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2018
1ª PROVA SUBSTITUTIVA DE PORTUGUÊS
Aluno(a): Nº
Orientações gerais:
“A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para
dizer.”
(Graciliano Ramos)
A língua é uma das formas de expressão que utiliza palavras. Para quem, como nós, vive
rodeado por elas, quer escritas (placas de rua, letreiros, cartazes de propaganda, jornais, revistas,
livro...), quer faladas (em programas de rádio e TV, conversas, explicações, transações comerciais,
consultas médicas...), é difícil imaginar um mundo totalmente sem palavras.
Porém, nem sempre foi assim. Você já parou para pensar em como tudo começou?Como se
comunicavam os homens das cavernas? Como as línguas chegaram à forma que têm hoje?
3ª Questão:
A boa e a má notícia
O menino chega em casa e diz:
“Pai, tenho uma ótima notícia para você!”
“O que é?” – pergunta o pai.
“Você não me prometeu uma bicicleta se eu passasse de ano?”
“Sim, meu filho!” – disse o pai.
“Então. Economizou um dinheirão!”
b) O pai dirige o olhar ao filho e, imaginando que a notícia fosse realmente boa, sorriu para ele.
Emissor / Receptor: ________________________________________________________________
Mensagem: ______________________________________________________________________
Código: _________________________________________________________________________
Canal: __________________________________________________________________________
Referente: _______________________________________________________________________
Imagine que você vai enviar uma mensagem a alguém próximo dizendo que precisou fazer a
Prova Substitutiva para melhorar sua nota, mas que você tem certeza de que se sairá bem. Escreva
uma mensagem curta e use no final, no mínimo, quatro das imagens anteriores para ilustrar a sua
mensagem.
5ª Questão:
Tesouros Antigos
Protegidas do sol, da chuva, do vento e da neve, as cavernas guardam pistas sobre o passado
da Terra, dos bichos, das plantas e dos humanos. Graças aos desenhos feitos por nossos ancestrais,
por exemplo, foi possível descobrir como eles viviam há centenas de anos. Estudando as figuras e o
tipo de material, os cientistas entenderam melhor como as pessoas caçavam e como se comunicavam.
6ª Questão:
Comunicação
É importante saber o nome das coisas. Ou, pelo menos, saber comunicar o que você quer.
Imagine-se entrando numa loja para comprar um... um... como é mesmo o nome?
“Posso ajudá-lo, cavalheiro?”
“Pode. Eu quero um daqueles...”
“Pois não?”
“Um... como é mesmo o nome?”
“Sim?”
“Pomba! Um... um... Que cabeça a minha. A palavra me escapou por completo. É uma coisa
simples, conhecidíssima.”
“Sim, senhor!”
“O senhor vai dar risada quando souber.”
“Sim, senhor.”
“Olha, é pontuda, certo?”
“O quê, cavalheiro?”
“Isso que eu quero. Tem uma ponta assim, entende? Depois vem assim, assim, faz uma volta,
aí vem reto de novo, e na outra ponta tem uma espécie de encaixe, entende? Na ponta tem outra
volta, só que esta é mai fechada. E tem um, um... Uma espécie de, como é que se diz? De sulco. Um
sulco onde se encaixa a outra ponta, a pontuda, de sorte que o, a, o negócio, entende, fica fechado.
É isso. Uma coisa pontuda que fecha. Entende?”
“Infelizmente, cavalheiro...”
“ora, você sabe do que eu estou falando.”
“Estou me esforçando, mas...”
“Escuta. Acho que não podia ser mais claro. Pontudo numa ponta, certo?”
“Se o senhor diz, cavalheiro.”
“Como se eu digo? Isso já é má vontade. Eu sei que é pontudo numa ponta. Posso não saber
exatamente o nome da coisa, isso é um detalhe. Mas sei exatamente o que eu quero.”
“Sim, senhor. Pontudo numa ponta.”
“Isso. Eu sabia que você compreenderia. Tem?”
“Bom, eu saber mais sobre o, a, essa coisa. Tente descrevê-la outra vez. Quem sabe o senhor
desenha para nós?”
1ª PS de Português / 6º ano/ Profª Paula /Pág. 4
“Não. Eu não sei desenhar nem casinha com fumaça saindo da chaminé. Sou uma negação em
desenho.”
!Sinto muito.”
“Não precisa sentir. Sou técnico em contabilidade, estou muito bem de vida. Não sou um débil
mental. Não sei desenhar, só isso. E hoje, por acaso, me esqueci do nome desse raio. Mas fora isso,
tudo bem. O desenho não me faz falta. Lido com números. Tenho algum problema com os números
mais complicados, claro. O oito, por exemplo. Tenho que fazer um rascunho antes. Mas não sou um
débil mental, como você está pensando.”
“Eu não estou pensando nada, cavalheiro.”
“Chame o gerente.”
“Não será preciso, cavalheiro. Tenho certeza de que chegaremos a um acordo. Essa coisa que
o senhor quer, é feita do quê?”
“É de, sei lá. De metal.”
“Muito bem. De metal. Ela se move.?”
“Bem... É mais ou menos assim. Presta atenção nas minhas mãos. É assim, assim, dobra
aqui e encaixa na ponta, assim.”
“Tem mais de uma peça? Já vem montado?”
“É inteiriço. Tenho quase certeza de que é inteiriço.”
“Francamente...”
“Mas é simples! Uma coisa simples. Olha: assim, assim, assim, uma volta aqui, vem vindo,
vem vindo, outra volta e clique, encaixa.”
“Ah, tem clique. É elétrico?”
“Não! Clique, que eu digo, é o barulho de encaixar.”
“Já sei!”
“Ótimo!”
“O senhor quer uma antena de televisão.”
“Não! Escuta aqui. Vamos tentar de novo...”
“Tentemos por outro lado. Para o que serve?”
“Serve assim para prender. Entende? Uma coisa pontuda que prende. Você enfia a ponta
pontuda por aqui, encaixa a ponta no sulco e prende as duas partes de uma coisa.”
“Certo. Esse instrumento que o senhor procura funciona mais ou menos como um gigantesco
alfinete de segurança e...”
“”Mas é isso! É isso! Um alfinete de segurança!”
“Mas do jeito que o senhor descrevia parecia uma coisa enorme, cavalheiro!”
“É que eu sou meio expansivo. Me vê aí um... um... Como é mesmo o nome?”
(Luís Fernando Veríssimo, Comunicação. In: Amor brasileiro. 2 ed.. Porto Alegre. L&PM, 1986.p.143-145.)
Hora de dormir
Fernando Sabino
7ª Questão: Responda:
a) Qual é o motivo da discussão entre as personagens?
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b) Quais são os argumentos que o pai utiliza para convencer o filho a desligar a TV?
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c) O menino aceita os argumentos dados pelo pai? Justifique sua resposta. (1,5)
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Essas falas revelam a atitude do menino em relação ao pai. Assinale a alternativa que melhor
traduz a atitude do menino:
a) Ele não aceita os argumentos, mas respeita a autoridade do pai.
b) Ele não aceita os argumentos e desafia a autoridade do pai.
c) Ele aceita os argumentos, mas desafia a autoridade do pai.
d) Ele aceita os argumentos e respeita a autoridade do pai.
e) Nenhuma das respostas anteriores.
9ª Questão: Assinale a frase que melhor traduz a reação do pai diante da atitude do filho:
a) Fica calmo e continua a argumentar a favor da necessidade de dormir do filho.
b) Perde a calma, mas continua a argumentar a favor da necessidade de dormir do filho.
c) Fica calmo, mas usa as palmadas como recurso para fazer valer os seus argumentos.
d) Perde a calma e usa as palmadas como recurso para fazer valer os seus argumentos.
e) Nenhuma das respostas anteriores.
10ª Questão: Nos quadrinhos acima, há várias frases com ponto de exclamação. Nas frases “Uau! /
Bolo de chocolate!”, o ponto de exclamação indica espanto ou surpresa.
A alternativa que indica o valor do ponto de exclamação nas outras frases dos quadrinhos é:
a) exclamação indicando susto. d) exclamação indicando admiração.
b) exclamação indicando surpresa. e) exclamação indicando espanto.
c) exclamação indicando exaltação.
11ª Questão: Observe que a personagem Helga se expressa por frases nominais (sem verbos) curtas
e com ponto-final. Relacionando essas frases com a expressão do rosto de Helga, percebemos que a
reação de Hagar não a abalou.
Das alternativas abaixo, assinale aquela cujas três palavras traduzem o que as frases revelam:
Com relação ao livro “As Mil e Uma Noites”, responda às questões 12 a 15:
12ª Questão:
Ali Babá e os quarenta ladrões
Cassim era irmão de Ali Babá. Ele descobriu que seu irmão possuía um tesouro. Com inveja,
ameaçou denunciá-lo à justiça se ele não lhe contasse tudo o que acontecera.
Ali Babá acaba contando da caverna, e Cassim vai até lá. Como foi o seu fim?
14ª Questão:
”Num reino da China, vivia um alfaiate muito pobre chamado Mustafá. Seu filho Aladim, um
menino teimoso e desobediente, passava o dia todo nas ruas e praças da cidade. Com a morte do pai,
Aladim se sentiu livre, não quis aprender uma profissão e assim viveu até os quinze anos.
Um dia, Aladim brincava numa praça com outros meninos quando chegou um estrangeiro e
começou a observá-lo atentamente. Era um mago...”
a) árabe
b) argelino
c) africano
d) muçulmano
e) marroquino
15ª Questão:
O gênio da história de Aladim e a lâmpada maravilhosa usou uma baixela de prata para servir
o banquete a Aladim e sua mãe.
Essa história nos revela que os povos do Império Islâmico conheciam a habilidade de certo
povo em trabalhar os metais.