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13/05/2014

Passivo
Ambiental
em Solo e
Água
Subterrânea

INVESTIGAÇÃO CONFIRMATÓRIA

Copyright – É proibida a reprodução total e/ou parcial, por qualquer meio 
e para qualquer fim, sem autorização prévia, por escrito, do autor.
Obra protegida pela Lei de Direitos Autorais | Lei 9.610/98 ‐ art.29.

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Etapas Gerenciamento 
Áreas Contaminadas

Gerenciamento Áreas 
Contaminadas

 Visa minimizar os riscos a que estão sujeitos a população e


o meio ambiente, em virtude da existência de áreas
contaminadas, por meio de um conjunto de medidas que
assegurem o conhecimento das características dessas áreas
e dos impactos por ela causados (CETESB, 2001).

Nem toda área contaminada apresenta risco à    
saúde humana

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Gerenciamento Áreas 
Contaminadas

Identificação Diagnóstico Intervenção

Avaliação Investigação Projeto


Preliminar Detalhada Remediação

Investigação  Avaliação de Remediação


Confirmatória Risco Monitoramento

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Etapas de Gerenciamento
Identificação de Áreas Contaminadas
Avaliação Preliminar
Avaliação Confirmatória

Diagnóstico de Áreas Contaminadas
Avaliação Detalhada
Análise de Risco

Intervenção de Áreas Contaminadas
Técnica de Remediação
Monitoramento

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Etapas de Gerenciamento
Identificação de Áreas Contaminadas
Avaliação Preliminar
Avaliação Confirmatória

Diagnóstico de Áreas Contaminadas
Avaliação Detalhada
Análise de Risco

Intervenção de Áreas Contaminadas
Técnica de Remediação
Monitoramento

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Etapas de Gerenciamento

Investigação Confirmatória
Termos e definições
Etapas de investigação
Sondagem e instalação de poços
Amostragem de solo e água subterrânea
Análise química
Tipo de contaminantes e valores orientadores
Interpretação de dados
Relatório Técnico

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Investigação Confirmatória
Identificação de Áreas Contaminadas

Etapa do processo de identificação de áreas 
contaminadas que tem como objetivo 
principal confirmar ou não a existência de 
substâncias de origem antrópica nas áreas 
suspeitas, no solo ou nas águas subterrâneas, 
em concentrações acima dos valores de 
referência de intervenção. 

NBR 15515‐2:2011 e CONAMA 420/2009
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Investigação Confirmatória
Definições
ÁGUA Água de ocorrência natural na zona saturada do
SUBTERRÂNEA subsolo, fraturas ou cavidades

ÁREA Área onde for constatada a presença de substâncias


CONTAMINADA
químicas em fase livre ou acima dos valores de
referência

CONTAMINANTE Organismos patogênicos, substâncias tóxicas ou


outros elementos, em concentrações que possam
afetar a saúde humana e o meio ambiente

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Investigação Confirmatória
Definições
CONTAMINAÇÃO Presença de substância química no ar, água ou solo,
decorrentes de atividades antrópicas, em
concentrações tais que restrinjam a utilização desse
recurso ambiental para os usos atual ou pretendido.
Definidas com base em avaliação de risco à saúde
humana, assim como aos bens a proteger, em cenário
de exposição padronizado ou específico

FID – FLAME Equipamento portátil de leitura de gases por


IONIZATION detecção por ionização de chama (oxidação catalítica
DETECTOR
detecta combustível)

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Investigação Confirmatória
Definições
PID – PHOTO Equipamento portátil de leitura de gases pela
IONIZATION detecção por fotoionização (detecção de VOC)
DETECTOR

SUBSTÂNCIA Elementos, substâncias ou produtos químicos que


QUÍMICA DE
sejam de interesse para a investigação da
INTERESSE
contaminação

PLUMA DE Representação da distribuição de substâncias nos


CONTAMINAÇÃO
meios de interesse

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Investigação Confirmatória
Definições
LIMITE DE Menor concentração de uma substância que pode ser
DETECÇÃO DO detectada, mas não necessariamente quantificada
MÉTODO (LDM)
pelo método utilizado

LIMITE DE Menor concentração de uma substância que pode ser


QUANTIFICAÇÃO
determinada quantitativamente com precisão e
PRATICÁVEL
(LQP) exatidão pelo método utilizado

LIMITE DE LQP ajustado para as características específicas da


QUANTIFICAÇÃO DA amostra analisada
AMOSTRA (LQA)

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Investigação Confirmatória
Definições
LIMITE DE Menor concentração de uma substância que pode ser
DETECÇÃO DO detectada, mas não necessariamente quantificada
MÉTODO (LDM)
pelo método utilizado

LIMITE DE Menor concentração de uma substância que pode ser


QUANTIFICAÇÃO
determinada quantitativamente com precisão e
PRATICÁVEL
(LQP) exatidão pelo método utilizado

LIMITE DE LQP ajustado para as características específicas da


QUANTIFICAÇÃO DA amostra analisada
AMOSTRA (LQA)

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Investigação Confirmatória
Definições
SOLO Horizonte do solo a partir de 1m de profundidade em
SUBSUPERFICIAL relação à superfície do terreno até o nível de água
subterrânea

SOLO Horizonte do solo de 0 a 1m de profundidade em


SUPERFICIAL relação à superfície do terreno

VALOR DE Concentração de determinada substância no solo ou


INVESTIGAÇÃO (VI) na água subterrânea, acima da qual existem riscos
potenciais, diretos ou indiretos, à saúde humana,
considerando um cenário de exposição padronizado

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Investigação Confirmatória
Definições
INVESTIGAÇÃO Etapa do processo de gerenciamento de áreas
DETALHADA contaminadas, que consiste na aquisição e
interpretação de dados em área contaminada sob
investigação, a fim de entender a dinâmica da
contaminação nos meios físicos afetados e a
identificação dos cenários específicos de uso e
ocupação do solo, dos receptores de risco existentes,
dos caminhos de exposição e das vias de ingresso

MONITORAMENTO Medição periódica de substâncias químicas de


interesse que indicam a qualidade do solo ou da
água subterrânea
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Investigação Confirmatória
Planejamento
A partir do modelo conceitual da Avaliação Preliminar

o Quais são as áreas com potencial ou suspeita de contaminação?

o Quais são os mecanismos primários de liberação?

o Quais são os meios afetados?

o Quais são os contaminantes?

o Qual a litologia esperada?

o Qual o nível de água estimado?

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Investigação Confirmatória
Planejamento
Contaminantes
 Carga orgânica, nutrientes e patógenos fecais

 Salinidade

 Compostos orgânicos sintéticos


 Compostos de petróleo – VOCs (BTEX); PAHs(benzo‐a‐pireno,
naftaleno)
 Solventes Clorados ‐PCE, TCE, TCA, VC, PCBs
 Pesticidas clorados ou fosforados

 Metais pesados (prioritários) ‐ arsênio, cádmio, cromo, chumbo,


mercúrio, níquel e zinco
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Investigação Confirmatória
Planejamento
 Definição da localização dos Poços
 A jusante das fontes primárias identificadas.
 Evitar locar os poços em locais com significativa variação
do nível de água.
 Avaliar sentido de fluxo da água subterrânea (topografia,
drenagens e etc).
 Considerar a possibilidade de existência de outras fontes
de contaminação, fora da área.
 Avaliar possíveis influências antropogênicas (poços de
bombeamento, obras, vazamento de tubulações e etc.).
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Investigação Confirmatória
Etapas de Investigação
Modelo Conceitual da 
Avaliação Preliminar

É necessário  Sim Busca de informações adicionais 


refinar o 
modelo? e/ou técnicas de resposta rápida

Não
Plano de Amostragem

Coleta de Amostra
Modelo Conceitual da 
Realização Análise Investigação Confirmatória

Interpretação Dados
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Investigação Confirmatória
Planejamento
 Quais meios serão amostrados?
 Quais parâmetros serão analisados?
 Qual localização das coletas?
 Quantas amostras são suficientes?
 Qual profundidade de coleta das amostras?
 Quais métodos de análises serão utilizados?

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Investigação Confirmatória
Planejamento
 Finalidade do ensaio

 Especificações do cliente (legal, segurança e etc)

 Definição da qualidade dos resultados a serem produzidos pelo


laboratório (LD’s, LQ’s, exatidão esperada, estimativa da incerteza
e etc)

 Definição e justificativa dos locais de amostragem

 Definição da equipe envolvida nas atividades

 Programa de garantida da qualidade da amostragem (brancos e


duplicatas)

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Investigação Confirmatória
Planejamento
 Informações sobre os preservantes e a água utilizada para os
controles de qualidade

 Métodos analíticos exigidos

 Equipamentos e métodos de coleta

 Informações sobre o armazenamento e transporte de amostras

 Validade das amostras

 Relação de procedimentos

 Formulários a serem utilizados em campo

 Cadeia de Custódia
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Investigação Confirmatória
Planejamento
Métodos Tradicionais de Investigação
 Sondagens de reconhecimento
 Amostragem de solo para análises químicas
 Instalação de Poços de Monitoramento –definição de profundidade da
seção filtrante/profundidade dos poços
 Testes de aquífero (parâmetros hidráulicos)
 Topografia
 Amostragem de água para análises químicas

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Investigação Confirmatória
Alternativas Investigação
 Resposta rápida (real time)

 Geofísica

 Coleta de amostras para análise química em laboratório:


 solo
 água subterrânea
 Outros meios:
 resíduos
 gases do solo
 sedimentos e água superficial

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Investigação Confirmatória
Técnica Resposta Rápida

 Métodos Geofísicos
 ABNT 15935:2011 – Investigações Ambientais Aplicação de Métodos
Geofísicos
 Baixo conhecimento prévio da área
 Avaliação de fontes enterradas
 Contato solo/rocha ou avaliação falhas/fraturas

 Métodos Analíticos
 FID ‐ FLAME IONIZATION DETECTOR ‐ Equipamento portátil de
leitura de gases por detecção por ionização de chama (oxidação
catalítica detecta combustível)
 PID ‐ PHOTO IONIZATION DETECTOR ‐Equipamento portátil de
leitura de gases pela detecção por fotoionização (detecção de VOC)
Mapeamento Proibida a reprodução total e/ou parcial. Todos os direitos reservados
de voláteis

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Investigação Confirmatória
Técnica Resposta Rápida

 Soil gas survey


 Técnica comumente empregada
 Aumenta a quantidade de informações para melhor locação dos 
pontos (sondagem e poços de monitoramento)
 Boas respostas para gasolina, metano e alguns solventes
 Técnica rápida e barata

Somente para compostos voláteis ou gases (ex. metano)
 Execução de uma malha com distâncias regulares ao longo da área
 Cravação de uma ponteira que permite a migração de vapores até o
ponto de medição
 Medição dos compostos voláteis no ponto
 Resultado indica possíveis centros de massa (hot spots)
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Investigação Confirmatória
Etapas de Investigação
Modelo Conceitual  da Fornecer informações 
Avaliação Preliminar atuais e passadas da área 

 Identificação de:
 Atividades Suspeitas desenvolvidas na área
 Fontes potenciais ou reais de contaminação
 Contaminantes das MP, produtos, emissão atm, efluentes ou
resíduos
 Mecanismos de liberação dos contaminantes de cada fonte
 Mecanismos migração dos meio afetados
 Receptores existentes e bens a proteger
 Plantas da área com localização das áreas suspeitas

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Investigação Confirmatória
Fontes de Contaminação

 Fontes Superfície do Solo
 Infiltração de águas superficiais contaminadas
 Disposição de resíduos líquidos e sólidos diretamente solo
 Derrames acidentais transporte e armazenamento de produto 
perigoso
 Fertilizantes e pesticidas
 Disposição de lamas de tratamento de esgoto
 Salinização – armazenamento de sal em pilhas (lixivia c/ chuva)
 Confinamento de animais
 Material particulado proveniente de emissões atmosféricas
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Investigação Confirmatória
Fontes de Contaminação

 Fontes Zona Não Saturada
 Disposição irregular de resíduos em escavações
 Aterros sem controle 
 Lagoas de deposição
 Vazamento de tanques de armazenamento subterrâneos
 Vazamentos de tubulações subterrâneas
 Fossas sépticas

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Investigação Confirmatória
Fontes de Contaminação

 Fontes Zona Saturada


 Disposição irregular de resíduos em escavações profundas
 Injeção em poços profundos
 Mineração
 Drenagem agrícola (drenagem de áreas alagadas faz com
que as águas utilizadas para agricultura penetrem
profundamente no solo, carreando compostos químicos
utilizados como fertilizantes ou pesticidas)
 Poços abandonados ou construídos inapropriadamente

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Investigação Confirmatória
Mecanismo de Liberação e Transporte
 Mecanismos de liberação dos contaminantes
 Tanques, equipamentos, linhas, depósito, Vazamentos,
emissão atmosférica, infiltração, etc.

 Os principais fatores que controlam a migração de


contaminantes por meios porosos são como:
 Físicos
• Advecção
• Dispersão Hidrodinâmica Mecânica
Molecular
 Químicos e Bioquímicos
• Adsorção
• Degradação química ou biológica (decaimento)
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Investigação Confirmatória
Mecanismo de Liberação e Transporte

Físico
 Advecção
 Devido ao fluxo do fluido/meio
 Normalmente o principal mecanismo de transporte
 Provocado por diferença de potencial hidráulico

 Dispersão Hidrodinâmica
 Este mecanismo é responsável pelo espalhamento do poluente no
meio poroso.
 O contaminante ocupa um volume maior do que se ocorresse
apenas advecção.

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Investigação Confirmatória
Mecanismo de Liberação e Transporte
Dispersão Hidrodinâmica Mecânica
 Ocorre devido às variações de velocidade do fluxo
 Existe somente quando há fluxo
 Diferença de velocidade de fluxo nos poros faz com que a solução
se disperse. É de difícil quantificação.
Canais individuais Depende do tamanho dos poros na Relacionado com a
rugosidade da superfície dos trajetória. Com a diferença na área Tortuosidade
poros, mais próximas dos de contato entre o fluido e a Comprimento da trajetória
grãos têm maior atrito, superfície rugosa, a velocidade será do fluxo
portanto, movem-se mais maior ou menor
lentamente

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Mecanismo de Liberação e Transporte
Difusão Hidrodinâmica Molecular
 Ocorre pela vibração molecular
 Normalmente não é significativa quando há Advecção
 As moléculas e íons tendem a migrar das regiões de maior
concentração para as de menor, visando o equilíbrio.
 Este processo independe da velocidade do fluido, porém é
influenciado pela turbulência (mistura mecânica).
 O transporte difusivo ocorre mesmo na ausência de fluxo
hidráulico.
 Pode ser importante em condutividades hidráulicas baixas

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Investigação Confirmatória
Mecanismo de Liberação e Transporte
Químicos e Bioquímicos
 A constituição dos solos e sedimentos (tamanho e composição
de partículas, estrutura do solo, presença e tipo de matéria
orgânica, etc.) é muito importante.
 Reações soluto x solo mudam a concentração da solução
 Os processos mais relevantes são aqueles que produzem
acumulo do contaminante no solo, pela transferência de
substâncias para a fase sólida  sorção.
 Esta retenção resulta na diminuição da velocidade da frente de
contaminação, denominado retardamento.
 Reações que causam retardamento são as de:
 Adsorção e absorção
 Sorção hidrofóbica
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Mecanismo de Liberação e Transporte
Adsorção e Absorção
 Depende das características do contaminante e do aquífero
 Depende da presença de matéria orgânica
 Principal mecanismos de retenção de metais em solução, e
um dos mecanismos de retenção de orgânicos
 Partição solo‐água → componentes hidrofóbicos (absorção)
 Mecanismo de retenção de orgânicos na MO do solo
 Fração argila é a mais reativa
 Reduz a velocidade do contaminante (retardamento) e
aumenta o tempo de residência
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Investigação Confirmatória
Mecanismo de Liberação e Transporte
Adsorção e Absorção
 É o processo de aderência de espécies dissolvidas numa
solução na superfície de substâncias sólidas
 Ocorre por conta do déficit em cargas elétricas que os
sólidos possuem, devido a irregularidades em sua estrutura
cristalina
 Em geral, as superfícies são carregadas negativamente (>
possibilidade de adsorção de cátions)

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Mecanismo de Liberação e Transporte
Degradação Química ou Biológica (decaimento)
 As principais reações causadoras de atenuação são:
 Metabolização ou Biodegradação
 Oxi‐redução – aeróbicas – oxigêncio e anaeróbias – nitrato,
sulfato
 Volatilização
 É o único processo que reduz massa
 Depende de condições especificas de cada site

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Investigação Confirmatória
Mecanismo de Liberação e Transporte
Fatores influem na migração de substâncias em solo são:
 Características do contaminante (solubilidade, densidade,
concentração, pH, DBO, DQO, etc)
 Características do solo pelo qual ele percola (granulomentria,
mineralogia da fração argila, permeabilidade, matéria orgânica,
etc)
 Características do ambiente (tempo de exposição do solo ao
contaminante, presença de microorganismos, condições
hidrogeológicas, condições aeróbicas/anaeróbicas e temperatura)

OBS: a temperatura pode alterar a permeabilidade do solo (altera


viscosidade fluido), a velocidade de reações químicas e a solubilidade do
contaminante.
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Investigação Confirmatória
Porosidade e Permeabilidade

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Investigação Confirmatória
Porosidade e Permeabilidade
Permeabilidade - Maior
ou menor facilidade com
que um determinado
material (rocha, solo, etc.)
é atravessado pela água.

Porosidade - Relação %
entre o volume de poros
(vazios) de um dado
material (rocha, solo, etc.)
e o volume total desse
material. Quanto mais
espaços vazios tiver, mais
poroso é.
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Investigação Confirmatória
Porosidade e Permeabilidade

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Investigação Confirmatória
Pressão

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Investigação Confirmatória
Pressão
 Aquífero livre – permeável e parcialmente saturada de
água. É limitado na base por uma camada impermeável. O
nível da água no aquífero está à pressão atmosférica.

 Aquífero Confinado ‐ permeável e completamente saturada


de água. É limitado no topo e na base por camadas
impermeáveis. A pressão da água no aquífero é superior à
pressão atmosférica.

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Investigação Confirmatória
Sondagem

 ABNT 15492:2007 – Sondagem de reconhecimento para fins


de qualidade ambiental ‐ Procedimento
 Caso seja encontrado durante a sondagem vestígios de solo
contaminado, a perfuração deve ser paralisada visando evitar
a indução de contaminantes para os estratos de solo ou água
inferiores.

 Solos e fluídos gerados durante a perfuração devem ser


considerados como potencialmente contaminados e devem
ser armazenados em recipientes apropriados e dispostos
temporariamente em local adequado visando a destinação
final de acordo com a legislação vigente.

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Investigação Confirmatória
Sondagem
 Registros 
 Profundidade da sondagem no início e ao final do turno
 Profundidade no NA no inicio e ao final do turno
 Diâmetro da sondagem
 Eventos de desmoronamento das paredes ou boca do furo
 Descrição litológica das amostras e perfil geológico
 Dificuldades no avanço da perfuração
 Evidências visuais de contaminação
 Imprevistos ocorridos durante a perfuração
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Investigação Confirmatória
Amostragem de Solo 

 ABNT 15492:2007 – Sondagem de reconhecimento para


fins de qualidade ambiental – Procedimento

 Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas,


CETESB (1990)

 Decisão de Diretoria nº 103/2007

 Decisão de Diretoria nº 263/2009

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Investigação Confirmatória
Amostragem de Solo 
Coleta de amostra para descrição litológica
 Amostragem solo, sedimento e rochas deve ser realizada
concomitantemente com a sondagem, já que os métodos de
perfuração são destrutivos.
 Ideal é amostragem contínua até a profundidade final
 Alternativa é a cada 1 metro o amostrador ser introduzido no
furo, previamente ao avanço da ferramenta
 Amostras de 200g para descrição litológica deverão ser
coletadas e descritas continuamente.
 Após descritas, as mesmas devem ser acondicionadas em
sacos plásticos e etiquetadas.
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Investigação Confirmatória
Amostragem de Solo 
Critério para seleção  do horizonte amostrado
 Indícios de campo
• Mudanças na geologia
• Indícios de odor
• Produto adsorvido
• Odor
• Cor
• Plasticidade
 Medições In situ 
• Coletar a mais contaminada
 Coletar amostra de fundo

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Investigação Confirmatória
Amostragem de Solo 
Profundidade Amostra
 Considerar o tipo de contaminante
 Baixa solubilidade e alta viscosidade, por ex. PCB – amostra
superficial ou logo abaixo da fonte
 Contaminantes inorgânicos – amostra superficial ou logo
abaixo da fonte
 Contaminantes orgânicos de solubilidade média a alta,
viscosidade média a baixa – avaliar a litologia (argila maior
absorção), maior concentração de VOC, localização da fonte
e na ausência dos dados anteriores, coletar próximo a franja
capilar Proibida a reprodução total e/ou parcial. Todos os direitos reservados

Investigação Confirmatória
Amostragem de Solo 
 Método ideal de preparo de amostras SVOC e Metais:
1. Peneirar as amostras em campo com peneira de 2mm.
2. Colocar em um recipiente de plástico e espalhar a amostra
3. Dividir em 4 partes iguais, coletando amostra de cada uma das partes até
que obter o volume necessário
4. Colocar no frasco do laboratório e identificá‐lo com os dados do ponto,
profundidade, data e responsável

 Método ideal de preparo de amostras VOC:


1. Do ponto selecionado do liner, retirar a alíquota desejada
2. Colocar em um frasco contendo metanol

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13/05/2014

Investigação Confirmatória
Amostragem de Solo 
Solos gerados durante a perfuração devem ser
considerados como potencialmente contaminados e
devem ser armazenados em recipientes apropriados e
dispostos temporariamente em local adequado
visando a destinação final de acordo com a legislação
vigente.

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Investigação Confirmatória
Amostragem de Solo 
Elaboração do Plano de Amostragem deve abranger no
mínimo:
 Meios a serem amostrados

 Número, profundidade e localização dos pontos de


amostragem
 Técnica de perfuração e instalação de poço de
monitoramento
 Técnicas de amostragem, manuseio, preservação,
acondicionamento e transporte das amostras. PRAZO DE
VALIDADE DO COMPOSTO
 Parâmetros a serem analisados

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Investigação Confirmatória
Poço de Monitoramento

 ABNT 15495‐1:2009 – Poços de monitoramento de águas


subterrâneas em aquíferos granulares. Parte 1: Projeto e
construção.

Os poços de monitoramento são projetados de acordo com:
 Objetivos 
 Geologia
 Hidrogeologia local
 Tipo de aquífero
 Características dos contaminantes pesquisados

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Investigação Confirmatória
Poço de Monitoramento

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Investigação Confirmatória
Poço de Monitoramento

 Posicionamento da Seção Filtrante – considerar:


 Possibilidade de ocorrência de fase livre(LNAPL).

 Características do contaminante.

 Litologia – cuidado para não posicionar entre duas litologias ou


entre dois tipos de aquíferos.

 Ideal instalação com 2 metros de seção filtrante

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13/05/2014

Investigação Confirmatória
Desenvolvimento

 ABNT 15495‐2:2008 – Poços de monitoramento de águas


subterrâneas em aquíferos granulares. Parte 1:
Desenvolvimento

Objetivos ‐ retificar problemas da perfuração


‐ entupimento dos poros da formação
‐ colmatação da parede do furo
‐ compactação do furo
‐ compactação do pré‐filtro
‐ remoção de materiais finos.

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Investigação Confirmatória
Desenvolvimento
 Pré‐desenvolvimento: no caso de uso de fluido durante a
perfuração. Deverá ser removido 10 x o volume do fluido utilizado.
 Desenvolvimento preliminar: após a instalação do pré‐filtro.
Deverá ser feito lentamente até estabilização da recuperação ou
redução da migração de sedimentos
 Desenvolvimento final: após 24 h da instalação, desenvolver até
obter turbidez de 5 NTU.
 Para coletar amostras de água subterrânea, após o
desenvolvimento, deverá aguardar a formação entrar em
equilíbrio após o desenvolvimento do poço.
 Segundo a CETESB, o tempo de espera ideal é de 2 a 3 semanas.
 Para re‐desenvolvimento, NBR 15847:2010, recomenda 10 dias no
mínimo para amostragem.
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13/05/2014

Investigação Confirmatória
Amostragem de Água Subterrânea

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Investigação Confirmatória
Amostragem de Água Subterrânea

 ABNT 15.847:2010 – Amostragem de água subterrânea em 
Poços de monitoramento – Método de purga.

Métodos de purga  Volume determinado
Baixa vazão

Purga diferente de desenvolvimento

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13/05/2014

Investigação Confirmatória
Amostragem de Água Subterrânea

Purga volume determinado


 Pesquisas indicam entre 3 e 5 vezes o volume da água presente
no poço: cálculo através de fórmula volume do cilindro

 Remoção da água deve ser lenta e cautelosa


 O monitoramento dos parâmetros físico‐químicos (pH,
temperatura, potencial de oxirredução, oxigênio dissolvido e
condutividade elétrica), antes e depois do procedimento da
purga.
 Vazão de preenchimento dos frascos nunca deverá ser superior a
250 ml/min para substâncias orgânicas e 500ml/min para
substâncias inorgânicas
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Investigação Confirmatória
Amostragem de Água Subterrânea
Vantagens
 pode ser usado com praticamente todos os tipos de bombas ou
equipamentos de amostragem por captura
 não requer medições químicas para que se determine se a purga já
está completa
 não requer controle contínuo dos parâmetros físico‐químicos para
eu se determine se a purga já está completa
Limitações
 gera volume maior de água potencialmente contaminada – custos
de destinação
 não é aplicável em meios com baixa condutividade hidráulica
 não leva em consideração as características da água produzida,
limita a rastreabilidade e avaliação da representatividade da
amostra. Proibida a reprodução total e/ou parcial. Todos os direitos reservados

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13/05/2014

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Amostragem de Água Subterrânea

Purga com baixa vazão
 Considera as características geoquímicas da água para
determinar a finalização da purga

 As taxas de bombeamento devem ocorrer ente 50 mL/min e


1000mL/min, seguindo os mesmos critérios de rebaixamento já
estabelecidos. Comum entre 250‐500 mL/min

 A bomba deve ser posicionada no meio da seção filtrante.

 Deve ser usada uma célula de fluxo – evitar o contato da água


com o ambiente externo.

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Amostragem de Água Subterrânea

Purga com baixa vazão
 Considera as características geoquímicas da água para
determinar a finalização da purga

 As taxas de bombeamento devem ocorrer ente 50 mL/min e


1000mL/min, seguindo os mesmos critérios de rebaixamento já
estabelecidos. Comum entre 250‐500 mL/min

 A bomba deve ser posicionada no meio da seção filtrante.

 Deve ser usada uma célula de fluxo – evitar o contato da água


com o ambiente externo.

Proibida a reprodução total e/ou parcial. Todos os direitos reservados

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13/05/2014

Investigação Confirmatória
Amostragem de Água Subterrânea

Purga com baixa vazão
 Primeira leitura deve ser realizada após a passagem do volume
do sistema do sistema (bomba + tubulação + célula de fluxo)

 A frequência das leituras deve ser baseada no tempo para


renovar pelo menos o volume da célula de fluxo ou no mínimo a
cada 3 minutos (o que for maior)

 Fundamental que os equipamentos estejam calibrados e sejam


verificados antes da coleta com as soluções padrão.

 Deixar os equipamentos na sombra durante a coleta –


interferência das condições ambientais.
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Investigação Confirmatória
Amostragem de Água Subterrânea

Purga com baixa vazão
 Devem ser monitorados os parâmetros físico‐químicos e
efetuada a coleta, quando três monitoramentos consecutivos
indicarem oscilação dentro das seguintes faixas:
 pH: +/‐ 0,2 unidade
 Temperatura: +/‐ 0,5 ºC
 Condutividade elétrica: +/‐ 5% das leituras
 Oxigênio dissolvido: +/‐ 10% das leituras ou +/‐ 0,2 mg/L, o que for
maior
 Potencial de oxirredução: +/‐ 20 mV

 Não existem critérios para a turbidez na norma, mas é


importante seu acompanhamento durante a coleta. Recomenda‐
se antes da purga e após a estabilização.
Proibida a reprodução total e/ou parcial. Todos os direitos reservados

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13/05/2014

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Amostragem de Água Subterrânea

Vantagens
 critério de finalização da purga é definido poço a poço e
baseado na qualidade da água subterrânea captada
 minimiza o volume de purga – reduz riscos e custos com
destinação
 possibilita a coleta de amostras com turbidez reduzida e
minimiza a mobilização de material coloidal
 reduz a aeração e a possibilidade de mistura de camadas
 maior rastreabilidade.

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Investigação Confirmatória
Amostragem de Água Subterrânea

Limitações
 requer a calibração periódica e a verificação dos
equipamentos
 não pode ser executado com amostradores de captura
 necessita de mão de obra especializada e maior
quantidade de equipamentos.

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13/05/2014

Investigação Confirmatória
Amostragem de Água Subterrânea

Proibida a reprodução total e/ou parcial. Todos os direitos reservados

Investigação Confirmatória
Ensaios In situ
Ensaio de permeabilidade esgotar poço e acompanha
recuperação do NA até estabilidade

representa a maior ou menor resistência


Condutividade hidráulica (cm/s) que o meio oferece à percolação de
água.

Carga hidráulica = cota – NA determinação direção do fluxo

Velocidade = Condutividade hidráulica x Gradiente hidráulico = (m/ano)


porosidade efetiva

diferença cota entre 2 pontos


distância entre eles
Lei de Darcy Proibida a reprodução total e/ou parcial. Todos os direitos reservados

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13/05/2014

Investigação Confirmatória
Amostragem de Água Subterrânea

 Estabilização dos Parâmetros 
Indicativos da Qualidade da Água
 pH
 Temperatura
 Condutividade
 Potencial de oxi‐redução
 Oxigênio dissolvido (OD)

 Medição no mínimo a cada 3 minutos

 A purga é encerrada quando os parâmetros acima 
estabilizarem por três leituras consecutivas
Proibida a reprodução total e/ou parcial. Todos os direitos reservados

Investigação Confirmatória
Parâmetros In situ
 POTENCIAL HIDROGENIÔNICO ‐ pH
 O pH é uma variável fundamental do sistema aquífero (i.e. água
subterrânea) pois o íon H+ participa na maioria das reações que
afetam a composição química da água
 Mobilidade dos contaminantes depende da solubilidade dos
mesmos, que está diretamente relacionado com o pH
 o pH pode variar consideravelmente quando a água é exposta à
atmosfera, permitindo o equilíbrio com o CO2 do ar
 O ferro tende a precipitar com o aumento do pH, devido a perda
do CO2 da amostra, os cátions e ânions podem ser adsorvidos
nos sólidos precipitados e nas paredes do frasco de coleta, assim
a amostra de água é normalmente preservada com ácido até um
pH <2
Proibida a reprodução total e/ou parcial. Todos os direitos reservados

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13/05/2014

Investigação Confirmatória
Parâmetros In situ
 CONDUTIVIDADE

 Capacidade de uma substância de conduzir uma corrente


elétrica.
 É diretamente proporcional ao teor de sólidos dissolvidos
sob a forma de íons e da temperatura.

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Investigação Confirmatória
Parâmetros In situ
 POTENCIAL OXI‐REDUÇÃO

 A oxidação não envolve necessariamente o oxigênio. Refere‐se à


perda de elétrons e ao aumento do estado de valência. O
oxigênio é um elemento que produz a perda de elétrons de
outros elementos, daí o termo oxidação; no entanto muitos
outros elementos podem promover a oxidação.
 Determina a característica do ambiente quanto à fugacidade de
oxigênio (redutor/oxidante)
 Afeta a solubilidade dos minerais e as concentrações relativas
dos elementos sensíveis às variações das condições de oxi‐
redução do meio.
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13/05/2014

Investigação Confirmatória
Parâmetros In situ
 POTENCIAL OXI‐REDUÇÃO
 Principais reações químicas que interferem na composição
química das águas subterrâneas. Exemplos:
 Oxidação do carbono em plumas de BTEX (hidrocarbonetos de
petróleo) e redução do carbono em plumas de solventes
clorados são importantes processos de biodegradação natural;
 Muitos dos constituintes das águas subterrâneas são sensíveis às
variações das condições de oxi‐redução do meio (C, S, N, O Fe,
Mn, Cr, As, Cu, Se, Hg, etc.)
 Nas porções mais rasas do aquífero (até ~3 m prof.) a água
subterrânea tende a ser oxidante, a menos que ocorra matéria
orgânica rapidamente oxidável (pântanos, vazamentos de
tanques de combustíveis )
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Investigação Confirmatória
Parâmetros In situ
 OXIGÊNIO DISSOLVIDO

 Na zona não‐saturada os gases do solo interferem na


composição da água
 O2 e CO2 são os gases mais importantes na água subterrânea
 As concentrações máximas de OD na água subterrânea são
entorno de 10 mg/L (11,5 mg/L a 10 °C; 9 mg/L a 20 °C e 7,5
mg/L a 33 °C.
 OD é consumido pelas interações entre água e rocha (solo)
 A solubilidade dos gases diminui com a temperatura

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13/05/2014

Investigação Confirmatória
Parâmetros In situ
 OXIGÊNIO DISSOLVIDO
 Solos ricos em Matéria Orgânica (M.O.) e zonas com
contaminação orgânica (ex. aterros e vazamentos de tanques
subterrâneos de combustíveis ‐ UST) possuem baixas
concentrações de OD nas águas subterrâneas
 A medição da concentração de OD e do Potencial Redox (Eh) da
água subterrânea devem ser feitas antes que a água tenha
contato com a atmosfera (i.e. medir preferencialmente dentro
do poço ou em câmaras de amostragem)
 A medida do pH da água subterrânea deve ser feita
imediatamente após a coleta da amostra, uma vez que o CO2 da
amostra pode particionar para o ar ou o CO2 do ar pode dissolver
na água alternado seu pH
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Investigação Confirmatória
Fatores que Influenciam Amostragem

 Identificação inequívoca da amostra e preservação


adequada.
 A transferência da amostras para o (s) frasco (s) deve ser
feita de forma vagarosa escoando a água pelas paredes
do frasco.
• evitando a aeração no ambiente do mesmo, principalmente
quando se objetiva quantificar compostos orgânicos voláteis
(VOC).

 Prazo de validade da amostra


 Manter refrigerada até recebimento laboratório
Proibida a reprodução total e/ou parcial. Todos os direitos reservados

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13/05/2014

Investigação Confirmatória
Fatores que Influenciam Amostragem
 Plano de Amostragem para cada matriz
 Boletim de amostragem especifico para cada matriz
 Cadeia de Custódia
 Check list de recebimento item obrigatório, indica as
condições de entrega das amostras quanto a
preservação, integridade, temperatura,
identificação, frascos apropriados e etc.

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Investigação Confirmatória
Controle Qualidade Amostras
 Branco de equipamento: amostra coletada da lavagem do
equipamento de amostragem (último enxague com água).
Realizar uma amostra a cada conjunto de 20 amostras de água
coletadas.

 Branco de campo: frasco contendo água destilada a exposição ao


ambiente durante um período de amostragem. Um branco por
campanha ou fonte de interferência, por exemplo, uma área de
abastecimento com compostos voláteis.

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13/05/2014

Investigação Confirmatória
Controle Qualidade Amostras
 Branco de temperatura: frasco contendo água fornecida pelo
laboratório para avaliar se as amostras foram devidamente
resfriadas. Deve ser colocado um branco de temperatura em
cada contêiner de amostras.
 Branco de viagem: frasco contendo água destilada, transportada
do laboratório até o local de amostragem e transportada de
volta à origem sem ter sido exposta aos procedimentos de
amostragem para análise de VOC. Recomenda‐se um branco por
contêiner.
 Replicatas: a mesma amostra de água é duplicada e identificada
sem que o laboratório saiba. Tem a função de avaliar a precisão
dos resultados do laboratório ou entre laboratórios.

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Investigação Confirmatória
Controle Qualidade Amostras
Cadeia de Custódia: item obrigatório, registra o caminho da amostras desde
a coleta até o momento da análise, indicando os responsáveis.
 Devem conter no mínimo:
 Identificação do nome e endereço da área.
 Empresa responsável pela coleta.
 Identificação e assinatura do técnico coletor e quem recebeu as amostras.
 Identificação da amostra.
 Identificação da matriz a ser analisada.
 Identificação das análises químicas a serem realizadas.
 Quantidade e tipo de frascos utilizados por amostra.
 Especificação dos conservantes eventualmente utilizados.
 Data e horário de amostragem.
 Data e horário de entrega ao laboratório.

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13/05/2014

Investigação Confirmatória
Controle Qualidade Amostras
Preparo das amostras
 Identificação adequada de cada frasco e cada amostra
 Atenção a filtragem de 0,45 μ ‐ defendido pela EPA. Filtro microbiológico,
não elimina as partículas de metais – poço com instalação inadequada
 Quando requerida a filtração, o procedimento deve ser feito em campo,
imediatamente após a coleta
 Filtragem para determinadas análises: alcalinidade, metais dissolvidos,
PCB’s e bactérias
 Entrega de amostras no laboratório: 72 horas (CETESB).

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Investigação Confirmatória
Conservação Amostra e Armazenamento 

 Armazenamento em caixa térmica adequada.

 Não misturar matriz nas caixas térmicas.

 A amostra deve ser refrigerada imediatamente após a coleta


com gelo comum ou com gelo reutilizável (devidamente
limpo entre as coletas) e mantida na temperatura adequada
(4°C +/‐ 2°C) até a chegada ao laboratório.

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13/05/2014

Investigação Confirmatória
Controle de Qualidade
 O laboratório deve ser acreditado para a realização das análises
físicas e químicas dos parâmetros de interesse pela ABNT ISO/IEC
17025:2005

 Métodos já reconhecidos e divulgados (Standard Methods, EPA)


ou métodos validados pelos laboratórios.

 Laboratórios devem reportar a data da extração e da análise nos


laudos.

 Caso o laboratório tenha que subcontratar a análise, esta


informação deverá ser comunicada previamente e reportada no
laudo.

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Investigação Confirmatória
Controle de Qualidade
 As amostras devem ser analisadas dentro do prazo de validade
específico para cada parâmetro de interesse, caso contrário os
resultados não poderão ser considerados e nova amostragem
deverá ser realizada.

 Em caso de diluição, o laboratório deve informar o fator


utilizado.
 No caso de amostras de solo, deverá conter a informação se a
análise foi conduzida na base úmida ou seca e, neste último caso,
o teor de umidade da amostra.

 Na impossibilidade de atingir o LQ, o laboratório deverá


apresentar a justificativa.
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13/05/2014

Investigação Confirmatória
Laboratórios Análise Química

 A Resolução CONAMA nº 420 de 2009, exige que todas as


análises sejam realizadas somente em laboratórios
acreditados pelo INMETRO (Norma ABNT NBR ISO/IEC
17025)
 A SMA nº 100 de 2013 exige que, no Estado de São Paulo, só
poderão ser realizadas amostragens por empresas
acreditadas pela Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025.
 Guia Nacional de Coleta e Preservação de Amostras (ANA,
2011)

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Investigação Confirmatória
Tipo de Contaminante

 Contaminantes Líquidos
 Solúveis em água
 Não solúveis em água – NAPL (Non Aqueous Phase Liquids)
• LNAPL – Ligth NAPL – mais leve que a água
• Densidade do líq. org. <1,0
• Gasolina, querosene, diesel, benzeno, tolueno
• DNAPL – Dense NAPL – mais denso que água
• Densidade do líq. org. <1,0
• TCE – Tricloroeteno, PCE – Percloroetileno, 
• Clorofórmio
• PAHs – hidrocarbonetos aromáticos policíclicos
• PCBs – Bifenilas Policloradas
• Mais difíceis de remoção – pouca solubilidade, penetram no solo.
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13/05/2014

Investigação Confirmatória
Tipo de Contaminante
NAPLs → Non‐Aqueous Phase Liquid (Fase Líquida Não Aquosa)

LNAPL
Menos denso que a água

DNAPL
Mais denso que a água

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Investigação Confirmatória
Comportamento Contaminantes

 Solubilidade
 Controla a existência de líquidos dissolvidos ou em fase livre

 Mais solúveis: aqueles compostos orgânicos que possuem


oxigênio ou nitrogênio (ex. álcoois, ácidos carboxílicos)

 Tamanho da molécula: compostos com maiores moléculas


são menos solúveis

 Quanto maior a solubilidade, maior a mobilidade

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13/05/2014

Investigação Confirmatória
Solubilidade

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Investigação Confirmatória
Comportamento Contaminantes

 Ocorrência natural de contaminantes


 Concentrações anômalas de contaminantes podem ser
naturais

 Em especial, metais (Fe, Mn, Co, Pb, Cr, Ba, etc)

 Meios afetados: solo, sedimento e água subterrânea

 Proceder a coleta e análises de números estatisticamente


representativos de amostras

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13/05/2014

Investigação Confirmatória 
Comportamento Contaminantes

 Características Hidroquímicas
 Aqüífero Freático
• pH ácido a neutro
• elevadas concentrações de NO3
• pequenas concentrações de Cr total e Cr6+

 Aqüífero Profundo
• pH elevado (até 11); Eh variável
• elevadas concentrações de Cr6+ (até 0,14 mg/L) associadas
com zonas de elevados pH e Eh
• elevação conteúdo de sódio

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Investigação Confirmatória
Comportamento Contaminantes

 Organoclorado ‐ São compostos de carbono de cadeia


aberta, podendo ter um anel aromático contendo átomos
de cloro.
 Compostos alifáticos clorados  tetracloroetileno (PCE)
tricloroetileno (TCE), diclorometano (DCE).
 Composto Orgânico Voláteis (VOC) de baixa solubilidade e
mais denso que a água (DNAPL).
 USO: desengraxante de peças metálicas, em lavagens a
seco, na indústria têxtil, de produtos de limpeza e de
borracha laminada.

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13/05/2014

Investigação Confirmatória 
Degradação Solventes Clorados

Desalogenação redutiva em ambientes
Aeróbios  parte superior do solo
Anaeróbios  parte mais profunda solo 

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Investigação Confirmatória 
Comportamento Contaminantes

 PCB ‐ Bifenila policlorada


 Resistente à degradação
 Pouco biodegradáveis
 Insolúveis em água, solúveis em solventes orgânicos e oleosos
 Excelentes isolantes elétricos
 Elevada estabilidade química e térmica

 USO ‐ Fluídos dielétricos em transformadores, Lubrificantes


hidráulicos, Tintas, Papel químico

Proibida a reprodução total e/ou parcial. Todos os direitos reservados

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13/05/2014

Investigação Confirmatória 
Comportamento Contaminantes

 Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (PAH)


 São semi‐voláteis
 Possuírem dois ou mais anéis aromáticos condensados.
 São poluentes orgânicos de grande persistência ambiental

Benzo(a)pireno

Proibida a reprodução total e/ou parcial. Todos os direitos reservados

Investigação Confirmatória
Comportamento Contaminantes

 BTXE – Benzeno, Tolueno, Xileno e Etilbenzeno


 Relativamente estáveis
 Baixo peso molecular
 Pouco solúveis em água
 Dentro os componentes gasolina são os que se solubilizam
com mais facilidade  alta mobilidade

Proibida a reprodução total e/ou parcial. Todos os direitos reservados

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13/05/2014

Investigação Confirmatória
Comportamento Contaminantes

 Metais Prioritários
 Antimônio, arsênio, bário, boro, cádmio, chumbo, cobalto, cobre,
mercúrio, molibdênio, níquel, prata, selênio e zinco.

Proibida a reprodução total e/ou parcial. Todos os direitos reservados

Investigação Confirmatória
Comportamento Contaminantes

Proibida a reprodução total e/ou parcial. Todos os direitos reservados

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13/05/2014

Investigação Confirmatória
Valores Orientadores

IMPORTANTE
Avaliação do background da área, ou seja,  as 
concentrações  naturais  do elementos 
legislados, principalmente os metais pesados. 

Proibida a reprodução total e/ou parcial. Todos os direitos reservados

Investigação Confirmatória
Valores Orientadores
Valores de referência
 Qualidade de solo limpo
 Qualidade natural das águas subterrâneas
 Empregado em ações de prevenção
Valores de prevenção
 Possível alteração na qualidade natural do solo
 Empregado em caráter preventivo
 Excedido devera ser exigido o monitoramento das águas sub.
Valores de intervenção
 Contaminação do solo e águas subterrâneas
 Risco potencial a saúde humana
 Caráter corretivo no gerenciamento de áreas contaminadas
 Excedido requer intervenção de forma a interceptar as vias de exposição 
 Exige avaliação de risco à saúde humana
Referência: relatório de estabelecimento de valores Orientadores para solos e águas subterrâneas no Estado de São Paulo  
Proibida a reprodução total e/ou parcial. Todos os direitos reservados
(CETESB, 2014)

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Investigação Confirmatória
Valores Orientadores

P
Prevenção

Referência: relatório de estabelecimento de valores Orientadores para solos e águas 
subterrâneas no Estado de São Paulo  (CETESB, 2014)
Proibida a reprodução total e/ou parcial. Todos os direitos reservados

Investigação Confirmatória
Fase Livre ‐ Definições

Ocorrência de substância ou produto em fase separada e


imiscível quando em contato com a água ou o ar do solo (Art.
3º, Inciso XIII da Lei. 13.577)

LNAPL (Light Non‐Aqueous Phase Liquid)


 Líquido leve (menos denso que a água) em fase não aquosa.
Um líquido consistindo de uma solução de compostos
orgânicos (ex. hidrocarbonetos de petróleo) o qual é menos
denso que a água e forma uma camada separada que flutua
na superfície da água. (US‐EPA)

Proibida a reprodução total e/ou parcial. Todos os direitos reservados

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13/05/2014

Investigação Confirmatória 
Fase Livre – Modelo Conceitual

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Investigação Confirmatória
Fase Livre

 Por quê gerenciar fase livre?


 Promover o controle hidráulico do aquífero de modo a
prevenir a migração do produto
 Prevenir situações de perigo
 Fonte ou situação com potencial para provocar danos
em termos de lesão, doença, dano à propriedade,
dano ao meio ambiente do local de trabalho, ou uma
combinação destes)
 Remover fonte secundária

Proibida a reprodução total e/ou parcial. Todos os direitos reservados

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13/05/2014

Investigação Confirmatória
Fase Livre
 Delimitação de Pluma de Fase Livre ‐ DD103/2007 – Item 6
 O mapeamento da pluma deve contemplar a delimitação
tridimensional, definindo o centro de massa e bordas bem
delineados
 Para a delimitação da pluma em fase livre os poços de
monitoramento seguir recomendações da NBR 15495‐1 e NBR
15495‐2. Instalar poço com seção filtrante plena, com
comprimento máximo de 3m, sendo 1m na zona não saturada e
2m na zona saturada.
 Não realizar desenvolvimento nos poços em que seja constatada a
presença de fase livre.
 Verificar se há mais de um produto e mais de uma pluma.
Proibida a reprodução total e/ou parcial. Todos os direitos reservados

Investigação Confirmatória
Fase Livre
 Delimitação de Pluma de Fase Livre ‐ DD103/2007 – Item 6
 Definida quando for obtido um número suficiente de pontos‐
limite necessário para o seu fechamento.
 No plano horizontal o ponto‐limite será definido na metade da
distância entre um ponto de medição (poço de monitoramento)
onde foi detectada a presença de fase livre e outro ponto de
medição onde não foi detectada fase livre.
 No plano vertical o ponto‐limite superior da pluma será obtido
na cota superior do nível da fase livre medida no poço de
monitoramento e o ponto‐limite inferior será, de forma
conservadora, a cota do nível d’água subterrânea medida no
mesmo poço de monitoramento.
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13/05/2014

Investigação Confirmatória Fase 
Livre ‐ Recuperação
Recuperação de Fase Livre
 Constatada presença  Implantar e operar sistema de
recuperação (Resp.Legal)
 Prazo  180 dias
 Relatórios de Recuperação  Trimestrais
 Finalização  5mm de produto residual nos poços

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Investigação Confirmatória
Interpretação de Dados
Geologia
• Perfil litológico de cada poço x geologia regional.
• Características geológicas relacionadas com a contaminação,
presença de aterro, camadas selantes e etc.

Hidrologia e Hidrogeologia Regional e Local


• Corpos d’água próximos.
• Classificação conforme CONAMA nº 357.
• Se necessário levantamento dos usos outorgados no DAEE.
• Levantamento do uso de água subterrânea no DAEE.
• Sentido do fluxo da água subterrânea – mapa potenciométrico.
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13/05/2014

Investigação Confirmatória

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Investigação Confirmatória
Interpretação de Dados
Mapa Potenciométrico:
• Interpolação das cargas hidráulicas.
Carga hidráulica (m) = cota (m) – nível de água (m).
• Cota deve ser obtida em levantamento planialtimétrico.
Levantamento com coordenadas geográficas georreferenciadas
• Recomenda‐se que o nível de água seja obtido em uma única
data e não utilizado o nível de água da amostragem (diferença de
dias).
• Para elaborar o mapa potenciométrico deve‐se colocar todas as
cargas hidráulicas calculadas em cada poço em uma planta.
• Após desenhadas todas as linhas, determinar o sentido de fluxo
que será sempre perpendicular a cada linha, partindo da carga
hidráulica maiorProibida a reprodução total e/ou parcial. Todos os direitos reservados
para a menor.

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13/05/2014

Investigação Confirmatória
Mapa Potenciométrico

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Investigação Confirmatória
Parâmetros In Situ

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13/05/2014

Investigação Confirmatória
Interpretação de Dados
Interpretação dos dados – Físico‐ Químicos
Avaliar os valores obtidos nos resultados físicoquímicos:
Identificar valores anômalos de pH – meio ácido ou básico, relação com as
áreas fontes, potencial de lixiviação, entre outros.
Identificar valores anômalos de OD – valores muito baixos, indicam consumo
na biodegradação aeróbia, presença de matéria orgânica ou contaminantes
orgânicos, entre outros.
Avaliar valores de potencial de oxirredução – indicação de ambiente redutor
ou oxidante (influência pH e oxigênio dissolvido).
Identificar valores de condutividade elétrica: valores anômalos podem
indicar presença de sais/íons dissolvidos.
Avaliar valores de turbidez: valores elevados podem influenciar na presença
de metais e outras análises. Necessidade de novo desenvolvimento do poço
e re‐amostragem, ou até mesmo reinstalação.
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Investigação Confirmatória
Interpretação de Dados
Interpretação dos Resultados Analíticos
 Análise crítica dos laudos:

 Observar se o resultado de alguma amostra de controle de


qualidade apresentou concentração.

 Avaliar se o erro analítico da duplicata está superior aos limites


definidos como critério de aceitação. EPA indica aceitação de 30%
de erro analítico.

 Checar se todos os valores orientadores foram atendidos pelo


limite de quantificação do método analítico.

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13/05/2014

Investigação Confirmatória
Interpretação de Dados
Interpretação dos Resultados Analíticos
 Avaliar se as datas de análises atenderam aos prazos estabelecidos
nos métodos analíticos adotados.

 Vincular os resultados químicos com as áreas com potencial de


impacto levantadas. Apresentar mapa de resultados.

 Comparação dos resultados com os valores de referência: órgãos


responsáveis estaduais, CONAMA 420 e para as substâncias não
listadas Lista Holandesa e EPA (nov/12).

 Segundo CONAMA 420 todos os Estados tem até 2013 para emitir
a lista de valores orientadores.
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Investigação Confirmatória
Interpretação de Dados
Interpretação dos Resultados Analíticos
 Na confirmatória é importante avaliar também as concentrações
acima dos valores de prevenção, limite de quantificação e a
variação do erro analítico.

 Para as concentrações de metais (principalmente Ferro, Alumínio,


Manganês, Cobalto e Bário) avaliar a fonte, pH x Eh, presença no
solo e água subterrânea, background, turbidez, construção do
poço, variação das concentrações, antes de concluir se é ou não
natural da área.

Em geral, isso não é possível concluir nesta etapa.

Proibida a reprodução total e/ou parcial. Todos os direitos reservados

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13/05/2014

Investigação Confirmatória
Interpretação de Dados
Interpretação dos Resultados Analíticos
 A delimitação da pluma de contaminação em fase dissolvida deverá
ser definida a partir de um número suficiente de pontos‐limite
necessários para o seu fechamento e considerados como limite da
pluma os valores de intervenção (VI) definidos pela CETESB e, na
ausência de VI para um determinado parâmetro, o limite de detecção
(LD).

 Para realizar a delimitação da pluma em fase dissolvida no plano


horizontal deverá ser considerado que o ponto limite da pluma
deverá estar situado próximo ao ponto de amostragem de água
subterrânea que apresente concentração da SQI abaixo de VI, a um
quarto da distância entre este e os pontos de amostragem que
apresentem concentrações da SQI superior ao VI.
Proibida a reprodução total e/ou parcial. Todos os direitos reservados

Investigação Confirmatória
Interpretação de Dados
Interpretação dos Resultados Analíticos
 A delimitação das plumas no plano vertical deverá ser realizada por
meio da utilização de poços multiníveis. Deverão ser instalados no
mínimo dois conjuntos de poços multiníveis dentro da área do
empreendimento, ao longo do eixo longitudinal de movimentação
das plumas dissolvidas determinadas no plano horizontal.

Proibida a reprodução total e/ou parcial. Todos os direitos reservados

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13/05/2014

Investigação Confirmatória
Interpretação de Dados
Conclusões e Recomendações
 Apresentar resumo das características geológicas e
hidrogeológicas da área.

 Resultados acima dos valores de intervenção legais, por área


investigada.

 Áreas que apresentaram valores abaixo da intervenção, porém


devem ser novamente avaliadas em próximas etapas ou
campanhas de monitoramento.

 Avaliação sobre a presença ou ausência de fase livre.

 Qualquer outra informação relevante observada no estudo.


Proibida a reprodução total e/ou parcial. Todos os direitos reservados

Investigação Confirmatória
Interpretação de Dados
Conclusões e Recomendações
 Para resultados abaixo dos limites de quantificação:
 AS: pode ser necessário propor um monitoramento em outro período
(seca/ cheia).
 AP: para áreas que ainda estejam em uso, manter como AP. Para áreas
que não estão mais em uso, retirar da classificação de áreas com
potencial de impacto.
 Para resultados abaixo dos valores orientadores de intervenção/
investigação:
 AS: propor mais três campanhas de monitoramento semestral (seca/
cheia)
 AP: pode ser necessário fazer mais um monitoramento (seca/ cheia)
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13/05/2014

Investigação Confirmatória
Interpretação de Dados
Conclusões e Recomendações
 Para resultados acima dos valores orientadores de intervenção:
 AS/AP: reclassificar como AI;
 Delimitar tridimensionalmente através de uma investigação detalhada.
 Após o término, elaborar uma Avaliação de Risco Toxicológico e
Modelagem Matemática para verificar a necessidade de ações de
intervenção.
 Em geral, já deve se recomendar pelo menos ao cliente ou qualquer
outro receptor em risco real, a restrição do uso da água subterrânea do
aquífero raso e uso de EPI’s.
ATENÇÃO: a partir desta data, tem‐se 5 anos para investigar, fazer as
intervenções e monitorar por 2 anos (ciclos hidrogeológicos). Não depende
de posicionamento da CETESB, exceto para áreas críticas.
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Investigação Confirmatória
Interpretação de Dados
Conclusões e Recomendações
 Para presença de fase livre:
 Classificar como AC ou ACI.
 Implantar as ações emergenciais.
 Garantir interrupção da fonte primária.
 Avaliar potenciais receptores em risco.
 Monitoramento de voláteis em bueiros, galerias e etc.
 Delimitar a pluma de fase livre.
 Implantar uma técnica de remoção de fase livre.
ATENÇÃO: a partir desta data, tem‐se 180 dias para delimitar e remover
a fase livre.
 Não depende de posicionamento da CETESB, exceto para áreas críticas.
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13/05/2014

Investigação Confirmatória
Interpretação de Dados
Conclusões e Recomendações
 Para riscos reais e atuais:
 Reclassificar a área AS ou AP como AC.
 Implantar ações emergenciais, por exemplo:
• Isolamento da área (proibição de acesso à área).
• Ventilação/ exaustão de espaços confinados.
• Monitoramento do Índice de Explosividade.
• Remoção de Materiais (produtos, resíduos, etc.).
• Fechamento/ interdição de poços de abastecimento.
• Interdição de edificações.
• Proibição de escavações.
• Proibição de consumo de alimentos.
• Contenção do avanço das plumas de contaminação.
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Investigação Confirmatória
Modelo Conceitual
Desenvolvimento modelo conceitual do site
 Comparar com modelo conceitual da avaliação preliminar
 Identificar mecanismos de liberação e meios de transporte
 Identificar extensão e tempo de aporte de produto
 Identificar sentido e velocidade de fluxo
 Identificar concentração e distribuição da contaminação
• Extensão e tempo do vazamento
• Profundidade do lençol freático (nível d’água)
• Feições que influenciam o comportamento da água subterrânea
(poços extração, interação com corpos d’água superficiais, zonas
de recarga)
 Determina os cenários de exposição e os riscos resultantes
 Permite elaborar opções para a reutilização da área de interesse
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13/05/2014

Investigação Confirmatória
Modelo Conceitual

 Caso algum local identificado como Suspeito tiver


contaminação confirmada, a área deve ser classificada
como Contaminada e um Plano de Ação deve ser
elaborado.
 Caso não seja confirmada deve‐se recomendar o
monitoramento.
 Caso de perigo ou risco iminente, deve‐se:
• Comunicar o órgão ambiental
• Adotar ações emergenciais para proteção de receptores e
bens a proteger

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Investigação Confirmatória 
Modelo Conceitual

Elementos do Modelo Conceitual Contaminante

o Há risco ambiental caso exista:


Risco
• uma fonte de contaminação
Via de 
• um receptor (humano ou ecológico) Receptores  exposição
para esta contaminação

• um caminho que liga a contaminação


ao receptor no presente e/ou no
futuro

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13/05/2014

Investigação Confirmatória 
Modelo Conceitual

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Investigação Confirmatória
Modelo Conceitual
Fonte
• Características do contaminante
• Tanques, equipamentos, linhas, depósito, vazamento, etc

Solos
• Estrutura: perfil, zona saturada, MO, coef. de armazenamento
• Determinar características geológicas do aquífero
• Contaminante: vapor, sólido, fase livre

Água
• Aquífero: nível d’água, velocidade, direção do fluxo, propriedades
hidráulicas, qualidade da água montante e jusante da fonte,
• Contaminante: solubilidade, densidade, transporte na fase gasosa, dissolvida
e/ou fase livre.
• Pluma: comprimento, largura e profundidade (3D)
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13/05/2014

Investigação Confirmatória
Relatório
 Escopo e objetivos da investigação
 Resumo das informações existentes sobre a área
 Localização
 Descrição dos serviços
 Elaboração de mapas e figuras com a localização de:
 Pontos sondagem, coleta amostra solo, poço de monitoramento,
amostragem de água, resultados analíticos e pluma de iso‐
concentração dos compostos
 Geomorfologia, topografia e geologia (regional e local)
 Hidrogeologia e geoquímica (solo e água subterrânea)
 Hidrografia (corpo receptor)
 Interpretação dos resultados analíticos
 Modelo conceitual atualizado
 Conclusão e recomendação
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Investigação Confirmatória
Relatório

 Planta da área, indicando no mínimo a localização das


atividades realizadas, as fontes investigadas, as edificações
existentes e os bens a proteger
 Registro fotográfico da investigação
 Laudos analíticos com cadeia de custódia
 Certificados de calibração dos instrumentos de medição em
campo
 Anotação de responsabilidade técnica (ART)

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13/05/2014

Comentários Finais 
Áreas Contaminadas

Desvios nos Estudos Apresentados

 Estudos Incompletos 
 Plumas não mapeadas 
 Plumas mapeadas de forma incorreta 
 Plano de intervenção não apresentado 
 Modelo conceitual único para todas as áreas 
 Desconhecimento do meio físico 
 Laudos analíticos falsificados 
 Limitação em investigar adequadamente a contaminação no 
solo 
 Indefinição das fontes primárias 
 Indefinição do centro de massa das plumas de contaminação 

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13/05/2014

Desvios nos Estudos Apresentados
 Técnicas de investigação inadequadas e não recomendadas 
pela CETESB 
 construção dos poços de monitoramento 
 procedimentos de coleta de solo e água subterrânea 
 descrição das amostras em campo 
 Estudos de avaliação de risco 
 parametrizados de forma incorreta 
 desenvolvidos com base em dados parciais 
 modelo conceitual de exposição incompleto 
 confusão entre meta de remediação x concentração máxima no ponto 
de exposição 
 Remediação
 Sistemas de remediação projetados sem um conhecimento adequado 
da contaminação e do meio físico
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Exercício
Investigação Confirmatória

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13/05/2014

EXERCÍCIO

 CALCULAR A VELOCIDADE DE MIGRAÇÃO DA 
CONTAMINAÇÃO NA ÁREA

 FAZER CORELAÇÃO DOS PARAMETROS MEDIDOS IN 
SITU COM OS RESULTADOS ANALITICOS DE SOLO E 
ÁGUA SUBTERRÂNEA.

 ATUALIZAR AS TABELAS DO MODELO CONCEITUAL

 ATUALIZAR PLANTA DO MODELO CONCEITUAL

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ENSAIOS HIDRÁULICOS

Gradiente Hidráulico

i = ΔH / d
Onde:
i = gradiente hidráulico (m/m)
ΔH = diferença de cargas hidráulicas entre dois poços (m)
d = distância entre dois poços (m)

Proibida a reprodução total e/ou parcial. Todos os direitos reservados

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13/05/2014

ENSAIOS HIDRÁULICOS
Velocidade média das águas subterrâneas

V = K . i / ne
Onde:
V = velocidade média da água subterrânea (cm/s)
K = condutividade hidráulica (cm/s) é a não resistência ao fluxo
i = gradiente hidráulico (m/m)
ne = porosidade efetiva (cm3/cm3) razão entre o volume de vazios e o volume de solo

RESULTADOS DOS ENSAIOS DE CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA

Profundidade Litologia
Poço Data K (cm/s)
(m) Predominante
-4
PM-04 5,00 14/10/08 argila arenosa 1,31x10
-5
PM-05 4,50 14/10/08 argila arenosa 5,25x10
-5
PM-06 4,50 14/10/08 argila arenosa 6,25x10
-4
PM-07 4,00 14/10/08 areia argilosa
Proibida a reprodução total e/ou parcial. Todos os direitos reservados1,06x10

ENSAIOS HIDRÁULICOS

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13/05/2014

Referências
 R. CONAMA nº 01 de 1986 – EIA/RIMA
 R. CONAMA nº 1 de 1990 – Poluição sonora
 R. CONAMA nº 3 de 1990 – Padrões de Qualidade do Ar
 R. CONAMA nº 237 de 1997 ‐ Licenciamento Ambiental
 R. CONAMA nº 302 e 303 de 2002 – Áreas de Preservação Permanente
 R. CONAMA nº369 de 2006 – Áreas de Preservação Permanente
 R. CONAMA nº 306 de 2002 – Auditorias Ambientais
 R. CONAMA nº 357 de 2005 – Classificação dos corpos de água
 R. CONAMA nº 378 de 2006 – Empreendimentos causadores de impacto ambiental
 R. CONAMA nº 396 de 2008 – Águas subterrâneas
 R. CONAMA nº 401 de 2008 – Descarte de pilhas e baterias
 R. CONAMA nº 420 de 2009 ‐ Gerenciamento de áreas contaminadas
 R. CONAMA nº 430 de 2011 – Lançamento de efluente
 R. CONAMA nº 432 de 2011 – Emissão de gases poluentes

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Referências
 Portaria MS 2914 de 2011 ‐ Qualidade da água para consumo humano
 Lei Federal nº 6.938, de agosto 1981 – Política Nacional de Meio Ambiente
 Lei Federal nº 9433 de 1997 – Política Nacional de Recursos Hídricos
 Lei Federal nº 12.305 de 2010 – Política Nacional de Resíduos Sólidos
 Lei Federal 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 ‐ Lei de Crimes Ambientais
 Lei Federal n° 9055 de 1995 – Uso de amianto
 Lei Federal n° 6.803, de 02 de julho de 1980 – Zoneamento Industrial
 Lei Complementar 140/2011 – Licenciamento Ambiental
 Lei Federal n°12.527/2011 – Informação
 Lei Estadual n° 13.577 de 2009 – Gerenciamento de áreas contaminadas
 Decreto Estadual nº 59.263 de 2013 – Gerenciamento de áreas contaminadas
 Lei Estadual n°12.288/2006 – PCB
 DECISÃO DE DIRETORIA Nº 103/2007/C/E, de 22 de junho de 2007 – gerenciamento
de áreas contaminadas
 DECISÃO DE DIRETORIA Nº 263/2009/P, de 20 de outubro de 2009 – investigação
detalhada em postos de combustível
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13/05/2014

Referências
 ABNT NBR 15495‐1 Poços de Monitoramento de Águas Subterrâneas em Aquíferos Granulares –
Parte 1: Projeto e Construção.
 ABNT NBR 15495‐2 Poços de Monitoramento de Águas Subterrâneas em Aquíferos Granulares –
Parte 2: Desenvolvimento.
 ABNT NBR 15.492 – Sondagem de Reconhecimento para Fins de Qualidade Ambiental ‐
Procedimento.
 ABNT NBR 15847 – Amostragem de água subterrânea em poços de monitoramento – Métodos
de purga.
 ABNT NBR 15515‐1. Passivo Ambiental em Solo e Água Subterrânea Parte 1‐ Avaliação Preliminar
 ABNT NBR 15515‐2. Passivo Ambiental em Solo e Água Subterrânea Parte 2‐ Investigação
Confirmatória
 ABNT NBR 15515‐3. Passivo Ambiental em Solo e Água Subterrânea Parte 3‐ Investigação
Detalhada
 ABNT NBR 16.210 – Modelo conceitual no gerenciamento de áreas contaminadas. Procedimento
 ASTM E2205: Standard Guide for Risk‐Based Corrective Action for Protection of Ecological 
Resources, 2009 Guia para avaliação do Potencial de Contaminação em Imóveis ‐2003

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Referências
 ABNT NBR 10.151 – Acústica – Avaliação do Ruído em Áreas Habitadas
 ABNT NBR 10152 ‐ Avaliação do Ruído em Áreas Habitadas visando o conforto acústico
 ABNT NBR 10.004 ‐ Resíduos Sólidos – Classificação
 ABNT NBR 12.235 ‐ Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos
 ABNT NBR 11.174 ‐ Armazenamento de Resíduos Classes II ‐ Não Inertes e III – Inertes

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