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02/08 | 5ª feira
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§ único
Uma ação popular é uma ação coletiva, não individual. Tem pretensões
difusas, transindividuais. Qualquer cidadão (eleitor ou eleitora) pode
impetrá-la. O autor de uma ação popular age em juízo como substituto
processual de toda uma coletividade. Em princípio ninguém pode entrar
em juízo em razão de direito alheio. Sindicatos podem ajuizar ações
coletivas substituindo toda a categoria dos trabalhadores sindicalizados
(pleiteia-se tutela para toda uma categoria), tanto quanto ações
representando um único sindicado. Outro exemplo é o MP, que ajuíza
ações coletivas, para tutela social, difusa, transindividual, da
coletividade. Porém, o MP pode estar em juízo em nome próprio,
tutelando uma única pessoa.
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Utilidade: o que o autor pede deve se demonstrar minimamente útil.
Se numa inicial se demanda algo que não revela utilidade jurídica,
não há que se considerar o pedido.
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03/08 | 6ª feira
CONDIÇÕES DA AÇÃO
• Legitimidade ad causam
Legitimidade/ilegitimidade passiva. A prova de ilegitimidade não resulta
em sentença de resolução de mérito (julgar procedente / improcedente).
É sentença de extinção sem julgamento de mérito.
• Interesse processual
o Análise de necessidade da atuação jurisdicional
o Análise de utilidade
o Análise de adequação
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Na verdade, seria reconhecimento jurídico do pedido. Extingue-se o
processo com sentença com resolução de mérito homologando a
procedência do pedido – transitando em julgado, forma coisa julgada
material.
09/08 | 5ª feira
CONDIÇÕES DA AÇÃO
▪ Legitimidade ad causam
▪ Interesse processual
Necessidade
Utilidade
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Adequação
16/08 | 5ª feira
Parte autora: toda pessoa que aparece como proponente da demanda. Parte
ré: contra quem se deduz pretensão. Uma coisa é o conceito processual de
parte, outra coisa é parte legítima.
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Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o
endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; (causa de pedir.
Fundamentação em fatos e de direito. Fundamentação remota –
fatos, afinal o juiz só atua nos limites em que a demanda foi
proposta; e fundamentação próxima – direito, incidência
normativa). “O que não está nos autos não está no mundo”.
Assim, o autor deve trazer aos autos toda a matéria fática, pois o
juiz não conhecerá de ofício matéria fática não apresentada.
Partir do princípio de que o juiz não conhece o direito, e ensinar
ao juiz (conduzir a interpretação em relação ao que se entende
ser aplicável). Não é causa de inépcia da inicial deixar de narrar
o que se julga ser o direito aplicável, mas não se aconselha
deixar de fazer.
IV - o pedido com as suas especificações; (é necessário que o
autor peça o que deseja. A doutrina faz uma classificação entre
pedido, ou remoto - o bem da vida que se pretende - e imediato -
que é o pedido de aplicação de técnicas processuais na sua
ação, como o pedido de sentença condenatória, de sentença
declaratória de paternidade, sentença desconstitutiva, sentença
mandamental. Impetrado mandado de segurança: pedido
mediato é a anulação do ato administrativo ou sentença que
obrigue e a emitir a certidão, o pedido imediato é a expedição de
uma ordem pela qual se ordena a ré a emitir CND.
O objeto da ação é a união das causas de pedir e do pedido.
Especificações, como técnica processual a ser empregada.
V - o valor da causa;
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade
dos fatos alegados;
VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de
conciliação ou de mediação.
§ 1o Caso não disponha das informações previstas no inciso II,
poderá o autor, na petição inicial, requerer ao juiz diligências
necessárias a sua obtenção.
§ 2o A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta
de informações a que se refere o inciso II, for possível a citação
do réu.
§ 3o A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento
ao disposto no inciso II deste artigo se a obtenção de tais
informações tornar impossível ou excessivamente oneroso o
acesso à justiça.
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17/08 | 6ª feira
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Vantagens: imprescritível (muito embora eu não obtenha título executivo algum
a partir de sentença meramente declaratória – nas condenatórias, declara-se
algo e se propõe condenação.), não há prazo prescricional para ação
meramente declaratória. Vale lembrar que uma ação pode ser declaratória
positiva ou negativa. Além disso, são autossuficientes, a eficácia desse tipo de
sentença é auto satisfatória, pois não depende de comportamentos da parte
contrária. Não se fala em execução forçada de ação meramente declaratória. A
sentença condenatória, por outro lado, depende da ação do réu em cumprir a
obrigação designada ou da intervenção do Estado.
Caso do indivíduo playboy que teve um filho com uma prostituta e não quis
registrá-lo. O avô da criança, general, a registra como filha. Quando o avô
falece, deixa patrimônio notável. O pai da “criança” ajuíza ação declaratória
que reconheça paternidade, a fim de não ter que dividir a herança como a filha,
que juridicamente era irmã. CANALHISSE.
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23/08 | 5ª feira
Faltei.
24/08 | 6ª feira
O máximo que o réu pode requerer é o não julgamento da causa (extinção sem
resolução de mérito) ou a não procedência da ação. O réu, no mesmo
processo em que é atacado pode fazer pedidos em relação ao autor, mas
nesse caso se trata de convenção.
Reconvenção não é defesa, é ação proposta pelo réu contra o autor no mesmo
processo. Não é defesa, é contra-ataque.
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Antes de tudo, lembremos: uma coisa á a relação jurídica material entre duas
ou mais partes, e outra é a relação jurídica processual. O detalhe está no fato
de que posso impugnar a relação material e/ou a relação processual.
Uma exceção material em sentido estrito ataca a relação de direito material que
é alvo do processo. Materialmente, alegar que houve adimplemento.
Processualmente, alegar incompetência do juízo, ou que uma das partes é
incapaz e que não se encontra adequadamente representada, etc.
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contrato com a parte, ou reconheço o contrato, mas afirmo que se
tratava de contrato de doação – não nego o fato de que houve a relação,
mas suas consequências jurídicas.
- Indiretas: aduz-se fatos impeditivos, modificativos ou extintivos da
pretensão do autor. Incumbe ao réu.
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30/08 | 5ª feira
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Distinção entre processo e procedimento. Todo processo envolve um
procedimento, nem todo procedimento é um processo. Um procedimento é
uma concatenação de atos destinados a uma finalidade. Processo judicial
abarca a noção de procedimento, sempre em contraditório, tendo por finalidade
a obtenção de decisão judicial para tutela de direitos.
Já houve tempo no Brasil em que cada estado possuía seu código de processo
civil – bizarro. Matéria tipicamente processual só pode ser legislada pela União
federal.
Alguns órgãos públicos podem instaurar inquéritos civis públicos, para colheita
de informações e investigação de fatos que podem ter desaguado em quebra
de direitos difusos.
O CPC sempre foi feito para que o Estado tutelasse direitos individuais, não
como procedimento de tutela coletiva. Então como é que se admite que a lei da
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31/08 | 6ª feira
A prova incide sobre fatos, não sobre direitos (sob rara exceção).
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Ritos especiais
Ocorrem recortes, alterações circunstanciais em relação à tradicional
classificação em cinco fases do rito comum. Ocorre que se verifica diversa
essencialidade de algumas ações em relação a outras.
Mandado de segurança
Não se admite em mandado de segurança produção de prova oral. Admite-se
apenas provas documentais pré-constituídas. Isso leva ao rápido julgamento
de mandados de segurança.
Ações de cognição
Declaratória
Constitutiva
Condenatória
Mandamental
Executiva lato senso
Ações de execução
Título executivo
Ações cautelares
Urgência
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Art. 506. A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, não
prejudicando terceiros. Assim, mesmo quem não tenha sido parte da
relação processual pode se beneficiar da decisão nele proferida.
13/09 | 5ª feira
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II - o pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se
permite o pedido genérico;
III - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão;
IV - contiver pedidos incompatíveis entre si.
§ 2o Nas ações que tenham por objeto a revisão de obrigação decorrente
de empréstimo, de financiamento ou de alienação de bens, o autor terá de, sob
pena de inépcia, discriminar na petição inicial, dentre as obrigações
contratuais, aquelas que pretende controverter, além de quantificar o valor
incontroverso do débito.
§ 3o Na hipótese do § 2o, o valor incontroverso deverá continuar a ser
pago no tempo e modo contratados.
20/09 | 5ª feira
21/09 | 6ª feira
SUJEITOS PROCESSUAIS
Poderes instrutórios dos juízes. Imparcialidade e equidistância em relação às
partes.
Art. 140. O juiz não se exime de decidir sob a alegação de lacuna ou obscuridade do
ordenamento jurídico.
Parágrafo único. O juiz só decidirá por equidade nos casos previstos em lei.
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Stare decisis.
Súmulas nada mais são que uma coletânea de jurisprudências reiteradas por
um mesmo tribunal acerca de certo tema de direito. Porém as súmulas não são
vinculantes, são orientações. Um juiz pode até decidir de maneira a afrontar
uma súmula de seu próprio tribunal, mas provavelmente estará dando azo a
apelação que terá por consequência a reforma de sentença.
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Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código,
incumbindo-lhe:
I - assegurar às partes igualdade de tratamento;
Diferença entre igualdade procedimental e material. O princípio da igualdade tem
como grande lógica o tratamento dos iguais como iguais e o tratamento dos
diferentes como diferentes. Ex.: ação de consumo. Distribuição diferenciada do ônus
da prova. Art. 6º, VIII, CDC. Distribuição dinâmica da carga probatória. Além disso, a
igualdade deve ser viabilizada sem que o juiz saia de uma posição de equidade.
II - velar pela duração razoável do processo;
Falta de preparo dos juízes para administrar a vara.
III - prevenir ou reprimir qualquer ato contrário à dignidade da justiça e indeferir
postulações meramente protelatórias;
Tutela inibitórias (multas pecuniárias, prisão por desobediência de ordem judicial –
descumprir ordem judicial em mandado de segurança é crime).
IV - determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-
rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas
ações que tenham por objeto prestação pecuniária;
Dá poder aos juízes para que de oficio induzam partes a fazer ou n fazer sob o título
de cumprimento de decisão.
O juiz n pode condenar a pagar quantia certa, mas ordenar que pague quantia certa.
Decisão de eficácia mandamental sujeita a N prevenções para garantir seu
cumprimento.
V - promover, a qualquer tempo, a autocomposição, preferencialmente com auxílio
de conciliadores e mediadores judiciais;
VI - dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova,
adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à
tutela do direito;
Flexibilidade procedimental.
VII - exercer o poder de polícia, requisitando, quando necessário, força policial, além
da segurança interna dos fóruns e tribunais;
VIII - determinar, a qualquer tempo, o comparecimento pessoal das partes, para
inquiri-las sobre os fatos da causa, hipótese em que não incidirá a pena de confesso;
IX - determinar o suprimento de pressupostos processuais e o saneamento de outros
vícios processuais;
X - quando se deparar com diversas demandas individuais repetitivas, oficiar o
Ministério Público, a Defensoria Pública e, na medida do possível, outros legitimados
a que se referem o art. 5oda Lei no 7.347, de 24 de julho de 1985, e o art. 82 da Lei
no 8.078, de 11 de setembro de 1990, para, se for o caso, promover a propositura da
ação coletiva respectiva.
Parágrafo único. A dilação de prazos prevista no inciso VI somente pode ser
determinada antes de encerrado o prazo regular.
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27/09 | 5ª feira
O autor é livre para alterar o polo passivo enquanto não tiver sido citado o réu.
Depois de citado o réu e saneado o processo (estabilização da demanda), não
se aceita alteração objetiva nem subjetiva sem o consentimento do réu.
28/09 | 6ª feira
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AVALIAÇÃO 3º BIM.
19/10 | 6ª feira
MP não pode ser polo passivo, de modo algum. O MP, quando ajuíza uma
ação, age representando “grupos, classes, categorias ou de toda a sociedade”.
É uma parte sui generis.
Uma das formas do MP atuar no processo civil é como parte autora. A outra
forma é como “custos iuris”.
Partes são os sujeitos que integram a ação processual (polo ativo ou polo
passivo). Terceiros não são partes.
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A lei não impede que no polo ativo ou no polo passivo figure uma multidão de
pessoas. Uma ação não se torna coletiva por ter no polo ativo uma multidão de
pessoas. Litisconsórcio ativo facultativo multitudinário.
25/10 | 5ª feira
26/10 | 6ª feira
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Ação de regresso. Por lei ou por contrato pode se dar a estipulação de direito
de regresso. Denunciação da lide à seguradora.
A ação principal deve ser analisada antes da ação regressiva. Caso do cidadão
que postula ação indenizatória contra o governo do Estado, sendo denunciado
à lide servidor público.
01/11 | 5ª feira
A pessoa jurídica tem uma função social, de modo que a pessoa física dos
sócios não se confunde com a pessoa jurídica.
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08/11 | 5ª feira
Não havendo dolo, não havendo fraude, não há que se falar em incidente de
desconsideração de pessoas jurídicas.
Amicus curiae jamais será parte no processo no qual intervém, mas mero
interessado.
Normalmente quem é chamado a atuar como amicus curiae não tem interesse
no desfecho da causa, mas tem conhecimento técnico útil à discussão.
Com bastante ocorrência se convoca amicus curiae em recursos especiais e/ou
extraordinários, principalmente em recursos repetitivos.
09/11 | 6ª feira
Atos processuais.
Art. 188.
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A finalidade do processo é tutelar direitos. Nenhum ato processual poderia ser
invalidade sem atingida a finalidade.
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Seção III
Dos Atos das Partes
Art. 200. Os atos das partes consistentes em declarações
unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a
constituição, modificação ou extinção de direitos processuais.
Parágrafo único. A desistência da ação só produzirá efeitos
após homologação judicial.
Art. 201. As partes poderão exigir recibo de petições,
arrazoados, papéis e documentos que entregarem em cartório.
Art. 202. É vedado lançar nos autos cotas marginais ou
interlineares, as quais o juiz mandará riscar, impondo a quem as
escrever multa correspondente à metade do salário-mínimo.
22/11 | 5ª feira
Atos processuais.
Citação é o ato judicial que dá conhecimento ao réu de que contra ele foi
proposta uma demanda, convidando-o a comparecer aos autos. Sem citação
não há processo válido e regular.
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de parte (seja originária ou subsequente), esse ato será de citação, não de
mera intimação.
Art. 245.
Art. 240: a citação é que torna litispendente a ação. Torna litigiosa a coisa:
eventual alteração da titularidade do bem. Constitui em mora o devedor: a
mora do devedor implica qualifica-lo a ser onerado com multas processuais,
etc.
§ 1º Ainda, a citação causa a interrupção da prescrição. Interrompe-se a
prescrição pela citação válida e regular. O despacho que determina a citação
do réu interrompe a prescrição. Com retroação à data da propositura da ação
(distribuição da petição inicial). A retroação do prazo prescricional também se
aplica à decadência e outros prazos extintivos.
Art. 243.
23/11 | 6ª feira
Atos processuais.
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Art. 247. Não se faz citação pelo correio em ações de estado (que envolvem
relações familiares). Também não se fazem pelo correio citações quando o réu
é incapaz (deve ser feita pelo mandado). Também quando o citado é o poder
público. Também quando o citando tiver domicílio não atendido pelo correio.
Art. 252. Citação por hora certa (fictícia). Se após duas tentativas e a (não)
citação por hora certa, entende-se por aperfeiçoada a citação. Por fim, a
secretaria da vara emite ainda uma carta destinada ao réu informando-o de
que foi citado.
Arts. 256 e 257. Citação por edital. Quando desconhecido ou incerto o citando.
O uso irregular da citação por edital (qualquer que seja a falha da forma da
citação ou do seu aperfeiçoamento, pode acarretar a anulação do processo).
Art. 214. Durante as férias forenses (recesso judiciário – 20/12 a 20/01) e nos
feriados, não se praticarão atos processuais, excetuando-se:
Os prazos processuais ficam suspensos, mas atos processuais podem ser
praticados.
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Art. 222. Na comarca, seção ou subseção judiciária onde for difícil o
transporte, o juiz poderá prorrogar os prazos por até 2 (dois) meses.
§ 1o Ao juiz é vedado reduzir prazos peremptórios sem anuência das partes.
Assim, os prazos peremptórios podem ser dilatórios conforme o interesse das
partes. Convenção processual, negócio jurídico processual.
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