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Terça, 23 Agosto 2016 13:12

"Erro em teste de DNA gera abalo moral e,


consequentemente, direito a receber
indenização"

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Um pai, autor da ação, que perdeu o convívio de mais de 10 (dez) anos com seu filho,
por erro no teste de DNA realizado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS), receberá indenização por danos morais no valor de R$ 26.000,00 (vinte e seis
mil), mais acréscimos legais.
É que, assim que a criança nasceu, o "então suposto" pai se submeteu ao teste de DNA
junto à UFRGS, que apresentou resultado negativo.
Com o passar dos anos, o autor da ação de indenização começou a notar traços no
menino muito parecidos com os seus, e, em acordo com a mãe, fez novo exame de DNA
em um laboratório que, dessa vez, apontou a paternidade da criança.
Para relatora do processo do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, dra. Vivian Josete
Pantaleão Caminha: "o dano moral é presumido, uma vez que o autor teve o dissabor
de receber uma notícia inverídica sobre fato de extrema relevância, com todas as
consequências psicológicas e sociais normalmente decorrentes”.
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Criança será indenizada por


erro em exame de DNA
Por

Juristas

21/03/2017

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Créditos: Alexander Softog


/ Shutterstock.com

O Laboratório DNA Vida Exames de Paternidade e Diagnósticos


Moleculares Ltda terá de pagar 15 salários mínimos de indenização por
danos morais e materiais a uma menor, por erro em resultado de exame
de DNA. O valor deverá ser depositado, no prazo de 30 dias, numa conta
judicial e deverá ser atualizado monetariamente pelo Índice Nacional de
Preços ao Consumidor (INPC).

A decisão, unânime, é da 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do


Estado de Goiás, que seguiu voto do relator, desembargador Fausto
Moreira Diniz. Com isso, foi mantida, parcialmente, sentença da comarca
de Guapó. Consta dos autos que a mãe da criança ajuizou ação de
reconhecimento de paternidade, uma vez que se envolveu com o
suposto pai da criança.

Diante disso, em 2006, foi feita a coleta do material genético do menor,


assim como dos outros três irmãos dele. O objetivo era provar que todos
eles eram filhos do mesmo pai. Porém, na primeira vez que fizeram o
laudo pericial, o exame apontou que os três eram irmãos do suposto pai
do autor, e não filhos.

Em 2008, foi apresentado um novo laudo e constatado que eles haviam


preenchido de forma incorreta o formulário de DNA. Diante disso, a mãe
moveu ação de indenização por danos materiais e morais contra o
Laboratório de DNA, alegando erro de resultado de exame, acarretando
prejuízo como sofrimento físico e psicológico.
Por sua vez, o Laboratório DNA Vida ajuizou recurso de apelação cível,
visando a reforma da sentença proposta pela mãe da criança. Diante
disso, solicitou a extinção do processo devido não ter sido comprovada a
existência de danos por erro por parte do laboratório. Afirmaram que o
erro foi feito por parte do mal preenchimento de informações da parte
contratante.

O desembargador Fausto Moreira considerou que de fato houve erro no


cadastramento dos indivíduos por parte do laboratório. Ressaltou,
entretanto, que tal equívoco foi comprovado em novo teste de DNA. “A
sua indenização visa atenuar o sofrimento físico e psicológico
experimentado pela vítima, visto que o bem moral não pode ser
exprimido apenas em dinheiro”, finalizou. (Texto: Acaray M. Silva –
Centro de Comunicação Social do TJGO)

Apelação Cível nº 292533-58.2013.8.09.0051 (201392925339)

Fonte: Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO)

Ementa:

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E


MATERIAIS. EQUÍVOCO NO PREENCHIMENTO DOS DADOS EM EXAME
DE DNA. CONTRAPROVA REALIZADA. RESULTADO CONCLUSIVO ATESTA
PATERNIDADE EM AMBOS OS TESTES AINDA QUE EM PERCENTUAIS
DIVERSOS. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO OU RESPONSABILIDADE CIVIL.
EQUÍVOCO INCAPAZ DE PROVOCAR DANOS PATRIMONIAIS E MORAIS.
DISTINÇÃO ENTRE DANO E A CONDUTA. INDENIZAÇÃO AFASTADA.
TESE DE EXTINÇÃO DE AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE
DECORRENTE DO ERRO DO LABORATÓRIO DESCREDITADA. ALTERAÇÃO
DOS FATOS. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. ARTIGO 81 DO CÓDIGO DE RITOS
EM VIGOR. 5% (CINCO POR CENTO) DO VALOR DA CAUSA
ATUALIZADO. I- Diante dos fatos vê-se que houve erro no
cadastramento dos indivíduos paradigmas por parte do laboratório, no
entanto, tal equívoco não foi capaz de alterar o resultado conclusivo dos
exames, de sorte que em ambos os casos confirmou-se a filiação. II- É
preciso distinguir a conduta/equívoco do dano/prejuízo, uma vez que o
primeiro só é capaz de levar ao segundo se houver nexo causal que as
comuniquem. III- Por não haver nexo entre os resultados desfavoráveis
ao insurgido na ação de investigação de paternidade e a conduta da
requerida no engano cadastral, não há que se falar em lesões morais,
patrimoniais, indenizações, culpa ou responsabilidade. IV- O apelado
alterou os fatos já que sabia que tais extinções ocorreram por falta de
condição da ação por ausência dos filhos no polo passivo e por
desistência da ação e não pelo error. APELAÇÃO E RECURSO ADESIVO
CONHECIDOS. O PRIMEIRO IMPULSO ACOLHIDO E O SEGUNDO
DESPROVIDO. SENTENÇA REFORMADA.
(TJGO, APELAÇÃO CÍVEL 292533-58.2013.8.09.0051, Rel. DES. FAUSTO
MOREIRA DINIZ, 6A CAMARA CIVEL, julgado em 07/03/2017, DJe 2229
de 15/03/2017)
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RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE INDENIZAÇÃO


POR DANOS MORAIS – INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE
– DISCREPÂNCIA ENTRE OS RESULTADOS DO EXAME DE
DNA – RESPONSABILIDADE OBJETIVA - FALHA NA
PRESTAÇÃO DO SERVIÇO - DANO MORAL EVIDENCIADO
– DEVER DE INDENIZAR – RECURSO PARCIALMENTE
PROVIDO. Evidentes a angústia, preocupação, desconforto e
estresse sofridos em razão de ter sido informado resultado
errado em exame de DNA, tendo a situação perdurado por
quase 05 (cinco) meses, até que o Apelado reconhecesse o
equívoco. Tais danos são presumidos porque são consequência
esperada frente aos fatos versados na presente ação. O Código
de Defesa do Consumidor agasalha a responsabilidade objetiva
do fornecedor, em razão de serviço defeituoso, ficando isento,
demonstrando que tendo prestado o serviço, o defeito inexiste,
ou a culpa é exclusiva do consumidor ou de terceiro. Tendo
havido a demonstração inequívoca de que houve erro na
realização do exame de paternidade, presume-se o erro na
prestação de serviço e, consequentemente, o dever de indenizar
à parte pelos danos sofridos em decorrência de tal erro. O
quantum fixado a título de indenização por danos morais deve
atender o princípio da razoabilidade e proporcionalidade. (Ap
133511/2012, DESA. CLEUCI TEREZINHA CHAGAS PEREIRA
DA SILVA, QUINTA CÂMARA CÍVEL, Julgado em
02/10/2013, Publicado no DJE 10/10/2013)

(TJ-MT - APL: 00006477320098110106 133511/2012, Relator:


DESA. CLEUCI TEREZINHA CHAGAS PEREIRA DA SILVA,
Data de Julgamento: 02/10/2013, QUINTA CÂMARA CÍVEL,
Data de Publicação: 10/10/2013)

EXCLUSÃO DE PATERNIDADE

Erro em exame de DNA gera


indenização por danos morais em MG
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30 de junho de 2006, 14h16
O laboratório que falha na prestação de serviços e exclui categoricamente a
paternidade, sem ressalvar que existe uma margem de erro, deve indenizar o cliente
por danos morais. O entendimento é do juiz da 30ª Vara Cível de Belo Horizonte,
Wanderley Salgado de Paiva, que condenou um laboratório a pagar R$ 67,5 mil por
danos morais por erro em exame de DNA. Cabe recurso.

De acordo com os autos, o exame foi feito extrajudicialmente em comum acordo


pelo casal envolvido no conflito. O laboratório concluiu pela exclusão da
paternidade. Após esse resultado, o pai da menor entrou com uma representação
criminal contra a mãe. Alegou que ela pretendia extorquir dinheiro dele, o que
aumentou os desgastes entre o casal.

A autora, certa de ser ele o pai de sua filha, ajuizou ação de investigação de
paternidade. Foi feito novo exame de DNA, em outro laboratório, e reconhecida a
paternidade. A mãe conseguiu pagamento de pensão na Justiça.
Danos
Na Justiça, o laboratório alegou a prescrição do prazo para reparação do dano moral,
já que o exame foi feito em 1996. Ressalvou que deveria ser responsabilizado
apenas para as etapas feitas dentro de suas instalações. A coleta, identificação e
envio das amostras foram feitas em outro laboratório. Afirmou, ainda, que após a
entrega do laudo ao laboratório que o contratou, disponibilizou-se a fazer nova
coleta e repetir o exame. Somente compareceu o pai na ocasião, apesar de mãe e
filha terem sido contatadas.

O juiz explicou que a prescrição não corre contra menores e ainda que assim não
fosse, o prazo só começaria a contar após as autoras terem tomado conhecimento do
resultado do exame, o que aconteceu em 5 de agosto de 1997. Acrescentou que
mesmo que o laboratório tenha sido subcontratado cabe a ele responder pelos danos,
já que a responsabilidade civil só pode ser excluída se ele provar que o dano não
teve como causa um defeito no serviço ou que se deu por fato exclusivo da vítima ou
de terceiro.

Já a indenização patrimonial pretendida pela autora foi negada pelo juiz. Segundo
ele, não há nos autos provas de que, caso o resultado tivesse sido positivo, teria o pai
passado a prestar, voluntariamente, a pensão alimentícia.O juiz também negou o
pedido da autora de que o laboratório teria de se retratar em uma revista de grande
circulação.

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Revista Consultor Jurídico, 30 de junho de 2006, 14h16

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