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1. INTRODUÇÃO À FARMACOGNOSIA
A secagem deve ser feita em estufa, com temperatura não muito alta ou pode ser
feita secando ao tempo.
Quando a planta medicinal é seca temos a droga vegetal, a qual está presente na
farmacopeia, diferente das plantas medicinais que não estão. As formas de obtenção da droga
vegetal envolvem decocção, infusão dentre outras. Na decocção se cozinha as partes mais
rígidas da planta, a fim de extrair a droga vegetal. Na infusão se verte água quente sobre as
partes mais moles da planta, extraindo as substâncias voláteis. Não se realiza decocção
com sachês de chá, pois a mesma destruiria as substâncias voláteis. As drogas vegetais que
estão na farmacopeia são consideradas oficinais, mas não necessariamente apresentam
estudos de eficácia terapêutica.
Maceração é uma espécie de extração estática, onde se obtém a droga vegetal com
auxílio de solvente, a partir da planta rasurada.
Percolação é uma espécie de extração dinâmica, onde o produto vegetal passa por
uma malha, sendo banhado no solvente, o qual é recuperado após a extração.
Métodos corados, como espectrometria U.V detectam a classe química, mas não a
substância propriamente dita. Na cromatografia em camada fina pode-se identificar a classe
química, mas deve-se usar padrão com mesmo Rf, mas ainda assim não oferece um
diagnóstico fechado da substância propriamente dita. Para determinação exata da substância,
utiliza-se espectrometria de massas.
As plantas medicinais podem ser apresentadas das formas para uso externo e
interno :
Metabolismo
vegetal
Metabolismo primário
•ácido nucléicos,
•proteínas
•lipídeos
•carboidratos
•processos bioquímicos
Metabolismo secundário
•alcalóides, terpenóides, flavonóides, etc
•rotas biossintéticas restritas a determinados grupos vegetais.
•processos orgânicos
B. POLICETÍDEOS:
Não há as etapas 4,5 e 6, pois não
se deseja retirar a carbonila, a
qual deve estar presentes nos
policetídeos, pois a formação de
policetídeos é adição de acilas em
série.
Anteriormente foi visto que redução após cada etapa de condensação entre duas
moléculas derivadas da acetil-CoA leva a formação de ácidos graxos. Se não houver a redução,
intermediários de cadeia β-policetoésteres de comprimentos variados são formados. Essas
substâncias são muito reativas podendo sofrer condensações de Claisen ou aldólica para
formar os policetídeos aromáticos. A ciclização é guiada pela topologia espacial enzimática.
Essas moléculas são bifuncionais, pois os grupos metilenos atuam como íons carbânions ou
enolatos pela remoção de um próton e o grupo carbonila polarizado tem caráter de íon
carbocátion.
Carbânion ataca o carbono
da carbonila, realizando
adição aldólica à carbonila.
Há a desidratação,
liberando a OH formada a
partir da carbonila, e tal
desidratação promove a
formação de dupla ligação
a fim de iniciar a formação
de sistema conjugado. Há
a enolização, em função do
equilíbrio ceto-enólico,
formando as OH no lugar
das carbonilas (orientação
meta entre si) e formação
de ligações duplas que
finalização o sitema
conjugado, além da
hidrólise de SCoA.
Na reação de Claisen,
em vez de ocorrer a
desidratação que levará
a formação da dupla
ligação, há saída de
SCoA, que doa elétrons,
restabelecendo a
carbonila.
Após isso há
desidrogenações a fim
de formar o sistema
conjugado e a
enolização.
◦ (2) promovem a liberação de histamina nas células da mucosa intestinal, o que também
incrementa a atividade da musculatura lisa intestinal (ação irritativa) e;
◦ (3) reduzem a absorção de água e eletrólitos, devido à inibição da bomba Na+/K+ ATPase,
fluidificando as fezes, além de estimularem a secreção de muco.
IDENTIFICAÇÃO DE ANTRAQUINONAS:
A. MONOTERPENOS:
B. SESQUITERPENOS:
O precursor imediato dos sesquirterpenóides (C15) é o pirofosfato de
farnesila, que é formado a partir da reação do GPP com IPP.
Conforme aumenta o número
de carbonos há aumento da
formação de anéis bicíclicos,
tricíclicos.
Os sesquiterpenos estão
presentes na Matricaria
chamomilla (camomila), na
Artemísia annua (éster
sesquiterpenóide), na Arnica
montana.
C. DITERPENOS:
O precursor imediato dos diterpenos (C20) é o pirofosfato de
geranilgeranila, que é formado a partir da reação do FPP com IPP.
A estereoquímica muda na
conformação cadeira, pois
depende se o H entrou α ou β e
isso força o substituinte entrar na
posição contrária.
Os esteróides apresentam OH em
C3 e não apresenta CH3 em 4 e 14.
Pode acontecer expansão do anel
em C17.
F. SAPONINAS:
São glicosídeos de esteróis ou triterpenóides policíclicos. Apresentam
atividade anfifílica. A cadeia glicosídica pode ser linear ou ramificada. Difere dos esteróides na
presença de metila em C4 e C14.
Presença das 2
OH que confere
ação
cardiogênica
G. TETRATERPENOS ou CAROTENÓIDES:
O precursor imediato dos tetraterpenos (C40) é o pirofosfato de geranilgeranila,
que é formado a partir da reação do FPP com IPP, porém são formandos pela condensação de 2
GGPP.
Nos carotenóides, a estabilização do carbocátion, que nos triterpenos
acontece via NADPH ou migração de hidreto, acontece pela migração do H vizinho, que na
forma de H+ deixa o par de elétrons, promovendo a formação de ligação dupla, e as ligações
duplas conjugadas são responsáveis pela coloração.
H. POLITERPENÓIDES:
Com relação aos politerpenos, o representante mais significativo é a borracha,
látex extraído da seringueira (Hevea brasiliensis, Euphorbiaceae).
5. MÉTODOS DE EXTRAÇÃO E ÓLEOS ESSENCIAIS:
A. MÉTODOS DE EXTRAÇÃO:
a) EXTRAÇÃO POR SOHXLET: a manta de aquecimento aquece o solvente,
o qual se torna vapor, tal vapor chega ao condensador de bolas e condensa gotejando sobre a
droga vegetal, realizando a extração. O extrato formado conterá as substâncias ativas de
interesse, bem como as que não são interessantes. É uma extração mais rápida, pois é feita
com aquecimento, mas este também pode degradar as substâncias presentes no extrato. O
solvente pode ser reutilizado, uma vez que seja evaporado e recondensado.
b) DECOCÇÃO: a planta é fracionada, imersa em solução hidroalcóolica,
com 30% de etanol com aquecimento por 30 min. É um método de extração empregado para
materiais mais duros. É relativamente rápida, pois apresenta aquecimento, mas o mesmo
também pode degradar substâncias voláteis. Não recomendada para grande quantidade de
material.
c) MACERAÇÃO: mergulha a droga vegetal em etanol 70%, sem
aquecimento, permitindo a interação de modo estático com o solvente, a fim de que aconteça
a extração. É uma técnica mais lenta, mas que preserva as substâncias. Após completa
extração, a filtração é realizada com adição de mais solvente, repetindo esse processo até o
solvente estar incolor. É recomendável que após obter o solvente incolor se realize uma
cromatografia em camada fina. Pode ser utilizada para grandes quantidades de material.
d) EXTRAÇÃO COM REFLUXO: procedimento semelhante a extração com
Sohxelet, mas a droga vegetal e o solvente não estão juntas no balão volumétrico. É uma
aparelhagem mais barata e compacta que a do Sohxelet.
B. ÓLEOS ESSENCIAIS:
São misturas complexas de substâncias voláteis, lipofílicas, geralmente
odoríferas e líquidas. Também são conhecidos como óleos essenciais ou essências ou óleos
etéreos. Características:
• Diferem dos óleos fixos pelo sua volatilidade.
• Em água, apresentam solubilidade limitada, mas o suficiente para
aromatizar soluções aquosas, chamadas de hidrolatos.
• O sabor é geralmente acre (ácido) ou picante.
• Em extrações recentes, são normalmente incolores ou ligeiramente
amarelados.
• Em geral não são muito estáveis, principalmente em presença deluz,
umidade, ar, calor e metais.
• A maioria dos óleos voláteis possui índice de refração e são
opticamente ativos.
A localização depende da família. Podem ser encontrados em
estruturas secretoras especializadas, tais como: pêlos glandulares (Lamiaceae), células
parenquimáticas diferenciadas (Lauraceae), canais oleíferos (Apiaceae). Podem ser
estocados em certos órgãos como flores ou folhas, ou ainda em cascas dos caules,
madeiras, raízes, frutos ou sementes. Quimicamente, a grande maioria dos óleos
voláteis é constituída de duas amplas classes de produtos naturais, baseado em sua
origem biossintética: os derivados aromáticos fenilpropanoídicos (via do ácido
chiquímico); os derivados terpenóides (via do ácido acético), em sua maioria mono e
sesquiterpenóides.
Os métodos de obtenção variam conforme a localização do óleo
volátil na planta e utilização do mesmo. Os métodos mais comuns são a
hidrodestilação, a prensagem, a extração com solventes orgânicos, fluído supercrítico
e a enfleurage. É importante não confundir a atividade farmacológica de uma droga
rica em óleos vegetais com as atividades farmacológicas do óleo isolado desta
mesma planta.
As drogas que possuem óleos voláteis e os óleos separados são muito
comumente utilizados como flavorizantes. No entanto, algumas propriedades
farmacológicas estão relativamente bem estabelecidas, tais como ação carminativa
(funcho, erva-doce, camomila, menta); ação antiespasmódica (camomila, erva-doce,
funcho, sálvia); ação cardiovascular (óleos contendo cânfora); ação secretolítica
(eucalipto, anis-estrelado); ação anestésica local (cravo-da-índia); ação
antiinflamatória (óleos contendo azuleno, como a camomila); ação anti-séptica (óleos
contendo citral, geraniole timol).
C.
6.