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Pressuposições Linguísticas

Escrito por:
Roger Ellerton Ph.D.

Publicado em:
qua, 07/11/2012

A PNL tem dois tipos de pressuposições – as linguísticas e as epistemológicas.


As pressuposições linguísticas, objeto desse artigo, descrevem a informação ou
as relações que devem ser aceitas como verdadeiras para fazer sentido do que
está sendo falado para o ouvinte. As pressuposições epistemológicas são
as crenças, regras ou princípios essenciais que formam a base de um sistema.
Por exemplo, os sistemas matemáticos são construídos sob um grupo de regras
básicas. As pressuposições da PNL podem ser vistas como um grupo
fundamental de princípios de como você pode escolher viver a sua vida.

A pressuposição linguística é algo que está abertamente expressa no corpo da


declaração em si, que deve ser pressuposta ou aceita para que a frase ou a
forma da expressão faça sentido. É uma inferência que pode ser feita a partir
da estrutura da linguagem e que fornece um caminho a partir das palavras
faladas por alguém (muitas vezes chamada de estrutura superficial) para o que
está realmente acontecendo dentro da pessoa (sentimentos internos,
pensamentos, memórias, crenças, valores – a estrutura
profunda). Pressuposições linguísticas permitem que o universo interno do
orador seja revelado, e assim presumido pelo ouvinte pelas palavras que a
pessoa está usando. A informação que a pessoa revela pela conversa não é
necessariamente acurada ou correta, porém irá revelar o que ela considera como
verdadeira no modelo de mundo dela. Como o ouvinte passa a conhecer
as representações internas do orador, ele pode usar diferentes estruturas de
sentenças ou uma mudança nas palavras para oferecer ao orador,
representações alternativas internas para a consideração dele – e assim auxiliar
potencialmente o orador a expandir o seu modelo do mundo.

Identificando as pressuposições linguísticas

Como recebedor de uma comunicação, é importante distinguir entre o que


está pressuposto numa comunicação e o que você sobrepõe ou supõe, baseado
na sua interpretação da comunicação através dos seus filtros,
história, crenças e valores. Quantas vezes você já não esteve conversando com
alguém e fez uma suposição sobre o que ele estava dizendo somente para
descobrir que você tinha suposto errado! Isso acontece muito seguido e pode
ser a causa de equívocos ou argumentos, resultando em perdas de amizades ou
relacionamentos. Essas inferências, deduções ou conjecturas que nós inferimos
do que está sendo falado (baseado em como nós enxergamos o mundo ou
nossas crenças) são muitas vezes chamadas de adivinhações.

Por exemplo, considere a seguinte frase: "Ivan saiu da cidade ontem depois de
causar um considerável sofrimento." Quais das seguintes afirmações
são pressuposições e quais são adivinhações?
 Tem uma pessoa chamada Ivan.
 Ivan irá voltar e causar mais sofrimentos.
 Ivan feriu fisicamente alguém.

Eu fui malandro aqui – todas elas são adivinhações! Ivan pode ser muitas coisas
– uma pessoa, um cachorro, um furacão,... Não existe nada na frase que
pressuponha que Ivan vai retornar. Ivan causou sofrimento e nós não sabemos
se foi físico ou emocional. Você identificou todas como adivinhações ou você fez
suposições baseadas no seu modelo do mundo?

Mais exemplos:

 Leia a seguinte frase e depois decida o que está pressuposto: "Os pais da minha esposa
tratam meus filhos de maneira diferente porque eles têm deficiência física." Eu tenho
uma esposa – sim; minha esposa tem pais, sim; eu tenho filhos – sim; meus filhos são
tratados de maneira diferente – sim; meus filhos têm deficiência física – adivinhação,
pode ser que os deficientes sejam os pais da minha esposa.
 Considere o seguinte: "Minha vida é uma confusão." Isso pressupõe que o orador tem
o conhecimento do que seria se a vida dele não fosse uma confusão? Por exemplo,
você só sabe que algo está quente se você tem a compreensão de como é o "não"
quente (ou frio). Ao invés de impor seu modelo de "não confusão" no orador, nós
precisamos ficar curiosos e descobrir o que ele quis dizer (internamente) por confusão
e como a partir da perspectiva dele, isso poderia ser diferente.
 Agora considere a frase: "Eu não consigo consertar o problema." Assumir que o orador
não sabe como consertar o problema é uma adivinhação. É bem possível que o orador
saiba como resolver o problema, mas não seja capaz de fazê-lo agora, possivelmente
devido a restrições no tempo ou a recursos financeiros limitados.
 Quando você lê o seguinte, o que você imagina? "Quando foi a primeira vez que seus
filhos lhe bateram?" Você pensou em bater num contexto de violência física ou no
sentido competitivo de vencer num esporte ou jogo, ou em alguma outra coisa? Pela
informação fornecida, nós não sabemos o que significa "bater".

Usando Pressuposições Linguísticas

Você pode usar as pressuposições linguísticas para ajudar o seu ouvinte a


adquirir uma perspectiva diferente sobre um problema ou o mundo em geral. Por
favor, preste atenção: da perspectiva da PNL, nós respeitamos o modelodo
mundo da outra pessoa e somente ajudamos o nosso ouvinte a enxergar as
coisas de modo diferente, se ele nos deu permissão.

Você também precisa ficar consciente das pressuposições que usa na


sua linguagemdiária e como elas podem ter um impacto significativo sobre o
ouvinte. Por exemplo, meu pai faleceu recentemente e muitas pessoas bem-
intencionadas disseram algo como: "Eu sei que você está triste com a perda do
seu pai." Para essa frase fazer sentido, eu tinha que aceitar a pressuposição de
"estar triste" e o que você acha que era o impacto disso sobre o meu estado
emocional? Agora considere a frase "Eu sei que você irá ter força para enfrentar
a perda do seu pai." Isso não me colocaria num estadomental diferente?

Para adquirir uma melhor perspectiva do poder das pressuposições linguísticas,


considere os seguintes exemplos:
 "Você quer falar sobre o seu problema hoje ou na nossa próxima sessão?" A principal
pressuposição, ou o que o ouvinte deve aceitar para fazer sentido da frase, é que "ele
irá falar sobre o problema". De uma maneira similar, você pode dizer para seus filhos:
"Você gostaria de ir para cama agora ou daqui a meia hora." Na realidade, eles podem
ter muito mais opções para escolher. Entretanto, se eles aceitarem a pressuposição da
frase, as escolhas deles estarão limitadas a agora ou em meia hora. Isso é chamado de
amarração dupla.

Eu já usei inúmeras vezes a amarração dupla e sempre com ótimos resultados.


Certa ocasião, eu estava tratando com uma grande empresa e vinha obtendo
evasivas do staff deles. Felizmente, eu tinha documentado todas as nossas
comunicações. Finalmente, escrevi uma carta pra cada um dos diretores, com
um anexo fornecendo todos os detalhes de como fora tratado. As frases finais
da minha carta eram a seguinte: "Ou vocês apoiam integralmente como o seu
staff lidou com isso ou vocês se comprometem a resolver isso de uma maneira
mutuamente satisfatória para todos os envolvidos" (note a amarração dupla).
Duas semanas mais tarde, eu recebi uma oferta que excedeu todas as minhas
expectativas!

 "Não resolva esse problema tão ligeiro." A pressuposição é que isso seja possível de
ser resolvido e a única dúvida real é a velocidade na qual será resolvida.
 "Depois que você tiver terminado esse exercício, você irá notar como é fácil fazer as
mudanças que deseja na sua vida." Nessa frase as duas pressuposições são: "o
exercício será concluído" e "é fácil fazer mudanças".
 "Já que você se ofereceu para esse exercício, você está fazendo agora as mudanças."
Pressupõe que o ouvinte "já está fazendo as mudanças" – quaisquer que sejam elas.
 "Sobre que assunto você quer falar hoje?" Essa questão é simples, direta e se foca na
atenção do ouvinte no fato que ele irá falar sobre um assunto hoje. Você pode
acompanhar essa frase com uma amarração dupla como: "Você quer falar sobre o
assunto A ou o B?"
 Compare as duas frases seguintes: "Você continua melhorando o seu relacionamento
com a sua família?" com "Você está melhorando o seu relacionamento com a sua
família?" A palavra "continua" na primeira frase implica que o ouvinte já está melhorando
o seu relacionamento, enquanto que na segunda frase não existe esse envolvimento.

Para as pressuposições linguísticas serem efetivas, elas devem ser aceitas pela
mente inconsciente do ouvinte. Obviamente, para essa atividade é essencial
o rapport e o ouvinte ter segurança, como no caso de qualquer outra atividade
de mudança.

Roger Ellerton PhD, CMC é um consultor certificado de administração e


fundador e sócio gerente da Renewal Technologies. O artigo acima é baseado
no seu livro Live Your Dreams Let Reality Catch Up: NLP and Common
Sense for Coaches, Managers and You.

O artigo acima foi traduzido na íntegra do original sob o título "Linguistic


Presuppositions" que se encontram no site da Renewal Technologies.

Tradução JVF, direitos da tradução reservados.


Categoria:

 Artigos de PNL sobre o uso da Linguagem

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