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14.

TERMINOLOGIA DE SOLDAGEM

Existem muitos termos relativos a soldagem, os quais devemos conhecer.


A seguir, apresentamos alguns:
- Chanfro
- Junta
- Solda

Chanfro
É a ABERTURA entre duas partes do conjunto que se quer soldar e que determina o
espaço para conter a solda.
Nas figuras abaixo, observe dois modelos de chanfro.

CHANFR
CHANFR
O
O

O chanfro pode ser também um SULCO (uma abertura) na superfície de uma peça.
Abaixo, observe outro modelo de chanfro.

A
CORTE A - A

SULCO

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Podemos diferenciar, no chanfro, as seguintes regiões:

• Bisel
• Ângulo do bisel
• Ângulo do chanfro
• Face do chanfro

Vejamos cada uma delas.

Bisel
É a extremidade (borda) preparada de uma peça com a finalidade de ser submetida à
soldagem. Essa preparação é feita por meio de corte em ângulo.
Acompanhe a seqüência das figuras abaixo:

ORIENTAÇÃO
DO CORTE

PEÇA BRUTA PEÇA COM ORIENTAÇÃO PEÇA


DO BISELADA
CORTE QUE SERÁ (CORTADA)
EFETUADO
O bisel também pode ser curvo. Observe a seqüência a seguir.

ORIENTAÇÃO
DO CORTE

PEÇA BRUTA PEÇA COM ORIENTAÇÃO PEÇA


DO BISELADA
CORTE QUE SERÁ (CORTADA)
EFETUADO

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Ângulo do Bisel
É o ângulo formado entre a borda preparada de uma peça e um plano perpendicular à
superfície dessa peça.
Observe abaixo:

PLANO PERPENDICULAR
A SUPERFÍCIE DA PEÇA

ÂNGULO
DO BISEL

ÂNGULO
DO BISEL

90º
90º

EXEMPLO Nº 1

PLANO PERPENDICULAR
A SUPERFÍCIE DA PEÇA

ÂNGULO
DO BISEL

ÂNGULO
DO BISEL
90º

90º
EXEMPLO Nº 2

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Ângulo do Chanfro
Ângulo total entre as partes que serão unidas por uma solda.

ANGULO DO
CHANFRO

ANGULO DO
CHANFRO
EXEMPLO Nº 1

ANGULO DO
CHANFRO

ANGULO DO
CHANFRO
EXEMPLO Nº 2

Face do Chanfro
Superfícies de cada uma das partes de um conjunto que forma o chanfro.

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FACES DO
CHANFRO

FACES DO
CHANFRO

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Depois de ter conhecido as regiões de um chanfro, torna-se importantes conhecer os
vários tipos de chanfros.

Observe, nas ilustrações a seguir, a forma de cada um deles.

CHANFRO RETO

CHANFRO EM MEIO “V”

CHANFRO EM “V”

CHANFRO EM “X” SIMÉTRICO

CHANFRO EM “X” ASSIMÉTRICO

CHANFRO EM “K” SIMÉTRICO

CHANFRO EM “K”
ASSIMÉTRICO

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CHANFRO EM “J”

CHANFRO EM DUPLO “U”


(simétrico ou assimétrico)

CHANFRO EM DUPLO “J”


(simétrico ou assimétrico)

CHANFRO EM “U”

Observação:
As formas são escolhidas em função das espessuras das peças que serão soldadas; do
tipo de união entre as peças e do processo de soldagem (técnica) que será utilizado.

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EXERCÍCIO
1. Complete as afirmativas abaixo:
a - _________________________ é a reunião de duas ou mais partes de um conjunto,
de modo que não haja interrupção de matérias nas regiões de união dessas partes.

b - __________________________ é a abertura entre duas partes do conjunto que se


quer soldar e que determina o espaço para conter a solda.

c - __________________________ é a borda preparada do componente a ser soldado.

d - __________________________ é o ângulo formado entre a borda preparada de uma


peça e um plano perpendicular à superfície dessa peça.

e - __________________________ superfícies de cada uma das partes de um conjunto


que forma o chanfro.

2. Nomeie as representações gráficas de tipos de chanfros:


a)

______________________________
b)

______________________________
c)

______________________________
d)

______________________________

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Junta
É a região da peça onde será realizada a soldagem, isto é, a região de união das partes
de um conjunto.

Numa junta, podemos diferenciar as seguintes regiões:


Raiz da junta:
É a região da junta por soldar onde as partes estão o mais próximo possível
entre sí.
Observe as ilustrações abaixo.

RAIZ DA
JUNTA

RAIZ DA
JUNTA

RAIZ DA
JUNTA
RAIZ DA
JUNTA

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Abertura da raiz:
É o espaçamento, na raiz da junta, entre as partes que serão unidas.

ABERTURA
DA RAIZ

ABERTURA
DA RAIZ

As juntas podem apresentar-se em vários tipos, como você pode observar nas figuras
abaixo.

a - Junta de topo
Junta entre duas partes que estão alinhadas aproximadamente no mesmo plano.

1 - Chanfro 2 - Com chanfro 3 - Com chanfro 4 - Com chanfro 5 - Com chanfro 6 - Com chanfro
reto em “V” em “X” simétrico em “K” simétrico em meio “V” em “U”
ou assimétrico ou assimétrico

7 - Com chanfro 8 - Com chanfro em 9 - Com chanfro em


em “J” duplo “U” simétrico duplo “J” simétrico
ou assimétrico ou assimétrico

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b - Junta de Ângulo
Junta em que, numa seção transversal, os seus componentes formam entre si ângulo
diferente daqueles formados nas juntas sobreposta, aresta, ou topo.

A. em C. em T
Quina

B. em L D. em
Angulo

c - Junta Sobreposta
É o tipo de junta em que as partes do conjunto são colocadas uma sobre a outra, sendo a
soldagem efetuada entre uma borda e uma superfície.

d - Junta de Arestas
Junta em que numa seção transversal, os componentes formam entre si um Ângulo entre
0º e 30º, sendo a soldagem efetuada nas bordas.

Sem Sem
Chanfro Chanfro

0º a 30º
Com Com
Chanfro Chanfro

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Exercício

3. Coloque no local apropriado o nº a que corresponde cada junta, conforme a relação:

( 1 ) Junta de Topo ( 2 ) Junta sobreposta


( 3 ) Junta de Aresta ( 4 ) Junta de Ângulo

a) b) c) d)

( ) ( ) ( ) ( )
e) f) g) h)

( ) ( ) ( ) ( )

4. Coloque o tipo de chanfro a que se refere cada ilustração.


a) b)

___________________________ ___________________________
c) d)

___________________________ ___________________________
e)

___________________________

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5. Complete as afirmativas abaixo:

a - ____________________________ é a região da junta que será soldada, onde as


partes estão o mais próximo possível entre si.

b - ____________________________ é a região da peça onde será realizada a


soldagem.

c - _____________________________ é o espaço na raiz da junta entre as partes que


serão soldadas.

6. Leia com atenção as afirmativas referentes a tipos de juntas e classifique-as,


escrevendo o nome do tipo de junta a que se refere cada uma.

1 - Tipo de junta em que as partes do conjunto não estão alinhadas no mesmo plano.

2 - Tipo de junta em que as partes do conjunto são colocadas uma sobre a outra, sendo
soldagem efetuada nas bordas.

3 - Tipo de junta em que as partes do conjunto são colocadas uma sobre a outra, sendo a
soldagem efetuada entre uma borda e uma superfície.

4 - Tipo de junta entre duas partes que estão alinhadas aproximadamente no mesmo
plano.

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Solda
É o resultado da soldagem. Na maior parte dos casos, a solda é obtida ao se adicionar à
junta um metal em estado de fusão (alta temperatura), que se dilui (mistura) parcialmente
com o material dos componentes que se quer soldar, solidificando-se em seguida.
Ao ocorrer essa solidificação, a solda estará concluída.
Observe a ilustração abaixo.

SOLDA REGIÃO DA SOLDA


QUE
SOFREU DILUIÇÃO

Antes de conhecermos os tipos de soldas existentes, torna-se importante conhecermos


também, alguns termos relativos à solda, pois são muito utilizados por Inspetores de
Exames Não Destrutivos.
São eles:
Metal de Adição: É o metal com o qual será preenchida a junta por soldar ou seja, é o
material com o qual iremos soldar.
Metal de Base: Material de que são constituídas as peças por soldar ou seja, é o
material que iremos soldar.

METAL DE BASE METAL DE BASE

Exemplos: • Se a peça é constituída de aço inoxidável,


o metal de base è Aço Inoxidável.
• Caso a peça seja constituída de aço-carbono, logo, o metal de base é Aço-
Carbono.

Face da Solda
É a parte da solda que fica visível externamente e que fica oposta à raiz.

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Soldas de chanfro duplo possuem duas faces.
Observe os exemplos a seguir:

FACE

SOLDA COM CHANFRO EM “V”

FACE

FACE

SOLDA COM CHANFRO EM DUPLO “U”

Reforço da Solda
É o excesso de material existente na face e na raiz da solda

REFORÇO REFORÇO

REFORÇO REFORÇO

Metal Depositado
É o metal de adição que foi realmente utilizado (depositado) na soldagem

Raiz da Solda

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São os pontos nos quais a parte posterior da solda, ou seja, por onde a soldagem é
iniciada, encontra as superfícies do metal de base.

RAIZ DA SOLDA

RAIZ DA SOLDA

RAIZ DA SOLDA

RAIZ DA SOLDA

RAIZ DA SOLDA
RAIZ DA SOLDA

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A soldagem normalmente é efetuada em etapas sucessivas, durante as quais o metal é
depositado no chanfro.
Cada uma dessas etapas é chamada passe.

Passe de Solda ou Cordão de Solda.


É o ato de deslocar a poça de fusão, com ou sem metal de adição, ao longo da junta, ou
sobre a superfície do metal de base com ou sem interrupção.
A junta representada abaixo possui 10 passes de solda.
Observe sua seqüência.

Camada
Depósito de metal de solda obtido mediante 1 ou mais passes, situados aproximadamente
no mesmo plano.
Observe, na figura abaixo, passes de solda distribuídos em camadas:

1ª camada passes nº 1e2

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2ª “ “ nº 3e4
3ª “ “ nº 5, 6 e 7
4ª “ “ nº 8, 9 e 10
5ª “ “ nº 11, 12 e 13
6ª “ “ nº 14, 15, 16, e 17
7ª “ “ nº 18, 19, 20 e 21
8ª “ “ nº 22, 23, 24 e 25
9ª “ “ nº 26, 27, 28 e 29

Observe a figura abaixo. Ela possui 8 passes de solda, que no caso, representam 8
camadas, ou seja, camada é constituída de um só passe.

PASSES DE SOLDA

8
7
6
5
4
3
2
1

CAMADAS

Margem da solda
É a “linha “ correspondente ao encontro da face da solda com o meta; de base.

MARGEM DA
SOLDA

Perna de Solda
É a distância do início da raiz da junta à margem da solda:
Observe a figura abaixo.

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MARGEM
PERNA DA
SOLDA

RAIZ DA
PERNA DA
SOLDA SOLDA

Garganta Efetiva
É a menor distância entre a raiz e a face da solda, descontado qualquer reforço.
Para solda em ângulo combinada com chanfro, é a menor distância entre a raiz da solda e
a superfície do componente chanfrado.

GARGANTA GARGANTA
EFETIVA EFETIVA

GARGANTA GARGANTA
EFETIVA EFETIVA

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GARGANTA
EFETIVA

GARGANTA
EFETIVA

GARGANTA
EFETIVA GARGANTA
EFETIVA

GARGANTA
GARGANTA EFETIVA
EFETIVA

GARGANTA
EFETIVA

GARGANTA
EFETIVA

Garganta Real
É a menor distância medida entre a raiz e a face da solda de filete

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GARGANTA
REAL

GARGANTA
REAL

GARGANTA
REAL GARGANTA
REAL

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Garganta teórica
É a menor distância do início da raiz da junta à hipotenusa do maior triângulo retângulo
inscrito na seção transversal da solda.

GARGANTA
TEÓRICA

GARGANTA
TEÓRICA

GARGANTA
GARGANTA
TEÓRICA
TEÓRICA

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EXERCÍCIO
7. Complete as afirmativas abaixo:

a - É chamado _________________________________ o excesso de material existente


na face da solda.

b - A parte da solda que fica visível externamente e que fica oposta à raiz, recebe o nome
de _____________________________________

c- 6 4 A solda reproduzida neste item


5
3 2
1
possui 6 _________________.

d - A solda representada no item anterior possui 3 _________________________


_________________________________.

e - ________________________________ é a linha correspondente ao encontro do


Metal de Base com as faces.

f - _________________________________ é o material de que são constituídas as


peças que serão soldadas.

g - O metal com o qual será preenchida a junta que será soldada, tem o nome de
______________________________________

h - ________________________________ é o metal de adição que foi depositado na


soldagem.

i - _________________________________ é a distância do início da raiz da junta à


margem da solda.

J - _________________________________ são os pontos de encontro da parte por


onde a soldagem é iniciada, com as superfícies do Metal de Base.

k - _________________________________ é a menor distância entre a raiz e a face da


solda, descontando qualquer reforço.
I - ___________________________________ é a menor distância medida entre a raiz e
a face da solda.

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TIPOS DE SOLDA

As soldas também podem ser de vários tipos, sendo caracterizadas principalmente


em função do tipo de junta utilizada.

Solda de Topo
É o resultado da operação de soldagem numa junta de TOPO.
Observe a figura abaixo. Ela mostra a representação gráfica de uma solda de topo.

SOLDA EM JUNTA DE TOPO

Solda em Ângulo
Consiste em uma solda que une DUAS SUPERFÍCIES aproximadamente em ÂNGULO
RETO.
É executada em juntas de ângulos e juntas sobrepostas.

Os exemplos à seguir mostram soldas em alguns tipos de juntas de ângulo e de juntas


sobrepostas.

Exemplo nº 1:
Solda em ângulo executada em junta de ângulo em “T”

AS SUPERFÍCIES
QUE RECEBERÃO
A SOLDA, ESTÃO
EM ANGULO RETO
SOLDA

Exemplo nº 2:
Solda em ângulo executada em junta de ângulo em “T “, com chanfro.

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SUPERFÍCIES SOLDA
A SEREM
UNIDAS

Exemplo nº 3:
Solda de ângulo executada em junta de ângulo em Ângulo.

SOLDA
SUPERFÍCIES
A SEREM
UNIDAS

No exemplo nº 3, assistimos à um caso particular de solda em ângulo pois as superfícies


por unir não estão em ângulo reto.

Exemplo nº 4:
Solda em ângulo, em junta de ângulo em quina.

SOLDA

AS SUPERFÍCIES
QUE RECEBERÃO
A SOLDA,ESTÃO
EM ÂNGULO
RETO
Exemplo n 5:
Solda em ângulo, em junta sobreposta.
AS SUPERFÍCIES QUE
RECEBERÃO A
SOLDA,ESTÃO EM
ÂNGULO RETO
SOLDA

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Solda de Aresta
É a solda executada em uma junta de aresta.
Observe, na figura abaixo como é representada.

BORDAS QUE
RECEBERÃO
SOLDA

Solda de Tampão
É uma solda feita em um furo, circular ou não, situado em uma das partes do conjunto de
uma junta sobreposta, ligando esta parte à região da outra parte que está visível através
do furo.
Observe as figuras a seguir:
PARTE DO
CONJUNTO
1
A A’

PARTE DO
CONJUNTO

2 CORTE AA’ ANTES DA


SOLDA

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Observação: O furo circular poderá ou não ser totalmente preenchido por solda como
apresentam as ilustrações abaixo:

Neste caso o furo não foi totalmente preenchido por solda.

3 CORTE AA’ DESTACANDO A SOLDA


REALIZADA SOLDA

Neste caso o furo foi totalmente preenchido por solda.

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Solda de Encaixe
É a solda realizada em juntas sobrepostas, unindo um tubo a outro componente de
tubulação.

Quando soldamos uma junta, podemos distinguir 4 regiões.


São elas:
1) Metal de Base: É o material que será soldado.
2) Zona Fundida: É a região que sofreu fusão durante uma soldagem.
3) Zona de Ligação: É o limite entre a zona Fundida (que sofreu fusão) e a zona
que não sofreu processo de fusão.
4) Zona Afetada pelo Calor: Também conhecida por Zona Afetada Termicamente (ZAT).
É a região do metal de base que não sofre processo de
fusão, mas que tem suas propriedades mecânicas e
metalúrgicas afetadas pelo calor de soldagem.

ZONA AFETADA ZONA DE ZONA AFETADA


PELO CALOR LIGAÇÃO PELO CALOR

METAL DE METAL DE
BASE BASE
ZONA
FUNDIDA

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EXERCÍCIO:

8. Em cada afirmativa, escreva o nome da Região a que se refere.

a) Região que não sofre o processo de fusão, porém as propriedades mecânicas do


material ficam afetadas pelo calor.

b) Região que sofre fusão durante o processo de soldagem.

c) Região da peça que não sofre alterações com o calor da soldagem.

d) Limite entre a Zona Fundida (que sofre fusão) e a que não sofreu o processo de fusão.

9. Escreva ao lado de cada número, a nome da região zona de junta soldada


correspondente.
5 4

3 1

2
1-________________________________________

2-________________________________________

3-________________________________________

4-________________________________________

5-________________________________________

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10. Escreva ao lado de cada ilustração o tipo de solda a que se refere.
a)

SOLDA
__________________________________________
b) SOLDA

_________________________________________
c)
SOLDA

_________________________________________
d)
SOLDA

_________________________________________
e)

SOLDA

_________________________________________
f)
SOLDA

_________________________________________
g)
SOLDA

_________________________________________

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Posições de Soldagem para Chapas

JUNTA DE TOPO JUNTA DE ÂNGULO


a)

POSIÇÃO PLANA POSIÇÃO PLANA


b)

POSIÇÃO HORIZONTAL POSIÇÃO HORIZONTAL


c)

POSIÇÃO VERTICAL POSIÇÃO VERTICAL


d)

POSIÇÃO SOBRECABEÇA POSIÇÃO SOBRECABEÇA

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Posições de Soldagem para Tubos

JUNTA DE TOPO JUNTA DE ÂNGULO

POSIÇÃO PLANA

POSIÇÃO HORIZONTAL

POSIÇÃO MÚLTIPLA

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DESCONTINUIDADES EM JUNTAS SOLDADAS DE TOPO
Face da solda:

Mordeduras:
Deposição insuficiente:
Depressão sobre a forma de entalhe, no metal
Insuficiência de metal na face da solda.
de base acompanhando
a margem da solda.

Sobreposição:
Poro superficial:
Excesso de metal da zona fundida sobreposto
Vazio arredondado, isolado e
ao metal de base na margem
interno à solda.
da solda, sem estar fundido ao
metal de base.

Porosidade: Porosidade agrupada:


Conjunto de poros distribuídos de Conjunto de poros agrupados.
maneira uniforme.

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Porosidade alinhada: Respingos:
Conjunto de poros dispostos em linha, Glóbulos de metal de adição transferidos
segundo uma direção paralela ao durante a soldagem e aderidos à superfície do
eixo longitudinal da solda. metal de base ou
à zona fundida já solidificada.

Abertura de arco: Trincas:


Imperfeição local na superfície do Descontinuidade bidimensional produzida
metal de base resultante da pela ruptura local do material.
abertura do arco elétrico.

Podem se apresentar de forma longitudinal,


tranversal, irradiante e ramificada

Reforço excessivo: Rechupe de cratera:


Excesso de metal da zona fundida. Falta de metal, resultante da contração
da zona fundida, localizada na cratera
do cordão de solda.

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Raiz da solda:

Falta de fusão: Falta de penetração:


Fusão incompleta entre a zona fundida Insuficiência de metal na raiz da solda.
e o metal de base, ou entre
passes da zona fundida.

Concavidade: Penetração excessiva:


Reentrância na raiz da solda. Excesso de metal da zona fundida.

Mordedura na raiz: Perfuração:


Mordedura localizada na margem Furo na solda ou penetração excessiva
da raiz da solda. localizada, resultante da perfuração do banho
de fusão durante a soldagem.

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Geral:

Desalinhamento: Embicamento:
Junta soldada de topo, cujas superfície das Deformação angular de junta
peças, embora paralelas, apresentam-se soldada de topo.
desalinhadas,
excedendo à configuração do projeto.

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DESCONTINUIDADES EM JUNTAS SOLDADAS DE ÂNGULO:

Concavidade excessiva: Convexidade excessiva:


Solda em ângulo com a face excessivamente Solda em ângulo com a face excessivamente
côncava. convexa.

Deformação angular: Solda assimétrica:


Distorção angular da junta soldada em relação Solda em ângulo, cujas pernas são
à configuração de projeto. significativamente desiguais, em desacordo
com a configuração de projeto.

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SIMBOLOGIA DE SOLDAGEM I

Preparação de Bordas de Juntas Soldadas

Formato dos Chanfros em aço DIN EN 29692 / ISO 9692

1. Campo de Aplicação: Os formatos dos bordos dos chanfros são válidos para seções unidas em
contato total, exceto para o formato de junta sobreposta identificada com índice 2. Para seções
não ligadas por contato total, os formatos e as dimensões das juntas podem ser determinados de
modo diferente.

2. Material: Aços cabono, aços baixa-liga e aços com alto teor de liga.

3. Execução: Para soldas por um ou por ambos os lados. As faces dos chanfros devem estar isentas de
rebarba e podem ter os cantos arredondados (máx. 2mm).

4. Formato do chanfro: A escolha do formato do chanfro deve levar em consideração os fatores


mais deversos para a fabricação de uma junta soldada econômica e adequada para suportar as
solicitações. Como por exemplo:

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*(1-Altura do Nariz, 2-Altura do Flanco, 3- Processo de Soldagem)
Medidas
Número Espes- Execusão Designação símbolo Forma do Grau Espaça- *1 *2 *3 Obsevações
caracte- sura da 1) chanfro seção 2) mento3)
rístico Peça ,  b
1 Até 2 Por um Chanfro --- --- --- --- G. Quase sempre
lado com E.WIG. sem material de
bordos MIG. adição
elevados MAG
2 Até 4 Por um Chanfro --- --- --- --- G. ---
lado Plano E.WIG.
frontal MIG.
MAG

Por um --- ~s --- --- G.E. ---


3.1 Até 4 lado WIG 5)

--- 0 até S --- --- MIG. Com mata junta


Chanfro MAG até 8mm

Por ambos em I --- ~ s/2 --- --- E. ---


3.2 Até 8 os lados 6) WIG5)

--- 0 até s/2 --- ---- MIG. ---


MAG
3 até 10 Por um ~60 G
lado ou No caso mata
4 Por ambos Chanfro ~60 0 até 30 --- --- E. junta e maior
3 até 40 os em V WIG 5) separação da
lados 40 até 60 MIG face da raiz.
MAG
E.
5 Acima de Por um Chanfro 5 até 15 6 até 10 --- --- MIG. ---
16 lado acentuado MAG

Em casos especiais
também possíveis P/G e
Por ~60 2 E. peças com espessura peq.

6 Acima ambos Chanfro 0 até 3 até --- WIG 5)


de 10 os lados em Y 40 até 60 4 MIG ---
MAG

~60 2 E.
7 Acima Por Chanfro 0 até 4 até --- WIG 5) ---
ambos em DY 6
de 10 os lados (Duplo Y) 40 MIG
até MAG
60

E.
8 Acima de Por Chanfro  60 0 até 3 --- s/2 WIG 5) ---
10 ambos em DV
os lados (Duplo V) 40 até 60 MIG
MAG

1  60 E.
Por Chanfro 2  60 0 até 3 --- s/3 WIG 5) ---
9 Acima ambos em 2/3 DV

de 10 os lados 1 40 à 60 MIG
MAG
2 40 à 60
Chanfro em 0 até 3 --- 4 E. Raiz também com G
WIG e= 4,6 + 0,14s
10 Acima de Por um
U sobre raiz   60 MIG. se h = 4mm
em V
MAG
12 lado 8

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Por um Raiz também
Acima de lado ou Chanfro E. com G
8 0 até 3 3 ---
12 por WIG. e=4,6 + 0,14s
11 em U
ambos os MIG se c=4mm
lados MAG e =8º

Por Esta forma de


Acima de ambos os chanfro pode
30 lados 6) também ser
12 executada com
alturas diferentes
Chanfro  para os biséis de
em DU s/2 E. forma análoga ao
8 0 até 3 3 chanfro 2/3 DV.
(Duplo U) WIG.
e=5+0,1s, quando
MIG
c=3mm e =8º
MAG

3 até 40 Por um Chanfro E.


lado ou WIG.
13 em HV 40 até 60 0 até 4 --- --- ---
por MIG
ambos os MAG
lados 6)

6 até 10 E. Cpm
14 Acima Chanfro 15 até 30 --- --- Mata-Junta
Por um
lado em H com

de 16 lado 10 MIG.


inclinado MAG
Esta forma de
chanfro pode
Por Chanfro
ambos os em DHV E. ser também
15 Acima de 40 até 60 0 até 4 --- 5/2 executada com
10 lados 6) (Chanfro WIG.
em duplo MIG alturas
HV) MAG diferentes para
os biséis de
forma análoga
ao chanfro em
2/3 DV.
Por um
16 Acima lado
Chanfro E. e=6,4 + 0,2s, se
ou em HU MIG.
10 até 20 0 até 3 2 --- c=2mm e =10º
MAG
de 16 por (1/2 U) e=4,9 + 0,36s, se
ambos os
lados c=2mm e =20º

Esta forma de
chanfro pode também
ser executada com
alturas diferentes
17 Acima Por Chanfro E. para os biséis de
de 30 ambos em DHU MIG. forma análoga
10 até 20 0 até 3 2 --- a 2/3 DV
os lados MAG e=6,6 + 0,1s, se c=2mm e
(Duplo
=10º
1/2 U)
e=6,7 + 0,2s, se c=2mm e
=20º

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SIMBOLOGIA DE SOLDAGEM E BRASAGEM DIN EN 22553

4.1 “Conceitos e Classificações para Juntas Soldadas, -Chanfros, -Juntas

As peças a serem soldadas se unem na junta de soldagem formando uma peça soldada (elemento
estrutural soldado).

Um Grupo soldado se forma através de soldagem de peças.

A junta soldada é a zona na qual as peças se unem entre si mediante soldagem.

O tipo de junta é determinada pela disposição de projeto das peças entre si, determinadas,

4.1.1 - Tipos de Junta de Soldagem

Fig. 1
Tipo de Junta Posição Relativa das Descrição
Peças
Junta de Topo As peças estão no mesmo plano Topo a Topo.

Junta Paralela As peças estão paralelas uma sobre a outra.

Junta Sobreposta As peças estão paralelas uma sobre a outra e se


superpõem.

Junta em T As peças se juntam uma sobre a outra em ângulo


reto (forma de T).

Junta Duplo T Duas peças situadas no mesmo plano, se juntam


pelas suas extremidades perpendicularmente com
uma terceira peça intermediária (Forma de T Duplo).
Junta Oblíqua Uma peça se junta inclinada contra a outra.

Junta em Ângulo Duas peças se juntam entre si formando um ângulo


qualquer.

Junta Multipla Três ou mais peças se juntam por seus extremos


formando entre si ângulos quaisquer.

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Junta Cruciforme Duas peças ficam superpostas em cruz.
Superposta

4.1.2 - Tipos

1 - Soldas de Topo
As peças estão no mesmo plano e uma junta de topo.
fig. 2

Junta em i

6 - Junta em V

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2 - Soldas em Ângulo

As peças ficam em dois planos perpendiculares um ao outro e formam uma junta angular.

Fig. 3

8. Solda angular dupla


7. Solda angular em T

Outros Tipos de Juntas


Nem soldas de topo nem soldas de ângulo. Utiliza-se ao mesmo tempo combinações de ambas.
Compare com a Figura 4:

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Figura 4

4.1.3. Tipos de Preparação de Chanfros

Chanfros soldados: O local em que as peças a serem unidas devem ser


soldadas
-Sem preparação: por exemplo, chanfros em I ou angular;
- Com preparação: por exemplo, chanfros em V, U ou Y.
Fig. 5 Formato dos chanfros para Cordão em I

Fig. 6 - Formato dos Chanfros para Cordão Rebordeado

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Fig. 7 - Formato do Chanfro para outros Cordões

Fig. 8 - Formato do Chanfro para outros Cordões

4.1.4 Exemplos de Execução de Soldas

Fig. 9

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Soldagem I - Soldado por um lado

Fig. 10 Solda de Chanfro em I - Soldado por um lado com Defeito


na Raiz.

Fig. 11
Solda em Y com Penetração Parcial

Fig. 12
Solda de Chanfro em Y com contra-Solda

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Fig. 13
Solda de Chanfro em Duplo V (DV);
(Chanfro em X)

Fig. 14
Solda de Chanfro em V com reforço da Solda

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Fig. 15
Solda em junta em V Flangeada

Fig. 16
Solda de Ângulo ou de Filete

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4.2 - Posições de Soldagem (DIN EN 1157)

As posições de soldagem serão determinadas pela posição da solda e pela direção de trabalho.
Aqui são indicadas somente as posições principais.
Para outras posições (verifique DIN EN 1157;

Fig. 17
Posições de Soldagem
DESIGNAÇÃO DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS POSIÇÕES Abreviaturas ILUSTRAÇÃO
Posição Trabalho na horizontal JUNTA DE SOLDA DE FILETE
Plana camada de cobertura W TOPO
Posição Trabalho na horizontal
Horizontal camada de cobertura h
na em cima
Posição Trabalho
Vertical Ascendente s
Ascendente
Posição Trabalho
Vertical Descendente f
Descendente
Posição Trabalho na horizontal inferior
Transversal Camada de cobertura em baixo q
Posição Trabalho na horizontal inferior camada
Sobrecabeça de cobertura em baixo Ü

Posição Trabalho na horizontal sobrecabeça


Horizontal camada de cobertura para baixo Ü
Sobrecabeça

4.3 Simbologia de soldagem (DIN EN 22553) Fig 18

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Fig 19
Símbolos Suplementares para o formato da Superfície da Solda

Fig 20
Exemplos de Combinação de Símbolos Básicos e Suplementares

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Página: 76 de 93
Fig 21
Exemplos de Combinação de Simbolos de Solda

4.3.1 Símbolo de referência

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O símbolo de referência consiste em:
- Linha de referência: deve-se ser de preferência horizontal, ou quando não for possível na vertical
para com a posição principal do desenho;
- Linha de chamada: liga a junta com a linha de referência formando um ângulo;
- Cauda: linha de referência é completa por uma cauda para indicar o processo de soldagem e
outras informações e deverá ser colocada na extremidade da linha de referência.

Fig 22.

4.3.2 Posição do símbolo


O símbolo de solda deve ser posicionado perpendicularmente á linha de referência. A posição do
símbolo em relação á linha de referência indica a posição da solda na junta. O lado da junta para a
qual aponta a seta é denominado de lado da seta e o outro lado da junta é denominado de lado
oposto a seta ou simplesmente lado oposto. A seta deve apontar de preferência, para a “ face
superior da peça”.

Fig 23

A representação simbólica de uma solda de filete é um triângulo desenhado com um dos catetos
sobre a linha de referência e com a hipotenusa sempre á direita do cateto vertical.

Fig 24
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O símbolo colocado acima da linha de referência indica que deve ser executada uma solda de filete
ao longo de todo o comprimento da linha, apontada pela seta, e abaixo da linha de referência indica
solda de filete a ser executada em toda extensão da linha oposta apontada pela seta.
O símbolo deverá ficar anotado com a ponta indicada para a direita.

( , )
Nas juntas cruciformes a linha de chamada aponta a junta. Deve-se tomar o devido cuidado no
posicionamento do símbolo de solda sobre linha de referência, de modo a não haver interpretações
erradas por parte do soldador. Para uma solda de fileto da junta A a linha de chamada não poderá
ser representada no lado B. O lado da referência e o lado opsto sempre pertencem a uma junta. A
chapa passante separa a junta A da junta B. Se a junta está posicionada no lado da referência = lado
da seta, então a troca é improvável, se a solda de filete estiver posicionada no lado oposto do lado
de referência = lado da seta, então a posição da junta deve ser observada.

Fig 25

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4.3.3 Juntas assimétricas
No caso de juntas assimétricas com encaixe das faces perpendiculares com o “lado superior da
peça”, a seta serve não somente para designar o lado da seta na junta como também para apontar o
elemento da junta a ser chanfrada.
Fig 26

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4.3.4 Símbolos de outras juntas (de Solda combinados)

Fig 27

Para não sobrecarregar a representação simbólica prevenir erros na preparação dos chanfros, é
melhor representar soldas deste tipo, em desenho separado utilizando os métodos de desenho
necessário para especificar as dimensões apropriadas

4.3.5 Exemplos de representação em desenhos


(para outros exemplos de emprego de símbolos na representação simbólica, ver DIN EN 22553).
Fig 28

Página: 81 de 93
4.4 - Princípios para a contagem de juntas soldadas

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DIN EN 22553)

4.4.1 Generalidades
A representação simbólica das soldas e suas respectivas dimensões precisam ser indicadas nos
desenhos de modo claro e inequívoco e bem definida.
Se bem definida a representação simbólica conduzirá interpretações errôneas, então deve-se
representar as soldas em detalhes e devidamente dimensionadas.

4.4.2 Soldas de Topo

4.4.2.1 Garganta efetiva


Nas soldas de topo de penetração parcial deve-se indicar a espessura efetiva da garganta,
caracterizada pela letra “s”. Esta deve ser colocada á esquerda do símbolo da solda se a seção não
for totalmente preenchida pela solda.

Fig 29
Garganta efetiva “s”para soldas de Topo

4.4.2.2 Comprimento de Solda

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A letra L indica o comprimento da solda. Nas soldas de chanfro, quando a solda se estende por todo
o comprimento da junta, pode-se omitir o comprimento da solda caracterizada pela letra “l”.

A medida “V”é, no caso de soldas que não tem a extensão do chanfro, o comprimento do início do
chanfro até o início do comprimento do cordão “L”ou, no caso de soldas intermitentes o
comprimento do início do chanfro até o início do primeiro cordão de comprimento “l”.

Para as soldas de chanfro contínuas que não se estendam ao longo de todo o comprimento da junta,
deve-se colocar a cota “V” no desenho, para locar o início da solda, e deve-se indicar á esquerda do
símbolo de solda , que aparece na linha de referência, o comprimento “l”da solda.

Nas soldas de chanfro intermitentes deve-se colocar na representação simbólica após o símbolo de
solda, nesta sequência as seguintes informações: o número de filetes “n” seguido do sinal de
multiplicação, o comprimento “l” de cada filete e o espaçamento livre entre filetes consecutivos “e”,
entre parênteses.

Fig 30
Comprimento da solda de filete contínua “l”

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Fig 31
Comprimento de solda de filete intermitente

4.4.3 Soldas de filete

4.4.3.1 Garganta Efetiva


Na representação simbólica das soldas de filete deve-se indicar a espessura efetiva da garganta,
caracterizada pela letra “a”.
“a” = altura do maior triângulo inscrito na seção transversal da solda, sem levar em conta a
penetração na raiz.
A medida “a”deve ser sempre indicada.
Quando for necessário o emprego de soldas de filete de penetração profunda, deve-se indicar
através de notas de desenho, e não através de representação simbólica.
Fig 32
Garganta Efetiva “a”

a) Soldas de filete de pernas iguais em juntas em T b) Soldas de filete de pernas iguais em juntas oblíquas
(triângulo isósceles) (triângulo isósceles)

c) Soldas de filete de pernas desiguais (triângulo


retângulo)

Fig 33
Garganta Efetiva de Soldas de Filete de Pernas Iguais

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a) b) c) d) e)

a) com perfil nivelado


b) com perfil convexo
c) com perfil côncavo
d) com mordeduras
e) com falta de penetração na raiz (penetração incompleta)

Fig 34
Soldas de filete de penetração profunda

Raiz Teórica da junta


(aresta frontal longitudinal)

Penetração efetiva mínima


Garganta Efetiva
Penetração Total

Fig 35

Ilustração Representação Simbólica

Vista Frontal Vista Superior

4.4.3.2 Comprimento da Solda

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Para o dimensionamento do comprimento efetivo de soldas de filete aplicam-se os mesmos
princípios estabelecidos para as soldadas de Topo.

Fig 36

a) Solda de filete intermitente (corrida simples) b) Solda de filete (multicordões)

Fig 37

Ilustração Representação Simbólica

Fig 38
Solda intermitente de filete simples

Solda intermitente de filetes simples


sem comprimento livre “V”

Solda intermitente de filete duplo em


cadeia sem comprimento livre “V”

Fig 39
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Solda intermitente de filete dupla em escalão, deslocando com “V” (uma medida):Símbolo: Z

Fig 40
Solda intermitente de filete dupla em escalão, deslocando ambos os lados de uma determinada
medida “V”

4.4.4 Soldas de tampão ou Fenda


As soldas de tampão são utilizadas em juntas paralelas ou superpostas que constituem na execução
de furos redondos ou alongados em uma das duas peças que serão totalmente preenchidos com
metal de solda. As soldas de filete executadas no perímetro de uma abertura circular ou alongada
não devem ser consideradas como solda tampão.

Fig 41

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onde:
d = diâmetro
e = espaçamento
c = largura da solda

4.4.5 Soldagem por pontos

Fig 42

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4.4.6 Sequência de Informações a serem Colocadas na Cauda da Linha de Referência
A simbologia de soldagem poderá ser complementada com outras informações colocadas após a cauda da
linha de referência respeitando-se a seguinte sequência:
1- processo de soldagem, conforme a DIN 1912, parte 7, por exemplo: 111 pra E
2- Grupo de categoria de controle da qualidade conforme a DIN EN 25817, por exemplo: 12 para UP
3- posição de soldagem, conforme DIN EN 1157 por exemplo: 131 para MIG
4- Consumíveis de soldagem: 135 para MAG
21 para RP
3 para G

As informações são dadas sequencialmente separadas por hífen.


Fig 43
Solda chanfro em V, penetração Total com contra-solda

ILUSTRAÇÃO REPRESENTAÇÃO SIMBÓLICA

Vista frontal

Vista superior

Fig 44
Solda Intermitente de filete
ILUSTRAÇÃO REPRESENTAÇÃO SIMBÓLICA

Vista frontal

Vista superior(impossível)

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4.5 - Símbolos Suplementares

Os símbolos suplementares constam, além das indicações sobre o perfil da face da solda (plano, convexo,
côncavo), representação para a solda executada em todo o contorno e sistema de identificação para as soldas
de campo;

Fig 45

DESCRIÇÃO SÍMBOLOS
SUPLEMENTARES

Solda executada em todo o contorno


p.ex.soldas de filete.

Solda de campo

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ANEXO 1 – EXEMPLOS DE DESCONTINUIDADES SUPERFICIAIS EM SOLDAS,
DETECTÁVEIS PELA INSPEÇÃO VISUAL
a) Trinca superficial

b) Escória superficial

c) Porosidade superficial

d) Mordedura

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 SENAI, DR. RJ. Ensaio Visual em Juntas Soldadas. 2. ed. Rio de Janeiro: CETEC de
Solda Orlando Barbosa, 1994. 49 p.il. (Inspetor de Ensaios Não Destrutivos).
 PETROBRAS, Norma N-1597 D: exame não destrutivo: visual; procedimento de inspeção.
Rio de Janeiro, 1996.
 PETROBRAS, Curso de END: ensaios não destrutivos: ensaio visual. Rio de Janeiro:
Engenharia / SL / SEQUI.
 The Lincoln Electric Company, The Procedure Handbook of Arc Welding. 12. ed.
Cleveland, EUA. 1973.

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