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06/01/2019 Religião marxista

Religião marxista

Marxismo é religião
Publicado em 14 de setembro de 2018 por Fabio Blanco

Causa surpresa a forma como militantes de esquerda defendem sua


ideologia. Quem já discutiu com eles sabe o quanto é difícil convencê-
los de qualquer coisa que contrarie suas doutrinas. Para eles, quase nunca
importam as razões e os fatos, mas vale mesmo a fé no que defendem.
Isso acontece porque a ideologia esquerdista não é apenas uma proposta
política, mas principalmente uma mensagem religiosa.

Vocês já viram, várias vezes, eu escrever que o marxismo – que é a base


doutrinária de toda a esquerda – trata-se de uma doutrina religiosa.
Mostrei, em meu artigo ‘Uma ideologia religiosa“, baseado no livro
“Marxismo e religião”, de Heraldo Barbuy, o quanto o marxismo possui
todas as características de uma seita, com seus profetas, seu livro
sagrado, sua escatologia e sua doutrina.

Apesar disso, por essa afirmação sobre a natureza religiosa do marxismo


não ser imediatamente perceptível, pois exige enxergar algo para além do
discurso puro e simples que os marxistas apresentam, muitas pessoas
tratam-na como um exagero ou um mero lance retórico.

Eu entendo essa reação. As pessoas aprendem que marxismo é política,


que trata-se, principalmente, de economia. Afirmar que ele é uma
religião parece apenas uma acusação de seus inimigos para desmerecê-
lo, e nada mais.

Porém, uma coisa é certa: se o marxismo for realmente um tipo de


religião, milhões de pessoas foram e estão sendo arrastadas para ele sem
ter a mínima noção dessa sua natureza. Tornam-se, assim, presas fáceis
de sua abordagem altamente proselitista.

Por isso é importante esclarecer: afinal, marxismo é religião? Ora,


existem várias maneiras de se provar isso. O artigo e livro citados acima
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foi uma delas. Porém, nada melhor do que ler escritos de quem foi um
dos maiores líderes da revolução comunista. Vladimir Ilyich Ulyanov,
mais conhecido como Lenin, foi o gênio por trás da revolução
bolchevique de 1917, na Rússia. Foi também um de seus mentores e
guias – provavelmente, o maior deles. Além disso, era um homem que,
comparado com outros líderes comunistas de seu tempo, era bastante
ponderado e tido até por conservador pelas alas mais radicais do Partido.

Lenin escreveu vários artigos para os periódicos e manifestos da época e


neles expôs muito de como ele entendia o marxismo. Fazia assim até
como forma de educar os militantes sobre a natureza e objetivos dessa
doutrina. Portanto, para constatar o quanto o marxismo tem forte
conotação religiosa, basta ver o que ele expôs em um único artigo,
chamado “Três fontes e três partes integrantes do marxismo”, escrito por
ocasião do aniversário de 30 anos da morte de Karl Marx.

Nesse artigo, Lenin começa lamentando-se que “a doutrina de Marx


suscita em todo o mundo civilizado a maior hostilidade e o maior ódio
de toda a ciência burguesa, que vê no marxismo algo assim como uma
seita nefasta“. Parece evidente, portanto, que os próprios
contemporâneos da revolução já tinham percepção que aquele
movimento continha algo além de político. E eles tinham razão.

Basta ver a afirmação que o próprio Lenin vai fazer logo em seguida, ao
dizer que “o gênio de Marx reside, precisamente, em haver dado solução
aos problemas levantados antes pelo pensamento avançado da
humanidade“, para perceber o quanto ele mesmo via em Marx uma
espécie de mensageiro religioso. Ora, nenhuma mera doutrina política se
pretende solucionadora dos problemas da humanidade. Apenas uma
proposta religiosa faz isso. Aliás, a isto se resume a religião: oferecer ao
mundo uma solução. Quando Lenin afirma que o marxismo faz isso, está
colocando-o não apenas no mesmo nível de outras religiões, mas
afirmando que o marxismo é a religião mesma, ou seja, aquela única
verdadeira que resolve os problemas do mundo.

Não é por acaso que, na sequência do texto, ele vai afirmar que “a
doutrina de Marx é todo-poderosa“. Que expressão poderia ter
conotação mais abrangente, chegando a igualar-se ao que se diz do
próprio Deus? Todo-poderosa significa algo que possui o poder total, a
força plena, que é universal, invencível e inerrante. Não é uma expressão
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aleatória, nem serve como força de expressão. É uma descrição que


demonstra muito bem como os próprios marxistas enxergam seu ídolo.

Lenin, ainda, vai escrever que a doutrina marxista é “completa e


harmônica, dando aos homens uma concepção do mundo íntegra“. É
fato que nenhuma doutrina meramente política seria capaz disso. Apenas
uma revelação religiosa poderia ser tão abrangente a ponto de ser
considerada completa, tão perfeita a ponto de ser tida por harmônica e
tão profunda a ponto de dar aos homens uma concepção integral do
mundo.

Está claro, portanto, que os marxistas, conforme pode ser constatado nos
escritos do líder se sua própria revolução, vêem sua doutrina como algo
religioso, além das meras disputas políticas comuns. Além disso, há o
fato, que poucas pessoas sabem, de os próprios seguidores de Karl Marx
e Friedrich Engels, desde a última década do século XIX, chamarem-se a
si mesmos de discípulos. Isto demonstra, claramente, que eles mesmos
viam-se como seguidores de profetas que portavam uma mensagem
redentora, uma doutrina de salvação, não como meros militantes
políticos.

Não resta dúvida que não apenas o marxismo é uma ideologia religiosa,
como seus próprios seguidores sempre enxergaram-no dessa maneira.
Por isso, de nada adianta tentar contraditar marxistas com base em razões
políticas e econômicas. Marxismo é religião e seguidores de uma religião
não são convencidos por argumentos racionais.

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A natureza espiritual maligna do marxismo


Publicado em 26 de abril de 2018 por Fabio Blanco

O marxismo é, de diversas maneiras, uma usurpação e uma paródia mal


feita tanto da religião cristã, como da própria civilização ocidental. O
que ele fez foi tomar tudo o que nosso mundo criou e desenvolveu e reter
com ele, como se ele, o marxismo, fosse o possuidor legítimo de suas
qualidades.

Foi dessa maneira que ele se apropriou da linguagem cristã, de sua moral
e também de seu caráter salvífico, tentando substituir o cristianismo
como solução viável para as necessidades e expectativas do ser
humano. E tomou para si ainda o que a própria Europa ofereceu ao
mundo, arrogando-se de herdeiro de suas conquistas. Tanto que, nas
palavras de Lenin, “o marxismo é o sucessor natural da filosofia alemã,
da economia política inglesa e do socialismo francês”.

Formou-se assim, respectivamente, o espírito, a alma e o corpo dessa


entidade maligna que surgiu para enganar o mundo com sua promessa de
redenção.

Quem acha que o marxismo é apenas uma ideia, engana-se


redondamente. É bem mais que isso. Ele é uma manifestação espiritual,
um produto dos tempos, um filhote de um cristianismo cansado e
desiludido.

Por isso, atacá-lo apenas politicamente é tão inócuo como querer derrotar
um demônio a vassouradas.

O espírito marxista precisa ser encarado em várias frentes, como ideia e


como força política, mas também como poder invisível e sutil, o qual se
vence com palavras e força, mas também com inteligência, jejum e
oração.

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Tagged Comunismo, Heresia, Marxismo, Religião marxista, Socialismo
2 Comentários

Uma ideologia religiosa


Publicado em 6 de fevereiro de 2013 por Fabio Blanco

Não é possível negar a expansão que as ideias marxistas tiveram por todo
o mundo. Além dos países que viveram ou ainda vivem sob governos
explicitamente comunistas, há tantos outros que, sob bandeiras
aparentemente menos extremas, como a da social-democracia, do
trabalhismo ou até de democratas, continuam avançando a ideologia de
Karl Marx a conquistas cada vez mais amplas.

Como, porém, uma ideologia fundamentada em textos de um pensador


medíocre, que errou praticamente todas suas previsões, que cometeu
fraude intelectual na apresentação de vários dados que corroboravam
suas teses e que criou uma filosofia que é, no máximo, um arremedo
materialista do idealismo hegeliano, pôde obter tamanho inserção em boa
parte das cabeças deste mundo?

A resposta dada pelo escritor Heraldo Barbuy, em seu livro Marxismo e


Religião, é direta: o marxismo se mantém cada vez mais forte
simplesmente porque possui aspectos maiores do que ideológicos; é, na
verdade, uma verdadeira seita religiosa. Mesmo com os erros de
previsão, mesmo com as análises eivadas de incongruências, o marxismo
permanece porque o cerne de sua força não está em suas ideias, mas em
seu espírito – um espírito de seita.

Como em toda seita, no marxismo a correção lógica, a rigidez filosófica


ou a comprovação dos dados oferecidos são, simplesmente, dispensáveis.
Se houverem, servirão para corroborar suas teses. Se não existirem, mais
importante é a manutenção do fervor religioso e do apego emocional
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àquilo que é mais do que uma corrente de pensamento, mas uma


verdadeira expressão religiosa.

Considerando que Marx, segundo bem demonstra Richard Wurmbrand,


no livro Era Karl Marx Satanista?, possui todas as características e
ideias de um, no mínimo, apreciador do demônio e, considerando
também, que o diabo é um perpétuo imitador das coisas divinas, não é
difícil imaginar como o marxismo desenvolveu seus aspectos miméticos,
os quais estão contidos nos fundamentos, na cultura e nas ideias que
professa.

Há no marxismo, como é comum nas seitas, também seus profetas. No


caso da ideologia fundamental do esquerdismo mundial, estes são Marx
e Friedrich Engels – amigo e provedor daquele. Eles, como os profetas
de qualquer religião, transmitiram sua visões sobre os tempos futuros,
apontaram as mazelas do presente e, de alguma maneira, prognosticaram
sobre os últimos dias. Se erraram quase tudo que disseram, o que
importa? Pelo contrário, o criador da teoria da Dissonância Cognitiva,
Leon Festinger, já demonstrara como as seitas se fortalecem exatamente
sobre seus erros mais importantes.

Outra imitação diabólica contida no marxismo, e que o caracteriza ainda


mais como uma cópia religiosa, está na sua promessa de um paraíso
vindouro. À semelhança do céu cristão, o futuro marxista é o tempo
quando os males cessarão, a harmonia prevalecerá e os aspectos
opressores do tempo presente não mais terão força. Até um certo
saudosismo de uma Era de Ouro, nesse caso em uma interpretação tosca
do paraíso adâmico, existe nos escritos de Marx, Engels e outros de seus
apóstolos. Para eles, também com alguma semelhança com o Reino
celeste de Cristo, o futuro paradisíaco comunista será um tempo além da
história, quando os aspectos que afetam o presente não mais terão efeito.

Além de possuir sua própria Bíblia – no caso, o livro O Capital, do


próprio Marx, o marxismo possui também o seu diabo. Enquanto, para o
cristão, o diabo representa aquele que age com o intuito principal de
afastar o homem da comunhão e compreensão da verdade divina, no
marxismo é o capitalismo e seus burgueses (como Lúcifer e os
demônios), aqueles que afastam o homem da verdade. Da mesma
maneira que o diabo obscurece o entendimento do homem, para que não
perceba sua condição de pecador necessitado de redenção e cura, o
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proletariado oprimido é alienado pelo capitalista que, por meio de seus


métodos, impede que ele perceba o seu estado de alienação e busque a
redenção por meio da consciência de sua posição e pela luta contra essa
classe opressora.

A imitação parece que foi tão ampla que inclusive as falhas da


cristandade se repetem no seio do marxismo. Basta ver como ele
progrediu dividindo-se em novas seitas, variações, partidos e dissensões
que, a despeito de cindirem, de alguma maneira, a homogeneidade
ideológica, mantiveram um núcleo de fé inabalável.

Por isso, torna-se tão difícil convencer um marxista que a ideologia que
ele professa é uma fraude. Por mais que se apresente para ele que, por
exemplo, previsões como a pauperização ininterrupta do proletariado e o
colapso do capitalismo não ocorreram de forma alguma (pelo contrário,
os trabalhadores vivem em condições cada vez melhores e o capitalismo
apenas experimentou um fortalecimento desde os tempos daqueles dois
pensadores alemães), isso não afetará em nada sua crença.

Como escreve o professor Barbuy, “o marxismo não era ciência, e sim


religião; indiferente aos fatos que o contradizem, progrediu como fé“.
Assim, não resta nada mais senão combatê-lo como heresia, não como
ideia.

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