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direitos políticos

1. (MP/SP/80.º/1998) No ordenamento jurídico-constitucional brasileiro, o plebiscito constitui


consulta popular prévia sobre matéria política ou institucional, antes de sua formulação legisla-
tiva, enquanto o referendo constitui consulta posterior à aprovação de projeto de lei ou de emen-
da constitucional, para ratificação ou rejeição, configurando um e outro instrumento de exercício
da soberania popular. As noções conceituais de plebiscito e referendo aqui expendidas:
a) estão corretas, aduzindo-se que a convocação do plebiscito é de competência concorrente
do Presidente da República e do Congresso Nacional.
b) estão corretas, mas não se relacionam com o exercício da soberania popular.
c) estão corretas, aduzindo-se que a convocação do plebiscito é privativa do Presidente da
República.
d) estão invertidas no que se relaciona ao momento de sua ocorrência, pois o referendo ante-
cede a deliberação parlamentar, e o plebiscito a sucede.
e) estão corretas, aduzindo-se que a autorização de referendo e a convocação de plebiscito
são da competência exclusiva do Congresso Nacional.
2. (Magistratura/SP/178.º — 2006) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional:
a) resolver definitivamente, em qualquer caso, sobre tratados, acordos ou atos internacionais.
b) autorizar referendo e convocar plebiscito.
c) autorizar a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de rique-
zas minerais.
d) suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão
definitiva do Supremo Tribunal Federal.
3. (Notário/SP/2006) Assinale a alternativa correta: a Constituição Federal estabelece que todo o
poder emana do povo, que o exerce mediante representantes eleitos, ou diretamente, por meio do:­
a) referendo, do habeas corpus e da ação popular.
b) referendo, da ação popular e do plebiscito.
c) mandado de injunção e da iniciativa popular.
d) plebiscito, do referendo e da iniciativa popular.
4. (50.º MP/MG — 2010) Dentre as formas diretas de exercício da soberania popular, podemos
apontar, EXCETO:
a) a reclamação constitucional.
b) o plebiscito.
c) o referendo.
d) a iniciativa popular.
5. (Procurador Autárquico — DER-RO — FUNCAB/2010) Pedro Lenza anota que, no magistério de
J. J. Gomes Canotilho, este festejado autor português identifica a existência de vários “movimen-
tos constitucionais”, como o inglês, o americano e o francês, definindo o constitucionalismo como
uma “...teoria (ou ideologia) que ergue o princípio do governo limitado indispensável à garantia
dos direitos em dimensão estruturante da organização político-social de uma comunidade.” Assi-
nale a alternativa correta:
a) O totalitarismo constitucional é vedado pela Constituição Federal de 1988, pois impede o
florescer da constituição dirigente defendida por Canotilho.
2 Direito Constitucional Esquematizado ® Pedro Lenza

b) A Constituição Federal de 1988 não contemplou a democracia participativa, pois estabeleceu


que todo o poder emana do povo e por ele será exercido por meio de representantes eleitos.
c) A democracia direta é prevalente sobre a democracia representativa, constituindo um siste-
ma híbrido, aplicável conforme a Constituição Federal de 1988.
d) O resultado de plebiscito ou referendo tem natureza de consulta popular e não é vinculan-
te, podendo o Congresso Nacional editar lei ou Emenda Constitucional em sentido contrário.­
e) A competência para autorizar um referendo é do Congresso Nacional, mas somente o Presi-
dente da República pode convocar um plebiscito.
6. (MP/80.º) Aponte, no rol de consequências adiante, aquela que, segundo as normas constitu-
cionais, não se relacionam com a prática de atos de improbidade administrativa:
a) perda da função pública;
b) perda da nacionalidade;
c) indisponibilidade dos bens;
d) ressarcimento ao erário;
e) suspensão dos direitos políticos.
7. (OAB/108.º) Poderá um estrangeiro, naturalizado brasileiro, candidatar-se ao Senado Federal?
a) sim, desde que haja reciprocidade em favor de brasileiros, em seu país de origem;
b) sim, não podendo apenas ser eleito presidente daquela casa;
c) sim, desde que o Regimento Interno do Senado não o proíba;
d) sim, desde que a lei eleitoral não faça distinção entre brasileiros natos e brasileiros naturali-
zados.
8. (MP/81.º/2.ª Prova) Assinale a opção em que não há erro, no que se refere às consequências
advindas do exercício de mandato eletivo por parte de servidor público.
a) tratando-se de mandato de deputado federal, ficará afastado do cargo, emprego ou função;
b) tratando-se de mandato de deputado estadual ou distrital, poderá optar entre afastar-se
ou não;
c) tratando-se de mandato de prefeito, o afastamento será obrigatório, vedada a faculdade de
optar pelos vencimentos de servidor;
d) tratando-se de mandato de vereador, não havendo compatibilidade de horários, perceberá as
vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo;
e) tratando-se de mandato de vereador, havendo compatibilidade de horários, aplicar-se-á a
norma da alternativa “b”.
9. (OAB/115.º) Estará legitimado a concorrer ao cargo de Deputado Federal:
a) o religioso que se recusou a prestar obrigação alternativa, nos termos do art. 143, § 1.º, da
Constituição Federal;
b) o conscrito, no período do serviço militar obrigatório;
c) o natural de Portugal, com residência permanente no País;
d) o brasileiro nato, maior de 21 anos, analfabeto.
10. (TJ DF 2007/Questão 1) Nos termos do que preconizado na Constituição de República de 1988,
a respeito dos Direitos Políticos, é falso afirmar:
a) A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com igual
valor para todos, e, nos termos da lei, mediante plebiscito, referendo e iniciativa popular;
b) O alistamento eleitoral e voto são facultativos para os analfabetos;
c) São inelegíveis os inalistáveis;
d) O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias
contados da proclamação do resultado, instruída a ação com provas de abuso de poder po-
lítico, corrupção ou fraude.
11. (TJ MG 2006-EJEF) Constitui condição de elegibilidade, na forma da lei, a idade mínima de:
a) vinte e um anos para Vereador;
b) vinte e um anos para Juiz de Paz;
c) vinte e cinco anos para Governador;
d) vinte e cinco anos para Deputado Distrital.
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12. (TJ MG 2007-EJEF) A perda dos direitos políticos se dará no seguinte caso:
a) improbidade administrativa.
b) cancelamento da naturalização, por sentença transitada em julgado.
c) condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos.
d) incapacidade civil absoluta.
13. (MPU 2007 FCC) Considere as seguintes assertivas a respeito dos Direitos Políticos previstos
na Carta Magna:
I. É condição de elegibilidade para o cargo de Governador e Vice-Governador de Estado e do
Distrito Federal possuir a idade mínima de trinta e cinco anos.
II. Para concorrerem a outros cargos os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos
até seis meses antes do pleito.
III. São inelegíveis, em qualquer hipótese, no território de jurisdição do titular, os parentes con­
san­guíneos ou afins, até o terceiro grau, do Presidente da República.
IV. É condição de elegibilidade para o cargo de Deputado Federal, Deputado Estadual ou Dis-
trital possuir a idade mínima de vinte e um anos.
Está correto o que se afirma SOMENTE em
a) I e II.
b) II e IV.
c) I, II e III.
d) I, III e IV.
e) II, III e IV.
14. (Notários PR 2007) A capacidade eleitoral ativa e a capacidade eleitoral passiva integram os
direitos políticos e são delimitadores do seu exercício. Em face dessa realidade, assinale a correta:
a) A inelegibilidade relativa decorre do texto constitucional e da lei.
b) A inelegibilidade absoluta pode ser fixada na lei infraconstitucional.
c) A capacidade eleitoral ativa compreende as inelegibilidades absolutas.
d) A inelegibilidade reflexa por motivos de casamento somente fica afastada no caso de o
candidato já estar ocupando mandato eletivo e independe de desincompatibilização.
e) Os partidos políticos não possuem direito a recursos do fundo partidário.
15. (MPE/RR/CESPE/UnB-2008) A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só
se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória. O controle administrativo cor-
responde ao exame que a administração pública faz sobre a sua conduta, quanto à legalidade ou
ao mérito de seus atos, por iniciativa própria ou mediante provocação.

16. (Delegado-TO/CESPE/UnB-2008) Em nenhuma hipótese o cônjuge e os parentes consanguíneos


ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do presidente da República, de governador de esta-
do ou de prefeito municipal, podem ser candidatos a cargos eletivos no território de jurisdição do
titular.

17. (TRT/SP/FCC-2008) A capacidade eleitoral passiva é concernente ao direito político classificado por
a) participação partidária.
b) alistabilidade.
c) elegibilidade.
d) plebiscito.
e) referendo.
18. (Analista Judiciário Maranhão UnB/CESPE-2009) Artur, com 17 anos de idade, registrou-se
como eleitor e filia-se tempestivamente a um partido político para concorrer ao cargo de verea-
dor. Nessa situação hipotética, em face das disposições constitucionais e legais a respeito da
candidatura, Artur:
a) deverá ter sua candidatura declarada ilegal, em qualquer situação, pois a idade mínima, no
caso, é de 21 anos de idade.
b) poderá ser legalmente considerado candidato somente se for emancipado pelos pais ou
responsável.
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c) poderá tomar posse no cargo, desde que tenha completado 18 anos de idade até a data da
posse no cargo.
d) deverá ter sua candidatura negada pela justiça eleitoral, por não cumprir exigência consti-
tucional de idade mínima.
e) somente será legalmente considerado candidato se completar 18 anos de idade até a data
da eleição.
19. (Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais/FUMARC — 2009) Dentre os instrumentos da
democracia semidireta, aquele que consiste em consulta à opinião do eleitorado sobre a manu-
tenção ou a revogação do mandato político ou administrativo conferido a alguém, denomina-se:
a) Impeachment.
b) Plebiscito.
c) Referendo.
d) Recall.
e) Mandato imperativo.
20. (Delegado de Polícia RJ/CEPERJ — 2009) Com relação ao atual texto expresso da Consti­tuição
da República analise as seguintes proposições:
I. A iniciativa popular, expressão do exercício de soberania popular, pode ser realizada através
de apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um
por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos
de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.
II. Podem alistar-se como eleitores, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.
III. Partidos políticos que se propõem a disputar apenas eleições estaduais devem registrar os seus
estatutos perante o Tribunal Regional Eleitoral da correspondente unidade da Federação.
IV. Domicílio eleitoral na circunscrição, filiação partidária e idade mínima são condições de ele-
gibilidade, previstas expressamente no texto da atual Constituição da República.
V. Condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem os seus efeitos, e improbi-
dade administrativa, nos termos do art. 37, § 4.º, da CR, são hipóteses de incidência de sus-
pensão dos direitos políticos.
Assinale a alternativa que corresponde à relação completa de proposições corretas:
a) I, IV e V.
b) I, II e V.
c) III, IV e V.
d) II, IV e V.
e) II, III e IV.
21. (Técnico Judiciário — área administrativa — TRT/9.ª Região — FCC 2010) No tocante aos Direi-
tos Políticos, considere as seguintes assertivas:
I. O alistamento eleitoral é obrigatório para o analfabeto.
II. O voto é obrigatório para o analfabeto.
III. Os conscritos não podem alistar-se como eleitores durante o período do serviço militar obri-
gatório.
IV. Os analfabetos são inelegíveis.
V. É condição de elegibilidade, na forma da lei, a idade mínima de dezoito anos para vereador.
Está INCORRETO o que consta APENAS em:
a) I e II.
b) I, III e IV.
c) II, IV e V.
d) III, IV e V.
e) I, II, III e V.
22. (Procurador do MP junto ao TCE/RO — FCC 2010) Em relação às condições de elegibilidade, é
correto afirmar que:
a) para concorrerem a outros cargos, os Chefes do Poder Executivo e os parlamentares devem
renunciar a seus respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.
b) cunhado de Prefeito, que não seja vereador, bem como candidato à reeleição, não poderá
concorrer para eleições à vereança nesta mesma circunscrição municipal.
c) a Constituição vigente permitiu aos analfabetos o direito ao voto e à elegibilidade.
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d) Vice-Presidente da República que tenha assumido o cargo de seu titular definitivamente no


máximo seis meses antes do término do mandato poderá disputar a reeleição subsequente
como Presidente, e, se eleito, poderá concorrer para o mesmo cargo na próxima eleição.
e) além dos casos de inelegibilidade expressamente previstos na Constituição, lei ordinária
poderá estabelecer outros para a proteção da probidade administrativa.
23. (Técnico Judiciário — TRE/CE — Área Administrativa — FCC/2012) Átila, que não é titular de
mandato eletivo e nem é candidato à reeleição, é filho adotivo de Eulália, Governadora do Estado
de São Paulo em exercício, e deseja concorrer ao cargo de Prefeito do Município de São Paulo.
Segundo a Constituição Federal, Átila, em regra, é:
a) elegível, desde que esteja filiado ao mesmo partido político de Eulália.
b) elegível, desde que esteja filiado a partido político distinto de Eulália.
c) elegível, desde que autorizado previamente pelo Tribunal Regional Eleitoral.
d) elegível, desde que sua candidatura seja previamente autorizada por Eulália.
e) inelegível.
24. (Analista de Controle Externo — TCE-AP — Orçamento e Finanças — FCC/2012) Um Governa-
dor de Estado, ainda no início do exercício de seu mandato, deseja se candidatar ao cargo de
Presidente da República. Para que possa concorrer às eleições e, caso seja vitorioso, assumir o
novo cargo, deverá ser brasileiro nato:
a) e afastar-se temporariamente de seu atual mandato até seis meses antes do pleito.
b) ou naturalizado e descompatibilizar-se em relação a seu atual mandato até seis meses antes
do pleito.
c) ou naturalizado e renunciar a seu atual mandato até três meses antes do pleito.
d) e renunciar a seu atual mandato até seis meses antes do pleito.
e) e afastar-se temporariamente de seu atual mandato até três meses antes do pleito.
25. (Titular de Serviços de Notas e de Registros — TJ-SP — VUNESP/2011) Sobre direitos políticos,
é INCORRETO dizer:
a) o alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os maiores de dezoito anos, mas faculta-
tivos se estiverem numa das seguintes condições: (i) analfabetos ou (ii) maiores de setenta anos.
b) a elegibilidade mínima para quaisquer cargos é de vinte e um anos.
c) o alistamento eleitoral e o voto são facultativos para os maiores de dezesseis e menores de
dezoito anos.
d) a soberania popular é exercida mediante voto, plebiscito, referendo popular e iniciativa popular.
26. (Técnico Judiciário — TRT-11/AM — Área Administrativa — FCC/2012) Sebastião é governador
de um determinado Estado brasileiro e pretende se candidatar à reeleição nas próximas eleições.
Neste caso, de acordo com a Constituição Federal de 1988, Sebastião:
a) deverá se afastar do cargo até três meses antes do pleito, mas continuará recebendo a res-
pectiva remuneração.
b) deverá renunciar ao seu mandato até seis meses antes do pleito.
c) deverá se afastar do cargo até seis meses antes do pleito, mas continuará recebendo a res-
pectiva remuneração.
d) deverá renunciar ao seu mandato até três meses antes do pleito.
e) poderá permanecer no cargo, inexistindo obrigatoriedade de renúncia ao mandato.
27. (Exame de Ordem Unificado.1 — jul./2011 — FGV/2011) Os direitos políticos não podem ser
cassados. Podem, no entanto, sofrer perda ou suspensão à luz das normas constitucionais pelo
seguinte fundamento:
a) condenação cível sem trânsito em julgado.
b) incapacidade civil relativa, declarada judicialmente.
c) cancelamento de naturalização por decisão administrativa.
d) improbidade administrativa.
28. (Procurador do Estado/RO — 2011) No recente julgamento do STF, conhecido como caso “ficha
limpa”, a questão central da discussão baseou-se na interpretação do princípio da anualidade, o
qual significa que a lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor:
a) na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que se realize até um ano da data de
sua vigência.
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b) um ano após a sua publicação e só se aplica à eleição realizada após a sua vigência.
c) na data de sua publicação, com aplicação imediata.
d) na data estipulada pelo Congresso Nacional, não será aplicada à eleição que se realize até
um ano da data de sua vigência.
e) na data estipulada pelo Superior Tribunal Eleitoral, não se aplicando à eleição que se realize
até um ano da data de sua vigência.
29. (Analista Judiciário — TJ/ES — CESPE/UnB/2011 — Conhecimentos Básicos) Em 31 de outubro
de 2010, o Brasil elegeu a primeira mulher para o cargo de presidente da República. A respeito
das eleições de 2010, julgue o item subsequente:
A campanha eleitoral foi marcada pela incerteza, pois o Tribunal Superior Eleitoral não tomou
uma decisão a respeito da Lei da Ficha Limpa.
30. (Analista Judiciário — TRT18 — Oficial de Justiça Avaliador — FCC/2013) Considere: Estabele-
ce o art. 35, § 1.º, da Lei n. 10.826/03: é proibida a comercialização de arma de fogo e munição em
todo o território nacional, salvo para as entidades previstas no art. 6.º desta Lei. § 1.º. Este dispo-
sitivo, para entrar em vigor, dependerá de aprovação mediante referendo popular, a ser realiza-
do em outubro de 2005. O referendo foi realizado no dia 23.10.2005 com a seguinte questão: O
comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil? A apuração dos votos pelo TSE
apontou que 63,94% dos eleitores decidiram pela NÃO proibição do comércio de armas de fogo
e munição no Brasil. Logo, após o referendo popular, o art. 35 da Lei 10.826/03 não entrou em
vigor. Com base no exemplo apresentado, sob a premissa da Constituição Federal de 1988, no
tocante aos princípios fundamentais e direitos políticos, a modificação do resultado deste refe-
rendo por Lei ou Emenda Constitucional será:
a) constitucional, desde que a modificação seja feita por Emenda Constitucional.
b) inconstitucional por ferir o princípio constitucional da Soberania Popular.
c) inconstitucional por ferir o princípio constitucional da Separação dos Poderes.
d) inconstitucional por ferir o princípio constitucional do Pluralismo Político.
e) constitucional, pois a Lei e a Emenda Constitucional, aprovadas pelo Congresso Nacional,
substituem automaticamente o referendo.
31. (Procurador Municipal — Prefeitura de Guarapari/ES — IBEG — 2016) Segundo Pedro Lenza,
os direitos políticos nada mais são que instrumentos por meio dos quais a Constituição Federal
garante o exercício da soberania popular, atribuindo poderes aos cidadãos para interferirem na
condução da coisa pública, seja direta, seja indiretamente. Sobre esse assunto, analise as asserti-
vas e indique a alternativa incorreta:
a) Plebiscito é consulta previamente formulada ao povo, efetivando-se em relação àqueles que
tenham capacidade eleitoral ativa, para que deliberem sobre matéria de acentuada relevân-
cia, de natureza constitucional, legislativa ou administrativa.
b) Referendo pode ser definido como consulta posterior formulada ao povo, efetivando-se em
relação àqueles que tenham capacidade eleitoral ativa, para que deliberem sobre matéria
de acentuada relevância, de natureza constitucional, legislativa ou administrativa.
c) Uma vez manifestada a vontade popular, mediante referendo, esta decisão passa a ser vin-
culante, não podendo ser desrespeitada.
d) Tendo o povo manifestado em plebiscito a preferência pelo presidencialismo, poderia, pos-
teriormente, por uma emenda à Constituição, instituir o parlamentarismo no Brasil.
e) A soberania popular é exercida mediante voto, plebiscito, referendo popular e iniciativa
popular.

JJ GABARITO 

1. “e”. De acordo com o art. 49, XV, da CF/88, podendo ser acrescentado que tanto a autorização
de referendo como a convocação de plebiscito se materializam por intermédio de decreto legis-
lativo do Congresso Nacional. Observamos que esta questão foi idêntica na prova da Magistra-
tura de SP/2008. Isso demonstra que a técnica do estudo das questões se apresenta como uma
importante ferramenta para a preparação do candidato.
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2. “b”. Art. 49, XV. O problema da letra “a”, errada, está na expressão “em qualquer caso”. Per-
cebam que o art. 49, I, da CF/88 fala em instrumentos que “acarretem encargos ou compromis-
sos gravosos ao patrimônio nacional”. O erro da letra “c” está em generalizar a obrigação, que,
no caso, só será necessária para as hipóteses das terras indígenas (art. 49, XVI, c/c o art. 231, § 3.º).
Por fim, a competência para a situação da letra “d” é do Senado Federal, e não do Congresso
Nacional. Lembre-se de que o CN é bicameral, composto de duas Casas: Câmara dos Deputados
e Senado Federal. A competência exclusiva do CN (art. 49) é distinta da competência da CD (art.
51), que, por sua vez, é distinta da competência do SF (art. 52).
3. “d”. Habeas corpus e mandado de injunção são remédios constitucionais. A ação popular ca-
racteriza-se como forma de participação popular por meio de um processo, assegurando o di-
reito democrático de participação popular do cidadão na vida pública. Parte da doutrina não
encontra o seu fundamento no art. 1.º, parágrafo único, não a aceitando como direito político.1
Contudo, concordando com José Afonso da Silva e Elival da Silva Ramos, para nós a ação popular
deve ser encarada como instrumento de democracia direta (o que, no caso da presente prova,
permitiria dizer que a letra “b” também seria correta). Como anota José Afonso da Silva, a ação
popular “... acolhe um instituto de democracia direta, da mesma natureza da iniciativa popular,
do veto popular, do referendo popular, da revocação popular ou do ‘recall’. Em conclusão: o
direito de ação popular encontra seu fundamento no art. 1.º, parágrafo único, da Constituição
Federal, na expressão ‘todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes
eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”. 2
4. “a”.
5. “c”, de acordo com a parte teórica.
6. “b”. Art. 15, V, combinado com o art. 37, § 4.º. Como vimos, uma das hipóteses de suspensão
dos direitos políticos dar-se-á no caso de improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4.º,
sendo as suas consequências: a suspensão dos direitos políticos (alternativa “e”), a perda da
função pública (alternativa “a”), a indisponibilidade dos bens (alternativa “c”) e o ressarcimento
ao erário (alternativa “d”). Não se inclui, portanto, a perda da nacionalidade, que se dará nos
termos do art. 12, § 4.º.
7. “b”. Art. 14, § 3.º, I, combinado com o art. 12, § 3.º, III.
8. “a”. Art. 38, I, da CF. A letra “b” está errada porque haverá também a necessidade de se afas-
tar do cargo, emprego ou função (art. 38, I); a alternativa “c” traz uma primeira regra correta,
qual seja, o necessário afastamento, mas erra ao dizer que é vedada a opção pela remuneração
do servidor público (art. 38, II); na letra “d”, o candidato deveria se recordar de que a percepção
das vantagens do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, só
será permitida se houver compatibilidade de horários (art. 38, III); por fim, a letra “e”, pelos
fundamentos acima expostos, está errada (art. 38, III).
9. “c”.
10. “d”. Art. 14, § 10, da CF/88.
11. “b”. Art. 14, § 3.º, VI, “c”, da CF/88.
12. “b”. Art. 15, I, da CF/88.
13. “b”.
14. “a”.
15. “certo”.
16. “errado”. Cf. parte final do art. 14, § 7.º.

1
Nesse sentido, José Sérgio Monte Alegre, Ação popular não é direito político, RDA 189/123-138.
2
Nesse sentido, José Sérgio Monte Alegre, Ação popular não é direito político, RDA 189/123-138.
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17. “c”. Art. 14, § 3.º, da CF/88.


18. “c”.
19. “d”.
20. “a”.
21. “a”.
22. “b”.
23. “e”, nos termos do art. 14, § 7.º. Lembramos, ainda, que, de acordo com o art. 227, § 6.º, os
filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e
qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.
24. “d”, nos termos do art. 14, § 6.º, devendo ser lembrado, também, o art. 12, § 3.º, I.
25. “b”, por violar o art. 14, § 3.º, VI, “d”, que fala em idade mínima de 18 anos.
26. “e”. Lembrando que a regra do art. 14, § 6.º (desincompatibilização de 6 meses antes do
pleito) é para a hipótese de o Chefe do Executivo concorrer a outro cargo, distinto, diverso, e
não para o mesmo, na tentativa de reeleição.
27. “d”. Nos termos do art. 15, V. Para as outras alternativas, confira os demais incisos do referi-
do art. 15.
28. “a”, nos termos do art. 16 da CF/88.
29. “errado”. Conforme visto na parte teórica, a indefinição, por nós criticada, era do STF, e não
do TSE.
30. “b”. Cf. item 17.1.3.
31. “d”. Em nosso entender, tendo sido realizado o plebiscito (art. 2.º, ADCT), a eventual institui-
ção do parlamentarismo no Brasil dependeria de nova consulta popular.

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