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ÏUUNFO
I G L E S I A .
EL TRIUNFO
DE
LA IGLESIA
REFUTACION DE LAS HEREJIAS
TRADUCIDO AL CASTELLANO
PARIS O J í a m m i CC ' ^
:
LIBRERIA ÜE ROSA, BOUFÉ&Ü (j&S & CU»— ***
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s u DON. SEVERO ANDRIANi,
OBISPO DE PAMPLONA.
B. L . M . de Y. E . ,
Excelentísimo señor,
San ALFONSO MARÍA D E LIGORIO, Obispo de
ANTO [.IN MONESCILLO. S a n t a A g u e d a d e los G o d o s en el r e i n o d e N á p o -
les, y f u n d a d o r de la congregación d e los m i s i o -
n e r o s del Santo Redentor, nació e n N á p o l e s el 2 6
d e s e t i e m b r e d e 1 6 9 6 . S e d e d i c ó á la p r o f e s i o n d e
a b o g a d o , y la e j e r c i ó a l g u n o s a ñ o s con muchos
a p l a u s o s y feliz é x i t o ; p e r o e n 1 7 2 2 , l e o c u r r i ó u n
a c c i d e n t e e n u n a c a u s a i m p o r t a n t e , y e s t o l e dis-
g u s t ó d e la c a r r e r a . P a r e c i ó l e e n t o n c e s q u e u n s e n -
t i m i e n t o i n t e r i o r le l l a m a b a al e s t a d o e c l e s i á s t i c o ,
y l e a b r a z ó d e s d e l u e g o sin a t e n d e r á l a s vivas s o l i -
c i t a c i o n e s d e su f a m i l i a , y á l a s b r i l l a n t e s e s p e -
r a n z a s q u e el m u n d o le o f r e c i a . A p e n a s f u é s a c e r -
d o t e c u a n d o se a d h i r i ó á la c o n g r e g a c i ó n d e l a
Propaganda, d e d i c á n d o s e á la p r e d i c a c i ó n y á los
t r a b a j o s d e l a s m i s i o n e s c o n u n celo v e r d a d e r a -
m e n t e apostólico. Habia observado que las aldeas e s t o r b a r o n c o m p o n e r u n g r a n n ú m e r o d e o b r a s , ya
eran principalmente las necesitadas de instrucción; p a r a vindicar ¡a moral, ya p a r a c o m p l e t a r la i n s t i -
y esta o b s e r v a c i ó n le s u g i r i ó el d e s i g n i o d e i n s t i - t u c i ó n d e su o r d e n , o r a p a r a c o n f i r m a r la v e r d a d
t u i r u n a c o n g r e g a c i ó n , p a r a la cual p u s o los p r i - d e la r e l i g i o n católica, ya e n fin p a r a e x c i t a r s e n -
m e r o s f u n d a m e n t o s e n la e r m i t a d e S a n t a María d e l i m i e n t o s d e p i e d a d e n el a l m a d e los c r i s t i a n o s .
la Scala, y la l l a m ó congregación del Santo Reden- H a d e j a d o l a s o b r a s s i g u i e n t e s : Theologia moralis,
tor. E s t a f u n d a c i ó n e x p e r i m e n t ó d e s d e l u e g o con- impresa en Nápoles en 1755, 3 tomos en 4o. A u n -
t r a d i c c i o n e s q u e l l e g ó á v e n c e r la p a c i e n c i a d e L i - que L i g o r i o t r a b a j a s e esta T e o l o g í a s e g ú n la d e
g o r i o . S u c o n g r e g a c i ó n f u e a p r o b a d a p o r la S a n t a B u s e m b a u m , cuyo m é t o d o a d m i r a b a , n o siguió s u s
S e d e , y m u y p r o n t o s e e x t e n d i ó p o r el r e i n o d e p r i n c i p i o s sin u n a p r u d e u t e r e s e r v a . De esta T e o -
N á p o l e s , p o r l a Sicilia y a u n p o r el e s t a d o r o m a n o . logía r e p r o d u c i d a b a j o u n n u e v o t í t u l o y con c o r -
T a n t o s s e r v i c i o s c o m o h a b í a h e c h o á la c a u s a d e la r e c c i o n e s del a u t o r , s e h a n h e c h o h a s t a 1 8 4 1 v e i n t e
r e l i g i ó n n o p o d í a n q u e d a r s i n r e c o m p e n s a . E n el e d i c i o n e s e n d i v e r s o s p a í s e s ; y f u e a d o p t a d a en el
m e s de junio de 1 7 6 2 , fue n o m b r a d o por Clemen- s e m i n a r i o d e la P r o p a g a n d a , y e n o t r o s m u c h o s s e -
t e X I I I p a r a el o b i s p a d o d e S a n t a A g u e d a d e los m i n a r i o s y casas d e m i s i o n e s en I t a l i a , y en o t r a s
Godos; y no sin trabajo pudo conseguirse que p a r t e s . I m p u g n a d a sin razón por algunos teólogos
a c e p t a r a t a n a l t a d i g n i d a d . A l cabo d e t r e c e a ñ o s f r a n c e s e s f u e d e f e n d i d a p o r Mr G o u s s e t , p r o f e s o r
de episcopado, c o n s u m i d o d e fatigas, ya s o r d o y e n t o n c e s en el s e m i n a r i o m a y o r d e B e s a n ç o n , y a l
casi ciego c o n s i g u i ó e n j u l i o d e 1 7 7 5 q u e se l e re- p r e s e n t e a r z o b i s p o d e R e i m s . C o n s u l t a d a la S a g r a -
l e v a s e d e l c a r g o d e g o b e r n a r su I g l e s i a , y se r e t i r ó da P e n i t e n c i a r í a p o r el C a r d e n a l d e R o h a n , A r z o -
á N o c e r a de' pagani á u n a casa d e c o n g r e g a c i ó n . b i s p o d e B e s a n ç o n , d i r i g i ó á S . E m i n e n c i a en 1 8 3 1
P e r m a n e c i ó allí c e r c a d e o n c e a ñ o s e n el recogi- u n a decisión q u e decía : I o Q u e u n profesor de Teo-
o
m i e n t o , y m u r i ó el I d e agosto d e 1 7 8 7 . F u e b e a - logía puede seguir y profesar todas las opiniones
t i f i c a d o el 6 d e s e t i e m b r e d e 1 8 1 6 ; y se d i o e l d e - que San Alfonso d e Ligorio profesa e n sus escritos
c r e t o n e c e s a r i o p a r a p r o c e d e r á s u c a n o n i z a c i ó n el teológicos. 2 o Q u e n o s e d e b e i n q u i e t a r a l c o n f e s o r
1 6 de m a y o d e 1 8 3 0 , y en 1 8 4 0 f u e i n s c r i t o en q u e p o n e en p r á c t i c a l a s o p i n i o n e s d e l m i s m o d o c -
el n ú m e r o d e l o s s a n t o s el n o m b r e d e e s t e g l o r i o s o t o r , s i n e x a m i n a r l a s r a z o n e s intrínsecas que pue-
doctor. Se creería q u e tantos trabajos absorvieron d e n a l e g a r s e e n su f a v o r ; j u z g a n d o q u e e s t a s o p i -
t o d o s los t o r m e n t o s d e L i g o r i o , s i n e m b a r g o n o le n i o n e s s o n s e g u r a s p o r lo m i s m o q u e el d e c r e t o de
revisione operum del ano 1 8 0 3 , d e c l a r a q u e los es- di Lambido Pritanio redivivo. Ligorio respondió á
critos de S. Alfonso de Ligorio nada contienen ella p o r u n e s c r i t o t i t u l a d o : Riposta ad un' autore
digno de censura. — Homo apostolicus instructus in che ha censurato il libro del P. D. Alphonse di Ligo-
sua vocatione ad audìendas confessiones, Yenecia, rio, sotto il titolo, Glorie di Maria. — Operette spi-
o
1 7 8 2 , 3 t o m o s en 4 . — Directorium ordinandorum, rituali, ossia l' amor dell' anime e la visita al San-
dilucida brevique methodo explicatum, Ibid., 1758. tissimo Sacramento, Y e n e c i a , 1 7 8 8 , 2 t o m o s e n 12°.
— Institutio catechistica ad populum, in prcecepta — Discorsi sacro-morali pertutte le domeniche dell'
decalogi, Bassano, 1768. — Instruzion e pratica anno, V e n e c i a , 1 7 8 1 , e n 4 ° . — Istorie di tutte l' e-
per i confessori, e t c . , B a s s a n o , 1 7 8 0 , 3 t o m o s e n 12°. resie con loro confutazione, 1 7 8 3 , 3 t o m o s en 8o,
— Praxis confessarli, Venecia, 1781. — Disserta- t r a d u c i d a al f r a n c é s b a j o el t í t u l o : Teologie dog-
zione circa V uso moderato dell' opinione probabile, matique d e S . A . M . d e L i g o r i o , Réfutation des hé-
N á p o l e s , 1 7 5 4 . — A p o l o g i a della dissertazione circa résies, ou le Triomphe de l'Eglise, p o r el a b a t e S i -
l'uso moderato dell' opinione probabile contra le op- m o n i n , L y o n , 1 8 3 3 , 2 t o m o s en 12°, q u e es la q u e
posizione fatte dal P. Lettore Adelfo Dositeo, Vene- a h o r a a p a r e c e en c a s t e l l a n o . C o n t i e n e q u i n c e d i -
c i a , 1 7 6 5 . — E s t a o b r a es u n a r e s p u e s t a al P . J u a n s e r t a c i o n e s e n el o r d e n s i g u i e n t e : C o n t r a S a b e l i o ,
V i c e n t e P a t u z z i , d o m i n i c o , a n t a g o n i s t a celoso d e l A r r i o , M a c e d o n i o , los g r i e g o s , P e l a g i o , los s e m i -
p r o b a b i l i s m o . P e n s a b a L i g o r i o q u e e n el c o n f e s o n a - p e l a g i a n o s , N e s t o r i o E u t i q u e s , los m o n o t e l i t a s , Be-
r i o e r a n e c e s a r i o e v i t a r la d e m a s i a d a i n d u l g e n c i a , r e n g e r , L u t e r o y Calvino, Bayo, J a n s e n i o , Molinos
y el r i g o r i s m o d e s e s p e r a n t e , s e g ú n esta m á x i m a d e Berruyer, a u t o r d e la Historia del pueblo de Dios.
S . B u e n a v e n t u r a : « Prima sape salvai damnandum; E l a b a t e S i m o n i n la h a a ñ a d i d o o t r a s d o s d i s e r t a -
secunda contra damnat salvandúm. » — Verità della c i o n e s , u n a p a r a r e f u t a r la p r e t e n d i d a c o n s t i t u t i o n
fede, ossia confutazione de' materalisti, deiste e civil del c l e r o e n F r a n c i a , y o t r a c o n t r a los e r r o r e s
settari, etc., Yenecia, 1 7 8 1 , 2 tomos en 8o. — La d e los a n t i - c o n c o r d a t a r i o s ó la Petite-Eglise. — Vit-
vera sposa di Cristo, cioè la monacha santa, Yene- torie de martiri, ossia la vita di moltissimi santi
cia, 1 7 8 1 , 2 t o m o s e n 1 2 ° . — Scelta id i materie martiri, V e n e c i a , 1 7 7 7 , 2 t o m o s en 12°. — Opera
predicabili ed istintive, e t c . , Y e n e c i a , 1 7 7 9 , 2 to- dogmatica, contra gli eretici pretesi risformati, Ve-
m o s e n 8 o . — Le glorie di Maria, etc., Yenecia, n e c i a , 1 7 7 0 . — Selva, ó elección de objetos destina-
1 7 8 4 , 2 tomos en 8o. — E s t e opúsculo fue i m p u - dos para servir de materiales á los predicadores,
g n a d o en u n e s c r i t o t i t u l a d o , Epistola parenelica 1 t o m o s e n 18°. — Reloj de la Pasión, etc. — E n
t o d o s e s t o s l i b r o s es d e a d m i r a r al m i s m o t i e m p o
la f u e r z a e x t r a o r d i n a r i a y l a p u r e z a d e d o c t r i n a , la
a b u n d a n c i a y v a r i e d a d d e la c i e n c i a , á la vez q u e
p r e c i o s a s e n s e ñ a n z a s d e s o l i c i t u d eclesiástica y u n
celo m a r a v i l l o s o p o r la r e l i g i ó n . P e r o lo q u e m e r e c e
e s p e c i a l a t e n c i ó n es q u e h a b i e n d o s i d o r e c o n o c i d a s
sus obras según un maduro examen (dice el S o b e -
r a n o P o n t í f i c e en el a c t a d e c a n o n i z a c i ó n del s a n i o EL TRADUCTOR
d o c t o r ) , a u n q u e n u m e r o s a s , pueden leerse por los
fieles con toda seguridad. Asi q u e esta acia a u t é n -
t i c a d e la S a n t a S e d e c o n f i r m a l a d e c i s i ó n d i r i g i d a
p o r la s a g r a d a p e n i t e n c i a r í a al C a r d e n a l d e R o h a n .
E l abate J e a n c a r d h a escrito de una m a n e r a inte-
r e s a n t e la v i d a d e e s t e s a n t o d o c t o r , 1 8 2 8 , 1 l o - Parecerá extraño que se publique en lengua vulgar una
m o en 8 o . — V é a s e la Biographie Universelle, par obra, cuyo objeto revela desde luego que debeu presentarse
M. Feller, édition de París, 1845. en ella al desnudo y en toda su deformidad los extravíos y
errores del entendimiento humano. Confieso con sencillez que
me alarma toda idea sobre semejantes revelaciones; y á seguir
los sentimientos de mi eorazon, y las convicciones de mi con-
ciencia, quisiera que asi como la Iglesia tiene su lengua pro-
pia, peculiar y facultativa, se encontraran escritos solo en ella
los tratados y apologías que versan sobre el dogma v la moral
católica. Todo lo relativo á la piedad, y á la edificación, cuanto
sirve para los ejercicios catequísticos, y prácticas de virtud
lo veo en su propia forma cuando está escrito en las lenguas
patrias; mas lo que dice relación á la Teología didáctica, y á
la controversia católica, créolo en la esfera de los estudios que
deben profesarlos ministros de la religión; y por consiguiente
sus maestros. Tal es mi dictamen sobre esta materia; y cuando
por primera vez devoré la obrita cuya traducción ofrezco, pa-
recióme un tanto extraño que se escribiera en lengua vulgar :
sin embargo, bien pronto cedió mi ligera prevención á la sola
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¡dea que inspira el nombre de su autor que en este concepto pertinaces. Lo mas santo de la Iglesia, lo mas santo de la
goza de una reputación universal en el mundo católico; y religión, lo mas augusto de los misterios, y lo mas adorable
relativamente á su autoridad, y á sus virtudes, basta saber de las profundidades de la ciencia y sabiduría de Dios, pñnese
que todo lo que salió de su pluma puede ser leído con segu- en la balanza del orgullo humano por calcular su peso y so-
ridad, y que su nombre está inscrito en el catálogo de los lidez ; y como si la criatura quisiera enseñar á Dios, se atreve
santos que veneramos. á decirle quién es, lo que es, lo que tiene, y aquello que le
Esto supuesto, no he recelado traducir á nuestra lengua la falta. Blasfemando así con satánica soberbia, se levanta Sabelio
Refutación de las herejías ó El triunfo de la Iglesia, respe- para negar la Trinidad de personas, negando la distinción real
tando las autoridades que el mismo autor tuvo por conveniente que entre ellas existe. La Iglesia sin embargo ejerce su divina
dejar en el idioma latino. Si parecieren muchas, ó extensas, misión, y como fiel depositaría de la eterna verdad, sale á la
téngase en cuenta que no es dado al traductor de una obra defensa de las tres personas divinas declarándolas realmente
de S. Alfonso de Ligorio hacer que prevalezca el propio con- distintas entre si, en el mismo sentido que las sagradas letras
sejo á la sabia circunspección con que el santo procedía en revelan. Y aquí empieza la Iglesia á desplegar su energía, su
todas materias. Consideraciones de este género me han obli- poder y sabia previsión. El triunfo alcanzado debe conducirla
gado también á guardar el rigor de la letra, sacrificando el en su vida militante á nuevas y señaladas victorias; y á la
número y elegancia de los periodos á las veces á la precision aparición de Arrio vérnosla de nuevo combatir; y confirmar
y tecnicismo teológico. con sus conquistas lo cierto é infalible de las promesas que
Dicho lo bastante para justificar los motivos de esta publi- Jesucristo la hiciera. Las puertas del infierno pelearon con
cación, y sin hacer frente al rumbo que han tomado la polé- ella; mas la hemos visto prevalecer. Las escrituras, los padres
mica y literatura católicas, ya vulgarizadas en todas las len- y los concilios se coadunaron en el común indestructible in-
guas europeas, fíjese un instante la consideración sobre la terés de la verdad y á voz acorde la revelación, la tradición y
obra á que me refiero. la Iglesia declararon, y confirmaron la divinidad del Verbo
negada por el heresiarca. Por eso dice san Agustín que la con-
Está dividida por disertaciones, y párrafos : antes de entrar
denación de Sabelio y la de Arrio está admirablemente con-
en la refutación de los errores, los expone el autor con clari-
tenida en estas palabras de Jesucristo : Ego el Paler xmum
dad, sencillez, y concision : sigílense las pruebas de su in-
sumus. Non dicit : Ega et !'aler unum sum; sed, Ego el Paler
tento, y termina el asunto con la respuesta á las objeciones
unum sumus. Quod dico unum, audiat Arrianus; Quod dico
hechas por los contrarios.
sumus, audiat Sabellianus; non dividat Arianus unxm, non
Al empezar la lectura de esta obra se horroriza el católico
deleat Sabellianus sumus.
de ver una atmósfera tan extrañamente cargada de nieblas
horribles, v de vapores hediondos, precisa exhalación del vol- Como para completar esta discusión blasfema apareció
can de la herejía; mas apenas da un paso adelante cuando Macedonio negando la divinidad del Espíritu Santo, tan
aparece la revelación disipando la tempestad; y- guiándole á expresa en las sagradas escrituras, como declaradas contra
toda luz por el camino de la verdad hasta presentarle los a u - el error de Sabelio, y con este motivo el concilio de Cons-
gustos títulos de la fé de sus mayores. Causa horror cierta- tantin^ila añadió al de Nicéa despues de las palabras :
mente contemplar el nacimiento de las sectas rebeldes, y El in Spirilum Sanclum. estas otras : Dominum, el vivifi-
diendo una por una los miserables atavíos del error, diriase
cantem, ex Paire Filioqúe procedentem, et cum Paire et
Filio adorandum et glorificandum. que las agobia la investidura funesta que lomaron.
El misterio de la Santísima Trinidad y el dogma de la gracia
Preséntase luego la herejía de los griegos; y fue tanto mas
imponente cuanto que levantó un muro de división entre las divina han sido impugnados de varias maneras: y acaba de
Iglesias latina y griega; pero despues de la inaudita incons- verse el resultado de la contienda. Parece llegar el turno á
tancia de los griegos, y de sus catorce retractaciones hasta la otra herejía no menos audaz y escandalosa, que consiste en
celebración del concilio de Florencia, volvieron de nuevo á nesar la unión hipostática de la persona del Verbo con la
su error, proscripto y condenado por la Iglesia. naturaleza humana, y por consiguiente en admitir dos perso-
Hasta ahora parece haber recorrido la soberbia humana la nas en Jesucristo contra lo que enseña la f é ; y en negar que
escala mas alta, y distante de sus miras, ó al menos intentó la Virgen María sea propia, y verdaderamente madre de Dios.
salvarla; y si la Iglesia católica vio con asombro tanta osadía Claro está que semejante "herejía mina por sus cimientos la
y escíndalo, muy luego confirmó contra los cismáticos que el religión cristiana, una vez que destruye el misterio de la En-
Espíritu Santo no solamente procede del Padre sino también carnación en sus dos puntos principales. Al llegar aquí es
del Rijo : Y he aquí como entre Sabelio, Arrio, Macedonio y inconcebible el consuelo que experimenta el creyente viendo
los griegos dieron ocasion á las mas esplicitas declaraciones que el Símbolo de Nicea condenó esta herejía aun antes de su
acerca de los mas augustos dogmas. nacimiento.
Los combates de la Iglesia renacen de nuevo contra el im- Siguen despues las herejías de Eutyques, y la de los mono-
petuoso Pelagio, y á pesar de la pertinacia, y el genio empren- lelitas; el primero que no admitía en Jesucristo mas que una
dedor, y propagandista de este heresiarca, queda establecida sola naturaleza; y aquellos una sola voluntad y operacion.
!a necesidad de la gracia, y su graluilidad. Al verla resistencia Herejías ciertamente condenadas por todo género de testimo-
del famoso Margan (nombre que cambió por el de Pelagio), nios, siendo notable acerca de la primera la definición del conci-
al contemplar la impetuosidad con que se oponia á las deci- lio de Calcedonia celebrado contra el heresiarca, y al cual con-
siones, y la facilidad con que adoptaba de nuevo sus retracta- currieron cerca de seiscientos padres; y contra la herejía de
ciones, fue cuando le escribió san Agustin diciendo : « La los monotelitas la definición del concilio III deConstantinopla.
causa terminó en el momento que habló Roma linde rescrip- Aquí parece detenerse un poco el orgullo humano para
ta venerunt, caussa finita esl: utinam aliquando finiatur tomar una dirección mas segura contra la verdad revelada.
error! » Cuanto pertenece á la naturaleza de los augustos misterios de
A pesar de la triste celebridad de Pelagio, no faltan espí- la Trinidad y déla Encarnación, y sobre el dogma de la divina
ritus díscolos que intentan levantar los escombros del derruido gracia queda impugnado con el ardor propio de los heresiar-
alcazar; preséntanse en la lid los semi-pelagianos, y queriendo cas. y completamente defendido por la autoridad de las escri-
atribuirse el principio de la fé y de la buena voluntad, renue- turas, de la tradición, y de los concilios que dijeron anatema
van en gran parte el error proscripto; mas hubieron de su- contra los hijos del error. Así la Iglesia, en posesion de sus
cumbir ante el tribunal infalible de la Iglesia. victorias, estaba destinada á nuevos combates, cuando el espí-
De esta manera se va enlazando la historia de las herejías ritu de la impiedad disfrazado bajo el hábito de la reforma,
con los triunfos del catolicismo ; y al ver cómo todas van per- presenta como apóstoles á Berenger y sus adeptos, quienes
empiezan á blasfemar contra el adorable sacramento de la Viene en seguida la herejia del quietista Molinos, esencial-
Eucaristía, diciendo que no era otra cosa mas que la figura de mente trastornadora, por cuanto se ocupa en la obra pésima
Jesucristo. Levántanse en el siglo XII los petrobusianos, y de destruir el bien y establecer el mal; y como las anteriores
otros : sigílenles en el XIII los albigensés, y de escándalo en queda reducida á un debido anatema.
escándalo viene arrastrándose el precursor satánico hasta en- La última disertación de san Alfonso deLigorio se reduce á
roscarse en el siglo XVI, para ahogar, si pudiera, á la hermo- refutar los muchos y detestables errores del P. Berruyer, rela-
sa matrona de la fé católica. Entonces fue cuando la apostasía, tivos en su parte principal á echar por tierra cuanto las escri-
la rebelión, y el espíritu anárquico, que tiempo ha fermen- turas y los concilios nos enseñan sobre el misterio de la
taba, estalló con horrísono estruendo, causando terribles Encarnación, fundamento de nuestra creencia y salvación. Por
desastres. Lulero y Calvino simbolizan este largo período de manera que en solas quince disertaciones, puede decirse que
calamidades y desventuras; y al volver la vista á lo pasado, y recorre el santo doctor (¡oda la historia de la iglesia, expo-
á los vestigios funestos que aun restan, se hiela en el corazon niendo su doctrina con admirable acierto y solidez, y em-
la sangre de los buenos católicos. Sin embargo, cuanto pudo pleando en la refutación de los errores la mas escogida y
reunir el tiempo, las circunstancias, la preparación de los oportuna erudición.
ánimos, y las prevenciones de los políticos, vino á estrellarse
Para completar hasta nuestros dias el cuadro que esta obra
contra la basa de la columna inamovible de la iglesia, que,
presenta, añadió el abale Simonin dos interesantes disertacio-
alarmada con tan funesto escándalo, esperaba, no obstante,
nes, la una que versa sobre la constitución civil del clero de
con seguridad imperturbable la mas cabal victoria.
Francia, y la segunda contra los anticoncordatarios, ó la l'etite-
Estaba reservado este triunfo al concilio de Tiento, y en EgVse, que se formó también allí para sostener contra el
vano es recordar que lo alcanzó cumplidamente, y como cua- concordato de 180 s las antiguas constituciones de la iglesia,
draba á los importantes asuntos que en él se ventilaron. La como si un celo exagerado por ellas, y sin embargo de ser en
fe católica quedó confirmada, fue proscripto el error, y la mala gran manera venerables y dignas de todo acatamiento, pudiera
y mentida reforma trajo la saludable y positiva que ansiaban justificar la resistencia de ciertos prelados á los decretos del
los cristianos celosos. vicario de Jesucristo, quien según las circunstancias, y para
Apareció despues Miguel Bayo; y Cornelio Jansenio, here- remediar las calamidades de la misma iglesia, puede derogar
dero de sus doctrinas, dió nombre en lo sucesivo á una secta algunas veces sus leyes.
hipócrita, insidiosa, y esencialmente descarada; por mas que Estas dos últimas disertaciones interesan particularmente
se disfrazase con el hábito de una ardiente devocion, escudán- en nuestros dias, ya por su reciente historia, ya porque las
dose al propio tiempo con la egida venerable de san Agustín. ideas, como los hombres, parecen destinadas á una emigración
Son incalculables los daños que ha causado á la Iglesia de continua. No quiera Dios que en España se presente la terrible
Dios la raza janseníslica; y si el tiempo y la crítica no la hu- y lamentable ocasion de hacer aplicaciones sobre uno y otro
bieran declarado por hija legítima, aunque solapada, del pro- objeto; pero cuando no ha mucho hubo necesidad de ofrecer
testantismo, costaría trabajo creer que un jansenista simbolice un paralelo entre el proyecto de arreglo eclesiástico formulado
lo mismo al luterano, que al calvinista, al presbiteriano, al por un ministro español, y las constituciones cismáticas de
constitucional, que al jacobino y al anarquista. Inglaterra y Francia, no es fuera de propósito recordar ei;
resumen lo que la llamada constitución civil francesa contenia
Permítaseme una reserva prudente sobre nuestro presunto
EL TRIUNFO
concordato, con la solo indicación de que son muy diferentes
DE
las circunstancias actuales de nuestro pais de las que rodeaban
a la francia de 1801.
LA IGLESIA.
DISERTACION PRIMERA.
LA IGLESIA.
DISERTACION PRIMERA.
q u e el Yerbo estaba en Dios. Añadimos q u e hay tantos TCU; aiffiva; : Ex quibus est Christus secundum carnem qui
otros testos en los cuales el Yerbo es llamado Dios, que estsuper omnia Deus benedictus in siecula (P»om. 9 , 5 ) . E n
los mas doctos de los socinianos h a n tomado el partido fin enseña santo Tomás que si no se ha puesto el artículo
de abandonar esta miserable interpretación q u e 110 hacia antes de la palabra Dios, en el texto en cuestión, es por-
honor á su causa, y r e c u r r i r á otros medios para des - q u e está como atributo, y no como sugeto: Batió autem
embarazarse de un testo tan f o r m a l ; pero h a r e m o s ver (habla santo Tomás) quareevangelista non apposuit arti-
que estos medios son i g u a l m e n t e fútiles y quiméricos. culum huicnomini Deas..., est quod Deus ponitur hic in
prfedicato et tenetur formaliter : consuetum erat autem,
4. Los arrianos á quienes la debilidad de su causa
quod nominibus in pnedicato positis non ponitur articu-
obliga á r e c u r r i r á mil fruslerías, objetan lo tercero, q u e
lus, cum discretionem importet (in cap. '1, Joan., lect. 4).
si en este lugar da la E s c r i t u r a al Verbo el n o m b r e de
Dios, no le hace preceder el a r t í c u l o , griego ó, q u e es 5. Objetan por cuarta vez, q u e si el Verbo es llama-
enfático, y que acompaña s i e m p r e al n o m b r e de Dios, do Dios en el texto de san J u a n , 110 es p o r q u e lo fuese
cuando se trata del Dios S u p r e m o y por naturaleza Pe- verdaderamente por naturaleza y sustancia, sino única-
ro hacemos observar q u e en el versículo diez y seis de m e n t e por la dignidad y autoridad de q u e estaba reves-
este capítulo, dice san J u a n : Fuit homo missusuüeo, tido ; y es, añaden, en este sentido en el que las divinas
cal nomen eral Joannes. El A p ó s t o l habla aquí cierta- Escrituras atribuyen también á los ángeles y á los j u e -
m e n t e del Dios s u p r e m o , y sin embargo no se trata del ces el nombre de Dios. Ya hemos visto p o r el texto de
artículo ó; la misma observación p u e d e hacerse acerca san Hilario referido en el n ú m e r o 2, que hay u n a gran
de los versículos 12, 15 y 18. Hay igualmente m u c h o s diferencia entre dar á u n objeto el n o m b r e de Dios, y
pasajes de la Escritura en los cuales el n o m b r e de Dios decir expresamente que lo es. Pero á esta respuesta
110 está precedido del artículo ó, como en san Mateo (14, p u e d e añadirse la de q u e : Es falso que el n o m b r e d e
55 y 22, 45), en san Pablo (1. Cor. 8, 4 y 6., Rom. 1. Dios sea u n apelativo q u e pueda convenir de u n a mane-
7., E p h . 4 , 6). Mientras q u e al contrario, en las Actas ra absoluta á u n ser que n o fuese Dios por naturaleza :
de los Apóstoles (7, 45), en l a s cartas 2. Cor. 4, 4, y así a u n cuando algunas criaturas hayan sido llamadas
Gal. 4 , 8, el n o m b r e de Dios es atribuido á los ídolos dioses no se ve sin embargo q u e el n o m b r e de Dios se le
con el artículo ó ; y c i e r t a m e n t e q u e j a m á s se ocurrió ni haya dado á alguna de ellas de u n a manera absoluta, n i
á san Lucas, ni á san Pablo h a c e r de un ídolo el Dios que se le haya llamado verdadero Dios, Dios altísimo, ó
Supremo. Ademas como observa san J u a n Crisóstomo (in simplemente Dios en singular, como se dice de Jesucristo
Joan.), de quien h e m o s t o m a d o esta respuesta, puede en san J u a n : Et scimus quoniam fdius Dei venit, et dedit
citarse u n pasaje en el cual el Verbo es llamado Dios con nobis sensum ut cognoscamus verum Deum, et scimus in
vero Filio ejus (S. J o a n . 1, ep. 5, 2 0 ) ; en san Pablo]: creatura non est, Deus est. Et si non est Filias ejusdem
Expectantes beatam spem, et adventam gloria? magni substantue cujus Pater, ergo facta substantia est. Si
Dei et salvatoris nostri Jesu Christi (Tit. 2, 15); Ex facta substantia est, non omnia per ipsum facía sunt; at
quibus est Christus secundum cameni; qui est super omnia per ipsum facta sunt. Ut unius igitur ejusdemque
omnia Deus benediclus in siecula (Rom. 1, 25). E n san cum Patre substantue est, et ideo non tantum Deus. sed
Lucas, dirige san Zacarías á su hijo Juan estas palabras et verus Deus. Parecerá quizá u n poco largo este pasaje
proféticas : Et tu puer, propheta Altissimi vocaberis, de san Agustín; pero es demasiado convincente para
prceibis enim ante faciem Domini parare vías ejus... que hayamos podido omitirle.
Per viscera mise ricordile Dei nostri, in quibus visitavit 7 . PRUEBA TERCERA. — Llegamos ya á la segunda
non oriens ex alto (Luc. 1, 76). clase q u e comprende los lugares en donde se atribuye
6. P . U E B A S E G U N D A . — El pasaje ya citado del primer al Verbo la misma naturaleza divina, y la misma sus-
capítulo del Evangelio d e san J u a n , nos ofrece también tancia que la del Padre. E n p r i m e r lugar, el mismo
u n a p r u e b a b r i l l a n t e d e la divinidad del Verbo en las Verbo encarnado nos enseña esta verdad cuando dice :
palabras siguientes : Omnia per ipsum facta sunt, et Ego et Pater unum sumus (san Juan 10, 50). Replican
sine ipso factum est nihil quod factum est. Los enemi- los arríanos q u e no se habla aquí de la unidad de n a t u -
gos de la divinidad del Verbo se ven obligados por la raleza sino de la unidad de consentimiento. Calvino
fuerza del texto á d e c i r , ó q u e el Yerbo no lia sido he- pretende lo mismo, a u n q u e con la protesta de no ser
cho, y q u e es e t e r n o , ó q u e se ha hecho á sí mismo. Pe- arriano : Abusi sunt hoc loco veteres, ut probarent
ro seria demasiado a b s u r d o suponer que el Verbo se Christum esse Patri ¿¡Moüotw ñeque enim Cliristus de
hubiese hecho á sí m i s m o , puesto que es incontestable unilate substantice disputat, sed de consensu, quem cum
el p r i n c i p i o de q u e nemo dal quod non habet. Se ven, Patre habet. Pero los Santos Padres que merecen m a s
pues, en la precision d e convenir en q u e el Verbo no ha fé que Calvino y los a r r í a n o s , entienden todos este
sido hecho : de otro m o d o se habría engañado san Juan texto acerca d e la u n i d a d d e sustancia. Hé aquí como se
al decir : sine ipso factum est nihil quod factum est. expresa san Atanasio (orat. 4 , contra Arian., n. 9) :
Asi d i s c u r r í a s a n Agtistin (lib. de Trim., cap. 6), con- Quocl si dúo unum sunt, necesse est tilos dúos quidem
cluyendo sin réplica q u e el Verbo es de la m i s m a sus- unum esse, unum verum secundum divinitatem, et qua-
tancia q u e el P a d r e • Ñeque enim (licit omnia nisi quie tenus Filius Patri est consubstanlialis... Ita ut dúo qui-
facta sunt, id est omnem creaturam, unde liquido appa- dem sint, guia Pater est el Filius; unum autem, quia
ret, ipsum factum non esse, per quem facta sunt omnia. Deus unus est. Asi lo entendió san Cipriano cuando
El si factum non est, creatura non est : si autem crea- dijo (de Unit. Eccl.) : Dicil Dominus : Ego et Pater
tura non est, ejusdem cum Patre substantia est. Omnis unum sumus. Et ilerum de Paire, et Filio, el Spirilu
enim substantia quaDeus non est, creatura est; et quie Sánelo scriptum est: et lú Ivés unum sunt. De la m i s -
m a m a n e r a lo entendieron san Ambrosio (1. 5, de Spirit. Pater in me est, et ego in Paire (J. 10, 57 y 38). Hay
S.), san A g u s t i n y s a n J u a n Crisòstomo, como veremos mas, llevado Jesucristo á presencia de Caifás declara
muy pronto ; y también los j u d í o s mismos, q u e á estas expresamente que es verdadero hijo d e Dios : Rursum
palabras cogieron piedras para a p e d r e a r á Jesucristo, co- sumus sacerdos interrogabat eum et d'ixit ei: Tu es
m o s e refiere en el Evangeliode san Juan (10, 32). ¿ Y q u é Christus Filius Dei benedicti? Jesús autem dixit illi :
les dijo entonces n u e s t r o Señor? Multa bona opera osten- Ego sum. Despues de un testimonio t a n formal, ¿ q u i é n
di vobis ex Paire meo, propter quod eorum opus me la- se atreverá á negar que Jesucristo sea hijo d e Dios,
p'ulastis? Y ellos respondieron : De bono opere non lapi- cuando él m i s m o lo atestigua expresamente?
damus te, sed de blasphemia : et quia tu, homo cum sis, 8. Pero dicen los arríanos, orando el Salvador por
facis te ipsum Deum. Ecce judiei, exclama san Agustín todos sus discípulos, dijo á su Padre : Et ego clariia-
(tract. d , in Joan.), intellexerunt quod non intelligunt tem, quam dedisti mihi, dedi eis, ut sint unum, sicut et
arriani. Ideo enim irati sunt, quoniam senserunt non nos unum sumus (.!. 17, 22), ¿ n o es claro que habló de
posse cíici : Ego et pater u n u m s u m u s , itisi ubi tvquali- la u n i d a d de voluntad, y no de s u s t a n c i a ? Responde-
tas est Patris et Filii. SI los j u d í o s , añade san Juan Cri- mos que una cosa es decir : Ego et Pater unum sumus,
sòstomo, se h u b i e r a n engañado creyendo que el Salva- y otra : ut sint unum, sicut et nos unum sumus; así co-
dor por estas palabras se hacia igual al Padre en su po- mo hay u n a gran diferencia entre decir : Pater vesler
der, era ei caso sacarlos de su e r r o r , y hacer q u e cesase ccelestis perfectus est, y : estote ergo vos perfecti, sicut
el escándalo dando u n a pronta explicación; pero muy et Pater vesler ccelestis, perfectus est (Math. 5, 48). La
lejos de eso : Non tamen (son las propias palabras del partícula sicut indica conformidad ó imitación, como
santo doctor) liane Jesus abstulit suspicionem, qiue si observa san Atanasio explicando este pasaje : Ut sint
faisa fuisset, corrigenda fuisset, et discendimi : Cur unum, sicut nos unum sumus; particulam sicut, imita-
hoc facitis ? non parem meam dico et Patris potestatem tionem declarare, non eumdem modum conjunclionis
(Hom. 60 in Joan.). Al c o n t r a r i o , dice san Juan Crisòs- (orat. 4 , adv. Arian.) Así pues, á la manera q u e el Se-
tomo, no hace mas q u e confirmarlos en su sospecha, ñor nos exhorta á que hagamos todos los esfuerzos po-
por la increpación q u e les dirige : Sed nunc totum con- sibles para imitar la perfección divina, así también pide
trarium, eam con firmai, et maxime cum exasperaren- á su Padre q u e sus discípulos lleguen á unirse á Dios
tur; ñeque se accusai ac si mata dixisset, sed illos re- cuanto sean capaces ; lo cual ciertísimamente no p u e d e
prehendit. lié a q u í la r e p r e n s i ó n q u e da J e s u c r i s t o por entenderse mas q u e de la unión de voluntad. Pero
respuesta á los judios, la cual establece claramente que cuando Jesucristo dice : Ego et Pater unum sumus, no
es igual al Padre : Si non fació opera Patris mei, nolite se trata de imitación ó de simple conformidad, sino de
credere milii; si aulem fació, et si mi Id non vultis cre- u n i d a d de sustancia, p u e s q u e afirma de u n a m a n e r a ab-
dere, operibus credile, ut cognoscatis et credalis, quia soluta que es una misma cosa con el Padre, unum sumus.
9. P R U E B A C O A R T A . ' — La divinidad del Verbo se pación el igualarse á Dios, es innegable que es de la
p r u e b a t a m b i é n a d m i r a b l e m e n t e por otros dos textos misma sustancia q u e Dios; de otro modo habría usur-
clarísimos. El m i s m o Señor dice en san J u a n : Omnia pado un título que no tenia, atreviéndose á declararse
qiuecumque habet Pater. mea sant (16, 15), y en el ca- igual al mismo Dios. Si se objeta este otro pasaje en que
pítulo s i g u i e n t e (17, 10) : Et omnia mea tuasunt. et Jesucristo dice : Pater major me est (Joan. 14, 28), res-
tua mea sunt, e s t a s palabras pronunciadas sin restric- ponde san Aguslin q u e el Yerbo era inferior al P a d r e e n
ción d e m u e s t r a n hasta la evidencia la consustanciali- cuanto á la forma de siervo que habia tomado hacién-
dad de Cristo con el P a d r e ; en efecto, si es verdad, co- dose h o m b r e ; pero que en cuanto á la forma de Dios
m o consta d e estos t e x t o s , que todo lo q u e es del Padre, q u e tenia por naturaleza, y que no había perdido p o r
es t a m b i é n d e Cristo, ¿ q u i é n osará decir que el Padre hacerse hombre, de ninguna manera es inferior, sino
tenga alguna cosa q u e no tenga el Hijo? ¿Y no seria re- igual al Padre. Hé a q u í las propias palabras del santo
husárselo t o d o al Hijo, el rehusarle la misma sustancia doctor : In forma Dei cequalem esse Deo, non ei rapiña
del P a d r e , p u e s t o q u e en esta suposición seria infini- fuerat, sed natura... Propterea vero Patrem dicit esse
t a m e n t e i n f e r i o r á s u P a d r e ? Pero Jesucristo dice que majorcm, quia seipsum exinanivit, formam servi acci-
t i e n e lodo lo q u e posee su p a d r e , sin la m e n o r excep- piens, non amiltens Dei (ep. 66).
c i ó n ; es p u e s , i g u a l en todo á su Padre. Nihil (dice
11. P R U E B A S E X T A . — Nuestro divino Salvador dice
san Aguslin) Patre minus liabet Ule, qui dicit: Omnia
también de sí mismo : Qucecumtjue enim Ule feceril,
q u e h a b e t P a t e r m e a s u n t ; cequalis est ujitúr (1.1, con-
liceo et Filius similiter fácil (J. 5, 19). De estas palabras
t r a Max., cap. 2 4 ) .
concluyó san Hilario que el Hijo de Dios es verdadero
1 0 . P R U E B A Q U I S T A . — Viene también san Pablo en Dios como el Padre : Filius est, quia ab se nihil potesl:
apoyo d e esta v e r d a d , cuando dice de Cristo : Qui cum Deus est, quia qiuecumque Pater fácil, el ipse eadem
in forma Dei esset, non rapinam arbitratus est, esse se fácil : unum sunt, quia eadem facit. non alia (1. 7. de
cequalem Deo; sed semelipsum exinanivit, formam servi Trin., n. 21). Si Cristo no fuera consustancial al Padre,
accipiens (Phil. 2 , 6 ) . Así s e g ú n el apostol, se humilla no pudiera tener con él la misma operacion indivisa,
Jesucristo h a s t a t o m a r c a r n e h u m a n a : semelipsum exi- p o r q u e en Dios no hay distinción entre operacion y sus-
nanivit, formam servi accipiens; aquí se ven claramente tancia.
expresadas las dos naturalezas en las cuales subsiste 12. P R U E B A S É P T I M A . — Colócanse en tercera cíaselos
Cristo, p u e s t o q u e existiendo ya en la naturaleza divi- textos de la Escritura q u e atribuyen al Verbo propieda-
n a , como lo d i c e n l a s palabras precedentes, cum in for- des que no pueden convenir mas que á quien es Dios
ma Dei esset, non rapinam arbitratus est, esse se cequa- por naturaleza, y q u e tiene la misma sustancia q u e el
lem Deo, se a n o n a d a d e s p u e s para tomar la naturaleza P a d r e . I o Se atribuye al Verbo la eternidad por estas
de esclavo. Si J e s u c r i s t o uo ha mirado como u n a usur- palabras q u e comienzan el Evangelio de san Juan : In
— so — — SI —
principio erat Verbum (C. i, v. 1). La palabra erat de- mos que Moisés dice : in principio creavit Deus; en vez
nota que el Yerbo ha existido s i e m p r e ; y por esto según q u e S. Juan no dice que el Verbo haya sido hecho in
observa san Ambrosio (1. 1 de F i d e ad Gratia en. 5), la principio, sino que existia, y que todas las cosas h a n
repite san Juan hasta cuatro veces : Eeee quater Erat, sido hechas por él.
ubi impius invenit quod non erat? También se encuen- 15. Pretenden 5° que el n o m b r e de Verbo no designa
tra la prueba de la eternidad del Verbo en esta expre- u n a persona distinta del P a d r e , sino únicamente la sa-
sión in principio. In principio erat Verbum, esto es, el biduría interna del Padre, no distinguida de él, por la
Yerbo existia antes que todas las cosas. Precisamente se cual todas las cosas h a n sido hechas. Pero esta explica-
apoya también en este texto el p r i m e r concilio de Nicea ción es enteramente falsa, puesto que san Juan después
cuando condena la proposicion d e los arríanos concebi- de haber dicho del Yerbo que, omnia per ipsum facta
da en estos lérmiuos. Fuit aliquando tempus, quanclo sunt, añade hácia el fin del mismo capítulo : El Verbum
Fiíius Dei non erat. caro factum est, et liabitavil in nobis; es, p u e s , m a n i -
15. Dicen los a r r í a n o s : I o q u e san Agustín (1. 6, de fiesto que estas últimas palabras 110 pueden entenderse
Trin , c. 5) entiende esta palabra, in principio, del mis- de la sabiduría interna del Padre, sino únicamente de
mo P a d r e ; y según esta i n t e r p r e t a c i ó n , añaden que el este mismo Yerbo, por quien acababa de decirse que to-
Yerbo podia existir realmente en Dios antes de todas las das las cosas h a n sido hechas, y quien se hizo carne,
cosas, sin por esto ser eterno. P e r o respondemos, que a u n q u e fuese ya Ilijo d e Dios, como se dice en el mismo
si in principio debiese significar in Paire, por lo mis- l u g a r : El vidimus (jloriam ejus quasi unigeniti a Paire;
mo q u e hay precisión de a d m i t i r q u e el Yerbo existia lo que confirma también el Apóstol san Pablo cuando
antes de todas las cosas, se sigue de a q u í incontestable- enseña que el m u n d o ha sido hecho por medio del Hijo
mente q u e el Verbo es eterno y que j a m á s ha sido h e - (el mismo á quien san Juan llama el Verbo) : Diebusis-
c h o ; puesto que habiendo sido hechas todas las cosas tis locutus est nobis in Filio... per quern fecit et scecula
p o r él, omnia per ipsum (acta sunt, seria preciso supo- (Hebr. 1, 2 ) ; ademas q u e la eternidad del Verbo se
n e r , si no hubiera sido eterno, s i n o creado en tiempo, prueba también por este pasaje del Apocalypsis ( i , 8 ) :
q u e se habría creado á sí m i s m o , lo cual es manifiesta- Ego sum Alpha et aniega, principium et finís : qui est,
mente imposible, según la m á x i m a generalmente reci- qui erat, et qui venturas est; y a u n por este texto de san
bida que ya hemos citado, nemo dat quod non habet. Pablo á los Hebreos (15, 8) : Christus lieri, et hodie,
ipse est in scecula.
14. Dicen 2o que esta expresión in principio debe te-
ner aquí la misma significación q u e en el capítulo pri- 16. Arrío negó constantemente la eternidad del Yer-
mero del Génesis, en donde se d i c e : In principio crc.a- bo ; pero en lo sucesivo algunos de sus últimos discí-
vit Deus ccelum et terram; p o r consiguiente que debe pulos, convencidos por la evidencia de las escrituras,
entenderse de la creación del Verbo. A esto responde- llegaron hasta confesar que el Yerbo era eterno, p r e -
tendiendo, sin embargo, q u e era u n a criatura eterna,
y en el que f u e criado el m u n d o : In principio creavil
y no u n a persona divina. A este nuevo error, inventado
Deus ccelum et terram. La creación del cielo y de la
por los a r r í a n o s , oponen muchos teólogos que es im-
tierra, según la doctrina de todos los padres y teólogos,
posible q u e u n a criatura sea eterna. Dicen estos teó-
comprende la creación de todas las cosas, tanto m a t e -
logos, p a r a q u e sea verdad el decir que toda criatura
riales, como espirituales. El Verbo, al contrario, exis-
ha sido c r i a d a , ha debido ser producida ex nihilo; por
tia antes que hubiese criatura alguna, como se vé en
consiguiente h a debido pasar de la no-existencia á la
los proverbios, en donde la sabiduría, esto es, el Yerbo,
existencia real : de donde debe concluirse, en último
se expresa asi : Dominus possedil me ab initio viarum
análisis, q u e h u b o un tiempo en que esta criatura 110
suarum, antequam quidquam faceret a principio (Prov.
existía. P e r o esta respuesta es poco convincente, en aten-
8, 22). El Verbo no es, pues, u n a cosa criada, puesto
ción á q u e enseña santo Tomás, y esta opinion es muy
que existia antes q u e Dios criase cosa alguna.
probable, q u e para q u e pueda decirse q u e una cosa es
1 7 . P R U E B A OCTAVA. — Los materialistas de nuestros
criada, 110 es necesario que haya u n tiempo en q u e
110 haya existido, ni que la no-existencia haya precedido días razonarian muy mal si infiriesen de lo que hemos
a su e x i s t e n c i a , sino q u e basta que esta criatura no sea dicho, q u e la materia ha podido ser eterna por sí mis-
nada p o r s u n a t u r a l e z a , ó por sí misma, y que reciba ma, p o r q u e si decimos que u n a criatura ha podido exis-
su ser de Dios. Para q u e pueda decirse que una cosa es tir desde la eternidad, es suponiendo q u e Dios ha po-
hecha de n a d a , dice el santo doctor, requiritur ut non dido desde la m i s m a eternidad comunicarla el ser que
esse prcecedat esse reí, non duratione, sed natura : quia no tenia, y que no podia emanar de otro sino de él.
videlicel, si ipsa sibi relinqueretur, nihil esset, esse vero Pero la m a t e r i a , como lo liemos demostrado en nuestro
solum ab alio habet. Puesto que para decir que u n a cosa libro sobre la Verdad de la fe, no podia existir de nin-
ha sido c r i a d a no es necesario r e c u r r i r á la suoosicion g ú n modo sin que recibiese de Dios el ser, puesto que
d e u n t i e m p o en q u e 110 existiese : Dios, q u e es eterno, es incontestable, según este axioma, Nemo dat quod
podia c o n f e r i r á la criatura desde la eternidad el ser non habet, citado ya muchas veces , q u e no podia darse
q u e no t e n i a p o r su naturaleza. La verdadera, la pe- á sí misma u n a existencia q u e 110 tenia. De estas pala-
rentoria r e s p u e s t a es que, por lo mismo q u e es preciso bras de san Juan : Omnia per ipsum facta sunt, resul-
convenir en q u e el Verbo es eterno, no se puede menos t a , no solamente q u e el Verbo es eterno, sino también
de r e c o n o c e r q u e no es una criatura, puesto q u e es de q u e tiene el poder de criar, poder que solo p u e d e con-
fe, como lo e u s e ñ a n todos los santos p a d r e s con santo venir á Dios, puesto q u e para criar son necesarios una
Tomás (1 p a r t . , Q. lib., art. 2 et 5), que de hecho ja- virtud, y poder infinito, q u e , según la doctrina u n á n i -
más ha h a b i d o criatura eterna, habiendo sido criadas me de los teólogos, no puede Dios comunicar á n i n g u -
todas en t i e m p o , y al principio del cual habla Moisés, na criatura. Para volver á la eternidad del Verbo, de-
cimos, que si el Padre por necesidad de naturaleza ha
- Sí —
debido engendrar al Hijo desde la eternidad, siendo 26), es atribuida e x p r e s a m e n t e por S. Pablo al Hijo de
eterno el mismo Padre, debe serlo también el Hijo ne- Dios, como p u e d e verse en el versículo décimo del pri-
cesariamente ; y como el Padre es eternamente princi- mer capítulo de su carta á los hebreos. Y para conven-
pio el II,jo á su vez es eternamente producido. Asi cerse de ello, basta leer todo el capítulo citado, y en
queda p o r esto plenamente r e f u t a d o el e r r o r de los
especial el octavo versículo que dice : ad Fitium autem
materialistas modernos, q u e hacen á la materia eterna
thronus tuus Deus, etc. Y en el versículo trece se lee :
p o r si m i s m a .
Ad quera autem Angelorum dixit aliquando : Sede a
18. Si todo ha sido hecho p o r el Verbo, infiérese ne- dextris meis? Declara p u e s san Pablo q u e el Ilijo de
c e s a n a m e n t e que el Verbo no ha sido h e c h o ; de otra Dios, el mismo á q u i e n san Juan llama Verbo, y que ha
manera habría alguna cosa criada que no fuese obra criado el cielo y la tierra, es verdadero Dios, y en
del Verbo, lo cual es manifiestamente contrario al texto cualidad de tal no h a sido u n simple i n s t r u m e n t o ,
de san Juan : Omnia per ipsum facta sunt. Tal era el sino la causa p r i n c i p a l d e la creación del m u n d o . No
gran a r g u m e n t o de san Agustín contra los arríanos que debe darse consideración alguna á la miserable dificul-
pretendían que el Verbo había sido hecho : Quomodo tad que proponen los arríanos, á saber, q u e dice san
(les decía el santo doctor) potest fieri ut Verbum Dei Juan : Omnia per ipsum (y uo ab ipso) facta sunt, pues-
factum sit, (¡umido Deus per Verbum fecit omnia ? Si et to que no es raro e n c o n t r a r en la e s c r i t ú r a l a partícula
Verbum Dei ipsum factum est, per quod aliud Verbum per u n i d a á la causa principal : Possedi honúnem per
factum est? Si liocdicis, quia hoc est Verbum Verbi Deum (Gen. 4) ; Per me reges regnant (Prov. 8, 1 5 ) ;
per quod factum est, illud ipsum dico ego unicum fi. Paulus vocatus aposlolus Jesu Christi per voluntatem
hum Dei. Si autem non dicis Verbum Verbi, concede non Dei (1. Cor. 1).
factum per quod facta sunt omnia; non enim per seip-
2 0 . PRUEBA, S O S A . — Demuéstrase también la divini-
surn fieri potuit, per quem facta sunt omnia.
dad del Verbo por el texto de san Juan que dice que
19. No teniendo los arríanos otra respuesta q u e dar el Padre quiere se r i n d a n á su hijo lodos los honores
á un a r g u m e n t o tan apremiante, replican que san J u a n que á él mismo son debidos : Pater omne judicium de-
no dice, omnia ab ipso, sino omnia per ipsum facta dil Filio, ut omnes honorificent Fiiium, sicut honorifi-
sunt, y de esto infieren que el Verbo no ha sido causa cant Patrem (Joan. 5 , 22). Se prueba ademas, tanto la
principal de la creación del m u n d o , y sí un i n s t r u - divinidad del Hijo, como la del Espíritu Santo, por el
mento de q u e se ha servido el Padre para criar todas mandato dado á los a p ó s t o l e s : Euntesergo, docete omnes
las cosas ; y por consiguiente q u e el verbo no es Dios. gentes, baptizantes eos in nomine Patris, et Filii, et
Pero se responde que la creación del mundo descrita Spiritus Sancti (Matth. 28, 19). Todos los santos pa-
en este pasaje de David : ínitio tu, Domine, terram dres, sanAtanasio, san Hilario, san Fulgencio, etc., se
fundasti, et opera manuum tuarum sunt cceli (Sal. 101, h a n servido de la a u t o r i d a d de este pasaje para coufun-
dir a los a r r í a n o s : en efecto, pues que el bautismo debe Hay mas, el gran sacerdote Caifás, ante el cual fue lle-
conferirse en el n o m b r e de las tres personas divinas, es vado Jesús para q u e se le juzgase, le dice : Tu es Chris-
claro q u e estas personas tienen u n a autoridad igual, y tus filius Dei benedicti? Respóndele Jesús : Tú lo has
q u e son Dios. De otro modo, si el Dijo y el Espíritu dicho : Jesús autem dixit illi: Ego sum. Hé a q u í ahora
Santo no f u e s e n mas q u e criaturas, recibirían los cris- cómo se discurre : niegan los arríanos que Cristo sea
tianos el b a u t i s m o en el n o m b r e del Padre que es Dios, verdadero hijo de Dios, pero jamás han pretendido q u e
y en el de dos criaturas, cuya doctrina nos prohibe san fuese u n i m p i o ; lejos de esto, le veneran como á un
Pablo e x p r e s a m e n t e : Ne quis dicat quod in nomine meo • h o m b r e perfecto en comparación de los demás, y favo-
baptizali estis (1. Cor. 1, 15). recido ademas de virtudes y dones celestiales. Si este
2 1 . P R U E B A DÉCIMA. — Se establece, en fin, la divini-
h o m b r e pues hubiera querido pasar por hijo de Dios,
dad del Verbo p o r dos argumentos muy concluyentes. no siendo mas q u e u n a simple criatura ; si hubiera per-
El p r i m e r o se t o m a del poder de que estaba revestido, m i t i d o que los unos le creyesen verdaderamente hijo
y q u e desplega á favor del paralítico, cuando á la cu- de Dios, y que para los otros fuesen sus palabras un
ración perfecta del cuerpo u n e el perdón de los peca- motivo t a n grande de escándalo, yo pregunto : ¿si no
dos, diciéndole : Homo, remittuntur tibi pcccata tua hubiera sido verdaderamente hijo de Dios, no habría
(Luc. 5, 20). El p e r d o n a r , pues, los pecados es una fa- ¿ sido u n impio que se arrogaba u n título q u e no tenia,
cuitad reservada á solo Dios, como lo comprendieron. y que se burlaba de la sencillez del p u e b l o ? ¿ N o e r a ,
perfectamente los fariseos, q u e tomaron estas palabras - pues, el caso de explicarse, y de quitar lodo asomo del
p o r una blasfemia, y exclamaron al p u n t o : Quis est lúe, l m e n o r equívoco ? Pero no, no añade declaración alguna,
qui loquitur blasphemias ? Quis potest dimittire pcccata, : no procura desengañar á los judíos, los deja en la idea
nisi solas Deus (Luc. 5, 21)? de q u e ha blasfemado, a u n q u e sabe que es el principal
motivo que alegan sus enemigos para arrancar de Pila-
2 2 . P R U E B A U N D É C I M A . — E l otro argumento en favor
tos su condena para crucificarle : Secundum legem ele-
de la divinidad del Verbo es la declaración que de sí
bel mori, quia Filium Dei se fecit (Joan. 19, 7). En
mismo hace, cuando se dá á conocer terminantemente
resumen : Despues de haber declarado Jesucristo for-
por el Hijo de Dios. Lo declara muchas veces; pero eu •
m a l m e n t e q u e es hijo de Dios (ego sum), como hemos
especial c u a n d o despucs de haber preguntado á sus
visto en el texto de S. Marcos (14. 62), despues, digo :
discípulos sobre lo que de él pensaba el pueblo, y que
de u n a declaración tan formal q u e debia costarle la
San Pedro le h u b o dado este bello testimonio : Tu es
vida, ¿ q u i é n osará decir q u e Crislo no es verdadera-
Christus fdius Dei vivi, dícele el Señor que era Dios
m e n t e hijo de Dios?
mismo q u i e n le liabia revelado esta verdad : Beatas es,
Simón Barjona, quia caro et sanguis non revelavit tibi,
sed Pater meus, qui in coelis est (Matth. 1 6 , 1 5 , al. 1 7 ) .
p u e s , á los socinianos, produciremos aquí solamente la
autoridad de los padres q u e precedieron al concilio, y
§ II-
quienes, si no emplearon expresamente la voz consus-
Se prueba la Divinidad del Verbo por la autoridad de los padres y de los tancial, ó la de sustancia del Verbo con el Padre, al
concilios. menos enseñaron lo mismo en términos equivalentes.
24. San Ignacio mártir, sucesor de" san Pedro en la
2 3 . La objecion en q u e m a s insisten los arríanos para silla de Autioquía, y m u e r t o el año 108, proclama en
desacreditar el concilio d e Nicea, y justificar su deso- muchos lugares la divinidad de Jesucristo. En su carta
bediencia, era relativa á la voz consustancial, que se á los trailienses escribe : Qui vete natus ex Deo, et Vir-
atribuye al Verbo, y q u e p r e t e n d í a n no haber sido em- (jine, sed non eodem modo; y mas abajo : Venís natus
pleada jamás p o r los a n t i g u o s padres de la Iglesia. Deus Verbum e Virgine, vere in útero genitus est is qui
Pero san Atanasio, san Gregorio Niseno, san Hilario y ennnes liomines in útero portat; y en su carta á los de
san Agustín sostienen q u e l o s padres de Nicea habían be- / Efeso : Unus est medicas carnalis, et spirilualis, factus,
bido esta expresión en las f u e n t e s de la tradición cons- . et non factus, in homine Deus, in morte vera vita, et ex
tante de los primeros d o c t o r e s de la Iglesia. Por lo de- María et ex Deo. Se lee también en su carta á los ma-
mas nos enseñan los e r u d i t o s q u e u n gran número de > gnesianos : Jesús Ckristus, qui ante écecula apud Pa-
obras de los padres c i t a d o s p o r san Atanasio, san Basi- trem erat, in fine apparuit; y en seguida : Unus est
lio, y a u n por Ensebio, se h a n perdido en el discurso | Deus, qui seipsum manifestum reddidit per Jesum Chris-
de los tiempos. Ademas es necesario observar, que los { tum filium suum, qui est ipsius verbum sempiternum.
antiguos padres anteriores al nacimiento de las here-4 2 5 . E n la famosa carta de que hace mención Euse-
1 bio (Hist., 1. 4, c. -15), y que la iglesia de E s m i m a es-
jías, no se expresaron s i e m p r e con la misma precisión
q u e lo hicieron despues c u a n d o las verdades de la fe cribió el ano 167 á las iglesias del Ponto, p a r a informar-
hubieron adquirido mas desarrollo, y se consolidaron. | las del martirio de su obispo Policarpo, q u e habia sido
Las dudas suscitadas p o r los enemigos de la religión, I discípulo de san J u a n , se e n c u e n t r a n estas notables pa-
dice san Agustín, dieron ocasion para examinar y esta- labras que el santo pontífice profirió al tiempo de con-
blecer m e j o r los dogmas q u e se debían creer : Ab ad - s u m a r su sacrificio : Quamobrem de ómnibus te laudo,
te benedico, te glorifico per sempiternum pontifican Je-
versario mota quaestio discendi existtt occasio (lib. 10, |
sum Christum dilectuni Filium tuum, per quem tibí una
de Civ., c. 2). No dudan l o s socinianos que los Padres
cum ipso in Spiritu Sancto gloria nunc el in scecula sce-
posteriores al Concilio de Nicea hayan estado todos de |
culorum, amen. I o San Policarpo llama á Cristo pontífice
acuerdo para atribuir al Yerbo la consustancialidad con
eterno; nadie, pues, sino Dios es e t e r n o . 2 o Glorifica al
el P a d r e ; pero niegan q u e hayan sentido de esta ma-
Hijo con el Padre, y le atribuye u n a gloria igual : lo
nera los p a d r e s anteriores al Concilio. Para desmentir
q u e ciertamente 110 hubiera podido hacer, si no hubiera
el Hijo, no p o r razón de tiempo, sino p o r razón d e orí-
creido que el Hijo era Dios como el Padre. Ademas, el
g e n ; y hé aquí, porque algunos doctores llaman al
mismo san Policarpo en su carta á los filipenses enseña
Padre Causa del Hijo en cuanto es su principio. Objetan
que pertenece al Hijo como al Padre el conferir la gra-
también los socinianos q u e san Justino da al hijo la
cia y la salvación : Deus autem Paler, et Jesús Christüs
cualidad de ministro de Dios, Administrum esse Deo.
sanctificet vos in fule el vertíate... el det vobis sortem el
Respóndese á esto : Que es ministro como hombre, ó
•partera ínter sánelos suos.
en cuanto á la naturaleza h u m a n a . Usan también de
2 6 . San Justino, filósofo y mártir que m u r i ó el año otras sutilezas que p u e d e n verse con sus respuestas cor-
161, establece c l a r a m e n t e en sus Apologías la divini- respondientes en Juenin (Theo!., t o m . 5, c. 1, § í) ;
dad de Jesucristo. Hé aquí lo que dice en la primera : J pero las solas palabras de san Justino que h e m o s citado :
Clirislus filias Dei Patris qui solas proprie filius dici- Cuín Verbum Deus etiam est, responden á todo.
tur, ejusque Verbum, quod simul eum illo ante ereatum . 27. San Ireneo, discípulo de S. Policarpo, y obispo
el existil, et gignitur. Asi q u e , según este santo doctor, c e Lyon, q u e m u r i ó al principio del siglo segundo,
Cristo es propiamente el Hijo, y el Yerbo que existe coa ; atestigua q u e el Hijo es verdadero Dios como el Padre,
el Padre, antes de todas las criaturas, engendrado por . cuando dice (1. 3, adv. Hieres , c . 6) : iYeque igitur Do-
el Padre ; el Yerbo es, pues, el propio Hijo de Dios, que ) minus (Pater), ñeque Spiritus Sanctus eum absolute
existe con el Padre antes de las c r i a t u r a s ; no es pues el | Deum nominassenl, nisi essetvere Deus. Y en otro lugar
Yerbo u n a criatura. En la segunda Apología se leen estas l escribe (1. A, c. 8) : Mensura est Pater, et infinitas; et
palabras : Cuín Verbum primogénitas Dei sit, Deus | hune tamen capii, et metitur Filius, et kunc quoque
etiam est. E n su Diálogo con Trifon demuestra san Jus- f infinitum esse necesse est. Oponen los herejes á unos
tino, q u e Cristo es llamado en el Antiguo Testamento testimonios tan formales, q u e san Ireneo enseña que
Dominus virtutum, Deus Israelis; (le donde concluyó solo el Padre conoce el dia del j u i c i o , v que es mavor
contra los judíos : Si dicta prophelarum intellexisseth q u e el Hijo ; pero ya se ha respondido á esto en el nú-
non inficiali essetis ipsum esse Deum, singularis el mero 10. También se lee en otro pasaje de S. Ireneo
ingeniti Dei filium. Paso en silencio otros lugares en (1. 3, c. 11) : Ipse igitur Christüs cum Patre vivorum
d o n d e se encuentran las mismas cosas para responder est Deus.
á las objeciones q u e hacen los socinianos. Dicen que 28. Atenágoras d e Atenas, filósofo cristiano, escribe
san J u s t i n o en su Diálogo con Trifon. y en su Apología, e n su Apología del Cristianismo á los emperadores An-
afirma q u e el Padre es causa del Verbo, y q u e es anterior tonino y Commodo, q u e la razón por la cual se dice que
al Yerbo. Hé aquí la respuesta : El padre es causa del todo ha sido hecho p o r el Hijo (omnia per ipsum facta
Hijo no en el sentido q u e haya sido criado, sino en el de sunt), es esta : Cum sil unum Paler et Filius, et sit in
q u e le engendra y p r o d u c e ; como el Padre es antes que Patre Filius, et Pater in Filio, unirne el virtute Spirìtus,
k
mens et Verbum Dei Films est. E n estas palabras, cum (sect. 3, diss. 16, a r t . 2 ) ; pero es manifiesto, según
sit unum Pater et Films, enuncia la unidad de n a t u r a , las que hemos citado, que Orígenes confesaba que Jesus
loza entre el Hijo y el P a d r e ; e n estas otras, et sit in era Dios, é hijo de Dios.
Paire Filiiis, et Pater in Filio, establece h propiedad de 50. Dionisio de Alejandría f u e acusado hacia la mitad
la Trinidad llamada por los teólogos circuminsession, por del siglo III, de haber negado que el Verbo fuese con-
la cual u n a persona está en otra. Ánade despues : Dum sustancial al P a d r e ; pero él se justifica con estas pala-
asserimus el Filium ipsius Verbinn, et Spiritum sanc- b r a s : Ostendi crimen, quod deferunt contra me, falsum
tum virtutc unitos. esse,quasi qui non dixerim Christum esse Deo consubstan-
tialcm (apud S. Äthan., t. 1, p. 561). S. Gregorio T a u -
29. Teofilo, obispo de A n l i o q u í a , bajo el Emperador
m a t u r g o , q u e fue discípulo de Orígenes, y obispo del
Marco-Aurelio,escribía (Theoph., 1 . 5 , Allegor. inEvang.):
Ponto, que asistió al sínodo de Antioquía celebrado
Sciendum est, quod Christus Dominus noster ila venís
contra Pablo de Samosata, se expresa de esta m a n e r a
homo et verus Deus est, de Patre Deo Deus, de matre
en su profesion de fe (part. 1, op. apud Greg. Nyss. in
homine homo. Hé a q u í cómo se expresa Clemente de
vita Greg. Thaum.) : Unus Deus, Pater Verbi viventis...
Alejandría (in Admon. ad G r e c o s ) : Nunc autem appa
perfectus perfecü genitor, Pater fiíii unigeniú, unus
ruit hominibus lúe ipse Verbum, qui sólus est ambo|
Dominus, solus ex solo; Deus ex Deo unusque Spi-
Deus et homo Verbum divinum, qui re vera est Deus ritus Sanctus ex Deo existentiam habens. San Metodio,
manifestissimus. Y en otro l u g a r d i c e (1. 1, Psedagog., obispo d e T y r o , como asegura san Gerónimo (de Scrip.
c. 8 ) : NiliH erg o odio habet Deus, sed ñeque Verbum; eccl. c. 54), martirizado bajo el imperio deDiocleciano,
utrumque enim unum est nempe Deus, dixil enim : In dice hablando del Verbo en su libro de Martyribus cita-
principio erat Yerbum, et V e r b u m erat in Deo, et Deus do por 'feodoreto (Dial. 1, p. 57) : Dominum et Filium
erat Verbum. Orígenes (1. 5, c o n t r a Cels.) escribe estas Dei, non qui rapinam arbitratus est, esse cequalem
palabras contra Celso, que e c h a b a en cara á los cristia- Deo.
nos el q u e tuviesen á Jesucristo p o r Dios, no obstante de
51. Pasemos á los padres latinos. San Cipriano, obis-
haber muerto : Sciant isti crim'niatores, hunc Jesum,
po de Cartago (de Unit, eccl.), p r u e b a la divinidad del
quemjam olim Deuni, Deique Filium esse credimus. Y
Yerbo con los mismos textos que ya hemos copiado :
en otro lugar dice (1. 4, contra C e l s . ) : q u e si Cristo
Dicit Dominus Ego et Pater u n u m s u m u s . Et ilerum
padeció como hombre, de n i n g u n a m a n e r a padeció el
de Patre, et Filio et Spiritu sancto scriptum est: et hi
Verbo que era Dios •. Responden potest, distinguendum
tres u n u m s u n t . Y en otro lugar dice (de Idol variet.):
divini Verbi naturam, quee Deus est, et Jesu animam.
Deus cum homine mzseetur, hic Deus noster, lúe Chris-
Me abstengo de copiar las p a l a b r a s que siguen, y las
tus est. Paso en silencio los testimonios de san Dionisio
cuales h a n dado lugar á los t é o l o g o s á poner en duda
de Roma, de san Atanasio, de Arnobio. Lactancio ; Mi-
la fe de Orígenes, como puede v e r s e en Natal Alejandro
nució F é l i x , Zenon y otros autores antiguos q u e defien- queni omnia facta sunt. La misma profesión de fe se ha
den con v i g o r la divinidad del Verbo. Me contentaré con conservado desde entonces ya siempre en los concilios
referir a q u í a l g u n o s pasajes de Tertuliano, u n a vez que generales siguientes y en toda la Iglesia.
los s o c i n i a n o s se h a n prevalido de la autoridad de este
P a d r e . D i c e h a b l a n d o del Verbo (Apol.,c. 2 1 ) : Hunc ex
Deo prolatum didichnus, etprolatione gencralum, et id- § III.
circo Filium Dei, ctDeum dictum ex unitale subslantite.
Tía de Spiritu Spiritus, et de Deo Deus, et lumen de Respuesta á las objeciones.
lamine. Y e n otra parte : Ego el Paler untan sumus
ad substantice unitatem, non ad numeri singularitatem 53. Antes de e n t r a r en materia no será fuera de pro-
( c o n t r a P r a x . , c. 25). Se ve claramente por dichos textos pósito el referir aquí lo q u e dice san Ambrosio (1. 5. de
q u e T e r t u l i a n o crcia que el Verbo era Dios como el Fide, c. 8. n. 115), relativo á la inteligencia de los
Padre, y c o n s u s t a n c i a l al Padre. Nuestros adversarios lugares de la Escritura, de q u e abusan los herejes para
nos o p o n e n ciertos pasajes oscuros del mismo Padre, i m p u g n a r la divinidad del Verbo confundiendo las cosas,
q u e p o r lo d e m á s es muy oscuro en sus o b r a s ; pero dirigiendo contra Jesucristo como Dios, lo que no le
puede v e r s e la respuesta á todas las miserables sutilezas conviene sino como á h o m b r e : Pía mens, guie leguntur
de a q u e l l o s , e n diferentes autores (1). secundum carnem, divinitatemque distinguet, sacrilega
52. A d e m a s es incontestable q u e por la autoridad confundit, et ad divinitatis detorquet injuriam, quidquid
de los p a d r e s de los tres primeros siglos, se ha man- secundum humililatem camis est diclum. Esto es preci-
tenido c o n s t a n t e m e n t e en la Iglesia la fe d e la divinidad samente Jo que hacen los arríanos al c o m b a t i r l a divini-
y de la c o n s u s t a n c i a l i d a d del Verbo con el Padre, como dad del Verbo : no cesan de prevalerse de los pasajes
lo confiesa e l m i s m o Socino (ep. ad Radoc., l o m . 1 suor. en donde se dice que Jesucristo es inferior á su Padre.
oper.). I n s t r u i d o s en la escuela de esta tradición los Para echar por tierra la mayor parle de sus argumentos,
t r e s c i e n t o s d i e z y ocho padres del Concilio general de es, pues, necesario tener siempre á la mano esta res-
Nicea c e l e b r a d o el año 325, redactaron la definición puesta, que Jesucristo como hombre es menor que el
s i g u i e n t e d e f e : Credimus in unum Dominum Jesum Padre, pero q u e como Dios p o r el Verbo al cual está
Christum filium Dei ex Paire natum unigenitum, id unida su h u m a n i d a d , es en todo igual al Padre. Asi q u e ,
est exsubstantia Patris, Deum ex Deo, lumen ex lumbre, hablando de Jesucristo como hombre, p u e d e decirse
Deum verum ex Deo vero, consubstantialem Patri, per qne ha sido criado, que ha sido hecho, q u e obedece á su
Padre, que le está sumiso y otras cosas semejantes.
54. P R I M E R A O B J E C I O S . — Vengamos ahora á las im-
(1) J o e n i n . t . 3 , q . 2, c. l , a . 2, § 2.— Tournely, t. 2 , q . 4, art. 5, secu2.
— Auiou. T h e o l . t r a c l . de Trin. c. art. 5.
portunas objeciones de n u e s t r o s adversarios. Nos oponen
4.
en p r i m e r l u g a r el texto de san Juan (14, 28) : Pater cómo el Hijo está a q u í opuesto al Padre que es llamado
major me est. Pero autes de objetarnos este pasaje, Dios. Se responde que es en cuanto h o m b r e y no en
h u b i e r a n debido a t e n d e r á las palabras precedentes de cuanto Dios. De estas palabras : Glorificavi Filium
Jesucristo. Si diligerelis me, gauderetis litigue, guia suum, deben entenderse de Cristo respecto á la natura-
vado ad Patrem; guia Pater major me est. Jesucristo, leza h u m a n a . S. Ambrosio añade : Quod si unius Dei
p u e s no se reconoce i n f e r i o r á su Padre mas que en cuan- nomine Paler inlelligalur, quia ab ipso est omnis duc-
to á la h u m a n i d a d , puesto q u e solo en el concepto de tor il as.
h o m b r e es como va al cielo á su Padre. Por lo demás 55. S E C O N D A O B J E C I O N . — Las objeciones que siguen
hablando d e s p u e s el Salvador de sí en cuanto á la tienen mucha relación con las p r i m e r a s . Se opone en
naturaleza divina, dice : Ego et Pater unum sumus, á cuarto lugar el texto de los proverbios (8, 22) : Domi-
cuyo texto p u e d e n agregarse todos los demás que ya nus possedit me in miào viarum suarum, antequam
h e m o s alegado en el § I, en donde se encuentra clara- quidquam facerct a principio. Asi es como se lee en la
m e n t e expresada la divinidad del Yerbo y de Cristo. Vulgata, y esta lección es conforme al texto hebreo; pe-
Objetan en s e g u n d o l u g a r estas palabras de Jesucristo. ro los setenta traducen : Domimis creavit me initium
Descendí de coelo, non ut faciam voluntaiém meam, sed viarum suarum. Luego la sabiduría divina, d é l a cual
voluntatem. ejus, gui misil me (Joan., 6, 58); y ademas se habla aquí (dicen los arríanos), ha sido creada. La
estas otras de san Pablo : Cum autem subjecla fuerint m i s m a consecuencia sacan de este pasaje del Ecclesiàs-
iíli omnia, tum el ipse Filius subjectus crit ei, gui sub- tico (24, 14) : Ab inilio et anle swculu creala stini. Al
jecit sibi omnia (I Cor. 15, 28). Luego el Hijo obedece, p r i m e r texto se responde, que la verdadera lección es
luego está sujeto al P a d r e ; no es p u e s Dios. En cuanto la de la Vulgata, y á ella sola debemos conformarnos
al p r i m e r texto respondemos, que Jesucristo designa las según el concilio de Trento ; pero entendiendo bien la
dos voluntades relativas á las dos naturalezas que habia versión griega, nada tiene que nos sea contrario, porque
en él; á saber, la v o l u n t a d h u m a n a según la cual debia el término creavit q u e se halla en los proverbios, y en
obedecer al Padre, y la voluntad divina q u e le era co- el Ecclesiàstico, no significa estrictamente criar; sirio
m ú n con su Padre. E n cuanto al segundo texto, dice que como enseñan san Gerónimo (in cap. 4, ep. ad
S. Pablo, q u e el Hijo como h o m b r e estará s i e m p r e s u - Eph.) y san Agustín (lib. de Fide et Symb.), se toma in-
jeto al Padre, lo q u e es incontestable; ¿ p e r o qué hay en diferentemente por el verbo gignere. Asi q u e va designa
esto de lo cual p u e d a n prevalerse nuestros adversarios? la creación, y la generación solamente, como consta de
Objetan en tercer l u g a r este pasaje de las Acias de los • este pasaje del Deuteronomio (35, 18) : Deum, qui te ge-
Apóstoles (3, 15) : Deus Abraham, et Deus Isaac, et nuil, derequisii, et obliins es Domini crcatoris lui, en
Deus Jacob, Deus Patrum nostrorum. glorificavit filium donde la simple generación está tomada p o r l a creación.
suum Jesum, guem vos irad'ulisús etc. Yéase, dicen, El pasaje, pues, de los Proverbios no p u e d e entenderse
m a s que de la generación eterna del Verbo, como es fá-
15). Concluyen de este pasaje que el Hijo es u n a criatura
cil convencerse de ello por el contesto, en donde se
perfecta, m a s sin embargo u n a pura criatura. Se p u e d e
d i c e d e la misma sabiduría : Ab (eterno ordinatasum, et
responder con san Cirilo (1. 25, Thesaur.), que aquí se
ex antiquis... ante colles ego parturiebar, etc., estas pa-
trata de Cristo relativamente á la naturaleza h u m a n a ;
labras, ab (eterno ordinata sum, indican en qué sentido
pero mas c o m u n m e n t e se entienden estas palabras de la
debe tomarse el término creavit. Pudiera también darse
naturaleza divina : Cristo es llamado allí el primogé-
esta respuesta de S. Hilario (1. de Synod., c. 5), que es
nito de toda criatura, p o r q u e , como lo explica san Ba-
probable q u e la voz creavit se refiere á la naturaleza hu-
silio (liv. k, contra E u n o m . ) , es la causa de todas :
mana tomada en tiempo, y la de parturiebar á la gene-
Quoniam in ipso condila sunt universa in ccelis, et in
ración eterna del verbo : Sapientia itaque, qute se dixit
terra. En el mismo sentido le llama también el Apo-
creatam. eadem in consequenti se dixit et genitam; crea-
calipsis (1, 5) primogénitas mortuorum. Quod causa
tioneni referens ad parentis immutabilem naturam, qiue
sit resurrectionis ex mortuis, dice el mismo santo doc-
extra humani partís specicm et consuetudinem, sine itn-
t o r . También puede decirse q u e es el primogénito por-
rninutione aliqua ac diminutione sui creavit ex seipsa
q u e fue engendrado antes q u e nada existiese, como lo
quod genuit. Respecto del pasaje del Ecclesiástico, las
interpreta Tertuliano (contra Prax., c. 7) : Primogenitus
palabras siguientes : Et qui creavit me, requievit in
est ante omnia gcnitus et unigenitus ut solus ex Deo ge~
tabernáculo meo, indican claramente q u e se habla en
hitus. San Ambrosio (I. de Fide, c. 6) dice lo mismo :
ellas de la sabiduría encarnada, pues que en efecto por
Legimus primogenitum fdium, legimus unigenitum: pri-
medio de la encarnación, Dios que crió á Jesucristo,
mogenitum, quid nemo ante ipsum; unigenitum, quia
qui creavit me (en cuanto á la h u m a n i d a d ) , requievit in
nemo post ipsum.
tabernáculo meo, descansó en esta m i s m a humanidad.
57. O Ü J E C I O S C O A R T A . — Oponen lo sexto estas pala-
E n seguida vienen estas palabras. In Jacob inhabita, et
bras de san J u a n Bautista : Qui post me venturus est,
in Israel hcereditare, et in electis meis mitte radices,
ante me factus est ( J o a n . , 1 , 1 5 ) . Y dicen, luego el Verbo
todas las cuales cosas convienen á la sabiduría increada,
ha sido criado. San Ambrosio (1. 5 de Fide) responde
q u e tomó la carne de Jacob, y de Israel, y de esta ma-
que por estas palabras, ante me factus est, no pretende
nera se hizo la raiz de todos los escogidos. San Agustín
san Juan decir otra que mihi prcelatus est et prceposilus
(1. 5, d e T r i n . , c. 12), san Fulgencio (1. contra serm.,
est, y q u e da al p u n t o la razón de esto cuando añade
Faslid. Arian), y en especial san Atanasio (írat. 2. contra
quia prior me eral. El Verbo le habia precedido desde
Arian), h a n adoptado esta interpretación.
la eternidad, y he aquí por qué no era digno de desa-
tarle el calzado. Cujus non sum dignus ut solvam ejus
5 6 . T E R C E R A O B J E C I O X . — S E arguye en quinto lugar
corrigiam calceamenti. La misma respuesta sirve para
con lo q u e san Pablo dice de Jesucristo : Qui est imago
este pasaje de san Pablo : Tanto melius angelis effeclus
ci invisibilis, primogénitas omnis creatune (Coloss., 1,
(Hete;, i , 4), es decir, tanto m a s elevado en dignidad
q u e los mismos ángeles. opone : Unus Deus, et Pater omnium, qui est super om-
58. QUINTA ODJECIOS. — Arguyen en séptimo lugar nes, et per omnia, etin ómnibus ( E p h . , 4 , ^ se responde
con este pasaje de san J u a n : II,ec est vita a-terna : ut q u e estas expresiones unus Deus, et Pater omnium no
cognoseant te solum Deum verum (Patrem) el quem mi- excluyen a d . v i n i d a d d e las otras dos personas ; ademas
sisti Jesum Christum (Joan., 17. 5). Hé aquí, pues, di- que la p a l a b r a Pater no debe tomarse a q u í en el sen-
cen, que solo el Padre es verdadero Dios; pero se res- tido estricto q u e no convenga mas q u e á la persona del
p o n d e q u e la palabra solum no esciuyc de la divinidad Padre, sino e n cuanto d e s í g n a l a esencia divina, y es
mas que á las criaturas. Leemos e n ' s a n Mateo : Nemo prop.o a toda la Trinidad, á q u i e n invocamos t o d a ' e n -
novit Filium, nisi Pater; ñeque Patrem nisi Filius tera cuando decimos : Pater noster, qui es in ccelis.
(Matth., 1 1 , 2 7 ) . Sin embargo ¿ q u i é n ha inferido j a m á s De la misma manera se explica este otro pasaje de la
de estas palabras q u e el P a d r e no se conociese á sí primera carta de san Pablo á Timoteo (2, 5) .- Unus
m i s m o ? Es, pues, necesario e n t e n d e r la partícula so- enim Deus, unus et mediator Dei et hominum, homo
lum, en el testo que se nos opone, como se entiende Christüs Jesús. Estas palabras unus Deus no excluyen
en este del üeuterouomio (32, 12) : Dominus solas dux la divinidad de Jesucristo; y las que siguen, unus me-
ejus fuit, et nonerat cum eo Deus alienus, ó en este otro diator Dei et hominum Christüs Jesús, indican clara-
de san Juan, en dondfc Jesucristo dice á sus discípulos : mente, dice s a n Agustín, que Jesucristo es Dios y h o m -
Et me solum relinquatis (Joan., 16; 52). En este último bre todo j u n t o : Mortem enim nec solus Deus sentiré
pasaje, la palabra solum no está allí para excluir al Pa- nec solus homo superare potuisset.
dre puesto que el Salvador añade inmediatamente : Et 4 0 . S E X T A O B J E C I O N . — Objetan en octavo l u g a r el
non sum solus, quia Pater mecum est. En el mismo sen- texto de san Marcos (15, 52) : De die autem illo, vct
tido debe tomarse el texto s i g u i e n t e de san Pablo • Sci- hora, nemo scit, ñeque angeli in ccelo, ñeque Filius, ñe-
mus, quia nihil est idolum in mundo, et quod hullas est que Pater. Luego, dicen, el Hijo no conoce todas las
Deus, nisi unus. Nam étsi sunt qui dicantur dii sive in cosas. Alguno ha respondido que Jesucristo no sabia el
ocelo, sive in térra... Nobis lamen unus Deus Pater, ex dia del juicio en cuanto hombre, sino solamente en
quo omnia, et nos in illum; et unus Dominus Jesús cuanto Dios ; pero desechamos esta respuesta, porque
Christüs per quem omnia, et nos per ipsum (1. Cor. 8, 4. dicela E s c r i t u r a terminantemente que Cristo aun como
5 y 6). Estas palabras, unus Deus Pater, están puestas h o m b r e f u e dotado de la plenitud de ciencia : Vidimus
para excluir los falsos dioses, y no la divinidad del Hijo, gloriam ejus, gloriam quasi nnigeniti a Paire, plcnum
como ni estas, et unus Dominus Jesús Christüs i m p i - gratice, el véritaús (Joan. 1, 14); y en otro l u g a r : In
den que el Padre sea nuestro Señor. quo sunt omnes thesauri sapientice et scienlue absconditi
(Coloss., 2, 5). Tratando san Ambrosio la misma cues-
59. Del mismo modo al texto siguiente q u e se nos tión, dice : Quomodo nescivit judicii diern, qui horam
— To-
judicii, et locum, et signa expressit, et causam ? (L. 5de no nos permiten dudar que Cristo haya recibido de su
Fide, c. 1 6 , n. 2 0 4 . ) La iglesia de Africa exigió también Padre u n a plena potestad : Sciens quia omnia dedil ei
u n a r e t r a c t a c i ó n á Leporio q u e habia dicho que Cristo - Pater in manus (Joan. 15, 5). Omnia mihitradita sunt
en c u a n t o h o m b r e ignoró el dia del juicio, y se retractó a Patre meo (Matth. 2, 27) : Data est mihi omnispot.es-
v o l u n t a r i a m e n t e . La verdadera respuesta es, que se tas in crelo et in terra (Matth. 28, 18). ¿Cómo, p u e s ,
dice h a b e r i g n o r a d o Jesucristo el dia del juicio poique se dice que no le pertenece el d a r á los hijos del Zebe-
era i n ú t i l , y poco conveniente q u e lo manifestase á los deo el lugar que deseaban? L a s o l u c i o n d e la dificultad
h o m b r e s : esta d o c t r i n a es de san Agustín : Quod dk- se halla en la respuesta misma que les da el Señor :
tutu est, nescire Filium, sic dictuni est, quia facit nes- Non est meum daré vobis, sed quibus paratum est a Pa-
cire homines, id est non prod.it eis, qaod inuliülcr sá- ire meo. Jesucristo no dice que no esté en su poder el
rent. C o n c l u i m o s , pues, de estas palabras, q u e el Padre distribuir los sitios en el cielo, sino q u e no puede dar-
no ha q u e r i d o q u e el Hijo manifestase aquel dia, y que, los, vobis, á vosotros que fundáis vuestras pretensiones
el Hijo enviado del P a d r e ha podido decir que no lo para obtenerlos en u n simple derecho de parentesco,
sabia, p o r q u e n o t e n i a misión de revelarlo. porque el cielo se concede á los que el Padre ha prepa-
4 1 . S É P T I M A O B J E C I Ó N . — Oponen, en nono l u g a r , que rado, así como Cristo que es igual al Padre. Si omnia,
solo el P a d r e es l l a m a d o b u e n o con exclusión del Hijo: escribe S. Agustín, quee habet Paler, mea sunt; el hoc
Quid me dicis bonum? Nenio bonus, nisi unus Dem) utique meum est, et cum Patre illa paravi (1.1 de Trin.,
(Marc., 10, 1 8 ) : Confiesa, pues, el mismo Cristo que no c. 12).
es Dios. R e s p o n d e san Ambrosio (l. 2 de Fide, c. l ) q u e |
45. NO.NA O B J E C I O N . — Oponen, p o r último, este pa-
esto es u n a especie de reprensión que Jesucristo dirice
saje de S. Juan .v. 19¡ : Non polest Filius a se facere
al j ó v e n del E v a n j e l i o , como si le dijera : ¿No me reco-;
quidquam, nisi quod viderit Pairan facientem. Sanio
noces p o r Dios, y m e llamas bueno ? Dios solo es bueno
Tomás (1 part. Q. 42, a r t . 6 ad 1.) responde : Quod
p o r sí m i s m o y p o r eseucia : Ergo vel bonum non ap- ;
dicitur, Filius non polest a se facere q u i d q u a m , non
pella, velDeum me esse crede, son las palabras del sanio í
subtralútur Filio aliqua pótelas, quam habeat Pater;
doctor.
cum statim subdatur, quod quíecumque Pater facit,
4 2 . O C T A V A O B J E C I O N . — Oponen, lo d é c i m o , que | Filius similiter facit.: sed ostenditur quod Filius hubeat
Cristo n o t i e n e u n pleno poder sobre las cosas cria- [ potestatem a Patre, a quo habet naturam. Ende dicit Hi-
das, p u e s t o q u e r e s p o n d e á la m a d r e de Santiago y de r larius (1. 9 de Trin.) : Nalurce dirime hcec imitas est,
J u a n q u e l a p e d i a m a n d a r a sentar sus dos hijos uno á [ ut ita per se agdt Filius, quod non agat a se. La misma
su derecha, y el o t r o á su izquierda en el cielo : Seden respuesta p u e d e aplicarse á estos otros textos que nos
ad dexteram et sinistram, non est meum daré, etc. (Mat., ' oponen los adversarios : Mea doctrina non est mea
2 0 , 23). R e s p ó n d e s e á esto q u e las divinas escrituras { (Joan. 7, 16). Pater diligit Filium, et omnia demons-
tralei (Joan. 5, 20). Omnia miíú traditá simia Paire defendió y divulgó esta herejía con el mayor encarniza-
meo (Malth. 2, 27). Pretenden inferir de estos pasajes miento. Hemos demostrado contra los socinianos, al
q u e el Ilijo n o p u e d e ser Dios por naturaleza y sustan- r e f u t a r la herejía de Sabelio, q u e el Espíritu-Santo es
cia. Pero se r e s p o n d e que siendo engendrado el Hijo la tercera persona de la Santísima Trinidad, subsistente
p o r el P a d r e , recibe de él por comunicación todas las y realmente distinta del Padre y del Hijo : vamos á
cosas, y q u e el P a d r e engendrando al Hijo le comunica probar ahora que el Espíritu-Santo es verdadero Dios,
todo lo q u e tiene, excepto la paternidad, p o r la cual es igual y consustancial al Padre y al Hijo.
relativamente opuesto al Hijo ; y esta es la razón por-
q u e el p o d e r , la sabiduría y la voluntad son perfecta-
m e n t e u n a m i s m a cosa en el Padre, en el Hijo, y en el
Espíritu-Santo. Los arríanos oponen muchos otros tex-
Se prueba la divinidad del Espiritu-Sanio por las sanias Escrituras, por la
tos d e la e s c r i t u r a ; m a s como no contienen dificultades tradición de los padres, y por los concilios generales.
p a r t i c u l a r e s , será fácil responder á ellos p o r lo que h e -
mos dicho. 2. P R I M E R A P R U E B A . — Se toma de las escrituras.
Ciertamente que bastaría u n solo texto para establecer
de una manera evidente este dogma católico, y seria el
de san Mateo, en q u e Jesucristo impone á sus discípu-
los la obligación de p r o m u l g a r la fe : Euntes ergo, iló-
cete mines gentes, baptizantes eos in nomine Patris, et
DISERTACION TERCERA. Filii, el Spiritus-Sancti(Matth. 2 8 , 1 9 ) . Por esta creencia
se profesa la religión cristiana q u e está f u n d a d a en el
REFUTACION D E LA H E R E J Í A DE MACEDONIO, QUE NEGABA LA misterio de la Trinidad, el mas augusto de nuestra fe :
DIVINIDAD DEL ESPÍRITU-SANTO. p o r la virtud de estas palabras se i m p r i m e el carácter
de cristiano en todo h o m b r e que entra en la iglesia por
! . No negó Arrio formalmente la divinidad del Es- la via del bautismo, cuya forma aprobada por todos los
píritu-Santo ; pero sus principios la combatían, porque santos padres, y usada desde los primeros siglos, es
es evidente q u e si el Hijo no era Dios, el Espíritu-Santo esta : Ego te baptizo in nomine Patris, et Filii, et Spi-
que procede del Padre y del Hijo, tampoco podía serlo. rilus-Saneti. Nombrar seguidas las tres personas y sin
Sin embargo, Aecio, Eunomio. Eudoxio, y los demás la m e n o r distinción, es reconocer q u e son iguales en
discípulos de Arrio, q u e enseñaron después q u e el Hijo poder y en virtud. Decir in nomine en singular, y no in
era d e s e m e j a n t e al Padre, combatieron la divinidad del nominibus, es proclamar la unidad de esencia de estas
Espíritu-Santo, y de este número f u e Macedonio, q u e mismas personas divinas, Poniendo la conjunción copu-
tralei (Joan. 5, 20). Omnia miíú traditá simia Paire defendió y divulgó esta herejía con el mayor encarniza-
meo (Malth. 2, 27). Pretenden inferir de estos pasajes miento. Hemos demostrado contra los socinianos, al
q u e el Ilijo n o p u e d e ser Dios por naturaleza y sustan- r e f u t a r la herejía de Sabelio, q u e el Espíritu-Santo es
cia. Pero se r e s p o n d e que siendo engendrado el Hijo la tercera persona de la Santísima Trinidad, subsistente
p o r el P a d r e , recibe de él por comunicación todas las y realmente distinta del Padre y del Hijo : vamos á
cosas, y q u e el P a d r e engendrando al Hijo le comunica probar ahora que el Espíritu-Santo es verdadero Dios,
todo lo q u e tiene, excepto la paternidad, p o r Ja cual es igual y consustancial al Padre y al Hijo.
relativamente opuesto al Hijo ; y esta es la razón por-
q u e el p o d e r , la sabiduría y la voluntad son perfecta-
m e n t e u n a m i s m a cosa en el Padre, en el Hijo, y en el
Espíritu-Santo. Los arríanos oponen muchos otros tex-
Se prueba la divinidad del Espiritu-Sanio por las sanias Escrituras, por la
tos d e la e s c r i t u r a ; m a s como no contienen dificultades tradición de los padres, y por los concilios generales.
p a r t i c u l a r e s , será fácil responder á ellos p o r lo que h e -
mos dicho. 2. P R I M E R A P R U E B A . — Se toma de las escrituras.
Ciertamente que bastaría u n solo texto para establecer
de una manera evidente este dogma católico, y seria el
de san Mateo, en q u e Jesucristo impone á sus discípu-
los la obligación de p r o m u l g a r la fe : Euntes ergo, do-
cete omnes gentes, baptizantes eos in nomine Patris, et
DISERTACION TERCERA. Filii, el Spiritus-Saneti(Matth. 2 8 , 1 9 ) . Por esta creencia
se profesa la religión cristiana q u e está f u n d a d a en el
REFUTACION D E LA H E R E J Í A DE MACEDONIO, QUE NEGABA LA misterio de la Trinidad, el mas augusto de nuestra fe :
DIVINIDAD DEL ESPÍRITÜ-SASTO. p o r la virtud de estas palabras se i m p r i m e el carácter
de cristiano en todo h o m b r e que entra en la iglesia por
I . No negó Arrio formalmente la divinidad del Es- la via del bautismo, cuya forma aprobada por todos los
píritu-Santo ; pero sus principios la combatían, porque santos padres, y usada desde los primeros siglos, es
es evidente q u e si el Hijo no era Dios, el Espíritu-Santo esta : Ego te baptizo in nomine Palris, et Filii, et Spi-
que procede del Padre y del Hijo, tampoco podía serlo. ritus-Saneti. Nombrar seguidas las tres personas y sin
Sin embargo, Aecio, Eunomio. Eudoxio, y los demás la m e n o r distinción, es reconocer q u e son iguales eu
discípulos de Arrio, q u e enseñaron después q u e el Hijo poder y en virtud. Decir in nomine en singular, y no in
era d e s e m e j a n t e al Padre, combatieron la divinidad del nominibus, es proclamar la unidad de esencia de estas
Espíritu-Santo, y de este número f u e Macedonio, q u e mismas personas divinas. Poniendo la conjunción copu-
lativa et, se confiesa la distinción real que existe entre
estas personas : de otra manera, si se dijese in nomine baptismus, qui in Patre, et Filio, et Spiritu-Sancto con-
Patris, Filii, ct Spiriíus-Sancti, podría tomarse el tér- fcrtur, et una fules esl in eamdem Trinitatem, ut ait
mino Spiriíus-Sancti, no por u n nombre propio y sus- Apostolus; sic Sancta Trinitas in seipsa consistáis, et
tantivo, como lo es en efecto, sino por u n simple adje- in se unita, nihil liabet in re factarum rerum. Así que,
tivo, p o r un simple epíteto dado al Padre y al Hijo. Por á la manera que Ja unidad de la Trinidad es indivisa, así
esta m i s m a razón, dice Tertuliano, q u e quiso el Señor también la fé en las tres personas unidas en ella es u n a
q u e en la administración del bautismo se hiciese una é indivisa ; y p o r esto debemos creer que el nombre del
ablución cada vez que se nombra u n a persona, á fin de Espíritu-Santo, es decir, d é l a tercera persona divina,
q u e creyésemos firmemente que las tres personas de la tantas veces repetido en las escrituras de una m a n e r a
Trinidad son entre sí realmente distintas : Mandavit expresa, no es un nombre imaginario ó inventado al
ut tingerent inPatrcm, ctFiüum,et Spirilum-Sanctum: placer, sino el verdadero de la tercera persona, que es
non in unum, nam ncc semcl, sed ter ad síngala nomina Dios como el Padre y el Hijo. Yo, pues, sena de parecer
in personéis singulas linqimur (Tertull., contra Prax que al escribir el n o m b r e del Espíritu-Santo se pusiese
c. 26). entre las dos voces que le componen u n a rayita (1) para
indicar q u e no son simplemente dos palabras que p u e -
5. S. Atanasio escribe en su famosa carta á Serapion dan aplicarse al Padre y al Hijo, sino verdaderamente
que en el b a u t i s m o se u n e de lal modo el nombre del un solo n o m b r e propio, el de la tercera persona de la
Espíritu-Santo al del Padre y del Hijo, que si se omi- Santísima Trinidad. Y añade san Atanasio (ep. 5 ad
tiera seria n u l o el sacramento : Qui de Trinitale aliquid Serapion. n. 6), ¿con qué fin hubiera Jesucristo aso-
exirnit, el in solo Patris nomine bapthatur, aut solo ciado al Padre y al Hijo el Espíritu-Santo si este último
nomine Filii, aut sine Spiritu in Paire, et Filio, nihil no hubiese sido mas q u e una simple c r i a t u r a ? ¿Qué
accipit; nam in Trinitate initiatio perfecta consistit (ep. faltaba, pues, á Dios para q u e llamase á u n a sustancia
1. ad S e r a p i o n , n. 50. Así no hay bautismo sin la invo- extraña á partir con él su gloria? Quod si Spiritus
cación del Espíritu-Santo, porque el bautismo es u n crealura esset, non cum Patre copulasset, ut Trinitas sibi
s a c r a m e n t o en el cual se profesa la fe, y esta fe contiene ipsi dissimilis esset, si extraneum quidpiam et alienum
la creencia d e las tres divinas personas u n i d a s en u n a adjungeretur. Quid enim Deo deerat, ut quidquam diver-
sola esencia : p o r manera q u e quien negase u n a sola
persona, n e g a r í a al mismo Dios. Esto es lo q u e expresa
(í) Tan fundada y critica es la observación de san Alfonso Ligorio que
el pasaje siguiente del mismo santo doctor (ibidem). honra sobremanera el buen sentido y delicado ingenio con que está dictada.
Qui Filium a Patre dividit, aut Spirilum-Sanctum ad Desde ahora, pues, se notará que M a n í a s veces baya de escribir el nombre
de la tercera persona de la Santísima Trinidad, lo haré en la forma que indica
creaturarum condiüoncm delrahit, ñeque Filium habct, el samo ser de su agrado. S e ve, pues, muy en claro cuan ingenioso es un
ñeque Pairan. Et quidem mérito; ut enim mus est celo discreto, y como previene todos los riesgos que pudiera correr a u n r e -
motamente la causa por él susteniada
svsubmntke assumeref, etc., ut eum Uto glorificaren? a Paire, Spiritimi veritatis, qui a Paire proceda, Ule
S E « ™ * de S. Mateo q u e aca-
PRÜ£IU. _ A , ^ T O lestimonium perlúbebit de me. Jesucristo, pues, envia
bamos de referir, y en el cual nuestro Señor Je u r 0 al Espíritu de verdad, ego mittam vobis, etc. : mas este
intima a sus discípulos, n o solamente que bautice en Espíritu no p u e d e ser entendido del Espíritu propio de
S
' - Personas, sino t l b i e h | : : ,2 Cristo, porque el Espíritu propio se da y se comunica,
e J ficles pero no se envia : enviar significa trasmitir una cosa
¿°> » creencia de estas mismas p e r -
sonas : Hocete omnes gentes, baptizantes, eos in nonúne distinta de la persona q u e envia. Añade el Salvador:
Patns, etc. corresponde este otro de san J u a n Tres qui a Patre procedit; la procesion, respecto de las
d a n t
™ ^ ^ personas divinas, lleva consigo la igualdad : también
Spintus-Scuictus; et Id tres unum sunt (Joan. 1, Ep 5 h a n empleado los santos padres este argumento contra
los arríanos para p r o b a r la divinidad del Verbo, como
( m o d jímos en ,a disc!taci
s ' b S f r r ; °» cont^
p u e d e verse en S. Ambrosio (I. 1 d e S p i r . - S . , c. 4). La
Sab lio„ 9) denotan e v i d e n t e m e n t e la u n i d a d de n a t u - razón es clara : proceder de otro es recibir el ser mis-
raleza, asi como la d i s t i n c i ó n de las tres personas m o del principio de donde p a r t e la procesion. Si, pues,
taas. Dice el texto : eí Ai ( n a unum sunt: s i l o s £ el Espíritu-Santo procede del Padre, recibe de él necesa-
testigosson una misma cosa, luego cada u n o de ellos r i a m e n t e l a divinidad, tal como existe en el Padre m i s m o .
b m Sma
' ó la misma sustancia : de ot a
manera, dice san Isidoro (1. 7 Etymol., c. 4). no seria 6. C U A R T A P R U E B A . — Otra p r u e b a muy convincente
en favor d e la divinidad del Espíritu-Santo es, que en
Iíwí a
S'in p^hl' ^ ^ , 0
a sint, unum U atl : cum tVi
« U. n Pablo expresa la m i s m a verdad escribiendo á las escrituras es l l a m a d o Dios como el Padre, sin a d i -
s fi le de C o n a t o : Gratia Domini nostri Jesuckñsü, ción, restricción, ni desigualdad. Isaías (cap. 6, v. 1 de
et chantas Da, et conmunicatio Sancti-Spiritus sit sus profecías) habla en esta materia del Dios Supremo :
cum ómnibus vobis (2 Cor. 1 5, \ 3).
Vidi Dominum sedentemsuper solium excelsum... Sera-
5. P U D E B A TERCERA. - La divinidad del Espíritu-San- plúm stabant super illud... et clamabant alter ad aite-
to se enseña t e r m i n a n t e m e n t e en los lugares de la es- rum, et dicebant : Sanctus, sanctus, sanctus Dominus
c r i t u r a , en donde se habla d e su misión sobre la i g l e - Deus exercituum, piena est omnis terra gloria ejus... Et
sia. Se lee en el evangelio d e san J u a n (14, 16) • Eao audivi vocem Domini dicentis... Vade, et dices populo
rogaba Patrem, et alium Paracletum clabit vobis ut huic : Audite audientes, et notile intelliqere... Excceca
maneat vobiscum in celernum. Por estas palabras, alium cor populi hujus, et aures ejus aggrava. San Pablo,
I arac etum, da á e n t e n d e r c l a r a m e n t e Nuestro Señor la p u e s , nos asegura que este Dios Supremo de q u e habla
igualdad que existe e n t r e él y el Espíritu-Santo Dice Isaías es el Espíritu-Santo : hé a q u í sus palabras : Quia
t a m b i é n en el capítulo 15 y 16 del mismo evangelio • bene Spiritus-Sanctus loculus est per Isaiam prophetam
luríi autem venerit Paracletus, rpiem ego mittam vobis ad Paires nostros, dicens : Vaile ad populum istum, et
dic ad eos : Aure audietis, et non intelligetis, etc. (Act. sion que dirige á Ananías, dá al Espíritu-Santo ei n o m -
28, 25 y 26). Se ve, pues, q u e el Espíritu-Santo es el bre de Dios, por oposicion á la criatura : Anania cur
mismo Dios á quien llama Isaías Dominas Deus exerci- lentavit Satanas cor tuum mentili te Spiritui-Sancto,
tuum. San Basilio (1. 5 contra Eunom.) hace u n a bella et fraudare de pretto agri... Non es mentilus hominibus,
observación sobre este texto de Isaías : dice que estas sed Deo (Act. 5, 4). Que san Pedro haya querido desi-
m i s m a s p a l a b r a s , Deus exerciluum, son aplicadas al gnar aquí por Dios la tercera persona de la Trinidad, es
P a d r e por Isaías en el pasaje q u e acabamos de citar : al manifiesto por el mismo pasaje ; y así lo han reconoci-
Hijo por san Juan, en el versículo 58 y siguientes del do san Basilio (1. 1 contra E u n o m . e t l i b . de Spir.-S.
capítulo doce, en el cual refiere el texto de Isaías ; y en c. 16), san Ambrosio (1. 1 de Spir.-S. c. 4), san Grego-
fin al Espíritu-Santo por san Pablo, como ya liemos rio Nazianceno (orat. 57), san Agustin y otros padres.
visto. Escuchemos á san Basilio : Propheta inducit Hé aquí lo que dice san Agustin (1. 2 contra Maximin.
Patris in quem Juckei credebanl, Personam : Evange- c. 21) : Atque ostendam, Deum esse Spirilum-Sanctum,
lista., Filii: Paulas, Spiritus; Ulian ipsum qui visas non es, inquit, mentitus hominibus, sed Deo.
fuerat unum Dominum Sabaoth. eommuniter nominatus. 8. P R U E B A Q U I S T A . — Otra prueba no menos evidente
Sermonem quem de hypostasi instituerunt, dislinxere, d é l a divinidad del Espíritu-Santo es q u e la E s c r i t ú r a l e
indistincta manenteineis.de uno Deo seníentia. El Padre, atribuye propiedades q u e no pueden convenir mas que
el Hijo, y el Espíritu-Santo son, p u e s , tres personas dis- á aquel solo que es Dios por naturaleza ; y desde luego
t i n t a s : y sin embargo, todas son el mismo Dios que h a - la inmensidad q u e llena el m u n d o , á q u é otro puede
bla por la boca de los profetas. Citando el Apóstol estas convenir sino á Dios? Coelum et terram ego impleo,
palabras del salmo 94 (v. 9) : Tcntuverunt me Paires dice el Señor (Jer. 23, 24). La escritura atestigua, pues,
vestri, asegura q u e este Dios, tentado por los israelitas, que el Espíritu Santo llenó el m u n d o : Spiritus Domini
no es otro que el Espíritu-Santo : Quapropter sieul iiiál replevit orbem terrarum (Sap. 1 , 1 7 ) . Luego el Espíritu-
Spiritus-Sanctus... Tentaverunt me Paires vestri (liebr. Santo es Dios. Escuchemos á san Ambrosio : De qua
creatura dici potest, universa : quia repleverit quod
5, 7 y 9).
scriptum est de Spiritu-Sancto : Effundam de Spirita
7. Se confirma esta verdad con el testimonio de san
meo super omnem cameni, etc. Domini enim est omnia
Pedro (Act. 1 , 16), q u e atestigua q u e el Espíritu-Santo
compiere, qui dicit : Ego coelum et terram impleo (1. 1,
es el mismo Dios q u e habló p o r boca de los Profetas | de Spir.-S., c. 7). Se leen ademas en las Actas de los
Oporlet impleri scripluram, quam pnedixit Spiritus- apóstoles (2, 4) estas palabras : Depleli sunt omnes Spi-
Sanctus per os David. Y en su segunda Carta (cap. 1, ritu-Sancto. ¿Señó j a m á s en las escrituras, exclama
v. 21) : Non enim volúntate humana alíala esl aliquando Dydimo, q u e alguno estuviese lleno de u n a c r i a t u r a ?
prophetia, sed Spirilu-Sanclo, inspirati locuti sunl Aeiwo aulem in scvipluris, sive in consuetudine sermonis
sancti Dei homines. El mismo san Pedro en la repren-
ptenus creatura dicitur. Resta que concluir que todos
Spiritu oris ejus omnis virtus eorum. San Lucas es a u n
fueron verdaderamente llenos de Dios, y este Dios era
mas t e r m i n a n t e en el pasaje en donde refiere la res-
el Espíritu-Santo.
puesta que dió el Arcángel á la Santísima Virgen, cuan-
0. En segundo l u g a r si creemos á san Ambrosio, á
do le preguntó q u e cómo habia de ser m a d r e , después
solo Dios pertenece el conocer los secretos de la Divini -
de haber consagrado á Dios su virginidad : Spiritiis-
dad : A 'ano enim inferior superioris scrutatur arcana.
Sanctus supervenid inte, et virtus Altissimi obumbrabit
San Pablo nos revela q u e : Spiritus enim omnia scru-
tibi... Quia non est impossibile apud Deum omne Ver-
tatur, etiam profunda Bei. Quis enim kominum scit quie
ini™ (Luc. 1, 35). Ile aquí, pues, q u e nada es imposible
•sunt hominis, tlisi spiritus hominis qui in ipso est? Ita
al Espíritu-Santo. El es q u i e n ha criado el universo :
et quas Dei sunt, nenio cognovit, nisi Spiritus Dei (1 Cor.
Emine Spiritimi tuum, et creabuntur (Psal. 105, 50).
2. 10 y l i ) . Concluimos pues, q u e ei Espíritu-Santo es
Se lee en Job : Spiritus Domini ornavit ccelos (Job. 26,
Dios; p o r q u e , exclama í'ascasio, ¿si á Dios solo perte-
15). El poder de criar es u n a propiedad que solo per-
nece el conocer el cornzon del h o m b r e , scrutans corda,
tenece á la omnipotencia divina. Lo cual hizo decir á
et renes Deus, cuanto m a s el sondear las profundidades
san Atanasio, (ep. 5, ad Serapion, n. 5) : Cum hoc igi-
de Dios? Si enim hominis occulta cognoscere divinitatis
tur scriptum sit, manifestum est, Spiritimi non esse
est proprium, quanto magis scrutari profunda Dei satu-
creaturani, sed in creando adesse : Pater enim per Ver-
rni in persona Spiri tus-Saiieti majestatis insigne est?
bum in Spiritu creai omnia., quandoquidemubi Verbum,
Con el mismo texto de san Pablo p r u e b a san Atanasio la
illicet Spiritus; et quat per Verbum creantur, habentex
consustancialidad del Espíritu-Santo con el Padre y el
Spiritu per Filium vini existendi. Ita enim scriptum est
Hijo. A la manera, dice, q u e el espíritu del hombre,
(Psai. 52) : Verbo Domini cceli firmati s u n t , et Spiritu
que conoce los secretos del h o m b r e no Je es extraño, si-
oris ejus omnis virtus e o r u m . Nimirum ita Spiritus in-
no de la misma sustancia, así también el Espíritu-Santo
divisu-s est a Filio, ut ex supradictis nullus sit dubitandi
que conoce los secretos de Dios, no pudiera serle ex-
locus.
traño ; antes bien tiene con Dios u n a sola y m i s m a sus-
11. — 4 o La gracia de Dios no puede venir sino de
tancia : Annoti sunimce hnpielatis fuerit dicere, rem
Dios mismo : Grciliam et qloriatn dabit Dominus (Ps. 17,
crcatam esse Spiritimi qui in Dco est, et qui profunda
15). Está escrito del Espíritu-Santo : Charitas Dei dif-
Dei scrutatur? nani qui in ea mente est, fateti utique
fusa est in cordibus nostris per Spiritum-Sanctum, qui
cogelur, spirUum hominis extra hominem esse (ep. I, ad
datus est nobis (Rom. 5, 5). Sobre lo cual hace Dydimo
Sera p i a n . n . 22),
(üb. de Spir. Sanct.) esta observación : Ipsum effusio-
10. — ?j" A solo Dios c o n v i e n e la o m n i p o t e n c i a ; y nis nomen increatam Spiritus-Sancti substantiam pro-
sin e m b a r g o vemos quo el s a l m o (55, 6 ) , la a t r i b u y e a l bat; ncque enim Deus, cum angelum mittit, effundam
Espíritu-Santo : Fer&o Domini cceli firmati sunt, et dicit de angelo meo. Respecto á la justificación dijo el
mismo Jesucristo á sus discípulos : Acápite Spirilum- tam vobis a Patre spiritum verilatis, qui a Paire proee-
Sanctum ; quorum remisseritis peccata, remiüunlur eis (lit. E s t e pasaje establece contra los arrianos y macedo-
(Joan. 20, 22 y 23). Si el poder de p e r d o n a r los pecados nianos que el Espíritu-Santo no solamente procede del
viene del Espíritu-Santo, claro está que es Dios. Ademas Padre, cuyo dogma f u e despues definido en el concilio
nos asegura el apóstol que Dios es quien obra todas las deConstantinopla en estos t é r m i n o s : Et Spiritum-Sanc-
cosas en nosotros : Deus qui operatur omnia in ómnibus tum Dominum, el vivificanteni, el ex Paire proceden-
(1 Cor. 12, 6), y añade en seguida en el mismo lugar iem, etc.; sino que prueba al mismo tiempo que el Es-
(v. 2), q u e Dios es el mismo Espíritu-Santo : Eoc auíem píritu-Santo procede del Hijo : h é a q u í sus p a l a b r a s :
omnia operatur unus atque idem Spiritus dividcns sin- quem ego mitiam vobis, las cuales se e n c u e n t r a n repe-
gidis prout. vidt. Por esto, dice san Atanasio, nos ense- tidas en otros lugares del mismo evangelio de san Juan:
ña la Escritura que la operación de Dios es la del Espí- Si enim non abiero, Paracletus non venid ad vos, si au-
ritu-Santo. tem abiero, mittam eum ad vos (Joan. 16, 7); Paracletus
1 2 . _ 50 Nos dice san Pablo q u e somos los templos autem Spiritus-Sanetus, quem mittet Pater in nomine
de Dios (1 Cor. o, 16) : Nescilis quia templum Dei estis. meo (Joan. 14, 26). En la divinidad no p u e d e ser e n -
Y después añade en otro lugar de la misma carta (6, 16), viada una persona sino p o r la otra de q u i e n procede :
q u e nuestro cuerpo es el templo del Espíritu-Santo: An así el Padre que es el origen d é l a divinidad, no consta
nescilis, quoniam membra vestra templum sunt Spiriíus- en parte alguna de la escritura que sea enviado; y el
Sancti, qui in vobis est? Si somos los templos de Dios, y Hijo q u e no procede mas que del Padre, se dice q u e es
los del Espíritu-Sanio, preciso es convenir en que el enviado por é l ; pero j a m á s p o r el Espíritu-Santo : Sicul
Espíritu-Santo es Dios; de otro modo, si el Espíritu- misit me vivens Pater, etc. Misil. Deus Filium suum
Santo no es m a s que u n a criatura, será necesario decir factum ex muliere, etc. Luego si el Espíritu-Santo es
q u e el templo de Dios es también el de la criatura : tal enviado por el Padre y p o r el Hijo, es necesario q u e
es el raciocinio de san Agustin, lié aquí sus p a l a b r a s : proceda de a m b o s ; y esta consecuencia es tanto mas
Si Deus Spiritus-Sanetus non esset, templum ulique nos necesaria, cuanto q u e la misión de u n a persona divina
ipsos non haberet... Nonne si templum alicui sánelo vel p o r otra no puede hacer ni por via de mandato, ni de
angelo faceremus, anathemaremur a vertíate Christi et instrucción, ni de otra manera alguna, teniendo las
ab Ecclesia Dei; quoniam crealurce exhiberamus eam tres personas divinas u n a autoridad igual, y u n a igual
servilutem, qiue unitantum debelur Deo. Si ergo sacri- sabiduría. No queda, pues, cómo entender esta misión
legi essemus. faciendo templum cuicumque crealurce quo- sino del origen y de la procesión de las personas, pro-
modo non est Deus verus, cui non templum facimus, sed cesión q u e no implica dependencia ni desigualdad.
nos ipsi templum sumus? Resumiendo san Fulgencio en Luego si el Espíritu-Santo es enviado por el Hijo, nece-
pocas palabras las p r u e b a s q u e liemos sacado de la Es- sariamente procede de él. Ab illo ilaquemiltitur, a quo
6
de decirse que es el espíritu del Hijo porque es su ins-
emanat, d i c e s a n Agustín (1. 4 , d e T r i n . , c. 50); y añade
t r u m e n t o , ó p o r q u e es su santidad extrínseca, pues
en seguida í Sed Pater non dicitur missus, non enim
q u e esta clase de cosas no pueden decirse de las perso-
liabet de quo sit, can ex quo procedat.
nas divinas. Luego el Espíritu es llamado el espíritu
o. Replican los griegos q u e el Hijo no envía á la
del Hijo porque de él procede. Esto es lo que Jesu-
persona del Espíritu-Santo, sino únicamente los dones
cristo quiso dar á entender á sus discípulos, cuando
de la gracia, que se le a t r i b u y e n . Respóndese á esto q u e
habiéndose manifestado á ellos despues de su resurrec-
semejante explicación es inadmisible, puesto q u e se
ción, insufflavit et dixit eis : Acápite Spiritum-Sanc-
dice en el mismo lugar del Evangelio de san J u a n , q u e
tum, etc. (Joan. 20, 22). Sopló, insufflavit, et dixit,
el Espíritu de verdad enviado por el Hijo, procede del
para designar q u e así como el soplo procede de la boca,
Padre : Quem ego miitam vobis a Paire, Spiritus verila-
así el Espíritu-Santo procedía de él. Escuchemos á san
lis, qui a Patre proceda. No son, p u e s , los dones del
Agustín que hace valer esta prueba de una manera ad-
Espíritu-Santo los enviados p o r el Hijo, sino el mismo
mirable (I. 4 de T r i n . , c. 20) : Nec possumus dicere,
Espíritu de verdad que procede del Padre.
quoel Spiritus-Sanctus et a Filio non procedat; ñeque
4 . S E G U N D A P R U E B A . — Se prueba en segundo lugar este enim frustra ídem Spiritus et Patris et Filii Spiritus
dogma por lodos los pasajes de la E s c r i t u r a , en ios dicitur. Nec video quid aliud significare voluerit, cum
cuales el Espíritu-Santo es llamado el Espíritu del sufflans in faciem discipuloruin ait: Accipite S p i n t u m -
Hijo : Misit Deus Spiritum Filii sni in corda vestru Sanclum, Ñeque enim flatus Ule corporeus... Substanlia
(Gal., 4, 6j; así como vemos q u e en otras partes es lla- Spiritus-Sancú fuit, sed demonstratio per congruam
mado el Espíritu del P a d r e : Non enim vos eslis, qui lo- significationem, non lantum a Patre, sed a Filio proce-
quimini, sed Spiritus Patris vestri, qui loquitur in vobis dere Spiritum-Sanctum.
(Malth., 10, 20). Si el Espíritu-Santo es llamado el espí-
5. T E R C E R A P R U E B A . — Se halla la prueba de dicha
r i t u del Padre, únicamente p o r q u e de él procede, ¿poi-
verdad en todos los lugares de la Escritura en donde
qué razón será también llamado el espíritu del Hijo,
se dice q u e el Hijo tiene todo lo que tiene el Padre, y
sino porque procede también de é l ? Así discurre san
que el Espíritu-Santo recibe del Hijo. Nótense estas pa-
Agustín (Tract., 99 in Joan.) : Cur non credamus quoel
labras de san J u a n (16, 15 y s i g . ) : Cum aulem vencrit
etiam de Filio procedat Spiritus-Sanctus, cum Filii,
Ule Spiritus veritatis, doccbitvos omnem veritatem; non
quoque ipse sit Spiritus? Y uo se diga, como lo S a c i a n
enim loquetur, a semetipso, sed qucecumque audiet loque-
los griegos, q u e el E s p í r i t u - S a n t o es llamado el espíritu
tur, et quee ventura sunt annuntiabit vobis. Ule me clari-
del Hijo porque la persona del Espíritu-Santo es con-
ficaba, quia de meo accipiet, et annuntiabit vobis. Omnia
sustancial al Hijo; p o r q u e en tal caso pudiera decirse
qinecumque habet Pater mea sunt; propterea dixi, quia
igualmente que el Hijo es el espíritu del Espíritu-Santo,
de meo accipiet, et annuntiabit vobis. Es terminante según
p u e s t o q u e le es también consustancial. Tampoco p u e -
— too — — 101 —
este pasaje, q u e el E s p í r i t u - S a n t o r e c i b e del Hijo, de Ule Filias est Patris de quo est genitus : iste autem Spi-
meo accipiet. Cuando se trata de l a s p e r s o n a s divinas ritus ulriusque quoniam de utroque procedit. Sed ideo
no p u e d e decirse q u e u n a recibe d e l a o t r a , sino en el cum de illo Filius loqueretur, ait: d e Patre procedit,
sentido q u e procede d e ella. Recibir y p r o c e d e r son una quoniam Pater proeessionis ejus est auctor, qui talem
m i s m a c o s a ; y seria absurdo el d e c i r q u e el Espíritu- Filium genuit... Et gignendo, ei dedit ut etiam de ipso
Santo, q u e es Dios como el Hijo y q u e t i e n e con el Hijo procederet Spiritus. Previene a q u í el santo doctor la ob-
la misma naturaleza, recibe de él l a c i e n c i a ó la doctri- jeción de Marco de Efeso, que consiste en decir, que so-
na. Si recibe del Hijo como consta p o r l a s Escrituras, lamente se habla en las E s c r i t u r a s de que el E s p í r i t u -
es pues p o r q u e procede d e él, y d e él r e c i b e por comu- Santo procede del Padre, y no del H i j o ; pero san Agus-
nicación la n a t u r a l e z a y todos los a t r i b u t o s . tín había respondido ya que si la Escritura no menciona
6. Se equivocan los griegos c u a n d o c r e e n eludir la mas q u e la procesión del Padre, es porque engendrando
al Hijo le comunica también la propiedad de ser p r i n -
Tuerza de esta p r u e b a , replicando que Jesucristo no
cipio del Espíritu-Santo : Gignendo, ei dedit, ut etiam
dice q u e el Espíritu-Santo recibe a me, sino de meo,
de ipso procederet Spiritus-Sanetus.
es decir de meo Patre. Mas esta r e s p u e s t a no es vale-
dera,. p o r q u e el m i s m o Jesucristo e x p l i c a p o r las pala- 7. San Anselmo (lib. de Proc. Spir.-S., c. 7).confir-
b r a s siguientes lo q u e quiso decir : Quaicumque habet m a esta verdad con u n principio recibido por todos los
Pater, mea sunt; propterea dixi, quia de meo accipiet: teólogos á saber, que : In divinis omnia sunt unum, et
idem, ubi non obviat relationis opposiúo. Según este
Con esta doctrina nos lo enseña t o d o á la vez, á saber,
principio no hay en Dios otras cosas realmente distin-
q u e el Espíritu-Santo recibe del P a d r e y d e l Hijo, p o r -
tas, sino las que tienen entre sí una oposicion relativa
q u e procede de ambos. La razón d e e s t o es clara, si el
de 'producto y p r o d u c e n t e . El p r i m e r producente no
Hijo posee todo lo q u e tiene el P a d r e (excepto la sola
p u e d e producirse á sí mismo ; porque en otro caso exis-
p a t e r n i d a d q u e dice oposicion r e l a t i v a c o n la filiación),
tiría y no existiría al mismo tiempo ; existiría porque se
y el P a d r e tiene la propiedad de s e r p r i n c i p i o del Espí-
producirla á sí mismo, y sin embargo no podria existir
r i t u - S a n t o ; luego el Hijo t a m b i é n d e b e serlo, p o r q u e
sin ser antes producido ; lo cual es manifiestamente ab-
de lo contrario carecería d e a l g u n a c o s a d e las q u e el
surdo. También repugna esto al axioma incontestable
Padre posee. Asi lo enseña e x p r e s a m e n t e E u g e n i o IV en
de que, nemo dat quod non habet; porque si el p r o d ú -
su carta de unión : Quoniam omnia quce Patris sunt,
ceme se diera el ser á sí propio antes de ser producido,
ipse Pater unigénito Filio gigueado declit, prceter esse se daría á sí mismo el ser q u e no tiene. ¿Pero Dios no
Patrem, lioc ipsum quod Spiritus-Sanetus procedit ex existe por sí m i s m o ? I n d u d a b l e m e n t e que Dios tiene el
Filio, ipse Films leternaliter habet, a quo etiam celcrna- ser por sí mismo ; pero es falso q u e á sí mismo se dé el
liler genitus est. San Agustin (1. 2, a l i a s 5 , c o n t r a Maxim, ser : Dios es u n ser necesario q u e en virtud de esta n e -
c. 14) habia dicho m u e b o antes q u e E u g e n i o IV : Ideo 6.
cesidad siempre existió, y s i e m p r e existirá, y éí es
Santo, en razón á que ¡10 hay mas que un solo poder de
q u i e n da el ser á t o d o ; si p o r un instante dejase d e
criar, que pertenece igualmente á las tres personas di-
existir, cesarían todas las cosas en el acto. Mas volva-
v i n a s ; de la misma m a n e r a , en cuanto 110 hay mas que
mos á la cuestión : el Padre es el principio de la divi-
u n a sola virtud de producir por espiración al Espíritu
nidad, y es distinto del Hijo p o r la oposicion de p r o d u -
Santo, la cual se halla igualmente en el Padre y en el
cente a producido que entre a m b o s existe. Al c o n t r a r i o
Hijo, debe decirse que es uno solo el principio, y una
nada de lo q u e hay en Dios tiene entre sí oposicion re-
sola la espiración del Espíritu Santo. Pero pasemos á
ativa, todas las cosas son en Dios idénticas, son a b s o -
otras pruebas de la cuestión principal, que consisle
l u t a m e n t e u n a sola y misma cosa. De donde debe c o n -
en q u e el Espíritu-Santo procede del Padre y del Hijo.
cluirse que el Padre es una m i s m a cosa con el Hijo en
8. P R U E B A C O A R T A . — Se prueba en cuarto lugar que
todo lo que con él no está r e l a t i v a m e n t e o p u e s t o ; y p o r
el Espíritu-Santo procede del Padre y del Hijo por este
cuanto el Padre no se opone r e l a t i v a m e n t e al Hijo ni
otro a r g u m e n t o , que emplearon los latinos contra los
este al P a d r e , en lo q u e concierne al p r i n c i p i o y á la
griegos en el concilio de Florencia, cuyo argumento es-
espiración del Espíritu - S a n t o , p o r lo m i s m o , a u n -
tá concebido en estos términos : Si el Espíritu-Santo no
q u e el E s p í r i t u - S a n t o sea p r o d u c i d o p o r espiración
procediese del Hijo, no seria distinto de é l : la razón de
del Padre y del Hijo, de q u i e n e s procede, es un a r
esto es clara : 110 p u e d e haber en Dios (como ya he di-
ticulo de fe definido por los concilios, el de Lyott II y el
cho) distinción real sino entre las cosas que media opo-
de í l o r e n c i a , que ei Espíritu-Sanio procede de un solo
sicion relativa de producente á producido. Luego si el
principio y de una sola espiración, y , 1 0 de dos p r i n c i -
Espíritu-Santo no procediese del Hijo, no habria entre
pios y dos espiraciones : Nos damnamus (dicen los pa-
los dos dicha oposicion; y por consiguiente la u n a de
dres del p r i m e r concilio citado) et reprobamus omnes
estas personas 110 seria distinta de la otra. A una razón
qui temerario aüsu asserunt, quod Spiritus-Sanetus ei
tan convincente responden los griegos, que en este mis-
fatre et t<iho, tanquam ex duobus principas, non ton.
mo caso existiría u n a distinción entre las dos personas,
quam ab uno proeedat, etc. Y los p a d r e s del concilio'de
una vez que el Hijo procedería por el entendimiento del
Florencia declaran : Befinimus quod Spiritus-Sanetus a
Padre, en vez q u e el Espíritu-Santo procedería por la vo-
Patre et Filio elernaliter, tanquam ab uno principio et
l u n t a d . Pero contextan los latinos con razón q u e esto 110
muca spiratione, proeedat, etc. E n efecto, u n a m i s n n
basta para establecer una distinción real entre el Hijo y
es la virtud en el Padre y en el Hijo de p r o d u c i r p o r es-
el Espíritu-Santo, que á lo mas seria una.distiucion vir-
piración al Espíritu-Santo, y b a j o este aspecto no hay
tual, tal como la que existe en Dios entre el entendi-
e n t r e los dos oposicion relativa, así como no se cesa d e
miento y la voluntad ; pero la fe católica enseña que
oír que hay un solo criador, a u n q u e el m u n d o hava si-
las tres personas divinas, a u n q u e tienen una misma
do criado p o r el Padre, por el Hijo, y p o r el E s p í r i t u -
naturaleza y u n a misma sustancia, no son monos r e a l -
m e n t e distintas e n t e sí. E s verdad que algunos padres
Deo et ex Patre), proprius autem ipsius, et in ipso, et
como san Agustín y san Ambrosio dijeron que el Hijo y
ex ipso Spiritus est. Y en otra parte (1. 14 Thesaur.) :
el E s p í r i t u - S a n t o se distinguían también el uno del
Quoniam ex essentia Patris Filiique Spiritus, qui pro-
otro, en que procedían, el uno del entendimiento, y el
cedit ex Paire et ex Filio. Lo mismo se encuentra en
otro de la v o l u n t a d ; pero en esto no pretendían hablar
san Atanasio (orat. 3 contra Arian., n. 24) expresado
mas q u e de Ja c a u s a r e m o t a de aquella distinción; y es-
en términos equivalentes : Nec Spiritus Verbum cum
tos m i s m o s p a d r e s enseñaron al contrario, y de una
Paire conjungit, sed potius Spiritus hoc a Verbo ac-
m a n e r a clara y expresa q u e la causa próxima y formal
cipit...; qucecumque Spiritus habet, hoc a Verbo habet.
de la distinción real q u e existe eutre el Hijo y el Espí-
San Basilio (1. 5 contra E u n o m . ) responde á u n hereje
ritil-Santo, no p u e d e ser otra que la oposiciou relativa
q u e le preguntaba porqué el Espíritu-Santo no se lla-
que resulta de q u e el Espíritu-Santo procede del Hijo.
maba el Hijo del Hijo : Non quod ex Deo non sit per Fi-
Hé a q u í , como se expresa san Gregorio Nisenó (1. ad
lium, sed ne Trinilas putetur esse infinita multitudo, si
Ablavium) : Dislinguitur Spiritus - Sanclus a Filio,
quis eam suspicarclur, ut fit in hominibus, fdios ex filiis
(¡uod per ipsum est. Y el mismo san Agustín (Tract. 39
habere. E n t r e los padres latinos, hé a q u í como se ex-
in Joan.), de q u i e n se prevalen nuestros adversarios,
presa Tertuliano (cont. Prax., c. 4 ) : Filium non aliunde
dice : Ihec solo numerum insinuant, quod ad invicem
deduco, sed de subslanlia Patris...; Spiritum non aliun-
sunt; y san J u a n Damasceno (1. 1 de Fide, c. 11) :In so-
de puto, quam a Patre per Filium. San Hilario (1. 2 de
lis aatem proprietatibas, nimirum paternitatis, fdialio-
Trin.) dice : Loqui de eo (Spirilu-Sancto) non necesse
nis et proeessionis, seeundum causam, el eausalum dis-
est, qui Patri et Filio auctoribus confilendus est. San
crimen advertimos. El Concilio XI de Toledo (en el ca-
Ambrosio (1. 1 de Espir.-S., c. 11 al 10) : Spiritus quo-
pítulo 1) d i c e : Inrelatione personarum numerus cerni-
que Sanctus cum procedit a Patre et Filio, etc. Y en
tur; hoc solo numerum insinuant quod ad invicem sunt.
otro lugar (de Symb. a p . , c. 3 0 ) : Spirilus-Sanctus vere
9 . P R U E B A Q U I N T A . — Se demuestra en fin este dogma Spiritus, procedens quidem a Patre et Filio, sed non est
d e la fe católica por la tradición de todos los siglos, ipse Filius.
q u e se manifiesta en los escritos a u n de los padres grie- 10. Me abstengo de referir los testimonios de otros
gos cuya a u t o r i d a d reconocen nuestros adversarios, y padres, ya griegos ya latinos, que f u e r o n reunidos en
t a m b i é n en los d e a l g u n o s otros padres latinos que es- el concilio de Florencia p o r el teólogo J u a n contra Mar-
cribieron antes del cisma de los griegos. San Epifanio cos de Efeso, cuyas vanas sutilezas r e f u t ó entonces tan
en su Ancliora dice : Christus ex Paire creditur, Deus victoriosamente el mismo Juan. Pero lo q u e importa
de Deo, el Spiritus ex Christo, aut ex ambobus, Spiritus mas que todo, es la autoridad de m u c h o s concilios ge-
ex Spiritu. San Cirilo escribe (in Joel., c. 2) : Et ex nerales q u e establecieron sólidamente este d o g m a ; ta-
Deo quidem seeundum naturam Filius (genitus emití ex les son el de Efeso, el de Calcedonia, y el II y III de Con-
stanfinopla, que a p r o b a r o n la carta sinódica de san Ci-
argumento invencible para convencerlos de h e r e j í a ; de
rilo de Alejandría, en la cual se dice expresamente que
otro modo seria preciso decir que toda la iglesia latina
el Espíritu Santo p r o c e d e del P a d r e y del Hijo : Spirilus
y griega reunida en tres concilios generales definió un
appellatus est verileáis, et verilas Christus est; únele el
error.
ab isto similiter, sicut ex Paire, proeedit. En el conci-
12. En cuanto á razones teológicas adoptamos arriba
lio IV de Letran, celebrado el año 1215, bajo el ponti-
las dos mas principales. La primera es que el Hijo po-
ficado de Inocencio III, definieron los latinos de acuerdo
see todo lo q u e tiene el Padre, excepto la sola paterni-
con los griegos (cap. 1 5 5 ) ' : Palera millo, iiíuis autem
dad, que es incompatible con la filiación : Omnia quie-
a solo Paire, ac Spirilus autem ab utroqué pariler, abs-
cumque habet Pater, mea sunt (Joan. 16, 15). Luego si
que initio semper, ac sine fine. En el concilio II de Lyon
el Padre tiene la virtud de producir al Espíritu-Santo
celebrado el año 1274, b a j o el pontificado de GregorioX,
por espiración, debe también pertenecer al Hijo esta
cuando los griegos se r e u n i e r o n de nuevo con los lati-
misma virtud productiva, puesto que no hay oposicion
nos, se definió de c o m ú n acuerdo (como ya se ha di-
relativa entre la espiración activa y la filiación La se-
cho), que el Espíritu-Santo procede del Padre y del Hi-
gunda razón teológica que hemos adoptado es, que si
j o : Ficleli ac devota confessione fatemur, quocl Spirilus-
el Espíritu-Santo no procediese del nijo, no seria real-
Sanctus ex Paire et Filio, non tanquam ex eluobus prin-
mente distinto de él, porque no habria entre ellos ni
cipiis, sed tanquam ab uno principio, non duabus spira-
oposicion relativa, ni distinción real; y esto d e s t r u i r í a
lionibus, sed única spiralione proeedit.
el misterio de la Trinidad. Las demás razones que a l e -
11. Finalmente en el concilio de Florencia celebrado gan los teólogos, ó están contenidas en estas, ó no son
el año 1458, bajo el pontificado de Eugenio IV, en mas que razones de congruencia, por lo cual creemos
donde nuevamente se r e u n i e r o n los griegos con los lati- deber omitirlas.
nos, se redactó de c o m ú n a c u e r d o esta definición de f e :
Ut luec fidei verilas ab ómnibus christianis credatur
§11,
et suscipialur, sicque omnes profiteantur, quod Spiri-
tus-Seinctus ex Patre et ex Filio (eternaliter tanquam Respuesta á las objeciones
ab uno principio et una spiralione proeedit Defini-
mas in super explicalionem verborum illorum filioque,
15. PRIMERA ORJECIOS.— En primer lugar se alega
véñtaús declarandce ejratia, et inminente tune neces-
que la Escritura solamente dice que el Espíritu-Santo
ítate, licite ac ralionabiliter symbolo fume opposilam.
procede del Padre, y no que procedia del Hijo. Ya h e -
Todos estos concilios e n l o s cuales unidos los griegos á
mos respondido á esto en el n ú m . 6. Bástenos decir
Jos latinos definieron q u e el Espíritu-Santo procede del
aquí, que si la sagrada Escritura no ha expresado este
Padre y del Hijo, nos o f r e c e n contra los cismáticos un
dogma en términos formales, lo ha hecho al menos en
términos equivalentes, como ya lo hemos demostrado critura, dirige justas reprensiones á cualquiera q u e ose
arriba. Por otra parte, los griegos reconocen igual- negar la divinidad del Espíritu-Santo : Dicatur igi-
m e n t e q u e los latinos la autoridad de la tradición; y tur, si ccelorum virtutem potuit firmare, qui non est
esta tradición nos enseña q u e el Espíritu-Santo proce- Deus; si polest inbaptismalis regenerationesancii ficare,
de del Padre y del Hijo. qui non est Deus; si polest charitatem tribuere, qui non
1 4 . S E G U N D A O E J E C I O N . — Se dice q u e en el concilio est Deus; si polest gratiam dare, qui non est Deus; si
I d e Constantinopla, en el cual se definió la divinidad potest templum membra Christi liabere, qui non est
del Espíritu-Santo, no se definió que procede del Padre Deus ; et digne Spiritus-Sanctus negabilur Deus. Rur-
y del Hijo, sino únicamente del Padre. A esto se res- sus dicatur : si ea quee de Spiritu-Sancto commemorata
ponde, que si el concilio no proclamó este dogma fue sÈnt, potest aliqua creatura facere, et digne Spiritus-
p o r q u e entonces no se trataba de saber si el Espíritu- Sanctus dicatur creatura. Si autem ime creatura possi-
Santo procede del Hijo. Los macedoniauos y eunomeos biliànunquam fuerunt, et inveniuntur in Spiritu-Sancto,
negaban q u e el Espíritu-Santo procediese del Padre, y quee tàmen soli competimi Deo, non debemusnaliiraliter
con esto negaban la divinidad del Espíritu-Santo; hé diversum à Patre, Filioque dicere, quem in operimi po-
a q u í p o r q u e se contentó el concilio con definir q u e el tenlia diversum non possumus invenire. De esta u n i d a d
Espíritu-Santo procede del Padre. La iglesia no da de- de poder y de operacion concluimos con san Fulgen-
finiciones de fe sino á medida q u e aparecen los errores; cio, que debe reconocerse también en el Espíritu-Santo
y así vemos que en lo sucesivo declaró en muchos con- la u n i d a d de naturaleza y de divinidad.
cilios generales, q u e el Espíritu-Santo procede también
1 3 PRUEBA, SEXTA. — A todas estas pruebas de la
del Hijo.
E s c r i t u r a añádese la tradición de la iglesia, en cuyo
1 5 . T E R C E R A O B J E C I O N . — Se dice que habiendo leido seno se ha conservado s i e m p r e indestructible desde el
públicamente el sacerdote Carasio en el concilio de Efe- principio la creencia de la divinidad del Espíritu-Santo,
so u n símbolo compuesto por Nestorio, en donde se y de su consustancialidad con el Padre y con el Hijo,
decia que el Espíritu-Santo no era del Hijo, y que no ya en la forma del b a u t i s m o , y ya en las oraciones, en
tenia su sustancia por el Hijo, no fue este artículo cen- las cuales el Espíritu-Santo es invocado j u n t a m e n t e con
surado por los padres del concilio. Se r e s p o n d e I o q u e el Padre y con el Hijo, y entre otras en esta, que la
era posible que negase Nestorio en el sentido católico Iglesia ha usado f r e c u e n t e m e n t e , y q u e se lee al fin de
q u e el Espíritu-Santo fuese del Hijo, es decir, que fue- todos los salmos é himnos : Gloria Patri, el Filio, et
se u n a criatura del Hijo, como pretendían los macedo- Spiritui-Sancto, ó bien, Gloria Patri, cum Filio, et
nianos, quienes sostenían que había recibido el ser del Spiritu-Sanclo, ó también, Gloria Patri per Filium, in
Hijo lo mismo que todas las demás criaturas ; 2 o que Spiritu-Sancto. Estas tres f ó r m u l a s h a n sido usadas en
en el concilio de Efeso no se trataba del dogma de la la Iglesia. San Atanasio, san Basilio, san Ambrosio, sau
de san Clemente, p u e s t o q u e no t e n e m o s en el dia mas
Hilario, Dydimo, Teodoreto, san Agustín y otros padres
que algunos f r a g m e n t o s de la segunda, y q u e debemos
se lian servido mucho de ellas contra los macedonianos.
creer q u e san Basilio q u e p u d o leerla íntegra, vio en ella
San Basilio (1. 1 de Spir.-Sancto, o. 2o) hace observar
las palabras q u e ahora no e n c o n t r a m o s .
q u e la fórmula Gloria Patri, et Filio, et Spiritui-Sanc-
to, se emplea rara vez en la Iglesia, y que se usa co- 15. Dice san Justino en su segunda apología : Verum
m u n m e n t e esta o t r a : Gloria Patri, et Filio, cura Spiritu- Imnc ipsum (habla del Padre), et qui ab eo venit, Filium,
Saneto. Ademas todas estas f ó r m u l a s convienen entre el Spirilion-Sanctum colimas, etadoramus, cían ratione,
sí perfectamente, lo mismo que. estas partículas, ex quo, etveritate venerantes. Se vé pues, q u e san Justino ren-
per quera, in quo, de las cuales se sirve la Escritura día el mismo culto al Hijo, y al Espíritu-Santo, que al
respecto d e las tres personas divinas; por ejemplo al P a d r e . En la apología de Atenágoras se lee : Deum as-
hablar del P a d r e dice, ex quo omnia, cuando habla del serimus, et Filium ejus Verbum, et Spiritum-Sanctwn,
Hijo, per quera omnia, y cuando del Espíritu-Santo, in virtule unitos Filius enim Palris mens, verbum, et
quo omnia, cuyas partículas tienen la misma significa- sapíentia est, et effluentia ut lumen ab igne Spiritus.
ción, sin denotar la m e n o r desigualdad. Esto no admite San I r e n e o 1. 1 adv. Ha;res. c. 19) enseña que Dios
duda, según las palabras d e san Pablo al hablar del Padre lo ha criado todo, y lo gobierna por el Hijo y el
mismo Dios : Quoniamex ipso, et per ipsum, et in ipso Espíritu-Santo': Nilúl enim indiget omnium Deus, sed
sunt omnia, ipsi gloria in scecula (Rom. 2, 56). per Verbum et Spiritum suum omnia faciens, el dispo-
nens et gubemans. Empieza este santo doctor por esta-
14 Esta creencia universal de la iglesia se encuentra
blecer que Dios de nada necesita, é i n m e d i a t a m e n t e
consignada en los escritos de los padres, a u n de los
despues añade q u e todo lo hace por el Yerbo y por el
primeros siglos. San Basilio (1. de Spir.-Sancto, c. 29),
E s p í r i t u - S a n t o ; luego el Espíritu-Santo es el m i s m o
q u e fue u n o de los mas celosos defensores d e la divini-
Dios con el Padre. Dice también en otro l u g a r (1. 5, c.
dad del Espíritu-Santo, cita u n p a s a j e del papa san Cle-
12l, q u e el E s p í r i t u - S a n t o es criador y eterno, por
m e n t e diciendo : Sedet Clemens antiquior: vivit, inquit,
oposicion al espíritu criado : Alium autem est quod
Pater, et Dominas Jesús Christus, et Spiritus-Sanctus.
factum est, ab eo qui feeit; afflatus igitur temporalis,
Así, vemos q u e san Clemente atribuye á las tres perso-
Spirilus autem sempiternus. Luciano que vivía á p r i n -
nas divinas la m i s m a vida; y por consiguiente q u e las
cipios del siglo segundo, pone esta respuesta en boca
tenia á todos por Dios en v e r d a d y en sustancia. Y es
del interlocutor Trifon en u n diálogo titulado Philopa-
esto tanto mas incontestable, c u a n t o q u e san Clemente
tris q u e se le atribuye, sobre esta p r e g u n t a que hace un
opone aquí las tres personas divinas á los dioses de los
g e n t i l : Quodnam igitur tibí jurabo ? Deum alte regnan-
gentiles, q u e no tienen vida, al paso que Dios loma en
ias escrituras el n o m b r e de Deus vivens. Y no se objete iem Filium Palris, Spiritum ex procedentem, unum
que dichas palabras no se e n c u e n t r a n en »s dos cartas ex tribus, et ex uno tria. El p a s a j e es demasiado termi-
» a n t e para q u e necesite comentario. Clemente Alejan-
suientes, porque son innumerables : me limitaré á
drino escribia (Paedagog. 1. 1, c. 6) : Vnus quidem est
nombrar á los que entraron en la lid para combatir
universorum Pater, unus est edam Verbum universorum,
la herejía de Macedonio t h é aquí sus nombres : san
et Spiritus-Sanctus unus, quiet ipse est ubique] Establece
Atanasio (ep. ad Serap.), san Basilio (1. 5 y o contra
claramente en otro lugar (1. o, c. 7) la divinidad y
E u n o m . et lib. de Spir.-Sancto), san Gregorio Na-
consustancialidad del Espíritu-Santo con el Padre y con
zianzeno (1, 5 de Theol.), san Gregorio de Nysa (1. ad
el Hijo : Gratias agamus soli Patri, et Filio una E u s t . ) , san Epifanio (Híer. 74), Dvdimo (1. d e Spir.-
curii Sancto-Spiritu, per omnia uni, in quo omnia, per Sancto), san Cirilo d e j e r u s a l e n (Hier. Catech 16 y 17),
quem omnia unum, per qucm est, quod semper est. ¿Se san Cirilo de Alejandría (1. 7 de Trin. 1 de Spir.-Sancto)
puede e n s e n a r e n términos mas claros q u e las tres per- y san Hilario (1. de Trin.). Apenas apareció la herejía de
sonas divinas son p e r f e c t a m e n t e i g u a l e s , y que no Macedonio, cuando se reunieron de común acuerdo para
tienen e n t r e sí mas q u e una sola y misma esencia? condenarla como contraria á la fe de toda la Iglesia.
Tertuliano (de Pudicit., c. 21) hace profesión de creer :
16. Esta misma herejía f u e condenada despues por
Trinilatem ünius divinitatis, Patrem, Filium, et Spiri-
muchos concilios generales y particulares. Lo fue pri-
tuni-Sanctum. Y en otro lugar (contr. Prax. c. 5) dice :
meramente (dos años despues q u e Macedonio la publi-
Pitos quidem definimus, Patrem et Filium, cliam tres
có) por el concilio de Alejandría, celebrado por san
cuín Spiritu-Sancto Dúos tamen Déos numquam ex Atanasio en 372 : se declara en él q u e el Espíritu-Santo
ore nostro proferimus, non quasi non et Pater Deus, et es consustancial en la Trinidad. En 577 fue condenada
Filius Deus, et Spiritus-Sanctus Deus, et Deus unus- por la santa sede cu el sínodo de Iliria ; y por el mismo
quisque, etc. Hablando san Cipriano (ep. ad Subajan) tiempo lo f u e t a m b i é n , según refiere Teodoreto (1.
de la Trinidad escribe : Cuín tres unum sint, quomodo 2 Hist., c. 2 2 ' , en otros dos sínodos romanos cele-
Spiritus-Sanctus placatus ei esse potest, qui aut Patris brados bajo el papa san Dámaso. En fin, fue proscripta
aut Filli inimicus est. P r u e b a en la misma carta que el de nuevo en el p r i m e r concilio de Constantinopla bajo
b a u t i s m o conferido en el n o m b r e solo d e Cristo es en- el mismo santo, y se añadió este artículo al símbolo de
teramente nulo : Ipse Christus gentes baptizari jubeat la f e : Credimus in Spiritum-Sanctum, Dominum el vivi-
in plena et adunata Trinilate. San Dionisio de Roma se ficantem ex Patre procedenlem, et cum Patre et Filio
expresa de esta m a n e r a en su carta contra Sabelio : adorandum et gtorificandum: qui locutus est per pro-
Non igilur dividemla in tres dátales admirabilis et phetas. Ciertamente que es Dios aquel á quien debe
divina imitas Sed credendum est in Deum Patrem dar?e el mismo culto que al Padre y al Hijo. Este con-
omnipotenlem, et in Christum Jesum Filium ipsius, cilio ha sido siempre reconocido por ecuménico, por-
el in Spiritimi-Sancluni. Omito referir a q u í los testi- q u e a u n q u e no fuese compuesto mas que de ciento
monios de los padres q u e vivieron en los siglos si- cincuenta obispos todos de Oriente, habiendo los de
Occidente definido Io mismo acerca de la divinidad del santo doctor q u e hay cosas q u e no se hallan en las es-
Espíritu-Santo, y reunidos con el papa san Dámaso, y crituras t e r m i n a n t e m e n t e , y que sin embargo son no
liácia el mismo tiempo, con razón se ha mirado siempre menos incontestables, p o r q u e se e n c u e n t r a n en térmi-
esta definición como u n a decisión de la iglesia univer- nos equivalentes que tienen la misma fuerza para esta-
sal : este mismo símbolo fue confirmado despues por blecer su verdad. Por esta razón nos remitimos á los
los concilios ecuménicos que siguieron, á saber : pol- números 2 , -i y 6, en los cuales el Espíritu-Santo es cier-
los de Calcedonia, el de Constantinopla II y III, y el II tísimamente declarado Dios de u n a manera equivalente.
d e N i c e a . Mas tarde anatematizó á Macedonio el cuarto 18. O B J E C I Ó N S E G D N D A . — Dicen en segundo lugar
concilio de Constantinopla, y definió q u e el E s p í r i t u - que hablando san Pablo en su p r i m e r a carta á los co-
Santo es consustancial al Padre y al Hijo. En fin, el rintios de los beneficios q u e d e r r a m a Dios sobre los
cuarto concilio d e L e t r a n (en el cap. 1 "deSumma Trinit.) h o m b r e s , hace mención del P a d r e y del Hijo, sin decir
concluyó con esta definición : Definimus, quoti antis palabra del Espíritu-Santo. Respóndese á esto q u e no
solas est venís Deus, Pater, et Filius, et Spiritus-Sanc- hay necesidad, al hacer mención de Dios, el n o m b r a r
tus, tres quidem personce. sed una essenlia, substantia siempre expresamente á todas las personas divinas, pues-
seu natura simplex omnino. Añade que estas tres p e r - to q u e en n o m b r a n d o u n a , se cree nombrarlas todas,
sonas son consubstanciales, coomnipotentes, el cocelernie, cuando se trata d e las operaciones ail extra, que son
unum universorum principium. operaciones indivisas de toda la Trinidad, pues que
concurren á ellas de la m i s m a manera á todas las per-
sonas : Qui benedicitur in Christo, dice san Ambrosio
§ ».
(1. 1 de Spir.-S. c. 3) benedicitur in nomine Patris,
Fila, et Spiritus-Sancti, quia unum nomen, potestas
Respuesta á las objeciones.
ana; ita etiam ubi operatio Spiritus-Sancti designalur,
17. PRIMERA OBJECION. — Los socinianos q u e h a n non solum ad Spiritum-Sanctum, sed etiam acl Patrem
renovado en los últimos tiempos las a n t i g u a s herejías, refertur, et Filium.
divinidad del Espíritu-Santo : dicen q u e no es llamado Espíritu-Santo era ignorado de los primeros cristia-
Dios en ninguna parte de la E s c r i t u r a , ni se le propone nos, como puede verse por las Actas de los Apóstoles
á la adoracion ni invocación de los h o m b r e s . Pero san (49, 2), en donde se dice q u e p r e g u n t a d a s por san Pa-
Agustín (1. 2 alias 3, contra Maxim, c. 5) habia ya con- blo unas personas bautizadas si habian recibido el Espí-
f u n d i d o al mismo Macedonio con esta respuesta : Ubi r i t u - S a n t o , le respondieron : Sed ñeque si Spiritus-
legisti Patrem Deum ingenitum vel innatum? et lamen Sanctus est, audivimus. Pero la respuesta á esto se
verum est. Con estas palabras q u e r i a dar á e n t e n d e r el encuentra en el m i s m o l u g a r q u e se nos opone, puesto
Occidente definido lo mismo acerca de la divinidad del santo doctor q u e hay cosas q u e no se hallan en las es-
Espíritu-Santo, y reunidos con el papa san Dámaso, y crituras t e r m i n a n t e m e n t e , y que sin embargo son no
liácia el mismo tiempo, con razón se ha mirado siempre menos incontestables, p o r q u e se e n c u e n t r a n en térmi-
esta definición como u n a decisión de la iglesia univer- nos equivalentes que tienen la misma fuerza para esta-
sal : este mismo símbolo fue confirmado despues por blecer su verdad. Por esta razón nos remitimos á los
los concilios ecuménicos que siguieron, á saber : pol- números 2 , -i y 6, en los cuales el Espíritu-Santo es cier-
los de Calcedonia, el de Constantinopla II y III, y el II tísimamente declarado Dios de u n a manera equivalente.
d e N i c e a . Mas tarde anatematizó á Macedonio el cuarto 18. O B J E C I Ó N S E G D N D A . — Dicen en segundo lugar
concilio de Constantinopla, y definió q u e el E s p í r i t u - que hablando san Pablo en su p r i m e r a carta á los co-
Santo es consustancial al Padre y al Hijo. En fin, el rintios de los beneficios q u e d e r r a m a Dios sobre los
cuarto concilio d e L e t r a n (en el cap. 1 " d e S u m m a Trinit.) h o m b r e s , hace mención del P a d r e y del Hijo, sin decir
concluyó con esta definición : Definimus, quod unus palabra del Espíritu-Santo. Respóndese á esto q u e no
solas est venís Deus, Pater, et Filius, et Spiritus-Sanc- hay necesidad, al hacer mención de Dios, el n o m b r a r
tus, tres quidem personce. sed una essenlia, substantia siempre expresamente á todas las personas divinas, pues-
seu natura simplex omnino. Añade que estas tres p e r - to q u e en n o m b r a n d o u n a , se cree nombrarlas todas,
sonas son consubstantiales, coomnipotentes, el cocelernie, cuando se trata d e las operaciones ail extra, que son
unum universorum principium. operaciones indivisas de toda la Trinidad, pues que
concurren á ellas de la m i s m a manera á todas las per-
sonas : Qui benedicitur in Christo, dice san Ambrosio
§ II. (1. 1 de Spir.-S. c. 3) benedicitur in nomine Patris,
Fila, et Spiritus-Sancti, quia unum nomen, potestas
Respuesta á las objeciones.
una; ita etiam ubi operatio Spiritus-Sancti designatur,
17. PRIMERA OBJECION. — Los socinianos q u e h a n non solum ad Spiritum-Sanctum, sed etiam acl Patrem
renovado en los últimos tiempos las a n t i g u a s herejías, refertur, et Filium.
divinidad del Espíritu-Santo : dicen q u e no es llamado Espíritu-Santo era ignorado de los primeros cristia-
Dios en ninguna parte de la E s c r i t u r a , ni se le propone nos, como puede verse por las Actas de los Apóstoles
á la adoracion ni invocación de los h o m b r e s . Pero san (49, 2), en donde se dice q u e p r e g u n t a d a s por san Pa-
Agustín (1. 2 alias 3, contra Maxim, c. 5) había ya con- blo unas personas bautizadas si habian recibido el Espí-
f u n d i d o al mismo Macedonio con esta respuesta : Ubi r i t u - S a n t o , le respondieron : Sed ñeque si Spiritus-
lecjisli Patrem Deum ingenitum vel innatum? et lamen Sanctus est, audivimus. Pero la respuesta á esto se
verum est. Con estas palabras q u e r i a dar á e n t e n d e r el encuentra en el m i s m o l u g a r q u e se nos opone, puesto
q u e san Pablo replica inmediatamente : In quo erijo mittam vobis a Patre Spiritum veritatis, qui a Patre
baptizad estis? y q u e estos responden : In Joannis proccdit. Dicen que ser enviado implica sujeción y de-
baptismalc. ¿ E s muy extraño que ignorasen el Espíritu- pendencia, y por consiguiente q u e el Espíritu-Santo no
Santo, no habiendo sido bautizados todavía con el bau- es Dios. Se responde que esto es verdad respecto de
tismo mandado por Jesucristo? aquel á quien se envia por mandato ; mas el Espíritu-
2 0 . O B J E C I Ó N CUARTA . — Dicen lo cuarto, q u e hablando Santo es enviado por el Padre y el Hijo por via de pro-
del Espíritu-Santo el concilio de Constantinopla no le cesión según que procede del uno y del otro. La misión
llama Dios. Se r e s p o n d e , que dicho concilio le declara in divirus consiste simplemente en que una persona
Dios suficientemente llamándole : Señor vivificante, divina aparece en u n efecto sensible, q u e se le atribuye
q u e procede del Padre, y que se le debe adorar y con- con especialidad. Tal f u e precisamente la misión del
glorificar con el Padre y el Hijo. La misma respuesta Espíritu-Santo cuando descendió al cenáculo para hacer á
p u e d e darse relativamente á san Basilio y á otros padres los apóstoles dignos de f u n d a r la iglesia; así como el Ver-
q u e no h a n llamado Dios expresamente al Espíritu- bo eterno habia sido enviado por el Padre para encarnar,
Santo. Ademas estos mismos padres h a n defendido y rescatar á los hombres. Esta respuesta p u e d e aplicarse
vigorosamente la divinidad del Espíritu-Santo, y con- igualmente á este otro pasaje de san Juan (16, 14 y 15):
denado á quien osare llamarle u n a criatura. Si san Ba- ISon loquetur a semetipso, sed qutecumque aucliet, loque-
silio se abstuvo de llamarle Dios en sus discursos, se tur Ule me clarificabit, quia de meo accipiet. El
condujo así con u n a laudable prudencia en unos tiem- Espíritu-Santo recibe del Padre y del Hijo la ciencia de
pos funestos en q u e los herejes buscaban la ocasion todas las cosas, no porque adquiera conocimientos por
favorable de a r r o j a r de sus sillas á los obispos católicos, via de instrucción, sino procediendo del Padre y del
y de e n t r o n i z a r á u n o s lobos en su lugar. San Basilio Hijo, sin la m e n o r dependencia, y por pura necesidad
defiende la divinidad del Espíritu-Santo en mil pasajes de su naturaleza divina. Esto es lo q u e designan las
de sus o b r a s ¡ bástenos referir aquí l o q u e escribia en el palabras : de meo accipiet, que el Padre comunica al
p r i m e r título del libro q u i n t o contra E u n o m i o : Quce Espíritu-Santo por medio del Hijo, con la esencia divina,
eommunia sunt Patri, et Filio, sunt et Spiritui; nain la sabiduría y todos los atributos del Hijo : Ab illo au-
quibus designatur in scriptura Pater, et Filius esse diet, escribe san Agustín (Tract. 99 in Joan.), a quo
Deus, ejusdem designatur et Spiritus-Sanctus. procedit. Audire illi, scire est; scire vero, esse. Quia
2 1 . O B J E C I Ó N Q U I N T A . — N o s oponen lo q u i n t o algunos ergo non est a semetipso, sed ab illo a quo procedit, a
pasajes de la E s c r i t u r a ; pero ó estos pasajes son equí- quo illi est essentia, ab illo scientia. Ab illo igitür au-
vocos, ó no hacen mas que probar la divinidad del Es- dientia, quod niliil est aliud quam scientia. San Am-
píritu-Santo. Se f u n d a n principalmente en el texto de brosio (1. 2 de Spir. S., c. 12) da la misma respuesta.
san J r a n (15, 26) : Cum venerit Paracktus, quem ego 22. SEXTA OBJECION. — Nos objetan en sexto lugar
que no se puede decir q u e todas las cosas han sido h e -
estas palabras de san Pablo (Rom. 8, 26) : Ipse Spiri-
chas p o r el Verbo, p o r q u e seria necesario decir que
tus postulat pro nobis gemitibus inenarrabilibus ; de don-
también el Padre ha sido criado. El Espíritu-Santo no
de concluyen q u é el Espíritu-Santo es capaz de gemidos,
ha sido hecho, sino q u e procede del Padre y del Hijo
y que pide como lo hace un inferior. S a n Agustín (collat.
como de u n solo principio, p o r u ñ a necesidad absoluta
cnm Maximin.) explica en qué sentido deben e n t e n d e r s e
de la naturaleza divina, y sin la m e n o r dependencia.
dichas palabras : Gemilibus interpellât, ut intelligere-
mus, gemitibus interpellare nos faeit. San Pablo q u i e r e
decir, q u e el Espíritu-Santo por la gracia que nos con-
fiere nos hace suplicantes y llorosos, haciéndonos p e d i r
c o n grandes gemidos, y en el m i s m o sentido es nece-
sario e n t e n d e r este otro pasaje de s a n Pablo (2 Cor. 2,
DISERTACION CUARTA.
44) : T)eo autem (¡rañas, qui semper triumphat nos in
REPUTACION D E LA HEREJIA DE LOS GRIEGOS, QUE DICEN
Christo Jesu.
QUE EL ESPIRITU-SANTO PROCEDE SOLAMENTE
2 3 O B J E C I Ó N S É P T I M A . — Oponen t a m b i é n este pasaje DEL PADRE Y NO DEL H I J O .
de san Pablo (1 Cor. 2, 10) : Spirilus enim omnia scru-
tatili• etiam profunda Dei. P r e t e n d e n q u e la palabra
1. La conformidad de la materia nos obliga á colo-
scrutatili• denota en el Espíritu-Santo la ignorancia de
car a q u í la refutación de la herejía de los griegos cis-
los secretos de Dios. Se responde q u e esta palabra no
máticos, q u e niegan q u e el Espíritu-Santo procede del
significa aquí u n a investigación, sino l a simple contem-
Hijo, y dicen q u e solamente procede del Padre : este
plación de toda la esencia divina, y d e todas las cosas;
f u n e s t o e r r o r estableció u n m u r o de separación entre la
en este mismo sentido se dice d e Dios (Ps., 7, 1 0 ) :
Iglesia latina y griega. No están de acuerdo los sabios
Scrutans corda et renes Deus : lo c u a l significa q u e
acerca del a u t o r de esta herejía. Hay quienes dicen que
Dios conoce perfectamente todos los s e n t i m i e n t o s , y
Teodoreto p u s o los f u n d a m e n t o s de aquel e r r o r en la
pensamientos mas secretos del h o m b r e . De d o n d e c o n -
r e f u t a c i ó n que hizo del nono anatematismo de san Cirilo
cluye san Ambrosio (1. 2 de Spir.-S. c. 11) : ShnUiter
contra Nestorio ; pero otros h a n salido con razón á la
ergo scrutator est Spiritus-Sanctus ut Pater, simiñler
defensa de Teodoreto (ó de cualquiera otro que nos
seni tutor ut Filius, cujus proprietale sermonis id expri-
opongan los cismáticos), q u e en dicho lugar no quiso
viitur, ut videalur nilúl esse quod nesciat.
decir otra cosa sino que el Espíritu-Santo no é r a l a cría-
2 4 . Objetan por último estas p a l a b r a s de s a n J u a n tura del Hijo, como pretendian los arríanos y macedo-
(cap. 1) : Omnia per ipsum facía sunl, et sine ipso fac- nianos. Por lo demás no p u e d e negarse que los escritos
tum est nihil quod factum est. Luego el Espíritu-Santo, de Teodoreto, así como de algunos otros Padres, dirigí-
dicen, ha sido hecho, es p u e s u n a c r i a t u r a . Se responde
que no se puede decir q u e todas las cosas han sido h e -
estas palabras de san Pablo (Rom. 8, 26) : Ipse Spiri-
chas p o r el Verbo, p o r q u e seria necesario decir que
tus postulat pro nobis gemitibus inenarrabUibus ; de don-
también el Padre ha sido criado. El Espíritu-Santo no
de concluyen q u e el Espíritu-Santo es capaz de gemidos,
ha sido hecho, sino q u e procede del Padre y del Hijo
y que pide como lo hace un inferior. S a n Agustín (collat.
como de u n solo principio, p o r u ñ a necesidad absoluta
cum Maximin.) explica en qué sentido deben e n t e n d e r s e
de la naturaleza divina, y sin la m e n o r dependencia.
dichas palabras : Gemitibus interpellât, ut intelUgere-
mus, gemitibus interpellare nos facit. San Pablo q u i e r e
decir, q u e el Espíritu-Santo por la gracia que nos con-
fiere nos hace suplicantes y llorosos, haciéndonos p e d i r
c o n grandes gemidos, y en el m i s m o sentido es nece-
sario e n t e n d e r este otro pasaje de s a n Pablo (2 Cor. 2,
DISERTACION CUARTA.
14) : Deo autem gratias, qui semper triumphat nos in
REPUTACION DE LA HEREJIA DE LOS GRIEGOS, QUE DICEN
Christo Jesu.
QUE E L E S P I R I T U - S A N T O PROCEDE SOLAMENTE
2 3 O B J E C I Ó N S É P T I M A . — Oponen t a m b i é n este pasaje DEL PADRE V NO DEL HIJO.
de san Pablo (1 Cor. 2, 10) : Spiritus enim omnia scru-
tatili• etiam profunda Dei. P r e t e n d e n q u e la palabra
1. La conformidad de la materia nos obliga á colo-
scrutatili• denota en el Espíritu-Santo la ignorancia de
car a q u í la refutación de la herejía de los griegos cis-
los secretos de Dios. Se responde q u e esta palabra no
máticos, q u e niegan q u e el Espíritu-Santo procede del
significa aquí u n a investigación, sino l a simple contem-
Hijo, y dicen q u e solamente procede del Padre : este
plación de toda la esencia divina, y d e todas las cosas;
f u n e s t o e r r o r estableció u n m u r o de separación entre la
en este mismo sentido se dice d e Dios (Ps., 7, 1 0 ) :
Iglesia latina y griega. No están de acuerdo los sabios
Scrutans corda et renes Deus : lo c u a l significa q u e
acerca del a u t o r de esta herejía. Hay quienes dicen que
Dios conoce perfectamente todos los s e n t i m i e n t o s , y
Teodoreto p u s o los f u n d a m e n t o s de aquel e r r o r en la
pensamientos mas secretos del h o m b r e . De d o n d e c o n -
r e f u t a c i ó n que hizo del nono anatematismo de san Cirilo
cluye san Ambrosio (1. 2 de Spir.-S. c. 11) : ShnUiter
contra N e s t o r i o ; pero otros h a n salido con razón á la
ergo scrutator est Spiritus-Sanctus ut Pater, sinúñier
defensa de Teodoreto (ó de cualquiera otro que nos
scrii tutor ut Filius, cujus proprietate sermonis id expri-
opongan los cismáticos), q u e en dicho lugar no quiso
viitur, ut videaturnihil esse quod nesciat.
decir otra cosa sino que el Espíritu-Santo no é r a l a cría-
2 4 . Objetan por último estas p a l a b r a s de san J u a n tura del Hijo, como pretendian los arrianos y macedo-
(cap. 1) : Omnia per ipsuin facta sunt, et sine ipso fac- nianos. Por lo demás no p u e d e negarse que los escritos
tum est nihil quod factum est. Luego el Espíritu-Santo, de Teodoreto, así como de algunos otros Padres, dirigí-
dicen, ha sido hecho, es p u e s u n a c r i a t u r a . Se responde
dos contra los arríanos y macedonianos, mal tenidos
procesion del Espíritu-Santo, y esta fue la razón por-
por cismáticos griegos, no habían dado ocasión á estos
que nada quiso definir sobre este particular : como ya
últimos de adherirse á este error, que hasta Focio es-
hemos indicado, los concilios se imponían la obligación
tuvo reducido á un corlo n ú m e r o de particulares. Pero
de no tomar parte en las cuestiones incidentales, para
desde que Focio u s u r p ó el patriarcado de Constantino-
ocuparse exclusivamente de la condenación de los e r -
pla hácia el ario 858, sobre todo desde el momento en
rores q u e corrían entonces.
que fue condenado por el papa Nicolás 1, en 865, se
1 6 . O B J E C I Ó N C U A R T A . — Opónense ciertos pasajes de
constituyó no solamente jefe de este desgraciado cisma
los padres que al parecer niegan q u e el Espíritu-Santo
quedividia tantos años há la iglesia griega de la latina,
procede del Hijo. San Dionisio (1. 1 d e D i v . noni. c. 2)
sino que fue también causa de q u e toda la iglesia grie-
escribe : Solum Patrem esse divinitatis fontem consub-
ga adoptase la herejía que consiste en decir que el Es-
stantialem. San Atanasio (Q. de Nat. Dei) dice : Solum
píritu-Santo procede del Padre solo, y no del Hijo. Los
Patrem causam esse duorum. San Máximo (ep. ad Ma-
griegos, según refiere Osio (lib. de Sacerd. conjug.),
rin) : Paires non concedere Filium esse causam, id est
hasta el concilio de Florencia celebrado el año 1429
principium Spiritus-Sancti. Y san J u a n Damasceno
renunciaron catorce veces á este error y se u n i e r o n á
(1. 1 d e F i d e o r t h . c. 11) : Spiritum - Sanctum et ex
los latinos para volver á él despues. En fin, en el concilio
Patre esse slatuimus, et Filii Spiritum appellamus. A
de Florencia los griegos, de concierto con los latinos,
estos pasajes añaden algunos otros de Teodoreto ; y ale-
redactaron la definición de fe que establecia q u e el
gan finalmente el hecho del papa Leon III, que quiso
Espíritu-Santo procede del P a d r e y del Hijo : lo cual
se descartase del símbolo de Constantinopla la adición
hacia esperar que esta ú l t i m a reunión seria durable;
Filioque hecha por los latinos, y que para eterna me-
pero no fue así : los griegos se retiraron del concilio
moria se grabase en láminas de plata el mismo símbolo
p o r la intriga de Marco d e E f e s o (como hemos dicho en
sin adición. Se responde que todos estos alegatos nada
nuestra Historia de las Herejías (cap. 9, n. 51), y vol-
prueban en favor de los griegos. San Dionisio dice q u e
vieron de nuevo á su error. Hablo de los griegos que es-
solo el P a d r e es la f u e n t e de la divinidad porque él solo
taban sujetos á los patriarcas de Oriente, p o r q u e los otros
es su p r i m e r origen, el p r i m e r principio sin principio
quedaron unidos á la iglesia r o m a n a en la m i s m a fe.
que no procede de n i n g u n a otra persona de la Trini-
dad. En el mismo sentido es necesario ententer este
I 1. pasage de san Gregorio Nazianceno (Orat. 24 ad episc.):
Quidquid liabet Pater, idem Filii est, excepta cansa.
Se prueba que el Espftilu-Saiito procede del Padre y del Hijo.
No i n t e n t a el santo decir otra cosa sino que el Padre
2 . P R I M E R A P R U E B A . — Se toma del texto de san Juan es p r i m e r principio ; y bajo este aspecto es especial-
(15, 26) : Cum autem venerit Paracleus, quem ego mit- m e n t e causa del Hijo y del Espíritu-Santo, puesto que
7
el Hijo mismo no es p r i m e r principio p o r cuanto trae para aquí al Padre con el sol, al Hijo con el rayo, y al
su origen del Padre; pero esto no impide para que el Espíritu-Santo con el e s p l e n d o r ; y así demuestra cla-
Hijo sea con el P a d r e el principio del Espíritu-Santo, ramente que á la manera q u e el esplendor procede del
como lo e n s e ñ a n san Basilio, san Juan Crisóstomo, san sol y del rayo, el Espíritu-Santo procede del Padre y del
Atanasio y otros padres citados en el n ú m . 9. La misma Hijo.
respuesta se aplica también al pasaje de san Máximo, y 18. Con respecto á Teodoreto, ó su autoridad no es
con tanta m a s razón, según observa el sabio Pelavio competente en este p u n t o , porque sobre él estaba en
(1. 7 de T r i n . c. 17, n . cuanto que entre los grie- oposicion con san Cirilo, ó no tenia mas objeto q u e el
gos la palabra principio significa p r i m e r a f u e n t e y pri- de c o n f u n d i r á los macedonianos que decian q u e el Es-
m e r origen, lo cual r e a l m e n t e no conviene mas que al píritu-Santo era la criatura del Hijo. En fin el papa
Padre. León III no negó el dogma católico de la procesion del
17. En cuanto al pasaje de san J u a n Damasceno se Espíritu-Santo, en lo cual estaba de acuerdo con los
puede responder q u e el santo se explica con reserva en diputados de la iglesia galicana, y del emperador Car-
dicho lugar atendiendo á los macedonianos que prelen- lomagno, como consta de las actas de la diputación
dian que el Espíritu-Santo era la criatura del H i j o ; y consignadas en el tomo segundo de los concilios de la
por u n a precaución semejante no quiso q u e se llamase F r a n c i a ; sino que desaprobó ú n i c a m e n t e la adición de
á la Santísima Virgen, m a d r e de Cristo : Chrisli param estas palabras Filioque, hecha en el símbolo sin una
Virginem sanctam non dicimus, temiendo favorecer la necesidad suficiente, y sin el beneplácito de toda la
herejía de Nestorio, q u e la llamaba m a d r e de Cristo, á iglesia. Esta adición se hizo despues en concilios gene-
fin de i n t r o d u c i r con esto dos personas en Jesucristo. rales-, cuando por una parte la necesidad reclamaba
Por lo demás, como hizo observar muy bien Bessarion esta m e d i d a , despues de haber vuelto los griegos m u -
en el concilio de Florencia (Orat. pro u n i t . ) , san Juan chas veces á sus errores, y por otra cuando la iglesia
Damasceno emplea la partícula ex para designar el prin- universal se hallaba reunida en concilio
cipio sin principio, que no puede ser mas que el Padre.
1 9 . O B J E C I Ó N Q U I N T A . — La última objecion de los
A pesar de lodo, san J u a n Damasceno enseña q u e el
griegos está f u n d a d a en este raciocinio : Si el Espíritu-
Espíritu-Santo procede del Hijo, ya en el pasaje en
Santo procediese del Padre y del Hijo, habria dos prin-
cuestión, en donde le llama el Espíritu del Hijo, ya en
cipios, y no u n solo principio del Espíritu-Santo, pues-
este otro que sigue al mismo capítulo : Quemadmodum
to que serian dos las personas q u e le p r o d u c i r í a n . Ya
videlicet ex solé est radius et splendor; ipse enhn (el
se ha respondido á esta objecion en el n ú m . 6 ; pero
Padre) et radii etsplcndoris fons est; per radium autem
daremos á esta respuesta la mayor claridad posible.
splendor nobis communicalur, absque ipse est qui nos
Aunque el Padre y el Hijo sean dos personas realmente
colhistrat, et a nobis percipitur. El santo doctor com-
distintas, sin embargo no son dos principios, sino u n
solo principio del Espíritu-Santo, porque la virtud por la ley q u e nos enseña cómo debemos vivir, ya el buen
la cual le producen es u n a , y absolutamente la misma ejemplo de Jesucristo, ya el perdón d e los pecados, ya
en el Padre y en el Hijo ; ni el Padre es principio del también u n a pura iluminación i n t e r i o r e n el e n t e n d i -
Espíritu-Santo por la p a t e r n i d a d , ni el Hijo por la filia- miento para conocer el bien y el m a l ; a u n q u e Julián,
ción, p o r q u e entonces serian dos principios ; sino q u e discípulo de Pelagio, admitió también la gracia de la
el Padre y el Hijo son principio del Espíritu-Santo por voluntad ; pero ni Pelagio ni los pelagianos admitieron
la espiración activa, que siendo u n a sola y la m i s m a , j a m á s la necesidad de la gracia : apenas reconocieron
siendo c o m ú n é indivisible en el Padre y el Hijo, estas que fuese necesaria para hacer mas fácil la práctica del
dos personas, no son dos principios del Espíritu-Santo; bien ; y negaron que esta gracia fuese g r a t u i t a , q u e -
y a u n q u e haya dos personas que le p r o d u c e n por espi- riendo q u e se concediese según nuestros méritos n a -
ración, no hay sin embargo mas q u e u n a sola espira- t u r a l e s . Tenemos, pues, que establecer dos puntos, el
ción. Todo lo cual se halla claramente expresado en la uno relativo á la necesidad de la gracia, y el otro á su
definición del concilio de Florencia. gratuitidad.
§ I-
De la necesidad de la gracia.
§ I-
De la necesidad de la gracia.
7.
ail (dice san Agustín en el l u g a r citado) quia fidelis
eram; fideli ergo dalur quidem, sed dalum est etiam ut comparación de todos los demás q u e permanecieron en
esset fidelis. la incredulidad.) Si aulem gralia, jam non ex operibus,
6. P R U E B A S E G U A D A . — Para convencerse de que alioquin gratia jam non est gralia. No podia san Pablo
cuantas luces y fuerza nos da Dios para obrar, no son expresar de u n a manera mas clara esta verdad católica,
efecto de nuestro m é r i t o , sino un don enteramente que la gracia es u n don gratuito de Dios, y q u e no
gratuito suyo, basta leer este otro pasaje de san Pablo depende de los méritos de nuestro libre albedrío, sino
(1 Cor. 4, 7) : Quis te discernü? quid aulem habes, quod de la p u r a liberalidad del Señor.
non accepisti ? Si autem accepisti, quid gloriaris, quasi
non acceperis? Si la gracia se concediese según nuestros
§ 111.
méritos naturales procedentes de las solas fuerzas de
nuestro libre a l b e d r í o , e l h o m b r e que obra su salvación Se prueba la necesidad y gratuitidad de la gracia por la tradición confirmada
se discerniría él mismo de aquel que no la obra. ¥ por las decisiones de los concilios, y de los sumos pontífices.
como observa con razón san Agustín, si Dios no nos
diese mas que el libre albedrío, es decir, u n a voluntad 8. San Cipriano (1. 5 ad Quirin., c. 4) establece co-
libre q u e pudiese ser indiferentemente buena ó mala, mo una máxima fundamental en esta materia la s e n -
según el uso que de ella hiciésemos, suponiendo que l ! tencia siguiente : In nullo gloriandum, quando nostrum
voluntad viniese de nosotros y no de Dios, lo q u e pro- nihil est. San Ambrosio (1. 7 i n Luc. c. 3) escribe :
cediese de nosotros, seria mejor que lo procedente de Ubique Domini virtus studiis cooperatili• liumanis,
Dios : A a m ñ nobis libera qucedam voluntas ex Deo, ul nemo possit edificare sine Domino, nemo custodire
quce adhuc potest esse vel bona, vel mala; bona vero sine Domino, nemo quicquam incipere sine Domino.
voluntas ex nobis est, melius est id quod a nobis, quam San Juan Crisòstomo (hom. 13 in Joan.) d i c e : Gratia
quod ab illoest (1. 2 de peccat. merit. c. 18). Pero no, Dei semper in beneficivi priores sibi partes vindicat; y
enseña el apóstol t e r m i n a n t e m e n t e que todo lo q u ¡ en otra parte (hom. 22 i n Gen.) : Quia in nostra, volún-
tenemos de Dios, se nos ha dado gratuitamente, y que tale lotum posi gratiam Dei relictum est, ideo et peccan-
p o r lo mismo de nada podemos gloriarnos. tibus supplicia proposila sunt, et bene operantibus relri-
buliones. Se expresa de u n a manera todavía mas clera
7. T E R C E R A T R U E B A . - El dogma en fin de la gra- en otro lugar (hom. in cap. 4, 1 ad Cor.) : Igilur quod
c i l i d a d de la gracia se halla confirmado en estas pala- accepisti, habes; ncque hoc tantum, aut illud, sed quicl-
bras de la carta del mismo apóstol á ios Romanos (2, quid habes, non enim merita tua luec sunt, seel Dei
o y 6 ) : Sie ergo et in hoc lempore reliquia secundum gralia, quamvis fidem adducas, quamvis dona, quam-
cleetionem gralia saine fuetee sunt. (Por reliquia? en- vis doctrince sermonem, quamvis virtutem, omnia libi
tiende aquí el corto número de judíos que creyeron, en inde provenerunt. Quid ighiir habes, quarso, quod. ac-
ceptum non habeas? num. ipse per te reete operatus es ?
*on sane, sed aecepisti... Propterea eohibearis oportet sicut augmentum, ita etiam inilium fidei, ipsumque ere-
non enim tuum ad mums est, sed larqienús. Enseña dulitatis affectum, quo in eum credimus, qui juslificat
san Geronimo (1. 3 contra Pelag.) que : Dominum gratia impium, el ad generalionem sacri baptismatis perveni-
sua nos in singulis operibus juvare, atque substernal. mus, non per gradee donuín, id est per inspiradonem
1 en otro lugar (epist. ad Demetriad.) : Velie et noil-> Spiritus-Sancti corrigentem voluntatem noslram ab infi-
nostrum est; ipsumquc quod nostrum est, sine ilei ml delitate ad fulern, ab impietate ad pietatem, sed natu-
seratione nostrum non est; y en otra parte (epist ad raliter nobis inesse dicit apostolicis documentis adversa-
Ctesiph.) : Velie et amere meum est; sed ipsum meum rius approbalur.
sine Bei semper auxilio non erit meum. Omito l u c h o s 11. Unese á la autoridad de los concilios la de los
otros testimonios de los p a d r e s , que pudiera citar, para soberanos pontífices que aprobaron y confirmaron mu-
pasar a los sínodos. chos sínodos particulares celebrados contra Pclagio.
Inocencio I en su carta al concilio Milevitano aprueba
9. No es m i ánimo el r e f e r i r aquí todos los decretos
la fe de estos p a d r e s contra Pelagio y Celestino y les e s -
de los sínodos particulares contra Pelagio : me atendré
cribe estas palabras : Cum in ómnibus divinis paginis
a as decisiones de algunos aprobados p o r la santa
voluntad liberce, nonnisi adjiitorium Dei legimus esse
sede, y recibidos en toda la iglesia. De este n ú m e r o es
nectendum, eamque nih.il posse coelcsdbus priesidiis des-
e de Cartago, al cual asistieron los obispos de toda
dtutam, quonam modo huic soli possibililatem hanc,
et Alrica. He a q u í pues lo q u e de él refiere san Prós-
perdnuciler defendentes, sibimet, imo plurimis, Pelagius
pero (respons. ad cap. 8 Gallor.) : Cum 214 sacerdoti-
Ccelésdusque persuadenl. Ademas el papa Zosimo en su
bus, quorum consthulionem contra húmicos c,vadee Dei
carta encíclica á todos los obispos del m u n d o , citada
mus mundus amplexus est; veraci professione, quemad-
por Celestino I en su carta á los obispos de las Galias,
modum ipsorum habet senno, dicamus gradoni Dei per
.se expresa a s í : In ómnibus causis, cogitalionibus, mo-
Jesum Christum Dominum, non solum ad cognoscendam
libus adjulor et protector orandus est. Superbum est
venan ad faciendum juslidam, nos per actus únanlos
enim, ut qiúdquam sibi humana natura prcesumat. Se
adjuvan, ita sine illa nihil verce sanctceque pietatis ha-
e n c u e n t r a n despues hácia el fin de la carta de Celes-
bere, cogitare, dicere, agere valeamus.
tino I muchos capítulos tomados de las definiciones de
10. Se lee en el sínodo II d e Orange (canon 7) • Si
los otros pontífices y de los concilios africanos, relati-
qms per natane vigorcm bonum aliquod. quod ad salu-
vos á la gracia. Se lee en el capítulo Y : Quod omnia
toni pert inet vine cierme cogitare, aut eligere posse
studia, et omnia opera, ac merita sancionan ad Dei
conpnnet, absque illuminaüone et inspiration Spirìtus-
gloriam laudemque rejerendu sunt; quia non aliiinde ei
oancti, licerelico fallitur spirita. El mismo sínodo h a -
placet, nisi ex eo quod ípse donaverit; y en el capítulo
bía dado esta definición, que es aun mas clara : quis
VI: Quod da Deus in cordibus liominum, atque in ipso
libero operatur arbitrio, ut sancta cocjitatio, pium consi-
lium, omnisque mótus borne voluntalis ex Deo sit, quia § IV.
per illuni aliquid boni possumus, sine quo nihil possu-
Respuesta á las olijeeiones.
mus.
12. Los pelagianos fueron condenados f o r m a l m e n t e
15. Dicen los pelagianos : Si se admite q u e la gracia
en el concilio e c u m é n i c o de Efeso, como lo demuestra
es absolutamente necesaria para obrar cualquier acto
el cardenal Orsi ( H i s t eccl., tom. 15, lib. 29, n . 52. —
que esté en el orden de la salvación, será necesario de-
S. Prosp. lib. contra Collat., c. 21). Nestorio recibió
cir q u e el h o m b r e no goza de libertad, y que el libre
bien en Constantinopla á los obispos pelagianos, porque
albedrío está enteramente destruido. Responde san
convenia con Pelagio en el p u n t o de q u e la gracia no
Agustin que ciertamente el h o m b r e caido no es mas
se nos concede p o r Dios g r a t u i t a m e n t e , sino según
libre con la gracia, ya para empezar, ya para acabar
nuestros propios m é r i t o s ; esta errónea doctrina agra-
alguna acción que tienda á la vida e t e r n a ; pero que
daba áNestorio, p u e s se acomodaba á su sistema, a sa-
recobra esta libertad por la gracia de Dios, puesto que
ber, que el Yerbo habia elegido á la persona de Cristo
las fuerzas que le fallaban para poder hacer el bien, le
para templo de su m o r a d a en consideración de sus p r o -
son suministradas por la gracia que Jesucristo nos ha
pias virtudes. Conociendo, pues, los padres del concilio
merecido, la cual le hace recobrar la libertad y la fuerza
de Efeso la obstinación de los obispos pelagianos, los
de obrar su e t e r n a salvación, sin que por esto le nece-
condenaron como h e r e j e s . Finalmente el concilio d e
site, ó imponga necesidad : Peecato Adíe arbilrium
Trento, en la sesión 6 a de Juslificatione, definió en dos
liberum de hominum natura periisse, non dicimus, sed
cánones todo lo concerniente á esta materia. Dice en el
ad peccandum valere in homine subdito dicibolo. Ad bene
canon 2 : Si quis dixerit, divinam gratiam ad hoc so-
autem pieque vivenilum non valere, nisi ipsa voluntas
limi ilari, ut facilius homo juste vivere, ae ad vilam
hominis Del graiia fuerit libérala, et ad omne bonum
letcmam promoveri possit, quasi per liberum arbitrimi
aeúonis, sermonis, eogilalionis acljuta. Así habla san
sine grafia utrumque, secl cegre tamen et difficidter pos-
Agustin (1. 2 cont. duas ep. Pelag., c. 5).
sit, anathema sit. Y añade en el canon 5 : Si quis dixe-
14. S E G U N D A O B J E C I O N . — Se oponen estas palabras
rit, sine prceveniente Spirilus-Sancti inspiratione, atque
que Dios dirigió á Ciro (Is. 44, 28) : Qui dico Cgro :
ejus adjulorio, hominem credere, sperare, diligere, aut
Pastor meus es, et omnem voluntatcm meam complebh;
•pcenitere posse sieut oporlet, ut ei justificalionis graiia
V en el capítulo 46, v. 11, le llama hombre de su vo-
cmferatur, anathema sit.
luntad . l ints voluntalis mete. Sobre lo cual discurren
así los pelagianos : Ciro era idólatra, por consiguiente
estaba privado de la gracia de Dios q u e se concede p o r
J e s u c r i s t o ; y s i n embargo se ve, según estos lugares
ponde I o , que este h o m b r e era j u d í o , q u e como tal
de la E s c r i t u r a , q u e observó todos los precepLos na-
creía en Dios, é implícitamente en Cristo, y que por
t u r a l e s ; luego el h o m b r e p u e d e sin la gracia cumplir
esto pudo tener la gracia para observar los preceptos
toda la ley n a t u r a l . Se responde á esto q u e es preciso
del Decálogo; 2 o , q u e estas palabras : hcec omnia ob-
distinguir con los teólogos la voluntad de signo, y la
servavi, no deben extenderse á todos los preceptos,
voluntad de beneplácito. Esta última es la que está fun-
sino únicamente á los q u e nuestro Señor mencionó
dada en un d e c r e t o absoluto, y debe tener infalible-
(v. 1 9 ) : Ne adulteres, ne occulas, ne fureris. Por lo de-
m e n t e su e f e c t o ; y s i e m p r e es ejecutada hasta por los
mas, manifiesta el Evangelio, que aquel hombre obser-
impios. La v o l u n t a d de signo es la que dice relación á
vaba poco el precepto de amar á Dios sobre todas las
los preceptos divinos, q u e nos son manifestados : el
cosas, puesto q u e no correspondió á la invitación q u e
cumplimiento d e esta voluntad divina exige nuestra
Jesucristo le hizo de abandonar sus riquezas : por esto
cooperacion, "la cual no podemos poner sin el auxilio
el Señor le reprendió tácitamente profiriendo esta sen-
de la gracia. Esta voluntad 110 siempre tiene su ejecu-
tencia (v. 2 5 ) : Quarn difficile, ¿fui pecunias liabent, in
ción de parle d e los impios. Con respecto á Ciro no se
reqnum Dei introibunt!
habla en Isaias d e la voluntad de signo, sino de la de
16. O B J E C I Ó N CUARTA. — Dicen nuestros adversarios
beneplácito. Este beneplácito de Dios era que Ciro liber-
q u e estando a u n san Pablo bajo el yugo de la ley, y
tase á los j u d i o s de Ja cautividad, y que permitiese la
a u n q u e todavía no estaba constituido en gracia, c u m -
reedificación del templo y de la ciudad. Jo cual debia
plió no obstante toda la ley, como él mismo atestigua
ejecutarse por Ciro al pie de la letra. Vemos al contra-
(Philipp. 5, 6) : Secundum justitiam, quce in lege est,
rio, q u e Ciro f u e idólatra y sanguinario, que invadió
conversatus sine querela. Se responde que san Pablo,
los estados de otro, y p o r consiguiente q u e no cumplió
antes de su conversión, observó la ley en la parte cere-
los preceptos naturales.
monial, mas 110 en lo q u e tenia de interior, amando á
15. O B J E C I Ó N T E R C E U A . — Se arguye con lo q u e dice Dios sobre todas las cosas, según q u e el mismo apóstol
san Marcos en el capitulo 10, v. 20, de cierto hombre escribe (ad. Tit. 5, 5) : Eramus aliquando et nos insi-
q u e respondió á n u e s t r o Señor Jesucristo q u e le exhor- pientes, increduli, errantes, servientes desideriis et vo-
taba á observar los preceptos : Magister hcec omnia ob- luptalibus variis in malilla... odíenles invicem.
servavi a juvenlulemea; y que en e s t o d e c i a verdad, co- 47. Q U I N T A O B J E C I O N . — Recurren por último á este
mo lo demuestran las palabras q u e añade el Evange- argumento : 0 todos los preceptos del Decálogo son po-
lista : Jesús atitem inluitus eum, dilexil eum. Hé aquí, sibles ó imposibles. Si lo primero, luego podemos ob-
pues, dicen los pelagianos, u n h o m b r e que ha observa- servarlos por las solas fuerzas del libre albedrío; y si
do lodos los preceptos naturales sin el auxilio de la son imposibles, no se peca traspasándolos, p o r q u e n a -
gracia, y sin haber creído antes en Jesucristo. Se res- die está obligado á lo q u e no p u e d e . Respóndese á este
dilema, que no podemos observar todos los preceptos
sin la gracia; pero sí con su auxilio. Escuchemos á § I-
santo Tomás (1. 2, Q. 109, a. 4, a d 2 ) : IUud quod pos- El principio de la fe, asi como el de toda buena voluntad, no proviene de
súmus cum auxilio divino, non est nobis omnino impos- nosotros, sino de Dios
24. Paso en silencio los otros testimonios para dar 2 5 . P R U E B A S E X T A . — Alegaron los padres m u c h a s
cabida á uno en vez de lodos ; yes la carta que escribió razones para c o n v e n c e r á Nestorio de esta v e r d a d ; yo
á este propósito Juan, obispo de Antioquía, en nombre solo expondré dos de ellas : lié aquí la p r i m e r a . Aque-
de Teodóreto y de otros obispos amigos de Nestorio al lla es verdaderamente Madre de Dios, q u e concibió y
mismo Nestorio : Nomen quod a mullís siepe Palribus dió á luz u n hijo q u e desde el p r i m e r instante d e su
usurpatimi ac pronunlialum est, adjungcrene graveris; concepción f u e siempre Dios : María es pues la bendita
ñeque vocabulum, quodpiam reelamque notionem animi m u j e r que parió u n hijo que era Dios, como ya lo he-
exprimit, refutare pergtis ; etenim nomen lioc llieolocos mos probado por las E s c r i t u r a s y la tradición. Luego
nuHus unquam ecclesiaslicorum doctorum lepudiavit. María es verdaderamente m a d r e de Dios. Si Deus est,
Qui enim ilio usi sunt, et multi reperiunlur, et apprime dice san Cirilo (ep. 1 ad Success.), Dominas nosler Je-
celebres; qui vero illud non usurpàvunt numquam erro- sús Christus, quomodo Dei genitrix non est, qiue illum
ris alicujus eos insimular uni, qui ilio usi sunt... Ete- genuit, sancta Virgo? La segunda razón es esta : Si la
nim (estas palabras son dignas de notarse) si id quod Santísima Virgen María no es Madre de Dios, el hijo que
nominis significalionc offertiti-, non recipimus, restai, parió no es Dios, y por consiguiente el hijo de Dios no
ni in gravisshnum errorem protabamur, imo vero ut es el mismo q u e el hijo de María. Es así que J e s u c r i s -
inexplkabilem Ulani unigeniti FÜii Dei oeconomiam ab- to, como lo hemos visto anles, declaró q u e es hijo de
negcmus Quandoquidem nomine hoc sublato vel hujus Dios é hijo de María. Luego será preciso decir, ó que
polius nominis notione repudiata, sequitur mox illuni Jesucristo 110 es hijo de María, ó q u e María siendo Ma-
non esse Deum, qui admirabilem ìllam dispensationem dre de Jesucristo, es p o r consiguiente verdadera Madre
mslrce salutis causa suscepit ; tum Dei Verbum ñeque se- de Dios.
se exinanivisse, ele. Conviene tener presente que san
Cirilo escribía al papa san Celestino, q u e el dogma de Respuesta á las objeciones de los nestorianos.
la maternidad divina de María estaba tan p r o f u n d a m e n -
te arraigado en el á n i m o de los cristianos de Constanti- 26. PRIMERA OBJECIO.n. — Dicen q u e el nombre Dei-
para, ó Madre de Dios, 110 se encuentra en la Escritura
ni en la tradición. Se responde q u e tampoco es llamada á la h u m a n i d a d , y pues que Cristo, hijo de María, es á
María Clirislotocos, es decir, Madre de Cristo. Así, Nes- la vez Dios y hombre, es evidente q u e María debe ser
torio haria mal en llamar á la Santísima Virgen María llamada m a d r e de Dios. En cuanto á lo que añaden d e
Madre d e Cristo. Pero demos u n a respuesta directa : q u e llamando á María m a d r e de Dios se da lugar á los
Decir q u e María es Madre de Dios, y q u e concibió y dio sencillos á q u e crean q u e María es u n a Diosa, se les
á luz un Dios, es absolutamente lo m i s m o ; es así que Responde que los sencillos están suficientemente adver-
en la E s c r i t u r a y en los concilios se dice que la Virgen tidos de que María es u n a pura criatura que parió á
concibió y parió u n Dios. Luego en términos equiva- Cristo Dios y hombre. Ademas, si Nestorio escrupuliza-
lentes se dice allí q u e María es Madre de Dios. Por otra ba el llamar á María m a d r e de Dios, p o r el temor indi-
parle, liemos visto que los padres aun de los primeros si- cado, hubiera debido escrupulizar mucho mas de i m p e -
glos llamaron á María, Madre de Dios; y en la Escritura es dir que se la llámase de esta m a n e r a , porque era indu-
llamada Madre del Señor, á saber, p o r santa Isabel, que c i r á los sencillos á q u e creyesen q u e Cristo no era Dios.
según la misma Escritura estaba llena delEspíritu-Santo:
Et únele hoc mihi, ut venial Maler Domirá mei ad me?
10.
— 173 —
funciones exigen oraciones, ofrendas y humillaciones
turalmente la union con el Verbo, y el Verbo tampoco
de que en ninguna m a n e r a es suceptible la divinidad?
requiere la union con la h u m a n i d a d .
17. Así, pues, de n i n g ú n modo p u e d e decirse I o q u e
la naturaleza h u m a n a de Cristo se convirtiese en la
divina; y mucho menos todavía, que la naturaleza di- I n,
vina se haya cambiado en la h u m a n a . 2 o Tampoco ha Respuesta á las objeciones.
podido suceder, q u e las dos naturalezas se hayan mez-
clado y confundido e n t r e sí, de manera que no forma-
18. P R I M E R A O B J E C I O N . — Puede empezarse por algu-
sen m a s q u e u n a sola naturaleza en Cristo, p u e s en
nos pasajes de la Escritura q u e parecen indicar la con-
tal caso la divinidad hubiera experimentado u n cambio,
versión de u n a de las naturalezas en la otra, tal como
y se habria convertido en una cosa nueva; y desde e n -
este de san Juan (1, 14) : Et Verbum caro factum est;
tonces ni habria en Cristo divinidad, ni h u m a n i d a d ,
como si quisiera dar á e n t e n d e r que el Verbo se con-
sino u n a naturaleza que no seria ni la divina, ni la h u -
virtió en carne. Y este otro de san Pablo (Phil. 2, 7), en
m a n a ; y por consiguiente no seria Cristo ni verdadero
el cual dice del Verbo : Semetipsum exinanivit, formara
Dios, ni verdadero hombre. 3o Es en fin absurde el
servi accipiens. Luego la naturaleza divina f u e cam-
decir q u e las dos naturalezas unidas a la vez sin mez-
biada. Se responde al p r i m e r texto, que el Verbo no se
clarse n i confundirse, hayan formado una tercera natu-
convirtió en carne, sino que se hizo carne, tomando la
raleza c o m ú n á las d o s ; porque u n a naturaleza de se-
naturaleza h u m a n a en u n i d a d de persona, sin q u e por
m e j a n t e especie no p u e d e ser mas que el resultado de
esta union sufriese el mas ligero cambio. En el mismo
dos partes, que por su union recíproca se perfeccionan
sentido dice también de Jesucristo (Gal. 3, 15) : Factus
m ù t u a m e n t e ; de otra m a n e r a , si al u n i r s e una de las
pro nobis maledictum, en cuanto quiso encargarse de
partes con otra pierde sus perfecciones en vez d e a d -
la maldición q u e habíamos merecido para libertarnos
quirirlas nuevas, no quedará ya perfecta como lo era
de ella. San J u a n Crisòstomo dice q u e nos s u m i n i s t r a n
antes. En Cristo, pues, la naturaleza divina no recibió
esta respuesta las palabras mismas q u e siguen en el
de la h u m a n a perfección alguna, ni tampoco pudo per-
texto en cuestión : Et Verbum caro factum est, et liabi-
derla sino q u e quedó como antes estaba ; no f o r m a por
tavit in nobis, et vidimus gloriala ejus, gloriam quasi
consiguiente con la h u m a n i d a d u n a tercera naturaleza
unigeniti a Paire. Estas palabras establecen perfecta-
q u e las sea común á las dos. Ademas, la naturaleza
m e n t e la diferencia de las dos naturalezas, puesto q u e
común no nace sino de muchas parles que exigen n a t u -
diciendo del Verbo q u e habitó entre nosotros, se de-
ralmente su union recíproca, como acontece en la u n i o n
muestra claramente q u e es diferente de nosotros, no
del alma con el c u e r p o ; pero esto no puede tener lugar
siendo u n a misma cosa la q u e habita, y aquella entre
en Cristo, porque la naturaleza h u m a n a no exige n a -
quien habita. Hé a q u í cómo se expresa dicho santo
10.
(hom. II in J o a n ) : Quid enim stíbjicit? Et habitavit in aliud quam mentis erratie ludibrium. Censent enim Ut
nobis. Non enim mutationem illam incommutabilis Ulitis videtur, per hoc factum est, necessaria quadam ratione
natura'significavit, sed habitationem, et conimorationem : mutationem alterationemque significati. Ergo cum psal-
porro icl quod habitat, non est idem cum eo quod liabita- lunt quidem, et factus est n i h i l o m i n u s in r e f u g i u m ; et
tur, sed diversum. Es de notar que san J u a n echa por rursiiS Ddftiine, r e f u g i u m factus es nobis ; ¿quid res-
tierra aquí á la vez la herejía de Néstorio, y la de E u - pondebunt? ¿Anne Deus, qui hie decantatili-, desinens
t y q u e s ; porque Neslorio q u e inferia de estas palabras, esse Deus mutatus est in refugium, et translatus est na-
et habitavit in nobis, que el Verbo habita simplemente turaUtcr in aliud; quod ab initio non erat? Cum ilaque
en la naturaleza h u m a n a , se encuentra refutado en las Dei mentio fit, si ab alio dicatur illud factus est, quo
palabras que preceden, Verbum caro factum est, las facto non absurdum, atque adeo vehementer absurdum
cuales no denotan u n a p u r a habitación, sino una ver- existimare mutationem aliqUam per id significavi, et
dadera unión con la naturaleza h u m a n a en u n a sola non potilis conari id aliqua ratione intelligere, pruden-
p e r s o n a ; mientras q u e Eulyques q u e se prevalía de lo terque ad id quod Beo maxime convenit, accommodari?
q u e se dice q u e el Verbo se hizo carne, se halla igual- San Aguslin explica de u n a m a n e r a admirable cómo el
m e n t e confundido por lo q u e sigue, et habitavit in Verbo se hizo carne, sin s u f r i r cambio alguno (Serm.
nobis, palabras q u e manifiestan q u e el Verbo 110 se con- 187 al. 77. De tempore) : Ñeque enim, quia dictum est,
virtió en carne (aun despues de su u n i ó n con la carne), Deus erat Verbum, et Verbum caro factum est, .sic Ver-
sino que permaneció Dios como era, sin la m e n o r con- bum caro factum est, ut esse desinerei Deus quando in
fusión de la naturaleza divina con la h u m a n a . ipsa carne, quod Verbum caro factum est, Emmanuel
Ha tuffi est nobiscum Deus. Sicut Verbum, quod corde
19. Esta expresión se hizo carne, no debe a p u r a r á
gestamus, fit vox, cum id ore proferimus, non lamen il-
nadie, p o r q u e este modo de explicarse 110 indica siem-
lud in hanc commutalur, seil ilio integro, ista in qua
pre el cambio de u n a cosa en otra, sino q u e se emplea
procedat, assumilur; ut et intus mancai quod iiltelUga-
f r e c u e n t e m e n t e para decir que u n a cosa está unida ó
tür, et foris sonet quod audiatur. Hoc idem tarnen pro-
agregada á otra, p o r ejemplo : Se dice de Adam en el
fertur in sono, quod ante sonuerat in silentìo. Atque ita
capítulo II del Génesis versículo 7 : Factus in animan
Verbum, cum fit vox. non mutatili• in vocem, seil ma-
viventem, para decir que el alma fue u n i d a al cuerpo
nens in mentis luce, et assumpta carnis voce, procedit
va formado, y no que el c u e r p o f u e convertido en alma.
ad audienlem, Ut non dcferal cogilantem.
Hé aquí la bella respuesta que sobre esta materia da
san Cirilo en su diálogo de Incamalione Unigeniti : 2 0 . Cuanto acabamos de decir p u e d e servir igual-
At si Verbum, inquiunt, factum est caro, jam non am- m e n t e de respuesta al segundo texto q u e se nos opone
pliUS mansit Verbum, sed potius desiit esse quod erat. exinanivit semetipsum. El Verbo se a n o n a d ó tomando
Atqui hoc meruin delirium ét dementia est, Yáhilqiie lo que no tenia, pero no perdiendo lo que poseia;
siendo Dios igual al P a d r e en su naturaleza divina, se íionalisel caro unas esl homo, tía Deas el homo unusest
revistió de la forma de siervo, formara serví accipiens, Chrislus. De donde concluían q u e de las dos naturale-
haciéndose inferior á su P a d r e en la naturaleza que to- zas se hizo u n a solamente. Pero se les respondió, que
ma, y humillándose en ella hasta morir en u n a cruz : estas palabras indican a q u í la u n i d a d de persona en Je-
Humiliavií semetipsum, factus obediens usque ad mor- sucristo, y no la de naturaleza, como el texto mismo lo
ían, morían autem crucis; mas no obstante esto, con- acredita, diciendo : Unus est Chrislus, pues la palabra
servó su divinidad, y permanece siempre igual al Cristo designa p r o p i a m e n t e la persona, y no la natura-
Padre. leza.
21. S E G U N D A O B J E C I O N . — P e r o estas no eran precisa- 25. C U A R T A O B J E C I Ó N . — Decían q u e san Ireneo (l. 2
mente las objeciones q u e hacían los eutyquianos, pues- adv. Hieres., c. 21), Tertuliano (Apol., c. 21), san Ci-
to que 110 decían que la naturaleza divina se hubiese priano (de Vanit. idol.), san Gregorio Niseno (Catech.,
convertido en la h u m a n a , sino que esta se habia cam- c. 25), san Agustín (ep. 157, al. 5 ad Volus.) y san León
biado en la d i v i n a ; y p a r a apoyar este parecer invoca- (sferm. 5 in die natal.) dieron á la u n i ó n de las dos na-
ban ciertos pasajes de los santos padres que no e n t e n - turalezas el nombre de mixtión, ó mezcla, y que se sir-
dían. Citan primero á s a n Justino, que dice, en su se- vieron de comparaciones t o m a d a s de licores que se
gunda apología, que en la Eucaristía se cambia el pan mezclan j u n t o s . Responde san Agustín en el mismo lu-
en el cuerpo de Cristo, d e la misma manera que el Ver- gar que si los padres se permitían este lenguaje, no era
bo se hizo carne. Pero los católicos respondían que san porque admitiesen la confusion d é l a s dos naturalezas,
Justino solo quiso decir con estas palabras, que así co- sino únicamente para explicar m e j o r la unión íntima
mo el Verbo tomó v e r d a d e r a m e n t e , y conservó la carne que entre ellas existe; querían d a r á entender que la
h u m a n a ; así la Eucaristía contiene verdaderamente el naturaleza divina se habia unido á todas las partes de
cuerpo de Jesucristo, y q u e tal es el sentido q u e indica la naturaleza h u m a n a , como el dolor se u n e á cada par-
á continuación. En efecto, ¿ q u é se proponía el santo? te del agua contenida en un vaso. Hé a q u í las palabras
El p r o b a r que en la Eucaristía el pan se hace cuerpo de de san Agustín : Sicut in unilate persones amina unilur
Jesucristo, tan r e a l m e n t e como el Verbo se hizo carne corpori, al homo sil; ita in unitate persones Deus unilur
en la E n c a r n a c i ó n ; pero si san Justino hubiese creido, homini, ut Chrislus sit. In illa ergo persona mixtura est
como pretenden los eutyquianos, q u e en la encarnación animee el corporis; in hae persona mixtura est Dei et
del Verbo la divinidad absorvió á la h u m a n i d a d , no h u - hominis : si lamen recedát auditor a consueludine cor-
biera podido decir que la Eucaristía contiene el verda- porum, qua solent dúo liquores ita commisccri, ut neuter
dero cuerpo del Señor. servet integritatem suam, quanquam et in ipsis corpori-
bus aeri lux incorrupta miscealur. Tertuliano habia d i -
2 2 . T E R C E R A O B J E C I O N . — Oponían lo q u e se lee en
cho antes lo mismo.
el símbolo atribuido á san Atanasio : Sicut anima ra-
2 4 . QUINTA ORJECION. — Oponían la autoridad del
papa Julio, que en una carta dirigida á Dionisio, obispo
de Corinto, condenaba á los q u e admitían dos naturale-
zas en Cristo; y también la autoridad de san Gregorio
Taumaturgo, al que se atribuyen estas palabras en la DISERTACION NONA.
Biblioteca de Focio : Non duce personce, ñeque duw na-
tura;, non enim quator nos adorare diehnur. Pero se res-
REFUTACION DE LA HEREJÍA DE LOS MONOTELITAS, QUE NO
ponde con Leoncio (De sectis act. 4), q u e estos padres
ADMITIAN EN JESUCRISTO MAS QUE UNA SOLA
están inocentes de las alegaciones que se les i m p u t a n :
VOLUNTAD Y UNA SOLA OPERACION.
la pretendida carta del papa Julio pasa por ser obra de
Apolinar, y esto con tanta mas razón, cuanto que san
Gregorio Ñiseno cita de ella diversos fragmentos como 1. Se da el nombre de monotelitas á todos los herejes
si fuera de Apolinar á quien refuta en seguida. Lo m i s - q u e quisieron q u e no hubiese en Jesucristo mas q u e
mo sucede con el pasaje atribuido á san Gregorio Tau- u n a sola voluntad. Trae su origen de dos palabras grie-
m a t u r g o , que parece ser producción de los apolinaristas gas : monos, q u e significa uno, y tlielema, que q u i e r e
ó de los eutyquianos. Objetaban también lo q u e dice decir voluntad; y por lo mismo puede convenir á m u -
san Gregorio Niseno en .su cuarto discurso contra E u - chos arríanos, q u e pretendían q u e no había alma en
nomio, q u e la naturaleza h u m a n a se habia unido con Cristo, sino que el Verbo ocupaba su lugar, así como á
el Verbo divino. Pero se responde que el mismo san muchos apolinaristas, q u e concedían en verdad una al-
Gregorio añade q u e no obstante esta unión cada una de ma á Cristo, pero privada de inteligencia, y por consi-
las dos naturalezas habia couservado sus propiedades : guiente sin voluntad. Por lo demás, los verdaderos mo-
Nihilominus in atraque, quod cuiquc proprium est, in- notelitas formaron u n a secta particular bajo el imperio
tuetur. En fin, oponían los eutyquianos q u e si habia de Heraclio, hacia el año 626. Se puede decir q u e Ata-
dos naturalezas en Cristo, también debia haber dos nasio, patriarca de los jacobitas, f u e su principal a u -
personas. A esto se responde absolutamente lo mismo tor, como lo hemos observado en n u e s t r a historia, ca-
que se respondió á Neslorio (en la Disertación séptima pítulo VII, n. 4 ; y que los otros patriarcas, tales como
n ú m . 16), en donde se hace ver cómo en Cristo no hay Sergio, Ciro, Macario, Pirro y Pablo fueron sus p r i m e -
mas q u e u n a sola persona y u n solo Cristo, a u n q u e las ros sectarios. Admitían las dos naturalezas en Jesu-
dos naturalezas no están mezcladas. cristo, pero negaban q u e cada una de ellas tuviese una
voluntad y una operacion, queriendo q u e no hubiese
en Jesucristo mas que u n a sola voluntad, la voluntad
divina, y una sola operacion, la operacion divina, q u e
2 4 . QUINTA ORJECION. — Oponían la autoridad del
papa Julio, que en una carta dirigida á Dionisio, obispo
de Corinto, condenaba á los q u e admitían dos naturale-
zas en Cristo; y también la autoridad de san Gregorio
Taumaturgo, al que se atribuyen estas palabras en la DISERTACION NONA.
Biblioteca de Focio : Non duce personce, ñeque duw na-
tura;, non enim quator nos adorare diehnur. Pero se res-
REFUTACION DE LA HEREJIA DE LOS MONOTELITAS, QUE NO
ponde con Leoncio (De sectis act. 4), q u e estos padres
ADMITIAN EN JESUCRISTO MAS QUE UNA SOLA
están inocentes de las alegaciones que se les i m p u t a n :
VOLUNTAD Y UNA SOLA OPERACION.
la pretendida carta del papa Julio pasa por ser obra de
Apolinar, y esto con tanta mas razón, cuanto que san
Gregorio Ñiseno cita de ella diversos fragmentos como 1. Se da el nombre de monotelitas á todos los herejes
si fuera de Apolinar á quien refuta en seguida. Lo m i s - q u e quisieron q u e no hubiese en Jesucristo mas q u e
mo sucede con el pasaje atribuido á san Gregorio Tau- u n a sola voluntad. Trae su origen de dos palabras grie-
m a t u r g o , que parece ser producción de los apolinaristas gas : monos, q u e significa uno, y tlielema, que q u i e r e
ó de los eutyquianos. Objetaban también lo q u e dice decir voluntad; y por lo mismo puede convenir á m u -
san Gregorio Niseno en .su cuarto discurso contra E u - chos arríanos, q u e pretendían q u e no había alma en
nomio, q u e la naturaleza h u m a n a se habia unido con Cristo, sino que el Verbo ocupaba su lugar, así como á
el Verbo divino. Pero se responde que el mismo san muchos apolinaristas, q u e concedían en verdad una al-
Gregorio añade q u e no obstante esta unión cada una de ma á Cristo, pero privada de inteligencia, y por consi-
las dos naturalezas habia couservado sus propiedades : guiente sin voluntad. Por lo demás, los verdaderos mo-
Nihilominus in atraque, quod cuiquc proprium est, in- notelitas formaron u n a secta particular bajo el imperio
tuetur. En fin, oponían los eutyquianos q u e si habia de Heraclio, hacia el año 626. Se puede decir q u e Ata-
dos naturalezas en Cristo, también debia haber dos nasio, patriarca de los jacobitas, f u e su principal a u -
personas. A esto se responde absolutamente lo mismo tor, como lo hemos observado en n u e s t r a historia, ca-
que se respondió á Neslorio (en la Disertación séptima pítulo VII, n. 4 ; y que los otros patriarcas, tales como
n ú m . 16), en donde se hace ver cómo en Cristo no hay Sergio, Ciro, Macario, Pirro y Pablo fueron sus p r i m e -
mas q u e u n a sola persona y u n solo Cristo, a u n q u e las ros sectarios. Admitían las dos naturalezas en Jesu-
dos naturalezas no están mezcladas. cristo, pero negaban q u e cada una de ellas tuviese una
voluntad y una operacion, queriendo q u e no hubiese
en Jesucristo mas que u n a sola voluntad, la voluntad
divina, y una sola operacion, la operacion divina, q u e
llamaban teàndrica, ó deiviril, no en el sentido de los
católicos, q u e llaman teàndrica« ó divinas las operacio- la voluntad. Las citas q u e hemos hecho de estos pasa-
nes de Cristo en la naturaleza h u m a n a , p o r q u e son de jes contra Nestorio y Eutyques, nos dispensan de refe-
u n h o m b r e Dios, y se atribuyen todas á la persona del rirlos de nuevo con tanta mas razón, cuanto que los
Yerbo q u e sostiene y termina esta misma h u m a n i d a d , monotelitas no negaban á Cristo la voluntad divina, si-
sino en un sentido herético, pretendiendo q u e la sola no solamente la h u m a n a . Se hallan igualmente en las
voluntad divina movi a las facultades de la naturaleza Escrituras mil lugares en los cuales se atribuye á Cristo
h u m a n a , y las aplicaba á la acción como u n instrumen- la voluntad h u m a n a : 1° san Pablo en su carta á los he-
to inanimado y pasivo. Otros monotelitas llamaban á breos (10, 5), aplica á Jesucristo estas palabras del Sal-
esta operacion deodecibilem, ó conveniente á Dios, tér- mo XXXIX, versículos 8 y 9 : Ingvediens mundum, di-
mino que explicaba mejor su herejía. Ahora bien, ¿en- cit : Ecce venio; in capile libri scriptum est de me, ut
tendieron estos herejes por la palabra voluntad la fa- factum Deus voluntatem tuam. Se lee en el salmo : In
cultad m i s m a de querer, ó solamente el acto de la vo- capite libri scriptum est de me, ut facerem voluntatem
l u n t a d , la volicion? El p a d r e Petavio (I. 8 de I n c a r n a t , tuam : Deus meus volui, et legem tuam in medio cordis
c. 4 y sig.) cree q u e es m u c h o m a s probable que enten- mei. Se ve a q u í la voluntad divina claramente distin-
diesen la facultad de querer que negaban á la h u m a n i - guida por estas palabras, ut faciam Deus voluntatem
dad de Cristo. Por lo demás, el dogma católico rechaza tuam; mientras que estas, Deus meus volui, indican la
ambos sentidos, y nos ens< ña q u e así como hubo en voluntad h u m a n a q u e se somete á la de Dios. 2° El mis-
Cristo las dos naturalezas, hubo también la voluntad y mo Jesucristo nos manifiesta en m u c h o s lugares estas
la volicion divina con la operacion divina, y la volun- dos voluntades distintas. Dice en san Juan (5, 30) :
tad y la volicion h u m a n a con la operacion h u m a n a , Non (¡ucero voluntatem meam, sed voluntatem ejus, qui
q u e es lo q u e vamos á probar. misit me; y en otra parle : Descendi de coelo, non ut fa-
ciam voluntatem meam, sed voluntatem ejus, qui misil
me (Joan. 6, 38). Sobre lo cual se expresa así san Leon
§ I- en su carta al e m p e r a d o r Leon : Secundum formam
servi non venit facere voluntatem suam, sed voluntatem
Hay en Jesucristo dos voluntades distintas, la divina y la humana, según las ejus, qui misit eum. Nótense estas palabras : secundum
dos naturalezas; y dos operaciones, según las dos voluntades.
formam servi, según la naturaleza h u m a n a .
y u n a sola operacion, comunes á todas las personas que REFORMADOS, RELATIVAMENTE AL SACRAMENTO
t e r m i n a n esta naturaleza. D E LA E U C A R I S T Í A .
y u n a sola operacion, comunes á todas las personas que REFORMADOS, RELATIVAMENTE AL SACRAMENTO
t e r m i n a n esta naturaleza. D E LA E U C A R I S T Í A .
apóstoles que permanecieron con él, les dijo : Numquid d e este dogma. El p r i m e r concilio que enseñó esta ver-
et vos vultis abire? A lo q u e respondió san Pedro : Do- dad f u é eí de Alejandría aprobado despues por el I de
Constantinopla, y m a s tarde por el de Efeso q u e apro- Pañis percipiens invocationem Dei, jam non communis
bó los doce anatemas d e san Cirilo contra Nestorio, las pañis est, sed Eucharislia. Y en otro lugar (1. 4, c 54):
cuales contienen el d o g m a d e la presencia real de Jesu- Earn panem in quo gratile sunt actie, corpus esse Chris-
cristo en la E u c a r i s t í a . E n seguida el concilio II de ti, et calicemsanguinis ejus. San Justino mártir (Apol. 2 :
Nicea (art. 6) declaró, q u e era u n e r r o r contrario á la Non liane ut communem panem sumimus, seil queniad-
fe el decir q u e la Eucaristía contenia solamente la fi- modum per Verbum Dei caro factus est Jesus Christus,
gura, y no el verdadero cuerpo de Cristo : Dixit: Ac- camem habuìt. Quiere, pues, q u e la Eucaristía conten-
cipite, edite, hoc est c o r p u s m e u m . . . Non autem clixit: ga la misma carne q u e tomó el Verbo. Tertuliano (1. Re-
Sumite, edite, imaginera corporis mei. Mucho tiempo surrect., c. 8) dice : Caro corpore et sanguine Christi
despues haciendo Berenger profesión de fe, declaró en vescitur, ut et anima de Deo saginetur. Orígenes se ex-
el concilio r o m a n o celebrado bajo Gregorio VII, en presa así (hom. 5 in divers.) : Quando vite, pane et po-
1079, que el pan y el vino se convierten sustancialmente cilio frueris, monducas et bibis corpus et sanguinem Do-
por la consagración en el cuerpo y sangre de Jesucris- mini. San Ambrosio enseña (1. 4 de Saeram., c. 4) :
t o . El concilio IV de Letran, celebrado bajo InocencioIII, Panis iste panis est ante verba sacramentorum ; ubi uc-
el año 1215, se expresa así (cap. 1) : Credimus corpus cesserit consecrado de pane fit caro Christi. San Juan
et sanquinem Christi sub speciebus pañis et vini vera- Crisòstomo dice (hom. ad pop. Àntioch.) : Quotnunc
citer eontineri, transsubstantiatis pane in corpus, et dicunt, vellem ipsius formam aspicere... Ecce eum vides,
vino in sanguinem. El de Constanza condenó las pro- ipsum tangís, ipsum manducas. San Atanasio, san Basi-
posiciones d e W i c l e f y de Hus, en las cuales decian lio y san Gregorio Nazianceno (Apud Anton, de E u c h ,
estos herejes q u e s o l a m e n t e hay en la Eucaristía theol. u n i v . , c. 4 , §1.) todos se expresan del mismo
Verus pañis naturaliter, et corpus Christi figuraliler. modo. Hé aquí cómo habla san Agustín (1. 2 contra
fícee est figurativa locutio : Hoc est corpus m e u m ; sicut advers. legis., c. 9) : Sicut mediator em Dei et hominum,
ista : Joannes est E l i a s . En fin, h é a q u í lo que dice el hominem Christum Jesum, cameni suam nobis mandu-
concilio de Florencia en el decreto de la reunión de los candoci, bibendumque sanguinem dantem, fideli corde
griegos : In azymo sive in fermentato pane tritíceo, cor- suseipimus. San Remigio (in ep. 1 ad. Cor., c. 10) : Li-
pus Christi veraciter confici. cet panis v'uleatur, in veritate corpus Christi est. San
1 1 . P R D E B A S E X T A . — Se agrega á los concilios la Gregorio Magno dice (hom. 22 in Evangel.) : Quid sit
constante y u n i f o r m e tradición d e los santos padres. sanguis Agni, non jam (ludiendo, sed bibendo, didicistis;
San Ignacio mártir escribe (ep. ad Smirnens. ap. Tlieo- qui sanguis super utrumque postem ponitur, quando non
dor. diolog. 5) : Eucharistias non admitlunt, quod non solum ore corporis, sed eliam ore cordis hauritur. Y san
confiteantur Eucharistiam esse earnem Servaloris nos- Juan Damasceno (1. 4 Orthod., c. 14) : Panis ac vinum,
tri Jesu Christi. San Ireneo (1. adv Han'., c.,18, al. 54): et uqua, per Sancti-Spiritus invocationem et adventum,
mirabit\ modo in Christi corpus et sanguinem vertuntur. brea no se encontrará el verbo significo, esto no seria
12. Así se e n c u e n t r a refutada la opinion de Zuinglio, u n a razón para i n t e r p r e t a r siempre est por significat,
q u e sobre estas p a l a b r a s : Hoc est corpus meum, inter- pues debian exceptuarse los casos en q u e la materia lo
pretaba la palabra est por significat, trayendo por ejem- exigiese; pero a q u í es absolutamente necesario enten-
plo el pasaje del Exodo en donde se dice (12, 1 1 ) : Est d e r l a palabra est en el sentido propio y literal, como lo
enim phase (id est transitus) Domini. Decia, pues, el he- trae el texto griego tanto en los evangelios como en la
resiarca, la manducación del cordero pascual no era carta de san Pablo, a u n q u e la lengua griega no carece
r e a l m e n t e el paso del Señor, sino únicamente su signi- del verbo significat.
ficación. Los zuinglianos fueron los únicos q u e siguie- 15. Con las mismas razones queda destruida la opi-
r o n esta i n t e r p r e t a c i ó n ; en efecto la palabra est no nion de los otros sectarios q u e en vez de la realidad, no
p u e d e tomarse en el sentido de significat, sino cuando admitia en la Eucaristía mas q u e la figura del cuerpo
no p u e d e t e n e r su significación p r o p i a ; pero aquí se- de Jesucristo. Se les responde como á los primeros, q u e
m e j a n t e interpretación es contraria al sentido propio y el Señor afirma q u e hay en la Eucaristía el mismo cuerpo
literal, en el q u e siempre deben entenderse las palabras, q u e debia ser crucificado : Hoc est corpus meum, quod
á menos q u e no r e p u g n e evidentemente. Por otra parle, pro vobis tradetur (1 Cor. 2, 24). Jesucristo p u e s al mo-
la explicación de Zuinglio está en oposicion con lo que rir no solamente dió la figura de su cuerpo, sino su
dice el apóstol cuando cita las palabras de Jesucristo; mismo cuerpo. Y hablando de su sangre dice (Matth.
IIoc est corpus meum, quod pro vobis tradclur (í Cor. 26, 28) : Hic est enim sanguis meus novi testamenii; y
2, 24). El Señor no entregó solamente en su pasión el añade : Qui pro multis effundetur in ranissionem pec-
signo ó la significación de su cuerpo, sino su idéntico catorum. Es, p u e s , su verdadera sangre l a q u e d e r r a m ó
verdadero cuerpo. Replican los zuinglianos q u e en la Cristo, y no solamente la figura d e su s a n g r e ; p u e d e
lengua siriaca ó hebrea de que se sirvió Jesucristo eu muy bien en verdad expresarse la figura por medio de
la institución de la Eucaristía, no se encuentra el verbo la voz, d é l a p l u m a ó del p i n c e l ; pero no se d e r r a m a .
significo, y q u e está reemplazado en el antiguo (esta- Objeta Picenini q u e san Agustín, sobre este texto d e
m e n t o por el verbo est; luego, añaden, la palabra est san Juan : Nisi manducareritis carnem Filii hominis,
debe ser tomada en el sentido de significat. Se responde d i c e ( 1 . 3 de ü o c t . c h r i s t . , c. 16), que la carne del Señól-
1° q u e es falso que j a m a s haya empleado la Escritura es u n a figura q u e nos advierte el acordarnos de su pa-
el verbo significo, como se prueba por m u c h o s pasajes; sión : Figura est prcecipiens, passione dominica esse
así en el Exodo (16, 15), se dice : Quod significat: quid communicandum. Respondemos á esto : No se niega
est hoc? en el libro de los Jueces (14, 1 5 ) : Quid signi q u e Jesucristo instituyó la Eucaristía en memoria de su
ficet problema? en Ezequiel (17, 1 2 ) : Nescitis quid ista m u e r t e como nos lo ensena san Pablo : Quotiescumque
significan? 2 o a u n cuando en la lengua siriaca ó he- enim manducabais panera hunc moriera Domini
annuntiabilis (1 Cor. 2, 2 6 ) ; pero nosotros decimos pero en otra parte (Inst. 1. 4, c 17, n. 53) dice q u e el
ademas, q u e en la Eucaristía el cuerpo d e Jesucristo Señor no se comunica mas q u e á los escogidos. En u n a
es verdadero c u e r p o , y que al mismo tiempo hay allí palabra, Calvino recurrió á toda clase de medios para
u n a representación q u e nos recuerda su pasión. Tal no aparecer hereje con los zuinglianos, ni católico con
era s e g u r a m e n t e el pensamiento de san Agustín, q u i e n la iglesia romana. Pero sus discípulos dieron bastante
j a m á s dudó q u e el p a n consagrado en el altar fuese el á e n t e n d e r q u e el verdadero sentimiento de Calvino
verdadero c u e r p o d e Jesucristo, como lo dice expresa- sobre este p a r t i c u l a r era que se recibia en la cena el
m e n t e en otro l u g a r (Serm. 8 3 deDivers., n. 227): Pañis cuerpo de Jesucristo, ó mas bien la virtud del cuerpo
quem videtis in altari, sanctificatus per Verbum Dei, d e Jesucristo por medio de la fe. Hé aquí la profesion
corpus est Cliristi. de fe que los ministros de Calvino presentaron á los pre-
14. En cuanto al sentir de Calvino scbre la presencia lados en la conferencia de Poissy, tal como se lee en la
real de Jesucristo en la Eucaristía, no tiene necesidad Historia de las variaciones, porBossuet (lib. 9, n ú m . 9 4 ) :
de refutación, p u e s t o q u e él se refuta á sí mismo por « Creemos q u e el cuerpo y la sangre están verdadera-
su inconstancia q u e mil veces le hizo m u d a r de opinion « m e n t e unidos al p a n y al vino, pero de u n a m a n e r a
sobre este p a r t i c u l a r , y también p o r la ambigüedad « sacramental, es decir, no según el lugar ó la natural
que preside á todos sus discursos. Bossuet (Hist. des « posicion de los cuerpos, sino en tanto q u e significan
Variat. 1. 9) y du ílamel (theol. d e E u c h . , c. 3), « eficazmente q u e Dios da este cuerpo y esta sangre á
que t r a t a r o n e x t e n s a m e n t e esta materia notan y ci- « l o s q u e participan fielmente de los mismos signos, y
tan diferentes pasajes de Calvino, en los cuales tan « los reciben verdaderamente por la fe. » Tal es también
pronto dice este novador q u e la Eucaristía contiene la según T h u a n (I. 28, c. 48) la célebre proposicion que
verdadera sustancia del cuerpo de Jesucristo, tan pronto adelantó en la m i s m a conferencia Teodoro de Beza, pri-
(Inst. 1. 4, c. 27, n. 33) q u e Cristo se unió á nosotros m e r discípulo de Calvino, y el cual estaba imbuido de
p o r la fe, haciendo así de la presencia de Jesucristo todas sus opiniones : « El cuerpo de Jesucristo, dice,
u n a simple presencia d e v i r t u d ; y esto es lo q u e repite « estaba tan lejos de la cena, como los mas altos cielos
en otro lugar (opuse. 864), en d o n d e escribe q u e Jesu- « lo están de la tierra. » Lo cual f u e causa de que los
cristo nos está presente en la Eucaristía de la misma prelados franceses opusiesen á los calvinistas una decla-
m a n e r a q u e en el bautismo. Aquí llama al sacramento ración de la verdadera fe concebida en estos términos :
del altar un m i l a g r o ; pero en seguida (ib. 845) le hace c Creemos y confesamos q u e en el santo sacramento del
consistir s i m p l e m e n t e en que el fiel es vivificado por « altar está el verdadero cuerpo y la sangre de Jesucristo
la carne de Jesucristo, en cuya atención baja del cielo á « real y t r a n s u b s t a n c i a l m e n t e bajo las especies de pan
la tierra u n a virtud t a n poderosa. Allí confiesa que los « y d e vino, por la virtud y poder de la divina palabra
indignos reciben en la cena el c u e r p o de Jesucristo; « p r o n u n c i a d a p o r el sacerdote, etc. »
dice san Agustín (Tract. 27 i n Joan), sed quomodo illi
Respuesta á las objeciones contra la presencia real.
intellexerunt, earnem quippe sic intellexeruni, quomodo
in cadavere dilanialur, aut in macello venditur, non
15. P R I M E R A O B J E C I O N . — Nos oponen los sectarios quomodo spiritu vegetatur. Caro non prodest quidquam,
estas palabras de Jesucristo (Joan. 6, 6 4 ) : Spiritus est
sed sola caro; accedat spiritus ad earnem et prodest
qui vivificat: caro autem non prodest quidquam; Verba
plurimum.
quxe ego locutus sum vobis, spiritus et vita sunt. Según
4 6 . S E G U N D A O B J E C I O N . — Oponen que en estas pala-
esto, dicen, ¿ n o es evidente q u e las palabras de que se
bras de Jesucristo; ÍIoc est corpus meum, el pronombre
sirven los católicos para p r o b a r la presencia real de
hoc no podia referirse mas que al pan q u e entonces
Jesucristo en la Eucaristía son figuradas, y no signifi-
tenia Jesucristo entre sus m a n o s ; luego el pan no podia
can otra cosa mas q u e el alimento celestial y vivificante
ser el cuerpo de Cristo sino en figura. Se responde q u e
que se recibe por la f e ? Se responde desde luego con
considerada esta proposición : Hoc est corpus meum,
san Juan Crisóstomo (hom. 4 6 in J o a n . ) : Quomodo
cuando todavía está imperfecta y por acabar, como si
igitur (Chrislus) ait, caro non prodest q u i d q u a m ? non
se dijera simplemente hoc est, en este caso el p r o n o m -
de sua carne dieit, absit, sed de bis qui carnuliler acci-
b r e lioc no designa verdaderamente mas que el p a n ;
piunt qiue dicuntur. Palabras fundadas en lo que dice
pero mirada en su totalidad y en el sentido completo,
el apóstol (1 Cor. 2, 14) : Animalis homo non percipit
ya no designa el p a n , sino el cuerpo de Jesucristo. Si
ea, quce sunt Spiritus Dei. Así q u e , según san Juan
en el momento en q u e el Señor cambió el agua en vino
Crisóstomo, el Señor no hablaba a q u í de su carne, sino
h u b i e s e dicho hoc est vinum, todo el m u n d o h u b i e r a
de los hombres carnales, que hablaban carnal m e n t e
entendido q u e el hoc se referia al vino y no al a g u a ,
de los misterios divinos; y este sentido conviene per-
lo mismo sucede respecto de la Eucaristía, la palabra
fectamente con lo que añade san Juan (6, 6 4 ) ; Verba
hoc, seguil el sentido completo, debe referirse al cuerpo,
quce ego locutus sum vobis, spiritus et vita sunt, para
p u e s t o que el cambio no se verificó hasta que la pro-
designar q u e lo que acaba de decirse no se puede e n -
posición estuvo completa. Así, pues, el pronombre hoc
tender de cosas carnales y caducas sino de cosas espiri-
no significó objelo alguno hasta que Cristo hubo profe-
tuales y de la vida eterna. Y si se q u i e r e q u e se tratase
rido el sustantivo á q u e se referia, es decir, estas pala-
en dicho pasaje de la propia carne de Cristo, como lo
bras corpus meum, q u e completaron la proposición.
entienden san Atanasio y san Agustín, la intención del
1 7 . T E R C E R A O B J E C I O N . — Dicen q u e en está propo-
Señor era enseñamos q u e su carne que nos da en ali-
sición : Hoc est corpus meum, no debe verse mas q u e
m e n t o recibe del e s p í r i t u , ó de la divinidad que le
Una simple figura, como en éstas otras q u e miran á
está u n i d a , la virtud de santificarnos, pero la carne
Jesucristo : Ego sum vitisvera: EgO sumostium: Petra
sola d e nada aprovecha. Non prodest quidquam (caro),
erat Chrislus. A esto se responde, q u e si estas ultimas
proposiciones deben t o m a r s e en el sentido figurado, es la Eucaristía sino por la fe, como le recibieron los he-
porque el sentido propio no puede convenir á Cristo, breos. A esto se responde, que dichas palabras deben
que no es en realidad u n a viña, u n a puerta ni una pie- entenderse en este sentido, q u e á la verdad todos los he-
dra; pero ¿ e n dónde está la repugnancia e n t r e el sugeto breos participaron del mismo alimento espiritual, esto
y el predicado en las palabras de la Eucaristía, y qué es es, del maná (de q u e habla aquí san Pablo), que fue la
lo q u e impide el unirlas p o r el verbo sum en el sentido figura de la Eucaristía ; pero no recibieron realmente
literal ? No dice el Señor : hic pañis est corpus meum, si- el cuerpo de Jesucristo como nosotros lo recibimos.
no hoc est eorptis meim; hoc, es decir, lo contenido Los hebreos comieron la figura del cuerpo del Salvador,
bajo estas especies de p a n , es mi propio cuerpo. Repro- y nosotros comemos el verdadero cuerpo que anunciaba
duzco la p r e g u n t a : ¿ hay en estoalguna cosa que r e p u g n e ? dicha figura.
1 8 . C U A R T A O B J E C I O N . — Oponen contra la presencia 20. S E X T A O B J E C I O N . — Oponen estas palabras de
real este pasaje de san J u a n (12, 8) : Pauperes enim Jesucristo : Non bibam amodo de hoc cjeniminc vitis us-
semper habetis vobiscum, me autem non semper habetis. qae in diera illum, cum illud bibam vobiscum novum in
Luego, dicen, el Salvador dejó de h o n r a r la tierra con regno Patris (Matth. 26, 29), y esto despues de haber
su presencia el dia de su Ascensión. Se responde q u e dicho : Hic est enim sanguis meas novi testamenú, qui
Jesucristo hablaba entonces de su presencia visible que pro mullís ef'fundelur in remissionem peccatorum (v. 28).
le ponia en estado de recibir los obsequios q u e laMagda- Nótense, añaden, estas palabras, (le hoc geninúne vitis;
lena le hacia. Así cuando Judas dijo m u r m u r a n d o : Ut el vino pues quedó vino a u n despues de la consagración.
quid perditio hcee ? Respondió Jesús : Me autem non Se responde : 1" que Jesucristo podia muy bien dar el
semper habetis, esto es, b a j o la forma visible y n a t u r a l ; n o m b r e de vino á lo que habia en el cáliz aun despues
pero esto no impedia que despues de su Ascensión que- de la consagración, no porque allí estuviese la sustancia
dase a u n sobre la tierra en la Eucaristía bajo las es- de vino, sino p o r q u e se conservaban sus apariencias :
pecies de p a n y de v i n o , de u n a m a n e r a invisible y por esta misma razón da san Pablo á la Eucaristía el
sobrenatural. La misma explicación es aplicable á todos n o m b r e de pan, aun despues de la consagración : Qui-
los demás textos s e m e j a n t e s , tales como este : Iterum cumque manducaverit panem hunc, vel biberit calicem
relimpio munduni, et vado ad Patrem (Joan. 16, 28). Domini indigne, reas erit corporis el sanguinis Domini
Assumptus est in coelum, et sedet a dextris Dei (Marc. (1 Cor. 11, 27). (Véase mas adelante el n ü m . 29 de esta
16,19). disertación.) — Se responde lo 2 o con san Fulgencio,
que hace a q u í una distinción muy sagaz (ad F e r r a n d u m
19. QUINTA OBJECION. — Oponen el texto de san Pablo
dialog. de q u i n q . Quaíst. q. 5), que Jesucristo tomó dos
(1 Cor. 10, 1 y 5) : Patres nostri omnes sub nube fue-
cálices : el uno pascual según el rito j u d á i c o ; y el otro
runt et omnes eamdem eseam spirilualem mandu-
eucarístico según el rito sacramental. Jesucristo, pues,
caverunt. Luego, dicen, n o recibimos á Jesucristo en
12.
creer en la transustanciacion; pero despues m u d ó de
al pronunciar las primeras palabras que hemos citado,
opinion, y hé aquí cómo se expresaba en 1522, en su
sólo hablaba del p r i m e r c á l i z ; lo cua! aparece manifies-
libro contra el rey E n r i q u e VIH : Ñune transsubstanñare
t a m e n t e del Evangelio de san Lucas (cap. 22, v. 17),
volo sentcntiam meam. Antea posui, nihil referre sic
que dice : Et accepto cálice, (¡rañas egit, et dixit: Ac-
sentire de iranssubstanliatione ; nunc autem decerno, im-
ápite, et dividite inter vos. Dico enim vobis, quod non
pium et blaspliemum esse, si quid dicat transsubstantiari
bibamde gcneralione vitis, doñee regnumDei venial. En
(lib. contra regem Anglise). Y en seguida dijo : q u e la
seguida, v. 20, refiere el mismo Evangelista q u e tomó
sustancia del pan y del vino permanece en la Euca-
Cristo el cáliz del vino y lo consagró : Similiter et ca-
ristía con el cuerpo y la sangre del Señor : Corpus
licem, postquam cenavit, dicens : Iüc est. calix novum
Christi esse in pane, sub pane, cum pane, sicut ignis in
testamentum in sanguine meo, qui pro vobis fundetur.
ferro candente. Por Io cual llamó á la presencia deCristo
De donde se sigue que estas palabras : non bibam amodo
en la Eucaristía, empanacion y consustanciacion, ó aso-
de generañone vitis, etc., fueron pronunciadas antes de
ciación de la sustancia del pan y del vino con la sus-
la consagración del cáliz eucaristico.
tancia del cuerpo y de la sangre de Jesucristo.
2 1 . SÉPTIMA, O B J E C I O N . — Nos dicen en fin ¿ c ó m o
2 3 . Pero enseña el concilio de Trento que toda la
h e m o s de creer en la presencia real de Jesucristo en la
sustancia del pan y del vino se convierte en el cuerpo y
Eucaristía, cuando nuestros sentidos nos dicen lo con-
sangre de Cristo. Así lo declara en la sesión XIII, capí-
t r a r i o ? Respondemos en pocas palabras con el apóstol,
tulo IV, en donde añade q u e esta conversión es llamada
q u e las cosas pertenecientes á la fe no caen bajo ios
p o r la iglesia transustanciacion. Ile aquí lo q u e dice el
sentidos : Est autem fules argumentnm non appa-
cánon II : Si quis dixerit in sacrosando Eucliarislice
rentium (Hebr. 11, 1), y que el h o m b r e animal, que
sacramento remanere substanliam panis el vini una cum
no quiere t e n e r otra regla que la razón n a t u r a l , no
corpore et sanguine Domini nostri Jesu Christi, negave-
p u e d e c o n c e b i r las cosas d i v i n a s : Animalis autem homo
ritque mirabilem Mam el singularem conversioncm to-
non percipil ca quee sunt spiritus Dei; slulñtia enim est
tius substantice panis in corpus, et toñas subslanñce
Mi, et non potest intelligere (1 Cor. 2 , 1 4 ) . Pero volve-
vini in sanguinem, manenlibus duntaxat speciebus
remos sobre esta dificultad en el párrafo tercero.
pañis et vini, quam quidem conversionem CalhoHca
Ecclesia apñssime iranssubslanñañonem appellai, ana-
§ U. thema sil. Nótense estas expresiones, mirabilem illam
et singularem conversionem toñus substantice. Dice el
D e la transustanciacion, ó conversión d e la sustancia del pan y del vino en
concilio : I o mirabilem, para designar q u e esta con-
la sustancia del cuerpo y de la sangre de Jesucristo.
versión es u n misterio que nos está oculto, y que no po-
demos c o m p r e n d e r : 2 o singularem, porque no existe
2 2 . Lutero dejó á cada cual la libertad de creer ó no
creer en la transustanciacion; pero despues m u d ó de
al pronunciar las primeras palabras que hemos citado,
opinion, y hé aquí cómo se expresaba en 1522, en su
sólo hablaba del p r i m e r c á l i z ; lo cual aparece manifies-
libro contra el rey E n r i q u e VIH: Ñunc transsubstantiare
t a m e n t e del Evangelio de san Lucas (cap. 22, v. 17),
volo sentcntiam meam. Antea posui, nihil referre sic
que dice : Et accepto cálice, (¡rañas egit, et dixit: Ac-
sentiré de transsubstanliatione; nunc autem decenio, im-
ápite, et dividite inter vos. Dico enim vobis, quod non
pium et blasplicmum esse, si quid dicat transsubstantiari
bibam (le gcneratione vitis, doñee regnumDei venial. En
(lib. contra regem Anglise). Y en seguida dijo : q u e la
seguida, v. 20, refiere el mismo Evangelista q u e tomó
sustancia del pan y del vino permanece en la Euca-
Cristo el cáliz del vino y lo consagró : Similiter et ca-
ristía con el cuerpo y la sangre del Señor : Corpus
licem, postquam cenavit, dicens : Hic est calix novum
Christi esse in pane, sub pane, cum pane, sicut ignis in
testamentum in sanguine meo, qui pro vobis fundetur.
ferro cándenle. Por lo cual llamó á la presencia deCristo
De donde se sigue que estas palabras : non bibam amodo
en la Eucaristía, empanacion y consustanciacion, ó aso-
de generadme vitis, ele., fueron pronunciadas antes de
ciación de la sustancia del pan y del vino con la sus-
la consagración del cáliz eucaristico.
tancia del cuerpo y de la sangre de Jesucristo.
2 1 . SÉPTIMA, O B J E C I O N . — Nos dicen en fin ¿ c ó m o
h e m o s de creer en la presencia real de Jesucristo en la 2 5 . Pero enseña el concilio de Trento que toda la
Eucaristía, cuando nuestros sentidos nos dicen lo con- sustancia del pan y del vino se convierte en el cuerpo y
t r a r i o ? Respondemos en pocas palabras con el apóstol, sangre de Cristo. Así lo declara en la sesión XIII, capí-
q u e las cosas pertenecientes á la fe no caen bajo ios tulo IV, en donde añade q u e esta conversión es llamada
p o r la iglesia transustanciacion. Hé aquí lo q u e dice el
sentidos : Est autem fules argunlenlnm non appa-
cánon II : Si quis dixerit in sacrosando Eucliarislice
rentium (Hebr. 11, 1), I que el h o m b r e animal, que
sacramento remanere substanliam pañis et vini una cum
no quiere t e n e r otra regla que la razón n a t u r a l , no
corpore et sanguine Domini nostri Jesu Christi, negave-
p u e d e c o n c e b i r las cosas d i v i n a s : Animalis autem homo
ritque mirabilem Mam el singularem conversionem to-
non perápit ca quee sunt spiritus Dei; slullitia enim est
tius substantice pañis in corpus, et totius subslantite
Mi, et non potest intelligere (1 Cor. 2 , 1 4 ) . Pero volve-
vini in sanguinem, manenlibus duntaxat specicbus
remos sobre esta dificultad en el párrafo tercero.
pañis et vini, quam quidem conversionem Calholica
Ecclesia aptissime iranssubslantialionem appellat, ana-
§ U. thema sil. Nótense estas expresiones, mirabilem Mam
et singularem conversionem totius substantice. Dice el
D e la transustanciacion, ó conversión d e la sustancia del pan y del vino en
la sustancia del cuerpo y de la sangre de Jesucristo.
concilio : 1° mirabilem, para designar q u e esta con-
versión es u n misterio que nos está oculto, y que no po-
demos c o m p r e n d e r : 2° singularem, porque no existe
2 2 . Lutero dejó á cada cual la libertad de creer ó no
en toda la naturaleza o t r o ejemplo d e semejante con- ria, como sucedió en la conversión del agua en vino, y
versión : 5 o conversionem, p o r q u e no es u n a simple de la vara en serpiente. Según Escoto, la transustancia-
unión con el cuerpo d e Cristo, tal como la unión liipos- cion es u n a acción q u e lleva el cuerpo de Jesucristo á
tática, en virtud de la cual la naturaleza divina y la la Eucaristía; pero esta opinion no ha tenido p a r t i d a -
humana se unieron en la persona única de Cristo sin rios, porque i n t r o d u c i r no es convertir, pasando de u n a
dejar por esto de ser d i s t i n t a s y completas ; pero en la sustancia á otra. Tampoco es una acción unitiva, p o r -
Eucaristía no es así, p u e s la sustancia del pan y del vi- que esta supone dos extremos que existen en el m o -
no no se u n e solamente, sino que se cambia y convierte mento en q u e se u n e n . Nosotros decimos con santo To-
toda entera en el c u e r p o y sangre de Cristo. E n fin dice más, q u e la consagración obra de tal m a n e r a , q u e si el
el concilio tolius subsiantice para distinguir esta con- cuerpo de Cristo no estuviera en el cielo, empezaría á
versión de todas las o t r a s clases de conversiones, por estar en la Eucaristía : la consagración reproduce r e a l -
ejemplo, de la c o n v e r s i ó n del alimento en la carne del . mente, ó in instanti, como dice santo Tomás (p. 3,
ser viviente, ó de la conversión del agua en vino obra- Q. 75, art. 7), ej cuerpo del Salvador bajo las especies
da por Jesucristo, ó ya también de la q u e hizo Moisés de pan presentes, porque siendo sacramental esta ac-
cuando convirtió su v a r a en serpiente, porque en todas ción, exige que haya un signo exterior, en el cual se
estas conversiones solo era cambiada la forma, p e r m a - halle la esencia del sacramento.
neciendo la materia ; p e r o en la Eucaristía se verifica 25. El concilio de Trento declara en la sesión XIII,
el cambio en la f o r m a y en la materia, permaneciendo cap. 3, que, vi verborum, se hace presente el cuerpo
solas las e s p e c i e s ó a p a r i e n c i a s : Remanenübus duntaxat solo de Cristo bajo las especies del pan, y la sola sangre
speciébus panis etvini, c o m o lo explica el m i s m o concilio. bajo las especies del v i n o ; ademas que por concomi-
U Es c o m ú n o p i n i o n que este cambio no se obra tancia natural y próxima está bajo unas y otras especies
por la creación del c u e r p o de Jesucristo, p o r q u e la el alma del Señor con el cuerpo y la sangre, y por con-
creación se hace de la nada, y esta conversión se hace, comitancia sobrenatural y remota la divinidad del Yer-
del pan, cUya s u s t a n c i a se cambia en la del cuerpo de bo, en virtud de la unión hipostátíca que contrajo con
Jesucristo. Tampoco se verifica por el aniquilamiento el cuerpo y el alma de Cristo; y en fin la divinidad del
de la materia del p a n y del vino, porque esto lleva cou- Padre y del Espíritu-Santo p o r razón de la identidad de
s i . o la destrucción total de la m a t e r i a , y en tal suposi- esencia que tienen con el Verbo. Hé a q u í las palabras
ción el cuerpo de J e s u c r i s t o se convertiría de nada, s i - del concilio : Semper hcec (ides in Ecclesia fíei fuit, sta-
no que en la E u c a r i s t í a la sustancia del pan pasa a ser tim post consecrationem vernm Domini nostri corpas
sustancia de Cristo Ni p u e d e decirse q u e se efectúa pol- verumque cjus sanguinem, sub panis, et vini speeie una
la t r a s m u t a c i ó n de la sola forma, según pretendió cier- cum ipsius anima et divinilate existere; sed corpus qui-
to autor, de s u e r t e q u e permaneciese la misma mate- dem sub speeie panis, et sanguinem sub vini speáe ex vi
Quantis utimur exemplis, ut probemus non hoc esse
•verborum : ipsum autem corpus sub spccie vini, el san- quod natura formavit, sed quod benedictio (la palabra
guinem sub specie pañis ániMmque sub atraque vi na- divina) consecravit ; majoremque vini esse benediclionis,
túralis illiüs connexiónis, et Concomitantice, qüa partes quam natura;, quia benediclione etiam natura ipsa inu-
Christi Domim qüijam exmortüis resurrexit, non am- tatur. Y san J u a n Damasceno dice (1. 4, orthod Fidei,
plias mórilurus, Ínter se cdputáltíüf. Divimtalem porro c. 14) : Pañis, ac vinum, et aqua, per Sancti-Spir'Uus
propter ádmirabilem iUam ejus eüm corpore et anima invocationem, et adventum, mirabili niodo in Christi
huposiaiicam unióncm. corpus et sanguinem vertuntur. Tertuliano (1. 4 contra
26 PRIMERA PRUEBA. - Se prueba el dogma de la Marcio«., c. 4), san J u a n Crisòstomo (hom. 4 in Una
transustanciacion I o p o r estás palabras de Jesucristo : cor.) y san Hilario (1. 8 de Trio-) usan del mismo len-
Hoc est corpus meüm. Por coíifésion de los luteranos el guaje.
p r o n o m b r e hoc significa el cuerpo realmente presente 27. P R U E B A SEGUNDA. — Viene en apoyo de esta docr
del Salvador; luego si el cuerpo de Jesucristo está pre- trina la autoridad de los concilios, y especialmente la
s e n t e , no 10 está la sustancia del pan. Si permaneciese del de Roma celebrado bajo san Gregorio VII, en el cual
él p a n todavía, y fuese designado por la palabra hoc, la confesó Berenger q u e creia : Panemel vinum, qme po-
projiósicion seria falsa, porque estas palabras : IIoc est nunlur in altari, in vernili et propriam ac vivificatri-
corpus meum ofrecerían el sentido siguiente : este pan cem cameni et sanguinem Jesu Christi substanlialiter
es m i cuerpo, t es falso q u e el pan sea el cuerpo de converti per verba consecraloria ; por el IV de Letran,
Cristo. Pero, dirá alguno : ¿á q u é se refiere el pronom- en cuyo capítulo p r i m e r o se lee : Idem ipse sacerdos et
b r e hoc, antes que ía palabra corpus se p r o n u n c i e ? Se sacrificium Jesus Christus, cum corpus et sanguis in sa-
responde, como queda indicado arriba, q u e el p r o n o m - cramento a (taris sub speciebus panis et vini veraciler
bre no hace referencia ni al p a n , ni al cuerpo, sino que continctur, transsubtanlialis pane in corpus, et vino in
se toma en u n sentido n e u t r o , como si se dijera : lo que sanguinem, palesiate divina, etc. ; y por el de Trento,
se contiene bajo las apariencias de pan, no es pan, sino que en la sesión XIII, y canon 2°, que ya hemos citado
ini propio cuerpo. Esta interpretación está justificada en el n ú m . 25, anatematiza á cualquiera q u e niegue :
por los santos p a d r e s : sart Cirilo de Jerusalen dice (Ca- Mirabilem Ulani conversionem tolius substantice panis
tech 4 mystag.) : I « / « « ' » atiquando (Chnslus) mutavit in corpus, et vini in sanguinem... quam conversionem
in vintím,'in Cana Galiléce sola volúntale, et non erit catholica Ecclesia aptissime transsubstantialionem ap-
dicjnus cui credamüs, quod vinum in sanguinem trans- pellat.
mulasscl. Saii Gregorio Ñiseno (orat. Calech., c. 57) se
Respuesta á las objeciones contra la transustanciacion.
espresa así - Pañis stalim per Verbum trdnsmütatur,
sictíl dicliim est a Verbo : Hoc est corpus m e u m . San 28. PRIMERA OBJECION. — D i c e n los luterauos que el
Ambrosio (dé initiand., c. 9) habla de esta m a n e r a :
cuerpo de Jesucristo está en el p a n (localiter), como en de sentido. Pero el verdadero sentido es aquel en que el
u n vaso; y que Jesucristo pudo decir enseñando el pan: p r o n o m b r e hoc se toma indefinidamente de esta ma-
Hoc est corpus meum, como se dice al señalar u n tonel nera : lo que tengo en mis manos es mi propio cuerpo.
q u e contiene vino, esto es vino; de donde se s.gue Por esta razón convenían los zuingliánós en que era
dicen, q u e la Eucaristía contiene al mismo tiempo el preciso admitir, ó con ellos u n simple cambio moral, ó
cuerpo de Cristo y el pan. Se responde que según e el cambio de sustancia con los católicos. Y esto es lo
lenguaje admitido, el tonel es propio para designar el que dijo Beza en la conferencia celebrada en Montbeliard
vino, p o r q u e c o m u n m e n t e se conserva en toneles este con los luteranos. Nosotros pues decimos también á Lu-
licor; pero el pan d e ninguna m a n e r a es propio por si tero : Al pronunciar el Señor : Hoc est corpus meum,
mismo para significar u n cuerpo h u m a n o , puesto que quiso que del pan que tenia se formase ó la sustancia
si acaece que lo contenga, no puede ser mas q u e en misma, ó nada mas q u e la figura de su cuerpo ; si como
virtud de u n m i l a g r o . defiende Lulero no puede decirse que la sustancia de
29 Este es el l u g a r de imponer silencio a los lute- este pan se convierta en u n a simple figura, es absoluta-
ranos con este raciocinio que les hacían los z u ñ í a - m e n t e necesario reconocer que se cambia totalmente
nos (Hist. des Variat., t . 1 , 1 . 2 , n. 31, Yersa.l p. 124.) en l a sustancia del cuerpo del Señor.
contra su empanacion ó consustanciacion del pan con 30. S E G U N D A O B J E C I O N . — D i c e n que la Escritura lla-
el cuerpo, inventada por Lulero ; decían q u e admitien- ma pan á la Eucaristía a u n despues de la consagración:
do como lo hacia L u l e r o , el sentido literal de las pala- Omnes qui de uno pane participamos ( I C o r . 40, 17).
b r a s • Hoc esl corpus meum, era forzoso a d m i t i r t a m b e n Quicumque manducaverit panera hunc, vel biberit cali-
la transustanciacion de los católicos. E n efecto, anad.an, ceni Domini indigne, etc. (1 Cor. 2, 27). Luego p e r m a -
Jesucristo no dijo : Hie parús, ó Ilic est corpus meum nece el pan. No es a s í : la Eucaristía no es llamada pan
sino • Hoc est corpus meum, es decir, como ya queda porque retenga la sustancia de p a n , sino porque del
observado arriba, esta cosa es mi c u e r p o ; é inferían de p a n se hace el cuerpo de Cristo. La Escritura conserva
esto que Lulero, excluyendo la figura ó la significación á las cosas q u e se convirtieron en otras por un milagro
del cuerpo que ellos admitían, é interpretando a su ma- el p r i m e r n o m b r e q u e tenian antes de su conversión :
nera las palabras Hoc esl corpus meum, como si quisie- así es q u e san Juan llama agua a u n despues de su
ran decir : este p a n es mi cuerpo real y verdaderamente,; cambio á la q u e se convirtió en vino en las bodas d e
sentaba él mismo u n principio que destruía su cloclri- C a n á : Ut autem gustavit architriclinus aquam vinum
n a - p o r q u é s . Jesucristo hubiera entendido estas pala-, fcictam (Joan. 2, 9); y en el Exodo se dice de la vara de
bras Hoc est corpus meum en este sentido, este pan es Moisés convertida en serpiente : Devoravil virga Aaron
m i cuerpo i h u b i e r a querido se conservase la sustan- virgas eorum (7, 12). Así también la Eucaristía es lla-
cia de p a n , su proposición habría sido inepta y vacia mada pan despues de la consagración, p o r q u e antes lo
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aniquilamiento del p a n , y siguiera la producción del
era, y porque aun permanecen las apariencias. Por otra cuerpo, no pudiera llamarse esto una verdadera con-
parte, siéndola Eucaristía el alimento del alma, ¿ p o r - versión, ni u n a transustanciacion. Si se dice que la pa-
q u é no se la Úabia de d a r el n o m b r e de p a n ? No se lla- labra transustanciacion es nueva é inusitada en la Es-
mó al maná u n p a n , esto es, un p a n espiritual, porque critura, respondemos que no hay por qué admirarse
era la obra de los a n g e l e s ? Panem angelorum mandu,- con tal que la cosa expresada sea verdadera, como lo es
cavil homo (Ps. 77, 25). Replican los sectarios, que el en la Eucaristía. Ademas la Iglesia tiene derecho de
cuerpo de Cristo no se r o m p e , que solo el p a n puede emplear voces nuevas, como lo hizo con la de consus-
ser hecho pedazos, y sin e m b a r g o dice san Pablo : Et tancial contra la herejía de Arrio, y esto á fin de expli-
pañis quem frangimos, nonne participatio corporis Do- car mejor alguna verdad de fe, cuando se levantan nue-
mini est (1 Cor. 1 0 , 1 6 ) ? A esto se responde q u e la frac- vos errores.
ción solo se e n t i e n d e de las especies del p a n , y no del
cuerpo del Señor, q u e existiendo sacramentalmente no
§ III.
p u e d e romperse, ni manosearse.
31. T E R C E R A OBJECION; — Oponen lo que Jesucristo De la manera que está Jesucristo e n la Eucaristía, y respuesta á las
dificultades filosóficas de los sacraméntanos.
dice en san Juan (6, 4 8 ) : Ego sum pañis vites, y que
sin embargo no se convirtió en p a n . En el mismo texto 32. Antes de responder en particular á las dudas
se halla la respuesta : Dijo el Señor : Ego sum pañis filosóficas que nos oponen los sectarios sobre la m a n e r a
viüe; la palabra vitce hace ver claramente q u e el nombre q u e está el cuerpo de Jesucristo en el sacramento de
de pan está tomado metafóricamente y no en el sentido nuestros altares, es necesario penetrarse bien de que
literal. Pero no deben entenderse del mismo modo las en materia de fe, se cuidaron muy poco los santos pa-
palabras hoc est corpus meum; para que esta proposi- dres de los principios de la filosofía; antes bien fijaron
ción fuese verdadera se requería q u e el pan fuese con- toda su atención en la autoridad de las Escrituras y de
vertido en el cuerpo de Cristo, y esta es la transustan- la Iglesia, persuadidos de q u e Dios p u e d e hacer m u -
ciacion q u e nos enseña la fe, y q u e consiste en la con- chas mas cosas q u e las q u e es capaz de comprender
versión de la sustancia del pan en la del cuerpo del nuestra limitada inteligencia. Si no podemos penetrar
Salvador; así es que en el mismo instante q u e acaban los secretos de los seres criados, ¿cómo p u d i é r a m o s com-
de pronunciarse las palabras de la consagración, deja prender hasta q u é p u n t o se extiende, ó no el poder de
el p a n de tener su sustancia, y bajo las especies de tal Dios q u e es el Señor de las criaturas, y de toda la na.
entra la sustancia del cuerpo. Hay pues dos extremos t u r a l e z a ? Sin embargo, veamos las dificultades que se
en la converríon, el uno q u e deja de ser, y el otro que nos oponen. Los q u e niegan la presencia real de Jesu-
comienza á existir en el mismo momento en que con- cristo en la Eucaristía dicen que por grande que sea
cluye el p r i m e r o ; de otra m a n e r a , si precediese el
aniquilamiento del p a n , y siguiera la producción del
era, y porque aun permanecen las apariencias. Por otra cuerpo, no pudiera llamarse esto una verdadera con-
parte, siéndola Eucaristía el alimento del alma, ¿ p o r - versión, ni u n a transustanciacion. Si se dice que la pa-
q u é no se la Úabia de d a r el n o m b r e de p a n ? No se lla- labra transustanciacion es nueva é inusitada en la Es-
mó al maná u n p a n , esto es, un p a n espiritual, porque critura, respondemos que no hay por qué admirarse
era la obra de los a n g e l e s ? Panem angelorum mandu- con tal que la cosa expresada sea verdadera, como lo es
cavil homo (Ps. 77, 25). Replican los sectarios, que el en la Eucaristía. Ademas la Iglesia tiene derecho de
cuerpo de Cristo no se r o m p e , que solo el p a n puede emplear voces nuevas, como lo hizo con la de consus-
ser h e c h o pedazos, y sin e m b a r g o dice san Pablo : Et tancial contra la herejía de Arrio, y esto á fin de expli-
pañis quem frangimus, nonne participatio corporis Do- car mejor alguna verdad de fe, cuando se levantan nue-
mini est (1 Cor. 1 0 , 1 6 ) ? A esto se responde q u e la frac- vos errores.
ción solo se e n t i e n d e de las especies del p a n , y no del
cuerpo del Señor, q u e existiendo sacramentalmente no
§ III.
p u e d e romperse, n i manosearse.
De la manera que está Jesucristo e n la Eucaristía, y respuesta á las
51. TERCERA OBJECION; — Oponen lo que Jesucristo dificultades filosóficas de los sacramentarios.
dice en san Juan (6, 4 8 ) : Ego sum pañis vites, y que
sin embargo no se convirtió en p a n . En el mismo texto 32. Antes de responder en particular á las dudas
se halla la respuesta : Dijo el Señor : Ego sum pañis filosóficas que nos oponen los sectarios sobre la m a n e r a
viüe; la palabra vitce hace ver claramente q u e el nombre q u e está el cuerpo de Jesucristo en el sacramento de
de pan está tomado metafóricamente y no en el sentido nuestros altares, es necesario penetrarse bien de que
literal. Pero no deben entenderse del mismo modo las en materia de fe, se cuidaron muy poco los santos pa-
palabras hoc est corpus meum; para que esta proposi- dres de los principios de la filosofía; antes bien fijaron
ción fuese verdadera se requería q u e el pan fuese con- toda su atención en la autoridad de las Escrituras y de
vertido en el cuerpo de Cristo, y esta es la transustan- la Iglesia, persuadidos de q u e Dios p u e d e hacer m u -
ciacion q u e nos enseña la fe, y q u e consiste en la con- chas mas cosas q u e las q u e es capaz de comprender
versión de la sustancia del pan en la del cuerpo del nuestra limitada inteligencia. Si no podemos penetrar
Salvador; así es que en el mismo instante q u e acaban los secretos de los seres criados, ¿cómo p u d i é r a m o s com-
de pronunciarse las palabras de la consagración, deja prender hasta q u é p u n t o se extiende, ó no el poder de
el p a n de tener su sustancia, y bajo las especies de tal Dios q u e es el Señor de las criaturas, y de toda la na.
entra la sustancia del cuerpo. Ilay pues dos extremos t u r a l e z a ? Sin embargo, veamos las dificultades que se
en la c o n v e r a o n , el uno q u e deja de ser, y el otro que nos oponen. Los q u e niegan la presencia real de Jesu-
comienza á existir en el mismo momento en que con- cristo en la Eucaristía dicen que por grande que sea
cluye el p r i m e r o ; de otra m a n e r a , si precediese el
la omnipotencia de Dios, no puede hacer cosas q u e re- presencia de Cristo no proviene de la multiplicidad de
pugnen ; ¿ y no r e p u g n a , añaden, que Cristo esté al mis- su cuerpo en muchos lugares, sino d é l a multiplicidad
mo tiempo en el ciclo y en la t i e r r a , en donde (como lo de las consagraciones del pan y del vino hechas por los
creemos) habitaría no en u n solo l u g a r sino en mu- sacerdotes en diversas partes. ¿Pero cómo p u e d e ser
chos á la vez? Hé aquí como r e s p o n d e el concilio de que el cuerpo de Jesucristo esté presente en muchos
Trento (sesión 15, c. 1) a esta dificultad de los in- lugares á la vez, sin por esto multiplicarse? Responde-
crédulos : Nec enim hcec ínter se pugnant, ut ipse Sal- mos que para probar la imposibilidad de este hecho se-
vator noster semper ad dextcram Patris in coelis assi- ria necesario q u e los que le i m p u g n a n tuvieran u n co-
deat, jnxta modum existendi naturalem; et ut multis nocimiento perfecto de los cuerpos gloriosos así como
nihilominus aliis in loéis saeramentaliter prcesens sua de los lugares, q u e comprendiesen distintamente lo que
substanlia nobis adsit, ex existendi ratione; quam etsi es u n l u g a r , y qué existencia p u e d a n tener los cuerpos
verbis vix exprimere possumus: possibilem lamen esse gloriosos. Pero si estas cosas exceden el alcance de
Deo, eogitatione per fidem illustrata, assequi possumus, nuestra inteligencia, ¿ q u i é n se atreverá á negar que el
et eonstaniissime credere clebemus. Enseña pues el con- cuerpo del Señor pueda estar presente en muchos lu-
cilio q u e el cuerpo de Cristo está en el cielo de una gares, despues de habernos revelado Dios por las divi-
manera natural, y en la tierra d e u n a m a n e r a sacramen- nas Escrituras, que Jesucristo está realmente presente
tal ó sobrenatural q u e no p u e d e c o m p r e n d e r n u e s t r a en toda la hostia c o n s a g r a d a ? Mas dicen todavía que es
limitada inteligencia; como t a m p o c o comprendemos u n a cosa que no pueden c o m p r e n d e r ; y nosotros les re-
que en la Trinidad haya tres personas y u n a sola esen- petimos de nuevo, q u e precisamente porque no p u e d e
cia, y en la Encarnación del Verbo u n a sola persona di- nuestro entendimiento comprenderlo, es por lo que la
vina en Jesucristo que t e r m i n e la naturaleza divina y Eucaristía es un misterio de fe, y que no pudiendo lle-
humana. gar á comprenderlo, es u n a temeridad i m p u g n a r que
sea posible, en razón á q u e por u n a parte nos lo ha re-
55. Insisten diciendo que r e p u g n a á u n cuerpo h u - velado Dios, y por otra que no podemos fallar por las
mano el estar multiplicado en m u c h o s lugares á la vez. solas luces de nuestra razón sobre cosas que la misma
Respóndese á esto que el c u e r p o de Jesucristo no se razón no concibe.
multiplica en la Eucaristía p o r q u e el Señor no habita
54. Dicen también que es absurdo que el cuerpo de
en ella definitive, como si estuviera determinado y cir- Jesucristo esté bajo las especies sin extensión y sin su
cunscrito á u n l u g a r ; sino q u e está allí sacramental- cuantidad, puesto que es de esencia de u n cuerpo que
mente bajo las especies del p a n y del vino, de suerte sea extenso, y que Dios mismo no puede privar á las
q u e en todos los lugares en d o n d e se hallen las especies cosas de lo que las es esencial; por consiguiente, a ñ a -
del pan y del vino consagrados, se halla también Jesu- den, no puede existir el cuerpo de Jesucristo sin ocupar
cristo realmente presente. La multiplicidad pues de la
u n espacio correspondiente á su cuantidad, ni hallarse cir, según la medida de la cuantidad propia q u e corres-
en u n a pequeña hostia y en cada u n a de sus p a r ü c u l a s , p o n d e á la de lugar, sino que está allí, como ya hemos
como nosotros afirmamos. Respóndese á esto q u e aun- dicho sacramentalilcr, por modo de sustancia. De aquí
que no p u e d e Dios destruir la esencia, p u e d e no obs- es que Jesucristo no ejerce en el sacramento n i n g u n a
tante privarla de sus propiedades : no puede quitar al acción dependiente de los sentidos, y a u n q u e produzca
fuego su esencia; pero está en su poder el p m a r l e de los actos del entendimiento y de la voluntad, no ejerce
la propiedad de q u e m a r , como acaeció en la persona de sin embargo los actos corporales de la vida sensitiva,
Daniel y de sus compañeros, q u e arrojados al horno, q u e requieren en los órganos del cuerpo cierta exten-
salieron de él ilesos. Así, a u n q u e Dios no pueda hacer sión exterior y sensible.
q u e exista un cuerpo sin extensión, y sin la cuantidad 56. También es falso que Jesucristo esté en el sacra-
q u e le es propia, puede hacer sin embargo q u e este m e n t o sin extensión : su cuerpo está allí realmente, y
cuerpo no ocupe lugar, y que se halle entero en cada extenso ; pero su extensión no es exterior, ni sensible,
parte de las especies sensibles q u e le contienen, a la n i local, es interna relativamente á sí mismo, y así,
m a n e r a de sustancias. Así, pues, del mismo modo que a u n q u e todas las partes se encuentren en el mismo l u -
la sustancia del pan y del vino existía antes bajo sus g a r , sin embargo ninguna se confunde con la otra. Je-
propias especies sin ocupar lugar, y toda entera en ca- sucristo conserva pues en el sacramento su extensión
da parte de las especies, así también el cuerpo de Cris- i n t e r n a ; pero en cuanto á la extensión exterior y local,
to en el cual se convierte la sustancia del p a n , t a m - ni es extenso, ni divisible, y está todo entero en cada
poco ocupa lugar, y se halla todo entero en cada parte parte de la hostia á la m a n e r a de las sustancias, sin
de las especies. Hé aquí como se expresa santo Tomas ocupar lugar como ya se ha dicho. Por consiguiente no
(3 p Q- 76, a r t . 1) : Tota substantia corporis Christl ocupando lugar el cuerpo del Señor, no puede moverse
continelur in hoe sacramento post consecralionan, sicut de u n punto á otro ; y si experimenta algún movimien-
ante consecralionem continebatur ibi tota substantia par to acaece esto de un modo accidental, á consecuencia
nis Y añade (3 p., Q. 76, art. 1 ad 3) : Propria antera del q u e experimentan las especies que le contienen. A
totalitas substantia• continetur indifferenter in pauca nosotros m i s m o s nos sucede q u e cuando nos movemos,
vel magna quantitate, unde et tota substantia corporis el el cuerpo y el alma se mueven á la vez, a u n q u e esta sea
sanquinis Chrisú conlinetur in hoe sacramento incapaz de lodo punto de ocupar lugar. Por otra parte
la Eucaristía es u n sacramento de fe, mysterium fidei;
55. Esto supuesto es falso q u e el c u e r p o de Jesu- así, pues, como no comprendemos tantas cosas que la
cristo esté en la Eucaristía sin su c u a n t i d a d ; está ver- fe nos enseña, depongamos la pretensión de querer
daderamente en ella con toda su cuantidad, no de una c o m p r e n d e r todo lo q u e la fe nos dice de este sacra-
m a n e r a natural, sino s o b r e n a t u r a l m e n t e ; por esta ra- mento p o r medio de la Iglesia.
zón no se halla en la Eucaristía circumscnptive, es de-
37. Pero se nos objeta : ¿ c ó m o p u e d e n existir los que está contenido, y en tal sentido deben entenderse
accidentes del pan y del vino, s i n su sustancia y sugeto? estas palabras de san Juan Crisóstomo (Hom. 60, ad
A esto se responde que es u n a g r a n cuestión el saber si pop.) : Ecce eum vides, ipsum tangis, ipsam manducas.
los accidentes son distintos d e la materia : la opinion 38. También es de fe contra los luteranos, q u e Je-
mas general está por la a f i r m a t i v a ; por lo demás, sin sucristo está en la Eucaristía de u n a manera perma-
entrar en esta discusión, los concilios de Letran, de n e n t e , y antes de la comunion actual como lo declara
Florencia y de Trento dieron el n o m b r e de especies á el concilio de Trento, que al mismo tiempo alega la
esta clase de accidentes. Estos accidentes ó especies no razón : In Eucharistia ipse auctor unle usum est; non-
p u e d e n , según las leyes o r d i n a r i a s de la naturaleza, dum enim Eucliarisúam de manu Domini Apostoli sus-
existir sin s u g e t o ; pero sí en v i r t u d de una ley extraor- ceperant, cum vere lamen ipse affirmaret corpas suum
dinaria y sobrenatural. Según l a regla ordinaria, la h u - esse quod prcebebat (sess. 15, cap. 5). Y así como Jesu-
m a n i d a d no puede existir s i n s u propia sustancia, y sin cristo está en la Eucaristía antes del uso, lo está tam-
embargo es de fe que la h u m a n i d a d de Cristo no tuvo bién despues, como se definió en el cánon IV : Si quis
la subsistencia h u m a n a , sino ú n i c a m e n t e la divina que dixerit... in hostiis, seu particulis consecralis, quiepost
f u e la persona del Verbo. Así c o m o la h u m a n i d a d de communionem reservantur, vel supersunt, non remanere
Cristo u n i d a hipostáticamente al Verbo subsistió sin la verum corpus Domini; analhema sil.
persona h u m a n a , así p u e d e n e x i s t i r en la Eucaristía 59. Se prueba esto 110 solamente por la autoridad y
las especies sin sugeto, es d e c i r , sin la sustancia del por la razón, sino también por la antigua práctica de la
p a n , puesto q u e su propia s u s t a n c i a se convierte en el Iglesia, puesto q u e en los primeros siglos se daba la
cuerpo de Jesucristo. Nada t i e n e n de real estas espe- comunion por causa de las persecuciones, a u n en las
cies ; pero por un efecto de l a omnipotencia divina lle- casas privadas, y en las grutas, como escribe Tertuliano
n a n las funciones de su p r i m e r sugeto, y obran como (1. 2 ad Uxor., c. 5 ) : Non sciet maritus, quid secreto
si todavía retuviesen la s u s t a n c i a del p a n y del v i n o ; y ante omnem cibum gustes; et si sciverit panem, non il-
a u n cuando se corrompan, ó e n ellas se formen insec- lum esse credal, qui dicitur, á saber, el cuerpo de Cristo.
tos, estos insectos provienen d e u n a nueva materia San Cipriano (Tract. de lapsis) atestigua lo mismo, y re-
criada por Dios; y entonces, c o m o ensena santo Tomás fiere que en su tiempo llevaban los fieles consigo la
(5 p., Q. 76, a. 5 ad 5), deja J e s u c r i s t o de estar presen- Eucaristía á sus casas para comulgar en ocasion opor-
te. Por lo q u e hace á la sensación que experimentan tuna. Escribiendo san Basilio (Ep. 289 ad Csesar. Patri-
nuestros órganos, el cuerpo d e Jesucristo en la Euca- ciam) á Cesaría Patricia, la exhorta, en virtud de que la
ristía, ni se vé, n i se toca i n m e d i a t a m e n t e en si mismo, persecución no la p e r m i t í a c o n c u r r i r á la comunion pú-
puesto que no está allí de u n a m a n e r a sensible, sino blica, á guardar en su casa la Eucaristía, á fin de q u e
de una m a n e r a mediata, en c u a n t o á las especies bajo pudiese comulgar en caso de peligro. San Justino (apol.
2 , p. 97) m á r t i r dice q u e los diáconos llevaban la Eu- tener presente los sacerdotes cuando distribuían al pue-
caristía á los ausentes. San Irene® (ep. ad Vict. Pont.) blo la Eucaristía f u e r a de la misa. El papa Paulo V
se q u e j a al papa Victor de que habiendo omitido cele- confirmó este ritual en 1 6 1 4 ; h é aquí lo q u e prescribe
b r a r la pascua, habia privado por ello de la comunion el capítulo de sacram. Eucharislice: Sácenlos curare
á u n gran n ú m e r o de sacerdotes q u e no pudieron ir á debet, ut perpetuo aiiquot particular consecralie eo nu-
las asambleas públicas, en razón á que entonces se les mero, quie usui infirmorum, et aliorum (nótense estas
enviaba á estos sacerdotes la Eucaristía en señal de paz. palabras) fidelium, communioni satis esse possint, con-
Hé aquí las palabras del santo : Cum tomen qui te pne- serventur in píxide. Vemos también q u e Benedicto XIV,
cesserunt, prcesbytéris, quamvis id minime observareni, en su carta encíclica Certiores dada el 12 de noviembre
Eucliaristiam transmiserunl. San Gregorio Nazianceno de 1742, a p r u e b a claramente el uso de darla comunion
(Orat. 11) refiere que Orgonia, su h e r m a n a , estando con fuera de la misa, como se ve por estas p a l a b r a s : De
m u c h a fe delante del Santísimo Sacramento q u e lleva- eodem sacrificio participant, prceter eos quibus a sacer-
ba guardado consigo, fue librada de u n a enfermedad dote celebrante tribuitur in ipsa rnissa partió victima; a
q u e padecia. Cuenta san Ambrosio (Orat. de obitu fra- se oblatie, ii etiam quibus sacerdos Eucliaristiam prce-
t r i s Satyri) q u e llevando san Sátiro colgada del cuello la servari solilam ministrat.
santa Eucaristía fue preservado del naufragio. 4 1 . Sobre esto conviene advertir que corre entre el
/¿O. Ademas de estos ejemplos cita otros muchos el público u n cierto decreto de la sagrada congregación
sabio Padre don Agnello Cirilo en su libro i m p r e s o el de Ritos del 2 de setiembre de 1741, por el cual se
año último, cuyo título es Ragguagli Tlieologici, e t c . ; prohibe el dar la comunion en las misas de d i f u n t o s
hacia la página 533. Hace ver allí con poderosas razo- con hostias preconsagradas, y reservadas en el taberná-
nes cuán falta es de f u n d a m e n t o la opinion de u n autor culo, á causa de no ser permitido el dar la bendición
m o d e r n o anónimo, que quiere no sea permitido admi- con o r n a m e n t o s negros á los que reciben la Eucaristía.
nistrar la comunion f u e r a de la misa con hostias pre- Pero el Padre Cirilo, de quien hemos hablado, escribe
eonsagradas, y conservadas en el tabernáculo. Prueba en la página 568 q u e no obliga dicho decreto : por no
Mabillon (Liturg. Gall., 1. 2, c. 9, n. 26) que el uso de haber sido aprobado por el soberano pontífice que lo
dar la comunion fuera de la misa se estableció en la era entonces Benedicto XIV. Y, en efecto, há lugar á
iglesia de Jerusalen desde el t i e m p o d e san Cirilo, deducir esta consecuencia si se considera q u e este m i s -
porque no era posible celebrarla todas las veces que mo pontífice siendo todavía arzobispo de Bolonia,
deseaban comulgar los peregrinos que en gran número aprobó en su libro sobre el sacrificio de la misa la opi-
c o n c u r r í a n á los santos lugares. Pasó esta costumbre nion del sabio Merati, que quería pudiera darse la co-
desde la iglesia oriental á la de occidente y el año munion en las misas de difuntos con hostias preconsa-
1554 Gregorio XHI ordenó en s u r i t u a l lo q u e debian grculas; y q u e habiendo sido papa en seguida, no se
tomó el trabajo de retractar su parecer, a u n q u e publi-
case de nuevo el mismo tratado de la misa, lo q u e no la feria cuarta y sexta, cuando se purificaba el c o p o n ;
h u b i e r a omitido si hubiera m i r a d o como válido, y claro es que se l a guardaba todos los demás dias, ade-
hubiera aprobado el pretendido decreto que se dió du- mas que se conservaban también hostias para los en-
rante su pontificado. Añade el P a d r e Cirilo que supo fermos. Objetan ademas q u e Jesucristo no pronunció
p o r u n consultor de la misma congregación de Ritos, estas palabras : Iioc est Corpus meum antes de la m a n -
q u e a u n q u e tal decreto se hubo f o r m u l a d o el año 1751^ ducación, sino despues, como lo refiere san Mateo (26,
sin embargo habiendo rehusado m u c h o s consultores el 26) : Aecepit Jesús panem, et benecliocit, ae fregit,
firmarlo, se suspendió, y no f u e p u b l i c a d o . cleditque discipulis suis, et ait: acápite et comedite: hoc
est corpus meum. Se responde con Belarmino, que en
4 2 . Volviendo ahora á los sectarios q u e niegan la
este texto no debemos atenernos al orden de las pala-
presencia de Jesucristo fuera del uso, no veo qué pue-
bras, puesto q u e relativamente á la Eucaristía es dife-
dan responder al concilio I de Nicea, que en el cánon
rente según los evangelistas. Hablando san Marcos (16,
XIII ordena q u e se administre en todo tiempo la c o m u -
25) de la "consagración del cáliz, d i c e : Et acceplo cá-
nion á los m o r i b u n d o s ; decreto q u e no podría c u m -
lice. •. et biberunt ex illo omnes, et ait illis: Ilic est san-
plirse si no se conservara la Eucaristía. Lo mismo se
guis meus; lo q u e daria á creer q u e las palabras Hic
mandó especialmente por el concilio IV de Letran, cánon
est sánguis meus, h a b r í a n sido dichas también despues
20, en donde se lee : Statuimas, quod in singulis cccle-
de la recepción de la s a n g r e ; pero es indudable por el
siis clirisma et Euófiarisüa sub fulei custodia conserve-
contexto de los evangelistas, ( p e el Señor pronunció
tur. Y mas tarde fue confirmado esto mismo por el con-
estas palabras : Hoc est corpus meum, y estas : Hic est
cilio de Trento, sesión XIII, capítulo 6. Los griegos
sanguis meus.
conservaban desde los primeros siglos la Eucaristía en
custodias de plata, hechas en f o r m a de palomas ó de
torrecitas que colgaban encima d e los altares, como se § IY.
ve en la vida de san Basilio, y en el testamento de P e r -
De la materia y forma del sacramento de la Eucaristía.
p e t u o , obispo de Durs (Vide T o u r n . , t . 2 d e E u c h . ,
p. 165. n. 5.
44. En c u a n t o á la materia de la Eucaristía todos
45. Oponen los adversarios lo q u e refiere Nicéforo
convienen en q u e 110 se debe emplear otra sino aquella
(Hist. 1. 17, c. 25), que en la iglesia griega se acostum-
de q u e se sirvió Jesucristo, es decir, el pan común de
braba á distribuir á los niños los fragmentos que q u e -
trigo, y el vino de la vid, como se ve p o r los evangelios
daban despues de la comunion ; de lo que infieren
de san Mateo (26, 26), de san Marcos (14, 12), de san
que no se conservaba la E u c a r i s t í a . Respóndese que
Lucas ( 2 2 , 1 9 ) , y por san Pablo (1 Cor. 11, 27). Tal ha
esto no se practicaba todos los dias, sino únicamente
sido la práctica constante de la iglesia católica, la que
tomó el trabajo de retractar su parecer, a u n q u e publi-
case de nuevo el mismo tratado de la misa, lo q u e no la feria cuarta y sexta, cuando se purificaba el c o p o n ;
h u b i e r a omitido si hubiera m i r a d o como válido, y claro es que se l a guardaba todos los demás dias, ade-
hubiera aprobado el pretendido decreto que se dió du- mas que se conservaban también hostias para los en-
rante su pontificado. Añade el P a d r e Cirilo que supo fermos. Objetan ademas q u e Jesucristo no pronunció
p o r u n consultor de la misma congregación de Ritos, estas palabras : Hoc est corpus meum antes de la m a n -
q u e a u n q u e tal decreto se hubo f o r m u l a d o el año 1751^ ducación, sino despues, como lo refiere san Mateo (26,
sin embargo habiendo rehusado m u c h o s consultores el 26) : Accepit Jesús panem, et benediocit, ac fregit,
firmarlo, se suspendió, y no f u e p u b l i c a d o . ileditque discipulis suis, et ait: acápite et comedite: hoc
est corpus meum. Se responde con Belarmino, que en
4 2 . Volviendo ahora á los sectarios q u e niegan la
este texto no debemos atenernos al orden de las pala-
presencia de Jesucristo fuera del uso, no veo qué pue-
bras, puesto q u e relativamente á la Eucaristía es dife-
dan responder al concilio I de Nicea, que en el cánon
rente según los evangelistas. Hablando san Marcos (16,
XIII ordena q u e se administre en todo tiempo la c o m u -
25) de la "consagración del cáliz, d i c e : Et ucceplo cá-
nion á los m o r i b u n d o s ; decreto q u e no podría c u m -
lice. •. et biberunl ex illo omnes, et ait illis: Ilic est san-
plirse si no se conservara la Eucaristía. Lo mismo se
guis meus; lo q u e daria á creer q u e las palabras Hic
mandó especialmente por el concilio IV de Letran, cánon
est sanguis meus, h a b r í a n sido dichas también despues
20, en donde se lee : Statuimas, quod in singulis cccle-
de la recepción de la s a n g r e ; pero es indudable por el
siis clirisma et Euófiarisüa sub fulei custodia conserve-
contexto de los evangelistas, ( p e el Señor pronunció
tur. Y mas tarde fue confirmado esto mismo por el con-
estas palabras : Hoc est corpus meum, y estas : Hic est
cilio de Trento, sesión XIII, capítulo 6. Los griegos
sanguis meus.
conservaban desde los primeros siglos la Eucaristía en
custodias de plata, hechas en f o r m a de palomas ó de
torrecitas que colgaban encima d e los altares, como se § IV.
ve en la vida de san Basilio, y en el testamento de P e r -
De la materia y forma del sacramento de la Eucaristía.
p e t u o , obispo de Durs (Vide T o u r n . , t . 2 d e E u c h . ,
p. 165. n. 5.
44. En c u a n t o á la materia de la Eucaristía todos
45. Oponen los adversarios lo q u e refiere Nicéforo
convienen en q u e 110 se debe emplear otra sino aquella
(Hist. 1. 17, c. 25), que en la iglesia griega se acostum-
de q u e se sirvió Jesucristo, es decir, el pan común de
braba á distribuir á los niños los fragmentos que q u e -
trigo, y el vino de la vid, como se ve p o r los evangelios
daban despues de la comunion ; de lo que infieren
de san Mateo (26, 26), de san Marcos (14, 12), de san
que no se conservaba la E u c a r i s t í a . Respóndese que
Lucas ( 2 2 , 1 9 ) , y por san Pablo (1 Cor. 11, 27). Tal ha
esto no se practicaba todos los dias, sino únicamente
sido la práctica constante de la iglesia católica, la que
arrojó de su seno á los q u e usaron de otra materia. mosto ó el vino dulce, m a s no es permitido usar de él
Para convencerse d e esto, basta leer el-capítulo 2 4 del fuera de un caso de necesidad.
concilio III de Cartago, celebrado en 397. Estio (in 4 45. Respecto de la cantidad del p a n y del vino q u e
dist. 8, c. 6) pretende q u e se p u e d e celebrar con toda debe consagrarse, basta q u e sea sensible p o r pequeña
clase de p a n sea del trigo, centeno, cebada ó de es- q u e se la suponga ; sin embargo debe ser cierta, deter-
p e l t a ; pero según santo Tomás (3 p . , Q. 74, a r t . 3 ad 2) minada, y estar moralmente presente. Según la inten-
solo el pan de trigo propiamente dicho es el que puede ción de la iglesia y la doctrina de santo Tomás (3. p . ,
ser materia de la consagración, y sin embargo a d m i t e Q. 74, a r t . 2) no deben consagrarse m a s hostias que las
el pan d e centeno : hé aquí sus palabras : Et ideo si qua necesarias para los que quisieran comulgar en el inter-
frumento, sunt, quce ex semine tritici generari possunt, valo de tiempo d u r a n t e el cual p u e d e n conservarse
sicut ex grano tritici seminato malis terris nascitur si- las especies del pan y del vino, sin que empiecen á
ligo, ex tali frumento pañis confectus potestesse materia corromperse. Pedro de Marca (diss. posthuma de sacrif.
hujus sacramenti. Pero desecha las otras especies d e missee) deduce de esto que si un sacerdote quisiera con-
grano de q u e h e m o s hablado; y esta opinion debe se- sagrar todos los panes de una tienda, seria nula la con-
guirse rigorosamente. ¿Y este p a n debe ser ácimo sagración; otros sin embargo no la consideran mas que
corno el de que usamos los latinos, ó fermentado como ilícita, y no inválida. La misma duda ocurre respecto
el que emplean los griegos? Esta es u n a gran cuestión de un sacerdote q u e consagrase por prácticas de magia,
agitada e n t r e los sabio*, y q u e todavía está indecisa, ó para exponer al j u g u e t e de los incrédulos el pan con-
como puede verse en Mabillon, Sirmond, el cardenal sagrado.
Bona y otros; p o r lo demás, es cierto que la consagra- 4 6 . Vengarnos á la forma de la Eucaristía. Según
ción es valida en u n o y otro caso; pero en el dia está Lutero (1. de Abrog. missa) estas palabras de Cristo:
prohibido á los latinos el consagrar con p a n f e r m e n t a - Hoc est coi-pus meum, no bastan para consagrar la E u -
do, y á los griegos con pan ácimo, como lo d e t e r m i n ó caristía, sino que es necesario recitar toda la l i t u r g i a .
el concilio de Florencia el ano 1429 : Definimus in azy- Calvino (Inst. 1. 4 , c. 17, \ 39) dice que estas palabras
mo, sive in fermentato pane tritíceo corpus Christi ve- no son necesarias para consagrar, sino únicamente para
raciter confia, sacerdotesque in alterutro ipsum Domini excitar la fe. Algunos griegos cismáticos, según refiere
corpus conficere debent unumquemque scUiceljuxta suco Arcudius (1. 3, c. 28) pretendieron que estas mismas
ccclesice occidentalis sive orientalis, consuetudinem. En p a l a b r a s : hoc est, etc., proferidas u n a vez por Jesucristo,
seguida la materia para la consagración de la s a n g r e bastan por sí m i s m a s para la consagración de todas las
debe ser vino común exprimido de racimos m a d u r o s ; hostias.
de lo cual se sigue q u e no puede emplearse ni el agraz,
4 7 . E n t r e los católicos h u b o algunos q u e creyeron
ni vino cocido, ni vinagre, a u n q u e sí validamente el
q u e Jesucristo consagró con la bendición secreta é in-
terior, sin palabra alguna, y con su poder soberano; disertis ac perspicuis verbis testatus esl : qtue verba a
pero que d e s p u é s determinó la forma que debian ob- sanctis evangelistis commemorata, et a divo Paulo postea
servar los hombres al consagrar. Tal fue la opinion de repelita, cum propriam Mam et apertissimam significa-
Inocencio III (1. 4 Myst., c. 6) y de Durando (1. 4. de tionem prce se ferant, secundum quam a patribus i mel-
d | offic., c. 41, n . 15) ; pero nadie la defendió con icela sunl, etc. ¿Y cuáles f u e r o n las palabras citadas
mas vigor que Catarino (Ap. T o u r . , comp. de Euch., por los evangelistas, q u e llevan evidentemente consigo
Q. 2, a. 6, p. 184). Sin e m b a r g o , como observa el car- su significación, y por las que atestigua claramente
denal Gotti, esta opinión no tiene p a r t i d a r i o s ; y aun Jesucristo q u e daba á sus discípulos su propio cuerpo,
hay quienes la califican de temeraria. El verdadero sino estas : Acápite, et comedi% hoc est corpus meum?
sentimiento y g e n e r a l m e n t e seguido enseña con santo F u e pues con estas palabras y no con otras con las
Tomás (5 p . , Q. 78, a. 1), q u e Jesucristo consagró pro- cuales convirtió el Señor el pan en su cuerpo como
firiendo estas palabras : Hoc est corpas meum, lúe est observa san Ambrosio (de Sacrano, 1. 4, c. 4) : Conse-
sanguis meus. Y de esta m a n e r a consagran ahora los cratio igitur quibus verbis est, el cujus sermonibus?
sacerdotes, profiriendo las m i s m a s palabras en persona Domini Jesu. Namreliqua omnia, quie dicuntur, lauclem
de Cristo; y esto no solamente narrative, sino también Deo deferunt, oratio priemiltitur pro populo, pro regi-
significative, aplicando su significación á la materia bus, pro cceteris; ubi venitur ut conficiatur venerabile
presente, como enseñan los doctores con santo Tomas sacramentum, jara non sais sermonibus sácenlos, sed
( 5 p . , Q. 78, a r t . 5). titilar sermonibus Christi : Refiriendo san J u a n Crisòs-
tomo (hom. 1 de p r o d . Judai) estas palabras, hoc est
4 8 . Quiere ademas Catarino que para consagrar sea
corpus meum, dice : Hoc verbum Christi transformat
necesario u n i r á las palabras referidas del Señor, las
ea quie proposita sunt. San J u a n Damasceno enseña lo
oraciones que las preceden e n t r e los latinos, y las que
mismo : Dixit pariter Deus, hoc est corpus m e u m ,
las siguen entre los griegos. El p a d r e L e b r u n , del ora-
ideoque omnipotenii ejus prcccepio, doñee venial, e f f i -
torio (t. 5 r e r . liturg., p. 212), suscribió á esta opinion.
citur.
Pero enseñan los teólogos c o m u n m e n t e con santo Tomás
(5 p . , Q. 78, a o), q u e Jesucristo consagró con las mis- 4 9 . Ademas, añade el mismo concilio, capítulo III :
mas palabras d e q u e al p r e s e n t e se sirven los sacerdotes El semper hcec fules in ecclesia Dei fuit, statini post
para consagrar; y que la recitación de las oraciones consecrationem veruni Domini nostri corpus, verumque
insertas en el canon de la misa es ciertamente de pre- ejus sanguinem sub panis et vini specie existere
cepto, mas no se requiere para la validez del sacramento. ex vi verborum. Luego en fuerza de las palabras (de
El concilio d e T r e n t o en la sesión x m , capítulo i, declara las referidas por los evangelistas) inmediatamente des-
que el Salvador : Post pañis vinique beneclictionem se pues de la consagración el pan se convierte en el cuerpo
suum ipsius corpus Mis prwbere, ac suum sanguinem y el vino en la sangre de Jesucristo. Hay u n a gran dife-
rencia entre esta proposicion : IIoc est corpus meum, san Agustín (serm. 28 de Verb. dom.) q u e la oracion
y esta otra : Qucesumus facere dignáis, ut nobis fíat mística con la cual había dicho (1. 5 de T r i n . , c. 4) q u e
corpus Jcsu Cliristi; ó ya simplemente, como dicen los se. hace la Eucaristía, consiste en estas palabras de
g r i e g o s : Fac hunc panem corpus Cliristi; porque la Cristo: Hoc est, etc., así como se llaman oraciones las
primera significa q u e el cuerpo de Cristo está presente f o r m a s de los otros sacramentos, porque son unas pa-
en el mismo momento en que es proferida, mientras la labras sagradas q u e tienen la virtud de obtener d e
segunda no expresa mas q u e u n a simple oracion á fin Dios el efecto del sacramento. Oponen ademas algunas
de obtener que la oblata se convierta en el cuerpo de liturgias como la de Santiago, de san Marcos, de san
Jesucristo, con u n sentido no determinado sino suspen- Clemente, de san Basilio y de san Juan Crisòstomo, en
dido. El concilio dice q u e la conversión del pan y del donde parece q u e se requieren para la consagración
vino en el cuerpo y sangre de Cristo se efectúa ex vi de la Eucaristía, ademas de las palabras de Cristo, otras
verborum y no ex vi orationum. San Justino escribe oraciones tales como la del cánon : Qucesumus..... et
(apol. 2 ) : Eucharistiam confia per preces ab ipso Verbo nobis corpus et sanguis fiat dilectissimi Filii luí, etc.
Dei profecías; y despues añade q u e estas oraciones son Esta oracion se hace también en la misa de los griegos ;
hocest corpus meum. Y ya sabemos q u e la oracion que pero como observa Belarmino (1. 4. de E u c h , c. 19),
se hace en el cánon, no f u e proferida ab ipso Verbo Dei. preguntados los griegos por Eugenio IV, a qué fin aña-
Igualmente se lee en san Ireneo (1. 5, c. 2 ) : Quando dian despues de las palabras Hoc est corpus meum, é
mixlu.s calix, et faclus pañis percipit Verbum Dei, fu lúe est sahguis, etc., estas otras : ut nobis fíat corpus, etc.,
Eucharislia corporis Christi. No se ve q u e Jesucristo respondieron que hacian esta oración no para q u e fuese
haya proferido en la consagración otras palabras q u e válida la consagración, sino á fin de que el sacramento
estas : Iíoc est corpus meum, lúe est sanguis meus. aprovechase á las almas q u e la recibían.
Así q u e , bien considerado todo, resulta q u e la opinion 51. Con esto dicen los teólogos (Salm., 1. 9. tract.
del padre Lebrun no es sólidamente probable. 15, p. 88. — T o u r n . de E u c h . Q. 4 , art. 6, p. 190,
vers. Qmer.) q u e no es de fe que Jesucristo haya con-
50. Se nos objetan q u e dicen muchos padres se hace
sagrado con las solas palabras q u e hemos citado, y q u e
la consagración por las oraciones. Respóndese á esto que
haya querido q u e con ellas solas consagrasen los sacer-
entienden por oraciones las mismas palabras de Cristo:
dotes ; p u e s t o q u e a u n q u e este sentimiento sea c o m ú n ,
IIoc est corpus meum, como lo observa san Justino
y por otra parte muy conforme á los del concilio de
(apol. 2) q u e dice expresamente q u e las oraciones con
T r e n t o ; sin embargo no ha sido declarado de fe por
las cuales se hace laEucaristía, son las palabras liocest,
n i n g ú n cánon de la iglesia; y también q u e aun cuando
ele San Ireneo (1. 4 , c. 24. y 1. 5, c. 2) liabia dicho ya
los "santos padres le hayan dado mucho crédito por su
que la invocación divina con la cual se hace la Euca-
autoridad, sin embargo no enseñaron que fuese cierto
ristía, es la palabra de Dios mismo. Y mas tarde escribía
con u n a certeza de fe. Tanto mas, según el testimonio bras q u e siguen no pertenecen á la esencia, sino ú n i -
de Alfonso Salmerón, q u e instado el concilio d e T r e n t o camente á la integridad de la forma : por manera que
á que explicase cuál es la forma de la que se sirvió pro- el sacerdote que omitiese estas palabras pecaria grave-
piamente Jesucristo p a r a consagrar, juzgaron oportuno m e n t e ; pero no seria p o r ello menos válida la con-
los p a d r e s n o d e f i n i r l a , y T o u r n e l i ( l o c . c i t . , p. 1 9 1 , v e r s . sagración.
Dices. I) responde á todas las objeciones que pueden 52. Conviene saber que el concilio de Trento en la
oponer los que q u i s i e s e n hacer de ella u n a proposicion sesión 22 condenó con nueve cánones, otros tantos er-
de fe. Mas si este s e n t i r no es cierto con una certeza de rores de los novadores relativamente al sacrificio de
fe, no se p u e d e d u d a r q u e es común (S. T h o m . , 5 p . , misa. Consisten en decir : 1° que la misa no es u n ver-
Q. 78, art. 1 ad 4), y m o r a l m e n t e c i e r t o ; y no podría dadero sacrificio, ó que se la ofrece únicamente para
decirse que el s e n t i r contrarío fuese sólidamente pro- administrar la Eucaristía á los fieles; 2° q u e por estas
bable. Por esto p e c a r í a gravemente el sacerdote que p a l a b r a s : Hoc facite in meam commemoralionem, no
omitiese las oraciones q u e p r e c e d e n ; pero consagraría estableció Jesucristo á los apóstoles sacerdotes, y que no
válidamente p r o f i r i e n d o las solas palabras pronunciadas ordenó que los sacerdotes ofreciesen su cuerpo y su
por Jesucristo. S o b r e si en la consagración de la sangre, s a n g r e ; 5 o q u e la misa es solamente u n sacrificio de
ademas de estas p a l a b r a s : His estcalix sariguinis mei, acciones de gracias, ó u n a simple memoria del sacri-
son esenciales las o t r a s que están señaladas en el misal, ficio de la cruz, y no u n sacrificio propiciatorio; y que
es también u n a g r a n cuestión entre los autores, que no aprovecha sino al que c o m u l g a ; 4 o q u e p o r este
p u e d e n c o n s u l t a r s e en nuestra Teología moral (Lig. sacrificio se deroga el de la C r u z ; 5 o que es u n a im-
Theol. m o r a l . , t . 2 , lib. 6 d e E u c h . , c. 1, d u b . 6 , Q . 2, postura celebrar en honor de los santos, y para obtener
n . 2 2 3 , edit. Bass.). Muchos están por la afirmativa y su mediación cerca de Dios; 0° que el cánon contiene
pretenden tener d e su parte á santo Tomás que dice (in e r r o r e s ; 7 o q u e las ceremonias, ornamentos, y otros
4 dist. 8., Q. 2, a r t . 2 , Q. 2) : Et ideo illa quce sequun- signos exteriores empleados por la iglesia católica son
tur, sunt essentialia sanguini, prout in hoc sacramento cosas que conducen á la i m p i e d a d ; 8° q u e las misas
consecratur; et ideo oporlet, qvot sint de substantia privadas en que solo comulga el sacerdote son ilícitas ;
formce. Pero la opinion opuesta es mas c o m ú n , y los 9° q u e el uso de p r o n u n c i a r en voz baja u n a parte del
que la sostienen d i c e n que e n m a n e r a alguna está contra cánon debe ser condenado, y q u e todo debe recitarse
ellos santo T o m á s , en razón á que enseña el santo que en lengua v u l g a r ; y ademas que no se debe mezclar el
las palabras q u e siguen pertenecen á la sustancia, mas agua con el vino en el cáliz. — Contra estos errores h e
no á la esencia d e la forma ; en vez de q u e hablando de escrito extensamente en mi libro titulado : Opera
las palabras q u e preceden, dice que pertenecen á la dogmatica contra gli erelici pretesi riformati, en la
esencia de l a f o r m a : de donde concluyen q u e las pala- sesión veinte y dos.
perdió con él toda su posteridad : por esto, según Cal-
vino, el libre albedrio no es m a s q u e u n titulo sine re.
Pero este error f u e condenado por el concilio de Trento
(sess. 6, canon 3), que dice : Si quis hominis arbitrimi
post Ad® peccatum a m i s s u m et e s t i n c t u m esse dixerit,
DISERTACION UNDÉCIMA.
aut rem esse de solo ùlulo, imo litulum sine re, figmen-
tum denique a Satana inveetum in ecelesiam : anathema
REFUTACION DE LOS ERRORES DE LUTERO Y DE CALVINO.
sit.
18
León IV (así lo dice el canon de libellis, dist. 20), y pos-
nidad. 5° Objeta Lutero q u e en el concilio de Nicea fue terior al de Laodicea : p o r eso p u e d e decirse q u e c o r n -
prohibida la milicia, a u n q u e san J u a n Bautista la hu- gió al primero. 2 o El concilio de Laodicea no rechazó
biese declarado lícita (Luc. 3 , 1 4 ) . En el concilio no se los libros mencionados, sino q u e omitió solamente con-
prohibió la milicia, sino la i n m o l a c i ó n á los ídolos con tarlos entre los canónicos, p o r q u e entonces era u n a co-
el fin de obtener el cinturon m i l i t a r , puesto que según sa d u d o s a ; p e r o habiéndose ilustrado mejor la verdad
refiere Rufino (Histor., 1. 10, c. 5 2 ) , no se concedia es- en el concilio III de Cartago, fueron admitidos con ra-
ta insignia sino á los que sacrificaban, y esto es lo q u e zón como sagrados. Oponen lo 8 o , que en algunos cá-
condenó el concilio en el canon 11. 6 o Objeta Lutero nones del concilio VI fueron expresados muchos erro-
q u e en el mismo concilio se m a n d ó rebautizar á los res, entre ellos la obligación de rebautizar á los here-
paulinianos, mientras q u e en o t r o al q u e da san Agus- jes, y la nulidad de los matrimonios de los católicos
tín el nombre de pleno (se cree q u e es el de Francia con estos. Respóndese con Belarmino (de Conc., 1. 2 ,
celebrado en Arles), se p r o h i b i ó r e b a u t i z a r á los here- c. 8, v. 15), que dichos cánones f u e r o n supuestos p o r
jes, como lo hizo el papa san Estevan contra el sentir los h e r e j e s ; y por eso en el concilio VII (act. 4) se de-
de san Cipriano. En el concilio d e Nicea no se mandó claró que no pertenecían a l VI, sino que habían sido
rebautizar á los paulinianos, sino p o r q u e creyendo estos redactados m u c h o s años despues en u n concilio ilegíti-
herejes que Jesucristo era u n p u r o h o m b r e , corrom- m o , en tiempo de Julián II, concilio q u e f u e rechazado
pían la f o r m a del b a u t i s m o , y n o bautizaban en n o m - p o r el papa, como lo certifica el venerable Beda (lib. de
bre de las tres p e r s o n a s : p o r e s o era absolutamente Sex. sétat.). 9 o Dicen q u e el concilio VII, es decir, el II
n u l o su bautismo. Se d i f e r e n c i a b a n en esto de otros he- de Nicea, f u e opuesto al de Constantinopla, celebrado
rejes q u e bautizaban en n o m b r e d e la Santísima Trini- bajo el emperador Copronymo con motivo del culto de
d a d , a u n q u e no creían q u e las t r e s personas son igual- las imágenes, en el cual f u e p r o h i b i d o este culto. Este
m e n t e Dios. concilio de Constantinopla ni f u e legítimo, ni general,
sino celebrado por u n corto n ú m e r o de obispos, sin in-
85. Q U I S T A O B J E C I Ó N . — 7 o O b j e t a n los novadores q u e
tervención de los legados del papa, y de los tres patriar-
en el concilio III d e Cartago (can. 47), se contaron e n -
cas de Alejandría, Antioquía y Jerusalen, que debían
tre los libros sautos el de T o b í a s , el de J u d i t h , de Ba-
intervenir según la disciplina de aquel tiempo.
r u c h , la S a b i d u r í a , el Eclesiástico y los Macabeos;
mientras q u e en el concilio d e Laodicea (capítulo últi-
8 4 . S E X T A O B J E C I O N . — 10. Dicen q u e el concilio II de
mo) son rechazados dichos l i b r o s . Se responde I o que
Nicea fue rechazado por el de Francfort. Pero responde
estos dos concilios no eran e c u m é n i c o s ; el de Laodicea
Belarmino en el l u g a r citado, q u e f u e á consecuencia de
f u e provincial compuesto de v e i n t e y dos obispos; pero
un error de hecho, habiendo supuesto el concilio de
el de Cartago f u e nacional y c o n c u r r i e r o n á él cuarenta
Francfort, que se había establecido en el de Nicea q u e
y cuatro obispos, y ademas f u e confirmado por el papa
— 510 — — 317 -
las santas imágenes debían ser veneradas con culto de Lutero (de Conc., a r t . 29), Calvino (Inst., 1. 4 , c. 8,
latría, y que este concilio se liabia celebrado sin el con- § 8) y otros protestantes. Respondemos q u e en los con-
sentimiento del p a p a ; cuyas dos suposiciones son fal- cilios ecuménicos son los obispos quienes forman el jui-
sas, como se ve p o r las actas mismas del concilio de cio infalible de los dogmas, al cual todos deben obede-
Nicea. 11. Objetan también que en el IV de Letran se cer sin exámen. Esto se p r u e b a por el Deuteronomio,
definió como d e fe la transustanciacion del pan y del vi- en donde arregló Dios que se resolviesen las dudas por
no en el cuerpo y sangre de Jesucristo, a u n q u e en el de el sacerdote que presidia el consejo, y estableció la pe-
Efeso se lanzase el anatema contra los que profesaran na de m u e r t e contra el que no obedeciese: Qui autem
un símbolo diferente del redactado por el p r i m e r couci- superbierit, nolens obedire sacerdolis imperio, morietur
lio de Nicea. Respóndese I o que el concilio de Letran no homo Ule (Deut.. 17, 12). Se prueba también y con mas
compuso u n nuevo símbolo, sino q u e definió únicamen- claridad por el Evangelio, en donde se d i c e : Si ecclesice
te la cuestión q u e entonces se agitaba. 2 o Que el conci- non audierit, sit tibí sieut elhnieus et publicanus (Matth.
lio de Efeso anatematizó á los que hiciesen u n símbolo -18, 17). Ahora bien, como se ha dicho, el concilio ecu-
contrario al de Nicea, pero no uno nuevo en el cual se ménico representa por u u a decisión c o m ú n á la iglesia
anunciara algún p u n t o antes no explicado. 12. Oponen á q u i e n se debe obedecer. Se añade q u e en el concilio
ademas, q u e definiéndose las cuestiones en los concilios de Jerusalen (act. 15 y 16) se definió la cuestión de las
por mayoría de votos, puede fácilmente definirse u n er- ceremonias legales, no p o r la Escritura, sino por el vo-
r o r p o r medio de u n voto mas. El error puede muy bien to de los apóstoles; y todo el m u n d o tuvo q u e obedecer
caber en las asambleas p u r a m e n t e h u m a n a s , y la parle á su juicio. ¿Luego, replican los sectarios, la autoridad
mas n u m e r o s a t r i u n f a r de la mas s a n a ; pero no es lo de los concilios es mayor q u e la de la E s c r i t u r a ? Lo cual
mismo en los concilios e c u m é n i c o s , en d o n d e pre- es u n a blasfemia, exclama Calvino (Inst., 1. 4, c. 9,
side el Espíritu-Santo, y á los q u e asisle Jesucristo, g 14). Respondemos que la palabra de Dios, ora escrita
según la promesa divina que de ello se nos ha he- como la Escritura santa, ora no lo esté, como la t r a d i -
cho. ción, es ciertamente preferible á los concilios : estos no
forman la palabra de Dios, solamente declaran cuáles
8 5 . S É P T I M A O B J E C I Ó N . — 1 5 . Dícesenos, que el con-
son las verdaderas Escrituras, ó las verdaderas tradicio-
cilio no tiene otro objeto que buscar la verdad, m a s
nes, y cuál su verdadero sentido : así q u e no les confie-
q u e el resolver las dudas pertenece á la Escritura, y que
ren la infalibilidad, sino q u e declaran la que ya tenian,
de esta m a n e r a no dependen las definiciones de la mayo-
sacándola de las mismas Escrituras, y por ello determi-
ría de votos, sino del juicio que es mas conforme á la
nan los dogmas q u e en lo sucesivo deben ser creídos
Escritura ; lo cual les condujo á decir q u e cada uno tie-
por todos los fieles : de esta manera definió el concilio
ne derecho de examinar los decretos del concilio para
de Nicea, que el Verbo es Dios, y no u n a criatura; y el
ver si son conformes á la palabra de Dios; así d i s c u r r e n
vertido de esto no supo qué responder. Los padres pues
de Trento, que h Eucaristía contiene el verdadero cuer-
contestaron á los protestantes que el salvo conducto que
po, y no la sola figura de Jesucristo.
les ofrecia el concilio, les daba una seguridad diferente
86. Pero dicen los herejes q u e esta iglesia no se
de la que Juan Ilus se habia procurado. En seguida pre-
compone solamente de los obispos, sino de todos los
sentaron los embajadores tres pretensiones enteramente
fieles, eclesiásticos y seglares ; ¿ d e dónde viene pues
injustas, para en el caso de q u e los luteranos compare-
q u e solos los obispos celebran los concilios? De aquí
ciesen en Trento (Pallavic. ¿ historia del concilio de
las pretensiones de L u t e r o relativas á que todos los
Trento). I o Pidieron que las cuestiones de fe se decidie-
cristianos de cualquiera condición que fuesen, debian
sen por la Escritura sola; lo cual no podia ser concedi-
ser jueces en los concilios. A s i l o sostenían los protes-
do, una vez q u e el concilio habia declarado ya en la se-
t a n t e s en tiempo del concilio de Trento, diciendo que
sión IV, que las tradiciones conservadas en la iglesia
ellos también tenían v o t o decisivo sobre los p u n t o s
católica merecen la m i s m a veneración que la sagrada
dogmáticos ; y en el m i s m o sentido se espresaron cuan-
Escritura. 2 o Exigían que todos los artículos definidos
do fueron invitados de n u e v o á concurrir al concilio
antes por el concilio se di scutieran n u e v a m e n t e ; l o q u e
para explicar sus razones s o b r e las materias controver-
tampoco podia ser otorgado, pues hubiera equivalido á
t i d a s ; habiéndoles p r o m e t i d o el concilio con u n nuevo
declarar q u e el concilio no era infalible en cuanto á las
salvo-conducto todas las s e g u r i d a d e s d u r a n t e su perma-
definiciones ya decretadas; y esto habría dado la victo-
nencia en Trento, y toda la libertad de conferenciar con
ria á los novadores, antes de toda discusión. Pedían lo
los padres, y de retirarse c u a n d o á bien lo tuviesen.
3 o que sus doctores se sentasen en el concilio como j u e -
Comparecieron sus e m b a j a d o r e s , y empezaron por de-
ces al lado de los obispos para definirlos doffmas.
clarar que no era suficiente la seguridad que se les otor-
g a b a ; en virtud de que h a b i a decidido el concilio de 87. Respondemos con san Pablo que la iglesia es un
Constanza que en p u n t o á religión no debe ser g u a r d a d a cuerpo en el que lia distribuido el Señor á cada uno sus
la fe pública. A lo cual respondieron los padres que el funciones y deberes : Vos aulem estis corpas Cliristi, el
salvo-conducto dado por dicho concilio á Juan Ilus, no membra de tnembro; el quosdam quidem posuil Deas in
le f u e concedido por la a s a m b l e a , á la cual pertenece ecclesia, primum et apostolos, secundo prophetas, lento
proceder en materia de fe, sino por el e m p e r a d o r Sigis- doctores (1 Cor. 12, 27 et 2 8 ) ; y en otra parte dice :
m u n d o : por eso el concilio podia muy bien ejercer su Alios aulem pastores et doctores (Eph. 4 , 1 1 ) ; en segui-
jurisdicción sobre el heresiarca. Por otra parle, como da añade : Numquid otnnes doctores (ibid. 29). Cierta-
hemos referido en la Historia (c. 10, a r t . 5, n. 45), el mente que no : Dios ha colocado en la iglesia pastores
salvo-conducto dado á J u a n Ilus por el e m p e r a d o r , era para regir los rebaños, y doctores para enseñar la ver-
solamente para los otros delitos de q u e era inculpado, dadera doctrina ; y ha recomendado á los otros no de-
n o para los errores contra la f e ; así que cuando f u e ad- jarse llevar de las nuevas enseñanzas : Doctrinis variis
et peregrinis noliteabduá (Haabr. 12, 9 ) ; y ademas q u e sitos a Spiritu-Sancto regere ecclesiam Dei, cosque pres-
obedezcan y esten sumisos á los superiores q u e les fue- bitcris superiores esse. Así los obispos en los concilios
ren dados : Obedite prcepositis vestris, et subjacete eis; son los testigos y jueces de la fe, y dicen, como dijeron
ipsi enim pervigilant, quasi rationem pro animabus ves- los apóstoles en el concilio de Jerusalen : Visum est
tris reddituri (Ibid. 17). Ahora bien, ¿cuáles son los Spiritui-Sancto et nobis (Act. 15, 18).
maestros á quienes prometió el Señor su asistencia has- 88. Por eso dice san Cipriano (ep. ad Puppin.) : Ec-
ta el fin del m u n d o ? Por de pronto fueron los apósto- clesia est in Episcopo. Y san Ignacio m á r t i r habia dicho
les, á los que dijo : Et ecce ego vobiscum sum ómnibus antes (ep. ad Trallian.) : Episcopus omnem principa-
diebus usque ad consummationemsceculi (Matth. 28, 20); tum et potestatem ultra omnes obtinet. Y el concilio d e
prometiéndoles al Espíritu-Santo que permaneceria con Calcedonia : Synodus episcoporum est, non clericorum;
ellos para enseñarles toda verdad : Et ego rogabo pa- superfluos foras mittite (Tom. 4 concil., p. 111). Y a u n -
trefn, et alium Paraeletúm dabit vobis, ut maneat vobis- q u e en el concilio de Constanza se admitiesen á dar sus
cum in ceternum (Joan. 14, 16). Y también les dijo : votos á los teólogos, jurisconsultos, y á los ministros
Cum autem venerit Ule Spiritus veritatis, docebit vos de los príncipes, se declaró no obstante q u e esto no se
omnem veritatem (Joan. 16, 13). Pero los apóstoles eran practicaba sino por lo concerniente al cisma, á fin de
mortales, y debian dejar el m u n d o ; ¿ c ó m o pues com- extinguirlo; pero no respecto de los dogmas de fe. Se
p r e n d e r que el Espíritu-Santo permaneceria siempre sabe también q u e en la asamblea del clero de Francia
con ellos para i n s t r u i r l e s en las verdades de la fe, y pa- de 1656, protestaron los curas de París por medio d e
ra q u e ellos mismos lo hiciesen á su vez con los demás? u n edicto público q u e no reconocían p o r jueces de l a
Esto supone q u e otros les sucederían, q u e con la asis- fe mas que á los solos obispos. El arzobispo de Spala-
tencia divina gobernasen y enseñaran al pueblo cristia- tro, Marco-Antonio de Dominis, cuya fe era mas q u e
no. Y estos sucesores de los apóstoles son precisamente sospechosa, aventuró esta p r o p o s i c i o n : Consensus to-
los obispos establecidos por Dios para regir el rebaño de tius ecclesice in aliquo articulo non minus intelligilur in
Jesucristo, como dice el apóstol : Attendite vobis, et laicis, quam etiam in pnelatis; sunt enim etiam laici in
universo gregi, in quo vos Spiritus-Sanctus posuit epis- ecclesia, imo majorem partem constituunt. Y f u e conde-
copos regere ecclesiam Dei, quam acquisivit sanguino nada como herética p o r la facultad d e la Sorbona : Hcec
suo (Act. 20, 28). Sobre este pasaje d i c e E s t i o (in c. 20, propositio est lueretica, quatenus ad propositiones fidei
Act. 5, 12) : Illud, in quo vos Spirilus-Sanctus po- statuendas consensum laicorum requirit.
suit, etc., de iis, qui proprie episcopi sunt, intcllexit. El
89. Es verdad que en los concilios ecuménicos se
concilio de Trenlo (sess. 23, cap. 5) se expresó en estos
concede voto decisivo á los generales de las órdenes, y
términos : Declaratprceter cieteros ecclesiasticos gradus,
á los abades ; pero esto es por privilegio y c o s t u m b r e ;
episcopos, qui in apostolorum locum successerunt... pó-
por lo demás, según la ley ordinaria, solos los obispos
son jueces, conforme á la tradición de los padres, y co- de Trento, contra los reformados (Véase la ses. 23, § i
m o enseñan san Cipriano (ad Jubaian), san Hilario (de y 2). Pero para dar u n a idea del espíritu q u e anima á
Syn.). san Ambrosio (ep. 22), san Gerónimo (apol. c o n - estos nuevos doctores de la fe, h a r é n o t a r a q u í una pro-
tra Ruffin.), Osio (apol.), san Agustín (ep. ad Solit.) y posición curiosa, q u e Lutero aventuró públicamente en
san León el Grande (ep. 16). Pero se dice, no solo asis- un s e r m ó n , en circunstancias que estaba irritado contra
tieron al concilio de J e r u s a l e n los obispos, sino también algunos turbulentos q u e no hablan querido depender
los ancianos : Convenerunt apostoli et seniores (Act. 15, de su consejo. Dijo pues para inspirarles temor : « Re-
16). Dieron también su d i c t a m e n : Tune placuit apos- vocaré cuanto he escrito y enseñado, y me retractaré de
to lis et senioribus, etc. (22). Responden algunos que ello (serm. in Abus., 1. 7, p. 275). » ¡Jlé a q u í la bel/a
p o r ancianos se entienden los obispos q u e habían sido fe que enseñaba este nuevo r e f o r m a d o r de la iglesia,
consagrados p o r los a p ó s t o l e s . Otros dicen q u e aquellos pronto á revocarla si no se viese r e s p e t a d o ! Y tal es la
no fueron llamados como j u e c e s , sino como consejeros de todos los demás sectarios, quienes no p u e d e n ser
para dar su parecer, y d e este modo tranquilizar mejor constantes en su creencia, u n a vez separados de la ver-
al pueblo. No se p u e d e o b j e t a r que m u c h o s obispos son dadera iglesia, que es la única áncora de salvación.
guiados por las p r e o c u p a c i o n e s , ó que son de malas
costumbres y destituidos d e la asistencia divina, ó igno-
r a n t e s y privados de la ciencia necesaria ; porque h a -
biendo Dios prometido á su iglesia la infalibilidad, y en
ella al concilio que la r e p r e s e n t a , prepara y hace con-
c u r r i r los medios convenientes para la definición de los
DISERTACION DUODÉCIMA.
dogmas de fe. Por c o n s i g u i e n t e , no habiendo evidencia
de que una definición ha sido defectuosa p o r faltar a l - REFUTACION DE LOS ERRORES DE MIGUEL BAYO.
g u n a condicion necesaria, todo fiel debe someterse al
juicio formado por el concilio.
1. Para r e f u t a r el falso sistema de Miguel Bayo, es
necesario trascribir sus setenta y nueve proposiciones
90. E n cuanto á los d e m á s errores profesados por los
condenadas, las cuales dan á conocer su sistema. Hé
sectarios contra la tradición, contra los sacramentos,
a q u í estas proposiciones censuradas por el papa Pió V,
contra la misa, contra la c o m u n i o n bajo la sola especie
en 1564, en su bula q u e comienza con estas p a l a b r a s :
de pan, contra la invocación de los santos y la devoción
Ex ómnibus afjYicúonibus, etc. 1. Nec Angeli, nec pri-
á sus festividades, á las r e l i q u i a s é imágenes, y contra
mi hominis adhuc ihtegri merita recle vocantur gruña.
el p u r g a t o r i o , las i n d u l g e n c i a s y el celibato eclesiásti-
— 2. Sicut opus malum ex natura sua est morlis (eter-
co, no hablaré ahora de ellos, por haberlos refutado su-
nce meritorium, sic bonum opus ex natura sua est vitce
ficientemente en m i obra dogmática sobre el concilio
son jueces, conforme á la tradición de los padres, y co- de Trento, contra los reformados (Véase la ses. 23, § i
m o enseñan san Cipriano (ad Jubaian), san Hilario (de y 2). Pero para dar u n a idea del espíritu q u e anima á
Syn.). san Ambrosio (ep. 22), san Gerónimo (apol. c o n - estos nuevos doctores de la fe, h a r é n o t a r a q u í una pro-
tra Ruffin.), Osio (apol.), san Agustín (ep. ad Solit.) y posición curiosa, q u e Lutero aventuró públicamente en
san León el Grande (ep. 16). Pero se dice, no solo asis- un s e r m ó n , en circunstancias que estaba irritado contra
tieron al concilio de J e r u s a l e n los obispos, sino también algunos turbulentos q u e no hablan querido depender
los ancianos : Convenerunt apostoli et seniores (Act. 15, de su consejo. Dijo pues para inspirarles temor : « Re-
16). Dieron también su d i c t a m e n : Tune placuit apos- vocaré cuanto he escrito y enseñado, y me retractaré de
to lis et senioribus, etc. (22). Responden algunos que ello (serm. in Abus., 1. 7, p. 275). » ¡Jlé a q u í la bel/a
p o r ancianos se entienden los obispos q u e habían sido fe que enseñaba este nuevo r e f o r m a d o r de la iglesia,
consagrados p o r los a p ó s t o l e s . Otros dicen q u e aquellos pronto á revocarla si no se viese r e s p e t a d o ! Y tal es la
no fueron llamados como j u e c e s , sino como consejeros de todos los demás sectarios, quienes no p u e d e n ser
para dar su parecer, y d e este modo tranquilizar mejor constantes en su creencia, u n a vez separados de la ver-
al pueblo. No se p u e d e o b j e t a r que m u c h o s obispos son dadera iglesia, que es la única áncora de salvación.
guiados por las p r e o c u p a c i o n e s , ó que son de malas
costumbres y destituidos d e la asistencia divina, ó igno-
r a n t e s y privados de la ciencia necesaria ; porque h a -
biendo Dios prometido á su iglesia la infalibilidad, y en
ella al concilio que la r e p r e s e n t a , prepara y hace con-
c u r r i r los medios convenientes para la definición de los
DISERTACION DUODÉCIMA.
dogmas de fe. Por c o n s i g u i e n t e , no habiendo evidencia
de que una definición ha sido defectuosa p o r faltar a l - REFUTACION DE LOS ERRORES DE MIGUEL BAYO.
g u n a condicion necesaria, todo fiel debe someterse al
juicio formado por el concilio.
1. Para r e f u t a r el falso sistema de Miguel Bayo, es
necesario trascribir sus setenta y nueve proposiciones
90. E n cuanto á los d e m á s errores profesados por los
condenadas, las cuales dan á conocer su sistema. Hé
sectarios contra la tradición, contra los sacramentos,
a q u í estas proposiciones censuradas por el papa Pió V,
contra la misa, contra la c o m u n i o n bajo la sola especie
en 1564, en su bula q u e comienza con estas p a l a b r a s :
de pan, contra la invocación de los santos y la devoción
Ex ómnibus afjYicúonibus, etc. 1. Nec Angeli, nec pri-
á sus festividades, á las r e l i q u i a s é imágenes, y contra
mi hominis adhuc ihtegri merita recle vocantur gruña.
el p u r g a t o r i o , las i n d u l g e n c i a s y el celibato eclesiásti-
— 2. Sicut opus malum ex natura sua est morlis (eter-
co, no hablaré ahora de ellos, por haberlos refutado su-
nce meritorium, sic bonum opus ex natura sua est vitce
ficientemente en m i obra dogmática sobre el concilio
lege naturali inslilulum est, ut juslo Dei judicio obedien-
«•tema meritorium. — 3. Et bonis Angelis, et primo
tia: mandatorum vita celoma reddatur. - l o . Pelagu
homini, si in statu ilio permansissent usque ad ultimum
sentenlia est, opus bonum dira gratiam adoptionis fac-
vitie, felicitas esset merces, et non gratia. — 4 . Vita
tum non esse regni coslestis meritorium. — 14. Opera
(eterna homini integro, et angelo, promissa fuit intuitu
bona a filiis aebptionis facta non accipiunt rationem
bonorum operimi : et bona opera ex lege naturce ad il-
meriti ex eo quod fumi per spiritimi adoptionis inliabi-
lam consequendam per se sufficiunt. - 5. In promis-
tantem corda jiliorum Dei, sed lantani ex eo quod sunt
sione facta angelo, et primo homini, continetur natura-
conformici legi, quodque per ea prcestatur obedientia le-
lis justitice constitutio, qu(e pro bonis operibus, sine alio
gi _ 15. Opera bona juslorum non accipient in dieju-
respectu vita (eterna justis promittitur. — 6. ¡Saturali
dicii extremi ampliorem mcrcedem, quam juslo Dei ju-
lege constitutum fuit homini, ut si in obedientia perseve-
dicio merentur accipere. — 16, Ratio meriti non consis-
rarci, ad earn vitam pertransiret, in qua mori non pos-
ta in eo quod qui bene operatilir habeal gratiam et inlia-
sets _ 7. Primi hominis integri merita fuerunt primee
bitanlem Spiritimi Sanctum, sed in eo solum quod obe-
creationis muñera : sedjuxta modurn loquendi Scriptu-
dit divine legi. — 17. Non est vera legis obedienlia,
ne Sacne; non recte vocantur gratile, quo fit ut tantum
quee fit sine cliaritate. - 18. Senliunt cum Pelagio, qui
merita, non eliam gratile debeant nuncupari. — 8. In
dicunt, esse necessarium ad rationem meriti, ut homo
reclemptis per gratiam Christi nullum inveniri potest
per gratiam adoptionis sublimelur ad statimi deificum.
bonum meritimi, quod non sit gratis indigno coUatum.
— 19. Opera catechumenorum, ut fules, et poenilenlia,
9. Dona concessa homini integro et angelo, forsilan,
ante remissionem peccatorum facta, sunt vine celernce
non improbando ratione, possunt dici gratia : sed quia
merita, quam ii non consequently, nisi prius pnecedcn-
secundum usum Scriptum nomine gratile tantum ea
lium delictorum impedimenta toUantur. — 20. Opera
muñera intetliguntur, quee per Jesum male merenlibus
juslitice, et temperantice, quee Christus fedi, ex digni-
et indiqnis conferuntur; ideo ncque merita, nec merces
taie pefsonceoperands non traxerunt majorem valorem.
quee Ulis redditur, gratia dici (lebet. - 10. Solutionen
— 2 1 . Nullum est peccatimi ex natura sua veniale, sed
pcence temporalis, quee, peccalo dimisso, siepe manet, et
omne peccatimi meretur poenam ce ternani. — 22. Hu-
corporis resurrectionem, proprie non nisi meritis Chri-
mana naturce sublimano el exallalio in consortium cli-
sti adscribendam esse. — 4 1 . Quod pie et juste in hoc
vinie naturce debita fuit integranti primee conditionis;
vita mortali usque in finem conversati vitam consequi-
ac proinde naturalis dicendo est, non supernuluralis. —
mur cetemam, id non proprie gratile Dei, sed ordina-
25. Cum Pelagio sentiunt, qui textum Apostoli ad ro-
tioni naturali statini initio creationis conslilulce, juslo
manos secando, Genies, quaì legem n o n habent, natu-
Dei indicio deputandum est. — 12. Nec in liac retribu-
raliter q u a legis sunt, faciunt, intelligunt de genlibus fi-
tions bonorum ad Christi meritimi respicitur, sed tan-
dem non habentibus. — 24. Absurda est eorum seilten-
tum ad primam constitutionem generis Immani in qua
lia, qui clieúnt, hominem ab initio dono quoclam super- terum testimoniis excogitata. — 5 5 . Omne quod agii
naturali, et gratuito, supra conditionem natunc fuisse peccator, vel servas peccati, peccatimi est. — 56. Amor
exaltatum, ut fide, spe, charilale, Derni supernaturali- naturalis, qui ex viribus natane exoritur, et sola philo*
ter colerei. — 2 5 . A vanis et oliosis hominibus secun- sophia per elalionem prcesumptionis humance, cum inju-
dum ìnsipientiam philosophorum excogítala est senlen- ria crucis Christi defendìlur a nonnullis clocloribus. —
tia, hominem ab initio sic constitution, ut per dona na- 57. Cum Pelagio sentit, giù boni aliquid naturalis, hoc
tane superaddita fuerit largitene conditoiis sublímalas, est, quocl ex nalurce solis viribus orlimi clucit, agnoscit.
et in Dei filium adóptalas; et ad pelagianismum reji- — 5 8 . Omiiis amor creatane naturalis, aut vitiosa est
cienda esl illa senlentia. — 2 6 . Omnia opera infidelium cupiditas, qua mundus diligitur, quee a Joanne prohibe-
sunt peccata, et philosophorum virtutes sunt vilia. — tur; aut laudabilis illa Charitas, qua per Spiritum-Sanc-
2 7 . Inlegritas prima creationis non fuit indebita huma- tum in corde diffusa, Deus amatur. — 59. Quocl volun-
nte natane exaltado, secl naturalis ejus conditio. — tarle fit, eliamsi in necessitate fiat, libere lamen fit. —
2 8 . Liberimi arbitrium sine graiue Dei adjutorio non 4 0 . In omnibus suis actibus peccator servil dominanti
nisi ad peccandum valet. — 2 9 . Pelagianiis est error di- cupidilali. — 4 1 . Is Hbertatis modus, qui est a necessi-
cere, cpiod liberimi arbitrimi valet acl ullum peccatimi tate sub libertatis nomine non rcperilur in Scriptum,
vi laudimi. — 5 0 . Non solum fares ii sunt et lutrones, secl solum libertatis a peccato — 4 2 . Juslitia, qua justi-
qui Christum viam et ostium veritatis, et vitie neganl; fìcatur per fidem ìrnpius consistit formaliter in obedien-
sed elicmi quicumque aliunde quam per Christum in viam tia manclatorum, quee est operum juslitia, non aulem in
justitice, hoc est, ad aliquota juslitiam conscendi posse gratia aliqua animie infusa, qua acloptatur homo in fì-
dicunl; aut tentalioni ulti sine gratice ipsius adjutorio lium Dei, et secundum inleriorem hominem renovatur,
resistere hominem posse, sic Ut in earn non inducatur, et divince natane consors efficitur, ut sic per Spirilum-
aut ab ea super etur. — 5 1 . Chantas perfecta et sincera, Sanclum renovatus, cleinceps bene vivere, et Dei manda-
qiiùe est ex corde puro et conscientia bona, et fiele non tis obedire possit. — 4 5 . In hominibus poenitenlibus ante
fida, temi in calechumenis, quam in pcenitentibus, po- sacramentum absolutionis, et in calechumenis ante bap-
test esse sine remissione peccatorum. — 55. Calechume- tismum est vera justification et separata turnen a remis-
nus juste, rede et scinde vivit, et mandata Dei observat, sione peccatorum. — 44 Operibus plerisque, quee a fi-
ac legem implet per charilatem, ante obtentam remissio- delibus fumi. solum ut Dei manclatis pareant, cujus mo-
nem peccatorum, quo in bapùsmi lavacro demum perci- di sunt obedire parentibus, depositimi recidere, ab homi-
pitur. — 54. Distinctio illa duplicis amoris, naturalis cidio, a furto, a fornicalione abstinere,justificantar qui-
videlicet, quo Deus amatur ut auclor natane, et gratui- dem homines, quia sunt legis obedientia, et vera legis
ti, quod Deus amatur ut beatificalo)-, vana est, et com- juslitia; non lamen its obtinent incrementa virtutum. —
meniuia, et ad illudendum sacris litleñs, et plurimis ve- 4 5 . Sacrificium missce non alia ratione est sacrificium,
a reatu, — 58. Peccator pcenitens non vivificalur minis-
quam generali illa, qua omne opus quod fit, ut sancta terio sacerdotis absolventis, sed a solo Deo, qui peeniten-
socielate Deo homo inhcereat. — 46. Ad rationem, et tiam suggerens, el inspirans, vivificai eum, et resusci-
definitionem peccati non perlinet volunlarium; nee defi- tai; ministerio autem Sacerdotis solum reatus tollitur.—
nitionis quceslio est, sed causa; et originis, ulriiin omne 59. Quando per eleemosinas aliaquc poenitentice opera
peccatum debeat esse volunlarium. — 4 7 . Vnde peccatimi Deo salisfacimus pro poenis lemporalibus, non dignum
originis vere habet rationem peccati, sine ulla relatione pretium Deo pro peccatis nostris offerimus, sicut quidam
ac respecta ad voluntalem, a qua originan habuit. — errante» autumant (nam alioqui essemus saltan aliqua
4 8 . Peccatum originis est habituali parvuli volúntate ex parte redemptores), sed illiquid facimus, cujus intui-
volunlarium, et habitualiter dominatilir párvulos, eo tu Christi salisfactio nobis applicatili-, el communicatur.
quod non gerit contrariunl voluntatis arbitrium. — — 60. Per passiones sanctorum in indulgentiis commu-
4 9 . Et ex habituali volúntate dominante fit, ut parvulus nicatee non proprie redimuntur nostra delicta, sed per
decedens sine regeneralionis Sacramento, guando usum communionem cliaritatis nobis eorum passiones impar-
Talionis consequents erit, actuuliter Deum odio habeat, tiuntur, et ut digni simtis, qui pretto sanguinis Clirisli
Deum blasphemet, et legi Dei repugnet. — 50. Prava a poenis pro peccatis debitis liberemur. — 61. Celebris
desidcria, quibus ratio non consentii, et quce homo invi- ilia doctorum distinclio, divince legis mandata bifariani
tus palitur, sunt prohibila prcecepto : non conciipisees. implcri, altero modo quantum ad preeceptorum operum
— 51. Concupiscentia, sive lex membrorum, et prava substantiam tantum, altero quantum ad certuni quon-
ejus desidcria, quce invili senliunt homines, sunt vera le- dam modum, videlicet secundum quem valeant operan-
gis inobedientia. — 5 2 . Omne scelus est ejus conditionis, tem perducere ad regnum (hoc est ad modum merito-
ut suum auctorem et omnes posteros eo modo inficere rum) commentilia est, et explodenda. — 62. Illa quoque
possit, quo infecit prima transgressio. — 55. Quantum distinclio, qua opus dicilur bifariam bontim, vet quia ex
est ex vi transgrcssionis, tantum merilorum malorum a objecto, et omnibus circumslantiis rectum est, et bonum
generante conlrahunt, qui cum minoribus nascuntur vi- (quod moraliler bonum appellare consueverunl), velquia
tiis, quam qui cum majoribus. — 54. Definitiva hcec sen- est merilorium regni eeterni, eo quod sit a vivo Christi
teniut, Deum homini nihil impossibile prcecepisse, falso membro per Spiritum charilatis, rejicienda est. —
tributila- Angustino, cum Pelagii sit. — 5 5 . Deus non 65. Sed el ilia distinclio duplicis justiliee allerius, quce
poluisset ab initio taleni creare hominem, qualis nunc fit per spiritum charilatis inhabilantem, allerius qua fit
nascitur. — 5 6 . In peccato duo sunt, actus et realus : ex inspiratione quidem Spirilus-Scincti cor ael poenilen-
transeunte autem actu nihil meinet, nisi reatus, sive obli- tiam excitantis, sed nondum cor liabitantis, el in eo cha-
gatio ad pcenam. — 57. Ende in sacramento baptismi, ritatem diffundentis, qua divime legis juslificatio im-
out sacerclotis absolutions proprie reatus peccati dum- pleatur, similiter rejicitur. — 64. Item et ilia distinclio
taxat tollitur; et minislerium sacerdotum solum liberal
duplicis vivificationis, alterius, qua vivificatur pecca- 7 5 . Motus pravi concupiscentice sunt pro statu hominis
tor, dum ei pcenitendce et vitce nova; proposition, et in- viliati prohibid pnecepto Non c o n c u p i s c e s ; unde homo
ehoatio per Dei gratiam inspiratili- : alterius, qua vivi- eos sendens, et non consentidas, transgreditur prcecep-
ficatur, qui vere jusdficatur, et palmes vivus in vite turn Non concupisces ; quixmvis transgressio in peccalum
Christo cfficitur : puriter commentitia est, et Scripturis non deputelur. — 7 6 . Quamdiu aliquid concupiscenlhe
minime congruens. — 65. Non nisi pelagiano errore ad- carnalis in diligente cst, non facit prceceptum : Diliges
mini potest usus aliquis liberi arbitrii bonus, sive non D o m i n u m Deum t u u m ex toto corde t u o . — 77. Salis-
malus ; et gratile Christi injuriam facit, qui ita sentit et facliones laborioscejustificatorum non valent expiari de
docet. — 66. Sola violentici repugnat liberta ti hominis condigno.;poenam temporalem restantem post cutpam con-
naturali. — 6 7 . Homo peccai, etiam damnabUiter, ineo ditionatam. — 78. Immortalitas primi hominis non erat
quod necessario facit. — 6 8 . Infidelitas pure negativa in grada; beneficium, sed naluralis condilio. — 79. Falsa
his, in quibus Christus non est prcedieatus, peccatimi est doctorum senlenlia, primum hominem potuisse a Deo
est. — 6 9 . Justificatio impii fit formaliter per obedien- creari, ct instituí sinejustillo naturali.
tiam legis, non autem per ocultam communicationem, et
2. E s necesario o b s e r v a r q u e e n t r e las proposiciones
inspirationem gratile, quee per earn justificatos facial
q u e a c a b a m o s d e t r a s c r i b i r , m u c h a s d e ellas son d e
implere legem. — 70. Homo existcns in peccato mortali,
Bayo palabra p o r p a l a b r a , otras solo en c u a n t o al sen-
sive in reatu ceteriue damnalionis, potest habere veram
tido ; las d e m á s s o n d e Hessels, su c o m p a ñ e r o d e e s t u -
charitatem : et Charitas, etiam perfecta, polest consiste-
dios, ó d e o t r o s p a r t i d a r i o s d e B a y o ; p e r o como casi
re cum reatu ceternie damnationis. — 71. Per contritio-
t o d a s f u e r o n e n s e ñ a d a s p o r este, s e l e a t r i b u y e n g e n e -
nem, etiam cum charitate perfecta, et cum voto susci-
r a l m e n t e . P o r estas p r o p o s i c i o n e s s e v e c l a r a m e n t e cuál
piendi sacramentimi conjunclam, non remititur crimen
era el sistema de Bayo. D i s t i n g u e t r e s estados : el d e
extra causam necessitatis, nut martyrii, sine acluali
naturaleza i n o c e n t e , el d e n a t u r a l e z a caida, y el d e
susceptione sacramenti. — 7 2 . Omnes omnino justorum
naturaleza reparada.
afflictiones sunt ultiones peccatorum ipsorum : uncle et
5 . Respecto al p r i m e r estado d i c e : I o q u e Dios ha
Job, et martyr es, quee passi sunt, propter peccata sua
debido p o r j u s t i c i a y en v i r t u d d e u n d e r e c h o d e la
passi sunt. — 75. Nemo, preeter Christum, est absque
c r i a t u r a , c r i a r al á n g e l y al h o m b r e p a r a la eterna
peccato originali : liinc virgo mortua est propter pecca-
b i e n a v e n t u r a n z a , como se ve p o r los a r t í c u l o s 21, 2 5 ,
timi ex Adam contracium, omnesque ejus afflictiones in
24, 26, 27, 5 5 , 72 y 79, c o n d e n a d o s en la b u l a d e
Ime vita, sicut et aliorum justorum, fuerunt ultiones
Pió V ; 2 o q u e la gracia santificante era debida á la
peccati aclualis, vel originalis. — 74. Concupiscentia in
n a t u r a l e z a i n o c e n t e : esta proposicion emana de la pri-
renalis relapsis in peccatum mortale, in quibus jam
m e r a p o r via de c o n s e c u e n c i a ; 5 o q u e los dones con-
dominatur, peccatum est, sicut et alii habitus pravi. —
cedidos á los á n g e l e s y á Adán no e r a n g r a t u i t o s y
s o b r e n a t u r a l e s , sino debidos y p u r a m e n t e naturales, gresiones, a u n q u e no se les i m p u t e n ; 2 o que lodo lo
c o m o se ve por los artículos 21 y 2 7 ; 4 o que la gracia que hace el pecador es intrínsecamente pecado (pro-
concedida á Adán y á los ángeles, no producía méritos posición 3 5 ) ; 3" q u e en materia de mérito, y demérito,
s o b r e n a t u r a l e s y divinos, sino naturales y p u r a m e n t e la sola violencia es opuesta á la libertad del h o m b r e ;
h u m a n o s , como aparece de los artículos 1, 7 y 9 : y por manera que cuando so hace voluntariamente alguna
en efecto, si los méritos emanan de la gracia, cuando acción mala, a u n q u e se la ejecute necesariamente, no
los beneficios de esta son debidos y naturales á la na- se deja de pecar (proposiciones 59 y 67).
t u r a l e z a inocente, lo mismo debe decirse de los méritos 5. En cuanto al estado de naturaleza reparada, s u -
q u e de aquella provienen; 5 o que la bienaventuranza pone Bayo que toda obra buena merece de suyo la vida
h u b i e r a sido, no una gracia, sino propiamente u n a re- eterna, independientemente ya de la disposición divina,
c o m p e n s a n a t u r a l , si hubiesen perseverado en la ino- ya de los méritos de Jesucristo y del conocimiento del
cencia, como d e m u e s t r a n los artículos 3, 4, 5 y G ; Jo que obra, como expresan las proposiciones 2, 11 y 15.
cual es u n a consecuencia de las proposiciones prece- De esta falsa suposición saca Bayo en seguida cuatro
d e n t e s : porque siendo cierto que en el estado de la falsas consecuencias: I a que la justificación del hombre
inocencia hubieran sido los méritos p u r a m e n t e h u m a - no consiste en la infusión de la gracia, sino en la obe-
nos y n a t u r a l e s , en verdad que la bienaventuranza de diencia á la ley (proposiciones42 y 69); 2» que la misma
n i n g ú n modo habría sido u n a gracia, sino una pura caridad perfecta no va siempre unida á la remisión de
recompensa. los pecados (proposiciones 51 y 52); 5 a que en los sa-
4 . En segundo l u g a r , y por lo relativo á la naturaleza cramentos del b a u t i s m o y penitencia, se perdona t i
caida, pretende Bayo q u e perdió Adán por el pecado pecado en cuanto á la pena, mas no en cuanto á la
todos los dones de la gracia ; lo que le hizo incapaz de culpa, p o r q u e solo á Dios toca p e r d o n a r la culpa ( p r o -
practicar ningún bien a u n n a t u r a l , y ni fuerza le dejó posiciones 57 y 58); 4 a q u e todo pecado merece u n a
para el mal. Infiere de a q u í : I o que en los que no están pena eterna, y que no los hay veniales (proposición 21).
bautizados, ó han pecado despues del bautismo, la Así que, relativamente al estado de naturaleza inocente,
concupiscencia ó movimiento del alma hácia las cosas enseña Bayo los errores de Pelagio, p u e s dice con él,
sensibles, contraria á la razón, a u n sin el consenti- q u e la gracia no es gratuita, ni sobrenatural, sino
miento de la voluntad, es un verdadero pecado q u e se natural y debida á la naturaleza. Por lo concerniente á
les i m p u t a , en razón á q u e la voluntad de los hombres la naturaleza caida, renueva los errores de Lutero y de
estaba contenida en la de Adán, como se ve por la pro- Cal vino, al sostener que el h o m b r e es llevado necesaria-
posición 74. Añade también en la 73, que lodos los m e n t e á ejecutar el bien ó el mal, según los movimien-
movimientos desordenados de los sentidos, aun cuando tos de los dos deleites celestial, ó terreno, que le son
no haya consentimiento, son, a u n en los justos, trans- impresos. En fin, los errores q u e enseña sobre el estado
19.
de naturaleza reparada, y particularmente en órden en seguida del sacramento de la penitencia, enseña
á la justificación, á la eficacia de los sacramentos y á muy por extenso (sess. 14, cap. 1), como una verdad
los méritos, e s l a n tan manifiestamente condenados por de fe, que Jesucristo dejó á los sacerdotes la potestad
el concilio de Trento, que si se los leyera en las obras de perdonar los pecados en este sacramento, y q u e la
de Bayo, nadie se persuadiría que hubiera podido iglesia condenó como herejes á los novacianos que
escribirlos, despues de haber asistido en persona á negaban dicha autoridad. Dice Bayo que en los no b a u -
dicha asamblea. tizados, ó que pecaron despues del bautismo, es un
verdadero pecado la concupiscencia, ó todo movimiento
6. Dice en las proposiciones 42 y 69, q u e la justifi-
desordenado de ella, porque entonces traspasan actual-
cación del pecador no consiste en la infusión de la
mente el precepto Non concupisces (prop. 74 y 75).
gracia sino en la obediencia á la ley; y ensena el con-
Mas el concilio enseña, q u e Ja concupiscencia no es
cilio (sess. 6, c. 7), que nadie puede justificarse sin
pecado, y que no p u e d e dañar al q u e á ella no consiente :
q u e le sean comunicados los méritos de Jesucristo,
Concupiscenda, cuín ad agonem relicta sit, nocere non
p u e s t o q u e por ellos se infunde la gracia que le justifi-
ca : Nenio potest esse justas, nisi cid inerita passionis consentiendbus non valet Hanc concupiscendam
Domini nostri Jesu Chrisd communicantur. Y esto es Ecclesiam nunquam inlellexisse peccalum appellari, quod
c o n f o r m e a lo q u e dice el apóstol (Rom. 3, 2 4 ) : Justi- vere peccalum sit, sed quia ex peccato est, et. ad peccalum
ficad gratis per grutiam cjus. Dice que la caridad per- inclinât (sess. 5, c. 5).
fecta no va s i e m p r e unida á la remisión de los pecados 7. En fin, todas las proposiciones enseñadas por
(proposiciones 31 y 32). Pero hablando el concilio de Bayo sobre los 1res estados de naturaleza, son otras
Trento especialmente del sacramento de la penitencia tantas consecuencias de uno solo de sus principios, á
(sess. 14, cap. 4), diee que cuando la contrición está saber : q u e no hay mas q u e dos amores, ó la caridad
u n i d a á la caridad perfecta, justifica al pecador antes teológica p o r la cual se ama á Dios sobre todas las co-
q u e reciba el sacramento. Dice Bayo que en los sacra- sas como fin último, ó la concupiscencia p o r la cual
mentos del bautismo y penitencia, no se perdona el se coloca el último fin en la c r i a t u r a ; y que entre los
pecado m a s q u e en cuanto á la pena, no en c u a n t o á la dos amores no hay medio. Dice, pues, q u e siendo Dios
culpa (proposiciones 57 y 58). Y el concilio (sess. 5, j u s t o , no pudo contra el derecho d é l a criatura inteli-
c. 5) hablando del bautismo enseña, q u e perdona y borra gente criar al h o m b r e sujeto á la sola concupiscencia ;
el reato del pecado original, y todo lo que tiene razón y como fuera de la concupiscencia no hay otro a m o r
de pecado : Per Jesu Chrisd gratiam, quce in baptismate legítimo que el sobrenatural, al criar Dios á Adán debió
confertur, reatum originalis peccali rendid, et lolli to- darle con la existencia el amor sobrenatural, cuyo fin
lum id, quod veram et propriani peccali rationcm habet, esencial es la vision de Dios. Así q u e la caridad no f u e
iüudque non tanwn radi, aut non imputari. Hablando un don sobrenatural y gratuito, sino natural v debido
á la naturaleza h u m a n a ; y por consiguiente, eran natu- verdad no entraba en los derechos de la criatura q u e
rales los méritos de la c a r i d a d , y la bienaventuranza el h o m b r e fuese criado necesariamente en la justicia
una pura r e c o m p e n s a , y no u n a gracia. También i n - original, p u e s Dios era libre de criarle sin el pecado,
fería de esto que el l i b r e albedrío, despues del pecado, y s i n la justicia, atendido el derecho de la naturaleza
desprovisto de la g r a c i a q u e era como una consecuen- h u m a n a . Aparece esta verdad p r i m e r a m e n t e de las
cia de la naturaleza, n o tiene poder sino para pecar. bulas ya citadas de san Pió Y, de Gregorio XIII y de
Semejante principio es evidentemente falso, como lo Urbano VIII, q u e confirmaron la de san Pió, en q u e
son todas las c o n s e c u e n c i a s que de él emanan. Prué- f u e condenada la aserción de que la elevación de la
base claramente c o n t r a el principio de Bayo que la naturaleza h u m a n a á participar de la divina, le era
criatura inteligente n o t i e n e derecho á la existencia, y debida y n a t u r a l , como decia Bayo : Humante natura
por consiguiente ni á t a l , ó tal manera de existir ; ade- sublimado, et exaltado in consortinm divince natura?,
mas dicen con r a z ó n u n gran número de teólogos dis- debita fuü integritati primee eonditionis; et proinde
tinguidos, cuyas h u e l l a s sigo, que Dios podia criar al naturalis dicenda est, etnon supernaturalis (prop. 22).
h o m b r e en el estado d e p u r a naturaleza, en el cual na- Lo mismo dice en la 55 : Deus non potuisset ab
ciese sin n i n g ú n d o n s o b r e n a t u r a l y sin pecado ; pero initio talem creare hominem, qualis nunc naseitur.
con todas las perfecciones y defectos que son una con- Lo mismo dice en la 79 : Falsa est doctorum senlen-
secuencia de la m i s m a n a t u r a l e z a ; y q u e así el fin de lia, primum hominem potuisse a Deo crean, et instituí
la naturaleza p u r a s e r i a natural, y las miserias h u m a - sirte jusdtia naturali. Jansenio, a u n q u e m u y adherido
nas como la c o n c u p i s c e n c i a , la ignorancia, la m u e r t e , a l a doctrina de Bayo, confiesa que le embarazan las
y todas las demás p e n a s del h o m b r e serian gajes de la constituciones de ios soberanos pontífices : Hcereo,
naturaleza h u m a n a , c o m o lo son en el estado presente fateor, decia (1. 5 de Stat. nat. p u r a , c. ult.).
el efecto y castigo del p e c a d o ; y que por lo tanto, en
9. Pero los discípulos de Bayo y Jansenio ponen en
el estado actual, la concupiscencia inclina con m u c h a
duda si hay obligación de someterse á la bula In emi-
m a s fuerza al pecado, q u e lo hubiera hecho en el olro
nenti de Urbano VIII. Respóndeles Tournely (Com. Teol.,
caso, puesto que el p e e a d o ha oscurecido mas la i n -
t. 5, p a r t . 1, dLsp. 5, art. 5, § II) que siendo dicha
teligencia del h o m b r e , y ha hecho en la voluntad una
bula una ley dogmática de la santa sede [cajus aucto-
herida todavía mayor.
ritas, según las palabras de Jansenio en el lugar citado,
8. Erró ciertamente Pelagio al decir que Dios crió catholicis ómnibus tanquam obedientice filiis veneranda
al hombre en el e s t a d o de pura naturaleza. También est), y habiendo sido aceptada en los puntos en donde
se engañó Lutero, d i c i e n d o que dicho estado es incom- se agitaba la controversia, como también en las iglesias
patible con el derecho d e l hombre á la gracia; y esle m a s ^ é l e b r e s del m u n d o , con la adhesión tácita de las
error fue adoptado p o r Bayo; y digo error porque en demás, debe ser mirada como u n juicio infalible de la
iglesia, á que debe conformarse todo c r i s t i a n o ; y ase- tido en absoluto el sentido de las palabras siguientes,
gura q u e esto se enseña universalmente, hasta por el quamquam nonmdlce aliquo pacto sustineri possent in
mismo Quesnel. rigore et proprio verborum sensu ab assertoribus intento,
decian q u e las proposiciones podian m u y bien ser d e -
10. Disputan en seguida los adversarios sobre el
fendidas en el sentido propio, é intentado por el autor,
sentido de la bula d e san Pió, y dicen : I o que no es
como expresaba la bula. Pero resultaba de esto una con-
creíble quisiese condenar en Bayo la santa sede la doc-
tradicción de la bula consigo m i s m a , pues condenaba
trina de san Agustín, q u i e n suponen haber enseñado la
opiniones q u e en el sentido propio, en el sentido del
imposibilidad del estado de pura naturaleza. Pero esta
autor, podian ser sostenidas. Y pues podian ser defen-
suposición es falsa, en virtud de que a j u i c i o de tan-
didas en el sentido p r o p i o , ¿ p o r q u é condenarlas? Por-
tos teólogos muy recomendables, enseña lo contrario el
qué exigir de Bayo u n a retractación expresa? Hubiera
santo doctor en muchos lugares, en especial cuando es-
sido demasiado injusto condenar y hacer abjurar propo-
cribiendo contra los maniqueos, distingue cuatro m a -
siciones que podian ser defendidas en el sentido propio.
neras según las que hubiera Dios podido legítimamente
Ademas, aun cuando en dicha b u l a , se h u b i e r a omitido
criar las almas, y dice q u e la segunda hubiera sido tal
la coma despues de la palabra possent, jamos indicó
q u e antes de todo pecado hubiéranse unido á sus c u e r -
nadie que faltase en las dos bulas subsiguientes de Gre-
pos sujetas á la ignorancia, á la concupiscencia, y á
gorio XIII y de Urbano VIII. Relativamente p u e s á las
las demás miserias de esta vida (S. Aug., 1. 3 de Lib.
bulas, es indudable que las opiniones d e Bayo fueron
a r b . , e. 20); esta m a n e r a supone ciertamente la posibi-
condenadas.
lidad de la naturaleza p u r a . Léase á Tournely (Theol.,
t . 5, p. 2, c. 2, p. 67) sobre todas las dificultades que 12. Dicen : 3 o q u e las proposiciones f u e r o n conde-
suscita Jansenio sobre este p u n t o . nadas atendida la omnipotencia de Dios, según la cual
es muy posible el estado de p u r a naturaleza; pero no
11. Dicen : 2 o que en la bula de san Pió no fueron
mirando á su sabiduría y bondad. Responden los mis-
condenadas las proposiciones de Bayo en el verdadero
mos teólogos q u e siendo esto así, entonces la santa
sentido de su autor. Hé a q u í los propios términos de la
sede no condenó u n error positivo, sino fingido, u n a
bula : Quas quidem sententias stricto coram nobis exa-
vez que la doctrina de Bayo atendidas la sabiduría y
mine pondéralas, quamquam nonnulke atiquo pacto susti-
bondad divina, no es realmente condenable Pero es
neri possent, in rigore, et proprio verborum sensu ab
u n a falsedad s u p o n e r q u e no es posible el estado d e
assertoribus intento luereticas, erróneas, temerarias, etc.,
p u r a naturaleza sino atendido el poder de Dios, y no en
respective damnamns. Aseguraban que entre la palabra
ó r d e n á sus demás atributos Lo que está en oposicion,
possent, y estas in rigore, et proprio verborum sensu no
ó no se conforma con alguno de los atributos de Dios,
habia coma, sino q u e estaba colocada despues de las
es de todo punto imposible, p o r q u e Dios seipsum ne-
voces ab assertoribus intento; por manera q u e conver-
gare non potest (2 T i m . % 13). Dice san Anselmo ( 1 . 1 , aquí viene al alma la pasión de los bienes q u e convie-
Cum Deiis homo, c. 1) : bi I)eo quantumlibet parvum nen al cuerpo. Igualmente las enfermedades, y demás
inconveniens sequitur imposibilitas. Ademas si es cierto miserias h u m a n a s provienen de la influencia de las cau-
el principio de los a d v e r s a r i o s : Nullujn dari amorem sas naturales que en el estado de p u r a naturaleza h a -
médium ínter vitiosam cupiditatem, et laudabilem chari- brían ejercido su acción del mismo modo : también es
tatem, seria imposible el estado de pura naturaleza, la muerte u n a consecuencia natural de la guerra sin
según la idea que de él se forman, a u n en orden á la tregua que se hacen los cuatro elementos de que el
omnipotencia d i v i n a ; p o r q u e repugna absolutamente
cuerpo h u m a n o se compone.
q u e produzca Dios u n a criatura en oposicion con-
14. La segunda razón es, que ninguno de los atribu-
sigo mismo y en la necesidad de p e c a r ; y así acae-
tos divinos se opone á q u e el h o m b r e hubiera sido
cería con la criatura e n la hipótesi de posibilidad q u e
criado sin la gracia y sin el pecado; no es la o m n i p o -
fingen.
tencia, según el mismo J a n s e n i o ; tampoco atributo al-
15. Por lo demás, p a r é c e m e cierto hasta la eviden- guno, pues que en tal estado no habría Dios omitido
cia que el estado de naturaleza pura, en el cual criado dar al hombre todo lo propio de su Condición natural, a
el h o m b r e sin la g r a c i a y sin el pecado, hubiera estado saber, la razón, la libertad y las demás facultades para
sujeto á las miserias d e la vida presente, es un estado q u e pudiera conservarse y conseguir su fin. Añado q u e
posible, salvo el r e s p e t o debido á la escuela agustinia- todos los teólogos (como confiesa Jansenio al t r a t a r del
na, que sostiene lo c o n t r a r i o . Dos razones prueban esto estado de pura naturaleza) están de acuerdo en a d m i t i r
c l a r a m e n t e : la p r i m e r a es, que podia muy bien haber como posible dicho estado, atendido el solo derecho de
sido criado el h o m b r e sin ningún don s o b r e n a t u r a l , y la criatura ; y precisamente se encuentra entre ellos el
con las solas c u a l i d a d e s propias de la naturaleza hu- príncipe de las escuelas, el angélico santo Tomás (Q. 4 ,
mana, pues que la g r a c i a que era sobrenatural, y q u e de Malo, a. 1), que enseña podia muy bien haber sido
f u e dada al p r i m e r h o m b r e , no le era debida : Alioquin criado el hombre sin destino á la visión beatifica: Ca-
(como dice san Pablo) gratia jam non est gratia (Rom. rentia divince visionis eompeteret ei, qui in solis natu-
11, 6). Y así como p u d o ser criado sin la gracia, t a m - ralibus esset etiam absque pecealo. Enseña igualmente
bién pudo Dios c r i a r l o sin el pecado; y a u n no podia en otro lugar (In S u m . , 1 p . , Q. 95, a. 1), q u e el hombre
criarlo con la culpa, p o r q u e en tal caso h u b i e r a sido el podia haber sido criado con la concupiscencia rebelde
a u t o r de ella. P u d o t a m b i é n criarlo s u j e t o á la concu- á la razón : Illa subjectio inferiorum virium adralionem
piscencia, á las e n f e r m e d a d e s y á la m u e r t e , p o r q u e non erat naluralis. Así es que algunos teólogos admiten
estos defectos, s e g ú n san Agustín, son los gajes de la la posibilidad del estado de pura naturaleza, entre otros
constitución del h o m b r e , puesto que la concupiscencia Estio, Sylvio, Cayetano, Ferraris, los Salmaticenses,
tiene su origen en la u n i ó n del alma con el cuerpo, y de Yega y otros con Belarmino, que afirma (1. de Grat.
dist. 48, Q. 1, a r t . 3 ) : Quamvisexnaturaliinclinatione
p r i m . h o m . , e. 4) q u e no sabe cómo puede ponerse voluntas habeat, ut in beatitudinem feratur, Uimcn quocl
en duda este s e n t i r . feraturin beatitudinem talan, veltalem, boe non est ex
15. P R I M E R A O B J E C I Ó N . — Pasemos á los argumentos inelinatione naturce. En vano se diría también q u e el
de los contrarios. La p r i m e r a objecion se loma de la h o m b r e no puede estar plenamente satisfecho sino en
beatitud. Dice Jansenio q u e enseña san Agustín en mu- la visión de Dios, según estas palabras de David : Satia-
chos lugares q u e no p o d í a Dios sin injusticia, rehusar bor, cum apparuerit gloria lúa (Psal. 16, 15). Esto
al h o m b r e inocente la gloria eterna : Quajustitia, quee- tiene lugar en el estado presente, según el cual lia sido
so, a regno Dei alinealur ¡mago Dei, in nullo trans- criado el hombre en u n orden de cosas, que.su fin ú l -
gressa legan Dei ? Y cita á san Agustín (1. 5 contra Jul., timo es la vida e t e r n a ; pero no habria acaecido así en
c. 12). Pero este santo hablaba en el pasaje citado con- el estado de p u r a naturaleza.
tra los pelagianos, s e g ú n el estado presente, supuesto
16. S E G U N D A O B J E C I O N . — Se toma este argumento de
el destino gratuito del h o m b r e al fin s o b r e n a t u r a l ; y
la concupiscencia. Dicen los adversarios I o que no puede
en esta suposición decía que el h o m b r e hubiera sido
ser Dios autor de la concupiscencia, habiendo dicho
i n j u s t a m e n t e privado del reino de Dios, si no h u b i e r a
san Juan : Non est ex patre, sed ex mundo (1 Joan 2 ,
pecado. Ni puede objetarse lo que dice santo Tomás, á
16); y san Pablo : Nunc autem jam non ego operor
saber, que n a t u r a l m e n t e no encuentra descanso el de-
illud, sed quod habitat in me peccatum{Rom. 7, 17), es
seo del hombre m a s q u e en la visión de Dios (1. 4 contra
decir, la concupiscencia. Respóndese al texto d e san
Gentes, c. 5 0 ) : Non quiescit naturale desiderium in ip-
Juan, q u e seguramente la concupiscencia de la carne
sis, nisi etiam ipsius Dei substanliam videant; p o r ma-
no viene del Padre celestial, en el estado presente,
nera q u e siendo n a t u r a l al corazon del h o m b r e seme-
p o r q u e nace del pecado, y á él inclina, como expresa el
j a n t e deseo, no p u e d a h a b e r sido criado sin destino á
concilio de Trento (session 5, canon 5) : Quia est a pec-
este fin. El mismo santo Tomás enseña en m u c h o s lu-
cato, et ad peccalum inclinat; é inclina mucho mas en
gares, y especialmente en el libro de las cuestiones con-
el estado presente, que lo habria hecho en el de p u r a
trovertidas (Q. 2 2 d e Verit.), q u e no somos n a t u r a l -
naturaleza. Y en este último no hubiera provenido f o r -
mente inclinados á la visión de Dios en particular, sino
malmente del P a d r e celestial, como imperfección ; sino
solo á la bienaventuranza en g e n e r a l : Homini inditus
como condicion de la naturaleza h u m a n a . En c u a n t o
est appetitus ultimi sui finis in communi, ut scilicet appe-
al texto de san Pablo, se responde igualmente q u e la
tat se esse eompletum in bonitate; sed in quo isla com-
concupiscencia no es llamada pecado sino porque en el
pletio consistat non est delerminatum a natura. Así que,
estado presente nace de él, puesto que el h o m b r e f u e
según el santo doctor, no tiene el h o m b r e un deseo in-
criado en la gracia; pero en el estado de pura n a t u r a -
nato de la visión beatífica, sino de la bienaventuranza
leza, no h u b i e r a podido llamarse pecado, p o r q u e no
en general. ¥ a s i l o confirma en otra p a r t e (4 Senl.,
naceria de él, sino de la misma condicion d é l a n a t u r a - por las miserias de esta vida. El santo doctor habla d e
leza h u m a n a .
las miserias h u m a n a s en el estado presente, supuesta
17. Dicen lo 2 o que Dios no p u e d e criar u n ser ra- la santidad original, en q u e el hombre fue criado, y
cional con u n a cosa que incline al pecado, como hace en la cual según el testimonio de la Escritura, estaba
la concupiscencia; y así e s c o m o el h o m b r e hubiera exento Adán de la m u e r t e y de las penalidades de esta
sido criado en el estado de p u r a naturaleza. Respóndese vida. Esto supuesto, no podia Dios privarle j u s t a m e n t e
que ciertamente no puede Dios criar al h o m b r e con lo de los dones q u e le habia dado, á menos que no come-
q u e de suyo incline al pecado, como si le hubiera cria- tiese u n a falta positiva ; y por consiguiente infería san
do con u n a habitud viciosa q u e p o r sí misma impeliese Agustin con razón el pecado original, de los males á
á la prevaricación; pero puede m u y bien criarlo con lo que ahora estamos condenados. Pero habría sido dife-
que incline al pecado accidentalmente, es decir, á con- rente el lenguaje de este padre, si hubiera hablado del
secuencia de su condicion n a t u r a l ; de otro modo h u - estado de pura naturaleza, en el que las miserias de la
biera debido criar Dios al h o m b r e impecable, puesto vida se h a b r í a n derivado de la condicion m i s m a de la
que es un defecto estar sujeto á pecar. La concupiscen- naturaleza h u m a n a ; tanto mas q u e en el estado pre-
cia no inclina de suyo el h o m b r e al pecado, sino úni- sente, son mucho mayores los males, que lo habrían si-
camente á los bienes convenientes á la naturaleza h u - do en el p u r a m e n t e n a t u r a l ; así es q u e puede muy bien
m a n a para su conservación, naturaleza que está com- probarse el pecado original p o r las miserias tan consi-
puesta de alma y cuerpo ; por consiguiente no es p o r sí derables de la vida presente, y no h u b i e r a podido ha-
m i s m a , sino de un modo accidental, y por u n a i m p e r - cerse otro tanto por las miserias m a s moderadas, que
fección de la condicion m i s m a de la naturaleza, como la el h o m b r e h u b i e r a tenido q u e s u f r i r en el estado de
concupiscencia inclina algunas veces al mal. ¿ P o r ven- pura naturaleza.
tura está Dios obligado, al criar los seres, á darles mas
perfecciones de las q u e es capaz su n a t u r a l e z a ? Así como
no dando sentimiento á las plantas, ni razón á los b r u -
tos, no es falta suya, sino de la naturaleza de dichos
seres , del mismo modo, si en el estado de p u r a natu -
raleza, no hubiera Dios eximido al h o m b r e de la concu, DISERTACION DÉCIiATERCERA.
piscencia, q u e podia inclinarle accidentalmente al mal-
no seria suya la falta, sino propia de la condicion h u m a n a . REFUTACION DE LOS ERRORES DE CORNELIO JANSENIO.
21
Fieles catholica tenet, el scriptune sanctce veritas docet, Salvador: Ipsum dilige, qui ad hoc descendit, ut pro
quod pro ómnibus credentibus, et recjeneratis vere Saí- tua salute sufferret (Tract. 2 i n ep, 1 Joan.). Pero ¿có-
vator noster sit passus (Eccl. L u g d u n . , J. de Tera. 5 mo los jansenistas, creyendo q u e Jesucristo no ha
c. o). Lo mismo enseña Antoine en su teología esco- m u e r t o mas q u e por los escogidos, p u e d e n concebir
lástica y dogmática, cuando dice (Theol. univ., t . 2 de hácia él u n ardiente afecto p o r q u e murió p o r su a m o r ,
Grat., c. 1, a. 6. prop. 5) : Est fidei dogma, Christum pues no estando seguros de ser del n ú m e r o de los p r e -
mortuum esse pro salute (eterna omnium omnino fide- destinados, deben d u d a r también si Jesucristo m u r i ó
l i u m ; Así como Tournely (Theol., t . 1, Q. 8, a r t . 10, por ellos ?
concl. 2), que refiere q u e en el Cuerpo doctrinal del 18. Diciendo q u e no ha m u e r t o Jesucristo p o r todos
cardenal de Noailles, dado en 1720, y suscrito por los fieles, destruyen también el f u n d a m e n t o de la es-
noventa obispos, se dice : «No hay u n o entre los fieles peranza cristiana, q u e como la define santo Tomás, es
« que no deba creer con fe firme q u e Jesucristo ha u n a expectación cierta de la bienaventuranza : Spes est
« derramado toda su s a n g r e p o r salvarle. » Refiere expectatio certa beatitudinis (2, 2, Q 18, a. 4). Los fie-
también q u e en la assamblea del clero de Francia de les pues debemos esperar q u e nos salvará Dios cierta •
1714 se declaró que todos los fieles, ya justos ya p e - m e n t e , confiando en la promesa que nos ha hecho de
c a d o r e s , están obligados á creer q u e Jesucristo ha verificarlo por los méritos de Jesucristo m u e r t o por
m u e r t o por su salvación. nuestra salvación, con tal q u e no faltemos á ia g r a c i a ;
17. ¿Qué hacen pues los j a n s e n i s t a s con sostener y esto es precisamente lo q u e enseña el sabio Bossuet
q u e Jesucristo no m u r i ó por todos los fieles, sino úni- en su Catecismo para la diócesis de Meaux, en el cual
camente por los q u e están p r e d e s t i n a d o s á la gloria? se leen estas palabras : « Pregunta. ¿ P o r q u é decis que
Destruyen el amor de Jesucristo. Y h é a q u í cénm es i n - « esperáis la vida eterna q u e Dios lia p r o m e t i d o ? Res-
dudable q u e uno de los motivos q u e mas vivamente « puesta. Porque la promesa de Dios es el f u n d a m e n t o
nos excitan á amar á nuestro Salvador, y ai P a d r e eter- « de nuestra esperanza (Part. 3, p. 123. Versailles,
no que nos lo ha dado, es la g r a n d e obra de la r e d e n - «1815)».
ción, en la cual vemos q u e el Hijo d e Dios se ha i n m o - 19. Cierto a u t o r m o d e r n o , en u n libro titulado la
lado por nosotros en la cruz á causa del g r a n d e a m o r Confianza cristiana, dice q u e debemos f u n d a r la cer-
que nos tiene : Dilexit nos, et tradidit semetipsum pro teza de nuestra esperanza en la promesa general que
nobis (Eph. 5, 2), y que p o r este m i s m o a m o r nos dió Dios ha hecho á todos los q u e crean de darles la vida
el Padre eterno á su Hijo único : Sie Deus dilexit mun- eterna si son fieles á la gracia, promesa q u e renueva el
dum, utFilium suum unigenitum daret (Joan. 3, 16) Señor en muchos lugares : Si quis sermonan meum
Este era el poderoso móvil que p o m a en j u e g o san servaverit, non gustavit mortem in cetemum (Joan. 8,
Agustín para estimular á los cristianos á que amasen al 52) : Si vis ad vitam ingreili, serva mandata (Matlh.
19, 17). Dice el a u t o r q u e dirigida esta promesa á todo
cristiano que observa los mandamientos de Dios, no g u n santo Tomás, no es menos cierta, p u e s descansa en
p u e d e darnos u n a e s p e r a n z a cierta de la salvación pues- el poder y misericordia divina q u e no son indefectibles.
to q u e (según él) e s t a n d o subordinada á la condicion Dicendum quod hoc quod aliqui habentes spem deficiant
de n u e s t r a c o r r e s p o n d a n c i a q u e puede faltar, solo a consecutione beatitudinis, contigit ex defectu liben ar-
puede d a m o s u n a e s p e r a n z a incierta. Por eso q u i e r e bitrii ponentis obstaculum peccati, non autem ex defectu
q u e f u n d e m o s n u e s t r a esperanza en la promesa parti- potentice, vel misericordia;, cui spes imütitur; unde hoc
c u l a r hecha á los escogidos, q u e siendo absoluta, viene non prcejudicatcertitudini spei(2,2, Q. 18, a r t . 4 ad 3).
á ser el f u n d a m e n t o d e u n a esperanza de todo p u n t o Así que, no es considerándonos inscritos en el libro d e
cierta. De d o n d e i n f i e r e que consiste esta en apropiar- los predestinados como hacemos cierta nuestra espe-
nos la promesa hecha á los escogidos, considerándonos ranza, sino apoyándola en el poder y misericordia de
como comprendidos e n el n ú m e r o de los predestinados. Dios; y la i n c e r t i d u m b r e en q u e estamos de nuestra
Pero este | e n t i r me p a r e c e estar en oposieion con la correspondencia á la gracia no nos impide tener u n a
doctrina del concilio d e Trento, que dice (sess. 6, cap. esperanza cierta de nuestra salvación, porque está f u n -
16) : In Dei auxilio firmissimam spem collocare om- dada en el poder, en la misericordia y fidelidad de
ites debent: Deus enim, nisi ipsi illius gratue defuerint Dios, q u e nos la ha prometido p o r los méritos de Jesu-
sicut coepit opas bonum, ita perftciet. Asi, a u n q u e de- cristo, promesa que no p u e d e faltar, á menos q u e no
b a m o s temer p o r n u e s t r a p a r t e no llegar á la salvación rehusemos nuestro concurso.
p o r q u e podemos faltar á la gracia, sin embargo todos 20. Por otra parte si n u e s t r a esperanza no debiera
debemos poner en el auxilio divino una firmísima es- t e n e r otro f u n d a m e n t o , como dice el a u t o r de q u e h a -
peranza d e q u e seremos salvos p o r parte de D i o s : In Dei blamos, q u e la promesa hecha á los escogidos, seria i n -
auxilio firmissimam spem collocare omnes debent. Dice cierta n o solo de n u e s t r a parte, sino también d e la de
el concilio omnes debent, porque aun los cristianos q u e Dios, puesto q u e inciertos como estamos d e pertenecer
están en pecado, reciben muchas veces de Dios el don al n ú m e r o de aquellos, lo estaríamos igualmente d e l
de la esperanza cristiana ; confiando q u e les hará mi- auxilio divino prometido para el cumplimiento de la
sericordia por los méritos de Jesucristo, como lo de- salvación. Y de esto resultaría q u e siendo mucho mas
clara el concilio de Trento en el capítulo 6 de la misma considerable el n ú m e r o de los reprobos q u e el de los
sesión, en donde hablando de los pecadores, dice : Ad escogidos, tendríamos relativamente á la salvación u n
considerandam Dei misericordiam se convertendo, in motivo m u c h o mayor de desesperación q u e d e esperanza.
spem erigentur fidentes, Deum sibi propter Christum Objétase el a u t o r á sí mismo esta dificultad, en su con-
propitium fore. Con respecto á los justos, a u n q u e pue- cepto, gravísima. « El número de los escogidos, dice,
den f a l t a r á la gracia por debilidad, su esperanza, s o es incomparablemente el mas pequeño, aun respecto de
los q u e son llamados. Oprimido con el peso de esta di-
declarando q u e : Nulhis speravit in Domino, et confu-
ficultad, dirá alguno : « ¿ Q u é probabilidad hay para
sus est (Eccli. 2 , 11); y Jesucristo nos hace esta pro-
« q u e yo sea del m e n o r y no del mas considerable n ú -
mesa : Amen, amen dico vobis, si quid peticrüis Pa-
« mero? ¿Y cómo me creeria por el precepto de la es-
tremin nomine meo, dabit vobis (Joan. 16, 25). Pero si
« peranza separado de los réprobos en los designios de
es cierto, como pretende dicho a u t o r , q u e consiste la
« Dios, cuando tal precepto lo mismo atañe á ellos que
certeza de n u e s t r a esperanza en creer que estamos com-
« á m í ? Veamos cómo sale de este apuro. » Responde
prendidos en el n ú m e r o de los electos, ¿ e n q u é parte
q u e es u n misterio q u e no podemos p e n e t r a r ; y añade
de la Escritura hallaremos el f u n d a m e n t o seguro d e
q u e así como creemos las cosas pertenecientes á la fe
nuestra salvación, y de pertenecer á dicho n ú m e r o ?
sin c o m p r e n d e r l a s , también debemos esperar p o r q u e
Antes bien hallamos razones de lo contrario, puesto
Dios lo m a n d a , a u n q u e se presenten dificultades i n s u -
q u e dice la misma Escritura q u e el n ú m e r o d e los es-
perables á n u e s t r a razón. Pero decimos q u e el autor
cogidos es m u c h o m e n o r que el de los réprobos : Multi
para c o m p o n e r su sistema, imagina en el precepto de
sunt voeati, pauei vero eleeii (Matth. 2 0 , 1 6 ) ; Nolile ti-
la esperanza u n misterio q u e no hay en realidad. Cier-
mere pusillus grex, etc. (Luc. 12, 52). Y para concluir
t a m e n t e que el precepto de la fe encierra misterios q u e
este p u n t o , reproduzcamos las palabras del concilio de
es necesario creer sin comprenderlos, como son el de la
T r e n t o : In Dei auxilio firmissimam spem eolloeare om-
Trinidad, de la E n c a r n a c i ó n , etc., que superan nuestras
nes debent, etc. Una vez que m a n d a Dios esperemos to-
facultades; pero no hay misterio alguno en dicho pre-
dos ciertísimamente la salvación p o r medio de sus
cepto, puesto q u e en él solamente se contempla el ob-
auxilios, h a debido darnos u n seguro f u n d a m e n t o para
jeto esperado, á s a b e r , la vida eterna; y el motivo por
esta esperanza : la promesa hecha á los escogidos es
q u e se espera, q u e es la promesa de Dios d e salvarnos
para ellos u n f u n d a m e n t o cierto, m a s no para nosotros
p o r los méritos d e Jesucristo, si somos fieles á la gra-
en particular, q u e ignoramos si somos predestinados.
cia ; cosas q u e nos son manifiestas. Por el contrario, si
Luego el f u n d a m e n t o seguro para cada u n o de esperar
como es imposible d u d a r l o , todos los fieles deben t e n e r
la salvación, no es la promesa particular hecha á los
u n a esperanza firmísima de su salvación en el auxilio
escogidos, sino la que se hizo á todos los fieles de con-
de Dios, según lo enseñan el concilio de Trento y santo
cederles el auxilio para dicho fin, siempre q u e no f a l -
Tomás con todos los teólogos, ¿ p u d i é r a m o s esperar fir-
ten á la gracia. Para c o n c l u i r : Si todos los fieles están
mísima y m u y c i e r t a m e n t e la salvación, confiando ser
obligados á esperar con certeza la salvación p o r el
del número de los escogidos, cuando no sabemos con
auxilio divino, este no solo se prometió á los escogi-
certeza, ni e n c o n t r a m o s cosa a l g u n a eu la Escritura
dos, sino á todos; y p o r consiguiente debe ser para ca-
que nos asegure si somos parte de dicho n ú m e r o ?
da u n o de los fieles el f u n d a m e n t o de su esperanza.
2 1 . Suminístranos la E s c r i t u r a poderosos motivos
22. Pero volvamos á Jansenio. quiere persuadirnos
para esperar la vida eterna, la confianza y la oracion,
q u e Jesucristo 110 m u r i ó por todos los hombres ni por m u e r t e q u e Jesucristo padeció por nosotros, podemos
todos los fieles, sino ú n i c a m e n t e por los predestinados. perdernos por culpa n u e s t r a . Así pues m i e n t r a s viva-
Si así f u e r a , quedaría destruida la esperanza cristiana; mos no debemos hacer mas q u e temer y e s p e r a r ; pero
p u e s t o q u e , como dice santo Tomás, tiene u n f u n d a - m u c h o m a s esperar, p o r q u e hallamos en Dios mayores
m e n t o cierto de parte de Dios, y este f u n d a m e n t o no motivos de esperanza q u e d e t e m o r .
es otro q u e la promesa del Señor relativa á dar la vida 2 5 . Hay personas q u e se atormentan á sí mismas
eterna por los méritos de Jesucristo á todos los cristia- queriendo sondear curiosamente el orden d e los j u i -
nos q u e observen su ley. Lo que hizo decir á san Agus- cios divinos y el gran misterio d e la predestinación; sin
t í n , q u e tenia toda la seguridad de su esperanza en la advertir q u e son arcanos y secretos superiores á n u e s -
s a n g r e d e Jesucristo derramada por n u e s t r a salvación : tro limitado entendimiento. Dejemos p u e s d e q u e r e r
Omhis spes et totius fiducice certitudo mihi est in pre- comprender las cosas ocultas, cuyo conocimiento se r e -
tioso sanguine ejus, qui effusus est propter nos, et serva el Señor, u n a vez q u e conocemos con seguridad
propter nostram salutem (Medit. 50, c. 44). lié aquí, se- lo q u e q u i e r e sepamos. Quiere pues con una voluntad
g ú n el apóstol, el áncora firme y segura de n u e s t r a es- verdadera y sincera que todos se salven, y ninguno pe-
peranza, la m u e r t e d e Jesucristo : Fortissimum solatium rezca : Omnes homines vult salvos fieri (1 Tim. 2, 4).
habeamus, qui confugimus adtenendam propositan spem, Nolens aliquos perire, sed omnes ad poenitentian revertí
quam sicut anchorani habemus animce tutam ac firmafn (2 Petr. 3, 9). 2 o Jesucristo m u r i ó p o r todos : Et pro
(Hebr. 6, 18 et 49). Ya había explicado san Pablo en el ómnibus mortuus est Christus, ut et qui vivant, jam non
m i s m o capítulo, cuál es esta esperanza propuesta, sibi vivant, sed ei qui pro ipsis mortuus est (2 Cor. 5,
á saber, la promesa hecha á Abraham d e enviar á Jesu- 15). 5" Que los q u e se pierden sea por su culpa, puesto
cristo para la salvación d e todos los hombres. Por m a n e r a q u e pone en su mano todos los medios de salvación :
q u e si Jesucristo no hubiese m u e r t o p o r todos los fieles, Perditio tua ex te, Israel; tantummodo in me auxilium
el áncora de q u e habla san Pablo no seria ni firme ni tuum (Os. 15, 9). Y en fin en ei dia del juicio de nada
segura para nosotros, sino débil é incierta, no teniendo servirá á los pecadores alegar por excusa, que no p u -
s u f u n d a m e n t o sólido, q u e es la sangre de Jesucristo dieron resistir á las tentaciones; p u e s nos enseña el
derramada p o r n u e s t r a salvación; y lié a q u í d e s t r u i d a apóstol q u e Dios es fiel, y no permite seamos tentados
la esperanza cristiana p o r la doctrina d e Jansenio. De- en mas de lo q u e alcanzan nuestras fuerzas : Fidelis
jemos pues su doctrina á los jansenistas y concibamos autem Deus est, qui non patietur vos tentari supra id
u n a gran confianza de ser salvados por la m u e r t e de quod potestis (1 Cor. 1 0 , 1 5 ) . Y si las deseamos mayores
Jesucristo ; sin por ello olvidar el temor y temblor de para resistir, pidámoslas á Dios que nos las concederá
q u e nos habla san Pablo : Cum nietu et tremore vestram p o r q u e ha prometido d a r á cada u n o su auxilio, con el
salutem operanúni (Phil. 2 , 1 2 ) . Porque no obstante la cual pueda vencer todas las tentaciones de la carne y
del infierno : Petite, et dabilur vobis (Matth. 7, 7 ) : O n -
nis enim qui petit acápil (Lúe. 1 1 , 1 0 ) ; también nos
dice san Pablo, q u e Dios es muy dadivoso bácia todos
los q u e invocan su auxilio : Dives in omnes qui invo-
cantilíum; omnis enim quicumque invocaverit nomen DISERTACION DÉCIIACUARTA.
Domini, salvus erit (Rom. 1 0 , 12 et 13).
24. Hé a q u í p u e s los medios seguros de obtener la REFUTACION D E LA HEREJÍA DE MIGUEL MOLINOS.
salvación. Pidamos á Dios nos dé luces y fuerzas para
c u m p l i r su v o l u n t a d ; p e r o es necesario pedirle con h u -
m i l d a d , confianza y perseverancia, tres condiciones ne- 1. La herejía d e Molinos se reduce á dos máximas
cesarias para que la oracion sea oida. Trabajemos en impías : p o r la una destruye el bien, por la otra esta-
cooperar con todo n u e s t r o poder á la obra de nuestra blece el mal. Consistía la primera en decir que el alma
salvación, sin considerar q u e Dios lo hace todo, y noso- contemplativa debe renunciar á todos los actos sensi-
tros nada. Sea cual f u e r e el orden de la predestinación, bles del entendimiento y de la voluntad, como opues-
y digan los herejes lo q u e les plazca, siempre será cier- tos á la contemplación; y por lo mismo privaba al hom-
to que si nos salvamos no será sin nuestras buenas bre de todos los medios de salvación q u e Dios le ha
obras; y si nos c o n d e n a m o s , solo será p o r culpa nues- concedido. Según él, cuando el alma se entrega u n a
tra. Pongamos toda la esperanza de n u e s t r a salvación, vez toda á Dios, y llega á aniquilar su voluntad, ponién-
no en lo q u e hiciéremos, sino en la divina misericor- dola enteramente en las manos del Señor, le está per-
dia, y en los méritos de Jesucristo, y seguramente nos fectamente u n i d a , y desde entonces no debe afanarse
salvaremos. Por manera q u e si nos salvamos, es por la por su salvación; debe dejar á u n lado las meditaciones,
gracia de Dios, puesto q u e nuestras buenas obras son acciones de gracias, oraciones, la devoción á las sagra-
dones suyos, y si nos condenamos, n u e s t r a es la culpa. das imágenes, y a u n á la sacratísima humanidad de Je-
Los predicadores deben exponer estas verdades frecuen- sucristo : debe abstenerse d e todos los afectos piadosos
t e m e n t e á los pueblos, sin t r a t a r en el pulpito las cues- de esperanza, de ofrecimiento propio, y de amor de
tiones sutiles de la t e o l o g í a , adelantando opiniones y Dios; en u n a palabra, decia q u e debe desechar todo
sentimientos que no son de los santos padres, de los buen pensamiento y todo acto bueno, como otros tan-
doctores y maestros de la iglesia; ó enunciándolas de tos obstáculos á la contemplación y perfección del
manera que solo sirvan para sembrar la inquietud en el alma.
alma de los oyentes.
2. Para conocer d e b i d a m e n t e el veneno de esta
máxima veamos q u é es la meditación, y qué la con
templacion. En la meditación buscamos á Dios por el
del infierno : Petite, et dabilur vobis (Matth. 7, 7 ) : O n -
nis enim qui petit accvpil (Luc. 1 1 , 1 0 ) ; también nos
dice san Pablo, q u e Dios es muy dadivoso bácia todos
los q u e invocan su auxilio : Dives in omnes qui invo-
cantilíum; omnis enim quicumque invocaverit nomen DISERTACION DÉCIIACUARTA.
Domini, salvus erit (Rom. 1 0 , 12 et 13).
24. Hé a q u í p u e s los medios seguros de obtener la REFUTACION D E LA HEREJÍA DE MIGÜEL MOLINOS.
salvación. Pidamos á Dios nos dé luces y fuerzas para
c u m p l i r su v o l u n t a d ; p e r o es necesario pedirle con h u -
m i l d a d , confianza y perseverancia, tres condiciones ne- 1. La herejía d e Molinos se reduce á dos máximas
cesarias para que la oracion sea oida. Trabajemos en impías : p o r la una destruye el bien, por la otra esta-
cooperar con todo n u e s t r o poder á la obra de nuestra blece el mal. Consistía la primera en decir que el alma
salvación, sin considerar q u e Dios lo hace todo, y noso- contemplativa debe renunciar á todos los actos sensi-
tros nada. Sea cual f u e r e el orden de la predestinación, bles del entendimiento y de la voluntad, como opues-
y digan los herejes lo q u e les plazca, siempre será cier- tos á la contemplación; y por lo mismo privaba al hom-
to que si nos salvamos no será sin nuestras buenas bre de todos los medios de salvación q u e Dios le ha
obras; y si nos c o n d e n a m o s , solo será p o r culpa nues- concedido. Según él, cuando el alma se entrega u n a
tra. Pongamos toda la esperanza de n u e s t r a salvación, vez toda á Dios, y llega á aniquilar su voluntad, ponién-
no en lo q u e hiciéremos, sino en la divina misericor- dola enteramente en las manos del Señor, le está per-
dia, y en los méritos de Jesucristo, y seguramente nos fectamente u n i d a , y desde entonces no debe afanarse
salvaremos. Por manera q u e si nos salvamos, es por la por su salvación; debe dejar á u n lado las meditaciones,
gracia de Dios, puesto q u e nuestras buenas obras son acciones de gracias, oraciones, la devoción á las sagra-
dones suyos, y si nos condenamos, n u e s t r a es la culpa. das imágenes, y a u n á la sacratísima humanidad de Je-
Los predicadores deben exponer estas verdades frecuen- sucristo : debe abstenerse d e todos los afectos piadosos
t e m e n t e á los pueblos, sin t r a t a r en el pulpito las cues- de esperanza, de ofrecimiento propio, y de amor de
tiones sutiles de la t e o l o g í a , adelantando opiniones y Dios; en u n a palabra, decia q u e debe desechar todo
sentimientos que no son de los santos padres, de los buen pensamiento y todo acto bueno, como otros tan-
doctores y maestros de la iglesia; ó enunciándolas de tos obstáculos á la contemplación y perfección del
manera que solo sirvan para sembrar la inquietud en el alma.
alma de los oyentes.
2. Para conocer d e b i d a m e n t e el veneno de esta
máxima veamos q u é es la meditación, y qué la con
templacion. En la meditación buscamos á Dios por el
- 37-2 - — 373 —
trabajo del raciocinio, y por actos piadosos; en la con- Vaeate, et videte, quoniam ego sum Deas. Pero la pala-
templación no hay necesidad de esfuerzos, considera- bra vaeate no significa q u e el alma debe quedar como
mos á Dios, á quien ya hemos hallado; en la meditación encantada en la oración sin m e d i t a r , sin producir afec-
obra el alma ejercitando sus potencias; en la contem- tos, y sin pedir gracias. Significa que para conocer á
plación es Dios quien obra; el alma está pasiva, y no Dios y á su bondad i n m e n s a , es necesario abstenerse
hace mas q u e recibir los dones infusos de la gracia. del vicio, desprenderse de los cuidados m u n d a n o s , re-
Por consiguiente mientras el alma está absorta en Dios primir los deseos del a m o r propio y desasirse e n t e r a -
p o r la contemplación pasiva, no debe hacer esfuerzos m e n t e de los bienes terrenos. Santa Teresa que debe
para p r o d u c i r actos y reflexiones, porque entonces la ser n u e s t r a guia en esta m a t e r i a , dice : « Es necesario
tiene Dios u n i d a á sí por el amor. Entonces, dice santa « q u e por n u e s t r a parte nos preparemos á la oración;
Teresa, se apodera Dios p o r su luz del entendimiento y « y si Dios nos eleva mas alto, sea para él l a gloria. »
le i m p i d e p e n s a r en otra cosa : « Cuando Dios (son sus Así cuando en la oracion nos atrae Dios á la contempla-
« palabras) q u i e r e hacer cesar en el entendimiento los ción, y nos hace sentir q u e q u i e r e hablarnos, y que no
« actos discursivos, se apodera de él y le da u n conoci- quiere hablemos n o s o t r o s , no debemos ponernos á
« miento superior á aquel á que p u d i é r a m o s elevarnos; obrar, p o r q u e impediríamos la acción divina : solo d e -
« de s u e r t e que le tiene suspenso. » Pero añade la mis- bemos e s c u c h a r la voz del Señor con atención amorosa,
ma santa q u e este estado de contemplación y suspen- y decir : Loquere, Domine, quid audit servus tiius, Pero
sión de las potencias tiene buenos resultados cuando cuando Dios no h a b l a , debemos hablarle nosotros p o r
viene de Dios; pero cuando es cosa n u e s t r a , no p r o d u - medio de la oracion, de actos d e contrición, de a m o r y
ce efecto alguno, y nos deja mas áridos q u e a n t e s : de buenos propósitos, y no perder el tiempo en la inac-
« Algunas veces (continúa la santa) tenemos en la ora- ción. Leemos en santo Tomás : Contemplado diu durare
« cion u n principio de devocion q u e viene de Dios, y non potest, lieet quantum ad años contemplationis actas
« q u e r e m o s pasar p o r nosotros mismos al reposo d e la possint diu durare (2, 2, Q. 189, a. 8 ad 2). Dice q u e
« . v o l u n t a d ; y entonces siendo producido por nosotros la verdadera contemplación en la cual absorta el alma
« rio tiene efecto, d u r a poco y nos deja en la aridez. » en Dios, no puede o b r a r , es poco durable, a u n q u e p u e -
E s t e es el defecto q u e san Bernardo intentaba corregir d a n serlo sus efectos : por m a n e r a que restituida el al-
en aquellos q u e q u i e r e n pasar del pie á la boca, alu- m a al estado activo debe volver á t o m a r sus operaciones
diendo al pasaje del cántico sagrado en donde se d i c e d c para conservar el f r u t o de la contemplación con q u e lia
l a santa contemplación uOseuletur me osculo oris sui sido favorecida, leyendo, reflexionando, produciendo
(Cant. 1, 1). Y a ñ a d e el santo : Lorigas saltas, et ar- afectos piadosos y oíros actos de devocion; porque con-
duiis^ de pede ad os. fiesa san Agustín, q u e despues de haber sido elevado al-
gunas veces á u n a unión íntima y extraordinaria con
3. Quizá se objete lo que dice Dios (Psal. 45, 11):
habere, nec de inferno, nec de paradiso, nec desiderium
Dios, sentía como u n peso que l e arrastraba de nuevo
proprice perfectionis, nec proprue salutis, cujus spem
bacía sus flaquezas de c o s t u m b r e ; lo cual le obligaba á
purgare debet. Nótense estas palabras, spem purgare;
r e c u r r i r á los actos del entendimiento y d e la voluntad
¿es pues una falta esperar la salvación haciendo actos
para mantenerse u n i d o á Dios : Aliquando (dice) intro-
de esperanza? ¿ L o es también la meditación de los no-
mittis me in affectum inxisitatum... Sed retido in hcec
vísimos, a u n q u e el Señor nos dice que el recuerdo de
terumnosis ponderibus, et resorbeor solitis (Conf., 1. 10,
las máximas eternas nos alejará del pecado? Memorare
c. 40).
novissimalúa, et in (eternum non peccabis (Eccli. 7 , 4 0 ) .
4. Pasemos al exámen de las perniciosas proposicio-
Prohibia t a m b i é n este pérfido el hacer actos de amor
nes de Molinos, citando las mas principales y propias
hácia los santos, la Madre de Dios, y a u n hácia el mis-
para poner en evidencia su i m p í o sistema. Decia en la
mo Jesucristo, diciendo q u e debemos desterrar de nues-
p r i m e r a : Oportet hominem .mas potentias atúhilare, et
t r o corazon todos los objetos sensibles, l i é a q u í cómo
luec est via interna. Y en la s e g u n d a : Velle operari ac-
se expresa en la proposicion 35 ; Nec debenl elicere ac-
tive, est Deum offendere, qui vidt esse ipse solas agens;
tus amoris ereja B. Virginem, sanctos, aut humanitatcm
et ideo opus est se inDeo totum et totaliter derelinquere,
Ckrisli; quia cum isla objecla sensibilia sint, talis est
el postea permanere velut corpus exanime. Pretendía
amor erga illa. ¡O Dios! ¡ P r o h i b i r a u n los actos de
por lo tanto Molinos q u e el h o m b r e , despues de h a b e r -
a m o r hácia J e s u c r i s t o ! ¿Y p o r q u é ? ¿ P o r q u e Jesucris-
se abandonado e n t e r a m e n t e á Dios, debia quedar como
to es u n objeto sensible y u n obstáculo á nuestra unión
u n cuerpo inanimado y sin a c c i ó n ; y q u e q u e r e r prac-
con Dios? Pero cuando vamos á Jesucristo, dice san
ticar entonces actos piadosos del entendimiento, ó d e
Agustin, ¿á q u i é n vamos sino á Dios, puesto q u e es
la voluntad era ofender á Dios que quiere obrar solo.
h o m b r e Dios? ¿Y cómo, añade el santo doctor, podre-
A esto lo llamaba el a n i q u i l a m i e n t o de las potencias,
m o s ir á Dios sino p o r Jesucristo? Qito imus (exclama)
q u e diviniza el alma y la t r a n s f o r m a en Dios, como d e -
nisi ad Jesum ? et (pía imus, nisi per ipsum ?
cia en la proposicion q u i n t a : Nihil operando anima se
annihilat, et ad suum principiam redil, et ad sUttm ori- 6. Esto es precisamente lo que enseña san Pablo Quo-
ginan, quieest essenúa Dei, in quam transfórmala re- niam per ipsum (Christum) habemus accessum ambo in
mane t, ac divinízala... Et tune non sunt amplias duce uno spiritu ad Patrem (Eph. 2, 18). Y lo que el mismo
res unitte, sed una tantum. ¡ Cuántos errores en pocas Salvador dice en san J u a n (10, 9) : Ego sum ostium;
palabras! per me si quis introierit, salvabitur, et ingredietur, et
egredietur, et pascua inveniet. Yo soy la p u e r t a ; quien
5. E n consecuencia de esto prohibia el cuidado y
entrare por ella, será salvo : Et ingredietur, et egredie-
a u n el deseo de la propia salvación : el alma perfecta ni
tur, es decir, según la explicación de u n autor antiguo,
debia pensar en el cielo, ni en el infierno. Qui suum
referida por Comelio á Lapide. Ingredietur ad divini-
iberum arbitrium Deo donavit, de nulla redebet curam
taiem meani, et egredietur ad humanitatem, et in utrius- dice en la proposicion catorce : Qui divbue voluntan
que conlemplatione mira pascua inveniet. Así, ya con- resignatus est, non convenit ut aDeo remaliguam petat;
sidere el alma á Jesucristo como Dios ó como h o m b r e , guia petere est imperfectio, cum sil aclus proprue
será p l e n a m e n t e saciada. Habiendo leido santa Teresa voluntatis. Illud autem p e t i t e , et accipietis, non est
en u n libro de estos famosos místicos, que deteniéndose diclum a Christo pro animabus internis, etc. Así arrebata
en Jesucristo no se podia pensar en Dios, comenzó á á las almas el medio m a s eficaz para obtener la perse-
practicar esta lección perversa; pero despues se afligia verancia en el bien, y llegar á la perfección. Jesucristo
sin cesar por haberla seguido, y exclamaba : «¿Seria parece no exhortarnos en el Evangelio mas q u e á orar,
« posible, Señor, que fueseis u n obstáculo á m i mayor y á no cesar de hacerlo : Oportet semper orare, et non
« b i e n ? ¿Y de d ó n d e me h a n venido todos los bienes deficere (Luc. 18, 1). Vigilale itaque omni tempore oran-
« sino de vos? » Y añade : « He visto q u e para agradar tes (Luc. 21, 36). Y san Pablo dice : Sinc intermissione
« á Dios y obtener d e él grandes gracias, quiere q u e orate (1 Thess. 5, 17). Orationi Ínstate vigilantes in ea
« estos bienes pasen por las manos de la h u m a n i d a d (Coloss. 4 , 2 ) . ¡ Y Molinos q u i e r e q u e no se ore porque
a santísima en la q u e se complace únicamente, como es u n a imperfección el p e d i r ! Dice santo Tomás (3 p . ,
« tiene declarado. » Q. 50, a. 5) q u e es necesaria al h o m b r e la oracion con-
7. Ademas, prohibiendo Molinos pensar enJesucristo, t i n u a hasta q u e se verifique su salvación, puesto q u e
p r o h i b e por consiguiente que pensemos en la pasión, a u n q u e sus pecados le sean perdonados, no d e j a r á n d e
a u n q u e todos los santos no hayan hecho otra cosa d u - combatirle hasta la m u e r t e el m u n d o y el infierno :
rante su vida q u e meditar los trabajos é ignominias de Licet remittantur peccata, remanet lamen fornes peccali
n u e s t r o amable Salvador. Dice san Agustin : Nihil tam nos impugnaos interius, et mundus, et diemones, qui
sahuiferum quarn quotidie cogitare, guanta pro nobis impugnant exterius. Y en este combate no podemos
pertulit Deas-Homo. Y san B u e n a v e n t u r a : Nihil enim vencer sino con el auxilio divino, que no es concedido
in anima ita operatur univcrsalem sanctificationem, m a s que á la oracion; porque nos enseña san Agustin que
sicut medilatio passionis Chrisli. Ya habia dicho m u c h o excepto las primeras gracias, como la vocacioná la fe ó á
antes el apóstol, q u e no queria saber otra cosa q u e á la penitencia, las demás y especialmente la perseveran-
Jesucristo crucificado : Non enim judicavi me scire cia, no se conceden sino á los que oran : Deus dal nobis
aliquid inler vos, nisi Jesum Christum, et hunc cruci- aliqua non orantibus, ut initium fidei; alia nonnisi
fiXum (1 Cor. 2, 2). ¡Y pretende Molinos q u e no se orantibus prceparavit, sicut perseverantiam.
debe pensar en la h u m a n i d a d de Jesucristo!
9. Vengamos á la segunda máxima q u e hace del m a l
8. Enseña también este impío dogmatizador que el u n a cosa inocente como indicamos al principio. Deeia
alma espiritual n a d a debe pedir á Dios; porque pedir Molinos que cuando el alma se entrega á Dios, sean
es u n defecto d e la voluntad propia. Hé aquí lo que cuales f u e r e n las sensaciones q u e experimente el c u e r -
po, no son imputadas á pecado, a u n q u e se percibiese ciente para q u e nuestra voluntad resista ; y si lo hace
que su causa es ilícita, p o r q u e entonces (dice) estando mos, entonces ceden las tentaciones en provecho nues-
la voluntad entregada á Dios, todo lo que sucede en la tro Permite Dios al demonio q u e nos incite a pecar,
carne debe atribuirse á la violencia del demonio y d é l a mas nunca que nos haga violencia, como dice san Ge-
pasión; por eso el h o m b r e en tales momentos no debe r ó n i m o : Persuadere potest, prcecipitare non potest. \
oponer mas q u e u n a resistencia negativa, y dejar libre san Agustin (Lib. 5 de Civ. Dei, c. 20. : Latrare potest,
curso á los movimientos de la naturaleza y á la acción sollicitare potest, mordere omnino non potest, nisi vo-
del demonio. Hé a q u í cómo habla en la proposicion 17 : lentem. Y sea cual fuere la fuerza de la tentación, jamas
Tradito Deo libero arbitrio, non est amplias habenda caerá el q u e se encomienda á Dios : Invoca me... Eruam
rallo tentationum, nec eis alia resistenda fieri debet, te (Psal 4 9 , 15). Laudans invocabo Dominimi, et ab
nisi negativa, nidia adhibita industria; el si natura inimicis meis salvas ero. (Psal. 17, 4). Lo cual hizo
commovetur, oportet sinere ut eommoveatur, quia est decir á san Bernardo (serm. 49 de modo bene viv.,
natura. Y en la 4 7 dice : Cum liujusmoili violentice oc- a r t . 7) : Orado diemonibus omnibus prcevalet, y a san
currunt, sinere oportet, ut Satanas operetur... Etiamsi Juan Crisòstomo : Nildl potenúús homine orante.
sequantur pollutiones, et pejora..., et non opus est hac 11. E n la p r o p o s i c i o n 4 5 objeta Molinos u n pasaje
confileri. d e san Pablo : Sanctus Paulas hujusmodi dcemonis
10. Así hablaba este s e d u c t o r ; pero Jesucristo habla violendas in suo corpore passus est, unde scripsit : Non
de otra manera : Dice p o r boca de Santiago : Resisdte quod volo bonum, hoc ago; sed quod nolo malum, hoc
autem diabolo, et fugiet a vobis (Jac. 4, 7). No basta fado. Pero con estas palabras hoc fado, no q u e n a decir
entonces negative se habere, puesto q u e no podemos el apóstol otra cosa sino q u e no podia evitar los m o -
p e r m i t i r que obre el demonio y quede satisfecha nuestra vimientos desordenados de la concupiscencia, y q u e los
concupiscencia; q u i e r e Dios q u e resistamos con todas sentia involuntariamente ; por eso añade al p u n t o :
nuestras fuerzas. Nada mas falso que lo q u e aventura Nunc autem jam non ego operor illud, sed quod habitat
en la proposicion 41 : Deus peimiuit, et vult ad nos in me peccatum (Rom. 7, 17), es decir, la naturaleza
humilianclos... quod cUemon violentiam inferat corpori- corrompida por el pecado. Refiere en seguida Molinos
bus, el aetus carnales eommittere faciat, etc. Mentira, en la proposicion 49 el ejemplo de Job : Job ex violenda
enorme m e n t i r a . Enséñanos san Pablo q u e j a m á s per- dcemonis se propriis manibus polluebat eodem tempore
m i t e Dios seamos t e n t a d o s mas de lo q u e p o d e m o s : quo mundos ad Deum kabebal preces. ¡O hábil intér-
Fidelis autem Deus est, qui non patietur vos tentari prete d é l a sagrada Escritura ! Hé aquí el texto de Job :
supra id quod potestis, sed faciet etiam cum tentatione tícec passus sum absque iniquitate manas mece cum
proventum ut possitis sustinere. Es decir que no deja haberém mundas acl Deum preces (Job. 16, 18). ¿En
el Señor de darnos en las tentaciones u n auxilio sufi- d ó n d e se habla a q u í de semejante m a n c h a ? ¿Hay por
habria sido demasiado riguroso su infierno por tantas
ventura sombra ele e l l a ? Según el testimonio d e D u - i n i q u i d a d e s como habia cometido y hecho cometer á
h a m e l en la versión hebrea y en la de los setenta, se los demás.
t r a d u c e así : Ñeque Deum neglexi, ñeque noeui alten.
Así q u e con estas p a l a b r a s : Ucee passus sum absque
iniqúitate manus mece, queria Job d a r á entender q u e
j a m á s había hecho daño á nadie, designando las obras
por las manos, como explica Menoquio : Cum manus
supplices ad Deum elevarem, quas ñeque rapiña, ñeque DISERTACION DÉCIMAÜÜINTA.
alio scelere conlaminaveram. Alega todavíaMolinos p a r a
su defensa en la proposicion 51 el ejemplo de S a m s o n : REFUTACION D E L O S E R R O R E S D E L F . BERRUYER.
In sacra Scriptura mulla sunt exempla violentiarum
ad aetus externos peccaminosos, ut illuil Samsonis, qui < H >
22.
nes novi Testamenti textus in quibus aut Deus dicitur
Jesús Dei Filius est, et Deus, et Homo; Deus ante omnia
Pater, Christi aut Filius dicitur Filius Dei, vel induci-
scccula, homo in noslroseeculo. Deus,quia Dei Verbum:
tur Deus Christum sub nomine Filii, aut Christus Deum
homo autem quia in unitatem persona: aecessit Verbo
sub nomine Patris interpretaos, vel aliquid de Deo ut
anima rationalis, et caro. Dice Eusebio de Cesarca (1 1
Christi Patre, aut de Christo ut Dei Filio narratur, in-
d e Fide.) : Non eum apparuit, tune et Filius (como
lelligendi sunt de Filio facto in tempore secundum car-
pretendía Harduino); non eum nobiscum, tune et apiul
neni Deo uni et vero in tribus personis subsistenti. Añade
Deum; sed quemadmodum in principio erat Verbum, in
q u e esta nocion es absolutamente necesaria para la in-
principio erat... etc. In principio erat Verbum, de Filio
teligencia literal y exacta del nuevo Testamento : Ihec
dicit. Parece q u e responde Eusebio directamente á Har-
nodo prorsus necessaria est ad litteralem et germanam
d u i n o , diciendo q u e no f u e cuando el. Verbo nos apare-
intelligentiam librorum novi Testamenti (t. 8, p. 89 et
ció encarnado y habitó entre nosotros, cuando f u e Hijo,
98). Había ya escrito q u e en este sentido debían enten-
y estuvo en Dios; sino q u e así como era el Verbo al
derse todos los escritores del antiguo Testamento q u e
p r i n c i p i o , también f u e el Hijo al p r i n c i p i o ; y q u e al
hablaron del Mesías : Cum et idem omnino censcndum
decir san J u a n : in principio erat Verbum, hablaba del
est de omnibus veteris Testamenti scriptoribus, quoties
Ilijo. Así lo h a n entendido todos l o s padres y todas las
de futuro Messia Jesu Christo proplietant (p. 8). E n fin,
escuelas p o r confesión m i s m a del P. H a r d u i n o ; y á pe-
añade que cuando Dios P a d r e , ó la primera persona, es
s a r de esto no se avergonzó de sostener que no debía
llamada Padre de Jesucristo, no es porque en efecto lo
a d m i t i r s e q u e el Verbo es el Hijo de Dios que encarnó,
sea, sino por apropiación á causa de la omnipotencia
a u n q u e tal sea la enseñanza de los p a d r e s y de las es-
que se le atribuye al padre : Recle quidem, sed per ap-
cuelas : hé aqui lo q u e dice : Non Filius stylo quidem
propriationem Deus Pater, sive persona prima, diálv.r
Scripturarum sacrarum, quanquam in scriptis patrum,
Pater Jesu Christi, quìa actio uniens, sicut et actio
et in schola etiam Filius.
creans, actio est omnipotentiee cujus attributi actiones
9. Ahora bien, el P. Berruyer a d o p t ó esta doctrina y patri, sive prinue personce, per approprialiontm iri-
la desarrolló m a s a m p l i a m e n t e ; y a u n para apoyar su buunlur (t. 8, p. 85).
proposicion, q u e Jesucristo es h i j o , no del Padre como
•10. Funda el P. Berruyer esta falsa filiación de Jesu-
primera persona de la Trinidad, sino de Dios uno como
cristo p r i n c i p a l m e n t e en el texto de san Pablo : De Fi-
subsistente en las tres personas divinas, estableció por
lio suo qui facías est ei ex semine David secundum car-
regla general, q u e todos los pasajes del nuevo Testa-
nem, qui preedestìnatus est Filius Dei in viriate (Rom. 1,
m e n t o en q u e Dios es llamado P a d r e de Cristo, y el Hijo
5 et -4). ¿No se ve, dice, por estas palabras : De Filio
llamado Hijo de Dios, deben entenderse de P a d r e como
suo qui factus est ei secundum cameni, que Jesucristo
subsistente en las tres p e r s o n a s ; y del Hijo de Dios q u e
ha sido Hijo de Dios hecho en tiempo según la c a r n e ?
s u b s i s t e en tres p e r s o n a s ; hé a q u í sus palabras ; Om-
Pero aquí habla san Pablo de Jesucristo no como Hijo natus est Filius Dei in virtute secundum Spiritum sane
de Dios, sino como Hijo del h o m b r e ; no dice q u e Jesu- tificaúonis ex resurrectione mortuorum Jesu Christi Do-
cristo factus est Filius suus secundum carnem, s i n o : mini nostri (Rom. 1 , 4 ) . Los santos Padres y comenta-
De Filio suo qui faelus est secundum corma, es decir, dores dan á este pasaje diversas interpretaciones; pero
el Yerbo, q u e era su Hijo, se hizo según la carne, esto la mas seguida es la que proponen san Agustin, san An-
es, se hizo carne, se hizo hombre, como había dicho selmo, Estio y algunos otros, á saber : que Cristo f u e
san Juan : Et Verbum caro factum est. No debe p u e s predestinado desde la eternidad para ser, en tiempo,
entenderse con Berruyer, q u e Cristo como h o m b r e , f u e unido según la carne al Hijo de Dios, por obra del Espí-
hecho Hijo de Dios; porque así como no puede decirse ritu-Santo, que u n i ó al Verbo este hombre, q u e d e s p u e s
q u e Cristo en cuanto h o m b r e se hizo Dios, tampoco se hizo milagros, y resucitó despues de su muerte.
p u e d e decir q u e se liizo Hijo de Dios; debe sí entender- 11. Volvamos al P. Berruyer que, según su sistema,
se q u e el Verbo, Hijo único de Dios, se hizo hombre de tiene por cierto q u e Jesucristo es Hijo n a t u r a l de Dios
la raza de David. Cuando se dice que la humanidad d e u n o subsistente en tres personas. Luego es hijo de la
Jesucristo f u e elevada á la dignidad de hijo de Dios; se santísima Trinidad : consecuencia que horrorizaba a
q u i e r e dar á entender que esto es resultado de la co- san Fulgencio, puesto q u e denota q u e nuestro Salva-
municación de idiomas, fundada sobre la u n i d a d de dor, según la carne, es llamado con razón la obra d e
persona ; porque habiendo unido el Verbo á su toda la T r i n i d a d ; pero q u e , según su nacimiento, ya
persona la naturaleza h u m a n a , y siendo una la persona eterno, ya temporal, no es Hijo m a s q u e d e Dios P a d r e :
q u e sustenta las dos naturalezas divina y h u m a n a , se Quis tinquean tantee reperiri possil insaniaqui auderet
afirman del h o m b r e con razón las propiedades de la na- Jesum Clirislwn tolius Trinitatis Filiuni preedicare?...
turaleza divina, y d e Dios las de la naturaleza h u m a n a Jesús Chrislus secundum carnem quidem opus est totius
q u e t o m ó . ¿Pero cuál es el sentido de las palabras si- Trinitatis; secundum vero utramque nativitatem solius
g u i e n t e s : Qui preedestinatus est Filius Dei in virtu- Dei Patris est Filius (Frag. 5 2 , 1 . 9 ) . Pero se dirá, el
te? etc. Las e m p l e a el P. Berruyer para exponer otra P. Berruyer no pretende q u e Jesucristo sea llamado
falsedad q u e imaginó, y de lo cual hablaremos adelan- Hijo de la Trinidad ; pero una vez q u e asigna dos filia-
t e ; dice q u e se entienden de la nueva filiación que obró ciones, la u n a eterna, q u e es la del Verbo, y la otra
Dios eu la resurrección de Jesucristo; porque si se l e d a temporal cuando Cristo f u e hecho Hijo de Dios subsis-
crédito, cuando murió el Salvador, habiendo sido se- tente en tres personas, debe conceder necesariamente
p a r a d a su alma del cuerpo, dejó de ser h o m b r e vivo, y q u e este Hijo hecho en tiempo es Hijo de la Trinidad.
al m i s m o tiempo d e ser Hijo de Dios; luego cuando re- Pretende que Jesucristo no es el Verbo ó el Hijo engen-
sucitó le hizo de nuevo su Hijo ; y, añade, de esta nue- drado, desde la eternidad, del Padre primera persona de
va filiación es de la que habla san Pablo : Qui preedesti- la T r i n i d a d ; luego si no es Hijo de este Padre, ¿de
q u i é n lo es el Hijo imaginado por Berruyer, sino de la deNestorio Establece como principio, q u e hay en Dios
T r i n i d a d ? ¿O es p o r v e n t u r a u n Hijo sin P a d r e ? Pero dos generaciones: u n a eterna, y otra efectuada en tiem-
para ahorrar palabras, ¿ j u i c i o de todo el m u n d o , decir po ; la u n a necesaria ad intra, y la otra libre ad extra.
Hijo de Dios subsistente en tres personas, es en el fondo Hasta a q u í tiene razón; pero al hablar de la generación
lo mismo que decir Hijo d e la Trinidad. Y esto es pues temporal, dice q u e Jesucristo no fue hijo n a t u r a l d e
lo que no puede decirse, p o r q u e respecto de Cristo, ser Dios Padre como p r i m e r a persona de la Trinidad, sino
Hijo de las tres personas equivale á ser u n a p u r a cria- Hijo d e Dios como subsistente en tres personas.
t u r a , como veremos m u y p r o n t o ; en vez que es i n h e - 13. Pero admitido esto, preciso es admitir que Jesu-
r e n t e á la cualidad de h i j o el ser producido de la sus- cristo ha tenido dos padres, y q u e en él ha habido dos
tancia del Padre, y t e n e r su m i s m a esencia, como dice h i j o s ; el u n o Hijo de Dios como Padre y primera perso-
s a n Atanasio (ep. 2 ad S e r a p i o n ) : Omnis films ejusdem na de la T r i n i d a d , l a cual le engendró desde lo eterno;
essentia est propni parentis; alioquin impossibile est ip- el otro h e c h o por Dios en tiempo, mas por Dios subsis-
sum verum esse filiiim. Dice san Agustín que Jesucristo tente en tres personas, y q u e u n i e n d o la h u m a n i d a d de
n o puede ser llamado Hijo del Espíritu-Santo a u n q u e la Jesucristo (ó como dice Berruyer en propios términos,
encarnación se haya e f e c t u a d o p o r su operacion; ¿cómo konúnem illum) al Verbo divino, le hizo su h i j o n a t u -
p u e s podría llamarse Hijo d e l a s t r e s p e r s o n a s ? E n s e ñ a r a l . Pero entonces ya no se podrá llamar Jesucristo ver-
santo Tomás (3 p . , Q. 3 2 , a . 5), que Cristo no p u e d e dadero Dios, sino verdadera c r i a t u r a ; y esto por dos r a -
s e r llamado hijo d e Dios s i n o en virtud de la genera- zones; primera, p o r q u e nos enseña la fe q u e no hay en
ción eterna, en la cual f u e e n g e n d r a d o p o r el Padre solo; Dios m a s q u e dos operaciones ad intra, la generación
pero según Berruyer, no es el hijo engendrado del P a d r e , del Verbo y la espiración del Espíritu-Santo; cualquiera
ha sido hecho de Dios u n o s u b s i s t e n t e e n t r e s personas. otra operacion es en Dios u n a obra ad extra, que solo
produce criaturas, y no personas divinas. La segunda
12. Si entiende p o r d i c h a proposicion q u e Jesucristo
es q u e si Jesucristo f u e r a hijo de Dios subsistente en
es consustancial al P a d r e q u e subsiste en tres personas,
tres personas, seria hijo de la Trinidad, como queda di-
entonces admite cuatro p e r s o n a s , á saber, las tres en
cho ; de cuyo principio nacerían dos absurdos : p r i m e -
q u e Dios subsiste, y la c u a r t a que es Jesucristo hecho
ro, que la Trinidad, es decir, las tres personas divinas
Hijo de la santísima T r i n i d a d , ó de Dios subsistente en
concurrirían á producir al hijo de Dios; y ya hemos ob-
tres personas. Si al c o n t r a r i o , consideró al Padre de Je-
servado, que excepto las dos producciones ad intra del
sucristo como u n a sola p e r s o n a , declárase Sabeliano,
Yerbo y del Espíritu-Santo, no produce la Trinidad mas
reconociendo en Dios, n o t r e s personas, sino u n a sola
q u e criaturas y no hijos de Dios. Es el otro absurdo
b a j o nombres diferentes. Otros le califican de a r r i a n o ;
q u e si Jesucristo h u b i e r a sido hecho hijo natural de
p o r lo que á mí toca, no veo cómo pueda justificar el
Dios por la Trinidad, habria concurrido (á menos que
P. Berruyer su proposicion d e no aproximarse al error
' - 596 -
no se quiera excluir al hijo del número de las tres per-
ñ o r de ser asociado al Verbo, q u e era Hijo de Dios des-
sonas divinas) á su propia generación ó producción :
de la eternidad. Así que si el P. Berruyer y su maestro
e r r o r en extremo repugnante, que Tertuliano echó en
el P. Harduino no nos hubieran ilustrado habriamos ca-
otro tiempo en cara á Praxeas, que decia : Ipse se filium
recido de estos bellos conocimientos.
sibi fecit (adv. Prax., n. 50). Así q u e nos prueba toda
15. Cae el P. Berruyer en u n error monstruoso
especie de razón q u e según el sistema del P. Berruyer,
cuando avanza á decir que Jesucristo es hijo natural de
no seria Jesucristo verdadero Dios, sino verdadera cria-
Dios uno subsistente en tres personas. Esta errónea
t u r a , y entonces la bienaventurada Virgen María fuera
doctrina está en oposicion c o n i a de todos los teólogos,
solamente m a d r e de Cristo, como la llamaba Nestorio,
de los catequistas, de los padres, de los concilios y de
y no m a d r e de Dios, como la llama la Iglesia y enseña la
las Escrituras. No se niega que la encarnación es obra
fe, p u e s t o que Jesucristo es verdadero Dios, no tenien-
de las tres personas divinas ; pero tampoco es permiti-
d o su h u m a n i d a d otra persona que la del Yerbo, el cual
do negar q u e la persona encarnada es la del Hijo solo,
la terminó, sustentando él solo las dos naturalezas de
la segunda de la santísima Trinidad, el cual.es cierta-
n u e s t r o Salvador, la divina, y la h u m a n a .
mente el mismo que el Yerbo engendrado del Padre
14. Pero quizá diga algún defensor del P. Berruyer desde la eternidad, y que tomando la h u m a n i d a d y
q u e no admite este dos hijos naturales de Dios, el uno uniéndosela á sí mismo en unidad de persona, quiso
eterno y el otro temporal. A lo que respondo : pues de esta m a n e r a rescatar al género h u m a n o . Abramos los
q u e no admite dos hijos de Dios, ¿á qué embrollarnos catecismos y símbolos de la iglesia, que nos enseñan
con la perniciosa quimera de la segunda filiación de Je- q u e Jesucristo no es hijo de Dios hecho en tiempo por
sucristo hecho en tiempo hijo n a t u r a l de Dios subsis- la Trinidad como se lo figuró el P. Berruyer ; sino que
tente en tres personas"? Debia d e c i r , a j u s t á n d o s e á l o q u e es el Yerbo eterno nacido del Padre, principio y p r i -
enseña la Iglesia y creen todos los católicos, q u e el mis- m e r a persona de la santísima Trinidad. Dice el Cate-
m o Yerbo q u e desde la eternidad f u e h i j o natural de cismo romano (c. 3, art. 2, n. 8) que debemos creer :
Dios engendrado de la sustancia del P a d r e , es el que se Filium Dei esse (Jesum) et veruni Deum, sicut Pater
u n i ó á la naturaleza h u m a n a , y el q u e por este medio est, qui eum ab ceterno genuit; y en el número 9 está
rescató al género h u m a n o . Pero n o ; creyó el P. Ber- directamente combatida la opinion del Padre Berruyer
r u y e r prestar u n señalado servicio á la Iglesia, hacién- con estas palabras : Et quamquam duplicem ejus nativi-
dola conocer este nuevo hijo n a t u r a l de Dios, del cual talem agnoseamus, unum lamen filium esse credimus
n i n g u n o de nosotros habia tenido noticia hasta a h o r a ; una enim persona est, in quam divina el humana natura
enseñándonos q u e este hijo fue hecho en tiempo pol- eonvenit. En el símbolo de san Atanasio se lee primero :
las tres personas divinas para ser unido al Yerbo, ó
Pater a nullo est factas Filius a Patre solo est, non
(según la expresión del P. Berruyer) para tener el ho-
facías, non creatus, sed g'ynitus. Y hablando de Jesu-
25
sonas, y el otro engendrado de Dios desde la eternidad.
cristo dice : Deas est ex substantia Patris ante scecula
17. Y no diga el P. Berruyer : Luego Jesucristo, en
genitus, et homo est ex substantia matris in sceculo
el tiempo que se hizo hombre, no es verdadero Hijo
nalus Qiti licet Deussit et homo, non dúo tarnen sed
de Dios, sino solamente adoptivo, como decían Félix
mus est Christus. Unas autem non eonversione divini-
y Elipando, quienes por ello f u e r o n condenados. No,
tatis in carnem, sed assumplione htímanitatis in Deum.
respondemos, no es así : decimos y tenemos por cierto
Así que á la m a n e r a que Jesucristo recibió la h u m a n i d a d
que Jesucristo a u n en cuanto h o m b r e es verdadero Hijo
de la sustancia de su m a d r e sola, tampoco tiene la
de Dios (como hemos asentado en la refutación séptima,
divinidad mas q u e d e la sustancia del Padre.
n . 8); pero de esto se inferiría m u y mal q u e hay dos
16. Leemos en el símbolo de los a p ó s t o l e s : Credo
hijos naturales de Dios, u n o eterno y otro hecho en
in Deum Patrem omnipotentem Et in Jesum Chris-
tiempo, porque (como probamos en el lugar ya citado)
tum Filium ejus unicum natus ex Maria Virgine,
si Jesucristo en cuanto h o m b r e es llamado Hijo n a t u r a l
passus, etc. Nótense estas palabras : in Jesum Christum de Dios, es p o r q u e Dios Padre engendra continuamente
Filium ejus, del Padre, p r i m e r a p e r s o n a , que ha sido al Verbo desde la eternidad, según estas palabras de
antes nombrado, y no de las tres p e r s o n a s ; unicum, David : Dixit ad me : Filius meus es tu, ego hodie
uno y n o dos. El símbolo del concilio de Florencia que génui te (Psal. 2, 7). Por consiguiente, así como antes
se recita en la m i s a , y en el cual están comprendidos de la encarnación f u e engendrado el Hijo desde la eter-
todos los formulados por los demás concilios ecuméni- nidad sin la carne, así t a m b i é n desde el momento q u e
cos q u e le precedieron, contiene m u c h a s cosas dignas tomó la h u m a n i d a d , f u e engendrado por el Padre, y lo
de atención, Dícese en é l : Credo in unum Deum Pa- será siempre unido hipostáticamente á la h u m a n i d a d .
trem omnipotentem et in unum Dominum Jesum Pero es necesario observar aquí que este hombre, Hijo
Christum Filium Dei unigenitum, et ex Paire natum n a t u r a l de Dios criado en tiempo, es la misma persona
ante omnia scecula (así este Hijo único es el mismo que del Hijo engendrado desde la eternidad, es decir el
fue engendrado del Padre desde la eternidad), con- Verbo, puesto q u e este tomó la h u m a n i d a d de Jesu-
substantialem Patri, per quem omnia facta sunt: Qui cristo, y se la unió á sí mismo : por consiguiente no se
propter nos liomines, etc., descendit de coelis, et incar- puede decir que hay dos hijos naturales de Dios, el
natus est. El Hijo de Dios q u e obró la redención, no es u n o como h o m b r e hecho en tiempo, y el segundo como
pues el que supone el P. Berruyer h a b e r sido hecho en Dios producido desde la e t e r n i d a d ; porque no hay mas
tiempo en este m u n d o , sino el Hijo e t e r n o de Dios, p o r Hijo natural de Dios que el Verbo, que se hizo Dios y
el cual f u e r o n hechas todas las cosas, el que bajo de hombre, uniendo en tiempo la h u m a n i d a d á su persona
los cielos, nació y m u r i ó por salvarnos. lía errado p u e s d i v i n a ; el cual es u n solo Cristo, como expresa el sím-
el P Berruyer admitiendo dos hijos n a t u r a l e s de Dios, bolo atribuido á san Atanasio : Sicut anima raüonalis
u n o nacido en tiempo de Dios subsistente en tres p e r -
et caro unus est homo, ita Deas et homo unas est Chris-
m e n t e el delorquere sacra verba ad propríum sensum
tus Así como en cada uno de nosotros no hay mas que
de que el concilio de Trento se horroriza tanto en los
u n solo h o m b r e , y u n a sola persona, a u n q u e estamos herejes. Pero prosigamos el evangelio de san Juan : Et
compuestos de u n cuerpo y de una a l m a ; así también, liabitavit in nobis. Este mismo Verbo eterno es el q u e
a u n q u e en Jesucristo hay el Verbo y la h u m a n i d a d , n o se hizo h o m b r e y obró la redención del género h u m a n o ;
hay en él sin embargo mas que u n a sola persona, y u n p o r eso el apóstol despues de haber dicho : et Verbum
solo hijo n a t u r a l d e Dios. caro factum est, añade i n m e d i a t a m e n t e : Et vidimus
18 Lo q u e dice san Juan en su p r i m e r capítulo es gloriara ejus quasi Unigenili a Paire, etc. Así q u e este
igualmente contrario á la doctrina del P. Berruyer : In Verbo hecho hombre en tiempo es el Hijo único, y p o r
principio erat verbum, et Verbum eral apud Deum, et consiguiente el solo Hijo natural de Dios, engendrado
Deas eral Verbum. Y de este mismo Yerbo, dícese en del Padre desde la eternidad. Confírmase esto con otro
seguida q u e se hizo carne : Et Verbum caro factum est. p a s a j e de san Juan que dice : In lioc apparuit charilas
Decir q u e el Yerbo se hizo carne no significa q u e se Dei in nobis, quoniam filium suum unigenitum misit
unió á la p e r s o n a h u m a n a de Jesucristo ya e x i s t e n t e ; Deus in mundum, ut vivamus per eum (Ep. 1, 4, 9).
sino q u e el Yerbo tomó la humanidad en el instante Nótese entre otras la palabra misit. Es pues falso que
mismo q u e f u e c r i a d a ; por manera q u e desde este mo- Jesucristo sea Hijo de Dios hecho en tiempo, puesto q u e
mento el alma d e Jesús y la carne h u m a n a se hicieron nos asegura san Juan lo era ya antes q u e fuese enviado;
su propia alma y su propia carne, sustentadas y gober- y efectivamente era Hijo eterno del Padre, el que f u e
nadas p o r u n a sola persona divina, que era el mismo enviado de Dios q u e bajó del cielo y trajo la salud al
Yerbo, el cual terminaba y sustentaba las naturalezas m u n d o . Por otra parte, según la doctrina de santo To-
divina y h u m a n a , y así fue como el Verbo se hizo hom- más (1 p . , Q. 43, a. 1), no se puede decir que una de
bre. ¡ Cosa e x t r a ñ a ! [ Asegura san Juan que el Verbo, las personas divinas es enviada por otra, sino en cuanto
el Hijo engendrado del Padre desde la eternidad, se d e ella p r o c e d e ; si pues el Hijo ha sido enviado del
hizo h o m b r e ; y el P. Berruyer dice q u e este h o m b r e no Padre para t o m a r nuestra h u m a n i d a d , es porque p r o -
es el Verbo Hijo eterno de Dios, sino otro hijo de Dios cede de la sola persona del Padre. Y esto es lo q u e
hecho en tiempo por las tres personas! Despues d e Jesús quiso enseñarnos en la resurrección de Lázaro,
haber dicho el evangelista : Verbum caro factum est, porque teniendo él mismo el poder de resucitarle, sin
pretender que el Verbo no se hizo carne, ¿no es imitar embargo pidió á su Padre lo hiciera á fin de persuadir
la conducta de los sacramentarios que no obstante es- al pueblo que era su verdadero hijo : Ut credant quia
tas palabras: Hoc est corpus rneum, decian q u e el cuerpo turne misisti (Luc. 11,42). Sobre lo cual dice san Hilario
de Jesucristo no era su cuerpo; sino solamente la figu- (I. 10 de Trin.) : Non prece eguit, pro novis oravit, ne
r a , el signo ó la virtud de su cuerpo? Este es verdadera- Filius ignoraretur.
los catecismos y los concilios. Según dicho sistema to-
19. Añádese á esto la tradición de los santos padres, dos los pasajes del nuevo Testamento en donde Dios es
q u e generalmente son contrarios al falso sistema de llamado Padre de Cristo, ó el Hijo Hijo de Dios; ó ya
Berruyer. Dice san Gregorio Nazianceno (orat. 31) : Icl en los que con cualquier motivo se habla de Dios como
quod non eral assumpsit, non dúo factns, sed unum ex Padre de Cristo en cuanto Hijo de Dios, deben enten-
duobus fieri subsisten*; Deus enim ambo sunt, ut quod derse del Hijo hecho en tiempo según la carne, y hecho
assumpsit, et quod est assumptum, naturceduce in unum por el Dios que subsiste en tres personas. Por el con-
concurrentes, non dúo fdii. Y san Juan Crisóstomo (ep. trario, es lo cierto q u e la iglesia administra el bautismo
ad Cíesar. et h o m . 3 ad c. 1) : Unum Filium unicjeni- en el n o m b r e de las tres personas divinas expresa y sin-
lum, non dividendum in filiorum dualitalem, portantem g u l a r m e n t e nombradas como lo m a n d ó Jesucristo á los
lamen in semelipso indivisarum duarum naturarum apóstoles : Eunles erejo docete omnes gentes, baptizantes
inconvertibiliter próprietates. Y despues añade : Etsi eos in nomine Patris, et Filii, et Spiritus-Sancti (Matth.
enim (in Christo) dúplex natura, verumtamen indivisi- 28, 19). Pero á referirse á la regla general establecida
bilis unió in una filiationis confitenda persona, et una p o r Berruyer, y mencionada arriba, entonces el b a u -
subsistentia. San Gerónimo dice (tract. 49 in J o a n . ) : tismo no seria el administrado en la iglesia en el sen-
Anima et caro Christi cum Verbo Dei una persona est, tido que esta lo a d m i n i s t r a ; puesto que el Padre que
unus Chrislus. San Dionisio de Alejandría refuta en u n a allí se nombra no sería la primera persona de la Trini-
carta á Pablo Samosatense q u e decia : Duas esse perso- dad como se entiende comunmente, sino en el sentido
nas unius et solius Christi; et dúos fillos, unum natura de Berruyer, es decir, el Padre subsistente en tres per-
Filium Dei, qui fuit ante scecula, et unum homonyma sonas, ó en otros términos, la Trinidad toda entera.
Christum filium David. Dice también san Agustin (in El hijo tampoco seria el Yerbo engendrado desde lo
E n c h i r i d . , c. 3 5 ) : Christus Jesús Dei films est el homo: eterno por el Padre principio de la Trinidad, sino un
Deus, quia Dei verbum; homo autem, quia in unitatem hijo hecho en tiempo por las tres personas j u n t a s ; hijo
persona; accésit Verbo anima rationalis et caro. Paso en q u e siendo u n a obra de Dios ad extra, no seria mas que
silencio los demás testimonios de los padres, que p u e - u n a pura criatura como ya hemos observado. En fin
den verse en el Clijpeus del P. Gonet, en el P. Petavio, ni el Espíritu-Santo seria la tercera persona tal como
en el cardenal Gotti y otros. nosotros la creemos, es decir, que procede del Padre,
2 0 . Observo también q u e ademas de otros errores q u e es la primera de la Trinidad, y del Hijo q u e es la
t e r m i n a n t e s de Berruyer, q u e emanan de su falsa opi- segunda, Ó del Yerbo engendrado por el Padre desde
nion, y que r e f u t a r e m o s m u y p r o n t o ; observo, digo, la eternidad. E n una palabra, según el P. Berruyer, el
Padre, el Hijo y el Espíritu-Santo no serian lo que son
que de su extravagante sistema expuesto ya en el nú-
en efecto, y tales como los cree toda la iglesia, es decir,
mero 9, y según sus propias palabras resulta et tras-
torno de la creencia del bautismo enseñada por todos
verdadero P a d r e , verdadero Hijo y verdadero Espíritu- suposición que hemos examinado en el párrafo pre-
S a n t o ; lo contrario d é l o que enseña el gran teólogo c e d e n t e ; porque supuesto que Jesucristo haya sido
san Gregorio Nazianceno : Quis catholicorum ignorat, Hijo de Dios subsistente en tres personas, es decir, hijo
Patrem vere esse Patrem, Filium vere esse Filium, et de la Trinidad, en concepto de obra ad extra, como ya
Spiritum-Sanctum vere esse Spiritum-Sanctum, sieul hemos visto, era u n p u r o h o m b r e , y dejando por la
ipse Dominus ad apostolos dicit: Büntes docete, etc. m u e r t e de ser hombre vivo, dejó igualmente de ser
Iiccc perfecta Trinitas, etc. (in orat. de Fide p o s t i n i t . ) ? Hijo de Dios subsistente en tres personas. Al contrario,
Pero léase la refutación del error tercero en el § III, y si Jesucristo era Hijo de Dios como primera persona de
allí se e n c o n t r a r á i m p u g n a d o mas por extenso y con la Trinidad estaba en él el Verbo eterno, q u e unido
mayor claridad el que ahora combatimos. Pasemos á hipostáticamente á su alma y á su cuerpo, no hubiera
examinar otros errores q u e emanan del q u e acabamos podido á pesar de la separación q u e la m u e r t e habia
de d a r á conocer. hecho del alma de con el cuerpo, ser separado n i del
u n o ni de la otra.
22. Supongamos pues q u e Jesucristo al m o r i r dejó
'é ii-
de ser Hijo d e Dios, el P. Berruyer ha debido decir, q u e
Dice el P . Berruyer que Jesucristo en los tres dias que estuvo e n el sepulcro, d u r a n t e los tres dias que el cuerpo del Salvador estuvo
dejando de ser hombre vivo, dejó de ser Hijo de Dios; y que separado de su alma, la divinidad se separó de su alma
cuando Dios le resucitó, le engendró de nuevo, y le
devolvió la cualidad de Hijo de Dios. y de su cuerpo. Restrinjamos la proposicion de Ber-
ruyer. Dice q u e Cristo fue hecho hijo de Dios, no por-
21. Ruégase á los lectores se a r m e n de paciencia que el Yerbo tomó la h u m a n i d a d , sino porque se u n i ó
para oir los dogmas á cual m a s falsos y extravagantes á ella; y de a q u í infiere q u e habiendo dejado de ser
del P. Berruyer. Dice q u e Jesucristo en los tres dias h o m b r e vivo en el sepulcro por la separación del alma
q u e estuvo en el sepulcro, dejó de ser hijo n a t u r a l de de con el cuerpo, no f u e ya entonces Hijo de Dios, y por
Dios : Factum est morte Christi, ut homo Christus Je- consiguiente que el Verbo dejó de estar u n i d o á la h u -
sus, cum jam non esset homo vivens, at(¡ue adeo pro manidad. Ahora bien : esto es falsísimo, puesto que el
triduo (pío corpus ab anima separatum jaeuit in se- Verbo tomó y unió á sí hipostática é inseparablemente
pulchro, fierct Christus incapax Ulitis appellationis, en unión de persona el alma y la carne de Jesucristo ;
filias Dei (t. 8, p- 65). Y lo repite en el mismo lugar por eso cuando murió el Salvador y f u e enterrado su
en términos diferentes : Actione Dei unius, filium suum sacratísimo cuerpo, no pudo separarse la divinidad del
Jesum susciianiis, factum est, ut Jesus, qui desierat esse Yerbo ni del alma ni del cuerpo. Esta es una verdad
homo vivens, et consequenter Filius Dei, iterum viveret enseñada por todos los santos padres. Dice san Ataña«
ileinceps non morüurus. E m a n a este error de la falsa sio (contra Appol., 1 . 1 , n. 1 5 ) : Cum deitas ñeque cor-
verdadero P a d r e , verdadero Hijo y verdadero Espíritu- suposición que hemos examinado en el párrafo pre-
S a n t o ; lo contrario d é l o que enseña el gran teólogo c e d e n t e ; porque supuesto que Jesucristo haya sido
san Gregorio Nazianceno : Quis catholicorum ignorat, Hijo de Dios subsistente en tres personas, es decir, hijo
Patrem vere esse Patrem, Filium vere esse Filium, et de la Trinidad, en concepto de obra ad extra, como ya
Spiritum-Sanctum vere esse Spiritum-Sanctum, sieul hemos visto, era u n p u r o h o m b r e , y dejando por la
ipse Dominus ad apostolos dicit: Büntes docete, etc. m u e r t e de ser hombre vivo, dejó igualmente de ser
Iiccc perfecta Trinitas, etc. (in orat. de Fide p o s t i n i t . ) ? Hijo de Dios subsistente en tres personas. Al contrario,
Pero léase la refutación del error tercero en el § III, y si Jesucristo era Hijo de Dios como primera persona de
allí se e n c o n t r a r á i m p u g n a d o mas por extenso y con la Trinidad estaba en él el Verbo eterno, q u e unido
mayor claridad el que ahora combatimos. Pasemos á hipostáticamente á su alma y á su cuerpo, no hubiera
examinar otros errores q u e emanan del q u e acabamos podido á pesar de la separación q u e la m u e r t e habia
de d a r á conocer. hecho del alma de con el cuerpo, ser separado n i del
u n o ni de la otra.
22. Supongamos pues q u e Jesucristo al m o r i r dejó
'é ii-
de ser Hijo d e Dios, el P. Berruyer ha debido decir, q u e
Dice el P . Berruyer que Jesucristo en los tres dias que estuvo e n el sepulcro, d u r a n t e los tres dias que el cuerpo del Salvador estuvo
dejando de ser hombre vivo, dejó de ser Hijo de Dios; y que separado de su alma, la divinidad se separó de su alma
cuando Dios le resucitó, le engendró de nuevo, y le
devolvió la cualidad de Hijo de Dios. y de su cuerpo. Restrinjamos la proposicion de Ber-
ruyer. Dice q u e Cristo fue hecho hijo de Dios, no por-
21. Ruégase á los lectores se a r m e n de paciencia que el Yerbo tomó la h u m a n i d a d , sino porque se u n i ó
para oir los dogmas á cual m a s falsos y extravagantes á ella; y de a q u í infiere q u e habiendo dejado de ser
del P. Berruyer. Dice q u e Jesucristo en los tres dias h o m b r e vivo en el sepulcro por la separación del alma
q u e estuvo en el sepulcro, dejó de ser hijo n a t u r a l de de con el cuerpo, no f u e ya entonces Hijo de Dios, y por
Dios : Factum est morte Christi, ut homo Christus Je- consiguiente que el Verbo dejó de estar u n i d o á la h u -
sus, cum jam non esset homo vivens, at(¡ue adeo pro manidad. Ahora bien : esto es falsísimo, puesto que el
triduo (pío corpus ab anima separatum jaeuit in se- Verbo tomó y unió á sí hipostática é inseparablemente
pulchro, fierct Christus incapax Ulitis appellationis, en unión de persona el alma y la carne de Jesucristo ;
filias Dei (t. 8, p- 65). Y lo repite en el mismo lugar por eso cuando murió el Salvador y f u e enterrado su
en términos diferentes : Actione Dei unius, filium suum sacratísimo cuerpo, no pudo separarse la divinidad del
Jesum susciianiis, factum est, ut Jesus, qui desierat esse Yerbo ni del alma ni del cuerpo. Esta es una verdad
homo vivens, et consequenter Filius Dei, iterum viveret enseñada por todos los santos padres. Dice san Ataña«
deinceps non morüurus. E m a n a este error de la falsa sio (contra Appol., 1 . 1 , n. 1 5 ) : Cum deitas ñeque cor-
pus in sepulehro desereret, ñeque ab anima in inferno
carne de Cristo en el momento de la m u e r t e ; pero san
separetur. Y san Gregorio Niseno (Orat. 1 in Christ. re-
Ambrosio (1. 10 i n L u c . , c. 15) explica el pensamiento
s u r r . ) : Deus qui totum hominem per suam eum illo
del santo, y asegura que no quiso decir otra cosa, sino
¡sonjunctionem in naluram divinam mutaverat, mortis
q u e como en el tiempo de la pasión la divinidad aban-
lempore a neutra illius, quam semel assumpserat, parte
donó á la h u m a n i d a d de Cristo en aquel gran descon-
recessit Así se explica san Agustín (Tract. 78 in Joan.,
suelo q u e arrancó á nuestro Salvador este grito : Deus
n . 2) : Cum eredimus Dei Filium, qui sepultus est, pro-
meas, Deus meus, ut quid dereliquisti me (Matth. 27,
fecto Filium Dei dicimus et carnem, quce sola sepulta est.
2 6 ) ! así t a m b i é n á su m u e r t e su cuerpo f u e abandona-
2 5 . San Juan Damasceno (1. 5 de Fide, c. 27) da la do del Verbo en c u a n t o á la influencia de donde de-
razón de esto, diciendo q u e el alma de Cristo no tenia pendía la vida, mas no en cuanto á la unión hipostáti-
u n a subsistencia diferente de la de la carne; y que u n a ca; de suerte que Jesucristo j a m a s ha podido d e j a r de
sola persona las sustentaba á las dos : Ñeque enim un- ser Hijo de Dios, como Berruyer quiere haya sucedido
quam aut anima, aut corpus, peculiarem atque a Verbi en el sepulcro; puesto que es u n axioma recibido en las
subsistenlia diversam subsistentiam liabuit. Por eso escuelas : Quod semel Verbum assumpsit, nunquam cli-
añade que siendo una la persona q u e sustentaba el misit (Conf. T o u r n . , de Incarnatione, t. 4 , p a r t . 2,
alma y el cuerpo de Cristo, la persona del Verbo, no p 487). Pero si Berruyer concede q u e el Verbo estaba
obstante la separación del alma de con el cuerpo, no unido anles en u n i d a d de persona con el alma y el
podia ser separada, y continúa así sustentando á los cuerpo de Cristo, ¿ c ó m o puede decir en seguida, que
dos como se explica en seguida : Corpus, et anima habiéndose separado el alma del cuerpo dejó el Verbo
simul ab initio in Verbi persona exislentiam habuerant, de estar u n i d o á e s t e ? Estos son dogmas que él solo en-
ac Ucet in morte divulsa fuerint, utrumque tamen eo- tiende, si es q u e , á decir verdad, se entiende á sí mis-
rum unam Verbi personara, qua subsisteret, semper mo.
liabuit. Así como en la descensión de Jesucristo á los
2 4 . Diciendo q u e Jesucristo por su m u e r t e dejó de
infiernos, bajó j u n t a m e n t e el Verbo con el a l m a ; así
ser Hijo natural de Dios, porque cesó de ser h o m b r e
también cuando el cuerpo estuvo en el sepulcro lo es-
vivo, debe Berruyer admitir p o r consiguiente que antes
tuvo igualmente el Verbo; y de esta m a n e r a d u r a n t e la
de morir Jesucristo no era sustentada la humanidad por
sepultura f u e exenta de corrupción la carne de Jesu-
la persona del Verbo, sino que tenia su 'subsistencia
cristo, como David lo habia predicho : Non dabis sanc-
h u m a n a propia, y hacia u n a persona distinta de la del
tumtuum videre corruplionem (Psal. 15, 1 0 ) : palabras
Verbo; y despues de esto ¿ p o d r á defenderse de no haber
que san Pedro (act. 2, 27) aplicó j u s t a m e n t e al Salvador
caido en la herejía d e N e s t o r i o , que admitía dos perso-
depositado en el sepulcro. Es verdad q u e escribió san
n a s distintas en J e s u c r i s t o ? Por lo demás Nestorio y
Hilario (c. 55 in Matth.) que la divinidad abandonó á la
Berruyer están en manifiesta oposicion con el símbolo
- 408 - *¿¡ j
de Constantinopla, q u e definió : « Debemos creer en todos los fieles, que el Hijo de Dios encarnó y se hizo
solo Dios todopoderoso y en un solo Hijo de Dios, único, h o m b r e dos veces, u n a cuando f u e concebido en el sa-
que nació del Padre antes de todos los siglos, consus- grado seno de María, y despues cuando salió del sepul-
tancial al Padre, que bajó de los cielos por n u e s t r a sal- c r o ; demos gracias al P. Berruyer q u e nos ha d e s c u -
vación, que encarnó y nació de la Virgen María, que pa- bierto misterios de q u e hasta entonces no se había
deció, fue sepultado y resucitó al tercero dia. » Este oido hablar en la iglesia. Sigúese ademas de esta admi-
mismo Hijo único de Dios Padre, engendrado por él rable doctrina, que la santísima Virgen f u e hecha Ma-
,¡íl
A
desde la eternidad, que bajó de los cielos, se hizo pues dre de Dios dos veces; puesto que habiendo Jesucristo
h o m b r e , padecióla m u e r t e y fue sepultado. Pero ¿ c ó m o dejado de ser Hijo de Dios en el sepulcro, por la misma
u n Dios podia morir y ser sepultado? Podia y lo hizo razón debió también María d e j a r de ser Madre de Dios;
(dice el concilio) tomando carne h u m a n a . Dios (dice el y cuando resucitó Jesucristo, entró de nuevo la purí-
IV concilio de Letran) no podia ni m o r i r ni padecer, y sima Virgen e n p o s e s i o n d é l a maternidad divina. Pero
haciéndose hombre se hizo pasible y m o r t a l : Qui cum examinemos ya en el siguiente párrafo otro error del - \
secundum divinitatem sit immortcdls et impassibilis. P. Berruyer que es tal vez, á mi parecer, el mas p e r n i -
idem ipse secundum humanitatem factus est mortalis et cioso que lia salido de su enfermo cerebro; digo de su
passibilis. cerebro, porque no pretendo asegurar que tuviese u n a
conciencia dañada. Observa discretamente uno de los
25. Al error de que Jesucristo dejó en el sepulcro de
autores q u e h a n refutado al P. Berruyer, que no cayó
ser Hijo natural de Dios, añade otro el P. Berruyer como
este en tantos errores, sino por no haber querido seguir
consecuencia del primero : dice que cuando Dios r e s u -
la tradición de los santos padres, y por haberse alejado
citó á Cristo hombre, le engendró de nuevo y le hizo
de su modo de interpretar las divinas Escrituras, ó d e
h o m b r e de Dios, puesto que al resucitarle le devolvió la
4
enseñar la palabra de Dios no escrita, q u e se ha conser-
cualidad de Hijo de Dios, que habia perdido por su
vado en las obras de dichos santos padres. Y h é a q u í
m u e r t e . Ya hemos refutado en el número 18 esta falsa
porqué, dice el autor del Saggio, no cita el P. Berruyer
invención hasta entonces inaudita. Hé aquí sus pala-
en todo el discurso de su obra ninguna autoridad ni d e
bras : Actione Dei unius Filium suum Jesum suscilantis,
los padres ni de los teólogos, a u n q u e el concilio de
factum est ut Jesús qui desierat esse homo vivens, et
Trento (sess. 4 , decr. de scrip. s.) prohibe expresamente
consequenter Filius Dei, iterum viveret deinceps non mo-
interpretar los libros sagrados en u n sentido contrario
ntuna. En otra parte repite lo mismo en términos di- H
al que enseñaron c o m u n m e n t e los padres. Pasemos
ferentes : Deus Christum hóminem resuscilans, liomi-
pues al error siguiente que es demasiado monstruoso y
nem Deum iterato general, dum faeit resusciiando, ut
pernicioso.
Filius sit qui moliendo Filius esse desierat (t. 8, p. 66).
Regocijémonos de oír este nuevo dogma desconocido á
MI
obvia, et natundis Scripturas interpretandi metho-
clus, etc. (t. 8, p . 17 et 19).
§ ra. 2 7 . Concluye de esto que sola la h u m a n i d a d de Cris-
to obedeció, oró y padeció; y q u e sola ella fue dotada
Dice el P . Berruyer que sola la humanidad de Cristo obedeció, oró y padeció; de todos los dones necesarios para obrar libremente y
y que s u oblacion, oraciones y mediación n o eran operaciones produ-
de u n a m a n e r a meritoria p o r el concurso de Dios, ya
cidas por el Verbo, como por un principio física y eficiente, sino
que en este sentido eran actos d e la humanidad sola. natural, ya s o b r e n a t u r a l : Humanitas sola obedivit Pa-
tri, sola oravit, sola passa est, sola ornata fuit donis
et dotibus ómnibus necessariis ad agendum libere et me-
26. Dice el P. Berruyer q u e las operaciones de Je-
ritorie (p. 20, 21 y 23). Jesu Cliristi oblatio, orado, et
sucristo no fueron producidas p o r el Yerbo, sino p o r la
mediatio, non sunt operationes a Verbo alicitce tanquam
h u m a n i d a d sola ; y añade que la u n i o n hispostática no
a principio physico et efficiente, sed in eo sensu suntope-
sirvió en manera alguna para d a r á la naturaleza h u -
radonis solius humanitatis Christi in agendo et merendó
m a n a de Cristo u n principio completo de las acciones
per concursum Dei naturalem et supernaturalem comple-
producidas física y s o b r e n a t u r a l m e n t e . Hé a q u í sus p a -
ííe(p.53). Así elP. Berruyer priva á Dios del honor infinito
labras : Non sunt operationes a Verbo elìcine... sunt
q u e ha recibido de Jesucristo, q u e siendo Dios igual en
operationes tolva» humanitatis (t. 8, p. 53). Y antes
todo al Padre, se hizo esclavo, y él m i s m o se ofreció
(ibid., p. 22) habia dicho : Ad complementum auiem
e n sacrificio. Quita ademas á los méritos de Jesucristo
naturce Christi humante, in ratione principü agentis,
su infinito valor, pretendiendo q u e las operaciones de
et actiones suas physice et supernaturaliter producentis,
Cristo no h a n sido producidas mas q u e por la h u m a n i -
unió Iapostatica niliil ormino contulit. Dice también en
d a d , y no por la persona del Verbo; y p o r consiguiente
otro l u g a r q u e todas las proposiciones relativas á Jesu-
destruye la esperanza cristiana f u n d a d a en los méritos
cristo, en las Escrituras, y en particular en el nuevo
infinitos de Jesucristo. En fin, en tal sistema se d e s v a -
Testamento, se verifican siempre directa y primera-
nece el mas poderoso motivo q u e tenemos para amar
m e n t e en el Hombre D i o s / ó en la h u m a n i d a d de Cristo
á nuestro divino Redentor, q u e consiste, en que siendo
u n i d a á la divinidad, y completada p o r el Yerbo en
Dios, y no p u d i e n d o como tal padecer y m o r i r , quiso
u n i d a d de persona; y añade q u e tal es el modo natural
t o m a r la naturaleza h u m a n a , á fin de padecer y m o r i r
de interpretar las Escrituras : Dico insuper, omnes et
por nosotros; y por este medio satisfacer á la justicia
singulas ejusdem propositiones, qua; sunt de Cliristo
divina p o r nuestros pecados, y alcanzarnos la gracia y
Jesu in Scriptum sanctis, prcesertim novi Testamenti,
la vida eterna. Pero lo mas i m p o r t a n t e , dice el censor
semper et ubique verificali directc, et primo in komine
romano, es q u e siendo cierto q u e la sola humanidad
Beo, sive in humanitate Christi, divinitati unita et Ver-
de Cristo obedeció, oró y padeció, y q u e las oblaciones,
bo completa in ratione personce... Atque hiecest simplex,
las súplicas y la mediación de Cristo no f u e r o n opera- Iiacion, é hizo que Cristo-Hombre fuese Hijo de Dios :
ciones producidas por el Verbo, sino por la h u m a n i d a d d e donde, según Berruyer, la unión del Verbo con la
soia, sigúese de a q u í q u e la h u m a n i d a d de Cristo tuvo h u m a n i d a d d e Cristo f u e como u n medio para hacer
por sí misma su p r o p i a subsistencia, y por consiguiente, q u e Cristo fuese Hijo de Dios. Pero todo esto es falso;
q u e la persona h u m a n a de Cristo f u e distinta de la del porque hablando de Jesucristo no se debe decir q u e este
Verbo, y que h u b o en Jesucristo dos personas. h o m b r e , por haber sido unido á u n a persona divina, f u e
hecho en tiempo Hijo d e Dios por la Trinidad, sino q u e
28. Al pasaje q u e acabamos de citar : Humanilas so-
este Dios, este Verbo eterno, Hijo engendrado desde la
la obedivit, etc., añade el P. Berruyer estas p a l a b r a s :
eternidad de la sustancia del Padre (como expresa el
lile (inquam) liomo, qui hcec omnia egit, et passus est li-
símbolo d e san Atanasio, Deus est ex substantia Patñs
bere et sánete, et cujus humanilas in Verbo subsístebat,
ante scecula genitus), sin q u e se le pudiera llamar Hijo
objectum est in recto immedialum omnium quee de Chris-
n a t u r a l de Dios ; q u e este, digo, es el mismo q u e h a -
tosunt, narrationum (t. 8, p. 5 3 et 95). Así que era el
biéndose unido la h u m a n i d a d en u n i d a d de persona la
hombre, y no el Verbo, quien obraba en Cristo : lile ho-
s u s t e n t ó s i e m p r e ; él es quien todo lo ha hecho, y a u n -
mo qui luec omnia ecjit, dice el P. Berruyer. No debe
q u e igual al Dios se anonadó y humilló hasta morir c r u -
hacerse cuenta d e lo que viene en seguida, cujus huma-
cificado en la carne q u e habia tomado.
nitas in Verbo subsistebat, p o r q u e j a m a s abandona su
29. Todo el e r r o r del P. Berruyer consiste en m i r a r
sistema, ni cesa d e repetirlo en el libro de sus diserta-
á la h u m a n i d a d d e Cristo como á u n sugeto subsistente
ciones, en donde se expresa de una manera y en térmi-
en sí m i s m o , al cual se u n i ó el Verbo en seguida. Mas
nos tan oscuros y extravagantes, que su lectura sola
la fe y la razón nos obligan á decir q u e la h u m a n i d a d
bastaría para volver loco á cualquiera q u e tuviese pro-
de Cristo no f u e mas q u e accesoria al Verbo, q u e la t o -
pensión á serlo. Como m u c h a s veces hemos dicho con-
m ó , como enseña san Agustín : Homo autem quia in
siste su sistema en decir q u e Cristo no es el Verbo
unitatem persona; accessit Verbo anima et caro (in E n -
eterno, Hijo nacido de Dios Padre, sino el Hijo hecho en
c h i r i d . , c. 55). Berruyer pues dice todo lo contrario, y
tiempo de Dios u n o subsistente en tres personas, el cual
hace á la divinidad del Verbo accesoria de la h u m a n i -
le hizo su Hijo, u n i é n d o l e á u n a persona divina, como
dad. Es p a e s necesario persuadirse bien, según la ense-
lo declara en otro l u g a r (p. 27), en donde dice, que ha-
ñanza d e los concilios y de los santos Padres, q u e la
blando en rigor, Jesucristo f u e formalmente constituido
h u m a n i d a d de Jesucristo no existió antes de la encar-
h i j o de Dios por la acción misma que le unió á u n a per-
nación del Verbo. Tal era precisamente el error q u e el
sona divina : Rigorose loquendo, per ipsam formaliter
sexto concilio (acl. II) echó en cara á Pablo Samosatcn-
aetionem unientem cum persona divina, así se ex-
se, q u e sostenía con Nestorio la existencia de la h u m a -
presa en la página 5 9 . Pretende p u e s q u e uniendo Dios
nidad antes d e la e n c a m a c i ó n . Por eso declaró el conci-
al Verbo la h u m a n i d a d de Cristo, formó la segunda fi-
lio q u e : Simul enim caro, simul Dei Verbi caro futi, página 27 dice, como h e m o s referido arriba, q u e Cristo
simul animala ralionabiliier. l i é aquí cómo se explica no°fue constituido f o r m a l m e n t e Hijo natural de Dios,
san Cirilo en su carta á Nestorio, la cual fue aprobada sino por la acción q u e le u n i ó al Verbo : Per ipsam
p o r el concilio de Efeso. Non enim primum vulgaris formaliler actionemunientem Jesús Chrisius constiluitur
quispiqni homo ex Virgine ortus est, in quem Dei Ver- tantum Filius Dei naturalis. Mas esto es falso, p o r q u e
bum deinde se dimiserit ; secl in ipso utero carni unitimi Jesucristo es Hijo natural de Dios, no por la acción q u e
secundum cameni progenilum dicilur, utpote suce carnis le u n i ó al Verbo, sino porque el Verbo que es Hijo n a -
generationem sibi ut propriam vindicans. Reprendiendo tural de Dios en virtud de su generación eterna, como
san Leon el Grande (ep. ad Julián) d Eutyques por ha- engendrado del Padre desde la eternidad, t o m a n d o la
ber dicho que las dos naturalezas no habian existido en h u m a n i d a d de Cristo se la unió en unidad de persona.
Jesucristo sino antes d e la encarnación, añade : Sed hoc Nos p r e s e n t a el P. Berruyer á la h u m a n i d a d , como el
catholim mentes auresque non tolerant... Natura quip- objeto p r i m e r o in recto, y subsistente por sí m i s m o , al
pe nostra non sic assumpta est, ut prius creata postea cual se unió el Verbo; y en virtud de esta u n i ó n , Cristo
sumerelur, sed ut ipsa assumpiione crearetur. Hablando h o m b r e f u e constituido en seguida Hijo de Dios en
san Agustin del beneficio concedido á la humanidad de tiempo. Y despues dice q u e la h u m a n i d a d sola obede-
Cristo en su union c o n i a divinidad, dice (inEncliirid , ció, oró y padeció; añadiendo que este h o m b r e lo hizo
c. 56) : Ex quo esse homo coepit, non aliud ccepit esse todo: lile (inquam) homo qui hcec omnia egit... objcctum
homo quam Dei Filius. Y s a n J u a n Damasceno (1. 4 , de est in recto immediatum eorum quee de Cliristosunt, ele,
Fide orili., c. 6) : Non quemaclmoclum quidam falso Pero no es a s í ; quiere la fe que m i r e m o s como p r i m e r
pricdicant, mens ante cameni ex Virgine assumptam objeto al Verbo eterno q u e tomó la h u m a n i d a d de Cris-
Deo Verbo copulala est, et tura Christi nomen accepit. to, y se la unió hipostáticamente en u n i d a d de persona;
de suerte que el alma y el cuerpo d e Jesucristo se hacen
50. Sepárase Berruyer d e l a enseñanza de los conci- la propia alma y el propio cuerpo del Verbo. Luego q u e
lios y de los padres cuando dice q u e todos los textos de el Verbo tomó u n cuerpo h u m a n o , dice san Cirilo, este
la Escritura en q u e se habla d e Jesucristo se verifican c u e r p o no es extraño al Verbo, es suyo propio : Non est
directamente en la h u m a n i d a d de Cristo u n i d a á la di- alienum a Verbo corpus suum (ep. ad Néstor). Esto es
vinidad : Dico insuper, omnes propositiones guie sunt de ] 0 que significan las palabras del símbolo : Descendiide
Christo in Scripturis... Verifican directe et primo in coelis, el incarnatus, et homo factus est. Repetimos pues
homine Deo, sive in humanitate Christi divìrùtati unita con el símbolo q u e Dios se hizo hombre, y no (con Ber-
(t. 8, p. 18), etc. Por eso añade casi á continuación que ruyer) que el h o m b r e se hizo Dios; p o r q u e tal lenguaje
el objeto p r i m e r o de todo lo q u e se dice de Jesucristo, daría á entender que el h o m b r e subsistente se había
es el h o m b r e Dios, y no Dios h o m b r e : Homo Deus, non u n i d o á Dios, y conduciría á suponer dos personas, co-
similiter Deus homo objectum primarium, etc. Y en la
mo pretendía Nestorío. Mas enséñanos la í'e que Dios se po, así en Jesucristo gobierna el Verbo á la humanidad :
hizo hombre lomando la carne humana ; y que así no Quid est homo (exclama el santo doctor)? anima habens
hubo verdaderamente en Cristo mas que u n a sola per- corpus. Quid est Christus? VerbumDei habens hominem.
sona que al mismo tiempo f u e Dios y hombre. Tampo- Dice santo Tomás : Ubicumque sunt plura aejentia ordi-
co es permitido decir con Nestorío, como enseña santo nata, inferius movetur a superiori... Sicut autem in ho-
Tomás (5 p . , Q. 2, art. 6 ad 4), que Dios tomó á Cristo mine puro corpus movetur ab anima... ita in Domino
como u n instrumento para obrar la salvación de los Jesu Christo humana natura movebatur et regebatur a
h o m b r e s ; porque (según san Cirilo citado por santo divina (p. 3, Q. 19, art. 1). Se engaña pues el P. Ber-
Tomás) quiere la Escritura que miremos á Jesucristo, ruyer cuando dice : Humanitas sola obedivit Patri, sola
no como i n s t r u m e n t o de Dios, sino como u n verdadero oravit, sola passa est. Jesu Christi oblatio, oratio et medi-
Dios hecho h o m b r e : Chrisium, non tanquam instru- tatio, non sunt operationes a Verbo elicitce tanquam a
menti officio assumptum dicit Seriptura, sed tanquam, principio physico et eficiente; y antes habia dicho : Ad
Deum vere humanatum. complementum naturie Christi humana: in ratione prin-
cipii producentis, et actiones suas sive physice sive su-
51. Es indudable que en Jesucristo hay dos natura-
pernaturaliter agentis nihil omnino contulit unio hypos-
lezas distintas, cada u n a de las cuales tiene su propia
tatica. Si la h u m a n i d a d sola de Cristo (dice el censor
voluntad y sus operaciones propias, en despecho de los
romano) obedeció, oró y padeció ; y si la oblacioii, las
monotelitas, que no admitían en Jesucristo mas que
oraciones y la mediación de Cristo no son operaciones
una sola voluntad y u n a sola operacion. Pero no es me-
producidas por el Verbo, sino solamente por la huma-
nos cierto que no siendo p u r a m e n t e humanas las ope-
nidad, de manera que la union hipostática no contri
raciones de la naturaleza humana én Jesucristo, sino
buyó en nada al complemento del principio d e s ú s ope
theándricas(como se explica la escuela), es decir, diví-
raciones, sigúese de esto que la humanidad de Cristo
no-humanas, y principalmente divinas, puesto que la
obró por sí misma, y por consiguiente que tenia u n a
naturaleza h u m a n a , aunque concurrió á todas las ope-
subsistencia y persona propia, distinta de la persona
raciones de Cristo, no por eso dejaba de estar entera-
del Verbo : en fin seria preciso reconocer con Nestorio
mente subordinada á la persona del Yerbo, que deter-
dos personas en Jesucristo.
minaba y dirigía todas las operaciones de la h u m a n i d a d :
« El Yerbo, dice Bossuet, todo lo preside, todo lo tiene 52. Mas no es así : todas las operaciones de Jesu-
« bajo su mano, y el hombre sometido á la dirección cristo eran las del Verbo, que sustentaba las dos natu-
« del Yerbo, no tiene mas que movimientos divinos, ralezas, y que siendo incapaz en cuanto Dios de padecer
« todo lo que quiere, todo lo que hace es dirigido por y morir por la salvación de los hombres, tomó la
« el Verbo (Disc. s u r l'Hist. u n i v . , 2 p.). » Según san carne humana, y así se hizo pasible y mortal, según
Agustín, así como en nosotros gobierna el a l m a a l c u e r - el lenguaje del concilio de Letran : Qui cum secundum
era el agente principal q u e todo lo obraba : ¿ y se infe-
divinitatem sit immortalis el ímpésMis, ídem ipse riría de aquí q u e nada hacia la h u m a n i d a d de Cristo?
secundum humanitatem faetus est mortalis et passibihs. Todo lo obraba el Verbo, p o r q u e a u n q u e la humanidad
Por este medio ofreció el Yerbo eterno á su Padre, en también obrase, con todo, como el Yerbo era la única
la carne q u e babia tomado, el sacrificio de su sangre y persona q u e sustentaba y terminaba á la h u m a n i d a d ,
de su vida, y se presentó por mediador cerca de Dios todo lo hacia en el alma y en el cuerpo, q u e le era pro-
á quien, dice el apóstol san Pablo, era igual en g r a n - pio, en virtud de la unidad de su persona. Así todo lo
deza y majestad : In quo kabemus rédempiionem per q u e se hacia en Jesucristo, era el querer, las acciones,
sanguinem ejus, qui est i mago DeiinvisibUis... quoniam los padecimientos del Verbo, porque este era el que
in ipso condita sunt universa in ecelis et in térra, quia todo lo determinaba, y la h u m a n i d a d , dócil, consentía
complacuit omnem plenitudinem inhabitare (1 Coloss. y ejecutaba, de donde se sigue q u e todas los opera-
12). Así que, según el apóstol, Jesucristo es el mismo ciones de Cristo f u e r o n santas, de un precio infinito,
que crió el m u n d o , y en q u i e n reside la plenitud de la. y capaces de alcanzarnos toda gracia ; y así por todo
divinidad. debemos rendirle eternas alabanzas.
53. Pero replica el apologista de Berruyer, cuando
34. Importa pues precavernos contra la idea falsa y
dice este autor que la h u m a n i d a d sola de Cristo obe-
perversa que el P. Berruyer (como dice el autor del
deció, oró y padeció, habla de la h u m a n i d a d como
Saggio) quería darnos de Jesucristo, á saber, que su
principio quo físico, ó medio quo fit opc.ratio; cuyo
h u m a n i d a d era u n ser existente p o r sí mismo, al cual
principio físico no podia convenir mas q u e á la h u m a -
u n i ó Dios uno de sus Hijos naturales, puesto que (como
nidad sola, y no al Verbo, puesto que por m e d i o de ella
hemos observado en el párrafo precedente, número 11),
padeció y murió Cristo. Respóndese á esto, que la h u -
á creer á Berruyer, hay dos Hijos naturales de Dios : el
manidad que era el principio quo, no p o d i a en Jesu-
uno engendrado del P a d r e en la eternidad, y el otro en
cristo obrar por sí m i s m a , sin ser movida p o r el princi-
tiempo por toda la T r i n i d a d ; y que Jesucristo no fue
pio quod, que es e l V e r b o ; el cual siendo la única persona
propiamente el Verbo q u e encarnó, como dice san
q u e sustentaba las dos naturalezas lo obraba todo pol-
J u a n , El Verbum caro factum est, sino e l otro Hijo de
lo mismo en la h u m a n i d a d de u n a m a n e r a principal,
Dios hecho en tiempo. Sin embargo, no lo entienden
aunque por su medio orase, padeciese y muriese. Según
así los santos p a d r e s todos acordes en decir que el Verbo
este ¿ c ó m o ha podido decir Berruyer : Humanilas sola
encarnó : san Gerónimo escribe (Tract. 49 in Joan.) :
oravit, passa est? y a d e m a s : Christi oblado, oratio,
Anima et caro Christi cum Verbo Dei una persona est,
mediado, non sunt operaliones a Verbo^ elieitce? Y lo
unus Cliristus. Enseñando san Ambrosio (ep. — S. Leo
que ofrece otra clase de importancia., ¿ c ó m o pudo decir
i n ep. 154) que Jesucristo tan pronto hablaba según la
respecto de las acciones d e C h r i s t o , nih.il omninocontu-
naturaleza divina como según la h u m a n a , .dice : Quasi
lit unió hypostatica? He dicho mas arriba q u e el Verbo
mas que el n o m b r e de Hijo de Dios, y el honor de ser
Deus sequitur divina, quia Verbum est, quasi homo así llamado, puesto q u e Jesucristo para ser Hijo natu-
dieit humana. San León Papa escribe (serm. 6 6 ) : Idem ral de Dios debia haber nacido de la sustancia del P a d r e ,
est qui mortem subiit, et sempiternus esse non desiit. en vez que Cristo, en la opinion de Berruyer, ha sido
Y san Agustín (in E n c h i r i d . , c. 3 5 ) : Jesús Christus hecho en tiempo p o r toda la Trinidad. Por lo cual se
Dei Filius est, et Deus et homo : Deus ante omnia trastorna c o m p l e t a m e n t e la idea q u e hasta ahora habia-
sceeula, horno in nostro sieculo. Deus quia Dei Verbum, m o s tenido de nuestro Salvador, es decir, de u n Dios
Deus enim erat Verbum : homo autem quia in unitatem q u e por el amor q u e nos tenia se h u m i l l ó hasta tomar
persona? aeeessit Verbo anima, et caro Non dúo carne h u m a n a para poder padecer y m o r i r ; porque el
Filii, Deuset homo, sed unus Dei filius. Y en otro lugar P. Berruyer nos representa á Jesucristo 110 como u n
(cap. 36) : Ex quo homo esse coepit, non aliud ccepit Dios hecho h o m b r e , sino como un h o m b r e hecho Hijo
esse homo quam Dei Filius, et hoc unicus, et propter de Dios p o r la unión que el Verbo contrajo con su
Deum Verbum, quod illo suscepto caro factum est, uti- h u m a n i d a d . Jesucristo crucificado es la mayor prueba
que Deus ut sit Christus una persona, Verbum et del a m o r de Dios hacia nosotros, y el mas poderoso
homo. El mismo l e n g u a j e tienen los demás padres, á motivo q u e nos empeña, ó como dice san Pablo, que.
quienes m e abstengo d e citar por no ser demasiado nos precisa a amarle (charitasCliristi urget nos), cuando
largo. vemos q u e el Verbo eterno igual al Padre de quien
35. Justísimamente p u e s condenó la santa sede con nació, quiso anonadarse y humillarse hasta tomar la
tanto rigor y m u c h a s veces el libro del P. Berruyer, en carne del h o m b r e y á morir p o r nosotros en una c r u z ;
virtud de que contiene no solo muchos errores contra- pero según la idea de Berruyer,se desvanece esta prue-
rios á la doctrina de la iglesia, sino que es perniciosí- ba del a m o r de Dios con tan poderoso motivo de amarle.
s i m o p o r cuanto nos hace p e r d e r la j u s t a idea q u e Hé a q u í en resúmen la diferencia que hay entre la ver-
debemos tener de Jesucristo. Enséñanos la iglesia q u e dad que nos enseña la iglesia y el error que nos p r o -
el Yerbo eterno, el único Hijo n a t u r a l de Dios (pues pone el P. Berruyer : dícenos la iglesia que creamos en
Dios no tiene m a s q u e u n solo Hijo n a t u r a l , quien por Jesucristo u n Dios hecho h o m b r e que padeció y m u r i ó
esta razón es llamado Hijo único nacido de la sustancia p o r nosotros en la carne q u e habia tomado con el único
d e Dios P a d r e , primera persona de la Trinidad) se hizo fin de poder padecer por nuestro a m o r ; pero e l P . Ber-
h o m b r e y m u r i ó por n u e s t r a salvación. El P. Berruyer, ruyer 110 quiere creamos en Jesucristo otra cosa que u n
al contrario, q u i e r e persuadirnos q u e Jesucristo no es hombre, que por haber sido unido por Dios á una
el Yerbo Hijo nacido del Padre en la eternidad, sino u n persona divina, f u e hecho p o r la Trinidad Hijo natural
Hijo que n o f u e conocido m a s q u e de Berruyer y del de Dios, y m u r i ó por la salvación de los h o m b r e s ; pero
P . Harduino, ó mas bien que lo imaginaron ; el cual según él no es u n Dios quien murió, es u n hombre, el
(supuesta la verdad de su ficción) no tendría realmente
de esclavo. Pero al creer al P. Berruyer (Disc. 1, p. 26),
cual no p u d o ser Hijo de Dios como este autor se ima-
no es el Verbo, no es la naturaleza divina la que se hu-
oina ; porque para ser Hijo natural de D.os h u b i e r a
m i l l ó ; sino la h u m a n a u n i d a á la divina ; Humiliavit
debido nacer de la sustancia del P a d r e ; en vez que
sese natura humana nalurce divince physiee conjuncta.
s e g ú n la suposición d e Berruyer, ha sido u n a obra ad
Pretende q u e suponer se anonadó el Verbo hasta encar-
extra producida por toda la T r i n i d a d ; y si Jesucristo
nar y morir en la cruz, es degradar á la d i v i n i d a d ; poi
es u n a obra ad extra, n o p u e d e ser Hijo n a t u r a l de
eso dice que dicho pasaje debe entenderse según la co-
Dios no es mas q u e u n a p u r a criatura, y de esta m a -
municación de idiomas, y por consiguiente de lo q u e
nera se admite por consiguiente que hay en Jesucristo
hizo Jesucristo después de la unión hipostática; de
dos personas distintas, u n a h u m a n a y otra divina. Ln
donde infiere que fue la h u m a n i d a d la q u e se humilló.
fin, según el P . Berruyer no pudiéramos decir que u n
Pero digo yo : ¡ q u é maravilla hay en q u e la humanidad
Dios dilexit nos, et tradidlt semetipsum pronobis (Eph.
se haya anonadado delante de Dios! El prodigio de bon-
5 2 ) ; pues según él no lia sido el Yerbo quien tradidlt
dad y de amor que Dios desplegó en la encarnación, y
semetipsum, sino la h u m a n i d a d de Cristo honrada por
que fue el asombro del cielo y de la naturaleza, ha si-
otra parte con la u n i ó n del Verbo, quce sola passa est,
do ver al Verbo Hijo nacido de Dios é igual al Padre
y se sujetó á la m u e r t e . Séale pues al P. Berruyer par-
anonadarse, como expresa la palabra exinanivit, ha-
ticular su error, y digamos cada u n o de nosotros con
ciéndose h o m b r e , y de Dios q u e era, hacerse servidor
alegría como san Pablo : In fule vivo Filn Dei, epu
de Dios según la carne. Así lo entienden lodos los s a n -
dilexit me, et tradidit semetipsum pro me (Gal. 2, 2 0 ) ;
tos padres y doctores católicos, á excepción de Har-
y dé gracias y a m e de todo corazón á este Dios que
duino' y B e r r u y e r ; y también lo entendió de esta m a -
quiso siendo Dios hacerse h o m b r e para padecer y morir
nera el concilio de Calcedonia (art. 5), en el cual se
por cada uno de nosotros. declaró que el Hijo de Dios q u e f u e engendrado del
56. Es lastimoso ver el abuso que hace Berruyer en Padre antes de todos los siglos encarnó en los últimos
toda su obra, y p a r t i c u l a r m e n t e en sus disertaciones de tiempos (novissimis diebus), y padeció por nuestra sal-
la santa Escritura para adaptarla á su falso sistema de vación.
Jesucristo Hijo de Dios uno subsistente en tres personas.
37. Pasemos á otros textos. Dice el apóstol (Hebr. 1,
Ya trascribimos en el n ú m e r o 7 el texto de san Pablo
2 ) : Diebus istis locutus est nobis in Filio... per quem
(Phil, 2 , 5 et seq.) : Iloe enim sentíte in vobis, quod et
fecit et scecula. Todos los santos padres entienden esto
in Chn'slo Jesu, qui cuín in forma Dei esset, non rapi-
del Verbo p o r quien todo fue hecho, y el cual se hizo
nam arbitratus est esse se cequalem Deo; sed semetip-
h o m b r e ; pero el P. Berruyer explica así estas palabras,
sum exinarávit, formam serví aeápiens, etc. Este pa-
per quem fecit et scecula : En consideración de que Dios
saje prueba hasta la evidencia que el Verbo igual al
hizo los siglos. Y al texto de san J u a n : Omniaper ip-
Padre se anonadó tomando en su encarnación la forma
tivo, conviene mejor á la criatura ; pero cuando es sus-
sum facta sunt (Juan, 1, 3), da esta interpretación : en
tantivo y neutro e x p r e s a l a santidad misma por esencia,
vista del cual f u e r o n hechas todas las cosas. Por m a -
que propiamente solo á Dios pertenece.
nera q u e niega al Verbo el título de Criador ; cuando
40. Dice Berruyer sobre este pasaje de san Mateo
p o r el contrario leemos en san Pablo q u e Dios acl Fi-
(XXVIII, 19) : Euntes ergo, (locete omnes gentes, bapti-
liuni autem (dixit) : Thronns tuus Deus in soeculam sce-
zantes eos in nomine Patris, et Filii, et Spiritns-Sancii,
culi... et tu in principio, Domine, terram fundasti, et
q u e el nombre del Padre lio significa la primera perso-
opera manuum tuarum sunt cceli (Hebr. 1, 8 ad 10). Así
na de la Trinidad, sino el Dios d é l o s judíos, es decir,
que no dice Dios q u e crió la tierra y los cielos en con-
Dios u n o subsistente en tres personas ; y q u e el n o m b r e
sideración ó en vista del Hijo, sino que este les c r i ó ;
del Hijo no designa el Yerbo, sino Cristo en cuanto
por eso hace san Juan Crisòstomo este comentario :
h o m b r e hecho Hijo de Dios por la operacion divina que
Numquam profecto id asserturus, nisi conditionem Fi-
le unió al Verbo. Mas no dice q u e debe ontenderse por
limi, non ministrum arbitraretur, ac Patri et Filio pa-
el Espíritu-Santo. Hé aquí pues, según el P. Berruyer,
res esse intelligeret dignitates.
echado por tierra el sacramento del bautismo, ó p o r
38. Dice David (Psal. 2, 7) : Dominus dixit ad me: m e j o r decir abolido ; p o r q u e según él no seriamos b a u -
Filius meus es tu, ego hodie genui te. Pretende Berruyer tizados en el n o m b r e del Padre, sino en el de la Trini-
que hodie genui te no designa la generación eterna, co- d a d , y con s e m e j a n t e forma seria nulo el bautismo,
mo todo el m u n d o entiende, sino la temporal que él como se enseña universalmente con santo Tomás (5 p . ,
ha inventado, según la cual Jesucristo f u e hecho en Q. 60, a. 8) ; ademas tampoco seriamos bautizados en
tiempo Hijo de Dios uno s u b s i s t e n t e en tres personas. el n o m b r e del verdadero Hijo de Dios, á saber, del
Hé a q u í cómo explica las palabras, ego hodie genui te : Verbo que encarnó, sino en el del hijo inventado por
Yo seré tu P a d r e y tú serás m i Hijo ; h a b l a de la segun- Berruyer, y hecho en tiempo p o r la Trinidad ; hijo que
da filiación obrada p o r Dios uno en tres personas, filia- nunca existió y q u e j a m á s existirá, puesto que no ha
ción soñada por él mismo. habido ni habrá nunca otro Hijo natural de Dios, q u e
39. Se lee en san Lucas (1, 3 5 ) : Ideoque et quod el Hijo único engendrado eternamente de la sustancia
nascetur ex te sanctum, vocabitur Filius Dei. Dice B e r - del Padre, principio y primera persona de la Trinidad.
ruyer q u e estas palabras no se refieren á Jesucristo La segunda generación obrada en tiempo, ó para hablar
como Verbo sino como h o m b r e ; en virtud d e q u e el con mas exactitud la encarnación del Yerbo no ha hecho
n o m b r e de santo no conviene al Verbo, sino m u c h o á Cristo Hijo de Dios, sino q u e la ha unido en u n a per-
m e j o r á la h u m a n i d a d . Al contrario, por la palabra sona con el verdadero Hijo de Dios ; y no le ha dado
sanctum entienden todos los doctores al Verbo, al Hijo Padre, sino solamente una m a d r e que le ha engendrado
de Dios nacido del Padre en la e t e r n i d a d . Observa con de su sustancia. Y rigorosamente hablando no p u e d e
razón Bossuet q u e la palabra sanctum, cuando es a d j e -
24.
decirse que esta sea u n a generación, puesto q u e la del
Hijo de Dios 110 es otra que la eterna ; la h u m a n i d a d de § iv.
Cristo no f u e engendrada de Dios, fue criada, f u e solo
Dice Berruyer que Jesucristo n o obró sus milagros por s u propia virtud sino
engendrada por María. Dice el P. Berruyer q u e la santí- que los alcanzó de su Padre por sus oraciones.
sima Virgen es m a d r e de Dios p o r dos títulos : I o p o r
haber engendrado al Verbo : 2 o por haber dado á Cristo
41. Dice que Jesucristo hizo milagros en el solo sen-
la h u m a n i d a d , puesto q u e (en su sistema) el resultado
tido de haberlos obrado en virtud de un poder obtenido
de esta h u m a n i d a d con el Verbo ha sido que Jesucristo
por sus oraciones : Miracula Chrislus effieit, non pre-
fuese hijo de Dios. Ambas aserciones son falsas; primero
eatio.... prece tamen et postulatione... eo uniee sensu
porque no se puede decir que María haya engendrado
(licitar Christus miraculorum effeclor (pág 15 y 14).
al Verbo, pues este 110 ha tenido madre, solo sí un pa-
Y en la 27 escribe q u e Jesucristo en cuanto Hijo de
dre que es Dios; María 110 ha engendrado mas que al
Dios (entendido de Dios uno subsistente en tres perso-
h o m b r e que fue unido al Verbo en una misma persona;
nas), tenia derecho p o r su divinidad á que sus oracio-
y por la razón de haber sido m a d r e del hombre, ha
nes (nótese la expresión) fuesen oidas. Así que, según
sido en efecto, y es j u s t a m e n t e llamada verdadera Ma-
él, los milagros del Salvador no eran efecto de su pro-
d r e de Dios. La segunda, aserción de Berruyer es igual-
pia virtud ; solamente los alcanzaba de Dios por via de
m e n t e falsa, á saber, que la santísima Virgen con-
súplica, como los obtienen los hombres santos. Pero
tribuyó con su sustancia á q u e Jesucristo se hiciese
esto le conducia á s u p o n e r como Nestorio, que Cristo
h i j o de Dios uno subsistente en tres personas, en virtud
era u n a persona p u r a m e n t e h u m a n a , distinta de la del
de que esta suposición (como h e m o s visto) es comple-
Verbo, que siendo Dios igual al Padre, no tenia necesi-
t a m e n t e falsa; de suerte q u e atribuyendo á María estas
dad de obtener de él el poder dé hacer milagros; siendo
dos maternidades, las destruye a m b a s . Hay muchos
él mismo bastante poderoso para obrarlos por su sola
otros testos mutilados q u e estropea Berruyer; pero los
v i r t u d . Derívase este error de Berruyer de sus primeros
omito p o r ahorrar á los lectores y ahorrarme yo mismo
y capitales errores ya examinados, á saber del primero
el disgusto que experimento al verme obligado á res-
en que supone que Cristo no es el Verbo, sino el hijo por
ponder á tantas inepcias y falsedades inauditas hasta
él imaginado, hijo p u r a m e n t e de nombre, hecho en
el dia.
tiempo p o r Dios subsistente en tres personas; también
nace del tercer error, en el que supone q u e en Cristo
110 obraba el Verbo como se ha demostrado, sino q u e
era la humanidad sola : Sola humanitas obedivit, sola
passa est.
decirse que esta sea u n a generación, puesto q u e la del
Hijo de Dios 110 es otra que la eterna ; la h u m a n i d a d de § iv.
Cristo no f u e engendrada de Dios, fue criada, f u e solo
Dice Berruyer que Jesucristo n o obró sus milagros por s u propia virtud sino
engendrada por María. Dice el P. Berruyer q u e la santí- que los alcanzó de su Padre por sus oraciones.
sima Virgen es m a d r e de Dios p o r dos títulos : I o p o r
haber engendrado al Verbo : 2 o por haber dado a Cristo
41. Dice que Jesucristo hizo milagros en el solo sen-
la h u m a n i d a d , puesto q u e (en su sistema) el resultado
tido de haberlos obrado en virtud de un poder obtenido
de esta h u m a n i d a d con el Verbo ha sido que Jesucristo
por sus oraciones : Miracula Christus efficit, non pre-
fuese hijo de Dios. Ambas aserciones son falsas; primero
eatio... preee tanien et poslulatione... eo unice sensu
porque no se puede decir que María haya engendrado
(licitar Christus miraculoruni effeelor (pág 15 y 14).
al Verbo, pues este 110 ha tenido madre, solo sí un pa-
Y en la 27 escribe q u e Jesucristo en cuanto Hijo de
dre que es Dios; María 110 ha engendrado mas que al
Dios (entendido de Dios uno subsistente en tres perso-
h o m b r e que fue unido al Verbo en una misma persona;
nas), tenia derecho p o r su divinidad á que sus oracio-
y por la razón de haber sido m a d r e del hombre, ha
nes (nótese la espresion) fuesen oiclas. Así que, según
sido en efecto, y es j u s t a m e n t e llamada verdadera Ma-
él, los milagros del Salvador no eran efecto de su pro-
dre de Dios. La segunda, aserción de Berruyer es igual-
pia virtud ; solamente los alcanzaba de Dios por via de
m e n t e falsa, á saber, que la santísima Virgen con-
súplica, como los obtienen los hombres santos. Pero
tribuyó con su sustancia á q u e Jesucristo se hiciese
esto le conducia á s u p o n e r como Nestorio, que Cristo
h i j o de Dios uno subsistente en ires personas, en virtud
era u n a persona p u r a m e n t e h u m a n a , distinta de la del
de que esta suposición (como h e m o s visto) es comple-
Verbo, que siendo Dios igual al Padre, no tenia necesi-
t a m e n t e falsa; de suerte q u e atribuyendo á María estas
dad de obtener de él el poder dé hacer milagros; siendo
dos maternidades, las destruye ambas. Hay muchos
él mismo bastante poderoso para obrarlos por su sola
otros testos mutilados q u e estropea Berruyer; pero los
v i r t u d . Derívase este error de Berruyer de sus primeros
omito p o r ahorrar á los lectores y ahorrarme yo mismo
y capitales errores ya examinados, á saber del primero
el disgusto que esperimenlo al verme obligado á res-
en que supone que Cristo no es el Verbo, sino el hijo por
ponder á tantas inepcias y falsedades inauditas hasta
él imaginado, hijo p u r a m e n t e de nombre, hecho en
el dia.
tiempo p o r Dios subsistente en tres personas; también
nace del tercer error, en el que supone q u e en Cristo
110 obraba el Verbo como se ha demostrado, sino q u e
era la humanidad sola : Sola humanitas obedivit, sola
passa est.
4 2 Pero así c o m o incurriría en error en sus pri- 43. Por lo demás, dice san Ambrosio (1. 3 de Fide,
meras p r o p o s i c i o n e s , sucede lo mismo en esta, a saber, c. 4), q u e Jesucristo en vez de orar, mandaba cuando
q u e Cristo n o h i z o milagros sino por vía de oraciones quería, y que le obedecían todas las criaturas, los vien •
Y de i m p e t r a c i ó n . El maestro de los teólogos, santo To- tos, la m a r , las enfermedades. Mandó á la m a r q u e cal-
más, ensena q u e Jesucristo ex propria potestate mím- mase : Tace, obmutesce (Marc. 4, 19), y la m a r obede-
enla faáebat, non autrn orando sicut alii (3 p., Q. 43, ció; mandaba á las enfermedades que afligían á los en-
a 4)- y san Cirilo dice q u e nuestro Señor probaba que fermos, y estos recobraban la salud : Virtus de illa exi-
era verdadero Hijo de Dios, precisamente por los mila- bat, et sanabat omnes (Luc. 6 , 1 9 ) . Nos enseña el mismo
gros q u e h a c i a ; puesto que usaba no de u n a virtud Jesús que tenia el poder de hacer, y en efecto hacia
extraña, sino d e la suya p r o p i a : Non accipiebat ahenam todo lo que su Padre : Qucecumque enim Ule fecerit, luec
virtutem. Por s e g u n d a vez, dice santo Tomas Q. 21, et Filius similiter facit... sicut enim Pater suscitat
a 1 ad 1), pareció obtener Jesús de su Padre el poder mortuos et vivificat; sic et Filius omnes quos vult vivi-
de obrar m i l a g r o s ; y f u e cuando en la resurrección de fícateos. 5, 19 et 21). Según santo Tomás ( 3 p . ,
Lázaro i m p l o r a n d o el poder de su Padre, dijo : Ego an- Q. 43, a. 4), solamente los milagros que Jesucristo
tevi sciebam, quia semper me audis; sed propter popu- hacia bastaban para manifestar el poder divino q u e
lum qui circumstat dixi, ut eredant quia tu me mmsti poseia: Ex lioc ostendebatur quod haber et virtutem coce-
(Joan 2 42). Pero a ñ a d e el doctor angélico, que obra qualem Deo Patri. Esto es lo q u e nuestro Salvador ma-
de esta m a n e r a para n u e s t r a instrucción, á fin de q u e nifestó á los judíos cuando q u e r í a n apedrearle (Joan.
siguiendo su ejemplo r e c u r r a m o s á Dios en nuestras 10, 32) : Multa bona opera ostendi vobis ex Paire meo,
necesidades. Adviértenos san Ambrosio q u e , con motivo propter quod eorum opus me lapidatis? Respondieron
de la resurrección de Lázaro, no creamos q u e el Reden- los judíos : De bono opere non lapidamus te, sed de
t o r oró á su Padre para hacer el milagro, como si él blasphemia, et quia tu homo cum sis, facis te ipsum
mismo no h u b i e r a podido obrarlo, sino que en esto Deum. Entonces replicó Jesús : Vos dicitis: Quia blas-
quiso darnos u n ejemplo : Noli insidiatriees aperire phemas, quia dixi, Filius Dei sum? Si non fació opera
aures, ut pules, Filium Dei quasi infirmum rogare, ut Patris mei, nolite credere mihi. Si autem fació, et si
impetret quod implere non possit... ad prceeepta vir- mihi non vultis credere, operibus credite, etc. (Joan. 10,
tutis suie nos informal exemplo ( I n L u c . ) . Lo mismo se 3 3 et seq.). Pasemos á otros errores.
lee en san Hilario; pero da otra razón de la súplica de
Jesús, y dice que no tenia necesidad de orar, y q u e si lo
hizo f u e para enseñarnos q u e era el verdadero Hijo de
Dios': Non preee eguit, pro nobis oravit, ne Filius igno-
raretur (I. 10 d e T r i n . ) .
mente; pero afirmando que el Espíritu-Santo no fue e n -
viado por Jesucristo sino p o r medio de sus oraciones,
§ V. hace ver q u e creia, ó q u e en Jesucristo no hay persona
divina, ó que hay dos, u n a divina que envia al Espíritu-
Que el Espírilu Santo no fue enviado á los apóstoles por Jesucristo, sino Santo, y la otra h u m a n a que consigue sea enviado por
por el Padre solo, á ruegos de aquel.
medio de sus oraciones; y lo que prueba que tal es la
opinion de Berruyer, es q u e dice q u e en Jesucristo el
4 4 . Dice el P. Berruyer q u e n o f u e enviado el Espí-
obrar y padecer no pertenece mas que á la h u m a n i d a d ,
ritu-Santo por Jesucristo á los apóstoles sino por Dios
es decir, solamente al h o m b r e hecho Hijo de Dios por
Padre ;í petición de Jesucristo : Ad orationem Jesu
las tres personas j u n t a s ; el cual no era ciertamente el
Christi, quee voluntatis ejus efficacis signum erit mittet
Verbo nacido del Padre solo en la eternidad. Dice sin
Pater Spiritum-Sanctum (pag. 15). Quce quasi raplim
embargo que el Verbo f u e u n i d o á la h u m a n i d a d de
delibavimus de Jesu Cliristo missuro Spiritum-Sanctum,
Cristo en u n i d a d de persona; pero obsérvese que en su
quatenus homo Deus est Patrem rogaturus (pag. 16).
opinion no obraba el Verbo, y q u e Berruyer j a m a s dice,
45. También nace este e r r o r de los precedentes, á que f u e el Verbo q u i e n obró en Cristo, al contrario,
saber, que en Jesucristo n o era el Yerbo, quien obraba afirma que era la h u m a n i d a d sola. Pero entonces ¿ d e
sino la h u m a n i d a d sola, ó el h o m b r e solo hecho Hijo q u é servia la unión del Verbo con la humanidad en
de Dios u n o subsistente en t r e s personas, á causa de la unidad de p e r s o n a ? No tuvo otro efecto, según la doc-
unión de la persona del Yerbo con la h u m a n i d a d ; y de- trina de Berruyer, sino q u e por medio de su unión lns-
ducía de tan falso sistema esta otra falsa proposicion, postática f u e Cristo hecho Hijo de Dios por las tres per-
que el Espíritu-Santo no f u e enviado por Jesucristo, sonas j u n t a s ; por eso dice, como hemos observado en
sino por el Padre, á petición del Hijo. Si en esta, falsa el número 15, que las operaciones de Cristo non sunt
proposicion pretende Berruyer d a r á entender, q u e el operaliones a Verbo eticitce, sunt operaúones totius hu-
Espíritu-Santo no procede del Verbo, sino solamente manitatis; y poco despues escribe que en cuanto á las
del Padre, babria caido en la herejía de los griegos, ya acciones de Cristo, la unión hipostática para nada e n -
r e f u t a d a en la disertación IV; pero nada p r u e b a q u e traba en ellas, hi ratione principii argentis... unió hy-
abrazase este error. Mas bien parece haber adoptado el postatica nihil omnino coniulit.
de Nestorio, que admitiendo en Jesucristo dos personas,
u n a divina y otra h u m a n a , decia en consecuencia, q u e 4 6 . ¿Cómo p u e d e aventurar el P . Berruyer que no
la persona divina q u e habitaba en Jesucristo, j u n t a - fue enviado el Espíritu-Santo p o r Jesucristo, cuando el
m e n t e con el Padre, envió al Espíritu-Santo; y q u e la mismo Jesús afirmó m u c h a s veces q u e lo enviaría á los
persona h u m a n a alcanzó del Padre con sus oraciones apóstoles? Cum autem venerit Paracletus, quem ego
q u e fuese enviado. Berruyer no lo dice t e r m i n a n t e - miitam vobis a Patre spiritum veritatis (Joan. 15, 2G).
Si enim non abiero, Paracletos non veniet ad vos; si au-
tem abiero, mittam eum ad vos (Joan. 16, 7). ¡ Cosa sor- son opiniones ó proposiciones extravagantes, q u e no
p r e n d e n t e ! Jesucristo dijo que enviaba al Espíritu-San- convienen con el sentir de los padres, y la doctrina co-
t o ; y el P. Berruyer dice q u e el Espíritu-Santo no fue m ú n de los teólogos. Voy á indicar sin orden fijo aque-
enviado por Jesucristo, sino por sus oraciones. Quizá llos que me parecen m a s groseros y reprensibles,
se objete q u e t a m b i é n dijo Jesús : Et ego rogaba Pa- uniendo algunas cortas reflexiones, y dejando á mis
trem, et alium Paracletum dabit vobis (Joan. 14, 16). lectores el cuidado de agregar los demás que convengan.
Respondemos con san Agustin que Jesucristo hablaba _ 4 8 . Dice en las páginas 56 y 58 : Revelatione defi-
entonces como h o m b r e ; pero cuando habla como Dios, ciente, eum nempe Deus ob latentes causas earn nobis
repite m i l veces, quem ego mittam vobis; mittam eum ad denegare non vuh, non est cur non teneamur saltan ob-
vos. Y en otro l u g a r (Joan. 14, 26) dice lo mismo ; Pa- yecta creciere, quibus religio naturalis fundatur. Dice
racletus autem Spiritus-Sanctus, quem mittet Pater in p u e s en orden á la revelación de los misterios de la fe,
nomine meo, Ule vos docebit omnia. San Cirilo explica q u e faltando dicha revelación, estaríamos obligados á
así estas palabras : In nomine meo, es decir, Per me, creer al menos los objetos sobre q u e descansa la reli-
quia a me quoque procedit. Es i n d u d a b l e que el Espíri- gión n a t u r a l . Y en la página 2 4 5 indica "la razón de su
tu-Santo no podia ser enviado mas que por las personas parecer en estos t é r m i n o s : Religio puré naturalis, si
•divinas q u e eran su principio, á saber, el Padre y el Deus ea sola contenius esse voluisset, propriam fidem ac
Yerbo. Si pues el Espíritu-Santo f u e enviado por Jesu- revelationem suo liabuisset modo, quibus Deus ipse in ¡i-
cristo, es i n d u d a b l e que lo fue por el Verbo qué obra- dclium eordibus, et ánimo, inalienabilia jura sua exer-
ha en Jesucristo; y siendo el Verbo igual al Padre, y cuisset. Nótese á la vez la extravagancia del cerebro, y
principio del Espíritu-Santo en unión con el Padre'(á la manera confusa con que se p r o d u c e . Por lo demás,
p e s a r de la doctrina del P. Berruyer), no teniá necesi- parece conceder q u e p u e d e haber verdaderos fieles en
dad de pedir al Padre q u e fuese enviado el Espíritu- la religión p u r a m e n t e n a t u r a l , la cual, según él, tiene
S a n t o ; como el Padre le envió, lo hizo él i g u a l m e n t e . en cierta m a n e r a su fe y su revelación. Luego habría en
la religión p u r a m e n t e n a t u r a l u n a fe y u n a revelación,
con la q u e p u d i e r a decirse q u e Dios estaría contento.
§ v.
Quizá se diga que el a u t o r habla de una hipótesi; pero
Otros errores del P . Berruyer sobre diferentes objetos. es un escándalo presentarla, porque puede d a r ocasion
á creer q u e sin los méritos de Jesucristo, pudiera Dios
47. Los escritores q u e r e f u t a r o n la obra del P. Ber- contentarse con u n a religión enteramente natural, y sal-
ruyer censuran en ella otros muchos errores, los cua- v a r así á quienes la profesasen. Pero san Pablo respon-
les si no son evidentemente contrarios á la fe, al menos. de á los q u e p e n s a r e n de esta manera : Érgo gratis
Christus niórtims est (Galat. 2, 2)?Si la religión natural
Si enim non abiero, Paracletos non veniet ad vos; si au-
tem abiero, mittam eum ad vos (Joan. 16, 7). ¡ Cosa sor- son opiniones ó proposiciones extravagantes, q u e no
p r e n d e n t e ! Jesucristo dijo que enviaba al Espíritu-San- convienen con el sentir de los padres, y la doctrina co-
t o ; y el P. Berruyer dice q u e el Espíritu-Santo no fue m ú n de los teólogos. Voy á indicar sin orden fijo aque-
enviado por Jesucristo, sino por sus oraciones. Quizá llos que me parecen m a s groseros y reprensibles,
se objete q u e t a m b i é n dijo Jesús : Et ego rogaba Pa- uniendo algunas cortas reflexiones, y dejando á mis
trem, et alium Paracletum dabit vobis (Joan. 14, 16). lectores el cuidado de agregar los demás que convengan.
Respondemos con san Agustin que Jesucristo hablaba _ 4 8 . Dice en las páginas 56 y 58 : Revelatione defi-
entonces como h o m b r e ; pero cuando habla como Dios, ciente, eum nempe Deus ob latentes causas eam nobis
repite m i l veces, quera ego mittam vobis; mittam eum ad denegare non vuh, non est cur non tencamur saltan ob-
vos. Y en otro l u g a r (Joan. 14, 26) dice lo mismo ; P a - jecta credere, quibus religio naturalis fundatur. Dice
racletos antera Spiritus-Sanctus, quem mittet Pater in p u e s en orden á la revelación de los misterios de la fe,
nomine meo, Ule vos docebit omnia. San Cirilo explica q u e faltando dicha revelación, estaríamos obligados á
así estas palabras : In nomine meo, es decir, Per me, creer al menos los objetos sobre q u e descansa la reli-
quia a me quoque procedit. Es i n d u d a b l e que el Espíri- gión n a t u r a l . Y en la página 2 4 5 indica ía razón de su
tu-Santo no podia ser enviado mas que por las personas parecer en estos t é r m i n o s : Religio puré naturalis, si
divinas q u e eran su principio, á saber, el Padre y el Deus ea sola contentos esse voluisset, propriam fidem ae
Yerbo. Si pues el Espíritu-Santo f u e enviado por Jesu- revelationem suo habuisset modo, quibus Deus ipse in ¡i-
cristo, es i n d u d a b l e que lo fue por el Verbo qué obra- dclium cordibus, el animo, inalienabilia jura sua exer-
ba en Jesucristo; y siendo el Verbo igual al Padre, y cuisset. Nótese á la vez la extravagancia del cerebro, y
principio del Espíritu-Santo en unión con el Padre'(á la manera confusa con que se p r o d u c e . Por lo demás,
p e s a r de la doctrina del P. Berruyer), no teniá necesi- parece conceder q u e p u e d e haber verdaderos fieles en
dad de pedir al Padre q u e fuese enviado el Espíritu- Ja religión p u r a m e n t e n a t u r a l , la cual, según él, tiene
S a n t o ; como el Padre le envió, lo hizo él i g u a l m e n t e . en cierta m a n e r a su fe y su revelación. Luego habría en
la religión p u r a m e n t e n a t u r a l u n a fe y u n a revelación,
con la q u e p u d i e r a decirse q u e Dios estaría contento.
§ V.
Quizá se diga que el a u t o r habla de una hipótesi; pero
Otros errores del P . Berruyer sobre diferentes objetos. es un escándalo presentarla, porque puede d a r ocasión
á creer q u e sin los méritos de Jesucristo, pudiera Dios
47. Los escritores q u e r e f u t a r o n la obra del P. Ber- contentarse con u n a religión enteramente natural, y sal-
ruyer censuran en ella otros muchos errores, los cua- v a r así á quienes la profesasen. Pero san Pablo respon-
les si no son evidentemente contrarios á la fe, al menos. de á los q u e p e n s a r e n de esta manera : Érgo gratis
Chrislus mortuus est (Galat. 2, 2)?Si la religión natural
CS s u f i c i e n t e p a r a salvar al q u e 110 cree ni espera ser sal- san Agustín) justos sanar i t antiguos, qtue sanat et nos,
v o p o r J e s u c r i s t o , que es el único camino de salvación, id est Jesu Christi fides morlis cjas ;<le Nal. et ('.ral.,
l u e g o J e s u c r i s t o m u r i ó en vano por los h o m b r e s ? Mas p . 149). Y en otra p a r l e d a la razón de esto ( d e N u p t . et
e n vez d e e s t o enseiia san Pedro q u e no hay salvación C o n c u p . , I. 2, p . 1 1 5 ) : Quia sicut credimus nos, Chrvt-
s i n o e n J e s u c r i s t o : Non est in aliqao alio « a t o ; nec tum venim, sie ¡l/i venturum; sicut nos mortuum, ita
enim aliad nomen est súbeselo datum Iwmimbus, tn quo iUi morilurum. Se engañaban los hebreos creyéndose
oporteat nos salvos fieri (Act. 4, 12). Tanto bajo la ley capaces sin o r a r y sin la f e en el m e d i a d o r q u e habia d e
a n t i g u a , c o m o b a j o la n u e v a , el solo c a m i n o para llegar v e n i r , de o b s e r v a r la ley q u e les estaba i m p u e s t a .
á la s a l v a c i ó n , lia sido el conocer la gracia del Reden- Cuando Dios les p r e g u n t ó p o r medio de Moisés si q u e -
t o r ; y a s í leemos en san Agustín, q u e es necesario r í a n someterse á la ley q u e estaba dispuesto á revelar-
creer,* n o h a sido dado á nadie vivir s e g ú n Dios, sino a les, r e s p o n d i e r o n : Cuneta qxuv. laca tus est Dominas, fa-
q u i e n e s f u e revelado Jesucristo que ya viuo ó habia d e ciemús (Exod. 1 0 . 8 ) . Pero d e s p u é s d e esta promesa,
v e n i r : Divinitu* autent provhum fume. non duhito, tít dijo el Señor : Bcnc omnia sunt locuti quis del lalem eos
ex hoc uno sciremus et'nm p e r alias gentes esse potuisse, habere mentem, ul Imieant me. et custodiant universa
íjui secundum Deum vixerunt, eique placuerunL perli - mandata mea in o m m tempore (Deut. 5, 29). Han ha-
tientes ad spintualem Jerusatem; quod nomini conces- blado bien diciendo q u e q u i e r e n o b s e r v a r todos mis
sum fuiste credendum est nisi cu: divinitus reveíalas est m a n d a m i e n t o s ; p e r o ¿ q u i é n les dará la fuerza para
unu* mediator Dei. et hominum, homo Christus Jesús, c u m p l i r l o ? Queriendo d a r á e n t e n d e r con esto q u e si
qui venturas in carne sic antiquis sanelis prfenunliaba- pensaban observarlos sin o b t e n e r p o r medio d e sus o r a -
tur queniadniódum nóbis valiste nuntiutus est (I. 18 d e ciones el auxilio divino, j a m a s lo c o n s e g u i r í a n . ¿ V q u é
s u c e d i ó ? Poco d e s p u e s a b a n d o n a r o n al Señor, y adora-
Civ. Dei, c. 4 7 ) .
ron el vellocino d e oro.
4 9 Y esta fe es la que ha sido necesaria en todo
t i e m p o para vivir en u n i ó n con Dios Justas est fule vi- 5 0 . S e m e j a n t e y a u n mayor era la ceguedad d e los
vir dice el apóstol : Quonuun aulem in lege nenio justi- paganos q u e tenían la p r e s u n t u o s a confianza de hacerse
ficatur apad Deum, manifestum est, quiu justas ex jide j u s t o s p o r la sola f u e r z a d e su propia v o l u n t a d . ¿Qué
vivit (Galat. 5 , 11). Ninguno, d i c e s a n Pablo, se justifi- tiene J ú p i t e r , decia Séneca, m a s q u e el h o m b r e d e bien
ca cerca ele Dios por la ley sola q u e nos i m p o n e la o b - á excepción d e u n a vida m a s d i l a t a d a ? Júpiter quo an-
servancia d e los preceptos, sin d a r n o s la fuerza de lecedil virum honunt? Diadas bónus est. Sapiens vi hilo
c u m p l i r l o s ; y no podemos hacerlo, d e s d e el pecado d e se minoris extimat, quod virtutes ejus spatto breviore
elauduntur (ep. 75). Añadía que J ú p i t e r despreciaba los
A d á n , p« ir «í li,)rtí
« l l , c , l r , ' ° : c s 1)UCS el
auxilio j e la gracia q u e d e b e m o s p e d i r á Dios y esperar bienes temporales p o r q u e n o podia hacer uso de ellos;
p o r la mediación del Redentor. Ea qiiippc fides (escribe p e r o q u e el sabio los desprecia v o l u n t a r i a m e n t e : Jupi-
dinem imaginis corruptibilis hominis, et volucrum, et
ter uti illis non potest, sapiens non vult (¡Lid.). Séneca, quadrupedum, et serpentium (ib., 25). Por eso merecie-
exceptuada la mortalidad, igualaba el sabio á Dios: ron q u e Dios los abandonase á sus perversos d e s e o s :
Sapiens, excepta mortalitate, similisDeo (de Gonst. sap., y hechos esclavos d e la concupiscencia, se entregaron
c. 8). Este hombre soberbio llegó hasta p r e f e r i r l a sa- á las pasiones mas b r u t a l e s y abominables : Propter
b i d u r í a del hombre á la de Dios, diciendo q u e Dios la quod tradidit illos Deus in ilesiileria cordis eorum in
tiene p o r su naturaleza, en vez que el sabio la debe á su immunditiam, etc. (ibid., 24). El mas célebre de los
trabajo : Est aliquid, quo sapiens antecedat Deum; Ule antiguos sabios f u e Sócrates, quien se refiere haber
naturce beneficio, non suo, sapiens est (ep. 63). Decia Ci- sido perseguido p o r q u e reconocia u n solo Dios sobe-
cerón que no podríamos gloriarnos de la v i r t u d , si r a n o , Señor del m u n d o ; y sin embargo trató de calum-
Dios nos la diese : De virtute recte gloriamur, quod non niadores á los q u e le acusaron de no adorar á los dioses
contingeret, si id donum a Deo, non a nobis liaberemus del pais ; y al m o r i r no se avergonzó de m a n d a r á su
(de Nat. deor., p . 253). Y en otra parte escribió : Jovem discípulo Xenofonte i n m o l a s e á Esculapio en n o m b r e
oplimum máximum appellant non quod nos justos, sa- suyo u n gallo q u e g u a r d a b a en su casa. Platón, según
pientes effieiat, sed quod incólumes, opulentos, etc. lié refiere san Agustin, quería q u e se ofreciesen sacrificios
a q u í hasta dónde llegaba el orgullo de estos sabios del á muchos dioses (de Giv. Dei, 1. 8, c. 12). El gran Cice-
m u n d o ; osaban afirmar que la virtud y la sabiduría rón, u n o de los p a g a n o s q u e poseia mas luces, reconocia
eran su propio bien, y n o dones de Dios. u n Dios s u p r e m o ; m a s sin embargo quería se adorase
51. A efecto pues d e esta presunción se condensaban á los dioses ya recibidos en R o m a . fié. a q u í la sabiduría
mas y mas sus tinieblas. Los mas sabios e n t r e ellos, de los paganos, á q u i e n e s ensalza Berruyer como capa-
es d e c i r l o s filósofos, eran los mas orgullosos y también ces de p r o d u c i r , sin el conocimiento de Jesucristo, al-
los m a s ciegos; y a u n q u e brillase en sus entendimien- mas rectas é inocentes, é hijos adoptivos de Dios.
tos la luz n a t u r a l , y les hiciese conocer la verdad de un 52. Prosigamos a h o r a el examen de las otras inep-
Dios criador y Señor de todo, sin embargo, como dice el cias de Berruyer, d e q u e ya hemos hablado arriba :
apóstol, no sabían aprovecharse de esta luz para d a r Relate ad cognitiones explícitas, aut media necessaria
gracias á Dios y h o n r a r l e debidamente : Quia cum cog- quce deficere possent ut eveherentur ad adoptionem
novissent Deum, non sicut Deum glorificaverunt, aut filiorum, dignique fierent ccelorum remuneratione, pre-
gradas egerunt (Rom. 1, 21); y á m e d i d a q u e presu- sumere debemus, quod viarum ordinariarum defectu in
mían mas de su sabiduría, se aumentaba su necedad : animabas rectis ac innocentibus bonus Dominus cid
Dicentes enim se esse sapientes, stulti facti sunt (ib., v. deservimus, attenta Filii sui mediatione opus suum per-
22). En fin llegaron á tal extremo de ceguedad que ficeret quibusdam omnipotenlice ralionibus, quas liberum
h o n r a b a n como Dioses á los hombres y á los animales; ipsi est nobis haud detegere (t. 1, p . 58). Dice pues que
Et mutavCrunt gloriam incorruptMis Dei in similitu-
á falta del conocimiento de los medios necesarios para históricos, predijeron ó figuraron esta verdad según lo
la salvación; debemos presumir que salvará Dios á las q u e dice el a p ó s t o l : Hcec amnia in figura facta sunt
almas rectas é inocentes, por ciertas razones de su om- (1 Cor 10, 6). Nuestro mismo Salvador lnzo ver a sus
nipotencia q u e no está obligado á revelarnos. ¡Qué dos discípulos qui iban á E m m a ú s , q u e hablaban de él
m u l t i t u d de absurdos en pocas palabras! Calibea p u e s todos los libros de la ley a n t i g u a : Et incipiens aMoyse,
de rectas e innocentes á u n a s almas que no conocen los et ómnibus prophetis, interpretabatur illis in ornubus
medios necesarios para la salvación, ni por consiguiente scriptuñs quee de ipso erant{Luc. 24, 27). Y el r . Ber-
la mediación del Redentor, cuyo conocimiento, como ruver dice que hubo almas en la ley natural q u e obtu-
ya liemos visto, siempre ha sido necesario á los hijos vieron la adopcion de h i j o s de Dios sin h a b e r tenido
de Adán. ¿Acaso fueron criadas estas almas rectas é conocimiento alguno de la mediación de Jesucristo.
inocentes antes del nacimiento de Adán? Pero si lo 5 3 Pero ¿cómo sucedió esto, cuando Jesucristo es
f u e r o n despues de la caida de este son necesariamente q u i e n ha dado á sus fieles potestatem filios Dei fien?
hijas de i r a ; ¿ y cómo pueden hallarse elevadas á la Hé aquí lo que dice el P. Berruyer : Quod adoptio
adopcion de hijos de Dios, y llegar por este medio, sin prima, eoque gratuito, cujus virtute ab Adamo usque
creer en Jesucristo (fuera del cual no hay salvación), y ad Christum, intuito Christi venturi filíeles omnes sive
sin el bautismo hasta gozar de Dios en el cielo? Creía- ex Israel, sive ex gentibus facti sunt füii Dei, non dede-
m o s nosotros y creemos a u n que para alcanzar la sal- rit Deo nisi filios minores semper et párvulos usque ad
vación 110 hay otro camino q u e la mediación de Jesu- tempus priefinitum a Paire. Vetus hcec itaque adoplio
cristo : Ego sum via, veritas, et vita (Joan. 14, 6) : y prcemrabat aliam et novam quasi parturiebat adoptio-
en otra p a r t e : Ego sum ostium; per me si quisintroie- nem superioris ordinis (pag. 219 et seq.). Admite p u e s
rit, salvabitur (Joan. 10, 9). Y san Pablo (Eph. 2 , 1 8 ) dos adopciones, primera y s e g u n d a ; esta es la q u e tuvo
lu*ar en la ley n u e v a ; la primera, según él, era aquella
dice : Per ipsum habemus accessum ad Patrem.
por la cual se salvaron todos aquellos judíos ó paganos
Pero nos revela el P. Berruyer q u e hay otro camino
q u e tuvieron fe, en vista" de Jesucristo q u e había d e
oculto, p o r el cual salva Dios á las almas rectas q u e
venir, y que no ha dado á Dios m a s que hijos menores y
viven en la religión n a t u r a l : camino d e q u e no e n -
pequeños. Anade q u e esta antigua adopcion preparaba,
contramos huella alguna n i en las Escrituras ni en los
y producía u n a nueva de u n orden superior ; pero dice
santos padres ni e n los autores eclesiásticos. Cuanta
que en la antigua los fieles vix filiorum rumen obtine-
gracia y esperanza prometió Dios á los hombres para
rent ¡p. 227). Para señalar y examinar todas las extra-
su salvación, le hizo dependientemente de la mediación
vagancias de un autor t a n fecundo en opiniones bizarras,
de Jesucristo. Lease á Selvaggio en sus notas sobre
y hasta entonces inauditas en teología, serian necesarios
Mosheim (t. 1, uot. 68), en donde d e m u e s t r a q u e todas
m u c h o s volúmenes. Como enseña santo Tomás (3. p . ,
las profecías del antiguo testamento, y a u n los hechos
Q. 23, a. 1) la adopcion de hijos de Dios les da el de- chos, sino también por los de los demás. Pero quisiera
recho de t e n e r parte en la herencia, es decir, en la me dijese sobre qué se f u n d a esta obligación. Parece
gloría de los bienaventurados. Ahora hien, supuesto lo q u i e r e decir q u e es natural : Eral prceceplnm illud
que pretende Berruyer sobre q u e la adopcion antigua quantum ad substantiam nalurale (p. 205). Pero no
era de u n orden inferior, pregúntasele si tal adopcion hallará h o m b r e de sano juicio q u e convenga en q u e
h u b i e r a dado derecho á la totalidad ó á la mitad de la haya tal obligación n a t u r a l , puesto q u e no está seña-
bienaventuranza, y cuál era esta adopcion. Para refutar lada en p a r t e alguna de la Escritura, ni en los cánones
semejantes paradojas basta indicarlas. Lo cierto es q u e de la iglesia. No es p u e s n a t u r a l , como tampoco es
j a m a s hubo sino u n a religión verdadera que no h a i m p u e s t a por Dios por u n precepto positivo, en virtud
tenido mas objeto q u e Dios ni ha enseñado otro camino de q u e todos sus h i j o s nacen culpables p o r el pecado
que Jesucristo para ir á Dios. Es p u e s la sangre de Jesu- de A d á n ; y así no s o l a m e n t e los primogénitos sino lo-
cristo la que quita los pecados del m u n d o , y la que"ha dos l o s hombres (excepto Jesús y su santa Madre), han
salvado á cuantos se s a l v a r o n ; y sola su gracia ha contraído el pecado original, y están obligados á puri-
hecho hijos de Dios. Dice Berruyer (p. 299) q u e la ley ficarse d e esta m a n c h a
n a t u r a l inspiraba la fe, la esperanza y la caridad. ¡Qué 5 5 . Deja en seguida el P. Berruyer á los primogéni-
a b s u r d o ! Estas tres v i r t u d e s son dones infusos de Dios, tos, y aplica á n u e s t r o Señor Jesucristo la doctrina que
¿ c ó m o podian ser inspirados p o r la ley n a t u r a l ? No acaba de inventar ; diciendo q u e todos los antepasados
habia dicho tanto el m i s m o Pelagio. de Jesucristo hasta san José f u e r o n primogénitos; y
54. Dice en la página 202 : Per annos quatuor milte después añade, q u e en n u e s t r o Salvador se reunieron
quotquot fuerunt primogeniíi, et sibi successerunt in e n v i r t u d de la sucesión transmitida por san José, todos
hieredilate nominis illius, Filius I l o m i n i s , debitum los derechos y obligaciones de los primogénitos que le
nascendo eontraxerunt. Y en la 210 : Per Adami lio- habian p r e c e d i d o ; pero q u e no habiendo podido satisfa-
minum parentis, et primogeniíi, lapsum oneralum est cer n i n g u n o de ellos por el pecado á l a justicia de Dios,
nomen illud, saneto quidem, sed pcenali debito satisfa- fue necesario q u e el Salvador, solo capaz de hacerlo, se
eiendi Deo in rigore jnstitice, et peeeata hominum encargase de pagar p o r todos, pues que tenia la princi-
expiandi. Dice p u e s q u e todos los primogénitos p o r pal p r i m o g e n i t u r a : y q u e por esta razón es llamado
espacio de cuatro mil años tuvieron la obligación d e hijo del h o m b r e (en vez q u e , según san Agustín, era
satisfacer por los pecados de los hombres. Si fuese aquel u n título de h u m i l d a d , no de grandeza ú obliga-
verdadera esta opinion tal como se enuncia, seria aflic- ción) ; y q u e por consiguiente, en calidad de hijo del
tiva para mí, que por m i desgracia pertenezco al n ú - h o m b r e , y primogénito de los hombres, y en calidad
mero d e los primogénitos; y así estaría obligado á también de h i j o d e Dios, contrajo en r i g o r ^ e justicia
satisfacer, no solamente por mis pecados que son m u - la obligación de sacrificarse á Dios por su gloria y la
2o.
tacion de su paciencia e n la vida despreciada, pobre y
salvación d e los h o m b r e s : Debitum conlraxcrat in vi-
afligida q u e llevó en la t i e r r a .
gore juslitice fundalum, (¡ui natus erat films hominis,
56. Pero replica B e r r u y e r q u e Jesucristo no p o d í a ,
homo primogenitus simul Dei unigénitos, ut se pontifex
s e g ú n estricta j u s t i c i a , ser m e d i a d o r de todos los h o m -
idem, et hostia, ad gloriam Dei restituendam, salutem-
bres, si no e r a al m i s m o t i e m p o h o m b r e Dios, é hijo de
que liominum redimendam, Deo Patri suo exlúberet
Dios'(p. 189), y si no satisfacia de esta m a n e r a plena-
(p. 205). P o r eso añade en la 209, que Cristo estaba
m e n t e p o r el pecado del h o m b r e . Pero enseña s a n t o
obligado p o r u n precepto n a t u r a l á satisfacer ex con-
Tomás (3 p . , a r t . 1 ad 2) q u e p u e d e Dios recibir dos
digno con su pasión á la justicia divina, por el pecado
géneros de satisfacciones por el pecado del h o m b r e u n a
del h o m b r e : Offerre se tomen ad satis faciendum Deo
perfecta y la otra i m p e r f e c t a : la p r i m e r a c u a n d o le es
ex condigno, et ad expiandum hominis peccatum, (pío
dada por una persona divina, como la q u e d i ó J e s u c r i s t o ;
satis erat passione sua, Jesús Christus filius hominis el
y la otra c u a n d o acepta la satisfacción q u e el h o m b r e
filius Dei, prcecepto naturali obligabalur. Dice p u e s q u e
l e da, la c u a l , si Dios la aceptase, seria s e g u r a m e n t e
Jesucristo como hijo del h o m b r e y primogénito de los
suficiente p a r a aplacarle. L l a m a insensatos s a n A g u s t m
h o m b r e s , h a b i a contraído u n a obligación f u n d a d a en
á los q u e dicen q u e Dios 110 h a b r í a podido salvar á los
r i g o r de j u s t i c i a , de satisfacer á Dios con su pasión por
h o m b r e s sin hacerse h o m b r e , y sin padecer todo lo q u e
el pecado del h o m b r e . Pero respondemos q u e n u e s t r o
p a d e c i ó . Podia m u y bien, pero si lo hubiese hecho
Salvador, ni como h i j o del h o m b r e , n i como primogé-
h u b i e r a , dice este p a d r e , i n c u r r i d o i g u a l m e n t e e n la
nito de los h o m b r e s , podia contraer la obligación e s -
necia desaprobación de a q u e l l o s : Sunt stulti gui di-
t r i c t a de satisfacer p o r el h o m b r e ; no en concepto de
cunt: non poterat aliter sapientia Dei homines liberare,
h i j o del h o m b r e , p u e s t o q u e seria una blasfemia decir
nisi susciperet hominem, et a peccatoribus omnia illa
q u e Jesucristo c o n t r a j o la m a n c h a original : Accepit
pateretur. Quibus dicimus, poterat omnino; sed si aliter
enim hominem, dice santo Tomás (3 p . , Q. 14, a . 5),
faceret, similiter vestrce stultit'ue displiceret.
absgue peecato. Ni tampoco e n concepto de p r i m o g é n i t o
de los h o m b r e s . Es verdad q u e le llama san Pablo p r i - 5 7 . Considerado esto, lo q u e parece intolerable, e s
mogénito e n t r e m u c h o s h e r m a n o s ; pero es necesario la aserción d e Berruyer, q u e Jesucristo como hijo del
e n t e n d e r el sentido en q u e el apóstol da este n o m b r e á h o m b r e y p r i m o g é n i t o de los h o m b r e s , habia contraído
Jesucristo : Hé a q u í el t e x t o : Ncim quos prcescivit, et en rigor de j u s t i c i a la obligación de sacrificarse á Dios
priedestinavit, conformes fieri imaginis Filii sui, ut sit por su m u e r t e , á fin de satisfacer por el pecado del
ipse primogenitus in multis fratribus (Rom. 8, 29). h o m b r e , y alcanzarle la salvación. Es verdad q u e el
Estas p a l a b r a s de san Pablo significan q u e á los q u e m i s m o Berruyer dice en la página 189, q u e la encar-
Dios h a previsto d e b e r ser salvos, los ha p r e d e s t i n a d o á nación del Ilijo de Dios 110 ha sido necesaria sino con-
hacerse semejantes á Jesucristo en s a n t i d a d , y p o r i m i - veniente. Pero se contradice e n e s t o , según lo que
aventura en las páginas referidas en el n ú m e r o 55. Por
lo demás en cualquier sentido q u e lo entienda, es cierto
que todo lo que Jesucristo padeció por nosotros, no f u e
p o r necesidad, ni por obligación, sino p o r su p u r a y
libre voluntad; habiéndose ofrecido él mismo á padecer
y morir p o r la salvación de los hombres : Oblatos est,
DISERTACION DÉCIMASEXTA
quia ipse voluit(Is. 55, 7). Y el mismo Cristo d i c e : Ego
REFUTACION DE LA PRETENDIDA CONSTITUCION CIVIL DEL
pono animam meam nenio tollit eam a me; sed ego
CLERO.
pono eam ame ipso (Joan. 1 0 , 1 7 et 18). Y como también
dijo el apóstol san Juan, Jesucristo nos ha hecho cono-
cer, sacrificando p o r nosotros su propia vida, el grande 1. En 1789, convocó Luis XVI los estados generales
a m o r q u e nos tenia : In hoe eognovimus charitatem Dei, como el último remedio al peligro que amenazaba á la
quoniam Ule animam suam, pro nobis posuit (i Joan. 5, Francia. No eran favorables las circunstancias : reinaba
16). Sacrificio de a m o r q u e sobre el monte Tabor, f u é entonces u n a viva fermentación en los entendimientos
llamado exceso por Moisés y Elias (Luc. 9, 51 imbuidos de las nuevas doctrinas filosóficas. Uno de
58. Paso en silencio otros errores que se hallan en los primeros efectos de la efervescencia q u e se agitaba,
la obra de Berruyer, entre los cuales creo son los mas f u e la fusión de los tres órdenes en u n a sola asamblea,
manifiestos y perniciosos, sin contradicción alguna, los la cual tomó el título de Asamblea nacional. Muy pron-
que r e f u t é al principio, y especialmente en los párrafos to se asentó por base de la legislación, q u e todo poder
I y III, en donde parece h a b e r s e esforzado este a u t o r y toda autoridad legítima emanaba del pueblo y le per-
fanático por trastornar la creencia y la j u s t a idea q u e tenecía como á su verdadero origen. En fin, el 12 de
las Escrituras y los concilios nos dan del gran misterio julio de 1790 fue decretada la constitución civil del
de la encarnación del Verbo eterno, sobre el cual des- clero, así llamada, sin d u d a , para hacer creer que no
cansan toda nuestra religión y salvación. Concluyo pro- versaba mas que sobre objetos p u r a m e n t e civiles, cuan-
testando siempre, que todo lo q u e he escrito en esta do determinaba acerca de las materias exclusivamente
obra, lo sujeto enteramente al juicio de la iglesia, de la dependientes de la autoridad espiritual. lié a q u í sus
cual me glorio ser hijo obediente, cualidad con ¡a q u e principales disposiciones : « Tendrán la diócesis (sin el
espero vivir y morir. « concurso de la autoridad eclesiástica) u n a nueva de-
« marcación, y se fijará por departamentos.-— Los obis-
« pos serán nombrados p o r las asambleas populares, y
Todo á gloria de nuestro amor, y de María nuestra
esperanza.
(•l) Esta disertación y la siguiente son del abate Simonin.
aventura en las páginas referidas en el n ú m e r o 55. Por
lo demás en cualquier sentido q u e lo entienda, es cierto
que todo lo que Jesucristo padeció por nosotros, no f u e
p o r necesidad, ni por obligación, sino p o r su p u r a y
libre voluntad; habiéndose ofrecido él mismo á padecer
y morir p o r la salvación de los hombres : Oblatos est,
DISERTACION DÉCIMASEXTA
quia tpse voluit(Is. 55, 7). Y el mismo Cristo d i c e : Ego
REFUTACION DE LA PRETENDIDA CONSTITUCION CIVIL DEL
pono animam meam nenio tollit eam a me; sed ego
CLERO.
pono eam ame ipso (Joan. 1 0 , 1 7 et 18). Y como también
dijo el apóstol san Juan, Jesucristo nos ha hecho cono-
cer, sacrificando por nosotros su propia vida, el grande 1. En 1789, convocó Luis XVI los estados generales
a m o r q u e nos tenia : In hoe cognovimus charitatem Dei, como el último remedio al peligro que amenazaba á la
quoniam tile animam suam, pro nobis posuit (i Joan. 5, Francia. No eran favorables las circunstancias : reinaba
16). Sacrificio de a m o r q u e sobre el monte Tabor, f u é entonces u n a viva fermentación en los entendimientos
llamado exceso por Moisés y Elias (Luc. 9, 51 imbuidos de las nuevas doctrinas filosóficas. Uno de
58. Paso en silencio otros errores que se hallan en los primeros efectos de la efervescencia q u e se agitaba,
la obra de Berruyer, entre los cuales creo son los mas f u e la fusión de los tres órdenes en una sola asamblea,
manifiestos y perniciosos, sin contradicción alguna, los la cual tomó el título de Asamblea nacional. Muy pron-
que r e f u t é al principio, y especialmente en los párrafos to se asentó por base de la legislación, q u e tocio poder
I y III, en donde parece h a b e r s e esforzado este a u t o r y toda autoridad legítima emanaba del pueblo y le per-
fanático por trastornar la creencia y la j u s t a idea q u e tenecía como á su verdadero origen. En fin, el 12 de
las Escrituras y los concilios nos dan del gran misterio julio de 1790 fue decretada la constitución civil del
de la encarnación del Verbo eterno, sobre el cual des- clero, así llamada, sin d u d a , para hacer creer que no
cansan toda nuestra religión y salvación. Concluyo pro- versaba mas que sobre objetos p u r a m e n t e civiles, cuan-
testando siempre, que todo lo q u e he escrito en esta do determinaba acerca de las materias exclusivamente
obra, lo sujeto enteramente al juicio de la iglesia, de la dependientes de la autoridad espiritual. lié a q u í sus
cual me glorio ser hijo obediente, cualidad con ¡a q u e principales disposiciones : « Tendrán la diócesis (sin el
espero vivir y morir. « concurso de la autoridad eclesiástica) u n a nueva de-
« marcación, y se fijará por departamentos.-— Los obis-
« pos serán nombrados p o r las asambleas populares, y
Todo á gloria de nuestro amor, y de María nuestra
esperanza.
( i ) Esta disertación y la siguiente son del abate Simonin.
« confirmados p o r los metropolitanos, sin acudir á la iglesia si, viviendo el soberano pontífice, se arroga al-
« santa sede para la institución canónica. — Las d i ó - g ú n otro esta d i g n i d a d ; lo hay en las diócesis, si en
« cesis serán administradas por un consejo de sacerdo- l u g a r de los obispos canónicamente instituidos, se cons-
« tes, del cual los obispos no serán mas que presidentes. tituyen otros obispos de estas mismas diócesis, sm ser
« — En la vacante de las sillas episcopales, la adminis- enviados p o r la autoridad eclesiástica. Ahora bien, la
« tracion de las diócesis pertenecerá de pleno derecho constitución civil del clero establecía en las diócesis
« á u n sacerdote designado por los decretos. — Los cu- nuevos obispos en vez de los antiguos, sin que estos
« ras serán i g u a l m e n t e nombrados p o r los electores le- hubiesen hecho su demisión, y sin haber sido depues-
« gos, y este título de n o m b r a m i e n t o les bastará para tos p o r la autoridad eclesiástica.
« ejercer válidamente sus funciones. - Todos los miem-
3. SEGÜSV-DA P R U E B A . — Destruia también la apostoli-
« bros del clero, obispos, curas y otros q u e tengan t í -
cidad del ministerio instituyendo u n o sin misión y sin
« tulo de beneficios ó de funciones, serán obligados á
jurisdicción. Es de fe q u e los obispos y los sacerdotes
« p r e s t a r el juramento de observar la constitución decre-
reciben el carácter en la orden, sin recibir por esto ni
« tada, bajo pena de destitución de sus beneficios, e m -
misión ni jurisdicción. Así lo definió el concilio de
« pieos y funciones, efectuado en el mero hecho de r e -
Trento (sess. 15, c. 7) : Si quis dixerit eos qui ab eccle-
« húsar el j u r a m e n t o . - Se procederá á la elección de
siastica potestate rite ordinati, nec missi sunt, sed aliun-
« nuevos titulares en reemplazo de los obispos, curas
de veniunt, legítimos esse verbi et sacramentorum mi-
« y otros q u e rehusaren el j u r a m e n t o . - En defecto d e
nistros: anathema sit. Pero si la ordenación no d a l a
« los metropolitanos ú obispos antiguos que hubiesen
misión ni la jurisdicción, es p u e s necesario q u e sean
« rehusado el j u r a m e n t o , los directorios de departa-
conferidas seguu las reglas establecidas en la iglesia.
« mentos ó distritos designarán ellos mismos á los elec-
Hagamos la aplicación de estos principios. Los obispos
« tos, el obispo cualquiera á q u e deberán r e c u r r i r para
y sacerdotes establecidos en ejecución de la constitu-
« recibir de él su confirmación. »
ción civil estaban sin jurisdicción, si no la poseían en
virtud de su ordenación, y si tampoco la tenian de la
iglesia. Ahora bien, I o seguu lo que se ha dicho no la
§ I. recibieron en su ordenación, 2 o tampoco la tenian d é l a
iglesia. Convienen en esto los mismos partidarios de la
La constitución pretendida civil del clero e s cismática.
c o n s t i t u c i ó n ; y en efecto, ¿ p o r q u é razón q u e r í a n q u e
la jurisdicción estuviese afecta de la ordenación, sino
2. P R I M E R A P R U E B A . — Rompía la unidad de ministe- porque era demasiado público y manifiesto que las leyes
rio. En la iglesia no puede haber mas q u e un ministe- de la iglesia sobre la institución de sus ministros habían
rio, un cuerpo de pastores : así es que hay cisma en la sido violadas en sus personas, y q u e no tenian otra m i -
f
— m —
pecto del romano pontífice; pero hé aquí q u e el se-
sion ni j u r i s d i c c i ó n q u e las que les habia conferido la
gundo q u e explica en q u é sentido debe t o m á r s e l o que
autoridad p u r a m e n t e civil?
de aquel se dice en el primero, tampoco reconoce en
4 . TERCERA, P R U E B A . — La constitución llamada civil
sin embargo tolerados por la autoridad eclesiástica : DISERTACIÓN SEGUNDA. - Refutación de la herejía de Arrio, que pegaba ^
la divinidad del Verbo. ..
debian pues los fieles tolerarlos t a m b i é n . ¿Y cuál es el
« i - L a divinidad del Verbo se prueba por las sagradas letras. ib.
fiel v aun el pastor q u e n o tolerará lo q u e el soberano § ¡ i . - S e prueba la Divinidad del Verbo por la autoridad d e los padres ^
pontífice, lo q u e la iglesia r o m a n a , lo que la mayor y de los concilios. 6_
g i n . — Respuesta á las objeciones.
parte de los obispos de Francia y las otras iglesias que
DISERTACIÓN TERCERA. - Refutación de la herejía de Macedonio, que
no reclamaron creían deber t o l e r a r ? ¡ Lejos de noso-
negaba la divinidad del E s p í r i t u - S a n t o . .
tros la pretensión orgullosa de los novadores que ya fi I. _ Se prueba la divinidad del Espiritu-Santo por las santas Escrt-
bajo u n pretexto, ya bajo otro, llevan la osadía de sus turas, por la tradición de los padres, y por los concilios generales. H
opiniones hasta preferirlas al juicio de la iglesia u n i - g II. — Respuesta á las objeciones.
versal ! DISERTACIÓN COARTA. - Refutación de l a h e r e j i a de los griegos q u e
dicen que el Espíritu-Santo procede solamente del Padre, y no del ^
sin embargo tolerados por la autoridad eclesiástica : DISERTACIÓN SEGUNDA. - Refutación de la Herejía de Arrio, que pegaba ^
la divinidad del Verbo. . ..
debian pues los fieles tolerarlos t a m b i é n . ¿Y cuál es el
s I - L a divinidad del Verbo se prueba por las sagradas letras. ib.
fiel v aun el pastor q u e n o tolerará lo q u e el soberano § I I . - S e prueba la Divinidad del Verbo por la autoridad d e los padres ^
pontífice, lo q u e la iglesia r o m a n a , lo que la mayor y de los concilios. 6_
g i n . — Respuesta á las objeciones.
parte de los obispos de Francia y las otras iglesias q u e
DISERTACIÓN TERCERA. - Refutación de la herejía de Macedonio, que
no reclamaron creian deber t o l e r a r ? ¡ Lejos de noso-
negaba la divinidad del E s p í r i t u - S a n t o . .
tros la pretensión orgullosa de los novadores que ya fi I. _ Se prueba la divinidad del Espiritu-Santo por las santas Escri-
bajo u n pretexto, ya bajo otro, llevan la osadía de sus turas, por la tradición de los padres, y por los concilios generales. H
opiniones hasta preferirlas al juicio de la iglesia u n i - g II. — Respuesta á las objeciones.
versal ! DISERTACIÓN COARTA. - Refutación de l a h e r e j i a de los griegos q u e
dicen que el Espíritu-Santo procede solamente del Padre, y no del ^
F I N DE LA TABLA.