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TERMINOLOGIA DE SOLDAGEM
Chanfro
É a ABERTURA entre duas partes do conjunto que se quer soldar e que determina o
espaço para conter a solda.
Nas figuras abaixo, observe dois modelos de chanfro.
CHANFR
CHANFR
O
O
O chanfro pode ser também um SULCO (uma abertura) na superfície de uma peça.
Abaixo, observe outro modelo de chanfro.
A
CORTE A - A
SULCO
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Podemos diferenciar, no chanfro, as seguintes regiões:
• Bisel
• Ângulo do bisel
• Ângulo do chanfro
• Face do chanfro
Bisel
É a extremidade (borda) preparada de uma peça com a finalidade de ser submetida à
soldagem. Essa preparação é feita por meio de corte em ângulo.
Acompanhe a seqüência das figuras abaixo:
ORIENTAÇÃO
DO CORTE
ORIENTAÇÃO
DO CORTE
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Ângulo do Bisel
É o ângulo formado entre a borda preparada de uma peça e um plano perpendicular à
superfície dessa peça.
Observe abaixo:
PLANO PERPENDICULAR
A SUPERFÍCIE DA PEÇA
ÂNGULO
DO BISEL
ÂNGULO
DO BISEL
90º
90º
EXEMPLO Nº 1
PLANO PERPENDICULAR
A SUPERFÍCIE DA PEÇA
ÂNGULO
DO BISEL
ÂNGULO
DO BISEL
90º
90º
EXEMPLO Nº 2
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Ângulo do Chanfro
Ângulo total entre as partes que serão unidas por uma solda.
ANGULO DO
CHANFRO
ANGULO DO
CHANFRO
EXEMPLO Nº 1
ANGULO DO
CHANFRO
ANGULO DO
CHANFRO
EXEMPLO Nº 2
Face do Chanfro
Superfícies de cada uma das partes de um conjunto que forma o chanfro.
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FACES DO
CHANFRO
FACES DO
CHANFRO
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Depois de ter conhecido as regiões de um chanfro, torna-se importantes conhecer os
vários tipos de chanfros.
CHANFRO RETO
CHANFRO EM “V”
CHANFRO EM “K”
ASSIMÉTRICO
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CHANFRO EM “J”
CHANFRO EM “U”
Observação:
As formas são escolhidas em função das espessuras das peças que serão soldadas; do
tipo de união entre as peças e do processo de soldagem (técnica) que será utilizado.
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EXERCÍCIO
1. Complete as afirmativas abaixo:
a - _________________________ é a reunião de duas ou mais partes de um conjunto,
de modo que não haja interrupção de matérias nas regiões de união dessas partes.
______________________________
b)
______________________________
c)
______________________________
d)
______________________________
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Junta
É a região da peça onde será realizada a soldagem, isto é, a região de união das partes
de um conjunto.
RAIZ DA
JUNTA
RAIZ DA
JUNTA
RAIZ DA
JUNTA
RAIZ DA
JUNTA
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Abertura da raiz:
É o espaçamento, na raiz da junta, entre as partes que serão unidas.
ABERTURA
DA RAIZ
ABERTURA
DA RAIZ
As juntas podem apresentar-se em vários tipos, como você pode observar nas figuras
abaixo.
a - Junta de topo
Junta entre duas partes que estão alinhadas aproximadamente no mesmo plano.
1 - Chanfro 2 - Com chanfro 3 - Com chanfro 4 - Com chanfro 5 - Com chanfro 6 - Com chanfro
reto em “V” em “X” simétrico em “K” simétrico em meio “V” em “U”
ou assimétrico ou assimétrico
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b - Junta de Ângulo
Junta em que, numa seção transversal, os seus componentes formam entre si ângulo
diferente daqueles formados nas juntas sobreposta, aresta, ou topo.
A. em C. em T
Quina
B. em L D. em
Angulo
c - Junta Sobreposta
É o tipo de junta em que as partes do conjunto são colocadas uma sobre a outra, sendo a
soldagem efetuada entre uma borda e uma superfície.
d - Junta de Arestas
Junta em que numa seção transversal, os componentes formam entre si um Ângulo entre
0º e 30º, sendo a soldagem efetuada nas bordas.
Sem Sem
Chanfro Chanfro
0º a 30º
Com Com
Chanfro Chanfro
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Exercício
a) b) c) d)
( ) ( ) ( ) ( )
e) f) g) h)
( ) ( ) ( ) ( )
___________________________ ___________________________
c) d)
___________________________ ___________________________
e)
___________________________
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5. Complete as afirmativas abaixo:
1 - Tipo de junta em que as partes do conjunto não estão alinhadas no mesmo plano.
2 - Tipo de junta em que as partes do conjunto são colocadas uma sobre a outra, sendo
soldagem efetuada nas bordas.
3 - Tipo de junta em que as partes do conjunto são colocadas uma sobre a outra, sendo a
soldagem efetuada entre uma borda e uma superfície.
4 - Tipo de junta entre duas partes que estão alinhadas aproximadamente no mesmo
plano.
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Solda
É o resultado da soldagem. Na maior parte dos casos, a solda é obtida ao se adicionar à
junta um metal em estado de fusão (alta temperatura), que se dilui (mistura) parcialmente
com o material dos componentes que se quer soldar, solidificando-se em seguida.
Ao ocorrer essa solidificação, a solda estará concluída.
Observe a ilustração abaixo.
Face da Solda
É a parte da solda que fica visível externamente e que fica oposta à raiz.
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Soldas de chanfro duplo possuem duas faces.
Observe os exemplos a seguir:
FACE
FACE
FACE
Reforço da Solda
É o excesso de material existente na face e na raiz da solda
REFORÇO REFORÇO
REFORÇO REFORÇO
Metal Depositado
É o metal de adição que foi realmente utilizado (depositado) na soldagem
Raiz da Solda
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São os pontos nos quais a parte posterior da solda, ou seja, por onde a soldagem é
iniciada, encontra as superfícies do metal de base.
RAIZ DA SOLDA
RAIZ DA SOLDA
RAIZ DA SOLDA
RAIZ DA SOLDA
RAIZ DA SOLDA
RAIZ DA SOLDA
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A soldagem normalmente é efetuada em etapas sucessivas, durante as quais o metal é
depositado no chanfro.
Cada uma dessas etapas é chamada passe.
Camada
Depósito de metal de solda obtido mediante 1 ou mais passes, situados aproximadamente
no mesmo plano.
Observe, na figura abaixo, passes de solda distribuídos em camadas:
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2ª “ “ nº 3e4
3ª “ “ nº 5, 6 e 7
4ª “ “ nº 8, 9 e 10
5ª “ “ nº 11, 12 e 13
6ª “ “ nº 14, 15, 16, e 17
7ª “ “ nº 18, 19, 20 e 21
8ª “ “ nº 22, 23, 24 e 25
9ª “ “ nº 26, 27, 28 e 29
Observe a figura abaixo. Ela possui 8 passes de solda, que no caso, representam 8
camadas, ou seja, camada é constituída de um só passe.
PASSES DE SOLDA
8
7
6
5
4
3
2
1
CAMADAS
Margem da solda
É a “linha “ correspondente ao encontro da face da solda com o meta; de base.
MARGEM DA
SOLDA
Perna de Solda
É a distância do início da raiz da junta à margem da solda:
Observe a figura abaixo.
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MARGEM
PERNA DA
SOLDA
RAIZ DA
PERNA DA
SOLDA SOLDA
Garganta Efetiva
É a menor distância entre a raiz e a face da solda, descontado qualquer reforço.
Para solda em ângulo combinada com chanfro, é a menor distância entre a raiz da solda e
a superfície do componente chanfrado.
GARGANTA GARGANTA
EFETIVA EFETIVA
GARGANTA GARGANTA
EFETIVA EFETIVA
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GARGANTA
EFETIVA
GARGANTA
EFETIVA
GARGANTA
EFETIVA GARGANTA
EFETIVA
GARGANTA
GARGANTA EFETIVA
EFETIVA
GARGANTA
EFETIVA
GARGANTA
EFETIVA
Garganta Real
É a menor distância medida entre a raiz e a face da solda de filete
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GARGANTA
REAL
GARGANTA
REAL
GARGANTA
REAL GARGANTA
REAL
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Garganta teórica
É a menor distância do início da raiz da junta à hipotenusa do maior triângulo retângulo
inscrito na seção transversal da solda.
GARGANTA
TEÓRICA
GARGANTA
TEÓRICA
GARGANTA
GARGANTA
TEÓRICA
TEÓRICA
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EXERCÍCIO
7. Complete as afirmativas abaixo:
b - A parte da solda que fica visível externamente e que fica oposta à raiz, recebe o nome
de _____________________________________
g - O metal com o qual será preenchida a junta que será soldada, tem o nome de
______________________________________
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TIPOS DE SOLDA
Solda de Topo
É o resultado da operação de soldagem numa junta de TOPO.
Observe a figura abaixo. Ela mostra a representação gráfica de uma solda de topo.
Solda em Ângulo
Consiste em uma solda que une DUAS SUPERFÍCIES aproximadamente em ÂNGULO
RETO.
É executada em juntas de ângulos e juntas sobrepostas.
Exemplo nº 1:
Solda em ângulo executada em junta de ângulo em “T”
AS SUPERFÍCIES
QUE RECEBERÃO
A SOLDA, ESTÃO
EM ANGULO RETO
SOLDA
Exemplo nº 2:
Solda em ângulo executada em junta de ângulo em “T “, com chanfro.
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SUPERFÍCIES SOLDA
A SEREM
UNIDAS
Exemplo nº 3:
Solda de ângulo executada em junta de ângulo em Ângulo.
SOLDA
SUPERFÍCIES
A SEREM
UNIDAS
Exemplo nº 4:
Solda em ângulo, em junta de ângulo em quina.
SOLDA
AS SUPERFÍCIES
QUE RECEBERÃO
A SOLDA,ESTÃO
EM ÂNGULO
RETO
Exemplo n 5:
Solda em ângulo, em junta sobreposta.
AS SUPERFÍCIES QUE
RECEBERÃO A
SOLDA,ESTÃO EM
ÂNGULO RETO
SOLDA
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Solda de Aresta
É a solda executada em uma junta de aresta.
Observe, na figura abaixo como é representada.
BORDAS QUE
RECEBERÃO
SOLDA
Solda de Tampão
É uma solda feita em um furo, circular ou não, situado em uma das partes do conjunto de
uma junta sobreposta, ligando esta parte à região da outra parte que está visível através
do furo.
Observe as figuras a seguir:
PARTE DO
CONJUNTO
1
A A’
PARTE DO
CONJUNTO
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Observação: O furo circular poderá ou não ser totalmente preenchido por solda como
apresentam as ilustrações abaixo:
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Solda de Encaixe
É a solda realizada em juntas sobrepostas, unindo um tubo a outro componente de
tubulação.
METAL DE METAL DE
BASE BASE
ZONA
FUNDIDA
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EXERCÍCIO:
d) Limite entre a Zona Fundida (que sofre fusão) e a que não sofreu o processo de fusão.
3 1
2
1-________________________________________
2-________________________________________
3-________________________________________
4-________________________________________
5-________________________________________
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10. Escreva ao lado de cada ilustração o tipo de solda a que se refere.
a)
SOLDA
__________________________________________
b) SOLDA
_________________________________________
c)
SOLDA
_________________________________________
d)
SOLDA
_________________________________________
e)
SOLDA
_________________________________________
f)
SOLDA
_________________________________________
g)
SOLDA
_________________________________________
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Posições de Soldagem para Chapas
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Posições de Soldagem para Tubos
POSIÇÃO PLANA
POSIÇÃO HORIZONTAL
POSIÇÃO MÚLTIPLA
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DESCONTINUIDADES EM JUNTAS SOLDADAS DE TOPO
Face da solda:
Mordeduras:
Deposição insuficiente:
Depressão sobre a forma de entalhe, no metal
Insuficiência de metal na face da solda.
de base acompanhando
a margem da solda.
Sobreposição:
Poro superficial:
Excesso de metal da zona fundida sobreposto
Vazio arredondado, isolado e
ao metal de base na margem
interno à solda.
da solda, sem estar fundido ao
metal de base.
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Porosidade alinhada: Respingos:
Conjunto de poros dispostos em linha, Glóbulos de metal de adição transferidos
segundo uma direção paralela ao durante a soldagem e aderidos à superfície do
eixo longitudinal da solda. metal de base ou
à zona fundida já solidificada.
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Raiz da solda:
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Geral:
Desalinhamento: Embicamento:
Junta soldada de topo, cujas superfície das Deformação angular de junta
peças, embora paralelas, apresentam-se soldada de topo.
desalinhadas,
excedendo à configuração do projeto.
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DESCONTINUIDADES EM JUNTAS SOLDADAS DE ÂNGULO:
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SIMBOLOGIA DE SOLDAGEM I
1. Campo de Aplicação: Os formatos dos bordos dos chanfros são válidos para seções unidas em
contato total, exceto para o formato de junta sobreposta identificada com índice 2. Para seções
não ligadas por contato total, os formatos e as dimensões das juntas podem ser determinados de
modo diferente.
2. Material: Aços cabono, aços baixa-liga e aços com alto teor de liga.
3. Execução: Para soldas por um ou por ambos os lados. As faces dos chanfros devem estar isentas de
rebarba e podem ter os cantos arredondados (máx. 2mm).
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*(1-Altura do Nariz, 2-Altura do Flanco, 3- Processo de Soldagem)
Medidas
Número Espes- Execusão Designação símbolo Forma do Grau Espaça- *1 *2 *3 Obsevações
caracte- sura da 1) chanfro seção 2) mento3)
rístico Peça , b
1 Até 2 Por um Chanfro --- --- --- --- G. Quase sempre
lado com E.WIG. sem material de
bordos MIG. adição
elevados MAG
2 Até 4 Por um Chanfro --- --- --- --- G. ---
lado Plano E.WIG.
frontal MIG.
MAG
Em casos especiais
também possíveis P/G e
Por ~60 2 E. peças com espessura peq.
~60 2 E.
7 Acima Por Chanfro 0 até 4 até --- WIG 5) ---
ambos em DY 6
de 10 os lados (Duplo Y) 40 MIG
até MAG
60
E.
8 Acima de Por Chanfro 60 0 até 3 --- s/2 WIG 5) ---
10 ambos em DV
os lados (Duplo V) 40 até 60 MIG
MAG
1 60 E.
Por Chanfro 2 60 0 até 3 --- s/3 WIG 5) ---
9 Acima ambos em 2/3 DV
de 10 os lados 1 40 à 60 MIG
MAG
2 40 à 60
Chanfro em 0 até 3 --- 4 E. Raiz também com G
WIG e= 4,6 + 0,14s
10 Acima de Por um
U sobre raiz 60 MIG. se h = 4mm
em V
MAG
12 lado 8
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Por um Raiz também
Acima de lado ou Chanfro E. com G
8 0 até 3 3 ---
12 por WIG. e=4,6 + 0,14s
11 em U
ambos os MIG se c=4mm
lados MAG e =8º
6 até 10 E. Cpm
14 Acima Chanfro 15 até 30 --- --- Mata-Junta
Por um
lado em H com
Esta forma de
chanfro pode também
ser executada com
alturas diferentes
17 Acima Por Chanfro E. para os biséis de
de 30 ambos em DHU MIG. forma análoga
10 até 20 0 até 3 2 --- a 2/3 DV
os lados MAG e=6,6 + 0,1s, se c=2mm e
(Duplo
=10º
1/2 U)
e=6,7 + 0,2s, se c=2mm e
=20º
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SIMBOLOGIA DE SOLDAGEM E BRASAGEM DIN EN 22553
As peças a serem soldadas se unem na junta de soldagem formando uma peça soldada (elemento
estrutural soldado).
O tipo de junta é determinada pela disposição de projeto das peças entre si, determinadas,
Fig. 1
Tipo de Junta Posição Relativa das Descrição
Peças
Junta de Topo As peças estão no mesmo plano Topo a Topo.
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Junta Cruciforme Duas peças ficam superpostas em cruz.
Superposta
4.1.2 - Tipos
1 - Soldas de Topo
As peças estão no mesmo plano e uma junta de topo.
fig. 2
Junta em i
6 - Junta em V
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2 - Soldas em Ângulo
As peças ficam em dois planos perpendiculares um ao outro e formam uma junta angular.
Fig. 3
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Figura 4
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Fig. 7 - Formato do Chanfro para outros Cordões
Fig. 9
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Soldagem I - Soldado por um lado
Fig. 11
Solda em Y com Penetração Parcial
Fig. 12
Solda de Chanfro em Y com contra-Solda
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Fig. 13
Solda de Chanfro em Duplo V (DV);
(Chanfro em X)
Fig. 14
Solda de Chanfro em V com reforço da Solda
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Fig. 15
Solda em junta em V Flangeada
Fig. 16
Solda de Ângulo ou de Filete
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4.2 - Posições de Soldagem (DIN EN 1157)
As posições de soldagem serão determinadas pela posição da solda e pela direção de trabalho.
Aqui são indicadas somente as posições principais.
Para outras posições (verifique DIN EN 1157;
Fig. 17
Posições de Soldagem
DESIGNAÇÃO DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS POSIÇÕES Abreviaturas ILUSTRAÇÃO
Posição Trabalho na horizontal JUNTA DE SOLDA DE FILETE
Plana camada de cobertura W TOPO
Posição Trabalho na horizontal
Horizontal camada de cobertura h
na em cima
Posição Trabalho
Vertical Ascendente s
Ascendente
Posição Trabalho
Vertical Descendente f
Descendente
Posição Trabalho na horizontal inferior
Transversal Camada de cobertura em baixo q
Posição Trabalho na horizontal inferior camada
Sobrecabeça de cobertura em baixo Ü
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Fig 19
Símbolos Suplementares para o formato da Superfície da Solda
Fig 20
Exemplos de Combinação de Símbolos Básicos e Suplementares
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Fig 21
Exemplos de Combinação de Simbolos de Solda
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O símbolo de referência consiste em:
- Linha de referência: deve-se ser de preferência horizontal, ou quando não for possível na vertical
para com a posição principal do desenho;
- Linha de chamada: liga a junta com a linha de referência formando um ângulo;
- Cauda: linha de referência é completa por uma cauda para indicar o processo de soldagem e
outras informações e deverá ser colocada na extremidade da linha de referência.
Fig 22.
Fig 23
A representação simbólica de uma solda de filete é um triângulo desenhado com um dos catetos
sobre a linha de referência e com a hipotenusa sempre á direita do cateto vertical.
Fig 24
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O símbolo colocado acima da linha de referência indica que deve ser executada uma solda de filete
ao longo de todo o comprimento da linha, apontada pela seta, e abaixo da linha de referência indica
solda de filete a ser executada em toda extensão da linha oposta apontada pela seta.
O símbolo deverá ficar anotado com a ponta indicada para a direita.
( , )
Nas juntas cruciformes a linha de chamada aponta a junta. Deve-se tomar o devido cuidado no
posicionamento do símbolo de solda sobre linha de referência, de modo a não haver interpretações
erradas por parte do soldador. Para uma solda de fileto da junta A a linha de chamada não poderá
ser representada no lado B. O lado da referência e o lado opsto sempre pertencem a uma junta. A
chapa passante separa a junta A da junta B. Se a junta está posicionada no lado da referência = lado
da seta, então a troca é improvável, se a solda de filete estiver posicionada no lado oposto do lado
de referência = lado da seta, então a posição da junta deve ser observada.
Fig 25
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4.3.3 Juntas assimétricas
No caso de juntas assimétricas com encaixe das faces perpendiculares com o “lado superior da
peça”, a seta serve não somente para designar o lado da seta na junta como também para apontar o
elemento da junta a ser chanfrada.
Fig 26
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4.3.4 Símbolos de outras juntas (de Solda combinados)
Fig 27
Para não sobrecarregar a representação simbólica prevenir erros na preparação dos chanfros, é
melhor representar soldas deste tipo, em desenho separado utilizando os métodos de desenho
necessário para especificar as dimensões apropriadas
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4.4 - Princípios para a contagem de juntas soldadas
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DIN EN 22553)
4.4.1 Generalidades
A representação simbólica das soldas e suas respectivas dimensões precisam ser indicadas nos
desenhos de modo claro e inequívoco e bem definida.
Se bem definida a representação simbólica conduzirá interpretações errôneas, então deve-se
representar as soldas em detalhes e devidamente dimensionadas.
Fig 29
Garganta efetiva “s”para soldas de Topo
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A letra L indica o comprimento da solda. Nas soldas de chanfro, quando a solda se estende por todo
o comprimento da junta, pode-se omitir o comprimento da solda caracterizada pela letra “l”.
A medida “V”é, no caso de soldas que não tem a extensão do chanfro, o comprimento do início do
chanfro até o início do comprimento do cordão “L”ou, no caso de soldas intermitentes o
comprimento do início do chanfro até o início do primeiro cordão de comprimento “l”.
Para as soldas de chanfro contínuas que não se estendam ao longo de todo o comprimento da junta,
deve-se colocar a cota “V” no desenho, para locar o início da solda, e deve-se indicar á esquerda do
símbolo de solda , que aparece na linha de referência, o comprimento “l”da solda.
Nas soldas de chanfro intermitentes deve-se colocar na representação simbólica após o símbolo de
solda, nesta sequência as seguintes informações: o número de filetes “n” seguido do sinal de
multiplicação, o comprimento “l” de cada filete e o espaçamento livre entre filetes consecutivos “e”,
entre parênteses.
Fig 30
Comprimento da solda de filete contínua “l”
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Fig 31
Comprimento de solda de filete intermitente
a) Soldas de filete de pernas iguais em juntas em T b) Soldas de filete de pernas iguais em juntas oblíquas
(triângulo isósceles) (triângulo isósceles)
Fig 33
Garganta Efetiva de Soldas de Filete de Pernas Iguais
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a) b) c) d) e)
Fig 34
Soldas de filete de penetração profunda
Fig 35
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Para o dimensionamento do comprimento efetivo de soldas de filete aplicam-se os mesmos
princípios estabelecidos para as soldadas de Topo.
Fig 36
Fig 37
Fig 38
Solda intermitente de filete simples
Fig 39
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Solda intermitente de filete dupla em escalão, deslocando com “V” (uma medida):Símbolo: Z
Fig 40
Solda intermitente de filete dupla em escalão, deslocando ambos os lados de uma determinada
medida “V”
Fig 41
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onde:
d = diâmetro
e = espaçamento
c = largura da solda
Fig 42
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4.4.6 Sequência de Informações a serem Colocadas na Cauda da Linha de Referência
A simbologia de soldagem poderá ser complementada com outras informações colocadas após a cauda da
linha de referência respeitando-se a seguinte sequência:
1- processo de soldagem, conforme a DIN 1912, parte 7, por exemplo: 111 pra E
2- Grupo de categoria de controle da qualidade conforme a DIN EN 25817, por exemplo: 12 para UP
3- posição de soldagem, conforme DIN EN 1157 por exemplo: 131 para MIG
4- Consumíveis de soldagem: 135 para MAG
21 para RP
3 para G
Vista frontal
Vista superior
Fig 44
Solda Intermitente de filete
ILUSTRAÇÃO REPRESENTAÇÃO SIMBÓLICA
Vista frontal
Vista superior(impossível)
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4.5 - Símbolos Suplementares
Os símbolos suplementares constam, além das indicações sobre o perfil da face da solda (plano, convexo,
côncavo), representação para a solda executada em todo o contorno e sistema de identificação para as soldas
de campo;
Fig 45
DESCRIÇÃO SÍMBOLOS
SUPLEMENTARES
Solda de campo
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ANEXO 1 – EXEMPLOS DE DESCONTINUIDADES SUPERFICIAIS EM SOLDAS,
DETECTÁVEIS PELA INSPEÇÃO VISUAL
a) Trinca superficial
b) Escória superficial
c) Porosidade superficial
d) Mordedura
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SENAI, DR. RJ. Ensaio Visual em Juntas Soldadas. 2. ed. Rio de Janeiro: CETEC de
Solda Orlando Barbosa, 1994. 49 p.il. (Inspetor de Ensaios Não Destrutivos).
PETROBRAS, Norma N-1597 D: exame não destrutivo: visual; procedimento de inspeção.
Rio de Janeiro, 1996.
PETROBRAS, Curso de END: ensaios não destrutivos: ensaio visual. Rio de Janeiro:
Engenharia / SL / SEQUI.
The Lincoln Electric Company, The Procedure Handbook of Arc Welding. 12. ed.
Cleveland, EUA. 1973.
Página: 93 de 93