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Origem da RCC

A Renovação Carismática Católica não é algo isolado, ela faz parte da história da
Igreja, pois quando o Papa João Paulo II em 1962 convocou o Concílio Vaticano II
pediu a Deus um novo Pentecostes para Igreja.

Conhecida também como Pentecostalismo Católico; teve origem com um retiro


espiritual realizado nos dias 17-19 de fevereiro de 1967, na Universidade de
Duquesne (Pittsburgh, Pensilvânia, EUA).

Em uma carta enviada dois meses após (29 de Abril de 1967), a um professor
Monsenhor Iacowantuno, Patti Gallagher, uma das estudantes que participou do
retiro, assim relatou o que aconteceu naqueles dias: “Creio ter lhe mencionado que
faço parte de um grupo de estudo da Bíblia do nosso campus. Tivemos um fim de
semana de estudos nos dias 17 a 19 de fevereiro. Preparando-nos para esse
encontro, lemos os Atos dos Apóstolos e um livro intitulado “A Cruz e o Punhal”, de
autoria de David Wilkerson. Eu fiquei particularmente impressionada pelo
conhecimento do poder do Espírito Santo e, pelo vigor e a coragem com que os
apóstolos foram capazes de espalhar a Boa Nova, após o Pentecostes, eu suponha,
naturalmente, que o fim de semana me seria proveitoso, mas devo admitir que
nunca pudesse supor que viria a transformar a minha vida!

Durante os nossos grupos de discussão, um dos líderes colocou a tela o fato de que
nós devemos confirmar constantemente os nossos votos de Batismo e de Crisma,
assim como devemos ter a alma mais aberta para o Espírito de Deus. Pareceu-me
curioso, mas um pouco difícil de acreditar quando me foi dito que, os dons
carismáticos convencidos aos apóstolos são ainda dados às pessoas nos dias
atuais-que ainda existem sinais do poder divino e milagres-e que Deus prometeu
mandar o seu Espírito para que se fizesse presente a todos os filhos da carne.
Decidimos, então, efetuar a renovação dos votos de Batismo e de Crisma como
parte do serviço da missa de encerramento, no domingo à noite. Mas, no entanto, o
Senhor tinha em mente outras coisas para nós...

No sábado à noite, tínhamos programado uma festinha de aniversário para alguns


dos colegas, mas as coisas foram simplesmente acontecendo sem alternativa.
Fomos sendo conduzidos para a capela, um de cada vez, e recebendo a graça que é
denominado de Batismo no Espírito Santo, no Novo Testamento. Isto aconteceu de
maneiras diversas para cada uma das pessoas. Eu fui atingida por uma forte
certeza de que Deus é real e que nos ama. Orações que eu nunca tinha tido coragem
de proferir em voz alta, saltavam dos meus lábios. Agora, entendo perfeitamente o
que Claudel queria dizer quando se referia a “uma voz interior que é
autenticamente mais nós mesmos do que aquilo que acreditamos que somos”. Este
não era, pois, um simples bom fim de semana, mas na realidade, uma experiência
transformadora de vida ainda está prosseguindo e se desenvolvendo em
crescimento e expansão.
Os dons do Espírito Santo já são hoje manifestados e isto eu posso testemunhar,
porque tenho ouvido pessoas orando em línguas, outras praticando duras,
discernimento, falam com sabedoria e fé extraordinárias e interpretam.

Eu agora tenho certeza de não há nada que tenhamos que suportar sozinhos,
nenhuma oração que não seja atendida, nenhuma necessidade que Deus não possa
cumprir! E, no depender dele e louvá-lo com fidelidade de liberdade...

As escrituras virem? Amém? Eu estou segura de que jamais poderia ter acumulado
por minha própria conta, apesar de todo esforço desenvolvido, e com as melhores
intenções que tivesse...”

No retiro de Duquesne, eram trinta jovens, entre eles: Patti Gallagher que relatou a
carta acima, Mary Beth Mutmansk Greene, Ana Marie Nacko Cafardi, Jerry Cafardi,
Bill Deigan e outros.

Essas notícias se divulgaram rapidamente, causando um grande impacto no meio


religioso universitário. O “Fim de Semana de Duquesne”, como ficou mundialmente
conhecido este retiro, tem sido geralmente aceito como ponto departida que deu
origem à Renovação Carismática Católica cuja abrangência se estende num curto
período de tempo por um grande número de países.

A experiência inicial de vivida nestas universidades, caracterizada por um


reavivamento espiritual por meio da oração, da vida nova no Espírito, com a
manifestação de seus dons, tomará corpo, transpondo rapidamente o ambiente
onde foi originado.

Assim a Igreja recebe um novo sopro pentecostal, um reavivamento fortalecendo


ainda mais sua missão.

Beata Elena Guerra: “Apóstola do Espírito Santo”


Elena Guerra nasceu em Lucca (Itália), no dia 23 de Junho de 1835. Viveu e cresceu
em um clima familiar profundamente religioso. Durante uma longa enfermidade, se
dedica à meditação da Palavra de Deus e ao estudo dos Padres da Igreja, o que
determina seu orientamento da vida interior e de seu apostolado; primeiro na
Associação das Amigas Espirituais, idealizada por ela mesma para promover entre as
jovens a amizade em seu sentido cristão, e depois nas Filhas de Maria.
Em Abril de 1870, Elena participa de uma peregrinação pascal em Roma
juntamente com seu pai, Antônio. Entre outros momentos marcantes, a visita às
Catacumbas dos Mártires confirmam nela o desejo pela vida consagrada. Em 24 de
Abril, assiste na Basílica de São Pedro a terceira sessão conciliar do Vaticano I, na qual
vinha aprovada a Constituição “Dei Filius” sobre a Fé. A visita ao Papa Pio IX a
comove de tal maneira que depois de algumas semanas, já em Lucca, no dia 23 de
Junho, faz a oferta de toda a sua vida pelo Papa.
No ano de 1871, depois de uma grande noite escura, seguida de graças místicas
particulares, Elena com um grupo de Amigas Espirituais e Filhas de Maria, dá início a
uma nova experiência de vida religiosa comunitária, que em 1882 culminará na
fundação da Congregação das Irmãs de Santa Zita, dedicada a educação cultural e
religiosa da juventude. É neste período que Santa Gemma Galgani se tornará “sua aluna
predileta”.
Em 1886, Elena sente o primeiro apelo interior a trabalhar de alguma forma para
divulgar a Devoção ao Espírito Santo na Igreja. Para isto, escreve secretamente muitas
vezes ao Papa Leão XIII, exortando-o a convidar “os cristãos modernos” a
redescobrirem a vida segundo o Espírito; e o Papa, amavelmente solicitado pela mística
Luquese, dirige à toda Igreja alguns documentos, que são como uma introdução a vida
segundo o Espírito e que podem ser considerados também como o início do “retorno ao
Espírito Santo” dos tempos atuais: A breve “Provida Matris Charitate” de 1895; a
Encíclica “Divinum Illud Munus” em 1897 e a carta aos bispos “Ad fovendum in
christiano populo”, de 1902.
Em Outubro de 1897, Elena é recebida em audiência por Leão XIII, que a encoraja
a prosseguir o apostolado pela causa do Espírito Santo e autoriza também a sua
Congregação a mudar de nome, para melhor qualificar o carisma próprio na Igreja:
Oblatas do Espírito Santo.
Para Elena, a exortação do Papa é uma ordem, e se dedica ainda com maior
empenho à causa do Espírito Santo, aprofundando assim, para si e para os outros, o
verdadeiro sentido do “retorno ao Espírito Santo”: Será este o mandato da sua
Congregação ao mundo.
Elena, em suas meditações com a Palavra de Deus, é profundamente
impressionada e comovida por tudo o que acontece no Cenáculo histórico da Igreja
Nascente: Ali, Jesus se oferece como vítima a Deus para a salvação dos homens; ali
institui o Sacramento de Amor, a Eucaristia; ali, aparece aos seus discípulos depois da
ressurreição e ali, enfim, manda de junto do Pai o Espírito Santo sobre a Igreja
Nascente.
A Igreja é descricao a realizar os Mistérios do Cenáculo, Mistérios permanentes, e,
portanto, o Mistério Pascal: A Igreja é, por isto, prolongamento do Cenáculo, e,
analogamente, é ela mesma como um Cenáculo Espiritual Permanente.
É neste Cenáculo do Mistério Pascal, no qual o Senhor Ressuscitado reúne a
comunidade sacerdotal real e profética, que também nós, e cada fiél em particular,
fomos inseridos pelo Espírito mediante o Batismo e a Crisma, e capacitados a participar
da Eucaristia, que é uma assembléia de confirmados, e, portanto, semelhante a primeira
comunidade do Cenáculo depois da descida do Espírito Santo. É nesta prospectiva que
Elena Guerra concebe e inicia o “Cenáculo Universal” como movimento de oração ao
Espírito Santo.
Elena morreu no dia 11 de Abril de 1914, sábado santo, com o grande desejo no
coração de ver “os cristãos modernos” tomando consciência da presença e da ação do
Espírito Santo em suas vidas, condição indispensável para um verdadeiro “renovamento
da face da terra”.
Elevada à honra dos altares em 26 de Abril de 1959, justamente o Papa a definiu
“Apóstola do Espírito Santo dos tempos modernos”, assim como Santa Maria Madalena
foi a apóstola da Ressurreição e Santa Maria Margarida Alacoque a apóstola do Sagrado
Coração.
O carisma profético de Elena é ainda atual, visto que a única necessidade da Igreja
e do Mundo é a renovação contínua de um perene e “Novo Pentecostes” que por fim
“renove a face da terra”. (Elena Guerra)

O Espírito Santo
“A missão do Espírito Santo, enviado pelo Pai em nome do Filho e pelo Filho “de junto do Pai”
(Jo 15,26), revela que o Espírito é com eles o mesmo Deus único. “Com o Pai e o Filho é adorado
e glorificado” (CIC § 263). Ele é uma Pessoa divina, viva, que fala, ouve, sente, age…
“O Espírito Santo procede do Pai enquanto fonte primeira e, pela doação eterna deste
último ao Filho, do Pai e do Filho em comunhão” (S. Agostinho, A Trindade 15,26,47).

Ele “falou pelos Profetas”, ensina o Credo. Por “profetas”, entendemos todos aqueles
que o Espírito Santo inspirou para o anúncio de viva-voz e na redação dos livros
sagrados, tanto do Antigo como do Novo Testamento.

Diz São Pedro: “Porque jamais uma profecia foi proferida por efeito de uma vontade
humana. Homens inspirados pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus” (2Pd 1, 21).

São Paulo diz: “Não extingais o Espírito” (1Ts 5,19). Ele pode ser sufocado em nossa
alma por nossos pecados. “Não contristeis o Espírito Santo de Deus, com o qual estais
selados para o dia da Redenção” (Ef 4,30). Ele pode ser entristecido quando viramos as
costas para Deus, quando negamos suas Leis, quando somos preguiçosos em ouvi-lo e
seguir suas moções.

“A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo


estejam com todos vós!” (2Cor 13,13), deseja São Paulo.

O Papa Paulo VI professou a fé da Igreja no Espírito Santo:


“Cremos no Espírito Santo, Senhor que dá a vida e que com o Pai e o Filho é
juntamente adorado e glorificado. Foi Ele que falou pelos profetas e nos foi enviado por
Jesus Cristo, depois de sua ressurreição e ascensão ao Pai. Ele ilumina, vivifica, protege
e governa a Igreja, purificando seus membros, se estes não rejeitam a graça. Sua ação,
que penetra no íntimo da alma, torna o homem capaz de responder àquele preceito de
Cristo: “Sede perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (cf. Mt 5,48) (Credo do
Povo de Deus, 13).
Foi Jesus mesmo quem nos revelou o Espírito Santo e no-lo enviou no dia de
Pentecostes. Ele é inseparável do Pai e do Filho. Ao anunciar e prometer a vinda do
Espírito Santo, Jesus o chamou de “Paráclito”, “advocatus”, “consolador”, aquele que
está perto. O mundo pecador não pode recebê-lo, mas ele está com os filhos de Deus.
Na Última Ceia, na despedida da Igreja, Jesus promete enviá-lo:

“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Paráclito, para que fique eternamente
convosco. É o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê
nem o conhece, mas vós o conhecereis, porque permanecerá convosco e estará em vós”
(Jo 14,15). Ele “vos ensinará todas as coisas e vos recordará tudo o que Eu vos disse”
(Jo 14,25). Ele é a memória viva da Igreja sobre tudo o que Jesus lhe ensinou.

“Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade” (Jo


16,13). E é por isso que a Igreja nunca errou o caminho da verdade, embora seus filhos
sejam santos e pecadores.

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