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Prezados,
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O primeiro anexo da presente carta apresenta a fotografia do original em grego em que se percebe o uso da letra
grega théta (θ) em maiúsculo designando Jesus como Deus. Na ortografia do grego antigo, o koiné, a diferenciação
entre maiúsculas e minúsculas já era um expediente ortográfico para designar e diferenciar, por exemplo, nomes
próprios e indivíduos de importância.
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Figura 3: 2 aos Tessalonicenses 2:4 (João Ferreira de Almeida, 1962 e 1998, respectivamente)
Por outro lado, a versão da Tradução do Novo Mundo (TNM) apresenta adulterações nos
mesmos padrões de João 1:1, porém em um contexto distinto, em suas três versões:
Figura 4: 2 aos Tessalonicenses 2:4 (Tradução do Novo Mundo, 1963 e 1986, respectivamente)
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Como uma tentativa flagrante de dissuadir os adoradores fiéis, que humildemente são
inculcados e doutrinados a não fazerem consultas às literaturas muito antigas publicadas pela
própria Torre de Vigia, desde sua fundação, a sociedade, recentemente no ano de 2010, publicou
o seguinte:
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“Os seguidores ungidos de cristo já fazem o convite desde 1918. Naquele ano, o
discurso público “Milhões que agora vivem talvez jamais morram” apresentou a
esperança de que muitos ganharão a vida eterna numa Terra paradísica depois da
batalha do Armagedon”. (A Sentinela de 15 de fevereiro de 2010, 15-16)
Não à toa, o presidente da Torre de Vigia, àquela época, o advogado e juiz Joseph
Franklin Rutherford, ciente da credulidade dos estudantes da Bíblia, bem como credor da própria
falsa profecia, pediu para que fosse construída uma bela mansão em San Diego, na Califórnia
(EUA). Como a verdade sempre vêm à tona, não adiantou a Torre de Vigia vender o casarão. Até
hoje, este se encontra belo e formoso como prova literal de uma falta profecia (figura 7). Esta
mansão foi batizada com Beth Sarim (significando no hebraico ‘Casa dos Príncipes’), pois o
objetivo era abrigar os “ressuscitados” do passado Abraão, Isaque e Jacó. Oportunisticamente,
quando a “profecia” não se cumpriu, Joseph Rutherford ocupou a casa e viveu no mais alto
padrão de vida e luxo, passando pelos anos difíceis da recessão norte-americana, durante a
depressão do ano de 1929 e início da década de 30. Enquanto isso, a maior parte da nação norte-
americana vivia na mais alta miséria, incluindo os milhares de estudantes da Bíblia àquela época:
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Não iremos citar todas as datas para o fim “deste sistema” aqui. Acreditamos ser a última
prevista para 1975 ser o suficiente:
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Jerusalém foi destruída em 607 (AEC) quando, na verdade, toda comunidade arqueológica já
pode há muito comprovar ter sido esta destruída quase 30 anos depois, em 587 (AEC). E, agora,
é notório o porquê disso: a manipulação do entendimento das escrituras para a data de 607
(AEC) é para sustentar a argumentação herética do Sociedade Torre de Vigia de que Jesus
retornou como Rei em 1914. O controle de informação também é notório quando observado o
quanto a organização intimida seus seguidores a não terem acesso às fontes que não sejam de sua
doutrina e até mesmo fontes seculares, que não são fontes apostatas. Se a organização estivesse
tão segura de sua verdade jamais desaconselharia seus adoradores a estudarem outras fontes,
até mesmo para poderem atestarem por si mesmos que estão estudando e usufruindo de fontes
“fidedignas”. São dois adágios verdadeiros de que “contra fatos incontestáveis não há
argumentos” e o “Quem não deve não teme!”. Assim, se a verdade nada teme, não deveria haver
o porquê de se desencorajar a leitura de outras fontes e apenas o que é publicado pela Torre de
Vigia. Agora, é notório e claro para nós o porquê da demonização do ensino superior feita pela
organização, sendo aqueles, que usufruem desse ensino, sofrerem tremendo preconceito e
ostracismo, tendo sido Rafael e Nilza alvos de comentários inoportunos e agressivos durante os
últimos oito anos de suas vidas enquanto “Testemunhas de Jeová”.
Um fato horroroso foi também o de constatar que a espionagem sobre os membros da
congregação é encorajada secretamente. Isso perpassa desde mínimas fofocas e intrigas que
circulam entre os membros da própria congregação com relação às vidas de cada um e até
mesmo monitoramento do histórico, inclusive, virtual de seus membros. O Rafael, por exemplo,
descobriu ter sido suas atividades na rede social Facebook monitorada por meio de uma
integrante de uma congregação, que ele nunca havia visto e nem conhecido, ao perceber o
vínculo que esta possui com um dos atuais membros da presente congregação Oswaldo Cruz.
Como meu filho prima pela ética, apesar de tudo sofrido, não citamos a identidade da pessoa em
questão. Conclusão, meu filho teve de no último mês bloquear todos os possíveis contatos
vinculados a tal pessoa, não sendo possível para ele monitorar todo seu histórico na internet até
pelo fato de ele já ser um pesquisador respeitado e com artigos publicados em conferências
nacionais e internacionais no que tange a sua área de atuação.
O controle de informação também se caracteriza pelas citações de eruditos e
acadêmicos, cujas descobertas são entendidas de forma distorcida por meio de citações tiradas
fora de seu contexto original. Os exemplos mais contundentes são as matérias relativas a
descobertas científicas de vários estudiosos em que são atribuídas outras interpretações que não
aquelas encontradas e descobertas pelos especialistas. Muitos autores de publicações científicas
tem criticado massiçamente a Torre de Vigia por distorcer o que eles dizem, sendo um fato, por
exemplo, o do cientista Richard Dawkins em seu best-seller “The God Delusion” onde
argumenta o seguinte:
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autores podem concluir, por outro lado, um design não pode ter feito isso. Os cientistas chegam a
conclusão que esta lógica equivocada sempre é a mesma. ‘Designing’ não é a única alternativa
para o acaso. A seleção natural é a melhor alternativa. De fato, ‘design’ não é a melhor
alternativa de forma alguma. Traz um problema maior do que apenas resolvê-lo: quem
desenhou/projetou o designer? O acaso e o ‘design’, ambos, falham na tentativa de solucionar o
problema da improbabilidade estatística, porque um deles e o problema e o outro regressa a essa
mesma questão. A seleção natural é a solução real. É a única solução plausível que já foi
formulada. Não é apenas uma solução plausível, mas uma solução incrivelmente elegante e
poderoso.
Dawkins (2008: 144-146,147,150-151, grifos nossos)
visualizar a vida de forma positiva com um futuro pleno sem a necessidade de estar associado a
um grupo inerte de pessoas: o “mundo” de fora não pode nos oferecer absolutamente nada. Tudo
isso gera um alto custo! Danificando a psique e as emoções do indivíduo. Não é a toa que se tem
aumentado o número de queridos irmãos inocentes a sofrerem de depressão, síndrome do pânico,
distúrbios sérios de humor. Em resumo, toda seita, incluindo a “Associação das Testemunhas
‘Cristãs’ de Jeová”, é extremamente perigosa, a longo prazo, para qualquer ser humano,
reduzindo-se a hipocrisia de etiquetar-se os dissidentes como “doentes mentais”/ “dissociado”/
“apóstata” / “renegado”. Uma “organização” que promove o etiquetamento de pessoas pode ser
uma em que o Espírito Santo de Deus opera? Logicamente que não!
“If the accused denies the acusation, the investigating elders should try to
arrange a meeting with him and the accuser toguether. (Note: IF the acusation
involves child sexual abuse and the victim is currently a minor, the elders should
contact the branch Office before arranging a meeting with the child and the
aleged abuser). If the accuser or the acused is unwilling to meet with the elders
or if the acused continues to deny the accusation of a single witness and the
wrongdoing is not established, the elders will leave matters in Jehovah’s
hands.”
“Shepherd the Flock of God” – 1 Peter 5:2
Como a Sociedade Torre de Vigia está muito preocupada e aflita em manter o sigilo
quanto à uma questão tão séria quanto ao acobertamento dos casos de pedofilia pelo mundo,
ninguém está a par pela grande mídia que nestas últimas semanas está justamente ocorrendo
uma Comissão Real na Austrália que investiga os casos de acobertamento desses crimes.
Inclusive, na última audiência, o próprio membro do Corpo Governante, o senhor Geoffrey
Jackson (que é de nacionalidade australiana) foi obrigado a dar o testemunho do porquê de tal
política de proteção a tais infratores, muitos deles anciãos (‘elders’) ou servos ministeriais
(‘ministerial servants’) na época dos crimes, conforme está evidente no anexo em que há uma
planilha elaborada pela própria Comissão Real Australiana, órgão judicial e de hierarquia
máxima neste país, portanto, não sendo um documento “forjado” por “apostatas”. O senhor
Geoffrey Jackson teve o descalábrio de mentir e respondeu de forma evasiva a todas as
perguntas, conforme documentado nos depoimentos filmados e exibidos na rede mundial de
internet.
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Artigo 18o
Todas as pessoas têm direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito
implica a liberdade de mudar de religião ou de credo, assim como a liberdade de manifestar a sua
religião ou credo, sozinho ou em comunidade com outros, quer em público ou em privado, através
do ensino, prática, culto e rituais.
Quanto ao ostracismo de que seremos comumente vítimas “como ato de amor” o que
inclui o não falar, o trocar de calçadas ou os olhares tortos as nossas pessoas é o que só podemos
lamentar, muito embora, estejamos acostumados a tanto, pois nos últimos três anos éramos
tratados como tais nas ruas por conta de diversos irmãos que ingenuamente acreditam que ao
fazerem isso estão “praticando amor e obediência a Deus” sem saberem que tal regra já é outra
interpretação equivocada da Bíblia por meio da versão da TNM. Tal tratamento também é
comum em cultos e seitas como as dos Mórmons, Cientólogos, os membros da Heaven’s Gate
dos anos 70 e os Moonies. Tal triste e previsível fato da política de ostracismo já é esperado por
nós.
Mas, agora sabemos que tudo isso é contrário e oposto ao amor e ensino deixado por
Cristo Jesus Deus, infelizmente, tanto deturpado por tantas religiões e seitas, incluindo a presente
em que, infelizmente, fizemos parte e tantos outros irmãos inocentes. Sem saber, muitos agora
adoram a uma Torre que se estende “aos céus” e aos interesses de um grupo corporativo que
arrecada bilhões de dólares todos os anos. A adoração a Deus e a seu filho Cristo Jesus diminui a
cada ano, sendo de espantar que a aparência da organização agora é muito mais a de uma
empresa do que uma irmandade que há muito só demonstra amor de forma robótica, condicional
e, na melhor das instâncias, apenas um amor diplomático para aquilo que chamam
arbitrariamente de “irmãos”.
Desde já temos a certeza de que cada vez mais pessoas acordarão e se libertarão da
mentira e opressão em suas vidas. Ademais, é mais do que certo que os atuais membros do
Corpo Governante, por mais que queiram, nunca irão representar a Cristo e até mesmo tem a
ciência disso pelo fato de o tê-lo rebaixado de sua inescusável santidade (como é notório a partir
das observações das adulterações encontradas na TNM e apontadas no início desta carta). Muitos
irmãos já percebem e sentem de forma intuitiva, por mais que não queiram, a falta de amor e a
indiferença advinda de pessoas irmanadas arbitrariamente em uma organização corporativa que
há muito tempo perdeu o seu verniz e brilho genuíno. Somente, podemos orar para que os olhos
de muitos de nossos queridos irmãos que permanecem se abram e, com certeza, se abrirão para o
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amor incondicional de Cristo Jesus por meio de Jeová Deus e não este pretenso “amor”
condicional motivados por legalismo e autoritarismo de uma organização que faz seus
adoradores acreditarem adorar a Deus. Quem ler esta carta até o final e continuar dela crendo ser
uma carta cheia de heresias e de informações infundadas, bem como ficar em auto-negação
quanto a contundência dos fatos, é porque já está com a psique afetada e condicionada à
mentiras. Mas, saibam, que desde o momento em que se decide ter uma vida livre, sem peso e
fluida, é possível voltar a ter a paz em Cristo, mesmo em anos tão turbulentos (como sempre foi,
pois sempre houve o mal e a ganância no coração do homem).
Concluindo, pedimos que não venham nos procurar, importunar e ou exercer qualquer
expediente de intimidação e coerção à honra e dignidade de nossas pessoas em nível humano e
cível. Não se esqueçam sermos nós indivíduos que procuram estar sempre muito bem
informados, tendo um nível de escolaridade considerável para sustentar nosso texto em
argumentos sólidos e contundentes (com evidências anexadas no corpo do texto e anexos para
fundamentação dos fatos). Estamos, portanto, cônscios de nossos direitos.
Atenciosamente,
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Eliete Xavier Silveira Braga
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Rafael Saint-Clair Xavier Silveira Braga
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Nilza Licia Xavier Silveira Braga
Referências bibliográficas:
HASSAN, Steve (1988). Combating Cult Mind Control: The Frist Best-Selling Guide to
Protection, Rescue, and Recovery from Destructive Cults. A Freedon of Mind Press Book,
Newton, Massachusetts.
________ (2015). Freedom of Mind: Helping Loved Ones, Leave Controling People, Cults and
Beliefs. A Freedon of Mind Press Book, Newton, Massachusetts.
DAWKINS, Richard (2008). The God Delusion. First Mariner Books Edition. USA.
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