Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
1 - Dados da Empresa
Empresa: STOCK PERFIL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA - ME
Endereço: Av. Amador Aguiar, 2160
Pirituba – São Paulo/SP
C.G.C.: 00.206.999/0001-20
Ramo de Atividade: Fabricação de Esquadrias Metálicas
Grau de Risco: 3
Código de Atividade: 28.12-6
Número de Funcionários: 23 (Vinte e Três)
2 - Características do local avaliado:
- Edificações: Prédio em alvenaria (02 pavimentos) Aproximadamente
120 m2 de área.
- Cobertura: Laje + Telha Cerâmica
- Piso: Concreto, com acabamento em cimento liso, com parte
revestido em cerâmica.
- Pé Direito: 3,5 m piso inferior
- Iluminação e Ventilação: Naturais e Artificiais.
- Mobiliário e maquinário: Mesas, cadeiras, micros, prateleiras,
prensas, esmeril, serra, furadeiras, soldas, Guilhotina, etc.
Rua 9 de julho,177 – Santo Amaro – Tel. 5548-4646 – CEP.: 04739-010 – São Paulo/SP 1
MESO - Segurança e Medicina do Trabalho S/C Ltda
4 - Introdução
5 - Documento Base
5.1 - Objetivos
Rua 9 de julho,177 – Santo Amaro – Tel. 5548-4646 – CEP.: 04739-010 – São Paulo/SP 2
MESO - Segurança e Medicina do Trabalho S/C Ltda
Avaliação qualitativa
Rua 9 de julho,177 – Santo Amaro – Tel. 5548-4646 – CEP.: 04739-010 – São Paulo/SP 3
MESO - Segurança e Medicina do Trabalho S/C Ltda
Rua 9 de julho,177 – Santo Amaro – Tel. 5548-4646 – CEP.: 04739-010 – São Paulo/SP 4
MESO - Segurança e Medicina do Trabalho S/C Ltda
5.9 - Controle
Medidas Adotadas
Controle
Monitorização
Rua 9 de julho,177 – Santo Amaro – Tel. 5548-4646 – CEP.: 04739-010 – São Paulo/SP 5
MESO - Segurança e Medicina do Trabalho S/C Ltda
Grau de toxicidade ou
Efeitos sobre o organismo
agressividade
0 Efeito limitado sobre o organismo
1 Efeito moderado e reversível
2 Efeito médio/elevado e reversível
3 Efeito grave e irreversível
Rua 9 de julho,177 – Santo Amaro – Tel. 5548-4646 – CEP.: 04739-010 – São Paulo/SP 6
MESO - Segurança e Medicina do Trabalho S/C Ltda
Posturas
Ergonômicos 1 1 2
incorretas
Ajudante de
Ruído
serviços gerais
Físico Proveniente 2 1 3
das máquinas
Fumos
Metálicos e
Químicos 2 1 3
radiações não
Soldas ionizantes
Eletricidade
Mecânicos 2 1 3
(Choques)
Físico Ruído 2 1 3
Ruído das
Físicos 2 1 3
máquinas
Poeiras, gases,
Químicos 2 1 3
óleos e graxas
Prensas e
prensagem da
Estamparias
Mecânicos mão nas 2 1 3
máquinas
Movimentos
Ergonômicos 1 1 2
repetitivos
Quedas de
Mecânicos 1 0 1
Almoxarifado material
Expedição Movimentos
Ergonômicos 1 1 2
repetitivos
Ruído das
Físico Prensas, tornos 2 1 3
e Máquinas
Quedas de
Manutenção
Mecânicos material, 2 1 3
fragmentos
Movimentos
Ergonômicos 2 1 3
repetitivos
Rua 9 de julho,177 – Santo Amaro – Tel. 5548-4646 – CEP.: 04739-010 – São Paulo/SP 7
MESO - Segurança e Medicina do Trabalho S/C Ltda
Categoria de
Ordem de Prioridade
Prioridade
6 Máxima
5 Média/Máxima
4 Média
3 Pequena/Média
2 Pequena
1 Desprezível/Pequena
0 Desprezível
Utilizar Protetor
Auricular tipo
Plug quando Fornecer, treinar e
Físico Ruído estiver operando 3 fiscalizar o uso dos
os equipamentos EPI’s fornecidos
geradores de
ruído
Verificar o
Verificar fiação
aterramento de
Choques dos
Mecânicos 3 todos os
Elétricos equipamentos e
Soldas equipamentos
aterramentos
elétricos
Treinar quanto a
maneira correta
de Trabalho,
Fumos Providenciar
isolar o setor de
metálicos e treinamento e
Químicos solda com uso 3
radiação não instruções de
de tapumes e
ionizante segurança - OS
utilizar
corretamente os
EPIs
Rua 9 de julho,177 – Santo Amaro – Tel. 5548-4646 – CEP.: 04739-010 – São Paulo/SP 8
MESO - Segurança e Medicina do Trabalho S/C Ltda
Implantação de
Movimentos Palestras e cartazes
programa
repetitivos e informativos para
Ergonômicos ergonômico para 3
posturas correção de
correção de
inadequadas posturas
posturas
Utilizar Protetor
Auricular tipo
Manutenção e Plug quando Fornecer, treinar e
Serviços Gerais Físico Ruído estiver operando 3 fiscalizar o uso dos
os equipamentos EPI’s fornecidos
geradores de
ruído
Providenciar
Quedas de
Treinamentos de treinamento e
Mecânicos materiais, 3
Segurança instruções de
fragmentos
segurança - OS
Implantação de
Movimentos Palestras e cartazes
programa
repetitivos e informativos para
Ergonômicos ergonômico para 2
posturas correção de
correção de
Almoxarifado e inadequadas posturas
posturas
Expedição
Providenciar
Quedas de
Treinamentos de treinamento e
Mecânicos materiais, 1
Segurança instruções de
fragmentos
segurança - OS
Rua 9 de julho,177 – Santo Amaro – Tel. 5548-4646 – CEP.: 04739-010 – São Paulo/SP 9
MESO - Segurança e Medicina do Trabalho S/C Ltda
__________________
Paulo Henrique Bueno
Eng. Seg. trabalho
CREA 5060888907
Rua 9 de julho,177 – Santo Amaro – Tel. 5548-4646 – CEP.: 04739-010 – São Paulo/SP 10
MESO - Segurança e Medicina do Trabalho S/C Ltda
NÍVEIS DE RUÍDOS
Os níveis de Ruídos (pressão sonora) são medidos em dB (decibel). Cada fonte emite um
nível de Ruído. Estes níveis de Ruído não podem ser somados por serem uma função
logarítmica, não se somam dB, ou seja, se você tiver duas fontes de ruído num mesmo local
darão origem a mais três dB somados ao Ruído do equipamento que produz maior ruído.
As vibrações sonoras penetram no ouvido e fazem vibrar os tímpanos que movimentam uma
série de mecanismos, para levar as vibrações até o cérebro, onde são interpretadas a fim de
proporcionar o sentido da audição.
A utilização de um critério para classificação das perdas auditivas ocupacionais é desejável,
uma vez que facilita obter dados par análises epidemiológicas da doença, monitoramento
pessoal da situação auditiva, prevenção do aparecimento e evolução das perdas auditivas,
para registro dos casos considerados como doença profissional e avaliação da eficácia de
programas de conservação auditiva.
EXPOSIÇÃO A RUÍDO
A chamada “poluição” sonora é a mais difundida forma de “poluição” no mundo moderno; É a
principal causa de hipoacusia e surdez em indivíduos adultos. Tratar do tema Ruído, suas
repercussões na saúde, não apenas auditiva e a maneira de estabelecer controles, tem sido
objeto de crescentes estudos e preocupações no campo da saúde pública, da fisiologia, da
acústica e da Engenharia.
LEGISLAÇÃO ADOTADA
o
Lei N 6514 / 77 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), Norma Regulamentadora NR -
o
15, aprovada pela portaria 3214/78, cujo Anexo N 1 estabelece os limites de tolerância para o
o
ruído contínuo e intermitente, conforme o quadro que transcrevemos abaixo e Anexo N 2 para
ruído de impacto, com limite de tolerância fixado em 120 dB (C).
Rua 9 de julho,177 – Santo Amaro – Tel. 5548-4646 – CEP.: 04739-010 – São Paulo/SP 11
MESO - Segurança e Medicina do Trabalho S/C Ltda
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 08 minutos
115 * 07 minutos
“Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder os limites de tolerância
fixados no quadro acima”.
* As atividades ou operações que exponham os trabalhadores a níveis de ruído contínuo ou
intermitente, superiores a 115 dB(A), sem a proteção adequada, oferecerão risco grave e
iminente.
ASPECTOS DE FÍSICA
Como o som compreende-se qualquer perturbação vibratória em meio elástico, que produz
uma sensação auditiva (Merluzi, 1981).
Os termos som e ruído são freqüentemente utilizados indiferenciadamente mas, geralmente,
som é utilizado para as sensações prazerosas como música ou fala, ao passo que Ruído é
usado para descrever o som indesejável como buzina, explosão, barulho de trânsito e
máquinas.
Para um som ser percebido, é necessário que ele esteja dentro da faixa de freqüência captável
pelo ouvido humano essa faixa para o ouvido normal varia em média de 16 a 20 mil Hz.
Também é necessária uma certa variação de pressão para percepção. Assim a percepção dos
sons só ocorrerá quando as variações de pressão e a freqüência de propagação estiverem
dentro de limites compatíveis com as características fisiológicas do ouvido humano. (Ubiratan
de Paula Santos e Marcos Paiva Matos)
CARACTERÍSTICAS DO RUÍDO
a) Intensidade
É a quantidade de energia vibratória que se propaga nas áreas próximas a partir da fonte
emissora. Pode ser expressa em termos de energia (watt/m2) ou em termos de pressão (N/m2
ou pascal).
b) Freqüência
É representado pelo número de vibrações completas em um segundo, sendo a sua unidade de
medida expressa em Hertz (Hz).
Tabela 1 - Nível de Intensidade Sonora
INTENSIDADE NÍVEL DE INTENSIDADE EXEMPLOS DE FONTES
(WATT/M2) SONORA (dB) EMISSORAS
6
10 180 -
5
10 170 Avião a jato com turbina
4
10 160 Avião a jato
3
10 150 Navio acionado por hélice
2
10 140 Navio a turbo propulsão
10 130 Orquestra
1 120 Mecânicas
-1
10 110 Piano
-2
10 100 Rádio alto volume, grito
-3
10 90 Automóvel
-4
10 80 -
-5
10 70 Nível habitual de conversação
-6
10 60 -
-7
10 50 -
-8
10 40 -
-9
10 30 Murmúrio ou cochicho
-10
10 20 -
-11
10 10 -
-12
10 0 Nível de referência no limiar
Rua 9 de julho,177 – Santo Amaro – Tel. 5548-4646 – CEP.: 04739-010 – São Paulo/SP 12
MESO - Segurança e Medicina do Trabalho S/C Ltda
b) Calibradores;
São equipamentos destinados a comprovar a resposta de um medidor com a finalidade de
ajustá-lo caso se encontre descalibrado.
Existem dois tipos:
Pistofones - Produzem níveis de pressão sonora determinada, em variadas freqüências -
125, 250, 500, 1000, 2000 (Hz).
Calibradores - Emitem um determinado nível de pressão sonora a 1000 Hz.
c) Dosímetro de ruído;
O dosímetro é um monitor de exposição que acumula o Ruído constantemente utilizando um
microfone e circuitos similares aos dos medidores de pressão sonora. O sinal é acumulado em
um condensador assim que se transforma em energia elétrica.
Os dosímetros possuem o sistema leitor incorporado, que expressa a dose acumulada durante
o tempo que o aparelho está em funcionamento.
Rua 9 de julho,177 – Santo Amaro – Tel. 5548-4646 – CEP.: 04739-010 – São Paulo/SP 13
MESO - Segurança e Medicina do Trabalho S/C Ltda
Os equipamentos mais modernos podem fornecer uma série de outros dados importantes com
leq (Leitura de nível equivalente), pico, nível de pressão sonora no instante e, com o tempo de
amostragem definido, extrapolar a dose para jornada diária.
d) Analisadores de freqüência.
São aparelhos que indicam a distribuição do som em função de sua freqüência. Os tipos
mais utilizados são:
- Os analisadores de bandas de oitavas (tem este nome porque a faixa audível ao ouvido
humano é dividida em oito bandas ou intervalos, sendo o intervalo superior ao dobro do
inferior). Para fins práticos cada banda é expressa no valor central do intervalo, ou seja, para
a banda de oitavas que varia de 354 - 708 Hz, a freqüência central é 500 Hz.
- Analisadores de 1/3 de bandas de oitava (a banda de oitava é dividida internamente em 3
freqüências).
a) Ouvido Externo
O ouvido externo é constituído pelo pavilhão auricular, conduto auditivo externo e pela
membrana timpânica que se encontra na porção final do conduto auditivo externo, separando o
ouvido externo do médio.
O ouvido externo é constituído pelo aurículo ou pina e o conduto auditivo externo. O aurículo
ou pavilhão auricular, atende o propósito de dirigir as ondas sonoras ao conduto auditivo
externo de uma maneira mais concentrada.
Sua função pode ser comparada à da mão colocada em forma de concha junto ao ouvido
quando se deseja “ouvir melhor” determinado som.
b) Ouvido Médio
3
O ouvido Médio é uma cavidade que possui de 1 a 2 cm de volume. A membrana timpânica
é a estrutura do ouvido médio que o separa do ouvido externo. Ela é praticamente circular,
côncava e transparente. Sendo a membrana timpânica côncava ao invés de plana e flexível ao
invés de rígida, ela transmite de forma muito eficiente as ondas de pressão sonora à cadeia
ossicular, reproduzindo o espectro do estímulo sonoro proveniente do conduto auditivo externo.
O som é conduzido ao ouvido interno através da cadeia de ossículos que liga, como uma
ponte, a membrana timpânica a uma abertura ovalada da parede óssea do ouvido interno.
c) Ouvido Interno
Do ponto de vista anatômico, o ouvido interno possui três componentes: o vestíbulo, os canais
semicirculares e a cóclea, um sistema de três canais enrolados, denominados escalas
vestibular, média e timpânica (Guyton, 1970), possuindo cinco mm do ápice à base e,
desenrolada, alcança cerca de 35 mm.
Rua 9 de julho,177 – Santo Amaro – Tel. 5548-4646 – CEP.: 04739-010 – São Paulo/SP 14
MESO - Segurança e Medicina do Trabalho S/C Ltda
- Muito embora a principal intervenção na prevenção das lesões auditivas deva ser primária, ou
seja, atuar na supressão do agente responsável por ela, ainda há necessidade de se contar
com o concurso do protetor auricular para várias situações.
O protetor auricular tem por objetivo atenuar a potência da energia sonora transmitida ao
aparelho auditivo. É necessário ter presente que, em condições de uso ideal, o protetor que
age principalmente pela via aérea nunca atenua mais do que quarenta- cinqüenta dB para
determinadas freqüências mais agudas.
Características Principais do Protetor
- Atenuação que represente efetiva redução da energia sonora que atinge as estruturas
receptíveis da cóclea.
- Realizar atenuação seletiva para as freqüências do Ruído que se deseja proteger,
principalmente altas freqüências, permitindo a compreensão das freqüências mais presentes na
voz de maneira a não impedir a comunicação verbal.
- Ser constituído de materiais inertes a ser confortável.
Aspectos Educativos
- Os aspectos educativos devem objetivar o conhecimento pelo trabalhador dos riscos à
exposição e das medidas de controle ambiental, organizativa e pessoal.
- O conhecimento e o envolvimento na implantação das medidas são essenciais para o
sucesso da prevenção da exposição e seus efeitos.
Rua 9 de julho,177 – Santo Amaro – Tel. 5548-4646 – CEP.: 04739-010 – São Paulo/SP 15
MESO - Segurança e Medicina do Trabalho S/C Ltda
Solução
O cabo do elevador pode ser isolado da estrutura da construção.
Rua 9 de julho,177 – Santo Amaro – Tel. 5548-4646 – CEP.: 04739-010 – São Paulo/SP 16
MESO - Segurança e Medicina do Trabalho S/C Ltda
Em um caso o ventilador é colocado bem próximo à barreira e no outro caso próximo à curva
acentuada. O fluxo é perturbado e o ruído na saída é intenso.
Solução
As pás de controle são movidas para longe do ventilador, tal que a turbulência tenha tempo
para se dissipar. No outro caso a curva é suavizada e o ventilador é movido para longe da
curva. Pás angulares também podem ser usadas.
DESENVOLVIMENTO - O OXIGÊNIO
O oxigênio é o único componente do ar respirável que é vital à nossa sobrevivência. Nosso
organismo se adaptou, ao longo de milhões de anos, à composição acima. A presença de
qualquer gás ou aerodispersóides no ar que se respira, vai causar uma perturbação no
organismo humano que será variável conforme parâmetros como: a característica do
interferente, sua concentração, tempo de exposição, etc. Respirar uma concentração reduzida
de oxigênio também poderá causar distúrbios ao nosso organismo.
Podemos considerar portanto que o ar respirável:
Rua 9 de julho,177 – Santo Amaro – Tel. 5548-4646 – CEP.: 04739-010 – São Paulo/SP 17
MESO - Segurança e Medicina do Trabalho S/C Ltda
Rua 9 de julho,177 – Santo Amaro – Tel. 5548-4646 – CEP.: 04739-010 – São Paulo/SP 18
MESO - Segurança e Medicina do Trabalho S/C Ltda
AERODISPERSÓIDES:
NÉVOAS OU NEBLINAS
Partículas líquidas em suspensão no ar, com dimensão que variam de 5 a 100 µ, geradas pela
condensação do estado gasoso para o líquido ou por dispersão de um líquido, como por
3
exemplo a atomização. São geralmente expressos em mg/m de ar.
FUMOS
Partículas sólidas de origem orgânica geradas pela condensação do estado gasoso,
geralmente após volatilização de metais fundidos ou outros produtos e geralmente
acompanhadas de uma reação química como a oxidação. São encontradas em dimensões
3
que variam de 0,01 à 0,3 m. Os fumos floculam-se no ar. São expressos em mg/m de ar.
POEIRAS
Partículas sólidas geradas mecanicamente por manuseio, moagem, raspagem, esmerilhagem,
impacto rápido, denotação, etc. De materiais orgânicos e inorgânicos como: pedras, carvão,
madeira, grãos, minérios e metais. As poeiras não tendem a flocular a não ser sob a ação de
forças eletrostática. Elas se depositam pela ação da gravidade. São encontradas em
dimensões perigosas que vão de 0,5 à 10 µ. São expressas em mppc (milhões de partículas
3
por pé cúbico de ar ou mg/ m de ar conforme o método a ser usado para a detecção.
VAPORES METÁLICOS
Partículas sólidas condensadas, de diâmetro razoável, geradas comumente a partir de metais
fundidos, com dimensões que variam de 0,1 à 1 µ.
ORGANISMOS VIVOS
Bactérias e vírus em suspensão no ar, com dimensões de 0,001 a 15 µ. As partículas
expressas em mícron (µ) são as mais importantes no estudo da proteção contra
aerodispersóides. As menores de 10 µ de diâmetro tem mais facilidade para penetrar no
sistema respiratório. As menores de 5 µ são mais fáceis de alcançar o alvéolo pulmonar.
Quando os pulmões são sadios, as partículas maiores de 5 µ de diâmetro são expelidas pelo
sistema respiratório pela constante ação de limpeza do epitélio ciliado do sistema respiratório
superior. Mas no caso de uma exposição excessiva a poeiras de indivíduos com o sistema
respiratório enfermo, a eficiência desta ação pode ser consideravelmente reduzida.
GASES E VAPORES:
GÁS
Moléculas gasosas livres, sem forma, que ocupam todo o espaço disponível do recipiente ou
ambiente que as contém. Só podem ser liqüefeitas ou solidificadas combinando-se uma
grande pressão com uma temperatura bastante reduzida. São expressos em ppm (partes de
3
gás por milhão de parte de ar) ou em mg/ m .
VAPOR
Forma gasosa de uma substância que normalmente se encontra no estado líquido e que
podem ser gaseificados aumentando a temperatura ou aumentando a pressão. Também se
3
expressam vapor em ppm ou mg/ m .
OBS.: Os gases tóxicos podem provocar lesões mesmo em baixa concentrações enquanto
que os inertes produzem asfixia pela expulsão do Oxigênio ambiental.
AEROSSOL
Partículas sólidas ou líquidas suspensas no ar.
AR RESPIRÁVEL
Ar adequado para a respiração. Deve obedecer aos requisitos especificados na Norma
brasileira / NBR - 12543.
ATMOSFERA PERIGOSA
Rua 9 de julho,177 – Santo Amaro – Tel. 5548-4646 – CEP.: 04739-010 – São Paulo/SP 19
MESO - Segurança e Medicina do Trabalho S/C Ltda
CONTAMINANTE
Substância ou material perigoso, irritante ou incômodo.
ENSAIO DE VEDAÇÃO
É o uso de certas substâncias com a finalidade de avaliar a vedação de um respirador
específico em um dado indivíduo.
ESPAÇO CONFINADO
Espaço fechado com as seguintes características:
Sua principal função não é a ocupação humana;
Possui entrada e saída de pequenas dimensões. Exemplos de espaços confinados:
Tanques, Silos, Vasos, Poços, Redes de Esgoto, Tubulações, Carros-Tanque, Caldeiras,
Fossas Sépticas e Cavernas. Tanque e estruturas em construção, enquanto não fechadas
completamente, não podem ser considerados espaços confinados. Entrada e saída de
pequenas dimensões significa que para passar é necessário o uso das mãos ou contorção
do corpo.
FILTRO
É o dispositivo destinado a reter impurezas específicas contidas no ar.
RESPIRADOR
Equipamento de Proteção respiratória que visa a proteção do usuário contra a inalação de
contaminantes. O mesmo que máscara.
RESPIRADOR DE ADUÇÃO DE AR
Equipamento constituído de peça facial interligada por meio de mangueira ao sistema de
fornecimento de ar, que pode ser obtido por simples depressão respiratória, forçado por meio
de ventoinha ou similar, e ar comprimido proveniente de compressor ou de cilindros de ar
comprimido.
RESPIRADOR APROVADO
Equipamento tido como bom, após ensaio que demonstre o atendimento aos requisitos
mínimos exigidos pela norma correspondente. Deve possuir o certificado de aprovação.
RESPIRADOR DE DEMANDA
Respirador independente da atmosfera ambiente, que fornece ar respirável à peça facial
somente quando a pressão positiva dentro do mesmo é reduzida devido à inalação.
Rua 9 de julho,177 – Santo Amaro – Tel. 5548-4646 – CEP.: 04739-010 – São Paulo/SP 20
MESO - Segurança e Medicina do Trabalho S/C Ltda
RESPIRADOR DE FUGA
Aparelho que protege o usuário contra a inalação da atmosfera perigosas em situações de
emergência, com risco à vida ou à saúde, durante o escape.
RESPIRADOR PURIFICADOR DE AR
Respirador no qual o ar ambiente passa através de um filtro para remoção do contaminante
antes de ser inalado.
USUÁRIO
Todo indivíduo que use o equipamento de proteção respiratória independente da natureza da
sua relação de trabalho com o fornecedor do mesmo.
RESPONSABILIDADES DO EMPREGADOR
Fornecer o Respirador, quando necessário, para proteger a saúde do trabalhador;
Fornecer o respirador conveniente e apropriado para o fim desejado;
Ser responsável pelo estabelecimento e manutenção de um programa de uso de
respiradores para proteção respiratória cujo conteúdo mínimo veremos no decorrer deste
trabalho;
Permitir ao empregado que usa o respirador deixar a área de risco por qualquer motivo
relacionado com o seu uso. Estas razões podem incluir, mas não se limitam às seguintes:
Falha do respirador que altera a proteção proporcionada pelo mesmo;
Mau funcionamento do respirador;
Detecção de penetração de ar contaminado dentro do respirador;
Aumento da resistência à respiração;
Grande desconforto devido ao uso do respirador;
Mal estar sentido pelo usuário do respirado, tais como: náusea, fraqueza, tosse, espirro,
dificuldades para respirar, calafrio, tontura , vômito, febre;
Lavar o rosto e a peça facial do respirador, sempre que necessário, para diminuir a irritação
da pele;
Trocar o filtro ou outros componentes sempre que necessário;
Descanso periódico em área não contaminada.
Investigar a causa do mau funcionamento do respirador e tomar providências para saná-la.
Se o defeito for de fabricação, o empregador deverá comunicá-lo ao fabricante e a SSST
(Secretária de Segurança e Saúde no Trabalho).
RESPONSABILIDADE DO EMPREGADO
Usar o respirador fornecido de acordo com as instruções e treinamentos recebidos;
Guardar o respirador, quando não estiver em uso de modo conveniente para que não se
danifique ou deforme.
Rua 9 de julho,177 – Santo Amaro – Tel. 5548-4646 – CEP.: 04739-010 – São Paulo/SP 21
MESO - Segurança e Medicina do Trabalho S/C Ltda
Se observar que o respirador não está funcionando bem, deverá deixar imediatamente a
área contaminada e comunicar o defeito à pessoa responsável indicada pelo empregador
nos Procedimentos Operacionais Escritos;
Comunicar à pessoa responsável qualquer alteração do seu estado de saúde que possa
influir na sua capacidade de usar o respirador de modo seguro.
Administração do Programa
O empregador deve atribuir a uma só pessoa a responsabilidade e a autoridade pelo programa
de uso de respiradores. Esta pessoa deve possuir o conhecimento de proteção respiratória
suficiente para administrar de modo apropriado o programa. A responsabilidade do
administrador pelo programa inclui o monitoramento dos riscos respiratórios, a atualização dos
registros e a realização das auditorias;
TREINAMENTOS
Cada usuário de respirador deve receber treinamento (e reciclagem), que devem incluir
explanação e discussão sobre:
a) risco respiratório e o efeito sobre o organismo humano se o respirador não for usado de
modo correto;
b) As medidas de controle coletiva e administrativa que estão sendo adotadas e a
necessidade do uso de respiradores para proporcionar a proteção adequada;
c) As razões que levaram à seleção de um tipo particular de respirador;
d) funcionamento, as características e limitações do respirador selecionado;
e) modo de colocar o respirador e de verificar se ele está colocado corretamente no rosto;
f) modo correto de usar o respirador durante a realização do Trabalho;
g) Os cuidados de manutenção, Inspeção e guarda, quando não estiver em uso;
h) reconhecimento de situações de emergência e como enfrentá-las;
i) As exigências legais sobre o uso de respiradores para certas substâncias.
ENSAIO DE VEDAÇÃO
Antes de ser fornecido um respirador para uma pessoa, ela deve ser submetida ao teste de
vedação para verificar se aquele respirador proporciona boa vedação no seu rosto. Após este
Rua 9 de julho,177 – Santo Amaro – Tel. 5548-4646 – CEP.: 04739-010 – São Paulo/SP 22
MESO - Segurança e Medicina do Trabalho S/C Ltda
teste preliminar, toda vez que for colocar ou ajustar o respirador no rosto ela deve fazer a
verificação da vedação.
Rua 9 de julho,177 – Santo Amaro – Tel. 5548-4646 – CEP.: 04739-010 – São Paulo/SP 23
MESO - Segurança e Medicina do Trabalho S/C Ltda
INSPEÇÃO
Com a finalidade de verificar se o respirador está em boas condições, o usuário deve
inspecioná-lo imediatamente antes de cada uso. Após cada limpeza e higienização, cada
respirador deve ser inspecionado para verificar se está em condições apropriadas de uso, se
necessita de substituição de partes, reparos, ou se deve ser jogado fora. Os respiradores
guardados para emergências ou resgate devem ser inspecionados no mínimo uma vez por
mês.
GUARDA
Os respiradores devem ser guardados de modo que estejam protegidos contra agentes físicos
e químicos tais como: vibração, choque, luz solar, calor, frio extremo, umidade excessiva ou
agentes químicos agressivos. Devem ser guardados de modo que as partes de borracha ou
outro elastômero não se deforme. Não devem ser colocados em gavetas, caixas de
ferramentas, a menos que esteja protegidos contra contaminação distorção ou outros danos.
Os de emergência e resgate que permanecem na área de trabalho devem ser facilmente
acessíveis durante todo o tempo e devem estar em armários ou estojos marcados de modo que
a sua identificação seja imediata.
DEPENDENTES
Sua utilização depende das condições do ambiente onde o usuário vai desempenhar suas
tarefas.
INDEPENDENTES
Não importam as condições em que estes equipamentos serão utilizados, as condições
ambientais não vão interferir no seu funcionamento.
OS EQUIPAMENTOS DEPENDENTES
São sempre os equipamentos filtrantes, não importando como são constituídos, pois apenas
eliminam do ar que se respira, os contaminantes ali presentes. Há restrições para o uso dos
equipamentos filtrantes
Rua 9 de julho,177 – Santo Amaro – Tel. 5548-4646 – CEP.: 04739-010 – São Paulo/SP 24
MESO - Segurança e Medicina do Trabalho S/C Ltda
FILTROS
Podemos classificar os graus de retenção mecânica dos aerodispersóides em 3 classes:
CLASSE P1
Os filtros de Classe P1 são utilizados contra aerodispersóides gerados mecanicamente. As
partículas podem ser sólidas ou líquidas geradas de soluções ou suspensões aquosas.
Indicação: poeiras vegetais como algodão, bagaço de cana, madeira, celulose e carvão
vegetal: grãos e sementes, poeiras minerais como a sílica, cimento, amianto, carvão mineral,
negro de fumo, bauxita, calcário, coque, fibra de vidro, ferro, alumínio, chumbo, cobre, zinco,
manganês e outros metais; névoas aquosas de inorgânicos, névoas de ácido sulfúrico e soda
cáustica.
CLASSE P2
Os filtros de Classe P2 são utilizados contra aerodispersóides gerados mecanicamente
(poeiras e névoas) e termicamente (fumos). Além dos contaminantes citados para a classe P1,
os filtros P2 são eficientes na retenção de fumos metálicos como os provenientes de operações
de solda ou do processo de fusão metálica que contenham ferro, manganês, cromo, cobre,
níquel e zinco. São ainda indicados os filtros da Classe P2 para contração contra névoas
provenientes da aplicação de defensivos agrícolas com baixa pressão de vapor e que não
contenham vapores associados.
Classificam-se os filtros P2 nas categorias S ou SL de acordo com a sua capacidade de
retenção de partículas líquidas oleosas ou não. Os da categoria S são indicados contra
contaminantes anteriormente mencionados e os SL podem ser utilizados para proteção do
usuário contra névoas oleosas, além dos contaminantes já citados.
CLASSE P3
Para a utilização contra aerodispersóides gerados mecanicamente e termicamente incluindo
aqueles tóxicos. Pertencem a esta categoria os contaminantes altamente tóxicos, entre outros,
as poeiras, névoas e fumos de Arsênio, Berílio, sais solúveis de platina, Cádmio, Rádio, Prata,
Urânio e seus compostos, Radionuclídeos.
Os filtros P3, da mesma forma que os P2, também são subdivididos nas categorias S ou SL
conforme a sua capacidade de retenção de partículas sólidas e líquidas incluindo as névoas
oleosas.
FILTROS COMBINADOS
Rua 9 de julho,177 – Santo Amaro – Tel. 5548-4646 – CEP.: 04739-010 – São Paulo/SP 25
MESO - Segurança e Medicina do Trabalho S/C Ltda
Alguns respiradores do tipo Combitox e Panorama também podem ser utilizados com seus
respectivos filtros combinados, em ambientes onde haja a presença de gases e vapores além
de aerodispersóides. O aerodispersóide ficará retido pelo mecanismo já estudado na parte
anterior do filtro e os gases e vapores ficarão retidos na parte posterior, no carvão ativado. As
mesmas limitações já mencionadas para o uso dos filtros mecânicos e químicos se aplicam
aqui.
Outros fatores que podem influir na vida útil de um filtro, de um modo geral:
Consumo de ar do usuário, umidade relativa do ar e temperatura do ar. Gases que tem limites
de tolerância muito acima do limite de percepção pelo olfato, como o óxido de etileno, exigem o
uso de filtros químicos tipo 2 como os para máscara panorama, e devem ser descartados após
um único uso.
A norma de testes de filtros, e que orienta quanto à concentração máxima de agente agressivo
na escolha de filtros é a seguinte:
OS EQUIPAMENTOS INDEPENDENTES
São utilizados em todos os lugares nos quais existem altas concentrações de contaminantes, e
onde não se poderiam utilizar equipamentos filtrantes de maneira segura. Como vimos, temos
entre os equipamentos independentes os de adução de ar e os autônomos.
Rua 9 de julho,177 – Santo Amaro – Tel. 5548-4646 – CEP.: 04739-010 – São Paulo/SP 26
MESO - Segurança e Medicina do Trabalho S/C Ltda
pressão positiva que evita a penetração do contaminante caso haja falha na vedação ou pode
ser dotado de válvula de demanda que libera o ar somente na fase inspiratória. O uso destes
equipamentos praticamente não limita o tempo do trabalho.
Dois tipos diferentes de equipamento de respiração com linha de ar se desenvolveram em
função da fonte de alimentação de ar respirável e que podem ser:
De respiração com mangueira de ar aspirado e
De respiração com mangueira de ar comprimido
Rua 9 de julho,177 – Santo Amaro – Tel. 5548-4646 – CEP.: 04739-010 – São Paulo/SP 27
MESO - Segurança e Medicina do Trabalho S/C Ltda
consumo de ar do usuário. Este está relacionado diretamente com o tipo de atividade que ele
vai executar. Calcula-se da seguinte forma:
COMENTÁRIOS
Saúde ocupacional, é a disciplina que se preocupa com a proteção da saúde do trabalhador,
que pode ser afetada por elementos ou condições encontradas no ambiente de trabalho, a
saúde ocupacional é formada por duas disciplinas, a saber, as atitudes inerentes a Higiene
Industrial que se preocupa com a identificação, avaliação e controle dos agentes químicos,
físicos, biológicos, mecânicos e ergonômicos presentes nos ambientes de trabalho, e que
poderão afetar a saúde do trabalhador. E, a Medicina Ocupacional que é a disciplina
voltada para a monitorização da saúde do trabalhador a qual pode ser afetada pelos agentes
encontrados no ambiente de trabalho.
O nível de exposição a que está submetido um usuário de respirador é conhecido graças ao
uso de instrumentos que medem a concentração dos contaminantes ou do oxigênio no ar.
Para conhecer o risco potencial ou efetivo que estará exposto o usuário do respirador, deve ser
coletadas amostras e feitas análises convenientes, ou cálculos apropriados para determinar a
concentração média ponderada, e quando cabível, concentração de curta exposição. A
concentração de uma substância no ar pode ser influenciada por mudanças nas operações do
processo, alterações da velocidade e direção do vento, mudanças da temperatura ambiente
entre o dia e a noite, e pela estação do ano. Por estas razões, ao se traçar um programa de
monitoramento dos riscos respiratórios, esses fatores devem ser levados em conta. Para que a
determinação da concentração do contaminante no local de trabalho seja precisa, é essencial
que o volume de ar amostrado contenha a quantidade suficiente da substância responsável
pelo risco.
Os aerodispersóides são problemas gravíssimos nas indústrias que possuem este tipo de
agente agressivo, logo, é necessário que tomemos as medidas de prevenção correta para
estas situações e que, utilizemos os equipamentos de proteção individual somente em último
caso, pois, a prioridade é eliminar os riscos na fonte e, por conseguinte, utilizarmos os
equipamentos protetores de ordem coletiva e, em último caso, utilizar-se-á a proteção
individual.
Rua 9 de julho,177 – Santo Amaro – Tel. 5548-4646 – CEP.: 04739-010 – São Paulo/SP 28
MESO - Segurança e Medicina do Trabalho S/C Ltda
“As medições devem ser efetuadas no local onde permanece o trabalhador, à altura da
região do corpo mais atingida. Os limites de Tolerância para a exposição ao calor, em
regime de trabalho intermitente com períodos de descanso no próprio local de prestação
de serviço”.
Rua 9 de julho,177 – Santo Amaro – Tel. 5548-4646 – CEP.: 04739-010 – São Paulo/SP 29