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SUMÁRIO
1 Ainda não encontraram para ela um
substituto à altura
Ler
sumário 2
Educação
sumário 3
AINDA NÃO
ENCONTRARAM
PARA ELA UM
SUBSTITUTO À
ALTURA
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Educação
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Educação
No Mundo
1895 – O Conselho Executivo da Associação de Bancos de Nova Iorque recomendou
a seus membros solicitar balanços aos tomadores de empréstimos;
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Educação
Note neste pequeno resumo que a contabilidade ganhou destaque não para gestão
interna, mas para a visibilidade do mercado.
É inegável que a contabilidade tem um papel imprescindível na gestão das
companhias. Sem ela as operações são feitas à esmo, no escuro, sendo impossível
gerenciá-las. De fato, companhias inteligentes usam os registros contábeis o
tempo todo, no dia a dia, acompanhando as informações relativas às operações
da empresa e estabelecendo conexões entre elas na forma de indicadores de
performance (ou KPIs, Key Performance Indicator).
No entanto, mesmo que a empresa não priorize ou valorize as práticas contábeis
como instrumento de gestão, é obrigada a fazê-lo por força de mercado.
Os players, ou integrantes do mercado, exigem cada vez mais ter acesso aos
números uns dos outros de forma transparente, visando a segurança das
operações.
Assim, a matéria prima da contabilidade são os fatos de rotina de cada empresa. E
o manual de instrução são os normativos existentes para nortear os trabalhos de
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Educação
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ELA ESTÁ MAIS
PRESENTE EM
NOSSAS VIDAS
DO QUE NOS
DAMOS CONTA
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Educação
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Educação
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Educação
Por exemplo, uma das características do DFC é analisar os gastos de acordo com
a sua categoria: recursos originários das suas atividades operacionais (ou seja, o
modo escolhido por ela para ganhar dinheiro), atividades de investimentos e de
financiamentos. Essa análise é bastante inteligente, porque permite entender o que
a empresa está decidindo de forma acertada, ou errada, como ajustar eventuais
tomadas de decisão e quais ações são as mais adequadas em termos de gastos
e até de geração de recursos.
Imagine, por exemplo, que uma pessoa tenha um trabalho de professor de
economia com horário flexível. Nas horas livres, esse professor gosta de analisar
o mercado de ações e investe suas reservas financeiras em diversas opções,
aplicando e resgatando conforme o que entender melhor.
Ao final de um ano, esse professor faz as contas e conclui que está ganhando mais
dinheiro com suas atividades de investimento do que dando aulas. Afinal, dando
aulas ele recebe um valor fixo sem possibilidade de variação, gasta recursos no
transporte até a escola e tempo em preparação de aulas (tempo não remunerado).
Em contraste, nas atividades no mercado financeiro, ele tem as chances de
especular com as variações de ações usando seus conhecimentos já adquiridos e
não incorre em quaisquer outros gastos.
O que esse professor fez é exatamente o que a empresa faz quando usa o DCF.
Com base nesta demonstração, ela pode concluir que seus investimentos tem
rendido mais recursos do que sua atividade operacional, principal. Com isso, pode
decidir se vale a pena continuar atuando em sua atividade operacional principal
ou se é o caso de diversificar suas atividades. Ou ainda: como aproveitar a
oportunidade de investimentos que está lhe rendendo tão bem.
Como devem ter notado, o conceito parece bastante simples. E de fato é
mesmo. Quando entendemos a lógica por trás de uma demonstração financeira,
somos capazes de fazer uma leitura bastante inteligente de uma empresa,
sem necessariamente sermos especialistas em finanças ou em contabilidade.
Realmente, esse é um conhecimento que não se restringe a quem trabalha com
finanças ou em áreas afins.
Pense o seguinte: ao ver tantas empresas enfrentando dificuldades financeiras e
algumas até quebrando e passando por crises, não seria bom sabermos avaliar
a saúde delas antes de aceitar uma oferta de emprego? Pois bem, muitas delas
publicam suas demonstrações financeiras em ambientes web e são públicas. Não
acha conveniente dar uma olhada nestas demonstrações publicadas pela empresa
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Educação
1) Acesse o site:
h t t p : // c v m w e b . c v m . g o v. b r / S W B / S i s t e m a s / S C W / C P u b l i c a / C i a A b /
FormBuscaCiaAb.aspx?TipoConsult=c
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Educação
Note nesta tela em que são listadas as últimas entregas de informações contábeis
e financeiras por parte da companhia para a CVM.
O primeiro quadro desta tabela mostra a última entrega de informações realizadas
até a data de nossa pesquisa. Note que a linha de referência indica a data de
30/09/2018. Isso quer dizer que o último conjunto de informações contábeis/
financeiras entregues foram geradas até a data-base de final de setembro de
2018. A data de entrega para a CVM está na mesma linha, onde se informa a data
de entrega, que é 24/10/2018.
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Educação
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Educação
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OS REGISTROS
CONTÁBEIS
SÃO FEITOS
COM BASE EM
PRINCÍPIOS
SOLIDAMENTE
ESTABELECIDOS
3 coisas que você
precisa saber sobre:
DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
Educação
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Princípio da Entidade
Descrito no artigo 4 da Resolução, tem como núcleo a autonomia do patrimônio.
Dito de forma simples, o patrimônio de uma empresa ou ente qualquer não pode
nunca se confundir com aqueles dos seus sócios ou proprietários.
Assim, o conjunto patrimonial de uma empresa necessita obrigatoriamente ser
diferenciado do conjunto patrimonial dos seus donos, sócios ou dirigentes. Se
trata de patrimônio autônomo e não pode se misturar com outro. Ainda que o
sócio possa retirar recursos da empresa, existem procedimentos sobre como ele
pode fazer isso. Então a empresa não pode ser considerada como uma extensão
de seu patrimônio pessoal.
Imagine, por exemplo, que um empresário se depare com a necessidade de pagar
uma conta pessoal em dinheiro num determinado dia e tenha se esquecido de
sacar os recursos de sua conta bancária. Visto que ele está nas dependências de
sua empresa, ele retira os recursos do caixa dela para pagar essa conta.
Se este empresário não repor os recursos do caixa, o que pode acontecer? Dentre
várias consequências, a despesa pessoal do empresário terá de ser registrada na
empresa para justificar a saída de recursos do caixa. Caso seja registrada como
despesa da empresa, distorcerá os registros dela. Esse valor reduzirá o lucro da
empresa indevidamente, além de se configurar numa retirada do sócio que não foi
reconhecida como tal. Se trata de um problema até com implicações fiscais, visto
que para efeito de impostos sobre lucro não se trata de um gasto dedutível.
Este tema é tão sério que até companhias que façam parte de um mesmo
grupo econômico/empresarial devem ter sua contabilidade completamente
independente das demais. Quando existe compartilhamento de qualquer coisa
(por exemplo, instalações, mão de obra, material de consumo, etc.) é necessário
que se faça rateio contábil de todos os gastos e desembolsos, registrando tudo
proporcionalmente para cada uma das companhias.
Se trata, de fato, de um princípio fundamental para que, ao analisar um balanço,
se tenha a confiança de que os fatos ali registrados são todos oriundos de suas
próprias operações e os recursos gerados pela empresa serão aproveitados em
benefício dela mesma.
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Princípio da Continuidade
Disposto no artigo 5 da Resolução que citamos, este princípio prevê que os registros
e avaliações de fatos contábeis devem levar em conta a vida ou existência definida
ou provável da companhia. Essa análise influencia muito o valor econômico dos
ativos e, em boa parte, o valor ou o vencimento dos passivos.
Via de regra, as empresas são fundadas para que operem por tempo indefinido.
Há empresas com duração limitada e para determinado propósito, é verdade. Mas
não é a regra. Assim, a contabilidade deve refletir essa premissa.
Podemos aqui considerar os diversos fatores que podem causar a suspensão das
atividades de uma empresa:
• Mudanças no contexto econômico, que podem resultar em queda do poder de
compra da população e por consequência aumento de inadimplência e queda
significativa nas vendas, talvez até inviabilizando a operação, tais como crises
financeiras internas ou externas, ingresso de concorrentes no mercado com
alta capacidade de geração de resultados e com subsídios externos ou até
governamentais, dentre outros;
• Causas Naturais que afetem de forma determinante a manutenção da empresa,
tais como incêndios, inundações, quebras de barragens em campos de
mineração, desmoronamentos em áreas de relevo acidentado, dentre outras;
• Alterações de política governamental, tais como aumento ou redução de taxas
de juros ou decisões que impactem a área cambial, afetando operações de
importação e exportação de mercadorias, insumos ou serviços, causando
impactos diretos na produção, na formação de preços e no orçamento das
companhias;
• Problemas internos de gestão das próprias companhias, que envolvam
decisões equivocadas sobre investimento e financiamento das operações,
falhas nos processos e fluxos de trabalho, não aproveitamento de tecnologia,
más práticas de gestão, falta de consenso e ambiente contencioso entre
administradores, e tantas outras práticas que aos poucos causem a perda de
mercado e a inatividade da empresa.
Em resumo, a empresa ficará de olho em sua situação para registrar os fatos
contábeis ou para reajustar o que já se tem registrado.
Por exemplo, a empresa deve registrar, como regra, seus investimentos em valores
avaliados com base na geração de resultados ao longo dos anos. Isso porque se
espera que ela permaneça operando por tempo indeterminado. Caso a situação
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Princípio da Oportunidade
Está detalhado no artigo 6 da Resolução mencionada anteriormente. Dispõe,
simultaneamente, à tempestividade e à integridade dos fatos contábeis,
determinando que estes sejam registrados de imediato e na extensão correta,
independentemente das causas que os originaram. Assim a contabilidade vai
refletir a real situação patrimonial da companhia no instante em que o balanço ou
relatório contábil é gerado.
De forma simples, a contabilidade deve registrar tudo o que modifica a situação
patrimonial e financeira da empresa tão logo ocorram ou tenham evidência sólida
de que está prestes a ocorrer. Não se pode, portanto, “guardar esqueletos no
armário”. Registros que impactem de forma positiva ou negativa o patrimônio
precisam ser reconhecidos prontamente.
No geral, as variações patrimoniais costumam ter as seguintes origens principais:
• Movimentações decorrentes de suas próprias operações e com seus elementos
patrimoniais, como por exemplo a transformação de insumos em mercadorias
ou serviços, reformas ou construções/ampliações de capacidade instalada,
entre outros;
• Transações feitas com outras companhias, devidamente documentadas, tais
como compras de insumos e de quaisquer outros itens, terceirização de mão
de obra para determinadas operações, vendas de mercadorias e serviços,
e outros;
• Eventos de origem externa tais como flutuações de taxas e políticas de
câmbio, proibição de operação por parte de órgãos reguladores, tragédias e
catástrofes naturais, e assim por diante. São fatos que muitas vezes ocorrem
de modo alheio à vontade ou à atuação da companhia, mas que afetam sua
posição patrimonial.
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Princípio da Competência
Tratado no artigo 9 da resolução em questão, se refere à obrigação de incluir na
apuração de resultado de determinado período as receitas e despesas que nele
ocorrerem, simultaneamente, quando se correlacionarem, não importando sobre
o seu pagamento ou recebimento.
Fica claro que o princípio preceitua a correta apuração de resultados,
independentemente da realização financeira de receitas e despesas. O que importa
aqui é considerar receitas realizadas e despesas incorridas, não do ponto de vista
financeiro que pensa em termos de caixa, mas do ponto de vista contábil.
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Princípio da Prudência
Descrito no artigo 10 da Resolução citada, este princípio dispõe o que se descreve
como uma conduta conversadora por parte da contabilidade.
Essa postura conservadora se traduz na adoção do menor valor para os
componentes de ativo e de maior valor para os itens de passivo sempre que houver
alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais.
Em termos simples, sempre que houver hipóteses igualmente aceitáveis de
mensuração de um ativo ou passivo, a contabilidade adotará uma postura prudente
ao registrar o ativo pelo menor valor e o passivo de pelo maior valor.
Agindo assim a confiança nos registros aumentará, uma vez que o cenário indicado
nas demonstrações financeiras será o mais provável a se concretizar.
Muito mais importante ainda é o uso desse princípio ao avaliar fatos contábeis
que envolvam determinado grau de incerteza. Neste caso, a prudência e
conservadorismo é imprescindível a fim de não inchar o ativo com elementos que
não serão convertidos em aumento de patrimônio ou desconsiderar elementos
que tenham potencial real e concreto de redução do patrimônio por perda ou
desembolso de caixa.
Quando não há supervalorização de ativos e/ou passivos não são subestimados,
podemos confiar nos registros contábeis.
Um exemplo clássico da aplicação desse princípio é a apuração da potencial e
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Bibliografia:
(1) https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/
historia-do-mercado-e-da-venda/30936
(2) https://www.jornalcontabil.com.br/conheca-origem-e-historia-da-
contabilidade/
(3) http://anapaularsm.blogspot.com/
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