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EDUCAÇÃO
Dossiê: Educação Especial
v. 6, n. 3, jul./dez. 2016
EDUCAÇÃO
Dossiê: Educação Especial
Revista Científica do Claretiano – Centro Universitário
Reitoria / Rectorate
Reitor: Prof. Dr. Pe. Sérgio Ibanor Piva
Pró-reitor Administrativo: Pe. Luiz Claudemir Botteon
Pró-reitor Acadêmico: Prof. Me. Luís Cláudio de Almeida
Pró-reitor de Extensão e Ação Comunitária: Prof. Me. Pe. José Paulo Gatti
EDUCAÇÃO
Dossiê: Educação Especial
Revista Científica do Claretiano – Centro Universitário
jul./dez.
Educação Batatais v. 6 n. 3 p. 1-204
2016
© 2016 Ação Educacional Claretiana
Organização / Organization
Prof.ª Ma. Renata Andrea Fernandes Fantacini e Prof. Me. Rafael Menari Archanjo
Permuta / Exchange
Os pedidos de permuta devem ser encaminhados à Biblioteca da instituição:
periodico@claretiano.edu.br
Bibliotecária / Librarian
Ana Carolina Guimarães – CRB-8/9344
370 E26
Semestral.
ISSN: 2237-6011
CDD 370
Sumário / Contents
Caro Leitor,
O presente Dossiê Temático Educação Especial traz 10 artigos
inéditos, elaborados por alunos egressos, professores e autores convi-
dados que se dedicam à área da Educação Especial na perspectiva da
Educação Inclusiva. Cada estudo aborda um assunto diferente e rele-
vante relacionado à Educação Especial, procurando contribuir para a
formação de professores e profissionais que atuam com o público-alvo
da Educação Especial.
Assim, no primeiro artigo, Análise da produção científica bra-
sileira sobre o Atendimento Educacional Especializado, as autoras Vi-
vian Santos, Josiane Pereira Torres e Enicéia Gonçalves Mendes reali-
zaram uma pesquisa bibliográfica, em que foram analisadas produções
acadêmicas que investigaram o funcionamento do Atendimento Edu-
cacional Especializado (AEE), predominando como objeto de estudo a
análise da atual política de inclusão escolar em ação e a configuração
do AEE nos âmbitos municipais.
No segundo artigo, A avaliação das áreas adaptativas de jovens
e adultos com Deficiência Intelectual, as autoras Patrícia Zutião, Ias-
mim Zanchi Boueri e Maria Amelia Almeida realizaram um estudo
com análise qualitativa e quantitativa, que objetivou avaliar as áreas
adaptativas de jovens e adultos com Deficiência Intelectual, demons-
trando que a avaliação é de suma importância para nortear o planeja-
mento de ensino, fornecendo oportunidades para o desenvolvimento
pleno do potencial do público-alvo da educação especial.
Na sequência, por meio do terceiro artigo, Análise das produ-
ções envolvendo familiares de pessoas público-alvo da Educação
Especial no PPGEES/UFSCar entre os anos de 1981 e 2012, Laura
Borges, Danielli Silva Gualda e Roberta Karoline Rodrigues Silveira
analisaram as teses e dissertações publicadas no Programa de Pós-
-graduação em Educação Especial da UFSCar, entre 1981 a 2012, que
envolveram famílias de pessoas público-alvo da Educação Especial
(PAEE), possibilitando identificar quais questões e assuntos foram in-
Vivian SANTOS1
Josiane Pereira TORRES2
Enicéia Gonçalves MENDES3
Resumo: O Atendimento Educacional Especializado (AEE), ofertado nas Sa-
las de Recursos Multifuncionais (SRM), no contraturno da classe comum, é a
proposta atual de suporte educacional para estudantes que são público-alvo da
Educação Especial. Logo, questiona-se: como o AEE é organizado nas diferentes
realidades locais? O presente estudo consistiu em uma pesquisa bibliográfica, em
que foram analisadas produções acadêmicas que investigaram o funcionamento
do AEE. A base de dados utilizada consistiu na Biblioteca Digital de Teses e
Dissertações, de 2010 a 2014. Foram selecionados 25 estudos. Tem-se crescente
aumento da quantidade de publicações por ano. Predominou-se, como objeto de
estudo, a análise da atual política de inclusão escolar e da configuração do AEE
nos âmbitos municipais. O contato direto com atores do processo de inclusão
escolar foi recorrente. Concluiu-se que os estudos de revisão bibliográfica são
necessários e relevantes para se compreender a política de inclusão escolar em
ação.
1
Vivian Santos. Mestranda em Educação Especial pela Universidade Federal de São Carlos – UFSCar
e graduada em Educação Especial pela mesma instituição. Tem experiência na área de políticas
educacionais e de indicadores educacionais. E-mail: <vivi.eesp@gmail.com>.
2
Josiane Pereira Torres. Doutoranda em Educação Especial pela Universidade Federal de São
Carlos – UFSCar e mestra em Educação Especial pela mesma instituição. Licenciada em Física pela
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS. Tem experiência na área da Deficiência Visual,
Materiais Didáticos para estudantes com Deficiência Visual e Ensino de Física para estudantes cegos.
E-mail: <jtfisica@gmail.com>.
3
Enicéia Gonçalves Mendes. Graduada em Psicologia na Universidade de São Paulo – USP, mestra
em Educação Especial pelo PPGEEs da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar e doutora em
Psicologia pela Universidade de São Paulo – USP. Realizou estágios no exterior (Estados Unidos e
Peru) e cursou pós-doutorado na Université Paris V – Sorbonne na França (2007-2008). Atualmente,
é professora titular do Programa de Pós-graduação em Educação Especial da Universidade Federal de
São Carlos – UFSCar. E-mail: <egmendes@ufscar.br>.
Vivian SANTOS
Josiane Pereira TORRES
Enicéia Gonçalves MENDES
Abstract: The offer of Specialized Education Service (SES) at Multifunctional
Resource Rooms and, in alternate periods, the access to regular school, is the
current educational proposal to students target audience of Special Educational.
Therefore, the following question arises: how is SES organized in different
local realities? This study is a bibliographical review that analyzed academic
productions that studied SES organization. Database used was the Thesis and
Dissertations Digital Library, between 2010 and 2014. 25 studies were sectioned.
Continuous increase of publications per year was observed. The majority of
study objectives were the analysis of the current scholar inclusion policy and the
organization of SES in municipal settings. To conclude, studies of bibliographical
review are important and relevant to understand how is the scholar inclusion
policy works in action.
1. INTRODUÇÃO
2. METODOLOGIA
Elaboração de um
Barbosa Questionamentos acerca do Cinco regiões do blog, análise dos
(2012) processo de inclusão escolar. país comentários no blog
e entrevistas
Observação
Soares A configuração do AEE participante, análise
Gravataí-RS
(2011) ofertado para alunos surdos. documental e
entrevista
Observação
Delevati
As configurações do AEE. Gravataí-RS participante e
(2012)
análise documental
O serviço de AEE, sua relação
com a educação inclusiva
Hermes nas práticas neoliberais
Não possui Estudo documental
(2012) e problematização do
governamento docente na
escola inclusiva.
Entrevista e
Benincasa A constituição do AEE para
Porto Alegre-RS observação
(2011) crianças da Educação Infantil.
participante
As mudanças nas percepções
e atuações dos gestores
Machado Florianópolis- Grupo focal e
e professores das escolas
(2013) SC observação
municipais de Florianópolis
provocadas pelo AEE.
O processo de reconfiguração
das proposições que vinculam Cachoeirinhas-
Viegas Análise documental
a educação especial e a
(2014) RS e entrevistas
educação regular dos alunos
com deficiência.
A política de educação
Buiatti inclusiva como um todo e o Análise documental
Uberlândia-MG
(2013) serviço do AEE no município e entrevistas
em questão.
Os ajustes da política local do
município de São Bernardo
Fagliari São Bernardo do
do Campo (SP) em relação à Análise documental
(2012) Campo-SP
política nacional de inclusão
escolar.
REFERÊNCIAS
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
1
Patrícia Zutião. Graduada em Licenciatura em Educação Especial, Mestra em Educação Especial
no Programa de Pós-graduação em Educação Especial – PPGEEs e atualmente é doutoranda em
Educação Especial – PPGEEs, ambos na UFSCar. Atua como professora efetiva em sala de recursos
multifuncionais. E-mail: <paati.zutiao@gmail.com>.
2
Iasmin Zanchi Boueri. Graduada em Psicologia, Mestra e Doutora em Educação Especial pelo
Programa de Pós-graduação em Educação Especial na UFSCar e atualmente realiza estagio de Pós-
-doutoramento na mesma universidade. Atua como professora de magistério superior no Departamento
de Teoria e Fundamentos da Educação na UFPR. E-mail: <iasmin.boueri@ufpr.br>
3
Maria Amélia Almeida. Tem Pós-doutorado em Educação pela University of Georgia, UGA, Estados
Unidos. PhD em Educação Especial pela Vanderbilt University, Nashville, Estados Unidos. Mestra em
Educação Especial pela mesma instituição. Professora Titular do Departamento de Psicologia. Atua na
Licenciatura em Educação Especial da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar e Programa de
Pós-graduação em Educação Especial da UFSCar. E-mail: <ameliama@terra.com.br>.
Patricia ZUTIÃO
Iasmin Zanchi BOUERI
Maria Amélia ALMEIDA
Abstract: This study aimed to assessment the adaptive areas of youth and adults
with intellectual disabilities. Attended by 13 youth and adults with intellectual
disabilities, aged 16-43 years, Professor of Special Education, the room monitor
and educational coordinator of the institution. The study was conducted in a
special education school in a small town in the interior of São Paulo state. Were
used two instruments: 1. Adaptive Areas Assessment - AAA by the researcher
and the professional participants and; 2. A protocol observation of classroom
activities for scheduled notes of specific areas adaptive activities that could not be
filled in the evaluation for lack of information. Data were analyzed qualitatively
and quantitatively. It was noted that young adults obtained and evaluated
underperformed expected, as the adaptive functioning, to effect the transition to
adulthood. Moreover, it was found the lack of evaluation and planning activities
according to the needs of students in special school. The data demonstrate that the
assessment is of paramount importance to guide the teaching of planning that has
as its premise to provide opportunities for the full development of the potential
audience of special education. It stresses the importance of further research
in the area, mainly practical content of studies aimed at teaching people with
intellectual disabilities and provide training for teachers, professionals, parents,
families and carers to develop and implement individualized educational plans.
1. INTRODUÇÃO
2. MÉTODO
Aspectos éticos
Participantes
Local
Instrumentos
Estudo de caso 1
Legenda: Áreas – CO: Comunicação; AC: Autocuidados; VL: Vida no Lar; SO:
Social; UC: Uso da Comunidade; AD: Autodireção; SS: Saúde e Segurança; FA:
Funcionalidade Acadêmica; LA: Lazer; TR: Trabalho.
Estudo de caso 2
Legenda: Áreas – CO: Comunicação; AC: Autocuidados; VL: Vida no lar; SO:
Social; UC: Uso da Comunidade; AD: Autodireção; SS: Saúde e Segurança; FA:
Funcionalidade Acadêmica; LA: Lazer; TR: Trabalho.
REFERÊNCIAS
______. A inclusão escolar sob o olhar dos alunos com deficiência mental.
Dissertação (Mestrado em Educação Especial) – Centro de Ciências Humanas,
Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2008.
Laura BORGES1
Danielli Silva GUALDA2
Roberta Karoline Rodrigues SILVA3
Resumo: Este trabalho teve como objetivo geral analisar as teses e dissertações pu-
blicadas no Programa de Pós-graduação em Educação Especial da UFSCar, entre
1981 a 2012, que envolveram famílias de pessoas público-alvo da Educação Espe-
cial (PAEE). O objetivo específico foi analisar tais produções considerando as va-
riáveis (a) público-alvo da educação especial, (b) tema, (c) familiar envolvido na
pesquisa, (d) faixa etária do indivíduo PAEE, (e) contexto e (f) técnica de coleta de
dados utilizada. A coleta foi realizada na biblioteca do referido programa, na qual
foram selecionadas as teses e dissertações que continham em seu título as palavras:
pai(s), paterno(s), mãe(s), materno(s), família(s), familiar(es), lar(es), parentalidade,
irmão(s) e filho(s), de maneira individual ou combinada. Em seguida, as produções
foram analisadas individualmente considerando o resumo e as palavras-chave, bem
como as metodologias de coleta de dados utilizadas. A partir disso, foram identifica-
das 42 produções, sendo possível a obtenção de dados quantitativos. Por meio de uma
análise descritiva, os resultados possibilitaram identificar quais questões e assuntos
foram investigados no que se refere aos familiares de pessoas PAEE ao longo de todo
esse período, assim como quais variáveis foram pouco exploradas ou não contempla-
das, indicando temas para futuras pesquisas.
1
Laura Borges. Doutoranda em Educação Especial pelo Programa de Pós-graduação em Educação
Especial (PPGEEs) da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar e licenciada em Educação
Especial pela mesma instituição. Atualmente, cursa Pedagogia na Universidade Nove de Julho –
UNINOVE, Bauru. E-mail: <lauborm@gmail.com>.
2
Danielli Silva Gualda. Doutoranda em Educação Especial pelo Programa de Pós-graduação em
Educação Especial (PPGEEs) da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar e licenciada em
Educação Especial pela mesma instituição. Atualmente, cursa Pedagogia na Universidade Nove de
Julho – UNINOVE, Bauru. E-mail: <dany_gualda@yahoo.com.br>.
3
Roberta Karoline Rodrigues da Silva. Mestra em Educação Especial pelo Programa de Pós-
-graduação em Educação Especial (PPGEEs) da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar-SP e
licenciada em Educação Especial pela mesma instituição. E-mail: <roberta.kgr@gmail.com>.
Laura BORGES
Danielli Silva GUALDA
Roberta Karoline Rodrigues SILVA
Abstract: The aim of this study is to analyze the theses and dissertations published
in the Programa de Pós-Graduduação em Educação Especial of UFSCar, from
1981 to 2012, about families of target audience of special education. The specific
objective was to analyze the productions considering the variables (a) the target
audience of special education, (b) theme, (c) family involved in the research, (d)
age of individual, (e) context, (f) collection data technique used. Data collection
it occurred in the program library, being selected theses and dissertations that had
in the title the words: father, mother, parent, maternal, paternal, family, home,
brother and son, individually or in combination. Then, the productions were
analyzed individually by the summary, the keywords and the methodology. 42
productions were identified, obtaining quantitative data. Through a descriptive
analysis, we observed that the issues were investigated on the family of of target
audience of special education over the period, as well as which variables were
underused or not covered, indicating topics for future research.
1. INTRODUÇÃO
2. MÉTODO
4
A expressão “público-alvo da Educação Especial”, representada pela sigla “PAEE”, tem sido utilizada
atualmente nas pesquisas e aparece no presente artigo devido ao Decreto nº 7.611/2011, que dispõe
sobre a Educação Especial e o Atendimento Educacional Especializado. Esse grupo compõe os alunos
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. Assim,
optamos por manter em todo o texto essa terminologia.
Várias deficiências 5
Família e escola 2
Necessidades dos familiares 2
Interação entre irmãos 1
Parceria colaborativa 1
Problemas enfrentados pela família 1
Diagnóstico/Identificação 1
Autismo 3
Atendimentos/Serviços 1
Habilidades sociais 1
Problemas de comportamento 1
Relacionamento familiar 1
Comunicação 1
Desenvolvimento de linguagem 1
Deficiência Auditiva 3
Diagnóstico/Identificação 1
Atendimento/Serviços 1
Implante coclear 1
Desempenho acadêmico 1
Surdocegueira 3
Comunicação 2
Interação mãe-filho 1
Abordagem coativa de Van Dijk 1
Deficiência Visual 3
Habilidades sociais 3
Práticas educativas 1
Paralisia Cerebral 2
Educação em saúde 1
Necessidades familiares 1
Desenvolvimento infantil 1
Deficiências Severas 2
Empoderamento 1
Direito das pessoas com deficiência 1
Síndrome de Werdnig Hoffmann 1
Interação mãe-filho 1
Apego e vínculo 1
Fonte: elaborada pelas autoras com base nos dados de pesquisa.
Contextos investigados
REFERÊNCIAS
1
Valéria Peres Asnis. Doutoranda em Educação Especial pela Universidade Federal de São Carlos
– UFSCar, mestra em Educação Especial e licenciada em Música pela mesma instituição. E-mail:
<valeria.asnis@gmail.com>.
2
Fabiana Lacerda Evaristo. Doutoranda em Educação Especial pela Universidade Federal de São
Carlos – UFSCar, mestra em Educação Especial e licenciada em Educação Especial pela mesma
instituição. E-mail: <fabianalacerda.ufscar@gmail.com>.
3
Talissa Lopes Ferreira. Graduanda em Licenciatura em Educação Especial pela Universidade Federal
de São Carlos – UFSCar. E-mail: <talissavitoria96@hotmail.com>.
4
Ana Carolina Nilo. Graduanda em Licenciatura em Educação Especial pela Universidade Federal de
São Carlos – UFSCar. E-mail: <ana.caro.nilo@gmail.com>.
1. INTRODUÇÃO
História do Autismo
Diagnóstico
Formação do professor
Métodos de ensino
2. OBJETIVO
3. MÉTODO
Aspectos Éticos
Hipoteses
Participantes
Local
Materiais e Equipamentos
Instrumentos
Questionário da pesquisa
Composto por dez questões objetivas em relação as ativida-
des realizadas dentro da sala de aula com crianças autistas, de forma
que fosse identificado como ocorre o processo de educação escolar.
4. RESULTADOS
REFERÊNCIAS
KILN, A. Autismo e Síndrome de Asperger: uma visão geral. Yale Child Study
Center, Yale University School of Medicine, New Haven, Connecticut, USA.
Rev. Bras. Psiquiatr., São Paulo, v. 28, n. 1, maio 2006.
1
Daiane Roberta de Sousa. Graduanda em Pedagogia pelo Claretiano – Centro Universitário. E-mail:
<daianinha_sousa@hotmail.com>.
2
Roberta Natália da Silva. Graduanda em Pedagogia pelo Claretiano – Centro Universitário. E-mail:
<roberta.nathaliaa@hotmail.com>.
3
Renata Andrea Fernandes Fantacini. Doutoranda em Educação Especial pela Universidade Federal
de São Carlos – UFSCar. Mestre em Educação pelo Centro Universitário Moura Lacerda – CUML.
Docente e Tutora dos cursos de Graduação e Pós-graduação (presencial e a distância) do Claretiano –
Centro Universitário. E-mail: <refantacini@hotmail.com>.
1. INTRODUÇÃO
efetivando, assim, sua real inclusão e não apenas sua matrícula nas
classes comuns.
Mendes, Vilaronga e Zerbato (2014) afirmam que a aprendi-
zagem colaborativa tende a ofertar uma gama de vantagens que não
são encontradas quando procuradas no ambiente onde é ofertada a
abordagem tradicional de ensino, pelo fato de que, em coletivo, é
permitido um estágio mais elevado e significativo de aprendizagem
e reflexão do que qualquer um possa imaginar fazer de maneira
individualizada.
Em síntese, o ensino colaborativo ou co-ensino, é um mo-
delo de prestação de serviço de educação especial no qual
um educador comum e um educador especial dividem a
responsabilidade de planejar, instruir e avaliar a instrução
de um grupo heterogêneo de estudantes, sendo que esse
modelo emergiu como uma alternativa aos modelos de
sala de recursos, classes especiais ou escolas especiais, e
especificamente para responder às demandas das práticas
de inclusão de estudantes com necessidades educacionais
especiais (MENDES, 2006, p. 32).
Ainda segundo as autoras, é indiscutível o poder do trabalho
em grupo quando feito da forma correta, pois, com união, conse-
guimos fazer uma troca maior de conhecimentos e obter melhores
resultados no processo de ensino-aprendizagem escolar. A colabo-
ração tende a manter o ambiente mais saudável tanto para os alunos
da sala como para os que forem inclusos, ou seja, do público-alvo
da Educação Especial.
O propósito é garantir a articulação de saberes entre ensi-
no especial e comum, combinando as habilidades dos dois
professores. Assim, o professor regente da turma traz os
saberes disciplinares, os conteúdos, o que prevê o currícu-
lo e o planejamento da escola, juntamente com os limites
que enfrenta para ensinar o aluno com necessidade espe-
cial. O professor do ensino especial, por sua vez, contribui
com propostas de adequação curricular, atentando para as
possibilidades do estudante, considerando as situações de
ensino propostas e as opções metodológicas, planejando
estratégias e elaborando recursos adequados para a promo-
ção de sua aprendizagem (MARIN; BRAUN, 2013, p. 53).
REFERÊNCIAS
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1993.
Viviane RODRIGUES1
Maria Amelia ALMEIDA2
Resumo: O presente estudo apresenta uma revisão de literatura que investiga a
relação entre habilidades de comunicação e as pessoas com síndrome de Down
(SD), bem como o uso da Comunicação Suplementar e Alternativa para essa po-
pulação. Nesse sentido, o objetivo do estudo foi analisar a literatura voltada para
o papel da Comunicação Suplementar e Alternativa no processo de desenvolvi-
mento das habilidades de comunicação das pessoas com SD, focando três gran-
des aspectos: as habilidades de comunicação; o desenvolvimento da linguagem
e comunicação das pessoas com SD; a comunicação Suplementar e Alternativa
para pessoas com SD. Os resultados desta pesquisa puderam apontar que, diante
dos estudos que tratavam da CSA e SD, a CSA oferece muitos benefícios para
a pessoa com SD e não inibe ou desencoraja o desenvolvimento da fala ou sua
produção. Embora as crianças com SD tenham a intencionalidade para a comu-
nicação, essa habilidade não é suficiente para que elas se organizem e se expres-
sem, necessitando de algo mais que lhes possibilitam manter a comunicação com
as outras pessoas e não somente iniciar. Portanto, foi possível observar que as
crianças com SD são mais efetivas em imitar e aprender novas palavras quando
a fala é associada à CSA.
1
Viviane Rodrigues. Doutoranda em Educação do Indivíduo Especial pela Universidade Federal de
São Carlos – UFSCar. Mestra em Educação Especial pelo mesmo programa e instituição. Graduada
em Pedagogia pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP, câmpus
Araraquara. E-mail: <viviane_reb@hotmail.com>.
2
Maria Amelia Almeida. Pós-doutora em Educação pela University of Georgia – UGA, Estados
Unidos. Doutora pelo Programa de PhD em Educação Especial na Vanderbilt University –
VANDERBILT, Estados Unidos. Mestra em Educação Especial pela mesma instituição. Professora
Associada do Departamento de Psicologia, Licenciatura em Educação Especial da Universidade
Federal de São Carlos – UFSCar. Professora do Programa de Pós-graduação em Educação Especial da
UFSCar. E-mail: <ameliama@terra.com.br>.
Viviane RODRIGUES
Maria Amelia ALMEIDA
Abstract: This study presents a literature review that investigates the relationship
between communication skills and people with Down Syndrome (DS), as well
as the use of Augmentative and Alternative Communication (AAC) for this
population. In this sense, the objective of this study was analyze the literature
toward the role of the Augmentative and Alternative Communication in the
process of development of communication skills of people with DS, focusing
on three main aspects: communication skills; language development and
communication of people with Down Syndrome; Augmentative and alternative
communication for people with DS. The results of this research could indicates
that, given the studies that addressed the AAC and DS, it was observed that
the AAC offers many benefits for the person with DS and does not inhibit or
discourage the development and production of speech. Though children with DS
have the intention to communicate, this skill is not enough for them to organize
and express themselves, needing something more that enables them to maintain
communication with other people and not just start. Therefore, it was observed
that children with DS are more effective to imitate and learn new words when
speech is associated with the AAC.
1. INTRODUÇÃO
2. MÉTODO
As habilidades de comunicação
antes que ela seja capaz de usar a fala. Para a maioria das crianças
com SD, a fala será o seu sistema de comunicação primário, mas,
para outras crianças com SD que não apresentam a fala, ela neces-
sitará de um sistema que permita a sua comunicação.
A CSA apresenta-se como um caminho tanto para as crianças
com ausência de fala, como para aquelas que são verbais, mas que
apresentam problemas relacionados à inteligibilidade. A CSA pode
ser uma possibilidade de inserir essas pessoas na sociedade, pois
a partir dela o indivíduo com SD poderia expressar seus desejos e
necessidades, desenvolvendo sua capacidade de iniciativa para a
comunicação e participando ativamente da sociedade, deixando a
posição de passividade.
REFERÊNCIAS
KUMIN, L. Starting out: speech and language intervention for infants and
toddlers with Down Syndrome. In: COHEN, W. I.; NADEL, L.; MADNICK, M.
E. (Eds.). Down Syndrome: Visions for the 21st century. New York: Wiley-Liss;
2002. p. 395-406.
1
Aline Tais da Silva. Graduada em Pedagogia pelo Claretiano – Centro Universitário. E-mail:
<alinetaiss_10@hotmail.com>.
2
Letícia Helena de Souza Silva. Graduada em Pedagogia pelo Claretiano – Centro Universitário.
E-mail: <leticia.helenas@hotmail.com>.
3
Aparecida Helena Ferreira Hachimine. Mestra em Educação pelo Centro Universitário Moura
Lacerda – CUML, Especialista em Informática na Educação pela Universidade Federal de Lavras –
UFLA, especialista em Educação a Distância: Planejamento, Implantação e Gestão pelo Claretiano
– Centro Universitário e graduada em Análise de Sistemas pela Universidade de Ribeirão Preto –
UNAERP. Atua como docente do Claretiano – Centro Universitário nos cursos de Graduação e Pós-
graduação, na Educação Presencial e a Distância. E-mail: <aparecidahachimine@claretiano.edu.br>.
1. INTRODUÇÃO
REFERÊNCIAS
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
SÃO PAULO (Estado). Defensoria Pública. Cartilha Direitos das Pessoas com
Autismo. Revista Autismo. Disponível em: <http://www.revistaautismo.com.br/
CartilhaDireitos.pdf>. Acesso em: 16 set. 2015.
______. Cartilha Autismo e Educação. São Paulo, 2013. Disponível em: <http://
autismoerealidade.org/wp-content/uploads/manuais/Cartilha-AR-Out-2013.
pdf>. Acesso em: 21 abr. 2016.
1
Este artigo refere-se a uma pesquisa de Iniciação Científica (CNPq, sem remuneração) realizada entre
agosto de 2013 e agosto de 2014.
2
Amanda Rodrigues de Souza. Mestranda em Educação Especial pela Universidade Federal de São
Carlos – UFSCar. Graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita
Filho” – UNESP, câmpus Araraquara - SP. E-mail: <amandardesouza@hotmail.com>.
3
Relma Urel Carbone Carneiro. Doutora em Educação Especial pela Universidade Federal de São
Carlos – UFSCar, professora do Departamento de Psicologia da Educação e do Programa de Pós-
Graduação em Educação Escolar da Faculdade de Ciências e Letras – FCL/ UNESP/ Araraquara. Líder
do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Educação Especial e Inclusiva – GEPEEI e vice-líder do grupo
de pesquisa Educação Especial: contextos de formação e práticas pedagógicas. E-mail: <relmaurel@
fclar.unesp.br>.
Abstract: The lack of identification is one of the main barriers to referral and
student attendance with endowment and talent. Therefore, this study aimed to
do a research of survey carried out in the area, regarding the identification of
students with endowment and talent. The study was presented as being descriptive
exploratory nature and documental procedure. Thus, a literature survey was
conducted among the leading magazines of education, special education and also
the Bank of Theses and Dissertations of Capes. As a result, it is concluded that
the academic productions have the same needs of the area, especially regarding
the identification of this audience. The literature review also showed that the
number of searches is very restricted, having found only 57 works and when
searched on identifying the number drops to only 13 jobs. The relevance of the
study is also the initiative to increase the number of research with this focus.
1. INTRODUÇÃO
4
Termo utilizado nesta pesquisa de acordo com Gagné (2008) e Guenther (2011) em substituição à
expressão “altas habilidades/ superdotação” (BRASIL, 2008) e “altas habilidades ou superdotação”
(2013). No entanto, serão respeitadas as terminologias originais de autores e documentos.
5. RESULTADOS
6. DISCUSSÃO
REFERÊNCIAS
GIL, C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
Revista Educação Especial, Santa Maria, v. 23, n. 36, p. 43-56, jan./abr. 2010.
Disponível em: <http://www.ufsm.br/revistaeducacaoespecial> Acesso em: 9
mar. 2014.
1
Roberta Graziella da Silva Albertin. Graduada em Pedagogia pelo Claretiano – Centro Universitário.
E-mail: <robertagsalbertin@hotmail.com>.
2
Sara Faciolla de Sousa. Graduada em Pedagogia pelo Claretiano – Centro Universitário. E-mail:
<sarafaciolla@hotmail.com>.
3
Aparecida Helena Ferreira Hachimine. Mestra em Educação pelo Centro Universitário Moura
Lacerda – CUML, Especialista em Informática na Educação pela Universidade Federal de Lavras –
UFLA, especialista em Educação a Distância: Planejamento, Implantação e Gestão pelo Claretiano
– Centro Universitário e graduada em Análise de Sistemas pela Universidade de Ribeirão Preto –
UNAERP. Atua como docente do Claretiano – Centro Universitário nos cursos de Graduação e Pós-
graduação, na Educação Presencial e a Distância. E-mail: <aparecidahachimine@claretiano.edu.br>.
1. INTRODUÇÃO
REFERÊNCIAS
1
Cristiane Fernanda Jordão. Graduanda em Pedagogia pelo Claretiano – Centro Universitário.
E-mail: <crisjordao1@gmail.com>.
2
Tatiane Teodora Trindade. Graduanda em Pedagogia pelo Claretiano – Centro Universitário. E-mail:
<tati-trindade-@hotmail.com>.
3
Renata Andrea Fernandes Fantacini. Doutoranda em Educação Especial pela Universidade Federal
de São Carlos – UFSCar. Mestra em Educação pelo Centro Universitário Moura Lacerda – CUML.
Docente e tutora dos cursos de Graduação e Pós-graduação (presencial e a distância) do Claretiano –
Centro Universitário. E-mail: <renatafantacini@claretiano.edu.br>.
1. INTRODUÇÃO
2. METODOLOGIA
3. DESENVOLVIMENTO
Pedagogia Hospitalar
estão internadas as crianças enfermas, seja por curtos seja por lon-
gos períodos, ocasião em que há o despertar neles, principalmente,
de um clima de sentimentos desagradáveis, de sofrimento e de dor.
Foi pela fusão interagente desses conceitos que surgiu a Pedagogia
Hospitalar, ou seja, surgiu pela necessidade de melhor atender a
esse grupo de alunos hospitalizados.
A Pedagogia Hospitalar tem como um dos seus principais ob-
jetivos conscientizar e aumentar a prática dos educadores a fim de
que deem uma qualidade de vida melhor para as crianças e jovens
hospitalizados, mas, para isso, esses profissionais precisam cuidar
e olhar mais atentamente seu trabalho com os alunos. Decorre as-
sim do exposto que o trabalho do professor não está apenas nas
instituições escolares, mas vai mais além dos muros das escolas;
esse atendimento acontecer, também, em hospitais, e, da mesma
forma, o profissional da educação que atua nesse âmbito deverá
preocupar-se com o aprendiz de forma global, ou seja, física, afeti-
va e socialmente (RIZZO, 2014).
Nessa perspectiva, nota-se que os professores precisam culti-
var a flexibilidade, ter um olhar observador para o comportamento
dos alunos hospitalizados, não deixar de lado o afeto, fator primor-
dial no lidar com crianças e jovens nessas condições; precisam,
ainda, ser competentes e comprometidos com a sua prática para a
efetividade do trabalho e da boa convivência entre ambos.
De acordo com a Política Nacional de Educação Especial
(BRASIL, 1994), tem-se que as modalidades de atendimento da
Educação Especial:
[...] são alternativas de procedimentos didáticos específi-
cos e adequados às necessidades educativas do alunado da
educação especial e que implicam espaços físicos, recur-
sos humanos e materiais diferenciados (BRASIL, 1994, p.
18).
Entre elas, considera-se a Classe Hospitalar como uma mo-
dalidade de atendimento que surgiu da Educação Especial, sendo,
portanto, de responsabilidade dos profissionais dessa área.
Em virtude das questões que envolvem a classe hospitalar,
surge da Pedagogia uma ramificação, da qual se trata aqui – a Peda-
O pedagogo hospitalar
Tipos de atendimento
REFERÊNCIAS
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
Publicação
Submissão de trabalhos
Formatação do trabalho
Livro no todo
PONTES, Benedito Rodrigues. Planejamento, recrutamento e seleção de
pessoal. 4. ed. São Paulo: LTr, 2005.
Capítulos de Livros
BUCII, Eugênio; KEHL, Maria Rita. Videologias: ensaios sobre televisão.
In: KEHL, Maria Rita. O espetáculo como meio de subjetivação. São Paulo:
Boitempo, 2004. cap. 1, p. 42-62.
Periódico no todo
GESTÃO EMPRESARIAL: Revista Científica do Curso de Administração da
Unisul. Tubarão: Unisul, 2002.
Artigos em periódicos
SCHUELTER, Cibele Cristiane. Trabalho voluntário e extensão universitária.
Episteme, Tubarão, v. 9, n. 26/27, p. 217-236, mar./out. 2002.
Jornal
ALVES, Márcio Miranda. Venda da indústria cai pelo quarto mês. Diário Cata
rinense, Florianópolis, 7 dez. 2005. Economia, p. 13-14.
Site
XAVIER, Anderson. Depressão: será que eu tenho? Disponível em: <http://
www.psicologiaaplicada.com.br/depressao-tristeza-desanimo.htm>. Acesso em:
25 nov. 2007.
Verbete
TURQUESA. In: GRANDE enciclopédia barsa. São Paulo: Barsa Planeta
Internacional, 2005. p. 215.
Evento
CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA MECÂNICA, 14, 1997,
Bauru. Anais... Bauru: UNESP, 1997.