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POLOS CENTRO DE EDUAÇÃO A DISTÂNCIA – CEAD

CURSO PEDAGOGIA

Autismo: A FALTA DE PROFESSORES ESPECIALIZADOS E A


ACEITAÇÃO DAS ESCOLAS E PAIS DE ALUNOS.

Ana Caroline Precioso Conceição RA: 9615493025

Claudia Cristina Lourenço Carneiro RA: 9650536363

Karita Priscila Rodrigues da silva RA: 9932544720

Tutora: Raquel A. S. Raysaro

CASSILÂNDIA 18 DE OUTUBRO 2017


Sumário

1. JUSTIFICATIVA...........................................................................................................................3

2. PROBLEMA...............................................................................................................................4

3. OBJETIVO GERAL......................................................................................................................6

4. OBJETIVO ESPECÍFICO...............................................................................................................7

5. METODOLOGIA.........................................................................................................................8

6. CRONOGRAMA.......................................................................................................................12

REFERÊNCIAS..............................................................................................................................13
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1. JUSTIFICATIVA
A busca por uma educação igualitária é tema recorrente no atual contexto
educacional, principalmente quando se refere à inclusão de crianças com deficiência
em escolas de ensino regular.
Quando falamos sobre a inclusão da criança com autismo na escola de
ensino regular, devemos pensar também no professor.
Contudo, o professor que se depara com tal demanda , tem a obrigação
de educá-la, em um ambiente onde já esteja estabelecida uma metodologia de
ensino específica, criada para um padrão de aluno.
A inclusão escolar tem como objetivo inserir, sem distinção, todas as
crianças e adolescentes com variados graus de comprometimento social e cognitivo
em ambientes escolares tradicionais, com intuito de diminuir o preconceito e
estimular a socialização das pessoas com desenvolvimento atípico para que
desfrutem dos espaços e ambientes comunitários.
Por este motivo, o presente trabalho, visa averiguar as dificuldades que o
Professores do Atendimento Educacional Especializado tem.
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2. PROBLEMA
Segundo Gauderer (1987) :
O nível do desenvolvimento da aprendizagem do autista
geralmente é lento e gradativo, portanto, caberá ao professor
adequar o seu sistema de comunicação a cada aluno. O aluno
deve ser avaliado para colocá-lo num grupo adequado,
considerando a idade global, desenvolvimento e nível de
comportamento. É de responsabilidade do professor a atenção
especial e a sensibilização dos alunos e dos envolvidos para
saberem quem são e como se comportam esses alunos
autistas. (SANTOS, 2008, p. 30)

Quando a criança com autismo entra para a escola, quais são as suas
dificuldades?E da escola?
O papel da escola é fazer o reconhecido no nível da educação, na
elaboração de estratégias para que estes alunos com autismo consigam
desenvolver capacidades para se integrar e interagir com as outras crianças ditas
“normais”.
Sendo ou não uma mudança radical, toda crise de paradigma é cercada
de muita incerteza, de insegurança, mas também de muita liberdade e de ousadia
para buscar alternativas, outras formas de interpretação e de conhecimento que nos
sustente e nos norteie para realizar a mudança.
E o que estamos vivendo nesse momento?
A escola se entupiu do formalismo da racionalidade e cindiram-se em
modalidades de ensino, tipos de serviço, grades curriculares, burocracia. Uma
ruptura de base em sua estrutura organizacional, como propõe a inclusão, é uma
saída para que a escola possa fluir, novamente, espalhando sua ação formadora por
todos os que dela participam.
A inclusão, portanto, implica mudança desse atual paradigma
educacional, para que se encaixe no mapa da educação escolar que estamos
retraçando.
É inegável que os velhos paradigmas da modernidade estão sendo
contestados e que o conhecimento, matéria-prima da educação escolar, está
passando por uma reinterpretação.

Os professores do ensino regular consideram-se


incompetentes para lidar com as diferenças nas salas de aula,
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especialmente atender os alunos com deficiência, pois seus


colegas especializados sempre se distinguiram por realizar
unicamente esse atendimento e exageraram essa capacidade
de fazê- lo aos olhos de todos (Mittler, 2000).

Há também um movimento de pais de alunos sem deficiências, que não


admitem a inclusão, por acharem que as escolas vão baixar e/ou piorar ainda mais a
qualidade de ensino se tiverem de receber esses novos alunos.
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3. OBJETIVO GERAL
Ao longo do presente trabalho mostramos e discutimos um breve conceito
do tema, as dificuldades encontradas pelas escolas e professores da educação
infantil e ensino fundamental, os desafios dos professores em incluir o aluno autista
na sala de aula, métodos de tratamento que podem colaborar ao inserir o aluno no
contexto e por fim obter dados a respeito do conhecimento dos professores em
relação ao autismo e se os mesmos incluem os alunos.
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4. OBJETIVO ESPECÍFICO

• Recriar o modelo educativo escolar, tendo como eixo o ensino para


todos.
• Reorganizar pedagogicamente as escolas, abrindo espaços para que a
cooperação, o diálogo, a solidariedade, a criatividade e o espírito crítico sejam
exercitados nas escolas, por professores, administradores, funcionários e alunos,
porque são habilidades mínimas para o exercício da verdadeira cidadania.
• Garantir aos alunos tempo e liberdade para aprender, bem como um
ensino que não segrega e que reprova a repetência.
• Formar, aprimorar continuamente e valorizar o professor, para que tenha
condições e estímulo para ensinar a turma toda, sem exclusões e exceções.
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5. METODOLOGIA
Para muitos alunos com autismo, as transições são a parte mais difícil da
escola. A mudança de sala de aula ou de professor pode ser bem estressante,mas
mudar de um prédio para outro é quase sempre um processo repleto de ansiedade e
apreensão.
Ensinar uma criança não é uma tarefa tão simples como pesam.
Mas se ensinar crianças, adolescentes, jovens e adultos que estão
inclusos dentro dos “padrões” já é tão complexo, o que dizer de ensinar crianças
especiais com autismo?
[...] a participação da família é de suma importância do
movimento da inclusão. Seja de forma individualizada ou por
meio de suas organizações, é imprescindível a sua
participação para que a continuidades da luta para sociedades
mais justas para seus filhos seja garantida. E importante sua
participação,pois a família ira exercer sua cidadania e
funcionara como um veiculo por meio do qual seus filhos
possam aprender a ser. (Santos, 1999.p.78).

Nesse contexto, podemos perceber que a família é o primeiro vinculo de


interação social que o sujeito tem ao nascer, deste modo é importante que a família
reconheça como formadores e participe na vida da criança,assim desenvolvendo a
personalidade do individuo,alem de transmitir a herança cultural.Por isso é
indispensável o elo entre a família, escola e professores,no qual cada um ajudará a
criança de maneiras diferentes,mas certamente propondo a inclusão no ambiente
escolar e construindo novas habilidades.
De modo, quando se tem um envolvimento entre a escola, professores e
família, o aluno com autismo certamente estará incluso no ambiente escolar e
construindo novas habilidades.
Os professores e o ambiente escolar são referências determinantes para
a vida e o desenvolvimento da criança e do adolescente.
Por isso temos algumas perguntas:
Qual o professor que nunca se angustiou frente à dificuldade de
aprendizado de um de seus alunos?
Qual o professor que nunca se preocupou com o isolamento de um
aluno?
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Qual o professor que não deparou com sua autoridade ameaçada por um
aluno com mau comportamento em sala de aula?
Porém nem sempre essas perguntas se referem a um aluno autista.
Quando temos um professor preparado para a inclusão desse aluno será
que a escola tem estrutura para recebe-ló?
Não é o que sabemos segundo uma pesquisa feita por nós á escolas que
ainda tem um monitor para três ou mais alunos, que trabalha meio que separado do
professor regente
Mesmo estando em sala de aula com os colegas tem tratamento
diferenciado, ou seja, separado na mesma sala, atividades iguais, porém sem valor,
pois todos fazem e o aluno não, no recreio come separado até brincam junto, mas
quando bate o sinal começa tudo de novo.
E quando o monitor falta quem fica com o aluno autista?
Na verdade quem estiver disponível preparado ou não, conforme
observado em algumas escolas.
De acordo com o Congresso Nacional, no que diz respeito à educação, a
legislação 12.764, de 27 de dezembro de 2012 que institui uma Política Nacional de
Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, garante
perante o Art. 2o, Parágrafo VII –“o incentivo à formação e à capacitação de
profissionais especializados no atendimento à pessoa com transtorno do espectro
autista, bem como a pais e responsáveis”. É preciso que estes profissionais
busquem essa formação e capacitação, visto que, as crianças autistas devem ser
inclusas na escola e para isso os professores devem está preparados para o
acolhimento e para o ensino dessas crianças na sala de aula na tentativa de
promover a aprendizagem. É um passo importante para conhecer e entender como
iniciar um processo de ensino com a criança, entendendo que esta tem direito a uma
educação com qualidade, como ainda impõe a lei no que diz respeito ao acesso no
Art. 3º, parágrafo IV - que “todo autista tem direito à educação e ao ensino
profissionalizante”.
Assim, educar uma criança autista é um grande desafio, mas também um grande
privilégio, pois segundo Bereohff “é uma experiência que leva o professor a rever e
questionar suas idéias sobre desenvolvimento, educação normalidade e
competência profissional” (1994, p.11).
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Sabemos que a escola tem que capacitar seus professores e


funcionários, mas também sabemos que os próprios professores tem que fazer uma
reciclagem tem que aprender a trabalhar em conjunto com seu monitor.
Na alfabetização dessas crianças, caso apresente muitas dificuldades na
coordenação motora, pode ser utilizado o auxílio de um computador, pois na maioria
das vezes os autistas possuem grande habilidade no manuseio destes. Estas e
outras metodologias são apenas algumas indicações de como proceder no ensino
de autistas, no entanto cabe ao professor ter um olhar sensível para perceber o que
de fato funciona e pode auxiliar no processo de aprendizagem dessas crianças.
Quanto mais significativo para a criança forem os professores,
maiores serão as chances dela promover novas
aprendizagens, ou seja, independente da programação
estabelecida,El só ganhara dimensão educativa quando ocorrer
uma interação entre o aluno autista e o professor
(SCHWAETZMAN E ASSUNÇÃO JUNIOR,1995).

Para Santos (2010, p.54) as tecnologias assistivas representam “os


recursos que visam à expansão de possibilidades dos portadores de necessidades
especiais [...]”.
Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de
característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos,
metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam
promover a funcionalidade, relacionada à atividade e
participação, de pessoas com deficiência, incapacidades ou
mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência,
qualidade de vida e inclusão social. (GALVÃO FILHO, 2008,
P.11)

Há jogos pedagógicos que auxiliam no cognitivo da criança estimulando


se aprendizado e interação com colega.
Quanto mais motivadora e divertida for a interação, maior a chance da
pessoa com autismo permanecer espontaneamente na atividade pois como
sabemos o autista geralmente fica isolado no canto não querendo contato com
ninguém.
Assim, uma boa metodologia deve ser iniciada com a redução do número
de alunos por turma, para que o professor possa oferecer a assistência necessária,
deve ser criadas também rotinas de trabalho, incluindo a arrumação da sala, a forma
de escrever no quadro etc., pois autistas irritam-se com quaisquer mudanças
bruscas.
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Como no autismo há uma restrição ao domínio da linguagem, mas há também uma


percepção visual muito apurada, será necessário que o professor selecione
atividades e métodos visuais concretos. Se forem dadas instruções muito longas, o
ideal é que se faça por meio de estímulos visuais e não verbais autistas têm
dificuldades em seqüências verbais.
Sabe-se, portanto que acolher e contribuir com a educação de autistas,
não é uma tarefa apenas do educador, no entanto, a figura dele, bem como a
relação professor/aluno é imprescindível para o ensino-aprendizagem de qualidade.
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6. CRONOGRAMA

Atividades Agosto Setembro Outubro Novembro


1. Observar orientações x
2. Pesquisas bibliográficas x
3. Pesquisa documental x
4. Pesquisa de campo x
5. Análise do material x x
6. Redação do artigo x
7. Finalização do artigo x
8. Postagem do artigo x
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REFERÊNCIAS

ASSUNPÇÃO, F.B. Jr. Transtornos Invasivos do desenvolvimento Infantil Lemos


Editora e Gráficos Ltda. São Paulo, 1997.
BANKS, Leite L. (Org.), Piaget e a Escola de Genebra, São Paulo, Editora
Cortez.1987.
CID – 10: Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamentos da CID10.
Organização Mundial da Saúde, Genebra Editora Artes Médicas, Porto Alegre, 2000.
COUTINHO, Maria Tereza da Cunha – Psicologia da Educação: Um Estudo dos
Processos Psicológicos de Desenvolvimento e Aprendizagem Humanos, Voltado
para a Educação, Belo Horizonte, Editora Lê, 1992.
DSM- IV: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, Editora Artes
Médicas, Porto Alegre, 2002.
BASTOS, Marise Bartolozzi; KUPFER, Maria Cristina Machado. A escuta de
professores no trabalho de inclusão escolar de crianças psicóticas e autistas. Estilos
clin., São Paulo, v. 15, n. 1, jun. 2010 . Disponível em
<http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-
71282010000100008&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 18 abr. 2011.
COSCIA, M. R. As intervenções do professor na aprendizagem de crianças com
autismo no Ensino Fundamental I. 2010. Trabalho de Conclusão de Curso
(Especialização em Distúrbios de Aprendizagem). Centro de Referência em
Distúrbios de Aprendizagem (CRDA), São Paulo, 2010. Disponível em: <
www.crda.com.br/tccdoc/47.pdf >. Acesso em:15 Maio.2013.
MOREIRA, P. S. T. Autismo: a difícil arte de educar. Universidade Luterana do Brasil
– Ulbra – Campus Guaíba – RS, 2005.

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