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FACULDADE NACIONAL DE EDUCAÇÃO E

ENSINO SUPERIOR DO PARANÁ -


FANEESP

ESTÁGIO SUPERVISIONADO
DE
PRÁTICA JURÍDICA

“Não há ainda mais relevante para a vida


social que a formação do sentimento de
justiça; e este resultado é, na sua maior
parte, uma função de cultura jurídica
distribuída nos grandes estabelecimentos
de ensino superior”.
Rui Barbosa
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2011
Sumário

1. APRESENTAÇÃO....................................................................................... 03

2. ASPECTO LEGAIS...................................................................................... 03

3. CAMPOS DE 04
ESTÁGIO...............................................................................

4. COMPETÊNCIAS ESPERADAS DO ALUNO ESTAGIÁRIO...................... 05

5. O ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE PRÁTICA......................................... 06

6. OBJETIVO................................................................................................... 07

7. ATIVIDADES................................................................................................ 08

7.1 PRÁTICA FORENSE SIMULADA......................................................... 10

Ambientes Simulados.......................................................................... 10

Competência Específica dos Professores......................................... 10

7.2 A PRÁTICA FORENSE REAL............................................................... 11

Serviços Assistenciais........................................................................ 11

Escritório de Assistência Jurídica...................................................... 11

Competência Específica dos Orientadores....................................... 11

Funcionamento do Escritório............................................................. 12

8. A PRÁTICA FORENSE CONVENIADA...................................................... 13

9. OS DEVERES DO ESTAGIÁRIO................................................................ 15

9.1 OS DEVERES COMUNS....................................................................... 15

9.2 OS DEVERES ESPECÍFICOS............................................................... 15

9.3 O PROFESSOR ORIENTADOR............................................................ 15

9.4 O ADVOGADO...................................................................................... 16

9.5 A SECRETARIA DE PRÁTICA JURÍDICA........................................... 16

10. A AVALIAÇÃO.......................................................................................... 17

11. SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA E ACESSORIA.......................................... 18

12. REGIME DISCIPLINAR............................................................................. 19


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1. APRESENTAÇÃO

O estágio curricular obrigatório é desenvolvido por intermédio do


programa de aprendizagem Estágio Supervisionado de Prática Jurídica, que
integraliza a estrutura curricular do Curso, cabendo aos professores supervisores,
com carga-horária docente destinada para esse fim, a orientação e o
acompanhamento do aluno estagiário.
Como componente da formação acadêmica, o Estágio Supervisionado de
Prática Jurídica deve atender às exigências do projeto-pedagógico do Curso de
Direito, e ser desenvolvido em campos selecionados e supervisionados, de acordo
com a legislação pertinente e em vigor.
Os acadêmicos de Direito realizam o estágio curricular obrigatório e
prestam assistência jurídica gratuita à população economicamente carente nas
Comarcas de sua competência.
O NPJ também oferta estágio curricular não obrigatório, disponível a
todos os alunos matriculados no Curso de Direito desta Universidade.
O estágio curricular não obrigatório no NPJ pode ser remunerado ou
voluntário, sendo que as vagas do estágio remunerado serão ocupadas mediante
processo seletivo, limitado ao número de bolsas oferecidas pela Instituição ou
mediante convênios.
O estágio curricular não obrigatório não exclui o estágio curricular
obrigatório realizado por intermédio do Estágio Supervisionado de Prática Jurídica, e
também não é passível de compensação.

2. ASPECTOS LEGAIS

O Estágio Supervisionado de Prática Jurídica é componente curricular


obrigatório, atende as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Direito - Resolução nº 9, de 29 de setembro de 2004, do Conselho Nacional de
Educação. Pauta-se ainda nos dispositivos do Regimento Geral da FANEESP e seus
atos normativos pertinentes e em vigor.
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O Estágio Supervisionado deve também ajustar-se aos dispositivos do


decreto n.° 87.497 de 18 de agosto de 1982, que regulamenta a lei n.° 6.494 de 7 de
dezembro de 1997, que dispõe sobre o estágio de estudantes de estabelecimento
de ensino superior, entre outros, e que no seu Artigo 1° ressalta:

Parágrafo 2º - O estágio somente poderá verificar-se em unidades que tenham


condições de proporcionar experiência prática na linha de formação do estagiário,
devendo o aluno estar em condições de realizar o estágio segundo disposto na
regulamentação da presente Lei (Redação dada pela Lei n.º 8.859, de 23/03/1994).

Parágrafo 3º - Os estágios devem propiciar a complementação do ensino e da


aprendizagem e serem planejados em conformidade com os currículos, programas e
calendários escolares (Incluídos pela Lei n.º 8.859, de 23/03/1994).

Artigo 4º “... O estágio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza...”.

O Estágio supervisionado do Curso de Direito está de acordo com o que


estabelece a Lei n.º 8.906, de 04 de julho de 1994 - Estatuto de Advocacia / OAB,
quanto “à obrigatoriedade do estágio profissional de advocacia, com duração de dois
anos, realizado nos últimos anos do curso jurídico”.

3. CAMPOS DE ESTÁGIO

O Estágio Supervisionado de Prática Jurídica é componente do Projeto


Pedagógico do Curso de Graduação em Direito, portanto faz parte do currículo
desse Curso e é inerente à formação acadêmica profissional.
Este Estágio é desenvolvido em campos de atuação profissional do
Direito, definidos pelo Curso, com vistas à construção e socialização do
conhecimento, seja pelo exercício direto, seja pela presença participativa, sob a
responsabilidade de um profissional já habilitado.
Ao correlacionar a teoria com a prática jurídica e prestar serviços gratuitos
de assistência jurídica à população economicamente carente, o acadêmico tem a
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oportunidade de desenvolver uma visão crítica da realidade social, bem como o


espírito de solidariedade.

4. COMPETÊNCIAS ESPERADAS DO
ALUNO ESTAGIÁRIO

Direito Civil

1. Resolver um caso específico simulado, articulando os direitos obrigacional


geral e contratual civil e as normas processuais relativas aos procedimentos
ordinário e sumário, prova e recursos cíveis, com excelência e exata
utilização da terminologia jurídica.
2. Saber fazer anamnese de um caso específico simulado.
3. Elaborar textos, atos e documentos jurídicos ou normativos no direito
contratual civil, com raciocínio jurídico, de argumentação, de persuasão e de
reflexão crítica.
4. Elaborar textos, atos e documentos jurídicos ou normativos nos
procedimentos ordinário e sumário e na prova civil, com raciocínio jurídico, de
argumentação, de persuasão e de reflexão crítica.
5. Saber identificar os processos cíveis de execução e cautelar e o
correspondente andamento processual.
6. Saber pesquisar a legislação, a jurisprudência, a doutrina e outras fontes do
Direito no direito de família.

Direito Penal

1. Saber identificar a competência jurisdicional criminal.


2. Saber pesquisar a legislação, a jurisprudência, a doutrina e outras fontes do
Direito na parte geral do direito penal.
3. Conhecer o funcionamento do Poder Judiciário Estadual (área criminal) nas
suas instâncias julgadoras.
4. Visualizar a estrutura física e organizacional de uma Delegacia de Polícia e de
um fórum criminal de 1ª instância.
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5. Interpretar e aplicar, de modo próprio, inovador e criativo, as normas


processuais relativas aos procedimentos especiais, recursais criminais e de
execução penal.
6. Saber identificar os tipos de processo, procedimentos e recursos criminais e o
correspondente andamento processual.
7. Elaborar textos, atos e documentos jurídicos ou normativos nos
procedimentos especiais, recursais criminais e de execução penal, com
raciocínio jurídico, de argumentação, de persuasão e de reflexão crítica.
8. Saber os elementos de medicina legal inerentes à investigação criminal.
9. Visualizar a estrutura física e organizacional de um tribunal (área criminal).

5. O ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE PRÁTICA

O Estágio Supervisionado de Prática Jurídica que integra o currículo


pleno do curso de Direito da INESUL/FANEESP é realizado, pelo aluno, por meio do
desenvolvimento de atividades práticas simuladas e reais, sob a orientação e a
supervisão do Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) com vistas ao treinamento para o
exercício da advocacia, magistratura, Ministério Público e demais profissões
jurídicas.
O Estágio de Prática Jurídica é curricular e obrigatório, não se
confundindo com o Estágio de Prática Profissional de Advocacia ou com o Estágio
Escolar, também denominado de Estágio Curricular Não Obrigatório.
O estágio é realizado num total de 300 horas-aula, sendo a Prática
Jurídica I com 150 horas, realizada durante o módulo XIII e a Prática Jurídica II com
150 horas, durante o XIV módulo do Curso de Direito.
As atividades de estágio devem buscar, em todas as suas variáveis, a
articulação entre ensino, pesquisa e extensão.
A ética profissional e a sua prática devem perpassar todas as atividades
vinculadas ao estágio.
O objetivo geral do Estágio de Prática Jurídica é proporcionar ao aluno a
oportunidade, via atividades práticas reais e simuladas, de aplicar a casos concretos
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o conhecimento teórico adquirido através do Curso, realizando interação teórico-


prática.

6. OBJETIVOS

Objetivos

Os objetivos específicos do Estágio de Prática Jurídica são:

I. Assegurar ao aluno formação prática no sentido de desenvolver


habilidades, aptidões e competências necessárias ao exercício da
profissão jurídica, jurisdicional e processual.
II. Propiciar ao aluno o exame de documentação e apresentação de
diagnóstico, sugestões ou pareceres, visando à solução jurídica de casos
concretos.
III. Auxiliar na realização de pesquisa da legislação, doutrina e jurisprudência
aplicáveis a casos concretos.
IV. Treinar o aluno em atividades profissionais, práticas, que envolvem a
elaboração de atos jurídicos e de peças processuais, desde a petição
inicial, defesa, instrução, atuação em audiências e sessões, sentenças ou
recursos.
V. Proporcionar ao aluno a participação em situações jurídicas reais, bem
como sua análise crítica, possibilitando-lhe o aperfeiçoamento técnico-
cultural, científico e de relacionamento profissional.
VI. Criar condições para a efetivação de atividades do processo, sob o ponto
de vista formal, aproximando o aluno da experiência prática e das rotinas
forenses e extrajudiciais, no âmbito do processo civil, penal,
constitucional, tributário, comercial, empresarial e administrativo.
VII. Proporcionar a participação do aluno na elaboração de atos jurídicos de
natureza extrajudicial, em especial escrituras públicas, atos jurídicos e
contratos em geral, tendo em vista a peculiaridade de suas formas,
requisitos e exigências legais de conteúdo jurídico.
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VIII. A juízo do coordenador do Núcleo de Prática Jurídica, os recessos


acadêmicos podem ser considerados períodos normais de realização das
atividades complementares de estágio.

7. ATIVIDADES

As atividades tendentes à formação teórica e prática do acadêmico de


Direito, no âmbito do Núcleo de Prática Jurídica – NPJ, compreendem o treinamento
específico para o exercício das profissões jurídicas e o atendimento à comunidade
carente.
O desenvolvimento dos trabalhos de Prática Forense Simulada e Real
compreende a realização de atividades em ambiente interno e externo à FANEESP.
As atividades em ambiente interno correspondem às aulas e às atividades
práticas realizadas no Núcleo de Prática Jurídica nos dias e horários previamente
divulgados no início de cada semestre.
As atividades em ambiente externo serão implementadas mediante visitas
orientadas a diversos órgãos do Poder Público e da iniciativa privada, além das
audiências e sessões em âmbito administrativo e judicial, previamente agendadas
ou determinadas pelo Núcleo de Prática Jurídica.
As atividades práticas simuladas consistem na elaboração de peças
forenses no estágio de Prática Jurídica I, em que os alunos desenvolvem os
trabalhos na esfera criminal dos membros do Ministério Público, advogados e
magistrados.
As atividades serão as seguintes peças:

I. Contrato de honorários e procuração.


II. Oferecimento de denúncia e/ou queixa-crime.
III. Exceção de incompetência, suspeição e impedimento.
IV. Despacho de recebimento de denúncia.
V. Defesa preliminar (tóxico e lei de imprensa) e a defesa prévia (demais
delitos).
VI. Medidas acautelatórias.
VII. Habeas Corpus.
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VIII. Liberdade provisória.


IX. Indeferimento da liberdade provisória.
X. Alegações finais, defesa e Ministério Público.
XI. Sentença.
XII. Recurso em sentido estrito.
XIII. Apelação criminal.
XIV. Carta testemunhável.
XV. Mandado de segurança.
XVI. Revisão criminal.

As atividades práticas simuladas consistem na elaboração de peças


forenses no estágio de Prática Jurídica I, em que os alunos desenvolverão os
trabalhos na esfera cível/família dos membros do Ministério Público, advogados e
magistrados.
Dentre outras, as atividades serão as seguintes peças:

I. Petição inicial.
II. Despacho saneador.
III. Contestação, reconvenção, impugnação ao valor da causa, nomeação à
autoria, denunciação a lide, chamamento ao processo.
IV. Impugnação a contestação.
V. Simulação de audiência de conciliação e instrução e julgamento.
VI. Agravo de retido e de instrumento.
VII. Sentença.
VIII. Apelação.
IX. Embargos infringentes.
X. Recursos extraordinários.
XI. Recurso especial.

7.1 PRÁTICA FORENSE SIMULADA

Com o objetivo de proporcionar ao acadêmico de Direito a compreensão e


a vivência no que diz respeito ao trâmite dos processos administrativos e judiciais,
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as atividades de Prática Forense Simulada observarão, entre outras perspectivas, a


implementação de processos simulados.

Ambientes Simulados

Os atos necessários ao desenvolvimento dos processos simulados serão


realizados pelos Estagiários, sob a supervisão do respectivo Professor, nos
seguintes ambientes:

I. Cartório Simulado;
II. Jurisdição Simulada.

Compete ao Protocolo receber e processar as peças e demais trabalhos


decorrentes da Prática Forense Simulada.
O Cartório Simulado, na pessoa de seu Diretor, tem a exclusiva função de
administrar o trâmite do processo simulado.
No ambiente de Jurisdição Simulada serão desenvolvidas atividades
correspondentes às audiências e sessões de julgamento que se processam nas
diversas instâncias dos órgãos administrativos e judiciais.

Competência Específica dos Professores

Compete especificamente ao Professor de Prática Forense Simulada:


I. Distribuir aos Estagiários casos e questões para análise e discussão em
ambiente interno;
II. Orientar e acompanhar a análise de processos findos;
III. Prestar as orientações necessárias ao desenvolvimento dos trabalhos e
tarefas solicitados;
IV. Instruir os Estagiários acerca da implementação do processo simulado;
V. Orientar e acompanhar os Estagiários no processo de elaboração de peças
processuais e extraprocessuais;
VI. Presidir as atividades desenvolvidas no ambiente de Jurisdição Simulada;
VII. Orientar acerca do roteiro de audiências e sessões de julgamento a serem
realizadas pelos Estagiários;
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VIII. acompanhar os Estagiários em visitas orientadas a órgãos do Poder Público


e da iniciativa privada.

7.2 A PRÁTICA FORENSE REAL

Serviços Assistenciais

As atividades de Prática Forense Real serão desenvolvidas com o


propósito de disponibilizar gratuitamente à comunidade carente serviços jurídicos de
consultoria e de prática contenciosa, nos termos da Lei n. 1.060, de 05.02.50.
A comprovação da carência referida neste artigo deverá obedecer o
previsto em lei.
Fica expressamente vedado o recebimento de qualquer quantia ou valor,
por parte dos Orientadores, Estagiários e demais integrantes do Núcleo de Prática
Jurídica – NPJ, pelos serviços prestados à comunidade.

Escritório de Assistência Jurídica

A Seção de Prática Forense Real também atuará, nos termos do presente


Regulamento, como Escritório de Assistência Jurídica Gratuita à Comunidade.
Parágrafo único. Cabe ao Supervisor da Seção de Prática Forense Real,
com o auxílio da respectiva equipe de Orientadores de Estágio, administrar as
atividades do Escritório de Assistência Jurídica.

Competência Específica dos Orientadores

Compete especificamente ao Orientador de Prática Forense Real:

I. Orientar e acompanhar o atendimento realizado pelos Estagiários;


II. Decidir sobre os casos que serão patrocinados pelo Escritório de Assistência
Jurídica;
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III. Orientar, acompanhar o processo de elaboração e assinar as peças jurídicas


necessárias à defesa dos interesses dos assistidos;
IV. Acompanhar ou fazer-se acompanhar dos Estagiários nas audiências e
sessões de julgamento;
V. Zelar pelo cumprimento dos despachos e das decisões judiciais;
VI. Cumprir e fazer cumprir os prazos processuais;
VII. Instruir os Estagiários acerca da relevância do patrocínio levado a efeito pelo
Escritório e suas implicações.

Funcionamento do Escritório

O estagiário dos módulos XIII e XIV ficará responsável, até o final do


semestre letivo, pelo processo judicial para o qual foi designado pelo Núcleo de
Prática Jurídica.
Durante o primeiro atendimento, cabe ao Estagiário informar ao assistido
sobre o funcionamento do Escritório de Assistência Jurídica e as condições de
patrocínio da causa.
Os dados obtidos pelo Estagiário devem ser registrados em Ficha de
Atendimento, segundo o modelo do Escritório, e tratados com a devida discrição.
A Ficha de Triagem, devidamente preenchida e instruída com cópia dos
documentos apresentados, será encaminhada ao respectivo Orientador de Estágio
para deferimento ou não do patrocínio.
Deferido o patrocínio, compete ao Estagiário elaborar, segundo o modelo
do Escritório, o instrumento de procuração e o atestado de carência.
Parágrafo único. A procuração só deverá ser assinada pelo
hipossuficiente após este entregar toda a documentação necessária para instruir o
processo judicial e/ou administrativo.
Previamente ao ajuizamento de qualquer medida, o Estagiário deve
envidar esforços em prol da conciliação das partes e elaborar, em caso de sucesso,
a peça correspondente.
Também se admitirá a implementação de acordo no curso do processo
judicial, desde que o assistido seja devidamente informado, por escrito, sobre os
benefícios ou advertido quanto aos riscos da conciliação.
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Nenhuma peça processual será elaborada sem a devida supervisão ou


protocolada sem a assinatura do respectivo Orientador.
As cópias dos documentos apresentados pelo assistido, bem como as
peças jurídicas produzidas ao longo do processo, devem instruir a respectiva pasta
administrativa.
A vinculação do Estagiário ao processo, finda com:
I. A desistência do assistido;
II. O trânsito em julgado da decisão;
III. A graduação.
IV. O término do seu Estágio XIII e/ou XIV.

A baixa e o arquivamento do processo somente serão realizados após a


apresentação de Relatório pelo Estagiário11 e o deferimento do Orientador de
Estágio.

8. A PRÁTICA FORENSE CONVENIADA

As atividades de Prática Forense Conveniada serão implementadas


mediante a celebração de convênios e instrumentos congêneres com órgãos do
Poder Público, empresas privadas e escritórios de advocacia credenciados junto ao
Conselho Seccional da OAB/PR.
Os ajustes tendentes a implementar a Prática Forense Conveniada
deverão assegurar o cumprimento de uma jornada mínima de 04 (quatro) horas
semanais.
A Prática Forense Conveniada tem caráter complementar, sendo que sua
realização não substitui as demais práticas, podendo ser realizada tão somente
durante o semestre correspondente por ocasião da matrícula do aluno.
Cabe especificamente ao Orientador de Prática Forense Conveniada
inspecionar e avaliar as atividades realizadas pelo Estagiário nas instituições
conveniadas, bem como certificar-se do cumprimento dos termos do convênio ou
instrumento congênere.
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O Estagiário que atua em instituições conveniadas fica obrigado a


apresentar mensalmente atestado de freqüência e relatório circunstanciado das suas
atividades, acompanhado de cópia dos respectivos trabalhos realizados no período.
O Orientador de Prática Forense Conveniada manterá contato periódico
com o responsável pelo desenvolvimento do estágio com o objetivo de certificar a
freqüência do aluno e de preservar a qualidade dos trabalhos e a cooperação
institucional.
Na Prática Forense Conveniada, por ser uma pratica jurídica mediante o
acompanhamento, das atividades executadas pelo estagiário, supervisionadas por
Orientador desta Prática, por intermédio da apresentação de relatórios pelo discente,
conforme calendário da SECON, não cabe a realização de prova substitutiva, no
caso de não apresentação de qualquer relatório.
A avaliação da Prática Forense Conveniada será com base nos seguintes
critérios:

a) Acompanhamento processual, participação em audiências, realização de


pesquisas doutrinárias e jurisprudências, qualidade técnica das peças
processuais, capacidade de exposição, fundamentação e raciocínio jurídico;
b) Outras atividades desempenhadas, relacionadas ao Curso de Direito;
c) Relatório e folha de freqüência (declaração), entregue dentro do prazo, de
acordo com do o calendário;

9. OS DEVERES DO ESTAGIÁRIO

9.1 OS DEVERES COMUNS

São deveres comuns aos Estagiários do Núcleo de Prática Jurídica:

I. Cumprir as condições fixadas para o estágio;


II. Observar as normas pertinentes às diversas modalidades práticas;
III. Executar, com zelo e diligência, as atividades práticas internas e externas;
IV. Apresentar, sempre que solicitado, relatórios e certidões de suas atividades;
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V. Observar as disposições do Estatuto da Advocacia e os preceitos do Código


de Ética e Disciplina da OAB.

9.2 OS DEVERES ESPECÍFICOS

O estagiário é o aluno do curso de Direito que está devidamente


matriculado no módulo XIII e XIV.
São deveres do estagiário:

I. Cumprir a carga horária mínima de presença no Estágio Supervisionado de


Prática Jurídica.
II. Executar as atividades que forem programadas pelos orientadores de
estágio.

9.3 O PROFESSOR-ORIENTADOR

Compete aos Professores da Prática Forense Simulada I e II:

I. Informar aos estagiários todas as normas pertinentes ao estágio de Prática


Jurídica, dando-lhes conhecimento deste Regulamento.
II. Programar, para serem executados pelos estagiários atividades simuladas,
nas quais se incluam ações inerentes à advocacia, à magistratura, ao
Ministério Público e à segurança pública e demais ações decorrentes dos
projetos de extensão.
III. Organizar e manter atualizado, para fins de acompanhamento e avaliação,
cadastro com dados relativos aos estagiários vinculados ao programa de
estágio.
IV. Orientar estagiários quanto às possíveis formas de encaminhamento de
problemas jurídicos.
V. Acompanhar e orientar os estagiários nas audiências de conciliação e
demais atividades de atendimento aos jurisdicionados desenvolvidas a partir
de convênios com o Poder Judiciário.
VI. Acompanhar e orientar os trabalhos executados por estagiários vinculados a
programas de estágio profissional conveniado.
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VII. Solicitar relatórios aos estagiários, regularmente.


VIII. Avaliar individualmente os estagiários, segundo critérios estabelecidos neste
Regulamento.
IX. Efetuar o controle de freqüência dos estagiários.
X. Apresentar conceito final do estagiário à Secretaria Geral.

9.4 O ADVOGADO

Compete ao advogado do Núcleo de Práticas Jurídicas:

I. Responsabilizar-se pela carga dos autos e acompanhamento processual.


II. Controlar os processos judiciais ativos no Núcleo de Prática Jurídica que
estejam sob sua responsabilidade, mantendo-os em seu arquivo no Núcleo
de Prática Jurídica e providenciando sua remessa ao arquivo-morto do
Núcleo de Prática quando de sua conclusão.
III. Realizar audiências.
IV. Acompanhar os processos junto ao Fórum competente.

A AVALIAÇÃO

A avaliação do estagiário, para fins de aprovação, é realizada pelo


professor-orientador de estágio.
São considerados como elementos de avaliação das atividades de Prática
Jurídica:

I. Capacidade de apresentar soluções para os casos simulados ou reais.


II. Técnica redacional de peças processuais.
III. Assiduidade às sessões de orientação e atividades de profissionais.
IV. Conteúdo dos relatórios das atividades realizadas.

A avaliação das atividades do Estágio Supervisionado, desenvolvidas na


atividades jurídica orientada, é efetuada atribuindo-se CONCEITOS em todas as
atividades de acordo com as normas de controle e registro da atividade acadêmica
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dos cursos de graduação, atribuídas com base nos relatórios periódicos de estágio,
na correição das peças processuais de cada equipe e no desempenho efetivo dos
estagiários no serviço de assistência e assessoria jurídica (SAAJU), conforme
normas de procedimento fixadas pela coordenação do Núcleo de Prática Jurídica.
É considerado aprovado o estagiário que obtiver o conceito igual ou
superior a média atribuída pelo professor-orientador e houver participado de pelo
menos 94% (noventa e quatro por cento) das atividades do estágio em Prática
Jurídica, equivalendo ao total de 300 horas, o que corresponde ao mínimo de 150
horas em Prática Jurídica.
Não obtendo o conceito o aluno será considerado reprovado no Estágio
Supervisionado de Prática Jurídica, não havendo qualquer tipo de exame final, ou
avaliação suplementar.
Não são admitidos exercícios domiciliares para reposição de atividades
de estágio. Sem as correspondentes reposições autorizadas e registradas pelo
professor-orientador, as faltas que impeçam o estagiário de atingir a freqüência
mínima, estabelecida no caput deste artigo, implicarão a sua reprovação.

11. SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA E ASSESSORIA

As atividades jurídicas orientadas são desenvolvidas no âmbito do serviço


e assistência e assessoria jurídica.
A carga horária das atividades jurídicas orientadas é utilizada para o
atendimento de clientes do Núcleo de Prática Jurídica, pesquisa, elaboração de
peças processuais e acompanhamento dos respectivos processos.
O serviço de assistência abrange as áreas cível, criminal e se destina à
população carente, que será atendida mediante triagem realizada pela secretaria do
Núcleo de Prática Jurídica.
O serviço de assessoria será prestado mediante análise e aprovação do
coordenador do Núcleo de Prática Jurídica.
Em atendimento, os estagiários, sob a supervisão do professor-orientador,
deverão utilizar os documentos de atendimento em anexo.
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Para fins de atendimento junto ao serviço de assistência os alunos do


estágio supervisionado serão divididos em equipes de, no máximo, quatro
estudantes.
Nos processos movimentados pelo Núcleo de Prática Jurídica, em caso
de condenação da parte contrária ao pagamento de honorários advocatícios de
sucumbência, estes revertem-se em favor do advogado contratado.
O serviço e apoio funcionará durante o ano letivo, com horário de
atendimento ao público fixado pelo coordenador do núcleo de prática jurídica,
obedecendo à legislação vigente.
Nos períodos de férias escolares poderá haver plantão, em horário fixado
pelo coordenador do NPJ, com a finalidade de prestar assistência de urgência e
acompanhar os processos em andamento, realizados por profissional especialmente
contratado para este serviço temporário exigido nos plantões.

12. REGIME DISCIPLINAR

Os estagiários do Núcleo de Prática Jurídica estão sujeitos ao regime


disciplinar do Regimento Interno da INESUL/FANEESP.
Compete à coordenação do Núcleo de Prática Jurídica, dirimir dúvidas
referentes à interpretação deste Regulamento, suprir as suas lacunas, expedindo os
atos complementares que se fizerem necessários, bem como encaminhar ao
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão proposta de emenda deste Regulamento.
Este Projeto entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão da FANEESP, revogadas as disposições em contrário
sobre a matéria, no âmbito do Curso de Direito.

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