Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
CURITIBA
2008
2
CURITIBA
2008
3
AGRADECIMENTOS
"Às vezes eu penso que o sinal mais forte da existência de vida inteligente em
outra parte do universo, é que eles nunca entraram em contato conosco."
(Bill Watterson)
6
RESUMO
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................................................09
1 ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO, PUBLICIDADE E PERSUASÃO.........11
1.1 ESTUDO DO DISCURSO PUBLICITÁRIO......................................................11
1.1.1 O discurso verbal.........................................................................................12
1.1.2 O discurso não-verbal.................................................................................13
1.2 ANÁLISE DAS FUNÇÕES DE LINGUAGEM...................................................15
1.3 OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO......................................................................16
1.4 PSICOLOGIA E PERSUASÃO.........................................................................17
1.5 PROPAGANDA IDEOLÓGICA.........................................................................19
1.6 SEMIÓTICA......................................................................................................21
2 COMUNICAÇÃO NO TERCEIRO SETOR: MARKETING SOCIAL,
COMUNICAÇÃO DIRIGIDA PARA CAUSAS SOCIAIS E MARKETING
ESPORTIVO
................................................................................................................................
23
2.1 CARACTERISTICAS DO TERCEIRO SETOR................................................23
2.2 MARKETING SOCIAL......................................................................................25
2.3 MARKETING PARA CAUSAS SOCIAIS...........................................................26
2.4 IMAGEM E PROPAGANDA INSTITUCIONAL.................................................27
2.5 CAMPANHAS PARA CAUSAS SOCIAIS E EM ORGANIZAÇÔES DO
TERCEIRO SETOR
................................................................................................................................
28
2.6 MARKETING ESPORTIVO...............................................................................30
3 ESTUDO DE CASO – ANALISE DE ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS................34
3.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA DE CAMPO................................................34
3.2 APRESENTAÇÂO E ANÁLISE DOS DADOS..................................................35
3.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................44
CONCLUSÃO.........................................................................................................46
REFERÊNCIAS......................................................................................................48
9
INTRODUÇÃO
informação. Para que estas informações sejam passadas de forma que o público as
possa entender de uma forma mais simples, existe uma classificação do discurso
publicitário que permite ao comunicador se utilizar do tipo mais conveniente de
exposição da idéia baseada no seu propósito.
Esta classificação denomina o discurso publicitário de duas maneiras, o
discurso verbal e o não-verbal. Esta distinção refere-se ao emprego da palavra, dita
ou escrita, ou do uso de imagens, sons e símbolos na comunicação. Na publicidade
estes discursos são bem explorados e geralmente utilizados de forma simultânea.
Este tipo de recurso funciona, como afirma Davidoff (2004), porque não é
percebido. É comum na publicidade que produtos estejam associados a valores,
como uma bebida associada ao padrão de masculinidade; um refrigerante que trará
19
muitos amigos. Amor, aventura, sexo, poder, todos tem seus valores atrelados a
algum produto dentro da publicidade.
A psicologia explica que os seres humanos possuem um mecanismo
psicológico contra frustrações, que não permitem ao individuo atuar de maneira
diferente através de restrições. Tais restrições podem ser de ordem moral, cultural,
econômica ou social. Enquanto a publicidade reforça a idéia de paraíso, este
mecanismo restringe as opções do individuo dificultando suas possibilidades.
Ciente de tais fatos, a publicidade oferece ao consumidor um produto que
possua associações com valores e situações restritas, proibidas, fora dos padrões
econômicos ou sociais. É neste ponto que o mecanismo de defesa é quebrado, pois
o produto não é motivo de restrição, somente faz alusão ao desejo proibido. Portanto
o consumidor satisfaz o desejo de realizar o proibido apenas por comprar o produto
com este valor associado.
Este circuito se completa quando o consumidor passa a justificar o uso do
produto por suas características, eliminando a sensação de ser enganado pelos
valores inexistentes atribuídos a ele. A falha neste processo todo segundo é quando
o produto não corresponde ao beneficio não comprovado, e ao padrão de qualidade,
o que resulta em descrédito ao produto e queda de vendas (BOOK, FURTADO E
TEIXEIRA, 1999; DAVIDOFF, 2004).
1.6 SEMIÓTICA
representado, ele não pssuem uma relação de fato entre sí. O símbolo só se torna
signo a partir do momento que existe um interpretante, sem interpretante portanto,
não há símbolo. Como exemplo mais convencional de signo simbólico tem-se a
pomba, que nada mais é do que uma ave, mas corresponde, por convenção, ao
símbolo da paz. O significado de um símbolo remete á algo, porém muito genérico,
pois símbolos se originam a partir de signos existentes, o que resulta em um ciclo
infinito, como afirma Pierce (apud ARAÚJO, 2004, p.52):
Só pensamos com signos. Estes signos mentais são de natureza mista;
denominam-se conceitos suas partes-símbolo. Se alguém cria um novo
símbolo, ele o faz por meio de pensamentos que envolvem conceitos. Assim,
é a partir de outros símbolos que um novo símbolo pode surgir... Uma vez
existindo, espalha-se entre as pessoas. No uso e na prática seu significado
cresce.
Porém, para que todo este processo possa existir, é necessário que a
organização possua administração, como afirma Hudson (1998, p.254):
Ao tratar o esporte como mídia, entende-se que este faz parte de um tipo
de mídia alternativa, com o beneficio de que o esporte já possui espaço em mídias
convencionais por si só. O esporte atinge mercados abrangentes e públicos
específicos, alem de se permitir utilizar a regionalização da mídia e realizar uma
segmentação do mercado. Neto (1995, p.27) afirma:
analisados de acordo com sua relação entre texto e imagem, suas funções e
representações, assim como as técnicas de uso de imagem. Como construção de
cenário, uso de personalidades na influencia do público, entre outros métodos.
e mais apelativas, talvez por uma questão cultural, que pode ser confirmada em uma
outra pesquisa posterior, mas ao levar-se em consideração os resultados das
campanhas pelo nível cultural da população, os resultados apresentados pelas
campanhas em outros paises parecem surtir um melhor efeito.
A maior dificuldade da pesquisa foi a de encontrar anúncios que
envolvessem ações sociais e esportes, já que a grande maioria dos anúncios com
este foco eram anúncios para televisão, e o foco da pesquisa eram anúncios
impressos ou digitais.
Ficou então caracterizada como estratégia de persuasão a linguagem
emotiva, presente em todos os anúncios voltados a questões sociais, assim como o
trabalho forte de ligação entre texto e imagem, completando um ao outro. Ao final da
pesquisa, sugere-se uma nova pesquisa em torno da capacidade do brasileiro de
aceitar anúncios mais agressivos, a ponto de compreendê-los, pois também foi
constatado que em anúncios internacionais, o conteúdo do anúncio requeria um
conhecimento anterior do público sobre variados assuntos, aos quais as peças
faziam referências. Assim como um novo projeto em torno do resultado das
campanhas, em dados numéricos, a ponto de avaliar a credibilidade das mesmas.
46
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair e TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi.
Psicologias: Uma introdução ao estudo da psicologia. São Paulo: Saraiva 2002.
KOTLER, Philip. Administração de marketing. 10. ed. São Paulo: Prentice Hall,
2000.