Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art. 1ºEsta Lei Complementar institui o Código Tributário Municipal com fundamento na
Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 05 de outubro de 1988 e na
Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional), nas Leis
Complementares de âmbito federal e na Lei Orgânica do Município, criando tributos e
estabelecendo normas gerais de direito tributário aplicáveis ao Município.
LIVRO PRIMEIRO
NORMAS GERAIS
TÍTULO I
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS
I - os impostos:
II - as taxas:
IV - a contribuição de melhoria.
Art. 3ºTributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se
possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante
atividade administrativa plenamente vinculada.
Capítulo II
VIGÊNCIA, APLICAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
O Poder Executivo Municipal, ao regular as leis que versem sobre matéria tributária
Art. 7º
de competência do Município, deverá observar:
I - os decretos;
Parágrafo Único. A observância das normas referidas neste artigo exclui a imposição de
penalidades, a cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário da base de
cálculo do tributo.
Art. 10 A legislação tributária do Município vigora, no País, dentro dos limites de seu
território, e fora do respectivo território, nos limites em que lhe reconheçam
extraterritorialidade, os convênios de que participem, ou do que disponham esta ou outras
leis de normas gerais expedidas pela União.
Art. 11Nenhum tributo poderá ser lançado ou arrecadado sem que a lei que o institua ou o
majore, esteja com plena eficácia no início do respectivo exercício.
Art. 12
Art. 12Entram em vigor no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorra sua
publicação os dispositivos de lei, referentes a impostos sobre o patrimônio ou a renda:
III - que extinguem ou reduzam isenções, salvo se a lei dispuser de maneira mais favorável
ao contribuinte.
I - a analogia;
IV - a eqüidade.
§ 1º O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei.
Art. 16Os princípios gerais de direito privado utilizam-se para pesquisa da definição, do
conteúdo e do alcance de seus institutos, conceitos e formas, mas não para definição dos
respectivos efeitos tributários.
Art. 17 A lei tributária não pode alterar definição, o conteúdo e o alcance de institutos,
conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela
Constituição Federal, pela Constituição do Estado e pela Lei Orgânica do Município, para
definir ou limitar competências tributárias.
II - outorga de isenção;
TÍTULO II
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS
§ 1º A obrigação tributária principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto
o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito
dela decorrente.
VI - emitir a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica para registro das operações de prestação de
serviços, individualmente, por fato gerador ocorrido; (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 242/2015)
VII - comunicar à Fazenda Pública, até o dia 30 (trinta) de cada mês, a cessão ou locação
de espaço em seu estabelecimento, para realização de eventos de qualquer natureza, com
ou sem cobrança de ingresso. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 242/2015)
Capítulo II
FATO GERADOR
Art. 22 Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e
suficiente à sua ocorrência.
Art. 25Para efeitos do inciso II do artigo anterior e salvo disposição de lei em contrário, os
atos ou negócios jurídicos condicionais reputam-se perfeitos e acabados:
Capítulo III
SUJEITO ATIVO
Capítulo IV
SUJEITO PASSIVO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 28Sujeito passivo da obrigação principal é toda pessoa física ou jurídica, obrigada,
nos termos desta Lei, ao recolhimento de tributos da competência do Município.
I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o
respectivo fato gerador;
SEÇÃO II
SOLIDARIEDADE
I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da
obrigação principal;
Parágrafo Único. A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem.
SEÇÃO III
CAPACIDADE TRIBUTÁRIA
Art. 33
III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma
unidade econômica ou profissional.
SEÇÃO IV
DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO
I - quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou
desconhecida, o centro habitual de sua atividade;
III - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições no território
da entidade tributante.
§ 1º Quando não couber a aplicação das regras fixadas em qualquer dos incisos deste
artigo, considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da
situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação.
Capítulo V
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 37 Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei ordinária pode atribuir de modo
expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato
gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou
atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida
obrigação.
SEÇÃO II
RESPONSABILIDADE DOS SUCESSORES
Art. 38 O disposto nesta seção aplica-se por igual aos créditos tributários definitivamente
constituídos ou em curso de constituição à data dos atos nela referidos, e aos constituídos
posteriormente aos mesmos atos, desde que relativos a obrigações tributárias surgidas até
a referida data.
Art. 39Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o
domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação
de serviços referentes a tais bens, ou a contribuição de melhoria, sub-rogam-se na pessoa
dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.
II - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus até
a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão,
do legado ou da meação.
III - o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão.
Parágrafo Único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas
jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada
por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou
sob firma individual.
Art. 42 A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer
I - em processo de falência;
SEÇÃO III
RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS
V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário;
SEÇÃO IV
RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES
I - quanto às infrações conceituadas por lei como crimes ou contravenções, salvo quando
praticadas no exercício regular de administração, mandato, função, cargo ou emprego, ou
no cumprimento de ordem expressa emitida por quem de direito;
a) das pessoas referidas no artigo 43, contra aquelas por quem respondem;
b) dos mandatários, prepostos ou empregados, contra seus mandantes, preponentes ou
empregadores;
c) dos diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado, contra
estas.
Art. 47
TÍTULO III
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 48 O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza desta.
Capítulo II
CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
SEÇÃO I
LANÇAMENTO
Art. 52O lançamento reporta-se à data de ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-
se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica aos impostos lançados por períodos certos de
tempo, desde que a respectiva lei fixe expressamente a data em que o fato gerador se
considera ocorrido.
II - recurso de ofício;
III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 59 desta
Lei.
SEÇÃO II
MODALIDADES DE LANÇAMENTO
III - lançamento por declaração, quando efetuado com base na declaração do sujeito
Parágrafo Único. O lançamento efetuado nos termos do caput somente poderá ser revisto
em face da superveniência de prova irrecusável que os modifique ou altere. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 228/2014)
II - os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão retificados de ofício
pela autoridade administrativa a que competir a revisão daquela.
III - os atos a que se refere o inciso anterior serão, porém, considerados na apuração do
saldo porventura devido e, sendo o caso, na imposição de penalidade, ou sua graduação;
Art. 59O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos
seguintes casos:
II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da
legislação tributária;
III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos
do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido
de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o
preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;
VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu
com dolo, fraude ou simulação;
VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do
lançamento anterior;
Art. 60 Sem prejuízo das disposições do artigo anterior, far-se-á a revisão do lançamento
sempre que se verificar erro na fixação da base tributária, ainda que os elementos indutivos
desta fixação hajam sido apurados diretamente pela Fazenda Pública.
Art. 61 A omissão ou erro do lançamento, qualquer que seja a modalidade, não exime o
sujeito passivo da obrigação tributária, nem de qualquer modo lhe aproveita.
I - por notificação;
II - por publicação em Diário Oficial do Município; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 251/2015)
Art. 64 Com fim de obter elementos que lhe permitam a exatidão das declarações
apresentadas pelos contribuintes ou responsáveis, e de determinar, com precisão, a
natureza e o montante dos créditos tributários, a Fazenda Pública poderá:
I - exigir a qualquer tempo a exibição de livros e comprovantes dos atos e operações que
possam constituir fato gerador de obrigação tributária;
Parágrafo Único. Nos casos a que se refere o inciso V os agentes fiscais lavrarão termo de
diligência, do qual constarão especificamente os documentos examinados.
Parágrafo Único. Em não havendo o controle de que trata este artigo, o dado econômico
será apurado em face dos livros e registros fiscais ou contábeis, estabelecidos pelo Estado
e pela União.
Art. 66 Independentemente do controle de que trata o artigo anterior, poderá ser adotada a
apuração ou verificação diária no próprio local da atividade, durante determinado período,
dos dados econômicos do sujeito passivo, quando houver dúvida sobre a exatidão do que
for declarado.
Capítulo III
SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
I - a moratória;
V - o parcelamento.
Parágrafo Único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das obrigações
acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela
conseqüentes.
SEÇÃO II
MORATÓRIA
I - em caráter geral, por lei, que deve circunscrever expressamente a sua aplicabilidade a
determinada região do território do Município ou a determinada classe ou categoria de
sujeitos passivos;
Art. 70A lei que conceda moratória em caráter geral ou autorize sua concessão em caráter
individual especificará, sem prejuízo de outros requisitos:
Art. 71A concessão da moratória em caráter individual não gera direito adquirido e será
revogado de ofício, sempre que se apure que o beneficiado não satisfazia ou deixou de
satisfazer as condições ou não cumprira ou deixou de cumprir os requisitos para a
concessão do favor, cobrando-se o crédito acrescido de juros de mora:
Parágrafo Único. No caso do inciso I deste artigo, o tempo decorrido entre a concessão da
moratória e sua revogação não se computa para efeito da prescrição do direito à cobrança
do crédito; no caso do inciso II deste artigo, a revogação só pode ocorrer antes de prescrito
o referido direito.
SEÇÃO III
PARCELAMENTO
Art. 72O parcelamento dos créditos tributários e não tributários, será concedido na forma
e condição estabelecidas no regulamento. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 228/2014)
SEÇÃO IV
DEPÓSITO
I - para garantia de instância quando o sujeito passivo não possua bens suficientes para
responder pela execução fiscal;
IV - mediante estimativa ou arbitramento procedido pelo fisco municipal sempre que não
puder ser determinado o montante integral do crédito tributário.
Art. 76 Cabe ao sujeito passivo, por ocasião da efetivação do depósito, especificar qual o
crédito tributário ou a parcela do crédito tributário quando este for exigido em prestações
cobertas pelo depósito.
Capítulo IV
EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
SEÇÃO I
MODALIDADES DE EXTINÇÃO
I - o pagamento;
II - a compensação;
III - a transação;
IV - a remissão;
V - a prescrição e a decadência;
VIII - a consignação em pagamento, quando julgada procedente, nos termos do artigo 117,
§ 2º desta Lei;
SEÇÃO II
PAGAMENTO
§ 1º O crédito tributário pago por meio de cheque somente será considerado extinto com a
efetivação da sua compensação bancária.
§ 2º Considera-se também pagamento do tributo por parte do contribuinte, aquele feito por
retenção na fonte pagadora, nos casos previstos em lei, desde que o sujeito passivo
apresente o comprovante do fato, sem prejuízo da responsabilidade daquela quanto à
liquidação do crédito tributário.
§ 4º Nenhum pagamento de tributo será efetuado sem que se expeça a competente guia de
recolhimento.
Art. 79
Art. 83O pagamento dos tributos municipais deverá ser efetuado na forma e nos prazos
estabelecidos em leis ou regulamentos.
§ 1º O crédito não integralmente pago no vencimento, seja qual for o motivo determinante
da falta, sem prejuízo da imposição das penalidades cabíveis e da aplicação de quaisquer
medidas de garantia previstas nesta Lei ou em lei tributária, fica sujeito aos seguintes
acréscimos:
I - atualização monetária;
III - juros de mora de 1% (um por cento) ao mês ou fração, sobre o tributo atualizado.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 204/2013)
Art. 84 As datas fixadas para pagamentos dos tributos municipais, que recaírem em
feriados, sábados e domingos, serão automaticamente transferidas para o primeiro dia útil
subseqüente ao vencimento, sem ônus de qualquer natureza.
Parágrafo Único. Esgotado o prazo referido neste artigo, o débito será inscrito em dívida
ativa para posterior cobrança judicial.
Art. 86O Poder Executivo poderá contratar com estabelecimentos de crédito com sede,
agência ou escritório no Município, o recebimento de tributos, segundo normas especiais
baixadas para esse fim.
Art. 88 Não se procederá contra o sujeito passivo que tenha agido ou pago tributo de
acordo com decisão administrativa ou judicial transitado em julgado, mesmo que,
posteriormente, venha a ser modificada a jurisprudência.
I - em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em segundo lugar aos
decorrentes de responsabilidade tributária;
Art. 90A importância de crédito tributário pode ser consignada judicialmente pelo sujeito
passivo, nos casos previstos no artigo 117 desta Lei.
SUB
SEÇÃO ÚNICA
CORREÇÃO MONETÁRIA
§ 1º Para os efeitos deste artigo, utilizar-se-á a Unidade Fiscal de Foz do Iguaçu - UFFI.
Art. 94 Quando não for possível precisar a data da ocorrência do fato gerador, adotar-se-á,
para o cálculo da atualização monetária, a média aritmética dos índices do período
verificado.
SEÇÃO III
RESTITUIÇÃO
Art. 99A restituição total ou parcial do tributo dá lugar à restituição, na mesma proporção,
dos juros de mora e das penalidades pecuniárias e demais acréscimos legais a eles
inerentes.
§ 1º O disposto neste artigo não se aplica às infrações de caráter formal não prejudicadas
pela causa da restituição.
I - nas hipóteses dos incisos I e II do artigo 97, da data da extinção do crédito tributário;
II - na hipótese do inciso III do artigo 97, da data em que se tornar definitiva a decisão
administrativa ou passar em julgado a decisão judicial que tenha reformado, anulado,
revogado ou rescindido a decisão condenatória.
Art. 101 Prescreve em dois anos a ação anulatória da decisão administrativa que denegar
a restituição.
Art. 102A restituição deverá ser solicitada por meio de petição fundamentada ao órgão
fazendário, que decidirá no prazo de 30 (trinta) dias, com base em parecer exarado pela
Divisão de Consultoria e Auditoria Tributária.
Parágrafo Único - O processo de solicitação de restituição deverá ser instruído desde logo
com a produção de provas e alegações necessárias ao pleno esclarecimento da questão,
inclusive com os comprovantes originais de pagamento. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 251/2015)
SEÇÃO IV
COMPENSAÇÃO
Parágrafo Único. Sendo vincendo o crédito do sujeito passivo, a lei determinará, para os
efeitos deste artigo, a apuração do seu montante, não podendo, porém, cominar redução
maior que a correspondente ao juro de 1% (um por cento) ao mês pelo tempo a decorrer
entre a data da compensação e a do vencimento.
III - Para apuração do valor total do crédito tributário para fins de compensação serão
considerados somente os imóveis de propriedade do servidor público municipal. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 215/2013)
SEÇÃO V
TRANSAÇÃO
Art. 106Fica o Poder Executivo Municipal autorizado, sob condições e garantias especiais,
a celebrar transação, judicial e extrajudicial, com o sujeito passivo de obrigação tributária
para, mediante concessões mútuas, resguardados os interesses municipais, prevenir ou
terminar litígio e, conseqüentemente, em extinguir o crédito tributário a ele referente.
§ 1º A transação a que se refere este artigo será autorizada pela autoridade fazendária
competente e pelo Procurador Geral do Município, quando se tratar de transação judicial,
em parecer fundamentado e limitar-se-á à dispensa, parcial ou total, dos acréscimos legais
referentes à multa de infração, multa de mora, juros e encargos da dívida ativa, quando:
III - ocorrer erro ou ignorância escusáveis do sujeito passivo quanto à matéria de fato;
SEÇÃO VI
REMISSÃO
Art. 108O Poder Executivo poderá conceder, por despacho fundamentado, remissão total
ou parcial do crédito tributário, atendendo:
Parágrafo Único. O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido, aplicando-se,
quando cabível, o disposto no artigo 70 desta Lei.
Art. 109Em conformidade com o disposto no artigo 172, inciso III, da Lei nº 5.172, de 25
de outubro de 1966 (CTN), e artigo 14, § 3º, inciso II, da Lei Complementar nº 101, de 04
de maio de 2000, fica o Secretário Municipal da Fazenda autorizado a conceder remissão
do débito tributário cujo valor atualizado, no último exercício do prazo de prescrição, seja
igual ou inferior a 20 (vinte) Unidades Fiscais de Foz do Iguaçu - UFFI`s, quantia esta
orçada para as despesas de cobrança.
§ 2º A remissão prevista no caput deste artigo poderá ser concedida a qualquer tempo,
inclusive no mesmo exercício do lançamento do tributo, quando se tratar de cancelamento
de inscrição imobiliária ou cancelamento/exclusão da inscrição no Cadastro Municipal
Econômico. (Redação dada pela Lei Complementar nº 228/2014)
§ 3º A remissão prevista no inciso I, do art. 108, desta Lei Complementar será concedida
exclusivamente às pessoas físicas, mediante comprovação da situação econômica
precária, confirmada por Assistente Social, em visita domiciliar, que expedirá o respectivo
Relatório Socioeconômico. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 188/2011)
§ 4º Aplica-se também, a remissão prevista neste artigo, aos créditos relativos a diferença
de recolhimento (recolhimento a menor) ou resultante de processos administrativos de
restituição e/ou compensação, cujo valor seja igual ou inferior a 15% (quinze por cento) da
Unidade Fiscal de Foz do Iguaçu - UFFI. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 215/2013)
Art. 110 Por se tratar de renúncia de receita a remissão de créditos tributários deve
SEÇÃO VII
PRESCRIÇÃO
Art. 111A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em 05 (cinco) anos,
contados da data da sua constituição definitiva.
I - pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal; (Redação dada pela
Lei Complementar nº 105/2005)
IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do
débito pelo devedor.
SEÇÃO VIII
DECADÊNCIA
Art. 113 O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5
(cinco) anos, contados:
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido
efetuado;
II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o
lançamento anteriormente efetuado.
Parágrafo Único. O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com o
decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição
do crédito tributário pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória
indispensável ao lançamento.
SEÇÃO IX
Art. 116 Convertido o depósito em renda, o saldo porventura apurado será exigido ou
restituído da seguinte forma:
SEÇÃO X
CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
Art. 117 Ao sujeito passivo é facultado consignar judicialmente o crédito tributário, nos
casos:
II - de exigência por mais de uma pessoa de direito público, de tributos idênticos sobre o
mesmo fato gerador.
SEÇÃO XI
DEMAIS MODALIDADES DE EXTINÇÃO
Capítulo V
EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
I - a isenção;
II - a anistia.
SEÇÃO II
ISENÇÃO
Art. 121 A isenção, ainda que prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que
especifique as condições e requisitos exigidos para sua concessão, os tributos a que se
aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração.
§ 3º A isenção também não alcança o contribuinte que, embora tendo interesse comum na
atividade de um beneficiado, não se enquadre nas condições estabelecidas para efeitos de
concessão do benefício.
Art. 122 A isenção, verificada, a qualquer tempo, a inobservância das formalidades legais
exigidas para a concessão, ou o desaparecimento das condições que a motivaram, será
obrigatoriamente cancelada. (Redação dada pela Lei Complementar nº 251/2015)
Art. 123A isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso,
por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça
prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei ou
contrato para sua concessão.
§ 1º Tratando-se de tributo lançado por período certo de tempo, o despacho referido neste
artigo será renovado antes da expiração de cada período, cessando automaticamente os
seus efeitos a partir do primeiro dia do período para o qual o interessado deixar de
promover a continuidade do reconhecimento da isenção. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 251/2015)
Art. 124A isenção não gera direito adquirido, ficando o beneficiado obrigado ao
cumprimento das obrigações fixadas em Lei.
Art. 125 Poderá a isenção ser concedida em caráter especial, por tempo determinado,
visando a implementação de programas de desenvolvimento sócio-econômico do
Município, desde que adotadas medidas previstas em lei específica que justifiquem uma
possível presunção de tratamento diferenciado.
Parágrafo Único. Neste caso o pedido de inclusão no programa deverá ser encaminhado
pelo contribuinte interessado ao órgão administrativo competente que analisará e expedirá
parecer, favorável ou pelo indeferimento.
SEÇÃO III
ANISTIA
Art. 127A anistia, assim entendido o perdão das infrações cometidas e a consequente
dispensa do pagamento das penalidades pecuniárias a elas relativas, abrange
exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede, não
se aplicando:
I - aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que, mesmo sem essa
qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por
terceiro em benefício daquele;
I - em caráter geral;
II - limitadamente:
A anistia, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por
Art. 129
despacho da autoridade administrativa, em requerimento com a qual o interessado faça
prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei
para sua concessão, depois de ouvida a Divisão de Consultoria Tributária ou os Auditores
Contábeis e Tributários.
Parágrafo Único. O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido.
Art. 130 A concessão da anistia dá a infração por não cometida e, por conseguinte, não
constitui antecedente para efeito de imposição ou graduação de penalidade por outra
infração de qualquer natureza a ela subseqüente, cometida pelo sujeito passivo beneficiado
por anistia anterior.
TÍTULO IV
ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
Capítulo I
FISCALIZAÇÃO
Art. 132Com a finalidade de obter elementos que lhe permitam verificar a exatidão das
declarações apresentadas pelo sujeito passivo e determinar, com precisão, a natureza e o
montante dos créditos tributários, ou outras obrigações previstas, a autoridade fiscal
poderá:
VI - notificar o sujeito passivo para dar cumprimento a quaisquer das obrigações previstas
na legislação tributária.
Parágrafo Único. Os termos a que se refere este artigo serão lavrados, sempre que
possível, em um dos livros fiscais exibidos; quando lavrados em separado deles se
entregará, à pessoa sujeita à fiscalização, cópia autenticada pela autoridade a que se
Art. 134 Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa
todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de
terceiros:
V - os inventariantes;
VII - quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo,
ofício, função, ministério, atividade ou profissão.
Art. 135Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte
da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a
situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o
estado de seus negócios ou atividades, com exceção dos casos previstos nos artigos 198 e
199 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional).
Art. 136A autoridade administrativa poderá requisitar o auxílio da força pública federal,
estadual, quando vítimas de embaraço ou desacato no exercício de suas funções, ou
quando necessário à efetivação de medida prevista na legislação tributária, ainda que não
se configure fato definido em lei como crime ou contravenção.
Capítulo II
INFRAÇÕES E PENALIDADES
SEÇÃO I
INFRAÇÕES
Art. 138 Constitui infração toda ação ou omissão, voluntária ou não, que importe em
inobservância, por parte do sujeito passivo, de obrigação tributária positiva ou negativa,
estabelecida ou disciplinada por esta lei, regulamento ou atos administrativos de caráter
normativo destinados a completá-la.
As infrações serão instauradas mediante auto de infração que será lavrado nos
Art. 139
termos do artigo 214 desta Lei.
SEÇÃO II
PENALIDADES
Art. 140 Compete aos agentes fazendários, determinar, observadas as disposições desta
Lei, a pena ou as penas aplicáveis ao infrator.
Art. 141 Sem prejuízo das disposições relativas as infrações e penas constantes de outras
leis e códigos municipais, as infrações a esta Lei serão punidas com as seguintes penas:
I - multa;
Art. 143 Não será punido sujeito passivo que tenha agido ou pago tributo de acordo com
interpretação fiscal, constante de decisão de qualquer instância administrativa, mesmo que,
posteriormente, venha a ser modificada essa interpretação.
Art. 144A omissão do pagamento do tributo e a fraude fiscal serão apuradas mediante
representação, notificação preliminar ou auto de infração, nos termos da lei.
§ 1º Dar-se-á por comprovada a fraude fiscal quando o sujeito passivo não dispuser de
elementos convincentes em razão dos quais se possa admitir involuntária a omissão do
pagamento.
Art. 148 A sanção às infrações das normas estabelecidas nesta Lei será, no caso de
reincidência específica, agravada em 100% (cem por cento).
SUBSEÇÃO I
MULTAS
Art. 149As infrações passíveis de aplicação de multas, bem como os valores a elas
imputadas encontram-se dispostas dentro dos capítulos ou seções corresponde a cada
tributo.
SUBSEÇÃO II
PROIBIÇÃO DE TRANSACIONAR COM AS REPARTIÇÕES PÚBLICAS
Art. 150Os sujeitos passivos que estiverem em débito de tributos e multas não poderão
receber quantias ou créditos que tiverem com a Prefeitura, participar de qualquer
modalidade de licitação, celebrar contratos, convênios ou termos de qualquer natureza, ou
transacionar a qualquer título com a administração municipal.
SUBSEÇÃO III
REGIME ESPECIAL DE FISCALIZAÇÃO
Art. 151A repartição fazendária pode determinar regime especial para cumprimento de
obrigações, pelo sujeito passivo, nas seguintes hipóteses:
III - evidências de que a pessoa jurídica esteja constituída por interpostas pessoas que não
sejam os verdadeiros sócios ou acionistas, ou o titular, no caso de firma individual;
VII - incidência em conduta que enseje representação criminal, nos termos da legislação
que rege os crimes contra a ordem tributária.
Art. 152 O regime especial de fiscalização será aplicado em virtude de ato formal do
agente fiscal.
Art. 154 As medidas previstas nesta subseção poderão ser aplicadas isolada ou
cumulativamente por tempo suficiente à normalização do cumprimento das obrigações
tributárias.
Art. 155A imposição do regime especial não elide a aplicação de penalidades previstas
nesta Lei.
Art. 156 Cessará o regime de que cuida esta subseção quando o infrator houver
regularizado sua situação perante a fazenda pública e isso for reconhecido por ato
administrativo do agente fiscal.
SUBSEÇÃO IV
SUSPENSÃO OU CANCELAMENTO DA ISENÇÃO
Art. 157 Todas as pessoas físicas ou jurídicas que gozarem de isenção de tributos
municipais e infringirem disposições desta lei, ficarão privadas, por um exercício, da
concessão e, no caso de reincidência específica delas privadas definitivamente.
Parágrafo Único. A pena prevista neste artigo será aplicada na forma do que dispuser o
regulamento.
Capítulo III
DÍVIDA ATIVA
Art. 158 Constitui divida ativa tributária a proveniente de crédito dessa natureza
regularmente inscrita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo
fixado, para pagamento, pela lei ou por decisão final proferida em processo regular.
Parágrafo Único. A fluência de juros de mora não exclui, para os efeitos deste artigo a
liquidez do crédito.
Art. 159 A dívida ativa da Fazenda Pública Municipal compreende a tributária e a não
tributária, como as tarifas, preços públicos e outros créditos decorrentes de indenizações e
restituições, bem como os demais encargos previstos em lei e contrato, não excluindo
esses encargos a liquidez do crédito.
Art. 160
Art. 160O tributo declarado e não recolhido no prazo previsto na legislação tributária,
acrescido das penalidades, será inscrito automaticamente em dívida ativa, não cabendo em
conseqüência da declaração do próprio sujeito passivo, qualquer impugnação ou recurso.
Art. 161 Encerrado o prazo para pagamento ou, para cobrança amigável, ou o exercício,
far-se-á, imediatamente a inscrição do débito, por sujeito passivo. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 228/2014)
Art. 162 O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente,
indicará obrigatoriamente:
I - o nome do devedor e, sendo o caso, o dos co-responsáveis, bem como sempre que
possível, o domicílio ou a residência de um e de outro;
§ 1º O termo conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação do livro e da folha da
inscrição.
Art. 163 A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no artigo anterior ou o erro a eles
relativos são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente,
mas a nulidade poderá ser sanada até a decisão de primeira instância, mediante a
substituição da certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado, o prazo
Art. 164 A dívida regularmente inscrita goza de presunção de certeza e liquidez e tem o
efeito de prova pré-constituída.
Parágrafo Único. A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida por
prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou do terceiro a que aproveite.
Art. 166Os créditos tributários e não tributários inscritos em dívida ativa poderão ser
parcelados em até 36 (trinta e seis) vezes para pessoa física e 24 (vinte e quatro) vezes
para pessoa jurídica, tendo em vista a capacidade contributiva dos sujeitos passivos e o
montante dos débitos, desde que o valor de cada parcela não seja inferior a: (Redação
dada pela Lei Complementar nº 228/2014)
I - 1,0 (uma) UFFI para sujeito passivo que seja pessoa física, desde que proprietário de um
único imóvel e/ou prestador de serviços autônomos sem curso superior;
II - 2,0 (duas) UFFI`s para sujeito passivo que seja pessoa jurídica, desde que enquadrado
como microempresa no Município;
I - 10% (dez por cento) do total dos créditos consolidados, para créditos sem histórico de
reparcelamento;
II - 20% (vinte por cento) do total dos créditos consolidados, para os créditos já
reparcelados. (Redação dada pela Lei Complementar nº 268/2017)
§ 2º O parcelamento dos créditos tributários e não tributários será formalizado por meio de
Termo de Acordo de Parcelamento - TAP - que implica comprometimento com o
pagamento integral das custas judiciais e dos honorários advocatícios, no caso de débitos
objetos de execução fiscal. (Redação dada pela Lei Complementar nº 228/2014)
mais parcelas, implicará rescisão do TAP pela Fazenda Municipal, com a readequação dos
lançamentos dos créditos tributários e não tributários em sua origem, podendo a Fazenda
Pública proceder à cobrança extrajudicial e/ou judicial, na forma do regulamento. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 228/2014)
Art. 167 O Poder Executivo poderá cancelar créditos inscritos em dívida ativa nos
seguintes casos:
III - quando o sujeito passivo se tratar de pessoa física absolutamente incapaz de solver a
obrigação tributária, mediante comprovação efetuada por decisão judicial transitada em
julgado.
I - por via amigável e/ou extrajudicial; (Redação dada pela Lei Complementar nº 105/2005)
Parágrafo Único. As duas vias a que se refere este artigo são independentes uma da outra,
podendo a administração, quando o interesse da Fazenda Pública assim o exigir,
providenciar imediatamente a cobrança judicial da dívida, mesmo que não tenha dado
início ao procedimento de cobrança amigável, ou ainda proceder simultaneamente aos dois
tipos de cobrança.
Art. 169 A certidão de dívida ativa é o documento hábil, expedida pela autoridade
administrativa competente, a fim de comprovar o lançamento de créditos tributários em
dívida ativa.
Art. 170 Da inscrição em dívida ativa, seja qual for a modalidade de lançamento, será o
sujeito passivo notificado através de:
I - correspondência registrada com Aviso de Recebimento - AR; ou (Redação dada pela Lei
Complementar nº 105/2005)
III - por meio de edital afixado na Prefeitura. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 105/2005)
II - o fiador;
III - o espólio;
IV - a massa falida;
V - o responsável, nos termos da lei, por dívidas, tributárias ou não, de pessoas físicas ou
jurídicas de direito privado;
tributários devidos pelo contribuinte atinja o montante de 20 (vinte) Unidades Fiscais de Foz
do Iguaçu - UFFI, limitado ao prazo de prescrição.
Capítulo IV
CERTIDÃO NEGATIVA
Art. 174A prova da quitação do tributo será feita por certidão negativa, expedida à vista de
requerimento escrito ou verbal do interessado, que contenha todas as informações
necessárias à identificação de sua pessoa, domicílio fiscal e ramo de negócio ou atividade
e indique o período a que se refere o pedido.
§ 1º A certidão negativa será sempre expedida nos termos em que tenha sido requerida e
será fornecida, caso solicitada por escrito, dentro do prazo de 10 (dez) dias, contados da
data de entrada do requerimento na repartição, sob pena de responsabilidade funcional,
ressalvado erros ou falta de informações na solicitação do requerente. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 141/2008)
Art. 175 Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a certidão de que conste a
existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido
efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.
§ 1º Presente qualquer dos fatos citados neste artigo e, em havendo qualquer tipo de
garantia, esta deverá constar da certidão, além da indicação da espécie do tributo e do
valor do crédito.
§ 2º Se a certidão negativa solicitada for sobre um determinado tributo que não haja
pendência, mesmo assim, a existência de pendências de pagamento de outros tributos
deve ser informada.
A certidão negativa expedida com dolo ou fraude, que contenha erro contra a
Art. 177
Fazenda Pública, responsabiliza pessoalmente o funcionário que a expedir, pelo
pagamento do crédito tributário e juros de mora acrescidos, sem prejuízo da
responsabilidade criminal e funcional que no caso couber.
Art. 179 Sem prova por certidão negativa, ou por declaração de isenção ou
reconhecimento de imunidade com relação aos tributos ou quaisquer ônus relativos ao
imóvel, os escrivães, tabeliães e oficiais de registros não poderão lavrar, inscrever,
transcrever ou averbar quaisquer atos ou contratos relativos aos imóveis.
TÍTULO V
PROCESSO TRIBUTÁRIO E PROCEDIMENTO
Capítulo I
CONTROLE DA FISCALIZAÇÃO
Art. 181 A fiscalização e orientação fiscal relativa aos tributos municipais, compete ao
corpo fiscal do Município, ainda que não concentrado em uma mesma repartição.
Art. 183Ao Agente Fiscal não poderá ser negado o direito de examinar estabelecimentos,
depósitos e dependências, cofres, arquivos, inclusive magnéticos ou eletrônicos, veículos e
demais meios de transportes, livros ou outros documentos comerciais ou fiscais dos
contribuintes e responsáveis definidos em Lei.
Art. 184 No caso de recusa, a fiscalização poderá lacrar os móveis ou depósitos, onde
possivelmente estejam os documentos, livros e arquivos, inclusive magnéticos ou
eletrônicos, lavrando termo desse procedimento do qual deixará cópia ao recusante,
solicitando de imediato à autoridade administrativa a que estiver subordinada providência
para que se faça a exibição judicial.
Art. 185 Nos casos de perda ou extravio de livros e demais documentos fiscais, poderá a
autoridade fiscal intimar o sujeito passivo a comprovar o montante das operações e
prestações escrituradas ou que deveriam ter sido escrituradas nos referidos livros, para
efeito de verificação do pagamento do tributo.
Art. 187A norma que regulamentar benefício fiscal poderá prever a obrigatoriedade da
apresentação de documentos comprobatórios do direito ao benefício ou necessários para o
seu acompanhamento e controle, ou ainda estabelecer condições para fruição.
Art. 188A Secretaria Municipal da Fazenda e seus Agentes Fiscais terão, dentro de sua
área de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores da Administração
Pública.
Art. 189 No levantamento fiscal poderão ser usados quaisquer meios indiciários, bem como
aplicados coeficientes médios de lucro bruto ou do valor dos serviços praticados no
mercado, média dos plantões fiscais com base na tabela de valores praticados na data do
início do levantamento fiscal, ou outros meios definidos na legislação tributária, observadas
a localização e a categoria do estabelecimento.
III - a existência de contas no passivo exigível que apareçam oneradas por valores
documentalmente inexistentes;
V - a falta de registro de notas fiscais de bens adquiridos para consumo ou para ativo fixo.
Capítulo II
CONSULTA
SEÇÃO I
SETOR CONSULTIVO
Art. 192As respostas às consultas servirão como orientação geral da Secretaria Municipal
da Fazenda, bem como a qualquer outra repartição municipal que tenha relação com o
objeto da consulta, em casos similares.
Art. 193As respostas às consultas não elidem a parcela do crédito tributário constituído e
exigível em decorrência das disposições de Lei. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 141/2008)
SEÇÃO II
FORMULAÇÃO DA CONSULTA
Art. 194 A consulta será formulada por escrito, contendo, além da qualificação do
consulente, os seguintes elementos:
I - ramo de atividade;
a) não se encontra sob procedimento fiscal iniciado ou já instaurado para apurar fatos que
se relacionem com a matéria objeto da consulta; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 215/2013)
b) não está notificado para cumprir obrigação relativa ao fato objeto da consulta;
c) o fato exposto na consulta não foi objeto de decisão anterior proferida em consulta ou
litígio em que foi parte interessada.
Art. 195 Não será recebida e examinada consulta sobre matéria objeto de procedimento
fiscal, discussão judicial, petição na esfera administrativa ou, ainda, quando o consulente
encontrar-se sob ação fiscal, devendo a negativa de tais circunstâncias ser expressamente
declarada na petição.
III - sobre matéria que tiver sido objeto de decisão proferida em processo judicial ou
administrativo-fiscal em que haja vinculação à consulente;
§ 2º Não terá eficácia a resposta obtida em desacordo com o disposto neste artigo.
SEÇÃO III
EFEITOS DA CONSULTA
Art. 196
I - em relação ao fato objeto da consulta, o tributo, quando devido, poderá ser pago até
quinze dias, contados da data da ciência da resposta, sem prejuízo da atualização
monetária;
IV - ao tributo já declarado.
Art. 197A consulta não suspende o prazo para recolhimento de tributo retido na fonte,
decorrente de autolançamento ou lançamento por homologação, antes ou depois de sua
apresentação.
Art. 198Não são passíveis de multas os contribuintes que praticarem atos baseados em
respostas das consultas.
O prazo para emissão da resposta será de até 30 (trinta) dias, após a data de
Art. 200
recebimento da consulta pelo Setor Consultivo.
§ 1º A ciência ao sujeito passivo será dada na forma prevista no artigo 216 desta Lei.
§ 2º Decorrido o prazo que se refere este artigo, havendo irregularidade e não tendo o
consulente procedido de conformidade com os termos da resposta ou comunicação de
revogação ou substituição, proceder-se-á ao lançamento de ofício.
IV - formulada por consulente que, à data de sua apresentação, esteja sob ação fiscal,
notificado de lançamento, intimado de auto de infração ou termo de apreensão, ou citado ou
notificado para ação de natureza tributária, relativamente à matéria consultada.
Art. 205 Verificada mudança de orientação fiscal, a nova regra se aplicará a todos os
casos, ressalvado o direito daquele que proceder de acordo com a regra até a data da
alteração ocorrida.
Capítulo III
PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL DE INSTRUÇÃO CONTRADITÓRIA
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 208A apuração das infrações à legislação tributária e a aplicação das respectivas
multas, bem como de todo e qualquer processo ou procedimento administrativo fiscal,
serão organizados em forma de autos forenses, tendo as folhas numeradas e rubricadas e
as peças que o compõem dispostas na ordem em que forem juntadas, obedecendo o
procedimento e disposições deste capítulo. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 117/2006)
SEÇÃO II
FASE PRELIMINAR
I - pela representação - lavrada por Agente Fiscal da repartição fazendária que, em serviço
interno, verificar a existência de infração à legislação tributária, a qual conterá as
características intrínsecas do auto de infração, excetuando-se a obrigatoriedade da
intimação do sujeito passivo;
III - pela ordem de serviço ou qualquer outro documento expedido pela autoridade
competente; e (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 117/2006)
IV - pela iniciativa, verbal ou escrita, do próprio sujeito passivo. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 117/2006)
SEÇÃO III
INÍCIO DO PROCEDIMENTO FISCAL
I - termo início de fiscalização, desde que cientificado do ato o sujeito passivo, seu
representante legal ou preposto;
V - por qualquer outro ato escrito, praticado por servidor competente, no exercício de sua
atividade funcional, desde que cientificado do ato o sujeito passivo, seu representante legal
ou preposto.
§ 1º Para efeitos do disposto no caput deste artigo, o ato referido no inciso I valerá pelo
prazo de 120 (cento e vinte) dias, prorrogáveis, sucessivamente, por igual período, com
qualquer outro ato escrito que indique o prosseguimento dos trabalhos. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 273/2017)
SEÇÃO IV
AUTO DE INFRAÇÃO
II - Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN - quando lançado em valor fixo,
mediante notificação ou edital de lançamento; e (Redação dada pela Lei Complementar
nº 151/2010)
III - demais tributos, mediante notificação ou edital de lançamento, quando for o caso.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 151/2010)
Art. 214 O auto de infração não deverá conter rasuras, entrelinhas ou emendas e nele
descrever-se-á, de forma precisa e clara, a infração averiguada, devendo dele constar,
obrigatoriamente:
III - descrição minuciosa do fato que se alegue constituir infração e que motivou a lavratura
do auto de infração;
a) base de cálculo;
b) quando for o caso, as deduções previstas em lei, que além de constar da demonstração
da base de cálculo, deverão ser individualizadas em planilha em apartada, que deverá
constar como anexo do auto de infração;
c) alíquota aplicada;
d) o valor do tributo devido;
e) quando for o caso, o valor do tributo já pago;
f) os acréscimos legais.
g) o valor do tributo atualizado.
VI - sendo caso, descrição das coisas apreendidas, com indicação do lugar onde tenham
sido depositados;
§ 2º A assinatura do sujeito passivo não importa em confissão, nem a sua falta ou recusa
em nulidade do auto de infração, ou agravação da penalidade.
Art. 215 Se o sujeito passivo infrator, ou quem o represente, não puder ou recusar-se a
assinar o auto de infração, o agente fiscal lavrará certidão mencionando essa
circunstância, a qual passará a fazer parte integrante do auto de infração. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 228/2014)
SEÇÃO V
INTIMAÇÃO
Art. 216A intimação para que o autuado integre a instância administrativa, bem como da
decisão de que trata o artigo 247, far-se-á:
II - por carta registrada, com aviso de recebimento; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 237/2015)
III - por hora certa, quando, por três vezes, o agente fiscal houver procurado o sujeito
IV - por edital, com publicação única no Diário Oficial do Município, quando ignorado,
incerto ou inacessível o lugar em que se encontrar o sujeito passivo ou exauridos as formas
ordinárias de localizá-lo; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 228/2014)
V - por qualquer meio eletrônico, conforme regulamentado pelo Poder Executivo. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 228/2014)
§ 1º Quando a intimação der-se na forma do inciso III deste artigo, o agente fiscal, no dia e
hora designados, independentemente de nova determinação ou despacho, comparecerá ao
endereço ou domicílio do sujeito passivo, a fim de realizar a diligência. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 228/2014)
§ 2º Se o sujeito passivo não estiver presente, o agente fiscal procurará informar-se das
razões da ausência, dando por feita a intimação, ainda que o sujeito passivo se tenha
ocultado. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 228/2014)
§ 3º Da certidão da ocorrência, o agente fiscal deixará uma via com pessoa da família ou
eventual funcionário ou vizinho que estiver presente no estabelecimento, conforme o caso,
declarando-lhe o nome. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 228/2014)
II - na data do recebimento, por via postal ou telegráfica, ou, se a data for omitida, na data
da juntada ao processo do Aviso de Recebimento - AR;
IV - na data em que o agente fiscal lavrar a certidão de que trata o § 3º do art. 216, quando
a intimação der-se por hora certa, nos termos do inciso III, do art. 216, desta Lei
Complementar. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 242/2015)
Art. 218O auto de infração devidamente lavrado, para penalizar o sujeito passivo infrator
pela inobservância de disposições legais, ressalvados os casos previstos em lei, não
poderá ser cancelado, subsistirá mesmo depois de satisfeitas as exigências infringidas,
sejam elas de obrigação principal ou acessória.
SEÇÃO VI
TERMO DE APREENSÃO
Parágrafo Único. O sujeito passivo será intimado da lavratura do termo de apreensão nos
termos do artigo 216 desta Lei.
Art. 223 Se o sujeito passivo não provar o cumprimento das exigências legais para a
liberação dos bens apreendidos, no prazo de 60 (sessenta) dias, serão os bens levados a
hasta pública ou leilão.
Art. 224Quando a apreensão recair em bens de fácil deterioração, estes poderão ser
doados, a critério da Administração, à associação de caridade e demais entidades
beneficentes ou de assistência social.
Art. 225 Apurando-se, na venda em hasta pública ou leilão, importância superior aos
tributos, acréscimos legais e demais custos resultantes da modalidade de venda, será o
sujeito passivo notificado para receber o excedente.
SEÇÃO VII
IMPUGNAÇÃO
II - sua apresentação, ou na sua falta, o término do prazo para impugnação, instaura a fase
litigiosa do procedimento;
Art. 229 Não sendo cumpridos ou não sendo impugnados o lançamento ou o auto de
infração, será declarada a revelia do sujeito passivo. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 117/2006)
IV - as provas com que pretenda demonstrar a veracidade dos fatos alegados. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 251/2015)
SEÇÃO VIII
CONTESTAÇÃO
SEÇÃO IX
DILIGÊNCIAS
SEÇÃO X
PARECER
Art. 234O parecer deverá ser instruído com relatório, fundamentação e conclusão, e
deverá abordar os seguintes aspectos:
I - legalidade;
II - constitucionalidade;
III - materialidade;
IV - formalidade;
V - especificidade;
VI - objetividade.
SEÇÃO XI
REVISÃO DE AUTO DE INFRAÇÃO
Art. 235 Se após a lavratura do auto de infração e durante a fase de contestação for
verificado erro na capitulação da pena, existência de sujeito passivo solidário ou falta que
resulte em agravamento da exigência, será lavrado auto de infração revisional, do qual será
intimado o autuado e o solidário, se for o caso, abrindo-se prazo de trinta dias para
apresentação de reclamação.
§ 1º O agente fiscal caso verifique a existência dos quesitos que ensejam a lavratura do
auto de infração revisional, deverá comunicar, mediante despacho fundamentado, à
respectiva Supervisão da Diretoria de Fiscalização, para que esta analise e exare parecer
favorável ou não pela revisão, parecer este que deverá ser homologado pela Diretoria de
Fiscalização. (Redação dada pela Lei Complementar nº 263/2016)
Art. 236Será também, lavrado auto de infração revisional, depois de proferida decisão de
qualquer das instâncias administrativas, que seja parcialmente favorável ao impugnante, ou
caso seja constatado vício na lavratura do auto de infração, após o trânsito em julgado da
respectiva decisão. (Redação dada pela Lei Complementar nº 228/2014)
SEÇÃO XII
JULGAMENTO EM PRIMEIRA INSTÂNCIA
I - a autoridade administrativa não ficará adstrita às alegações das partes, devendo decidir
de acordo com sua convicção, em face das provas produzidas no processo.
III - a decisão, redigida com simplicidade e clareza, conterá relatório resumido do processo,
com fundamentação legal, conclusão e ordem de intimação, e resolverá todas as questões
debatidas no processo, e pronunciará pela procedência ou improcedência do auto de
infração ou da impugnação, definindo expressamente os seus efeitos.
SEÇÃO XIII
RECURSOS PARA SEGUNDA INSTÂNCIA
Art. 238 As razões do recurso serão juntadas ao respectivo processo, para ulterior
encaminhamento ao órgão de segunda instância, que será o Conselho Municipal de
Contribuintes.
II - ordinário, total ou parcial, em cada processo, com efeito, interruptivo, pelo autuado, no
prazo de 30 (trinta) dias contados da data da intimação da decisão.
Art. 241 O recurso de ofício de que trata o inciso I do artigo 239, devolve a instância
superior o exame de toda a matéria em discussão.
Parágrafo Único. Não caberá recurso de oficio nos casos em que a decisão apenas procure
corrigir erro manifesto.
Art. 243 O rito processual em segunda instância obedecerá às normas previstas nesta Lei.
SEÇÃO XIV
RECURSOS PARA TERCEIRA INSTÂNCIA
Art. 244 O recurso para terceira instância, da decisão tomada por maioria de votos poderá
ser interposto pela parte vencida no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da intimação
do sujeito passivo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 228/2014)
Art. 245 O recurso à última instância, de decisões não unânimes e contrárias à Fazenda
Pública, caberá ao Representante da Secretaria Municipal da Fazenda, no prazo de 30
(trinta) dias, contados da data da sua intimação, desde que a importância questionada seja
superior a 200 (duzentas) Unidades Fiscais de Foz do Iguaçu - UFFI`s, ou quando
contrárias à literal dispositivo de Lei. (Redação dada pela Lei Complementar nº 228/2014)
SEÇÃO XV
VISTA DOS AUTOS
Art. 246Em qualquer fase do processo, é assegurado ao sujeito passivo o direito de vista
dos autos na repartição fazendária onde tramitar o feito administrativo, e permitido o
fornecimento de cópias autenticadas ou certidões por solicitação, escrita ou verbal do
interessado, lavrando o servidor termo com indicação das peças fornecidas.
SEÇÃO XVI
DECISÕES FINAIS
III - o encaminhamento das certidões de dívida ativa para propositura da respectiva ação
executiva far-se-á independentemente de nova intimação ou notificação do sujeito passivo,
além da prevista no inciso I deste artigo.
IV - deverá ser encaminhada ao Ministério Público, pelo Agente Fiscal, quando provado
existência de artifício doloso ou intuito de fraude, depois de proferida a decisão final, na
esfera administrativa, sobre a exigência legal do crédito tributário correspondente, a
Representação Fiscal para Fins Penais relativas aos crimes contra a ordem tributária
definidos na Lei Federal nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990, na forma do art. 83, da Lei
Federal nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 263/2016)
SEÇÃO XVII
DA PARTE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO NÃO IMPUGNADO
Art. 248 Se o sujeito passivo concordar apenas parcialmente com o auto de infração ou
com a decisão de primeira instância, poderá respectivamente, oferecer impugnação ou
interpor recurso ordinário apenas em relação à parcela do crédito tributário impugnado,
tornando-se imediatamente exigível a parcela não impugnada.
SEÇÃO XVIII
REDUÇÃO DA MULTA DO AUTO DE INFRAÇÃO
I - em 70% (setenta por cento) quando pagas até o 15º (décimo quinto) dia subsequente ao
da intimação do auto de infração, juntamente com as demais quantias exigidas, ou quando
estas, quitada a multa, sejam objeto de parcelamento. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 228/2014)
II - em 50% (cinquenta por cento) quando pagas do 16º (décimo sexto) ao 30º (trigésimo)
dia subsequente ao da intimação do auto de infração, juntamente com as demais quantias
exigidas, ou quando estas, quitada a multa, sejam objeto de parcelamento. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 228/2014)
§ 1º Somente fará jus a redução de que trata este artigo o sujeito passivo que fizer o
pagamento voluntário, renunciando, nesta situação, ao direito de impugnar e/ou recorrer do
ato administrativo de constituição do crédito tributário ou não tributário. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 228/2014)
§ 2º Não fará jus a redução de que trata este artigo o sujeito passivo que optar pela
interposição de impugnação e/ou recurso em face do ato administrativo de constituição do
crédito tributário ou não tributário, devendo recolhê-lo integralmente, no prazo de 30 (trinta)
dias, contados da intimação da decisão proferida em qualquer das instâncias
administrativas, nos termos do art. 216, desta Lei Complementar. (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 228/2014)
§ 3º A redução da multa do auto de infração de que trata este artigo não se aplica as penas
de multa quando ficar provado a existência de artifício doloso ou intuito de fraude ou
quando caracterizada a reincidência do sujeito passivo. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 273/2017)
SEÇÃO XIX
PARCELAMENTO DO AUTO DE INFRAÇÃO
Art. 250 Os créditos tributários apurados em auto de infração, exceto a multa contida no
artigo anterior, poderão ser pagos em até 24 (vinte e quatro) parcelas mensais, em relação
ao crédito tributário não impugnado, desde que requerido até trinta dias da ciência do auto
de infração; (Regulamento aprovado pelo Decreto nº 21914/2012)
TÍTULO VI
CONSELHO MUNICIPAL DE CONTRIBUINTES
Capítulo I
ORGANIZAÇÃO DO CONSELHO
I - Corpo Deliberativo;
Capítulo II
CORPO DELIBERATIVO
Art. 254O Corpo Deliberativo será composto por 6 (seis) Vogais, um Presidente e um
Vice-Presidente.
Art. 256 O Presidente e os Vogais terão direito a uma gratificação equivalente a 30%
(trinta por cento) do menor vencimento pago pelo Município, por sessão a que
comparecerem, até o máximo de 5 (cinco) sessões por mês.
Art. 258 Os membros do Conselho são impedidos de discutir e votar nos processos:
Capítulo III
REPRESENTAÇÃO DA SECRETARIA MUNICIPAL DA FAZENDA
Parágrafo Único. A designação dos representantes a que alude este artigo recairá em
servidores da Secretaria Municipal da Fazenda, de reconhecida idoneidade e competência
em matéria tributária, que enquanto estiverem a serviço do Conselho Municipal de
Contribuintes, ficarão dispensados de suas funções ordinárias, se assim o serviço exigir,
mediante despacho motivado do Secretário Municipal da Fazenda.
I - ter vista de todos os processos, para efeito de parecer, antes de distribuídos aos
relatores;
III - interpor recurso de reconsideração e recorrer à última instância nos casos de decisões
não unânimes contrárias à Fazenda Pública proferidas em tais processos.
Capítulo IV
CORPO INSTRUTIVO
Capítulo V
Art. 266O representante da Secretaria Municipal da Fazenda terá o prazo de 10 (dez) dias
para o estudo dos processos que lhes forem distribuídos, devendo, nesse prazo, devolvê-
los à Secretaria, com o parecer ou pedido de diligência, dirigido ao Presidente do Conselho
Municipal de Contribuintes.
Art. 267 No retorno dos processos de diligência, a Secretaria abrirá nova vista, ao
representante da Secretaria Municipal da Fazenda, pelo prazo de 5 (cinco) dias.
Parágrafo Único - Quando for requerida, no recurso, sustentação oral, será publicada a
pauta da sessão em Diário Oficial do Município, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias
da data do julgamento, a qual conterá: (Redação dada pela Lei Complementar
nº 251/2015)
IV - nome do Relator;
Art. 272 O Conselho Municipal de Contribuintes, por meio de decisão de maioria dos
vogais, poderá converter o feito em diligência externa, como preliminar de julgamento.
Art. 273O acórdão será lavrado pelo Relator, no prazo de 5 (cinco) dias contados da data
de julgamento.
Capítulo VI
REGIMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE CONTRIBUINTES
VI - multas aplicáveis nos casos de retenção e restituição fora de prazo dos processos;
LIVRO SEGUNDO
TRIBUTOS
TÍTULO I
CADASTRO MUNICIPAL DE CONTRIBUINTES
V - lançamento de tributos; e
VI - cadastro de sócios ou responsáveis por pessoa jurídica. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 228/2014)
Art. 277 Para alterar o ramo de atividade, quadro societário e razão social, o contribuinte
deverá solicitar a alteração de sua inscrição no Cadastro Municipal Econômico até 30
(trinta) dias após a ocorrência do fato. (Redação dada pela Lei Complementar nº 228/2014)
Parágrafo Único - Nos casos de alteração de endereço, bem como de atividade que
implique em modificação da estrutura física do estabelecimento, o contribuinte deverá
solicitar a alteração 15 (quinze) dias antes da ocorrência do fato. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 105/2005)
Art. 279A inscrição, alterações e exclusão no Cadastro Municipal Econômico deverão ser
requeridas mediante apresentação do Documento Único de Cadastro - DUC, devidamente
preenchido acompanhado dos documentos previstos no regulamento, e comprobatórios da
nova situação. (Redação dada pela Lei Complementar nº 228/2014)
Parágrafo Único. Na hipótese prevista no caput deste artigo haverá incidência das taxas
correspondentes aos serviços que forem prestados pela Administração.
Art. 284A inscrição no Cadastro Municipal Econômico poderá ser cancelada de ofício
quando: (Redação dada pela Lei Complementar nº 228/2014)
III - o contribuinte encerrar suas atividades e não requerer a exclusão de sua inscrição no
Cadastro Municipal Econômico. (Redação dada pela Lei Complementar nº 228/2014)
I - número de inscrição;
IV - endereço completo;
Art. 288O Poder Executivo expedirá decreto regulamentar, estabelecendo as regras para
inscrição, alteração, cancelamento, inaptidão e exclusão da inscrição no Cadastro
Municipal Econômico. (Redação dada pela Lei Complementar nº 228/2014)
TÍTULO II
IMPOSTOS
Capítulo I
IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA
SEÇÃO I
HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA E FATO GERADOR
Art. 289O Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU, tem como fato
gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse do bem imóvel, por natureza ou por
acessão física como definida na lei civil, construído ou não, localizado na zona urbana do
Município.
§ 1º Para efeito deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em Lei Municipal,
observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos
dois dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:
II - abastecimento de água;
Art. 290
Art. 290 O imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU incide sobre:
I - os imóveis sem edificações, ou sem qualquer outra ocupação recomendada para a zona
em que se situa conforme a Lei de Zoneamento e Uso do Solo;
II - os imóveis com edificações em andamento ou cuja obra esteja paralisada, bem como
edificações condenadas ou em ruínas;
III - os imóveis cuja edificação seja de natureza temporária ou provisória, ou possa ser
removida sem destruição, alteração ou modificação;
V - os imóveis que contenham edificações de valor não superior à vigésima parte do valor
do terreno localizado no perímetro urbano do Município; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 117/2006)
I - todos os imóveis edificados que possam ser utilizados para habitação ou para o
exercício de qualquer atividade, seja qual for a denominação, forma ou destino, desde que
não compreendido no parágrafo anterior;
Para todos os efeitos legais, considera-se ocorrido o fato gerador, no dia primeiro
Art. 292
de cada ano.
SEÇÃO II
CADASTRO IMOBILIÁRIO
Art. 293 Todos os imóveis que se enquadrarem no texto constante do artigo 289 desta lei,
inclusive os que venham a surgir por loteamento, desmembramento ou unificação
daqueles, serão inscritos no Cadastro Imobiliário, ainda que seus titulares não estejam
sujeitos ao pagamento do imposto.
Art. 296 Para fins de inscrição e lançamento, o proprietário, titular de domínio útil ou
possuidor de bem imóvel deve informar os dados e elementos necessários à perfeita
identificação do contribuinte, bem como dos dados de identificação do imóvel, na forma e
nos prazos estabelecidos nesta lei e pela Administração Municipal.
§ 5º O Cadastro Imobiliário pode ser alterado para efeito de lançamento do IPTU, incluindo
os Contratos de Compra e Venda, mediante solicitação de qualquer dos contratantes.
Art. 297Os imóveis não cadastrados conforme previsto no artigo anterior serão inscritos
pelo setor competente mediante levantamento das informações disponíveis.
Os dados do Cadastro Imobiliário poderão ser revistos a qualquer tempo, tanto por
Art. 299
parte do contribuinte quanto por parte da Administração Municipal, sem prejuízo das
penalidades cabíveis.
A inscrição, alteração ou retificação de ofício não eximem o infrator das multas que
Art. 300
couberem.
Art. 302 Em caso de litígio sobre o domínio do imóvel, o cadastro do imóvel mencionará tal
circunstância, bem como os nomes dos litigantes e dos possuidores de imóvel, a natureza
do feito, o juízo e o Cartório por onde correr a ação.
Parágrafo Único. Inclui-se também na situação prevista neste artigo o espólio, a massa
falida e as sociedades em liquidação.
SEÇÃO III
SUJEITO PASSIVO
§ 1º Nos termos deste artigo, ao promitente comprador, desde que imitido na posse do
imóvel, pode ser atribuída a qualidade de sujeito passivo da obrigação tributária.
SEÇÃO IV
BASE DE CÁLCULO
Art. 305A base de cálculo do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU é o valor venal do
imóvel, cujo sistema de avaliação dos imóveis será estabelecido e aprovado por Lei
Complementar.
Art. 306 O valor venal dos imóveis será apurado com base na planta genérica de valores
imobiliários e nos dados fornecidos pelo Cadastro Imobiliário, levando em conta, a critério
da repartição, os seguintes elementos, em conjunto ou isoladamente:
a) a área construída;
b) o padrão ou tipo de construção;
c) o valor unitário do metro quadrado de construção;
d) a idade e o estado de conservação da construção;
e) o valor do terreno, calculado na forma do inciso anterior.
§ 1º Na apuração do valor venal dos terrenos ou prédios, também poderá ser utilizado a
aplicação dos índices de correção monetária estabelecidos neste Código, ou de outros
índices oficiais de atualização do valor monetário dos imóveis, nos casos de valorização
nominal.
§ 2º Os valores venais que servirão de base de cálculo para lançamento do imposto serão
apurados pelo Executivo.
Art. 308Para efeito de apuração do valor venal será deduzida a área que for declarada de
interesse social ou de utilidade pública para fins de desapropriação pelo Município, Estado
ou pela União, as áreas de preservação ambiental permanentes devidamente
comprovadas, e as áreas constituídas como servidão administrativa.
§ 1º A apuração do valor venal, na forma do caput deste artigo, para as áreas declaradas
de interesse social ou de utilidade pública somente será efetivada durante a vigência do ato
declaratório.
SEÇÃO V
ALÍQUOTAS
a) 2,0% (dois por cento) sobre o valor venal; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 251/2015)
b) Revogado. (Redação dada pela Lei Complementar nº 251/2015)
c) Revogado. (Redação dada pela Lei Complementar nº 251/2015)
Art. 310 O Município, através de lei específica, disporá sobre a progressividade no tempo
do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana, na forma dos arts. 182 e 183
da Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 5 de outubro de 1988,
regulamentados pela Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001, e na forma do § 1º do
art. 96, e do art. 185, da Lei Orgânica Municipal. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 251/2015)
SEÇÃO VI
LANÇAMENTO E RECOLHIMENTO
Art. 314 O lançamento do imposto, a ser feito pela autoridade administrativa, será anual e
distinto, um para cada imóvel ou unidade imobiliária independente, ainda que contíguo,
tomando por base a situação fática do imóvel em 1º de janeiro do exercício corrente e
poderá ser feito em conjunto com os demais tributos que recaírem sobre o imóvel, e reger-
se-á pela Lei então vigente ainda que posteriormente modificada ou revogada. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 204/2013)
Art. 315Far-se-á o lançamento em nome do titular sob o qual estiver o imóvel cadastrado
na repartição competente.
Art. 318Não sendo conhecido o proprietário, o lançamento será feito em nome de quem
esteja de posse do imóvel.
Art. 319 Os imóveis pertencentes a espólio, cujo inventário esteja sobrestado, serão
lançados em nome do mesmo até que se façam as necessárias alterações, que deverão
ser efetuadas no prazo máximo de 30 (trinta) dias após o julgado do inventário.
Art. 322Para efeito de tributação, só serão lançados em conjunto os imóveis que tenham
projetos de anexação aprovados pela Municipalidade.
Art. 323 Na impossibilidade da obtenção dos dados exatos sobre o imóvel ou dos
elementos necessários à fixação da base de cálculo do imposto, o valor do imóvel será
arbitrado e o imposto lançado com base nos elementos de que dispuser a autoridade
administrativa, sem prejuízo da aplicação das demais penalidades previstas neste Código.
Art. 324O imposto será lançado independentemente da regularidade jurídica dos títulos de
propriedade, domínio útil ou posse do terreno, ou da satisfação de quaisquer exigências
administrativas para a utilização do imóvel.
Art. 325 O crédito tributário oriundo do lançamento do Imposto sobre Propriedade Predial e
Territorial Urbana - IPTU - poderá ser recolhido em até 10 (dez) parcelas iguais, desde que
o valor de cada parcela não seja inferior a uma Unidade Fiscal de Foz do Iguaçu - UFFI -,
cujo vencimento e forma de pagamento será estabelecido em regulamento ou Edital de
Lançamento. (Redação dada pela Lei Complementar nº 268/2017)
Art. 327 Fica instituído o sistema de bonificação sobre o valor do lançamento do Imposto
Predial e Territorial Urbano - IPTU, através de descontos progressivos, aos imóveis cujos
sujeitos passivos efetuarem o pagamento em parcela única do IPTU do exercício anterior.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 263/2016)
Art. 328A bonificação de que trata o art. 327 corresponderá, a cada exercício que o sujeito
passivo tenha cumprido o pagamento integral em parcela única, ao percentual progressivo
de desconto até o limite de 15% (quinze por cento) sem prejuízo de outros benefícios
concedidos por lei, da seguinte forma, a contar do exercício de 2015: (Redação dada pela
Lei Complementar nº 251/2015)
I - 1 (um) ano: 2,5% (dois vírgula cinco por cento); (Redação dada pela Lei Complementar
nº 228/2014)
II - 2 (dois) anos consecutivos: 5,0 % (cinco por cento); (Redação dada pela Lei
Complementar nº 228/2014)
III - 3 (três) anos consecutivos: 7,5% (sete vírgula cinco por cento); (Redação dada pela
Lei Complementar nº 228/2014)
IV - 4 (quatro) anos consecutivos: 10% (dez por cento); (Redação dada pela Lei
Complementar nº 228/2014)
V - 5 (cinco) anos consecutivos: 12,5% (doze vírgula cinco por cento); e (Redação dada
pela Lei Complementar nº 228/2014)
VI - 6 (seis) anos consecutivos: 15% (quinze por cento). (Redação dada pela Lei
Complementar nº 228/2014)
Art. 329Para o sujeito passivo que usufruindo o benefício da bonificação, deixar de efetuar
o pagamento em parcela única do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU, será zerada
a bonificação a partir do exercício seguinte ao que ocorrer a impontualidade. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 263/2016)
Art. 330 O sujeito passivo será notificado do lançamento, a critério do Executivo, por
qualquer uma das seguintes formas:
II - por publicação em Diário Oficial do Município; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 251/2015)
Art. 331
Art. 331 Expirado o prazo para pagamento de quaisquer das parcelas, ficam os
contribuintes sujeitos à correção monetária, multa e juros de mora, na forma prevista nesta
Lei.
SEÇÃO VII
ISENÇÃO
Art. 333 São isentos do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU:
III - a residência própria, quando ocupadas por ex-combatente da Segunda Guerra Mundial
que tenha participado efetivamente das operações bélicas da Marinha, da Força Aérea
Brasileira ou do Exército, cujo benefício é extensivo à viúva e filhos menores ou inválidos;
V - os imóveis residenciais cujo valor do lançamento do imposto seja inferior a 1/2 (meia)
UFFI;
a) utilize o imóvel única e exclusivamente para fins residenciais, assim consideradas todas
as unidades imobiliárias independentes, ainda que contíguas;
b) titular e o cônjuge não possuam qualquer outro imóvel no Município; (Redação dada pela
Lei Complementar nº 188/2011)
c) a renda familiar não ultrapasse 3 (três) salários mínimos vigentes no país; e (Redação
dada pela Lei Complementar nº 141/2008)
d) com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos; ou que seja portador de doença ou
deficiência que obste a capacidade laboral; ou ainda, responsável por pessoa portadora de
doença ou deficiência que obste a capacidade laboral, que resida no mesmo imóvel.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 188/2011)
VIII - os imóveis residenciais com edificações precárias, construídos sobre terrenos com
área de até 500m² (quinhentos metros quadrados), que atingirem o limite de 160 (cento e
sessenta) pontos de acordo com a somatória dos requisitos constantes da planta genérica
do Município, extensivo às taxas municipais incidentes sobre o imóvel, lançadas
conjuntamente com o IPTU. (Redação dada pela Lei Complementar nº 251/2015)
IX - os imóveis residenciais com edificações construídas sobre terrenos com área de até
500m² (quinhentos metros quadrados), que atingirem entre 161 (cento e sessenta e um)
até 200 (duzentos) pontos de acordo com a somatória dos requisitos constantes da Planta
Genérica do Município, extensivo às taxas decorrentes de serviços públicos incidentes
sobre o imóvel, lançadas conjuntamente com o IPTU. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 119/2007)
X - os imóveis residenciais com edificações construídas sobre terrenos com área de até
500m² (quinhentos metros quadrados), que atingirem entre 201 (duzentos e um) até 270
(duzentos e setenta) pontos de acordo com a somatória dos requisitos constantes da
Planta Genérica do Município, extensivo às taxas decorrentes de serviços públicos
incidentes sobre o imóvel, lançadas conjuntamente com o IPTU. (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 119/2007)
§ 1º-A A isenção concedida nos termos do inciso VI deste artigo, requerido no prazo
contido no § 1º, será válida por 4 (quatro) exercícios consecutivos, dispensado, neste
período, novo requerimento da parte interessada e sendo exigível a visita social somente
no exercício do pedido da isenção. (Redação dada pela Lei Complementar nº 268/2017)
Divisão de Atendimento ao Contribuinte, qualquer fato novo que seja incompatível com as
condições exigidas na outorga da isenção. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 268/2017)
§ 2º A isenção a que alude os incisos II, III, IV e VII deste artigo, serão concedidas
mediante requerimento protocolizado até o encerramento do exercício em que tenha sido
efetuado o lançamento, devidamente instruídos com os comprovantes constantes dos
Anexos V, VI e VII desta Lei Complementar. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 251/2015)
§ 5º A isenção a que alude os incisos VIII, IX e X deste artigo somente será concedida aos
contribuintes que possuam somente um imóvel no Município. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 119/2007)
§ 7º A isenção a que alude os incisos VIII, IX e X deste artigo, quando não concedida
automaticamente, será concedida mediante requerimento protocolizado até 60 (sessenta)
dias da data de vencimento da primeira parcela, mediante revisão cadastral quando for o
caso. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 188/2011)
§ 8º Os requerimentos protocolizados após o prazo de que trata o § 7º, deste artigo serão
indeferidos por decurso de prazo. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 188/2011)
§ 9º A isenção a que alude os incisos II, IV e VII, deste artigo e no art. 333-A, será
concedida parcialmente em relação às parcelas vincendas ou vencidas, desde que estejam
dentro da vigência dos respectivos contratos de locação, comodato, cessão ou equivalente.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 251/2015)
§ 10 Para fins de solicitação da isenção que alude os incisos II, IV e VII, do caput deste
artigo e a isenção prevista no art. 333-A, o locatário ou possuidor do imóvel que estiver
obrigado ao pagamento do IPTU por disposição contratual, fica equiparado ao proprietário
tendo os mesmos requisitos e condições estabelecidas para o proprietário. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 251/2015)
Art. 333 A - Ficam isentos do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana -
IPTU, os imóveis utilizados pelas entidades religiosas, locados ou cedidos, desde que
utilizados para a prática religiosa, incluídos os anexos e acessórios ao templo, e desde que
os contratos de cessão, locação ou comodato, contenham reconhecimento de firma das
assinaturas.
Art. 334 Fica equiparado ao proprietário para efeitos da solicitação de isenção prevista no
inciso VI, do art. 333, o locatário ou possuidor do imóvel que estiver obrigado ao pagamento
do IPTU por disposição contratual, sendo-lhes aplicáveis, para fins de solicitação de
isenção prevista neste dispositivo, os mesmos requisitos e condições estabelecidas para o
proprietário, desde que o contrato de locação ou documento que comprove a cessão
contenha todas as formalidades legais e com reconhecimento de firma nas assinaturas do
locador e locatário, e contemple integralmente o exercício a que se refere ao lançamento
do imposto. (Redação dada pela Lei Complementar nº 251/2015)
Parágrafo Único. A renda familiar bem como a condição de doença ou deficiência prevista
na alínea "d", do art. 333, declaradas pelo interessado no benefício fiscal deverá ser
confirmada por Assistente Social, em visita domiciliar, que expedirá o respectivo Relatório
Socioeconômico. (Redação dada pela Lei Complementar nº 141/2008)
Art. 336 Os contribuintes que tiverem seus requerimentos de isenção indeferidos, exceto
os indeferidos por decurso de prazo, terão o prazo de 30 (trinta) dias a contar da
notificação do indeferimento para efetuarem o recolhimento, sem acréscimos, da parcela
única ou da primeira parcela do imposto, gozando ainda do benefício da redução prevista
no art. 326.
SEÇÃO VIII
INFRAÇÕES E PENALIDADES
a) deixarem de recolher o imposto devido dentro dos prazos fixados, porém, nunca superior
a 50% (cinquenta por cento) do valor do imposto;
b) deixarem de promover a inscrição do imóvel no cadastro imobiliário ou alteração nos
dados cadastrais de identificação do imóvel, do contribuinte ou do responsável do imóvel
por sucessão, no prazo previsto no art. 296.
II - multa de 20 (vinte) Unidades Fiscais de Foz do Iguaçu - UFFI`s -, aos que deixarem de
apresentar quaisquer declarações, ou fizerem com inexatidão ou omissão de dados, não
observando o prazo estabelecido. (Redação dada pela Lei Complementar nº 228/2014)
Art. 338 Multa equivalente a 20% (vinte por cento) do valor anual do imposto, que será
devida por um ou mais exercícios, até que seja feita a comunicação exigida, aos
responsáveis pelo parcelamento do solo, que deixarem de fornecer, até o mês de outubro
de cada ano, ao setor de Cadastro Imobiliário, relação de lotes que no decorrer do ano
tenham sido alienados, definitivamente, ou mediante compromisso de compra e venda,
mencionando o nome do comprador e o endereço do mesmo, o número de quadra e de
lote, bem como cópia do Contrato ou Escritura Pública de Compra e Venda, a fim de ser
feita a devida anotação no Cadastro Imobiliário.
Art. 339As penalidades previstas nos arts. 337 e 338 desta seção serão aplicadas
mediante a formalização de auto de infração, observado o disposto no art. 214 desta Lei.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 117/2006)
Capítulo II
IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA
SEÇÃO I
HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA E FATO GERADOR
O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN - tem como fato gerador
Art. 340
a prestação de serviços constantes da Lista de Serviços - Anexo I desta Lei, ainda que
esses não se constituam como atividade preponderante do prestador. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 105/2005)
Art. 341Os serviços incluídos na Lista de Serviços, Anexo I desta Lei, ficam sujeitos
apenas ao imposto previsto neste artigo, ainda que sua prestação envolva fornecimento de
mercadorias, salvo as exceções previstas na própria lista.
III - o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos
bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito
realizadas por instituições financeiras.
SEÇÃO II
SUJEITO PASSIVO
Parágrafo Único - Considera-se profissional autônomo, aquele que dispõe de até 2 (dois)
funcionários para a execução dos serviços. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 105/2005)
II - a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços
descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05
e 17.10 da lista anexa; (Redação dada pela Lei Complementar nº 151/2010)
III - os que efetuarem pagamentos de serviço a terceiros não identificados, pelo imposto
cabível nas operações;
SEÇÃO III
BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS
I - reduzida, nos Municípios onde não haja posto de cobrança de pedágio, para 60%
(sessenta por cento) de seu valor;
§ 5º Quando os serviços a que se referem os subitens 4.01, 4.06, 4.08, 4.10, 4.11, 4.12,
4.13, 4.14, 4.15, 4.16, 5.01, 7.01, 10.03, 17.14, 17.16, 17.19 e 17.20 da Lista de Serviços -
Anexo I - desta Lei Complementar, forem prestados por sociedades de profissionais, estas
ficarão sujeitas ao imposto na forma do § 4º, calculado em relação a cada profissional
habilitado, sócio, empregado ou não, que preste serviço em nome da sociedade, embora
assumindo responsabilidade pessoal, nos termos da lei aplicável e na forma do art. 352.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 289/2018)
II - que o quadro societário seja constituído somente por pessoas físicas. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 289/2018)
II - Custo Unitário Básico - CUB: é a parte do custo por metro quadrado da construção do
projeto-padrão considerado, calculado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil de
acordo com a Norma Técnica nº 12.721, da Associação Brasileira de Normas Técnicas -
ABNT - utilizada para a avaliação dos custos de construção das edificações; (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 188/2011)
III - Tipo de Construção: é o enquadramento realizado com base no projeto, de acordo com
a destinação do imóvel, área construída e/ou descoberta e/ou projeção do elemento,
número de pavimentos, padrão e o tipo da obra, conforme Tabela para Determinação da
Base de Cálculo Estimada do ISSQN Incidentes Sobre as Obras de Construção Civil -
Anexo X, desta Lei Complementar; (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 188/2011)
VIII - Valor do ISSQN Estimado sobre as Obras de Construção Civil: será determinado
mediante a aplicação da alíquota de 4% (quatro por cento) sobre o valor total da mão-de-
obra; (Redação dada pela Lei Complementar nº 263/2016)
FÓRMULA GERAL
Art. 349 Não integram o preço do serviço os valores relativos a desconto ou abatimento
total ou parcial sujeitos à condição, desde que prévia e expressamente contratados.
Art. 350 Não se inclui na base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer
Natureza:
I - os valores despendidos pelos prestadores dos serviços referidos nos subitens 4.22 e
4.23, em decorrência desses planos, com hospitais, clínicas, médicos, odontólogos, e
demais atividades de que trata o item 4 da Lista de Serviços, já tributados pelo Imposto
Sobre Serviços de Qualquer Natureza, desde que a contratação pelo prestador seja
comprovada por documento fiscal idôneo;
II - os valores dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços previstos nos subitens
7.02 e 7.05 da Lista de Serviços.
Parágrafo Único. Para efeitos do inciso II deste artigo, consideram-se materiais fornecidos
pelo prestador do serviço tão somente àqueles que permanecerem incorporados à obra
após sua conclusão, desde que a aquisição pelo prestador seja comprovada por
documento fiscal idôneo e, discriminado seu valor no documento fiscal emitido em
decorrência da prestação de serviços. (Redação dada pela Lei Complementar nº 204/2013)
a) mão-de-obra;
b) taxa de administração;
c) material aplicado.
III - 40% (quarenta por cento) do valor total da nota fiscal de prestação de serviços, quando
não houver discriminação do serviço ou da mão-de-obra na referida nota fiscal; ou
IV - 60% (sessenta por cento) do valor total da nota fiscal de prestação de serviços, quando
da execução do serviço de rede de água, rede de esgoto e de pavimentação poliédrica
(pedras irregulares) e não houver discriminação do serviço ou da mão-de-obra na referida
nota fiscal.
I - a pessoa jurídica, tomadora dos serviços descritos nos subitens 7.02, 7.04 e 7.05,
designada como responsável tributário, nos termos do art. 346, incisos II e VI, desta Lei
Complementar.
II - o prestador dos serviços descritos nos subitens 7.02, 7.04 e 7.05, mediante autorização
escrita e com firma reconhecida, devidamente instruída com as respectivas notas fiscais de
prestação dos serviços, expedida pelo responsável tributário eleito no art. 346, inciso VI,
a) 12 (doze) UFFI’s por ano, lançadas em 1,2 (um inteiro e dois décimos) UFFI’s por mês.
I - os serviços dos subitens 4.01 a 4.21, 8.01, 8.02, 25.01 e 25.02 - 3,0% (três por cento);
(Redação dada pela Lei Complementar nº 234/2015)
II - os serviços dos itens 9.01, 12, 15 e 22 - 5,0% (cinco por cento); (Redação dada pela Lei
Complementar nº 234/2015)
III - demais modalidades de serviço da Lista de Serviços - 4,0% (quatro por cento);
(Redação dada pela Lei Complementar nº 234/2015)
Art. 353-AA base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN
poderá ser estimada pela autoridade administrativa competente com base em levantamento
procedido, nos seguintes casos:
III - quando o contribuinte não cumprir com as obrigações acessórias previstas em leis ou
regulamentos;
Art. 353-BNa apuração da base de cálculo do imposto, por estimativa, serão consideradas:
as informações do contribuinte; o documentário fiscal e contábil; e outros elementos
informativos, inclusive estudos e acordos com as entidades de classe diretamente
vinculadas à atividade do contribuinte. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 228/2014)
Art. 353-FO sujeito passivo enquadrado no regime de estimativa não poderá requerer a
revisão do imposto estimado, exceto nos casos de sobrevir alteração de ramo de atividade
relacionada à prestação de serviços, e quando do recebimento da notificação de que trata o
art. 353-C desta Lei Complementar. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 228/2014)
Art. 353-IA autoridade fiscal pode rever os valores estimados para determinado exercício
ou período, e, se for o caso, reajustar as prestações subsequentes à revisão, quando se
verificar que a estimativa inicial foi incorreta ou que o volume ou modalidade dos serviços
se tenha alterado de forma substancial. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 228/2014)
Art. 353-LSem prejuízo das penalidades cabíveis, o preço do serviço poderá ser arbitrado
pela autoridade administrativa, nos seguintes casos:
III - quando houver fundada suspeita de que os documentos fiscais não refletem o preço
real dos serviços, ou quando o declarado for notadamente inferior ao corrente na praça;
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 228/2014)
Art. 353-M Nas hipóteses previstas no art. 353-L a base de cálculo do imposto será
arbitrada em quantia não inferior a soma das seguintes parcelas, acrescida de 50%
(cinquenta por cento):
III - valor dos aluguéis de imóveis e móveis ou, quando próprios, o equivalente a quota de
depreciação para o período, na forma da legislação pertinente;
I - ao resultado obtido pela média da base de cálculo ou valor tributável dos últimos 3 (três)
meses declarados e/ou recolhidos ao início da ação fiscal, devidamente corrigidos na forma
dos arts. 92 a 96 desta Lei Complementar, acrescidos de 50% (cinquenta por cento);
II - a 50 (cinquenta) até 10.000 (dez mil) Unidades Fiscais de Foz do Iguaçu - UFFI`s,
quando o contribuinte não efetuou o recolhimento regular do imposto e os agentes fiscais
não tiveram parâmetro para o arbitramento.
Parágrafo Único. No arbitramento da base de cálculo poderão ainda ser utilizados valores
extraídos de quaisquer livros ou documentos, oficiais ou não, que comprovem as atividades
do sujeito passivo ou que contribuam para a formação de riqueza dos sócios, proprietários,
gerentes ou administradores. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 228/2014)
Art. 353-O Em se tratando de arbitramento dos serviços constantes dos subitens 7.02 e
7.05 da Lista de Serviços anexa a esta lei, a aferição do preço do serviço será baseado nos
valores constantes nas revistas especializadas. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 228/2014)
Art. 353-Q O resultado obtido na operação determinada no art. 353-P não poderá ser
inferior a soma das notas fiscais emitidas durante o mês e, se o for, considerar-se-á
apenas as diferenças verificadas nas notas fiscais com valores diversos. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 228/2014)
Art. 353-R Verificada a emissão de qualquer documento paralelo à nota fiscal de prestação
de serviço, o arbitramento deverá ser feito pela média aritmética dos valores dos
documentos apreendidos, se o resultado desta operação for superior a somatória das notas
fiscais de prestação de serviços. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 228/2014)
SEÇÃO IV
LANÇAMENTO E RECOLHIMENTO
III - por declaração, quando efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de
terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, prestar à autoridade
administrativa informações sobre matéria de fato, indispensável à sua efetivação. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 228/2014)
§ 1º O imposto, no caso do inciso II, será calculado mensalmente pelo próprio contribuinte
ou responsável, pelos meios eletrônicos disponibilizados pela administração tributária e,
recolhido, independente de qualquer aviso ou notificação, até o dia 15 (quinze) do mês
subsequente. (Redação dada pela Lei Complementar nº 204/2013)
IV - alíquota aplicada;
V - mês de referência; e
VI - data de vencimento.
§ 8º Quando o lançamento for realizado de ofício, na forma do inciso I deste artigo, fica a
autoridade administrativa autorizada a arbitrar e/ou estimar a base de cálculo do Imposto
Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN - atendendo aos critérios estabelecidos
nesta Lei Complementar. (Redação dada pela Lei Complementar nº 228/2014)
Art. 356Toda pessoa jurídica, prestadora ou tomadora de serviços, ainda que imune ou
isenta deverá declarar, pelos meios determinados pela Fazenda Pública, até a data de
vencimento do imposto, os valores correspondentes ao movimento mensal e o imposto
devido. (Redação dada pela Lei Complementar nº 105/2005)
SUBSEÇÃO I
LANÇAMENTO DE OFÍCIO
II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da
legislação tributária;
III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos
do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido
de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o
preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;
VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu
com dolo, fraude ou simulação;
VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do
lançamento anterior;
Art. 359 Enquanto não ocorrer a decadência tributária poderá ser efetuada a constituição
do crédito tributário, assim como a retificação do lançamento.
SUBSEÇÃO II
LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO
Art. 361
SEÇÃO V
RETENÇÃO NA FONTE
modalidade de substituição:
Parágrafo Único. A retenção deverá ser efetivada no ato da ocorrência do fato gerador da
prestação do serviço e o imposto recolhido aos cofres públicos através de guia própria
autorizado pela Fazenda Pública até:
Art. 381Na falta de retenção do imposto devido na forma disposta no artigo anterior será
atribuída ao tomador do serviço a responsabilidade pelo imposto devido, multa e
acréscimos legais, excluindo a responsabilidade do contribuinte, sem prejuízo das demais
cominações legais.
III - os serviços forem prestados por empresas enquadradas no regime de tributação por
estimativa, exceto quando se tratar dos serviços constantes dos subitens 7.02, 7.04 e 7.05
da Lista de Serviços, estimados na forma do art. 347, § 7º, desta Lei Complementar;
(Redação dada pela Lei Complementar nº 228/2014)
IV - os serviços forem prestados por empresas e entidades imunes e/ou isentas; (Redação
dada pela Lei Complementar nº 228/2014)
Parágrafo Único. Para os serviços prestados cujo valor do imposto seja inferior a 0,5 UFFI
(meia Unidade Fiscal de Foz do Iguaçu), a retenção na fonte é facultativa, devendo o
prestador dos serviços fazer a opção no momento da emissão da nota fiscal de serviços
eletrônica. (Redação dada pela Lei Complementar nº 228/2014)
Art. 384 O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza será retido na fonte mediante
aplicação da alíquota correspondente a atividade do prestador do serviço, nos termos do
art. 353 desta Lei Complementar, exceto àqueles enquadrados no Sistema Integrado de
Pagamento de Impostos e Contribuição - Simples Nacional, cuja alíquota aplicável deverá
ser informada na nota fiscal.
§ 4º O recibo de retenção na fonte terá sua validade confirmada pelo código de verificação.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 204/2013)
SEÇÃO VI
III - da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19 da Lista de
Serviços anexa; (Redação dada pela Lei Complementar nº 151/2010)
V - das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços
descritos no subitem 7.05 da Lista de Serviços anexa;
XII - da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.18 da Lista de
Serviços anexa; (Redação dada pela Lei Complementar nº 151/2010)
XIII - onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no
subitem 11.01 da Lista de Serviços anexa;
XIV - dos bens, dos semoventes ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou
monitorados, no caso dos serviços descritos no subitem 11.02 da Lista de Serviços anexa;
(Redação dada pela Lei Complementar nº 273/2017)
XVII - do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos
pelo item 16 da Lista de Serviços anexa; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 273/2017)
§ 1º No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.04 da lista anexa, considera-se
ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja
extensão de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza,
objetos de locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso,
compartilhado ou não. (Redação dada pela Lei Complementar nº 151/2010)
§ 2º No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista anexa, considera-se
ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja
extensão de rodovia explorada.
Art. 387
SEÇÃO VII
INFRAÇÕES E PENALIDADES
Art. 388As infrações serão punidas com as seguintes penas aplicáveis separada ou
cumulativamente, independentes do tributo:
I - multa na importância de 20 (vinte) Unidades Fiscais de Foz do Iguaçu - UFFI` s aos que:
a) deixarem de emitir documento fiscal, não estando os valores inerentes aos serviços
prestados registrados nos livros fiscais e contábeis;
b) deixarem de comunicar, no prazo de 30 (trinta) dias, as alterações ou baixas que
impliquem em modificações ou extinção de fatos anteriormente gravados;
c) deixarem de atender as notificações da Fazenda Pública Municipal dentro do prazo
determinado, quando intimado nos termos do art. 216, incisos I, II, III e V, desta Lei
Complementar.
d) negarem a exibir livros e documentos da escrita fiscal ou contábil;
e) negarem a exibir livros e documentos exigidos por lei ou regulamento;
f) deixarem de emitir nota fiscal em relação aos serviços prestados;
g) emitirem Recibo de Prestação de Serviços (RPS) em desacordo com as disposições do
regulamento;
h) desacatarem ou ameaçarem de qualquer forma a autoridade fiscal do Município;
i) negarem-se a prestar informações ou, por qualquer outro modo, tentarem embaraçar,
iludir, dificultar ou impedir a ação dos agentes fiscais a serviço dos interesses da Fazenda
Pública. (Redação dada pela Lei Complementar nº 228/2014)
j) deixarem de comunicar a Fazenda Pública, até o dia 30 (trinta) de cada mês, a cessão ou
locação de espaço em seu estabelecimento, para realização de eventos de qualquer
natureza, com ou sem cobrança de ingresso. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 242/2015)
a) 20% (vinte por cento) do valor do tributo aos que deixarem de recolher o imposto devido
nos prazos fixados em Lei, quando cumprida a formalidade de declaração do movimento
mensal e do imposto devido na forma do art. 356 desta Lei Complementar;
b) 50% (cinquenta por cento) do valor do tributo aos que deixarem de recolher o imposto
devido nos prazos fixados em Lei e/ou efetuar recolhimento do imposto em importância
menor que a devida, apurados por meio de ação fiscal e não ficar provada a existência de
artifício doloso ou intuito de fraude. (Redação dada pela Lei Complementar nº 228/2014)
IV - multa no valor do tributo, quando ficar provado a existência de artifício doloso ou intuito
de fraude, aos que:
V - multa de:
a) 50% (cinqüenta por cento) do valor do tributo aos que deixarem de efetuar a retenção na
fonte do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN;
b) 100% (cem por cento) do valor do tributo, aos que deixarem de recolher o Imposto Sobre
Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN retido.
IX - multa de 01 UFFI (uma Unidade Fiscal de Foz do Iguaçu) por nota fiscal de prestação
de serviços extraviada, quando se tratar de formulário contínuo; (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 105/2005)
X - multa de 01 UFFI (uma Unidade Fiscal de Foz do Iguaçu) por nota fiscal extraída
indevidamente do talonário, limitado a 10 UFFI´s (dez Unidades Fiscais de Foz do Iguaçu).
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 105/2005)
XI - multa de 100 (cem) Unidades Fiscais de Foz do Iguaçu - UFFI`s aos que emitirem,
registrarem ou apresentarem livros, documentos ou declarações relativas às atividades
sujeitas à tributação, com omissões ou dados inverídicos ou, com qualquer tipo de
adulteração. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 228/2014)
§ 1º Na imposição das multas por infração, tomar-se-á por base o valor atualizado do
tributo.
§ 2º Na reincidência, as multas previstas nos incisos deste artigo serão impostas em dobro.
§ 3º Na imposição das multas do inciso IV, deverá ser encaminhada ao Ministério Público,
pelo Agente Fiscal, depois de proferida a decisão final, na esfera administrativa, sobre a
exigência legal do crédito tributário correspondente, a Representação Fiscal para Fins
Penais relativas aos crimes contra a ordem tributária definidos na Lei nº 8.137, de 27 de
dezembro de 1990, na forma do artigo 83 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996.
Art. 388-AO Regime Especial de Fiscalização (REF) de que trata o inciso VIII, do art. 388
será aplicado nas seguintes situações:
a requisição do auxílio da força pública, nos termos do art. 200 da Lei Federal nº 5.172, de
25 de outubro de 1966 - CTN - e do art. 136 desta Lei Complementar;
III - incidência em conduta que enseje representação criminal, nos termos da legislação que
rege os crimes contra a ordem tributária;
VI - evidências de que a pessoa jurídica esteja constituída por interpostas pessoas que não
sejam os verdadeiros sócios ou acionistas, ou o titular, no caso de firma individual.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 228/2014)
Art. 388-B Fica delegada competência às seguintes autoridades para determinar aplicação
do REF:
Art. 388-EPara fins do disposto no inciso V do art. 388-A considera-se prática reiterada a
ocorrência, em 2 (dois) ou mais exercícios fiscais, consecutivos ou alternados, de idênticas
infrações a dispositivos da legislação tributária, inclusive de natureza acessória, verificada
em relação aos últimos 5 (cinco) exercícios fiscais, formalizadas por intermédio de auto de
infração ou notificação de lançamento. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 228/2014)
Art. 388-FA aplicação do REF poderá ter como consequência a adoção das seguintes
medidas, isolada ou cumulativamente:
§ 2º O leiaute a ser utilizado para o controle eletrônico de que trata o inciso III será
estabelecido no momento de instauração do REF. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 228/2014)
Art. 388-GIncumbe ao Agente Fiscal solicitar a aplicação do REF, com base em relatório
circunstanciado, contendo, no mínimo:
IV - cópia dos termos de constatação lavrados e das intimações efetuadas e, se for o caso,
dos correspondentes atendimentos;
§ 1º O prazo estabelecido para o REF poderá ser ampliado se persistirem as hipóteses que
ensejaram a sua aplicação.
Art. 388-IO REF terá início com a ciência do despacho de que trata o art. 388-H pelo
sujeito passivo. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 228/2014)
§ 2º Cópia do despacho do REF de que trata o art. 388-H deverá ser anexada ao processo
que formalizar o auto de infração para exigência do tributo. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 228/2014)
SEÇÃO VIII
DOCUMENTÁRIO FISCAL
Art. 391 Os documentos que servirem de base à escrituração fiscal serão emitidos ou
escriturados em ordem cronológica, sem rasuras ou emendas, e conservadas no próprio
estabelecimento para exibição aos agentes da Fazenda, até que cesse o direito de
constituir o crédito tributário.
Art. 392Cada estabelecimento seja matriz, sucursal, filial, agência, depósito ou qualquer
outro, manterá o seu próprio documentário, vedada a centralização.
Art. 393 Qualquer elemento do documentário, escrito, magnético ou eletrônico, poderá ser
retirado do estabelecimento ou apreendido pelos agentes fiscais encarregados da
fiscalização, para exames e diligências quando constituir indício de prova de infração da
legislação tributária.
Art. 394 Constituem elementos subsidiários da escrita fiscal, os livros da escrita geral, as
faturas, as notas fiscais e as ordens de serviços recebidas, e outros de efeitos comerciais,
fiscais e contábeis.
Art. 395A repartição fazendária poderá autorizar regimes especiais relativos à emissão e
escrituração de documentos e livros fiscais, inclusive por sistema eletrônico de
processamento de dados.
Art. 396 Os livros registros de serviços prestados serão emitidos por sistema eletrônico,
disponibilizado pela Secretaria Municipal da Fazenda. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 188/2011)
Art. 397O registro, emissão e, se for o caso, impressão dos documentos fiscais somente
poderão ser efetuados pelos meios eletrônicos disponibilizados pela administração
fazendária. (Redação dada pela Lei Complementar nº 204/2013)
Art. 400 Os livros, as notas fiscais e demais documentos devem ser mantidos nos
estabelecimentos, à disposição da fiscalização pelo prazo de 5 (cinco) anos.
Parágrafo Único. As ordens de serviços ou qualquer outro documento que der origem a
confecção de notas fiscais e livro de prestação de serviço deve ser mantido à disposição da
fiscalização pelo mesmo prazo estipulado no caput deste artigo.
I - razão social;
Capítulo III
IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO DE PROPRIEDADE "INTER-VIVOS"
SEÇÃO I
HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA E FATO GERADOR
Art. 403O fato gerador do imposto sobre a transmissão de propriedade "inter vivos", é a
transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou
acessão física, e de direitos reais sobre os imóveis, exceto os de garantia, bem como
cessão de direitos a sua aquisição.
Art. 404O imposto sobre a transmissão de propriedade "inter vivos", incide sobre a
transmissão de imóveis, situados no território do Município de Foz do Iguaçu, nos seguintes
casos:
II - em todos os atos constitutivos de direitos reais sobre imóveis tais como a enfiteuse,
usufruto, uso e habitação e rendas expressamente constituídas sobre imóveis exceto
aqueles com que os acionistas ou sócios de sociedades comerciais, civis ou de qualquer
outro tipo, entrarem como constitutivo do respectivo capital;
III - no valor do quinhão ou quota com que, nas sociedades comerciais, industriais ou civis,
se retirar o sócio, seja o pagamento feito pela própria sociedade ou por terceiros, desde
que tenha por objeto explorar bens imóveis situados no Município e não constituam estes,
apenas um meio de exploração desse objetivo ou a realização do fim social; (Redação
dada pela Lei Complementar nº 91/2004)
V - na fusão de sociedades a que se refere o inciso III deste artigo; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 91/2004)
VII - a concessão de terras devolutas pelo Estado; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 91/2004)
VIII - na cessão de direitos e ações que tenham por objeto bens imóveis; (Redação dada
pela Lei Complementar nº 91/2004)
XI - nos adiantamentos de legítima na forma da Lei Civil; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 91/2004)
XIII - nas subdivisões de imóvel para extinção de condomínio, quando for recebida por
qualquer condômino quota-parte material cujo valor seja maior do que o de sua quota-parte
ideal; (Redação dada pela Lei Complementar nº 263/2016)
XV - na acessão física quando houver pagamento de indenização; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 91/2004)
XVII - em todos os demais atos onerosos, transladativos de bens imóveis, por natureza ou
acessão física, e constitutivos de direitos reais sobre bens imóveis e demais cessões de
direitos a eles relativos. (Redação dada pela Lei Complementar nº 91/2004)
§ 2º Será devido o imposto nas retrovendas, assim como nas transmissões com pacto
comissório ou condição resolutiva.
§ 3º Será devido o imposto nas permutas de bens imóveis ou sua fração, por quaisquer
outros imóveis, bens ou direitos, inclusive entre proprietários comuns. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 263/2016)
Art. 405O imposto sobre a transmissão de propriedade "inter vivos", não incide sobre a
transmissão dos bens ou direitos:
§ 1º O imposto não incide sobre a transmissão aos mesmos alienantes dos bens e direitos
adquiridos na forma do inciso I deste artigo, em decorrência da sua desincorporação do
patrimônio da pessoa jurídica a que foram conferidos.
§ 1º Para fins de reconhecimento da não incidência prevista no caput deste artigo, na forma
do art. 156, § 2º, inciso I, da Constituição Federal, e nos termos do art. 37 da Lei Federal nº
5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional:
§ 2º Quando a empresa encerrar suas atividades antes de decorrido o prazo previsto nos
incisos I e II, do § 1º deste artigo, a preponderância será calculada considerando-se o
tempo de existência da empresa. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 251/2015)
Art. 407 Equipara-se a transação de compra e venda para efeitos de incidência deste
imposto: (Redação dada pela Lei Complementar nº 263/2016)
I - permuta de imóveis ou fração por direitos de outra natureza; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 263/2016)
III - a transação em que seja reconhecido direito que implique em transmissão de imóvel ou
de direitos a ele relativos.
SEÇÃO II
SUJEITO PASSIVO
Art. 409 São responsáveis solidariamente pelo pagamento do imposto devido, nas
transmissões que se efetuarem sem este pagamento: o transmitente, o cessionário e o
cedente, bem como os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, desde que o
ato de transmissão tenha sido praticado por eles ou perante eles.
Art. 414 Aquele que adquirir bem ou direito cuja transmissão constitua, ou possa constituir,
fato gerador de imposto deve apresentar o título à Fazenda Pública Municipal no prazo de
30 (trinta) dias da data em que foi lavrado o ato de transmissão do bem ou do direito.
SEÇÃO III
BASE DE CÁLCULO
§ 2º Para efeitos deste artigo entende-se como valor venal o valor do bem imóvel obtido na
realização de compra e venda em condições normais de mercado. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 204/2013)
§ 3º Não serão abatidas no valor do bem ou direito quaisquer dívidas que onerem o imóvel
transmitido. (Redação dada pela Lei Complementar nº 204/2013)
§ 4º A base de cálculo terá validade de 180 (cento e oitenta) dias a contar do lançamento
do imposto. (Redação dada pela Lei Complementar nº 228/2014)
Art. 416 Em caso de imóvel rural os valores referidos neste artigo não poderão ser
inferiores ao valor fundiário devidamente atualizado aplicando-se, se for o caso, os índices
de correção fixados pelo governo federal, à data do recolhimento do imposto.
II - arbitrada na forma do art. 420, desta Lei Complementar, sempre que o lançamento
Art. 419 Nos casos de transações efetuadas sobre imóveis não edificados, e que o
recebimento do Imposto sobre a Transmissão da Propriedade Inter Vivos ocorrer após a
referida edificação o adquirente deverá comprovar que a edificação foi posterior à
aquisição do imóvel, com a apresentação do respectivo Alvará de Construção, Habite-se ou
Carta de Habitação em seu nome.
Art. 420 A autoridade fiscal poderá arbitrar a base de cálculo sempre que:
§ 1º Nas hipóteses previstas nos incisos I, II e III, a base de cálculo será arbitrada através
de processo regular, devendo ser utilizada as normas de avaliação imobiliária, aprovadas
pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT - preferencialmente o método
comparativo de dados de mercado. (Redação dada pela Lei Complementar nº 151/2010)
I - a identificação do contribuinte;
II - o motivo do arbitramento;
§ 4º A assinatura do sujeito passivo não importa em confissão, nem a sua falta ou recusa
em nulidade da notificação de lançamento. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 204/2013)
SEÇÃO IV
ISENÇÃO
Art. 421 São isentos do Imposto Sobre a Transmissão de Propriedade "inter vivos":
Parágrafo Único - Nos casos dos incisos I e II a isenção será concedida mediante certidão
SEÇÃO V
ALÍQUOTA
SEÇÃO VI
RECOLHIMENTO
§ 2º Nas alienações de bens imóveis por escrituras fora do Município, o imposto deverá ser
pago antes do Registro da Escritura nos termos desta Lei;
I - em parcela única, a ser paga dentro do prazo de validade da base de cálculo definida no
art. 415, desta Lei Complementar; ou
Unidade Fiscal de Foz do Iguaçu - UFFI -, cuja primeira parcela deverá ser paga dentro do
prazo de 30 (trinta) dias, contados da emissão da guia de recolhimento, e as demais
parcelas sucessivamente nos meses subsequentes, observando-se o dia do pagamento da
primeira parcela; ou
III - em até 30 (trinta) dias quando se tratar de lançamento de ofício. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 263/2016)
§ 5º Havendo inadimplência de qualquer das parcelas de que trata o inciso II, do § 3º deste
artigo, o cancelamento do parcelamento se dará somente 30 (trinta) dias após o
vencimento da última parcela. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 91/2004)
Parágrafo Único. Não se aplica o disposto no caput deste artigo, nas aquisições via
arrematação com indicação expressa da inexistência de ônus para o arrematante.
(Redação acrescida pela Lei nº 228/2014)
Art. 425A guia de recolhimento do imposto vale por 180 (cento e oitenta) dias a contar da
data de sua emissão. (Redação dada pela Lei Complementar nº 228/2014)
Art. 426Nos casos de isenção serão expedidas guias com todas as especificações e com
a citação do dispositivo legal que as ampare.
Parágrafo Único. Nas transações imunes ou não incidentes do ITBI, serão fornecidas
certidões atestando a condição do imposto. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 228/2014)
Art. 427Na arrematação ou adjudicação, o imposto será pago dentro de 30 (trinta) dias
daqueles atos, antes da assinatura da respectiva carta, mesmo que esta não seja extraída.
Art. 428 Nas transmissões decorrentes de termo e de sentença judicial, o imposto será
recolhido 30 (trinta) dias após a data da assinatura do termo devidamente homologado ou
do trânsito em julgado da sentença.
Art. 429
Art. 429 Serão emitidos tantos documentos de arrecadação quantos forem os bens e
direitos objetos de transmissão.
SEÇÃO VII
INFRAÇÕES E PENALIDADES
Art. 430O adquirente de imóvel ou de direito sobre o mesmo que não apresentar o título à
repartição fazendária no prazo legal fica sujeito à multa de 20% (vinte por cento) do valor do
imposto.
Art. 432A falta de recolhimento do imposto no prazo determinado implica em multa de 20%
(vinte por cento) do valor do imposto devido.
Art. 433 O não cumprimento do disposto no artigo 411 desta Lei implica em multa de 10
(dez) Unidades Fiscais de Foz do Iguaçu - UFFI`s ao serventuário responsável pela
lavratura do ato, desde que o imposto tenha sido pago.
Art. 434Aos serventuários da justiça, aos tabeliães e oficiais do registro de imóveis que
efetivarem atos transladativos de domínio imobiliário, sem que haja sido comprovado o
pagamento do imposto, será aplicada multa de 100 (cem) Unidades Fiscais de Foz do
Iguaçu - UFFI`s, sem prejuízo das demais cominações legais. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 251/2015)
Art. 435 O contribuinte que apresentar documento com declaração fraudulenta que possa
reduzir a base de cálculo do imposto fica sujeito à multa de 100% (cem por cento) sobre o
valor do imposto não recolhido.
Art. 436A mesma penalidade prevista no artigo anterior será aplicada a qualquer pessoa
que intervenha no negócio jurídico ou que, por qualquer forma, contribua para a inexatidão
ou omissão praticadas.
Art. 438 O crédito tributário não liquidado no prazo legal se sujeitará à atualização
monetária, juros e multas moratórios conforme previsão do artigo 83, sem prejuízo das
demais penalidades cabíveis.
TÍTULO III
TAXAS
Capítulo I
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Art. 439 A taxas têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a
utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao
contribuinte ou posto à sua disposição pelo Município.
§ 1º As taxas não podem ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que
correspondem a imposto, nem ser calculada em função de capital das empresas. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 251/2015)
Art. 440 Considera-se poder de polícia atividade da Administração Pública que, limitando
ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de
fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos
costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas
dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao
respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
III - divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos
seus usuários.
Capítulo II
TAXAS DECORRENTES DO EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
VI - vigilância sanitária;
SEÇÃO II
TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
SUBSEÇÃO I
HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA E FATO GERADOR
Art. 443 Todo e qualquer estabelecimento que exerça atividades econômicas, financeiras,
sociais, desportivas, religiosas e demais atividades urbanas ou rurais, que tenham ou não
finalidades lucrativas, não pode iniciar suas atividades no Município sem prévia licença e
fiscalização das condições concernentes à higiene, à saúde, à ordem, aos costumes, à
segurança, ao exercício de atividades dependentes de autorização do Poder Público, à
tranquilidade pública, à função social da propriedade e aos direitos individuais e coletivos,
assim como para garantir o cumprimento da legislação urbanística. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 268/2017)
Art. 444A taxa de licença e funcionamento tem como fato gerador a ação fiscalizadora,
mediante a realização de diligências, exames, vistorias ou outros atos administrativos,
vinculados às atividades econômicas, visando à outorga da licença para o exercício da
atividade. (Redação dada pela Lei Complementar nº 188/2011)
Será emitida nova licença sempre que ocorrer mudança de atividade, modificação
Art. 446
das características do estabelecimento, alteração da razão social e mudança de endereço.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 251/2015)
I - os que, embora no mesmo local e com idêntico ramo de atividade, ou não, pertençam a
diferentes pessoas físicas ou jurídicas;
SUBSEÇÃO II
BASE DE CÁLCULO
Art. 450A base de cálculo da taxa é o valor estimado pela Administração Pública como
custo do exercício das atividades administrativas tendentes à realização do fato imponível.
Art. 451 O valor de referência para compor a base de cálculo a que se refere o artigo
anterior é a Unidade Fiscal de Foz do Iguaçu - UFFI, conforme tabela do Anexo II desta Lei.
Art. 452 Ficam isentos do pagamento da taxa de que trata esta seção os templos de
qualquer culto, partidos políticos, inclusive suas fundações, as entidades sindicais, as
instituições de educação e de assistência social, as entidades de caráter religioso, as
associações de bairros, os clubes recreativos, esportivos, sociais, culturais e de lazer, os
grêmios estudantis e demais entidades e associações, sem fins lucrativos, bem como os
órgãos da administração municipal, suas fundações, institutos e autarquias. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 204/2013)
SUBSEÇÃO III
SUJEITO PASSIVO
SUBSEÇÃO IV
LANÇAMENTO E RECOLHIMENTO
Art. 455O lançamento da taxa será efetuado pela repartição fazendária com base nas
informações fornecidas e corroboradas pelos agentes fiscais para o Cadastro Municipal
Econômico quando da efetivação da inscrição ou de sua denegação. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 228/2014)
A taxa será recolhida de uma só vez, no prazo de até 30 (trinta) dias após a data
Art. 456
de lançamento. (Redação dada pela Lei Complementar nº 188/2011)
Art. 457 O recolhimento da taxa não implica na outorga pela administração municipal da
licença para localização e funcionamento do estabelecimento ou da obrigação de conceder
a licença requerida.
SUBSEÇÃO V
INFRAÇÕES E PENALIDADES
II - multa de 30 (trinta) Unidades Fiscais de Foz do Iguaçu - UFFI`s -, aos que: (Redação
dada pela Lei Complementar nº 188/2011)
a) exercerem atividades constantes do artigo 443 desta Lei, sem o pagamento das taxas e
a concessão da licença para localização e funcionamento, sem prejuízo da aplicação da
III - multa de 60 (sessenta) Unidades Fiscais de Foz do Iguaçu - UFFI`s, aos que
cometerem infração capaz de elidir o pagamento da taxa no todo ou em parte, se não ficar
provado a existência de artifício doloso ou intuito de fraude.
IV - multa 100 (cem) Unidades Fiscais de Foz do Iguaçu - UFFI`s, quando ficar provado a
existência de artifício doloso ou intuito de fraude aos que deixarem de recolher a taxa
devida ou efetuarem o recolhimento em importância menor que a devida;
a) exercerem atividades constantes do artigo 443 desta Lei, sem o pagamento das taxas e
a outorga da licença para localização e funcionamento, sem prejuízo das demais
penalidades cabíveis;
b) deixarem de comunicar e promover, dentro dos prazos legais, as alterações cadastrais
(mudança de atividade, modificação das características do estabelecimento, alterações
societárias, alterações de razão social ou mudança de endereço).
VII - multa de 100 (cem) Unidades Fiscais de Foz do Iguaçu - UFFI`s para aqueles que
exercerem atividades constantes do art. 443, § 6º, desta Lei Complementar, sem o
pagamento das taxas e a concessão da licença para localização e funcionamento, sem
prejuízo da aplicação da pena de interdição do estabelecimento. (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 263/2016)
Art. 459 Na reincidência, em qualquer infração, a multa será aplicada em dobro, devendo
ser o estabelecimento interditado de imediato, sem prejuízo das demais penalidades
cabíveis.
SEÇÃO III
TAXA DE VERIFICAÇÃO DE REGULAR FUNCIONAMENTO
SUBSEÇÃO I
HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA E FATO GERADOR
Art. 461 Todo e qualquer estabelecimento que exerça atividades econômicas, financeiras,
sociais, desportivas, religiosas e demais atividades urbanas ou rurais, que tenham ou não
finalidades lucrativas, dependentes de autorização do Poder Público para localização e
funcionamento, estão sujeitas, anualmente, a regular vistoria do serviço de fiscalização
relativa às condições concernentes à higiene, à saúde, à ordem, aos costumes, à
segurança, ao exercício de atividades dependentes de autorização do Poder Público, à
tranquilidade pública, à função social da propriedade e aos direitos individuais e coletivos,
assim como para garantir o cumprimento da legislação urbanística, nos termos da outorga
inicial. (Redação dada pela Lei Complementar nº 268/2017)
Art. 463 Será passível de revogação a licença inicial quando não observado o ramo de
atividade previsto e os requisitos da legislação pertinente.
SUBSEÇÃO II
BASE DE CÁLCULO, LANÇAMENTO E RECOLHIMENTO
Art. 464A taxa de verificação de regular funcionamento será cobrada com base no valor da
Unidade Fiscal de Foz do Iguaçu - UFFI, vigente à época da vistoria, de acordo com a
tabela prevista para o pagamento da licença inicial, dividida em duas parcelas, desde que o
valor de cada parcela não seja inferior a uma Unidade Fiscal de Foz do Iguaçu - UFFI.
§ 1º Ficam isentos do pagamento da taxa de que trata esta seção os templos de qualquer
culto, partidos políticos, inclusive suas fundações, as entidades sindicais, as instituições de
educação e de assistência social, as entidades de caráter religioso, as associações de
bairros, os diretórios centrais de estudantes, os centros acadêmicos, os grêmios
estudantis, os clubes recreativos, esportivos, sociais, culturais e de lazer, e demais
entidades e associações, sem fins lucrativos, bem como os órgãos da administração
municipal, suas fundações, institutos e autarquias. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 204/2013)
Art. 465 O lançamento da taxa será efetuado anualmente, de ofício, pela Administração
Pública, com base nas informações constantes do Cadastro Municipal Econômico, cujos
dados já tenham sido confirmados e/ou alterados por ocasião da vistoria. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 228/2014)
I - por notificação pessoal ou por via postal; e (Redação dada pela Lei Complementar
nº 141/2008)
II - por edital publicado no Diário Oficial do Município e afixado no quadro de editais do paço
municipal. (Redação dada pela Lei Complementar nº 251/2015)
SUBSEÇÃO III
SUJEITO PASSIVO
Art. 466
SUBSEÇÃO IV
INFRAÇÕES E PENALIDADES
SEÇÃO IV
TAXA DE LICENÇA PARA COMÉRCIO EVENTUAL OU AMBULANTE
SUBSEÇÃO I
HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA E FATO GERADOR
Art. 468 Nenhuma atividade comercial de caráter eventual ou ambulante poderá ser
exercida sem prévia licença outorgada pela repartição fazendária e sem que hajam, seus
responsáveis, efetuado o pagamento da taxa devida.
Art. 469 A taxa de licença para comércio eventual ou ambulante tem como fato gerador a
atividade municipal de permissão, vigilância, controle e fiscalização do cumprimento dos
requisitos legais a que se submete qualquer pessoa física que exerça o comércio no
território do Município.
SUBSEÇÃO II
BASE DE CÁLCULO, LANÇAMENTO E RECOLHIMENTO
Art. 470 A taxa de licença para o exercício de comércio eventual ou ambulante será
calculada proporcionalmente ao número dos dias de exercício da atividade, e com base no
valor da Unidade Fiscal de Foz do Iguaçu - UFFI, conforme tabela do Anexo II desta Lei.
Art. 471A taxa será lançada em nome do sujeito passivo de uma só vez e recolhida
antecipadamente ao ato da outorga da licença.
II - os engraxates ambulantes;
Art. 474-AFica reduzido em 70% (setenta por cento) o valor da Taxa de Licença Eventual
incidente sobre os empreendimentos com atividade de circo. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 228/2014)
SUBSEÇÃO III
SUJEITO PASSIVO
Art. 476É vedada a outorga de licença para menores de quatorze anos de idade, e os
maiores de quatorze anos e menores de dezoito deverão apresentar autorização expressa
de seus responsáveis legais.
SUBSEÇÃO IV
INFRAÇÕES E PENALIDADES
Art. 477 O exercício do comércio eventual ou ambulante sem a prévia outorga da licença
implica na apreensão da mercadoria, equipamento, veículo e outros pertences que será
feita nos termos das disposições dos artigos 219 a 226 desta Lei.
SEÇÃO V
TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE ARRUAMENTOS, LOTEAMENTOS E
OBRAS EM GERAL
SUBSEÇÃO I
HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA E FATO GERADOR
Art. 478 A taxa de licença para execução de arruamentos e loteamentos e obras em geral
é exigível pela permissão outorgada pelo Município, para tal, e mediante prévia aprovação
dos respectivos planos ou projetos, para arruamento ou parcelamento de terrenos
particulares, segundo o zoneamento em vigor no Município.
SUBSEÇÃO II
BASE DE CÁLCULO, LANÇAMENTO E RECOLHIMENTO
Parágrafo Único. Deferido o pedido e não iniciada a obra no prazo de 06 (seis) meses, a
licença deve ser renovada, o que acarretará, no caso de alterações nos projetos
respectivos, nova incidência da taxa de licença para a execução de arruamento, loteamento
e obras em geral.
SUBSEÇÃO III
INSCRIÇÃO
Art. 485A licença será concedida mediante alvará, no qual se mencionarão as obrigações
do loteador ou arruador, com referência a obras de terraplanagem e urbanização.
SUBSEÇÃO IV
SUJEITO PASSIVO
Art. 486É contribuinte da taxa toda pessoa física ou jurídica que execute obra sujeita às
posturas municipais.
Art. 487 São isentos da taxa de licença para execução de obras particulares:
SUBSEÇÃO V
INFRAÇÕES E PENALIDADES
Parágrafo Único. Tão logo seja solicitada a aprovação do projeto e inscrição da obra, o
órgão fiscalizador deve ser comunicado.
SEÇÃO VI
TAXA DE LICENÇA PARA PROPAGANDA E PUBLICIDADE
SUBSEÇÃO I
HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA E FATO GERADOR
Art. 490 A taxa de licença para propaganda e/ou publicidade tem como fato gerador a
atividade do Município em fiscalizar, pessoa física ou jurídica, que utilize ou explore, por
qualquer meio, propaganda e/ou publicidade em geral, com caráter permanente ou não, em
ruas, logradouros públicos ou em locais deles visíveis ou de acesso ao público, inclusive
cartazes, letreiros, quadros, painéis, placas, anúncios, mostruários fixos ou itinerantes,
luminosos ou não, afixados, distribuídos ou pintados em paredes, muros, postes, veículos
ou calçadas, quando permitido, e a veiculada por qualquer meio, eletrônico ou não.
III - qualquer outro tipo de publicidade ou propaganda não elencados nos incisos
anteriores.
VII - aos anúncios que indiquem uso, lotação, capacidade ou quaisquer avisos técnicos
elucidativos do emprego ou finalidade da coisa, desde que sem qualquer legenda, dístico
ou desenho de valor publicitário.
XIII - ao painel ou tabuleta afixada por determinação legal, no local da obra de construção
civil, durante o período de sua execução, desde que contenha, tão só, as indicações
exigidas e as dimensões recomendadas pela legislação própria;
SUBSEÇÃO II
BASE DE CÁLCULO, LANÇAMENTO E RECOLHIMENTO
Art. 496A taxa de licença para publicidade e/ou propaganda é calculada em função de
suas modalidades, forma e local da sua execução, com base no valor da Unidade Fiscal de
Foz do Iguaçu - UFFI, de conformidade com a tabela do Anexo II desta Lei.
§ 1º Ficam isentos do pagamento da taxa de que trata esta seção os templos de qualquer
culto, partidos políticos, inclusive suas fundações, as entidades sindicais, as instituições de
educação e de assistência social, as entidades de caráter religioso, as associações de
bairros, os clubes recreativos, esportivos, sociais, culturais e de lazer, os grêmios
estudantis e demais entidades e associações, sem fins lucrativos, bem como os órgãos da
administração municipal, suas fundações, institutos e autarquias. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 204/2013)
Art. 497
Art. 497O sujeito passivo será notificado do lançamento da taxa de publicidade e/ou
propaganda, a critério do Executivo, por qualquer uma das seguintes formas: (Redação
dada pela Lei Complementar nº 141/2008)
I - por notificação pessoal ou por via postal; e (Redação dada pela Lei Complementar
nº 141/2008)
Parágrafo Único. Para taxa de licença para propaganda e publicidade relativas às fachadas
de empresas, lançada por ocasião da concessão da licença para localização e
funcionamento, o prazo para pagamento será de 30 (trinta) dias após a data do
lançamento. (Redação dada pela Lei Complementar nº 188/2011)
SUBSEÇÃO III
SUJEITO PASSIVO
Art. 500Contribuinte da taxa é toda pessoa física ou jurídica, que utilize ou explore, por
qualquer meio ou em qualquer local, publicidade e/ou propaganda ou que explore ou utilize
a divulgação de anúncios de terceiros, bem como às quais, direta ou indiretamente, a
publicidade venha a beneficiar, desde que a tenha autorizado.
SUBSEÇÃO IV
INSCRIÇÃO
Art. 501O contribuinte da taxa deverá promover sua inscrição no cadastro próprio, nas
condições e prazos regulamentares, independentemente de prévio licenciamento e
cadastramento do anúncio, devendo ainda, sempre que a licença depender de
requerimento, instruí-la com a descrição da posição, da situação, das cores, das alegorias
e de outras características do meio de publicidade, de acordo com as instruções e
regulamentos respectivos.
Parágrafo Único. Quando o local em que se pretender colocar o anúncio não for de
propriedade do requerente, deverá este juntar ao requerimento a autorização do
proprietário.
I - horário;
II - local;
IV - período de duração.
A licença será válida para o exercício em que for concedida, ficando sujeita à
Art. 504
renovação no exercício seguinte.
O requerimento para licença deve ser instruído com os modelos dos anúncios e
Art. 505
com fotografia em cores quando se tratar de painéis, letreiros e similares, devendo ainda
mencionar:
III - as dimensões;
IV - as inscrições e o texto;
V - as cores empregadas;
Art. 506 Fica autorizado o Poder Executivo a regulamentar a execução e aplicação desta
SUBSEÇÃO V
INFRAÇÕES E PENALIDADES
Art. 507 A exploração ou utilização dos meios de publicidade, nas vias e logradouros
públicos do Município, bem como nos lugares de acesso ao público, sem a prévia licença
outorgada pelo Município, implicará em multa de:
I - 20 (vinte) Unidades Fiscais de Foz do Iguaçu - UFFI`s, por painel e/ou outdoor ou
congêneres;
III - 20 (vinte) Unidades Fiscais de Foz do Iguaçu - UFFI´s -, aos que deixarem de atender
às Notificações da Fazenda Pública Municipal, no prazo determinado. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 105/2005)
Art. 508Além da aplicação das penalidades de que trata o artigo anterior, ficará o sujeito
passivo sujeito a apreensão dos meios de publicidade e/ou propaganda na forma dos
artigos 219 a 226 desta Lei.
Art. 509Na reincidência, em qualquer das infrações previstas no artigo 507, a multa será
aplicada em dobro, sem prejuízo das demais penalidades cabíveis.
SEÇÃO VII
TAXA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
SUBSEÇÃO I
HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA E FATO GERADOR
Art. 512 Todo e qualquer estabelecimento que exerça atividades econômicas, financeiras,
sociais, desportivas, religiosas e demais atividades urbanas ou rurais, que tenham ou não
finalidades lucrativas, dependentes de autorização do Poder Público para localização e
funcionamento, estão sujeitas, anualmente, a vistoria do serviço de fiscalização sanitária e
higiene; assim como os casos de aprovação de projetos para construção, reforma ou
demolição; e nos casos de registros, autorizações, requerimentos e certificações relativas a
serviços de vigilância sanitária. (Redação dada pela Lei Complementar nº 117/2006)
Art. 513 A taxa de vigilância sanitária tem como fato gerador a atividade municipal de
controle e fiscalização das atividades constantes do artigo anterior, quando efetuar sobre
as mesmas efetiva e permanente vigilância sanitária, quanto à qualidade, conservação,
abastecimento, transporte, armazenamento, depósito e acondicionamento de produtos para
consumo humano ou animal, do estabelecimento e das condições de trabalho e habitação,
bem como quanto todas as questões que envolvam condições relativas a higiene e
segurança da saúde humana.
SUBSEÇÃO II
BASE DE CÁLCULO, LANÇAMENTO E RECOLHIMENTO
Art. 515 A base de cálculo da taxa de vigilância sanitária é o valor estimado pela
Administração Pública para o custeio e manutenção do serviço, com base na Unidade
Fiscal de Foz do Iguaçu - UFFI, e em conformidade com a tabela do Anexo II desta Lei.
§ 1º Ficam isentos do pagamento da taxa de que trata esta seção os templos de qualquer
culto, partidos políticos, inclusive suas fundações, as entidades sindicais, as instituições de
educação e de assistência social, as entidades de caráter religioso, as associações de
bairros, os clubes recreativos, esportivos, sociais, culturais e de lazer, os grêmios
estudantis e demais entidades e associações, sem fins lucrativos, bem como os órgãos da
administração municipal, suas fundações, institutos e autarquias. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 204/2013)
Art. 516 O lançamento da taxa será efetuado, anualmente, de ofício, com base nas
informações constantes do Cadastro Municipal Econômico, cujos dados já tenham sido
confirmados e/ou alterados por ocasião da vistoria, quando se tratar de estabelecimento
que exerça atividades econômicas, financeiras, sociais, desportivas e religiosas, que
tenham ou não finalidade lucrativa, e demais atividades afins, urbanas ou rurais,
dependentes de autorização do poder público para localização e funcionamento. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 228/2014)
Art. 517
Art. 517 O recolhimento da taxa deve ser feito em uma só vez, no mesmo prazo fixado
para o recolhimento da taxa de licença de localização e funcionamento, ou da taxa de
verificação de regular funcionamento, quando for o caso, ou quando da efetiva prestação
dos serviços de vigilância sanitária.
Art. 518 A licença é válida para o exercício em que for outorgada, sujeita à renovação
anual.
SUBSEÇÃO III
SUJEITO PASSIVO E INSCRIÇÃO
Art. 520A inscrição será efetuada no cadastro da vigilância sanitária, pelo interessado, até
o início da atividade, em requerimento protocolizado e instruído com os documentos
exigidos. (Redação dada pela Lei Complementar nº 251/2015)
Art. 521Serão efetuadas tantas inscrições quantas atividades exercer o contribuinte para
cada estabelecimento ou local de atividade.
Art. 522 A falta de inscrição no cadastro da vigilância sanitária implica, além das
penalidades cabíveis, a interdição do estabelecimento ou local das atividades
temporariamente ou não.
SUBSEÇÃO IV
INFRAÇÕES E PENALIDADES
Art. 523 A falta de pagamento da taxa de vigilância sanitária, assim como seu pagamento
insuficiente acarretará a aplicação da multa de 100% (cem por cento) sobre o valor da taxa
observada as seguintes reduções:
I - 60% (sessenta por cento) do valor quando o pagamento do crédito tributário ocorrer até
30 (trinta) dias a contar da notificação do lançamento;
II - 40% (quarenta por cento) do seu valor quando o pagamento do crédito tributário ocorrer
até sessenta dias a contar da notificação do lançamento.
Art. 525
Art. 525As demais penalidades serão aplicadas levando em conta o grau de gravidade da
infração cometida, competindo ao Serviço de Vigilância Sanitária a notificação e a
autuação do infrator, conforme prevê a legislação federal e estadual.
SEÇÃO VIII
TAXA DE VISTORIA DE SEGURANÇA E PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO
SUBSEÇÃO I
HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA E FATO GERADOR
SUBSEÇÃO II
BASE DE CÁLCULO, LANÇAMENTO E RECOLHIMENTO
SUBSEÇÃO III
SUJEITO PASSIVO
SUBSEÇÃO IV
INFRAÇÕES E PENALIDADES
SEÇÃO IX
TAXAS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 188/2011)
SUBSEÇÃO I
HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA E FATO GERADOR (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 188/2011)
Art. 548 B -
SUBSEÇÃO II
BASE DE CÁLCULO, LANÇAMENTO E RECOLHIMENTO (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 188/2011)
Capítulo III
TAXAS DECORRENTES DE SERVIÇOS PÚBLICOS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
I - coleta de lixo;
V - expediente.
VI - serviços diversos;
Parágrafo Único. As taxas a que se referem os incisos deste artigo poderão ser lançadas
isoladamente, ou em conjunto com outros tributos, todavia, dos editais de lançamento
deverá constar, obrigatoriamente, a indicação dos elementos distintos de cada tributo e os
respectivos valores e considera-se ocorrido o fato gerador, a situação existente no último
dia do ano anterior.
SEÇÃO II
TAXA DE COLETA DE LIXO
SUBSEÇÃO I
HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA E FATO GERADOR
A taxa de coleta de lixo tem como fato gerador a efetiva prestação dos serviços de
Art. 551
coleta de lixo urbano (domiciliar, residencial, hospitalar e detritos orgânicos), ou a sua
colocação à disposição do contribuinte.
SUBSEÇÃO II
BASE DE CÁLCULO, LANÇAMENTO E RECOLHIMENTO
Art. 552 A taxa tem como base de cálculo o custo para execução e manutenção dos
serviços de coleta de lixo, e será calculada anualmente, para cada unidade imobiliária, em
função do uso (residencial ou não residencial), em função à freqüência (coleta diária, ou em
dias alternados, e/ou a cada três dias), e por rateio e metragem quadrada de forma
escalonada, entre os contribuintes, como segue:
I - COLETA DIÁRIA
Art. 553 A taxa de coleta de lixo será lançada de ofício, no primeiro dia de janeiro de cada
exercício financeiro, separadamente ou em conjunto com o Imposto Sobre a Propriedade
Predial e Territorial Urbana - IPTU, com a obrigatória identificação da mesma na respectiva
notificação de lançamento.
Art. 554 A taxa de coleta de lixo será lançada e recolhida na forma e nos prazos
estabelecidos em Edital de Lançamento, ou ainda, juntamente com o Imposto sobre a
Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU.
§ 2º Caso a cobrança seja efetivada pelas concessionárias de serviços públicos, esta será
realizada por meio de parcelas mensais cobradas nas faturas expedidas pelas
concessionárias.
§ 7º (VETADO)
Não haverá incidência da taxa de coleta de lixo sobre as chácaras, sítios e locais
Art. 556
em que não houver acesso para coleta.
Art. 557 Ficam isentos da taxa de coleta de lixo, os imóveis de propriedade de entidade
religiosa. (Redação dada pela Lei Complementar nº 204/2013)
SUBSEÇÃO III
SUJEITO PASSIVO
Art. 558É contribuinte da taxa de coleta de lixo o proprietário, titular do domínio útil, ou
possuidor a qualquer título, do imóvel situado em logradouro ou via em que haja coleta ou
remoção de lixo (domiciliar, residencial ou não residencial, hospitalar e detritos orgânicos).
SEÇÃO III
TAXA DE LIMPEZA E CONSERVAÇÃO DE VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS
SUBSEÇÃO I
HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA E FATO GERADOR
SUBSEÇÃO II
SUBSEÇÃO III
SUJEITO PASSIVO
SEÇÃO IV
TAXA DE COMBATE A INCÊNDIO
SUBSEÇÃO I
HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA E FATO GERADOR
Art. 567O serviço de vigilância, prevenção, e combate a incêndio tem como fato gerador
sua execução ou a sua colocação à disposição do contribuinte, diretamente ou por terceiro,
mediante convênio, incidindo sobre o imóvel edificado com qualquer benfeitoria e sobre
terrenos baldios ou desocupados.
Parágrafo Único. É facultado ao Poder Executivo Municipal celebrar convênio com a Polícia
Militar do Estado do Paraná para executar os serviços de combate e prevenção a incêndio
no Município.
SUBSEÇÃO II
BASE DE CÁLCULO, LANÇAMENTO E RECOLHIMENTO
Art. 568A base de cálculo da taxa é o custo do serviço estimado pela administração para
sua manutenção e custeio, e será calculada anualmente com base na Unidade Fiscal de
Foz do Iguaçu - UFFI, de acordo com a tabela do Anexo III da presente Lei.
Art. 569Esta taxa será lançada e recolhida na forma e nos prazos estabelecidos para o
Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU.
SUBSEÇÃO III
SUJEITO PASSIVO
Art. 572 Contribuinte da taxa é o proprietário titular do domínio útil ou possuidor, a qualquer
título de imóvel, edificado ou não, atingido ou abrangido pelo serviço.
SUBSEÇÃO IV
INFRAÇÕES E PENALIDADES
Art. 573A não instalação dos equipamentos de prevenção e combate a incêndio, indicados
pelo Corpo de Bombeiros sujeita o contribuinte à multa de 20 (vinte) Unidades Fiscais de
Foz do Iguaçu - UFFI`s, progressivamente aplicada em dobro a cada reincidência.
SEÇÃO V
TAXA DE OCUPAÇÃO DE PRÓPRIOS MUNICIPAIS
SUBSEÇÃO I
HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA, FATO GERADOR E SUJEITO PASSIVO
Art. 574 A taxa de licença para ocupação de próprios públicos é devida sempre que
qualquer pessoa física ou jurídica vier a utilizar-se da estrutura física das instalações de
ginásios, estádios, quadras de esporte, anfiteatro, centro de eventos ou outras
dependências vinculadas à Administração Pública.
A taxa de licença para ocupação de próprios municipais tem como fato gerador a
Art. 575
ocupação ou uso de instalação de ginásios, estádios, quadras de esporte, anfiteatro, centro
de eventos ou outras dependências vinculadas à Administração Pública.
Parágrafo Único. A taxa é devida por quem efetivamente requerer o uso de quaisquer das
dependências mencionadas no caput.
Contribuinte da taxa é toda pessoa física ou jurídica que vier a utilizar os próprios
Art. 576
municipais.
SUBSEÇÃO II
BASE DE CÁLCULO, LANÇAMENTO E RECOLHIMENTO
Art. 577 A base de cálculo da taxa de licença para ocupação de próprios municipais é o
valor estimado pela Administração Pública para o custeio e manutenção das instalações e
dependências constantes do artigo 574, com base na Unidade Fiscal de Foz do Iguaçu -
Art. 579 O recolhimento da taxa deve ser feito em uma só vez, e previamente à outorga da
licença.
Art. 580 A licença é válida somente para o período determinado pela autoridade
administrativa competente.
Art. 581Quando se tratar de uso de piscina do Complexo Esportivo Costa Cavalcanti, nos
horários de aula de natação, por pessoas de uma mesma unidade familiar, desde que
comprovada este vínculo, serão concedidos os seguintes descontos: (Redação dada pela
Lei Complementar nº 251/2015)
III - acima de 03 (três) pessoas - 30% (trinta por cento) para cada uma.
SUBSEÇÃO III
ISENÇÃO
Art. 582 São isentos da taxa de licença para ocupação de próprios municipais:
I - as equipes desportivas e/ou atletas que representarem o Município nos Jogos Oficiais do
Estado do Paraná; (Redação dada pela Lei Complementar nº 151/2010)
§ 2º As isenções de que trata o inciso IV, deste artigo ficam limitadas em até 130 (cento e
trinta) vagas, conforme cronograma de atendimento a ser estabelecido pela Secretaria
SUBSEÇÃO IV
INFRAÇÕES E PENALIDADES
Art. 583 Qualquer pessoa física ou jurídica que vier a utilizar-se da estrutura física das
instalações de ginásios, estádios, quadras de esporte, anfiteatro, centro de eventos ou
outras dependências vinculadas à Administração Pública e a estas causar qualquer dano
ficará sujeito a multa de 30 (trinta) Unidades Fiscais de Foz do Iguaçu - UFFI`s, sem
prejuízo do pagamento dos custos para reparação do dano.
Art. 584O levantamento dos custos para reparação de eventuais danos será procedido
pela Administração Pública através de seu órgão competente e será apresentado, por meio
de ofício, ao sujeito passivo que efetivamente requereu o uso de quaisquer das
dependências mencionadas no artigo anterior, dentro do prazo de 10 (dez) dias a contar da
data da ocorrência dos fatos.
Parágrafo Único. O sujeito passivo terá prazo de 30 (trinta) dias a contar da data da ciência
do levantamento dos custos para efetivar o pagamento.
Art. 585 O sujeito passivo que for autuado e não cumprir com a obrigação de efetivar o
recolhimento da multa e reparar os danos causados dentro do prazo legal ficará
impossibilitado de requerer nova licença pelo prazo de 12 (doze) meses ou até quando
efetuar a quitação de seus débitos junto à Administração Pública, o que ocorrer primeiro.
Art. 586 O não pagamento da taxa de licença para ocupação de próprios municipais
implicará na aplicação de uma multa no valor da taxa, nunca inferior a 30 (trinta) Unidades
Fiscais de Foz do Iguaçu - UFFI`s.
SEÇÃO VI
TAXA DE EXPEDIENTE
SUBSEÇÃO I
HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA E FATO GERADOR
Art. 587A taxa de expediente será devida pela utilização dos serviços compreendidos na
tabela do Anexo III desta Lei.
Art. 588 A taxa de expediente tem como fato gerador a prestação de serviços
administrativos específicos a determinado contribuinte ou grupo de contribuintes.
SUBSEÇÃO II
BASE DE CÁLCULO, LANÇAMENTO E RECOLHIMENTO
Art. 589
Art. 589A base de cálculo da taxa de expediente é o custo para execução dos serviços
administrativos prestados ao contribuinte e será calculada com base no valor da Unidade
Fiscal de Foz do Iguaçu - UFFI, de acordo com a tabela do Anexo III desta Lei.
§ 1º Ficam isentos do pagamento da taxa de que trata esta seção os templos de qualquer
culto, partidos políticos, inclusive suas fundações, as entidades sindicais, as instituições de
educação e de assistência social, as entidades de caráter religioso, as associações de
bairros, os clubes recreativos, esportivos, sociais, culturais e de lazer, os grêmios
estudantis e demais entidades e associações, sem fins lucrativos, bem como os órgãos da
administração municipal, suas fundações, institutos e autarquias. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 204/2013)
Parágrafo Único. Para a Taxa de Expediente lançada por ocasião da concessão da Licença
para Localização e Funcionamento, o prazo para pagamento será de 30 (trinta) dias após a
data de lançamento. (Redação dada pela Lei Complementar nº 188/2011)
Art. 591A cobrança da taxa de expediente será efetuada através de guia aprovada pela
repartição fazendária.
SUBSEÇÃO III
SUJEITO PASSIVO
Art. 593 Contribuinte da taxa de expediente é toda pessoa, física ou jurídica, que
efetivamente requerer, motivar ou der início à prática de quaisquer dos serviços constantes
do Anexo III desta Lei.
Art. 594 O servidor municipal, qualquer que seja seu cargo, função ou vínculo
empregatício, que prestar serviço, realizar a atividade ou formalizar o ato pressuposto do
fato gerador da taxa sem o pagamento do respectivo valor, responderá solidariamente com
o sujeito passivo pela taxa não recolhida, bem como pelas penalidades cabíveis.
SUBSEÇÃO IV
ISENÇÃO
I - os atestados;
SEÇÃO VII
TAXA DE SERVIÇOS DIVERSOS
SUBSEÇÃO I
HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA E FATO GERADOR
Art. 596A taxa de serviços diversos incide sobre os serviços de numeração de prédios, de
apreensão de bens móveis ou semoventes, de alinhamento e nivelamento, de cemitério e
de vistoria técnica, prestados pelo Município. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 228/2014)
Art. 597 A taxa de serviços diversos tem como fato gerador a prestação dos serviços de
numeração de prédios, de apreensão de bens móveis ou semoventes; de alinhamento e
nivelamento; de cemitério e de vistoria técnica, prestados pelo Município a determinado
contribuinte ou grupo de contribuintes. (Redação dada pela Lei Complementar nº 228/2014)
SUBSEÇÃO II
BASE DE CÁLCULO, LANÇAMENTO E RECOLHIMENTO
Art. 598A base de cálculo da taxa de serviços diversos é o custo para execução dos
serviços administrativos prestados ao contribuinte constantes do artigo 597 e será
calculada e cobrada com base no valor da Unidade Fiscal de Foz do Iguaçu - UFFI, de
acordo com a tabela do Anexo III desta Lei.
Art. 599 A taxa será lançada quando da solicitação do serviço por parte do contribuinte.
Art. 600 A arrecadação desta taxa será feita previamente a prestação dos serviços.
SUBSEÇÃO III
SUJEITO PASSIVO
Art. 601
Art. 601Contribuinte da taxa de serviços diversos é toda pessoa, física ou jurídica, que
efetivamente requerer, motivar ou der início à prática de quaisquer dos serviços constantes
do Anexo III desta Lei.
SEÇÃO VIII
TAXA DE LIMPEZA DE TERRENOS BALDIOS
SUBSEÇÃO I
HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA E FATO GERADOR
Art. 603A taxa de limpeza de imóveis tem como fato gerador a prestação, isoladamente ou
não, pelo Município, do serviço de roçada e limpeza, total ou parcial, de terrenos
localizados no perímetro urbano.
Parágrafo Único. Os serviços somente poderão ser executados pelo Município, após o não
atendimento da notificação prévia, pelo contribuinte. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 188/2011)
SUBSEÇÃO II
BASE DE CÁLCULO, LANÇAMENTO E RECOLHIMENTO
Art. 604A base de cálculo para a cobrança da referida taxa é de 1,75% (um vírgula setenta
e cinco por cento) da Unidade Fiscal do Município de Foz do Iguaçu - UFFI por m² roçado e
limpo.
Art. 605 A taxa será lançada após a prestação do serviço, por meio de Notificação de
Lançamento, publicada no Diário Oficial do Município, devendo o mesmo conter,
obrigatoriamente, número da inscrição imobiliária do imóvel, nome do contribuinte,
endereço do imóvel, quantidade de metros quadrados roçados e limpos, valor cobrado por
metro quadrado, valor total do serviço e prazo para pagamento. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 251/2015)
Art. 606 O prazo para recolhimento da taxa será de 30 (trinta) dias após a publicação da
Notificação de Lançamento em Diário Oficial do Município. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 251/2015)
SUBSEÇÃO III
SUJEITO PASSIVO
TÍTULO IV
CONTRIBUIÇÕES
Capítulo I
CONTRIBUIÇÃO PARA CUSTEIO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA
SEÇÃO I
HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA E FATO GERADOR
Art. 608 A Contribuição para Custeio da Iluminação Pública - CIP - destina-se a cobrir as
despesas com a energia elétrica consumida com a administração, operação, manutenção,
eficientização e ampliação do serviço de iluminação pública do Município, prevista no art.
149-A, da Constituição Federal. (Redação dada pela Lei Complementar nº 268/2017)
Art. 610 A Contribuição para Custeio da Iluminação Pública tem como fato gerador a
utilização dos serviços de operação, manutenção e expansão do sistema de iluminação em
vias e logradouros públicos, prestados aos contribuintes ou postos à sua disposição.
SEÇÃO II
BASE DE CÁLCULO, LANÇAMENTO E RECOLHIMENTO
Art. 611A contribuição para custeio da iluminação pública tem como base de cálculo a
Unidade de Valor de Custeio - UVC, que é a importância estabelecida para o custeio dos
serviços descritos no artigo anterior, proporcionalmente rateado entre os contribuintes
beneficiados ou que venham a se beneficiar com os serviços.
Art. 612O valor da contribuição será variável de acordo com a localização dos imóveis não
edificados e de acordo com a quantidade de consumo de energia elétrica e
classe/categoria de consumidor, quais sejam, residencial, comercial, industrial, poder
público, no caso de imóveis edificados.
Art. 613 O valor da contribuição para custeio da iluminação pública, no que se refere aos
imóveis ligados à rede de distribuição de energia elétrica deverá ser calculada com base na
Unidade de Valor de Custeio, aplicando percentuais de desconto de acordo com o
consumo, conforme consta do Anexo IV desta Lei.
substituí-la.
Art. 614O valor da contribuição para custeio da iluminação pública, no que se referir aos
imóveis edificados ou não e que não tenha ligação privada e regular de energia elétrica no
Município, terá como base de cálculo a Unidade de Valor para Custeio - UVC -, com
aplicação dos percentuais abaixo descritos, considerando-se a região administrativa em
que o imóvel estiver localizado, na forma da legislação de zoneamento municipal vigente.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 251/2015)
Art. 615O valor da Unidade de Valor para Custeio - UVC, a partir de 1º de janeiro de 2004
será de R$ 54,00 (cinqüenta e quatro reais).
Art. 616O Poder Executivo fica autorizado a rever o valor da UVC sempre que apresentar
uma distorção superior a 5% (cinco por cento), em relação ao seu valor real,
independentemente dos reajustes a que se refere o parágrafo único do artigo anterior, da
presente Lei.
Art. 618 Para fins de cumprimento do disposto no art. 617, fica o Poder Executivo
autorizado a firmar contrato de prestação de serviço com a concessionária do serviço
público de energia elétrica, para que esta proceda à arrecadação da Contribuição para
Custeio da Iluminação Pública - CIP - para o Município.
Parágrafo único. O contrato de que trata este artigo será firmado sob condições de que os
serviços de arrecadação e controle da contribuição sejam desempenhados pela
concessionária do serviço público de energia elétrica, sem ônus para o Município.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 105/2005)
Art. 619O produto da arrecadação mensal efetuada pela concessionária do serviço público
de energia elétrica será por ela lançada em conta própria, ficando autorizada a utilizar o
montante arrecadado na liquidação total ou parcial das despesas relativas ao serviço de
iluminação pública do Município. (Redação dada pela Lei Complementar nº 105/2005)
SEÇÃO III
SUJEITO PASSIVO
Art. 621 Sujeito passivo da contribuição para custeio da iluminação pública é o proprietário,
o titular do domínio útil ou o possuidor, a qualquer título, ou ocupantes de imóveis,
beneficiados ou que venham a se beneficiar, direta ou indiretamente, com os serviços de
iluminação pública.
SEÇÃO IV
ISENÇÃO
Parágrafo Único. As isenções previstas neste artigo deverão ser objeto de solicitação por
escrito por parte do Município, devendo constar a identificação individualizada de cada
beneficiário.
Capítulo II
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
SEÇÃO I
HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA E FATO GERADOR
Art. 624 A contribuição de melhoria tem como fato gerador a valorização do imóvel
decorrente da execução de obra pública que o beneficie, direta ou indiretamente.
Parágrafo Único. Constitui fato gerador da contribuição de melhoria a obra pública de:
Art. 625
Art. 625 São consideradas como execução de obras ou serviços de pavimentação de que
trata o inciso VI do artigo anterior, não somente em vias não pavimentadas, mas também
em:
II - vias cujo tipo de pavimentação, por motivo de interesse público, a juízo do Poder
Executivo, deva ser substituído por outro de melhor qualidade.
Art. 628 No caso de substituição por tipo idêntico ou equivalente não é devida a
contribuição desde que as obras primitivas hajam sido executadas sob o regime de
contribuição de melhoria, taxa de calçamento ou tributo equivalente.
Art. 629 Nos casos de substituição por tipo, de melhor qualidade a contribuição será
calculada tomando-se por base a diferença entre o custo da pavimentação nova e o da
parte correspondente ao antigo, reforçando-se este último com base nos preços de
momento; reputar-se-á nulo, para esse feito, o custo da pavimentação anterior, quando feita
em material sílico-argiloso, macadame ou com simples apedregulhamento.
Art. 630 Nos casos de substituição por motivo de alargamento das ruas ou logradouros, a
contribuição será calculada tomando-se por base toda a diferença do custo entre os dois
calçamentos.
SEÇÃO II
BASE DE CÁLCULO, LANÇAMENTO E RECOLHIMENTO
Art. 631 A contribuição de melhoria será calculada levando-se em conta o custo total da
obra executada de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa
realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada
imóvel beneficiado.
Art. 632O Poder Executivo fixará, em função do maior ou menor interesse da obra, a
parcela do custo a ser absorvida pelo Município.
Art. 633 No custo das obras serão computadas as despesas de estudos, projetos,
fiscalização, administração, desapropriação, execução e operações de financiamento
inclusive juros não excedentes de 12% (doze por cento) ao ano sobre o capital empregado.
Art. 634A distribuição gradual da contribuição de melhoria entre os contribuintes será feita
proporcionalmente aos valores venais dos terrenos presumivelmente beneficiados,
constantes do Cadastro Imobiliário, na falta desse elemento, tomar-se-á por base a área ou
a testada dos terrenos.
Parágrafo Único. A dedução de superfície ocupadas por bens de uso comum e situadas
dentro da propriedade tributada, somente se autorizará quando o domínio dessas áreas
haja sido legalmente transferido à União, ao Estado e ao Município.
Art. 637 Para efeito de cálculo da contribuição de melhoria considerar-se-ão como uma só
propriedade as áreas contíguas, de um mesmo proprietário, ainda que proveniente de título
diversos.
Art. 638Quando houver condomínio, quer de simples terreno, quer de terreno e edificação
a contribuição será lançada em nome de todos os condôminos, que serão responsáveis na
proporção de suas quotas.
Parágrafo Único. Para efetuar os novos lançamentos previstos neste artigo será a quota
relativa à propriedade primitiva distribuída de forma que a soma dessas novas quotas
§ 1º O imóvel comum poderá ter o lançamento efetuado em nome de qualquer dos titulares.
§ 2º A contribuição relativa a cada imóvel será determinada, pelo rateio da parcela do custo
da obra, a que se refere a alínea `d`, do inciso II, pelos imóveis situados na zona
beneficiada, em função dos respectivos fatores individuais de valorização. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 251/2015)
§ 3º Ao Poder Executivo cabe a fixação dos fatores individuais de valorização a que alude
o § 2º. (Redação dada pela Lei Complementar nº 117/2006)
Art. 642 O sujeito passivo terá prazo de 30 (trinta) dias contados da data da publicação do
edital para apresentar impugnação de quaisquer dos elementos dele constante, cabendo ao
Art. 644A contribuição de melhoria poderá ser recolhida em parcelas, tantas quantas
forem determinadas no edital de lançamento, vedados os valores inferiores ao de uma
Unidade Fiscal de Foz do Iguaçu - UFFI.
Art. 645Ao contribuinte que recolher, de uma só vez, o valor total da contribuição de
melhoria dentro do prazo de 30 (trinta) dias contados da notificação pelo lançamento, será
concedida uma redução de 20% (vinte por cento) no valor da contribuição.
Art. 646A contribuição de melhoria constitui ônus real, acompanhando o imóvel em caso
de transmissão a terceiro a qualquer título.
SEÇÃO III
SUJEITO PASSIVO
É facultado ao Poder Executivo Municipal firmar convênio com a União e/ou com o
Art. 648
Estado do Paraná para efetuar o lançamento e a arrecadação da contribuição de melhoria
decorrente de obra pública executada na esfera federal ou estadual, cabendo ao Município
porcentagem da receita arrecadada.
Art. 649O Poder Executivo fixará e regulamentará por meio de decreto os prazos de
arrecadação e outros requisitos necessários a aplicação da contribuição de melhoria.
TÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS
Parágrafo Único. As penalidades previstas nesta Lei só retroagem quando forem menos
severas que as previstas na lei vigente ao da prática da infração.
Art. 652O Poder Executivo poderá celebrar acordos com órgãos da União, dos Estados e
Municípios, bem como com entidades privadas, objetivando:
Parágrafo Único. Os demais créditos de natureza não tributária, para fins de inscrição em
dívida ativa, terão os seus valores atualizados monetariamente pelos critérios próprios, da
data do seu vencimento até a da decisão final e irreformável na esfera administrativa, e, a
partir de então, de acordo com os incisos I e II deste artigo.
O valor da Unidade Fiscal de Foz do Iguaçu - UFFI será corrigido anualmente pelo
Art. 654
IGPM-FGV (Índice Geral de Preços Médios da Fundação Getúlio Vargas), através de
Decreto do Poder Executivo.
Art. 655Fica o Poder Executivo autorizado a regulamentar esta Lei, bem como baixar
normas e instruções necessárias a sua aplicação.
Prefeito Municipal
Elizeu Liberato
Secretário Municipal da Administração
Angelo Calgaro
Secretário Municipal da Fazenda
Download: Anexos