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Agrupamento de Escolas Fernão de Magalhães

C u r s o E FA - N S

Área de Competência: Cultura, Língua e Comunicação


UFCD: 5 – Cultura, Comunicação e Media
RA 3: O formando deverá relacionar-se com os mass media reconhecendo os seus impactos na constituição
do poder mediático e tendo a percepção dos efeitos deste na regulação institucional.

Formando: _______________________________Nº____Turma:______ Entrega:__/___/___

F i c ha de tr a ba l ho

Actividade: “Nascimento e difusão dos Meios de Comunicação Social”

Meios de comunicação social, s.m.pl.


[sin.] meios de comunicação de massas.
[ing.] mass media.
[def.] Meios pelos quais a informação é expressa, percebida, armazenada ou transmitida. Imprensa (jornais, revistas,
livros), rádio, televisão, cinema, registos áudio e vídeo, teletexto, painéis publicitários e centros de vídeo a pedido são
actualmente considerados meios de comunicação social. Características: a orientação para um auditório de massas; a
acessibilidade das massas a esses meios; e a natureza corporativa da produção e disseminação da informação.

https://www.youtube.com/watch?v=q74JS6G7QQQ

GUIÃO do episódio “Nipkow, Baird, Zworykin e a invenção da televisão” (1992, 15 minutos)


 Introdução: A televisão é, depois da imprensa, a mais importante invenção das técnicas de comu-
nicação. A era moderna atingiu o seu apogeu nos anos 20: a telegrafia, o telefone, o cinema e o
gramofone pertenciam ao seu quotidiano. Com a chegada da radiodifusão, surgiu o desejo de enviar
imagens em simultâneo com o som da rádio ou do telefone.
 A ideia definitiva da transmissão de imagens surgiu de Paul Nipkow (1860-1940). Inventou o
disco de Nipkow, cuja patente data de 1884, mas faltavam-lhe meios e a sua patente só pode
materializar-se graças à invenção dos tubos electrónicos.
 John Baird (1888-1946) utilizou a invenção anterior e avançou na direcção da transmissão de
imagens através da utilização de 2 discos de Nipkow rotativos e sincronizados. Inicialmente, a sua
ideia para a televisão mecânica não pode concretizar-se, por falta de investidores. Contudo, anos mais
tarde, Baird encontrou financiadores e a sua televisão foi comercializada em 1928.
 No decurso da 5ª Exposição Alemã de Tecnologia de 1928, Denés Mihály (1844-1953) e August
Karolus (1893-1972) fizeram as primeiras projecções públicas. Das 30 linhas iniciais de projecção,
passou-se a 48 e depois a 90 linhas. Contudo, cada aumento da nitidez da imagem exigia discos
maiores e maior velocidade de rotação, pelo que esta técnica chegou rapidamente ao seu limite.
 Em 1897, o físico alemão Karl Braun (1850-1918) inventou o tubo de raios catódicos, o qual
continua a ser o elemento básico das câmaras e receptores de TV.
 Em 1923, Vladimir Zworrykin (1889-1982) desenvolveu, a partir da ideia de Braun, um tubo de

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câmara denominado iconoscópio que permitiu a gravação electrónica de imagens: inventara a técnica
da televisão electrónica moderna, cuja patente é de 1924.
 Enquanto Denés Mihály e August Karolus ainda trabalhavam na televisão mecânica, Manfred von
Ardenne (n. 1907) fazia experiências. Em 1931, na Exposição de Tecnologia de Berlim, von Ardenne
em parceria coma empresa Loewe, surpreenderam um público maravilhado com a primeira
transmissão electrónica de imagens. A era da televisão mecânica chegara ao fim!
 Em 1932, a televisão electrónica estabeleceu-se nos E.U.A. Os receptores de Tv foram logo
fabricados em massa, mas devido ao seu elevado preço e à escassez de programas, não tiveram grande
sucesso junto do público.
 Em 1936, a recém-criada emissora „Paul Nipkow‟ transmite as imagens dos Jogos Olímpicos de
Berlim. Tal foi possibilitado pela invenção da câmara de televisão electrónica com iconoscópio.
 Mas a qualidade da imagem continuava a ser deficiente. A solução passou pelo uso duma película
intermédia e pouco depois as câmaras de filmar já eram mais pequenas, manejáveis e móveis. Em
1939, as técnicas televisivas tinham superado os seus limites iniciais e o novo standard era de 441
linhas por imagem. O público mostrava cada vez mais interesse pelas transmissões em directo. A
produção em massa estava a um passo.
 O regime nazi utilizou as novas tecnologias para difundir a sua propaganda, mas deu pouca
importância à televisão. Com a II Guerra Mundial a evolução da TV parou na Europa.
 Do outro lado do Atlântico, nascia a era da TV electrónica nos E.U.A. e em 1939 havia já 10.000
aparelhos de televisão em residências privadas. Durante a II Guerra, os programas eram emitidos
semanalmente em Nova Iorque. Em 1945, a infra-estrutura industrial criada para a produção de
material de guerra possibilita o fabrico de bens de consumo em larga escala. Os meios de comunicação
social (mass media) seguem esta tendência de massificação.
 A indústria do cinema continuava a ser o principal meio de comunicação e entretenimento, mas
com a proliferação da televisão entra em crise. Em 1949, a empresa „Radio Company of America‟
lança o primeiro televisor a cores (c/ sistema de codificação NTSC). Os E.U.A. converteram-se no
primeiro país televisivo do mundo.
 Na Europa, a televisão continuava a ser a preto e branco. A primeira grande explosão nas
audiências ocorre em 1953, com a transmissão em directo da coroação da rainha Isabel II. Depois,
em1963, milhões de telespectadores assistem ao discurso de J.F. Kennedy em Berlim. Em 1969, uma
audiência mundial de mais de 500 milhões assiste à chegada do Homem à Lua. Por esta altura, a TV a
cores já se tinha estabelecido na Europa com o sistema de cor PAL, o qual constituía uma melhoria
face ao seu congénere americano.
 Nos anos 60, os novos meios de comunicação conquistaram os consumidores e em quase todas as
casas havia já um televisor. Tal sucesso provocou o encerramento de muitas salas de cinema. Desde
então, a oferta de canais e programação variada não parou de aumentar. Os desenvolvimentos técnicos
permitiram o aparecimento do som estéreo, o sistema de satélite integrado e a televisão de alta
definição (HDTV, c/ 1250 linhas em ecrã panorâmico).
 O século XX foi a era da televisão. Hoje, a vida pública realiza-se através dela. O mundo
televisivo transformou-se na nossa realidade.
Tarefa nº 1
1. a) Como começa a história da televisão?
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1. b) Em que medida a televisão contribuiu para a massificação da comunicação?
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A “(…) Estará o público farto de reality shows*?


Jorge Sampaio escolheu mal o dia para anunciar a sua recandidatura à presidência da República.
É que em Outubro de 2000 vivia-se a febre do Big Brother e o Presidente esqueceu-se de confirmar
como estavam as coisas na casa mais famosa do país. Nesse dia tinha rebentado uma bomba na
novela da vida real. O escandaloso, imprevisível e chocante pontapé do concorrente Marco na cara
de Sónia abriu o telejornal da TVI e só muito depois apareceu a notícia da recandidatura.
Estávamos nos tempos do reinado dos reality shows que puseram a TVI no mapa das audiências.
O destino dos 14 concorrentes, fechados numa casa e cercados por câmaras de filmar, colava os
portugueses à televisão. "Nunca pensei que se tornasse no fenómeno que foi e que invertesse as
audiências dos canais privados. Até então, a SIC, que recusou comprar o Big Brother, era a líder",
explica João Gobern, crítico de televisão. Francisco Rui Cádima, professor universitário na área do
audiovisual, partilha a mesma opinião. "Foi um fenómeno esmagador e julgo que nem os produtores
tinham a noção de que iam despertar até o interesse das classes altas."
Parecia ter-se encontrado uma fórmula imbatível para conquistar audiências. O Big Brother (BB)
tinha sexo, intriga, conflitos e alguma violência. Tudo mascarado pelo manto da verdade. "Eu não
estou a jogar, sou eu próprio", era a frase mais ouvida. "Era um novo género de televisão. Com que
frequência isso acontece na literatura ou na música? Isso atraiu as pessoas, assim como o voyerismo
e a capacidade de identificação. As pessoas mediam-se pelo que os concorrentes faziam, quer
concordassem, quer repudiassem", diz Eduardo Cintra Torres, crítico de televisão. Mas a notícia de
que BB vai acabar no Reino Unido levanta uma questão: o público fartou-se dos reality shows? O
Channel 4 não vai renovar o contrato com a Endemol, porque o número de espectadores passou de 10
milhões para 2 milhões.
Em Portugal, o cansaço da telenovela da vida real chegou mais cedo. Tivemos quatro BB, dois BB
famosos e fechámos o ciclo em 2003. "Somos mais conservadores, por isso os nossos BB nunca
foram tão chocantes como os internacionais", defende Rui Cádima. Mas João Gobern alerta que se
trata de uma moda. "Os reality-shows vão voltar, são apenas umas férias. A televisão passa por
modas, esta é mais uma. Mas penso que houve um repúdio por parte dos espectadores de algumas
aventuras excessivas." Os reality shows apareceram na televisão europeia há dez anos e mudaram-na
para sempre. Houve strips, cenas de sexo, discussões, intrigas e violência. Mas o pior de tudo, diz
Gobern, foram as conversas. "O que me assustou mais foi a redução ao nível zero dos diálogos e a
falta de valores. Transmitia-se o pior que nós temos (…)" (Vanda Mendes, Jornal i, 01/09/2009)
*Reality show é um tipo de programa televisivo baseado na vida real. Podemos então falar de reality
show sempre que os acontecimentos nele retratados sejam fruto da realidade e os visados da história
sejam pessoas reais e não personagens de um enredo ficcional Exemplo deste é o programa
mundialmente conhecido Big Brother criado em 1999 por John de Mol. (Origem: Wikipédia).

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B “Nas páginas do seu livro „A Sociedade do Espectáculo’, Guy Debord, filósofo e cineasta
denunciou, em 1967, as consequências devastadoras da omnipresença dos mass media (jornais,
televisão e rádio) nas sociedades actuais, explicando que os indivíduos, tornando-se espectadores e
consumidores passivos de imagens, acabam inevitavelmente por confundir e falsear o real.
Também Andy Warhol, artista plástico, sentenciou que, no futuro, todas as pessoas teriam os seus
15 minutos de fama como resultado da vivência num mundo onde a tendência é criar, não apenas a
necessidade de sermos famosos, mas sobretudo a necessidade de tornar a fama um espaço de
experiência, e não o reconhecimento social de uma obra. Hoje, a fama é a própria obra e não a
consequência de qualquer feito artístico, político, intelectual ou científico. (…) Nas sociedades
modernas, a fama sem obra chama-se reality show.” (http://www.maxima.pt/0403/destaque/a02-00-00.shtml)

Tarefa nº 2
2.a) O que é um reality show? Exemplifique.
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2.b) Que características do Big Brother o tornaram líder de audiências?


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2.c) Quais são as principais críticas apontadas aos reality shows?


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“Acérrima crítica à temática dos reality-shows e à sociedade
voyeurista, este filme foi realizado por Peter Weir em 1998. Muito do
sucesso internacional do filme deve-se à extraordinária qualidade
interpretativa dos seus protagonistas: Jim Carrey e Ed Harris. Carrey
assume o papel de Truman Burbank, um vendedor de seguros que leva
uma vida rotineira, mas feliz, numa sossegada cidade costeira. O que
ele desconhece é que toda a sua vida (desde o seu nascimento) é
filmada 24 horas por dia e difundida por todo o mundo como um
programa televisivo: o Truman Show. Acidentalmente, descobrirá que
todos os seus familiares e amigos não passam de actores contratados
pelo realizador Christof (Ed Harris) e que o seu universo não passa de
um mega-estúdio de filmagens. Planeia assim um plano de fuga,
Filme “Truman Show - obstinado em descobrir o mundo real que nunca conheceu.”
- A Vida em Directo” (Truman Show-A Vida em Directo. In Infopédia Porto:Porto Editora, 2003-2009)

Tarefa nº 3
Elabore um comentário sobre o filme, evidenciando: a motivação de Truman para
descobrir a verdade; os actos e argumentos do realizador para mantê-lo no programa; os
aspectos éticos implicados na exposição pública da vida de um indivíduo.
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