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Tutela Coletiva

PANORAMA GERAL
O resultado das ações coletivas se aproveitam para além das partes, pelo coletivo.

Em função da eficiência, celeridade, economia processual, se aplica, por exemplo, aos recentes
desastres ambientes de Mariana ou Brumadinho.

A matéria da tutela coletiva não está pacificada, pois não há um código específico, devendo-se
recorrer às leis esparsas.

Dentro das ações individuais, temos a ação popular, que é uma espécie de ação coletiva à qual pode
um indivíduo recorrer.

DIVISÃO
1) Direito difuso
Meio ambiente, ou direito do consumidor, quando trata-se, por exemplo, de propaganda enganosa.
Aqui, a vítima é toda a coletividade em potencial, sem ser possível distinguir uns de outros.

2) Direito coletivo strito sensu


Para um grupo de pessoas determinado, como, por exemplo, o defendido pelos sindicatos ou a OAB,
no caso dos advogados.

3) Direito individual homogêneo


Controvertido. Há quem diga que não se enquadra em tutela coletiva, e sim, como diz o nome,
individual. Para a aula, trataremos como coletiva. Trata de um fato em comum entre algumas pessoas.
Diferentemente dos dois casos acima, a sentença pode ser dividida, sendo diferente para cada uma das
partes: umas podem ter a causa dada, e outras negadas, porque a ação é coletiva, mas o direito,
individual.

CARACTERÍSTICAS
 O procedimento em vigor segue o mesmo do NCPC, dividindo-se em comum e especial.
(ESTUDAR NOVAMENTE.)
 Os princípios do processo individual aqui se mantém, como o do juiz natural.
 A legitimidade ativa e a passiva ana tutela coletiva são diferentes. Alguns exemplos de
legitimidade ativa são:
MP (todo processo será remetido ao MP quando a autora desistir da ação), associações, defensoria,
sindicatos, OAB, (...)

 Não há regra para a legitimidade passiva. Qualquer um, inclusive outra coletividade, pode ser
réu.
 A competência aqui é de onde ocorreu o dano, em regra, ou de onde ele repercutiu.
ORIGEM
Evolução da Sociedade + Conflitos da Massa = Tutela Coletiva

CRÍTICAS AO PROCESSO INDIVIDUAL


 Risco de decisões conflitantes/contraditórias
Falta segurança jurídica.
 Morosidade e gastos excessivos
 Pode haver a litigiosidade contida
Custo e benefício podem levar as partes a não buscar a justiça e não resolver o litigio, ficando este
contigo entre elas, privilegiando uma delas.
 Pouca efetividade das decisões

FINALIDADES
 Ampliar o acesso à justiça
 Economia judicial e processual
 Evitar o risco de decisões conflitantes
Igualdade e segurança jurídica.
 Equilíbrio das partes no processo
No plano material, litigantes não possuem as mesmas condições.
 Instrumento para o cumprimento do direito material

ORIGEM HISTÓRICA
1. Ações populares no Direito Romano
Temos, no direito brasileiro, previsão de ação popular, como remédio constitucional,
cujo requisito é ser cidadão, gozando de direitos políticos.
Entretanto, de maneira geral, quando falamos de tutela coletiva brasileira, não
pensamos nas ações populares do direito romano, e sim algo mais inspirado na CLASS
ACTION.
2. “Bill of Peace” – Sec. XVIII
Referente à Inglaterra, pedido de que o efeito da ação seja erga omnes. Extensão dos efeitos
da coisa julgada. Nossa tutela coletiva não é explicada pelo bill of peace inglês.
3. “Class Action”
Historicamente, nesse modelo quem entra com a ação é o sindicato, e não o popular. Há uma
representação. O nosso sistema de tutela coletiva foi inspirado nessa figura.

MODELOS
1. ALEMÃO (VERBANDESKLAGE) – especial legitimação das associações – os indivíduos não
poderiam buscar individualmente a tutela, porque a legitimidade é exclusiva das associações
competentes. Isso distancia os interesses individuais. É um modelo adotados muito na Europa,
mas não reconhecido no Brasil, que se inspira mais no modelo Estado Unidense.

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2. CLASS ACTION – legitimação conferida ao individuo ou ao grupo – tanto o grupo quanto a
associação com pertinência temática têm legitimidade ativa para propor ação. Há legitimidade
concorrente.
o Aqui, individuo pode se retirar do polo e propor ação individualmente.

AÇÕES COLETIVAS NO BRASIL


 Código civil de 1916
 Código de Processo Civil 1973
 Lei 4.717/65 – Ação Popular
 Lei 6938/81 – Lei Nacional do Meio Ambiente
 Lei complementar 40/81
 Lei 7347/85 – Ação civil pública
 Constituição 88 – art. 5º / Mandado de Segurança Coletivo / Mandado de Injunção / Acesso à Justiça
 Código de Defesa do Consumidor de 1990
 Ausencia de um CPC de Tutela Coletiva – PL 5139/09

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