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para a bataticultura
O consumidor
mudou, mas a
bataticultura continua
a mesma. Para
garantir a rentabilidade,
é preciso modernizar o
setor e “reinventar”
a comercialização do
produto.
Editorial
A batata é a hortaliça mais consumida pelo brasi- A última pesquisa do IBGE (2003) revelou que
leiro, atingindo a média de cinco quilos por habi- metade da produção de batata do País é consumi-
tante/ano, nos domicílios, segundo o IBGE (2003). da por pessoas de renda mais elevada, de maior
Em respeito a essa preferência, é importante que o escolaridade e com condições de adquirir um
setor tenha consciência da urgência de moderni- produto de maior valor agregado.
zar a cadeia agroindustrial da batata in natura.
Na avaliação da Hortifruti Brasil, caso seja man-
A Hortifruti Brasil traz nesta edição uma análise tida a estrutura atual de produção e comercializa-
sobre o setor e ressalta a importância de um pla- ção da batata a tendência é que a volatilidade dos
no estratégico que leve à estabilidade dos preços preços nas lavouras aumente e que o consumo
nas lavouras, à qualidade do produto nas gôndo- caia. Tentamos trazer alguns passos para a mu-
las dos supermercados e estimule o consumo da dança nesta edição especial da batata. Confira!
batata in natura.
Apesar de diversas barreiras dificultarem a inte-
gração comercial entre os produtores e os com-
pradores, é importante todos se conscientizarem
de que ações pró-modernização beneficiam to-
dos os agentes da cadeia, do produtor ao consu-
midor final.
Muitos ainda acreditam que o consumidor com-
pra baseado apenas no aspecto visual, mas isso é
um mito que precisa ser derrubado. O consumi-
dor só age assim porque não lhe é oferecida ne-
nhuma outra informação a respeito da variedade;
a aparência da batata é o único atributo que ele Rafaela Cristina da Silva (esq.), João Paulo Bernades Deleo e Margarete
pode considerar na escolha do produto. Boteon são os autores desta Matéria de Capa
Capa 06 14 Tomate
DÚVIDAS SOBRE A FLORADA
Sou produtor de manga palmer em Itápolis
(SP) e gostaria de saber se vocês têm
15 Cebola
conhecimento sobre a florada em nossa região. Tenho
um talhão com boa florada, mas de modo irregular. Vocês
sabem o porquê disso na região? Gostaria de saber também
16 Batata qual a relação entre a temperatura e a florada. Qual deve
ser a temperatura ideal para uma boa florada?
Antonio A. Branco Peres
18 Citros brancoperesfrutas@ig.com.br
O consumidor mudou,
20 Uva
O clima atípico deste inverno resultou em uma florada
desuniforme em muitos pomares de São Paulo. Para um bom
florescimento, as plantas devem passar por um estresse hídrico
mas a bataticultura
continua a mesma. Para
garantir a lucratividade
21 Manga
e térmico, capaz de induzir os brotos. Segundo a Embrapa, a
temperatura ideal é a inferior a 15º C e o período de seca, de
seis a doze semanas, seguido de irrigação ou chuva.
do setor, os agentes
deste mercado precisam
se modernizar e
22 Mamão
Escreva para a gente!
“reinventar” o método
de comercializar o
produto.
23 Banana
Hortifruti Brasil
CP 132
CEP:13400-970
24 Melão Piracicaba/SP
hfbrasil@esalq.usp.br
Fórum 25
Dois dos principais
grupos produtores
de batata do País
Agradecimentos
Agradecemos ao
Contry Potatoes, de
@ Hortifruti Brasil on-line
A sua publicação favorita agora no seu computador!
discutem o atual Piracicaba (SP),
cenário do setor e pela gentileza em E muito mais rápido.
apontam saídas para ceder espaço para a
Acesse: www.cepea.esalq.usp.br/hfbrasil
melhorar as vendas produção das fotos
do tubérculo. desta edição Todo dia 10, você confere uma nova edição.
Errata:
- A valorização do Real frente ao dólar e ao euro é que tem reduzido a lucratividade dos exportadores neste ano, e
não o inverso, publicado na Matéria de Capa da edição nº 40, pág 10.
EXPEDIENTE
A Hortifruti Brasil é uma publicação do CEPEA - Centro de Jornalista Responsável: Impressão:
Estudos Avançados em Economia Aplicada - USP/ESALQ Ana Paula da Silva - MTb: 27368 MPC - Artes Gráficas.
Uma nova
receita para a
bataticultura
O aumento da produção nacional
associado à estagnação do
consumo per capita tem limitado a
rentabilidade do setor. Para
mudar esse quadro, é preciso
“reinventar” a bataticultura e adequá-la
ao novo perfil do consumidor.
Sudoeste Paulista
entra em e maior cultivo da ágata
pico de safra prejudicam rentabilidade em
em novembro Vargem Grande do Sul
Wilma derruba mais de mitida pelo vetor Diaphorina citri, tinha sido encontrada
24 milhões de caixas na Flórida no início de setembro em pomares não comerciais. As
A passagem do furacão Wilma pelo sul do cinturão citrí- plantas infectadas pelo greening, bem como aquelas com
cola da Flórida na última semana de outubro prejudicou cancro, devem ser erradicadas para controlar a prolifera-
ainda mais a produção local. De acordo com agentes ção da doença, reduzindo ainda mais o parque citrícola
norte-americanos, os fortes ventos arrancaram plantas da Flórida. Outro fator que deve prejudicar a produção
inteiras, derrubaram frutas e podem ter espalhado ain- da Flórida é a condição climática desfavorável. A seca no
da mais o cancro cítrico pelo estado. Previsões iniciais inverno atrasou a florada em quase um mês. O diâmetro
da Flórida Citrus Mutual é que os prejuízos do furacão das frutas está menor que o considerado normal para esta
sobre a safra 2005/06 de laranja sejam na ordem de 13% época do ano, e a maturação também está mais tardia.
sobre a primeira estimativa oficial do USDA, de 12 de
outubro, que totalizava 190 milhões de caixas de 40,8 Frutas chegam a R$ 9,00/cx no portão
kg. Uma das principais conseqüências da baixa produ- No final de outubro, as processadoras paulistas
ção na Flórida deve ser a manutenção ou aumento das de suco elevaram os preços pagos pela laranja.
importações norte-americanas de suco brasileiro, que Na última semana do mês, o valor recebido pelo
já tinha aumentado cerca de 30% na última safra. Na citricultor pela fruta posta no portão, mercado spot,
semana seguinte ao impacto do furacão, os contratos chegou a R$ 9,00/cx de 40,8 kg. Além da menor dispo-
futuros do suco de laranja concentrado e congelado nibilidade de laranja no mercado, o panorama interna-
atingiram o maior valor dos últimos sete anos na bolsa cional também tem incentivado as indústrias a elevar o
de mercadorias de Nova York (Nybot), chegando a US$ volume recebido. Com a previsão de uma safra restrita
1.750,00/t. Na Europa, os preços também reagiram de- nos Estados Unidos e a expectativa de boas exportações
vido à concorrência com os Estados Unidos pelo suco em 2005, algumas processadoras preferem garantir o
brasileiro, antes mesmo da passagem do Wilma. Após recebimento até mesmo das últimas frutas desta safra.
a tradicional feira da Anuga, que aconteceu no início A maioria das unidades pretendem encerrar o proces-
de outubro, os preços dos novos contratos de suco samento da temporada 2005/06 ainda este ano, dada a
concentrado e congelado passaram para US$ 1.450,00/ oferta nacional cada vez mais restrita.
t, posto em Roterdã. Os compradores que possuem 11,00
negociações antigas ainda praticam valores entre US$ 2004
10,00
900,00 e US$ 1.050,00/t, pelo suco. 2005
9,00
7,80
Doenças: outra preocupação na Flórida 8,00
Não bastasse a passagem dos furacões em 2004 e 2005
7,00
para reduzir a produção da Flórida, citricultores locais
enfrentam mais um problema: a maior incidência de do- 6,00
6,40
enças nas lavouras. Do último ano para cá, a “tristeza dos 5,00
citros” e, principalmente, o cancro cítrico, associados a
4,00
outros fatores como furacões, estresse das plantas e o
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
desenvolvimento urbano, reduziram o potencial produ-
Fonte: Cepea
tivo dos pomares da Flórida e agravaram a diminuição da Preços devem subir
safra deste ano. Para piorar a situação, um foco de gree- com a finalização da safra
Preços médios recebidos pelos produtores paulistas
ning foi detectado pela primeira vez em um pomar co-
pela laranja posta no portão - R$/cx de 40,8 kg
mercial do estado no final de outubro. A doença, trans-
18 - Novembro/2005 - HORTIFRUTI BRASIL
HORTIFRUTI BRASIL - Novembro/2005 - 19
UVA Por Bruna Boaretto Rodrigues
to positivo para os viticultores do país é a boa aceitação Itália sobe no mercado interno
Preços médios recebidos pelos
da crinson no mercado europeu. Assim, os gregos estão produtores pela uva itália - R$/kg
investindo nesta variedade para as próximas safras.
20 - Novembro/2005 - HORTIFRUTI BRASIL
Por Bruna Boaretto Rodrigues MANGA
Começa a safra Terminam as
da tommy no interior exportações para
de São Paulo os Estados Unidos
5,00
Mercado aguarda final da
4,32
safra de prata no Vale do Ribeira 4,00
A safra de prata-litoral no Vale do Ribeira (SP), que
2,70 3,00
começou em outubro, deve ser finalizada neste mês.
Com a redução da oferta, os preços da variedades 2,00
tendem a subir. Em outubro, o produtor de prata da
1,00
região recebeu, em média, R$ 7,36/cx de 20 kg, 24% a
menos frente a setembro. O Vale do Ribeira é a maior 0,00
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
região produtora de banana do Brasil, com cerca de
Fonte: Cepea
40 mil hectares cultivados, e também a principal refe- Escassez de nanica impulsiona
rência de preços da fruta. Assim, qualquer oscilação preços em Santa Catarina
Preços médios recebidos pelos produtores pela nanica
nos valores praticados nas lavouras locais interfere do norte de Santa Catarina - R$/cx de 22 kg
nas cotações das demais áreas produtoras. No último
Exportações e calor contribuem dos ao mercado internacional neste ano deve limitar
com a elevação dos preços o volume ofertado. Em anos anteriores, alguns pro-
No final de outubro, as exportações brasilei- dutores chegaram a embarcar um volume superior
ras de melão para o bloco europeu foram in- ao contratado devido ao bom comportamento do ce-
tensificadas. Parte do volume que vinha sendo nário externo. Neste, porém, a queda do dólar deve
comercializado internamente foi embarcado, restringir a venda de volumes superiores ao contra-
contribuindo com a regularização da oferta no mer- tado. O outro fator que pode prejudicar as vendas
cado nacional. Além disso, a elevação das tempera- do melão nacional na Europa, nesta temporada, é a
turas no Sudeste no final do último mês favoreceu maior competição com o gália de Israel. O elevado
as vendas. Dessa forma, os preços do fruto voltaram volume ofertado pelo país tem dificultado a comer-
a reagir. Na última quinzena de outubro, o melão cialização da fruta no mercado europeu. O melão de
amarelo, tipo 6, foi comercializado a R$ 12,67/kg, em Israel deve continuar sendo enviado à União Euro-
média, pelos produtores da Chapada do Apodi (RN) péia até dezembro, quando termina a safra do país.
e Baixo Jaguaribe (CE), alta de 23% frente ao período
anterior. Agentes do setor acreditam que a manuten- Vale do São Francisco aproveita
ção dos embarques e a boa demanda prevista para o demanda do fim-de-ano
final do ano podem sustentar os preços do melão. O início do verão e a aproximação das festas de fi-
nal de ano devem estimular as vendas de melão no
Exportadores exigem fim da taxação mercado interno nos próximos meses. De olho nisso,
No último Expofruit, realizado em outubro no Rio muitos produtores do Vale do São Francisco voltam
Grande do Norte, exportadores de melão pleitearam a colher a fruta no período. O volume colhido deve
à bancada federal do estado o fim da taxação de 8,5% ser significativamente inferior ao produzido na safra
imposta ao fruto brasileiro no mercado europeu. Esse principal da região (de março a julho). Na entressa-
imposto só é aplicado sobre o melão nacional e pre- fra, com exceção de dezembro, a produção no Vale
judica sua competitividade em relação ao de outras do São Francisco é mínima e voltada apenas ao mer-
origens. Segundo o presidente do Comitê Executivo cado regional.
de Fitossanidade do Rio Grande do Norte (Coex),
35,00
Francisco Cipriano de Paula, a Secretaria Nacional de
2004
Comércio Exterior não está pressionando os países 2005 30,00
europeus a rever a taxação. As vendas da fruta para
25,00
os Estados Unidos também esbarram no mesmo pro-
blema. Entretanto, a taxação para a fruta do Rio Gran- 20,00
de do Norte é ainda maior: 28%, e é suspensa apenas
11,48
por um curto período, impedindo a exportação de 15,00
Uma embalagem
confiável para a batata
Entrevista: Edson Massakazu Asano
O Grupo Nascente, além de ser um dos maiores produtores de batata do
País, atua diretamente no mercado atacadista. Edson Massakazu Asano,
sócio do grupo, discute as estratégias para a modernização do setor e fala
sobre a necessidade de diferenciação da batata.
Hortifruti Brasil: Como foi possível duto no longo prazo (aproximadamen- ram a misturar variedades dentro de
incrementar a produção de batata em te 10 anos)? um mesmo pacote ou rotular as em-
16% nos últimos 10 anos? Asano: Conscientizar o varejista a balagens de maneira errada. A eti-
Edson Massakazu Asano: Um dos identificar o produto seria uma de- queta dizia que aquilo era bintje e,
principais responsáveis pelo au- las. Hoje, a batata é vendida a gra- quando o consumidor abria o paco-
mento da oferta foi a implantação nel, como commoditie, para baixar te, não era. Esse foi inclusive um dos
da ágata. Com o maior cultivo dessa o custo operacional dos varejistas. motivos pelos quais a batata deixou
variedade, a área plantada diminuiu Mas isso não satisfaz o consumidor. de ser comercializada em pacotes na
e a produção aumentou. Além disso, É preciso indentificar a variedade época. Assim, o consumidor podia,
o curto ciclo de desenvolvimento e que está sendo comercializada e pelo menos, escolher o que queria
a ausência do período de dormência especificar a aptidão culinária do comprar. No final de outubro, esti-
dessa variedade estimularam o apro- produto. Só assim o consumidor irá ve em São Paulo conversando sobre
veitamento das sementes e resulta- saber que está levando para casa classificação. Concluímos que a va-
ram no aumento expressivo da ofer- riedade diversa não deveria ser co-
ta. Entretanto, esse volume não foi É preciso identificar a mercializada no mercado in natura,
absorvido, porque a variedade não por ser uma batata fora de padrão,
agrada o consumidor. Falta identifi- variedade e especificar feia, com tamanho inadequado, po-
cação com o comprador final e fun- dridão e lesões. Se essa batata não
cionalidade culinária para a ágata. sua aptidão culinária. fosse ofertada, o produto de quali-
dade superior seria valorizado. Sem
Hf Brasil: Quais outros fatores dificul- Só assim o consumidor a diversa, o mercado seria nivelado
tam a comercialização do produto? por cima. De modo geral, o que se
Asano: Fora a falta de identificação irá comprar o que vê hoje nas bancas dos supermerca-
do consumidor com a ágata, a que- dos é que a diversa é a batata que
da do poder aquisitivo do brasileiro realmente deseja. Para sempre sobra. O consumidor vai es-
nos últimos anos foi outro fator que colhendo as mais bonitas e a diversa
impactou sobre as vendas da batata. que isso funcione, é fica para o final. Uma boa alternativa
Com menos dinheiro no bolso, o para essa batata fora de padrão é o
consumidor deixa de comprar bata- preciso empacotar o processamento. Elas poderiam ser
ta, dando preferência a outros pro- minimamente processadas e voltar
dutos. Nem mesmo os preços mais produto. ao mercado com valor agregado.
baixos estimularam a compra do tu-
bérculo. Sabemos que alguns vare- o que realmente deseja. Para que Hf Brasil: Soubemos que o grupo ten-
jistas deixaram de fazer promoções isso funcione, é preciso empacotar tou realizar ações voltadas à diferen-
para a batata porque perceberam o produto, criando embalagens de ciação da batata. Como foi a experi-
que a redução do valor do produto 2 a 5 quilos com informações sobre ência?
não estimulava o consumidor com- a batata que está ali dentro. O em- Asano: Trabalhamos principalmente
prar mais. pacotador, por sua vez, tem que ter com a classificação e o empacota-
seriedade em rotular as embalagens mento da batata. Ofertávamos a bin-
Hf Brasil: Quais as principais ações adequadamente. Logo depois do tje especial, com uma embalagem
a serem realizadas pelo setor a fim de fim da Cooperativa Agrícola Cotia muito bonita, especificando a varie-
modernizar a comercialização do pro- (CAC), alguns empacotadores passa- dade e sua aptidão culinária. Era a
Investir em
informação é fundamental
Entrevista: Ivan Ferreira
O Grupo Ioshida está entre os maiores produtores nacionais de batata,
investindo também no cultivo de soja, milho, laranja e na pecuária. Ivan
Ferreira, responsável pelas vendas do Grupo, fala sobre o atual cenário da
bataticultura e discute os rumos do setor.
Hortifruti Brasil: Nos últimos 10 anos, em Cristalina (GO), Brasília (DF) e mercialização do produto.
a produção nacional de batata cresceu no estado do Rio Grande do Sul. A Ferreira: Devemos não somente nos
16%. Quais os impactos do aumen- ampliação do plantio causou dimi- preocupar em produzir, mas tam-
to da oferta na comercialização do nuição do foco de vendas. O Sul é bém em comercializar melhor o nos-
produto? um grande consumidor de batata e so produto. A parte comercial preci-
Ivan Ferreira: Esse aumento de ofer- agora também um produtor. Assim, sa de inovação, modernização. Nos
ta reflete a implantação de novas va- com o aumento da oferta na região, últimos anos, produtores passaram
riedades - ágata, cupido e mondial -, produtores de outras praças “perde- a atender diretamente às grandes
que aumentaram a produtividade no ram terreno” para comercializar no redes de supermercados, buscando
campo. Os principais impactos têm Sul. Agora, mesmo os grandes pro- maior garantia de recebimento nas
sido a redução dos preços e maior dutores estão diversificando suas negociações. Porém, isso acabou li-
concorrência. Com isso, o peque- atividades e alguns, até diminuindo mitando as opções de venda do pro-
no produtor deixou a atividade, o a área de batata. dutor com as redes de supermerca-
que, contudo, não contribuiu com dos, que nem sempre repassam os
a diminuição da oferta. A disponi- Hf Brasil: Além da maior oferta, quais preços praticados nas lavouras aos
bilidade do tubérculo permaneceu outros fatores o senhor acredita que consumidores finais e vice-versa.
elevada, pois surgiram novas áreas também podem ter dificultado a co- Demora muito para que a queda de
INFORMAÇÕES: