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Curso: Contabilidade

Teoria e Questões comentadas


Prof. Feliphe Araújo
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Aula 05
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Aula 05 – 16. Classificação das Contas e Critérios de Avaliação do


Ativo. Parte 2.

1. Introdução .................................................................................. 3
2. Ativo Imobilizado ........................................................................ 4
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2.1 Reconhecimento do Imobilizado........................................................................................ 5


2.2 Custos iniciais do Ativo Imobilizado ................................................................................... 6
2.3 Tratamento de reparo e conservação de bens do Ativo .................................................... 8
2.4 Avaliação do Ativo Imobilizado ........................................................................................ 11
3. Depreciação, Amortização e Exaustão ....................................... 12
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3.1 Depreciação ...................................................................................................................... 14


3.1.1 Métodos de Depreciação ......................................................................................... 18
3.1.2 Depreciação Acelerada............................................................................................. 21
3.1.3 Depreciação de bens usados .................................................................................... 22
3.2 Amortização ..................................................................................................................... 22
3.3 Exaustão ........................................................................................................................... 24
3.4 Mudança de Estimativa de Vida Útil ................................................................................ 27
4. Resumo da Aula......................................................................... 33
5. Questões comentadas ............................................................... 39
CESPE ............................................................................................................................................ 39
FCC................................................................................................................................................ 50
FGV ............................................................................................................................................... 70
ESAF .............................................................................................................................................. 78
Outras Bancas............................................................................................................................... 86
6. Lista de Exercícios ..................................................................... 90
7. Gabarito .................................................................................. 108

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1. Introdução

Olá queridos alunos, tudo bem?


Sejam bem-vindos à quinta aula do nosso curso
Estamos avançando bem e a cada dia subimos um degrau rumo à sua
aprovação. Hoje, vamos tratar sobre alguns tópicos que estão diretamente
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ligados a assuntos da aula passada, ou seja, relacionados aos ativos.


Hoje, entre outros, vamos tratar de assuntos de muita importância, pois
sempre estão presentes nas provas de concursos: ativo imobilizado e
depreciação.
Qualquer dúvida e/ou esclarecimentos, estarei à disposição no Fórum.
Não deixe de nos procurar, tirando suas dúvidas, e nos ajudando a aprimorar o
nosso curso.
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Como de praxe, colocamos uma lista de exercícios ao final da aula para


aqueles que queiram tentar resolver as questões, antes de ver os comentários.
Treinar é preciso.
Conte comigo e Firmeza nos Estudo (FÉ)!
Vamos começar a nossa aula!
Um forte abraço, Feliphe Araújo.

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2. Ativo Imobilizado

Segundo o art. 179, IV, da Lei 6.404/76, são classificados no ativo


imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à
manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com
essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à
companhia os benefícios, riscos e controle desses bens.
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De acordo com o CPC 27 (Ativo Imobilizado), que está em perfeita


consonância com a Lei das S.A., ativo imobilizado é o item tangível que:
(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou
serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e
(b) se espera que sejam usados durante mais do que um período.
Em outras palavras, os itens classificados no ativo imobilizado precisam
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ter as seguintes características: bens tangíveis (existência física), utilizados


pela entidade na manutenção das suas atividades e vida útil maior que
um ano.
Exemplos de bens classificados no ativo imobilizado: as edificações,
os terrenos utilizados pela empresa, os veículos, as máquinas e equipamentos,
os móveis e utensílios, o estoque de peças e partes de reposição, as benfeitorias
em propriedades de terceiros (quando o custo for pago pela empresa locatária).

Um item tangível que seja utilizado por menos de um ano deve ser
considerado despesa do período.
Meus alunos, devemos lembrar que alguns dos bens acima poderão ter
diferentes classificações, dependendo da finalidade utilizada pela empresa.
Por exemplo, se uma entidade tem como atividade compra e venda de
máquina, esta será classificada no ativo circulante, conta estoque de
mercadorias. Se a máquina for utilizada pela empresa para
desenvolvimento de suas atividades, por exemplo, produção de produtos
para revenda, a máquina será classificada no ativo imobilizado. Por fim, se
a máquina for adquirida para ser alugada com a finalidade de obter rendimentos
(desde que a empresa não tenha como atividade o aluguel de máquinas), a
máquina será classificada no Ativo Investimento.
Quanto às benfeitorias em propriedades de terceiros, que são
benfeitorias ou construções realizadas em imóveis locados, a regra é que sejam
classificados no ativo imobilizado da empresa locatária. Por isso, se a
questão não mencionar nada e tiver em uma lista de contas, a conta
benfeitorias em propriedades (ou imóveis) de terceiros, classifique-a
como ativo imobilizado.
Porém, se as benfeitorias forem gastos pequenos, como a pintura de
um imóvel, a contabilização será feita diretamente como despesa no

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resultado da empresa locatária, caso ela tenha pago tal despesa. Por fim, caso
haja hipótese de reembolso pelo locador ao locatário das benfeitorias
realizadas, a empresa locatária do bem registará os valores como direitos a
receber no ativo circulante ou no ativo não circulante realizável a longo prazo.
Sobre o termo “aluguel para outros”, é necessária uma explicação. Só é
considerado ativo imobilizado os bens tangíveis alugados que estejam
diretamente ligados à atividade operacional da entidade. Por exemplo, um
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edifício alugado para os funcionários ou para alguma empresa do grupo, como


está servindo aos interesses do negócio, deve ser classificado como ativo
imobilizado. Ainda, os veículos de empresas de locação de veículos são
exemplos de imobilizados alugados.
Porém, se a empresa possui um terreno que é alugado a terceiros e o
objetivo é obter renda, este bem deve ser classificado como Ativo Investimento.
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Esquematizando:

quando estiver vinculado a


ativo complementar na
Ativo Não Circulante
produção ou no
Imobilizado
fornecimento de bens ou
serviços
Bens destinados
para aluguel
quando estiver vinculado a
um investimento em si Ativo Não Circulante
mesmo, com o objetivo de Investimento
obter renda

2.1 Reconhecimento do Imobilizado


O custo de um item de ativo imobilizado deve ser reconhecido como
ativo se, e apenas se:
(a) for provável que futuros benefícios econômicos associados ao item
fluirão para a entidade; e
(b) o custo do item puder ser mensurado confiavelmente.

Sobressalentes, peças de reposição, ferramentas e equipamentos de uso


interno são classificados como ativo imobilizado quando a entidade espera
usá-los por mais de um período. Da mesma forma, se puderem ser utilizados
somente em conexão com itens do ativo imobilizado, também são contabilizados
como ativo imobilizado.
A entidade avalia segundo esse princípio de reconhecimento todos os seus
custos de ativos imobilizados no momento em que eles são incorridos. Esses
custos incluem custos incorridos inicialmente para adquirir ou construir um item
do ativo imobilizado e os custos incorridos posteriormente para renová-lo,
substituir suas partes, ou dar manutenção ao mesmo.

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2.2 Custos iniciais do Ativo Imobilizado
O custo de um item do ativo imobilizado compreende:
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e
impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos
comerciais e abatimentos;
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no
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local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma


pretendida pela administração;
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e
de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos
representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido
ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades
diferentes da produção de estoque durante esse período.
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Exemplos de custos diretamente atribuíveis ao imobilizado:


(a) custos de benefícios aos empregados (tal como definidos no
Pronunciamento Técnico CPC 33 – Benefícios a Empregados) decorrentes
diretamente da construção ou aquisição de item do ativo imobilizado;
(b) custos de preparação do local;
(c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);
(d) custos de instalação e montagem;
(e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando
corretamente, após dedução* das receitas líquidas provenientes da venda de
qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse local e condição (tais
como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e
(f) honorários profissionais.

* Vamos supor que a empresa “X” comprou uma máquina para fazer picolés.
Antes de entrar em produção, a empresa gastou R$ 1.000,00 com teste para
verificar se a máquina estava realmente funcionando como deveria. Durante
os testes, foram fabricados 10 picolés e constataram que a máquina está
pronta para produção. A empresa vendeu por R$ 8,00 (já líquido de
comissões) cada picolé.
Assim, o valor que deve ser incluído no custo do imobilizado não é R$
1.000,00, mas R$ 920,00 (1.000 – 10 picolés x R$ 8,00), que é o valor dos
custos com testes para verificar se o ativo está funcionando

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corretamente, após deduções das receitas líquidas provenientes das vendas
de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse local e condição.

Exemplos que não são custos atribuíveis ao ativo imobilizado:


(a) custos de abertura de nova instalação;
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(b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo


propaganda e atividades promocionais);
(c) custos da transferência das atividades para novo local ou para
nova categoria de clientes (incluindo custos de treinamento); e
(d) custos administrativos e outros custos indiretos.
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O reconhecimento dos custos no valor contábil de um item do ativo


imobilizado cessa quando o item está no local e nas condições operacionais
pretendidas pela administração.
Portanto, os custos incorridos no uso ou na transferência ou reinstalação
de um item não são incluídos no seu valor contábil, como, por exemplo, os
seguintes custos:
(a) custos incorridos durante o período em que o ativo capaz de operar
nas condições operacionais pretendidas pela administração não é utilizado ou
está sendo operado a uma capacidade inferior à sua capacidade total;
(b) prejuízos operacionais iniciais, tais como os incorridos enquanto a
demanda pelos produtos do ativo é estabelecida; e
(c) custos de realocação ou reorganização de parte ou de todas as
operações da entidade.

(FGV/Auditor Fiscal de Tributos Estaduais - SEFIN


RO/2018) Uma sociedade empresária precisava comprar computadores para
seus funcionários, de modo a expandir seus negócios. Para isso, ela contratou
um especialista para indicar qual seria o melhor modelo. Por esse serviço pagou
R$ 2.000.
Após definido o modelo, ela comprou os computadores, cujo preço era R$
200.000. Como a compra era grande, conseguiu um desconto de 10% sobre o
valor.
O frete para receber os computadores foi de R$ 1.000. Além disso, para receber
os computadores em segurança, contratou um seguro no valor de R$ 500.
Quando os computadores chegaram à sociedade empresária, ela gastou R$
10.000, com um programa antivírus anual, e, R$ 12.000, com os programas

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básicos essenciais para o funcionamento. Além disso, ofereceu um treinamento
para seus funcionários, que custou R$ 5.000.
Depois de concluído o treinamento, a sociedade empresária ofereceu uma festa
para promover a expansão, na qual gastou R$ 20.000. Além disso, gastou R$
14.000 em publicidade, com base na compra dos novos computadores.
A partir das informações acima, assinale a opção que indica o acréscimo no ativo
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da empresa com a compra dos computadores.


(A) R$ 181.000.
(B) R$ 193.500.
(C) R$ 198.500.
(D) R$ 208.500.
(E) R$ 210.500.
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Resolução:
O custo do Imobilizado será de:
Valor de Aquisição ........................................ 200.000,00
(-) Desconto Incondicional ............................ (20.000,00) = 10% x 200.000
+ Frete .......................................................... 1.000,00
+ Seguro do Transporte ...................................... 500,00
+ Custo de Programas Básicos p/ funcionamento 12.000,00
= Custo Total ....................................... R$ 193.500,00

O serviço pago ao especialista e o custo do antivírus não foram


contabilizados, pois não se referem a custo diretamente atribuíveis para
colocar o ativo no local e condição necessárias para ser capaz de funcionar da
forma pretendida pela administração, ou seja, não são considerados como
ativo imobilizado pelo CPC 27.
Ainda, os custos com treinamento, para promover a expansão e os
gastos com publicidade são despesas para a empresa.
Gabarito: B.

2.3 Tratamento de reparo e conservação de bens do Ativo


Após o registro inicial, o imobilizado pode ter custos subsequentes.
Estes são gastos com a manutenção do ativo, que não necessariamente irão
se traduzir em despesas do exercício. A entidade fica sujeita a assumir gastos
com a manutenção de ativos, a fim de aumentar a vida útil do bem ou mantê-

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los em pleno funcionamento. Doutrinariamente, dividimos tais gastos em duas
categorias: gastos de capital ou gastos do período.

são os gastos relacionados ao ativo imobilizado que irão


beneficiá-lo por mais de um exercício social

Gastos de
capital
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deverão ser adicionados ao custo do ativo, desde que


atendam as condições de reconhecimento de um ativo

.
Alguns itens do ativo imobilizado podem requerer paradas programadas,
como por exemplo, um forno que requer novo revestimento após um número
específico de horas de uso; ou as paredes internas de um edifício, que
necessitam de substituição em intervalos regulares. Nesses casos, a entidade
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reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado o custo da peça


reposta desse item quando o custo é incorrido se os critérios de reconhecimento
forem atendidos.
Uma condição para continuar a operar um item do ativo imobilizado (por
exemplo, uma aeronave) pode ser a realização regular de inspeções importantes
em busca de falhas, independentemente das peças desse item serem ou não
substituídas. Quando cada inspeção importante for efetuada, o seu custo é
reconhecido no valor contábil do item do ativo imobilizado como uma
substituição se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos.
Para demonstrar, vamos supor que um equipamento, cujo valor original
seja de R$ 10.000,00, apresente um problema em sua estrutura, exigindo
reparo imediato. O serviço de reforço da estrutura foi orçado em R$ 2.000,00.
Quando a entidade efetuar tal reparo, o lançamento a ser realizado para
registro deverá ser:
Lançamento para registro dos gastos de capital:
Equipamento (ativo imobilizado)
Caixa .............................. 2.000,00

O saldo final bruto do ativo imobilizado ficará em R$ 12.000,00 (antes da


incidência da depreciação e de eventuais perdas para ajuste ao valor
recuperável).
Vamos ver agora os gastos do período.

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são os gastos de "manutenção e reparo", necessários


para manter o imobilizado em condições operacionais, mas
que se limitam a um único exercício.

Gastos do
não deverão ser adicionados ao custo do ativo
período
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esses custos são reconhecidos no resultado quando


incorridos

De acordo com o CPC 27 – Ativo imobilizado, a entidade não reconhece


no valor contábil de um item do ativo imobilizado os custos da manutenção
periódica do item. Pelo contrário, esses custos são reconhecidos no resultado
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quando incorridos. Os custos da manutenção periódica são principalmente os


custos de mão-de-obra e de produtos consumíveis, e podem incluir o custo de
pequenas peças. A finalidade desses gastos é muitas vezes descrita como sendo
para “reparo e manutenção” de item do ativo imobilizado.
Conforme evidencia o Manual de Contabilidade Societária do FIPECAFI,
na prática a distinção entre gastos do período e gastos de capital pode não
ser das tarefas mais fáceis. Portanto, é bastante importante a atenção a
princípios bem estabelecidos. Em geral, as empresas adotam o critério de
materialidade e relevância dos gastos para enquadrá-los como de capital ou do
período. Itens de baixo valor, como peças de reposição e insumos utilizados
para a realização de reparos podem ser classificados como gastos do período.
Quando, por outro lado, os dispêndios são relevantes, ou quando
envolvem a adição de novas peças que trazem novas funcionalidades ao
equipamento, os gastos relacionados à aquisição e instalação destas peças são
adicionados ao custo do imobilizado.
Segundo o CPC 27, os gastos efetuados com sobressalentes, peças de
reposição, ferramentas e equipamentos de uso interno que a entidade adquire
são classificados como ativo imobilizado quando a entidade espera utilizá-los
por mais de um período (portanto, não se prestam à venda, mas para uso sobre
o ativo imobilizado). Do mesmo modo, se estes elementos somente puderem
ser utilizados em conexão com itens do ativo imobilizado, eles também deverão
ser contabilizados como ativo imobilizado.
Em provas, normalmente a conta Peças e Conjunto de Reposição é
apresentada como de ativo imobilizado, mesmo sem indicação do tempo pelo
qual a entidade espera utilizá-la. Além disso, quando os estoques de peças e
conjunto de reposição estiverem vinculados a outros itens de imobilizado (como,
peças de máquinas ou de veículos) de maneira evidente, ela também deverá
ser classificada no ativo imobilizado.

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Estoques e peças para reposição não devem ser depreciados, exceto se
estiverem disponíveis para uso (no local e em condição de funcionamento na
forma pretendida pela administração).
Esquematizando:
Custos Gastos Reconhecimento
Manutenção e Gastos do período São reconhecidos no resultado
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reparos quando incorridos


Peças e reposição ou Gastos de capital São reconhecidas no valor
paradas programadas contábil do ativo imobilizado

(ESAF/AFRFB/2012) Os gastos com a aquisição de Peças e


Materiais de Consumo e Manutenção de itens do imobilizado e o de Peças e
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Conjunto para Reposição em Máquinas e Equipamentos são classificados:


a) ambos como Ativo Circulante.
b) Despesas Operacionais e Estoques.
c) Conta de Resultado e Imobilizado.
d) ambos como Imobilizado.
e) Imobilizado e estoques.
Resolução:
Custos Reconhecimento
Manutenção e reparos São reconhecidos no resultado quando incorridos
Peças e reposição ou
São reconhecidas no valor contábil do ativo imobilizado
paradas programadas

Os sobressalentes, peças de reposição, ferramentas e equipamentos de uso


interno devem ser agregados ao custo do ativo imobilizado quando a empresa
espera utilizá-los por mais de um exercício.
Classificação:
Gastos com a aquisição de Peças e Materiais de Consumo e Manutenção de itens
do imobilizado: conta de resultado.
Gastos com a aquisição de Peças e Conjunto para Reposição em Máquinas
e Equipamentos: imobilizado.

Gabarito: Letra C.

2.4 Avaliação do Ativo Imobilizado


De acordo com a Lei 6404/76, art. 183:

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Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo
os seguintes critérios:
(.........................)
V - Os direitos classificados no imobilizado, pelo custo de aquisição,
deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação, amortização ou
exaustão;
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(.........................)
§ 2º A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e
intangível será registrada periodicamente nas contas de:
a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que
têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso,
ação da natureza ou obsolescência;
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b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital


aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e
quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto
sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado;
c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua
exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais,
ou bens aplicados nessa exploração.

Explicando, o imobilizado deve ser registrado inicialmente pelo seu custo


de aquisição. Uma vez registrado, o ativo imobilizado que estiver disponível
para uso, ou seja, em condição de funcionamento na forma pretendida pela
administração, deverá ser depreciado.
A conta de Depreciação Acumulada registra o total das despesas de
depreciação incorridas ao longo da vida útil do bem, sendo conta retificadora
de ativo imobilizado.
Além do reconhecimento das despesas de depreciação, a entidade deverá
realizar, periodicamente, teste de recuperabilidade (Impairment) para seus
ativos imobilizados, com o objetivo de verificar se o valor contábil destes
ativos está superior ao valor recuperável de uso ou alienação (iremos ver
este tópico em aula futura).
Vamos agora estudar depreciação, amortização e exaustão.

3. Depreciação, Amortização e Exaustão

Inicialmente, esclareço que esse tópico está muito ligado também ao


ativo intangível, por isso, este ativo será abordado de uma forma bem geral,
pois iremos detalhá-lo em aula futura.

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Segundo o artigo 179, IV e VI, da Lei 6.404/76, classificam-se,
respectivamente, no Ativo Imobilizado e no Ativo Intangível:

Ativo Imobilizado Ativo Intangível

• classificam-se os direitos que • classificam-se os direitos que


tenham por objeto bens corpóreos tenham por objeto bens
destinados à manutenção das incorpóreos destinados à
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atividades da companhia ou da manutenção da companhia ou


empresa ou exercidos com essa exercidos com essa finalidade,
finalidade, inclusive os decorrentes inclusive o fundo de comércio
de operações que transfiram à adquirido.
companhia os benefícios, riscos e
controle desses bens.
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Regra geral, os bens e direitos de natureza permanente, cuja vida útil


(bens) ou prazo de exercício (direitos) seja superior a um ano, sujeitam-se
a depreciação, amortização ou exaustão, conforme o caso.
Não precisam ser classificados no ativo imobilizado e intangível, os
quais serão debitados diretamente ao resultado do exercício, como custo ou
despesa operacional, os bens e direitos:
✓ Cujo valor unitário não supere o limite de R$ 1.200,00 fixado na
legislação tributária, mesmo que o prazo de vida útil seja superior
a um ano; (Decreto-Lei nº 1.598/77)
✓ Cujos elementos patrimoniais de vida útil ou prazo de exercício
inferior a um ano;
✓ Os bens locados ou sujeitos a arrendamento mercantil (leasing)
operacional;

De acordo com o § 2º, art. 183, da Lei 6.404/76, a diminuição do valor


dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada
periodicamente nas contas de:

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▪ quando corresponder à perda do valor dos


direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a
DEPRECIAÇÃO
desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da
natureza ou obsolescência;

▪ quando corresponder à perda do valor do capital


aplicado na aquisição de direitos da propriedade
industrial ou comercial e quaisquer outros com
AMORTIZAÇÃO
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existência ou exercício de duração limitada, ou


cujo objeto sejam bens de utilização por prazo
legal ou contratualmente limitado;

▪ quando corresponder à perda do valor,


decorrente da sua exploração, de direitos cujo
EXAUSTÃO
objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou
bens aplicados nessa exploração.
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3.1 Depreciação
A depreciação representa a diminuição do valor dos bens corpóreos
(tangíveis ou materiais) que integram o ativo imobilizado, em decorrência de
desgaste ou perda de utilidade pelo uso, ação da natureza ou obsolescência.
O Ativo Imobilizado é formado pelo conjunto de bens e direitos
necessários à manutenção à atividade da empresa. São considerados bens de
consumo durável, pois não são utilizados uma única vez.
Depreciar significa “perder ou reduzir valor”. Vamos ver isso na prática.
Por exemplo, quando compramos um carro zero, sabemos que, ao longo do
tempo, ele terá perdido valor, pois ele não será mais zero, mas “usado”. Esta
perda de valor é a depreciação.
A depreciação é o procedimento que consiste em considerar despesa
ou custo do período uma parte do valor do bem registrado pela empresa. Ela
também pode ser considerada como uma parcela que se retira do lucro com o
fim específico de formar uma provisão que permita substituir o bem depreciado
sem a necessidade de recorrer a capitais de terceiros.
São exemplos de bens classificados no Ativo Imobilizado e, portanto,
estão sujeitos a depreciação: edificações, veículos, máquinas e
equipamentos, móveis e utensílios, computadores etc.
Por exemplo, se uma empresa adquire um veículo à vista no valor de R$
10.000,00, inicialmente, a empresa registrará o veículo como um bem, no ativo
imobilizado e não como uma despesa. Lançamento:
D - Veículos (Ativo Imobilizado)
C - Caixa (Ativo Circulante) ........................ 10.000,00

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Depois, quando do efetivo funcionamento do veículo, a empresa
registrará uma despesa de depreciação, ao longo da vida útil do bem. Essa
despesa diminuirá o lucro da empresa, refletindo em uma menor parcela de
impostos que incidem sobre o lucro a pagar. Vamos supor uma despesa de
depreciação no primeiro ano de R$ 2.000,00. Lançamento:
D - Despesas de Depreciação (Resultado)
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

C - Depreciação Acumulada (Redutora do Ativo) ............. 2.000,00

Como vocês podem ver, a despesa de depreciação não pressupõe a


redução do valor original da conta veículo. Essa redução é contabilizada na
conta Depreciação Acumulada, retificadora de ativo, integrante do grupo
patrimonial ao qual pertence o bem depreciado.
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

Segue o registro do bem com a depreciação acumulada respectiva no


balanço patrimonial:
ATIVO
Veículo 10.000,00
(-) Depreciação acumulada (2.000,00)
Total = 8.000,00

A depreciação será calculada pela aplicação da taxa de depreciação,


fixada em função da vida útil do bem, sobre o valor dos bens objeto de
depreciação.
A vida útil de um bem é o período de tempo no qual a entidade espera
utilizar um ativo ou o número de unidades de produção ou de unidades
semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do ativo.
A taxa de depreciação corresponde a um percentual fixado em função
do prazo durante o qual se possa esperar utilização econômica do bem, na
produção de seus rendimentos.
Contabilmente, a depreciação deve ser calculada conforme a
melhor estimativa técnica disponível.
Exemplo: Se a Empresa Aprovados S/A adquire duas máquinas e estima
que uma terá vida útil de 10 anos e o outra terá vida útil de 8 anos, deve
depreciá-las conforme esta estimativa.
No entanto, a Receita Federal do Brasil aceita apenas determinados
prazos para cálculo da depreciação. Assim, as diferenças porventura
existentes, entre a melhor estimativa e o critério determinado pelo fisco na vida
útil do bem, devem ser ajustadas, para efeito de Imposto de Renda.

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Para concursos, devemos usar o que informa a questão, ainda que
diferente do critério fiscal. Se não mencionar vida útil, usamos a taxa de
depreciação que o fisco determina, conforme tabela abaixo:
Bens (contas) Taxa anual Prazo (vida útil)
Edifícios, construções e benfeitorias 4% 25 anos
Máquinas, equipamentos e instalações 10% 10 anos
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Móveis e Utensílios 10% 10 anos


Computadores e periféricos 20% 5 anos
Veículos 20% 5 anos

Não é admitido o registro de quota de depreciação em relação aos


seguintes bens:
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

a. Terrenos, salvo em relação aos melhoramentos, benfeitorias e


construções;
b. Prédios ou construções não alugados e nem utilizados na produção de
bens ou serviços destinados a manter a atividade da empresa;
c. Bens que aumentam de valor com o tempo como as antiguidades e as
obras de arte;
d. Bens para os quais sejam registradas quotas de amortização ou
exaustão.

Conceitos importante que você deve levar para sua prova:


1) Valor original: É o valor pelo qual o bem é inicialmente registrado na
contabilidade da entidade. Está intrinsecamente relacionado ao princípio do
registro pelo valor original. Normalmente, equivale ao custo de aquisição dos
veículos, máquinas, imóveis, etc. O valor original não deve ser alterado para
registro da depreciação. Iremos utilizar a conta retificadora de ativo
“Depreciação Acumulada” para isso.
2) Valor contábil: é o montante pelo qual o ativo está registrado na
contabilidade, líquido da respectiva depreciação, amortização ou exaustão
acumulada e das perdas estimadas por redução ao valor recuperável. Por
exemplo, um veículo adquirido por R$ 10.000,00 e que já tenha acumulado
despesas de depreciação de R$ 2.000,00, terá como valor contábil o montante
de R$ 8.000,00.
Valor original registrado no Balanço Patrimonial ...................... 10.000
(-) Depreciação, Amortização ou Exaustão Acumulada ............. (2.000)
(-) Perdas Estimadas por Redução ao Valor Recuperável .................. 0
= Valor Contábil ................................................................ 8.000

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3) Valor residual: Valor residual é o montante líquido que a entidade


espera, com razoável segurança, obter por um ativo no fim de sua vida útil,
deduzidos os custos esperados para sua venda. Esse valor não deve ser
depreciado.
4) O valor depreciável é o montante que a entidade deverá utilizar
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

como base de cálculo para lançamento das despesas de depreciação. Valor


depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo,
menos o seu valor residual. Por exemplo, um veículo adquirido por R$
10.000,00 tem vida útil de 5 anos e valor residual de 10% (1.000,00). Assim,
o valor depreciável é igual a R$ 9.000,00 (10.000 – 1.000).
Valor do Custo de Aquisição ............................. 10.000
(-) Valor Residual ........................................... (1.000)
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

= Valor depreciável ...................................... 9.000

5) A depreciação de um ativo se inicia quando este está disponível para


uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma
pretendida pela administração. Porém, se na questão não constar a data de
início de utilização, para fins de cálculo da depreciação, você considera que a
empresa começou a utilizar o bem na data da compra.
6) Quando um bem for adquirido e colocado em uso durante o ano, sua
taxa de depreciação deverá ser proporcional ao número de meses durante
o qual for utilizado.
Considera-se como mês integral a fração do mês no qual o bem foi posto em
utilização, mesmo que tenha sido de apenas um dia. Ou seja, se o bem for
utilizado um dia no mês (início da utilização no último dia do mês), o correto é
depreciar esse mês também. Portanto, não importa se o bem começou a ser
utilizado no início ou no final do mês de junho, para fins de cálculo, considera-
se a depreciação do mês de junho.
Porém, a FCC entende de uma maneira diferente. Por exemplo, um bem que
for adquirido e iniciar sua utilização em 31/12/2014, quantos meses deveriam
ser depreciados até 31/12/2015?
Com base no nosso estudo, o correto seria depreciar 13 meses (1 mês de 2014
(31/12/2014) + 12 meses de 2015). Porém, a FCC considera o prazo cheio, ou
seja, no exemplo dado, a FCC depreciaria 12 meses, pois entende que foi um
ano.
7) Lançamento de aquisição de um bem depreciável à vista:
D - Veículos (Ativo Imobilizado)
C - Caixa (Ativo Circulante)

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8) Lançamento de registro da depreciação no período:


D - Despesas de Depreciação (Resultado)
C - Depreciação Acumulada (Redutora do Ativo)
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9) Quando a depreciação acumulada de um bem chegar a 100% não


haverá mais o cálculo nem a contabilização de depreciação. O bem permanece
na contabilidade pelo valor original e a conta Depreciação Acumulada terá valor
idêntico, até ser baixado.
10) Lançamento de baixa de bem totalmente depreciado:
D - Depreciação Acumulada (Redutora do Ativo)
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

C - Veículos (Ativo Imobilizado)

11) Os gastos incorridos com reparos, conservação ou substituição de


partes ou peças de bens do ativo imobilizado, de que resulte aumento da vida
útil superior a um ano, devem ser incorporados ao valor do bem para
fins de depreciação do novo valor contábil.

(CESPE/AGE – Contabilidade - SEDF/2017) A depreciação


de um ativo somente deve ser contabilizada a partir do momento em que o ativo
estiver efetivamente em uso.
( ) Certo ou ( ) Errado.
Resolução:
A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja,
quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela
administração.
Portanto, o item está errado, porque afirmou a efetividade do uso para
depreciação de uma ativo, quando precisa apenas estar disponível para uso.
Gabarito: Errado.

3.1.1 Métodos de Depreciação


Vejamos alguns dos métodos utilizados para cálculo da depreciação.

a) Método linear ou da linha reta (método das quotas constantes)

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É o método mais recorrente em provas e o mais utilizado pelas
bancas. Se a questão não mencionar o método de depreciação, você irá
utilizar o linear. Provavelmente, uma questão sobre depreciação será cobrada
na sua prova.
A depreciação é calculada dividindo-se os 100% (cem por cento) do
bem ou do seu valor pelo tempo de vida útil estimada.
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Geralmente, é determinada de forma anual. Se quiser encontrar a taxa


mensal, basta dividir a taxa anual por 12 meses. Normalmente, para efeito de
cálculo de depreciação, não consideramos a fração diária de depreciação e sim
no mínimo a fração mensal.
Exemplo: Um veículo adquirido por R$ 10.000,00 com tempo de vida útil
estimado de 5 anos possui taxa de depreciação anual de:
Taxa de depreciação anual = 100%/5 anos = 20% ao ano.
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Despesa de depreciação anual = 20% X 10.000 = R$ 2.000,00.


ou
Despesa de depreciação anual = 10.000/5 anos = R$ 2.000,00.

b) Método da soma dos dígitos ou método de Cole


É determinada somando-se os dígitos correspondentes à vida útil do bem
e dividindo cada algarismo pela soma. Se, por exemplo, um bem tiver a vida
útil de 5 anos, bastaríamos somar os dígitos 5 + 4 + 3 + 2 + 1 = 15 e
estabelecermos a proporcionalidade de cada dígito em relação à soma dos
mesmos, obtendo-se assim a taxa anual de depreciação.
Esse método pode ser calculado da forma crescente ou decrescente.
Suponha que o valor a ser depreciado será de R$ 4.500,00. Pelo método
da soma dos dígitos, na forma crescente, temos que:
Taxas crescentes
Ano Fração Depreciação anual
1 (1/15) X 4.500 R$ 300,00
2 (2/15) X 4.500 R$ 600,00
3 (3/15) X 4.500 R$ 900.00
4 (4/15) X 4.500 R$ 1.200,00
5 (5/15) X 4.500 R$ 1.500,00
Total R$ 4.500,00

Considerando o mesmo exemplo acima, pelo método da soma dos dígitos,


na forma decrescente, temos que:

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Taxas decrescentes
Ano Fração Depreciação anual
1 (5/15) X 4.500 R$ 1.500,00
2 (4/15) X 4.500 R$ 1.200,00
3 (3/15) X 4.500 R$ 900.00
4 (2/15) X 4.500 R$ 600,00
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5 (1/15) X 4.500 R$ 300,00


Total R$ 4.500,00

c) Método das horas de trabalho


Este método consiste em estimar o número de horas de trabalho
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durante o tempo de vida útil previsto para o bem.


A cota de depreciação será obtida dividindo-se o número de horas
trabalhadas no período pelo número de horas de trabalho estimado durante a
vida útil do bem. Este método é próprio das empresas industriais.
Exemplo: Máquina com vida útil de 10.000 horas. Trabalhou 1.000 horas
em X1.
Depreciação anual: 1.000 / 10.000 = 0,10 ou 10%.

d) Métodos das unidades produzidas


Também é utilizado por empresas industriais, e consiste em
estimar o número total de unidades que devem ser produzidas pelo bem
ao longo de sua vida útil.
A cota de depreciação de cada período será obtida dividindo-se o número
de unidades produzidas no período pelo número de unidades estimadas a serem
produzidas ao longo de sua vida útil.
Exemplo: uma máquina custou R$ 50.000 e com capacidade de produção
total, ao longo de toda a sua vida útil, de 500.000 de unidades. No ano de X1,
foram produzidas 100.000 unidades. Portanto, a depreciação em X1 será:
Taxa de depreciação = (100.000/500.000) = 0,20 ou 20%.
Valor da depreciação em X1: 50.000 x 20% = R$ 10.000,00.

É hora de praticar!

(CFC/Bacharel em Ciências Contábeis - Exame de


Suficiência/2016.2) Uma Sociedade Empresária adota o Método de
Depreciação Linear, de acordo com a NBC TG 27 (R3) – ATIVO IMOBILIZADO.

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As características do Ativo Imobilizado da empresa estão apresentadas a seguir:
• Valor de compra R$1.600.000,00
• Vida útil 20 anos
• Valor residual R$160.000,00
Considerando-se os dados apresentados, a depreciação acumulada e o valor
contábil do Ativo Imobilizado ao final do quinto ano de disponibilidade para uso
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são, respectivamente:
a) R$360.000,00 e R$1.240.000,00.
b) R$360.000,00 e R$1.600.000,00.
c) R$400.000,00 e R$1.200.000,00.
d) R$400.000,00 e R$1.600.000,00.
Resolução:
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

Questão clássica de depreciação que pede para calcularmos as seguintes


informações:
 Depreciação acumulada
 Valor contábil do ativo
Valor depreciável= Valor de aquisição – valor residual
Valor depreciável =R$ 1.600.000 – R$ 160.000 = R$ 1.440.000
Depreciação Anual = Valor depreciável / prazo da vida útil do bem
Depreciação Anual = R$ 1.440.000 / 20 anos = R$ 72.000/ano
Depreciação Acumulada= R$ 72.000 * 5 anos = R$ 360.000,00
Valor Contábil =R$ 1.600.000 – R$ 360.000 = R$ 1.240.000,00
Com isso, o gabarito é a letra A.
Método turbo para resolução no dia da prova:
Depreciação acumulada = (1.600.000 – 160.000) x 5 anos = R$ 360.000
20 anos
Valor Contábil = 1.600.000 – 360.000 = R$ 1.240.000
Gabarito: A

3.1.2 Depreciação Acelerada


A depreciação acelerada consiste em atribuir coeficientes multiplicadores
em função do número de horas diárias de operação do bem sujeito ao desgaste
pelo uso. Somente é adotada no caso de bens móveis.
Coeficientes adotados:
I. Coeficiente 1,0 para um turno de oito horas de operação;

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II. Coeficiente 1,5 para 2 turnos de oito horas de operação (16 horas);
III. Coeficiente 2,0 para 3 turnos de oito horas de operação (24 horas);

Exemplo: Uma máquina registrada no balanço de 19X0 por R$ 10.000,00,


e que trabalhou 3 turnos diários durante o exercício de 19X1. Calcular a
depreciação a ser registrada no balanço de 19X1.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Por trabalhar 3 turnos - implica usar o coeficiente 2,0 sobre a taxa anual
de depreciação do bem, assim:
Depreciação Acelerada = (2,0 x 10%) x 10.000,00 = R$ 2.000,00

3.1.3 Depreciação de bens usados


Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

A depreciação de bens adquiridos usados possui uma regra diferente de


cálculo dos bens novos.
Segundo o Regulamento do Imposto de Renda, o prazo de depreciação
será o maior dentre os seguintes:
a. metade do prazo de vida útil do bem novo;
b. restante do prazo de vida útil do bem, considerado este em
relação à primeira instalação ou utilização desse bem.

Exemplo: Aquisição de duas máquinas usadas, a primeira com dois anos


de uso e a segunda com 8 anos de uso. O tempo de vida útil normal da máquina,
quando nova, é de 10 anos.
Máquina 1: Vida útil restante: 10 anos – 2 anos = 8 anos
Metade da vida útil do bem novo: 10 anos/2 = 5 anos
No caso 1, o veículo será depreciado em 8 anos.
Máquina 2: Vida útil restante: 10 anos – 8 anos = 2 anos
Metade da vida útil do bem novo: 10 anos/2 = 5 anos
No caso 2, o veículo será depreciado em 5 anos.

3.2 Amortização
A amortização representa a diminuição do valor de bens intangíveis, ou
em outras palavras, a recuperação econômica do capital aplicado nesses bens.

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▪ quando corresponder à perda do valor do capital


aplicado na aquisição de direitos da propriedade
industrial ou comercial e quaisquer outros com
AMORTIZAÇÃO
existência ou exercício de duração limitada, ou
cujo objeto sejam bens de utilização por prazo
legal ou contratualmente limitado;
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São bens classificados no Ativo não Circulante, subgrupo


Intangível: Marcas e Patentes, direitos autorais, autorizações ou concessões,
ponto Comercial, fundo de Comércio, Benfeitorias em prédios de terceiros (Ativo
Imobilizado), desenvolvimento de produtos etc.
Normalmente, os bens do Ativo Intangível são amortizados. Excetua-se
alguns itens do Imobilizado, como a Benfeitoria em Propriedade de
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

terceiros, que pode ser depreciada ou amortizada.


Esquematizando:

Depreciação com
Prazo do Contrato de
base na vida útil do
aluguel > Vida útil do bem
bem
Benfeitoria em
Propriedade de
Terceiros
Amortização com
Prazo do Contrato de
base no prazo do
aluguel < Vida útil do bem
contrato

Por exemplo, se uma entidade X aluga um imóvel por 30 anos, sendo


realizado benfeitorias de valores relevantes classificados no ativo imobilizado.
Se a vida útil do imóvel for de 25 anos, as benfeitorias em propriedades de
terceiros serão depreciadas no prazo de 25 anos, pois o prazo do contrato
de aluguel é maior que a vida útil do bem.
Ao contrário, se uma entidade X aluga um imóvel por 20 anos, sendo
realizado benfeitorias de valores relevantes classificados no ativo imobilizado.
Se a vida útil do imóvel for de 25 anos, as benfeitorias em propriedades de
terceiros serão amortizadas no prazo de 20 anos, pois o prazo do contrato
de aluguel é menor que a vida útil do bem.
OBSERVAÇÃO: O montante acumulado da amortização não poderá
ultrapassar o custo de aquisição do bem ou direito, corrigido monetariamente.
O Pronunciamento CPC 04 – Ativo Intangível - define vida útil como o
período de tempo no qual a entidade espera utilizar um ativo; ou o número de
unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter
pela utilização do ativo. Se o item a ser amortizado tiver um valor residual, o
mesmo deve ser abatido do valor que será amortizado.

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A contabilização de ativo intangível baseia-se na sua vida útil. Um ativo
intangível com vida útil definida deve ser amortizado, enquanto a de um
ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado.

deve ser
vida útil definida
amortizado
Ativo
Intangível
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vida útil não deve ser


indefinida amortizado

A amortização deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo


estiver disponível para uso, ou seja, quando se encontrar no local e nas
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condições necessárias para que possa funcionar da maneira pretendida pela


administração.
A amortização deve cessar na data em que o ativo é classificado como
mantido para venda ou na data em que ele é baixado, o que ocorrer primeiro.
O método de amortização utilizado reflete o padrão de consumo pela
entidade dos benefícios econômicos futuros. Se não for possível determinar esse
padrão com confiabilidade, deve ser utilizado o método linear.
O processo de amortizar é o mesmo que depreciar.
Exemplo: Marcas e Patentes = R$ 1.000.000,00
Prazo de utilização = 10 anos
Taxa Anual = 100%/10 anos = 10% a.a.
Amortização Anual = 10% x 1.000.000,00 = 100.000,00
Contabilização:
Despesa de Amortização
a Amortização Acumulada ......................... 100.000,00

3.3 Exaustão
Corresponde à perda de valor decorrente da exploração de recursos
minerais ou florestais ou de bens aplicados nessa exploração.
Exaurir, segundo o dicionário, significa “gastar”, “esgotar inteiramente”.
Observação: A exaustão pode ser aplicada em bens do Ativo Imobilizado (Ex:
florestas próprias), ou no Intangível (concessões obtidas - exploração de
recursos minerais).
Os recursos florestais podem ser destinados ao corte (ex.: seringueira)
ou à produção de frutos (ex.: plantação de manga e abacaxi). Quando as

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florestas forem próprias, os recursos florestais destinados ao corte
serão exauridos. Já os recursos florestais próprios destinados a
produção de frutos serão depreciados.
No caso dos recursos minerais, somente se sujeitam à exaustão as minas
que estiverem sob o regime de concessão, ou seja, prazo contratual superior
ao prazo de esgotamento dos recursos minerais ou prazo indeterminado de
exploração dos recursos minerais.
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Quando o prazo contratual for inferior ao prazo de esgotamento dos


recursos minerais, deve ser aplicada a taxa de amortização, uma vez que são
minas arrendadas (propriedade de terceiros).
Normalmente, a exaustão é calculada com base na possança do recurso
mineral ou florestal. Mas, se o prazo de exploração for insuficiente para
esgotar os recursos, a exaustão deve ser calculada em função do prazo de
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concessão.
Possança, na contabilidade, é o tamanho (ou capacidade) de um recurso
mineral, medida em toneladas ou metros cúbicos.
Lembrar que o processo de exaustão é idêntico ao de depreciar e
amortizar, diferenciando-se dos bens a que se aplicam.
Não estão sujeitos à exaustão os recursos minerais inesgotáveis ou de
exaustão indeterminada, como as fontes de água mineral.
Exemplo:
Custo de Obtenção dos Direitos de Lavra = R$ 100.000,00
Reserva Potencial de Exploração (possança) conhecida = 20.000.000 t
Minério extraído por ano = 2.400.000 toneladas

Taxa de exaustão = 2.400.000 X 100 = 12%


20.000.000
Despesa de Exaustão = 12% x 100.000,00 = R$ 12.000,00
Lançamento:
Despesa de Exaustão
a Exaustão Acumulada .................... 12.000,00

(ESAF/AFRE-MG/2005) A mina Etereal, após a aquisição e


instalação, custará R$ 300.000,00 aos cofres da nossa empresa, mas tinha
capacidade estimada em 500 mil metros cúbicos de minério e foi instalada com
capacidade de exploração em 8 anos, mantendo-se o residual de proteção de
20% da capacidade produtiva. Ao fim do 5º ano de exploração bem-sucedida,

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a mina foi alienada por R$ 200.000,00, com quitação em vinte duplicatas
mensais. Analisando essas informações, assinale a única alternativa que não é
verdadeira:
a) A exploração anual será de 50 mil m³ de minério.
b) A taxa de exaustão será de 10% do custo total por ano.
c) A taxa de exaustão será de 12,5% ao ano.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

d) Ao fim do 5º ano, a exaustão acumulada será de 50% do custo da mina.


e) O custo a ser baixado no ato da venda será de R$ 90.000,00.
Resolução:
Dados da questão:
- Custo de aquisição das jazidas = R$ 300.000,00
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

- Capacidade estimada de minério na jazida = 500.000 m³


- Valor residual da mina = 20% = R$ 60.000,00 ou 100 mil m³
- Valor exaurível da Mina (BC da exaustão) = custo de aquisição – valor residual
Valor exaurível da Mina = 300.000 – 60.000 = R$ 240.000,00
- Capacidade de exploração em m³ = 400 mil m³
- Capacidade de exploração em anos = 8 anos
- Taxa de exaustão anual da mina = 100% / 8 = 12,5%
Vamos analisar cada alternativa:
a) correta. Se a mina tem capacidade exaurível de 400.000 m³ em 8 anos,
então, a exploração anual da mina será de 400.000 m³/8 = 50.000 m³/ano.
b) correta. A taxa de exaustão anual da mina será de 12,5% da parcela
exaurível, logo, 240.000 x 12,5% = R$ 30.000,00. Este valor representa,
justamente, 10% do custo total de mina, que foi R$ 300.000,00.
c) correta. A taxa de exaustão é a taxa que será aplicada sobre o valor exaurível
durante a vida útil. Taxa de exaustão anual da mina = 100% / 8 = 12,5%.
d) correta. A despesa de exaustão da mina é de R$ 30.000,00 ao ano. Ao final
de 5 anos, a exaustão acumulada será de R$ 150.000,00 (5 x 30.000). Este
valor equivale a 50% do custo de aquisição da mina (50% x 300.000).
e) incorreta. O custo a ser baixado no ato da venda será o valor contábil da
mina de R$ 150.000 e não de R$ 50.000,00. O valor contábil é dado pela
diferença entre o custo de aquisição (300.000) e a exaustão acumulada
(150.000). O tópico sobre baixa de bens do ativo imobilizado será visto em aula
futura.
Gabarito: Letra E.

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3.4 Mudança de Estimativa de Vida Útil
De acordo com o CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa
e Retificação de Erro, a mudança na estimativa contábil decorre de uma nova
informação ou inovações que resultar em ajustes nos saldos contábeis de ativo
ou de passivo, ou nos montantes relativos ao consumo periódico de ativo,
avaliados com base em informações disponíveis e confiáveis a época da
mensuração.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Ao longo da utilização de seus ativos, a companhia pode perceber que a


vida útil estimada para alguns de seus bens precisa ser revista. Este fato afetará
o cálculo da depreciação, da amortização ou da exaustão.
A mudança na vida útil ou no padrão esperado de consumo de um ativo
não trará qualquer impacto sobre o valor original do bem. Do mesmo modo, a
depreciação acumulada até o período de revisão da estimativa de vida útil
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

será mantida. A diferença fica por conta da vida útil restante e da base de
cálculo das despesas de depreciação.
Caros alunos, a regra é que o valor depreciável é igual ao custo de
aquisição do ativo (ou valor original) menos o valor residual. Porém, quando a
vida útil ou o valor residual do ativo forem reestimados, o valor do custo
de aquisição é substituído por outro valor, chamado muitas vezes de valor
contábil revisado. Este valor é o valor contábil do bem registrado no balanço do
ano anterior ao ano em que a empresa vai efetuar o cálculo da depreciação.
Sabemos que o valor contábil é igual ao custo de aquisição menos a
depreciação acumulada e as perdas por “impairment”.
Por exemplo, vamos supor que a empresa Aprovados S/A adquira um
veículo ao custo de R$ 20.000,00 em primeiro de janeiro de 2012 e, na ocasião,
fica estimado que a vida útil do imobilizado é de 5 anos. Em primeiro de janeiro
de 2015, a empresa decide proceder à revisão da vida útil do veículo. Laudo
emitido por técnicos especializados dão conta de que o ativo possui, a partir da
data da avaliação, mais 4 anos de vida útil. Qual é o valor:
a) da despesa de depreciação do veículo no ano de 2015?
b) do valor contábil do veículo no ano de 2015?

Primeiro, descobriremos o valor contábil do veículo na data da


reestimativa, ou seja, em primeiro de janeiro de 2015.
Custo de aquisição do veículo em 01/01/2006 = R$ 20.000,00
Vida útil em 2012 = 5 anos
Taxa de depreciação anual = 100%/5 anos = 20% a.a.
Cálculo das despesas de depreciação de 2012 a 2014:
Despesa de depreciação em 2012 = 20% x 20.000 = R$ 4.000,00

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Despesa de depreciação em 2013 = 20% x 20.000 = R$ 4.000,00
Despesa de depreciação em 2014 = 20% x 20.000 = R$ 4.000,00
= saldo total de depreciação acumulada até 2008 = R$ 12.000,00

Custo de aquisição do veículo ................. 20.000


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

(-) Depreciação acumulada .................. (12.000)


= Saldo contábil em 31/12/2014 …............ 8.000

A nova base de cálculo da depreciação do bem, após a reestimativa da


vida útil, será o valor contábil à época deste fato, deduzido de eventuais
valores residuais (se houver).
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

Em janeiro de 2015, foi realizada uma reestimativa da vida útil do veículo,


que será utilizado por mais quatro anos. Então temos:
O valor contábil revisado do ativo é igual ao valor contábil que está
registrado no balanço fechado no final do ano anterior (31/12/2014). Portanto,
o valor contábil revisado do ativo em, 31/12/2014, é igual a 8.000,00 (20.000
– 12.000).
Vida útil em 2015 = 4 anos
Taxa de depreciação anual = 100%/4 anos = 25% a.a.
Depreciação em 2015 = (custo de aquisição – depreciação acumulada) x
taxa de depreciação
Depreciação em 2015 = 8.000 x 25% = R$ 2.000,00
Custo de aquisição do veículo ....... 20.000
(-) Depreciação acumulada ......... (14.000) = (12.000 + 2.000)
= Saldo contábil em 31/12/2015 .... 6.000

Agora, podemos responder as perguntas da questão:


a) despesa de depreciação em 2015 = R$ 2.000,00.
b) valor contábil do veículo em 2015 = R$ 6.000,00.
Meus caros, em nosso exemplo, o bem não possuía valor residual. Porém,
ainda que o tivesse, o valor depreciável do bem, após a reestimativa da vida
útil, seria o valor contábil na data da reestimativa deduzido do valor residual
identificado (que pode ser o mesmo ou outro, também revisto pela companhia).
Esclarecemos que não alteramos o valor original do ativo. Mexemos na
nova avaliação de vida útil (ou no valor residual, se for o caso) e no valor
depreciável do bem após a reestimativa.

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O valor depreciável só será alterado quando:


• A vida útil for reestimada;
• O valor residual for reestimado; ou
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• Ocorrer perda por desvalorização ou reversão de perdas (assunto


estudado em aula futura).

(FCC/SEFAZ – SP/2013) A Cia. Metais adquiriu, em


30/06/2011, uma mina de minério de ferro por R$ 270.000,00. A estimativa
inicial era de que seriam extraídas 270.000 toneladas desse minério. Durante
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

2011, foram extraídas 50.000 toneladas. No início de 2012, os técnicos


encontraram um novo veio de minério e reestimaram que ainda existiam
250.000 toneladas para serem extraídas. Durante 2012, foram extraídas mais
20.000 toneladas.
Com base nestas informações, o valor da despesa de exaustão referente aos
anos de 2011 e 2012 foram, respectivamente, em milhares de reais,
a) 50.000 e 17.600.

b) 50.000 e 21.600.

c) 45.000 e 21.600.
d) 50.000 e 18.000.

e) 45.000 e 18.000.
Resolução:
Cálculo da exaustão em 2011:
Custo de aquisição da mina em 30/06/2011 = R$ 270.000,00
Capacidade (possança) estimada inicial da mina = 270.000 toneladas (T)
Extração em 2011 = 50.000 T
Exaustão em 2011 = Extração em 2011 x custo de aquisição
Possança em 2011
Exaustão em 2011 = 50.000 T x 270.000 = R$ 50.000,00
270.000 T
Registro da exaustão em 31/12/2011:
Exaustão
a Exaustão Acumulada ............................ 50.000,00

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Cálculo da exaustão em 2012:


Custo de aquisição da mina em 30/06/2011 = R$ 270.000,00
Exaustão acumulada em 2011 = R$ 50.000,00
Capacidade (possança) da mina em 2012 após reestimativa = 250.000 T
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Extração em 2012 = 20.000 T


Exaustão = Extração em 2012 x (custo– exaustão acumulada 2011)
Possança em 2012
Exaustão em 2012 = 20.000 T x (270.000 – 50.000) = R$ 17.600,00
250.000 T
Gabarito: Letra A.
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

(FCC/Analista Judiciário - Contabilidade – TRE


PR/2017) No dia 02/01/2013 uma empresa adquiriu um equipamento de
produção pelo valor de R$ 30.000.000,00 e efetuou o pagamento à vista. A vida
útil definida pela empresa para o equipamento foi 12 anos e a vida útil para fins
fiscais é 10 anos. A despesa de depreciação é calculada em função do tempo
decorrido e no início do prazo de utilização a empresa estimou o valor residual
para venda do equipamento no final da vida útil em R$ 3.000.000,00. No início
do ano de 2016 foi identificado que o valor residual no final da vida útil estimada
originalmente pela empresa foi reduzido para R$ 2.550.000,00, em decorrência
de mudanças no mercado secundário para este tipo de equipamento. O valor
contábil que deveria ser evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2016 para
este equipamento era, em reais,
(A) 20.950.000,00.
(B) 21.000.000,00.
(C) 19.200.000,00.
(D) 20.000.000,00.
(E) 18.000.000,00.
Resolução:
Uma informação importante é compreender que a vida útil utilizada é a definida
pela entidade e não a vida útil para fins fiscais. Cuidado, pois as bancas vão
tentar confundir vocês com essa informação. A vida útil fiscal é utilizada para
cálculo da depreciação que serve para dedução da base de cálculos dos tributos
sobre lucro.
Método turbo para resolução no dia da prova:

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1. Cálculo do valor contábil do equipamento em 31/12/2015 (antes da
reavaliação do valor residual):
Tempo utilizado (TU) = 3 anos (02/01/2013 à 31/12/2015)
Depreciação acumulada em 31/12/15 = (Custo – Valor residual) x TU
Vida útil em anos
Depreciação acumulada em 31/12/15 = (30.000.000 – 3.000.000) x 3
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

12 anos
Depreciação acumulada em 31/12/15 = R$ 6.750.000,00

1.1. Valor Contábil apresentado no balanço patrimonial em 31/12/2015:


Custo de aquisição do equipamento ............. 30.000.000,00
(-) Depreciação acumulada ........................ (6.750.000,00)
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

= Valor contábil do equipamento …............. 23.250.000,00

2. Cálculo do valor contábil do equipamento em 31/12/2016 (depois da


reavaliação do valor residual):
Pessoal, o valor contábil revisado do ativo é igual ao valor contábil que está
registrado no balanço fechado no final do ano anterior (31/12/2015). Portanto,
o valor contábil revisado do ativo em, 31/12/2015, é igual a 23.250.000,00.
Valor residual reestimado = R$ 2.550.000,00
Vida útil remanescente = 9 anos (12 anos – 3 anos)

Despesa de Depreciação em 31/12/16 = (23.250.000 – 2.550.000)


9 anos
Despesa de Depreciação em 31/12/16 = R$ 2.300.000,00

Custo de aquisição já depreciado ................ 23.250.000,00


(-) Depreciação em 2016 .......................... (2.300.000,00)
= Valor contábil do equipamento …............ 20.950.000,00
Gabarito: A.

Até 2007/2008, a contabilidade tinha por objetivo atender, principalmente, às


exigências do Fisco Federal, Estadual ou Municipal. Por isso, a Contabilidade

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utilizava como base para seus registros as regras definidas pela Receita
Federal. No caso do assunto depreciação, utilizava os prazos de vida útil
definidos pela Receita Federal, bem como a depreciação acelerada.
Porém, com a entrada em vigor das Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09,
que tiveram como objetivo a convergência da Contabilidade Brasileira às
Normas Internacionais de Contabilidade, as exigências dos fiscos passaram
a ser atendidas por livros ou registros auxiliares. A Contabilidade, neste
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caso, terá que seguir as Normas Contábeis.


Segundo Lei nº 6.404, artigo 177:
§2º A companhia observará exclusivamente em livros ou registros
auxiliares, sem qualquer modificação da escrituração mercantil e
das demonstrações reguladas nesta Lei, as disposições da lei tributária,
ou de legislação especial sobre a atividade que constitui seu objeto, que
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prescrevam, conduzam ou incentivem a utilização de métodos ou critérios


contábeis diferentes ou determinem registros, lançamentos ou ajustes ou a
elaboração de outras demonstrações financeiras. (Redação dada pela Lei
nº 11.941, de 2009)

A vida útil para fins fiscais é utilizada para cálculo da despesa de


depreciação que será deduzida no cálculo do imposto de renda. Além disso, a
depreciação acelerada é um benefício dado pelo Governo àquelas empresas
que utilizam suas máquinas em frequência maior do que o período normal de
8 horas. Com isso, elas podem lançar como despesa de depreciação um valor
maior, resultando em um menor lucro, pagando menos tributos sobre o lucro.
Este cálculo é feito no livro fiscal para apuração do Lucro Real, que servirá
de base para cálculo do imposto de renda e da contribuição social sobre o
lucro líquido. Por isso, a vida útil para fins fiscais e a depreciação
acelerada são exigências do Fisco.
Para a Contabilidade, a depreciação deve ser calculada conforme
a melhor estimativa técnica disponível. Ou seja, é o período de tempo
que a empresa espera utilizar aquele bem. Neste caso, a vida útil utilizada é
aquela definida pela empresa de acordo com a utilização prevista.
Para cálculo do imposto de renda, que será feita em livro auxiliar, a empresa
utiliza a depreciação acelerada e a vida útil para fins fiscais.
Para concursos, devemos usar o que informa a questão, ainda que
diferente do critério fiscal. Somente usamos as regras fiscais, incluindo a
depreciação acelerada, se não for mencionado a vida útil econômica do bem
ou se a questão perguntar o valor de acordo com as Normas Fiscais (pode ser
utilizado nas provas da Receita Federal).

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4. Resumo da Aula

1 – Ativo Imobilizado

os direitos que tenham por objeto bens


corpóreos destinados à manutenção das
atividades da companhia ou da empresa
Imobilizado ou exercidos com essa finalidade,
inclusive os decorrentes de operações
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que transfiram à companhia os


Classificação benefícios, riscos e controle desses bens;
das contas no
ativo
os direitos que tenham por objeto bens
incorpóreos destinados à manutenção da
Intangível companhia ou exercidos com essa
finalidade, inclusive o fundo de comércio
adquirido.
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

O custo de um item do ativo imobilizado compreende:


(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e
impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos
comerciais e abatimentos;
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no
local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma
pretendida pela administração;
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e
de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos
representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido
ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades
diferentes da produção de estoque durante esse período.

Exemplos de custos diretamente atribuíveis ao imobilizado:


(a) custos de benefícios aos empregados (tal como definidos no
Pronunciamento Técnico CPC 33 – Benefícios a Empregados) decorrentes
diretamente da construção ou aquisição de item do ativo imobilizado;
(b) custos de preparação do local;
(c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);
(d) custos de instalação e montagem;
(e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando
corretamente, após dedução das receitas líquidas provenientes da venda de
qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse local e condição (tais
como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e
(f) honorários profissionais.

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Exemplos que não são custos atribuíveis ao ativo imobilizado:
(a) custos de abertura de nova instalação;
(b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo
propaganda e atividades promocionais);
(c) custos da transferência das atividades para novo local ou para
nova categoria de clientes (incluindo custos de treinamento); e
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

(d) custos administrativos e outros custos indiretos.

são os gastos relacionados ao ativo imobilizado que irão


beneficiá-lo por mais de um exercício social
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

Gastos de
capital
deverão ser adicionados ao custo do ativo, desde que
atendam as condições de reconhecimento de um ativo

são os gastos de "manutenção e reparo", necessários


para manter o imobilizado em condições operacionais, mas
que se limitam a um único exercício.

Gastos do
não deverão ser adicionados ao custo do ativo
período

esses custos são reconhecidos no resultado quando


incorridos

Custos Gastos Reconhecimento


Manutenção e Gastos do período São reconhecidos no resultado
reparos quando incorridos
Peças e reposição ou Gastos de capital São reconhecidas no valor
paradas programadas contábil do ativo imobilizado

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quando estiver vinculado a


ativo complementar na Ativo Não Circulante
produção ou no fornecimento Imobilizado
de bens ou serviços
Bens destinados
para aluguel
quando estiver vinculado a
um investimento em si Ativo Não Circulante
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

mesmo, com o objetivo de Investimento


obter renda

2 – Depreciação, Amortização e Exaustão


Não precisam ser classificados no ativo imobilizado, os quais serão
debitados diretamente ao resultado do exercício, como custo ou despesa
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

operacional, os bens e direitos:


✓ cujo valor unitário não supere o limite de R$ 1.200,00 fixado na legislação
tributária, mesmo que o prazo de vida útil seja superior a um ano;
✓ os elementos patrimoniais de vida útil ou prazo de exercício inferior a um
ano;
✓ os bens locados ou sujeitos a arrendamento mercantil (leasing)
operacional;

A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível


será registrada periodicamente nas contas de:

▪ quando corresponder à perda do valor dos


direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a
DEPRECIAÇÃO
desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da
natureza ou obsolescência;

▪ quando corresponder à perda do valor do capital


aplicado na aquisição de direitos da propriedade
industrial ou comercial e quaisquer outros com
AMORTIZAÇÃO
existência ou exercício de duração limitada, ou
cujo objeto sejam bens de utilização por prazo
legal ou contratualmente limitado;

▪ quando corresponder à perda do valor,


decorrente da sua exploração, de direitos cujo
EXAUSTÃO
objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou
bens aplicados nessa exploração.

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Para concursos, devemos usar o que informa a questão, ainda que
diferente do critério fiscal. Se não mencionar vida útil, usamos a taxa de
depreciação que o fisco determina, conforme tabela abaixo:
Bens (contas) Taxa anual Prazo (vida útil)
Edifícios, construções e benfeitorias 4% 25 anos
Máquinas, equipamentos e instalações 10% 10 anos
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Móveis e Utensílios 10% 10 anos


Computadores e periféricos 20% 5 anos
Veículos 20% 5 anos

Conceitos importante que você deve levar para sua prova:


Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

1) Valor original: É o valor pelo qual o bem é inicialmente registrado na


contabilidade da entidade. Está intrinsecamente relacionado ao princípio do
registro pelo valor original. Normalmente, equivale ao custo de aquisição dos
veículos, máquinas, imóveis, etc. O valor original não deve ser alterado para
registro da depreciação. Iremos utilizar a conta retificadora de ativo
“Depreciação Acumulada” para isso.
2) Valor contábil: é o montante pelo qual o ativo está registrado na
contabilidade, líquido da respectiva depreciação, amortização ou exaustão
acumulada e das perdas estimadas por redução ao valor recuperável. Por
exemplo, um veículo adquirido por R$ 10.000,00 e que já tenha acumulado
despesas de depreciação de R$ 2.000,00, terá como valor contábil o montante
de R$ 8.000,00.
Valor original registrado no Balanço Patrimonial ...................... 10.000
(-) Depreciação, Amortização ou Exaustão Acumulada ............. (2.000)
(-) Perdas Estimadas por Redução ao Valor Recuperável .................. 0
= Valor Contábil ................................................................ 8.000

3) Valor residual: Valor residual é o montante líquido que a entidade


espera, com razoável segurança, obter por um ativo no fim de sua vida útil,
deduzidos os custos esperados para sua venda. Esse valor não deve ser
depreciado.
4) O valor depreciável é o montante que a entidade deverá utilizar
como base de cálculo para lançamento das despesas de depreciação. Valor
depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo,
menos o seu valor residual. Por exemplo, um veículo adquirido por R$
10.000,00 tem vida útil de 5 anos e valor residual de 10% (1.000,00). Assim,
o valor depreciável é igual a R$ 9.000,00 (10.000 – 1.000).

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Valor do Custo de Aquisição ............................. 10.000
(-) Valor Residual ........................................... (1.000)
= Valor depreciável ...................................... 9.000

5) A depreciação de um ativo se inicia quando este está disponível para


uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

pretendida pela administração. Porém, se na questão não constar a data de


início de utilização, para fins de cálculo da depreciação, você considera que a
empresa começou a utilizar o bem na data da compra.
6) Quando um bem for adquirido e colocado em uso durante o ano, sua
taxa de depreciação deverá ser proporcional ao número de meses durante
o qual for utilizado.
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

Considera-se como mês integral a fração do mês no qual o bem foi posto em
utilização, mesmo que tenha sido de apenas um dia. Ou seja, se o bem for
utilizado um dia no mês (início da utilização no último dia do mês), o correto é
depreciar esse mês também. Portanto, não importa se o bem começou a ser
utilizado no início ou no final do mês de junho, para fins de cálculo, considera-
se a depreciação do mês de junho.
7) Lançamento de aquisição de um bem depreciável à vista:
D - Veículos (Ativo Imobilizado)
C - Caixa (Ativo Circulante)

8) Lançamento de registro da depreciação no período:


D - Despesas de Depreciação (Resultado)
C - Depreciação Acumulada (Redutora do Ativo)
9) Quando a depreciação acumulada de um bem chegar a 100% não
haverá mais o cálculo nem a contabilização de depreciação. O bem permanece
na contabilidade pelo valor original e a conta Depreciação Acumulada terá valor
idêntico, até ser baixado.

deve ser
vida útil definida
amortizado
Ativo
Intangível
vida útil não deve ser
indefinida amortizado

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prazo contratual superior ao


prazo de esgotamento
Exaustão
prazo indeterminado de
Recursos exploração
minerais
prazo contratual inferior ao
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Amortização
prazo de esgotamento

Métodos de depreciação:
a) Método linear ou das quotas constantes): É o método mais
recorrente em provas. Se a questão não mencionar o método de
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depreciação, você irá utilizar o linear. A depreciação é determinada


dividindo-se os 100% (cem por cento) do bem ou do seu valor pelo tempo
de vida útil estimada.
b) Método da soma dos dígitos ou método de Cole;
c) Método das horas de trabalho;
d) Métodos das unidades produzidas;

Coeficientes adotados na depreciação acelerada:


I. Coeficiente 1,0 para um turno de oito horas de operação;
II. Coeficiente 1,5 para 2 turnos de oito horas de operação (16 horas);
III. Coeficiente 2,0 para 3 turnos de oito horas de operação (24 horas);

O prazo de depreciação de bens usados será o maior dentre os seguintes:


a. metade do prazo de vida útil do bem novo;
b. restante do prazo de vida útil do bem, considerado este em
relação à primeira instalação ou utilização desse bem.

Vamos agora treinar o seu aprendizado por meio de exercícios de


concursos anteriores. Em seguida temos as questões comentadas. Se você
preferir responder antes de olhar os comentários, vá direto para a lista de
exercícios e depois retorne para verificar os comentários das questões.
Qualquer dúvida e/ou esclarecimentos, estarei à disposição no Fórum.
Não deixe de nos procurar, tirando suas dúvidas, e nos ajudando a aprimorar o
nosso curso. Conte comigo e Firmeza nos Estudo (FÉ)!
Feliphe Araújo

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5. Questões comentadas

CESPE
01. (CESPE/Agente de Polícia Federal/2018) Determinada sociedade
comercial realizou, no período corrente, a transação apresentada a seguir.
• Apropriou a terceira cota anual cheia de depreciação de um veículo,
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originalmente adquirido por R$ 60.000, com vida útil estimada em 5 anos.


A empresa tem como política considerar um valor residual de 10% para
todos os seus bens. O método de depreciação empregado é o da soma
dos dígitos dos anos.
A depreciação do veículo gerou um crédito de R$ 10.800 na conta de
depreciação acumulada.
( ) Certo ou ( ) Errado.
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Resolução:
O valor depreciável é de R$ 54.000 (R$ 60.000 – 10% de 60.000).
A soma dos dígitos dos anos é 15 (1 + 2 + 3 + 4 + 5).
No 3º ano, a quota de depreciação é de R$ 54.000 x 3/15.
Depreciação do 3º ano = 54.000 / 5 = R$ 10.800,00.
Gabarito: Certo.

02. (CESPE/Contabilidade – TRE - PE/2017) Com base na NBC TG 27 (ativo


imobilizado), assinale a opção correta, em relação à depreciação, ao valor
depreciável e ao período de depreciação.
a) Os normativos contábeis não permitem que o valor residual de um ativo
imobilizado seja aumentado depois de estabelecido.
b) A obsolescência técnica proveniente de mudanças ou as melhorias na
produção não são consideradas na determinação de vida útil de um ativo.
c) O valor depreciável de um ativo imobilizado deve ser apropriado de forma
eventual ao longo de sua vida útil.
d) A depreciação de um ativo imobilizado deve ser interrompida caso ele seja
classificado como ativo mantido para venda.
e) O valor depreciável dos ativos imobilizados é determinado pelo seu valor
histórico, antes da dedução de seu valor residual.
Resolução:
O examinador dispositivos do CPC 27 – Ativo Imobilizado, que foi aprova pelo
Conselho Federal de Contabilidade por meio NBC TG 27.
Vamos analisar cada alternativa:

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a) incorreta. Segundo o item 54 do CPC 27, temos que:
54. O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação
será zero enquanto o valor residual subsequente for igual ou superior ao seu
valor contábil.
b) incorreta. CPC 27:
56. Os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são consumidos pela
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entidade principalmente por meio do seu uso. Porém, outros fatores, tais
como obsolescência técnica ou comercial e desgaste normal enquanto o
ativo permanece ocioso, muitas vezes dão origem à diminuição dos benefícios
econômicos que poderiam ter sido obtidos do ativo. Consequentemente, todos
os seguintes fatores são considerados na determinação da vida útil de um
ativo:
(a) uso esperado do ativo que é avaliado com base na capacidade ou produção
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física esperadas do ativo;


(b) desgaste físico normal esperado, que depende de fatores operacionais tais
como o número de turnos durante os quais o ativo será usado, o programa de
reparos e manutenção e o cuidado e a manutenção do ativo enquanto estiver
ocioso;
(c) obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou
melhorias na produção, ou de mudança na demanda do mercado para o
produto ou serviço derivado do ativo. Reduções futuras esperadas no preço de
venda de item que foi produzido usando um ativo podem indicar expectativa de
obsolescência técnica ou comercial do bem, que, por sua vez, pode refletir uma
redução dos benefícios econômicos futuros incorporados no ativo; (Alterada pela
Revisão CPC 08)
(d) limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como as datas de término
dos contratos de arrendamento mercantil relativos ao ativo.
Portanto, a obsolescência técnica proveniente de mudanças ou as melhorias na
produção são consideradas na determinação de vida útil de um ativo.
c) incorreta. Meus amigos, a depreciação não é realizada de forma eventual
(ocorrendo algumas vezes), mas sim de maneira regular (frequente) durante a
vida útil estimada do bem.
CPC 27:
50. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática
ao longo da sua vida útil estimada.
d) correta. Perfeito. O ativo imobilizado deixa de ser depreciado a partir do
momento que a empresa o classifica como mantido para venda.
CPC 27:
55. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou
seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida

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pela administração. A depreciação de um ativo deve cessar na data em
que o ativo é classificado como mantido para venda (ou incluído em um
grupo de ativos classificado como mantido para venda de acordo com o
Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo-Não Circulante Mantido para
Venda e Operação Descontinuada) ou, ainda, na data em que o ativo é
baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando
o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja
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totalmente depreciado. No entanto, de acordo com os métodos de depreciação


pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto não houver
produção.
e) incorreta. Sabemos que o valor depreciável é determinado pelo seu custo (ou
outro valor que substitua o custo), após a dedução de seu valor residual.
CPC 27:
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53. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor


residual. Na prática, o valor residual de um ativo frequentemente não é
significativo e por isso imaterial para o cálculo do valor depreciável.
Gabarito: Letra D.

03. (CESPE/Consultor Legislativo – Câmara dos Deputados/2014) Os


bens tangíveis sofrem depreciação a partir do momento em que são postos em
condições de uso, processo esse que cessa quando esses bens são retirados
definitivamente de uso ou quando sua obsolescência é constatada.
( ) Certo ou ( ) Errado.
Resolução:
A primeira parte da questão está correta, pois afirma que “os bens tangíveis
sofrem depreciação a partir do momento em que são postos em condições de
uso”.
Porém, a segunda parte está incorreta, pois “a depreciação não cessa quando
o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja
totalmente depreciado”.
Gabarito: Errado.

04. (CESPE/Analista - Contabilidade - FUNPRESP-EXE/2016) Uma


entidade cujas atividades sejam exercidas em dois ou mais turnos de trabalho
poderá desconsiderar essa informação ao estabelecer a vida útil de suas
máquinas, para fins de contabilização da depreciação de seu imobilizado, visto
que a legislação do imposto de renda determina os percentuais fixos para cada
tipo de ativo.
( ) Certo ou ( ) Errado.

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Resolução:
Meus amigos, são considerados na determinação da vida útil de um ativo,
entre outros fatores, o desgaste físico normal esperado, que depende de
fatores operacionais tais como o número de turnos durante os quais o
ativo será usado, o programa de reparos e manutenção e o cuidado e a
manutenção do ativo enquanto estiver ocioso.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Portanto, o item está incorreto.


Cuidado, pois a apuração contábil (entra na contabilidade) da depreciação
pode ser diferente da apuração fiscal (utilizada para cálculo do lucro real,
que é a base de cálculo do imposto de renda). Em alguns casos, pode até ser
igual, quando a empresa já considera várias informações para determinação da
vida útil do bem.
Concluindo, para apuração contábil, a empresa deve considerar para
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determinação da vida útil o número de turnos durante os quais o ativo será


usado. Neste caso, a vida útil já estará “líquida” dessa informação.
No caso da apuração fiscal, primeiro, utiliza as taxas de depreciação definidas
pela Receita Federal. Depois, aplica-se os coeficientes da depreciação acelerada.
Gabarito: Errado.

05. (CESPE/Auditor - Fiscalização - Ciências Atuariais – TCE - PA/2016)


A depreciação contábil impacta negativamente o resultado da empresa e tem
como contrapartida o reconhecimento de um passivo no balanço patrimonial.
( ) Certo ou ( ) Errado.
Resolução:
Lançamento de registro da depreciação contábil:
D - Despesas de Depreciação (Resultado)
C – Depreciação Acumulada (Redutora do Ativo)

Portanto, a depreciação contábil impacta negativamente o resultado da empresa


e tem como contrapartida o registro de uma conta retificadora do ativo no
balanço patrimonial.
Gabarito: Errado.

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A partir da tabela precedente, que demonstra o balancete de verificação de uma


entidade contábil no final de determinado exercício, julgue os próximos dois
itens.
06. (CESPE/Auditor – Contabilidade – TCE - PA/2016) A conta
depreciação acumulada de imobilizado, cujo saldo é aumentado por
lançamentos a crédito, tendo como contrapartida uma conta de despesa de
depreciação, é retificadora do ativo imobilizado.
( ) Certo ou ( ) Errado.
Resolução:
Exatamente. Lançamento de registro da depreciação contábil:
D - Despesas de Depreciação (Resultado)
C – Depreciação Acumulada (Redutora do Ativo Imobilizado)

A conta depreciação acumulada é retificadora do ativo imobilizado, portanto,


possui saldo credor. O lançamento dessa conta tem como contrapartida uma
conta de despesa de depreciação.
Gabarito: Certo.

07. (CESPE/Auditor - Fiscalização - Ciências Atuariais – TCE - PA/2016)


Os recursos aplicados na aquisição de direitos da propriedade industrial ou
comercial estão sujeitos à amortização, que representa perda de valor dos
referidos ativos.
( ) Certo ou ( ) Errado.
Resolução:

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Segundo a Lei nº 6.404/76, art. 183, § 2o:
§ 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível
será registrada periodicamente nas contas de:
b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado
na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e
quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto
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sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado;


Gabarito: Certo.

08. (CESPE/Analista - Contabilidade - FUNPRESP-EXE/2016) Uma


entidade cujas atividades sejam exercidas em dois ou mais turnos de trabalho
poderá desconsiderar essa informação ao estabelecer a vida útil de suas
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máquinas, para fins de contabilização da depreciação de seu imobilizado, visto


que a legislação do imposto de renda determina os percentuais fixos para cada
tipo de ativo.
( ) Certo ou ( ) Errado.
Resolução:
Meus amigos, são considerados na determinação da vida útil de um ativo,
entre outros fatores, o desgaste físico normal esperado, que depende de
fatores operacionais tais como o número de turnos durante os quais o
ativo será usado, o programa de reparos e manutenção e o cuidado e a
manutenção do ativo enquanto estiver ocioso.
Portanto, o item está incorreto.
Cuidado, pois a apuração contábil (entra na contabilidade) da depreciação
pode ser diferente da apuração fiscal (utilizada para cálculo do lucro real,
que é a base de cálculo do imposto de renda). Em alguns casos, pode até ser
igual, quando a empresa já considera várias informações para determinação da
vida útil do bem.
Concluindo, para apuração contábil, a empresa deve considerar para
determinação da vida útil o número de turnos durante os quais o ativo será
usado. Neste caso, a vida útil já estará “líquida” dessa informação.
No caso da apuração fiscal, primeiro, utiliza as taxas de depreciação definidas
pela Receita Federal. Depois, aplica-se os coeficientes da depreciação acelerada.
Gabarito: Errado.

09. (CESPE/Contador - FUB/2015) Determinado bem imobilizado foi


adquirido ao custo de R$ 100.000, sendo sua vida útil estimada em dez anos,
sem valor residual. Em 2014, após oito anos de uso, foram realizados gastos de

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R$ 1.000 para manutenção e reparos nesse imobilizado. Nessa situação, o valor
líquido desse imobilizado, no final de 2014, é igual a R$ 20.000.
( ) Certo ou ( ) Errado.
Resolução:
1. Cálculo da depreciação anual com base no tempo de vida útil:
Depreciação anual = Valor depreciável / Vida útil
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Depreciação anual = 100.000 / 10 anos = R$ 10.000 por ano

2. Agora, vamos calcular a depreciação acumulada até a data da análise, ou


seja, após 8 anos de uso, mediante a multiplicação do valor da depreciação
anual pelo período em que o bem esteve em uso na empresa:
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Depreciação Acumulada =Depreciação anual x 8 anos


Depreciação Acumulada = 10.000 x 8 = R$ 80.000,00
Por fim, calculamos o Valor Contábil do imobilizado na data da análise:
Valor Contábil = Custo de aquisição – depreciação acumulada - perdas
Valor Contábil = 100.000 – 80.000 = R$ 20.000,00

De acordo com o CPC 27 – Ativo imobilizado, a entidade não reconhece no valor


contábil de um item do ativo imobilizado os custos da manutenção periódica do
item. Pelo contrário, esses custos são reconhecidos no resultado quando
incorridos. Os custos da manutenção periódica são principalmente os custos de
mão-de-obra e de produtos consumíveis, e podem incluir o custo de pequenas
peças. A finalidade desses gastos é muitas vezes descrita como sendo para
“reparo e manutenção” de item do ativo imobilizado.
Esquematização:
Custos Gastos Reconhecimento
Manutenção e Gastos do período São reconhecidos no resultado
reparos quando incorridos
Peças e reposição ou Gastos de capital São reconhecidas no valor
paradas programadas contábil do ativo imobilizado

Portanto, os gastos de R$ 1.000 para manutenção e reparos no imobilizado


devem ser classificados, no período em que foram incorridos, como despesa.
Gabarito: Certo.

10. (CESPE/AJ - Contabilidade - CNJ/2013) Uma entidade não deve


reconhecer os custos da manutenção periódica de um item do ativo imobilizado

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no valor contábil desse item. Pelo contrário, quando incorridos, esses custos são
reconhecidos no resultado.
( ) Certo ou ( ) Errado.
Resolução:
Método turbo para resolução no dia da prova:
Os custos para manutenção e reparos no imobilizado devem ser classificados,
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no período em que foram incorridos, como despesa no resultado.


Gabarito: Certo.

11. (CESPE/Analista Executivo - Ciências Contábeis – SEGER - ES/2013)


Com relação ao tratamento contábil estabelecido pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis (CPC) para os ativos imobilizados, assinale a opção
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correta.
a) No caso de aquisição a prazo de um item do ativo imobilizado, o seu custo
deve ser calculado com base no equivalente ao preço à vista na data do
reconhecimento.
b) A reparação e a manutenção de um ativo evitam a necessidade de depreciá-
lo.
c) O método linear é o único método aceito para fins de apropriação do valor
depreciável de um ativo ao longo de sua vida útil.
d) O valor residual não exerce influência na determinação do valor depreciável
de um ativo.
e) Os custos de manutenção periódica de um ativo imobilizado são reconhecidos
no valor contábil desse ativo.
Resolução:
Vamos analisar as alternativas:
a) correta. Quando um bem do imobilizado é adquirido a prazo, o seu custo
deve ser calculado com base no equivalente ao preço à vista na data do
reconhecimento para atendimento ao ajuste a valor presente.
b) incorreta. A reparação e a manutenção de um ativo não evitam a necessidade
de depreciá-lo, pois são coisas distintas.
c) incorreta. Segundo o CPC 27, vários métodos de depreciação podem ser
utilizados para apropriar de forma sistemática o valor depreciável de um
ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos incluem o método da linha
reta, o método dos saldos decrescentes e o método de unidades
produzidas. A depreciação pelo método linear resulta em despesa constante
durante a vida útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere. O método
dos saldos decrescentes resulta em despesa decrescente durante a vida útil. O
método de unidades produzidas resulta em despesa baseada no uso ou

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produção esperados. A entidade seleciona o método que melhor reflita o
padrão do consumo dos benefícios econômicos futuros esperados
incorporados no ativo.
d) incorreta. O valor residual exerce influência na determinação do valor
depreciável de um ativo, uma vez que o valor depreciável é resultado da
diferença entre o custo de aquisição ou outro valor que substitua o custo e o
valor residual.
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e) incorreta. Os custos para manutenção e reparos no imobilizado devem ser


classificados, no período em que foram incorridos, como despesa no resultado.
Gabarito: Letra A.

12. (CESPE/Contador - CADE/2014) O ativo imobilizado pode,


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eventualmente, incluir bens incorpóreos.


( ) Certo ou ( ) Errado.
Resolução:
É uma questão que gera muita dúvida nos alunos.
A princípio, a regra é que sejam classificados no ativo imobilizado apenas os
bens corpóreos (materiais ou tangíveis).

Porém, segundo o CPC 04 – Ativo Intangível, alguns ativos intangíveis podem


estar contidos em elementos que possuem substância física, como um disco
(como no caso de software), documentação jurídica (no caso de licença ou
patente) ou em um filme. Para saber se um ativo que contém elementos
intangíveis e tangíveis deve ser tratado como ativo imobilizado de acordo
com o Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado ou como ativo
intangível, nos termos do presente Pronunciamento, a entidade avalia qual
elemento é mais significativo.
Por exemplo, um software de uma máquina-ferramenta controlada por
computador que não funciona sem esse software específico é parte integrante
do referido equipamento, devendo ser tratado como ativo imobilizado. O
mesmo se aplica ao sistema operacional de um computador. Quando o
software não é parte integrante do respectivo hardware, ele deve ser tratado
como ativo intangível.
Portanto, com base no explicado acima, a assertiva estaria correta. Na
minha visão, esta seria a resposta, tendo em vista o disposto no CPC
04.

Porém, o examinador pode ter interpretado de outra maneira e, por isto,


considerou a questão errada.

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Vamos ver como seria esse posicionamento.
Quando um bem corpóreo não funciona sem um item incorpóreo, este deve ser
considerado parte integrante do bem tangível, o que leva a classificá-lo
totalmente como ativo imobilizado.
O exemplo clássico é um computador (bem corpóreo) que vem com Windows
(bem incorpóreo).
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Assim, no ativo imobilizado, não aparece dois itens, o computador e o software,


mas sim um valor total do computador que inclui as partes corpórea e
incorpórea.
Com isso, será classificado no ativo imobilizado somente o computador (item
tangível) que, no seu custo total, está incluído o custo do software (parte
intangível), pois este é parte integrante dos elementos que possuem substância
física.
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Neste caso, não há bem incorpóreo classificado no ativo imobilizado, mas sim
um bem corpóreo (computador), que contém implicitamente no seu custo o
valor de um bem sem substância física, o software.
Este pode sido o entendimento do examinador, o que levou a considerar a
questão como incorreta.
Porém, tomem muito cuidado, pois o CESPE pode mudar a sua interpretação.
Gabarito: Errado.

13. (CESPE/Contador - SUFRAMA/2014) A depreciação de um imobilizado


calculada pelo método da soma dos dígitos apresenta despesas anuais de
depreciação crescentes ao longo do tempo.
( ) Certo ou ( ) Errado.
Resolução:
O método da soma dos dígitos pode ser calculado de forma crescente ou
decrescente. Assim, podemos ter duas situações:
a) Método dos saldos crescentes: apresenta despesas anuais de depreciação
crescentes ao longo do tempo.
b) Método dos saldos decrescentes: apresenta despesas anuais de depreciação
decrescentes ao longo do tempo.

Portanto, o item está incorreto.


De acordo com o CPC 27, vários métodos de depreciação podem ser utilizados
para apropriar de forma sistemática o valor depreciável de um ativo ao longo
da sua vida útil. Tais métodos incluem o método da linha reta, o método dos
saldos decrescentes e o método de unidades produzidas.

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Ou seja, é importante destacar que as normas contábeis só admitem a utilização
do método da soma dos dígitos na modalidade decrescente.
Vamos exemplificar como forma de revisão:
Suponha que uma empresa tenha um bem a ser depreciado cujo valor de custo
seja de R$ 5.000,00. O valor residual do bem é de R$ 500,00. A sua vida útil é
de 5 anos.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Valor depreciável = 5.000 – 4.500 = R$ 500,00


Soma dos dígitos 5 + 4 + 3 + 2 + 1 = 15
Pelo método da soma dos dígitos, na forma crescente, temos que:
Taxas crescentes
Ano Fração Depreciação anual
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

1 (1/15) X 4.500 R$ 300,00


2 (2/15) X 4.500 R$ 600,00
3 (3/15) X 4.500 R$ 900.00
4 (4/15) X 4.500 R$ 1.200,00
5 (5/15) X 4.500 R$ 1.500,00
Total R$ 4.500,00

Considerando o mesmo exemplo acima, pelo método da soma dos dígitos,


na forma decrescente, temos que:
Taxas decrescentes
Ano Fração Depreciação anual
1 (5/15) X 4.500 R$ 1.500,00
2 (4/15) X 4.500 R$ 1.200,00
3 (3/15) X 4.500 R$ 900.00
4 (2/15) X 4.500 R$ 600,00
5 (1/15) X 4.500 R$ 300,00
Total R$ 4.500,00

Gabarito: Errado.

14. (CESPE/Analista - MPU/2015) A redução do valor residual de um ativo


imobilizado proporcionará aumento da cota de depreciação mensal desse ativo,
caso sua vida útil seja mantida inalterada.
( ) Certo ou ( ) Errado.

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Resolução:
A cota ou taxa de depreciação mensal é calculada da seguinte maneira:
Cota de depreciação mensal = Valor Depreciável*
Vida útil em anos
* Valor depreciável = Custo de aquisição – valor residual
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Pessoal, considerando o mesmo custo de aquisição de um bem, ao diminuir o


valor residual, teremos um aumento do valor da cota mensal de depreciação,
desde que a vida útil não seja alterada.
Vamos ver um exemplo na prática:
Ativo = R$ 13.000,00; Vida útil = 5 anos;
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

1. Valor Residual = 2.200,00


Cota de depreciação mensal = 13.000 – 2.200 = 10.800 = R$ 180,00
5 x 12 60
2. Valor Residual = 1.000,00
Cota de depreciação mensal = 13.000 – 1.000 = 12.000 = R$ 200,00
5 x 12 60
Portanto, confirmamos o gabarito como correto.
Gabarito: Certo.

FCC
15. (FCC/Julgador Administrativo Tributário – SEFAZ - PE/2015) A Cia.
Ferro & Aço adquiriu, em 31/12/2012, um equipamento por R$ 600.000,00, à
vista. Na data de aquisição, a vida útil estimada desse equipamento foi 10 anos
e o valor residual estimado em R$ 40.000,00. Em 01/01/2014, a Cia. reavaliou
que a vida útil remanescente era 6 anos e o valor residual reestimado era R$
34.000,00.
Com base nestas informações e sabendo-se que a empresa adota o método das
quotas constantes para o cálculo da depreciação, o valor contábil apresentado
no Balanço Patrimonial da Cia. Ferro & Aço, em 31/12/2014, foi, em reais,
a) 600.000,00.
b) 425.000,00.
c) 440.000,00.
d) 420.000,00.
e) 459.000,00.
Resolução:

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Meus alunos, primeiro, vou responder de forma detalhada para revisarmos o
assunto. Depois, faço a resolução por meio de um método turbo, ou seja,
método de resolução para o dia da prova, presumindo que você já sabe a base
para responder.
Vamos calcular o valor da depreciação até 31/12/2013 para encontrarmos o
valor contábil da máquina nesta mesma data.
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1. Cálculo do valor contábil do equipamento em 31/12/2013:


Custo de aquisição do equipamento em 31/12/2012 = R$ 600.000,00.
Valor residual estimado do equipamento = R$ 40.000,00
Valor depreciável em 31/12/2013 = R$ 560.000,00 (600.000 – 40.000)
Vida útil estimada do equipamento = 10 anos
Depreciação anual = valor depreciável/vida útil = 560.000/10 = R$ 56.000,00
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

Portanto, a depreciação acumulada em 31/12/2013 é igual a R$ 56.000,00,


referente ao período de 1 ano (31/12/2012 à 31/12/2013).
1.1. Valor Contábil, em 31/12/13, antes da reestimativa da vida útil e do valor
residual:

Custo de aquisição do equipamento ............. 600.000,00


(-) Depreciação acumulada ........................ (56.000,00)
= Valor contábil do equipamento …............. 544.000,00

De acordo com o CPC 26, item 63: Depois do reconhecimento da perda por
desvalorização, a despesa de depreciação, amortização ou exaustão do ativo
deve ser ajustada em períodos futuros para alocar o valor contábil revisado
do ativo, menos seu valor residual (se houver), em base sistemática ao longo
de sua vida útil remanescente.
Pessoal, em 01/01/2014, a Cia. reavaliou que a vida útil remanescente era 6
anos e o valor residual reestimado era R$ 34.000,00. Com isso, a depreciação
já calculada não é alterada. Porém, a partir do ano de 2014, a empresa irá
calcular um novo valor depreciável (base de cálculo da depreciação) com base
nas informações mais recentes e utilizar a nova vida útil para cálculo da
depreciação.

2. Cálculo do valor contábil do equipamento em 31/12/2014:


O valor contábil revisado do ativo é igual ao valor contábil que está registrado
no balanço fechado no final do ano anterior (31/12/2013). Portanto, o

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valor contábil revisado do ativo em, 31/12/2014, é igual a 544.000,00
(600.000 – 56.000).
Valor residual reestimado do equipamento = R$ 34.000,00
Valor depreciável em 31/12/2014 = R$ 510.000,00 (544.000 – 34.000)
O valor depreciável é o valor que ainda falta depreciar, uma vez que o valor
residual não é depreciado e já temos uma parcela que depreciamos no valor de
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

R$ 56.000,00.

Vida útil remanescente do equipamento = 6 anos


Depreciação anual em 31/12/2014 = 510.000/6 anos = R$ 85.000,00
Portanto, a depreciação acumulada em 31/12/2014 é igual a R$ 141.000,00:
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

Depreciação em 2013 ..................................... 56.000,00


+ Depreciação em 2014 .................................. 85.000,00
Depreciação acumulada em 31/12/14 .............. 141.000,00

2.1. O valor contábil apresentado no Balanço Patrimonial da Cia. Ferro & Aço,
em 31/12/2014, é

Custo de aquisição do equipamento ............. 600.000,00


(-) Depreciação acumulada ....................... (141.000,00)
= Valor contábil do equipamento …............. 459.000,00
Gabarito: Letra E.

Método para resolução no dia da prova:


1. Cálculo do valor contábil do equipamento em 31/12/2013:
Custo de aquisição do equipamento em 31/12/2012 = R$ 600.000,00.
Valor residual = R$ 40.000,00.
Valor depreciável = 600.000 – 40.000 = R$ 560.000,00.
Vida útil estimada do equipamento = 10 anos
Depreciação acumulada em 31/12/13 = 560.000 = R$ 56.000,00
10 anos

1.1. Valor Contábil apresentado no balanço patrimonial em 31/12/2013:


Custo de aquisição do equipamento ............. 600.000,00

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(-) Depreciação acumulada ........................ (56.000,00)
= Valor contábil do equipamento …............. 544.000,00

2. Cálculo do valor contábil do equipamento em 31/12/2014:


Pessoal, o valor contábil revisado do ativo é igual ao valor contábil que está
registrado no balanço fechado no final do ano anterior (31/12/2013). Portanto,
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

o valor contábil revisado do ativo em, 31/12/2013, é igual a 544.000,00.


Valor residual reestimado = R$ 34.000,00
Valor depreciável = 544.000 – 34.000 = R$ 510.000,00
Vida útil remanescente = 6 anos
Despesa de Depreciação em 31/12/14 = 510.000 = R$ 85.000,00
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

6 anos

Depreciação acumulada em 31/12/13 ............... 56.000,00


+ Despesa de depreciação em 31/12/14 ........... 85.000,00
Depreciação acumulada em 31/12/14 ............. 141.000,00

Custo de aquisição do equipamento ................ 600.000,00


(-) Depreciação acumulada ......................... (141.000,00)
= Valor contábil do equipamento …................ 459.000,00
Gabarito: Letra E.

16. (FCC/Auditor Fiscal - SEFAZ - MA/2016) O preço de aquisição de um


equipamento de produção foi R$ 9.000.000,00, o pagamento da compra ocorreu
à vista em 31/12/2013 e o mesmo entrou em funcionamento na mesma data.
A empresa definiu a vida útil do equipamento em 8 anos de utilização e calcula
sua despesa de depreciação em função do tempo decorrido. Na data da
aquisição o valor residual no final do prazo de vida útil foi estimado em R$
1.120.000,00.
No início do ano de 2015, a empresa reavaliou a vida útil remanescente do
equipamento para 5 anos, em função de alteração na sua política de substituição
do equipamento, e estimou que o valor residual no final desta nova vida útil
seria R$ 1.205.000,00. A análise feita pela empresa no final de 2014 identificou
que não havia necessidade de redução do valor contábil do equipamento.
Para fins fiscais a vida útil do equipamento é definida em 10 anos. O valor
contábil que deveria ser evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2015 para
este equipamento foi, em reais:

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(A) R$ 6.653.000,00.
(B) R$ 5.757.000,00.
(C) R$ 7.030.000,00.
(D) R$ 6.750.000,00.
(E) R$ 7.200.000,00.
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Resolução:
Inicialmente, precisamos encontrar o valor contábil do equipamento em
31/12/2014.
Método turbo para resolução no dia da prova:
1. Valor contábil do equipamento em 31/12/2014 (antes da reavaliação):
Depreciação acumulada em 31/12/14 = (Custo de aquisição – Valor residual)
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

Vida útil em anos


Depreciação acumulada = 9.000.000 – 1.120.000 = R$ 985.000,00
8 anos

1.1. Valor Contábil apresentado no balanço patrimonial em 31/12/2014:

Custo de aquisição do equipamento .................... 9.000.000,00


(-) Depreciação acumulada ................................ (985.000,00)
= Valor contábil do equipamento ….................... 8.015.000,00

2. Cálculo do valor contábil do equipamento em 31/12/2015 (depois da


reavaliação da vida útil):
Pessoal, o valor contábil revisado do ativo é igual ao valor contábil que está
registrado no balanço fechado no final do ano anterior (31/12/2014). Portanto,
o valor contábil revisado do ativo em, 31/12/2014, é igual a 8.015.000,00.
Valor residual reestimado = R$ 1.205.000,00
Vida útil remanescente = 5 anos
Despesa de Depreciação em 2015 = 8.015.000 – 1.205.000 = R$ 1.362.000,00
5 anos

Valor contábil do equipamento = 8.015.000 – 1.362.000 = R$ 6.653.000,00


Portanto, o valor contábil do equipamento evidenciado no Balanço
Patrimonial de 31/12/2015 é o montante de R$ 6.653.000,00.
Gabarito: Letra A.

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17. (FCC/Analista de Gestão – Contabilidade – SABESP/2018) A Cia.
Garante Tudo adquiriu, em 31/12/2015, uma máquina por R$ 1.800.000,00, à
vista. Na data de aquisição, a vida útil econômica estimada da máquina foi 20
anos e o valor residual foi R$ 120.000,00. Em 01/01/2017, a Cia. reavaliou a
vida útil remanescente para 15 anos e o novo valor residual esperado para R$
66.000,00. Sabendo que a Cia. Garante Tudo utiliza o método das cotas
constantes para cálculo da despesa de depreciação, o valor contábil da máquina
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evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2017 foi, em reais,


(A) 1.606.000,00.
(B) 1.583.250,00.
(C) 1.428.000,00.
(D) 1.568.800,00.
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

(E) 1.540.000,00.
Resolução:
Método turbo para resolução no dia da prova:
1. Valor contábil em 31/12/2016 (antes da reavaliação da vida útil):
Depreciação acumulada em 31/12/16 = (Custo de aquisição – Valor residual)
Vida útil em anos
Depreciação acumulada em 31/12/16 = (1.800.000 – 120.000) = R$ 84.000,00
20 anos
Valor Contábil em 31/12/2016 = 1.800.000 – 84.000 = 1.716.000

2. Valor contábil em 31/12/2017 (depois da reavaliação da vida útil):


Valor contábil revisado do ativo em, 31/12/2016, é igual a 1.716.000,00.
Despesa de Depreciação de 2017 = (1.716.000 – 66.000) = R$ 110.000,00
15 anos
Valor contábil em 31/12/17 = 1.716.000 – 110.000 = R$ 1.606.000,00
Gabarito: A

18. (FCC/Analista - Contadoria – TRF 3ª Região/2016) Uma empresa


adquiriu um equipamento de produção pelo valor de R$ 12.000.000,00 que foi
pago à vista. A aquisição ocorreu em 30/06/2010, a empresa definiu a vida útil
do equipamento em 10 anos de utilização e calcula sua despesa de depreciação
em função do tempo decorrido (método das quotas constantes), tendo em vista
que o mesmo funciona sem qualquer interrupção. No início do prazo de
utilização do equipamento o valor residual estimado para sua venda no final da
vida útil era R$ 1.500.000,00. No final de 2013, a empresa identificou que o
valor residual no final da vida útil foi reduzido para R$ 1.175.000,00, em

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decorrência do aparecimento de novos equipamentos com tecnologia mais
atual, o que fez com que o valor de mercado dos equipamentos utilizados pela
empresa diminuísse. A análise feita pela empresa neste momento (final de
2013) identificou que não havia necessidade de redução do valor contábil do
equipamento (o valor recuperável era maior que o valor contábil). Se a vida útil
do equipamento para fins fiscais é definida em 8 anos, o valor contábil que
deveria ter sido evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2014 para este
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

equipamento era, em reais,


(A) 5.250.000,00.
(B) 6.600.000,00.
(C) 5.775.000,00.
(D) 7.225.000,00.
(E) 7.275.000,00.
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

Resolução:
Método para resolução no dia da prova:
1. Valor contábil do equipamento em 31/12/2013 (antes da reavaliação
da vida útil):
Depreciação Anual = (Custo de aquisição – Valor residual)
Vida útil em anos
Depreciação Anual = (12.000.000 – 1.500.000) = R$ 1.050.000,00
10 anos

Cálculo da depreciação acumulada até a data de 31/12/2013 (3 anos e meio


após a data de aquisição):
Depreciação Acumulada em 31/12/2013 = 1.050.000 * 3,5 = R$ 3.675.000,00
*
1.1. Valor Contábil apresentado no balanço patrimonial em 31/12/2013:
Custo de aquisição .............................. 12.000.000,00
(-) Depreciação acumulada ................. (3.675.000,00)
= Valor contábil do equipamento .......... 8.325.000,00

2. Valor contábil do equipamento em 31/12/2014 (depois da reavaliação


da vida útil):
Valor contábil revisado do ativo em, 31/12/2013, é igual a 8.325.000,00.
Valor residual reestimado = R$ 1.175.000,00
Vida útil remanescente = 6,5 anos (10 anos – 3,5 anos)

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Depreciação Anual = (8.325.000,00 – 1.175.000,00) = R$ 1.100.000,00
6,5 anos

Custo de aquisição ........................ 12.000.000,00


(-) Depreciação acumulada ............ (4.775.000,00) = 3.675.000 + 1.100.000
= Valor contábil do equipamento ..... 7.225.000,00
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Gabarito: Letra D.

19. (FCC/Analista Legislativo – Contabilidade – ALESE/2018) A Cia. Só


Lenha adquiriu, em 31/12/2014, um equipamento por R$ 1.120.000,00, à vista.
A vida útil econômica estimada para o equipamento, na data de aquisição, era
12 anos e o valor residual esperado era R$ 160.000,00. Em 01/01/2016, a
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

empresa reavaliou a vida útil do equipamento e determinou que a vida útil


remanescente seria 10 anos e o novo valor residual era R$ 80.000,00. Com
base nestas informações, o valor contábil evidenciado no Balanço Patrimonial
da Cia. Só Lenha, em 31/12/2017, foi, em reais,
(A) 640.000,00.
(B) 728.000,00.
(C) 808.000,00.
(D) 848.000,00.
(E) 768.000,00.
Resolução:
Inicialmente, buscaremos o valor contábil (VC) e a depreciação sofrida pelo
imobilizado antes da sua reavaliação (31/12/2015).
Entre 31/12/2014 e 31/12/2015 temos 1 ano depreciável (A FCC utiliza o prazo
cheio).
Depreciação anual = (1.120.000 – 160.000) / 12 anos = 960.000/10
Depreciação anual = R$ 80.000
Assim, em 31/12/2015, o valor contábil é:
Valor Contábil em 31/12/15 = R$ 1.120.000 - R$ 80.000 = R$ 1.040.000
Agora, vamos chegar ao valor contábil (VC) e à depreciação do
imobilizado depois da sua reavaliação:
Depreciação anual = (R$ 1.040.000* - R$ 80.000) / 10 anos = 96.000
Depreciação de 2016 e de 2017 = 2 x 96.000 = R$ 192.000
* Como houve reavaliação da vida útil e do valor residual, o custo de
aquisição no cálculo da depreciação será substituído pelo valor contábil

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revisado do ativo. Este montante é igual ao valor contábil que está
registrado no balanço fechado no final do ano anterior (31/12/2015).
Valor contábil do ativo em 31/12/2017 = 1.040.000 – 192.000 = R$ 848.000
Gabarito: D.

20. (FCC/Analista - Controle interno – CNMP/2015) Uma empresa


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

adquiriu, em 01/12/2012, um equipamento utilizado em seu processo de


produção.
O preço de aquisição foi R$ 1.000.000,00 e o pagamento efetuado à vista, sendo
que a empresa incorreu também nos seguintes gastos necessários para que o
equipamento entrasse em operação:
− Gastos com componentes para configuração da máquina: R$ 300.000,00.
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

− Gastos com serviços de mão de obra para instalação: R$ 200.000,00.


O equipamento entrou em operação em 02/01/2013, a empresa estimou sua
vida útil em 500.000 unidades e espera vendê-lo, no final do período de
utilização, pelo valor líquido de R$ 400.000,00. Durante o ano de 2013 a
empresa produziu 70.000 unidades e sabe-se que a vida útil para fins fiscais é
definida em 10 anos. O valor total apropriado ao custo de produção no ano de
2013 foi, em reais,
(A) 100.000,00.
(B) 150.000,00.
(C) 110.000,00.
(D) 154.000,00.
(E) 140.000,00.
Resolução:
Segundo o CPC 27 – Ativo Imobilizado, o custo de um item do ativo imobilizado
compreende:
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e
impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os
descontos comerciais e abatimentos;
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no
local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma
pretendida pela administração;
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do
item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos
representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido
ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades
diferentes da produção de estoque durante esse período.

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Exemplos de custos diretamente atribuíveis ao imobilizado:


(a) custos de benefícios aos empregados (tal como definidos no
Pronunciamento Técnico CPC 33 – Benefícios a Empregados) decorrentes
diretamente da construção ou aquisição de item do ativo imobilizado;
(b) custos de preparação do local;
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

(c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);


(d) custos de instalação e montagem;
(e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando
corretamente, após dedução das receitas líquidas provenientes da venda de
qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse local e condição (tais
como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

(f) honorários profissionais.

Portanto, o custo do imobilizado será de:


Preço de Aquisição ........................................................... R$ 1.000.000,00
+ Gastos com Componentes para configuração da máquina ...... R$ 300.000,00
+ Gastos com Instalação ..................................................... R$ 200.000,00
= Custo do Imobilizado ................................................ R$ 1.500.000,00

Meus amigos, na Contabilidade de Custos, a depreciação de equipamentos


de produção é apropriada ao custo de produção do período. Com isso, o
valor da despesa de depreciação do período será o montante apropriado ao
custo de produção do período.
A depreciação será calculada em função capacidade produtiva da empresa.
Portanto, desconsidere a informação da vida útil para fins fiscais.
Vamos aos cálculos:
Depreciação = (Custo de aquisição – Valor residual) x Taxa de depreciação
Depreciação de 2013 = (1.500.000 – 400.000) x 70.000 unidades
500.000 unidades
Depreciação de 2013 = 1.100.000 x 14% = R$ 154.000,00
Gabarito: Letra D.

21. (FCC/Auditor Substituto de Conselheiro – TCM – GO/2015) O valor


original de um ativo deduzido do seu valor residual denomina-se valor
a) líquido contábil.

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b) contábil original líquido.
c) depreciável, amortizável ou exaurido.
d) realizável líquido.
e) realizável.
Resolução:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Valor depreciável, amortizável ou exaurido é o custo de aquisição (ou valor


original) de um ativo menos o seu valor residual. Vejam como é fácil, rsrsrsrsrs.
Gabarito: Letra C.

22. (FCC/Auditor Fiscal - SEFAZ - PI/2015) Uma empresa adquiriu, em


02/01/2013, um edifício pelo valor de R$ 10.000.000,00 e estimou que a vida
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útil esperada de utilização era 10 anos e valor residual igual a zero. A empresa
decidiu, então, fazer uma grande reforma cujo valor total foi R$ 3.000.000,00,
o que aumentou a vida útil esperada do edifício para 30 anos, sendo que, ao
final deste novo prazo de vida útil, o valor residual esperado passou a ser R$
4.000.000,00. Sabendo-se que o edifício ficou pronto e começou a ser utilizado
em 30/09/2013, a empresa apresentará na Demonstração do Resultado de
2013, em reais,
(A) Despesa de Depreciação = 200.000,00 e Despesa com Reforma =
3.000.000,00
(B) Despesa de Depreciação = 1.000.000,00 e Despesa com Reforma =
3.000.000,00
(C) Despesa de Depreciação = 250.000,00 e Despesa com Reforma =
3.000.000,00
(D) Despesa de Depreciação = 75.000,00
(E) Despesa de Depreciação = 825.000,00
Resolução:
Como o valor da reforma aumentará a vida útil do imobilizado em 20 anos, estes
gastos serão incluídos no custo de aquisição do edifício, que começou a
depreciar a partir da utilização, fato ocorrido em 30/09/2013.
Já podemos eliminar as alternativas A, B e C, uma vez que não será registrado
despesa com reforma.
Valor Contábil do Edifício = R$ 13.000.000,00 (10.000.000 + 3.000.000)
Valor Residual do Edifício = R$ 4.000.000,00
Valor depreciável do Edifício = R$ 9.000.000,00 (13.000.000 - 4.000.000)
Vida útil mensal = 30 anos * 12 meses = 360 meses
Cálculo da depreciação mensal do bem:

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Depreciação Mensal = Valor depreciável = 9.000.000 = R$ 25.000,00 por mês
Vida útil mensal 360 meses

Cálculo da depreciação em 31/12/2013, três meses após o início da depreciação


do imóvel:
Despesa de Depreciação em 2013 = 25.000 x 3 meses = R$ 75.000,00
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

A empresa apresentará na Demonstração do Resultado de 31/12/2013 uma


Despesa de Depreciação no valor de R$ 75.000,00.
Gabarito: Letra D.

23. (FCC/Auditor Fiscal - SEFAZ - PI/2015) Uma empresa adquiriu um


equipamento industrial que foi instalado em um imóvel alugado pelo prazo de
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10 anos. O custo de aquisição do equipamento foi R$ 5.000.000,00 e a compra


ocorreu em 01/01/2013. A empresa estima que utilizará o equipamento por 10
anos de forma contínua durante 24 horas por dia, em função da sua atividade.
No final deste prazo de utilização, o equipamento poderá ser vendido por R$
400.000,00.
O contrato de aluguel do imóvel estabelece que a empresa deverá devolvê-lo
nas mesmas condições em que o recebeu no início do prazo do contrato. No
final do 10º ano, a empresa retirará o equipamento do imóvel e projeta que
incorrerá em gastos no valor de R$ 780.000,00 para fazer a remoção do
equipamento e reestruturar o imóvel para as condições estabelecidas no
contrato de aluguel. A taxa acumulada de juros projetada para o período do
contrato de aluguel é 30%.
O valor contábil do equipamento a ser apresentado no Balanço Patrimonial em
31/12/2013 e o valor da Despesa de Depreciação apresentado na Demonstração
do Resultado do ano de 2013 são, respectivamente, em reais,
(A) 4.540.000,00 e 460.000,00.
(B) 5.080.000,00 e 520.000,00.
(C) 4.500.000,00 e 500.000,00.
(D) 4.480.000,00 e 520.000,00.
(E) 5.100.000,00 e 500.000,00.
Resolução:
O custo de um item do ativo imobilizado compreende:
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos
não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais
e abatimentos;

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(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e
condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida
pela administração;
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item
e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos
representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido
ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

diferentes da produção de estoque durante esse período.

O custo de desmontagem e remoção do equipamento e restauração deverá ser


incluído no custo de aquisição do imobilizado. Assim, temos que trazer o valor
de R$ 780.000,00 para a data atual mediante a utilização da taxa acumulada
de juros de 30%.
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

Vamos aos cálculos:


1. Custo do equipamento = preço de compra + custo de remoção
Custo do equipamento = 5.000.000 + 780.000/1,3
Custo do equipamento = 5.000.000 + 600.000 = R$ 5.600.000,00
2. Valor Residual do equipamento = R$ 400.000,00
3. Valor depreciável = custo de aquisição do bem – valor residual do bem
Valor depreciável = R$ 5.200.000,00 (5.600.000 - 400.000)
4. Vida útil = 10 anos
5. Cálculo da depreciação anual do bem:
Depreciação Anual = Valor depreciável = 5.200.000 = R$ 520.000,00
Vida útil anual 10 anos

Observação: a depreciação acelerada é utilizada para o Fisco. Portanto, você


não deve multiplicar por 2, uma vez que a vida útil (prazo que o bem será
utilizado) é igual a 10 anos. Os ajustes para reconhecimento da depreciação
acelerada devem ser realizados em livros fiscais.
6. Lançamento da despesa de depreciação de 2013 no valor de R$ 520.000,00:
D – Despesa de Depreciação (Resultado) ................................... 520.000,00
C – Depreciação Acumulada (Retificadora do Ativo imobilizado) .... 520.000,00

7. O valor contábil do equipamento no Balanço, em 31/12/2013, será de:


Custo do Equipamento ............................ R$ 5.600.000,00
(–) Depreciação Acumulada ...................... (R$ 520.000,00)

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= Valor contábil do equipamento .............. R$ 5.080.000,00
Gabarito: Letra B.

24. (FCC/Auditor Fiscal – SEFAZ-GO /2018) Uma máquina foi adquirida à


vista por R$ 12.500.000,00 e a empresa gastou, adicionalmente, R$
1.000.000,00 na alteração da estrutura do imóvel para fazer a instalação da
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máquina. O imóvel utilizado pela empresa é alugado e uma cláusula contratual


estabelece que, no final do prazo contratado, esta deverá fazer a reestruturação
necessária para devolver o imóvel nas mesmas condições do início do contrato.
A aquisição ocorreu em 30/06/2015 e a empresa definiu que utilizará a máquina
durante 10 anos, mesmo prazo de vigência do contrato de aluguel do imóvel. A
empresa estima que os gastos para a reestruturação do imóvel, no final do 10º
ano, totalizarão R$ 1.650.000,00 e a taxa de juros vigente era de 10% para o
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prazo de 10 anos. A empresa calcula a despesa de depreciação em função do


tempo decorrido, tendo em vista que a máquina funciona sem qualquer
interrupção. No início do prazo de utilização da máquina, o valor residual
estimado para sua venda no final da vida útil era R$ 3.750.000,00. Se a vida
útil do equipamento para fins fiscais é definida em 8 anos, a despesa de
depreciação evidenciada na demonstração do resultado de 2015 para esta
máquina foi, em reais,
(A) 625.000,00.
(B) 437.500,00.
(C) 487.500,00.
(D) 675.000,00.
(E) 562.500,00.
Resolução:
A estimativa dos custos de reestruturação do local deverá ser incluída no custo
de aquisição do imobilizado. Assim, temos que trazer o valor de R$
1.650.000,00 para a data atual mediante a utilização da taxa acumulada de
juros de 10%.
Vamos aos cálculos:
1. Custo da máquina = preço de compra + instalação + custo de
reestruturação
Custo da máquina = 12.500.000 + 1.000.000 + (1.650.000/1,1)
Custo da máquina = R$ 15.000.000,00
2. Valor depreciável = custo de aquisição do bem – valor residual do bem
Valor depreciável = R$ 11.250.000,00 (15.000.000 – 3.750.000)
3. Vida útil = 10 anos (estimativa da empresa e não a vida útil fiscal)

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Observação: a depreciação acelerada é utilizada para o Fisco. Portanto, você
não deve multiplicar por 2, uma vez que a vida útil (prazo que o bem será
utilizado) é igual a 10 anos. Os ajustes para reconhecimento da depreciação
acelerada devem ser realizados em livros fiscais.
4. Cálculo da despesa de depreciação anual do bem:
Depreciação Anual = Valor depreciável = 11.250.000 = R$ 1.125.000,00
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Vida útil anual 10 anos


Depreciação em 2015 (6 meses) = 1.125.000 x 50% = R$ 562.500,00
Gabarito: E.

25. (FCC/Contabilidade – TRF 4ª/2014) Uma máquina foi adquirida, em


31/12/2010, pelo valor de R$ 3.000.000,00 e a empresa definiu que a vida útil
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econômica seria 8 anos. No final deste prazo de utilização, a empresa estimou


que a máquina poderia ser vendida por R$ 300.000,00. A empresa adota o
método das quotas constantes para o cálculo da despesa de depreciação e pelas
regras fiscais a máquina é depreciada em 10 anos.
Sabendo-se que o teste de recuperabilidade do custo da máquina indicou que
não houve necessidade de ajuste por “impairment”, o saldo contábil da máquina
a ser apresentado no Balanço Patrimonial de 31/12/2013 foi, em reais,
a) 2.190.000,00.
b) 1.987.500,00.
c) 2.100.000,00.
d) 1.875.000,00.
e) 2.400.000,00.
Resolução:
Custo de aquisição da máquina = R$ 3.000.000,00
Data da aquisição: 31/12/2010
Valor residual = R$ 300.000,00
Vida útil = 8 anos *;
* Contabilmente, a depreciação deve ser calculada conforme a melhor
estimativa técnica disponível. Para concursos, devemos usar o que informa
a questão, ainda que diferente do critério fiscal. Somente usamos as regras
fiscais se não for mencionado a vida útil econômica do bem. Nesta questão, foi
dado a vida útil econômica e a vida útil com base nos critérios fiscais. Para
resolução, utilizamos a vida útil econômica. PEGADINHA DAS BANCAS.

1. Valor depreciável = custo de aquisição – valor residual

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Valor depreciável = 3.000.000 – 300.000 = R$ 2.700.000,00
2. Depreciação anual = Valor depreciável = 2.700.000,00 = 337.500
Vida útil em anos 8 anos
3. Depreciação acumulada:
2011: 337.500
2012: 337.500
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2013: 337.500
Depreciação acumulada em 31/12/2013 = R$ 1.012.500,00 (337.500 x 3)
4. Valor da máquina no balanço patrimonial de 31/12/2013:
Máquina.............................3.000.000,00
(-) Depreciação acumulada…(1.012.500,00)
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

Valor Contábil do equipamento...... 1.987.500,00


Gabarito: Letra B.

26. (FCC/Analista de Controle Externo – TCE – GO/2014) A Cia. do Norte


importou um novo equipamento fabril que quando em funcionamento
aumentará sua produção em 40%, permitindo a ampliação do seu mercado de
atuação. Na ocasião, a empresa incorreu nos seguintes gastos e desembolsos:
Relação de Gastos Valores (R$)
Valor pago ao fornecedor do equipamento .......................... 1.300.000,00
Impostos não recuperáveis e de importação ........................... 200.000,00
Fretes, seguros incidentes sobre transportes do item ................. 40.000,00
Custo de adequação e preparação para instalação .................. 660.000,00
Honorários de pessoal especializado utilizado na montagem e instalação do
novo equipamento ............................................................. 350. 000,00
Custo de instalação e montagem .......................................... 300.000,00
Gastos de instalações finais com testes de funcionamento ........ 150.000,00

Com base nos dados fornecidos, a empresa deve


a) registrar em seu Ativo Não Circulante − Imobilizado, o valor de R$
3.000.000,00.
b) lançar como Despesas Gerais de Fabricação o valor de R$ 1.500.000,00.
c) contabilizar como custo do Imobilizado, apenas R$ 1.300.000,00.
d) debitar em Despesas de Pessoal o montante de R$ 350.000,00.
e) considerar como Conta de Resultado o valor de R$ 200.000,00.

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Resolução:
De acordo com o CPC 27 – Ativo Imobilizado, temos que:
O custo de um item do ativo imobilizado compreende:
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e
impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos
comerciais e abatimentos;
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no


local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma
pretendida pela administração;
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e
de restauração do local (sítio) no qual este está localizado.
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

Exemplos de custos diretamente atribuíveis ao imobilizado:


(a) custos de benefícios aos empregados;
(b) custos de preparação do local;
(c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);
(d) custos de instalação e montagem;
(e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando
corretamente, após dedução das receitas líquidas provenientes da venda de
qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse local e condição (tais
como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e
(f) honorários profissionais.

Portanto, todos os gastos realizados para aquisição do equipamento, que estão


relacionados acima, são custos incluídos no valor a ser reconhecido no Ativo
Não Circulante Imobilizado, conforme cálculo abaixo:
Ativo Não Circulante Imobilizado = 1.300.000 + 200.000 + 40.000 + 660.000
+ 350.000 + 300.000 + 150.000
Ativo Não Circulante Imobilizado = R$ 3.000.000,00.
Gabarito: Letra A.

27. (FCC/SEFAZ – SP/2013) Os gastos do Departamento de Manutenção e


Reparos de um Laticínio para realizar a pintura do imóvel onde está localizada
a Administração Geral da empresa devem ser classificados, no período em que
foram incorridos, como:
a) imobilização.
b) investimento.

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c) despesa.
d) custo.
e) perda.
Resolução:
De acordo com o CPC 27 – Ativo imobilizado, a entidade não reconhece no valor
contábil de um item do ativo imobilizado os custos da manutenção periódica do
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item. Pelo contrário, esses custos são reconhecidos no resultado quando


incorridos. Os custos da manutenção periódica são principalmente os custos de
mão-de-obra e de produtos consumíveis, e podem incluir o custo de pequenas
peças. A finalidade desses gastos é muitas vezes descrita como sendo para
“reparo e manutenção” de item do ativo imobilizado.
Esquematização:
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Custos Gastos Reconhecimento


Manutenção e Gastos do período São reconhecidos no resultado
reparos quando incorridos
Peças e reposição ou Gastos de capital São reconhecidas no valor
paradas programadas contábil do ativo imobilizado
Portanto, os gastos do Departamento de Manutenção e Reparos de um Laticínio
para realizar a pintura do imóvel onde está localizada a Administração Geral da
empresa devem ser classificados, no período em que foram incorridos, como
despesa.
Gabarito: Letra C.

28. (FCC/MPE – RN/2012) Os saldos das contas “Peças e Conjuntos de


Reposição” e “Ajustes Patrimoniais Financeiros” são evidenciados no balanço
Patrimonial, respectivamente, como
a) ativo circulante e intangível.
b) imobilizado e patrimônio líquido.
c) intangível e passivo não circulante.
d) realizável a longo prazo e passivo circulante.
e) diferido e intangível.
Resolução:
Peças e Conjuntos de Reposição são “estoques” de peças para reposição
futura, caso haja desgaste ou quebra de máquinas, equipamentos, etc. Sendo
assim, Peças e Conjuntos de Reposição devem ser classificados no Ativo
Imobilizado, em subconta específica.
Esquematização:

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Custos Gastos Reconhecimento
Manutenção e Gastos do período São reconhecidos no
reparos resultado quando incorridos
Peças e reposição ou Gastos de capital São reconhecidas no valor
paradas programadas contábil do ativo imobilizado
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Já temos o gabarito, letra B.


Os Ajustes Patrimoniais Financeiros, por outro lado, é conta de Ajuste de
Avaliação Patrimonial, presente no Patrimônio Líquido, que registra as
variações de valor dos ativos financeiros classificados como “disponíveis para a
venda”, que são avaliados a valor justo na data do balanço. Ou seja, é um outro
nome para a conta que conhecemos ao longo do curso.
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Gabarito: Letra B.

29. (FCC/Contador – TRT/2009) A empresa MG adquiriu o direito de


exploração de uma mina de titânio por 990.000,00. Sabe-se que a capacidade
da mina é de 20.000 toneladas. No primeiro ano, a empresa extraiu 2.000
toneladas. No início do segundo ano, a empresa descobriu que a mina possuía
uma capacidade adicional de 2.000 toneladas. Sabe-se que, no segundo ano, a
empresa extraiu 3.000 toneladas.
Com base nestas informações, a empresa apresentou, no final do segundo ano,
um saldo de:
a) amortização acumulada de R$ 225.000.
b) exaustão acumulada de R$ 225.000.
c) exaustão acumulada de R$ 232.650.
d) amortização acumulada de R$ 234.000.
e) amortização acumulada de R$ 247.500.
Resolução:
Cálculo da exaustão no primeiro ano:
Custo de aquisição do direito de exploração da mina = 990.000,00
Capacidade (possança) estimada inicial da mina = 20.000 toneladas (T)
Extração no 1º ano = 2.000 T

Exaustão em 2011 = Extração no 1º ano x custo de aquisição


Possança no 1º ano
Exaustão em 2011 = 2.000 T x 990.000 = R$ 99.000,00
20.000 T

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1) Registro da exaustão no primeiro ano:
Exaustão (despesa)
a Exaustão Acumulada ............................ 99.000,00

Exaustão Exaustão Acumulada


(1) 99.000 99.000 (1)
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Cálculo da exaustão no segundo ano:


Custo de aquisição do direito de exploração da mina = 990.000,00
Exaustão acumulada no 1º ano = R$ 99.000,00
Capacidade (possança) da mina no 2º ano após reestimativa = 20.000 T
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

Possança 1º ano ............................ 20.000


- Extração 1º ano .......................... (2.000)
+ capacidade adicional 2º ano ........... 2.000
Possança 2º ano ............................ 20.000
Extração no 2º ano = 3.000 T
Exaustão = Extração 2º ano x (custo – exaustão acumulada 1º ano)
Possança 2º ano
Exaustão 2º ano = 3.000 T x (990.000 – 99.000) = R$ 133.650,00
20.000 T

2) Registro da exaustão no segundo ano:


Exaustão (despesa)
a Exaustão Acumulada .................................. 133.650,00

Exaustão Exaustão Acumulada


(2) 133.650 99.000 (1)
133.650 (2)
232.650

Gabarito: Letra C.

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FGV
30. (FGV/Auditor - MPE-AL/2018) Uma sociedade empresária que presta
consultoria tributária transferiu sua sede de Belo Horizonte para Porto Alegre.
Para isso, transferiu seus funcionários para Porto Alegre. A sociedade
empresária adquiriu apartamentos em um prédio localizado ao lado da nova
sede em Porto Alegre para alugar a seus funcionários.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Assinale a opção que indica a contabilização dos apartamentos no balanço


patrimonial da entidade.
(A) Ativo Circulante.
(B) Ativo Realizável a longo prazo.
(C) Ativo Imobilizado.
(D) Propriedade para Investimento.
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

(E) Patrimônio Líquido.


Resolução:
Os apartamentos de propriedade da empresa alugados para os funcionários são
classificados Ativo Não Circulante Imobilizado.
Esquematização para facilitar as revisões:

quando estiver vinculado a


ativo complementar na Ativo Não Circulante
produção ou no fornecimento Imobilizado
de bens ou serviços
Bens destinados
para aluguel
quando estiver vinculado a
um investimento em si Ativo Não Circulante
mesmo, com o objetivo de Investimento
obter renda

Gabarito: C.

31. (FGV/Contador - MPE-AL/2018) Uma entidade adquiriu móveis


planejados para sua sala de reuniões. Os móveis custaram R$ 6.000 e o frete
de R$ 200 foi pago pelo fornecedor. Além disso, a instalação dos móveis teve
um custo de R$ 600. Na ocasião, estimou- se que a remoção dos móveis no
final do contrato de locação do imóvel será de R$ 900.
Em relação aos móveis adquiridos, assinale a opção que indica o valor a ser
contabilizado no Ativo Imobilizado da entidade.
(A) R$ 6.000,00
(B) R$ 6.200,00.
(C) R$ 6.600,00.

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(D) R$ 7.500,00.
(E) R$ 7.700,00.
Resolução:
O custo do Imobilizado será de:
Valor de Aquisição ................................ 6.000,00
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

+ Instalação .......................................... 600,00


+ Remoção dos móveis no final do contrato 900,00
= Custo Total ............................... R$ 7.500,00

Como não trouxe taxa de juros para trazer a valor presente o valor de remoção
dos móveis no final do contrato, subtende-se que o valor de R$ 900,00 já é o
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

valor presente.
Como o frete foi pago pelo FORNECEDOR e não pela entidade, referido gasto
não entra no custo do imobilizado.
Gabarito: D.

32. (FGV/Analista Legislativo - Contabilidade - ALE-RO/2018) Uma


empresa produz e vende balões. Em 02/01/2016, ela comprou uma máquina
para utilizar em seu negócio por R$ 400.000. Ela estimava utilizar a máquina
por quatro anos e vendê-la, para uma empresa menor, por R$ 80.000.
A empresa estimava utilizar a máquina do seguinte modo:
• em 2016: produção de 80.000 balões;
• em 2017: produção de 100.000 balões;
• em 2018: produção de 100.000 balões; e
• em 2019: produção de 120.000 balões.
Assinale a opção que indica o valor da depreciação acumulada da empresa, em
31/12/2017, considerando que ela utiliza o método dos benefícios gerados para
depreciar os seus ativos imobilizados e que as previsões se confirmaram.
(A) R$ 80.000.
(B) R$ 100.000.
(C) R$ 144.000.
(D) R$ 160.000.
(E) R$ 180.000.
Resolução:

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A depreciação será pelo método dos benefícios gerados e não pela vida útil,
conforme dados da questão.
Capacidade total de produção = 80.000 + 100.000 + 100.000 + 120.000
Capacidade total de produção = 400.000 balões
Até 31/12/2017, a empresa produziu 180.000 balões.
Depreciação acumulada = (400.000 – 80.000) x 180.000 = R$ 144.000,00
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

400.000
Gabarito: C.

33. (FGV/Técnico em Contabilidade - ALE-RO/2018) Assinale a opção que


indica um ativo que deve sofrer amortização.
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

(A) Marca reconhecida contabilmente com vida útil definida.


(B) Patente adquirida de terceiros com vida útil indefinida.
(C) Ágio apurado na aquisição de empresa.
(D) Recursos florestais extraídos de floresta natural.
(E) Máquina construída pela entidade.
Resolução:
Vamos analisar cada alternativa:
(A) Correta. A marca reconhecida contabilmente com vida útil definida deve ser
amortizada.
(B) Incorreta. Ativos com vida útil indefinida não devem ser amortizados.
(C) Incorreta. O ágio aqui mencionado é o goodwill. Este não deve ser
amortizado, mas sofre teste de recuperabilidade.
(D) Incorreta. Os recursos florestais extraídos de floresta natural são exauridos
e não amortizados.
(E) Incorreta. A máquina construída pela entidade é um bem tangível que sofre
depreciação e não amortização.
Gabarito: A.

34. (FGV/Técnico em Contabilidade – COMPESA/2018) Assinale a opção


que indica bens que devem ser depreciados por uma entidade.
(A) Terrenos utilizados no negócio da entidade.
(B) Veículos utilizados para transporte de empregados.
(C) Prédios destinados à revenda.
(D) Obras de arte expostas na sede da entidade.

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(E) Marcas formadas internamente.
Resolução:
Não é admitido o registro de quota de depreciação em relação aos seguintes
bens:
a. Terrenos, salvo em relação aos melhoramentos, benfeitorias e
construções; (letra A)
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

b. Prédios ou construções não alugados e nem utilizados na produção de


bens ou serviços destinados a manter a atividade da empresa; (letra C)
c. Bens que aumentam de valor com o tempo como as antiguidades e as
obras de arte; (letra D)
d. Bens para os quais sejam registradas quotas de amortização ou
exaustão. (letra E)
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

Com isso, por eliminação, o nosso gabarito é a letra B.


Gabarito: B

35. (FGV/Contador - MPE-AL/2018) Uma entidade adquiriu, em


02/01/2013, um veículo para utilizar em seus negócios por R$ 40.000. A
entidade estimava que a vida útil econômica do veículo era de dez anos, no
entanto, só pretendia utilizá-lo por seis anos e doá-lo. O veículo era utilizado
para transporte dos funcionários na cidade do Rio de Janeiro.
Em 02/01/2016, a entidade passou a oferecer serviços apenas em alguns
bairros da cidade, de modo que a entidade reavaliou a vida útil econômica do
veículo e estimou utilizá-lo por mais cinco anos.
Assinale a opção que indica a depreciação acumulada do veículo, em
31/12/2017, admitindo que a entidade utiliza o método das quotas constantes
e que não houve ajustes decorrentes do teste de recuperabilidade.
(A) R$ 20.000,00.
(B) R$ 23.200,00.
(C) R$ 25.000,00.
(D) R$ 28.000,00.
(E) R$ 33.333,00.
Resolução:
Primeiro, vamos calcular a depreciação acumulada até 31/12/15, antes da
reavaliação da vida útil econômica:
Valor depreciável = Custo de aquisição – Valor residual = 40.000,00
Vida útil = 6 anos (tempo que pretende utilizar o carro)

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Tempo utilizado = 3 anos (2013 a 2015)
Depreciação acumulada = 40.000 x 3 / 6 anos = R$ 20.000,00
Valor contábil em 31/12/2015 = 40.000 – 20.000 = 20.000,00
Agora, vamos calcular a depreciação após a reavaliação da vida útil para 5 anos.
Cálculo da depreciação de 02/01/2016 a 31/12/2017:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Depreciação de 2016 e 2017 = 20.000 x 2 / 5 anos = 8.000,00


Depreciação acumulada em 31/12/2017 = 20.000 + 8.000 = R$ 28.000,00
Gabarito: D.

36. (FGV/Contador – SMF – Niterói/2015) Em 22/07/x0, a Mineradora


Delta S.A. recebeu 10 navios cargueiros que havia encomendado junto ao
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Estaleiro Épsilon S.A.. A vida útil desses navios é estimada em 20 anos, exceto
a dos motores e a das hélices, cujos custos são significativos em relação ao total
dos navios e têm vidas úteis estimadas em 10 anos. A recomendação do
Estaleiro Épsilon S.A. é de que a cada três anos os navios passem por uma
inspeção completa, a fim de identificar possíveis falhas em suas peças, para que
possam operar com segurança ao longo de toda sua vida útil. A frota teve um
custo de R$ 230 milhões de reais, e foi financiada pela Mineradora Delta S.A.
através de um empréstimo tomado junto ao Banco Digama S.A., nesse mesmo
valor, com uma taxa de juros de 10% a.a., a ser quitado em 20 parcelas
semestrais. Ao aplicar a essa frota os critérios de reconhecimento e mensuração
de ativos imobilizados, segundo as práticas contábeis adotadas no Brasil, a
Mineradora Delta S.A. deve:
(A) reconhecer os juros do empréstimo junto ao Banco Digama S.A. no custo
dos navios;
(B) desconsiderar quaisquer valores residuais que os navios possam ter ao final
de suas vidas úteis;
(C) depreciar os navios pelo método da linha reta;
(D) depreciar os motores e as hélices dos navios separadamente;
(E) reconhecer os valores gastos com as inspeções dos navios no resultado do
período em que forem efetuadas.
Resolução:
Vamos responder à questão, basicamente, com as informações constantes do
CPC 27 – Ativo imobilizado. Analisando cada alternativa.
(A) incorreta. De acordo com o CPC 27, o custo de um item de ativo
imobilizado é equivalente ao preço à vista na data do reconhecimento.
Portanto, os juros do empréstimo junto ao Banco Digama S.A. não devem ser
reconhecidos no custo dos navios.

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(B) incorreta. Um ativo imobilizado será registrado pelo custo de aquisição e
deduzido da depreciação acumulada. O valor residual deve ser considerado, pois
é a parte recuperável por ocasião da venda do bem no final da sua vida útil.
(C) incorreta. Segundo o CPC 27, vários métodos de depreciação podem ser
utilizados para apropriar de forma sistemática o valor depreciável de um ativo
ao longo da sua vida útil. Tais métodos incluem o método da linha reta, o
método dos saldos decrescentes e o método de unidades produzidas. A entidade
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seleciona o método que melhor reflita o padrão do consumo dos benefícios


econômicos futuros esperados incorporados no ativo.
Portanto, é facultado à empresa escolher o método de depreciação mais
apropriado aos seus ativos imobilizados.
(D) correta. De acordo com o CPC 27:
43. Cada componente de um item do ativo imobilizado com custo significativo
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em relação ao custo total do item deve ser depreciado separadamente.


Como os motores e as hélices possuem custos significativos em relação ao total
dos navios e têm vidas úteis estimadas em 10 anos, a Mineradora Delta S.A.
deve depreciar os motores e as hélices dos navios separadamente.
(E) incorreta. Segundo o CPC 27, item 14:
Uma condição para continuar a operar um item do ativo imobilizado (por
exemplo, uma aeronave) pode ser a realização regular de inspeções
importantes em busca de falhas, independentemente das peças desse item
serem ou não substituídas. Quando cada inspeção importante for efetuada, o
seu custo é reconhecido no valor contábil do item do ativo imobilizado
como uma substituição se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos.
Gabarito: Letra D.

37. (FGV/Auditor – ISS Niterói/2015) Em 01/02/x0, a Cia. Digama


adquiriu, por R$ 3.000.000, um terreno destinado à construção de um novo
armazém. De 01/02/x0 a 30/04/x0 o terreno foi utilizado como estacionamento,
e a companhia faturou R$ 70.000 durante esse período com a locação de vagas.
Em 01/05/x0, a companhia pagou R$ 25.000 de honorários aos engenheiros
responsáveis pelo projeto do armazém e deu início à sua construção. Para isso,
ela tomou um empréstimo de R$ 6.000.000 junto ao Banco Zeta S.A.. Até
01/12/x0, data em que foi concluída, a Cia. Digama gastou na construção do
armazém R$ 850.000 com mão de obra, R$ 150.000 com a preparação do
terreno, R$ 300.000 com frete e R$ 5.000.000 com materiais de construção. Os
juros incorridos sobre o empréstimo tomado junto ao Banco Zeta S.A., durante
esse período, foram de R$ 40.000, e a companhia obteve receitas financeiras
de R$ 8.000 pela aplicação desses recursos antes de efetuar os pagamentos
necessários à condução da obra. De 01/12/x0 a 15/12/x0, data em que o
armazém foi inaugurado, a Cia. Digama gastou R$ 50.000 para transferir os

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equipamentos de um armazém antigo para esse novo armazém. Esse novo
armazém deverá ser reconhecido no imobilizado da Cia. Digama pelo custo de:
(A) R$ 6.287.000;
(B) R$ 6.325.000;
(C) R$ 6.357.000;
(D) R$ 6.365.000;
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(E) R$ 6.407.000.
Resolução:
No caso da questão, acontece o seguinte. A empresa teve gastos para construir
um armazém. Como a empresa não tinha dinheiro, fez um empréstimo para
construir o armazém. Assim, nestes casos, o custo do empréstimo (juros) deve
ser incluído no custo de construção do bem. Observe que ele não adquiriu o
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armazém pronto, mas sim construiu com recursos decorrentes de empréstimos.


Por isso, tais custos do empréstimo (juros) devem ser incluídos no valor de
construção do armazém.
O terreno deve ser reconhecido separadamente no balanço patrimonial.
Vamos calcular o custo do novo armazém reconhecido no imobilizado da Cia.
Digama:
+ Honorários dos engenheiros ...................... 25.000,00
+ Gastos com mão de obra ........................ 850.000,00
+ Preparação do terreno ............................ 150.000,00
+ Frete .................................................... 300.000,00
+ Materiais de construção ........................ 5.000.000,00
+ Juros (ativo qualificável) ........................ 32.000,00¹ = (40.000,00 – 8.000)
Custo do novo armazém ..................... 6.357.000,00
1 – Segundo o CPC 20, que trata das receitas dos juros qualificáveis:
12. Na extensão em que a entidade toma recursos emprestados especificamente
com o propósito de obter um ativo qualificável, a entidade deve determinar o
montante dos custos dos empréstimos elegíveis à capitalização como sendo
aqueles efetivamente incorridos sobre tais empréstimos durante o período,
menos qualquer receita financeira decorrente do investimento
temporário de tais empréstimos.
Ativo qualificável é um ativo que, necessariamente, demanda um período de
tempo substancial para ficar pronto para seu uso ou venda pretendidos.

Observação: Segundo o CPC 27:

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21. Algumas operações realizadas em conexão com a construção ou o
desenvolvimento de um item do ativo imobilizado não são necessárias para
deixá-lo no local e nas condições operacionais pretendidas pela administração.
Essas atividades eventuais podem ocorrer antes ou durante as atividades de
construção ou desenvolvimento. Por exemplo, o local de construção pode ser
usado como estacionamento e gerar receitas, até que a construção se inicie.
Como essas atividades não são necessárias para que o ativo fique em
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

condições de funcionar no local e nas condições operacionais


pretendidas pela administração, as receitas e as despesas relacionadas
devem ser reconhecidas no resultado e incluídas nas respectivas
classificações de receita e despesa.
Ou seja, as receitas com o estacionamento no valor de R$ 70.000,00 devem ser
reconhecidas como receitas.
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O custo do terreno não deve ser incluído no custo da construção do armazém.


Terrenos são classificados separadamente da construção. Você deprecia a
construção (exemplo: edifício, armazém etc.), pois estes se acabam com o
tempo. Em regra, o terreno não se acaba.
TERRENOS E CONSTRUÇÕES
Terrenos e construções são ativos que devem ser registrados separadamente,
mesmo quando adquiridos em conjunto.
Com algumas exceções, tais como pedreiras e aterros, os terrenos têm vida útil
ilimitada e não devem ser depreciados.
As construções têm vida limitada e devem ser depreciadas.
Um aumento no valor do terreno no qual a construção está situada não afeta a
determinação do valor depreciável do edifício.
Gabarito: Letra C.

38. (FGV/Auditor - ISS – Cuiabá/2014) Em 01/01/2011, uma entidade


adquiriu móveis para seu escritório no valor de R$ 50.000,00. Os móveis têm
vida útil estimada em seis anos e, ao final do sexto ano, a entidade pretende
doá-los. Na data, são estimados gastos de R$ 2.000,00 (a valor presente) com
a remoção.
O frete para a entrega dos móveis é de R$ 500,00, e os custos de montagem,
de R$ 400,00. No entanto, no momento em que a entrega foi feita, o funcionário
da loja arranhou a parede, e a entidade incorreu em gastos de R$ 1.000,00 para
pintá-la novamente. Como pedido de desculpas, o funcionário não cobrou pela
montagem dos móveis.

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O valor contábil dos móveis, em 31/12/2013, era de
(A) R$ 25.250,00.
(B) R$ 26.250,00.
(C) R$ 26.950,00.
(D) R$ 26.450,00.
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(E) R$ 23.750,00.
Resolução:
Inicialmente, precisamos encontrar o custo do Imobilizado:
Valor de Aquisição ....................... R$ 50.000,00
+ Frete ........................................... R$ 500,00
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

+ Custo de Remoção ..................... R$ 2.000,00


= Custo Total ........................... R$ 52.500,00

O custo da montagem dos móveis não foi contabilizado, porque o funcionário


não cobrou pela montagem.
O gasto para pintar a parede deve ser contabilizado como despesa na DRE.
Agora, para encontrarmos o valor contábil do bem, precisamos calcular antes o
valor da depreciação acumulada de 01/01/2011 até 31/12/2013.
Cálculo da depreciação:
Depreciação anual = (Custo - Valor Residual) / Vida Útil
Depreciação anual = (52.500 - 0) / 6 anos = R$ 8.750,00
Depreciação Acumulada em 31/12/2013 = 8.750,00 x 3 anos = R$ 26.250,00
Assim, o valor contábil dos móveis em 31/12/2013 é:
Custo ....................................... 52.500,00
(–) Depreciação Acumulada ....... (26.250,00)
= Valor Contábil ................ R$ 26.250,00
Gabarito: Letra B.

ESAF
39. (ESAF/Especialista - ANAC/2016) Nos termos do definido no CPC-27
"Ativo Imobilizado", aprovado pela Comissão de Valores Imobiliários, e na NBC
TG 27, assinale a opção correta.
a) Os custos para implantação de um Ativo Imobilizado devem ser lançados a
título de despesas operacionais.

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b) Ativos Imobilizados não se submetem a teste de impairment.
c) Custos com mão de obra para manutenção corretiva de Ativos Imobilizados
devem ser agregados ao seu valor contábil.
d) Os custos decorrentes de paradas programadas, previstas pelo fabricante
para a manutenção operacional de um Ativo Imobilizado, devem ser agregados
ao seu valor contábil.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

e) O preço de aquisição de um Ativo Imobilizado deve ser deduzido dos valores


correspondentes a impostos não recuperáveis, que devem ser segregados e
contabilizados na conta "Despesas com Tributos".
Resolução:
Vamos analisar cada assertiva:
a) incorreta. Segundo o CPC 27, os custos para implantação de um Ativo
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Imobilizado são incluídos no seu custo de aquisição quando diretamente


atribuíveis para colocar o ativo no local e condições necessárias para o seu
funcionamento.
CPC 27
O custo de um item do ativo imobilizado compreende:
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e
impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos
comerciais e abatimentos;
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo
no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar
da forma pretendida pela administração;
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e
de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos
representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido
ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades
diferentes da produção de estoque durante esse período.

Exemplos de custos diretamente atribuíveis ao imobilizado:


(a) custos de benefícios aos empregados (tal como definidos no
Pronunciamento Técnico CPC 33 – Benefícios a Empregados) decorrentes
diretamente da construção ou aquisição de item do ativo imobilizado;
(b) custos de preparação do local;
(c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);
(d) custos de instalação e montagem;
(e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando
corretamente, após dedução das receitas líquidas provenientes da venda de

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qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse local e condição (tais
como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e
(f) honorários profissionais.

b) incorreta. De acordo com a Lei nº 6.404/76, somente os Ativos Imobilizados


e Intangíveis se submetem a teste de impairment.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

c) incorreta. Após o registro inicial, o imobilizado pode ter custos


subsequentes. Estes são gastos com a manutenção do ativo, que não
necessariamente irão se traduzir em despesas do exercício.
Os custos subsequentes de um ativo imobilizado podem ser divididos em
manutenção periódica (que vai para despesa) e paradas programadas (que
são gastos de capital, ou seja, este valor gasto é contabilizado no custo do ativo
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e passa a ser depreciado).


Esquematizando:
Custos Gastos Reconhecimento
Manutenção e Gastos do período São reconhecidos no resultado
reparos quando incorridos
Peças e reposição ou Gastos de capital São reconhecidas no valor
paradas programadas contábil do ativo imobilizado

Portanto, os custos com mão de obra para manutenção corretiva de Ativos


Imobilizados não devem ser agregados ao seu valor contábil.
d) correta. Conforme vimos na alternativa anterior, os custos decorrentes de
paradas programadas, previstas pelo fabricante para a manutenção operacional
de um Ativo Imobilizado, devem ser agregados ao seu valor contábil.
e) incorreta. Conforme vimos na alternativa A desta questão, o preço de
aquisição de um Ativo Imobilizado deve ser acrescido dos valores
correspondentes a impostos não recuperáveis.
Gabarito: Letra D.

40. (ESAF/Contador - Ministério do Turismo/2014) Assinale a opção que


indica um custo que não é atribuível na mensuração do ativo imobilizado.
a) Honorários profissionais.
b) Custos administrativos.
c) Custos de pessoal empregados diretamente na construção.
d) Custo de frete e manuseio.
e) Custo de preparação do local de instalação.

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Resolução:
Exemplos que não são custos atribuíveis ao ativo imobilizado:
(a) custos de abertura de nova instalação;
(b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo
propaganda e atividades promocionais);
(c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova
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categoria de clientes (incluindo custos de treinamento); e


(d) custos administrativos e outros custos indiretos.

Com isso, o gabarito é a letra B.


As demais alternativas possuem exemplos de custos que são diretamente
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atribuíveis ao imobilizado.
Gabarito: Letra B.

41. (ESAF/AFC – STN/2013) Com relação à atribuição e reconhecimento de


valor do imobilizado, pode-se afirmar que:
a) um bem adquirido e mantido pela entidade por um período superior a dois
exercícios mesmo que a empresa não o utilize no desenvolvimento de suas
atividades é classificado no imobilizado.
b) as aplicações de recursos que impliquem em dilatação de tempo de vida útil
de um bem de uso na atividade desenvolvida pela entidade devem ser
reconhecidas como despesas de período.
c) os recursos utilizados para a manutenção do imobilizado em condições de uso
mesmo que estas condições ocorram em período inferior a um ano sempre serão
tratadas como ativo fixo.
d) os desembolsos relacionados ao aumento da capacidade de utilização quando
confiavelmente mensuráveis são consideradas como despesas não correntes.
e) os gastos efetuados para restaurar a capacidade de funcionamento normal
do bem, sem provocar aumento de vida útil econômica, são tratados como
despesas de período.
Resolução:
Vamos avaliar as alternativas.
a) incorreta. A entidade somente deverá reconhecer no Ativo Imobilizado os
bens adquiridos, que sejam aproveitados por mais de um exercício, desde que
aplicados no desenvolvimento de suas atividades, ainda que indiretamente
(como apoio, suporte).

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b) incorreta. As aplicações de recursos efetuadas de maneira a aumentar a vida
útil do ativo imobilizado são classificadas como "gastos de capital", devendo ser
adicionados diretamente ao valor contábil do ativo.
c) incorreta. Os recursos utilizados para a manutenção do imobilizado em
condições de uso somente podem ser tratados como "ativo fixo" ou "gastos de
capital" se beneficiarem o ativo por mais de um exercício. Caso contrário,
deverão ser reconhecidos como despesas do período.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

d) incorreta. Desembolsos relacionados ao aumento da capacidade de utilização


quando confiavelmente mensuráveis são considerados como Gastos de Capital
e, portanto, agregados ao Ativo Imobilizado. Não devem ser considerados como
despesas (não correntes seriam não usuais).
e) correta. Gastos efetuados apenas de maneira a manter o bem operacional,
sem interferir sobre sua vida útil, devem ser tratados como despesa do período.
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Gabarito: Letra E.

42. (ESAF/ATRFB/2012) A firma Mobiliada S.A. possui móveis e utensílios


adquiridos em dezembro de 2010 por R$ 40.000,00. Incorporados ao grupo
imobilizado em janeiro de 2011, esses bens são depreciados com valor residual
de 5%, considerando-se uma vida útil de 10 anos como é costumeiro.
No exercício de 2012, no balanço de 31 de dezembro, a empresa deverá
apresentar esses móveis com valor contábil de
a) R$ 40.000,00.
b) R$ 32.400,00.
c) R$ 32.000,00.
d) R$ 30.400,00.
e) R$ 30.000,00.
Resolução:
Custo de aquisição = R$ 40.000,00
Valor residual = 5% x 40.000 = R$ 2.000,00
Valor depreciável = 40.000 – 2.000 = R$ 38.000,00
Vida útil = 10 anos; Taxa de depreciação anual = 100%/10 anos = 10%
Data da aquisição: janeiro/2011
Depreciação em 2011 = R$ 3.800,00 (10% de 38.000)
Depreciação em 2012 = R$ 3.800,00
Depreciação Acumulada em 31/12/2012= R$ 7.600,00 (3800 + 3800)
Valor Contábil em 31/12/2012= 40.000,00 – 7.600,00 = R$ 32.400,00

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Gabarito: Letra B.

43. (ESAF/Analista de Comércio Exterior - MDIC/2012) Uma máquina


adquirida em abril de 2010 por R$ 3.000,00, instalada para funcionar em julho
do mesmo ano, com expectativa de vida útil estimada em 10 anos, tem
depreciação contabilizada, considerando-se um valor residual de 20%.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

No balanço referente ao exercício social de 2011, deverá ser computado como


encargo de depreciação, em relação a essa máquina, o valor de
a) R$ 450,00.
b) R$ 360,00.
c) R$ 300,00.
d) R$ 240,00.
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e) R$ 180,00.
Resolução:
Meus alunos, muito cuidado, pois as bancas tentam confundir o candidato.
Apesar de falar em balanço, o examinador quer saber o valor do encargo de
depreciação, ou seja, a despesa de depreciação do ano de 2011.
Valor de aquisição = R$ 3.000,00
Valor residual = 600,00 (20% X 3.000,00)
Valor depreciável = valor de aquisição - valor residual = 3.000 - 600
Valor depreciável = 2.400,00
Vida útil = 10 anos; Taxa de depreciação = 100%/10 anos = 10% ao ano.
Portanto, a depreciação em 2011 é de R$ 240,00 (10% X 2.400,00).
Gabarito: Letra D.

44. (ESAF/ISS - RJ/2010) A Cia. das Máquinas S/A faz seus balanços
considerando um exercício coincidente com o ano calendário. Nesse exercício,
a conta Máquinas e Equipamentos apresenta um saldo devedor de R$
900.000,00.
A empresa utiliza contabilização mensal dos encargos de depreciação e uma
taxa anual de 12%, para os cálculos.
Entre os equipamentos, R$ 400.000,00 foram comprados em abril de 2008; R$
300.000,00 foram comprados em abril de 2009 e o restante, em agosto de
2009.
Ao encerrar o ano de 2009, na Demonstração do Resultado do Exercício, os
encargos de depreciação com esses equipamentos terão o valor de

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a) R$144.000,00.
b) R$121.000,00.
c) R$108.000,00.
d) R$ 85.000,00.
e) R$ 60.000,00.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Resolução:
Meus amigos, mais uma pegadinha da banca. CUIDADO. O examinador requer
o valor da despesa de depreciação do ano de 2009 e não o valor que vai
para balanço.
Vamos analisar cada máquina:
1. Máquinas compradas em 2008: em 2009, depreciação relativa aos 12 meses:
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R$ 400.000 x 12% = R$ 48.000,00.


2. Máquinas compradas em abril de 2009: depreciação relativa a 9 meses de
uso: R$ 300.000,00 x 12% x (9/12 meses) = R$ 27.000,00.
3. Máquinas compradas em agosto de 2009: depreciação relativa a 5 meses de
uso: R$ 200.000 x 12% x (5/12 meses) = R$ 10.000,00.
Assim, os encargos de depreciação no ano de 2009 é igual a: 48.000,00 +
27.000,00 + 10.000,00 = R$ 85.000,00.
Gabarito: Letra D.

45. (ESAF/AFRFB/2009) A diminuição do valor dos elementos do ativo será


registrada periodicamente nas contas de:
a) provisão para perdas prováveis, quando corresponder à perda por ajuste ao
valor provável de realização, quando este for inferior.
b) depreciação, quando corresponder à perda do valor de capital aplicado na
aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial.
c) exaustão, quando corresponder à perda de valor dos direitos que têm por
objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da
natureza ou obsolescência.
d) provisão para ajuste ao valor de mercado, quando corresponder à perda pelo
ajuste do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for superior.
e) amortização, quando corresponder à perda de valor, decorrente da
exploração de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens
aplicados nessa exploração.
Resolução:
Cobrança literal da Lei nº 6.404/76. Vamos analisar as assertivas:

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a) correta. Definição perfeita para o método de avaliação dos investimentos
permanentes, exceto o MEP.
b) incorreta. Trata-se do conceito de amortização.
De acordo com o Lei 6.404/76, art. 183,
§ 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e
intangível será registrada periodicamente nas contas de:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

1) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que


têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso,
ação da natureza ou obsolescência;
2) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital
aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e
quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto
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sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado;


3) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua
exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou
bens aplicados nessa exploração.
c) incorreta. Trata-se do conceito de depreciação.
d) incorreta. Os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do
comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação
e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou produção, deduzido
de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for
superior inferior;
e) incorreta. Trata-se do conceito de exaustão.
Gabarito: Letra A.

46. (ESAF/AFRFB/2009) Na Contabilidade da empresa Atualizadíssima S.A.


os bens depreciáveis eram apresentados com saldo de R$ 800.000,00 em
31/03/2008, com uma Depreciação Acumulada, já contabilizada, com saldo de
R$ 200.000,00, nessa data. Entretanto, em 31/12/2008, o saldo da conta de
bens depreciáveis havia saltado para R$ 1.100.000,00, em decorrência da
aquisição, em primeiro de abril, de outros bens com vida útil de 5 anos, no valor
de R$ 300.000,00.
Considerando que todo o saldo anterior é referente a bens depreciáveis à taxa
anual de 10%, podemos dizer que no balanço patrimonial a ser encerrado em
31 de dezembro de 2008 o saldo da conta Depreciação Acumulada deverá ser
de
a) R$ 340.000,00.
b) R$ 305.000,00.
c) R$ 325.000,00.

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d) R$ 320.000,00.
e) R$ 290.000,00.
Resolução:
A posição dos bens em 31/03/2008 era a seguinte:
Bens depreciáveis ...................................................... R$ 800.000
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

(-) Depreciação acumulada ......................................... R$ (200.000)


Valor contábil dos bens em 31/03/2008 ................ R$ 600.000

Taxa de depreciação dos bens já existentes = 10% ao ano.


- A empresa adquiriu em abril/2008 bens depreciáveis no valor de R$
300.000,00, com vida útil de 5 anos.
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- Assim, temos que calcular o valor da depreciação de abril/2008 a


dezembro/2008, referente a 9 meses, para cada um desses bens.
1) Depreciação dos bens já existentes de abril/08 a dezembro/08:
Depreciação = (9/12) X 10% X 800.000 = R$ 60.000,00.
Assim, o valor contábil dos primeiros bens será de 800.000 – 200.000 - 60.000
= R$ 540.000,00.
2) Depreciação dos bens adquiridos em abril de 2008:
Taxa de depreciação = 100%/5 anos = 20% ao ano.
Depreciação de 9 meses = (9/12) X 20% X 300.000 = R$ 45.000,00.
Assim, o saldo total da conta depreciação acumulada será de R$ 200.000 +
R$ 60.000 + R$ 45.000 = R$ 305.000,00.
Gabarito: Letra B.

Outras Bancas
47. (Prefeitura do Rio do Janeiro/Fiscal de Transportes Urbanos do Rio
de Janeiro/2016) Em 31/03/2014, a Companhia ABC adquiriu à vista um
equipamento usado por R$ 63.000,00, da Cia. ALFA. Este equipamento fora
comprado novo pela companhia vendedora em 31/03/2007, por R$ 84.000,00.
É de praxe no mercado, quando esse equipamento é adquirido novo, estimar
sua vida útil em 10 anos. Sabendo-se que as duas empresas quando adquiriram
o equipamento não determinaram qualquer valor residual, o montante
apropriado em 31/12/2014 como despesa de depreciação pela Cia. ABC era
igual a:
a) R$ 9.450,00
b) R$ 12.600,00

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c) R$ 15.750,00
d) R$ 21.000,00
Resolução:
Vamos calcular a depreciação de um bem que foi adquirido usado.
Segundo o Regulamento do Imposto de Renda, o prazo de depreciação
será o maior dentre os seguintes:
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a. metade do prazo de vida útil do bem novo; (5 anos = 10/2)


b. restante do prazo de vida útil do bem, considerado este em
relação à primeira instalação ou utilização desse bem. (3 anos)*
Para o nosso cálculo, como o bem foi adquirido usado e o mês de março já foi
depreciado na empresa vendedora, vamos começar a depreciar o bem na Cia.
ABC a partir de 01/04/2014.
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Assim, de 01/04 até 31/12/2014, devemos considerar 9 meses para cálculo da


depreciação.
Despesa depreciação 2014 = 63.000 x 9 meses = R$ 9.450,00
5 anos x 12 meses
Gabarito: Letra A.

48. (CFC/Bacharel em Ciências Contábeis - Exame de


Suficiência/2015.1) Uma Sociedade Empresária adquiriu um equipamento,
por R$25.000,00, para uso em suas atividades. Para deixá-lo em condições de
uso, foi necessário gastar mais R$1.500,00.
• O equipamento ficou pronto para uso no dia 2.1.2014, e a empresa
estima usar o equipamento por 5 anos.
• O valor residual é estimado em R$2.500,00, para qualquer método de
depreciação adotado.
• A vida útil estimada do equipamento é de 12.000 horas.
• O equipamento tem capacidade para produzir 8.000 unidades de produto.
• O equipamento foi utilizado durante todo o ano de 2014; operou por
2.600 horas; e produziu 1.800 unidades.
Com base nos dados acima, é CORRETO afirmar que a despesa com
depreciação, no ano de 2014, foi de:
a) R$4.800,00, apurados com base no Método das Quotas Constantes.
b) R$5.416,67, apurados com base no Método das Horas de Produção.
c) R$5.962,50, apurados com base no Método das Unidades Produzidas.
d) R$7.500,00, apurados com base no Método da Soma dos Dígitos.
Resolução:

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Questão interessante, pois trata o assunto de forma mais completa e exige do
candidato mais tempo e maior domínio do assunto. Mas chega de conversa,
vamos ao que interessa!
Vamos por partes:
1) Valor de aquisição: R$ 25.000.
2) Valor gasto para deixá-lo em condições de uso: integra o valor do bem:
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R$ 1.500.
3) Valor residual de R$ 2.500: será subtraído do valor contábil do bem para
encontramos o valor depreciável
4) Vida útil:
a. Em horas de produção ➔ 12.000 horas
b. Em unidades produzidas ➔ 8.000 und
c. Em tempo linear ➔ 5 anos
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5) Efetivamente ocorrido:
a. 2.600 horas utilizadas
b. 1.800 und produzidas
c. 1 ano decorrido

Agora com os dados levantados, vamos aos cálculos:


Valor depreciável = Valor de aquisição + gasto para deixar o bem em
condições de uso – valor residual
Valor depreciável = R$ 25.000 + R$ 1.500 – R$ 2.500 = R$ 24.000
 Método das Horas de Produção:
Despesa com depreciação = Valor depreciável x qtde de horas utilizadas
Vida útil em horas
Despesa com depreciação = 24.000 x 2.600 = R$ 5.200
12.000
 Método das Unidades Produzidas
Despesa com depreciação = Valor depreciável x unidades produzidas
Capacidade de produção
Despesa com depreciação = 24.000 x 1.800 = R$ 5.400
8.000
 Método das Quotas Constantes
Despesa com depreciação = Valor depreciável = 24.000 = R$ 4.800
Vida útil em anos 5 anos
Gabarito: A

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49. (Cesgranrio/Contador – BNDES/2009) A Empresa X informou os
seguintes dispêndios, em reais, havidos com um equipamento:
Preço de aquisição 500.000,00
Imposto de importação 50.000,00
Preparação do local 30.000,00
Testes de funcionamento 20.000,00
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Honorários dos técnicos que realizaram os testes 10.000,00


Custos administrativos 5.000,00

De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 27 do Comitê de


Pronunciamentos Contábeis, aprovado pela Deliberação, CVM nº 583/2009, o
custo do equipamento para efeitos de imobilização, em reais, é
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a) 560.000,00
b) 565.000,00
c) 580.000,00
d) 610.000,00
e) 615.000,00
Resolução:
Conforme acabamos de ver, o custo do equipamento é:
+ Preço de aquisição................................................... 500.000,00
+ Imposto de importação...............................................50.000,00
+ Preparação do local....................................................30.000,00
+ Testes de funcionamento............................................20.000,00
+ Honorários dos técnicos que realizaram os testes...........10.000,00
= Equipamento.............................................................610.000,00
Os custos administrativos não integram o custo de aquisição do equipamento.
Gabarito: Letra D.

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6. Lista de Exercícios

01. (CESPE/Agente de Polícia Federal/2018) Determinada sociedade


comercial realizou, no período corrente, a transação apresentada a seguir.
• Apropriou a terceira cota anual cheia de depreciação de um veículo,
originalmente adquirido por R$ 60.000, com vida útil estimada em 5 anos.
A empresa tem como política considerar um valor residual de 10% para
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

todos os seus bens. O método de depreciação empregado é o da soma


dos dígitos dos anos.
A depreciação do veículo gerou um crédito de R$ 10.800 na conta de
depreciação acumulada.
( ) Certo ou ( ) Errado.
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02. (CESPE/Contabilidade – TRE - PE/2017) Com base na NBC TG 27 (ativo


imobilizado), assinale a opção correta, em relação à depreciação, ao valor
depreciável e ao período de depreciação.
a) Os normativos contábeis não permitem que o valor residual de um ativo
imobilizado seja aumentado depois de estabelecido.
b) A obsolescência técnica proveniente de mudanças ou as melhorias na
produção não são consideradas na determinação de vida útil de um ativo.
c) O valor depreciável de um ativo imobilizado deve ser apropriado de forma
eventual ao longo de sua vida útil.
d) A depreciação de um ativo imobilizado deve ser interrompida caso ele seja
classificado como ativo mantido para venda.
e) O valor depreciável dos ativos imobilizados é determinado pelo seu valor
histórico, antes da dedução de seu valor residual.

03. (CESPE/Consultor Legislativo – Câmara dos Deputados/2014) Os


bens tangíveis sofrem depreciação a partir do momento em que são postos em
condições de uso, processo esse que cessa quando esses bens são retirados
definitivamente de uso ou quando sua obsolescência é constatada.
( ) Certo ou ( ) Errado.

04. (CESPE/Analista - Contabilidade - FUNPRESP-EXE/2016) Uma


entidade cujas atividades sejam exercidas em dois ou mais turnos de trabalho
poderá desconsiderar essa informação ao estabelecer a vida útil de suas
máquinas, para fins de contabilização da depreciação de seu imobilizado, visto
que a legislação do imposto de renda determina os percentuais fixos para cada
tipo de ativo.

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( ) Certo ou ( ) Errado.

05. (CESPE/Auditor - Fiscalização - Ciências Atuariais – TCE - PA/2016)


A depreciação contábil impacta negativamente o resultado da empresa e tem
como contrapartida o reconhecimento de um passivo no balanço patrimonial.
( ) Certo ou ( ) Errado.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

A partir da tabela precedente, que demonstra o balancete de verificação de uma


entidade contábil no final de determinado exercício, julgue os próximos dois
itens.
06. (CESPE/Auditor – Contabilidade – TCE - PA/2016) A conta
depreciação acumulada de imobilizado, cujo saldo é aumentado por
lançamentos a crédito, tendo como contrapartida uma conta de despesa de
depreciação, é retificadora do ativo imobilizado.
( ) Certo ou ( ) Errado.

07. (CESPE/Auditor - Fiscalização - Ciências Atuariais – TCE - PA/2016)


Os recursos aplicados na aquisição de direitos da propriedade industrial ou
comercial estão sujeitos à amortização, que representa perda de valor dos
referidos ativos.
( ) Certo ou ( ) Errado.

08. (CESPE/Analista - Contabilidade - FUNPRESP-EXE/2016) Uma


entidade cujas atividades sejam exercidas em dois ou mais turnos de trabalho
poderá desconsiderar essa informação ao estabelecer a vida útil de suas

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máquinas, para fins de contabilização da depreciação de seu imobilizado, visto
que a legislação do imposto de renda determina os percentuais fixos para cada
tipo de ativo.
( ) Certo ou ( ) Errado.

09. (CESPE/Contador - FUB/2015) Determinado bem imobilizado foi


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

adquirido ao custo de R$ 100.000, sendo sua vida útil estimada em dez anos,
sem valor residual. Em 2014, após oito anos de uso, foram realizados gastos de
R$ 1.000 para manutenção e reparos nesse imobilizado. Nessa situação, o valor
líquido desse imobilizado, no final de 2014, é igual a R$ 20.000.
( ) Certo ou ( ) Errado.
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10. (CESPE/AJ - Contabilidade - CNJ/2013) Uma entidade não deve


reconhecer os custos da manutenção periódica de um item do ativo imobilizado
no valor contábil desse item. Pelo contrário, quando incorridos, esses custos são
reconhecidos no resultado.
( ) Certo ou ( ) Errado.

11. (CESPE/Analista Executivo - Ciências Contábeis – SEGER - ES/2013)


Com relação ao tratamento contábil estabelecido pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis (CPC) para os ativos imobilizados, assinale a opção
correta.
a) No caso de aquisição a prazo de um item do ativo imobilizado, o seu custo
deve ser calculado com base no equivalente ao preço à vista na data do
reconhecimento.
b) A reparação e a manutenção de um ativo evitam a necessidade de depreciá-
lo.
c) O método linear é o único método aceito para fins de apropriação do valor
depreciável de um ativo ao longo de sua vida útil.
d) O valor residual não exerce influência na determinação do valor depreciável
de um ativo.
e) Os custos de manutenção periódica de um ativo imobilizado são reconhecidos
no valor contábil desse ativo.

12. (CESPE/Contador - CADE/2014) O ativo imobilizado pode,


eventualmente, incluir bens incorpóreos.
( ) Certo ou ( ) Errado.

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13. (CESPE/Contador - SUFRAMA/2014) A depreciação de um imobilizado
calculada pelo método da soma dos dígitos apresenta despesas anuais de
depreciação crescentes ao longo do tempo.
( ) Certo ou ( ) Errado.

14. (CESPE/Analista - MPU/2015) A redução do valor residual de um ativo


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

imobilizado proporcionará aumento da cota de depreciação mensal desse ativo,


caso sua vida útil seja mantida inalterada.
( ) Certo ou ( ) Errado.

15. (FCC/Julgador Administrativo Tributário – SEFAZ - PE/2015) A Cia.


Ferro & Aço adquiriu, em 31/12/2012, um equipamento por R$ 600.000,00, à
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vista. Na data de aquisição, a vida útil estimada desse equipamento foi 10 anos
e o valor residual estimado em R$ 40.000,00. Em 01/01/2014, a Cia. reavaliou
que a vida útil remanescente era 6 anos e o valor residual reestimado era R$
34.000,00.
Com base nestas informações e sabendo-se que a empresa adota o método das
quotas constantes para o cálculo da depreciação, o valor contábil apresentado
no Balanço Patrimonial da Cia. Ferro & Aço, em 31/12/2014, foi, em reais,
a) 600.000,00.
b) 425.000,00.
c) 440.000,00.
d) 420.000,00.
e) 459.000,00.

16. (FCC/Auditor Fiscal - SEFAZ - MA/2016) O preço de aquisição de um


equipamento de produção foi R$ 9.000.000,00, o pagamento da compra ocorreu
à vista em 31/12/2013 e o mesmo entrou em funcionamento na mesma data.
A empresa definiu a vida útil do equipamento em 8 anos de utilização e calcula
sua despesa de depreciação em função do tempo decorrido. Na data da
aquisição o valor residual no final do prazo de vida útil foi estimado em R$
1.120.000,00.
No início do ano de 2015, a empresa reavaliou a vida útil remanescente do
equipamento para 5 anos, em função de alteração na sua política de substituição
do equipamento, e estimou que o valor residual no final desta nova vida útil
seria R$ 1.205.000,00. A análise feita pela empresa no final de 2014 identificou
que não havia necessidade de redução do valor contábil do equipamento.
Para fins fiscais a vida útil do equipamento é definida em 10 anos. O valor
contábil que deveria ser evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2015 para
este equipamento foi, em reais:

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(A) R$ 6.653.000,00.
(B) R$ 5.757.000,00.
(C) R$ 7.030.000,00.
(D) R$ 6.750.000,00.
(E) R$ 7.200.000,00.
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17. (FCC/Analista de Gestão – Contabilidade – SABESP/2018) A Cia.


Garante Tudo adquiriu, em 31/12/2015, uma máquina por R$ 1.800.000,00, à
vista. Na data de aquisição, a vida útil econômica estimada da máquina foi 20
anos e o valor residual foi R$ 120.000,00. Em 01/01/2017, a Cia. reavaliou a
vida útil remanescente para 15 anos e o novo valor residual esperado para R$
66.000,00. Sabendo que a Cia. Garante Tudo utiliza o método das cotas
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constantes para cálculo da despesa de depreciação, o valor contábil da máquina


evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2017 foi, em reais,
(A) 1.606.000,00.
(B) 1.583.250,00.
(C) 1.428.000,00.
(D) 1.568.800,00.
(E) 1.540.000,00.

18. (FCC/Analista - Contadoria – TRF 3ª Região/2016) Uma empresa


adquiriu um equipamento de produção pelo valor de R$ 12.000.000,00 que foi
pago à vista. A aquisição ocorreu em 30/06/2010, a empresa definiu a vida útil
do equipamento em 10 anos de utilização e calcula sua despesa de depreciação
em função do tempo decorrido (método das quotas constantes), tendo em vista
que o mesmo funciona sem qualquer interrupção. No início do prazo de
utilização do equipamento o valor residual estimado para sua venda no final da
vida útil era R$ 1.500.000,00. No final de 2013, a empresa identificou que o
valor residual no final da vida útil foi reduzido para R$ 1.175.000,00, em
decorrência do aparecimento de novos equipamentos com tecnologia mais
atual, o que fez com que o valor de mercado dos equipamentos utilizados pela
empresa diminuísse. A análise feita pela empresa neste momento (final de
2013) identificou que não havia necessidade de redução do valor contábil do
equipamento (o valor recuperável era maior que o valor contábil). Se a vida útil
do equipamento para fins fiscais é definida em 8 anos, o valor contábil que
deveria ter sido evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2014 para este
equipamento era, em reais,
(A) 5.250.000,00.
(B) 6.600.000,00.

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(C) 5.775.000,00.
(D) 7.225.000,00.
(E) 7.275.000,00.

19. (FCC/Analista Legislativo – Contabilidade – ALESE/2018) A Cia. Só


Lenha adquiriu, em 31/12/2014, um equipamento por R$ 1.120.000,00, à vista.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

A vida útil econômica estimada para o equipamento, na data de aquisição, era


12 anos e o valor residual esperado era R$ 160.000,00. Em 01/01/2016, a
empresa reavaliou a vida útil do equipamento e determinou que a vida útil
remanescente seria 10 anos e o novo valor residual era R$ 80.000,00. Com
base nestas informações, o valor contábil evidenciado no Balanço Patrimonial
da Cia. Só Lenha, em 31/12/2017, foi, em reais,
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

(A) 640.000,00.
(B) 728.000,00.
(C) 808.000,00.
(D) 848.000,00.
(E) 768.000,00.

20. (FCC/Analista - Controle interno – CNMP/2015) Uma empresa


adquiriu, em 01/12/2012, um equipamento utilizado em seu processo de
produção.
O preço de aquisição foi R$ 1.000.000,00 e o pagamento efetuado à vista, sendo
que a empresa incorreu também nos seguintes gastos necessários para que o
equipamento entrasse em operação:
− Gastos com componentes para configuração da máquina: R$ 300.000,00.
− Gastos com serviços de mão de obra para instalação: R$ 200.000,00.
O equipamento entrou em operação em 02/01/2013, a empresa estimou sua
vida útil em 500.000 unidades e espera vendê-lo, no final do período de
utilização, pelo valor líquido de R$ 400.000,00. Durante o ano de 2013 a
empresa produziu 70.000 unidades e sabe-se que a vida útil para fins fiscais é
definida em 10 anos. O valor total apropriado ao custo de produção no ano de
2013 foi, em reais,
(A) 100.000,00.
(B) 150.000,00.
(C) 110.000,00.
(D) 154.000,00.
(E) 140.000,00.

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21. (FCC/Auditor Substituto de Conselheiro – TCM – GO/2015) O valor


original de um ativo deduzido do seu valor residual denomina-se valor
a) líquido contábil.
b) contábil original líquido.
c) depreciável, amortizável ou exaurido.
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d) realizável líquido.
e) realizável.

22. (FCC/Auditor Fiscal - SEFAZ - PI/2015) Uma empresa adquiriu, em


02/01/2013, um edifício pelo valor de R$ 10.000.000,00 e estimou que a vida
útil esperada de utilização era 10 anos e valor residual igual a zero. A empresa
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decidiu, então, fazer uma grande reforma cujo valor total foi R$ 3.000.000,00,
o que aumentou a vida útil esperada do edifício para 30 anos, sendo que, ao
final deste novo prazo de vida útil, o valor residual esperado passou a ser R$
4.000.000,00. Sabendo-se que o edifício ficou pronto e começou a ser utilizado
em 30/09/2013, a empresa apresentará na Demonstração do Resultado de
2013, em reais,
(A) Despesa de Depreciação = 200.000,00 e Despesa com Reforma =
3.000.000,00
(B) Despesa de Depreciação = 1.000.000,00 e Despesa com Reforma =
3.000.000,00
(C) Despesa de Depreciação = 250.000,00 e Despesa com Reforma =
3.000.000,00
(D) Despesa de Depreciação = 75.000,00
(E) Despesa de Depreciação = 825.000,00

23. (FCC/Auditor Fiscal - SEFAZ - PI/2015) Uma empresa adquiriu um


equipamento industrial que foi instalado em um imóvel alugado pelo prazo de
10 anos. O custo de aquisição do equipamento foi R$ 5.000.000,00 e a compra
ocorreu em 01/01/2013. A empresa estima que utilizará o equipamento por 10
anos de forma contínua durante 24 horas por dia, em função da sua atividade.
No final deste prazo de utilização, o equipamento poderá ser vendido por R$
400.000,00.
O contrato de aluguel do imóvel estabelece que a empresa deverá devolvê-lo
nas mesmas condições em que o recebeu no início do prazo do contrato. No
final do 10º ano, a empresa retirará o equipamento do imóvel e projeta que
incorrerá em gastos no valor de R$ 780.000,00 para fazer a remoção do
equipamento e reestruturar o imóvel para as condições estabelecidas no

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contrato de aluguel. A taxa acumulada de juros projetada para o período do
contrato de aluguel é 30%.
O valor contábil do equipamento a ser apresentado no Balanço Patrimonial em
31/12/2013 e o valor da Despesa de Depreciação apresentado na Demonstração
do Resultado do ano de 2013 são, respectivamente, em reais,
(A) 4.540.000,00 e 460.000,00.
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(B) 5.080.000,00 e 520.000,00.


(C) 4.500.000,00 e 500.000,00.
(D) 4.480.000,00 e 520.000,00.
(E) 5.100.000,00 e 500.000,00.
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24. (FCC/Auditor Fiscal – SEFAZ-GO /2018) Uma máquina foi adquirida à


vista por R$ 12.500.000,00 e a empresa gastou, adicionalmente, R$
1.000.000,00 na alteração da estrutura do imóvel para fazer a instalação da
máquina. O imóvel utilizado pela empresa é alugado e uma cláusula contratual
estabelece que, no final do prazo contratado, esta deverá fazer a reestruturação
necessária para devolver o imóvel nas mesmas condições do início do contrato.
A aquisição ocorreu em 30/06/2015 e a empresa definiu que utilizará a máquina
durante 10 anos, mesmo prazo de vigência do contrato de aluguel do imóvel. A
empresa estima que os gastos para a reestruturação do imóvel, no final do 10º
ano, totalizarão R$ 1.650.000,00 e a taxa de juros vigente era de 10% para o
prazo de 10 anos. A empresa calcula a despesa de depreciação em função do
tempo decorrido, tendo em vista que a máquina funciona sem qualquer
interrupção. No início do prazo de utilização da máquina, o valor residual
estimado para sua venda no final da vida útil era R$ 3.750.000,00. Se a vida
útil do equipamento para fins fiscais é definida em 8 anos, a despesa de
depreciação evidenciada na demonstração do resultado de 2015 para esta
máquina foi, em reais,
(A) 625.000,00.
(B) 437.500,00.
(C) 487.500,00.
(D) 675.000,00.
(E) 562.500,00.

25. (FCC/Contabilidade – TRF 4ª/2014) Uma máquina foi adquirida, em


31/12/2010, pelo valor de R$ 3.000.000,00 e a empresa definiu que a vida útil
econômica seria 8 anos. No final deste prazo de utilização, a empresa estimou
que a máquina poderia ser vendida por R$ 300.000,00. A empresa adota o

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método das quotas constantes para o cálculo da despesa de depreciação e pelas
regras fiscais a máquina é depreciada em 10 anos.
Sabendo-se que o teste de recuperabilidade do custo da máquina indicou que
não houve necessidade de ajuste por “impairment”, o saldo contábil da máquina
a ser apresentado no Balanço Patrimonial de 31/12/2013 foi, em reais,
a) 2.190.000,00.
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b) 1.987.500,00.
c) 2.100.000,00.
d) 1.875.000,00.
e) 2.400.000,00.

26. (FCC/Analista de Controle Externo – TCE – GO/2014) A Cia. do Norte


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importou um novo equipamento fabril que quando em funcionamento


aumentará sua produção em 40%, permitindo a ampliação do seu mercado de
atuação. Na ocasião, a empresa incorreu nos seguintes gastos e desembolsos:
Relação de Gastos Valores (R$)
Valor pago ao fornecedor do equipamento .......................... 1.300.000,00
Impostos não recuperáveis e de importação ........................... 200.000,00
Fretes, seguros incidentes sobre transportes do item ................. 40.000,00
Custo de adequação e preparação para instalação .................. 660.000,00
Honorários de pessoal especializado utilizado na montagem e instalação do
novo equipamento ............................................................. 350.000,00
Custo de instalação e montagem .......................................... 300.000,00
Gastos de instalações finais com testes de funcionamento ........ 150.000,00

Com base nos dados fornecidos, a empresa deve


a) registrar em seu Ativo Não Circulante − Imobilizado, o valor de R$
3.000.000,00.
b) lançar como Despesas Gerais de Fabricação o valor de R$ 1.500.000,00.
c) contabilizar como custo do Imobilizado, apenas R$ 1.300.000,00.
d) debitar em Despesas de Pessoal o montante de R$ 350.000,00.
e) considerar como Conta de Resultado o valor de R$ 200.000,00.

27. (FCC/SEFAZ – SP/2013) Os gastos do Departamento de Manutenção e


Reparos de um Laticínio para realizar a pintura do imóvel onde está localizada

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a Administração Geral da empresa devem ser classificados, no período em que
foram incorridos, como:
a) imobilização.
b) investimento.
c) despesa.
d) custo.
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e) perda.

28. (FCC/MPE – RN/2012) Os saldos das contas “Peças e Conjuntos de


Reposição” e “Ajustes Patrimoniais Financeiros” são evidenciados no balanço
Patrimonial, respectivamente, como
a) ativo circulante e intangível.
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b) imobilizado e patrimônio líquido.


c) intangível e passivo não circulante.
d) realizável a longo prazo e passivo circulante.
e) diferido e intangível.

29. (FCC/Contador – TRT/2009) A empresa MG adquiriu o direito de


exploração de uma mina de titânio por 990.000,00. Sabe-se que a capacidade
da mina é de 20.000 toneladas. No primeiro ano, a empresa extraiu 2.000
toneladas. No início do segundo ano, a empresa descobriu que a mina possuía
uma capacidade adicional de 2.000 toneladas. Sabe-se que, no segundo ano, a
empresa extraiu 3.000 toneladas.
Com base nestas informações, a empresa apresentou, no final do segundo ano,
um saldo de:
a) amortização acumulada de R$ 225.000.
b) exaustão acumulada de R$ 225.000.
c) exaustão acumulada de R$ 232.650.
d) amortização acumulada de R$ 234.000.
e) amortização acumulada de R$ 247.500.

30. (FGV/Auditor - MPE-AL/2018) Uma sociedade empresária que presta


consultoria tributária transferiu sua sede de Belo Horizonte para Porto Alegre.
Para isso, transferiu seus funcionários para Porto Alegre. A sociedade
empresária adquiriu apartamentos em um prédio localizado ao lado da nova
sede em Porto Alegre para alugar a seus funcionários.

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Assinale a opção que indica a contabilização dos apartamentos no balanço
patrimonial da entidade.
(A) Ativo Circulante.
(B) Ativo Realizável a longo prazo.
(C) Ativo Imobilizado.
(D) Propriedade para Investimento.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

(E) Patrimônio Líquido.

31. (FGV/Contador - MPE-AL/2018) Uma entidade adquiriu móveis


planejados para sua sala de reuniões. Os móveis custaram R$ 6.000 e o frete
de R$ 200 foi pago pelo fornecedor. Além disso, a instalação dos móveis teve
um custo de R$ 600. Na ocasião, estimou- se que a remoção dos móveis no
Cópia registrada para Hebron Lemes Teixeira (CPF: 059.658.956-58)

final do contrato de locação do imóvel será de R$ 900.


Em relação aos móveis adquiridos, assinale a opção que indica o valor a ser
contabilizado no Ativo Imobilizado da entidade.
(A) R$ 6.000,00
(B) R$ 6.200,00.
(C) R$ 6.600,00.
(D) R$ 7.500,00.
(E) R$ 7.700,00.

32. (FGV/Analista Legislativo - Contabilidade - ALE-RO/2018) Uma


empresa produz e vende balões. Em 02/01/2016, ela comprou uma máquina
para utilizar em seu negócio por R$ 400.000. Ela estimava utilizar a máquina
por quatro anos e vendê-la, para uma empresa menor, por R$ 80.000.
A empresa estimava utilizar a máquina do seguinte modo:
• em 2016: produção de 80.000 balões;
• em 2017: produção de 100.000 balões;
• em 2018: produção de 100.000 balões; e
• em 2019: produção de 120.000 balões.
Assinale a opção que indica o valor da depreciação acumulada da empresa, em
31/12/2017, considerando que ela utiliza o método dos benefícios gerados para
depreciar os seus ativos imobilizados e que as previsões se confirmaram.
(A) R$ 80.000.
(B) R$ 100.000.
(C) R$ 144.000.

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(D) R$ 160.000.
(E) R$ 180.000.

33. (FGV/Técnico em Contabilidade - ALE-RO/2018) Assinale a opção que


indica um ativo que deve sofrer amortização.
(A) Marca reconhecida contabilmente com vida útil definida.
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(B) Patente adquirida de terceiros com vida útil indefinida.


(C) Ágio apurado na aquisição de empresa.
(D) Recursos florestais extraídos de floresta natural.
(E) Máquina construída pela entidade.
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34. (FGV/Técnico em Contabilidade – COMPESA/2018) Assinale a opção


que indica bens que devem ser depreciados por uma entidade.
(A) Terrenos utilizados no negócio da entidade.
(B) Veículos utilizados para transporte de empregados.
(C) Prédios destinados à revenda.
(D) Obras de arte expostas na sede da entidade.
(E) Marcas formadas internamente.

35. (FGV/Contador - MPE-AL/2018) Uma entidade adquiriu, em


02/01/2013, um veículo para utilizar em seus negócios por R$ 40.000. A
entidade estimava que a vida útil econômica do veículo era de dez anos, no
entanto, só pretendia utilizá-lo por seis anos e doá-lo. O veículo era utilizado
para transporte dos funcionários na cidade do Rio de Janeiro.
Em 02/01/2016, a entidade passou a oferecer serviços apenas em alguns
bairros da cidade, de modo que a entidade reavaliou a vida útil econômica do
veículo e estimou utilizá-lo por mais cinco anos.
Assinale a opção que indica a depreciação acumulada do veículo, em
31/12/2017, admitindo que a entidade utiliza o método das quotas constantes
e que não houve ajustes decorrentes do teste de recuperabilidade.
(A) R$ 20.000,00.
(B) R$ 23.200,00.
(C) R$ 25.000,00.
(D) R$ 28.000,00.
(E) R$ 33.333,00.

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36. (FGV/Contador – SMF – Niterói/2015) Em 22/07/x0, a Mineradora


Delta S.A. recebeu 10 navios cargueiros que havia encomendado junto ao
Estaleiro Épsilon S.A.. A vida útil desses navios é estimada em 20 anos, exceto
a dos motores e a das hélices, cujos custos são significativos em relação ao total
dos navios e têm vidas úteis estimadas em 10 anos. A recomendação do
Estaleiro Épsilon S.A. é de que a cada três anos os navios passem por uma
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inspeção completa, a fim de identificar possíveis falhas em suas peças, para que
possam operar com segurança ao longo de toda sua vida útil. A frota teve um
custo de R$ 230 milhões de reais, e foi financiada pela Mineradora Delta S.A.
através de um empréstimo tomado junto ao Banco Digama S.A., nesse mesmo
valor, com uma taxa de juros de 10% a.a., a ser quitado em 20 parcelas
semestrais. Ao aplicar a essa frota os critérios de reconhecimento e mensuração
de ativos imobilizados, segundo as práticas contábeis adotadas no Brasil, a
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Mineradora Delta S.A. deve:


(A) reconhecer os juros do empréstimo junto ao Banco Digama S.A. no custo
dos navios;
(B) desconsiderar quaisquer valores residuais que os navios possam ter ao final
de suas vidas úteis;
(C) depreciar os navios pelo método da linha reta;
(D) depreciar os motores e as hélices dos navios separadamente;
(E) reconhecer os valores gastos com as inspeções dos navios no resultado do
período em que forem efetuadas.

37. (FGV/Auditor – ISS Niterói/2015) Em 01/02/x0, a Cia. Digama


adquiriu, por R$ 3.000.000, um terreno destinado à construção de um novo
armazém. De 01/02/x0 a 30/04/x0 o terreno foi utilizado como estacionamento,
e a companhia faturou R$ 70.000 durante esse período com a locação de vagas.
Em 01/05/x0, a companhia pagou R$ 25.000 de honorários aos engenheiros
responsáveis pelo projeto do armazém e deu início à sua construção. Para isso,
ela tomou um empréstimo de R$ 6.000.000 junto ao Banco Zeta S.A.. Até
01/12/x0, data em que foi concluída, a Cia. Digama gastou na construção do
armazém R$ 850.000 com mão de obra, R$ 150.000 com a preparação do
terreno, R$ 300.000 com frete e R$ 5.000.000 com materiais de construção. Os
juros incorridos sobre o empréstimo tomado junto ao Banco Zeta S.A., durante
esse período, foram de R$ 40.000, e a companhia obteve receitas financeiras
de R$ 8.000 pela aplicação desses recursos antes de efetuar os pagamentos
necessários à condução da obra. De 01/12/x0 a 15/12/x0, data em que o
armazém foi inaugurado, a Cia. Digama gastou R$ 50.000 para transferir os
equipamentos de um armazém antigo para esse novo armazém. Esse novo
armazém deverá ser reconhecido no imobilizado da Cia. Digama pelo custo de:
(A) R$ 6.287.000;

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(B) R$ 6.325.000;
(C) R$ 6.357.000;
(D) R$ 6.365.000;
(E) R$ 6.407.000.
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38. (FGV/Auditor - ISS – Cuiabá/2014) Em 01/01/2011, uma entidade


adquiriu móveis para seu escritório no valor de R$ 50.000,00. Os móveis têm
vida útil estimada em seis anos e, ao final do sexto ano, a entidade pretende
doá-los. Na data, são estimados gastos de R$ 2.000,00 (a valor presente) com
a remoção.
O frete para a entrega dos móveis é de R$ 500,00, e os custos de montagem,
de R$ 400,00. No entanto, no momento em que a entrega foi feita, o funcionário
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da loja arranhou a parede, e a entidade incorreu em gastos de R$ 1.000,00 para


pintá-la novamente. Como pedido de desculpas, o funcionário não cobrou pela
montagem dos móveis.
O valor contábil dos móveis, em 31/12/2013, era de
(A) R$ 25.250,00.
(B) R$ 26.250,00.
(C) R$ 26.950,00.
(D) R$ 26.450,00.
(E) R$ 23.750,00.

39. (ESAF/Especialista - ANAC/2016) Nos termos do definido no CPC-27


"Ativo Imobilizado", aprovado pela Comissão de Valores Imobiliários, e na NBC
TG 27, assinale a opção correta.
a) Os custos para implantação de um Ativo Imobilizado devem ser lançados a
título de despesas operacionais.
b) Ativos Imobilizados não se submetem a teste de impairment.
c) Custos com mão de obra para manutenção corretiva de Ativos Imobilizados
devem ser agregados ao seu valor contábil.
d) Os custos decorrentes de paradas programadas, previstas pelo fabricante
para a manutenção operacional de um Ativo Imobilizado, devem ser agregados
ao seu valor contábil.
e) O preço de aquisição de um Ativo Imobilizado deve ser deduzido dos valores
correspondentes a impostos não recuperáveis, que devem ser segregados e
contabilizados na conta "Despesas com Tributos".

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40. (ESAF/Contador - Ministério do Turismo/2014) Assinale a opção que
indica um custo que não é atribuível na mensuração do ativo imobilizado.
a) Honorários profissionais.
b) Custos administrativos.
c) Custos de pessoal empregados diretamente na construção.
d) Custo de frete e manuseio.
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e) Custo de preparação do local de instalação.

41. (ESAF/AFC – STN/2013) Com relação à atribuição e reconhecimento de


valor do imobilizado, pode-se afirmar que:
a) um bem adquirido e mantido pela entidade por um período superior a dois
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exercícios mesmo que a empresa não o utilize no desenvolvimento de suas


atividades é classificado no imobilizado.
b) as aplicações de recursos que impliquem em dilatação de tempo de vida útil
de um bem de uso na atividade desenvolvida pela entidade devem ser
reconhecidas como despesas de período.
c) os recursos utilizados para a manutenção do imobilizado em condições de uso
mesmo que estas condições ocorram em período inferior a um ano sempre serão
tratadas como ativo fixo.
d) os desembolsos relacionados ao aumento da capacidade de utilização quando
confiavelmente mensuráveis são consideradas como despesas não correntes.
e) os gastos efetuados para restaurar a capacidade de funcionamento normal
do bem, sem provocar aumento de vida útil econômica, são tratados como
despesas de período.

42. (ESAF/ATRFB/2012) A firma Mobiliada S.A. possui móveis e utensílios


adquiridos em dezembro de 2010 por R$ 40.000,00. Incorporados ao grupo
imobilizado em janeiro de 2011, esses bens são depreciados com valor residual
de 5%, considerando-se uma vida útil de 10 anos como é costumeiro.
No exercício de 2012, no balanço de 31 de dezembro, a empresa deverá
apresentar esses móveis com valor contábil de
a) R$ 40.000,00.
b) R$ 32.400,00.
c) R$ 32.000,00.
d) R$ 30.400,00.
e) R$ 30.000,00.

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43. (ESAF/Analista de Comércio Exterior - MDIC/2012) Uma máquina
adquirida em abril de 2010 por R$ 3.000,00, instalada para funcionar em julho
do mesmo ano, com expectativa de vida útil estimada em 10 anos, tem
depreciação contabilizada, considerando-se um valor residual de 20%.
No balanço referente ao exercício social de 2011, deverá ser computado como
encargo de depreciação, em relação a essa máquina, o valor de
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a) R$ 450,00.
b) R$ 360,00.
c) R$ 300,00.
d) R$ 240,00.
e) R$ 180,00.
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44. (ESAF/ISS - RJ/2010) A Cia. das Máquinas S/A faz seus balanços
considerando um exercício coincidente com o ano calendário. Nesse exercício,
a conta Máquinas e Equipamentos apresenta um saldo devedor de R$
900.000,00.
A empresa utiliza contabilização mensal dos encargos de depreciação e uma
taxa anual de 12%, para os cálculos.
Entre os equipamentos, R$ 400.000,00 foram comprados em abril de 2008; R$
300.000,00 foram comprados em abril de 2009 e o restante, em agosto de
2009.
Ao encerrar o ano de 2009, na Demonstração do Resultado do Exercício, os
encargos de depreciação com esses equipamentos terão o valor de
a) R$144.000,00.
b) R$121.000,00.
c) R$108.000,00.
d) R$ 85.000,00.
e) R$ 60.000,00.

45. (ESAF/AFRFB/2009) A diminuição do valor dos elementos do ativo será


registrada periodicamente nas contas de:
a) provisão para perdas prováveis, quando corresponder à perda por ajuste ao
valor provável de realização, quando este for inferior.
b) depreciação, quando corresponder à perda do valor de capital aplicado na
aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial.

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c) exaustão, quando corresponder à perda de valor dos direitos que têm por
objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da
natureza ou obsolescência.
d) provisão para ajuste ao valor de mercado, quando corresponder à perda pelo
ajuste do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for superior.
e) amortização, quando corresponder à perda de valor, decorrente da
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exploração de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens


aplicados nessa exploração.

46. (ESAF/AFRFB/2009) Na Contabilidade da empresa Atualizadíssima S.A.


os bens depreciáveis eram apresentados com saldo de R$ 800.000,00 em
31/03/2008, com uma Depreciação Acumulada, já contabilizada, com saldo de
R$ 200.000,00, nessa data. Entretanto, em 31/12/2008, o saldo da conta de
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bens depreciáveis havia saltado para R$ 1.100.000,00, em decorrência da


aquisição, em primeiro de abril, de outros bens com vida útil de 5 anos, no valor
de R$ 300.000,00.
Considerando que todo o saldo anterior é referente a bens depreciáveis à taxa
anual de 10%, podemos dizer que no balanço patrimonial a ser encerrado em
31 de dezembro de 2008 o saldo da conta Depreciação Acumulada deverá ser
de
a) R$ 340.000,00.
b) R$ 305.000,00.
c) R$ 325.000,00.
d) R$ 320.000,00.
e) R$ 290.000,00.

47. (Prefeitura do Rio do Janeiro/Fiscal de Transportes Urbanos do Rio


de Janeiro/2016) Em 31/03/2014, a Companhia ABC adquiriu à vista um
equipamento usado por R$ 63.000,00, da Cia. ALFA. Este equipamento fora
comprado novo pela companhia vendedora em 31/03/2007, por R$ 84.000,00.
É de praxe no mercado, quando esse equipamento é adquirido novo, estimar
sua vida útil em 10 anos. Sabendo-se que as duas empresas quando adquiriram
o equipamento não determinaram qualquer valor residual, o montante
apropriado em 31/12/2014 como despesa de depreciação pela Cia. ABC era
igual a:
a) R$ 9.450,00
b) R$ 12.600,00
c) R$ 15.750,00
d) R$ 21.000,00

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48. (CFC/Bacharel em Ciências Contábeis - Exame de


Suficiência/2015.1) Uma Sociedade Empresária adquiriu um equipamento,
por R$25.000,00, para uso em suas atividades. Para deixá-lo em condições de
uso, foi necessário gastar mais R$1.500,00.
• O equipamento ficou pronto para uso no dia 2.1.2014, e a empresa
estima usar o equipamento por 5 anos.
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• O valor residual é estimado em R$2.500,00, para qualquer método de


depreciação adotado.
• A vida útil estimada do equipamento é de 12.000 horas.
• O equipamento tem capacidade para produzir 8.000 unidades de produto.
• O equipamento foi utilizado durante todo o ano de 2014; operou por
2.600 horas; e produziu 1.800 unidades.
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Com base nos dados acima, é CORRETO afirmar que a despesa com
depreciação, no ano de 2014, foi de:
a) R$4.800,00, apurados com base no Método das Quotas Constantes.
b) R$5.416,67, apurados com base no Método das Horas de Produção.
c) R$5.962,50, apurados com base no Método das Unidades Produzidas.
d) R$7.500,00, apurados com base no Método da Soma dos Dígitos.

49. (Cesgranrio/Contador – BNDES/2009) A Empresa X informou os


seguintes dispêndios, em reais, havidos com um equipamento:
Preço de aquisição 500.000,00
Imposto de importação 50.000,00
Preparação do local 30.000,00
Testes de funcionamento 20.000,00
Honorários dos técnicos que realizaram os testes 10.000,00
Custos administrativos 5.000,00

De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 27 do Comitê de


Pronunciamentos Contábeis, aprovado pela Deliberação, CVM nº 583/2009, o
custo do equipamento para efeitos de imobilização, em reais, é
a) 560.000,00
b) 565.000,00
c) 580.000,00
d) 610.000,00
e) 615.000,00

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7. Gabarito

1 C 14 C 27 C 40 B
2 D 15 E 28 B 41 E
3 E 16 A 29 C 42 B
4 E 17 A 30 C 43 D
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5 E 18 D 31 D 44 D
6 C 19 D 32 C 45 A
7 C 20 D 33 A 46 B
8 E 21 C 34 B 47 A
9 C 22 D 35 D 48 A
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10 C 23 B 36 D 49 D
11 A 24 E 37 C
12 E 25 B 38 B
13 E 26 A 39 D

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