Sei sulla pagina 1di 1

COMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA DISCIPLINAR. PAD. FALTA ANTERIOR.

REDISTRIBUIÇÃO. SERVIDOR PÚBLICO.

Em mandado de segurança (MS), a impetrante, servidora pública federal,


busca que seja declarada a nulidade de processo administrativo disciplinar
(PAD), defendendo que, após sua redistribuição ao quadro do Ministério da
Saúde, passou a ser desse ministério a competência administrativa disciplinar
para processá-la e puni-la. Sucede que, para o Min. Relator, a Administração
Pública agiu em conformidade com o ordenamento jurídico ao instaurar
sindicância, e a sua redistribuição não desloca a competência disciplinar
anterior, a qual se estabelece justamente com base no critério temporal, ou
seja, ocorrendo a transgressão, fixa-se a competência da autoridade
responsável pela apuração dos ilícitos, independentemente de eventuais
modificações de lotação dentro da estrutura da Administração Pública, pois a
promoção da sindicância e do PAD cabe ao órgão ou entidade pública ao qual
o servidor encontra-se vinculado no momento da infração, ainda que a notícia
da falta tenha chegado ao conhecimento do ente público somente após a
remoção do servidor. Isso porque esse ente, que está mais próximo dos fatos,
é quem possui o interesse na averiguação dessas condutas reprováveis, sem
contar a segurança transmitida a todos os envolvidos decorrente do
estabelecimento de pronto da competência disciplinar que perdurará até o
resultado final e, não menos importante, a maior facilidade para a colheita de
provas e outros elementos pertinentes aos fatos. Também destacou que a
discussão sobre o alcance e a consistência das provas que serviram de base à
conclusão adotada pela comissão processante revela-se inadequada à via
estreita do mandamus – que exige prova pré-constituída e inequívoca do direito
líquido e certo invocado. Diante do exposto, a Seção denegou a segurança,
ficando prejudicado o agravo regimental interposto contra o decisum que
indeferiu o pedido liminar. Precedentes citados: AgRg no MS 15.603-DF, DJe
4/5/2011, e MS 15.175-DF, DJe 16/9/2010. MS 16.530-DF, Rel. Min. Castro
Meira, julgado em 22/6/2011.

Potrebbero piacerti anche