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APRENDIZAGEM
RESUMO
O presente artigo tem como finalidade propor uma discussão e reflexão acerca da
importância da inclusão digital no ambiente escolar e na aprendizagem e os reflexos
da formação do professor na atuação como docente integrante de uma sociedade
digital. A inserção de novas tecnologias na sociedade atual marcada por rápidas
mudanças fizeram com que a escola necessitasse de agilidade para acompanhar as
mudanças educacionais e tecnológicas, com isso a formação do professor, na
apropriação e na utilização do uso ideal de recursos tecnológicos, também é vista
como uma problemática para a entrada das tecnologias dentro do espaço escolar e
como ferramenta de interação, de comunicação e de novas formas de
ensino/aprendizagem. Portanto, aprofunda-se o olhar para o acesso digital como
possibilidade do professor na interação com o aluno, na troca de conhecimentos, na
busca de sua autonomia e no estimulo do aprendizado. A pesquisa bibliográfica teve
apoio nos autores como Lakatos et al, Soares, Giolo, Geremias e outros que
colaboraram para o entendimento e o desenvolvimento das idéias contidas neste
artigo.
INTRODUÇÃO
INCLUSÃO DIGITAL
Moraes (2005) evidencia que o ambiente escolar deve ser equipado com
computadores em bom funcionamento, limpos e principalmente com docentes
preparados e motivados com olhares voltados para a realidade dessa sociedade de
informatização. Para que se possam adquirir fontes de conhecimentos o trabalho
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deverá ser todo planejado, sendo assim os alunos sentem-se motivados por
perceberem-se integrantes de um planejamento conectado com o seu cotidiano. É
importante relacionar o que estará em estudo e esclarecer as diversas formas de
uso da internet. Nesse contexto há necessidade de que o professor se atualize
constantemente, mantendo-se informados sobre as novas formas de conhecimento,
Que exigem que os indivíduos sejam alfabetizados no uso dos
instrumentos eletrônicos e saibam produzir, armazenar e disseminar
novas formas de representação do conhecimento, utilizando a
linguagem digital. (MORAES, 1996, p. 65).
Ressalta este autor que as visões que cada um adota ao uso do computador
no ambiente escolar de educação são tão diversas quanto ao entendimento que se
faz da Educação. Revela o autor que existem pessoas que veem a educação
escolar como processo de transmissão de conteúdos informacionais pelos
professores aos alunos, e sendo assim o computador é utilizado apenas como uma
máquina de ensinar, ou melhor, como máquina para ajudar o professor ensinar
melhor, colocando a educação escolar como processo de desenvolvimento pelos
alunos tendo como base o papel desses na construção ou elaboração de sua própria
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distância, na sua curta trajetória histórica com base nos dados do censo da
educação superior do INEP, e situa as políticas de Estado nesse processo
apontando o dilema que a Educação à distância esta criando para a atividade de
formação docente, em destaque para os cursos presenciais.
Elucida o autor que a Educação a distância se estruturou efetivamente a partir
do ano de 2000, inicialmente conduzida pelas Instituições Públicas, e a partir de
2002 obteve a participação do setor privado, tornou-se um objeto de disputa no
mercado educacional, em 2005 o poder público veio organizar o setor, pelo que
consta atualmente não se regularizou nenhuma normatização para a formação
presencial dos professores.
Esclarece o autor Giolo, Jaime (2011) que a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação (LDB. 9.394, de 20 de dezembro de 1996) concedeu estatuto de
maioridade para a Educação à distância e garantiu o incentivo do poder público. A
LDB seguiu o decreto n.2.494, de 10 de fevereiro de 1998 destinado a regularizar o
art. 8º, que conceituou a Educação a distância, fixou as diretrizes gerais para a
autorização e reconhecimento de cursos e credenciamentos de Instituição, tratou
das matrículas, certificados, diplomas e outras tantas ações que também definiram
padrões de qualidades e irregularidades. A listagem das instituições credenciadas e
de cursos com autorização foi periodicamente divulgada pelo Ministério de
Educação.
Conforme o autor Giolo, Jaime (2011), o poder público foi atropelado no que
diz respeito à implantação da Educação a distância nos termos definido pela LDB,
pois orientava o Governo Federal que a introdução de tecnologias avançadas
deveria ser feita no interior das escolas públicas de Educação Básica para que
houvesse de fato o estabelecimento de uma estrutura que pudesse que qualificasse
a formação dos professores que atuavam nas escolas do País. Sendo assim, a LDB
previu as ofertas de cursos à distância em todos os níveis e modalidades, porém ela
não previa a arrancada das instituições privadas.
Menciona Giolo, Jaime (2011) que segundo a LDB a educação a distância
teria que se desenvolver por meio de iniciativas públicas, ou seja, a Educação a
distância somente entrou na lista de preferência da iniciativa privada quando a
expansão da modalidade presencial começou a experimentar o cansaço causado
pela diminuição progressiva da demanda, todo esse fenômeno alterou o sentido da
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Educação a distância em vez de ser uma modalidade de ensino com uma vasta
ampliação, tornou-se o raio de atuação da Educação Superior para além da esfera
abrangida pela Educação presencial, tornando-se concorrente da presencial. Certos
cursos foram visto como ameaça, contendo preços menores, facilidades práticas
ligadas ao tempo, espaço e aos métodos utilizados na aprendizagem, tudo isso
ocorreu porque o decreto n.4.44/1998 abriu o campo da EAD para a iniciativa
privada, esta iniciativa vem causando um desequilíbrio na EAD nos termos de
participação pública e privada e em termos de distribuição regional.
O autor segue seu comentário dizendo que a tendência da Educação à
distância no Brasil ainda não era suficientemente nítida, o projeto prioritário foi à
implantação da Universidade Aberta do Brasil – UAB, com o intuito de moralizar a
Educação a distância, popularizar o ensino, levar o conhecimento as regiões mais
difíceis e pobres, democratizar o conhecimento, proporcionar formação regular e
continuada aos professores em exercício da Educação Básica e disseminar o uso
das tecnologias.
Discorre Giolo Jaime (2011) que os cursos de formação de professores da
esfera particular passaram a disputar os alunos dos cursos presenciais substituindo
as salas de aulas pela formação dos espaços tradicionais de aprendizagem. Os
ritmos de crescimento das matrículas presenciais e á distância experimentam muitos
sentidos opostos, o crescimento das matrículas presenciais apresentou uma
tendência à queda, e o crescimento das matrículas a distância passou por índices
positivos. Todo esse turbilhão deu a entender que a oferta a distância estava
buscando substituir a oferta presencial. Diz o autor que os cursos de formação de
professores a distância não é exatamente a formação de professores para a
docência à distância, mas para a docência presencial.
O autor apóia-se em dados para emitir suas conclusões a respeito da
Educação à distância. Refere que a EAD é um avanço importante, porém ele
entende que é uma concorrência ao ensino presencial e faz outras criticas segundo
o mesmo um bom professor é aquele que estar convivendo todos os dias em sala de
aula, expõem que a educação virtual não satisfaz as pessoas, não se realizam não
se formam apenas com base em relação instrumentalista mediada, são aspectos
importantes, mas não suficientes, diz que as pessoas precisam de relações diretas,
com EAD os alunos não criam autonomia e não conseguem deixar de ser inibida,
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bate papo; fóruns de discussões; correios eletrônicos e outras, que foram sendo
desenvolvidas a partir do World Wide Web (www). Explicam eles que a www é a
conexão física que se estabelece entre os computadores interconectados em rede e
que se utilizam da linguagem HTML, para oferecer aos usuários da Web consultas
em qualquer parte do mundo. Segundo os mesmos autores a interconexão dos
computadores se faz através de plataformas, ferramentas e softwares. Esclarecem
que a utilização das tecnologias possibilita ao professor, preocupado com sua
carreira, oportunidade de formação especifica e continuada; disponibiliza
conhecimento; diminui o déficit entre professores preparando-o para diversas áreas;
diminuindo a distância entre alunos e professores levando em consideração que,
segundo Tori (1999) e Moore (2007), “a distância é um fenômeno pedagógico e não
simplesmente uma questão de distância geográfica”.
Segundo Moore (2007) “o melhor professor é aquele que consegue conhecer
cada aluno independente da distância física”, pois a educação a distancia ao
proporcionar ao professor uma metodologia e ferramentas eficientes ele consegue,
desenvolver as potencialidades do aluno dentro de seu perfil.
dos alunos, favorecendo uma maior compreensão dos textos e uma maior coesão
na escrita dos alunos.
Contudo, como diz a autora, à alfabetização digital destas professoras, estão
implicadas: a formação para a utilização das TICs nas práticas pedagógicas, a
inserção da tecnologia nas escolas (incluindo o ambiente denominado Sala
Informatizada) e as dificuldades encontradas durante o percurso da formação e
experiências na academia que passaram.
A autora neste estudo, no que tange ao letramento tecnológico e digital dos
professores, verificou que as TICs têm favorecido principalmente o aumento da
autoestima e motivação dos alunos e professores, sendo que estes últimos passam
a situar-se também como aprendizes (assim como os alunos) no que se refere à
aprendizagem da tecnologia digital.
Entretanto, como reflete Geremias (2011) a alfabetização digital dos
professores, e sua formação para utilizar as tecnologias da informática no ensino,
não ocorrem de fato, mas rapidamente em cursos de pequena duração. A formação
do professor deve promover a reflexão teórica-prática na escola, através de cursos
de capacitação e sua continuidade que ordene um trabalho integrado que articule as
TIC às práticas cotidianas. A formação adequada aos professores, não deve se
limitar ao treino de algumas ferramentas deve discutir os pressupostos teóricos,
epistemológicos e metodológicos, numa linguagem específica deste novo suporte,
que envolve a todos.
Ao analisar as concepções das professoras investigadas, a autora Geremias
(2011) verificou que elas afirmam que não há como a escola negar aos alunos o
acesso às tecnologias, mas alertam que é necessário que ao desenvolverem as
atividades com o auxilio das tecnologias garantem objetivos pedagógicos claros para
utilizá-las. As mesmas argumentam que o enrijecimento escolar quanto ao uso das
tecnologias, se baseia em moldes antigos, o que faz com que realizem seus
trabalhos isoladamente, tornando-os com efeitos negativos.
Sendo assim, acredita a autora que, para além dos cursos de formação dos
professores, é necessário promover momentos de discussão sobre as possibilidades
pedagógicas dos computadores no interior da escola, momentos estes, que
permitam a troca de experiências entre os professores e o envolvimento de todos os
membros da comunidade escolar.
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leitura; para que os professores realmente entendam estes novos conteúdos e como
utilizá-los são necessários uma nova postura. Características como
responsabilidade, dinamismo, visão crítica de sua prática, bem como capacidade de
lidar com novas situações, estão entre algumas novas posturas deste professor que
busca capacitação para utilizar as TIC’s em sala de aula.
Atrelada a esta concepção de mudança do paradigma está à
compreensão de que o papel do profissional de educação na
atualidade é o de estimular os alunos a aprenderem a buscar e
selecionar as fontes de informações disponíveis para a construção
do conhecimento, analisando-as e reelaborando-as (PIMENTEL,
2007).
De acordo com essa afirmação o autor sugere que o professor pode usar a
internet para uma nova pratica que é a pratica da pesquisa, em que os alunos
auxiliados pelo professor.
Segundo Pimentel (2007) a formação do profissional para atualidade deveria
ser capaz de implantar mudanças na sua prática e outras especificidades que
proporcionem ao professor um novo olhar diante de sua postura de mediação. No
entanto, ela só se torna evidente quando o professor, após o término de um curso de
capacitação, retorna à sua escola para aplicar na sua nova prática pedagógica,
revivendo e aplicando o que aprendeu.
O mesmo autor cita a necessidade de uma formação processual para o uso
dos computadores no ensino, portanto, que não se limite á apenas um curso. É
imprescindível que faça parte da sua formação em serviço e que leve ao repensar
das práticas pedagógicas.
Pimentel (2007) esclarece que atualmente o despertar, o interesse e a
motivação dos alunos são desafios constantes na área educacional. E reitera que o
uso desses recursos pode auxiliar a tornar a aprendizagem mais excitante e
relevante para os alunos, através da combinação desses recursos com a
aprendizagem, os estimulando de várias formas, tais como:
• de uma forma multisensorial, estimulando não somente a visão, mas também a
audição e os demais sentidos de formas variadas.
• oferecendo uma aprendizagem enriquecedora, garantida pela filmagem podendo
retornar a aula quantas vezes quiser solidificando os conceitos ensinados.
• estimulando a aprendizagem, com a possibilidade de acesso a sites de referência
na Internet, o uso de CD-ROM e em DVD para imagens, animações e etc.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4ª ed. São Paulo:
Atlas, 2002.