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VIKTOR FRANKL
1. Introdução
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Em geral, o que o homem quer não é o prazer; quer o que quer, sem mais. Os ob-
jetos do querer humano são entre si diversos, ao passo que o prazer sempre será o
mesmo, tanto no caso de um comportamento valoroso como no caso de um com-
portamento contrário aos valores. Daí que ... o reconhecimento do princípio do
prazer conduza inevitavelmente ao nivelamento de todas as possíveis finalidades
humanas. Com efeito, sob esse aspecto, seria completamente indiferente que o ho-
mem fizesse uma coisa ou outra.... Se realmente víssemos no prazer todo o sentido
da vida, em última análise, a vida pareceria sem sentido. Se o prazer fosse o sentido
da vida, a vida propriamente não teria sentido algum (Frankl, 2003, p. 68).
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VONTADE persegue
DE
BUSCA DA FELICIDADE
SENTIDO
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A auto-realização não constitui a busca última do ser humano. Não é sequer sua
intenção primária. A auto-realização, se transformada num fim em si mesmo, con-
tradiz o caráter autotranscendente da existência humana. Assim como a felicidade,
a auto-realização aparece como efeito, isto é, o efeito da realização de um sentido.
Apenas na medida em que o homem preenche um sentido lá fora, no mundo, é que ele
realizará a si mesmo. Se ele decide realizar a si mesmo, ao invés de preencher um sen-
tido, a auto-realização perde imediatamente sua razão de ser (Frankl, 1988, p. 38).
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Meio = Poder
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Satisfação
Homo
Homo sapiens
Insucesso Sucesso
patiens
Desespero
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3. Conclusão
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thought. Our logic path has led us to a discussion over the self-
transcendent quality of human existence and its relation to the will to
meaning. Finally, we stand for the existence of a transposition of the
individual in behalf of meaning in Logotherapy theory.
Index terms: Frankl, Viktor Emil. Logotherapy. Psychotherapy.
Referências
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Frankl, V. E. (2003). Psicoterapia e sentido da vida (A. M. Castro, trad.). São Paulo:
Quadrante.
Frankl, V. E. (2005). Um sentido para a vida (V. H. Lapenta, trad.). Aparecida, SP: Idéias e
Letras.
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