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Campina Grande
2018
ANDRÉ TENÓRIO DE SOUZA
BANCA EXAMINADORA
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 5
1.2.3 Dano.................................................................................................................10
1.2.4 Culpa................................................................................................................10
7 DA NEGLIGÊNCIA MÉDICA...................................................................................20
8 DA IMPRUDÊNCIA MÉDICA..................................................................................22
9.1 Relação de Causalidade entre o ato médico e o dano sofrido pelos clientes......25
19 JUSTIFICATIVA....................................................................................................37
20 METODOLOGIA...................................................................................................38
21 REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS.........................................................................39
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1 INTRODUÇÃO
1.2.1CONDUTA HUMANA
A conduta humana seja ela ação ou omissão é o ato da pessoa que causa
dano ou prejuízo a outrem. É o ato do agente ou de outro que está sob a
responsabilidade do agente que produz resultado danoso seja por dolo, negligência,
imprudência ou imperícia. Este ato gera a obrigação de reparação.
A conduta humana pode ser no sentido da prática por parte do agente de ato
que não deveria fazer, ou do fato de deixar de praticar ato que deveria ter feito.
Sílvio Rodrigues (2002, pag. 16) em relação à conduta humana afirma que:
Portanto, não basta apenas que a vitima sofra dano, é preciso que esta lesão
passe a existir a partir do ato do agressor para que haja o dever de compensação. É
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necessária relação entre o ato omissivo ou comissivo do agente e o dano e tal forma
que o ato do agente seja considerado como causa do dano.
1.2.3 DANO
“Art. 5°todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito á vida, à igualdade, à segurança e a propriedade,
nos termos seguintes:
[...]
X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem
das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou
moral decorrente de sua violação;”
1.2.4CULPA
não é responsável pela não ocorrência do almejado quando imprime seus melhores
esforços.
Aqui, o médico não se obriga a alcançar o resultado, mas sim, laborar
utilizando diligência, cautela e conhecimento técnico visando à cura do paciente,
cabendo a este a demonstração da negligência, imprudência ou imperícia do médico
que não logrou êxito no resultado pretendido.
Apesar de a corrente jurisprudencial clássica não enxergar com bons olhos a
inversão do ônus probatório em todas as situações, o Código de Defesa do
Consumidor, que não enxerga dicotomia entre responsabilidade contratual e
extracontratual, autoriza a inversão do ônus da prova em favor do consumidor ou
equiparado, conforme dispõe seu artigo 6º, VIII, conquanto que haja hipossuficiência
ou verossimilhança das alegações ventiladas.
A tendência comum da doutrina é apontar a obrigação do Médico sempre
como uma obrigação de meio, pois toda intervenção cirúrgica vem acompanhada de
um risco inerente e cada organismo é singular, podendo reagir de forma diferente ao
tratamento. Porém, a doutrina dominante considera algumas espécies de atividades
médicas como obrigação de resultado, tais como os tratamentos odontológicos,
exames radiográficos e cirurgias estéticas. A ciência médica alcançou um patamar
considerável de conhecimento, que aliado aos aparatos tecnológicos de última
geração, possibilita o alcance dos objetivos esperados na intervenção médica.
Mesmo assim, devemos considerar as particularidades de cada caso, haja
vista que podemos encontrar negligência, imperícia ou imprudência no desenrolar de
uma obrigação de meio que não alcançou o resultado colimado, da mesma forma
que pode incorrer qualquer ato ilícito numa obrigação de resultado que não obteve
seu objetivo por circunstâncias alheias a capacidade profissional do médico.
Visto que todo mal causado deve ser reparado e a Resp. Civil trata da
obrigação de indenizar a vítima que teve um bem lesado diante uma ação ou
omissão causada por um ato ilícito, a partir disso podemos analisar que as
obrigações podem vir de uma Responsabilidade extracontratual ou contratual,
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vamos analisar primeiro ás que derivam de contratos na qual existe uma relação
jurídica entre as partes onde ambos assumiram um compromisso entre elas e com
o inadimplemento da obrigação firmada em contrato causaria um dano, como em
um contrato de compra e venda, existe um acordo onde A quer vender e B quer
comprar, se B paga e não recebe temos um inadimplemento da parte de A, que
não entregou o objeto da compra e venda, com isso traz o dever a aquele que não
cumpriu sua parte, de reparar aquele que não teve sua pretensão atendida,
situação que permite uma maior facilidade em reconhecer o ilícito ou o dano, pois
tendo diante um contrato uma obrigação que não foi respeitada por uma parte,
deixando a outra parte sem receber aquilo que era de direito, não sendo
necessário apurar muito sobre provas.
Como também, pode ser extracontratual na qual não existe relação
contratual entre as partes, porém ao violar um direito causando um dano, com
base no art. 186Código Civil, haverá uma obrigação que não estava prevista em
contrato, mas prevista na lei. Exemplo: em um acidente de trânsito aquele que bate
em outro veículo causando um prejuízo para o dono fica obrigado a pagar o
conserto, com o propósito de reparar o dano causado, sendo que não havia
contrato firmado entre os dois motoristas que previni-se esta situação, mas sim por
ser uma previsão legal, que quando o agente causador mesmo que diante uma
ação ou omissões danifica o bem de outro está obrigado a indenizar, também cabe
observa outra previsão legal que a indenização deve ser na medida e na proporção
do dano.
Diante isso nota-se que há uma tendência entre as pessoas em realizar
seus negócios através de contratos pois ficaria mais óbvio provar a culpa daquele
que não cumpriu sua parte, como também mais fácil de estabelecer a pena
aplicada no caso de não cumprimento de uma clausula, uma vez que o Direito tem
por base reprimir quem não cumpri um ordenamento jurídico.
De acordo com a teoria clássica a culpa deve ser sempre apurada, sendo
este o entendimento aplicado na maioria das ações, é o entendimento utilizado de
forma geral, dispensado apenas nos casos onde temos atividade de risco ou nas
relações de consumo, conforme previsto no Código de defesa do consumidor, para
todas as outras só pode existir a obrigação de indenizar quando ficar provado que
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o agente causador ao cometer o dano fez com culpa, sendo com isso dever da
vítima o ônus probatório contra o agressor para então apurar seus direitos de
indenização ao dano sofrido, sendo neste caso aplicada a Resp. Civil subjetiva,
onde se faz necessário comprovar a culpa sendo esta indispensável para propor as
ações que visam reparar o dano.
Porém, com o desenvolvimento das indústrias, crescimento da população e
o aumento cada vez maior das relações de consumo, seria difícil em muitas
situações, para a vítima provar a culpa do agente causador do dano ou muitas
vezes não teria meios suficientes, ou ainda, em muitos casos o agente causador é
quem detêm as provas necessárias do ato que o incriminaria, sendo assim a vítima
ficaria sem qualquer meio de ver seu Direito vigorar, após muitos anos de estudos
iniciados na Itália que deram origem a Resp. Civil objetiva e por último sendo
adotados pelo Brasil, chegou-se à teoria do risco, a qual trouxe a obrigação em
indenizar uma vez que a atividade seja de risco, um exemplo comum é no caso das
CIA's de energia elétrica, se eu tenho um aparelho eletroeletrônico que é
danificado após uma queda de energia a Cia fica obrigada a reparar, pois esta
exerce uma atividade de risco e somente ela teria meios de evitar esta queda de
energia, logo a possibilidade de indenizar sem provar a culpa, sendo no entanto,
apenas necessário provar que existe entre o dano algum nexo causal, ou seja, que
o dano aconteceu por causa de uma ação ou omissão do agente.
No que diz respeito as relações de consumo, cada vez mais em alta,
o Código de defesa do consumidor surgiu com o propósito de tornar mais seguro
as relações entre consumidor e fornecedor criando novas espécies de
responsabilidades e novas excludentes, afim de proteger o consumidor sendo este
vulnerável na maioria das situações. Logo utilizando a responsabilidade objetivo,
sendo do fornecedor o ônus de provar sua excludência.
A responsabilidade por fato do produto ou do serviço está relacionada
quando este não atende a sua finalidade e causa um dano ao consumidor ou a sua
família, aqui entendidos como consumidores por equiparação, como no caso a
televisão que ao ligar não funciona e explode causando danos ao patrimônio ou a
saúde do consumidor.
Primeiramente o responsável principal é o fabricante, produtor, construtor ou
importador do serviço, o comerciante apenas responde de forma subsidiária
quando os principais não forem identificados, ou caso o comerciante tenha
contribuído não conservando o produto de forma correta, tendo ainda o direito de
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sua função, dentre eles a de remunerar o médico; fornecer-lhe todos os dados, úteis
para a formação de seu histórico clínico; seguir seus conselhos e obedecer
rigorosamente todas às prescrições receitadas pelo profissional.
Além dos deveres de informação, obtenção de consentimento e de cuidado,
tem o médico os deveres de: não abandonar o paciente sob seus cuidados, salvo
caso de renúncia ao atendimento, por motivos justificáveis, assegurada a
continuidade do tratamento (art. 61 do Código de Ética); no impedimento eventual,
garantir sua substituição por profissional habilitado; não recusar o atendimento de
paciente que procure seus cuidados em caso de urgência, quando não haja outro
em condições de fazê-lo.
De todas essas obrigações inerentes ao profissional de medicina, estas têm a
função de garantir ao paciente o devido acompanhamento de sua enfermidade por
agente capaz de a tempo, agir no intuito de restabelecer o perfeito estado clínico do
paciente, e de garantir a manutenção da saúde ou até mesmo de uma morte digna.
A Lei 8.078/90 (CDC), no seu art. 14, § 4º, manteve a regra de que "a
responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a
verificação da culpa."
Assim a responsabilidade do médico é subjetiva, calcada na culpa stricto
sensu (imperícia, negligência ou imprudência), condicionante, ainda, que, levíssima,
obriga este profissional a indenizar a vítima (in lege aquilia et levissima culpa venit),
pois em se tratando da vida humana, não há lugar para culpas “pequenas”.
Sobre o tema da responsabilidade civil do médico transcrevemos diversos e
esclarecedores pontos de vista de renomados doutrinadores mundialmente
conhecidos, uma destas colagens, a de Mazeaud-Tunc, que reproduzindo
declarações de Bertrand de Greville, de forma precisa nos apresenta que “todo
indivíduo é responsável pelos seus atos: esta é uma das principais máximas da
sociedade, daí decorre que, se esse ato cause algum dano a outrem, é certo que
seja obrigado a repará-lo aquele que, por culpa sua, o tenha ocasionado.”
O padecimento dos interesses dos clientes ou os reflexos desses danos
suportados por seus familiares, atingidos pelo desacerto do profissional de medicina,
não pode ser descartado pelo Poder Judiciário, e nada mais acertado do que
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7 DA NEGLIGÊNCIA MÉDICA
8 DA IMPRUDÊNCIA MÉDICA
A vida é o bem mais precioso a que um ser humano tem acesso, e nada nem
ninguém é permitido agredir sem que com isso possa sofrer a devida sanção legal.
A ação judicial dos atingidos pelo dano do profissional de medicina que
desencadeou o abalo moral ou mesmo material em suas vidas, nunca garantirá o
restabelecimento de suas vidas e de suas famílias, merecendo com isso ser
devidamente reparado, e para tanto é que é assegurado este direito no Código Civil,
em seus artigos 186, 187, 927, Parágrafo Único e segs., todos consagrando aos
ofendidos a total reparabilidade dos prejuízos sofridos.
A garantia de indenização pelo abalo moral e material, está ainda previsto
ainda na Constituição Federal, no inciso X, do art. 5º.
Necessária se faz a conceituação de dano moral, como forma de verificação
da existência de dano dessa natureza no caso que ora se analisa.
Nas palavras de Arnoldo Wald, "Dano é a lesão sofrida por uma pessoa no
seu patrimônio ou integridade física, constituindo, pois, uma lesão causada a um
bem jurídico, que pode ser material ou imaterial. O dano moral é causado a alguém
num de seus direitos da personalidade, sendo possível a cumulação da
responsabilidade pelo dano material e pelo dano moral”.
Para Carlos Alberto Bittar, "qualificam-se como morais os danos em razão da
esfera da subjetividade, ou do plano valorativo da pessoa na sociedade, em que
repercute o fato violador, havendo-se como tais aqueles que atingem os aspectos
mais íntimos da personalidade humana (o da intimidade e da consideração pessoal)
ou o da própria valoração da pessoa no meio em que vive ou atua (o da reputação
ou da consideração social)".
No escólio de Yussef Said Cahali, dano moral é "tudo aquilo que molesta
gravemente a alma humana, ferindo-lhe gravemente os valores fundamentais
inerentes à sua personalidade ou reconhecidos pela sociedade em que está
integrado".
Exibido, minimamente, a intenção do legislador, proteger o patrimônio moral
dos clientes atendidos pelos profissionais de saúde, passa-se, agora, a revelar o
25
“Como não se pode fazer com que um homem responda por um delito sem
que tenha ele praticado a ação, assim também não se pode considerá-lo
responsável pelo resultado, se este não se derivou da sua ação. O evento,
ao lado da ação, deve ser obra do agente. A necessidade dessa ligação de
derivação ou dependência entre a conduta do sujeito e o evento é
comumente denominada relação de causalidade (...).”
26
“Toda condição que não pode ser mentalmente suprimida sem que com ela
desapareça o efeito, é causa. É a teoria da conditio sine qua non – a única
que responde a realidade, à existência da causalidade como princípio
físico.”
A cláusula de não indenizar é vista por Venosa como aquela pela qual “uma
das partes contrates declara que não será responsável por danos emergentes do
contrato, seu inadimplemento total ou parcial. Trata-se de exoneração convencional
do dever de reparar o dano”.
A cláusula de não indenizar não indenizar não é prevista em nosso Código
Civil. Os artigos 186, 187 e 927 deixam clara a obrigação de reparar o dano causado
a outrem. Contudo o artigo 946 deu azo a interpretações que admitem a cláusula de
não indenizar ou pelo menos limitação contratual da indenização.
Assim dispõe o artigo 946 do Código Civil: Se a obrigação for
indeterminada, e não houver na lei ou no contrato disposição fixando a indenização
devida pelo inadimplente, apurar-se-á o valor das perdas e danos na forma que a lei
processual determinar. Até o presente momento não temos notícia de interpretação
jurisprudencial a respeito desse dispositivo.
Os defensores da admissão da cláusula de não indenizar preconizam o
princípio da autonomia da vontade. Desde que os participantes do negócio jurídico
sejam capazes e o objeto seja lícito não há porque impedi-los de transigirem da
maneira que melhor lhes aprouver. A cláusula diminui os riscos do negócio,
resultando em diminuição de custos e otimização dos serviços.
Os críticos argumentam que não deve ser considerada a cláusula de não
indenizar em respeito ao interesse social, a ordem pública e o dever moral de
indenizar. Aduzem que sua aplicação poderia estimular um sentimento de não
comprometimento com a boa execução do negócio, em razão de uma das partes
estar escudada pela cláusula.
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, em julgado proferido pelo
Desembargador Jurandyr Nilsson em 1983, reconheceu a legitimidade de uma
cláusula de isenção de responsabilidade de uma casa psiquiátrica, onde um dos
internos se enforcou. Os Desembargadores não vislumbraram culpa dos médicos e
enfermeiros (RJTJSP-Lex 85/147).
30
A relação jurídica é composta por duas partes. O sujeito ativo que é aquele
que possui o direito de exigir a entrega de uma prestação previamente acordada (em
situações normais).
Para classificar uma obrigação, o ponto de partida pede que seja estabelecido
se a prestação acordada previa apenas a realização de uma atividade ou também o
resultado desta atividade. Esta diferenciação impactara diretamente no caso de
descumprimento de alguma prestação da obrigação.
Desta forma, podemos classificar as obrigações em obrigações de meio e
obrigações de resultado. Existem ainda as obrigações de garantia, que na visão de
alguns doutrinadores são consideradas uma subclassificação das obrigações de
meio.
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nesse processo não cabe sequer discutir de quem foi a culpa do defeito. Tratava-se
de defeito de fabricação (culpa do fabricante), de mau uso (culpa do médico) ou de
má conservação (culpa do hospital)? Tanto faz. Basta mostrar que houve defeito, e o
hospital será obrigado a indenizar a família e, em outra ação, eventualmente cobrar
esse dinheiro do verdadeiro culpado.
Porém, se o serviço for prestado sem que haja defeito algum, o hospital não
pode ser levado a indenizar o paciente, apesar da existência de dano e de nexo de
causalidade. Essa é uma importante discussão nos reiterados casos de infecção
hospitalar, pois é sabido que não se pode evitar todas as infecções. Se a
responsabilidade fosse completamente objetiva, o hospital arcaria com os riscos
de qualquer infecção. Porém, segundo as regras atuais, somente as infecções
derivadas de um serviço defeituoso é que podem gerar indenização.
Assim, a legislação considera que todo tratamento envolve riscos, e que
esses riscos não correm todos por conta do hospital. Isso é diferente do que ocorre
no transporte aéreo, em que todos os riscos correm por conta empresa. Porém,
adotar essa mesma regra no setor hospitalar seria inadequado, pois o óbito dos
pacientes, por mais indesejado que seja, é uma circunstância usual da atividade
médica.
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19 JUSTIFICATIVA
20 METODOLOGIA
O nosso trabalho é de natureza descritiva. A análise dos dados foi feita com
base nas obras dos mais renomados autores e pesquisadores da área de Direito
Civil, com ênfase na responsabilidade civil. Os conceitos analisados foram de total
importância para a produção desde projeto nos quais os principais autores que
contribuíram para esse trabalho estão listados na página de referências
bibliográficas.
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21 REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito civil Brasileiro: Responsabilidade Civil. Vol.7.
17°ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: Responsabilidade Civil. Vol.4. 3°ed. São
Paulo: Atlas S.A., 2003.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro 4. 6ª ed. São Paulo: Saraiva,
2011.