Quando tem a

omissão imprópria, o
O autor da causa
concorrente mais efetiva
que produziu resultado vai
responder pelo crime
consumado, e os que
concorreram com ele, que
são as causas concorrentes,
não efetivas, que não
produziram resultado, não
atravessaram a ponte do
nexo causal, vão responder
pela tentativa do crime, que
é iniciar a execução de um
crime e não conseguir
chegar ao resultado por
circunstâncias alheias
nexo causal é criado
ficticiamente pela lei,
Exemplo: Às 19h, o sujeito A envenenou a
por isso que é
vítima. Às 20h, o sujeito B fez vários
chamado de nexo
disparos contra a vítima. O perito do IML É o vínculo concreto e natural que se estabelece jurídico, ou normativo.
determinou que a vítima morrem às 21h entre a conduta do agente e o resultado ilícito
em decorrência do veneno que foi
pra cado.
empregado às 19h. PREEXISTENTES
Exemplo: Às 19h, uma pessoa teve a
sua casa invadida ao mesmo tempo por
duas quadrilhas de assaltantes
diferentes. Ao mesmo tempo, as duas
quadrilhas efetuaram disparos com
arma de fogo, levando a vítima à morte
às 20h. No IML o perito determinou CAUSAS
Para Rogerio Greco
que a bala que matou a vítima veio da ABSOLUTAMENTE
no final desse artigo
arma do sujeito B. CONCOMITANTES INDEPENDENTES
deveria estar assim:
Exemplo: Às 19h, o sujeito foi “causa, é todo
envenenado, ficou meio tonto, foi se comportamento
deitar e ligou o ventilador de teto. Às anterior sem o qual
20h deu um tremor e o lustre do o resultado não
ventilador caiu em cima da sua cabeça teria ocorrido da
(as causas concorrentes nem sempre forma que ocorreu.”
são feitas por humanos). O perito do
IML disse que a vítima morreu de
traumatismo craniano às 21h. SUPERVENIENTES

CAUSA

Equivalência dos antecendentes

causais (conditio sine qua non):
Todo mundo que contribui para

A consequência NEXO CAUSAL algum resultado ilícito, sabendo

jurídica vai mudar
dependendo da
intenção do sujeito
ativo e se entrou na
esfera de
conhecimento da
causa preexistência.
Quando a causa é
concomitante o sujeito
inicia a cadeia causal e
responde como crime
consumado, porque ele
sabe que se colocar uma
arma na cabeça de
alguém a pessoa pode
ficar muito nervosa e
infartar
Exemplo: João é hemofílico estava com seu
amigo Pedro. De repente eles começaram
a brigar. Então Pedro pegou o canivete e
deu várias canivetadas no João. Aquelas
canivetadas foram superficiais, o cara não
era bom em matar com canivetes, sendo
assim lesões superficiais. Mas, João
morreu de hemorragia interna, pois era
hemofílico.
Exemplo: O cara vai assaltar a vítima,
botou uma arma na sua cabeça e na
mesma hora que ele botou a arma, ela
infartou e morreu do infarto.
ou desejando, independente do
tamanho de sua contribuição
vai ser considerado causa.
CAUSAS
CONCORRENTES Exemplo: sujeito que quer matar
TEORIA seu desafeto e seu amigo
ADOTADA empresta uma arma sabendo
que é para este fim
O método hipotético de eliminação é mental, você olha
o resultado ilícito e na sua cabeça vai regredir na cadeia
PREEXISTENTES causal daquele delito e vai imaginar todos os atos que
aconteceram antes do resultado final, quem praticou o
ato que levou ao final é causa no resultado.
A crítica a esse método é que se você ficar regredindo,
MÉTODO HIPOTÉTICO DE sempre haverá uma causa. Então é necessário ter um
“freio” nesse método, e esse freio é dado pelos
ELIMINAÇÃO DE THÝREN elementos subjetivos do direito penal, que seria o
CONCOMITANTES dolo e a culpa

CAUSAS
RELATIVAMENTE
INDEPENDENTES

Por si só produzem o resultado → Se um cara deu um

tiro na vítima em uma tentativa de assalto e ela foi
levada para o hospital e depois de ter sido socorrida
pela ambulância ocorreu vários atos imprevisíveis
(acidentes no geral), o nexo causal é rompido e ele não
responde pela morte da pessoa e só responde pelo o
que ele fez.

Não causam o resultado por si só → Não produz o resultado por si só,

vem na mesma linha de desdobramento da linha causal do agente que
iniciou a conduta, quando não há o rompimento do nexo causal o sujeito SUPERVENIENTES
que deu o tiro responde pela morte lá na frente, toda vez que você tiver (Art.13 § 1º, CP)
uma causa relativamente independente superveniente e o resultado final
veio através de uma causa superveniente previsível para o cara que iniciou
a cadeia ela não rompe o nexo causal e ele reponde pelo resultado final.
Exemplo: Omissão de socorro, erro médico, infecção hospitalar.