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Dra. Solange Carné
ÚTERO PÓS PARTO
O útero pós parto tem um aspecto ultrassonográfico característico. Muito importante para
o ultrassonografista ter o conhecimento deste padrão para que possa reconhecer um útero
pós parto e/ou pós aborto normal assim como alterações uterinas neste período.
PUERPÉRIO:
São modificações fisiológicas que ocorrem desde o parto até o desmame, no qual o sistema
genital da fêmea retorna progressivamente para as condições de funcionamento e
tamanho pré-gravídico. Na fêmea canina o processo de involução uterina se completa em
12 semanas.
Podemos observar o útero como uma estrutura tubular com parede espessada e
discretamente irregular e presença de conteúdo ecogênico no interior (composto por
restos de anexos fetais). No pós parto inicial o conteúdo é um pouco mais heterogêneo
devido a presença de discreta quantidade de líquido (composto por líquido e sangue)
associado ao conteúdo ecogênico. Com o passar do tempo o útero vai diminuindo de
volume progressivamente, porém continua com conteúdo ecogênico homogêneo no
interior.
IMAGENS DE PÓS-PARTO INICIAL NORMAL
FASE DE INVOLUÇÃO UTERINA (puerpério propriamente dito), caracterizada por involução e
preparação do útero para nova gestação. É caracterizada pelo retorno do útero à condição
normal e pela aptidão para uma nova gestação, por meio de reabsorção e dissolução
tecidual, que resulta em redução do volume do órgão e espessura da parede. A
musculatura uterina perde em alguns dias a capacidade de reagir a estímulos de contração.
Nas gatas durante a expulsão das secundinas a secreção é marrom, torna-se avermelhada e
finalmente amarelo-âmbar.
Aqui vamos abordar as alterações patológicas do útero neste período, que podem ser
diagnosticadas pela ultrassonografia.
Metrite ou endometrite pós parto, retenção fetal, subinvolução dos sítios placentários e
ruptura uterina.
No pós-parto também devemos avaliar a presença de gás no interior do útero, nesse caso
iremos observar presença de imagem hiperecogênica com reverberação visualizadas na luz
do útero. Muito importante avaliar a presença de retenção fetal também nos casos onde
há presença de gás no útero.
Pode ocorrer por lesões anteriores na parede uterina assim como cicatrizes de cesarianas
anteriores ou outras cirurgias, distocia materna ou fetal, manobras obstétricas errôneas,
comprometimento miometrial após infecção bacteriana.