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considerando o § 3º, do art. 111 do Regimento Interno aprovado pela Portaria nº 593, de 25 de agosto
de 2000, republicada no DOU de 22 de dezembro de 2000,
considerando a preocupação com a saúde, a segurança, o bem-estar e o conforto dos ocupantes dos
ambientes climatizados;
considerando que a matéria foi submetida à apreciação da Diretoria Colegiada que a aprovou em
reunião realizada em 15 de janeiro de 2003, resolve:
Art. 1º Determinar a publicação de Orientação Técnica elaborada por Grupo Técnico Assessor, sobre
Padrões Referenciais de Qualidade do Ar Interior, em ambientes climatizados artificialmente de uso
público e coletivo, em anexo.
II - ABRANGÊNCIA
O Grupo Técnico Assessor elaborou a seguinte Orientação Técnica sobre Padrões Referenciais de
Qualidade do Ar Interior em ambientes climatizados artificialmente de uso público e coletivo, no que
diz respeito a definição de valores máximos recomendáveis para contaminação biológica, química e
parâmetros físicos do ar interior, a identificação das fontes poluentes de natureza biológica, química e
física, métodos analíticos ( Normas Técnicas 001, 002, 003 e 004 ) e as recomendações para controle
( Quadros I e II ).
Recomendou que os padrões referenciais adotadas por esta Orientação Técnica sejam aplicados aos
ambientes climatizados de uso público e coletivo já existentes e aqueles a serem instalados. Para os
ambientes climatizados de uso restrito, com exigências de filtros absolutos ou instalações especiais,
Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.
Ministério da Saúde - MS
Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA
tais como os que atendem a processos produtivos, instalações hospitalares e outros, sejam aplicadas as
normas e regulamentos específicos.
III - DEFINIÇÕES
Para fins desta Orientação Técnica são adotadas as seguintes definições, complementares às adotadas
na Portaria GM/MS nº 3.523/98:
IV - PADRÕES REFERENCIAIS
1 - O Valor Máximo Recomendável - VMR, para contaminação microbiológica deve ser = 750
ufc/m³ de fungos, para a relação I/E = 1,5, onde I é a quantidade de fungos no ambiente interior e E é
a quantidade de fungos no ambiente exterior.
NOTA: A relação I/E é exigida como forma de avaliação frente ao conceito de normalidade,
representado pelo meio ambiente exterior e a tendência epidemiológica de amplificação dos
poluentes nos ambientes fechados.
1.1 - Quando o VMR for ultrapassado ou a relação I/E for > 1,5, é necessário fazer um diagnóstico
de fontes poluentes para uma intervenção corretiva.
1.2 - É inaceitável a presença de fungos patogênicos e toxigênicos.
NOTA: Pela falta de dados epidemiológicos brasileiros é mantida a recomendação como indicador
de renovação do ar o valor = 1000 ppm de Dióxido de carbono - CO2
3.1 - a faixa recomendável de operação das Temperaturas de Bulbo Seco, nas condições internas para
verão, deverá variar de 23ºC a 26ºC, com exceção de ambientes de arte que deverão operar entre 21ºC
e 23ºC. A faixa máxima de operação deverá variar de 26,5ºC a 27ºC, com exceção das áreas de acesso
que poderão operar até 28ºC. A seleção da faixa depende da finalidade e do local da instalação. Para
condições internas para inverno, a faixa recomendável de operação deverá variar de 20ºC a 22ºC.
3.2 - a faixa recomendável de operação da Umidade Relativa, nas condições internas para verão, deverá
variar de 40% a 65%, com exceção de ambientes de arte que deverão operar entre 40% e 55% durante
todo o ano. O valor máximo de operação deverá ser de 65%, com exceção das áreas de acesso que
poderão operar até 70%. A seleção da faixa depende da finalidade e do local da instalação. Para
condições internas para inverno, a faixa recomendável de operação deverá variar de 35% a 65%.
3.3 - o Valor Máximo Recomendável - VMR de operação da Velocidade do Ar, no nível de 1,5m do
piso, na região de influência da distribuição do ar é de menos 0,25 m/s.
Componente Periodicidade
Limpeza mensal ou quando descartável até sua obliteração
Tomada de ar externo
(máximo 3 meses)
Limpeza mensal ou quando descartável até sua obliteração
Unidades filtrantes
(máximo 3 meses)
Bandeja de condensado Mensal*
Serpentina de aquecimento Desencrustação semestral e limpeza trimestral
Serpentina de resfriamento Desencrustação semestral e limpeza trimestral
Umidificador Desencrustação semestral e limpeza trimestral
Ventilador Semestral
Plenum de mistura/casa de
Mensal
máquinas
* - Excetuando na vigência de tratamento químico contínuo que passa a respeitar a periodicidade
indicada pelo fabricante do produto utilizado.
V - FONTES POLUENTES
Recomenda que sejam adotadas para fins de pesquisa e com o propósito de levantar dados sobre a
realidade brasileira, assim como para avaliação e correção das situações encontradas, as possíveis
fontes de poluentes informadas nos Quadros I e II.
dutos sem manutenção, vasos de terra para eliminar as fontes; eliminar materiais
com plantas. porosos contaminados; eliminar ou restringir
vasos de plantas com cultivo em terra, ou
substituir pelo cultivo em água (hidroponia);
utilizar filtros G-1 na renovação do ar
externo.
Reservatórios de água contaminada,
Higienizar o reservatório ou manter
Protozoários bandejas e umidificadores de
tratamento contínuo para eliminar as fontes.
condicionadores sem manutenção.
Adequar o número de ocupantes por m2 de
área com aumento da renovação de ar; evitar
Vírus Hospedeiro humano.
a presença de pessoas infectadas nos
ambientes climatizados
Higienizar os reservatórios e bandejas de
Torres de resfriamento e bandejas de
Algas condensado ou manter tratamento contínuo
condensado.
para eliminar as fontes.
Manter filtragem de acordo com NBR-6401
Pólen Ar externo.
da ABNT
Higienizar as superfícies fixas e mobiliário,
especialmente os revestidos com tecidos e
Artrópodes Poeira caseira.
tapetes; restringir ou eliminar o uso desses
revestimentos.
Restringir o acesso, controlar os roedores, os
Animais Roedores, morcegos e aves. morcegos, ninhos de aves e respectivos
excrementos
Transporte: Rotina de embalagem para proteção da amostra com nível de biossegurança 2 (recipiente
lacrado, devidamente identificado com símbolo de risco biológico)
Nota: Em áreas altamente contaminadas, pode ser recomendável uma amostragem com tempo e
volume menores.
Exatidão: ± 0,02 l/min.
Calibração: Semestral
Precisão: ± 99,92 %
ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM:
Members of the Technicael Advisory Committee on Indoor Air Quality, Commission of Public Health
Ministry of the Environment - Guidelines for Good Indoor Air Quality in Office Premises, Singapore.
Amostrador: Leitura Direta por meio de sensor infravermelho não dispersivo ou célula
eletroquímica.
Faixa: de 0 a 5.000 ppm.
Calibração: Anual ou de acordo com especificação do
fabricante. Exatidão: ± 50 ppm + 2% do valor
medido
ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM:
• Definir o número de amostras de ar interior, tomando por base a área construída climatizada
dentro de uma mesma edificação e razão social, seguindo a tabela abaixo:
ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM:
• Definir o número de amostras de ar interior, tomando por base a área construída climatizada
dentro de uma mesma edificação e razão social, seguindo a tabela abaixo:
10.000 a 15.000 15
15.000 a 20.000 18
20.000 a 30.000 21
Acima de 30.000 25
ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM:
• Definir o número de amostras de ar interior, tomando por base a área construída climatizada
dentro de uma mesma edificação e razão social, seguindo a tabela abaixo:
VII - INSPEÇÃO
Recomenda que os órgãos competentes de Vigilância Sanitária com o apoio de outros órgãos
governamentais, organismos representativos da comunidade e dos ocupantes dos ambientes
climatizados, utilizem esta Orientação Técnica como instrumento técnico referencial, na realização de
inspeções e de outras ações pertinentes nos ambientes climatizados de uso público e coletivo.