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Mirhyam Conde Canto Telefones: 2296-9255 ou 98489-3858


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Índice

Qual a importância do toque? Página 02


Desde quando se aplica o toque de forma terapêutica? Página 02
Como foi “descoberta” a massagem de Shantala? Página 03
Qual o embasamento teórico da Shantala? - O que é Ki??? Página 04
O que é o Tao? Página 04
Polaridades Yin e Yang Página 06
Os cinco elementos Página 06
Os meridianos Página 07
Como a massagem trata através do toque? Página 08
Qual a intenção que devemos ter ao fazer Shantala em um bebê? Página 08
Que benefícios a massagem Shantala proporciona?? Página 08
Quem pode aplicar Shantala? Página 09
Quando e de que forma a massagem deverá ser praticada? Página 09
Qual a freqüência de aplicação da massagem? Página 10
Como deve ser o toque? Página 10
Em que local aplicar Shantala? Página 11
Qual é o melhor horário para massagear o bebê? Página 11
Quanto tempo de aplicação uma massagem deverá ter? Página 12
Por que utilizar óleo ou creme? Página 12
Por onde iniciar a massagem? Página 12
Restrições à massagem Página 13
Harmonização inicial para massagear Página 13
Melhoramos a qualidade de vida do bebê aplicando Shantala Página 13
Qual a melhor posição para massagearmos o bebê? Página 14
Seqüência de massagem Página 16
O que fazer após a massagem? Página 22
Bibliografia Página 22

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Qual a importância do toque?

O toque é uma forma primária de contato, conhecimento e


comunicação. Tocar é um modo natural de estar em contato.
O toque vai aonde as palavras não alcançam. Por essa razão é
muito agradável e gostoso ser massageado. Além disso, a
massagem faz com que haja um compartilhamento de energias
entre quem massageia e quem é massageado.
Trata-se de um momento mágico de troca de energia que na
prática é até bem simples:
É só fechar os olhos e sentir pele com pele, energia com energia, na que é a mais
antiga, natural e gostosa das terapias, o toque. Na natureza sabemos que todos os
mamíferos lambem com vigor os filhotes desde o seu nascimento e estes, por uma
eventual perda da mãe, com freqüência não sobrevivem a essa falta de carinho.
O toque humano é como um alimento vital para o bebê. Se não houver uma nutrição
correta, o bebê será prejudicado. O mesmo acontece com o toque carinhoso, na falta
desse, o desenvolvimento emocional e físico será prejudicado. O movimento, o toque na
pele é uma necessidade imperiosa do homem desde seu nascimento.

Desde quando se aplica o toque de forma terapêutica?

Segundo antigas tradições indianas, a aplicação dessa energia através das mãos teria
sido usada na Lemuria. Quando sobreveio o desaparecimento deste continente parte
desse conhecimento foi transferido pelos sobreviventes para a Atlântida e com o
cataclisma que submergiu também este continente, os sobreviventes se espalharam
pela América (EUA, México, Colômbia, Peru, etc.), Ásia (China, Índia, Tibet, Paquistão),
Ásia Menor e Oceania. Estes conhecimentos foram utilizados pelos Lamas, Monges,
Yoguis, Kahunas, Sufis, Pajés e Xamãs, que aplicavam suas técnicas para quem
precisasse e, ao longo dos tempos, esses conhecimentos foram saindo do âmbito dos
mosteiros, popularizando-se. Essa é a origem dos diversos métodos de cura como: a
Acupuntura, o Do-in, o Jurei, o Umitama, a Energização polarizada ou Reiki, o Shiatsu,
o passe energético, etc.
Os antigos ancestrais, ao legarem esses conhecimentos, o fizeram com a intenção de
que fossem usados por todos, em benefício da saúde, independente de religião,
raça ou "status" social. Desde épocas imemoriais essas técnicas de cura foram
aplicadas quase que exclusivamente em templos, visando ao bem-estar da população em
geral, evitando-se, assim, que seu uso e aplicação fossem monopólio de uns poucos que
o considerassem um conhecimento oculto, de forma
a restringir seu uso para os que possuíssem esse privilégio.

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Como foi “descoberta” a massagem de Shantala?

O médico Fréderick Leboyer, descobriu a magia de Shantala durante uma viagem à


Índia. Encontrou-a em em Pilkhana (favela de Calcutá), Sul da Índia, em Calcutá, onde
trabalhavam dois amigos seus. Por dias, Leboyer fotografou Shantala , uma jovem
indiana paralítica, que ficava sentada no chão, todas as manhãs, aproveitando o sol,
entretida a massagear um bebê, utilizando a arte praticada pelas mães indianas e
ensinada de geração a geração...
Leboyer observa e aprende com Shantala todos os
movimentos e intenções da massagem, que
transcreve para o seu livro - Shantala, uma arte
tradicional massagem para bebês (publicado no Brasil
pela editora Ground), trazendo para o Ocidente esta
arte milenar, que mais do que técnica, necessita de
intuição para poder desenvolver um diálogo táctil
com o pequeno ser que está se desenvolvendo.
A massagem que Shantala executa, começou a ser
divulgada para a população, primeiro nos mosteiros,
especialmente no Sul da Índia, na região de Kerala,
onde essa massagem tornou-se uma tradição que era
transmitida de uma forma natural e progressiva pelas
mães para as filhas, quando estas iniciavam o
período de gravidez. Assim, à medida que a gestante sentia o crescimento da nova vida
intra-uterina, ia recebendo da mãe as instruções necessárias para os cuidados que
deveria ter com o seu futuro filho. Ela começava a observar as compressões, os
diversos ritmos do pulsar dos órgãos do feto e as suaves batidas distribuídas ao longo
do seu corpo geradas pelos movimentos do bebê, que culminavam com o nascimento
deste por meio do parto, numa constante renovação da vida.

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Qual o embasamento teórico da Shantala?

1, O que é Ki???

O universo físico consiste num ambiente de energia que nos envolve e que nos permeia,
assim, desde a menor de todas as células até as maiores galáxias no espaço, toda a
existência é gerada e perpetuada por uma energia sutil, denominada Ki, uma força
vital, que coexiste em todas as coisas que existem no universo, uma espécie de sopro
vital que anima o Cosmos. Esse campo de energia universal é a essência do próprio
universo, que mantém as estrelas em suas rotas, que produz os buracos negros, que
mantém a rotação dos planetas em torno do Sol, que sustenta a vida na Terra.

Como escreve Fritjof Capra, em seu livro “O Tao da física”:

"À semelhança do que se verifica na teoria quântica dos campos, o campo ou o Ki


não é apenas a essência subjacente a todos os objetos materiais, mas também
transporta suas interações mútuas. É a essência suprema do Universo,
envolvendo-o e movimentando-o a partir do seu interior, permeando todas as
partículas que o compõem, por mínimas que sejam, onde uma parte de cada um
sustenta a outra parte e, ao mesmo tempo, é a causa suprema e a sua última
conseqüência, inteiramente contida em si mesma”.

Assim, os antigos sábios ancestrais nos ensinaram que:

“Cada um de nós existe no Ki e que o Ki está dentro de nós”

2. O que é o Tao?

Se para os ocidentais “no início era o Verbo”, para os chineses “no início era o Tao”.
Simbólica, a cultura oriental, afirma que o Tao não pode ser definido e o cosmos é uma
manifestação do indefinível. Segundo o taoísmo:
“... antes do Universo existia o Nada e nele havia o Tao...”
Esse vazio foi “fecundado” pelo desejo de criação, expresso por duas forças
complementares, as polaridades Yin e Yang, que, com dois sexos unidos, geraram a vida.
Mesmo romântica, essa alegoria resume a explicação da filosofia Taoísta para a criação
do mundo.

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Wu Chi O vazio divisão em complementares


A potência é fecundado duas forças o Yin e o Yang
do vazio pelo desejo opostas e...
da criação que se movimentam dando
origem a todas as coisas,
cujo símbolo é o Tai Chi

A energia Ki expressa-se na Natureza dividida em duas polaridades opostas e


complementares,yin e yang que permanecem em constante movimento.
Este equilíbrio dinâmico constitui o Tao:

“A contínua interação entre os opostos”

Os sábios taoístas compreendiam que a transformação e a mudança são características


essenciais da Natureza:

“Na transformação e crescimento de todas as coisas, cada broto, e cada


característica apresenta sua forma própria. Nessa, observamos sua maturação e
decadência graduais, o fluxo constante de transformação e mudança”.
(Chuang Tse)
(livro O Tao da Física – cap. 22 - pág.91 - trad. James Legge)

Desta forma, o funcionamento do indivíduo, como do universo, depende do movimento


equilibrado e da harmonia entre as polaridades.
A partir da noção de que os movimentos do Tao são uma contínua interação entre os
opostos, o processo de vida é visto como algo dinâmico, não possuindo condições
estáticas, estando em constante movimento e evolução.

3. Polaridades Yin e Yang:

Quando notamos que alguém é calmo, é porque temos referência do que é ser agitado.
Se falarmos de calor é porque conhecemos o frio. Todos nós temos nosso lado quente
e nosso lado frio, o nosso lado generoso e nosso lado mesquinho, por vezes equilibrados,
por vezes tendendo mais para um lado do que para o outro.
Tudo o que existe apresenta uma polaridade. Nada é só YIN ou só YANG.

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Nada é só positivo ou negativo. Forças antagônicas são complementares e necessárias.


No Su Wen, livro básico da medicina chinesa, destacam-se diagramas cuja tradução
é a seguinte:

"O céu é o acúmulo de YANG. A terra é o acúmulo de YIN."


“O fogo é YANG. A água é YIN.”
“YANG é a agitação. YIN é a serenidade.” (Su Wen - cap. 5)
“O céu e o sol são YANG. A terra e a lua são YIN." (Su Wen - cap.6).
“Dentro do YANG tem o YIN. Dentro do YIN tem o YANG." (Su Wen - cap. 66).

O predomínio da energia YANG está no dia, na primavera e verão, no masculino, no


calor, na luz, na extroversão. no movimento, na força, no exterior, no tônico. O
predomínio da energia YIN está na noite, no outono e inverno, no feminino, no frio, no
escuro, na introversão, na quietude, na fraqueza, no interior, no flácido. Todos temos
nosso lado YIN e nosso lado YANG; não há noite sem dia, ódio sem amor e homem sem
mulher. As mulheres são essencialmente YIN, mas todas trazem em si um lado
masculino, que é YANG, umas mais e outras menos. Os homens são mais YANG, mas
todos trazem em si um lado feminino que é YIN, uns mais e outros menos. Em nossos
corpos e temperamentos espelham-se os nossos predomínios YIN e YANG, que podem
variar durante a vida.

4. Os cinco elementos

Os movimentos do Tao, através das polaridades Yin- yang geram os cinco movimentos,
ou os cinco elementos: madeira-fogo-terra-metal-água, cuja integração e inter-
relações propiciam as fases de transformação da energia na Natureza e, portanto, no
homem. Por isso, os conceitos de yin-yang e dos cinco tipos de transformações de
energia encontram naturalmente aplicação prática na medicina oriental, especialmente
na chinesa e na indiana.
Os antigos orientais perceberam que a doença, às vezes,
causava dores em certas áreas da pele; e que essas dores
desapareciam ao se efetuar uma cura.
Eles verificaram também que toques sedativos ou
estimulantes em diversos pontos do corpo, afetavam
o funcionamento de órgãos internos.

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5.Os meridianos

Depois de muitos anos de observação, dos


tratamentos e de suas reações, realizou-se a
distribuição desses pontos, unindo-os em linhas
onde circulava o fluxo de energia que chamaram
de Ki.
Uma vez mapeadas e definidas, essas linhas foram
denominadas de meridianos, cujo estudo e o uso
são a essência da medicina oriental:

O Ki flui constantemente pelos doze meridianos


e os vasos maravilhosos, fornecendo o estado
de saúde do corpo, que depende única e
exclusivamente que seu fluxo vital circule livre
e desimpedido, sem bloqueios, porque estes
são a origem dos estados patológicos que
chamamos de doença.

A circulação da Energia Vital ou Ki permite toda a atividade orgânica e todos os


processos metabólicos que dela derivam, como a circulação do sangue, a secreção das
glândulas, a respiração, a excreção, etc.

 Quando a Energia Ki flui livre e desimpedida pelos meridianos, alimentando os


diversos órgãos, que ficam, assim, em equilíbrio, a pessoa pode afirmar que está
em perfeita saúde.

Porém, quando se instala algum bloqueio, trazendo o desequilíbrio e a desordem


energética do organismo, nesse instante, manifesta-se a doença.
A doença trata-se de um estado em que diversos órgãos e o sistema nervoso central
funcionam de forma anormal, muito lenta ou muito apressada e o fluxo energético
mostra-se muito fraco ou muito forte, de tal forma que organismo como um todo entra
em colapso, aparecendo os sintoma da doença.
Assim, podemos dizer que a instalação da doença ocorre somente quando a mente e o
corpo estão em desarmonia.
Um dos meios mais tradicionais de tratar dos órgãos, é através dos seus meridianos
correspondentes e influenciá-los por meio da sua manipulação, da massagem
terapêutica, da pressão localizada (Do-in, Shiatsu) ou de uma técnica de massagem
como a de Shantala, que tem entre os seus objetivos,
influenciar o fluxo do Ki, estimulando-o ou acalmando-o,
acelerando-o ou tornando-o mais lento.

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Como a massagem trata através do toque?

A massagem de Shantala é um sistema cuja seqüência estimula automaticamente vários


pontos de vários meridianos, de tal forma que se consegue influenciar beneficamente
todos os órgãos do corpo do bebê, harmonizando-os ou ativando-os, se estiverem
desvitalizados. Recentes pesquisas da medicina ocidental concluíram que a massagem
pode provocar um estímulo físico que desencadeia um reflexo nervoso com efeitos
terapêuticos no corpo, aumentando a redistribuição de sangue entre os órgãos e as
vísceras. Exemplo disso são as mudanças que podem ocorrer nos órgãos internos
controlados pelo sistema nervoso autônomo, ou ainda quando são friccionadas as
regiões posteriores do pescoço, a região superior das costas e dos braços, podendo
provocar mudanças nos órgãos internos, ativando-os pela reação nervosa reflexa que
controla os nervos autônomos da região cervical do sistema "simpático", que corre pelo
cordão espinhal.

Qual a intenção que devemos ter ao fazer Shantala em um bebê?

O nosso pensamento deve basear-se numa intensa e sentida transferência de amor, por
meio de leves toques e doces manipulações no corpo do bebê.
O objetivo maior da massagem é transmitir ao bebê serenidade, segurança e afeto.
Não existe outro período em que o conhecimento e as habilidades sejam alcançados tão
rapidamente, quanto no primeiro ano de vida e esse processo pode ser intensificado
através dos estímulos oferecidos pelos pais.
Quando a massagem é usada terapeuticamente, poderá evitar ou diminuir em grande
parte os problemas normais de saúde que costumam acometer as crianças de tenra
idade.

Que benefícios a massagem Shantala proporciona??

 Desenvolvimento motor, emocional, principalmente, o reforço do vínculo e da


segurança através toque da pele.
 Alivia as tensões e a ansiedade.
 É excelente para os sistemas circulatório e linfático pois ativa a Circulação
Sangüínea local, dilatando os vasos periféricos, promovendo um melhor aporte
sangüíneo e o retorno do sangue das veias para o coração, regula a pressão
arterial e aumentando a distribuição de sangue para os órgãos internos,
músculos, tecidos e as partes do corpo manipuladas.
 Fortalece o sistema imunológico do bebê aumentando o número de plaquetas. de
hemoglobinas e das células vermelhas e brancas.
 Melhora o sistema respiratório, ajudando o organismo
a expelir toxinas.

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 Melhora o desenvolvimento neurológico (desenvolvimento psicomotor)


 Contribui para o contato afetivo e promove a harmonia do bebê com o mundo
exterior.
 Aumenta o ganho de peso.
 Faz com que haja um melhor funcionamento mental.
 Ajuda no crescimento de relacionamentos emocionais saudáveis.
 Ajuda a acalmar as cólicas e prisão de ventre.
 Diminui estresse entre pais e bebê.
 Tonifica os músculos do bebê, quando, fica deitado por muito tempo.
 Faz com que o bebê tenha um sono bem tranqüilo.
 Ajuda a melhorar o estresse na época da dentição.
 Aumenta a percepção corporal do bebê.
 Evita o uso de remédios.
 Aumenta a resistência às doenças.
 Melhora o sistema digestivo do bebê.
 Traz prazer e sensação de relaxamento ao bebê.

Quem pode aplicar Shantala?

A massagem deve ser feita especificamente pelos pais, ou em último caso, pela pessoa
que o bebê manifeste maior vínculo afetivo.
Shantala pode ser aplicada também por pessoa que tenha muito amor para dar, que
realmente tenha um sentimento profundo e goste desde o mais profundo do seu ser de
crianças.
A técnica de Shantala é muito fácil de aprender, qualquer pessoa comum, com um pouco
de vontade ou habilidade na aplicação de massagens, pode aplicá-la, sem precisar do
uso de medicamentos ou de instrumentos especiais, utilizando tão-somente as duas
mãos. e uma disposição profunda de se doar.
Sua aplicação não produz efeitos dolorosos, conduzindo sempre o bebê a uma sensação
de bem-estar e de relaxamento.

Quando e de que forma a massagem deverá ser praticada?

Não existe uma idade ideal para a aplicação da massagem de Shantala, porém esta, por
ser basicamente uma interação entre a mãe e o filho, deve ser aplicada desde as
primeiras semanas do nascimento do bebê.
Já que o toque é a melhor forma de comunicação que ele possui
para sentir o mundo exterior.
Nesse primeiro mês, as mãos devem movimentar-se e
percorrer o corpo do bebê de forma leve, ainda que não
sejam carícias, não se deve ainda tocar a barriga
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e o rosto, somente com o decorrer do tempo e bem devagar a massagem passará a


tomar sua forma definitiva, deixando pouco a pouco que a força das mãos atue
naturalmente, com doçura mas, de uma forma enérgica livre de asperezas, violências ou
de agressividades.
A massagem, propriamente dita, começa somente após o bebê ter mais de um mês de
vida, uma vez que esse primeiro período se reveste de grande importância, devido ao
contato corporal íntimo e prolongado entre mãe e o seu bebê.
Deve ser evitada a pressa, a velocidade ou rapidez nos movimentos, sendo o ideal
encontrar um ritmo natural que proporcione movimentos rítmicos, lentos, essenciais na
aplicação da massagem de Shantala.
Não é aconselhável que ocorram interrupções durante a massagem.
As mãos, de quem faz a massagem, devem estar sempre em contato com a pele do
bebê.

Qual a freqüência de aplicação da massagem?

Segundo Leboyer, a massagem deverá ser praticada diariamente entre o 2o e o 5° mês


de vida do bebê, pelo menos. A massagem pode continuar sendo aplicada durante o
crescimento do bebê em qualquer idade e por toda vida. A massagem deve ser aplicada
de forma sistemática, evitando-se aplicações esporádicas ou eventuais, pois elas, por
não terem uma seqüência, serão insuficientes para suprir as necessidades energéticas
do bebê.

Como deve ser o toque?

O toque no corpo do bebê deve ser feito com a devida concentração. A mãe (ou a
pessoa que aplica a massagem) deve ficar atenta às possíveis reações que a massagem
provoca no bebê, devendo ser usado o bom-senso como um fator fundamental ao aplica-
la, pois assim pode-se experimentar a pressão ideal com que se deve iniciar a
massagem, para depois ir aprofundando aos poucos o toque, até se encontrar o ponto
ideal.
Depois do primeiro mês a massagem de harmonização deve seguir a seguinte rotina:

- Primeiro é dado um leve toque, depois aumentar a pressão gradativamente até que se
atinja a pressão adequada de acordo com a sensibilidade do bebê.
Logo após, diminuir a pressão até o grau inicial do primeiro toque,
permitindo assim que os tecidos se recuperem dos
estímulos da massagem mais profunda, que podem
ter produzido maior circulação sangüínea localizada,

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que precisa ser normalizada.


Um toque leve ou muito superficial é ideal para harmonizar o bebê, porém não serve
para efeitos terapêuticos.
Para se obter os efeitos desejados, é preciso um toque mais profundo.
Da mesma forma, quando o toque é muito profundo pode causar dores que
automaticamente provocam uma contração dos músculos nas regiões periféricas, que
poderão ser prejudiciais para o bebê.
A mãe, ou quem massageia, deve ficar receptivo, atenciosa, pois se torna uma espécie
de instrumento que transmitirá todo o seu potencial de energia amorosa, que
aumentará de forma incrível quanto mais relaxadas e soltas estiverem as suas mãos.
A massagem deve ser feita com muito ritmo e lentidão, que de uma certa forma
demonstrarão a habilidade e a compreensão da mãe, ou de quem massageia,
especialmente nos quatro primeiros meses de vida do bebê.
A intensidade do toque varia, em primeiro lugar, de acordo com a intenção com que se
dá a massagem, que pode ser para alcançar uma harmonização ou para fins
terapêuticos, dependendo ainda da idade do bebê, da região do corpo que é
massageada e do estado geral em que o mesmo se encontre.
As partes musculares e ósseas são mais resistentes do que aquelas onde se situam os
órgãos: o abdômen, o peito, a face e o alto da cabeça (principalmente nos bebês, que
geralmente. requerem diferentes intensidades de toques, de uns para outros).
Quando a massagem é feita para alcançar benefícios terapêuticos, recomendamos que
não se aplique o toque leve, que somente estimula os tecidos superficiais, será
necessário usar um toque mais profundo, com o qual se atingirá a estrutura interna do
corpo.

Em que local aplicar Shantala?

O ambiente onde se realizam as massagens deve ser acolhedor e sossegado, deve estar
arejado, com temperatura ambiente constante, evitando-se que uma corrente de ar ou
um vento mais forte atinja o bebê, que deverá estar preferivelmente despido ou
vestindo roupas folgadas que permitam a exposição das áreas do corpo que serão
massageadas.

Qual é o melhor horário para massagear o bebê?

O melhor momento é a parte da manhã, antes da soneca


matinal do bebê, podendo repetir o processo no final da tarde.
O bebê deverá sempre estar de estômago vazio, de
preferência em jejum, entretanto entre o segundo e

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o terceiro mês, o bebê só está acordado enquanto estiver com fome.


Então, para você conseguir fazer a massagem, alimente-o apenas o suficiente para
forrar o seu estômago e siga as demais instruções.
Caso contrário, se ele estiver satisfeito, bem alimentado, irá adormecer logo em
seguida, e você não poderá acarinhá-lo com técnica

Quanto tempo de aplicação uma massagem deverá ter?

As massagens devem ter uma duração certa, ser leves, gentis, rápidas, consistentes,
regulares, intensas e penetrantes o suficiente para atingir os efeitos desejados.
No primeiro mês de vida, quando o bebê só tem alguns dias, na realidade não se aplica
uma massagem propriamente dita, mas uma espécie de carícia, um simples roçar de pele
pelo corpo do bebê, durante um período que não ultrapasse quinze minutos.
À medida que o bebê for crescendo, aumenta-se proporcionalmente o tempo de
massagem, de tal forma que, quanto maior for a habilidade que a mãe, ou quem
massageia, adquire na massagem, esta vai ganhando maior importância na harmonização
do dia-a-dia da criança e o tempo dedicado à massagem irá aumentando, sendo que,
depois de pouco tempo, durará entre vinte e trinta minutos diários.

Por que utilizar óleo ou creme?

O massagista deverá também ter à disposição algum óleo aromático, creme ou talco,
elaborado à base de ervas relaxantes e estimulantes, que servem para ativar os pontos
ou a área massageada e, por outro lado, são úteis também para evitar o excesso de
atrito dos dedos do massagista na delicada pele do bebê.
No inverno, o óleo pode ser aquecido (o bebê não deve sentir frio).
Quando os pais forem aplicar a massagem no bebê, devem usar um óleo totalmente sem
perfume, pois é importante conservar o cheiro natural dos pais, fazendo um
intercâmbio com o cheiro natural do bebê, pois sabemos que o bebê conhece e se
vincula aos pais, inicialmente através do olfato, esta atitude trará segurança ao bebê.

Por onde iniciar a massagem??

A massagem deve começar pelo peito e seguir pelos braços, mãos, abdômen, pernas,
pés, costas e por último o rosto. Inicia-se com as técnicas mais brandas e depois as
manipulações serão mais profundas.
Ao término da massagem, é aconselhável que a mãe
ou o massagista lave os pulsos em água corrente e

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balance os braços, soltando as mãos, para eliminar


o excesso de energia que pode ter adquirido durante a massagem.

Restrições à massagem:

 não deve ser feita quando o massagista ou o seu paciente acabarem de fazer
uma refeição.
 quando o paciente apresentar algumas áreas da pele doloridas ou submetidas a
algum tipo de lesão ou inflamação.
 deve ser evitada se o bebê estiver com febre, resfriado, com disenteria ou
infecções.
 Não devemos executar a massagem se estamos preocupados.

É fundamental que a mãe (ou o pai), estejam neste momento, alheios a todo e qualquer
tipo de problema ou tensão.
Trata-se de um momento mágico de troca de energia. Se quem for efetuar a massagem
não estiver bem, melhor não fazer pois, muito mais do que se pode imaginar, o bebê
capta tudo que está à sua volta,inclusive emoções negativas.

Harmonização inicial para massagear

Antes de iniciar a massagem, deve ser feita uma breve prece ou evocação, solicitando a
permissão para manipular o corpo do bebê em seu benefício e também manter na
mente pensamentos positivos, permanecendo alerta e consciente da própria respiração,
bem como da respiração do bebê, e acreditar firmemente que o tratamento terá
resultados satisfatórios.

Melhoramos a qualidade de vida do bebê aplicando Shantala?

Para responder, vamos voltar um pouco no tempo...


Precisamente uns nove meses...
Encontra-se um ser (mãe), uma alma (filho)...A alma (filho) busca um novo corpo... e o
ser, polarizado por aquele que nesse processo será definido como "pai", transforma-se
no templo sagrado para a criação de um novo ser, tornando-se o que definimos como
"mãe".
O filho entra em comunhão com a mãe, confiando-lhe o
desenvolvimento de seus corpos físico, emocional,
mental e espiritual.

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Sua sobrevivência dependerá dessa mãe nos primeiros nove meses de preparo.
Através da Shantala, comemora-se a vitória da vida que surgiu do amor, com a
transmissão do amor intuitivo e primordial contido no toque, na massagem, na troca
energética.
A massagem após o nascimento é a continuação da relação e do contato íntimo que
existia entre a mãe e o bebê, sendo assim, não é uma massagem exclusivamente
terapêutica, é muito mais que isso...
Pode ser considerada como uma integração fisiológica natural e consciente, que
permite ao bebê suportar o trauma do parto, onde passa de um ambiente de proteção
total para um ambiente desconhecido simplesmente aterrador para ele.
Por meio do contato amoroso e carinhoso da mãe, readquire o aconchego, o conforto
necessário para que possa sentir-se amado, querido e protegido.
Shantala é uma forma como a mãe pode suavizar a percepção que o seu bebê pode ter
do mundo exterior, da vida fora daquele templo sagrado onde ele foi gerado, e é
também a forma da mãe fazer com que se estabeleça firmemente entre ela e o seu
bebê a mesma relação de confiança na nutrição que já havia no ventre.
É a forma do bebê sentir que, do lado de fora, está sendo suprido e mantido pela
mesma energia que o supriu e manteve durante os nove meses iniciais da sua existência,
voltando a adquirir a confiança necessária que o tornará um bebê feliz e saudável.

Qual é a melhor posição para massagearmos o bebê?

Sentado no chão, mas não em contato direto com o solo, com


as pernas esticadas, costas eretas, ombros relaxados.
Com uma toalha sobre as pernas (sob esta toalha é
aconselhável esticar um impermeável – caso o bebê faça xixi
durante a massagem).
Quanto menos roupas vestir, mais livre o corpo trabalhará.
É muito importante que, durante a massagem, exista uma
comunicação com o bebê com e sem palavras, o contato dos olhos é muito profundo e
importante para o bebê, que no início da sua vida tudo observa e registra, mesmo que
ainda não possa falar.
Ambos se olham...
Faça a harmonização, concentre-se, esteja plenamente presente e entregue-se a
proporcionar ao bebê todo seu amor, em forma de massagem. Em seguida esfregue as
mãos para energizá-las e aquecê-las, coloque um pouquinho do óleo nas mãos (óleo
natural de amêndoas ou camomila). Pronto..., a partir de agora é deixar o carinho e a
intuição guiar as mãos.
Lembre-se, a questão do ritmo, lento e constante,
é importante.
O que muda é a pressão dos dedos, que aumentará
naturalmente.
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Os movimentos são feitos com firmeza, sempre de dentro para fora (do centro para as
extremidades). Aviso aos iniciantes: não se assustem com os gritinhos que a massagem
provoca nos bebês – são de puro prazer!!

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Seqüência de massagem

Coloque o bebê, sem roupa, sobre suas pernas, no sentido longitudinal, em decúbito
dorsal (barriga para cima) com o rosto voltado para você.

Comece pelo peito...

 1. Coloque suas mãos untadas de óleo, lado


a lado, no centro do peito do bebê.

Deslize as mãos do centro para as


laterais, como se estivesse alisando
as páginas de um livro.

Trabalhe simultaneamente com as


duas mãos em direções opostas.

 2. Esse movimento traz equilíbrio e


sentido de harmonia para o bebê. Coloque a sua
mão direita sobre o lado esquerdo do quadril
do bebê. Agora trabalhe com as mãos se
alternando, cruzando sua mão direita saindo do
quadril esquerdo do bebê em diagonal pelo
peito e chegando ao ombro direito, nesse
momento, o lado externo da mão desliza
suavemente pela lateral do pescoço da criança.
Enquanto isso, a mão esquerda aguarda que a direita termine o percurso.
Em seguida, a mão esquerda sobe do quadril direito para o ombro esquerdo.
As duas mãos trabalham uma depois da outra de forma rítmica e continuada, como
ondas, alternadamente.

Massageando os braços...

Vire o bebê em decúbito lateral (de lado)...

 3. Deslizamento do ombro ao pulso:


Esse movimento dá ao bebê a noção dos limites de seu
bracinho.

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Com uma das mãos, envolva o ombro do bebê, enquanto com a outra (indicador e
polegar) envolva o pulso (como um bracelete) e a mãozinha do bebê com a outra mão.
Vá deslizando sua mão, do ombro até o pulso. As mãos, ao se encontrarem, trocam de
posição: a mão que segurava o pulso passa a segurar o ombro e a que segurava o ombro
agora envolve o pulso. Assim, recomece o movimento, sempre alternando a ordem das
mãos.

 4. Junte suas duas mãos em torno do


braço do bebê, perto do ombro, fazendo
movimento indo do ombro em direção ao pulso.
O movimento imita uma rosca, com uma mão no
sentido contrário da outra.

Massageie agora a mãozinha do bebê...

 5. Com seus polegares, abra a mão do bebê, massageando do centro da palma, na


direção de cada dedo.
Envolva com o seu indicador e polegar cada um dos dedinhos. Em seguida, encoste a
palma de sua mão na palma da mão do bebê. Por fim massageie também as costas da
mãozinha, partindo do pulso em direção às pontas dos dedos.

Vire o bebê do outro lado e repita os mesmos movimentos no outro braço e na outra
mão.

Passe a massagear o abdômen...

 6. Coloque uma das suas mãos na base do


peito do bebê (onde se iniciam as costelas)
e deslize em direção ao ventre, como se
estivesse esvaziando a barriga do bebê.
Repita várias vezes, alternando o
movimento com a outra mão.

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 7. Em seguida, com sua mão esquerda,


segure os tornozelos do bebê mantendo as
pernas elevadas, juntas na vertical.
Com o seu antebraço direito, deslize desde o
peito até o ventre.

Chegou a vez das pernas...

 8. Massageie segurando o tornozelo do bebê


com uma mão enquanto que a outra mão
desliza da articulação coxofemoral em
direção ao pé do bebê.
É o mesmo movimento de bracelete
utilizado no braço.

 9. Torneando as pernas
Envolva a coxa do bebê com as duas mãos e
deslize em direção aos pés, Faça o movimento de
rosca com as suas duas mãos, do quadril até o
tornozelo do bebê. Chegando aos pés, reinicie o
movimento, sempre começando pela coxa.

Chegamos nos pés...

 10. Trabalhe na planta do pé. Primeiro, o seu


polegar parte do calcanhar em direção a cada dedo. Em
seguida, passe a palma de sua mão na sola do pé do bebê.
Dê leves apertões em cada dedinho.

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Termine segurando o pezinho do bebê com uma das


mãos, e com a outra mão faça deslizamentos, partindo do
peito do pé em direção aos dedinhos. Os seus polegares vão massagear do calcanhar
até os dedinhos do pé do bebê. Depois, passe a palma da sua mão na sola do pezinho do
bebê. Em seguida, repita os mesmos movimentos com a outra perna

Vamos massagear as costas...

Vire o bebê em decúbito ventral (de bruços), coloque-o


atravessado em seu colo, com a cabeça voltada para o seu
lado esquerdo.
A massagem nas costas deve ser bem consciente e
demorada para produzir uma boa irrigação sanguínea que
fortaleça o desenvolvimento e o crescimento da coluna,
de forma que atinja a sua melhor formação.

A massagem nas costas será executada em três tempos:

 11. Coloque suas duas mãos juntas, paralelas,


na altura da nuca do bebê, com as palmas das mãos
espalmadas, trabalhe em toda a largura das
costas, massageando para frente e para trás,
com movimentos deslizantes, desça pouco a pouco, do ombro do bebê,
passando pelas omoplatas, parte inferior das
costas, rins, chegando até as nádegas.
As mãos movimentam-se, subindo e descendo,
como ondas, mantendo o ritmo, vagarosamente. Use mais intensidade nos movimentos
para frente.

 12. No segundo tempo, sua mão direita


espalmada apóia-se sustentando firmemente as
nádegas do bebê, enquanto a mão esquerda bem
espalmada, desliza da nuca às nádegas,
percorrendo pelo centro das costas lentamente,
subido novamente para o alto das costas, a mão
esquerda reinicia o movimento. Quanto mais lento
e contínuo for o seu movimento, tanto mais
benéfico e profundo será o seu efeito.

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 13. No terceiro tempo, segure, com delicadeza,


os tornozelos do bebê com a sua mão direita,
mantendo as perninhas esticadas e ligeiramente
elevadas.
Enquanto isso, sua mão esquerda passeia da nuca em
direção aos pés, percorrendo desde as costas,
nádegas, coxas, pernas, até os calcanhares,
Sempre recomece o movimento pela nuca, mantendo
o ritmo mais e a mesma intensidade.
Cuidado para não elevar muito as pernas, respeitando
a resistência que o bebê coloca.

Vamos massagear o rostinho...

Vire o bebê em decúbito dorsal (barriga para cima) novamente no sentido longitudinal,
com o rosto voltado para você.

 14. Com as pontas dos dedos faça


movimentos circulares que partem do centro da
testa e seguem para os lados.

 14A. A partir do meio da testa do bebê,


deslize a ponta de seus dedos para os lados,
contornando as sobrancelhas, e a seguir retorne
ao centro, para recomeçar, chegando até as
têmporas.

 15. Depois, coloque os seus polegares,


bem de leve, entre os olhos do bebê e deslize
pelas laterais das narinas, e descendo
para as bochechas. Esse movimento
ajuda a desobstruir as narinas do bebê.

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 16. Apóie os polegares nos olhos fechados do bebê. Faça uma pressão muito leve.
Em seguida, seus polegares descem, seguindo as linhas externas do nariz dirigindo-se a
boca, contorne e acompanhe a mandíbula em direção às orelhas.
Finalize contornando com o dedo indicador a orelha do bebê.

Fazemos agora, as três posições finais...

 15. Segure os dois braços do bebê pelos


pulsos e cruze-os sobre o peito, fechando e
abrindo, cruzando alternadamente os braços,
ora por cima, ora por baixo.
Essa manobra serve para liberar as tensões
das regiões cervical e dorsal, da caixa torácica
e a respiração superior.

 16. Segure um pé do bebê e a mão do bebê


do lado oposto, cruzando braço e perna, de forma
que o pé se aproxime do ombro e a mão da coxa
oposta. Repita o movimento do outro lado.
Esta manobra tem como objetivo liberar as tensões
das vértebras, em especial as lombares, pois a
coluna se sujeita a uma inclinação e torção sobre o
seu eixo

 17. Segure os dois tornozelos do


bebê, cruzando as perninhas sobre a barriga
do bebê.
Em seguida, abra as perninhas do bebê,
estenda e cruze novamente, invertendo a
posição. Essa manobra provoca um
relaxamento do abdômen e das articulações
da bacia, especialmente nas juntas do sacro
com a base da coluna vertebral.

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O que fazer após a massagem?

Deve ser dado um banho de imersão, que trará um completo bem-estar e liberação do
bebê. A água morna (+/- 37 º) por ser reconfortante e relaxante, envolve regiões que
as suas mãos não puderam tocar, e, desse modo elimina qualquer tensão remanescente
que podem ter ficado no corpo do bebê.
É importante encher bem a banheira, deixando apenas o rostinho do bebê para fora da
água, pois o banho com pouca água deixa a criança tensa e contraída de frio. Deve-se
apoiar o bebê na água, com sua nuca em repouso sobre a concha do punho da mão
esquerda. A mão esquerda estará distendida e segurará o bebê pela axila com o dedo
médio sob axila do bebê. Deixe o bebê simplesmente flutuar na água, transmitindo-lhe
toda a tranqüilidade e confiança, pois você a está sustentando.
Sua mão direta poderá ser colocada sob o sacro (região lombar) do bebê. Passado,
alguns momentos de puro relaxamento e prazer, procede-se ao banho de limpeza
propriamente dito. Mantenha-o na água enquanto ele sentir prazer e retire-o antes da
água esfriar.

Bibliografia

Leboyer, Frédérick. Shantala, uma arte tradicional massagem para bebês. Editora Ground.
Campadello, Píer. Massagem Infantil, carinho, Saúde e Amor para o seu bebê, Método
Shantala. Editora Madras
Capra, Fritjof. O Tao da Física, Um paralelo entre a Física Moderna e o Misticismo Oriental.
Editora Cultrix
Personalité, Revista Profissional Multidisciplinar – ano III n13 – Edição Especial

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