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LAMEGO, 2012
INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU
ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE LAMEGO
ÍNDICE:
INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 4
III – INSTITUCIONALIZAÇÃO........................................................................................ 11
III.1 – Consequências da Institucionalização ................................................................ 11
III.1.1 – Medidas minimizadoras ........................................................................11
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................. 42
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ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE LAMEGO
INTRODUÇÃO
“Uma pessoa envelhece lentamente: primeiro envelhece o seu gosto pela vida e pelas
pessoas, sabes, pouco a pouco torna-se tudo tão real, conhece o sginificado das coisas,
tudo se repete tão terrível e fastidiosamente. Isso também é velhice. Quando já sabe que
um corpo não é mais que um corpo. E um homem, coitado, não é mais que um homem,
um ser mortal, faça o que fizer... Depois envelhece o seu corpo; nem tudo ao mesmo
tempo, não, primeiro envelhecem os olhos, ou as pernas, o estômago, ou o coração.
Uma pessoa envelhece assim, por partes. A seguir, de repente, começa a envelhecer a
alma: porque por mais enfraquecido e decrépito que seja o corpo, a alma ainda está
repleta de desejos e de recordações, busca e deleita-se, deseja o prazer. E quando
acaba esse desejo de prazer, nada mais resta que as recordações, ou a vaidade; e então
é que se envelhece de verdade, fatal e definitivamente. Um dia acordas e esfregas os
olhos: já não sabes porque acordaste. O que o dia te traz, conheces tu com exactidão: a
Primavera ou o Inverno, os cenários habituais, o tempo, a ordem da vida. Não pode
acontecer nada de inesperado: não te surpreeende nem o imprevisto, nem o invulgar ou
o horrível, porque conheces todas as probabilidades, tens tudo calculado, já não
esperas nada, nem o bem, nem o mal... e isso é precisamente a velhice.”
Sándor Márai (sd), in “As Velas Ardem Até ao Fim”
Esta formação consiste na orientação para a qualidade de vida positiva do idoso, utilizando
o que se encontra ao nosso alcançe e consideramos que seja, para eles, a melhor orientação.
Será utilizado para exemplo um caso ficticio no qual serão utilizadas as metedologias de
Geriatria e Gerontologia.
Será identificado o processo desde a deteção do caso até à institucionalização dos idosos,
demonstrando os vários passos necessários, incluindo a parte documental e administrativa.
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I – ENQUADRAMENTO TEORICO
O envelhecimeto demografico crescente é apontada, entre outras, como sendo uma das
causas de variadas problemáticas sociais, além de alvo de exclusão social. A emergência
de um olhar nesta área é fundamental para a diminuição do seu risco social. Infelizmente,
hoje em dia assiste-se a uma desvalorização do idoso e sua institucionalização.
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Foi referenciada a este Gabinete de Intervenção Social a Sr.ª Maria Elvira dos Santos
Moreira, pela sua vizinha, Sr.ª Matilde Guedes.
A Sr.ª Maria Elvira, conhecida por Sr.ª Virinha, tem 74 anos, é viúva há 3 anos, tem um
filho que por morar na Escócia apenas vem a Portugal em época de férias ou por motivos
especiais, dando apenas algum apoio por telefone à sua mãe. Sr.ª Matilde diz ter notado
que logo após esses contatos a sua vizinha “fica diferente e que é melhor deixa-la por um
tempo até recuperar o seu humor norma”, o que denota visivelmente uma aparente carência
emocional.
A cliente foi professora de ensino básico desde muito jovem. Após a morte do seu marido
deixou de se interessar pela leitura, o que tanto a entusiasmava pois não passava um dia ser
ler um enxerto de qualquer romance de que era habito.
Demonstra a Sr.ª Virinha, alguma dificuldade em tarefas como o banho, pentear, vestir e a
nível domestico (dada a dificuldade que tem em executar essas tarefas, tem vindo a evitar
faze-las o que tem provocado a falta de asseio).
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A sua vizinha (Sr.ª Matilde) acrescenta que a Sr.ª Virinha atualmente vive sozinha não
tendo quem a ajude, quer na limpeza da habitação, quer na higiene pessoal.
Podemos assim, após a observação e confirmação dos dados que nos chegaram ao gabinete
através da vizinha, que é de fato preocupante o tempo que Sr.ª Virinha passa sozinha,
demonstrando uma solidão acompanhada de evidente tristeza, frequentemente chorosa e
saudosa, o que leva a variação no seu estado de humor dificultando as suas relações
sociais.
Face a este comportamento é evidente que a Sr.ª Virinha necessita de atenção, carinho e
companhia, sendo pelos variados motivos expostos esta problemática denunciada,
merecedora de uma intervenção devidamente cuidada e atempada, isto é, é urgente agir e
tomar as devidas medidas e estratégias através de um plano de intervenção individual
adaptado convenientemente à Sr.ª Maria Elvira, que lhe proporcione o melhoramento de
integração a nível da sua vida social e de convívio, bem como incentivo ao seus gostos
pessoais, tendo por objetivo chegar um modo de vida satisfatório e de plena qualidade.
Na análise deste caso, será necessário ter em conta as várias respostas sociais existentes,
para pessoas idosas, ou em situação de carência, dependência, vulnerabilidade social ou
desigualdade socioeconómica. Mediante as necessidades e o grau de autonomia destes,
assim temos oito tipos de respostas, sendo elas:
Este destina-se a todos os idosos, embora com prioridade para os que têm mais de
65 anos de idade e necessitem dos serviços prestados neste tipo de resposta.
Em relação ao centro de noite:
Podem deste serviço usufruir pessoas com mais de 65 anos de idade, com
autonomia e também em casos excecionais, individuais e devidamente justificados,
pessoas com idade inferior a 65 anos de idade.
Quanto ao acolhimento familiar para pessoas idosas:
A residência:
Todavia, os Clientes com acesso a estas respostas podem ainda, ter direito a outros apoios
de ordem pecuniária vindos da Segurança Social.
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A Sr.ª Virinha sofre de uma solidão profunda, entre as razões evidenciam-se os fatos: ter
enviuvado á cerca de 3 anos, sendo o seu marido um excelente companheiro, mantinham
um relacionamento estreito e de grande cumplicidade dividindo gostos e atividades, o
único filho do casal encontra-se distante (na Escócia) tendo contato presencial com a mãe
de forma esporádica ou ocasiões especiais. Os restantes familiares encontram-se afastados
de forma significativa em termos geográficos, o que isola a cliente a nível da intimidade de
contatos familiares. Mantem com a família um excelente relacionamento, impedido
fisicamente devido á distância de todos eles, alem de não ser uma família numerosa, tem
dois irmãos, um deles já falecido.
A Cliente tendo tido uma vida profissional muito ativa também se torna indicador da sua
desmotivação para as variadas atividades em que participava e as preferências pessoais.
As limitações a que se encontra sujeita devido ao AVC que sofreu, são igualmente causa
das suas privações e desentusiasmo demonstrado, nomeadamente a dificuldade detetada a
nível da higiene pessoal e da habitação
A Sr.ª Elvira reside em habitação própria na localidade de Freixo de Cima, composta por
dois quartos, uma sala, uma cozinha e uma casa de banho e ainda um pequeno jardim.
Possui quatro degraus para aceder ao interior. A casa de banho não é revestida a azulejo,
tem apenas uma base de duche, uma sanita e um bidé. A habitação apresenta muita
humidade e necessita de reparações a nível do telhado, reboco, entre outras. Esta situação
para ser resolvida necessita apenas de pessoal qualificado e uma ajuda de orientação e
apoio á Sr.ª Virinha na relação da empreitada.
Durante a sua vida ativa, foi professora do 1º ciclo, do qual se reformou aos 64 anos de
idade, devido ao AVC de que foi vítima, estando a usufruir de uma reforma no valor
mensal de 1400,00 (mil e quatrocentos) euros.
Não demonstra dificuldades financeiras tendo a esse nível uma situação de cariz estável.
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Aquele que envelhece e que segue atentamente esse processo poderá observar como,
apesar de as forças falharem e as potencialidades deixarem de ser as que eram, a
vida pode, até bastante tarde, ano após ano e até ao fim, ainda ser capaz de aumentar
e multiplicar a interminável rede das suas relações e interdependências e como, desde
que a memória se mantenha desperta, nada daquilo que é transitório e já se passou se
perde.
Hermann Hesse, (s.d)
Após a elaboração do diagnóstico à Sr.ª Maria Elvira dos Santos Moreira, verificamos
fatos preocupantes, designadamente, o espaço de tempo que a Sr.ª Virinha passa sozinha,
as poucas condições de salubridade que a habitação atualmente apresenta, várias barreiras
arquitetónicas, baixo nível de autoestima e agravamento da mobilidade, descuido na
higiene pessoal e apresenta alguns hematomas. Também é notório um desinteresse pela
vida, pois, aquando se falou no seu único filho e dos tempos em que a Sr.ª Virinha
lecionava, expressou sentimentos de tristeza profunda e inutilidade.
Perante esta situação, achamos por bem institucionalizá-la num serviço de apoio
domiciliário (SAD), visto que como atrás descrito, a Sr.ª Virinha tem dificuldades em
executar algumas atividades de vida diárias (AVD’s), nomeadamente, à promoção da sua
higiene e da higiene habitacional, a confeção da sua alimentação, devido à grande
dificuldade de mobilidade e seu consequente agravamento, mas também, derivado às
barreiras arquitetónicas existentes na sua habitação.
Para colmatar as horas de solidão, o baixo relacionamento social, o desinteresse pela vida e
o sentimento de inutilidade, a Sr.ª Virinha poderia ser encaminhada para um centro de dia,
onde a mesma também poderia participar em várias atividades que viriam a proporcionar
um maior bem-estar e por conseguinte, uma maior qualidade de vida. Atividades
relacionadas com leitura e escrita, lúdico-recreativas, religiosas, educativas dentro das suas
habilitações (Universidade Sénior – onde lhe será feita a proposta de lecionar uma
disciplina de literatura portuguesa em forma de voluntariado), tecnologias de informação
(informática) para assim poder falar e ver o seu filho através da internet. Ainda, sessões de
fisioterapia, as quais vão diminuir o grau de dificuldade, referente à sua mobilidade.
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III - INSTITUCIONALIZAÇÃO
Perdem-se também laços sociais que foram construídos ao longo da vivência, perde-se o
espaço geográfico que se idealizou para a sua etapa final da vida.
Existem vários métodos para suprimir ou atenuar as consequências atrás descritas. No caso
da Sr.ª Virinha e a começar pelo momento de pré-acolhimento, esta vai ser informada de
todas as regras de funcionamento da instituição, assim como, os seus direitos e deveres e
quais os serviços disponíveis. No momento do acolhimento, a Sr.ª Virinha vai ser
apresentada a todos os colaboradores e os restantes clientes da instituição. Vão ser
efetuadas atividades que propiciem a sua integração, mediante as expectativas da Sr.ª
Virinha, ela também poderá instruir os demais cliente a instituição e assim sentir-se útil e
com um novo sentido para a vida. A mesma iria frequentar um curso básico de informática,
que permitisse utilizar as redes sociais da internet, para assim poder comunicar com o seu
filho.
O apoio a prestar ao domicílio, deverá ser efetuado sempre pelos mesmos colaboradores,
na presença da Sr.ª Virinha, pelo menos durante as primeiras semanas.
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IV – PROCESSO DE ADMISSÃO
"Sou velho de mais para censurar, mas suficientemente jovem para agir."
Johann Goethe (sd)
1. IDENTIFICAÇÃO DO CLIENTE:
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GRAU DE ESCOLARIDADE:
SIM X
SE SIM QUAL? Católica
NÃO
2. SAÚDE
PROBLEMAS DE SAÚDE
Respiratórios Intestinais Outros X
HIV/Sida Auditivos
Diabetes X Visão X
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Via de Duração do
Data Medicamento(s) Categoria Posologia Administração1 Tratamento2
Fármaco-
Terapêutica J PA AL JA AD O
LEGENDA: J – Jejum; PA – Pequeno-almoço; A – Almoço; JA – Jantar; AD – Antes de deitar; O – outras (12/12 horas ou 8/8 horas, etc); 1 – oral, intravenosa, etc.; 2 – Sempre, SOS, durante um mês,
etc.
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ACTIVIDADES CORPORAIS
Alimentação
Alimenta-se normalmente X
Necessita parcialmente de auxílio ou de alimentação triturada
Necessidade total de ajuda humana ou de alimentação artificial (sonda, perfusão)
Higiene Pessoal
Faz a sua higiene normalmente
Necessita de ajuda parcial X
Necessita de ajuda total
Vestir-se
Não necessita de ajuda
Necessita de ajuda parcial X
Necessita de ajuda total
Eliminação
Micção normal
Defecação normal
Incontinência urinária ocasional X
Incontinência fecal ocasional
Incontinência urinária permanente (p.e. algália)
Incontinência urinária permanente (p.e. osteomizado)
Usar a sanita
Usa normalmente X
Necessita de ajuda parcial
Necessita de ajuda total
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ACTIVIDADES SENSORIAIS
Fala
Expressão verbal perfeita/correta X
Não compreensão ou afasia
Visão
Normal
Má X
Muito má ou cegueira (cego)
Audição
Normal X
Má
Muito má (surdez)
ACTIVIDADES LOCOMOTORAS
Transferência
Efetua normalmente
Necessita de ajuda parcial ou de apoio X
Necessita de ajuda humana total ou de uma cadeira elevatória
Impossibilidade de deslocação
Deslocação no domicílio
Efetua normalmente
Necessita de ajuda humana ou técnica (bengala, andarilho) X
Necessita de uma cadeira de rodas
Impossibilidade de deslocação
Deslocação no exterior
Efetua normalmente
Necessita de ajuda humana ou técnica (bengala, andarilho) X
Necessita de uma cadeira de rodas
Impossibilidade de deslocação
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Trabalho doméstico
Faz normalmente
Necessita de ajuda parcial ou de apoio X
Necessita de ajuda total
Refeições
Faz normalmente X
Necessita de ajuda parcial ou de apoio
Necessita de ajuda total
Não X
Sim Qual?
Ir às compras
Faz normalmente
Necessita de ajuda parcial ou de apoio X
Necessita de ajuda total
ACTIVIDADES MENTAIS
Memória
Normal X
Esquecimentos mais ou menos frequentes
Esquecimentos mais frequentes
Amnésia
Comportamento
Normal
Perturbações minor: teimosia, lamentações, emotividade X
Perturbações major: agitação, desorientação, fuga
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HUMOR
Normal
Tristeza (+/- importante ou irritabilidade) X
Apatia (sem energia)
Agressividade
OUTRAS ACTIVIDADES
Administrar o dinheiro
Sem ajuda X
Necessita de ajuda parcial ou de apoio
Necessita de ajuda total
Usar o telefone
Sem ajuda X
Necessita de ajuda parcial ou de apoio
Necessita de ajuda total
Tomar medicamentos
Sem ajuda X
Necessita de ajuda parcial ou de apoio
Necessita de ajuda total
4. OUTRAS INFORMAÇÕES
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ACTIVIDADES
HABITOS GOSTOS E INTERESSES
TIPO VARIÁVEIS
Horários
08h00, 12h00, 16h00, Pequeno-almoço, Leite, café, sumos, pão, queijo, manteiga,
19h30 almoço, lanche e jantar compotas diversas, sopa, carne, peixe, fruta,
REFEIÇÕES
À mesa legumes.
Forma de servir
Horários
07h30 Acorda pelas 07h15. Tem preferência pelo sabão azul.
Tipo
Produtos
Sabão, pasta dentífrica,
escova e champôs.
Tipos de cuidados
Manicura, corte e Em todas as datas Gosta de frequentar o Salão da Sr.ª Nini,
pintura de cabelo.
festivas. aproveitando o momento para alguma
CUIDADOS PESSOAIS
E DE IMAGEM Frequência conversa, recordando tempos passados.
Todos da roda dos Não dispensa a sopa no Prima por iniciar as refeições à hora marcada.
Tipo de alimentos
alimentos. início da cada refeição
ALIMENTAÇÃO
Não aplicável (almoço e jantar.
Dieta
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Frequência
Compras dos produtos Seleciona os produtos mais económicos,
COMPRAS NO EXTERIOR
Sim de higiene pessoal e embora não despreze a qualidade.
referentes á habitação.
Com quem?
Sozinha.
Frequência de
Tem por hábito a troca Gosta de escolher a sua indumentária, de
ROUPA mudas
Diariamente diária da roupa interior acordo com as tendências atuais e mediante a
e a restante, duas vezes estação do ano.
por semana.
Como ocupa o
Participação diária nas Não dispensa os Gosta de ler em privado para não ser
OCUPAÇÃO tempo
atividades da instituição momentos de leitura. incomodada, ter preferência por romances,
jornais da atualidade e revistas cor-de-rosa.
Socioculturais
Realizar mensalmente Tem por hábito realizar Gosta de jogar quis e outros jogos intelectuais e
jogos de cultura geral jogos fomentem a de cultura geral.
ACTIVIDADES
Ginástica semanal atividade intelectual
Desportivas
Religiosas
Católica não praticante
Outras
Passeios
Jardim zoológico, Tem por hábito efetuar Gosta de tirar fotografias e tem especial
instituições e museus vários passeios durante interesse por assuntos museológicos e
SAÍDAS
Vários o ano. paisagísticos.
Local
Frequência
Um passeio mensal
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Com a vizinha e os Faz questão ser afável e Interessa-se pelas notícias do mundo gosta de
Com quem se
relaciona demais clientes e simpática. as comentar com os outros clientes e
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
colaboradores da colaboradores.
instituição.
Em casa e na instituição
Onde
Diária
Frequência
Via internet
De que tipo
Em casa e na instituição
Onde
Apenas às consultas de Vai a todas as consultas Tem um gosto preferencial pelo seu médico de
Frequência
rotina e sempre que de rotina. família.
IDAS AO MÉDICO
justifique.
Especialidade(s)
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5. REPRESENTAÇÕES
PARA SI O QUE É SER UMA PESSOA IDOSA?
Apesar das limitações, pode existir a capacidade de continuar a fazer algo útil e construtivo.
COMO ACHA QUE OS SEUS FAMILIARES OU PESSOAS PRÓXIMAS VÊEM A PESSOA IDOSA?
As pessoas que me rodeiam vem os idoso como pessoas validas, dedicando-lhe carinho e atenção.
Apoio no meu domicílio em algumas tarefas diárias, a nível de transporte, companhia e apoio
moral.
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Nasci em Lamego, no seio de uma família de classe média, sou a 2ª de três irmãos, fiz um percurso
liceal com vista ao exame de admissão ao magistério primário, de onde tive aproveitamento para o
ensino primário.
Exerci a profissão como professora do ensino primário. Casei, o meu marido exerceu a profissão de
engenheiro civil, já faleceu. Tivemos um filho, que vive e trabalha atualmente na Escócia.
Fui sempre saudável com uma vida feliz. Depois do falecimento do meu marido a minha vida
tornou-se monótona, vazia e com pouco sentido.
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Resultado Gráfico:
1. Coerência
2. Orientação tempo-espacial
3. Integração social
4. Visão
5. Audição
6. Fala
7. Higiene (parte superior)
8. Higiene (parte inferior)
9. Vestir (parte superior)
10. Vestir (parte inferior)
11. Calçar
12. Alimentação
13. Tipo de alimentação
14. Continência urinária
15. Continência fezes
16. Manusear objectos usuais
17. Preparação de alimentos
18. Tarefas domésticas
19. Comunicação
20. Utilização de transportes
21. Sair às compras
22. Fazer visitas
23. Actividades sócio-culturais
24. Mobilidade global
25. Desenvolvimento interior
26. Ajudas para AVD
27. Desenvolvimento exterior
Legenda:
Branco = Independente Azul = partes semi-dependentes Vermelho = Partes totalmente dependentes
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Notas Aclaratórias
2. Orientação Tempo-
espacial
X Não apresenta Desorientação Total
problemas parcial ou desorientação em
intermitente tempo
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18. Tarefas Pode e realiza Podia fazê-lo, mas Não pode fazê-lo
domésticas todas não o faz por nunca
o ter feito. ou Só
pode realizar
algumas com ajuda
ou vigilância
22. Fazer visitas Visita os seus Não o faz Nunca faz visitas
conhecidos com espontaneamente e
frequência e de vai acompanhado/a
forma espontânea
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Avaliadores:
Assinatura ____________________________________________
Cargo: ___________________________
Assinatura ____________________________________________
Cargo: ___________________________
Assinatura ____________________________________________
Cargo: ___________________________
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ESCALA DE BARTHEL
10 ALIMENTAÇÃO
10- Independente. Capaz de utilizar qualquer talher. Come em tempo razoável.
5- Ajuda. Necessita de ajuda para cortar, passar manteiga, etc.
0- Dependente.
5
BANHO
5- Independente. Lava-se por completo em duche ou banho de imersão, ou usa a
esponja por todo o corpo. Entra e sai da banheira. Pode fazer tudo sem ajuda de
outra pessoa.
0- Dependente.
5 VESTUÁRIO
10- Independente. Veste-se, despe-se e arruma a roupa. Amarra os cordões dos
sapatos. Coloca a cinta para hérnia ou o corpete, se necessários.
5- Ajuda. Necessita de ajuda, mas realiza pelo menos metade das tarefas em
tempo razoável.
0- Dependente.
5 HIGIENE PESSOAL
5- Independente. Lava o rosto e as mãos, escova os dentes, etc. Barbeia-se e utiliza
sem problemas a tomada, no caso de aparelho eléctrico.
0- Dependente.
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10
DEJECÇÃO
10-Continente. Não apresenta episódios de incontinência. Se forem
necessários enemas ou supositórios, coloca-os por si só.
5-Incontinente Ocasional. Apresenta episódios ocasionais de incontinência
ou necessita de ajuda para a aplicação de enemas ou supositórios.
0-Incontinente.
5
MICÇÃO
10- Continente. Não apresenta episódios de incontinência. Quando faz uso
de sonda ou de outros dispositivos, toma suas próprias providências.
5- Incontinência Ocasional. Apresenta episódios ocasionais de incontinência
ou necessita de ajuda para o uso de sonda ou outros dispositivos.
0- Incontinência.
PASSAGEM CADEIRA-CAMA
15
15- Independente. Não necessita de qualquer ajuda. Se utiliza cadeira de
rodas, faz isso independentemente.
10- Ajuda mínima. Necessita de ajuda ou supervisão mínimas.
5- Grande ajuda. É capaz de sentar-se, mas necessita de assistência total
para a passagem.
0- Dependente.
15 DEAMBULAÇÃO
15-Independente. Pode caminhar sem ajuda por até 50 metros embora
utilize bengala, muletas, próteses ou andador.
10- Ajuda. Pode caminhar até 50 metros, mas necessita de ajuda ou
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supervisão.
5- Independente em cadeira de rodas. Movimenta-se na cadeira de rodas
por, pelo menos, 50 metros.
0- Dependente.
10 ESCADAS
10- Independente. É capaz de subir ou descer escadas sem ajuda ou
supervisão, embora necessite de ajuda física ou orientação.
0- Dependente.
______________________________________ _______________________________________
(Estabelecimento) (Cliente)
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Nº DE CLIENTE 01635
DATA DE 10-11-2011
ADMISSÃO
VALÊNCIA Centro de Dia
DIAGNÓSTICOS
A cliente tem 74 anos é viúva há 3 anos, tem um filho a residir na Escócia que apenas se
desloca a Portugal nas ferias ou por motivos especiais, dando apenas algum apoio por telefone
à sua mãe.
A cliente foi professora de ensino básico desde muito jovem, apresenta um problema de
mobilidade devido a um AVC e que por consequência lhe provocou paralisia parcial do
quadrante esquerdo do corpo com maior incidência no membro inferior, necessitando da
ajuda de uma bengala para se deslocar, originando frequentes quedas.
A Sr.ª Maria Elvira perante estas situações tem-se isolado e apresenta algumas dificuldades
em realizar as suas AVS´S.
Ao longo do processo de admissão, foram realizados variados testes, tendo sido aplicado em
especial para a medição do grau de dependência a Escala de Barthel na qual a cliente obteve a
pontuação total de 90 (onde em cada questão é de máxima independência 10 pontos, e de
máxima dependência 0 pontos), o que a posiciona numa dependência leve/independente.
• <20 Pontos: Dependência total
• 20-35 Pontos: Dependência grave
• 40-55 Pontos: Dependência moderada
• >=60 Pontos: Dependência leve
• 100 Pontos: Independente
Foi ainda aplicado o Índice de Katz de AVD (índice de independência em atividades da vida
diária), onde se deteta 2 dependências que classificamos como “outros” uma vez que se
consideram leves e ocasionais, sendo:
- Ao vestir a própria roupa, tem dificuldade em certas tarefas a esse respeito;
- Verifica-se incontinência urinária ocasionalmente.
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Para cada uma das dimensões abaixo indicadas, selecione a opção correta com um X
LOCOMOÇÃO
Autóno Autónomo + X Bengala X Andarilho Cadeira de Acamado
mo Auxílio Rodas
ALIMENTAÇÃO
Autónomo X Supervisão Auxílio Parcial Auxílio Total
Dieta Alimentar
LEVANTAR/ DEITAR
Autónomo X Supervisão Auxílio Parcial Auxílio Total
VESTUÁRIO
Autónomo Supervisão X Auxílio Parcial Auxílio Total
HIGIENE
Autónomo Supervisão Auxílio Parcial X Auxílio Total
PRÓTESES
Óculos X Aparelho Auditivo Prótese Dentária X Outros
INCONTINÊNCIA
Não Incontinente Incontinente X Fralda Dia Fralda Noite
Apresent Ocasional
a
RECETIVIDADE À INSTITUIÇÃO/ SERVIÇO
Aceita totalmente X Aceita com dificuldade Rejeita
FATORES DE RISCO
Confusão Fuga Isolamento X
Conflito/ Agressividade Depressão X Demência
Abuso de Automedicação Automutilação
Substâncias:______________
ASSINATURAS
DIRETORA TÉCNICA
ASSISTENTE SOCIAL OU
PSICÓLOGO
RESPONSÁVEL/ CLIENTE
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Gosta de 1.1- Objetivos gerais 1.2.1.1- Proporcionar à 1.2.1.1.1- Duas vezes Registo
atividades que cliente a participação 2 vezes Colaboradores; por semana diário das
não requerem 1.1.1- Incentivar a por semana nas aulas de Animador aulas de atividades
muito exercício prática desportiva no ginástica da Instituição; ginástica socioculturai
físico; quotidiano da cliente, s
baseando-nos para isso 1.2.1.2- Proporcionar a 1.2.1.2.1- T.S.S.; Uma vez
Devido á sua nos seus gostos e participação da cliente 1 vez Prof. de Natação por semana Registo
patologia a interesses, realizando por semana nas atividades de natação diário das
cliente possui assim uma melhor natação; atividades
algumas intervenção; 1.2.1.3.1- socioculturai
ANIMAÇÃO SOCIOCULTURAL
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2.1- Objetivos gerais 2.2.1.1- Proporcionar a 2.2.1.1.1- Uma vez Registo das
A cliente é da participação da cliente 1 vez Animador; T.S.S por mês na atividades
religião católica, 2.1.1- Incentivar a por mês na missa; missa
no entanto é não cliente a manter a sua Registo
praticante, opção religiosa 2.2.1.2- Recitar 2.2.1.2.1- Uma vez diário das
garantindo a sua semanalmente o terço, em Auxiliares de por semana atividades
Gosta de ouvir participação nas conjunto com os outros serviços gerais; rezar o socioculturai
falar de Deus, atividades religiosas da clientes; terço s
demonstrando Instituição. 2.2.2.1.1-
alegria na sua 2.2.2.1- Fomentar a Colaboradores; Três Registo
expressão facial 2.2- Objetivos participação da cliente a três Animadora; T.S.S excursões a externo de
específicos excursões anuais realizadas a romarias atividades
romarias pela Instituição;
Religiosa
2.2.1- Garantir à cliente 2.2.2.2.1- Uma vez Registo
a participação mensal 2.2.2.2- Promover a visita da Colaboradores; por ano a externo de
nas atividades religiosas; cliente na excursão realizada Animadora; T.S.S Fátima atividades
a Fátima, anualmente.
2.2.2- Garantir a visita 2.2.2.3.1- Uma vez Registo
da cliente a outros locais 2.2.2.3- Incentivar a Colaboradores; por ano a externo de
de culto, contribuindo participação da cliente na Animadora; T.S.S Santiago de atividades
assim para uma visita a Santiago de Compostel
realização espiritual. Compostela e conhecimento a
de sua história, anualmente. 2.2.2.4.1- Registo das
Colaboradores; Uma vez atividades
2.2.2.4- Incentivar a Animadora; T.S.S por ano no socioculturai
participação nas festas de Natal e s
Natal e Páscoa, realizadas na Páscoa
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Instituição
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Demonstra 4.1- Objetivos gerais 4.2.1.1- Propor a cliente a 4.2.1.1.1- TSSS Três vezes Registo
bastantes utilizar 3 vez por semana a por semana diário das
conhecimentos 4.1.1- Incentivar a internet, para pesquisas; Internet atividades
de cultura geral; cliente a transmitir os 4.2.2.1.1- TSSS
seus conhecimentos a 4.2.2.1- Organizar uma vez Colaboradores Uma vez Registo livro
Raramente outros clientes; por ano visitas a Museus; por ano ocorrências
utiliza o visita ao
computador; 4.2- Objetivos 4.2.2.2- Incentivar a cliente a 4.2.2.2.1- TSSS Museu
específicos manter o hábito da leitura Registo
Foi professora através de visitas semanais a Uma vez diário das
do ensino básico 4.2.1- Incentivar a bibliotecas; 4.2.2.3.1- por semana atividades
estando neste cliente a utilizar o Colaboradores visitas as
momento computador para se 4.2.2.3- Incentivar a jogar bibliotecas Registo
Educativa/
aposentada. manter atualizada; mensalmente Quiz de cultura diário das
Cultural
geral; 4.2.3.1.1- TSSS, Uma vez atividades
4.2.2- Realizar Animador e por mês
mensalmente jogos de 4.2.3.1- Incentivar o Cliente a Colaboradores jogar quis
conhecimento e cultura participar anualmente nas Registo
geral; atividades de Carnaval, Uma vez diário das
Páscoa, S.Martinho, Natal. por ano atividades
4.2.3- Incentivar a Carnaval,
cliente a coordenar Páscoa, Registo
atividades culturais S.Martinho diário das
propostas pela mesma. , Natal atividades
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Gosta de ler o 5.1- Objetivos gerais 5.2.1.1 – Praticar jogos 5.2.1.1.1 – Uma veze Registo
jornal da lúdicos com outros clientes, 1 Animador, por semana externo de
atualidade assim 5.1.1- Promover vezes por semana; colaboradores atividades
como algumas atividades no espaço
revistas cor-de- internet e sala de 5.2.2.1 - Disponibilizar sala Todos os
rosa; convívio para uma maior com televisão por cabo todos 5.2.2.1.1 – dias Registo de
realização pessoal da os dias; Colaboradores ocorrências
Gosta de jogar cliente.
jogos didáticos e 5.2.3.1 - Desenvolver na sala Todos os Registo de
5.2.3.1.1 –
ANIMAÇÃO SOCIOCULTURAL
5.2.2 – Incentivar a
cliente a ver televisão;
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Apresenta 6.1- Objetivos gerais 6.2.1.1- Incentivar a prática 6.2.1.1.1- Duas vezes Registo
desequilíbrio; desportiva duas vezes por Fisioterapeuta; por semana diário das
6.1.1-Promover a semana; Animador; T.S.S desporto atividades
Nunca teve reabilitação motora,
acompanhament contribuindo para uma 6.2.2.1- Realizar trabalhos 6.2.2.1.1- Uma vez Registo de
o especializado melhoria da qualidade manuais uma vez por Animadora por semana ocorrências
após o seu de vida. semana;
diagnóstico de Uma vez
AVC; 6.2- Objetivos 6.2.3.1- Incentivar à cliente a 6.2.3.1.1- por mês a Registo das
específicos frequentar uma vez por mês Terapeuta Terapia diligências
Nunca um Terapeuta Ocupacional; Ocupacional; T.S.S Ocupacion
frequentou um 6.2.1- Realizar a al
psicólogo após a participação semanal nas 6.2.3.2- Propor à cliente uma Registo das
Saúde / morte do atividades de vez por semana realizar 6.2.3.2.1- Uma por diligências
Reabilitação marido; reabilitação motora; fisioterapia; Fisioterapeuta; semana
Médico; T.S.S Fisioterapia
Demonstra 6.2.2Fomentar a 6.2.3.3-Incentivar a cliente a Registo das
interesse em motricidade fina; frequentar uma vez por mês 6.2.3.3.1- Uma vez diligências
realizar uma um psicólogo; Psicólogo; T.S.S. por mês
recuperação 6.2.3- Realizar um Psicólogo Registo
física; acompanhamento 6.2.4.1- Promover duas externo das
mensal com os visitas anuais a Instituições 6.2.4.1.1- Duas atividades
Possui uma diferentes Terapeutas; que recolhem animais e a Animador; T.S.S; visitas
deficiência a Jardins Zoológicos. Colaboradores anuais a
nível do 6.2.4- Fomentar a sua Instituições
membro inferior interação com animais, e Jardins
esquerdo. sendo que estes são Zoológicos.
essenciais na
reabilitação da cliente.
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Preocupava-se 7.1 – Objetivos gerais 7.1.1 - Relembrar a cliente 7.1.1.1 - Todos os Registo
com os cuidados dos pequenos gestos Colaboradores, dias. diário na
de higiene 7.1.1 - Dar incentivo necessários à higiene diária; equipa de ficha
pessoal e da sua para voltar a ter os enfermagem. individual.
residência; mesmos hábitos;
ASSINATURAS
Diretora Técnica
Enfermagem
Responsável/Cliente
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O idoso poderá ter em seu redor uma rede de apoio social, formada por cuidadores Formais
e Informais, que podem dar apoio desde material, instrumental, emocional ou cognitivo.
No caso da nossa cliente, a Sr.ª Virinha, a sua rede de cuidadores informais não é muito
alargada, derivado da sua atitude de isolamento, sendo constituída pelo filho e por uma
vizinha. Quanto aos cuidadores Formais conta com a Instituição “Centro de bem-estar -
Acipreste Verde”, disponibilizando-lhe os serviços de Centro-de-dia, Apoio Domiciliário
(SAD) e ainda a Universidade Sénior (US), pertencente a esse Centro.
Identifica-se individualmente, no quadro abaixo, cada cuidador bem como a forma e tipo
de cuidados prestados à cliente.
CUIDADORES
INFORMAL FORMAL
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REFLEXÃO CRÍTICA
“A miséria do meu ser, Do ser que tenho a viver, Tornou-se uma coisa vista. Sou
nesta vida um qualquer, Que roda fora da pista. Ninguém conhece quem sou,
Nem eu mesmo me conheço, E, se me conheço, esqueço, Porque não vivo onde
estou. Rodo, e o meu rodar apresso. É uma carreira invisível, Salvo onde caio e
sou visto, Porque cair é sensível, Pelo ruído imprevisto… Sou assim. Mas isto é
crível?” (Fernando Pessoa)
Chegando á 3ª e 4ª fase da vida, esta traz consigo limitações sobre um fisico de já grande
vivencia, o qual já não denota a mesma vitalidade, rapidez de movimento e ainda no
raciocinio, bem a diminuição da coordenação motora na juventude tão agil.
O tempo disponivel é tanto, falta saber como utiliza-lo pois as régras parecem ser ditadas
incompreensivelmente.
Na qualidade de vida desta fase, é tido conta a importancia de manter uma vida saudavel
no que respeita os cuidados com a alimentação mantendo o organismo organizado no que
toca a prevenção de determinadas doenças. A pratica de atividade fisica é tambem de
grande beneficio contribuindo para a conservação da saude. É por isso importante manter o
idoso ativo evitando a tendencia a depressões que tanto se verificam nesta fase da vida,
fruto de grandes mudanças decorrentes da entrada na reforma, da perda dos amigos e
alguns familiares, sendo de grande importancia incentivar quem rodeia o idoso, tanto
familiar como seus conhecimentos sociais preservarem um contato constante, ainda
fomentar o incentivo à sua autonomia, independencia e dignidade.
Não se poderá deixar de dizer que o respeito pelo idoso é inviolável, dentro das suas
limitações deve-se-lhe o respeito de quem traz cravado no corpo e na mente o
conhecimento da vivencia.
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BIBLIOGRAFIA
Marques, S. (2011). Discriminação da Terceira Idade: Fundação Francisco Manuel dos Santos,
Ensaios da Fundação. Lisboa. Editora: Relógio d´Agua
WEBGRAFIA:
LEGISLAÇÃO:
OUTROS:
(maio, 2007). Manual de Boas Práticas para os Assistentes Sociais da Saúde na Rede Nacional de
Cuidados Continuados Integrados. Editor: Direcção-Geral da Saúde.
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