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DÍZIMOS
NO NOVO TESTAMENTO

Bruno Chaves
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Copyright © 2017 Bruno Chaves

Todos os direitos reservados.

ISBN: 978-85-920957-5-8
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................ 5

HAVIA TRÊS TIPOS DE DÍZIMOS............................ 7

O DÍZIMO ERA EM FORMA DE ALIMENTOS ......... 11

QUEM SÃO OS LADRÕES DE MALAQUIAS? ......... 17

DÍZIMOS NO NOVO TESTAMENTO ....................... 21

JESUS E OS DÍZIMOS .......................................... 25

PAULO E OS DÍZIMOS .......................................... 31

CONCLUSÃO ........................................................ 39

BIBLIOGRAFIA ..................................................... 41
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INTRODUÇÃO

No Velho Testamento o dízimo era imposto pela Lei de


Moisés aos israelitas. No Novo Testamento ainda há as formas
de arrecadação da igreja.

Existe hoje a obrigatoriedade de dizimar, ou cada um


deve contribuir voluntariamente segundo aquilo que estiver
proposto no coração? Veremos o que mudou na prática dos
dízimos, entre a Antiga e a Nova Aliança.

Antigamente, havia a necessidade de dizimar para o


sustento dos levitas. Mas hoje os dízimos foram substituídos
por contribuições voluntárias, que servem para: sustento
financeiro do pastor; construção de novos templos;
mantimento de missionários; mantimento da convenção
nacional à qual a denominação pertence; ajuda ao seminário;
despesas normais da igreja; beneficências aos irmãos
necessitados; caridade aos de fora; mídia e divulgação. Em
suma, toda e qualquer obra de Deus pode ser custeada com o
estas contribuições.

Toda associação necessita de fundos para se manter.


Qualquer pessoa que deseja ser membro de alguma associação
tem que se conscientizar de que é necessário contribuir com
6

mensalidades. Caso contrário, tal associação não prosperará. E


a “casa do Senhor” também necessita de contribuição.

Imbuídos desse conceito, estejamos preparados para


cumprir as exigências da Palavra de Deus e os votos que
fazemos a Ele.
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HAVIA TRÊS TIPOS DE DÍZIMOS

Os dízimos do Velho Testamento eram obrigatórios


apenas ao povo de Israel, segundo a Lei de Moisés.

Havia três tipos de dízimos.

O primeiro era dado aos levitas para o sustento deles,


visto que eles trabalhavam como sacerdotes, e não tinham
herança de terras em Canaã:

“Mas os levitas farão o serviço da tenda da congregação


e responderão por suas faltas; estatuto perpétuo é este para
todas as vossas gerações. E não terão eles nenhuma herança no
meio dos filhos de Israel. Porque os dízimos dos filhos de Israel,
que apresentam ao Senhor em oferta, dei-os por herança aos
levitas; porquanto eu lhes disse: No meio dos filhos de Israel,
nenhuma herança tereis” (Nm 18.23,24).

Este era, na verdade, o principal objetivo dos dízimos.


Era uma contribuição obrigatória ao povo de Israel para
sustentar os levitas.

O segundo tipo de dízimos era dado anualmente, para


custear a festas estabelecidas por Deus em Jerusalém:
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“Certamente, darás os dízimos de todo o fruto das tuas


sementes, que ano após ano se recolher do campo. E, perante o
Senhor, teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o
seu nome, comerás os dízimos do teu cereal, do teu vinho, do teu
azeite e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas;
para que aprendas a temer o Senhor, teu Deus, todos os dias”
(Dt 14.22,23).

O terceiro tipo era dado de três em três anos, para os


levitas, os estrangeiros, os órfãos e as viúvas:

“Ao fim de cada três anos, tirarás todos os dízimos do


fruto do terceiro ano e os recolherás na tua cidade. Então, virão
o levita (pois não tem parte nem herança contigo), o estrangeiro,
o órfão e a viúva que estão dentro da tua cidade, e comerão, e se
fartarão, para que o Senhor, teu Deus, te abençoe em todas as
obras que as tuas mãos fizerem” (Dt 14.28,29).

Até mesmo os levitas tinham a obrigação de dizimar:

“Também falarás aos levitas e lhes dirás: Quando


receberdes os dízimos da parte dos filhos de Israel, que vos dei
por vossa herança, deles apresentareis uma oferta ao Senhor: o
dízimo dos dízimos” (Nm 18.26). “O sacerdote, filho de Arão,
estaria com os levitas quando estes recebessem os dízimos, e os
levitas trariam os dízimos dos dízimos à casa do nosso Deus, às
câmaras da casa do tesouro” (Ne 10.38).
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Eles recebiam os dízimos e tiravam os dízimos dos


dízimos para o Senhor, os quais eram entregues em Jerusalém.

Há ainda outro tipo de dízimo, que era dado ao rei. Mas


este não era considerado uma obrigação imposta pela Lei
mosaica, e sim pelas leis que regiam o país. Eram apenas
tributos.
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O DÍZIMO ERA EM FORMA DE


ALIMENTOS

No Velho Testamento, o dízimo era sempre citado em


forma de alimentos, e não em forma monetária. Não há
respaldo bíblico que nos obrigue a crer que alguém dava dízimo
em forma de dinheiro.

“Nas tuas cidades, não poderás comer o dízimo do teu


cereal, nem do teu vinho, nem do teu azeite, nem os
primogênitos das tuas vacas, nem das tuas ovelhas, nem
nenhuma das tuas ofertas votivas, que houveres prometido, nem
as tuas ofertas voluntárias, nem as ofertas das tuas mãos” (Dt
12.17). “Também todas as dízimas da terra, tanto dos cereais
do campo como dos frutos das árvores, são do Senhor; santas
são ao Senhor. Se alguém, das suas dízimas, quiser resgatar
alguma coisa, acrescentará a sua quinta parte sobre ela. No
tocante às dízimas do gado e do rebanho, de tudo o que passar
debaixo do bordão do pastor, o dízimo será santo ao Senhor” (Lv
27.30-32).

Isto nos dá a impressão de que somente os lavradores,


fazendeiros e criadores de gado dizimavam. Provavelmente, o
mandamento de dizimar a produção não anula a
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responsabilidade daqueles que não produzem, mas trabalham


por salário. É de se supor que Deus não considera diferentes
os homens por causa de seu ofício. Não sabemos como os
trabalhadores assalariados dizimavam, mas imagina-se que
não estavam isentos dessa taxa.

“Além disso, ordenou ao povo, moradores de Jerusalém,


que contribuísse com sua parte devida aos sacerdotes e aos
levitas, para que pudessem dedicar-se à Lei do Senhor. Logo que
se divulgou esta ordem, os filhos de Israel trouxeram em
abundância as primícias do cereal, do vinho, do azeite, do mel e
de todo produto do campo; também os dízimos de tudo
trouxeram em abundância” (2Cr 31.4,5).

Não parece que os dízimos e as contribuições eram


impostos apenas aos agricultores, pois o rei ordenou a todos
que contribuíssem. Isto deveria incluir também os
assalariados.

Em Gênesis 14, vemos que Abraão deu a


Melquisedeque o dízimo de tudo:

“Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; era


sacerdote do Deus Altíssimo; abençoou ele a Abrão e disse:
Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, que possui os céus e a
terra; e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus
adversários nas tuas mãos. E de tudo lhe deu Abrão o dízimo”
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(Gn 14.18-20). “Para o qual também Abraão separou o dízimo


de tudo (primeiramente se interpreta rei de justiça, depois
também é rei de Salém, ou seja, rei de paz [...] Considerai, pois,
como era grande esse a quem Abraão, o patriarca, pagou o
dízimo tirado dos melhores despojos” (Hb 7.2,4).

Abraão, que era antes da lei mosaica, pagou o dízimo


uma única vez em sua vida. Quedorlaomer, rei de Elão, venceu
e saqueou Sodoma e Gomorra. No meio dos bens, levaram
também Ló, sobrinho de Abraão. Então Abraão, com trezentos
e dezoito de seus homens, perseguiu e venceu o rei
Quedorlaomer. Dos despojos que pegou dele, Abraão pagou o
dízimo a Melquisedeque.

O dízimo não era imposto por Melquisedeque. Abraão


pagou voluntariamente, e em uma única ocasião.

Jacó também deu dízimo de tudo:

“E a pedra, que erigi por coluna, será a Casa de Deus; e,


de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo”
(Gn 28.22).

Jacó acabara de usurpar as bênçãos de primogenitura


de Esaú. Feito isto, saiu de casa. No caminho teve um sonho,
onde Deus lhe prometeu grande descendência. Ao acordar,
Jacó fez este pacto com Deus, oferecendo o dízimo em troca de
bênçãos para aquela jornada.
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Deus não lhe havia pedido dízimo naquela época. Isto


não era uma obrigação.

E assim, não é sensato usar Abraão e Jacó como


exemplos de que o dízimo era obrigatório antes da Lei. Cada
um deles deu o dízimo apenas uma vez na vida, e não foi por
obrigação. Desta feita, para nós, que vivemos depois da
dispensação da Lei, o dízimo também é uma opção. Temos o
direito de dar o dízimo, assim como Abraão e Jacó. Porém, não
há mandamento Divino para os gentios dizimarem.

O fariseu da parábola também dava dízimo de tudo:

“Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo


quanto ganho” (Lc 18.12).

E ainda está expressa a informação de que o dízimo


deve ser subtraído de todos os ganhos, e não apenas da
produção da terra.

“Mas os levitas farão o serviço da tenda da congregação


e responderão por suas faltas; estatuto perpétuo é este para
todas as vossas gerações. E não terão eles nenhuma herança no
meio dos filhos de Israel. Porque os dízimos dos filhos de Israel,
que apresentam ao Senhor em oferta, dei-os por herança aos
levitas; porquanto eu lhes disse: No meio dos filhos de Israel,
nenhuma herança tereis” (Nm 18.23,24).
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Os dízimos eram cobrados dos filhos de Israel, sem


exceções aparentes. Não há distinção aqui entre agricultores,
comerciantes e empregados. Esta era a paga que se devia aos
levitas, por seu serviço sacerdotal, e também pelo fato dos
levitas não terem herdado terras em Canaã.

“Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias


de toda a tua renda” (Pv 3.9).

Salomão disse para o povo honrar a Deus com as


primícias de toda a renda, sem especificar se é de alimentos,
ou de dinheiro. Mas não usou a palavra “dízimo”, o que torna
tal contribuição uma oferta comum.

Além disto, observe o versículo posterior, que dá a ideia


de que se trata de alimentos:

“e se encherão fartamente os teus celeiros, e


transbordarão de vinho os teus lagares” (v. 10).

Esta frase dá a impressão de que os contribuintes eram


agricultores, que ofertavam o melhor de suas colheitas.

De um modo geral, os dízimos eram todos pagos em


alimentos, segundo o que cada um produzia. A história bíblica
não registrou algum pagamento em dinheiro. Ou todos os
israelitas possuíam algum tipo de agricultura ou criação, ou
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provavelmente, os que tinham apenas salários encontravam


alguma outra maneira de dizimar.
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QUEM SÃO OS LADRÕES DE MALAQUIAS?

Atualmente, o versículo mais usado para incentivar a


igreja do Novo Testamento a dizimar é, sem dúvidas, o de
Malaquias, que diz que o homem roubou a Deus:

“Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e


dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas”
(Ml 3.8).

A princípio, o que se entende do versículo é que os


ladrões são todos os israelitas, os quais teriam negligenciado
nos dízimos.

No entanto, Deus não se dirigia a Israel quando disse


“vós me roubais”. Ele falava especificamente aos sacerdotes
levitas.

Lendo o contexto, encontramos vestígios de que,


aparentemente, os destinatários da mensagem são todos os
israelitas:

“Porque eu, o Senhor, não mudo; por isso, vós, ó filhos de


Jacó, não sois consumidos. Desde os dias de vossos pais, vos
desviastes dos meus estatutos e não os guardastes; tornai-vos
para mim, e eu me tornarei para vós outros, diz o Senhor dos
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Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar? Roubará


o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te
roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois
amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação toda.
Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja
mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o Senhor dos
Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar
sobre vós bênção sem medida” (Ml 3.6-10).

Existe a expressão “filhos de Jacó”, a qual não quer


dizer muita coisa, visto que os levitas também eram filhos de
Jacó. Há também a expressão “nação toda”, que provavelmente
remete a Israel por inteiro.

Mas há algumas razões para crermos que Deus falava


somente com os sacerdotes levitas:

1) Quando se “diz trazei os dízimos à casa do Tesouro, à casa


de Deus”, refere-se à Jerusalém. Os dízimos eram
entregues aos levitas em suas próprias cidades, para o
sustento dos mesmos. O povo não dava dízimos em
Jerusalém, pois os levitas não moravam lá. E os levitas, por
sua vez, davam o dízimo dos dízimos, o qual era entregue
em Jerusalém. Portanto, o dízimo negligenciado em
Malaquias 3.8 era o dízimo dos dízimos, por parte dos
sacerdotes.
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2) Em todo o livro de Malaquias, Deus reprova os sacerdotes


levitas por sua corrupção e por oferecerem animais
roubados, coxos e doentes. Esses animais eram o dízimo
que os levitas recebiam do povo. O dízimo era pago em
forma de animais. Destes os sacerdotes tinham que separar
a décima parte para Deus. Dentre os animais, os
sacerdotes escolhiam os mais desprezíveis e os ofereciam, a
fim de serem beneficiados com a melhor parte.
O problema combatido no livro do profeta Malaquias não
era o fato dos israelitas não dizimarem, e sim a má conduta
dos sacerdotes levitas para com os dízimos. Se fosse Israel
que não dizimasse, os levitas teriam ficado sem o devido
sustento, o que os tornaria vítimas. Em nenhum momento
os sacerdotes foram considerados vítimas no livro, e sim os
verdadeiros culpados.
É recomendável a leitura completa de Malaquias, para ter
estas certezas. Dessarte, não é seguro supor que apenas
em Malaquias 3.8 Deus tenha mudado o destinatário da
repreensão, deixando de reprovar os sacerdotes, para
referir-se ao povo em geral.
3) Nos versículos anteriores, há a menção de Levi,
especificando que era para ele a repreensão:
“E assentar-se-á, afinando e purificando a prata; e purificará
os filhos de Levi e os afinará como ouro e como prata; então,
ao Senhor trarão ofertas em justiça. E a oferta de Judá e de
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Jerusalém será suave ao Senhor, como nos dias antigos e


como nos primeiros anos” (v. 3,4).
As ofertas dos dízimos dos dízimos eram feitas pelos
sacerdotes levitas em Jerusalém de Judá.

Sinteticamente, estas são as razões pelas quais a


interpretação correta induz à certeza de que eram os levitas
quem roubavam a Deus nos dízimos. Pois dizimavam com a
pior parte dos animais.

Perdoe-me o leitor pela forma resumida com que


congreguei essas ideias. O mais sensato seria discorrer
pormenorizadamente sobre todo o livro de Malaquias, o que
talvez seria cansativo para o momento.

Lembrando que o fato de Malaquias 3.8 estar


direcionado aos sacerdotes levitas não muda a realidade de que
todo o Israel tinha a obrigação de dizimar. Também não muda
o fato de que os dízimos eram exclusivos do Israel do Velho
Testamento. A igreja do Novo Testamento não se obriga a
dizimar, pois está livre da lei.
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DÍZIMOS NO NOVO TESTAMENTO

Antes que se diga que o dízimo foi inventado somente


após a Lei de Moisés, é necessário frisar que ele já existia antes
disso. Abraão e Jacó deram dízimos a Deus (Gn 14.18-20;
28.22; Hb 7.1-10). Porém, não de uma forma obrigatória. Isto
cabia mais à vontade de contribuir, atrelada a um voto
particular, do que a uma obediência à Lei, que nem fora
promulgada ainda. Sem lei não há obrigação.

O dízimo é uma contribuição dada pelos hebreus do


Antigo Testamento:

Gn 14.20; 28.22; Lv 27.30-32; Nm 18.21-30; Dt 12.6-


17; 14.22-28; 26.12-14; 1Sm 8.15-17; 2Cr 31.6-12; Ne
10.37,38; 12.44; Ne 13.5,12; Pv 3.9,10; Am 4.4; Ml 3.8-10.

Na igreja gentílica neotestamentária é um pouco


diferente. Há a obrigação de contribuir com a causa, mas não
necessariamente com os dez por cento da renda. No Novo
Testamento se recolhe ofertas voluntárias para a igreja:

“Estando Jesus a observar, viu os ricos lançarem suas


ofertas no gazofilácio. Viu também certa viúva pobre lançar ali
duas pequenas moedas; e disse: Verdadeiramente, vos digo que
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esta viúva pobre deu mais do que todos. Porque todos estes
deram como oferta daquilo que lhes sobrava; esta, porém, da
sua pobreza deu tudo o que possuía, todo o seu sustento” (Lc
21.1-4). “Quanto à coleta para os santos, fazei vós também
como ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana,
cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua
prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas
quando eu for. E, quando tiver chegado, enviarei, com cartas,
para levarem as vossas dádivas a Jerusalém, aqueles que
aprovardes” (1Co 16.1-3). “Porque, no meio de muita prova de
tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda
pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua
generosidade. Porque eles, testemunho eu, na medida de suas
posses e mesmo acima delas, se mostraram voluntários,
pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem da
assistência aos santos” (2Co 8.2-4). “E isto afirmo: aquele que
semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia com fartura
com abundância também ceifará. Cada um contribua segundo
tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade;
porque Deus ama a quem dá com alegria” (2Co 9.6,7). Ver
também: Mt 5.23,24; 8.4; Mc 12.43,44; Lc 21.1,4; Rm
15.16,26,27; 1Co 16.1,2.

A obrigatoriedade que a igreja da dispensação da graça


tem de pagar o dízimo é a mesma que tem de cumprir toda a
Lei. E a Lei era para os israelitas do Velho Testamento, não
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para nós. Atualmente não estamos mais sujeitos à Lei. O único


mandamento existente nos dias atuais é o amor (Mt 22.37-40;
Jo 13.34; 15.12,17; At 21.21; Rm 13.8-10; Gl 5.14; 1Tm 1.5;
Tg 2.8-11; 1Jo 3.23).

Se alguém julga correto dizimar hoje pelo fato de Abraão


e Jacó terem dizimado certa vez antes do surgimento da Lei,
deve se lembrar também de que, não só o dízimo foi iniciado
antes da Lei, mas também a circuncisão (Gn 17.10-27; 21.4;
34.15-24), o sábado (Gn 2.3) e a proibição de comer sangue
(Gn 9.4). Neste caso, a obrigação de dizimar hoje é a mesma de
circuncidar-se, guardar o sábado e se abster de sangue.
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JESUS E OS DÍZIMOS

Vejamos o que o Mestre ensinou no Novo Testamento


sobre dízimos e contribuições.

Jesus enviou setenta discípulos para a seara, a fim de


pregar o Evangelho nas cidades. Mas Ele disse que não era
para levarem dinheiro, nem suprimentos:

“Não leveis bolsa, nem alforje, nem sandálias; e a


ninguém saudeis pelo caminho [...] Permanecei na mesma casa,
comendo e bebendo do que eles tiverem; porque digno é o
trabalhador do seu salário. Não andeis a mudar de casa em
casa” (Lc 10.4,7).

Eles não deviam levar comida, nem dinheiro pelo motivo


que era para comerem e beberem do que tiver na casa. Eles
anunciavam as boas novas do Reino e, como pagamento,
recebiam seu sustento material.

Jesus ainda explicou que o trabalhador é digno do seu


salário. Assim, fica estabelecido que o evangelismo é um
trabalho e, como tal , necessita de remuneração.

E os discípulos fizeram conforme Jesus lhes ordenou:


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“A seguir, Jesus lhes perguntou: Quando vos mandei


sem bolsa, sem alforje e sem sandálias, faltou-vos, porventura,
alguma coisa? Nada, disseram eles” (Lc 22.35).

A mesma orientação também já fora dada


anteriormente aos doze discípulos:

“Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos,


expeli demônios; de graça recebestes, de graça dai. Não vos
provereis de ouro, nem de prata, nem de cobre nos vossos
cintos; nem de alforje para o caminho, nem de duas túnicas,
nem de sandálias, nem de bordão; porque digno é o trabalhador
do seu alimento” (Mt 10.8-10).

Quando os discípulos entravam em uma casa e ali


ficavam ensinando o Evangelho, recebiam em troca o sustento.
De graça recebiam e de graça davam.

Por esta razão, eles não necessitavam levar cobre, nem


prata, nem ouro para as cidades em que evangelizavam.
Porque o trabalhador é digno de seu alimento. As pessoas
tinham que suprir até mesmo as sandálias, a segunda túnica e
o bordão daquele que hospedavam.

Aplicando aos dias de hoje, os pastores têm o direito de


receber da igreja seu sustento. Eles entregam bens espirituais
em troca de bens materiais.
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E Jesus ensinava, não somente aos seus discípulos,


mas também aos fariseus:

“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o


dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado
os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e
a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!
Guias cegos, que coais o mosquito e engolis o camelo!” (Mt
23.23,24).

Jesus não os reprovou por dar o dízimo da hortelã, do


endro e do cominho. Reprovou-os porque eles, apesar de
cumprirem até os pequenos detalhes, deixavam de fazer as
grandes coisas. Coavam um mosquito e engoliam um camelo.

A oração “devíeis fazer estas coisas” assegura que os


fariseus deviam continuar dando o dízimo da hortelã, do endro
e do cominho. Esta é a interpretação correta do texto. É uma
ordem expressa e literal do próprio Jesus para que eles dessem
os dízimos.

Jesus contou a parábola do fariseu e do publicano. O


fariseu se vangloriava porque fazia boas obras:

“Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo


quanto ganho” (Lc 18.12).
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O Mestre não criticou o fato do fariseu jejuar e dar o


dízimo, pois estas coisas são corretas (para o fariseu). Ele
reprovava o gloriar-se:

“Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e


não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o
que se humilha será exaltado” (Lc 18.14).

Se imaginarmos que o erro do fariseu era dar o dízimo,


estamos dizendo também que jejuar era outro erro, pois ambos
foram citados de igual forma. Mas, nenhum, nem outro,
constituíam-se em pecado.

“O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo,


desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os
demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda
como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o
dízimo de tudo quanto ganho” (Lc.18.11,12).

Nesta parábola o fariseu orou alegando que dizimava.


Jesus não lhe reprovou pelo dízimo, mas pela falta de
humildade. Pelo contrário, a prática de dizimar está sendo
mencionada como um costume correto, o qual está relacionado
ao lado de outras qualidades: jejuar duas vezes por semana,
não ser roubador, injusto, nem adúltero. Todos estes atos são
inegavelmente considerados corretos por Jesus, para a época e
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região. O Mestre ensinou que não adianta fazer boas obras, se


não tiver humildade diante de Deus.

Atenção! Naquela época, era o momento de transição


entre a Antiga Aliança e a Nova. O fato dos fariseus terem a
obrigação de pagar o dízimo não quer dizer que nós também
temos que pagar na atualidade.

Observe que naquele tempo Jesus não abolira


completamente a Lei ainda, pois não havia sido sacrificado na
cruz, para remir nossos pecados. Jesus era a favor da guarda
do sábado (Ele, porém, não guardava integralmente porque é
Senhor do sábado). Jesus era a favor da guarda dos
mandamentos (Mc 10.19) e também dos sacrifícios da época de
Moisés (Lc 5.14).

Portanto, o fato dEle mandar aqueles fariseus darem o


dízimo não implica que temos hoje que fazer isto, assim como
não temos hoje a obrigação de cumprir a Lei.

Sabemos que Jesus regulava a atitude dos fariseus que


viviam sob a Lei, a qual foi promulgada apenas para judeus.

Quando Israel, que vivia sob o governo dos juízes, pediu


a Deus um rei, Samuel explicou ao povo quais as
consequências de se ter um rei. Uma delas era o pagamento do
dízimo a ele:
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“E disse: Este será o direito do rei que houver de reinar


sobre vós: ele tomará os vossos filhos e os empregará no serviço
dos seus carros e como seus cavaleiros, para que corram
adiante deles [...] As vossas sementeiras e as vossas vinhas
dizimará, para dar aos seus oficiais e aos seus servidores.
Também tomará os vossos servos, e as vossas servas, e os
vossos melhores jovens, e os vossos jumentos e os empregará no
seu trabalho. Dizimará o vosso rebanho, e vós lhe sereis por
servos” (1Sm 8.11,15-17).

Um dos tipos de dízimos do Velho Testamento eram os


impostos que se devia ao rei.

Jesus não aboliu as contribuições, assim como não


aboliu o pagamento de tributos ao rei:

“Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de


Deus” (Mt 22.21).

Da mesma maneira que Jesus não instruiu os


discípulos a deixarem de pagar tributos, não os ensinou
também a deixarem de contribuir. Temos, pois, que dar a Deus
aquilo que é de Deus, e a César, o que é de César. Pagamos
nossos impostos ao governo de nosso país, estado e município,
porque lhes é devido. Assim também temos que pagar a Deus o
dinheiro que é dEle.
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PAULO E OS DÍZIMOS

Paulo compartilha da mesma ideologia de Jesus, ao


falar de contribuições e do sustento que os pastores merecem.

No capítulo 9 de 1º Coríntios, vemos que Paulo tinha o


direito de receber bens materiais em troca do ensinamento
doutrinário. Ele começa seu argumento, informando que é
apóstolo de Jesus:

“Não sou eu, porventura, livre? Não sou apóstolo? Não vi


Jesus, nosso Senhor? Acaso, não sois fruto do meu trabalho no
Senhor?” (1Co 9.1).

Uma vez que Paulo era apóstolo, seu evangelismo era


um trabalho, como ele mesmo cognominou acima. E, sendo
Paulo um trabalhador, tinha o direito de receber salário.

“Não temos nós o direito de comer e beber? Ou somente


eu e Barnabé não temos direito de deixar de trabalhar?” (v. 4,6).

Paulo disse que ele, Barnabé e os outros apóstolos, que


viviam pregando o Evangelho, tinham o direito de não
trabalhar em outro ofício e, mesmo assim, comer e beber.
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Da mesma forma, nos dias de hoje, não podemos exigir


que um pastor, além de cuidar da igreja, tenha outro trabalho
para se manter. Se necessário fosse para o pastor trabalhar
fora, teria pouco tempo para dedicar-se à igreja.

“Quem jamais vai à guerra à sua própria custa? Quem


planta a vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta um
rebanho e não se alimenta do leite do rebanho? Porventura, falo
isto como homem ou não o diz também a lei? Porque na lei de
Moisés está escrito: Não atarás a boca ao boi, quando pisa o
trigo. Acaso, é com bois que Deus se preocupa? Ou é,
seguramente, por nós que ele o diz? Certo que é por nós que está
escrito; pois o que lavra cumpre fazê-lo com esperança; o que
pisa o trigo faça-o na esperança de receber a parte que lhe é
devida. Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito
recolhermos de vós bens materiais?” (v. 7-11).

Um soldado não vai à guerra à sua própria custa. Um


pastor de gado tem o direito de se alimentar do leite do
rebanho. Um boi que trabalha pisando o trigo pode comer em
troca. E, quando a lei outorgou esse direito aos bois, não se
referia a bois, e sim aos homens, que devem receber sua parte
devida pelo trabalho evangelístico. Aquele que semeia coisas
espirituais pode colher bens materiais.

“Se outros participam desse direito sobre vós, não o


temos nós em maior medida? Entretanto, não usamos desse
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direito; antes, suportamos tudo, para não criarmos qualquer


obstáculo ao evangelho de Cristo. Não sabeis vós que os que
prestam serviços sagrados do próprio templo se alimentam? E
quem serve ao altar do altar tira o seu sustento? Assim ordenou
também o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do
evangelho” (v. 12-14).

Paulo deixou bem específico que obter o sustendo


através do evangelismo era um direito, não só dele, mas
também de muitos outros.

Assim como aquele que serve ao altar pode tirar dele


seu sustento, os evangelistas podem viver do Evangelho. Esta
ordem é do Senhor, como se vê acima.

No entanto, Paulo não gostava de se valer desse direito,


para que as pessoas não tivessem o que se queixar dele (v. 12).
Para evitar falatórios, o apóstolo abria mão de um direito legal
que ele tinha. E também para que lhe seja acrescentado
galardão:

“Nesse caso, qual é o meu galardão? É que,


evangelizando, proponha, de graça, o evangelho, para não me
valer do direito que ele me dá” (v. 18).

Mesmo não usufruindo o direito de receber sustento


pela pregação do Evangelho, Paulo deixou claro que se trata de
um direito.
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“Porque aprouve à Macedônia e à Acaia levantar uma


coleta em benefício dos pobres dentre os santos que vivem em
Jerusalém. Isto lhes pareceu bem, e mesmo lhes são devedores;
porque, se os gentios têm sido participantes dos valores
espirituais dos judeus, devem também servi-los com bens
materiais” (Rm 15.26,27).

Mais uma vez, Paulo falou que os que semeiam bens


espirituais podem colher bens materiais.

No capítulo 11 de sua segunda carta aos Coríntios, o


apóstolo tornou a falar do mesmo tema:

“Cometi eu, porventura, algum pecado pelo fato de viver


humildemente, para que fôsseis vós exaltados, visto que
gratuitamente vos anunciei o evangelho de Deus?” (V. 7).

Significa que o normal seria anunciar por algum preço.


Era usual o pastor receber salário de sua igreja.

Paulo reclamava que havia outros apóstolos (não os


doze) que pregavam evangelho diferente. Tais apóstolos tinham
boa aceitação na igreja, pois cobravam pelos seus serviços. Isto
os qualificava injustamente.

“Porque suponho em nada ter sido inferior a esses tais


apóstolos” (v. 5).
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Paulo não se julgava inferior a eles. Mesmo assim,


parecia que estava cometendo algum pecado por não estar
cobrando por seus direitos (v. 7).

“Despojei outras igrejas, recebendo salário, para vos


poder servir” (v. 8).

Algumas igrejas ofereceram salário a Paulo, mas ele o


negou, pois tinha compromisso com os coríntios.

“E, estando entre vós, ao passar privações, não me fiz


pesado a ninguém; pois os irmãos, quando vieram da
Macedônia, supriram o que me faltava; e, em tudo, me guardei e
me guardarei de vos ser pesado” (v. 9).

De qualquer forma, os irmãos da Macedônia supriram


as necessidades de Paulo, em troca de seus serviços pastorais.

“Embora pudéssemos, como enviados de Cristo, exigir de


vós a nossa manutenção, todavia, nos tornamos carinhosos
entre vós, qual ama que acaricia os próprios filhos” (1Ts 2.7).

Embora Paulo e os demais pastores tivessem o direito


de ser sustentados por seu trabalho evangelístico, não
utilizavam esse direito.

“Nem jamais comemos pão à custa de outrem; pelo


contrário, em labor e fadiga, de noite e de dia, trabalhamos, a
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fim de não sermos pesados a nenhum de vós; não porque não


tivéssemos esse direito, mas por termos em vista oferecer-vos
exemplo em nós mesmos, para nos imitardes” (2Ts 3.8,9).

Mesmo assim, não deixa de ser um direito. E isto


melhor se evidencia nos seguintes versículos:

“Devem ser considerados merecedores de dobrados


honorários os presbíteros que presidem bem, com especialidade
os que se afadigam na palavra e no ensino. Pois a Escritura
declara: Não amordaces o boi, quando pisa o trigo. E ainda: O
trabalhador é digno do seu salário” (1Tm 5.17,18).

Assim como o boi merece comer por pisar o trigo, o


presbítero é digno de receber honorários, principalmente os
que presidem bem.

Agora veja, em Gálatas, que o pregador tem direito de


receber por seu trabalho:

“Mas aquele que está sendo instruído na palavra faça


participante de todas as coisas boas aquele que o instrui” (Gl
6.6).

Paulo repete aos gálatas o que já havia dito aos


coríntios, que aquele que instrui acerca do Evangelho, deve
receber o seu sustento.
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Afora as cartas de Paulo, o Novo Testamento inteiro é


favorável à coleta de contribuições para o sustento dos
presbíteros e dos pobres necessitados. Foi no Novo Testamento
que Zaqueu deu a metade de seus bens aos pobres. Foi
também ali que Jesus ordenou que o jovem rico desse tudo o
que possuía aos pobres. Foi na igreja primitiva que os cristãos
davam todas as suas posses para o bem comum.

Em Hebreus se registra que Abraão pagou o dízimo


para Melquisedeque, e que os sacerdotes levitas recolhiam os
dízimos do povo, amparados pela Lei (Hb 7.1-10). O autor de
Hebreus não rejeitou a prática de dízimos. O que ele disse, a
partir do versículo seguinte, é que o sacerdócio de Jesus é
superior e mais eficaz do que o dos levitas. Mas sabemos que o
dízimo faz parte da Lei e, como tal, foi abolido em sua forma
original.

De todo este apanhado, pode-se auferir que o


trabalhador é digno de seu salário. Os pastores que vivem do
Evangelho devem se alimentar dele, e a igreja é responsável
pelo seu sustento.
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CONCLUSÃO

O cristão de hoje pode dar seu dízimo à igreja. Mas não


deve fazê-lo como uma obrigação legal, e sim como um voto de
coração a Deus, cuja finalidade é sustentar a obra, a expansão
do Evangelho e ajudar os pobres. Temos a obrigação de
contribuir, mas a Bíblia não especifica que tal contribuição
deve ser de dez por cento de nossa renda. Pode ser mais ou
pode ser menos, segundo o que nosso espírito propuser.

Essa contribuição que o Novo Testamento assegura


para sustento dos pastores e presbíteros pode ser em forma de
dinheiro, e não apenas de alimentos. Porque, sandálias,
túnicas, capas e bordões são comprados com dinheiro.

As contribuições previstas no Novo Testamento são para


o sustento dos pastores. Porém, não para o enriquecimento
deles. Os pastores e evangelistas das igrejas primitivas não
eram ricos, apesar de receberem contribuições delas.

Portanto, a Bíblia não dá suporte para a venda de


pregações, nem para que os pregadores cobrem por
aparecerem em igrejas (Mq 3.11). A única coisa que um pastor
poderia biblicamente cobrar para sair de sua igreja e pregar em
outra são os custos de sua viagem, como combustível do carro,
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passagem de avião, hotel e alimentação. Mas a remuneração


por uma pregação não é bíblica. Os pastores devem receber
salário apenas de sua própria igreja.

Quanto à prosperidade prometida ao que dá com


alegria, a Bíblia afirma que colheremos segundo o que
plantarmos (2Co 9.5-11). Mas isto não significa que o homem
deve contribuir em forma de compra de bênçãos. As bênçãos
de Deus não estão à venda, nem são de exclusividade dos
ricos. Nosso dinheiro não é valioso o suficiente para comprar
as bênçãos de Deus. Ele as dá gratuitamente como retribuição,
e não como pagamento.
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