Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
RESUMO
A cerveja é uma bebida fermentada, que utiliza como ingredientes básicos, água, lúpulo e
malte de cevada. Uma pequena variação de algumas dessas matérias-primas, ou de seu
processo de produção, pode gerar uma grande variedade de resultados diferentes. Por
isso é uma bebida que agrada diversas pessoas e é amplamente produzida, desde
tempos antigos. Pensando nisso, como forma de caracterizar esse produto, foi estudado e
elaborado este trabalho, para servir de guia quanto ao estudo das características da
cerveja. Estas análises foram aplicadas em diversas cervejas produzidas na Universidade
Federal de São Joao Del Rei no Campus Alto Paraopeba, tendo como resultado um
protocolo que irá orientar a caracterização da cerveja artesanal.
INTRODUÇÃO
1
alcoólica do mosto cervejeiro oriundo do malte de cevada e água potável, por ação da
levedura, com adição de lúpulo.
Não se sabe ao certo onde ou quando surgiu a cerveja. Alguns estudos mostram
evidências da sua presença há mais de 5 mil anos no Egito, mas existem outras teorias.
Diz-se, que alguém, por engano, deixou um recipiente com cevada exposto ao calor
durante algum tempo e o produto acabou fermentando. Essa reação resultou num caldo
de sabor muito apreciado. Tão apreciado que até hoje não foi descoberto sequer um
único povo, primitivo ou não, que não o consumisse (CADORIN, 2003).
No ranking das bebidas mais consumidas no mundo, a cerveja, atualmente, se
encontra em segundo lugar, ficando atrás somente para água (SINDICERV,2011). No
Brasil, e pode-se dizer que no mundo, generalizando, existem duas principais frentes de
produção de cerveja: a) Grandes empresas, por vezes multinacionais, líderes de
mercado, que produzem principalmente cervejas altamente populares (Pilsen), visam
vendas em grandes volumes e atuam em todo ou quase todo o território do país; b)
Pequenas empresas, nicho representado por consumidores que procuram cervejas de
alta qualidade, bem como variedades de estilos, e atuam em mercados mais regionais.
São conhecidas popularmente como cervejarias artesanais ou microcervejarias.
As duas frentes possuem importância crucial para o Brasil. Fato é que as
microcervejarias, foco deste trabalho, além de terem sua importância econômica, social e
cultural, têm se mostrado uma excelente opção de negócio no atual cenário econômico
brasileiro, e apesar de representarem uma fatia de mercado relativamente pequena
quando comparado às grandes líderes, o setor de cervejas artesanais vem crescendo
mais do que o setor das cervejas voltadas para as grandes massas populacionais. À
medida que as grandes empresas crescem a uma taxa de 7% ao ano, o segmento das
microcervejarias cresce, em média, a 14% ao ano (FOLHA.COM, 2011).
2
Segundo a lista completa de estabelecimentos e bebidas fornecida pelo Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em 25/06/2014, a soma de empresas
produtoras e fabricantes de cerveja cadastradas pelo MAPA foram de 190. Dentre os
estados brasileiros, Minas Gerais encontra-se em terceiro lugar, com um total de 26
microcervejarias cadastradas. Mediante este cenário, torna-se pertinente um estudo mais
detalhado das propriedades das cervejas produzidas, tal como é o foco deste trabalho.
OBJETIVO
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÕES
3
e outras de TCC – Trabalho de conclusão de curso. Assim foi possível vivenciar as
práticas de análise e caracterização de cervejas artesanais e produzir este protocolo. As
análises realizadas estão, descritas abaixo.
Soluções:
4
h) Ácido clorídrico p.a.
i) Solução de hidróxido de sódio 5 mol/L.
Passo a passo:
5
temperatura ambiente e neutralizar com hidróxido de sódio 5 mol/L (gota a gota), usando
um pHmetro para verificar a neutralidade. Completar o volume com água destilada.
Titulação do branco
Titulação da prévia
6
Titulação da amostra
Calculo:
( − ) 5 1 2
=
Onde:
7
V = Volume da amostra preparada usado na titulação, em mL.
Observações: Utilizou-se uma medida de K-5 mL, como margem de segurança para evitar
que o volume de glicose adicionado fosse muito alto. O valor de b inclui o valor gasto na
titulação mais os 19 mL de solução padrão de glicose. Todos os experimentos devem ser
feitos pelo menos em duplicata.
2. Densidade relativa
De acordo com o MAPA, este método se baseia na relação entre o peso especifico
da amostra a 20 ºC em relação ao peso especifico da água a 20 ºC. Para as análises
realizadas, utilizou-se um densímetro de imersão, em temperatura ambiente.
Soluções:
Passo a passo:
8
Transferir 10 mL da amostra para erlenmeyer ou béquer de 250 mL contendo 100
mL de água destilada previamente neutralizada (deixar ferver cerca de 1L de água
destilada por uma hora em chapa de aquecimento para liberação do dióxido de
carbono).Titular com solução de hidróxido de sódio 0,1mol/L até que a mesma atinja pH
igual a 8,2, medido em pHmetro. Realizar este procedimento em triplicata.
Observações: De acordo com o MAPA, pede-se para titular usando-se fenolftaleína para
indicar o ponto de viragem. Entretanto, neste trabalho, utilizou-se o pHmetro, pois o ponto
de viragem da fenolftaleína, sempre resultava em uma titulação com pH final maior que
8,2.
4. pH
5. Grau alcoólico
Passo a passo:
9
6. Cinzas
Passo a passo:
7. Cor
10
escalas de classificação de cores, uma chamada Standard Reference Method - SRM e a
outra European Brewing Convention – EBC, como pode ser vista na Figura 1.
Figura 1: Comparação das correspondências de cores entre a escala SRM e a EBC. Fonte:
Dislaken, 2016.
= 12,7 1
Onde:
F1 = fator de diluição da amostra (para este caso, F1=10)
11
Para converter entre estas duas escalas pode-se utilizar a seguinte equação:
= 1,97 ou = 0,508.
8. Proteínas totais
Soluções:
1. Albumina 1 mg/mL.
2. Folin1 N – armazenado na geladeira.
3. Reativo A - Solução de NaOH 0,1 mol/L com Na2CO3 2%.
4. Reativo B – Partes iguais de B1 (CuSO4 1%) e B2 (tartarato de Na e K 2%).
5. Reativo C – Partes Reativo Alcalino Cobre: Deve ser preparado na hora do uso. 50
partes de A para 1 parte de B.
Observações: Armazenar o reagente B1 em frasco âmbar; e o reagente B2 em frasco
plástico, antes do preparo do reativo C.
12
Passo a passo:
3 – Os volumes para cada um dos tubos devem ser pipetados de acordo com a tabela 2.
13
5 – Pipetar os volumes dos tubos e amostras. Para as amostras o volume deve
corresponder a 10 µL de amostra e 90 µL de água destilada.
Observações: Lavar a cubeta entre uma amostra e outra. Na presença de luz, a cor se
mantem estável por até 2 horas. O R da curva deve ficar próximo de 1 senão, o
procedimento deve ser repetido.
Calculo
Para o primeiro ponto: 1= , utilizar essa equação para todos os demais pontos.
100 = í /
14
Onde:
CONCLUSÃO
Pode-se concluir que, o trabalho proposto inicialmente, atingiu seus objetivos, e irá
oferecer suporte aos demais projetos de produção de cerveja artesanal no Campus,
fornecendo um guia para auxiliar a caracterização deste seguimento de produto. Ainda é
possível expandir as análises realizadas, incluindo algumas que também são de suma
importância, como análise de IBU, que não foi possível devido à ausência de um reagente
que não conseguimos durante a pesquisa, o que não debilitou o trabalho.
AGRADECIMENTOS
15
Agradeço a minha orientadora pela oportunidade de poder me desenvolver
profissionalmente e contribuído com seu conhecimento e paciência, ao grupo de pesquisa
LADEF, aos membros do grupo que forneceram as cervejas que foram analisadas, além
das horas de companhia no laboratório durante a execução das análises, aos demais
professores que auxiliaram o trabalho com o fornecimento de equipamento, material e
reagentes, e a FAPEMIG pelo apoio ao projeto.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LOWRY, O.H., Rosebrough, N.J., Lewis-Farr, A., Randall, R.J. (1951). Protein
measurement with the folin phenol reagent. J. Biol. Chem. 193, 265-275.
16
FOLHA.COM. Microcervejarias ampliam fatia de mercado e movimentam R$ 2 bi. Folha
de São Paulo. São Paulo, 01/nov/2011. Disponível
em:<http://www1.folha.uol.com.br/mercado/938946-microcervejarias-ampliam-fatia-
demercado- e-movimentam-r-2-bi.shtml>. Acesso em: 12/10/2016.
17