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Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água, para que

não mais tenha sede, e não venha aqui tirá-la. Disse-lhe


Jesus: Vai, chama o teu marido (para transmitir-lhes o
segredo da transmutação sexual) e vem cá". (SÃO JOÃO,
Cap. 4 vers. 13 a 16:)

- Curso de Antropologia Holística 19ª Lição –

Sexo e Religião
Jorge L. Rodrigues

Paz inverencial.

Nesta Lição SEXO E RELIGIÃO, estudaremos o RELIGARE, ou seja: a religação do homem com
os planos celestiais ou Ketler da Cabala. Em todas as autênticas escolas Iniciáticas estudam-se
os mistérios do sexo. Tanto a maior fraqueza, como a maior força do ser humano está no sexo. O
sexo é a pedra de tropeço mostrada pelo Mestre Jesus. Adão e Eva foram expulsos do paraíso
pela porta do sexo.

Existem milhares de portas para retornar ao paraíso perdido, mas somente uma é verdadeira: a
porta do sexo. As escolas autenticamente iniciáticas do ocidente ou do oriente se fundamentam
no culto ao LINGAM-YONI. Os mistérios sexuais brilharam nas escolas da China, Índia, Arábia
Palestina, Egito, Maias, lrâ, etc.

Em todas as autênticas escolas


Iniciáticas estudam-se os mistérios do
sexo. Tanto a maior fraqueza, como a
maior força do ser humano está no
sexo. O sexo é a pedra de tropeço
mostrada pelo Mestre Jesus. Adão e
Eva foram expulsos do paraíso pela
porta do sexo. Existem milhares de
portas para retornar ao paraíso
perdido, mas somente uma é
verdadeira: a porta do sexo. As
escolas autenticamente iniciáticas do
ocidente ou do Oriente se
fundamentam no culto ao LINGAM-
YONI. Os mistérios sexuais brilharam
NENHUM INICIADO PODERIA GOZAR DOS PODERES DA SERPENTE nas escolas da China, Índia, Arábia
SEM HAVER, PREVIAMENTE, DEVORADO A MESMA. Palestina, Egito, Maias, lrâ, etc.

Todos, sem exceção, nascem de um útero materno. Os anjos e os demônios se combatem no


sexo que é o centro de equilíbrio de todas as atividades humanas. Apesar disso, temos visto o
sexo como algo sujo e reprovável. Acabamos sempre o associando à pornografia, à depravação.
Tal reação se dá por causa da imundície e corrupção da mente humana.

Devido a sua máxima importância, podemos encontrá-lo em vários tratados, filosofias, povos,
ciências, religiões e inclusive em todas as obras sagradas tal como na Bíblia, no Talmud, Zend-
Avesta, na Pistis Sophiah, Bhagavad Gita, etc.

Documentos antropológicos antigos, como os códices egípcios, maias, incas, astecas, templos
hindus e tibetanos, mostram o sexo como um meio de se unir ao ABSOLUTO. Existe duas formas
de praticar o sexo, primeiro a sexologia animal ou inferior conhecida pela população em geral,
que degenera e aprisiona o Ser nos mundos infernos, e a Segunda forma à SEXOLOGIA
TRANSCENDENTAL ou superior que eleva o Ser a dimensões altíssimas, o retorno ao paraíso
perdido, ao Jardim do Éden.

Nesta Lição SEXO E RELIGIÃO, vamos estudar a SEXOLOGIA TRANSCENDENTAL conhecida


apenas pelos Iniciados nos Mistérios Maiores da Alta Magia. Pelos Alquimistas, Cabalistas,
Esoteristas e por todos os autênticos Mestres da Loja Branca.

Os princípios da autoeducação sexual são claramente perceptíveis nos cultos religiosos dos
maias, astecas, incas, toltecas, zapotecas, etc.

Na sagrada terra dos incas, homens e mulheres, aspirantes ao adeptado, permaneciam dias
inteiros amando-se e praticando a magia sexual nos pátios dos templos sagrados. Aquele que
cometia o delito de derramar o KERO (sêmen) era condenado â pena de morte. Era levado ao
anfiteatro, cortavam-lhe a cabeça e arrancavam-lhe o coração. Depois o corpo era cremado e as
cinzas lançadas aos quatro ventos.

A CRUZ ANSATA E CRUZ NORMAL

AN KH ou Cruz Ansata dos antigos egípcios é o símbolo da Auto


Realização Íntima do Ser. Observe que a cruz é um símbolo tão
antigo quanto as próprias escolas de mistérios.
No Egito ela já existia há mais de 12.000 anos atrás. Na
Atlântida, há mais de 25.000 anos atrás já era um símbolo
alquímico da Alta Magia, e inclusive foi encontrada muitas delas
no fundo do oceano. Na Índia, no Tibete, no Irã... é um símbolo
milenar. Aqui na América foi encontrada centenas nos Templos
Sagrados dos Maias. QUETZLCOATL divindade do amor e da
sabedoria, é o próprio Cristo Maia, também carregou uma cruz! A
parte circular superior da cruz representa uma vagina e a parta a
aste um pênis. O mesmo acontece com a cruz normal onde a
parte vertical é a vagina e a horizontal um pênis. As uniões das
duas partes formam o Grande Arcano AZF.

A cruz é um símbolo antiquíssimo de milhões de anos. Somente 300 anos após a morte de Jesus
o Cristo é que os católicos equivocadamente ou por ignorância colocaram a imagem de Jesus
crucificado nela.

PÉRSIA: CULTO AO FOGO

Há 4500 a.d. a antiga Pérsia era povoada por tribos árias, de raça branca que se dedicavam à
cultura de trigo e criação de grandes manadas de gado. Mas suas terras foram invadidas pelos
Turânios, que eram tribos nômades que se davam à prática de sacrifícios humanos e ofereciam
suas vítimas a alguns monstros sobreviventes da pré-história, os pterodactilos, animais que os
sacerdotes pintavam em seus brasões.

Os persas (iranianos) sofreram a invasão e quando puderam escapar, refugiaram-se nas


montanhas. É neste clima que nasce uma criança de ascendência real, com o nome de Ardjap,
que após uma juventude caçando búfalos e combatendo os Turâneos, recebe uma espécie de
iluminação, que já tinha sido profetizada por um visionário da sua tribo, dizendo que seria um rei
sem coroa, mas que seria mais poderoso que os outros reis, porque seria coroado pelo Sol.
Então Arda retira-se para as montanhas, onde foi morar em uma gruta, vestindo pele de animais
e tendo uma águia como companhia.
Foi aí que Ardjap recebeu os ensinamentos iniciáticos de um sábio chamado Vahoumano e a
partir deste momento muda seu nome para Zaratustra ou Zoroastro, que na língua persa significa
Estrela de Ouro ou Esplendor do Sol.

Zaratustra, depois dos ensinamentos de Vahoumano, que era Sacerdote do Sol, passa vários
anos em meditação onde sai vitorioso das visões que lhe atormentavam e recebe a revelação de
Ormusd, o verbo solar.

A revelação de Ormusd muda sua vida e Zaratustra volta para a sua tribo natal para convertê-los
e propagar sua doutrina do CULTO AO FOGO.

Graças à filosofia Iniciática de Zaratustra o culto ao fogo foi grandioso, na antiga Pérsia (atual lrâ).
Os sacerdotes persas adquiriram uma riquíssima liturgia esotérica relacionada ao culto do fogo.
Tinham, também, a missão de mantê-lo sempre aceso. A doutrina secreta de Avesta diz que
existem vários tipos de fogos: o fogo do raio, o que atua no interior do organismo, o das plantas e
da natureza, o fogo dos vulcões, o fogo que os profanos usam para cozinhar e o fogo de AHURA-
MAZDA (o Cristo, o Logos Solar).

Inquestionavelmente, o fogo tem muitas manifestações diferentes, mas de toda a mais poderosa
é a de AHURA-MAZDA, é o fogo que resulta da TRANSMUTAÇAO DA ENERGIA SEXUAL, o de
KUNDALINI, a SERPENTE ÍGNEA DE NOSSOS MÁGICOS PODERES.

A doutrina secreta de Avesta diz que existem vários tipos de


fogos: o fogo do raio, o que atua no interior do organismo, o das
plantas e da natureza, o fogo dos vulcões, o fogo que os
profanos usam para cozinhar e o fogo de AHURA-MAZDA (o
Cristo, o Logos Solar). Inquestionavelmente, o fogo tem muitas
manifestações diferentes, mas de toda a mais poderosa é a de
AHURA-MAZDA, é o fogo que resulta da TRANSMUTAÇAO DA
ENERGIA SEXUAL, o de KUNDALINI, a SERPENTE ÍGNEA DE
NOSSOS MÁGICOS PODERES.

Ao lado Zaratustra ou Zoroastro, que na língua persa significa


Estrela de Ouro ou Esplendor do Sol.

Zaratustra

No Zend-Avesta, o Livro Sagrado dos persas, o sábio Zaratustra, questiona AHURA-MAZDA, o


Criador, sobre como purificar-se:

“Oh, Ser celestial e santíssimo, criador de todos os bens criados, COMO DEVO PURIFICAR
MINHA CASA? “Como devo purificar todos os bens criados por Ahura-Mazda e cuja origem é
pura?

Ahura-Mazda deu. Ao santo a fórmula sagrada para alcançar o dom divino da purificação:
“Não estejas inclinado para este mundo enegrecido, cuja profundidade está sempre submersa no
lodo e estendida no solo, o reino de Hades, por todas ás partes tenebroso e sujo, que compraz
nos ídolos. Louco, precipitado, tortuoso, sempre envolto em profunda cegueira, sempre com
semblante obscuro, inerte, sem espírito, mundo que tem aversão à luz, de caminhos tortuosos
pelos quais é atraído o vulgo. Busques o caminho próprio de tua alma. Recobres a Palavra
Sagrada, juntando a conduta com a oração.

“Não estejas inclinado para baixo, pois o princípio está debaixo da terra, e descendo a sete
palmos de profundidade está o trono da extrema miséria. Não alimentes a desgraça. Na alma dos
homens ressoa uma harmonia tal que o corpo mortal está muito abaixo. Alcança com tua mente
de fogo as obras da piedade e conservarás fluido o corpo. Quando vires, sem forma, o fogo
sagrado resplandecendo pelas profundidades de todo mundo ouve a voz do fogo”.

Ahura-Mazda disse também estas outras palavras, que os sábios repetem como as melhores:

“Honrada seja a água, que eu cuidarei de mantê-la pura. Que homens e mulheres gozem dos
prazeres. ORMUZD (o Pai Eterno) recompensará a pureza de seus corações e seus desejos de
cumprir a Lei. Que sejam ainda mais puros e mais zelosos da Lei e, assim, serão ambos amados
pelo Grande Ormuzd. Deves, oh Santo Zaratustra, celebrar o fogo, atar o Berecma (a vara, a
coluna vertebral) e trazer água pura”.

Zaratustra perguntou: “Criador, se alguém deixar verter, involuntariamente seu sêmen, que
castigo, que penitências lhe serão impostos?”

Ahura-Mazda respondeu: “Receberá como castigo mil pedaços de aguilhão e mil golpes de
craosho-charana”.

Em outra ocasião, perguntou Zaratustra: “E se deixar verter, voluntariamente, seu sêmen, que
castigo, pena ou penitência receberá?’

Ahura-Mazda respondeu: “Não há castigo, nem pena, nem penitências, nem purificação para ele,
pois estes pecados são Imperdoáveis”. Derrama o sêmen é duramente golpeado em sua
integridade vital. Perde-se um potencial eletromagnético extraordinariamente elevado.

Perguntou Zaratustra: “Quem determina as enfermidades e a morte?”

Ahura-Mazda respondeu: “O impuro ASHEMAOGHA (o Eu Psicológico, nossos defeitos)”.

Perguntou Zaratustra: “Oh, Criador, quando voltarão a estes lugares os alimentos que fortificam, a
abundância e a fertilidade, a saúde e o bem-estar, a fartura de gansos e patos?”

Ahura-Mazda replicou: “Nunca, até que o impuro ASHEMAOGHA seja desenterrado e vencido
(de nossos corpos internos), ou até que nestes lugares (os quatro corpos do pecado) se
celebrem, durante três dias e três noites, o Santo Craosha (a transmutação) com um fogo
abrasador, com o Berecma (a vara) unido e o Haoma (a luz) no alto”.

O Poder Serpentino dos Astecas

Nas antigas terras no território do México floresceram sete gloriosas civilizações: ASTECAS no
vale de Anahuac, os MAIAS em Yucatan, os TOLTECAS em Cholula e Puebla, os OLMECAS em
Tabasco, os DISTECAS e ZAPOTECAS em Culiacan e os temíveis CHICHIMECAS que eram
tribos brutais das regiões de Jalisco e Tabasco.
Nos templos sagrados do México antigo, homens e mulheres se uniam sexualmente para
despertar o Poder Serpentino da Kundalini. Ali, os pares permaneciam meses inteiros amando-se,
acariciando-se e praticando Magia Sexual sem derramar a energia criadora.

AQUELES QUE CHEGAVAM A DERRAMAR O VASO DE HERMES (SÊMEN) ERAM


CONDENADOS À MORTE, CORTAVA-LHES A CABEÇA E ARRANCAVA-LHES O CORAÇÃO.

As civilizações do antigo México eram elevadíssimas, possuíam seus rituais e livros sagrados.
Seus ensinamentos eram estudados e praticados pelos iniciados nos templos e pirâmides. Eles
foram herdeiros direto da sabedoria atlante e se encontravam no mesmo nível dos Templos
Iniciáticos do Tibete, Índia e Egito.
Nos templos sagrados do México antigo, homens e mulheres se
uniam sexualmente para despertar o Poder Serpentino da
Kundalini. Ali, os pares permaneciam meses inteiros amando-se,
acariciando-se e praticando Magia Sexual sem derramar a energia
criadora.

Ao lado a representação do Poder Serpentino da Kundalini no


Templo Maior de Quetzalcoatl, no México.

O Dr. Arnald Krumm-Heller (Mestre Huiracocha), diz o seguinte sobre estas civilizações:

“Tenochtitlan tem um significado claro e sensível: lugar de Tenochtl, nopal de figos duros. O
cacto, muito tradicional, que na rocha vive longo tempo, é um símbolo muito antigo dos mistérios
arcaicos. México, etimologicamente vem de METZJLI (lua) e XICTLI (umbigo ou centro). México,
palavra clássica pré-colombiana, se deve traduzir assim: ‘A cidade que está no meio do lago da
lua’. A águia triunfante, pousada sobre o nopal, devorando uma serpente, o escudo das armas
dos Estados Unidos Mexicano, não é mais que a tradução fiel do símbolo arcaico que outrora
designara a grande México- Tenochtitlan.

A águia triunfante, pousada sobre o nopal, devorando uma


serpente, o escudo das armas dos Estados Unidos
Mexicano, não é mais que a tradução fiel do símbolo arcaico
que outrora designara a grande México- Tenochtitlan.

“Uma antiga lenda diz que o deus Huitzhipochtli lhes ensinaria o lugar onde seria fundada a
grande Tenochtitlan, através de uma águia, e o antigo povo mexicano descobriu a cidade
prometida quando viram uma águia rebelde pousada sobre um nopal, em pleno festim macabro,
tragando uma serpente”. Os Nagas usaram o símbolo sagrado da Serpente Emplumada,
emblema indiscutivelmente mexicano e maia. Jesus o Cristo veio de Nazaré, sendo que a palavra
Nazaré vem de Naja a Serpente. O Caduceu de Mercúrio, símbolo sagrado de Thot, também traz
um Gládio e duas Serpentes formando um Santo Oito representando a coluna vertebral e os dois
canais energéticos (as duas Serpentes) pelo qual sobe a Kundalini pelos Chacras do primeiro
(Chacra Muladhara) até o sétimo (Chacra Sahasrara).

A serpente, como deidade feminina em nós, é a esposa do Espírito Santo, nossa Virgem Mãe,
chorando aos pés da CRUZ SEXUAL, com o coração atravessado por sete punhais. Os velhos
sábios da Terra Sagrada dos Maias, desde a noite profunda dos séculos, enfatizaram sempre a
ideia transcendental do banquete das cobras. Necessitamos ser tragados pela serpente.
COATLICUE, a Rainha dos Infernos, é a serpente que aniquila o Ego antes do festim. NENHUM
INICIADO PODERIA GOZAR DOS PODERES DA SERPENTE SEM HAVER, PREVIAMENTE,
DEVORADO A MESMA. Espantosas lutas, terríveis batalhas contra suas próprias paixões
animais, personificadas pelos múltiplos agregados psíquicos ou elementos inumanos, que se
deve reduzir a poeira cósmica com o auxílio especial da Divina Serpente Devi Kundalini,
esperam, pelo candidato ao Adeptado. Os espinhos do nopal simbolizam os duros padecimentos
voluntários e o difícil caminho que espera ao adeptado. Vale recordar a coroa de espinhos de
Jesus.

As duas serpentes ígneas, ou Xiuhcoatl, que rodeiam ao Sol, no Calendário Sagrado dos Maias,
também rodeavam ao Templo Maior da grande Tenochtitlan, e formavam o famoso Coatepanthi,
o muro das serpentes. Os binários serpentinos, do Calendário Sagrado dos Maias, nos indicam o
caráter da serpente: a Serpente Tentadora do Éden e a Serpente de Bronze que curava aos
israelitas no deserto; a horripilante PYTION, que se arrastava no lodo da terra e que Apolo feriu
com seus dardos, e a outra, que ascendia pela Vara de Esculápio, o Deus da Medicina.

No Museu de Antropologia e História da cidade do México, DF. acha-se uma estátua Maia de um
homem decapitado. A cabeça foi substituída por sete cobras que se levantam com as bocas
abertas e das quais saem bífidas línguas, símbolo da luz; o homem tem o phalo (pênis) em
ereção e de sua coluna vertebral saem raios de luz. As sete serpentes representam a
Quetzalcoatl (o Cristo asteca) vitorioso; o phalo em ereção, com as sete serpentes, é o fogo
sexual do adepto da ciência arcana.

As sete Serpentes simbolizam também que o homem que levanta suas sete serpentes (sete
iniciações de Mistérios Maiores), se converte em Dragão de Sete Verdades. O phalo em ereção
indica que só por meio da Magia Amorosa se levantam as sete serpentes, que pela Alquimia do
contato sexual amoroso se transmuta o sêmen em energia eletromagnética, despertando a
Serpente Preciosa de Plumas de Quetzali, transformada em Quetzalcoatl o Cristo Cósmico
Nahuatl.

CULTOS FÁLICOS

Toda a realidade de nosso mundo se resume em um homem, uma mulher e um coito. Toda
criação tem origem sexual. Tudo nasce do sexo e retorna ao sexo. A energia sexual é a mais
poderosa de todas as energias. Muito se fala sobre os poderes da mente, mas indiscutivelmente
a única energia capaz de gerar uma nova criatura é a energia sexual.

Em todos os continentes – América, Europa,


África, Ásia e Austrália - encontramos inúmeros
monumentos arqueológicos nos formatos de
pênis ereto ou casais mantendo relações
sexuais. Estes são os cultos fálicos, os deuses e
deusas das mais diferentes teogonias
representam, em essência, estas forças
universais. Na Índia existem muitas divindades
fálicas: Shiva, Shakty, Agni, Maithuna, etc. Na
Grécia, como em Roma, também as
encontramos: Afrodite, Baco, Vênus, Dionisios,
etc. As sacerdotisas exerciam seu dever sagrado,
o culto aos mistérios do Lingam-Yoni. Na
Capadócia, Antióquia, Pamplos e Chipre, as
Símbolo fálico hindú, Siva, Museu Nacional, sacerdotisas celebravam grandes procissões,
Jakarta, Indones portando com mística adoração um falo enorme,
como símbolo do impulso sexual.

Todos os povos primitivos tiveram, direta ou indiretamente, cultos fálicos. No entanto, como nós
vimos na Lição das Sete Raças os Lemurianos tiveram seus cultos fálicos, foram gloriosos e
depois se degeneraram. Foi nesta época que ocorreu a separação dos sexos. Antes desta época
os seres eram andróginos, isto é, possuíam em si mesmos a bipolaridade sexual.

Segundo a Bíblia, da costela (Falo) de Adão saiu Eva. Abel e Caim foram filhos de Eva. Sob o
ponto de vista da Antropologia Esotérica, Adão corresponde às raças Protoplasmática e
Hiperbórea (ambas andróginas); Abel representa a raça Lemuriana e Caim representa a raça
Atlante. Adão e Eva foram expulsos do Paraíso ao comerem da fruta proibida (o sexo), por causa
da fornicação ou desrespeito às Leis de Deus.
Com a separação dos sexos, os ELOHIM (anjos) passaram a assistir à união sexual dos casais,
que era realizado dentro dos Templos, quando se necessitava gerar um novo corpo para a
reencarnação de um Ser. Nesta união não havia a ejaculação ou o orgasmo. O ato era altamente
respeitado. Era uma verdadeira união com Deus e não se pensava em nada impuro.

Os Lemurianos, influenciados pelas forças luciféricas lunares (a serpente tentadora do Éden


bíblico), começaram a se unir sexualmente fora dos templos. Nesta etapa ocorreu à queda ou
expulsão do Paraíso, narrada pelas Escrituras Sagradas. Quando os lemurianos retornaram aos
templos encontraram a espada dos Elohim girando incessantemente, fechando as portas
sagradas.

No Gênese, capítulo 3, versículos 14 a 16, essa “queda” está perfeitamente esclarecida:

“Então, o Senhor Deus disse à serpente (falando sobre o sexo): Porquanto fizeste isto, maldita
será mais que todas as bestas; sobre teu ventre andarás (o baixo nível moral e espiritual), e pó
comerás todos os dias de tua vida (os sofrimentos e decepções oriundas do mau uso do sexo)”.

“E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre tua semente e a sua semente; está te ferirá a
cabeça, e tu lhe ferirá o calcanhar (as discórdias humanas de origem sexual).”

“E à mulher disse: multiplicarei grandemente a tua dor; e a tua concepção com dor terás filho (as
mulheres lemurianas, antes da queda, tinham filhos sem dor de parto, devido ao ato sacro-sexual
sob a regência dos Anjos), e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará (na Lemúria,
a mulher possuía uma posição altamente destacada, muito acima do homem)”.

Nos cultos a Afrodite, Vênus, Maithuna, etc., as vestais serviam ao sagrado culto do sexo. Com
elas os sacerdotes praticavam o sexo, em honra aos deuses. Entretanto, tais práticas, ao longo
do tempo, caíram em repugnáveis degenerações.

Erotismo Iniciático Hindu

Na Índia como em muitos outros povos existe dois tipos de doutrina, uma para os profanos sendo
sempre a maioria e outros ensinamentos secretos para os Iniciados. Aqueles que revelassem o
segredo iniciático da Alta Magia (redenção do sêmen) aos profanos eram condenados à morte.

A tradição esotérica mostra que Manu instruiu aos MAHARISHIS (Iluminados) sobre os
conhecimentos do Veda. Derramar o sêmen é contrário ao Veda. Ensinava Manu no Livro II, vers.
180-181, que o noviço que, durante o sono, deixasse escapar, involuntariamente, o seu licor
seminal, devia banhar-se, adorar ao sol e repetir três vezes a fórmula “QUE RETORNE A MIM
MINHA SEMENTE”. No Livro X, vers. 120-123, considera-se como uma violação à regra da
pureza a emissão voluntária da semente. Se quem cometeu essa falta era o noviço, este era
coberto com uma pele de asno sacrificado e ia pedir esmola em sete casas, confessando seu
pecado, tomando somente uma refeição por dia do alimento recebido, e banhando-se
(transmutando) nos três sádhanas do dia, purificando-se ao cabo de um ano.

Krisna, o Supremo Senhor do Universo, como diz o Bhagavad Gita, falou assim ao guerreiro
Arjuna:

"Eu declarei está Eterna Verdade e Vaivasvata, a quem os homens chamam de Sol, o Senhor da
Luz, ele a comunicou a Manú, o Espírito reinante, que a transmitiu a Ikshwaku, o fundador da
Dinastia Solar, e assim foi passando de grau em grau até ser conhecida pelos sábios reis. Mas
saiba, oh Príncipe, que no transcurso dos anos decaiu este nobre ensinamento e se debilitou sua
luz. Quase se perdeu seu interno espírito e os homens só conhecem sua letra”.
“Tal é o destino da Verdade e te declaro a ti porque sei que és genuíno devoto. Escuta com
atenção Arjuna, porque representa o supremo mistério e a mais antiga das verdades. Ergue-te
Arjuna! Luta, desempenha valorosamente tua função de guerreiro e chefe. Alcança fama, vence a
teus inimigos e desfruta a posse do Reino conquistado. Extermina sem piedade a Drona, a
Bhisma, a Joyadrata, a Karna, esmaga impiedosamente a teus rivais. Se morreres ganharás o
céu; se venceres dominarás a terra. Portanto, ergue-te e luta, oh filho de Pandú!”

Krisna, o Supremo Ser, Deus dos Deuses, Criador, Supremo, Lar Perpétuo dos Mundos, o
Infinito, o Terno, o Absoluto, ordena ao glorioso Príncipe Pendava para que levante e lute, se
apresente à batalha, combata contra os ferozes inimigos que temos dentro, nossos defeitos, que
o Mestre Samael Aun Weor denomina Eu Psicológico. Temos que matá-los para ganhar o céu, o
Universo inteiro. Quem não se ergue continuará adormecido, e o caminho é para percorrê-lo
desperto.

Krisna, no Bhagavad-Gítã, disse:

“Porque és fiel e sincero Arjuna, vou a comunicar-te o final e SUPREMO CONHECIMENTO, A


REGIA SABEDORIA, cujo segredo, uma vez conhecido, te livrará de todo mal. Esta é a soberana
Ciência, o Imperial Purificador, compreensível para os intuitivos como tu, fácil de praticar,
imperecedoura e Infalível.

Aqueles que precisam deste conhecimento NÃO VÊM A MIM mas, repetidamente, voltam a este
mundo de nascimentos e mortes. Os versados nos três Vedas, que me oferecem Sacrifícios e
bebem o SAGRADO SUMO DO SOMA para purificar-se pelos antigos ritos, na realidade
conseguem de mim que lhes mostre o caminho do céu. Assim ascendem ao anelado Reino
Celeste e participam do Banquete dos Devas”.

Foi desta forma que o Senhor Krisna entregou o Grande Arcano ao guerreiro Arjuna, o Sagrado
Sumo do Soma é a energia sexual transmutada através da redenção do sêmen durante o ato
sexual.

O sexo era nobre e divino entre os ensinamentos sagrados da Índia, por isso nos antigos templos
hindus encontram-se estátuas de casais unidos para a cópula sexual LINGAN-YONI.

No Bhagavad-Gítã, a joia sagrada da Índia, o casal formado pelo Sacerdote e sua Sacerdotisa,
oficiava às Divindades lndra, Parvati, Kamadeva, Agni, Varuna, etc., entregue ao mais profundo
êxtase hierático, que só se alcança - afirmavam os remotos Satimanjaris da Índia - quando os
pares, através do Maithuna, lingam-yoni (Phalo-Útero), completamente ligados, se abstraía do
plano inferior da sexualidade e se identificava com a consciência da vida universal.

No Bhagavad-Gítã, a joia sagrada da Índia, o casal formado pelo


Sacerdote e sua Sacerdotisa, oficiava às Divindades lndra,
Parvati, Kamadeva, Agni, Varuna, etc., entregue ao mais
profundo êxtase hierático, que só se alcança - afirmavam os
remotos Satimanjaris da Índia - quando os pares, através do
Maithuna, lingam-yoni (Phalo-Útero), completamente ligados, se
abstraía do plano inferior da sexualidade e se identificava com a
consciência da vida universal.
PURUSHA e SHAKTI são os eternos princípios masculino-feminino, o positivo e o negativo, o
ativo e o passivo. Constituem um vínculo Real entre o homem e a Divindade. Não é por acaso
que se cultivava a arte de uma escultura revestida de sacramental erotismo. Os Templos de
Khajurao, Komarak, Jagannath e outros, dedicados a Surya, o Deus Sol, naquelas épocas eram
Santuários erigidos ao Sahaja Maithuna, como o testemunham suas numerosas estátuas
desnudas, abraçadas, entregues, sem nenhum artifício, ao ato sexual.

As leis de Manú impunham uma regra especial ao praticante da Magia Sexual: “Que mendigue
seu alimento uma vez por dia e não deseje uma grande quantidade, pois o devoto ávido de
esmola acaba por abandonar-se aos prazeres dos sentidos”. O V.M. SAMAEL AUN WEOR,
ADVERTE SOBRE A PAUSA MAGNÉTICA RECUPERADORA, POIS A SEMENTE NECESSITA
DE UM LAPSO DE 24 HORAS PARA VOLTAR A ESTAR MADURA.

Sexologia Bíblica

Inquestionavelmente o sexo é o motivo de nossa existência física. Todos, sem exceção, nascem
de um útero materno. Os anjos e os demônios se combatem no sexo que é o centro de equilíbrio
de todas as atividades humanas. Apesar disso, temos visto o sexo como algo sujo e reprovável.
Acabamos sempre associando-o à pornografia, à depravação. Tal reação se dá por causa da
imundície e corrupção da mente humana neste assunto.
Devido a sua máxima importância, podemos encontrá-lo em vários tratados, filosofias, povos,
ciências, religiões e inclusive em todas as obras sagradas tal como na Bíblia. Documentos
antropológicos antigos, como os códices egípcios, maias, incas, astecas, templos hindus e
tibetanos, mostram o sexo como um meio de se unir ao ABSOLUTO.

Todo o poder para regenerar ou degenerar está localizado nas glândulas sexuais. Os órgãos
sexuais constituem-se na pedra fundamental, pedra filosofal ou mesmo São Pedro (pedra). Dizia
Jesus o Cristo, a Pedro: “Pedro, tu és pedra e sobra ti edificarei a minha Igreja”. Nos antigos
templos, todos os altares eram erigidos sobre PEDRA (sexo). A pedra, em linguagem teológica
esotérica, representa o sexo.

O matrimônio é um dos sete sacramentos da lei de Deus. A palavra sacramento é composta pelo
prefixo “sacro”, provendo do latim “sacra” ou “sacrum” se tem íntima relação com o osso sacro da
coluna vertebral. À parte da espinha dorsal chamada de sacro-cóccix está justamente próxima
dos órgãos sexuais. Não é mera coincidência como podemos pensar. Os antigos sabiam que a
região final da coluna é sagrada.

"Jesus respondeu e disse-lhe: Qualquer que beber desta água


tornará a ter sede (água fisico-quimica); mas aquele que beber
da água que eu lhe der (conhecimento da transmutação) nunca
terá sede (pela prática da transmutação), porque a água que eu
lhe der se fará nele uma fonte d’água que salte para a vida
eterna (criação dos corpos mercuriais ou solares).

Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água, para que não


mais tenha sede, e não venha aqui tirá-la. Disse-lhe Jesus: Vai,
chama o teu marido (para transmitir-lhes o segredo da
transmutação sexual em matrimônio perfeito) e vem cá". (SÃO
JOÃO, Cap. 4 vers. 13 a 16:)

ÁGUA: SÍMBOLO TEOLÓGICO SEXUAL

Para praticar Alta Magia é fundamental e indispensável conhecer os mistérios do Fogo e da Água.
Sobre o Fogo já lhe passamos um pouco de conhecimentos, agora vamos estudar um pouco
sobre a Água. Jesus Cristo o Espírito do Fogo foi batizado nas Águas do Rio Jordão. Nesta
sagrada passagem Bíblica podemos ver claramente a união do Fogo com a Água. O lago Titicaca
era sagrado para os incas. Neste lago, apareceu o Deus Viracocha sobre uma pedra com o cetro
(Fogo) de mando à direita.

A poderosa cidade de Teotihuacán no México foi fundada na região do lago Texcoco. Entre os
gloriosos egípcios, as águas do Rio Nilo eram um elemento sagrado para as purificações tal como
o Rio Ganges, na Índia. As águas da vida de que fala a Bíblia são a própria energia sexual: ENS
SEMINIS.

Na Bíblia Sagrada às várias partes, associando a água ao sexo:


SÃO JOÃO, Cap. 3, vers. 1 a 6:

“E havia entre os fariseus um homem, chamado Nicodemus, príncipe dos judeus. Este foi ter na
noite com Jesus e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre, vindo de Deus, porque ninguém
pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele. Jesus respondeu e disse-lhe: Na
verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo (criar os corpos existenciais
superiores mediante a transmutação sexual) não pode ver o Reino de Deus. Disse-lhe
Nicodemus: como pode um homem nascer sendo velho? Porventura pode entrar no ventre de sua
mãe e nascer? Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da
água (ens seminis) e do Espírito (ens virtutis) não pode entrar no Reino de Deus”. SÃO JOÃO,
Cap. 4 vers. 13 a 16:

“Jesus respondeu e disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede (água físico-
química); mas aquele que beber da água que eu lhe der (conhecimento da transmutação) nunca
terá sede (pela prática da transmutação), porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte
d’água que salte para a vida eterna (criação dos corpos mercuriais ou solares). Disse-lhe a
mulher: Senhor, dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, e não venha aqui tirá-la.
Disse-lhe Jesus: Vai, chama o teu marido (para transmitir-lhes o segredo da transmutação sexual
em matrimônio perfeito) e vem cá”.

Sexo: A Bíblia Fala Claramente

Na Bíblia encontramos textos onde os ensinamentos estão escritos de maneira simbólica, no


entanto existem partes onde a explicação é clara e precisa.
Levítico, Cap. 15:

“Também o homem, quando sair dele a semente da cópula, toda a sua carne banhará com água,
e será imundo até à tarde” (vers. 16). “E também a mulher, com quem o homem se deitar com a
semente da cópula, ambos se banharão com água, e serão imundos até à tarde” (vers. 18). “E
também a mulher, com quem o homem se deitar com a semente da cópula, ambos se banharão
com água, e serão imundos até à tarde” (vers. 18). “Esta é a lei daquele que tem o fluxo, e
daquele de quem sai à semente da cópula, e que fica por ela imundo” (vers. 32). Deuteronômio,
Cap. 23, vers. 1:

“Não entrará na congregação de Jeová aquele que tenha prensado seus testículos ou amputado
seu membro viril”.

Aclaramos, sobre esta passagem da Bíblia, que a terminologia usada pela maioria dos tradutores
está confusa. Há uma Bíblia que diz “quebrado de quebradura”. Esta afirmação nada significa
para a maioria das pessoas, pois não a entendem. Quebradura é o nome popular que se dá à
hérnia. Quebrar vem a ser algo danificado, que não pode funcionar.

“É necessário conhecer um pouco de História Geral para se compreender este versículo. Por
aqueles tempos, os grandes senhores, califas e reis tinham seus haréns com várias mulheres.
Para a proteção e guarda de suas mulheres eram usados homens castrados, ou seja,
amputavam-lhes o membro viril para impossibilitá-los sexualmente; também era utilizado outro
sistema cruel onde se colocava os testículos sobre uma pedra e se os prensava. Em síntese, só
poderiam entrar na Congregação de Jeová os homens que tivessem os órgãos sexuais completos
para a prática da transmutação sexual com suas esposas. Hebreus, Cap. 13, vers. 4:

“Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula (orgasmo ou ejaculação), porém
aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará”. Efésios, Cap. 5, vers. 5:

“Porque bem sabeis isto, que nenhum fornicário ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem
herança no Reino de Cristo e de Deus”. Fornicação é o ato de perder a energia sexual pela
ejaculação ou orgasmo.

Todos nós fomos criados a partir do sexo. Nascemos da união do nosso pai com a nossa mãe.
Somos, portanto, produto da união FALO-ÚTERO. Se a união teve o poder de criar
materialmente, logo, o sexo também tem o poder de criar espiritualmente.

O Dr. Jorge Adoum (Mago Jefa), autêntico Mestre da Loja Branca, nos transmite profundos
ensinamentos sobre a Sexologia Transcendental (Sagrada) em sua obra “DO SEXO A
DIVINDADE”:

Religião Fálica

“O sexo é a força mais poderosa da natureza. Sem sexo não poderia haver geração, nem
humanidade e nem ação. Sem geração, nada haveria que regenerar, não haveria humanidade,
nem alma para imortalizar, nem necessidade de existência de Deus. O sexo é o principio, e é a
imortalidade, e é a divinização.

“A atividade sexual mal dirigida pode aniquilar e destruir a


alma; mas o sexo não pode ser condenado; somente o
homem se está fazendo merecedor de condenação,
porquanto usa como meio de destruição aquilo que lhe foi
dado como salvador. Está nas mãos do homem escolher o
que ele quer fazer com este sublime princípio.

“A adoração do sexo, ou culto fálico, foi à forma comum


de todos os povos; é um culto inspirado pela manifestação
da natureza no seu grande Mistério da vida e da
procriação. Este sublime culto chegou ao seu
desenvolvimento máximo entre os antigos egípcios,
assírios, gregos, romanos e demais povos da antiguidade
e em toda parte da terra: lrâ, Índia, Ceilão, China, Japão,
Java, Arábia, Síria, Ásia Menor, Etiópia, Ilhas Britânicas,
México, América do Sul e outras partes do hemisfério. Até
Em todos os continentes; América,
Europa, África, Ásia e Austrália - hoje existe esta religião na índia e entre os NUSAIRETH
encontramos inúmeros monumentos do Líbano, e tem mais de cem milhões de adeptos e
arqueológicos nos formatos de pênis verdadeiros adoradores fálicos sem nenhum indicio de
ereto ou casais mantendo relações degeneração do sexo pelas práticas indignas e pervertidas
sexuais.
hoje existentes universalmente nos países que se
consideram civilizados.

“Todas as religiões atuais estão fundamentadas na religião fálica e não passam de modificações
ou continuação das formas arcaicas adaptadas às condições modernas, aos ambientes e
propósitos. O impulso animador de toda vida orgânica é o instinto sexual, o sexo é o chamado
universal rumo à procriação: a natureza assim o pede e a Lei Divina o sanciona. O chamado do
sexo é o que atua na luta pela existência no mundo animal; é a fonte de todo esforço e emoções
humanas, por mais sublimes ou por mais degenerados que possam ser os desejos que atuam
atrás da paixão.

“A lei de atração entre os dois sexos opostos para se reunirem, tem por objeto a produção de um
novo ser, o qual a seu turno oferece a oportunidade para uma nova alma e um receptáculo para a
CHAMA SAGRADA. Este impulso é o fator mais poderoso em tudo quanto concerne à raça
humana. Este impulso é o mais alto dom de Deus outorgado ao homem.

“O apetite sexual não é apetite animal, ao contrário, é o desejo mais elevado que a Deidade pode
depositar no ser humano; é um meio nos propósitos de Deus para a imortalização da alma do
Indivíduo e o bem-estar de todos os homens. O sexo é à base da sociedade e o manancial da
vida humana, de felicidade e de eternidade.

“Sem o instinto sexual sobreviria à exterminação da raça e depois, numa geração, se despovoaria
o mundo, O próprio céu seria algo sem razão. Contudo, as religiões atuais consideram o sexo
como degenerativo e sujo. A RAIZ DO SEXO É DEUS

“O sexo tem raiz na Divindade, porque sem sexo não pode existir o amor, que é a fonte de
inspiração de toda beleza, moralidade e sublimidade. Nunca poderá haver amor, inspiração e
beleza de sentimentos em um homem sexualmente impotente. A chama inefável não pode
manifestar sua luz através do ser assexual ou impotente. Sem sexo não há amor e sem amor não
há religião. As emoções religiosas brotam do poder animador da natureza sexual. A religião fálica
adorava o mistério da vida e da criação ou reprodução: era a devoção ao Poder Criador
Onipotente...

“A procriação e a transmissão da vida de uma geração a outra é o mais maravilhoso mistério que
faz com que a planta brote da tenra semente, e põe com a criança um novo ser sobre a terra; foi,
é e será o mistério dos mistérios. Esse mistério está encerrado no grânulo de vida, segundo o
denomina a ciência moderna.

“A religião do Falo ensina até hoje que, ao orar, o homem invoca a Deus; mas, ao unir-se
sexualmente à sua mulher, se converte em Deus. O fogo do sexo é o fogo da Santidade; a origem
do sexo tem a raiz na própria Divindade. O sexo está em Deus, assim como o filho está no Pai. O
sexo e a santidade são duas linhas paralelas que se encontram em Deus; MAS OS OLHOS DO
LIBERTINO E A VISTA DO HIPÓCRITA E FANATICO NÃO PODEM VER ESTE ENCONTRO.

“A união carnal, para os adoradores do sexo, é obra luminosa. Toda união é motivo de criação ou
expressão. O mal não está no ato e sim nos pensamentos que o precedem e acompanham... O
sexo é o fruto da Arvore da Vida que está no meio do Jardim do Éden; ao comê-lo o homem se
faz Deus, ‘e o homem fez-se um de nós’, dizem os Elohim da Bíblia. Contudo, apesar de ser a
Arvore da Vida, o homem morreu.

“A Arvore da Vida não pode causar a morte; o homem, porém, ao lhe comer o fruto, criou, e foram
as suas criações que o mataram. O sexo é o caminho à Iluminação, mas a paixão sexual é o
querubim com a espada flamígera que, por si mesmo, impede ao homem a entrada no Éden. A
castidade afastada do sexo não tem valor algum. A verdadeira castidade deve estar na pureza e
na santidade do sexo. O verdadeiro casto é aquele que leva à divindade a sua virilidade. Deus
fez-se homem por meio do sexo, e o homem se fez Deus mediante o sexo. FUGIR DO SEXO É
TÃO NOCIVO COMO BUSCAR SOMENTE NELE O PRAZER. O PRAZER SEXUAL FORA DA
PUREZA SEXUAL É INCOMPLETO.

“Quem é Yeová, o Deus dos judeus e dos cristãos? E o Yod (falo masculino) unido a Eva (órgão
feminino); ambos formam o poder criador das antigas religiões. A união sexual, em todo o
manifestado da natureza, é a união de duas metades para formar-se o Yeová da Bíblia.
“O sexo deve ser amor, mas o amor não deve ser sexual; porque há sexualidade carnal e
sexualidade espiritual. A carnal é o nascimento e a morte, ao passo que a espiritual é a
ressurreição eterna. O fogo de Yeová na Sarsa de Horeb não é senão o fogo do sexo; na Sarsa
do sistema seminal. Não te aproximes daqui: tira o calçado dos pés, porque o lugar onde estás é
terra sagrada.

Religião Mitraica

“Recordando sempre que os povos primitivos adoraram o sol quando degenerou a adoração do
sexo, e vemos que na Pérsia antiga batizaram o culto solar com o nome de Religião Mitraica.
Mitra significa sol, segundo a linguagem dos seus adeptos. Mitra, o sol, sai todas as manhãs para
afugentar as trevas, viajando no seu carro pelo firmamento. Ao aparecer cada dia, dá nova vida à
sua criação.

“Devemos, de uma vez por todas, esclarecer que os sacerdotes deram ao povo o culto da
adoração ao sol e dos planetas, foi porque os homens começaram a perverter a religião do sexo.
Por outro lado, ensinavam que a adoração devia ser ao espírito dos planetas e não ao corpo
deles. De acordo com as teorias astrológicas, eram os planetas dotados de qualidades e virtudes.
Cada um dos corpos planetários presidia a um dia da semana: e era associado a um céu de
Iniciação, ficando o seu número como o mais sagrado que é o número Sete.

“Toda religião tem uma lenda que serve de roupagem que oculta a verdade desnuda, a qual
escandaliza os ignorantes néscios e fanáticos. A lenda da Religião Mitraica é a seguinte: os Céus
eram concebidos como uma abóbada sólida. A Luz ilumina desde os Céus. Então os magos
formaram a seguinte mitologia: Mitra (luz materializada) nasceu da rocha (rocha generativa), à
beira do rio, sob a sombra de uma árvore sagrada. Alguns pastores da montanha foram
testemunhas do milagre de sua entrada no mundo. Eles o viram sair da rocha com a cabeça
ornada com um barrete frígio, armado com uma faca e conduzindo um facho que iluminava as
trevas. Os pastores ofereceram ao divino infante os primeiros frutos dos seus rebanhos e
colheitas. O jovem herói, porém, estava nu e exposto ao frio do vento. Ele ocultou-se na figueira,
comeu-lhe os frutos e de suas folhas fez roupa, e assim saiu para afrontar todos os poderes do
mundo.

“Mitra encontrou-se com o touro, a primeira criatura viva criada por Ormasd. Mitra o agarrou pelos
cornos e conseguiu montá-lo; o animal partiu furioso a galope para lhe derrubar; este não cedeu,
embora sofrendo com o ser arrastado e suspenso pelos chifres do animal até que, exausto o
touro pelos esforços feitos, se rendeu a Mitra. O conquistador então, o segurou pelos cascos
traseiros e o conduziu por um caminho escabroso até a gruta onde morava.

“Essa lenda, para o povo, era assim como um artigo de fé; todos a tomavam como uma verdade,
enquanto os Magos Sacerdotes nela viam a viagem penosa do homem sobre a terra. O touro é o
sexo do homem ou a sua natureza criadora que, com sua paixão não se deixa dominar
facilmente. Quando o varão alcança a maturidade é assaltado pelo poder tentador, o desejo
sexual.

“Se quiser chegar a ser Mitra (um deus) não deverá jamais cessar de lutar, e sim sustentar-se até
dominar a paixão e dirigir suas forças pelos divinos canais. O caminho está cheio de obstáculos,
os quais deverá superar. É o relato da Iniciação.

“O touro é considerado como símbolo da criação, pela sua vitalidade, força e função sexual
sabiamente dirigida. O touro, depois do bode, é o animal mais potente e viril. A virilidade
representa o princípio da vida. A vida deve ser sacrificada para produzir vida. O touro é sua
alegoria, representa a semente vital que deve ser destruída para que produza. São Paulo disse:
se o grão do trigo não morre, não revive; se, porém, morre, dá muitos frutos.
RELIGIÃO OSIRIANA

“Os mistérios de Osíris são os mistérios da religião do sexo. No Santuário de Donderach, em leito
está estendida, envolta num santuário, a múmia de Osíris ressuscitante, com o ‘falo’ ereto. A
Deusa Ísis, em forma de gavião de asas abertas, desce sobre ele e, viva, se une com o morto e
extrai o sêmen do esposo morto. O sexo é a vida através da morte.

“Osíris se pronuncia em egípcio antigo USIRIT, quer dizer,


Osírisis, em uma só palavra, com as significações
masculinas e femininas: Ele-Ela, Andrógino, Homem-
Mulher. Em cada homem se esconde uma mulher e em
cada mulher, um homem, Osíris-Espírito une-se com sua
irmã Matéria e engendram Hórus, em que estavam todas
as coisas. Deus, Elohim, criou o homem à sua imagem e
semelhança; criou-os à imagem de Elohim, macho e
fêmea os criou (embora o original diga Macho-Fêmea).
Primeiro os fez (a imagem de Deus está no homem, Deus
em Um; não Adão somente, mas Adão e Eva, porque o
próprio Deus é Duo, Ela e Ele, Homem-Mulher).

A religião do Egito é a religião do sexo. Mas do sexo que ressuscita e


não o sexo que mata; no mesmo corpo do deus Osíris desmembrado,
substitui Ísis o desaparecido ‘falo’ sagrado por outro de madeira, para
a ressurreição...

“O mistério do sexo (do Uno) é o mistério dos dois. O Talmud diz: o homem e a mulher foram, em
princípio, um só corpo de dois rostos (polos), mas logo o Senhor os dividiu em dois e deu a cada
metade uma espinha dorsal. Viver em Dualidade Sexual é caminhar para a morte...

“A religião do Egito é a religião do sexo. Mas do sexo que ressuscita e não o sexo que mata; no
mesmo corpo do deus Osíris desmembrado, substitui Ísis o desaparecido ‘falo’ sagrado por outro
de madeira, para a ressurreição... Ísis é a esposa, irmã e mãe. A matéria é filha, irmã e mãe de
Deus. A virgem é filha do Pai, esposa do Espírito Santo e Mãe do Filho...

“Durante os dias em que se celebravam as festas do Deus Livre, a imagem do ‘falo’ era colocada
em carros e exibida pela cidade com grandes honras, conta Santo Agostinho falando dos
mistérios pagãos.

“A circuncisão é o testamento nupcial de sangue e carne. Até hoje, ninguém, ninguém mesmo,
descobriu o significado do mistério da circuncisão, O anel da circuncisão é o anel dos esponsais.
É a união conjugal do Homem com Deus. ‘Que coisa tão espantosa e que blasfêmia’! Mas é
menos espantoso comermos Deus? Nutrirmo-nos de sua carne e de seu sangue? ‘Quem é que
pode ouvir isso?’ Exclamaram, espantados, os discípulos do Senhor, quando pela primeira vez
ouviram tal afirmação. O mistério da circuncisão é este: através da circuncisão, desse anel
recortado na carne, o homem contempla Deus eterna e involuntariamente. Por que? Porque a
extremidade do membro é o ponto mais ardente e por isso este ponto mais ardente do prazer
sexual é consagrado a Deus e o Universo se eleva a Deus por esse anel.

“Os elos da cadeia ou os anéis da circuncisão carnal ou espiritual encontramo-los na Religião do


Pai em toda a antiguidade pagã, no Testamento do Pai. Moisés encontrou a circuncisão no
caminho do Egito, porque o Egito é a fonte do sexo sagrado. Adorar ao Pai em Espírito e Verdade
é chegar a Ele pelo Sentir e pelo Amor. Orar ao Pai é comunicar-se com Ele, entrando no interior
(do aposento). Falar-lhe é senti-lo em segredo. Esta foi e é a religião dos Sábios e Iniciados.

“O ‘falo’ de Osíris não simboliza a procriação, a fecundidade, o nascimento e a morte, mas a


ressurreição. ‘Oh! Deuses saídos da energia sexual estendei-me vossos braços’, suplica um
morto levantando-se do ataúde (Livro dos Mortos). Outro ressuscitado confessa: ‘Oh! Energia
sexual de Osíris, que extermina os inimigos rebeldes (contra Deus). Por ela sou mais forte que os
fortes, mais poderoso que os poderosos’.

“As religiões antigas, que adoravam o sexo, não adoravam o sexo grosseiro, terreno, animal, mas
sim adoravam o fogo sexual sutil, espiritual, astral, cósmico, aquela força divina ressuscitante, já
que os mortos têm que ressuscitar, que engendrar a si mesmos na eternidade. O Credo de
Micéía diz: ‘Creio na ressurreição da carne’, enquanto as religiões antigas criam na ressurreição
na carne, por meio do Divino Sexo. Por isso, os egípcios, cortando às vezes o ‘falo’ do morto,
embalsamavam-no separadamente e o depositavam ao lado da múmia num pequeno obelisco de
madeira dourada, simulando o raio solar, ou ‘falo’ divino que vivifica: outra forma de união do
morto com o Sol. Por isso, Isis encontra todas as partes do corpo desmembrado de Osíris, menos
o ‘falo’, porque foi arrebatado e levado a ponto de onde havia vindo, deste mundo ao outro, e a
deusa o substituiu por uma imagem de madeira de sicômoro.

“Os mistérios da Ísis, o Véu de Ísis! Quem se atreve a divulgá-los sem ser queimado vivo?

“A religião de Osíris é a Religião do Sexo Divino pelo qual o homem, inteiramente, pode ver Deus
frente a frente sem morrer. Osíris é Fogo Luz em todo o corpo, em cada uma das células. Este
fogo criador não tem sua sede nas partes sexuais e é mais vasto que o corpo. O Fogo não está
no corpo, porém o corpo está no Fogo. O sexo pode causar a morte, mas sem o Sexo não há
ressurreição.

Religião dos Druidas

“A religião dos Druidas tinha duas faces: o culto ao Deus Único e a homenagem às deidades das
estrelas, aos elementos, às colinas e às árvores. Os iniciados eram versados nos Ritos do Cabari
fenício e tinham doutrinas e cerimônias, mas ao povo não davam senão aquilo que lhe podia ser
útil e proveitoso, mas não o que ele não podia compreender.

“Se algum neófito ou iniciado cometia alguma insensatez era castigado com a EXCOMUNHÂO,
um castigo muito terrível. Os preceitos filosóficos e religiosos do druidismo eram escritos em
versos e chegam a 20.000. Estes preceitos eram decorados pelos doutos sacerdotes, não sendo
permitido escrevê-los; desta maneira, o candidato permanecia mais de 20 anos sob observação e
estudo.

“Os druidas usavam pólvora em sua iniciação para dar um símbolo da chama sagrada, que deve
o aspirante encontrar em si mesmo antes de ser iniciado. Eles chamavam-na ‘Resplendor de
Deus’. Quando morria um druida, aplicavam em seu peito uma vasilha com terra e sal, cujo
significado é: corrupção do corpo e imortalidade da alma incorruptível,

“Eles tratavam antes de prevenir a enfermidade do que curá-la. Tinham muitos versos relativos à
cura das enfermidades como, por exemplo, a seguinte: ‘A jovialidade, a temperança e o levantar-
se cedo trazem saúde e felicidade’. Uma de suas máximas filosóficas é a seguinte: ‘As três bases
do mestrado: ver, estudar muito e sofrer muito’. Outro: ‘As três bases do pensamento: clareza,
amplitude e precisão’. Assim, desta maneira, eram filósofos da alma e do corpo.

“A serpente era um dos seus importantes símbolos. Uma serpente de ouro, colocada sobre o
peito do Iniciado, era sinal de regeneração. O Iniciado tinha de sentir primeiro a Serpente ígnea
para ter o direito de levar seu símbolo no peito. Precisava fazer ascender a Chama Sagrada de
seu sexo QUANDO ADORAVA EM ESPIRITO E VERDADE. A serpente era uma tiara sobre a
cabeça (símbolo da Luz ou da auréola que emana da cabeça do Iniciado). Era vestido com uma
túnica de púrpura (símbolo do amor desinteressado pela humanidade) salpicada com estrelas
(faculdade de luz e de idéias luminosas); levava um báculo na mão (cetro levantado, ‘falo’
erguido); era Rei porque tinha chegado a ser um INICIADO.
“A Serpente Ígnea, quando se arrasta pelo solo é o símbolo da destruição, é a energia seminal
jogada ao solo; mas, quando está erguida é um emblema da imortalização e da vida, é a
regeneração de TUDO AQUILO QUE FOI, É E SERÁ. Os Faraós do Egito levavam em seus
diademas uma serpente de ouro na parte correspondente ao entrecenho, símbolo da Alta
Iniciação.

“O celibato é de origem pagã. Orígenes castrou-se a si mesmo. O verdadeiro Iniciado não aceita
o celibato como condição natural, ao contrário, ele ensina a pureza do sexo e a obediência à Lei
Divina.

“Pitágoras estabeleceu ordens de freiras, entre as quais colocou suas filhas. As vestais romanas
eram monjas que faziam voto de castidade. Também entre os pagãos havia muitos monges e
eremitas. As vestais tinham o dever de atiçar sempre o fogo sagrado e não deixá-lo apagar, do
contrário eram castigadas com a morte. Brigite, a deusa da poesia, da física e dos ferreiros, em
Kildare, na Irlanda, tinha a missão de conservar um Fogo Sagrado sempre ardendo; quando se
aboliu o Druidismo, as sacerdotisas se fizeram monjas cristãs e Brigit se converteu em Santa
Brigita ou Brígida, santa titular da Irlanda. Durante o reinado de Henrique VIII foram suprimidos os
conventos com monjas da Inglaterra e da Irlanda.

“Os sacerdotes fenicios levavam sobrepelizes; os sacerdotes persas levavam cordorinas, donde
vieram os mandis (aventais grosseiros); os sacerdotes persas levavam guizos de prata em suas
vestes, os bispos ortodoxos, em suas cerimônias, levam-nos em seus trajes como fazem os
sacerdotes judeus.

“O báculo pastoral do bispo e dignitário eclesiástico, corresponde ao Lituras dos romanos e ao


bambu dos Yogues. É símbolo da serpente, do ‘falo’ e da cruz”.

Até aqui os sábios ensinamentos do Dr. Jorge Adoum. Releia atentamente esta lição de Alta
Magia e procure compreender os ensinamentos que estão sendo-lhe transmitido.

Saúde e sucesso.

Jorge L Rodrigues

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