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INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU

PROCESSO DE ORIENTAÇÃO NA 3ª e 4ª IDADE

Autor: Lélia Ribeiro

LAMEGO, 2012
INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU
ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE LAMEGO

ÍNDICE:

INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 4

I – ENQUADRAMENTO TEORICO ................................................................................. 5

II – DIAGNÓSTICO GERAL DO CLIENTE .....................................................................6


II.1 – Deteção e identificação da situação/caso ............................................................. 6
II.2 – Análise das respostas sociais referentes à terceira idade .....................................7
II.2.1 – Aspetos individuais e meio familiar......................................................... 9
II.2.2 – Condições socioeconómicas ....................................................................9
II.3 – Análise do caso / Respostas sociais .....................................................................10

III – INSTITUCIONALIZAÇÃO........................................................................................ 11
III.1 – Consequências da Institucionalização ................................................................ 11
III.1.1 – Medidas minimizadoras ........................................................................11

IV – PROCESSO DE ADMISSÃO .................................................................................... 12


IV.1 – Ficha de Avaliação Multidimensional Sénior ................................................... 12
IV.2 – Avaliação Dimensional ..................................................................................... 24
III.2.1 – Ficha Gráfica Individual de Dependência ............................................ 24
IV.3 – Escala de Barthel ............................................................................................... 28
IV.4 – Índice de Katz de AVD ..................................................................................... 31
IV.5 – Plano Individual ................................................................................................ 32

V – CUIDADOR FORMAL E INFORMAL ......................................................................40

REFLEXÃO CRÍTICA .......................................................................................................41

BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................. 42

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INTRODUÇÃO

“Uma pessoa envelhece lentamente: primeiro envelhece o seu gosto pela vida e pelas
pessoas, sabes, pouco a pouco torna-se tudo tão real, conhece o sginificado das coisas,
tudo se repete tão terrível e fastidiosamente. Isso também é velhice. Quando já sabe que
um corpo não é mais que um corpo. E um homem, coitado, não é mais que um homem,
um ser mortal, faça o que fizer... Depois envelhece o seu corpo; nem tudo ao mesmo
tempo, não, primeiro envelhecem os olhos, ou as pernas, o estômago, ou o coração.
Uma pessoa envelhece assim, por partes. A seguir, de repente, começa a envelhecer a
alma: porque por mais enfraquecido e decrépito que seja o corpo, a alma ainda está
repleta de desejos e de recordações, busca e deleita-se, deseja o prazer. E quando
acaba esse desejo de prazer, nada mais resta que as recordações, ou a vaidade; e então
é que se envelhece de verdade, fatal e definitivamente. Um dia acordas e esfregas os
olhos: já não sabes porque acordaste. O que o dia te traz, conheces tu com exactidão: a
Primavera ou o Inverno, os cenários habituais, o tempo, a ordem da vida. Não pode
acontecer nada de inesperado: não te surpreeende nem o imprevisto, nem o invulgar ou
o horrível, porque conheces todas as probabilidades, tens tudo calculado, já não
esperas nada, nem o bem, nem o mal... e isso é precisamente a velhice.”
Sándor Márai (sd), in “As Velas Ardem Até ao Fim”

Esta formação consiste na orientação para a qualidade de vida positiva do idoso, utilizando
o que se encontra ao nosso alcançe e consideramos que seja, para eles, a melhor orientação.

Será utilizado para exemplo um caso ficticio no qual serão utilizadas as metedologias de
Geriatria e Gerontologia.

Será identificado o processo desde a deteção do caso até à institucionalização dos idosos,
demonstrando os vários passos necessários, incluindo a parte documental e administrativa.

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I – ENQUADRAMENTO TEORICO

“A todos são reconhecidos os direitos à identidade pessoal, ao desenvolvimento da


personalidade, à capacidade civil, à cidadania, ao bom nome e reputação, à
imagem, à palavra, à reserva da intimidade da vida privada e familiar e à
proteção legal contra quaisquer formas de discriminação.”

(Constituição da República Portuguesa)

O envelhecimeto demografico crescente é apontada, entre outras, como sendo uma das
causas de variadas problemáticas sociais, além de alvo de exclusão social. A emergência
de um olhar nesta área é fundamental para a diminuição do seu risco social. Infelizmente,
hoje em dia assiste-se a uma desvalorização do idoso e sua institucionalização.

A analise e encaminhamento do caso desta cliente, é apenas o reflexo de tantos outros,


alguns de conhecimento dos gabinetes sociais, mas infelizmente ainda existem numerosas
situações de exclusão, pobreza e abandono de idosos que não são referenciados, acabando
por subsistirem de escassos rendimentos ou mesmo nulos levando uma vida sem objetivos
e com qualidade nula.

Este trabalho demonstra a importância da atuação do Técnico Superior de Serviço Social


(TSSS), das equipas de atuação e deteção, assim bem como a importância das Instituições
de Apoio á 3ª idade, a favorecimento e acesso a uma vida digna e com qualidade para os
idosos.

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II - DIAGNÓSTICO GERAL DO CLIENTE

II.1 – Deteção e identificação da situação/caso

Foi referenciada a este Gabinete de Intervenção Social a Sr.ª Maria Elvira dos Santos
Moreira, pela sua vizinha, Sr.ª Matilde Guedes.

A Sr.ª Maria Elvira, conhecida por Sr.ª Virinha, tem 74 anos, é viúva há 3 anos, tem um
filho que por morar na Escócia apenas vem a Portugal em época de férias ou por motivos
especiais, dando apenas algum apoio por telefone à sua mãe. Sr.ª Matilde diz ter notado
que logo após esses contatos a sua vizinha “fica diferente e que é melhor deixa-la por um
tempo até recuperar o seu humor norma”, o que denota visivelmente uma aparente carência
emocional.

A cliente foi professora de ensino básico desde muito jovem. Após a morte do seu marido
deixou de se interessar pela leitura, o que tanto a entusiasmava pois não passava um dia ser
ler um enxerto de qualquer romance de que era habito.

A cliente referenciada tem um problema de mobilidade devido a um AVC, que por


consequência lhe provocou a paralisia parcial do quadrante esquerdo do corpo com maior
incidência no membro inferior necessitando da ajuda de uma bengala para se deslocar.
Em face dessa situação, Sr.ª Virinha foi vítima de várias quedas na sua habitação, que
necessita (a habitação) de algumas alterações, tornando-se neste momento alguma
arquitetura suscetível de urgente modificação (ficando a indicação que é necessário um
perecer técnico na área, do qual irão ser tomas as devidas diligências), motivo que segundo
a sua vizinha, também tem contribuído para o seu isolamento e por tal, é observável uma
mudança visível em certos hábitos da cliente, que sempre se mostrou uma senhora muito
cuidada, asseada e primando pela higiene tanto pessoal como do seu lar, tendo que a sua
vizinha verificou uma notória falta de asseio e cuidados na higiene.

Demonstra a Sr.ª Virinha, alguma dificuldade em tarefas como o banho, pentear, vestir e a
nível domestico (dada a dificuldade que tem em executar essas tarefas, tem vindo a evitar
faze-las o que tem provocado a falta de asseio).

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A sua vizinha (Sr.ª Matilde) acrescenta que a Sr.ª Virinha atualmente vive sozinha não
tendo quem a ajude, quer na limpeza da habitação, quer na higiene pessoal.
Podemos assim, após a observação e confirmação dos dados que nos chegaram ao gabinete
através da vizinha, que é de fato preocupante o tempo que Sr.ª Virinha passa sozinha,
demonstrando uma solidão acompanhada de evidente tristeza, frequentemente chorosa e
saudosa, o que leva a variação no seu estado de humor dificultando as suas relações
sociais.

Face a este comportamento é evidente que a Sr.ª Virinha necessita de atenção, carinho e
companhia, sendo pelos variados motivos expostos esta problemática denunciada,
merecedora de uma intervenção devidamente cuidada e atempada, isto é, é urgente agir e
tomar as devidas medidas e estratégias através de um plano de intervenção individual
adaptado convenientemente à Sr.ª Maria Elvira, que lhe proporcione o melhoramento de
integração a nível da sua vida social e de convívio, bem como incentivo ao seus gostos
pessoais, tendo por objetivo chegar um modo de vida satisfatório e de plena qualidade.

II.2 - Análise das respostas sociais referentes à terceira idade

Na análise deste caso, será necessário ter em conta as várias respostas sociais existentes,
para pessoas idosas, ou em situação de carência, dependência, vulnerabilidade social ou
desigualdade socioeconómica. Mediante as necessidades e o grau de autonomia destes,
assim temos oito tipos de respostas, sendo elas:

 Serviço de apoio domiciliário;


 Centro de convívio;
 Centro de dia;
 Centro de noite;
 Acolhimento familiar para pessoas idosas;
 Residência;
 Lar de idosos;
 Centro de férias e lazer.

Contudo, existem condições ou requisitos gerais e específicos para receber qualquer um


destes tipos de resposta social.
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No que concerne ao serviço e apoio domiciliário:

 Constitui-se numa prioridade para pessoas idosas, para pessoas portadoras de


alguma deficiência, a para pessoas em situação de dependência.
Em relação ao centro convívio:

 É condição o cliente ter mais de 65 anos e ser residente naquela área.

Referente ao centro de dia:

 Este destina-se a todos os idosos, embora com prioridade para os que têm mais de
65 anos de idade e necessitem dos serviços prestados neste tipo de resposta.
Em relação ao centro de noite:

 Podem deste serviço usufruir pessoas com mais de 65 anos de idade, com
autonomia e também em casos excecionais, individuais e devidamente justificados,
pessoas com idade inferior a 65 anos de idade.
Quanto ao acolhimento familiar para pessoas idosas:

 Destina-se a pessoas com idade superior a 60 anos.

A residência:

 Destina-se a pessoas com mais de 65 anos, embora em casos excecionais, a idade


pode ser inferior a 65 anos.
O lar de idosos:

 Abrange todas as pessoas com mais de 65 anos, contudo, em casos excecionais, a


idade pode ser inferior a 65 anos.
Os centros de férias e lazer:

 Destinam-se a pessoas de todas as idades.

Todavia, os Clientes com acesso a estas respostas podem ainda, ter direito a outros apoios
de ordem pecuniária vindos da Segurança Social.

II.2.1 - Aspetos individuais e meio familiar.

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A Sr.ª Virinha sofre de uma solidão profunda, entre as razões evidenciam-se os fatos: ter
enviuvado á cerca de 3 anos, sendo o seu marido um excelente companheiro, mantinham
um relacionamento estreito e de grande cumplicidade dividindo gostos e atividades, o
único filho do casal encontra-se distante (na Escócia) tendo contato presencial com a mãe
de forma esporádica ou ocasiões especiais. Os restantes familiares encontram-se afastados
de forma significativa em termos geográficos, o que isola a cliente a nível da intimidade de
contatos familiares. Mantem com a família um excelente relacionamento, impedido
fisicamente devido á distância de todos eles, alem de não ser uma família numerosa, tem
dois irmãos, um deles já falecido.

A Cliente tendo tido uma vida profissional muito ativa também se torna indicador da sua
desmotivação para as variadas atividades em que participava e as preferências pessoais.

As limitações a que se encontra sujeita devido ao AVC que sofreu, são igualmente causa
das suas privações e desentusiasmo demonstrado, nomeadamente a dificuldade detetada a
nível da higiene pessoal e da habitação

A Sr.ª Virinha encontra-se em grande necessidade de apoio a nível emocional e no que a


rodeia a nível físico.

II.2.2 - Condições socioeconómicas.

A Sr.ª Elvira reside em habitação própria na localidade de Freixo de Cima, composta por
dois quartos, uma sala, uma cozinha e uma casa de banho e ainda um pequeno jardim.
Possui quatro degraus para aceder ao interior. A casa de banho não é revestida a azulejo,
tem apenas uma base de duche, uma sanita e um bidé. A habitação apresenta muita
humidade e necessita de reparações a nível do telhado, reboco, entre outras. Esta situação
para ser resolvida necessita apenas de pessoal qualificado e uma ajuda de orientação e
apoio á Sr.ª Virinha na relação da empreitada.

Durante a sua vida ativa, foi professora do 1º ciclo, do qual se reformou aos 64 anos de
idade, devido ao AVC de que foi vítima, estando a usufruir de uma reforma no valor
mensal de 1400,00 (mil e quatrocentos) euros.

Não demonstra dificuldades financeiras tendo a esse nível uma situação de cariz estável.

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II.3 - Análise do caso / Respostas sociais.

Aquele que envelhece e que segue atentamente esse processo poderá observar como,
apesar de as forças falharem e as potencialidades deixarem de ser as que eram, a
vida pode, até bastante tarde, ano após ano e até ao fim, ainda ser capaz de aumentar
e multiplicar a interminável rede das suas relações e interdependências e como, desde
que a memória se mantenha desperta, nada daquilo que é transitório e já se passou se
perde.
Hermann Hesse, (s.d)

Após a elaboração do diagnóstico à Sr.ª Maria Elvira dos Santos Moreira, verificamos
fatos preocupantes, designadamente, o espaço de tempo que a Sr.ª Virinha passa sozinha,
as poucas condições de salubridade que a habitação atualmente apresenta, várias barreiras
arquitetónicas, baixo nível de autoestima e agravamento da mobilidade, descuido na
higiene pessoal e apresenta alguns hematomas. Também é notório um desinteresse pela
vida, pois, aquando se falou no seu único filho e dos tempos em que a Sr.ª Virinha
lecionava, expressou sentimentos de tristeza profunda e inutilidade.

Perante esta situação, achamos por bem institucionalizá-la num serviço de apoio
domiciliário (SAD), visto que como atrás descrito, a Sr.ª Virinha tem dificuldades em
executar algumas atividades de vida diárias (AVD’s), nomeadamente, à promoção da sua
higiene e da higiene habitacional, a confeção da sua alimentação, devido à grande
dificuldade de mobilidade e seu consequente agravamento, mas também, derivado às
barreiras arquitetónicas existentes na sua habitação.

Para colmatar as horas de solidão, o baixo relacionamento social, o desinteresse pela vida e
o sentimento de inutilidade, a Sr.ª Virinha poderia ser encaminhada para um centro de dia,
onde a mesma também poderia participar em várias atividades que viriam a proporcionar
um maior bem-estar e por conseguinte, uma maior qualidade de vida. Atividades
relacionadas com leitura e escrita, lúdico-recreativas, religiosas, educativas dentro das suas
habilitações (Universidade Sénior – onde lhe será feita a proposta de lecionar uma
disciplina de literatura portuguesa em forma de voluntariado), tecnologias de informação
(informática) para assim poder falar e ver o seu filho através da internet. Ainda, sessões de
fisioterapia, as quais vão diminuir o grau de dificuldade, referente à sua mobilidade.

Serão efetuadas diligências junto do filho da cliente a fim de se tornar o orientador ou


aprovar o nosso contato com um gabinete de empreitadas, no sentido de se realizarem as
necessárias obras de melhoramento na casa da cliente em questão.

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III - INSTITUCIONALIZAÇÃO

III.1 - Consequências da institucionalização

A institucionalização acarreta várias alterações a nível psicológico, social e por vezes


patológico, pois, com ele, para além de todas as perdas que proporcionaram a
institucionalização, a pessoa institucionalizada perde também alguma ou pouca privacidade
que ainda tinha, a sua intimidade e a sua total independência de uma forma abrupta, que
lhe vai condicionar a adaptação ao novo ciclo.

Perdem-se também laços sociais que foram construídos ao longo da vivência, perde-se o
espaço geográfico que se idealizou para a sua etapa final da vida.

Para além destas perdas, as pessoas institucionalizadas encontram algumas barreiras na


própria instituição que podem ir desde os atos no momento do seu acolhimento, até à
própria expressão dos seus rostos. Este por sua vez, também vai estar sujeito a regras, entre
as quais, os horários implementados na instituição e a partilha de espaços com pessoas que
até ali, eram desconhecidas e oriundas dos vários quadrantes da sociedade, obrigando este,
a definir novos papéis e novos amigos.

III.1.1 – Medidas minimizadoras

Existem vários métodos para suprimir ou atenuar as consequências atrás descritas. No caso
da Sr.ª Virinha e a começar pelo momento de pré-acolhimento, esta vai ser informada de
todas as regras de funcionamento da instituição, assim como, os seus direitos e deveres e
quais os serviços disponíveis. No momento do acolhimento, a Sr.ª Virinha vai ser
apresentada a todos os colaboradores e os restantes clientes da instituição. Vão ser
efetuadas atividades que propiciem a sua integração, mediante as expectativas da Sr.ª
Virinha, ela também poderá instruir os demais cliente a instituição e assim sentir-se útil e
com um novo sentido para a vida. A mesma iria frequentar um curso básico de informática,
que permitisse utilizar as redes sociais da internet, para assim poder comunicar com o seu
filho.

O apoio a prestar ao domicílio, deverá ser efetuado sempre pelos mesmos colaboradores,
na presença da Sr.ª Virinha, pelo menos durante as primeiras semanas.

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IV – PROCESSO DE ADMISSÃO

"Sou velho de mais para censurar, mas suficientemente jovem para agir."
Johann Goethe (sd)

IV.1 – Ficha de Avaliação Multidimensional Sénior

N.º DE CIENTE: 01635

Data de Admissão: 10 /11/2011


Data de Saída: __ / __ /____

VALÊNCIA: SAD X ADI LAR CENTRO DE DIA X

1. IDENTIFICAÇÃO DO CLIENTE:

Nome: Maria Elvira dos Santos Moreira

Nome porque é tratado: Virinha

Data de Nascimento: 13-08-1937 Idade: 74 Anos

Morada: Travessa das Andorinhas, nº 11 – Freixo de Cima

Código Postal: 5100 - 137 Localidade: Lamego

Telefone Casa: 254536228 Telemóvel: 963364006

B.I. n.º 00940280 N.º de Contribuinte: 00131201359 N.º SNS:9

Beneficiário S.S. n.º: 002350670

Data da Entrevista: 03-11-2011 Data da inscrição: 06-11-2011

INDIQUE QUAL FOI A SUA ÚLTIMA PROFISSÃO:


Docente de 1º ciclo (Professora primária)

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GRAU DE ESCOLARIDADE:

Não sabe ler, nem escrever Ensino Técnico-Profissional

Sabe ler e escrever Licenciatura

Ensino Básico Pós-Graduação

Ensino Preparatório Mestrado

Ensino Secundário X Doutoramento

COM QUE IDADE DEIXOU DE ESTUDAR?


Antes dos 30 anos X

Antes dos 50 anos

Antes dos 60 anos

Antes dos 70 anos

Outra Situação Qual?

COM QUE IDADE DEIXOU DE TRABALHAR?


64 anos

TEM AGUMA RELIGIÃO?

SIM X
SE SIM QUAL? Católica
NÃO

2. SAÚDE
PROBLEMAS DE SAÚDE
Respiratórios Intestinais Outros X

Urinários X Doenças infecto-contagiosas


Sofreu um AVC provocando
Reumáticos Doenças cancerígenas
paralisia parcial da parte esquerda

Cardíacos Sistema nervoso do corpo com maior incidência no


membro inferior.
Hipertensão Depressivos X

HIV/Sida Auditivos

Diabetes X Visão X

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MEDICAÇÃO E INDICAÇÃO TERAPÊUTICA

Via de Duração do
Data Medicamento(s) Categoria Posologia Administração1 Tratamento2
Fármaco-
Terapêutica J PA AL JA AD O

10-11-2011 Aspirina 0,5mg Antitrombótico/ X oral sempre


Trombólito
10-11-2011 Varfarina sódica 1mg Preventiva X oral sempre

LEGENDA: J – Jejum; PA – Pequeno-almoço; A – Almoço; JA – Jantar; AD – Antes de deitar; O – outras (12/12 horas ou 8/8 horas, etc); 1 – oral, intravenosa, etc.; 2 – Sempre, SOS, durante um mês,
etc.

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3. CAPACIDADE FÍSICA E FUNCIONAL

ACTIVIDADES CORPORAIS
Alimentação
Alimenta-se normalmente X
Necessita parcialmente de auxílio ou de alimentação triturada
Necessidade total de ajuda humana ou de alimentação artificial (sonda, perfusão)

Higiene Pessoal
Faz a sua higiene normalmente
Necessita de ajuda parcial X
Necessita de ajuda total

Usar banheira ou poliban


Usa normalmente
Necessita de ajuda parcial X
Necessita de ajuda total

Vestir-se
Não necessita de ajuda
Necessita de ajuda parcial X
Necessita de ajuda total

Eliminação
Micção normal
Defecação normal
Incontinência urinária ocasional X
Incontinência fecal ocasional
Incontinência urinária permanente (p.e. algália)
Incontinência urinária permanente (p.e. osteomizado)

Usar a sanita
Usa normalmente X
Necessita de ajuda parcial
Necessita de ajuda total

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ACTIVIDADES SENSORIAIS
Fala
Expressão verbal perfeita/correta X
Não compreensão ou afasia

Visão
Normal
Má X
Muito má ou cegueira (cego)

Audição
Normal X

Muito má (surdez)

ACTIVIDADES LOCOMOTORAS
Transferência
Efetua normalmente
Necessita de ajuda parcial ou de apoio X
Necessita de ajuda humana total ou de uma cadeira elevatória
Impossibilidade de deslocação

Deslocação no domicílio
Efetua normalmente
Necessita de ajuda humana ou técnica (bengala, andarilho) X
Necessita de uma cadeira de rodas
Impossibilidade de deslocação

Deslocação no exterior
Efetua normalmente
Necessita de ajuda humana ou técnica (bengala, andarilho) X
Necessita de uma cadeira de rodas
Impossibilidade de deslocação

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Espaço de vida (+/- ajuda humana ou técnica)


Possível no exterior ou em casa X
Limitado ao domicílio
Limitado à cama

Trabalho doméstico
Faz normalmente
Necessita de ajuda parcial ou de apoio X
Necessita de ajuda total

Refeições
Faz normalmente X
Necessita de ajuda parcial ou de apoio
Necessita de ajuda total

O candidato necessita de dieta?

Não X

Sim Qual?

Ir às compras
Faz normalmente
Necessita de ajuda parcial ou de apoio X
Necessita de ajuda total

ACTIVIDADES MENTAIS
Memória
Normal X
Esquecimentos mais ou menos frequentes
Esquecimentos mais frequentes
Amnésia

Comportamento
Normal
Perturbações minor: teimosia, lamentações, emotividade X
Perturbações major: agitação, desorientação, fuga

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HUMOR
Normal
Tristeza (+/- importante ou irritabilidade) X
Apatia (sem energia)
Agressividade

OUTRAS ACTIVIDADES
Administrar o dinheiro
Sem ajuda X
Necessita de ajuda parcial ou de apoio
Necessita de ajuda total

Usar o telefone
Sem ajuda X
Necessita de ajuda parcial ou de apoio
Necessita de ajuda total

Tomar medicamentos
Sem ajuda X
Necessita de ajuda parcial ou de apoio
Necessita de ajuda total

4. OUTRAS INFORMAÇÕES

- Sente saudade do filho que reside no estrangeiro;

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FICHA DE AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL

ACTIVIDADES
HABITOS GOSTOS E INTERESSES
TIPO VARIÁVEIS

Horários
08h00, 12h00, 16h00, Pequeno-almoço, Leite, café, sumos, pão, queijo, manteiga,
19h30 almoço, lanche e jantar compotas diversas, sopa, carne, peixe, fruta,
REFEIÇÕES
À mesa legumes.
Forma de servir

Horários
07h30 Acorda pelas 07h15. Tem preferência pelo sabão azul.

HIGIENE PESSOAL Higiene


Pessoal

Tipo
Produtos
Sabão, pasta dentífrica,
escova e champôs.

Tipos de cuidados
Manicura, corte e Em todas as datas Gosta de frequentar o Salão da Sr.ª Nini,
pintura de cabelo.
festivas. aproveitando o momento para alguma
CUIDADOS PESSOAIS
E DE IMAGEM Frequência conversa, recordando tempos passados.

Todos da roda dos Não dispensa a sopa no Prima por iniciar as refeições à hora marcada.
Tipo de alimentos
alimentos. início da cada refeição
ALIMENTAÇÃO
Não aplicável (almoço e jantar.
Dieta

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Frequência
Compras dos produtos Seleciona os produtos mais económicos,
COMPRAS NO EXTERIOR
Sim de higiene pessoal e embora não despreze a qualidade.
referentes á habitação.
Com quem?
Sozinha.

Frequência de
Tem por hábito a troca Gosta de escolher a sua indumentária, de
ROUPA mudas
Diariamente diária da roupa interior acordo com as tendências atuais e mediante a
e a restante, duas vezes estação do ano.
por semana.

Como ocupa o
Participação diária nas Não dispensa os Gosta de ler em privado para não ser
OCUPAÇÃO tempo
atividades da instituição momentos de leitura. incomodada, ter preferência por romances,
jornais da atualidade e revistas cor-de-rosa.

Socioculturais
Realizar mensalmente Tem por hábito realizar Gosta de jogar quis e outros jogos intelectuais e
jogos de cultura geral jogos fomentem a de cultura geral.
ACTIVIDADES
Ginástica semanal atividade intelectual
Desportivas

Religiosas
Católica não praticante

Outras

Passeios
Jardim zoológico, Tem por hábito efetuar Gosta de tirar fotografias e tem especial
instituições e museus vários passeios durante interesse por assuntos museológicos e
SAÍDAS
Vários o ano. paisagísticos.
Local

Frequência
Um passeio mensal

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Com a vizinha e os Faz questão ser afável e Interessa-se pelas notícias do mundo gosta de
Com quem se
relaciona demais clientes e simpática. as comentar com os outros clientes e
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
colaboradores da colaboradores.
instituição.
Em casa e na instituição
Onde

Diária
Frequência

Com o filho Tem por hábito Dá preferência ao uso do computador, devido à


Com quem
estabelece contactar o filho duas possibilidade de poder ver e interagir com o
RELAÇÕES FAMILIARES contactos
vezes por semana. filho.

Via internet
De que tipo

Em casa e na instituição
Onde

Apenas às consultas de Vai a todas as consultas Tem um gosto preferencial pelo seu médico de
Frequência
rotina e sempre que de rotina. família.
IDAS AO MÉDICO
justifique.

Especialidade(s)

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5. REPRESENTAÇÕES
PARA SI O QUE É SER UMA PESSOA IDOSA?

Apesar das limitações, pode existir a capacidade de continuar a fazer algo útil e construtivo.

COMO ACHA QUE OS SEUS FAMILIARES OU PESSOAS PRÓXIMAS VÊEM A PESSOA IDOSA?
As pessoas que me rodeiam vem os idoso como pessoas validas, dedicando-lhe carinho e atenção.

ACTUALMENTE QUAL É O SEU OBJECTIVO DE VIDA?


Viver o meu dia-a-dia, e reconquistar atividades pelas quais tinha perdido o interesse.

QUAIS SÃO AS SUAS NECESSIDADES?

Apoio no meu domicílio em algumas tarefas diárias, a nível de transporte, companhia e apoio
moral.

O QUE ESPERA DA INSTITUIÇÃO? COMO ACHA QUE OS SERVIÇOS OFERECIDOS PODEM


CONTRIBUIR PARA A SATISFAÇÃO DAS SUAS NECESSIDADES?

Melhoramento da minha vida a nível físico, moral e social.

O QUE ESPERA DAS COLABORADORAS?

Apoio, carinho e atenção.

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6. RESUMO DA SUA HISTÓRIA DE VIDA

Nasci em Lamego, no seio de uma família de classe média, sou a 2ª de três irmãos, fiz um percurso
liceal com vista ao exame de admissão ao magistério primário, de onde tive aproveitamento para o
ensino primário.

Exerci a profissão como professora do ensino primário. Casei, o meu marido exerceu a profissão de
engenheiro civil, já faleceu. Tivemos um filho, que vive e trabalha atualmente na Escócia.

Fui sempre saudável com uma vida feliz. Depois do falecimento do meu marido a minha vida
tornou-se monótona, vazia e com pouco sentido.

Nunca tive problemas económicos, mantendo uma vida razoável.

7. OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES

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IV.2 - Avaliação Dimensional

IV.2.1 - Ficha Gráfica Individual de Dependência.

Resultado Gráfico:

1. Coerência
2. Orientação tempo-espacial
3. Integração social
4. Visão
5. Audição
6. Fala
7. Higiene (parte superior)
8. Higiene (parte inferior)
9. Vestir (parte superior)
10. Vestir (parte inferior)
11. Calçar
12. Alimentação
13. Tipo de alimentação
14. Continência urinária
15. Continência fezes
16. Manusear objectos usuais
17. Preparação de alimentos
18. Tarefas domésticas
19. Comunicação
20. Utilização de transportes
21. Sair às compras
22. Fazer visitas
23. Actividades sócio-culturais
24. Mobilidade global
25. Desenvolvimento interior
26. Ajudas para AVD
27. Desenvolvimento exterior

Legenda:
Branco = Independente Azul = partes semi-dependentes Vermelho = Partes totalmente dependentes

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Notas Aclaratórias

Categorias a) Branco b) Azul c) Vermelho


1. Coerência Coerente Incoerência Incoerente
(atividade lógica e parcial
discursiva)

2. Orientação Tempo-
espacial
X Não apresenta Desorientação Total
problemas parcial ou desorientação em
intermitente tempo

3. Integração Social Relações sociais Graves problemas Pessoa isolada, só


boas e fáceis de integração. afastada da família
Integra-se com
dificuldades

4. Visão Boa visão Visão com Cegueira


dificuldade

5. Audição Boa audição Audição com Surdez


dificuldade

6. Fala Fala normalmente Expressa-se com Não se faz


dificuldade compreender através
da palavra

7. Higiene da parte Sem dificuldade Necessita de Dependência total


superior (cabelo, ajuda ou estímulo
dentes, cara e tórax)

8. Higiene da parte Sem dificuldade Necessita de Dependência total


inferior e íntima ajuda ou estímulo

9. Vestir (parte Sem dificuldade Necessita de Dependência total


superior) ajuda

10. Vestir (parte Sem dificuldade Necessita de Dependência total


inferior) ajuda

11. Calçar (sapatos, Sem dificuldade Necessita de Dependência total


chinelos, meias) ajuda

12. Alimentação Come Necessita de Dependência total


corretamente sem ajuda parcial
ajuda (descascar a fruta,
cortar a carne,…)

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13. Tipo de Comida normal, Só ingere purés ou Alimentação por


alimentação embora possa ser líquidos sonda,…
dieta.

14. Continência Controlo total Incontinência Incontinência


urinária intermitente permanente

15. Continência fecal Controlo total Incontinência Incontinência


intermitente permanente

16. Manuseamento Manipulação Só manuseia Não pode fazê-lo


de objetos usuais correta e total corretamente alguns
(chaves,
eletrodomésticos,
interruptores,…)

17. Preparação de Independência Podia fazê-lo, mas Não pode fazê-lo


alimentos em todas as suas não o faz por nunca
partes o ter feito. ou só pode
realizar alguns com
ajuda ou vigilância

18. Tarefas Pode e realiza Podia fazê-lo, mas Não pode fazê-lo
domésticas todas não o faz por nunca
o ter feito. ou Só
pode realizar
algumas com ajuda
ou vigilância

19. Comunicação Bastantes relações, Só comunica com o Impossibilidade de


próximas e distantes, ambiente próximo e comunicar, devido a
com quem comunica imediato dependências
frequentemente por graves.
telefone ou por carta

20. Utilização de Utiliza com Necessita de Nunca utiliza


transportes normalidade os companhia
transportes

21. Ir às compras Vai às compras Só realiza Nunca vai às


com total autonomamente compras
independência uma parte das
compras necessárias

22. Fazer visitas Visita os seus Não o faz Nunca faz visitas
conhecidos com espontaneamente e
frequência e de vai acompanhado/a
forma espontânea

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23. Atividades Tem atividades e Necessita de Não realiza


socioculturais pratica-as estímulo e nenhuma atividade
(artesanato, costura, companhia
leitura). Vai a
espetáculos, clubes,
igrejas.

24. Mobilidade global Move-se sem Move-se com Dependência total


dificuldade, ainda dificuldade e com
que seja com ajuda (andarilho,
bengala cadeira de rodas)

25. Mobilidade no Move-se em toda Vai sozinho/a da Pessoa acamada


interior da casa a casa cadeira para a cama

26. Ajudas para o Nenhuma ajuda Ajudas mecânicas Para além de


desenvolvimento (cadeiras de rodas, mecânicas, precisa
andarilhos, ajudas de ajuda humana
técnicas). para o
desenvolvimento da
vida diária.

27. Mobilidade no Move-se sem Só se move no Não sai de casa


exterior dificuldade pela vila ambiente próximo:
bairro, parque, igreja.

Avaliadores:

Assinatura ____________________________________________
Cargo: ___________________________

Assinatura ____________________________________________
Cargo: ___________________________

Assinatura ____________________________________________
Cargo: ___________________________

Data: ___ / ___ / _______

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IV.3 - Escala de Barthel

ESCALA DE BARTHEL

Nome: Maria Elvira dos Santos Moreira

Data de Nascimento: 13/08/1937

A pontuação total de máxima independência é de 10 pontos, e a de máxima dependência é de 0


pontos.

10 ALIMENTAÇÃO
10- Independente. Capaz de utilizar qualquer talher. Come em tempo razoável.
5- Ajuda. Necessita de ajuda para cortar, passar manteiga, etc.
0- Dependente.

5
BANHO
5- Independente. Lava-se por completo em duche ou banho de imersão, ou usa a
esponja por todo o corpo. Entra e sai da banheira. Pode fazer tudo sem ajuda de
outra pessoa.
0- Dependente.

5 VESTUÁRIO
10- Independente. Veste-se, despe-se e arruma a roupa. Amarra os cordões dos
sapatos. Coloca a cinta para hérnia ou o corpete, se necessários.
5- Ajuda. Necessita de ajuda, mas realiza pelo menos metade das tarefas em
tempo razoável.
0- Dependente.

5 HIGIENE PESSOAL
5- Independente. Lava o rosto e as mãos, escova os dentes, etc. Barbeia-se e utiliza
sem problemas a tomada, no caso de aparelho eléctrico.
0- Dependente.

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10
DEJECÇÃO
10-Continente. Não apresenta episódios de incontinência. Se forem
necessários enemas ou supositórios, coloca-os por si só.
5-Incontinente Ocasional. Apresenta episódios ocasionais de incontinência
ou necessita de ajuda para a aplicação de enemas ou supositórios.
0-Incontinente.

5
MICÇÃO
10- Continente. Não apresenta episódios de incontinência. Quando faz uso
de sonda ou de outros dispositivos, toma suas próprias providências.
5- Incontinência Ocasional. Apresenta episódios ocasionais de incontinência
ou necessita de ajuda para o uso de sonda ou outros dispositivos.
0- Incontinência.

10 USO DO VASO SANITÁRIO


10- Independente. Usa o vaso sanitário ou urinol. Senta-se e levanta-se sem
ajuda (embora use barras de apoio). Limpa-se e veste-se sem ajuda.
5- Ajuda. Necessita de ajuda para manter o equilíbrio, limpar-se e vestir a
roupa.
0- Dependente.

PASSAGEM CADEIRA-CAMA
15
15- Independente. Não necessita de qualquer ajuda. Se utiliza cadeira de
rodas, faz isso independentemente.
10- Ajuda mínima. Necessita de ajuda ou supervisão mínimas.
5- Grande ajuda. É capaz de sentar-se, mas necessita de assistência total
para a passagem.
0- Dependente.

15 DEAMBULAÇÃO
15-Independente. Pode caminhar sem ajuda por até 50 metros embora
utilize bengala, muletas, próteses ou andador.
10- Ajuda. Pode caminhar até 50 metros, mas necessita de ajuda ou
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supervisão.
5- Independente em cadeira de rodas. Movimenta-se na cadeira de rodas
por, pelo menos, 50 metros.
0- Dependente.

10 ESCADAS
10- Independente. É capaz de subir ou descer escadas sem ajuda ou
supervisão, embora necessite de ajuda física ou orientação.
0- Dependente.

Interpretação dos Resultados:


Pontuação total: 90
 <20 Pontos: Dependência total
 20-35 Pontos: Dependência grave
 40-55 Pontos: Dependência
moderada
 >=60 Pontos: Dependência leve
 100 Pontos: Independente

Data: ____ / ____ / _______

______________________________________ _______________________________________

(Estabelecimento) (Cliente)

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IV.4 – Índice de Katz de AVD.

ASSINATURA DIRETOR/A TÉCNICO/A: _____________________________________________


(a preencher por Diretor/a Técnico/a)

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IV.5 – Plano Individual.

Nº DE CLIENTE 01635
DATA DE 10-11-2011
ADMISSÃO
VALÊNCIA Centro de Dia

PARTE I (PLANO INDIVIDUAL DE CUIDADOS)

NOME Maria Elvira dos Santos Moreira


DATA DE 13.08.1937 DATA DE 15-12-2010
NASCIMENTO PREENCHIMENTO

DIAGNÓSTICOS

A cliente tem 74 anos é viúva há 3 anos, tem um filho a residir na Escócia que apenas se
desloca a Portugal nas ferias ou por motivos especiais, dando apenas algum apoio por telefone
à sua mãe.
A cliente foi professora de ensino básico desde muito jovem, apresenta um problema de
mobilidade devido a um AVC e que por consequência lhe provocou paralisia parcial do
quadrante esquerdo do corpo com maior incidência no membro inferior, necessitando da
ajuda de uma bengala para se deslocar, originando frequentes quedas.
A Sr.ª Maria Elvira perante estas situações tem-se isolado e apresenta algumas dificuldades
em realizar as suas AVS´S.
Ao longo do processo de admissão, foram realizados variados testes, tendo sido aplicado em
especial para a medição do grau de dependência a Escala de Barthel na qual a cliente obteve a
pontuação total de 90 (onde em cada questão é de máxima independência 10 pontos, e de
máxima dependência 0 pontos), o que a posiciona numa dependência leve/independente.
• <20 Pontos: Dependência total
• 20-35 Pontos: Dependência grave
• 40-55 Pontos: Dependência moderada
• >=60 Pontos: Dependência leve
• 100 Pontos: Independente

Foi ainda aplicado o Índice de Katz de AVD (índice de independência em atividades da vida
diária), onde se deteta 2 dependências que classificamos como “outros” uma vez que se
consideram leves e ocasionais, sendo:
- Ao vestir a própria roupa, tem dificuldade em certas tarefas a esse respeito;
- Verifica-se incontinência urinária ocasionalmente.

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Para cada uma das dimensões abaixo indicadas, selecione a opção correta com um X
LOCOMOÇÃO
Autóno Autónomo + X Bengala X Andarilho Cadeira de Acamado
mo Auxílio Rodas
ALIMENTAÇÃO
Autónomo X Supervisão Auxílio Parcial Auxílio Total
Dieta Alimentar
LEVANTAR/ DEITAR
Autónomo X Supervisão Auxílio Parcial Auxílio Total
VESTUÁRIO
Autónomo Supervisão X Auxílio Parcial Auxílio Total
HIGIENE
Autónomo Supervisão Auxílio Parcial X Auxílio Total
PRÓTESES
Óculos X Aparelho Auditivo Prótese Dentária X Outros
INCONTINÊNCIA
Não Incontinente Incontinente X Fralda Dia Fralda Noite
Apresent Ocasional
a
RECETIVIDADE À INSTITUIÇÃO/ SERVIÇO
Aceita totalmente X Aceita com dificuldade Rejeita

FATORES DE RISCO
Confusão Fuga Isolamento X
Conflito/ Agressividade Depressão X Demência
Abuso de Automedicação Automutilação
Substâncias:______________

Incapacidade pedir auxílio X Ideação ou Tentativa Suicida Défice Sensorial


Grave:______________
Conflituosidade Familiar Alergias:_________________ Sonda:_______________

Retenção Urina Quedas X Hipoglicémia


Convulsão Desnutrição Oxigénio
Úlceras por Pressão Engasgamento Aspiração
Elementos de
Contenção:_______________ Diabetes Outros:_______________

OBSERVAÇÕES/ PROCEDIMENTOS GERAIS

ASSINATURAS

DIRETORA TÉCNICA
ASSISTENTE SOCIAL OU
PSICÓLOGO
RESPONSÁVEL/ CLIENTE

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PARTE II (PLANO INDIVIDUAL DE INTERVENÇÃO)


NOME Maria Elvira dos Santos Moreira DATA 10-11-2011
ÁREA DE INTERVENÇÃO DIAGNÓSTICO(S) OBJETIVO (S) ESTRATÉGIA (S) RESPONSÁVEL INDICADORE FONTE ACOMPANHAMENTO
S

Gosta de 1.1- Objetivos gerais 1.2.1.1- Proporcionar à 1.2.1.1.1- Duas vezes Registo
atividades que cliente a participação 2 vezes Colaboradores; por semana diário das
não requerem 1.1.1- Incentivar a por semana nas aulas de Animador aulas de atividades
muito exercício prática desportiva no ginástica da Instituição; ginástica socioculturai
físico; quotidiano da cliente, s
baseando-nos para isso 1.2.1.2- Proporcionar a 1.2.1.2.1- T.S.S.; Uma vez
Devido á sua nos seus gostos e participação da cliente 1 vez Prof. de Natação por semana Registo
patologia a interesses, realizando por semana nas atividades de natação diário das
cliente possui assim uma melhor natação; atividades
algumas intervenção; 1.2.1.3.1- socioculturai
ANIMAÇÃO SOCIOCULTURAL

limitações 1.2.1.3- Incentivar a Colaboradores; Duas vezes s


físicas; 1.2- Objetivo específicos participação da cliente nas T.S.S. por semana
caminhadas efetuadas por caminhada Registo
Desportiva
Em tempos 1.2.1- Promover a outros clientes duas vezes por diário das
gostava de fazer participação da cliente semana; 1.2.2.1.1- T.S.S; Uma vez atividades
grandes nas atividades de Colaboradores; por semana socioculturai
caminhadas. ginástica semanal; 1.2.2.1- Fomentar o convívio Animador cada um s
com os outros clientes, com a dos jogos
1.2.2- Garantir à cliente realização de diferentes jogos Registo
a participação anual nas que a Instituição possui diário das
atividades desportivas (Boccia, Damas, Xadrez), 1.2.2.2.1- Seis vezes atividades
com outras Instituições, uma vez por semana; Animador; por ano socioculturai
com clientes com Colaboradores realização s
patologias semelhantes. 1.2.2.2- Incentivar a de
participação da cliente 6 atividades
vezes por ano nas atividades com outras Registo
realizadas com outras Instituições externo das

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instituições (dança, teatro, atividades


caminhadas, entre outras).

2.1- Objetivos gerais 2.2.1.1- Proporcionar a 2.2.1.1.1- Uma vez Registo das
A cliente é da participação da cliente 1 vez Animador; T.S.S por mês na atividades
religião católica, 2.1.1- Incentivar a por mês na missa; missa
no entanto é não cliente a manter a sua Registo
praticante, opção religiosa 2.2.1.2- Recitar 2.2.1.2.1- Uma vez diário das
garantindo a sua semanalmente o terço, em Auxiliares de por semana atividades
Gosta de ouvir participação nas conjunto com os outros serviços gerais; rezar o socioculturai
falar de Deus, atividades religiosas da clientes; terço s
demonstrando Instituição. 2.2.2.1.1-
alegria na sua 2.2.2.1- Fomentar a Colaboradores; Três Registo
expressão facial 2.2- Objetivos participação da cliente a três Animadora; T.S.S excursões a externo de
específicos excursões anuais realizadas a romarias atividades
romarias pela Instituição;
Religiosa
2.2.1- Garantir à cliente 2.2.2.2.1- Uma vez Registo
a participação mensal 2.2.2.2- Promover a visita da Colaboradores; por ano a externo de
nas atividades religiosas; cliente na excursão realizada Animadora; T.S.S Fátima atividades
a Fátima, anualmente.
2.2.2- Garantir a visita 2.2.2.3.1- Uma vez Registo
da cliente a outros locais 2.2.2.3- Incentivar a Colaboradores; por ano a externo de
de culto, contribuindo participação da cliente na Animadora; T.S.S Santiago de atividades
assim para uma visita a Santiago de Compostel
realização espiritual. Compostela e conhecimento a
de sua história, anualmente. 2.2.2.4.1- Registo das
Colaboradores; Uma vez atividades
2.2.2.4- Incentivar a Animadora; T.S.S por ano no socioculturai
participação nas festas de Natal e s
Natal e Páscoa, realizadas na Páscoa
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Instituição

3.1- Objetivos gerais 3.2.1.1- Incentivar o diálogo 3.2.1.1.1- Semanalme Registo


A cliente com o filho uma vez por Colaboradores nte diário das
demonstra 3.1.1- Promover as semana; atividades
carência afetiva, relações pessoais e
sente uma certa familiares contribuindo 3.2.2.1- Realizar anualmente 3.2.2.1.1- Anualment Registo de
revolta desde a desta forma para a uma peça de teatro; Animador e teatro atividades
morte do melhoria do nível de
marido; vida. 3.2.2.2- Realizar anualmente Anualment Registo de
ações de sensibilização nas 3.2.2.2.1- e atividades
Têm uma 3.2- Objetivos praias; Animadores, TSSS sensibilizaç
autoestima específicos ão Registo de
baixa, no que 3.2.3.1- Promover a 3.2.3.1.1- TSSS, atividades
concerne a sua 3.2.1- Incentivar a participação uma vez por ano Colaboradores, Anualment
condição física. cliente a manter um nas festas de Natal; Animador e festa de Registo de
Intervenção contato mais presente natal atividades
psicossocial/ com o filho; 3.2.3.2- Promover a 3.1.3.2.1-
familiar participação uma vez por ano Animador Anualment Registo de
3.2.2- Garantir a sua nas festas de Páscoa; e festa de atividades
participação na Pascoa
sociedade; 3.2.3.3- Promover a 3.2.3.3.1- Registo de
participação uma vez por ano Animador, Anualment atividades
3.2.3- Organizar na festa do dia da Instituição; colaboradores e festa da externas
atividades onde seja instituição
necessária a colaboração 3.2.3.4- Promover a Registo de
da Sr.ª Matilde Guedes. participação uma vez por ano 3.2.3.4.1- Anualment atividades
nas festas de Carnaval; Animador; e festa de externas
colaboradores carnaval
3.2.3.5- Promover a
participação uma vez por ano Anualment
nas festas de S.Martinho. 3.2.3.5.1- e festa de
Animador, S.
colaboradores Martinho

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Demonstra 4.1- Objetivos gerais 4.2.1.1- Propor a cliente a 4.2.1.1.1- TSSS Três vezes Registo
bastantes utilizar 3 vez por semana a por semana diário das
conhecimentos 4.1.1- Incentivar a internet, para pesquisas; Internet atividades
de cultura geral; cliente a transmitir os 4.2.2.1.1- TSSS
seus conhecimentos a 4.2.2.1- Organizar uma vez Colaboradores Uma vez Registo livro
Raramente outros clientes; por ano visitas a Museus; por ano ocorrências
utiliza o visita ao
computador; 4.2- Objetivos 4.2.2.2- Incentivar a cliente a 4.2.2.2.1- TSSS Museu
específicos manter o hábito da leitura Registo
Foi professora através de visitas semanais a Uma vez diário das
do ensino básico 4.2.1- Incentivar a bibliotecas; 4.2.2.3.1- por semana atividades
estando neste cliente a utilizar o Colaboradores visitas as
momento computador para se 4.2.2.3- Incentivar a jogar bibliotecas Registo
Educativa/
aposentada. manter atualizada; mensalmente Quiz de cultura diário das
Cultural
geral; 4.2.3.1.1- TSSS, Uma vez atividades
4.2.2- Realizar Animador e por mês
mensalmente jogos de 4.2.3.1- Incentivar o Cliente a Colaboradores jogar quis
conhecimento e cultura participar anualmente nas Registo
geral; atividades de Carnaval, Uma vez diário das
Páscoa, S.Martinho, Natal. por ano atividades
4.2.3- Incentivar a Carnaval,
cliente a coordenar Páscoa, Registo
atividades culturais S.Martinho diário das
propostas pela mesma. , Natal atividades

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Gosta de ler o 5.1- Objetivos gerais 5.2.1.1 – Praticar jogos 5.2.1.1.1 – Uma veze Registo
jornal da lúdicos com outros clientes, 1 Animador, por semana externo de
atualidade assim 5.1.1- Promover vezes por semana; colaboradores atividades
como algumas atividades no espaço
revistas cor-de- internet e sala de 5.2.2.1 - Disponibilizar sala Todos os
rosa; convívio para uma maior com televisão por cabo todos 5.2.2.1.1 – dias Registo de
realização pessoal da os dias; Colaboradores ocorrências
Gosta de jogar cliente.
jogos didáticos e 5.2.3.1 - Desenvolver na sala Todos os Registo de
5.2.3.1.1 –
ANIMAÇÃO SOCIOCULTURAL

intelectuais; 5.2- Objetivos de convívio diariamente uma dias atividades


específicos hora de leitura, jornais, Colaboradores
Refere que um revistas e livros.
Recreativas/ dos jogos que 5.2.1- Incentivar a
Lúdicas mais a cativava cliente a praticar jogos
era realizar educativos e promover a
mimica com as audição de música para
crianças. aumentar o grau de
satisfação da cliente,
semanalmente;

5.2.2 – Incentivar a
cliente a ver televisão;

5.2.3 Incentivar a cliente


à leitura na sala de
convívio, de maneira
combater a solidão.

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Apresenta 6.1- Objetivos gerais 6.2.1.1- Incentivar a prática 6.2.1.1.1- Duas vezes Registo
desequilíbrio; desportiva duas vezes por Fisioterapeuta; por semana diário das
6.1.1-Promover a semana; Animador; T.S.S desporto atividades
Nunca teve reabilitação motora,
acompanhament contribuindo para uma 6.2.2.1- Realizar trabalhos 6.2.2.1.1- Uma vez Registo de
o especializado melhoria da qualidade manuais uma vez por Animadora por semana ocorrências
após o seu de vida. semana;
diagnóstico de Uma vez
AVC; 6.2- Objetivos 6.2.3.1- Incentivar à cliente a 6.2.3.1.1- por mês a Registo das
específicos frequentar uma vez por mês Terapeuta Terapia diligências
Nunca um Terapeuta Ocupacional; Ocupacional; T.S.S Ocupacion
frequentou um 6.2.1- Realizar a al
psicólogo após a participação semanal nas 6.2.3.2- Propor à cliente uma Registo das
Saúde / morte do atividades de vez por semana realizar 6.2.3.2.1- Uma por diligências
Reabilitação marido; reabilitação motora; fisioterapia; Fisioterapeuta; semana
Médico; T.S.S Fisioterapia
Demonstra 6.2.2Fomentar a 6.2.3.3-Incentivar a cliente a Registo das
interesse em motricidade fina; frequentar uma vez por mês 6.2.3.3.1- Uma vez diligências
realizar uma um psicólogo; Psicólogo; T.S.S. por mês
recuperação 6.2.3- Realizar um Psicólogo Registo
física; acompanhamento 6.2.4.1- Promover duas externo das
mensal com os visitas anuais a Instituições 6.2.4.1.1- Duas atividades
Possui uma diferentes Terapeutas; que recolhem animais e a Animador; T.S.S; visitas
deficiência a Jardins Zoológicos. Colaboradores anuais a
nível do 6.2.4- Fomentar a sua Instituições
membro inferior interação com animais, e Jardins
esquerdo. sendo que estes são Zoológicos.
essenciais na
reabilitação da cliente.

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Preocupava-se 7.1 – Objetivos gerais 7.1.1 - Relembrar a cliente 7.1.1.1 - Todos os Registo
com os cuidados dos pequenos gestos Colaboradores, dias. diário na
de higiene 7.1.1 - Dar incentivo necessários à higiene diária; equipa de ficha
pessoal e da sua para voltar a ter os enfermagem. individual.
residência; mesmos hábitos;

Tinha por hábito 7.2 - Objetivos 7.2.1 - Incentivar ao cliente a


tomar banho três específicos executar a sua higiene diária,
vezes por com a ajuda de uma
semana. 7.2.1- Promover um o colaboradora.
acompanhamento de
proximidade, para que 7.2.2 - Disponibilizar à
volte a adquirir hábitos cliente, todos os produtos de
Higiene
antigos; higiene necessários.

7.2.2 – Garantir qua a


cliente faz o maior
número possível de
atividades relacio9nadas
com a higiene.

ASSINATURAS
Diretora Técnica
Enfermagem
Responsável/Cliente

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V – CUIDADOR FORMAL E INFORMAL

O idoso poderá ter em seu redor uma rede de apoio social, formada por cuidadores Formais
e Informais, que podem dar apoio desde material, instrumental, emocional ou cognitivo.

No caso da nossa cliente, a Sr.ª Virinha, a sua rede de cuidadores informais não é muito
alargada, derivado da sua atitude de isolamento, sendo constituída pelo filho e por uma
vizinha. Quanto aos cuidadores Formais conta com a Instituição “Centro de bem-estar -
Acipreste Verde”, disponibilizando-lhe os serviços de Centro-de-dia, Apoio Domiciliário
(SAD) e ainda a Universidade Sénior (US), pertencente a esse Centro.

Identifica-se individualmente, no quadro abaixo, cada cuidador bem como a forma e tipo
de cuidados prestados à cliente.

CUIDADORES
INFORMAL FORMAL

“Centro de bem-estar - Acipreste Verde”


Filho Vizinha Centro-de-dia SAD U. Sénior
A instituição
assegura o
João Miguel Sr.ª Matilde Aqui a Cliente Auxiliar a Proporciona
transporte de sua
que apesar de dentro da sua realiza algumas Cliente na valorização,
casa até à
morar distante possibilidade atividades realização de autoestima,
instituição e vice-
(Escócia) presta à Sr.ª lúdico- algumas utilidade e
versa, no entanto,
encontra-se Virinha um apoio intelectuais e atividades reaquisição de
quando
sempre atente voluntário, interagir com os domésticas, atividades
necessário, a Sr.ª
à sua mãe, fazendo-o pela demais clientes higiene descoradas
Virinha também
telefonando- amizade que as da instituição, pessoal e pela cliente.
tem transporte da
lhe cerca de une, sem obter proporcionando- limpeza do Proporciona-
instituição para
três vezes por qualquer lhe de certa domicílio. lhe convívio
uma eventual
semana, contribuição. forma, o papel social,
consulta médica.
dando-lhe Começou a faze- que destacando as
A cliente paga
apoio lo quando se desempenhava suas
uma quantia
psicológico e apercebeu que a antes de se habilidades e
mensal pelos
carinho amiga de fato reformar. interesses.
serviços prestados
verbal. necessitava de
pela instituição,
Quando vem a apoio, tornou-se
tendo sido
Portugal uma cuidadora
contratualizado a
torna-se um assídua sem ter a
prestação do
cuidador consciência de
Centro de dia, do
esmerado pelo que esses
SAD, e a
notório laço cuidados se
frequência da US.
afetivo que os prolongariam.
une.

Fonte: Realização nossa, baseado nos fatos evidenciados neste trabalho.

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É de referenciar que no apoio Informal temos a família do idoso, os amigos e os vizinhos,


sendo que numa visão tradicional, é da competência da família o cuidado dos seus
ascendentes. Estes tipos de cuidados são dados de forma voluntariosa, sem nada em troca,
tendo um carater emocional e não técnico. Não necessitando de formação oficial a não ser
a boa vontade, o querer ajudar e apoiar.

Quanto ao apoio Formal falamos em Institucionalização. As redes de apoio formal contêm:


serviços Estatais, serviços da Segurança Social e outros organizados pelo poder local. São
constituídos por planos organizados seguindo padrões estipulados (personalizados mas
com bases comuns para todos os idosos), os serviços são prestados por profissionais
obrigados à qualificação/formação na área em que entrevem. A prestação deste apoio é
paga pelo cliente, por quem o represente ou comparticipado. Não obriga á vertente
emocional, exige e obriga sim ao profissionalismo e grande responsabilidade.
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REFLEXÃO CRÍTICA

“A miséria do meu ser, Do ser que tenho a viver, Tornou-se uma coisa vista. Sou
nesta vida um qualquer, Que roda fora da pista. Ninguém conhece quem sou,
Nem eu mesmo me conheço, E, se me conheço, esqueço, Porque não vivo onde
estou. Rodo, e o meu rodar apresso. É uma carreira invisível, Salvo onde caio e
sou visto, Porque cair é sensível, Pelo ruído imprevisto… Sou assim. Mas isto é
crível?” (Fernando Pessoa)

Chegando á 3ª e 4ª fase da vida, esta traz consigo limitações sobre um fisico de já grande
vivencia, o qual já não denota a mesma vitalidade, rapidez de movimento e ainda no
raciocinio, bem a diminuição da coordenação motora na juventude tão agil.

O tempo disponivel é tanto, falta saber como utiliza-lo pois as régras parecem ser ditadas
incompreensivelmente.

Na qualidade de vida desta fase, é tido conta a importancia de manter uma vida saudavel
no que respeita os cuidados com a alimentação mantendo o organismo organizado no que
toca a prevenção de determinadas doenças. A pratica de atividade fisica é tambem de
grande beneficio contribuindo para a conservação da saude. É por isso importante manter o
idoso ativo evitando a tendencia a depressões que tanto se verificam nesta fase da vida,
fruto de grandes mudanças decorrentes da entrada na reforma, da perda dos amigos e
alguns familiares, sendo de grande importancia incentivar quem rodeia o idoso, tanto
familiar como seus conhecimentos sociais preservarem um contato constante, ainda
fomentar o incentivo à sua autonomia, independencia e dignidade.

È assim fundamental incentivar o idoso a usufruir de todos os momentos de lazer, á


integração a nível social, ao gosto e dedicação a pequenos hobbies de interesse
diversificado, ajudando dessa forma a manter a mente ativa e saudável.

Não se poderá deixar de dizer que o respeito pelo idoso é inviolável, dentro das suas
limitações deve-se-lhe o respeito de quem traz cravado no corpo e na mente o
conhecimento da vivencia.

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BIBLIOGRAFIA

Márai, S. (2001). As Velas Ardem Até ao Fim. Editora: Dom Quixote.

Marques, S. (2011). Discriminação da Terceira Idade: Fundação Francisco Manuel dos Santos,
Ensaios da Fundação. Lisboa. Editora: Relógio d´Agua

Saint-Exupéry, A. (1996). Cidadela: Prefacio e Tradução de Ruy Belo. Grandes Narrativas,


Editorial Presença.

Silva, L. (2001). Intervenção psicossocial. Lisboa: Universidade Aberta.

WEBGRAFIA:

Hesse, H. (s.d.). Consultado em 12 de janeiro, 2012. Disponível em:


http://www.citador.pt/frases/citacoes/a/herman-hesse

Soares, O. (2006). Memória e envelhecimento: aspectos neuropsicológicos e estratégias


preventivas. O Portal dos Psicólogos. Consultado em 02 de novembro, 2011. Disponível em:
http://www.psicologia.pt/areas/subarea.php?cod=d4D

LEGISLAÇÃO:

Constituição da República Portuguesa

OUTROS:

Nogueira, J. (outubro, 2009). A dependência: o apoio informal, a rede de serviços e equipamentos


e os cuidados continuados integrados. Gabinete de Estratégia e Planeamento: Ministério do
Trabalho e da Solidariedade Social. Editorial do Ministério da Educação.

Silva, M. (2011). Geriatria e Gerontologia: Sebenta teórica. Escola Superior de Tecnologia e


Gestão de Lamego.

(maio, 2007). Manual de Boas Práticas para os Assistentes Sociais da Saúde na Rede Nacional de
Cuidados Continuados Integrados. Editor: Direcção-Geral da Saúde.

Modelos de Impressos e testes utilizados, cedidos pela docente.

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