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Itaberaba
2010
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Itaberaba
2010
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AGRADECIMENTOS
RESUMO
O CRAS veio para atuar com famílias e indivíduos inseridos na área de abrangência
dos Centros de Referência da Assistência Social, viabilizando o acompanhamento
psicossocial das famílias; e durante o período de estágio no CRAS de Boa Vista do
Tupim-ba, foi percebida uma ausência significativa da presença patriarcal da família.
O homem não é contemplado diretamente quando são trabalhadas as questões e os
indivíduos em seu contexto comunitário, sendo quase sempre ausentes nas oficinas,
reuniões ou atendimentos, por estarem sempre trabalhando ou simplesmente não
dão atenção a esse tipo de política. Com a deixa do Ministério da Saúde, que se
programou com uma Política voltada em especial para esse público, foi concluído a
necessidade de se dar também uma atenção especial a esse indivíduo dentro do
CRAS de Boa Vista do Tupim-ba. Desta forma o presente trabalho de conclusão de
curso, visa rever a idéia de se trabalhar mais a questão do homem junto ao CRAS,
incentivando-o a cuidar de sua saúde, uma vez que, durante todo o período do
estágio, não presenciamos sequer a presença deste indivíduo, durante a aplicação
das nossas atividades. Já que algumas ações da proteção social básica devem ser
desenvolvidas necessariamente nos CRAS, entendemos que se pode pensar em
atividades especiais voltadas ao público masculino, divulgando os cuidados com a
sua saúde e nesse trabalho de conclusão de curso poderemos entender melhor
essa questão. Os dados obtidos foram analisados e categorizados a partir de grupos
a posteriores, que foram relacionadas aos objetivos específicos da pesquisa. As
categorias foram analisadas de acordo com o seu conteúdo, no intuito de relacioná-
las aos resultados obtidos em campo com a fundamentação teórica e a construção
de argumentos do pesquisador.
NEVES, Cristiano Rocha. A Man's health is also worth keeping: Announcing the
National Policy on Integrated Healthcare Human. 2010. Número total de folhas.
Trabalho de Conclusão de Curso de Bacharelado em Serviço Social – Centro de
Ciências Empresariais e Sociais Aplicadas, Universidade Norte do Paraná,
Itaberaba, 2010.
ABSTRACT
The CRAS came to work with families and individuals within the coverage area of the
Reference Centers of Social Assistance, allowing monitoring of psychosocial
families, and was during the probationary period in the CRAS of Boa Vista do Tupim-
BA, which was a perceived no significant presence of the patriarchal family. The man
is not considered directly when they are worked on issues and individuals in their
community context, is almost always absent in the workshops, meetings or visits,
because they are always working or simply do not pay attention to this kind of
politics. With the leaves from the Ministry of Health to be programmed with a policy
geared to this audience in particular, was completed the need to also give special
attention to that individual within the CRAS of Boa Vista do Tupim-BA. Thus the
present work of completion, aims to review the idea of working more with the
question of man CRAS, one that made the entire period of the internship, not seen
even when the presence of this individual in our activities. Since some shares of
basic social protection should be developed in CRAS necessarily mean that you can
think of special activities aimed at male and work in this end of course we can better
understand this issue. The data were analyzed and categorized from the later groups
that were related to specific aims. The categories were analyzed according to their
content in order to relate them to results obtained in the field with the theoretical
arguments and the construction of the researcher.
Key-words: Men's health. Inclusion of man in CRAS. Absence of the man of CRAS.
Diseases more affected than males. National Policy on the Comprehensive Health of
man.
21
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................23
objetivos......................................................................................................................26
revisão bibliográfica.....................................................................................................28
metodologia.................................................................................................................44
análise e reflexão........................................................................................................47
considerações finais....................................................................................................50
APÊNDICE..................................................................................................................58
23
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Serviços
• Socioeducativo geracionais, intergeracionais e com famílias;
• Sócio-comunitário;
• Reabilitação na Comunidade;
• Outros.
Benefícios
• Transferência de Renda (Bolsa Família);
• Transferência de Renda (outros);
• BPC – Benefício de Prestação Continuada;
• Benefícios Eventuais – assistência em espécie ou material;
• Outros.
Programas e Projetos
• Capacitação e promoção de inserção produtiva;
• Promoção da inclusão produtiva para beneficiários do
Programa Bolsa Família – PBF e no Benefício de Prestação
Continuada – BPC;
• Projetos e Programas de Enfrentamento à Pobreza;
• Projetos e Programas de Enfrentamento à Fome;
• Grupos de Produção Economia Solidária;
• Geração de Trabalho e Renda;
• Outros.
2003;).
A isto se acresce o fato de que o indivíduo tem medo que o médico
descubra que algo vai mal com a sua saúde, o que põe em risco sua crença de
invulnerabilidade.
Os homens têm dificuldade em reconhecer suas necessidades,
cultivando o pensamento mágico que rejeita a possibilidade de adoecer. Além disso,
os serviços e as estratégias de comunicação privilegiam as ações de saúde para a
criança, o adolescente, a mulher e o idoso.
Uma questão apontada pelos homens para a não procura pelos
serviços de saúde, está ligada a sua posição de provedor. Alegam que o horário do
funcionamento dos serviços coincide com a carga horária do trabalho. Não se pode
negar que na preocupação masculina a atividade laboral tem um lugar destacado,
sobretudo em pessoas de baixa condição social o que reforça o papel
historicamente atribuído ao homem de ser responsável pelo sustento da família.
Ainda que isso possa se constituir, em muitos casos, uma barreira importante, há de
se destacar que grande parte das mulheres, de todas as categorias sócio-
econômicas, faz hoje parte da força produtiva, inseridas no mercado de trabalho, e
nem por isso deixam de procurar os serviços de saúde.
IDADE POPULAÇÃO %
0a4 9.068.319 10,0
5a9 9.132.084 10,1
10 a 14 9.520.248 10,5
15 a 19 9.780.457 10,8
20 a 24 8.752.300 9,7
25 a 29 7.421.610 8,2
30 a 34 6.925.476 7,6
35 a 39 6.470,059 7,1
40 a 44 5.552.259 6,1
45 a 49 4.568.323 5,0
50 a 54 3.691.489 4,1
55 a 59 2.785.679 3,1
60 e mais 7.002.716 7,7
TOTAL 9.671.019 100,0
Fonte: IBGE1981-2006
METODOLOGIA
ANÁLISE E REFLEXÃO
VARIÁVEL N %
Idade (anos)
≤ 20 02 3.0
20-29 11 16.7
30-39 11 16.7
40-49 16 24.2
≥ 50 26 39.4
Sexo
Masculino 36 54.5
Feminino 30 45.5
Estado civil
Solteiro 12 18.2
Casado 54 81.8
Escolaridade
(anos de estudo)
Nenhum 13 19.8
1-5 21 31.8
6-10 16 24.2
≥ 10 16 24.2
Moradores no domicílio
1-3 28
4-6 30
≥7 08
Internação Prévia
Sim 28 42.4
Não 38 57.6
Controle de Saúde
Sim 46 69.7
Não 20 30,3
48
CONSIDERAÇÕES FINAIS
avaliado.
52
REFERÊNCIAS
SOUZA, Herbert José de. Como se faz Análise de Conjuntura. Petrópolis, Vozes,
1985.
www.webartigos.com/articles/17499/1/PROJETO-PARA-IMPLANTACAO-DO-
CENTRO-DE-REFERENCIA-A-SAUDE-DO-HOMEM-NO-MUNICIPIO-DE-
SANTOS/pagina1.html
Angela Santini, Maria. Politicas Sociais III. Curso de Serviço Social. UNOPAR/6º
Semestre Londrina: Pearson, 2009
GOMES R, NASCIMENTO EF, ARAÚJO FC. Por que os homens buscam menos
os serviços de saúde do que as mulheres? As explicações de homens com baixa
escolaridade e homens com ensino superior. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.
23, n. 3 mar. 2007.
KALCKMANN S, BATISTA LE, SOUZA LCF. Homens de baixa renda falam sobre
saúde reprodutiva e sexual. In: Adorno R, Alvarenga A, Vasconcelos MP,
organizadores. Jovens, trajetória, masculinidades e direitos. São Paulo: Edusp,
2005. p. 199-217.
APÊNDICE
59
Questionário