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MEDIDAS EM PSICOLOGIA
Paulo Afonso – BA
2018
AMANDA SAMARA TEIXEIRA LIMA GOMES
MEDIDAS EM PSICOLOGIA
Paulo Afonso – BA
2018
1. INTRODUÇÃO
1.2 OBJETIVO
2. FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA
Historicamente o modelo dos CGF de Personalidade data dos anos 1960, quando
Ernest Tupes e Raymon Cristal o propuseram. Contudo, nessa época houve pouco
impacto acadêmico. Cerca de 30 anos após ele tornou-se mais conhecido pelos estudos
de John M. Digman, que teve seu trabalho aprimorado por Goldberg (1993). O modelo
tem em si a estrutura base que aporta a abstração dos traços de personalidade, dessa
forma representou um conceito chave para fazer parte das pesquisas que garantiram a
coerência no domínio da Psicologia da Personalidade (NUNES, 2005). Em meados dos
anos 80, Costa e McCrae (1992) apresentaram o NEO – Inventário dos CGF de
Personalidade, oferecendo uma importante contribuição para a compreensão do modelo.
A estrutura do modelo de cinco fatores é representada pelo acrônimo O-C-E-A-N, sigla
que indica os fatores com o nome em inglês, sendo eles: Openness to experience,
Conscientiousness, Extraversion, Agreeableness e Neuroticism. Há algumas versões
diferentes de traduções na literatura, contudo, apresenta-se a definição constitutiva e
operacional do construto, para a qual adotou-se a classificação de Benet-Martínez e
John (1998), como pode ser visto na Tabela 1. Contudo, apresenta-se uma necessidade
de análise em um subnível, denominado de facetas (ANGLIM; GRANT, 2014).
Dessa forma, cada um dos CGF pode ser dividido em seis facetas, resultando em
30 facetas no total, dando a cada dimensão uma característica mais refinada (NUNES,
2008). Para esta dissertação foram adotadas as definições de Costa e McCrae (2007)
para 30 facetas relacionadas aos cinco fatores, como pode ser visto também na tabela 1.
Segundo Nunes (2005), o modelo dos CGF presume a presença de cinco dimensões da
personalidade, diferentes entre si.
As mais recentes pesquisas sobre o modelo dos CGF tentam provar que os
traços de personalidade independem do contexto social, individual ou clínico, conforme
afirma Goldberg (1992). Apesar dos critérios da avaliação diferirem de acordo com a
língua, ou realidade particular e também contextos importantes que podem mudar a
interpretação das respostas. O objetivo das novas pesquisas é então, desenvolver novos
testes de avaliação da personalidade, em diferentes línguas e para diferentes culturas,
com o propósito de fortalecer o modelo (NUNES, 2000, 2005).
3. MÉTODO
3.1 PROCEDIMENTO
Primeiramente foi realizada uma tradução do teste The Big Five
Inventory – 2 – Short Form (BFI -2-S) , em seguida para um melhor
entendimento acerca do estudo foi feita uma tradução completa do artigo Short
and Extra-Short Forms of the Big Five Inventory – 2- S – The BFI-2-S and BFI-
2-XS. Para a tradução dos instrumentos foram utilizados os sites Google
translate e linguee.com, para fins de maior confiabilidade da tradução. Após a
realização do método tradicional de tradução, será realizada análise feita pela
Msc. Dandara Palhano, professora responsável pela disciplina e especialista no
tema onde estará dando suporte e orientando a equipe até a conclusão do projeto,
além de uma análise semântica dos itens embasada no capítulo 24 do livro
Instrumentação Psicológica de Pasquali.
3.2 AMOSTRA
Será utilizada uma amostra do tipo survey cuja proposta é a seleção da amostra
não probabilística, ou seja, de conveniência, via meios digitais, tais como redes digitais,
email, divulgação via site, entre outras opções (BRICK, 2011). A amostra contará com
300 sujeitos de qualquer lugar do Brasil que se disponham a participar da pesquisa.
3.3 INSTRUMENTOS
Instrumento Big Five Inventory (BFI): Este apresenta algumas afirmações que
descrevem o comportamento das pessoas. Neste sentido, é pedido aos participantes que
descrevam – de forma honesta – o modo como, comumente, se comportam no presente
e também, o modo como se representam em relação a outras pessoas. É utilizada uma
escala de resposta tipo Likert de 1 a 5, sendo que 1 corresponde a “Discordo
fortemente” e 5 corresponde a “Concordo fortemente”. O instrumento contém 30 itens e
15 escalas de facetas, baseadas nos traços de personalidade que pertencem a cada uma
das cinco dimensões. A cada dimensão pertencem 6 itens: a Extroversão (item 1, 6, 11,
16, 21, 26); a Amabilidade (item 2, 7, 12, 17, 22, e 27); a Conscienciosidade (item 3, 8,
13, 18, 23 e 28); o Neuroticismo (item 4, 9, 14, 19, 24 e 29) e, por último, a Abertura a
Experiência (item 5, 10, 15, 20, 25 e 30). É um instrumento econômico e de rápida
execução. É pedido aos participantes que meditem sobre a forma como se caracterizam
no geral. Dessa forma foram utilizados a mesma base na aplicação destes instrumentos.
4. RESULTADOS ESPERADOS