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ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

TIPICIDADE
1-O ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas à produção de efeitos. só está presente em atos unilaterais
2-É corolário do princípio da legalidade
3-Sua função é impossibilitar que a Administração venha a praticar de atos inominados, representando, pois, uma garantia ao administrado, já que impede que a Administração
pratique um ato unilateral e coercitivo sem a prévia previsão legal
4-Representa a segurança de que o ato administrativo não pode ser totalmente discricionário, pois a lei define os limites em que a discricionariedade poderá ser exercida.
5- Está presente em todos os atos administrativos
6- A tipicidade só existe em relação aos atos unilaterais, não existe nos contratos porque com relação a eles não há imposição de vontade da Administração, que depende
sempre da aceitação do particular.
Di Pietro (2016, pg 244): A tipicidade só existe com relação aos atos unilaterias; não existe no contratos porque, com relação a eles, não há imposição de
vontade da Administração (...) nada impede que as partes convencionem um contrato inominado.
IMPERATIVIDADE (COERCIBILIDADE)
1- A imperatividade INDEPENDE DE LEI, é imposta a terceiros independentemente de sua concordância, constituindo-se em obrigação
2-Não está presente em todos os atos administrativos, mas apenas naqueles que impõem obrigações aos administrados
3-Não existe nos: a) atos negociais (licença, autorização, etc), b) atos enunciativos (parecer, certidão, etc),
4-FCC: "i mpõe aos destinatários dos mesmos sua obrigatoriedade , como atributo destinado a garantir o interesse público, que é a finalidade de toda a atuação da
Administração pública."
5-Poder extroverso: Poder que o Estado possui de constituir, unilateralmente, obrigações para terceiros, extravasando seus próprios limites, tendo como principal característica
a possibilidade de impor seus atos independentemente da concordância do particular. Decorre do atributo da imperatividade do ato administrativo
6- A imperatividade decorre do princípio da SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO, uma vez que que tal prerrogativa visa a satisfação do interesse público sobre o privado
7-a imperatividade traduz a possibilidade de a administração pública, unilateralmente, criar obrigações para os administrados, ou impor-lhes restrições. (FCC)
AUTOEXECUTORIEDADE
1-Prerrogativa de que certos atos administrativos sejam executados imediata e diretamente pela própria Administração, inclusive mediante o uso da força, independentemente
de ordem ou autorização judicial prévia. (Não precisa a Administração de ordem judicial para multar, interditar e apreender, por exemplo)
2- A autoexecutoriedade não está presente em todos os atos administrativo, só existe quando:
a) for expressamente prevista em lei. Em matéria de contrato, por exemplo, a Administração Pública dispõe de várias medidas autoexecutórias, como a retenção da caução, a
utilização dos equipamentos e instalações do contratado para dar continuidade à execução do contrato, a encampação etc.Em matéria de polícia administrativa, a lei prevê
medidas autoexecutórias, como a apreensão de mercadorias, o fechamento de casas noturnas, a cassação de licença para dirigir;
b) quando se trata de medida urgente que, caso não adotada de imediato, possa ocasionar prejuízo maior para o interesse público;
Em matéria de polícia administrativa, podendo-se citar, como exemplo, a demolição de prédio que ameaça ruir, o internamento de pessoa com doença contagiosa, a dissolução
de reunião que ponha em risco a segurança de pessoas e coisas.
A Autoexecutoriedade que se divide em:
Executoriedade (coação material/direta)
a) Possibilidade que tem a Administração de
coagir direta e materialmente o particular a adimplir obrigação que lhe é imposta, nos termos da lei.
b) A Administração emprega meios diretos de coerção, compelindo materialmente o administrado a fazer alguma coisa, utilizando-se inclusive da força
c) Dispensa ordem judicial: É uma coação direta que pune e ao mesmo tempo desfaz a situação ilegal. Exemplos: demolição de obra irregular; dissipação de passeata que
perturbe a ordem pública, guinchar carro parado em local proibido, etc.
d)Visa atender situação emergente que ponha em risco a segurança, a saúde ou outro interesse da coletividade.
Exigibilidade (coação in direta)
a) Possibilidade que tem a Administração de coagir indiretamente o particular a adimplir obrigação que lhe é imposta, nos termos da lei.
b) Caracterizada pela obrigação que o administrado tem de cumprir o comando imperativo do ato. Graças à exigibilidade, a Administração pode usar meios indiretos de coação

c) Dispensa ordem judicial. É uma coação indireta, pois não desfaz materialmente a irregularidade. Manifesta-se através da aplicação de sanções administrativas tais como
multas e outras penalidades. Exemplos: Multa de trânsito - o carro continuará no local proibido; promover a inscrição em dívida ativa de obrigação legal não adimplida pelo
particular o particular continuará devendo se quiser
Princípios que limitam a discricionariedade (liberdade de escolha do administrador) na auto-executoriedade:
Princípio da razoabilidade: Administrador deve sempre se comportar dentro do que determina a razão.
Princípio da proporcionalidade: Administrador deve sempre adotar os meios adequados para atingir os fins previstos na lei, ou seja, deve haver pertinência lógica entre o meio
e o fim. A ofensa ao princípio da proporcionalidade também leva à ofensa do princípio da razoabilidade.
É conseqüência da auto-executoriedade dos atos administrativos a sua exeqüibilidade (produção de efeito jurídico imediato) por agentes administrativos, independentemente
da aquiescência de outro Poder.(FCC)
PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE
1- Presume-se que todos os atos praticados pelo Poder Público nascem em conformidade com a lei (até que se prove o contrário)
*se o ato for ilegal, produzirá efeitos como se válido fosse até que seja decretada a sua invalidação
2- Milita em favor deles uma presunção juris tantum de legitimidade (presunção juris tantum = presunção relativa)
3- Gera para o particular a inversão do ônus da prova (cabe ao particular provar que o ato é ilegal e não a administração provar que está dentro da lei - ou seja, o ônus de provar
que o ato é ilegal é do particular que a ele se opõe )
4- Está presente em todos os atos administrativos e independe de previsão legal
5- Os atos ilegais podem sofrer controle judicial se o interessado provocar o Poder Judiciário (mandado de segurança, habeas corpus, etc.);
*A vedação ao Poder Judiciário de decretar a nulidade de ato administrativo ex officio resulta de um dos atributos do ato administrativo. Esse atributo é a presunção de
legitimidade
PRESUNÇÃO DE VERACIDADE (fé pública)
Está relacionada com os fatos. Presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela Administração. Ex; Certidões, atestado, declaração por ela fornecidos, todos dotados de fé
pública.
PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE E VERACIDADE................................. ESTÁ PRESENTE EM TODOS OS ATOS.
TIPICIDADE...................................................................................... ESTÁ PRESENTE EM TODOS OS ATOS.
IMPERATIVIDADE............................................................................ NÃO ESTÁ PRESENTE EM TODOS OS ATOS.
AUTOEXECUTORIEDADE .................................................................. NÃO ESTÁ PRESENTE EM TODOS OS ATOS.
ATOS ADMINISTRATIVOS
Celso Antônio Bandeira de Mello
Declaração do Estado (ou de quem lhe faça as vezes – como, por exemplo, um concessionário
de serviço público), no exercício de prerrogativas públicas, manifestada mediante providências
jurídicas complementares da lei a título de lhe dar cumprimento, e sujeitas a controle de
legitimidade por órgão jurisdicional.
José dos Santos Carvalho Filho
CONCEITOS Exteriorização da vontade de agentes da Administração Pública ou de seus delegatários, nessa
condição, que, sob regime de direito público, vise à produção de efeitos jurídicos, com o fim de
atender ao interesse público
Maria Sylvia Zanella Di Pietro
Declaração do Estado ou de quem o represente que produz efeitos jurídicos imediatos, com
observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeita a controle pelo Poder
Judiciário.
1- Manifestação do Estado ou de quem lhe faça as vezes
2- Submete-se a um regime de direito público
3- Seus efeitos jurídicos visam atender ao interesse público
4- Próprios do Poder Executivo em sua função típica mas também praticados pelos poderes
Judiciário e Legislativo em suas funções atípicas ( ex: edição de atos relacionados à gestão
CARACTERÍST interna)
ICAS 5- Dotado de prerrogativas próprias tendo em vista fato da Administração Pública desenvolver
atividade voltada à realização do interesse público

6- Prerrogativas conferidas aos atos administrativo: consubstanciam a própria supremacia do


interesse público, uma vez que devem ser utilizadas para satisfazer o interesse público
7- Sujeito ao controle do Poder Judiciário em casos de ilegalidades que possam desvirtuar do
interesse público
VALIDADE E EFICÁCIA DOS ATOS ADMISTRATIVOS - CLASSIFICAÇÃO
a) ato perfeito, válido e eficaz – é aquele que completou seu ciclo de formação, encontrando-se ajustado às
exigências normativas e estando apto a deflagrar os efeitos que lhe são próprios;

b) ato perfeito, válido e ineficaz – é aquele que concluiu seu ciclo de formação, encontrando-se ajustado às
exigências normativas, mas não está apto a deflagrar seus efeitos típicos, porque depende de um termo
inicial, de uma condição suspensiva ou de algum ato de autoridade controladora;

c) ato perfeito, inválido e eficaz – é aquele que encerrou seu ciclo de formação, mas que, apesar de não ter
sido produzido em conformidade com as exigências normativas, encontra-se ainda produzindo efeitos
típicos, por não ter sido anulado;
d) ato perfeito, inválido e ineficaz – é aquele que completou seu ciclo de formação, se encontra em
desconformidade com a ordem jurídica e não pode produzir efeitos que lhe são próprios, porque depende
de um termo inicial, de uma condição suspensiva ou de algum ato de autoridade controladora.

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