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17/02/2019 Senado romano – Wikipédia, a enciclopédia livre

Senado romano
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O senado romano (em latim: Roma Antiga
senatus) é a mais remota assembleia
política da Roma Antiga, com origem
nos "conselhos de anciãos" da
Antiguidade oriental (surgidos após o
ano 4 000 a.C.). Era uma assembleia
de notáveis – o conselho dos pater
familias (pais ou chefes das famílias Este artigo é parte da série:
patrícias) – que provinha já dos Política e governo da
tempos da monarquia romana. Roma Antiga
Rigorosamente hierarquizado,
constituía, sob a república
(509–27 a.C.), a magistratura Períodos
suprema, que foi mantida sob o Reino de Roma
753 a.C. – 509 a.C.
império (27 a.C.–1453), mas com
poderes bem diminuídos, passando a República Romana

ser quase como a "oposição 509 a.C. – 27 a.C.

republicana", sendo os seus titulares Império Romano

muitas vezes alvos a abater ou a 27 a.C. – 1453

enviar para o exílio por parte de


Principado Dominato
imperadores mais hostis à
Império Ocidental Império Oriental
instituição.

Constituição romana
Constituição do Reino
Índice Constituição da República

Origens Constituição do Império


Constituição do Dominato
O senado durante a monarquia
Senado
O senado durante a república
Assembleias Legislativas
O senado durante o império
Magistrados executivos
Ver também
Referências Magistrados ordinários
Bibliografia Cônsul Edil
Pretor Tribuno
Questor Censor
Origens Promagistrado Governador
O termo latino senātus é derivado de
Magistrados extraordinários
senex, que significa "homem velho".
Portanto, senado significa, Ditador Inter-rei
literalmente, "conselho de anciãos". Mestre da cavalaria Triúnviro
Sua origem possivelmente provém da Tribuno consular Decênviro (1º e 2º)

https://pt.wikipedia.org/wiki/Senado_romano 1/5
17/02/2019 Senado romano – Wikipédia, a enciclopédia livre

estrutura tribal das comunidades do


Títulos e Honras
Lácio. Estas comunidades muitas
Imperador
vezes incluem um conselho
Legado Mestre dos soldados
aristocrático de anciãos tribais.[1] As
Duque Imperator
famílias romanas primitivas eram
Officium Príncipe
denotadas gentes (singular gens) ou
Prefeito do pretório Pontífice máximo
clãs[2] que eram governadas por um
Vigário Augusto
patriarca, o pater. Quando estas
Vigintisexvirato César
primeira famílias agregaram-se para
Lictor Tetrarca
formar Roma os pater das principais
gentes foram selecionados[3] para Precedente e Lei
participar de um conselho de anciãos Direito romano • Conflito das Ordens
(o futuro senado romano). Com o senatus consultum
Imperium Cidadania romana
tempo, os pater reconheceram a senatus
Mos maiorum Auctoritas consultum
necessidade de um único líder.
Colégio Cursus honorum ultimum
Portanto, eles elegeram um rei
romano (rex), e investiram nele o seu
poder soberano. Quando o rei Outros países · Atlas
morria, o poder seria naturalmente
revertido para os pater.[4] O senado tinha três responsabilidades principais: funcionava como repositório definitivo
para o poder executivo,[5] atuava como conselheiro do rei, e funcionava como um corpo legislativo em sintonia com o
povo de Roma. Os senadores romanos reuniam-se em um templum ou qualquer outro local que havia sido consagrado
por um funcionário religioso (um áugure).[6]

O senado durante a monarquia


Durante os anos da monarquia, a mais importante função do senado foi a de selecionar novos reis. O período entre a
morte de um rei e a eleição do próximo era conhecida como interregnum.[5] Quando um rei morria, um membro do
senado (o interrex) indicava um candidato para substituir o rei. No primeiro interregnum, ocorrido após o
desaparecimento de Rômulo, o senado, que então era composto por cem homens, dividiu-se em dez decurias, cada
uma regida por um decúrio que exerceu a função de Interrex por cinco dias. Por um ano os decúrios alternaram-se no
poder até que o novo rei foi aclamado.[7] Após o senado dar sua aprovação inicial do candidato, ele era formalmente
eleito pelo povo e,[8] em seguida, recebia a aprovação final do senado.[9] Assim, apesar do rei ser oficialmente eleito
pelo povo, efetivamente a decisão era do senado. O mais significativo papel do senado, além das eleições reais, era a de
conselho consultivo do rei. Apesar do rei não estar limitado pelo conselho do senado, o crescente prestígio do senado
fez seu conselho cada vez mais influente. Tecnicamente, o senado poderia fazer leis, apesar de que seria incorreto ver
os decretos do senado como legislação em sentido moderno. Apenas o rei poderia decretar novas leis, embora ele
muitas vezes envolvesse tanto o senado como a assembleia das cúrias no processo. No entanto, o rei era livre de
ignorar qualquer decisão que o senado tivesse aprovado.[6]

Assim, durante a monarquia, o senado ou conselho dos anciãos era o conselho dos reis, sendo os seus membros - cuja
escolha possivelmente se fazia pelos reis, entre o chefe das diferentes gentes (singular gens) – denominados senatores
ou pater (pais), cujo número a princípio era de 100, e, no final do período real, ascendeu a 300. O senado, que era
convocado pelo rei, estava em posição de subordinação diante dele. Quanto a sua competência:

Com relação ao rei, era consultiva (este, nos casos mais importantes, devia consultá-lo, embora não estivesse
obrigado a seguir o conselho);
Com referência aos comícios era confirmatória (toda deliberação deles, para ter validade, devia ser confirmada
pelo senado, ou seja, obter a patrum auctoritas).[carece de fontes?]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Senado_romano 2/5
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O senado durante a república


O senado tornou-se, especialmente na fase republicana
(509–27 a.C.), a mais alta autoridade do Estado, que os
senadores exerciam em carácter vitalício. Nesse período,
o senado romano fiscalizava através dos questores os
cônsules (autoridades executivas máximas), controlava
a justiça, as finanças públicas, as questões religiosas e
dirigia a política externa, incluindo a componente
militar – vital num momento de conquistas
expansionistas.[carece de fontes?]

O senado tornou-se o verdadeiro centro do governo,


onde estavam os questores, pois os magistrados cum Cícero denuncia Catilina
Afresco que representa o senado romano reunido na
imperium tinham interesse em consultá-lo e em seguir o
Cúria Hostília.
seu conselho antes de tomarem deliberações mais
Palazzo Madama, Roma
importantes, uma vez que, sendo o senado órgão
permanente, ficavam eles resguardados de possíveis
incriminações quando retornassem à qualidade de simples cidadãos. Graças a isso, o senado, além de enfeixar em suas
mãos a direção política externa de Roma, atuava nos diversos setores da administração pública.[carece de fontes?]

Além disso, tinha ele ingerência na formação das leis, quer declarando nulas aquelas cuja votação não obedecera às
formalidades legais, quer exercendo controle sobre os comícios pela patrum auctoritas ou auctoritas patrum
(autoridade dos pais), isto é, pela confirmação das leis por ele, depois de ter verificado se elas iriam, ou não, contra os
costumes e, em caso afirmativo, se a revogação do costume seria justificada. Este procedimento começou a ser
desrespeitado a partir do período dos Gracos, cujo poder era baseado no prestígio e na riqueza. Após a lei Publilia
(339 a.C.), passou o senado a dar, antes da votação comicial, a autoritas patrum, que se tornou, assim, mera
formalidade.[carece de fontes?]

Quanto a sua constituição, era o senado formado em sua maioria por ex-questores, no início da república, de 300
senadores; Lúcio Cornélio Sula elevou esse número a 600; Júlio César e o Segundo Triunvirato (Otaviano, Marco
Antônio e Lépido) o aumentaram: o primeiro, para 900; os segundos, para mais de mil.[carece de fontes?]

A origem dos senadores (vitalícios) provém da sua riqueza e status social. No início, o recrutamento era feito entre os
patrícios, nobres de linhagem antiga e tradicional em Roma. Depois de 400 a.C., passou a ser possível aos plebeus,
antigos magistrados curuis (patres conscriptii) integrarem o senado, que começou com Júlio César (49-44 a.C.) a
receber também elementos oriundos das províncias.[carece de fontes?]

Até a Lei Ovínia (312 a.C., aproximadamente), eram os senadores designados pelos cônsules. A partir de então, essa
atribuição passou para os censores, que podiam escolher os senadores dentre os que tinham ocupado magistraturas
(geralmente eram antigos cônsules), sem distinção entre patrício e plebeu. Os componentes do Segundo Triunvirato
usurparam aos censores essa faculdade. O primeiro dos senadores com o nome a constar na listagem elaborada pelos
censores (o album senatus, elaborado de cinco em cinco anos) era designado por príncipe do senado (geralmente um
antigo censor) , título que pertenceu a Augusto e que depois esteve na base do nome do principado.[carece de fontes?]

O senado foi um dos três elementos da república (senado, magistrados e assembleias), simbolizados pela famosa sigla
sacramental – figurada nas insígnias de guerra, nos edifícios públicos e nos atos oficiais – SPQR – Senatus
Populusque Romanus, isto é, o senado e o povo romano.[carece de fontes?]

O senado durante o império

https://pt.wikipedia.org/wiki/Senado_romano 3/5
17/02/2019 Senado romano – Wikipédia, a enciclopédia livre

Em 18 a.C., Augusto reduziu o número dos senadores a 60, dos


300 que antecediam, possibilitando, assim, que o senado
realmente funcionasse. Com efeito, uma assembleia com mais
de mil membros, como salientou Thomas Carlyle, pode fazer
apenas uma coisa: destruir.[carece de fontes?]

O império foi funesto com o senado e seus questores,


afastando-o gradualmente da administração dos assuntos e
questões de Roma, diminuindo a sua importância enquanto
assembleia política. O conflito entre o senado e os imperadores
e as transformações súbitas das funções e da estrutura do
senado estão entre os processos mais bem documentados da
A Cúria Júlia, sede do senado durante o
história da primeira parte do império.[carece de fontes?]
império, em seu auge

Durante o principado, o senado manteve-se, aparentemente,


em posição de destaque, tendo a maioria de questores. Na
realidade, porém, sua atividade foi inspirada e orientada pelo
príncipe. Os senadores eram eleitos entre os ex-magistrados, e,
como a influência do princeps era decisiva nessa eleição, os
membros do senado eram homens de sua confiança. Por outro
lado, o príncipe tinha livre iniciativa para convocar o senado, e
a ele apresentar propostas.[carece de fontes?]

No principado, o senado perdeu, em favor do príncipe, os


poderes fundamentais que detinha na república. Assim, a
direção da política externa. De outra parte, no entanto,
absorveu as funções eleitorais e legislativas dos comícios,
embora, ainda nisso, enorme fosse a influência exercida pelo
A Cúria Júlia atualmente princeps. Até o século III d.C., toda cunhagem de bronze
possuía a marca "SC", abreviatura de senatus consultum, isto é,
"por decreto consultivo do senado".[carece de fontes?]

O senado com os questores nunca alinhou-se com a "democratização" na república ou com as ambições monárquicas,
apoiando Pompeu contra César, "apoiou" com reservas e hesitações Otaviano (futuro imperador Augusto), aliado
pouco convicto dos primeiros imperadores, até que se tornou mesmo um centro de revolta contra Nero e o seu
governo.[carece de fontes?]

Apesar das convulsões com os imperadores, o senado na maioria de questores, onipotente como dizia Políbio, nunca
perdeu os pergaminhos de classe ou ordem senatorial, de "fina flor" da sociedade romana, com participação no
governo, variável. A sua participação nos assuntos internos de Roma nem sempre foi meritória, recorde-se, ou isenta
de falhas graves e trágicas até, mas a esta instituição deve Roma o brilho do seu poder, de civilização baseada em
instituições sólidas e operantes, entre muitas vitórias fulcrais ou às primeiras formas de organização provincial.
[carece de fontes?]

Ver também
Optimates e Populares
Senado bizantino

Referências
https://pt.wikipedia.org/wiki/Senado_romano 4/5
17/02/2019 Senado romano – Wikipédia, a enciclopédia livre

1. Abbott 1901, p. 12. 6. Abbott 1901, p. 17.


2. Abbott 1901, p. 1. 7. Lívio 27-25 a.C., p. I.17.
3. Abbott 1901, p. 16. 8. Byrd 1995, p. 20.
4. Abbott 1901, p. 6. 9. Abbott 1901, p. 14.
5. Abbott 1901, p. 10.

Bibliografia
Abbott, Frank Frost (1901). A History and Description of Roman Political Institutions. [S.l.]: Elibron Classics.
ISBN 0-543-92749-0
Lívio, Tito (27-25 a.C.). Ab Urbe condita libri. [S.l.: s.n.]

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https://pt.wikipedia.org/wiki/Senado_romano 5/5

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