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Índice
Assunto........................................................................................................................ Pág.
Introdução...................................................................................................................02
Capítulo 1 - Geodesia geral.......................................................................................04
1.1-Conceitos sobre a forma da terra................................................................05
2.7-Gravimetria ................................................................................................23
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Geodesia de Angola Elaborado por Geraldo António Ginga & João Lote Solino
Introdução
O homem indissoluvelmente ligado à Terra, tanto na vida como na morte, porém
não se contentou com a percepção que dela lhe dão os seus sentidos através da
observação quotidiana, procurou adquirir um mais completo e profundo conhecimento
do planeta, e para isso pôs a sua inteligência e as suas incontestáveis qualidades de
observador ao serviço da sua fértil imaginação e da sua vasta capacidade realizadora.
Por meios indirectos, com base nos conhecimentos científicos acumulados no decorrer
dos tempos, o homem conseguiu estabelecer uma série de relações e estruturar uma
técnica que lhe permitem ajuizar, à sua constituição. Estes conhecimentos foram
adquiridos por intermédio de métodos e de conceitos científicos que constituem os
meios e os fundamentos da Geodesia.
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Fig. 1.1
V- Vertical em Assuan; V´- Vertical em Alexandria; C - Centro da Terra; R- Raio da
Terra; D- Distância de Assuan a Alexandria (5000 estádios)
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Fig.1.2
Fig.1.3
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Em 1936 o decreto nº26 180 substitui a Comissão de Cartografia pela Junta das
Missões Geográficas e de Investigações Coloniais. Gago Coutinho, que presidia a
Comissão de Cartografia desde 1925, é o seu primeiro presidente.
1. Reconhecimento;
2. Implantação de marcos;
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5. Determinação astronómicas;
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2.2.1 – Triangulação
Adquiriram-se três torres de doze metros em 1947, uma Bilby de trinta metros
em 1948 e outras cinco em 1950.
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2.2.2 - Poligonação
Lançaram-se as seguintes:
2.2.3 - Trilateração
Em 1962, para efeitos de apoio geodésico à carta 1/100 000, trilaterou-se uma
rede na zona da Quissama, composta por 33 vértices, entre Catete e Porto Amboim.
Alguns destes vértices foram posteriormente integrados no meridiano mais próximo da
costa.
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2.3 - Fronteiras
A situação acima referida levava a que a disputa dos territórios fosse feita,
muitas vezes sem um conhecimento geográfico minimamente aceitável.
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No caso de Angola foram feitos alguns tratados como, por exemplo, com o
chamado estado independente do Congo (depois Congo belga), território mandatado do
Sudeste africano (hoje Namibia), federação das Rodésias e Niassalândia (na parte
respeitante à actual Zâmbia).
a)-Fronteira Norte
A fronteira Norte a partir do oceano atlântico é formada pelo rio Zaire até Nóqui.
A partir do Nóqui segue sensivelmente o paralelo 5º 52´10,4´´ até ao rio Lubishi,
subafluente da margem esquerda do rio Cuango.
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fronteira no marco 1 sobre o paralelo e começando daí para frente a fronteira Leste com
o rio Cassai.
b) - Fronteira Leste I
Esta fronteira de Norte para Sul começa no marco I e é constituído pelo rio
Jumbi até a sua confluência com o, rio Zambeze constituindo este, um pequeníssimo
troço da fronteira que continua com os marcos II A até VI e a partir deste é formada pelo
rio Mudilege, continuando a partir do marco VIII até ao marco XII, continuando ainda
pelo rio Cometete até aos marcos XIV e XV, seguindo depois o rio Niela até a
confluência deste com o rio Manhinga, terminando no marco L1 no paralelo 13º onde
começa a fronteira Sul do Cazombo.
Esta fronteira é formada pelo paralelo 13º do marco L1 até ao marco M1 onde o
paralelo intersecta o meridiano 22º onde começa a fronteira Leste II.
f) Fronteira Leste II
g)Fronteira Sul
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A partir do mar, a fronteira é formada pelo rio Cunene até ao marco Ruacaná nas
proximidades das cataratas do mesmo nome. A partir do Ruacaná a fronteira segue o
paralelo 17º 23´23,5´´ ``valor médio provisório ´´ marcado com os marcos numerados
de 1 a 47. A partir deste último a fronteira é o rio Cubango que vai até ao marco 1 nas
proximidades do rio Dirico.
a) Fronteira Norte
b) Fronteira Leste
Começa na baliza J seguindo o rio Luango até a confluência com o rio Lucala e
continuando com este até ao marco ´´confluencia´´. Deste marco segue o meridiano
12º32,7´ (aproximadamente) com os marcos Zila Zambi, Caio Cacongo, Chimbuande,
Cacongo Songo até ao marco Intersecção, onde termina esta fronteira e começa a do
Sul.
c) Fronteira sul
Datum Lucala
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Latitude 9º17´12.45´´
Longitude 15º10´44.06´´
Azimute 121º00´34.90´´
Latitude 12º01´08,46´´
Longitude 17º27´19,512´´
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Tabela nº 1 bases medidas a fio de invar segundo Instituto científico Tropical (1983)
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2.7-Gravimetria
A Missão iniciou os trabalhos de Gravimetria no ano de 1968, utilizando um
gravímetro geodésico Worden-Master com a precisão de 0.01 miligales.
Pretendia-se obter valores da intensidade da gravidade ao longo de linhas de
nivelamentos de alta precisão com vista ao estabelecimento de sistemas de cotas
ortométricas e científicas, e, por adensamento da rede, colher os elementos necessários à
elaboração dos vários tipos de cartas isoanómalas.
Nas linhas do nivelamento de alta precisão, do ponto de vista das observações
gravimétricas, distinguiram-se dois tipos de estações:
Estações principais, separadas em média de 30 quilómetros, cujas diferenças de
intensidade da gravidade foram obtidas a partir das determinações
correspondentes a quatro percursos, efectuados no intervalo de tempo de duas a
três horas para que a ``deriva ´´ pudesse considerar-se constante.
Estações secundárias, situadas entre as referidas no ponto anterior e afastadas
entre quatro e seis quilómetros.
No conjunto, foram realizadas observações gravimétricas em 1100 estações,
cobrindo uma extensão aproximada de 5450 quilómetros, 4650 dos quais sobre marcas
de nivelamento com cota conhecida e os restantes sobre marcas ainda não niveladas. Ver
o esquema nº VI dos pontos gravimétricos em anexos.
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Como sabemos a Geodesia é uma ciência que não actua sozinha, isto é, a
Geodesia tem determinadas ciências afins que se interligam de modos que o seu final
seja a população.
Muito tem que se fazer na Geodesia em Angola, mas é preciso sobre tudo que
haja vontade política por parte das estruturas centrais em dar o devido apoio, em
primeiro lugar as instituições que já estão criadas e em segundo lugar a criação de novas
instituições com objectivo e funções previamente definidas. Só assim, poderemos
pensar num futuro promissor para Geodesia em Angola, mas sem termos medo de
investir para o benefício da nossa geração e das gerações vindouras.
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a) Fio de Invar
Propriedades do fio:
Comprimento padrão dado 24 metros
Diâmetro de 1,65 milímetros.
O peso é de 17 g/metro, ou seja, um total de 408 gramas.
A força de ruptura dos fios de invar é de 9,3 T/
Estes números mostram que a manipulação de tais deve ser feita com o maior
cuidado. Devendo-se evitar choques e mesmo tocar no fio com os dedos sob pena de
modificar as características do fio e a fazer medidas erróneas. Cada fio tem nas suas
extremidades uma régua pequena de 8 centímetros que é graduada e cujas leituras são à
lupas; com uma precisão de 0,1 mm, ou seja 1/200 000. O fio é colocado sobre dois
tripés alinhados com um teodolito.
A medição de bases com fios de invar era muito difícil pelo facto de que para o
fio ser utilizado e atingir a precisão desejada de 0,1mm passava em um longo processo
que levaria um (1) ano.
O fio de invar era colocado em tripés especiais e com um peso.
b) Mira de invar
c) Teodolito
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Fig.3.1
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Mapa de Angola com a localização das folhas da carta topográficas na escala de 1/100
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Conclusão
Dos diferentes conceitos que o homem teve a cerca da figura da Terra a mais
aproximada é o geóide realidade física da Terra
É de salientar que para a realização das várias tarefas foram percorridos milhares
de quilómetros a pé.
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Bibliografia
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Dados académico:
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