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ACESSO VENOSO POR PUNÇÃO
Guilherme Pitta
INTRODUÇÃO
A punção venosa percutânea constitui uma prática importante nos
pacientes traumatizados, em emergências cirúrgicas e doentes críticos que
necessitam cuidados intensivos de ressuscitação1.
Aubaniac2, em 1952, foi quem primeiro descreveu o acesso percutâneo
infraclavicular para a veia subclávia. Dudrick3 utilizou esta via de acesso para
nutrição parenteral.
As principais indicações de acesso percutâneo venoso incluem
monitorização da pressão venosa central, rápida infusão de drogas, líquidos e
componentes do sangue, nutrição parenteral total, implante de marca passo e
via de acesso para hemodiálise .
As punções venosas profundas de subclávia e jugular interna devem ser
evitadas em casos de traumatizados graves, em situações de emergência,
quando não se tem experiência suficiente, pelo risco de complicações4.
Trataremos neste capítulo do acesso venoso superficial(periférico) e
profundo(central), por punção.
Região Cervical
Veia jugular externa
Veia subclávia
A veia subclávia é a continuação da veia axilar. Encontra-se inferiomente
no triângulo escaleno-costoclavicular, formado anteriomente pelo terço medial
da clavícula, posteriormente pelo músculo escaleno anterior e inferiormente pela
primeira costela. A artéria subclávia e o plexo braquial encontram-se
respectivamente superior e posterior a veia, sendo porém separados pelo
escaleno anterior. Na metade inferior direita do manúbrio esternal, o tronco
braquiocefálico direito é formado pela junção da veia jugular interna e subclávia
direitas. Juntam-se ao tronco braquiocefálico contra-lateral para formar a veia
cava superior (fig. 22-2.II).
Cuidados gerais
Complicações
- Hematoma
- Extravasamento de substâncias no subcutâneo
- Flebite
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- Celulite
TÉCNICA
COMPLICAÇÕES
Específicas da cateterização
- Pneumo/ ou hemotórax
- Punção arterial
- Arritmia cardíaca
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Inespecíficas da cateterização
- Infecção
- Embolia gasosa
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De incidência rara, previni-se colocando-se o paciente em posição de
trendelemburg e evitando-se a aspiração de ar através da agulha de punção.
- Secção do cateter
Indicações
Contra-indicações
TÉCNICA
COMPLICAÇÕES
Específicas da cateterização
- Punção arterial
É a punção da artéria carótida comum é a complicação mais frequente,
retira-se a punção e realiza-se compressão digital por 10 minutos.
- Hematomas cervicais
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Principalmente em pacientes com distúrbios de coagulação e renais
crônicos, devemos ter mais cuidado com punção inadvertida de artérias,
retirando-se a agulha de punção e compressão digital mais demorada e controle
adequado da pressão arterial.
Inespecíficas da cateterização
Indicação
Contra-indicações
TÉCNICA
COMPLICAÇÕES
Específicas da cateterização
Inespecíficas da cateterização
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
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Critical Care . In: Wilson SE. Vascular access - Principles and Practice. Third
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12
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05. Pareja JC, Amorim Filho J, Lima AR, Onishi I, Carrilho FJ, Uratani JK. O
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Fig. 22-2.I. Anatomia das veias superficiais do membro superior. Fig.22-2.II- Anatomia da veia
jugular interna e subclávia.
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FIG. 22-3- Técnica de punção da veia subclávia, por acesso infra-clavicular(I e II).
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Específicas da cateterização
Pneumotórax
Hemotórax
Punção arterial
Arritmia cardíaca
Lesão do ducto torácico
Inespecíficas da cateterização
Infecção
Trombose venosa profunda
Embolia gasosa
Secção do cateter