Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Humana I
2010/2011
MÚSCULO CARDÍACO: Capítulo 9 e 10
1
Componentes do coração
Nó sinusal (nó SA): inicia o impulso cardíaco por um potencial de acção espontâneo. Controla a frequência
de batimento cardíaco. A sua acção depende de canais rápidos de sódio e canais de potássio. É o
marcapasso normal do coração porque despolariza e hiperpolariza mais rapidamente do que todos os
outros tecidos. Se um tecido desenvolver uma frequência mais rápida, denomina-se marcapasso ectópico.
Via internodal: conduz o impulso do nó SA para o nodo
aurículo-ventricular (AV)
Nodo AV: retarda os impulsos das aurículas para os
ventrículos (1/10 de segundo), permitindo que as aurículas
se contraiam primariamente aos ventrículos.
Feixe AV: Conduz impulsos do nodo AV para os ventrículos.
O impulso não pode voltar para trás.
Fibras de Purkinje: conduzem impulsos para todas as partes
dos ventrículos.
Ciclo cardíaco
Engloba todos os acontecimentos entre o início de um batimento cardíaco e o próximo batimento.
Este ciclo inicia-se com a contracção da aurícula (1), e a diástole do ventrículo (2), telediástole. O primeiro
som cardíaco corresponde ao fecho da válvula AV (3). A partir daqui, inicia-se a sístole. Segue-se um
período de contracção isovolúmica (3), protossístole. A válvula aórtica abre (4) mesossístole. O sangue
é ejectado para as artérias (5) telessístole. O segundo som cardíaco corresponde ao fecho da válvula
aórtica (6). Segue-se um período de relaxamento isovolúmico (6). A válvula AV abre (7) e inicia-se um
novo ciclo cardíaco (1).
2
Volumes e medidas
Volume sistólico: Diferença entre o volume no fim da diástole (telediastólico) e no fim da sístole
(telessistólico). = −
Débito cardíaco: Volume sistólico ejectado por unidade de tempo (frequência cardíaca).
= ×
Índice cardíaco: Débito cardíaco por m2 de superfície corporal.
Consumos
O coração consome 5% do débito cardíaco para preenchimento das coronárias. O cérebro consome
15%. Em repouso, o coração utiliza 10% do consumo de oxigénio total (VO2).
As necessidades energéticas do músculo do miocárdio são apenas obtidas pelo metabolismo aeróbio.
Assim, em caso de necessidade de consumo de O2 pelo miocárdio, só será normal se se aumentar o DC.
Isquemia ≠ Hipoxemia:
o Isquemia: deficiência de aporte de oxigénio e nutrientes às células devido à diminuição do fluxo
sanguíneo. É o desajustamento entre as necessidades de consumo e o fornecimento de oxigénio.
o Hipoxemia: deficiência de aporte de oxigénio às células, devido à sua baixa concentração.
3
REGULAÇÃO NERVOSA DA CIRCULAÇÃO: Capítulo 18
4
A substância transmissora do sistema vasoconstritor simpático é a norepinefrina, que actua sobre os
receptores α-adrenérgicos do músculo liso vascular, causando vasoconstrição.
A medula adrenal liberta norepinefrina e epinefrina durante a estimulação simpática. A epinefrina actua
sobre os receptores β-adrenérgicos do músculo esquelético, causando vasodilatação.
5
O baroreceptor funciona como “tampão” para manter a pressão arterial constante durante as alterações da
postura corporal e de outras actividades. Quando se fica de pé repentinamente, a pressão arterial na
cabeça e partes superiores do corpo tende a cair. Esta redução diminui os sinais enviados pelos
baroreceptores aos centros vasomotores, provocando uma forte descarga simpática para minimizar a
diminuição abrupta da pressão arterial. Eles existem para evitar variações bruscas na pressão arterial.
Têm pouca importância na regulação a longo prazo da pressão arterial, porque estes ajustam-se ao nível de
pressão a que estão expostos. Quando os baroreceptores são desnervados, a pressão sanguínea é
extremamente variável, mas a média é aproximadamente constante num período de 24horas.
A regulação a longo prazo é efectuada pelo sistema de controlo da pressão renal-líquido corporal, pela
angiotensina e pela ADH. A angiotensina provoca a constrição das arteríolas eferentes – aumento da
filtração, reabsorção e diminuição do volume de urina excretado. A ADH é produzida em situações de
hipovolemia, activação dos receptores cardiopulmonares e baroreceptores – causa aumento da reabsorção
de água nos túbulos renais, tem efeito vasoconstritor (aumento da resistência vascular periférica), e
restabelece o volume e pressões arteriais aos valores normais.
6
CHOQUE CIRCULATÓRIO E TRATAMENTO: Capítulo 24
Conceito de choque
Choque: é a incapacidade das células obterem O2 suficiente, de modo a satisfazer as suas necessidades,
devido a um fluxo sanguíneo inadequado. A incapacidade de aceder às reservas de O2 faz com que a
célula realize metabolismo anaeróbio (hiperlactacidemia).
Resulta de uma hipoperfusão: débito cardíaco diminuído, causado por:
o Anormalidades cardíacas: diminuem a capacidade de
bombeamento do coração.
o Diminuição do retorno venoso: volume sanguíneo
diminuído, tónus vascular diminuído e obstrução
Define-se como um balanço inadequado entre o fornecimento e o
consumo de O2. (CaO2 = conteúdo no sangue de O2)
Alterações no choque
= × ×
=( × , × )+( , × )× ×
A curva da saturação da hemoglobina desvia-se para a esquerda no caso fetal (maior saturação em O2)
e desloca-se para a direita (menos saturação em O2) se:
o Aumento da [H+]
o Aumento da temperatura
o Aumento do 2,3, Difosfoglicerato
o Aumento da PaCO2
7
Choque compensado
Quando os reflexos simpáticos e outros factores compensam a deterioração adicional da circulação por
perda rápida de sangue:
o SNSimpático: a diminuição do volume sanguíneo causa diminuição da pressão de enchimento
sistémico, do débito cardíaco e da pressão arterial. A diminuição da pressão arterial estimula os
baroreceptores, que vão activar o SNSimpático. Por sua vez, este vai contrair as arteríolas,
aumentando a resistência vascular periférica, contrair as veias, aumentando a pressão de
enchimento sistémico e o retorno venoso, e aumentar a frequência cardíaca.
o Resposta isquémica do SNC: quando a pressão arterial é inferior a 50mmHg.
o Aumento da renina, angiotensina II e aldosterona: produz constrição das arteríolas periféricas, e
retenção de sódio e água pelos rins. Reduz a perfusão renal.
o Aumento da vasopressina (ADH): produz constrição dos vasos sanguíneos periféricos, e retenção
de água pelos rins.
Choque irreversível
Ocorre quando há uma depleção dos compostos de fosfato de alta energia.
Quando o ATP passa a ADP, AMP e a adenosina, a adenosina é difundida para fora da célula e
converte-se em ácido úrico (degradação das purinas), este não pode voltar para a célula.
Os compostos de fosfato de alta energia são de difícil regeneração durante o choque.
Não se consegue reverter a situação através de uma transfusão sanguínea (débito cardíaco baixo).
Tipo de choque
8
Choque hipovolémico:
o Diminui o retorno venoso
o Causado por hemorragia (ocorre a coagulação de vasos menores para impedir consequências
piores), perda de plasma, fluidos, água e electrólitos (aumento da permeabilidade dos vasos).
o Quando as perdas estão entre os 750 e 1500mL não é detectado pela pressão arterial, porque
esta encontra-se normal. São as situações de maior dificuldade de diagnóstico.
o Há deficiência na redistribuição da circulação para os órgãos nobres:
Pele fria e suada
Extremidades pálidas e suadas
o Há diminuição do pré-load, da actividade do ventrículo esquerdo, e diminuição do Dcardíaco:
Pele e mucosas secas
Jugulares colapsadas
Hipotensão ortostática
Choque cardiogénico:
o Diminui o débito cardíaco.
o Causado por miopatias, anormalidades cardíacas e arritmias (bradicardia e taquicardia).
o Há deficiência na redistribuição da circulação para os órgãos nobres
o Há retenção de água e sódio, que levam ao edema
Choque obstrutivo:
o Diminui o débito cardíaco.
o Causado por deficiência no preenchimento diastólico (diminuição da pré-carga ventricular).
as artérias coronárias de preenchimento diastólico.
o Causado por deficiência na contracção sistólica (aumento da pós-carga ventricular).
Pericardite constritiva (turgescência venosa jugular)
Pneumotórax hipertensivo (hipoxia e colapso cardio-circulatório)
Tromboembolismo pulmonar (hipoxia)
Choque distributivo:
o Diminui o tónus arterial.
o Causado por:
septicemia (toxinas libertadas aumentam a vasodilatação venoarterial e um débito
cardíaco aumentado).
anafilaxia (libertação de histamina provoca vasodilatação venoarterial e aumento da
permeabilidade capilar, causando edema).
choque neurogénico (perda do tónus vasomotor no organismo, que aumenta a
capacidade vascular total).
9
RESPIRAÇÃO: Capítulo 37
Os eventos da respiração
Ventilação pulmonar – movimento mecânico com deslocação do ar para dentro e para fora nos alvéolos,
devido a diferenças de pressão.
Difusão – movimento molecular do oxigénio e dióxido de carbono entre o sangue e os alvéolos, devido a
diferenças de concentração.
Transporte – transporte de oxigénio para os tecidos e remoção do dióxido de carbono (perfusão)
Inspiração espontânea: pressão alveolar<pressão atmosférica. Uma alteração de volume leva a uma
diferença de pressão, que causa um fluxo de gás.
Inspiração mecânica: pressão alveolar>pressão atmosférica. Uma diferença de pressão leva a um fluxo de
gás, que causa uma alteração de volume.
Músculos da respiração
O volume dos pulmões varia com o volume da caixa torácica.
Os pulmões podem ser expandidos pelo alongar/encurtar a caixa torácica (movimento para baixo e para
cima do diafragma) e pela elevação/depressão das costelas (diâmetro antero-posterior da caixa torácica).
Respiração de repouso normal – músculos do diagrama.
Respiração profunda – músculos do diafragma + músculos abdominais.
Músculos da inspiração: (elevam a caixa torácica) esternocleidomastoideu, dentados anteriores e serrados.
Músculos da expiração: (abaixam a caixa torácica) rectos abdominais e intercostais internos.
10
Compliance pulmonar: variação do volume do pulmão para cada unidade de
variação da pressão transpulmonar. É cerca de 200mL por cm de H2O.
Alteração de volume (∆V) = Diferença de pressões (∆P) x Compliance (C)
É determinada pelas seguintes forças:
o Forças elásticas do tecido pulmonar: Pulmões desinsuflados, fibras
contraídas. Pulmões expandidos, fibras estendidas.
o Forças elásticas pela tensão superficial: A tensão superficial nos
alvéolos perfaz 2/3 das forças elásticas totais.
Diferença de pressões (∆P) = Taxa de fluxo (∆F) x Resistência do tubo
11
Volume-minuto e ventilação alveolar:
Volume-minuto respiratório: quantidade de ar novo que é deslocado para as vias respiratórias a cada
minuto. É o volume tidal (500) x frequência respiratória (12/min) = 6litros/min.
Ventilação alveolar: intensidade com que o ar novo atinge as áreas de trocas gasosas nos pulmões. O ar que
nunca atinge as áreas de trocas gasosas, mas preenche as vias respiratórias é o ar do espaço morto. É cerca
de 150mL e aumenta com a idade. Existem vários tipos de ar do espaço morto:
o Espaço morto anatómico: ar das vias aéreas de condução (não relacionadas com trocas gasosas).
o Espaço morto alveolar: ar nas porções de trocas gasosas que não participam na troca (= zero).
o Espaço morto fisiológico: soma do espaço morto anatómico e alveolar.
Vias aéreas
O ar é distribuído aos pulmões através da traqueia, brônquios e bronquíolos.
As paredes dos brônquios e bronquíolos são de músculo liso. A maior resistência ao fluxo do ar ocorre nos
brônquios maiores. Há poucos brônquios, comparativamente com os bronquíolos.
Em condições patológicas, são os bronquíolos menores que determinam a resistência ao fluxo aéreo:
o São pequenos, e facilmente obstruídos.
o Possuem mais músculo liso, e são facilmente contraídos.
O sistema nervoso simpático, através dos receptores β2, epinefrina e norepinefrina, causam a
broncodilatação. O sistema nervoso parassimpático causa a broncoconstrição (as terminações do nervo vago
segregam acetilcolina). Em casos de asma (broncoconstrição) administram-se parassipaticolíticos (bloqueiam o
parassimpático = antagonizam as acções da acetilcolina), como a atropina (medicamento Atrovent®).
RESPIRAÇÃO: Capítulo 41
Centros respiratórios
Centro respiratório dorsal: gera potenciais de acção inspiratórios. É responsável pelo ritmo básico da
respiração. Recebe aferências dos quimioceptores periféricos e dos receptores do vago e glossofaríngeo.
Centro pneumotáxico: Controla a frequência padrão da respiração. Transmite sinais inibitórios ao centro
respiratório dorsal para controlar a fase de enchimento do ciclo respiratório.
Centro respiratório ventral: pode causar inspiração ou expiração, dependendo dos neurónios estimulados.
Está inactivo durante a respiração normal, mas activa os músculos expiratório abdominais aquando da
respiração profunda.
Reflexo de Hering-Breuer: impede a insuflação excessiva dos pulmões. Os receptores nervosos localizam-se
na parede dos brônquios e bronquíolos e detectam o grau de estiramento dos pulmões. Quando estes são
estirados em demasia, os receptores enviam sinais (pelo nervo vago), ao centro respiratório dorsal, que
afecta a inspiração, e ao grupo pneumotáxico, para enviar sinais inibitórios ao centro respiratório dorsal.
12
Controlo químico da respiração (PaCO2=35-45mmHg; PaO2=80-100mmHg)
O dióxido de carbono (PaCO2) e a concentração de H+ (menos estimulante, porque o H+ não atravessa
facilmente a barreira hematoencefálica), estimulam a área químiossensível do centro respiratório, causando
aumento da força dos sinais inspiratórios e expiratórios. Só funciona para alterações agudas, mas não para
alterações crónicas.
O oxigénio (se PaO2 for inferior a 60mmHg) actua sobre os quimioceptores periféricos localizados nos
corpúsculos carotídeos (bifurcação das carótidas) e aórticos (ao longo da crossa da aorta), que transmitem
sinais nervosos ao centro respiratório. Os corpúsculos carotídeos enviam informação pelo nervo
glossofaríngeo ao centro respiratório dorsal, enquanto os corpúsculos aórticos enviam informação pelo nervo
vago ao centro respiratório dorsal.
Em situação crónica (fumador ou alpinista), o centro respiratório vai perder a sensibilidade às alterações de
PaCO2, e o oxigénio baixo (PaO2 inferior a 60mmHg) é que impele o sistema respiratório para realizar a
ventilação. Se se administrar O2 a 100%, a PaO2 fica muito elevada, e já não estimula o centro respiratório,
pelo que a ventilação não ocorre. Nestes casos, é necessário administrar-se O2 lentamente, e a menos de
100%.
Apenas se pode administrar O2 a 100% se a PaCO2 for normal (para regular o centro respiratório).
Hipercápnia: situação em que o CO2 está aumentado na corrente sanguínea. Primeiro, caracteriza-se por
excitação e irritabilidade, e depois por letargia e sonolência.
Durante o exercício
Os valores de PaO2, PaCO2 e pH permanecem normais. Durante o exercício aumenta o consumo de oxigénio
e a formação de dióxido de carbono, mas a ventilação alveolar aumenta proporcionalmente, devido a:
o Impulsos colaterais: quando o cérebro transmite impulsos aos músculos, também transmite impulsos
colaterais ao tronco encefálico, estimulando os centros respiratórios.
o Movimentos corporais: durante o exercício, os movimentos dos braços e pernas aumentam a
ventilação, pois excitam proprioceptores articulares e musculares, que transmitem impulsos
excitatórios ao centro respiratório.
13
RESPIRAÇÃO: Medicina hiperbárica e Oxigenoterapia
O oxigénio
No ar atmosférico, a P(O2)=159mmHg. No ar alveolar, a
P(O2)=104mmHg.
Lei de Henry: A uma temperatura constante, a quantidade de
gás dissolvido num líquido é directamente proporcional à
pressão a que está submetido (quanto maior for a pressão,
mais oxigénio estará dissolvido no sangue).
o Oxigénio dissolvido: 2% = 0,3mLO2/100mL de
sangue.
o Oxigénio ligado à hemoglobina: 98% = 19,7mL O2/100mL de sangue.
14
Aplicações da oxigenoterapia
Tipo I: Fortemente recomendada – é crítica para o prognóstico do doente.
o Intoxicações por CO;
o Infecções bacterianas por anaeróbios;
o Síndrome de esmagamento;
o Acidente de descompressão;
o Embolismo gasoso – entrada de ar nas estruturas vasculares: raro, iatrogénico e urgente.
Tipo II: Recomendada – afecta positivamente o prognóstico do doente.
o Lesão do pé diabético;
o Úlcera isquémica;
o Retalhos de pele comprometidos;
Tipo III: Opcional.
o Encefalopatia pós-anóxica;
o Reimplantação de membros;
o Queimadura de 2ºgrau;
15
Os princípios físicos da refracção
Uma lente convexa focaliza os raios luminosos. Os raios luminosos convergem (focalização ao perto).
Uma lente côncava diverge os raios luminosos. Os raios luminosos divergem (focalização ao longe).
O poder de refracção é a medida da inclinação dos raios luminosos por parte da lente. Denomina-se
dioptria. 1 dioptria = os raios paralelos de luz convergem sobre um ponto situada a 1 metro da lente.
O maior poder de refracção do olho encontra-se na córnea, embora o cristalino também auxilie (20
dioptrias).
As lentes do olho focalizam uma imagem invertida sobre a retina, mas o cérebro percebe-a direita.
A acomodação depende da alteração da forma da lente do cristalino, permitindo a focalização de um
objecto próximo.
o Acentuação da convexidade da lente (pela acção das fibras circulares do músculo ciliar,
controlado por fibras pós-ganglionares parassimpáticas do nervo oculomotor).
o Estreitamento do diâmetro pupilar (miose). Quanto maior o diâmetro, mais luz entra no olho.
o Adução (convergência) dos dois olhos.
Componentes do olho
Fóvea: zona de maior acuidade visual. Possui apenas fotoreceptores do tipo cones. A redução da
acuidade fora da fóvea deve-se à presença de fotoreceptores bastonetes misturados com cones.
Humor vítreo: localiza-se entre a lente do cristalino e a retina
Humor aquoso: é um líquido aquoso secretado pelo revestimento epitelial dos processos ciliares que migra
para a câmara anterior do olho, entre a pupila e o cristalino.
16
Fotoreceptores
São sensíveis aos comprimentos de onda da região do visível do espectro electromagnético
Cones: responsáveis pela visão fotópica (policromática). Utilizados em condições de muita
luminosidade (luz de elevada intensidade). O fotopigmento sensível à cor (fotopsina) é
encontrado no seu segmento externo. Existem 3 tipos de cones, caracterizados por uma
fotopsina diferente, maximamente sensível a um comprimento de onda particular: azul,
vermelho e verde. Quando estimulados ao mesmo tempo, interpreta-se como luz branca. Quando um está
ausente, algumas cores não podem ser distinguidas das outras (visão protanópica).
Bastonetes: responsáveis pela visão escotópica (monocromática). Utilizados em condições de pouca
luminosidade (luz de baixa intensidade). O fotopigmento sensível à luz (rodopsina) é encontrado no seu
segmento externo.
A camada pigmentar da retina armazena vitamina A, que é necessária na síntese dos pigmentos visuais e
importante na adaptação a diferentes intensidades luminosas. Em caso de deficiência de vitamina A,
ocorre cegueira nocturna, porque os bastonetes ficam inoperacionais.
A artéria central da retina só supre a parte mais interna da retina. A parte mais externa recebe
suprimento da coróide (entre a esclera e a retina).
Fotoquímica da visão
A rodopsina é composta pela escotopsina e pelo pigmento carotenóide retinal (11-cis-retinal). É
decomposta pela luz, pois a porção retinal é transformada na configuração trans.
Durante a degradação da rodopsina, é a metarrodopsina-II que desencadeia alterações eléctricas na
membrana dos bastonetes para transmissão do impulso pela retina.
A ressíntese da rodopsina
o retinal-trans-total converte-se em 11-cis-retinal e este se liga à escotopsina.
o retinAl-trans-total converte-se em vitamina A (retinOl-trans-total). Depois converte-se em 11-cis-
retinOl, e este em 11-cis-retinAl, ao qual se liga a escotopsina.
17
Adaptação à luz
o Quando há uma exposição prolongada à luz, as substâncias fotoquímicas presentes nos cones e
bastonetes esgotam-se, e o retinal é convertido em vitamina A. Assim, diminui-se a sensibilidade
global à luz.
o A adaptação também envolve alterações no tamanho da pupila e adaptação neural (se a
intensidade da luz aumenta, a transmissão célula bipolar célula horizontal célula amácrina
célula ganglionar, também aumenta). Apesar de serem menos substanciais, são mais rápidas.
Adaptação à escuridão
o Quando há uma exposição prolongada à escuridão, as opsinas e o retinal são convertidos em
pigmentos sensíveis à luz, e a vitamina A é convertida em retinal, fornecendo ainda mais
pigmentos fotossensíveis. Assim ocorre o processo de adaptação à escuridão (ocorre mais
rapidamente nos cones do que nos bastonetes, mas com uma menor sensibilidade).
18
Células ganglionares: emitem axónios que vão formar as fibras do nervo óptico. São de 3 tipos:
o Tipo W: em número intermédio, são pequenas, são as mais lentas, e recebem apenas bastonetes.
São sensíveis aos movimentos no campo visual e responsáveis pela visão adaptada à escuridão.
o Tipo X: em maior número, de tamanho intermédio, de velocidade intermédia, recebem apenas
cones. São representativas de porções discretas do campo visual e são responsáveis pela visão a
cores.
o Tipo Y: em menor número, são as maiores, as mais rápidas, e respondem rapidamente a
alterações em qualquer parte do campo visual (intensidade e movimento), não sendo capazes de
identificar geograficamente essa alteração.
A transmissão dos sinais desde os cones e bastonetes até às células ganglionares ocorre por potenciais
electrotónicos. Só as células ganglionares são capazes de gerar potenciais de acção.
Os neurotransmissores presentes na retina são:
o GABA, dopamina e acetilcolina: inibitórios para as células amácrinas
o Glutamato: excitatório para os cones e bastonetes.
19
Córtex visual secundário (córtex de associação, área 18): na superfície
lateral do hemisfério, nas porções rostrais do lobo occipital. Conduz
informação relativa à localização precisa da imagem visual no espaço e
reconhecimento.
O ponto cego existente no campo visual deve-se à presença do disco óptico, onde se reúnem os vasos e
os nervos. Na mácula existe a fóvea, a zona de maior acuidade visual.
A AUDIÇÃO: Capítulo 52
A cóclea
A rampa vestibular e a rampa média estão separadas pela membrana vestibular (Reissner)
A rampa média e a rampa timpânica estão separadas pela membrana basilar.
O órgão de Corti fica sobre a membrana basilar e dentro da rampa média.
A rampa vestibular é contínua com a rampa timpânica no helicotrema.
20
A porção mais rígida, junto à janela oval, é mais sensível a
vibrações de alta frequência, enquanto a parte mais
complacente, junto ao helicotrema (zona onde a rampa
vestibular e escala timpânica se unem), é sensível às
vibrações de baixa frequência.
Órgão de Corti
Localiza-se sobre a membrana basilar, na rampa média, e o tecto é formado pela membrana tectória.
As suas células receptoras são constituídas por dois tipos: ciliadas internas e ciliadas externas. As células
sensoriais do VIII nervo que inervam a cóclea sinapsam com as células ciliadas internas.
A vibração da membrana basilar excita as células ciliadas, que no seu ápice possuem estereocílios, sendo
o maior denominado cinocílio. Quando a membrana basilar vibra, estes estereocílios fixos na membrana
tectória, vão-se inclinando numa direcção e depois noutra. É este movimento que permite a abertura dos
canais iónicos, levando à despolarização da célula.
O som
Se o som aumenta de altura, a amplitude de vibração na membrana basilar aumenta.
Se a amplitude de vibração da membrana basilar aumenta, mais células ciliadas são activadas
As células ciliadas externas são activadas pelas vibrações de grande amplitude.
21
A intensidade é expressa como o logaritmo da intensidade real devido à ampla faixa de sensibilidade. A
unidade de intensidade é o bel, e os níveis de som são expressos em 0,1 unidades de bel = 1decibel.
O sabor
Existem 4 categorias denominadas sensações primárias do gosto:
o Azedo: é causado por substâncias ácidas, e a intensidade depende da [H+].
o Salgado: é causado por catiões de sais ionizados
o Doce: activação de vários tipos de receptores como açúcares, glicóis, etc.
o Amargo: activação de vários tipos de receptores para substâncias com
azoto e alcalóides. Inclui o quinino e a cafeína. Um gosto amargo forte faz
com que a substância seja rejeitada (toxinas).
Para uma substância ser reconhecida como salgada precisa de 0,01M, enquanto uma substância amarga
precisa apenas de 0,000008M. Assim, afirma-se que o amargo tem função protectora contra alcalóides
perigosos.
22
Corpúsculos gustativos
São células epiteliais modificadas, que contactam com um neurónio primário, possuindo um tempo de vida
de 10 dias.
As superfícies apicais dispõem-se em torno de um poro gustativo. A partir deste
poro projectam-se microvilosidades e cílios para a cavidade da boca, constituindo
a superfície receptora para as moléculas gustativas.
Os corpúsculos gustativos encontram-se nos três tipos de papilas da língua:
o Papilas fungiformes encontram-se nos 2/3 anteriores da língua.
o Papilas circunvaladas formam uma configuração em V no terço posterior
da língua
o Papilas foliadas encontram-se ao longo das margens laterais da língua.
Cada corpúsculo gustativo responde apenas a uma das quatro substâncias gustativas, excepto quando
uma está presente em concentração muito alta, podendo então estimular mais de um tipo de receptor.
Tal como os outros receptores, as células gustativas produzem um potencial receptor. A aplicação da
substância a que o receptor é sensível faz com que a célula gustativa seja despolarizada. O grau de
despolarização relaciona-se com a concentração da substância gustativa. A fixação da substância
gustativa abre canais iónicos específicos que permitem que o sódio entre na célula. Depois, a substância é
lavada e transportada para longe dos receptores pela saliva.
O olfacto
Os receptores olfactivos localizam-se na parte superior da cavidade nasal.
As células receptoras olfactivas são neurónios bipolares derivados do SNC. A zona apical da célula
receptora possui 6 a 12 cílios olfactivos que contêm os verdadeiros receptores, que se projectam para o
muco presente sobre a superfície epitelial.
23
As moléculas odoríferas difundem-se pelo muco da superfície epitelial e ligam-se a proteínas receptoras,
que se ligam a uma proteína-G citoplasmática. A activação desta proteína leva à formação de cAMP. O
cAMP vai activar os canais de sódio, fazendo com que os iões sódio entrem na célula e a despolarizem.
A vantagem deste método de activação é permitir a amplificação do efeito a partir de uma baixa
concentração de odor, e acentuar a sensibilidade do sistema.
24
Sistema nervoso simpático (toraco-lombar)
Os neurónios motores viscerais localizam-se no corno intermediolateral da
espinal medula entre T1 e L1, e deixam a espinal medula pela raiz ventral.
O percurso da fibra pré-ganglionar pode ser o seguinte:
o Entra na cadeia simpática pelo ramo branco, e termina no seu nível
de origem;
o Entra na cadeia simpática pelo ramo branco e ascende ou
descende antes de terminar num nível diferente da cadeia;
o Entra na cadeia pelo ramo branco e sai sem fazer sinapse, através
do nervo esplâncnico, terminando num gânglio pré-vertebral.
A fibra pós-ganglionar origina-se num dos gânglios da cadeia simpática ou
num gânglio pré-vertebral.
Fibras nervosas simpáticas para a adrenal: provêm do nervo esplâncnico
menor, não sinapsam durante o seu trajecto, e fazem com que a adrenal liberte
epinefrina e norepinefrina para o sangue. Assim, as adrenais funcionam como
um neurónio pós-ganglionar.
Os neurotransmissores do SNA
Os dois neurotransmissores do SNA são a acetilcolina e a norepinefrina.
Colinérgicos: Neurónios que segregam acetilcolina.
Adrenérgicos: Neurónios que segregam norepinefrina.
Todos os neurónios pré-ganglionares de ambos os sistemas são colinérgicos. A acetilcolina e seus semelhantes
excitam os neurónios pós-ganglionares simpáticos e parassimpáticos.
Neurónios pós-ganglionares parassimpáticos: segregam acetilcolina e são colinérgicos.
Neurónios pós-ganglionares simpáticos: segregam norepinefrina e são adrenérgicos (as que inervam as
glândulas sudoríparas, músculos piloerectores e alguns vasos sanguíneos de músculos, são colinérgicos).
25
A acetilcolina é sintetizada nas terminações das fibras colinérgicas pela combinação de acetil-CoA com
colina. A acetilcolina é degradada pela enzima acetilcolinesterase após exercer a sua acção.
A norepinefrina é sintetizada a partira da tirosina. Esta converte-se em DOPA, que é posteriormente
convertida em dopamina. A dopamina é depois convertida em norepinefrina. Na medula adrenal, a
norepinefrina é convertida em epinefrina através de uma metilação. A norepinefrina é removida por
transporte activo para as terminações nervosas, ou difundida para os líquidos circundantes.
26
A acção do SNS e SNP nos órgãos efectores
A estimulação simpática causa efeitos excitatórios em alguns órgãos e inibitórios noutros, bem como a
estimulação parassimpática. Normalmente, actuam em conjunto num órgão, mas nalguns órgãos como as
glândulas sudoríparas, vasos sanguíneos e músculos piloerectores, só actua o sistema nervoso simpático
Olho
o SNSimpático – Midríase.
o SNParassimpático – Miose e convexidade do cristalino (foca estruturas mais próximas).
Glândulas
o SNSimpático – Causa vasoconstrição, diminuindo a secreção, sendo esta mais concentrada.
Estimula a produção de suor pelas glândulas sudoríparas (pelas fibras colinérgicas).
o SNParassimpático – Estimula as nasais, lacrimais e submandibulares, aumentando a secreção
aquosa. Não afecta as glândulas sudoríparas.
Sistema Gastrointestinal
o SNSimpático – Uma estimulação intensa inibe o peristaltismo e aumenta o tónus dos esfíncteres.
o SNParassimpático – Aumenta o nível de actividade
Coração
o SNSimpático (centro cardioacelerador no ventrículo esquerdo) – Tem
origem em T1-T4 e distribui-se no coração, principalmente nas aurículas.
A estimulação do gânglio estrelado esquerdo aumenta a força da
contracção, enquanto a estimulação do gânglio estrelado direito aumenta
a frequência das contracções. Possui um efeito cronotrópico positivo
(aumento da frequência de contracção) e um efeito inotrópico positivo
(aumento da força de contracção).
o SNParassimpático (centro cardioinibidor na aurícula direita) – Tem origem
no núcleo dorsal do vago (X) e inerva principalmente o tecido de
condução e o músculo auricular. Possui efeito cronotrópico negativo (diminuição da frequência de
contracção) e um efeito inotrópico negativo (diminuição da força de contracção).
Vasos sanguíneos
o SNSimpático – Aumenta a vasoconstrição dos vasos das vísceras abdominais, pele e membros.
Pressão arterial: depende da propulsão do sangue pelo coração e a resistência ao fluxo desse sangue.
o SNSimpático – Aumenta a propulsão do sangue e a resistência = Aumento da pressão arterial.
o SNParassimpático – Diminui apenas a propulsão do sangue = Diminuição discreta da pressão.
27
Norepinefrina: causa vasoconstrição, aumento da frequência e da contractilidade cardíaca, inibição do
tracto gastrointestinal e midríase.
Epinefrina: causa fraca constrição dos vasos sanguíneos dos músculos (efeito inferior à norepinefrina),
elevando ligeiramente a pressão arterial (efeito inferior à norepinefrina), mas causa uma elevação
dramática no débito cardíaco (efeito superior á norepinefrina, porque a epinefrina estimula mais os
receptores β).
28
Drogas que actuam sobre os órgãos efectores colinérgicos
Os receptores de acetilcolina localizados nas células nervosas pós-ganglionares (na sinapse) de ambos os
sistemas (simpático e parassimpático), são do tipo nicotínico, enquanto os receptores da acetilcolina
localizados nos órgãos efectores parassimpáticos são do tipo muscarínico.
As drogas que actuam como a acetilcolina nos órgãos efectores são drogas parassimpatomiméticas ou
muscarínicas (pilocarpina). Estas drogas também estimulam as fibras simpáticas colinérgicas das glândulas
sudoríparas.
Drogas que prolongam a actividade da acetilcolina: bloqueiam a acetilcolinesterase (como a neostigmina)
Drogas que bloqueiam a actividade colinérgica: bloqueiam o efeito da acetilcolina sobre os receptores
muscarínicos, embora não afectem os receptores nicotínicos. São as drogas antimuscarínicas (atropina).
Função digestiva
Movimento do alimento ao longo do tracto alimentar
Secreção de sucos digestivos e digestão do alimento
Absorção
Circulação do sangue para transportar as substâncias absorvidas
Controlo nervoso e hormonal para essas funções
29
Motilidade digestiva
Propulsão: trânsito e armazenamento do conteúdo luminal para sofrer digestão e absorção. Mistura do
quimo com as secreções para facilitar a digestão e absorção.
Barreira: esfíncteres (esófago, estômago, intestino delgado e cólon). Controlo da passagem entre os
segmentos, impedindo a retropulsão.
30
Inervação do tracto gastrointestinal
Inervação parassimpática: o núcleo dorsal do vago (até à primeira metade do intestino grosso) e os
núcleos da medula sagrada (a última metade do intestino grosso, cólon sigmóide e recto), e as suas fibras
pós-ganglionares libertam acetilcolina nos plexos mioentérico e submucoso, estimulando as camadas
musculares e secretoras, simultaneamente.
Inervação simpática: a medula entre T5 e L2 envia fibras pré-ganglionares para os gânglios celíaco e
mesentérico, e a partir daqui, as fibras pós-ganglionares libertam norepinefrina no plexo mioentérico e
submucoso, estimulando a contracção muscular mucosa e dos vasos sanguíneos, e inibindo as células
secretoras (por diminuição do fluxo de sangue). Exerce pouco efeito directamente sobre o músculo, mas
grande efeito directamente sobre os neurónios do sistema nervoso entérico.
Fibras aferentes: os quimioreceptores e mecanoreceptores transmitem informação aos gânglios simpáticos
pré-vertebrais e aos gânglios das raízes dorsais da medula, que vão incorporar o SNC. Aqui, processa-se
informação para estimulação/inibição das camadas musculares, endócrinas, secretoras e vasos sanguíneos
Sistema nervoso entérico: localiza-se na parede do tubo digestivo, desde o esófago até ao ânus. É
composto por 2 plexos:
o Plexos não ganglionares: plexo mucoso.
o Plexos ganglionares: plexo submucoso (Meissner) e mioentérico (Auerbach).
Plexo submucoso: controla a secreção, absorção e contracção do músculo submucoso.
Plexo mioentérico: Aumenta o tónus da parede do tubo, aumenta a intensidade das
contracções rítmicas, a frequência das contracções e a velocidade de condução
(movimento mais rápido das ondas peristálticas). Inibe o esfíncter pilórico e ileocecal.
Reflexos gastrointestinais
Reflexos do sistema nervoso entérico:
o Controlo da secreção
o Reflexo peristáltico
o Reflexos inibitórios locais
o Contracções de mistura
Reflexos para os gânglios simpáticos pré-vertebrais:
o Reflexo gastrocólico – sinais do estômago causam evacuação do cólon
o Reflexo enterogástrico – sinais do cólon e intestino delgado inibem a motilidade e secreção.
o Reflexo coloileal – sinais do cólon inibem o esvaziamento do conteúdo do íleo para o cólon.
Reflexo para os gânglios das raízes dorsais da medula e tronco:
o Reflexos dolorosos
o Reflexo da defecação
o Fase cefálica da secreção gástrica
31
Hormonas gastrointestinais
Secretina:
o Produzida nas células S do duodeno, em resposta à presença de ácido.
o Estimula a secreção pancreática (de HCO3-).
o Inibe a motilidade do tubo digestivo e o seu esvaziamento.
Gastrina:
o Produzida nas células G do antro gástrico, em resposta à distensão, peptídeo e pH.
o Estimula a secreção de ácido clorídrico.
o Inibe o esvaziamento gástrico.
Colecistocinina:
o Produzida nas células I do duodeno e jejuno-íleo, em resposta a gorduras.
o Estimula a contracção da vesícula biliar.
o Inibe o esvaziamento gástrico e a motilidade.
Péptido gástrico inibidor:
o Produzido na porção superior do intestino delgado, em resposta a ácidos gordos, aminoácidos e
hidratos de carbono.
o Diminui a motilidade do estômago.
Motilina:
o Produzida no duodeno e jejuno proximal.
o Aumenta a motilidade gastrointestinal e o esvaziamento.
o Estimula a secreção de pepsina.
Peristaltismo
32
É estimulado por:
o Distensão
o Irritação do epitélio
o Sinais nervosos extrínsecos
Direcção: no sentido anal, facilitado pelo relaxamento receptivo (o tubo vai relaxando distalmente)
Movimentos de mistura
Resulta da soma de:
o Contracções peristálticas: a montante de um esfíncter (a progressão do
conteúdo é bloqueada)
o Contracções constritivas locais: em intervalos de poucos centímetros, e de
curta duração.
33