Sei sulla pagina 1di 35

Aula 1 – Taludes e Movimentos de Massa

ESTABILIDADE DE TALUDES EM SOLOS – Prof. Romero César Gomes


Aula 1

➔ 1.1 Introdução.
➔ 1.2 Fatores Predisponentes e Causas dos Movimentos
de Massa.
➔ 1.3 Tipos de Movimentos de Massa.
➔ 1.4 Métodos de Equilíbrio Limite.
1.1 Introdução

 chama-se talude a qualquer superfície que


delimita uma massa de solo, rocha ou outro
material qualquer (minério, escória, lixo, etc)

talude natural
(encosta)

talude artificial
(talude de corte)
Introdução

Talude de pilha de minério 

 Talude de cava de mineração


Introdução

 Talude natural (encosta)


- presença de diferentes materiais, maior
complexidade geológica, maior heterogeneidade
e anisotropia

talude de jusante
talude de montante

Talude artificial (barragem de terra) 


- presença de materiais pré-selecionados, controle
dos procedimentos construtivos
Introdução

 Parâmetros Geométricos de um Talude:

q = 12 kPa

Inclinação ():  = 45°


Extensão da base (L): L = 15,2m
H = 15, 2 m Altura (H): H = 15,2m
Declividade (H/L): H/L = 100%

18,8 kN/m3

retilíneo: declividade constante


• perfil do talude: variação das declividades ao longo da altura do talude côncavo: declividade crescente
convexo: declividade decrescente
Introdução

Sob condições específicas, uma porção do material de um talude pode deslocar-se em relação ao
maciço restante, desencadeando um processo genericamente denominado de movimento de massa.,
ao longo de uma dada superfície chamada superfície de ruptura.

superfície potencial de ruptura

Solução geotécnica Obra de estabilização do talude


Introdução
Um dado talude está submetido basicamente a dois tipos de forças:

• forças instabilizantes (comumente forças gravitacionais e/ou de percolação) que induzem o


movimento de massa ao longo da superfície de ruptura;
• forças resistentes que se opõem a ação do movimento de massa, em função da mobilização da
resistência ao cisalhamento do material.
Analisar a estabilidade de um talude consiste em se correlacionar este sistema de forças mobilizadas ao
longo de uma determinada superfície de ruptura (geometria variável).

(i) não presença de uma descontinuidade em profundidade:


circular: materiais homogêneos não circular: materiais não homogêneos

(ii) presença de uma descontinuidade em profundidade:

translacional: descontinuidade
composta: descontinuidade profunda
pouco profunda
1.2 Fatores Predisponentes e Causas dos MM

 Fatores Predisponentes:
- geometria do talude;
- condicionantes geológico - geotécnicos;
- presença ou não de vegetação;
- posição do NA no terreno;
- condições climáticas locais;
- ocupação urbana, etc
Fatores Predisponentes e Causas dos MM

 Causas dos movimentos de massa:

- externas: aumento das solicitações atuantes

- internas: diminuição da resistência do solo

• alteração da geometria
• colocação de sobrecarga
• infiltração de água
• desmatamento e poluição ambiental
aterro

corte no pé do talude
Fatores Predisponentes e Causas dos MM

Fatores de Influência da Água Intersticial:

- aumento do peso específico do solo pela retenção parcial das águas de


infiltração;

- desenvolvimento de poropressões no terreno, com conseqüente redução


das tensões efetivas;

- eliminação das tensões capilares mobilizadas entre as partículas do solo;

- perda da cimentação existente entre as partículas de solo;

- introdução de uma força de percolação na direção do fluxo, que tende a


arrastar as partículas do solo.
Fatores Predisponentes e Causas dos MM
1.3 Tipos de Movimentos de Massa
Tipos de Movimentos de Massa

1. Rastejos
Tipos de Movimentos de Massa - Rastejos
Tipos de Movimentos de Massa - Escorregamentos
Tipos de Movimentos de Massa - Escorregamentos
Tipos de Movimentos de Massa - Escorregamentos
Tipos de Movimentos de Massa - Escorregamentos
Tipos de Movimentos de Massa – Quedas/Tombamentos
Tipos de Movimentos de Massa – Quedas/Tombamentos
Tipos de Movimentos de Massa – Corridas de Massa
Tipos de Movimentos de Massa – Corridas de Massa
Processos Correlatos – Erosões do Talude
Processos Correlatos – Erosões do Talude
Processos Correlatos – Evolução das Voçorocas
Processos Correlatos – Erosões do Talude
1.4 - Métodos de Equilíbrio Limite

 Problema Básico

Avaliação quantitativa da estabilidade global de um dado talude, em função dos seus fatores
predisponentes e à ação dos agentes externos e internos de instabilização, por meio de dois
procedimentos básicos:

(i) Métodos probabilísticos: análise quantitativa expressa sob a forma de uma probabilidade ou risco de
ruptura;
(ii) Métodos determinísticos: análise quantitativa expressa sob a forma de um coeficiente ou fator de
segurança (FS), que pode ser estabelecido com base em:

• equilíbrio de forças: FS =
 F resistentes
• equilíbrio de momentos: FS =
 M resistentes

F instabilizantes Minstabilizantes

 disponível c + σtg
• resistência ao cisalhamento: FS = =
 mobilizada τm

 c
 c =
c tg  m
FS
 τm = + = c m + tgm 
FS FS tg
 tgm =

 FS
Métodos de Equilíbrio Limite

A análise da estabilidade de taludes é feita comumente por métodos determinísticos, avaliando-se


as condições de equilíbrio da massa de solo num estado de ruptura iminente (equilíbrio limite)

 Hipóteses Básicas

(i) a superfície de ruptura é pré-definida e de geometria qualquer;

(ii) o talude encontra-se em condição de ruptura iminente (estado de


equilíbrio limite);

(iii) validade do critério de ruptura (comumente Mohr-Coulomb) ao


longo de toda a superfície de ruptura considerada;

(iv) FS é constante ao longo de toda a superfície de ruptura


considerada
Métodos de Equilíbrio Limite

A análise é feita comumente a duas dimensões (análise 2-D), considerando-se a seção mais crítica
do talude (p. ex.: a seção de altura máxima) e desconsiderando-se os efeitos de confinamento
lateral (análise 3-D).
Métodos de Equilíbrio Limite

 Análises em Termos de Tensões Totais

- geração de excesso de poropressões no solo devido a um carregamento rápido (variações


das cargas sensivelmente maiores que as taxas de dissipação das poropressões induzidas
no solo (análises de curto prazo, tipicamente final de construção ou pós-escavação)
- condições de carregamento de difícil quantificação das poropressões induzidas no solo

τ = su (u = 0)
 Análises em Termos de Tensões Efetivas

-não geração de excesso de poropressões no solo devido a um carregamento aplicado


(análises de longo prazo)
- condições de carregamento que permitem uma previsão consistente das poropressões
induzidas no solo

τ = c'+σ' tg  '
 Em geral, aplicam-se ambas as análises, adotando-se sempre a condição mais crítica para
o problema analisado.
Métodos de Equilíbrio Limite

• aterro construído sobre camada de solo mole


(argila saturada)

• hipótese simplificada: variação linear de cargas


(variação linear das tensões de cisalhamento  no
ponto P do solo com as cargas aplicadas)

• acréscimo inicial do excesso das poropressões


com o carregamento (até o tempo t1 no final da
construção do aterro) e redução posterior com o
adensamento do solo (que ocorre até um dado
tempo t2 muito após a aplicação do carregamento)

• para t < t1 : condições não drenadas (curto prazo)


e  = su (resistência não drenada ao cisalhamento);
para para t > t1 : condições drenadas (longo prazo)
e  = c’+’tg.

• variação de FS do aterro ao longo do tempo,


dado por: resistência τ f do solo (fig. d)
FS =
tensões cisalhante s τ m do solo (fig. b)
Condição crítica: final da construção do aterro
Métodos de Equilíbrio Limite

 Tensões Totais x Tensões Efetivas


Métodos de Equilíbrio Limite

 Métodos de Análise

1. Método geral: as condições de equilíbrio são aplicadas a toda a


massa de solo potencialmente instável, admitida como se comportando
como um corpo rígido;

2. Método das Fatias: a massa de solo potencialmente instável é


subdividida em fatias (comumente verticais) e as condições de
equilíbrio são aplicadas a cada fatia isoladamente;

3. Método das Cunhas: a massa de solo potencialmente instável é


subdividida em zonas ou cunhas de solo e as condições de equilíbrio
são aplicadas a cada zona de solo isoladamente.
Métodos de Equilíbrio Limite

1 2

Potrebbero piacerti anche