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PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO
SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

Unidade Auditada: COLEGIO PEDRO II


Município - UF: Rio de Janeiro - RJ
Relatório nº: 201317518
UCI Executora: CONTROLADORIA REGIONAL DA UNIÃO NO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO

RELATÓRIO DE AUDITORIA

Senhor Chefe da CGU-Regional/RJ,

Em atendimento à determinação contida na Ordem de Serviço nº 201317518,


apresentamos os resultados dos exames realizados sob atos e consequentes fatos de
gestão, ocorridos na supra-referida, no período de 01/01/2013 a 31/12/2013.

I – ESCOPO DO TRABALHO

2. Os trabalhos foram realizados na Sede da Unidade Gestora no Rio de Janeiro/RJ, no


período de 10/02/2014 a 13/03/2014, em estrita observância às normas de auditoria
aplicáveis ao serviço público federal, objetivando o acompanhamento preventivo dos atos
e fatos de gestão ocorridos no período de abrangência do trabalho, qual seja, 01/01/2013
a 31/12/2013. Nenhuma restrição foi imposta aos nossos exames, realizados por
amostragem, sobre a área Atuação dos Docentes do Magistério do Ensino Básico, Técnico
e Tecnológico nas áreas de Ensino, Pesquisa e Extensão.

3. Os trabalhos de auditoria foram realizados sobre as atividades dos docentes do Colégio


Pedro II como um todo, porém, para aplicação dos testes de auditoria foram selecionados
os Campi Tijuca I e Tijuca II. A metodologia da equipe de auditoria consistiu na
realização de reuniões exploratórias com os pró-reitores de ensino; pós-graduação,
pesquisa, extensão e cultura; gestão de pessoas; análises de documentos/informações
solicitadas em campo; seleção dos Campi Tijuca I e Tijuca II, onde foram aplicadas:
entrevistas com os diretores de Campi, com a diretora administrativa e com servidores do
setor de recursos humanos; e visitas in loco nos laboratórios e demais instalações das
Unidades.

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II – RESULTADO DOS EXAMES
1 CONTROLES DA GESTÃO
1.1 Relatório - Análise Gerencial
1.1.1 APG - Temas Específicos
1.1.1.1 INFORMAÇÃO

Panorama da atuação dos docentes nos diferentes seguimentos do magistério em


atuação no Colégio Pedro II.

Fato

A fim de analisar a atuação dos docentes nos diferentes seguimentos do magistério em


atuação no Colégio Pedro II, nas áreas do ensino, pesquisa e extensão, consideramos as
seguintes questões de auditoria e apresentamos seus resultados:

1) Qual a distribuição da carga horária do docente entre o ensino, a pesquisa e a extensão?


Existem parâmetros para avaliação da adequada distribuição? Qual a sistemática de
acompanhamento?

Até a edição da Lei nº 12.677, de 25/06/2012, que equiparou o CPII aos Institutos
Federais, o Colégio não era instituição apta a registrar projetos de pesquisa e captar
recursos junto aos organismos de fomento.

Verificou-se que, até o exercício de 2013, não houve regulamentação das atividades de
pesquisa e extensão no Colégio Pedro II e, como o CPII não se considera signatário do
Termo de Acordo de Metas - TAM do Ministério da Educação, e não existem metas
definidas a esse respeito que sirvam como parâmetros a serem seguidos.

A Portaria nº 2014, de 23/12/2010, continha a diretriz para elaboração de horários dos


docentes e vigorou até o ano de 2013. Ela não fazia qualquer menção à participação dos
docentes em atividades de pesquisa e extensão, pois não estavam previstas para o Colégio
antes da Lei nº 12.677. Com a edição da Portaria nº 603, de 07/02/2014, foi estabelecido
que a carga horária de atividades a ser cumprida como parte do Regime de Dedicação
Exclusiva, independentemente do horário de regência e dos dias da semana para a
disciplina, será determinada pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e
Cultura – PROPGPEC que, até o encerramento desse trabalho, não havia expedido
nenhum normativo.

Na Portaria nº 2014 estava estabelecido que a carga horária docente em sala de aula
deveria ser de 12 aulas para professores em regime de 20 horas e variar entre 18 e 24
aulas para os demais regimes (40 horas e Dedicação Exclusiva – DE). Na Portaria nº 603
houve a flexibilização da carga horária dos docentes de 20H para 08 a 12 aulas, os demais
regimes não foram alterados. Para as demais atividades, de pesquisa e extensão, a
PROPGPEC não formulou uma diretriz.

Para o acompanhamento das atividades do docente não existem sistemas informatizados


na Pró-Reitoria de Ensino - PROEN que registrem as atividades dos professores de forma
gerencial. Além dos registros de planejamento, as informações estão em processos
individuais, que tratam de licenças e concursos, entre outros, tais como os registros
diretamente relacionados aos assentamentos de RH. O mecanismo de controle utilizado é

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uma planilha, que registra a situação atual de cada docente, alimentada pelo Coordenador
de Planejamento Acadêmico e atualizada sem periodicidade pré-definida, sendo realizada
conforme ele julga necessário. Quando as informações são atualizadas, elas são
sobrescritas sobre as anteriores, e o último relatório impresso é arquivado.

Essa forma de controle demonstrou ser frágil, pois não retém o histórico das informações
(a menos que se faça uma pesquisa nos arquivos) e não é tempestiva quando são
solicitadas informações gerenciais.

Nos Campi Tijuca I e Tijuca II, selecionados como amostra, foi verificado que as
atividades dos docentes continuam sendo registradas apenas nos tradicionais diários de
classe, que dificultam a extração tempestiva de informações gerenciais e o controle da
distribuição da carga horária desses profissionais.

A ausência de acompanhamento das atividades acarretou na identificação de docentes


com carga horária em sala de aula inferior a regulamentação vigente no CPII.

2) Qual a distribuição da carga horária do docente entre os cursos formação inicial e


continuada ou qualificação profissional (FIC), técnicos, de graduação, pós-graduação
stricto sensu e lato sensu? Existem parâmetros para avaliação da adequada distribuição?

Os docentes do CPII são majoritariamente de ensino básico. Na pré-escola são necessários


dois professores regentes por turma, além dos auxiliares. Do 1º ao 3º ano do ensino básico
há um professor regente para cada turma, além de professores específicos para as aulas
de habilidades específicas, como Música, Artes, Educação Física e Laboratório de
Ciências, os quais permanecem em sala concomitantemente com o regente. Dependendo
da atividade e da disponibilidade de espaço físico, as turmas são divididas em duas para
as aulas de atividades específicas citadas. Em casos excepcionais, como turmas com
alunos com necessidades especiais, pode haver mais de um professor por turma. No 4º e
5º ano, cada turma passa a ter dois professores regentes, um das disciplinas de Língua
Portuguesa e Ciências e outro de Matemática e Estudos Sociais, além dos professores de
disciplinas específicas.

Os professores que atuam no Mestrado permanecem lotados na PROEN e, em regra,


trabalham em regime de 40H, divididas igualmente entre o Mestrado e a unidade de
origem.

Os docentes do CPII que atuam como coordenadores e supervisores do Programa de


Residência Docente - PRD são selecionados por meio de inscrição em um sistema interno
desenvolvido pela Diretoria de Informática (DATI). A carga horária dedicada ao
programa não se confunde com a jornada de trabalho regular do docente no CPII.

Sobre o Convênio do CPII com as universidades federais e privadas para o recebimento


de alunos licenciandos para o cumprimento do estágio obrigatório e supervisionado
visando sua formação, a disponibilidade de vagas é planejada segundo informação dos
Campi apontando quais professores tem interesse em receber os licenciandos. Apenas os
professores efetivos podem supervisionar estagiários e cada professor pode receber até
dois estagiários, desde que para acompanhamento de turmas diferentes e em horários
diferentes. A supervisão ocorre dentro do horário regular das aulas.

O CPII participa do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego –


PRONATEC Bolsa-Formação promovendo cursos de formação inicial e continuada, cuja

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duração é de 160 a 400h. Em 2012 e 2013 a instituição disponibilizou esses cursos para
o público do programa no período noturno nos Campi que têm capacidade para atender a
essa demanda. Nos cursos oferecidos em 2012 e 2013, o corpo docente foi formado por
professores da própria Instituição contratados por meio de edital interno, sem DE,
trabalhando em carga horária extra, ou seja, não conta como atividade de extensão ou
ensino, realizada em geral à noite. Os professores DE só podem ser contratados para
alguns cursos específicos, que o CPII ainda não realiza, e desde que sua carga horária seja
composta com a docência no ensino básico. Ao serem contratados os professores
precisam apresentar declaração de carga horária.

3) A distribuição da carga horária do docente entre ensino, pesquisa e extensão está de


acordo com o Planejamento Estratégico da IFE?

Por meio do Ofício nº 20/2014, de 04/02/2014, o Reitor informou que ainda não dispõe
de documento formal, aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e pelo
Conselho Superior estabelecendo parâmetros para distribuição da carga horária dos
docentes entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão. Informou que será avaliado
na próxima reunião do CONEPE a proposta referente ao Plano de Trabalho Docente
(PTD), que se aprovado será implementado a partir de 2014.

4) Qual a sistemática de seleção dos professores para as grades das matérias?

Em reunião realizada com o Pró-Reitor de Ensino foi apurado que a distribuição dos
professores entre as turmas ocorre após levantamento da necessidade de professores por
disciplina no Colégio. Para cada disciplina são contabilizados o número de tempos de
aula e o de turmas/série em cada Unidade do Colégio. Então é realizada uma média
ajustada que aponta para o número de professores necessários para o ano letivo. Antes do
início de cada ano é realizada uma reunião com os Chefes de Departamento e Diretores
das Unidades para planejamento e definição de quais professores serão alocados em cada
turma e a decisão é finalizada em uma reunião do Colegiado.

Cada professor pode ser alocado em no máximo dois Campi e nesses casos são
necessários ajustes para absorver o tempo de deslocamento. No caso dos professores
regentes das primeiras séries do ensino fundamental não existe essa possibilidade.

5) Há metas/indicadores estabelecidos para a produção de pesquisas e de projetos de


extensão, além dos adotados no TAM?

Os gestores do Colégio Pedro II entendem que o TAM não se aplica ao Colégio, pois foi
firmado antes da equiparação da Instituição às IFEs, tendo metas incompatíveis com as
atividades desempenhadas pelo Colégio.

Por meio do Ofício nº 20/2014, de 04/02/2014, foi informado que ainda não foram
construídos no Colégio Pedro II indicadores e metas específicas para avaliação de
produção de pesquisa uma vez que as atividades estão completando o primeiro ano de
trabalho em 2014.

6) Como estão regulamentadas as atividades de pesquisa, inovação e/ou desenvolvimento


tecnológico na IFE? A regulamentação prevê a priorização de linhas de pesquisa que
reúnam professores e alunos de diferentes níveis de formação, bem como instituições
públicas e privadas que tenham interface de aplicação com o interesse social?

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As atividades de pesquisa ainda não estão regulamentadas no CPII. Até a edição da Lei
nº 12.677, de 25/06/2012, que equiparou o CPII aos Institutos Federais, o Colégio não era
instituição apta a registrar projetos de pesquisa.

A Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura informou que as


atividades de pesquisa serão direcionadas para a atividade de ensino, que é o tema de
relevância para o Colégio, e não devem ser realizadas sobre as áreas específicas (como
Matemática, Educação Física, etc.).

7) Como a IFE acompanha o atingimento das metas/execução das pesquisas?

O CPII não possui nenhuma pesquisa cadastrada até o momento e também não definiu
metas sobre a execução de pesquisas.

8) Como ocorre a apropriação das pesquisas pela IFE?

Dado que até a equiparação do CPII aos Institutos Federais o Colégio não era instituição
apta a registrar projetos de pesquisa, e não foram realizadas pesquisas formalmente
vinculadas ao Colégio até 2013, não houve apropriação.

9) Como estão regulamentadas as atividades de extensão? A regulamentação prevê a


priorização de temas voltados para o desenvolvimento projetos de ações inclusivas e de
tecnologias sociais, preferencialmente, para populações e comunidades em situação de
risco?

Foi apurado que, tal qual ocorre com os projetos de pesquisa, não existe regulamentação
das atividades de extensão.

A Pró-Reitora de Pós-Graduação, Extensão, Pesquisa e Cultura relatou que as atividades


de extensão e cultura, são de participação voluntária, não havendo legislação que
determine.

O Diretor de Extensão relatou que o foco da extensão é o benefício para o aluno e foi
criado um modelo para padronização dos projetos de extensão. A Diretora de Cultura
informou que são realizadas diversas atividades, muitas relacionadas a atividades
musicais, mas nenhuma delas foi, até o momento, formalizada como atividade de
extensão.

10) Quantos projetos/alunos/comunidade são atendidos pelos docentes nas horas


dedicadas à extensão?

O Colégio Pedro II não realiza esse tipo de controle, pois até o início de 2014 não houve
projeto formalizado como atividade de extensão.

11) Qual a sistemática estabelecida pela IFE para contratação de professores substitutos?
Está sendo respeitado o limite de 20% do total de docentes efetivos na contratação de
professores substitutos? (Lei n.º 8.745/93, art 2º, § 2º)

Questionados sobre o tema, os gestores do CPII encaminharam cópia do Edital n° 1, de


11 de março de 2013 (último realizado).

O documento apresentado, como dito, é um edital de processo seletivo. Não apresenta

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informações sobre as etapas anteriores e posteriores ao processo seletivo. Nele estão
descritas regras para comprovação da habilitação e seleção realizada por três etapas. Etapa
I redação ou texto para análise de qualificação profissional, Etapa II entrevista com foco
pedagógico, Etapa III análise curricular. São descritas regras de pontuação de acordo com
a titulação, regras de acumulação de cargos públicos, regras de proibição de outros
contratos semelhantes nos últimos 24 meses, e estabelece carga horária de 40 horas
semanais e contrato de 1 ano prorrogável.

Apurou-se que os professores substitutos são necessariamente contratados para o regime


de 40 horas semanais, todas dedicadas a atividades de ensino.

O Pró-Reitor de Gestão de Pessoas informou que na transição pela qual o CPII passou
recentemente houve um período em que o CPII ultrapassou o limite de 20% do total de
docentes efetivos na contratação de professores substitutos.

Foi observado que nos Campi Tijuca I e Tijuca II, selecionados como amostra,
considerados isoladamente, não estava sendo respeitado o limite de 20% do total de
docentes efetivos na contratação de professores substitutos. Os gestores do Colégio
justificaram que trabalham com o limite de 20% do total de docentes efetivos atuando no
Colégio Pedro II como um todo, levando em consideração todos os níveis e Campi.
Nessas condições, foi verificado (com datas base de dezembro de 2013 e março de 2014)
que o limite está sendo respeitado. Entretanto, deve ser relatado que também atuam no
Colégio professores contratados como temporários, que se diferenciam dos substitutos
pelo fato gerador da contratação – processo de expansão e não necessidades eventuais,
não submetidos ao limite de 20%, que somados aos substitutos representam 30% da mão-
de-obra docente atuando na Instituição.

Embora estejam autorizadas pelo MEC, as contratações de temporários por razão de


expansão da rede não se justificam à luz da legislação, considerando que nos últimos 5
anos somente houve a inauguração do Campus Realengo I, em 2010, e expansão dos
Campi Realengo I e II em 2012, ou seja, não houve expansão nos últimos dois anos que
justificasse a contratação de tantos temporários.

12) Os professores substitutos estão cumprindo o prazo máximo de permanência de dois


anos? (Lei n.º 8.745/93, art. 4º, II)

Com base nos exames realizados, concluímos que está sendo respeitado o prazo máximo
de permanência de dois anos. Entretanto, cabe relatar que houve quatro ocorrências em
que, apesar de os contratos terem sido encerrados no prazo limite, houve a ausência de
exclusão dos docentes do sistema SIAPE, ocasionando pagamentos indevidos.

13) Os professores substitutos estão sendo contratados para atender apenas os


afastamentos temporários? (Decreto n.º 94.664/1987, art. 9º, § 2º)

Com base nos exames realizados, concluímos que o déficit na demanda por docentes foi
suprido por meio da contratação de professores temporários e substitutos. Esta conclusão
foi corroborada por manifestação do Reitor, por meio do Ofício nº 20/2014, de
04/02/2014, em que informou que “houve necessidade de contratação, em algumas
disciplinas, em função da ausência de autorização para realização de concurso público”
e que “a contratação de professores temporários dá-se na maior parte para suprir os
afastamentos temporários dos docentes efetivos e pela falta de autorização para
realização de concurso público para suprir as necessidades surgidas” (grifo nosso), e

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também pela constatação de que professores temporários/substitutos foram contratados
para ocuparem disciplinas/turmas que já estavam sendo regidas por
temporários/substitutos que atingiram o tempo limite de 2 anos.

ato
/F
#

1.2 Relatório - Achados de Auditoria


1.2.1 APG - Temas Específicos
1.2.1.1 INFORMAÇÃO

Estrutura do Colégio Pedro II relacionada às atividades de Ensino, Pesquisa e


Extensão.

Fato

O Colégio Pedro II - CPII foi criado em 2 de dezembro de 1837 e foi integrado à Rede
Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica nos termos da Lei nº 11.892,
de 29 de dezembro de 2008, com a redação dada pela Lei nº 12.677, de 25 de junho de
2012.

O Estatuto do Colégio foi aprovado em 05/11/2012, por meio da Portaria MEC nº 1.316,
bem como já foram aprovados os regimentos internos do Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão – CONSUP, do Colégio de Dirigentes – CODIR e do Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão – CONEPE. Dado o processo de reestruturação, a Instituição ainda
não aprovou o seu Regimento e os regimentos das Pró-Reitorias, assim como não
elaborou e aprovou seu Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI.

Consta no art. 4º de seu Estatuto as seguintes finalidades e características:

“I - ofertar educação básica, educação profissional de forma articulada com a


educação básica e ensino superior na área de educação e de formação de
professores, em todos os seus níveis e modalidades, formando e qualificando
cidadãos com vistas à atuação nos diversos setores da sociedade organizada e na
vida profissional;
II - desenvolver a educação básica, profissional e superior como processos
educativos e investigativos;
III - promover a integração dos diferentes níveis de educação e modalidades de
ensino ofertados;
IV - constituir-se em campo de experiência e em centro de excelência na oferta de
educação básica, e do ensino superior na área de educação e da formação de
professores;
V - qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta do ensino de todas
as disciplinas que integram a composição curricular da educação básica,
oferecendo capacitação técnica e atualização pedagógica aos profissionais de
educação das redes públicas de ensino;
VI - desenvolver programas de extensão e de divulgação social, científica e
cultural;
VII - realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, a criatividade
e o desenvolvimento social e científico; e
VIII - promover práticas democráticas, de justiça social, de exercício da
cidadania e de preservação do meio ambiente.”

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Em que pese estar entre as finalidades do Colégio realizar e estimular pesquisas,
analisando a legislação referente às atividades de ensino, pesquisa e extensão, verificamos
que, conforme art. 4º do Decreto nº 94.664/87, transcrito a seguir, o ensino deve ser
predominante no âmbito das instituições de 1º e 2º Graus, como o CPII.

“ Art. 4º São consideradas atividades próprias do pessoal docente de 1º e 2º


Graus:

I - as relacionadas, predominantemente, ao ensino, no âmbito das instituições de


1º e 2º Graus e as relacionadas à pesquisa, bem como as que estendam à
comunidade atividades sob a forma de cursos e serviços especiais;” (grifo nosso)

ato
/F
#

1.2.1.2 CONSTATAÇÃO

Acompanhamento deficiente das atividades dos docentes relacionados ao ensino,


pesquisa e extensão; e inexistência de controle institucionalizado para consolidação
e integração das informações.

Fato

Questionado sobre como é feito o controle das atividades dos docentes, o Reitor do CPII,
por meio do Ofício n° 020/2014/GR, de 04/02/2014, apresentou a seguinte informação:

“Não existe um sistema institucional abrangendo todos os campi para controle


das atividades docentes. O controle da distribuição da carga horária é feito pelos
Diretores-gerais de cada Campus, pelos chefes de Departamento Pedagógico e
pelo Pró-Reitor de Ensino, em planilhas com preenchimento manual.”

Por meio de visita aos Campi Tijuca I e Tijuca II, selecionados como amostra, foi
verificado que as atividades dos docentes continuam sendo registradas apenas nos
tradicionais diários de classe, que dificultam a extração tempestiva de informações
gerenciais e o controle da execução da carga horária desses profissionais.

Durante reunião realizada com o Pró-Reitor de Ensino foi informado que não existem
sistemas informatizados ou outra forma de controle na PROEN que registrem as
atividades dos professores de forma gerencial. Além dos registros de planejamento, as
informações estão em processos individuais, que tratam de licenças e concursos, entre
outros, tais como os registros diretamente relacionados aos assentamentos de RH. O
mecanismo de controle utilizado é uma planilha, que registra a situação atual de cada
docente, alimentada pelo Coordenador de Planejamento Acadêmico e atualizada sem
periodicidade pré-definida, sendo realizada conforme a necessidade. Quando as
informações são atualizadas, elas são sobrescritas sobre as anteriores, e o último relatório
impresso é arquivado.

Essa forma de controle demonstrou ser frágil, pois não retém o histórico das informações
(a menos que se faça uma pesquisa nos arquivos) e não é tempestiva quando são
solicitadas informações gerenciais, o que se refletiu diretamente na capacidade de atender
às solicitações da equipe de auditoria.

Durante entrevista realizada com a Pró-Reitora de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e


Cultura e seus diretores, foi informado que em 2013 não foram implantados controles

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internos que façam o registro e acompanhamento formal das pesquisas desenvolvidas no
âmbito do CPII, pois os projetos de extensão, pesquisa e cultura não tinham padronização,
mas agora passarão a ser unificados em dois tipos de modelo, o da FAPERJ, para projetos
de pesquisa de DE e um criado pela própria instituição, para projetos de extensão e
cultura. Informaram também que ainda não existem projetos de pesquisa, extensão e
cultura cadastrados pelo CPII, mas foi fixado o prazo de 31 de maio de 2014 para que os
projetos sejam entregues e os grupos de pesquisa formalizados comecem a funcionar a
partir de junho de 2014. Relataram que a Diretoria de Tecnologia da Informação - DTI
está providenciando um sistema para fazer o acompanhamento, porque essa formalização
é nova para a Instituição, e será feito por meio de banco de dados, contendo as metas a
serem cumpridas.

Em entrevista realizada com o Diretor de Tecnologia da Informação, em 10/02/2014, foi apurado


que o CPII utiliza um sistema informatizado de apontamento acadêmico próprio, denominado
SIAAC, que no momento se encontra na versão 3. Esse sistema atende ao 1º ciclo do ensino
fundamental, 2º ciclo do ensino fundamental e o ensino médio, não se incluindo o mestrado e
a educação infantil. Porém, é um sistema próprio para registro de informações relativas à vida
acadêmica dos alunos e não registra as atividades dos docentes.

Porém, o Diretor relatou que a versão 4 do sistema está em implantação, na fase de migração
de dados da v3 para a v4, e vai permitir o lançamento da grade horária dos professores, bem
como sua alimentação pela internet. Segundo ele, a previsão para o funcionamento da versão 4
em todos os Campi é de dezembro de 2014, e o sistema EJA, que hoje é separado do SIAAC, será
integrado a esse sistema na versão 4.

Relatou, também, que o SISGP é o sistema que o CPII utiliza para registrar informações relativas
aos professores e demais servidores da instituição, entretanto as informações são apenas de
Recursos Humanos, o que foi confirmado durante a visita realizada nos Campus Tijuca II. Cabe
registrar que esse sistema, também desenvolvido pela DTI, pela demonstração realizada no dia
da visita, atende satisfatoriamente a atividade de controle das informações de Recursos
Humanos, pois registra todas as ocorrências de pessoal, como frequência, afastamentos,
licenças, etc. Segundo o servidor que opera o sistema naquele Campus, os registros são
realizados mediante apresentação de documentação comprobatória e o sistema está em
funcionamento em todas as unidades do CPII. Verificou-se que o SISGP é capaz de produzir
diversos relatórios gerenciais: por servidor, por tipo de ocorrência, etc.

Por fim, relatou que o PDTI não previa no desenvolvimento dos sistemas informatizados o
registro de informações acadêmicas feito pelos professores via internet. Outra dificuldade
apontada, foi a quantidade de analistas de TI, que hoje é de quatro servidores para todos os
Campi do CPII. Informou que o Colégio está para receber mais dez técnicos aprovados em
concurso.

Resumindo, os sistemas em funcionamento atualmente no CPII registram apenas


informações de RH e dos alunos, não havendo, até o momento, a implantação de
mecanismos de acompanhamento das atividades dos docentes por meio de sistemas
informatizados, ou outros, que propiciem a geração tempestiva de informações
gerenciais.
ato
/F
#

Causa

Obsolescência da realização de registros e controles apenas em diários de classe e em


planilhas estáticas, que não registram o histórico da informação e não permitem a
elaboração de relatórios gerenciais tempestivos.

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Inexistência de um uma ferramenta institucional de controle para consolidação e
integração das informações relacionadas às atividades dos docentes.
s
au
/C
#

Manifestação da Unidade Examinada

As considerações da Unidade examinada foram apresentadas apenas no decorrer dos


trabalhos de campo, em resposta às solicitações de auditoria emitidas pela CGU e, como
contribuíram para a compreensão da situação verificada, foram inseridas no campo
“fato”. Não foi apresentada manifestação adicional após o encaminhamento do Relatório
Preliminar que continha a íntegra do fato constatado.
m
x
E
d
U
ifestco
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/M
#

Análise do Controle Interno

Diante da ausência de manifestação da Unidade examinada após a apresentação dos fatos,


a análise do Controle Interno sobre a constatação consta registrada acima, no campo
“fato”.
trI
o
aliseC
n
/A
#

Recomendações:
Recomendação 1: Implantar uma forma de controle institucional no âmbito do CPII para
consolidação e integração das informações; e acompanhamentos das ações e atividades
dos docentes relacionadas ao ensino, integradas ao acompanhamento das atividades de
pesquisa e extensão.

1.2.1.3 CONSTATAÇÃO

Ausência de regulamentação e definição de metas para as atividades de pesquisa e


extensão no CPII.

Fato

Até a equiparação do CPII aos Institutos Federais, o Colégio não era instituição apta a
registrar projetos de pesquisa e captar recursos junto aos organismos de fomento. A partir
dessa nova configuração coube aos gestores do CPII regulamentar essas novas
atribuições, de forma a viabilizar a realização de pesquisas e definir metas a serem
cumpridas sem, contudo, gerar impacto na oferta de carga horária para a atividade de
ensino, uma vez que consta no Estatuto do Colégio, em seu primeiro artigo:

“§ 1º O COLÉGIO PEDRO II é uma instituição de educação básica, profissional


e superior, pluricurricular, multicampi e descentralizada, especializada na oferta
de educação básica e licenciaturas, com base na conjugação de conhecimento
com sua prática pedagógica.” (grifo nosso)

Verificou-se que, até o exercício de 2013, não houve regulamentação das atividades de
pesquisa e extensão no Colégio Pedro II e, como o CPII não se considera signatário do
“Termo de Acordo de Metas e Compromissos/2010” firmado entre o Ministério da
Educação (MEC) e cada autarquia da Rede Federal de Educação Profissional, Científica
e Tecnológica, não existem metas definidas a esse respeito que sirvam como parâmetros
a serem seguidos.

A Reitora ProTempore, que ocupou o cargo de dirigente máxima do Colégio no período


de 2008 a 2013, encaminhou, por meio do gabinete do atual Reitor, texto explicando que

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o CPII não se considera signatário do Termo em questão, por entender que na ocasião de
sua celebração o Colégio ainda não estava equiparado às autarquias da Rede Federal de
Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Relatou que mesmo após a equiparação,
ainda assim, o Termo contem metas que não se coadunam com as especificidades da
Instituição, por isso não se aplica ao CPII, exigindo a elaboração de termo específico.
Essa situação foi objeto de recomendação expedida por meio do Relatório Anual de
Contas nº 20140733.

A Portaria nº 2014, de 23/12/2010, que continha a diretriz para elaboração de horários


dos docentes que vigorou até o ano de 2013, não fazia qualquer menção a participação
dos docentes em atividades de pesquisa e extensão, pois não estavam previstas para o
Colégio antes da Lei nº 12.677. Com a edição da Portaria nº 603, de 07/02/2014, foi
estabelecido que:

“6. A carga horária de atividades a ser cumprida como parte do Regime de


Dedicação Exclusiva, independentemente do horário de regência e dos dias da
semana para a disciplina, será determinada pela Pró-Reitoria de Pós-
Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura – PROPGPEC.”

Foi apresentada, ainda, uma minuta de portaria, proposta pelo Reitor, que pretende
instituir o “Regulamento das Atividades Docentes nos Campi II e III do Colégio Pedro
II” e aguarda aprovação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONEPE, na qual
consta no capítulo IV a seguinte norma:

“Art. 8º O Plano de Trabalho do Docente (PTD) é o documento de registro das


atividades exercidas pelos docentes do Colégio Pedro II.

Art. 9º O PTD deverá explicitar as atividades de ensino, pesquisa, extensão,


cultura e gestão institucional, quando for ocaso, estabelecendo o período
estimado de duração de cada uma delas e a distribuição da carga horária entre
as diversas atividades.”

E nas seções 2 e 3 do capítulo V trata especificamente das atividades de pesquisa,


extensão e cultura, estabelecendo conceitos e regras para inclusão dessas atividades no
PTD.

Vale destacar que o PTD, conforme a minuta apresentada, não estaria previsto para
docentes dos Campi tipo I, apelidados de “Pedrinho”, ou seja, aqueles dedicados
exclusivamente ao ensino infantil e fundamental, apontando para uma possível escolha
por parte da Administração do Colégio em não incluir nele os docentes com regência
integral.

Verifica-se que a aprovação dessa portaria representará um progresso na normatização


das atividades docentes, entretanto, permanecerá a lacuna quanto ao estabelecimento de
metas e/ou limites por Campus, uma vez que seu foco está no docente individualmente.

A PROPGPEC disponibilizou documento onde é apresentado o panorama das atividades


desenvolvidas por sua equipe no ano de 2013, ocasião em o CPII já estava apto legalmente
a registrar projetos de pesquisa, porém um período de transição e adequação à nova
legislação. Depreende-se do documento apresentado o seguinte panorama:

a) no CPII existem 122 professores com título de doutor, 27 desses atuam no programa

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de pós-graduação. Dentre os 27 professores atuando no programa, 4 possuem carga
horária de 20 horas e 8 docentes ocupam função administrativa;

b) 21 docentes doutores não apresentam Currículo Lattes registrado e 39 estão com ele
desatualizado (mais de doze meses sem acessar);

c) de acordo com análise registrada nesse documento só se tem conhecimento da produção


dos docentes do CPII via Currículo Lattes, ou seja, não há nenhum tipo de informação
atualizada diretamente com a administração do Colégio;

d) 40 docentes doutores com Currículo Lattes atualizado não registraram nenhuma


publicação no último triênio; e

e) 14 professores com carga horária de 20 horas no CPII realizam pesquisa de interesse


por parte do CPII registrada por outra instituição de ensino.

O documento apresentado foca a necessidade de incentivar a produção científica e remete


ao fato de que é importante que haja publicação científica para que o CAPES mantenha
o mestrado profissional no CPII.

Embora não existam pesquisas cadastradas em nome da Instituição, questionado sobre o


acompanhamento de metas/indicadores e execução de pesquisas realizadas pelos
docentes do CPII, por meio do Ofício nº 20/2014/GR, de 04/02/2014, o Reitor informou
o que se segue:

“A PROPGPEC vem apontando para a necessidade incentivar a ampliação do


panorama da pesquisa, aumento do nível de sua produção acadêmica e
participação ativa em projetos científicos, de pesquisa e eventos relevantes no
campo da Educação Básica, que contribuem para o desenvolvimento de práticas
inovadoras e bem-sucedidas nas suas salas de aula. A pesquisa e o ensino são os
focos essenciais dos Programas de Pós-Graduação do CPII. Afora a avaliação
interna, da própria comunidade do CPII e dos discentes que integram os quadros
da Pós-Graduação, o Programa de Residência Docente e o Mestrado
Profissional em Práticas de Educação Básica-CPII também são submetidos à
avaliação externa da CAPES, órgão responsável pela regulamentação e
funcionamento dos cursos de Pós-Graduação no Brasil.

Ainda não foram construídos no Colégio Pedro II indicadores


e metas específicas para avaliação de produção de pesquisa uma vez que as
atividades estão completando o primeiro ano de trabalho em 2014.”

Para que fossem levantadas informações mais precisas, quanto à alocação de professores
na docência dos cursos de pós-graduação e a realização de atividades de pesquisa e
extensão por parte do corpo docente do CPII, além de verificação dos mecanismos de
controle utilizados para gerenciar as informações, foi realizada reunião com a Pró-Reitora
de Pós-Graduação, Extensão, Pesquisa e Cultura e sua equipe, em 13/02/2014, na qual
foram apresentadas as informações a seguir:

1 - O Colégio Pedro II possui um elevado número de docentes com título de Doutorado e


também Mestrado, em comparação com outras IFES, o que dá a ele um certo diferencial.
Isso fez com que o CAPES fechasse uma parceria com o CPII e encaminhasse para o

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Colégio os licenciandos que ele não conseguia absorver, principalmente para o horário
noturno.

2 - A pós-graduação do Colégio Pedro II oferece dois cursos: Mestrado em Prática de


Educação Básica e o PRD – Programa de Residência Docente.

3 - O curso de mestrado foi planejado e submetido à CAPES para aprovação em 2011,


entretanto, não foi aprovado na primeira vez devido ao baixo número de publicações do
corpo docente na área de ensino. Em 2012, foi reestruturada a quantidade de docentes
para agregar mais publicações ao currículo, quando foi aprovado pela CAPES. Para
formar o corpo docente foram selecionados, por meio do Currículo Lattes, os doutores do
Colégio Pedro II que possuíam mais publicações na área de ensino nos últimos três anos.
Também participam do curso colaboradores de outras instituições, de forma esporádica.
O corpo docente é composto por cerca de 10 professores atualmente. O corpo discente é
constituído de professores que atuam em sala de aula na rede pública e em 2013 possuía
12 alunos matriculados sendo expandido para 20 em 2014.

4 - Os professores que atuam no Mestrado permanecem lotados na PROEN e, em regra,


trabalham em regime de 40H, divididas igualmente entre o Mestrado e a unidade de
origem. As 20 horas dedicadas ao Mestrado incluem as atividades administrativas, uma
vez que não existe pessoal de apoio nessa área. Como as horas empregadas no Mestrado
fazem parte da jornada normal de trabalho dos docentes, eles não recebem nenhum tipo
de gratificação especial.

5 - Quanto ao Programa de Residência Docente - PRD, uma pós-graduação lato senso,


ele funciona como uma ajuda às universidades. Em 2013 foram 140 alunos residentes,
oriundos da rede municipal e estadual obrigatoriamente. Em 2014 o número de vagas foi
ampliado para 180. Os residentes recebem bolsa pela CAPES e são selecionados pela
combinação de dois critérios, IDEB baixo da escola onde lecionam e serem recém-
admitidos, além de entrevista.

6 - Os coordenadores e supervisores do PRD são docentes do CPII, selecionados por meio


de inscrição em um sistema interno desenvolvido pela Diretoria de Informática (DATI).
A carga horária dedicada ao programa não se confunde com a jornada de trabalho regular
do docente no CPII. Por essa razão os docentes recebem bolsa CAPES que varia,
atualmente, entre R$ 400,00 e R$ 1.400,00, de acordo com a função ocupada. Esses
valores estão para serem revistos em função de ter havido enquadramento equivocado.

7 - Sobre as atividades de pesquisa desenvolvidas pelos docentes do CPII, com as


mudanças na legislação, equiparando o CPII aos Institutos, a Pró-Reitora foi aos
departamentos divulgar a possibilidade de desenvolvimento de pesquisas dentro do CPII,
sem precisar de vínculo com outras instituições de ensino.

8 - A pesquisa no CPII, é entendida pela Pró-Reitora como obrigatória para os docentes


DE, e deve ser direcionada para a atividade de ensino, que é o tema de relevância para o
Colégio, e não ser realizada sobre as áreas específicas (como Matemática, Educação
Física, etc).

9 - A partir de 2014 os departamentos começaram a fazer os contatos para credenciamento


e formação dos grupos de pesquisa e, então, buscar os recursos para financiamento.

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10 - Sobre os recursos financeiros, ainda existe dificuldade pela administração do CPII
em gerenciar os recursos e seus prazos de utilização destinados a realização de pesquisas,
que a partir de 2014 passarão a ser cadastradas no CNPq, Currículo Lattes, para serem
validadas.

11 - Sobre controles internos que façam o registro e acompanhamento formal das


pesquisas desenvolvidas no âmbito do CPII, não existem, porém há a intenção de
desenvolvê-los por meio da Diretoria de Informática.

12 - Sobre as atividades de extensão e cultura, a participação nessas atividades é


voluntária, não havendo legislação que determine. Dessa forma, a participação é obtida
por meio de convencimentos dos docentes.

Diante do exposto, conclui-se que existe regulamentação definida apenas para o Programa
de Mestrado Profissional em Práticas de Educação Básica e para o Programa de
Residência Docente, além do ensino regular. Não existe definição clara de critérios para
alocação de carga horária dos docentes em atividades de pesquisa e extensão, nem estudos
sobre os impactos dessa nova realidade sobre a carga horária destinada ao ensino.

Observou-se que há um entendimento que os professores em regime de Dedicação


Exclusiva devem participar dos projetos, mesmo porque são critérios importantes para
progressão na carreira, porém, considerando que 72,26% dos professores efetivos são DE,
sem que haja um sistema de controle estabelecido sobre quantos e que tipos de projetos
devem ser realizados simultaneamente, quantos professores poderão reduzir a carga
horária de trabalho das atividades de sala de aula para se dedicarem a projetos de pesquisa
e extensão e, principalmente, um acompanhamento sistemático sobre a execução desses
projetos, cria-se uma situação de risco ao desenvolvimento das atividades precípuas do
Colégio.
ato
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#

Causa

Ausência de aprovação de um regulamento que definisse normas, direitos e deveres, dos


professores quanto a participação em projetos de pesquisa e extensão.

Ausência de sistemática para acompanhamento da execução dos projetos de pesquisa e


extensão, incluindo homem-hora despendido e resultados esperados.
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Manifestação da Unidade Examinada

As considerações da Unidade examinada foram apresentadas apenas no decorrer dos


trabalhos de campo, em resposta às solicitações de auditoria emitidas pela CGU e, como
contribuíram para a compreensão da situação verificada, foram inseridas no campo
“fato”. Não foi apresentada manifestação adicional após o encaminhamento do Relatório
Preliminar que continha a íntegra do fato constatado.
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Análise do Controle Interno

Diante da ausência de manifestação da Unidade examinada após a apresentação dos fatos,


a análise do Controle Interno sobre a constatação consta registrada acima, no campo
“fato”.

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Recomendações:
Recomendação 1: Estabelecer metas e indicadores para as atividades de pesquisa e
extensão, internamente, até que seja celebrado acordo nesse sentido com o MEC.

Recomendação 2: Desenvolver sistemática, preferencialmente informatizada, para


acompanhamento da execução dos projetos de pesquisa e extensão, incluindo homem-
hora despendido, recursos envolvidos e apropriação dos resultados, integrada à
sistemática de acompanhamento das atividades de ensino.

Recomendação 3: Providenciar a aprovação junto ao CONEPE do "Regulamento das


Atividades Docentes nos Campi II e III do Colégio Pedro II".

1.2.1.4 CONSTATAÇÃO

Contratação de professores temporários sem vinculação a processos de expansão e


de substitutos sem amparo no § 1º do art. 2º da Lei nº 8.745/93 (vacância do cargo,
afastamento ou licença e nomeação para ocupar cargo de direção), para suprir
demanda regular de docentes.

Fato

Considerando o quantitativo de turmas ofertadas em 2013, verificou-se que a demanda


por professores, de acordo com os testes realizados, foi superior ao efetivo do Colégio e
o déficit foi suprido por meio da contratação de professores temporários e substitutos.

Esse déficit é proveniente, entre outros fatores, de características próprias do Colégio, que
por se tratar de instituição que atende a alunos desde o ensino infantil até a pós-graduação,
incluindo alunos com necessidades especiais, necessita de coordenação e supervisão mais
intensa, inclui turmas com dupla regência, etc., o que faz com que a divisão direta do
número de alunos por docentes não se apresente como um bom indicador alunos/docente,
como seria para instituições de nível médio e superior.

A contratação de professores temporários e substitutos para suprir necessidades não


decorrentes de situações eventuais e de expansões foi confirmada após questionamentos
sobre os motivos que ensejaram a contratação de cada professor substituto dos Campi
Tijuca I e II, conforme transcrição a seguir do Ofício nº 020/2014/GR, de 04/02/2014,
assinado pelo Reitor:

"A contratação de professores temporários dá-se na maior parte para suprir os


afastamentos temporários dos docentes efetivos e pela falta de autorização para
realização de concurso público para suprir as necessidades surgidas."

Durante a realização dos trabalhos, verificou-se que a proporção de professores


contratados, não estava respeitando o limite de 20% do total de docentes efetivos nos
Campi Tijuca I e Tijuca II, nos termos da Lei n.º 8.745/93, art. 2º, § 2º, selecionados como
amostra, considerados isoladamente.

Questionados sobre o assunto, o Reitor e o Pró-Reitor de Gestão de Pessoas do Colégio


informaram que trabalham com o limite de 20% do total de docentes efetivos atuando na
Instituição como um todo, levando em consideração todos os níveis e Campi. Informaram
que as contratações são realizadas sem a vinculação/identificação entre o docente efetivo

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que se afastou, fato gerador da vaga, e o professor substituto que foi contratado. Com
isso, não foi possível relacionar as ocorrências de afastamentos nas unidades selecionadas
como amostra com o quantitativo de professores substitutos.

Foi solicitado, então, que fosse apresentado relatório comprovando que o limite de 20%
estava sendo cumprido, considerando todas as unidades do CPII, com data base de
dezembro de 2013. O quadro a seguir foi encaminhado à equipe de auditoria:

Quadro I – Quantitativo de vagas de professores contratados

Quantitativo Professor Substituto Professor Temporário


Aprovado 178 310
Ocupado 72 188
Saldo 106 122
Fonte: transação SIAPE ADCOVARPROF data 18/mar/2014

Observe-se que a transação SIAPE utilizada para a formação do quadro acima não permite
que sejam consultados dados referentes ao período sob exame, 2013, apenas a data da
consulta.

Conforme já relatado, o número apresentado pelo CPII se referia ao mês de fevereiro de


2014 e não de dezembro (a data base é relevante, pois diversos contratos foram encerrados
em janeiro de 2014). Dessa forma, em dezembro de 2013 havia 121 docentes substitutos,
conforme apuração realizada pela equipe, e esse número foi reduzido para 72 conforme
informado pelo CPII. Cabe registrar que sejam 72 substitutos sejam 121 substitutos
ambos respeitariam o limite de 20%.

Em reunião realizada em 27/02/2014, o Pró-Reitor de Gestão de Pessoas relatou que na


transição pela qual o Colégio passou recentemente houve um período em que o CPII
ultrapassou o limite de 20% do total de docentes efetivos na contratação de professores
substitutos.

Além dos professores substitutos, também são contratados professores temporários no


CPII. Cabe esclarecer que a contratação de professores temporários está atrelada à
ocorrência de expansão/crescimento da instituição, conforme inciso X, do art. 2º, da Lei
nº 8.745, alterada pela Lei nº 12.425/2011, não estando sujeita ao limite de 20% do total
de docentes efetivos, diferentemente dos substitutos que estão enquadrados no inciso IV
do supracitado artigo, e são contratados em caso de vacância, afastamentos e licenças e
nomeações para certos cargos de confiança.

Para os contratos temporários, além da informação extraída do SIAPE, foram


apresentadas pelo CPII cópias das portarias MEC nº 874, de 01/07/2011, destinando 100
vagas de professor temporário para o CPII; nº 91, de 06/02/2013, acrescentando mais 40
vagas; e a nº 130, de 22/02/2012, acrescentando mais 50 vagas.

Também foi realizada pela equipe de auditoria pesquisa no Diário Oficial da União com
o objetivo de localizar outras portarias semelhantes, mas somente as já apresentadas
foram encontradas. Dessa forma, somando os quantitativos das portarias, obtém-se 190
vagas e não as 310 registradas no SIAPE, evidenciando que houve extrapolação em 2013,
uma vez que foi apurada a existência de 276 professores temporários em dezembro
daquele ano, tendo ocorrido redução para 188 apenas em 2014.

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Questionado formalmente sobre a diferença entre as 190 vagas levantadas nas portarias
do MEC e as 310 vagas aprovadas de temporários no SIAPE, o Diretor de Administração
Funcional identificou como origem da informação o próprio sistema SIAPE e não soube
explicar a diferença.

Logo, as contratações de temporários por razão de expansão da rede não se justificam à


luz da legislação pois, nos últimos 5 anos, somente houve a inauguração do Campus
Realengo I em 2010 e expansão nas Unidades Realengo I e II, ocorrida em 2012, ou seja,
não houve expansão nos últimos anos que justificasse a contratação de tantos temporários.

Os testes realizados nos Campi Tijuca I e Tijuca II evidenciaram que temporários foram
contratados para assumir turmas que estavam sendo regidas por substitutos, da mesma
forma que substitutos foram contratados para assumirem turmas que estavam sob
regência de temporários, o que extrapola a permissão legal, embora haja vagas
autorizadas no SIAPE.

Verificou-se que nos últimos 5 anos foram homologados 12 editais de contratação de


professores substitutos e temporários, não tendo sido informado o número de vagas em
cada edital.

Ressalta-se que as atividades de Coordenadores de Turno, Coordenadores de Disciplina,


Chefes de Departamento e Orientador Pedagógico, dispensam parcial ou totalmente os
professores de ministrarem aulas, o que impacta na disponibilidade de docentes. Dessa
forma, uma das medidas adotadas pela nova administração para reduzir a contratação de
professores temporários e substitutos foi a edição da Portaria nº 712, de 24 de fevereiro
de 2014, que estabelece que professores não devem estar lotados no Serviço de
Orientação Pedagógica – SESOP, o que se caracterizava como desvio de função, e foi
identificado que ocorria nos dois Campi selecionados como amostra.

Por fim, foi emitida a Nota de Auditoria CGU nº 201307518/01, de 28/05/2014,


abordando a existência de quatro docentes substitutos cujos contratos já haviam sido
encerrados, porém não havia ocorrido a exclusão dos mesmos da folha de pagamentos do
Colégio, gerando prejuízo ao CPII estimado em R$ 135.528,45 (cento e trinta e cinco mil
e quinhentos e vinte e oito reais e quarenta e cinco centavos).
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Causa

Ausência de realização de concurso público para docentes nas especialidades e


quantitativos suficientes para suprir as necessidades do Colégio.

Fragilidades nos controles quanto à contratação de professores substitutos, cujos


processos não guardam vinculação com as ocorrências de afastamentos de docentes
efetivos.
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Manifestação da Unidade Examinada

As considerações da Unidade examinada foram apresentadas apenas no decorrer dos


trabalhos de campo, em resposta às solicitações de auditoria emitidas pela CGU e, como
contribuíram para a compreensão da situação verificada, foram inseridas no campo
“fato”. Não foi apresentada manifestação adicional após o encaminhamento do Relatório
Preliminar que continha a íntegra do fato constatado.

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Análise do Controle Interno

Diante da ausência de manifestação da Unidade examinada após a apresentação dos fatos,


a análise do Controle Interno sobre a constatação consta registrada acima, no campo
“fato”.
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Recomendações:
Recomendação 1: Vincular as contratações de professores substitutos às ocorrências dos
afastamentos previstos no § 1º do art. 2º, da Lei nº 8.745, alterada pela Lei nº 12.425/2011,
ou seja: vacância do cargo; afastamento ou licença, na forma do regulamento; e nomeação
para ocupar cargo de direção de reitor, vice reitor, pró-reitor e diretor de campus.

Recomendação 2: Verificar junto ao SERPRO quem é o responsável por atualizar o


sistema SIAPE em relação ao quantitativo de vagas autorizadas para contratação de
substitutos e temporários e certificar-se que o que aparece no sistema condiz com o
número autorizado real.

Recomendação 3: Atuar junto aos Ministérios da Educação e do Planejamento com o


objetivo de obter autorização para realização de concurso público para docentes.

1.2.1.5 CONSTATAÇÃO

Descumprimento da carga horária mínima em sala de aula, estabelecida por meio


da Portaria nº 2014, de 23/12/2010, durante o exercício de 2013.

Fato

Para análise do cumprimento da carga horária mínima em sala de aula foram selecionados
como amostra os Campi Tijuca I e Tijuca II.

No Campus Tijuca I, foi identificado que não constavam registros de atividades na


planilha Grade Horária de 2013 para a professora matrícula SIAPE nº ****81, contratada
no regime de 40 horas, desde 13/02/2012. Questionado sobre a ausência da professora na
grade horária do Campus, por meio do Ofício nº 055/2014/GR, de 12/03/2014, assinado
pelo Reitor, foi informado que o contrato já havia sido encerrado. Ocorre que, de acordo
com a resposta ao item 44 da Solicitação de Auditoria nº 201317518/003, o contrato da
referida professora somente foi encerrado em 01/01/2014 e, dessa forma, conclui-se que
os gestores do Colégio não souberam informar quais atividades foram desempenhadas ao
longo de 2013 por essa professora contratada.

O quadro a seguir apresenta uma relação de docentes do Campus Tijuca II que cumpriram
carga horária em sala de aula inferior à estabelecida por meio da Portaria nº 2014, de
23/12/2010, durante o exercício de 2013. A Portaria nº 2014 vigorou até a edição da
Portaria nº 603, em 07/02/2014, e estabelecia que docentes em regime de 20 horas
semanais deveriam dar 12 aulas; docentes em regime de 40 horas semanais deveriam
ministrar de 18 a 24 aulas; e docentes em regime de Dedicação Exclusiva, de 18 a 24
aulas.

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Quadro II – Docentes com carga horária em sala de aula inferior à estabelecida na
Portaria nº 2014, no Campus Tijuca II

Regime de Tempos
SIAPE do Docente Área Contratação de Aula

*****88 Ciências DE 17

*****71 Desenho 40h 8

*****08 Espanhol 40h 9

*****21 Espanhol 40h 12

*****65 Filosofia CONT / 40h 14

*****58 Física DE 4

*****51 Física DE 15

*****37 Física DE 15

*****63 Geografia 40h 9

*****23 História DE 12

*****51 História DE 12

*****82 Português DE 10

*****65 Química 40h 8

*****33 Química DE 9

*****78 Sociologia DE 12

Fonte: Análise realizada pela equipe de auditoria da CGU

Foi solicitado aos gestores do Colégio que apresentassem justificativas para essas
ocorrências. Por meio do Ofício nº 055/2014/GR, de 12/03/2014, assinado pelo Reitor,
foi informado apenas que o restante da carga horária foi cumprida em atividades de
docência, sem esclarecer que atividades seriam essas.

Durante reunião realizada com o Pró-Reitor de Ensino, sobre quais critérios são utilizados
na seleção dos docentes para as grades das matérias, o Coordenador de Planejamento
Acadêmico informou que:

“A distribuição dos professores entre as turmas ocorre após levantamento da


necessidade de professores por disciplina no Colégio. Para cada disciplina são
contabilizados o número de tempos de aula e o de turmas/série em cada Unidade
do Colégio. Então é realizada uma média ajustada que aponta para o número de
professores necessários para o ano letivo. Antes do início de cada ano é realizada
uma reunião com os Chefes de Departamento e Diretores das Unidades para

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planejamento e definição de quais professores serão alocados em cada turma e a
decisão é finalizada em uma reunião do Colegiado.”
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Causa

O Coordenador de Planejamento Acadêmico distribuiu a carga horária em sala de aula


para os docentes em quantidade inferior ao estabelecido na Portaria nº 2014, de
23/12/2010.

Deficiência dos mecanismos de controle do exercício da atividade docente, de forma a


que os gestores não souberam explicitar que atividades docentes estavam sendo
executadas durante a jornada de trabalho dos professores.
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Manifestação da Unidade Examinada

As considerações da Unidade examinada foram apresentadas apenas no decorrer dos


trabalhos de campo, em resposta às solicitações de auditoria emitidas pela CGU e, como
contribuíram para a compreensão da situação verificada, foram inseridas no campo
“fato”. Não foi apresentada manifestação adicional após o encaminhamento do Relatório
Preliminar que continha a íntegra do fato constatado.
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Análise do Controle Interno

Diante da ausência de manifestação da Unidade examinada após a apresentação dos fatos,


a análise do Controle Interno sobre a constatação consta registrada acima, no campo
“fato”.
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Recomendações:
Recomendação 1: O Coordenador de Planejamento Acadêmico deverá atentar para que
todos os docentes cumpram a carga horária mínima estabelecida na Portaria nº 603, em
07/02/2014.

III – CONCLUSÃO

Em face dos exames realizados, somos de opinião que a Unidade Gestora deve adotar
medidas corretivas com vistas a elidirem os pontos ressalvados nos itens: 1.2.1.2, 1.2.1.3,
1.2.1.4 e 1.2.1.5.

Rio de Janeiro/RJ, 13 de Junho de 2014.

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