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CENTRO TECNOLÓGICO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO – LATO SENSU
ENGENHARIA DE CONDICIONAMENTO E COMISSIONAMENTO
METODOLOGIA DE COMISSIONAMENTO
VITÓRIA-ES
03/2010
FRANCIS ARAUJO DOS SANTOS
THIAGO MACHADO FERREIRA
METODOLOGIA DE COMISSIONAMENTO
VITÓRIA-ES
03/2010
FRANCIS ARAUJO DOS SANTOS
THIAGO MACHADO FERREIRA
METODOLOGIA DE COMISSIONAMENTO
COMISSÃO EXAMINADORA:
___________________________________
Prof. Rozenildo Fabris Vieira
Orientador
___________________________________
Prof. Oswaldo Paiva
Examinador
___________________________________
Profª. Marta Cruz
Examinador
Ao nosso orientador Prof. Rozenildo Fabris Vieira a nossa gratidão, pois não mediu
esforços e socializou seus conhecimentos, dando-nos as diretrizes e orientações
necessárias e importantes na elaboração desta monografia, além de nos ajudar na
definição do tema e nos dar subsídios para avançarmos neste trabalho.
i
LISTA DE FIGURAS
Figura 1.1 - Ciclo de vida típico de uma planta. Fonte: adaptado de [2]. ...................8
Figura 2.1 - Relação entre Pré-Comissionamento e Comissionamento...................11
Figura 3.1 - Perfil de trabalho com um planejamento de qualidade. Fonte:
adaptado de [4]..........................................................................................................14
Figura 3.2 - Relação entre planejamentos completo e pobre. Fonte: adaptado de
[4]. ..............................................................................................................................15
Figura 3.3 - Modelo de um sistema informatizado. Fonte: adaptado de [4]. ............16
Figura 3.4 – Mapa do Comissionamento. Fonte: adaptado de [4]............................19
Figura 3.5 - Resumo do Mapa do Comissionamento. Fonte: adaptado de [4]. ........20
Figura 3.6 - Relatório de Mão de obra. Fonte: adaptado de [4]................................20
Figura 3.7 - Estratégia para construção do cronograma. Fonte: adaptado de [4]. ...23
Figura 3.8 - Estrutura organizacional. Fonte: adaptado de [2]..................................25
Figura 3.9 – Conceito de integração dos módulos para o comissionamento. Fonte:
adaptado de [4]..........................................................................................................26
Figura 3.10 - Estrutura organizacional baseada no conceio de sistemas. Fonte:
adaptado de [4]..........................................................................................................27
Figura 4.1 - Exemplo de definição de sistemas/subsistemas (limites). Fonte:
adaptado de [5]..........................................................................................................31
Figura 4.2 - Efeitos da definição incorreta dos limites dos sistemas. Fonte:
adaptado de [4]..........................................................................................................32
Figura 4.3 - Estrutura de um sistema típico. Fonte: adaptado de [4]........................33
Figura 4.4 - Exemplo de sistema para controle de nível de um tanque. Fonte:
adaptado de [5]..........................................................................................................34
Figura 4.5 - Exemplo de FVI para traformador. Fonte: adaptado de [5]...................35
Figura 4.6 - Malhas de instrumentação. Fonte: adaptado de [5]. .............................36
Figura 4.7 - Exemplo de FVM para instrumentação. Fonte: adaptado de [5]...........36
Figura 4.8 - Malhas elétricas. Fonte: adaptado de [5]...............................................37
Figura 4.9 - Malha de tubulação. Fonte: adaptado de [5]. ........................................37
Figura 4.10 - Exemplo de FVM de elétrica. Fonte: adaptado de [5]. ........................39
Figura 4.11 - Exemplo de FVM de tubulação. Fonte: adaptado de [5]. ....................40
Figura 5.1 - Fluxograma de Transferência de Sistemas. Fonte: adaptado de [6]. ...50
ii
Figura 5.2 - Macro Fluxo do Comissionamento. Fonte: adaptado de [6]..................51
Figura 6.1 - Principais etapas da entrega da documentação. Fonte: adaptado de
[4]. ..............................................................................................................................55
iii
LISTA DE TABELA
iv
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS........................................................................................ I
LISTA DE FIGURAS........................................................................................ II
LISTA DE TABELA ........................................................................................IV
SUMÁRIO ........................................................................................................V
RESUMO .......................................................................................................VII
1 INTRODUÇÃO....................................................................................... 8
1.1 Objetivos ................................................................................................ 9
1.2 Motivação .............................................................................................. 9
1.3 Justificativa ............................................................................................ 9
2 DEFINIÇÕES ....................................................................................... 11
2.1 Comissionamento ................................................................................ 11
2.2 Pré-comissionamento .......................................................................... 11
2.3 Recebimento (qualitativo) .................................................................... 11
2.4 Preservação......................................................................................... 12
2.5 Item condicionável ............................................................................... 12
2.6 Folha de Verificação de Item (FVI) ...................................................... 12
2.7 Folha de Verificação de Malha (FVM) ................................................. 12
2.8 Sistema ................................................................................................ 12
2.9 Subsistema .......................................................................................... 12
2.10 Completação mecânica ..................................................................... 13
2.11 Teste a frio ......................................................................................... 13
2.12 Teste a quente................................................................................... 13
2.13 Start-up .............................................................................................. 13
2.14 Operação assistida ............................................................................ 13
3 PLANEJAMENTO ............................................................................... 14
3.1 Base de dados e Sistema informatizado ............................................. 15
3.2 Indicadores de desempenho e relatórios ............................................ 16
3.3 Definições de Responsabilidades........................................................ 20
3.4 Construindo o Cronograma ................................................................. 22
v
3.5 Estrutura organizacional ...................................................................... 24
3.6 Pontos chaves na fase do planejamento............................................. 27
4 PRÉ-COMISSIONAMENTO ................................................................ 29
4.1 Definição dos sistemas/subsistemas................................................... 29
4.2 Numeração dos sistemas/subsistemas ............................................... 33
4.3 FVI’s & FVM’s ...................................................................................... 34
4.4 Estratégia para o comissionamento estático e dinâmico .................... 41
4.5 Pontos Chaves na fase do Pré-comissionamento............................... 42
5 COMISSIONAMENTO......................................................................... 44
5.1 Checks Finais ...................................................................................... 45
5.2 Completação mecânica ....................................................................... 46
5.2.1 Objetivos ..................................................................................... 47
5.3 Testes de funcionamento .................................................................... 48
5.4 Macro fluxo do comissionamento ........................................................ 50
5.5 Pontos Chaves na fase do comissionamento ..................................... 52
6 PÓS COMISSIONAMENTO ................................................................ 54
6.1 Modificações ........................................................................................ 54
6.2 Entrega de documentação................................................................... 54
6.3 Análise dos resultados......................................................................... 56
6.4 Pontos Chaves na fase do pós comissionamento............................... 56
7 CONCLUSÕES.................................................................................... 58
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 59
vi
RESUMO
vii
8
1 INTRODUÇÃO
Figura 1.1 - Ciclo de vida típico de uma planta. Fonte: adaptado de [2].
É nesta fase que falhas de projeto e erros de construção aparecem. Portanto, este
fato deve ser um alerta para que qualquer equipe de gerenciamento dê a atenção
necessária desde o primeiro dia de projeto.
1.1 OBJETIVOS
1.2 MOTIVAÇÃO
1.3 JUSTIFICATIVA
2 DEFINIÇÕES
2.1 COMISSIONAMENTO
2.2 PRÉ-COMISSIONAMENTO
2.4 PRESERVAÇÃO
2.8 SISTEMA
2.9 SUBSISTEMA
É uma parte do Sistema que pode realizar a função parcial de uma planta de
processo ou de segurança de uma planta de produção. Ex: Subsistema de geração
seria cada um dos grupos geradores da Planta.
13
2.13 START-UP
Termo estabelecido em contrato que determina o tempo e condições que será dado
assistência técnica no local pelo fornecedor do equipamento logo após a entrada de
um sistema/subsistema e sua entrega à operação.
14
3 PLANEJAMENTO
O perfil apresentado na Figura 3.1 mostra que se for empenhado muito trabalho com
qualidade nos estágios iniciais de Planejamento e Pré-comissionamento, as fases de
Comissionamento e Pós-comissionamento terão muito mais chances de sucesso
que se tivéssemos esses estágios primários deficientes.
Figura 3.1 - Perfil de trabalho com um planejamento de qualidade. Fonte: adaptado de [4].
Figura 3.2 - Relação entre planejamentos completo e pobre. Fonte: adaptado de [4].
Para se ter uma boa gestão e controle sobre o projeto, um sistema informatizado
com uma base de dados ampla e confiável se faz necessário.
Registro de Mudanças de
Engenharia Sistema de Planejamento
Sistema de Tarefas e de Projeto
Base de dados das
Trabalhos
mudanças de engenharia, Cronograma
responsáveis técnicos etc Modelo eletrônico de Histograma
tabelas, escopo do Curva S
trabalho, desenhos e
materiais
Sistema de Completação
do Projeto Módulo de Entrada de
Progresso
Base de dados dos status Gerador de Relatórios
de todos os itens Dados de entrada do
tagueados (incluindo lista Relatórios por sistemas, progresso
de instrumentos) por subsistemas, por
disciplinas, por semana,
relatórios de progresso e
lista de desenhos
Obviamente há vários subgrupos dos KPIs relacionados acima que são necessários
como por exemplo o status da Lista de Pendências, status das Dúvidas de Projeto,
etc.
MAPA DO COMISSIONAMENTO
Comissionamento Completo - Sistema Comissionado Totalmente -
Sistemas com a Construção Comissionamento em Progresso
Restando Pendências Pronto para Operação
Número de sistemas = 5 7598 Número de sistemas = 5 3745 Número de sistemas = 6 Número de sistemas = 3
Hs Hs Lista de Lista de Pendências
Sist. Descrição Status Sist. Descrição Status % Sist. Descrição Sist. Descrição
Restante Restante A B B
Desligamento de s Sistema de s Sistema de Óleo Geração de
79 3 688 4 1 50 315 8 2 4 51 6
Emergência Iluminação Diesel Emergência
Sistema Sistema de Água Sistema de
75 3 2530 5 Thrusters 1 35 1220 62 5 17 53A 22
Turret Fresca Refrigeração
Sistema de
Iluminação de Gerador Principal
3 3 790 20 Separação 1 25 950 50A 15 22 40 Navegação 15
Emergência de Potência A
deSinal
Sistema de Regeneração de Gerador Principal
16 3 1750 21 1 75 650 50B 8 5
Rádio Glicol de Potência B
Sistema de Rede de Telefonia Gerenciamento
40 3 1840 23 1 50 610 80C 4 11
Aquecimento e Dados de Energia
Distribuição
82 8 20
Energia <1kV
Ainda pode-se sugerir o Relatório de Mão de Obra, Figura 3.6, que segue o mesmo
formato do relatório de Andamento do Projeto, mostrando os principais fornecedores
por sistema.
Relatório de mão-de-obra
Homem-hora Homem-hora
Homem-hora Homem-hora % Homem-hora Mudanças
Sistema Descrição Responsável Fornecedor Planejado Previsto Produtividade
Disponível Realizado Completado restante semanais
(Inicial) (Atual)
Fluxo de Comunicações
Qual a Informação
Como será Quando
(Tipo) Quem Recebe Quem Emite
Fornecida (periodicidade)
Apresentação do Diretamente
Diretoria Na ocorrência
Projeto Planejamento na reunião
Gerentes das reuniões
(Gerencial) específica
Apresentação do Diretamente
Gerentes Na ocorrência
Projeto Completa Planejamento na reunião
Coordenadores das reuniões
(Técnica) específica
Apresentação do
Diretamente
Projeto p/ Demais Conforme
Planejamento na reunião
Divulgação interessados necessidade
específica
Externa
Participantes Resp. pela Até 1 dia após
Atas de Reunião e-mail
Coordenadores Convocação a reunião
Conforme
Documentos e Segurança
Cópia especificado
Ocorrências da Segurança EPC`s /
impressa pela
Segurança EPCM`s
Segurança
Via
Relatório Mensal Meridian e Mensalmente
Coordenadores EPC`s /
dos EPC`s / envio de 2 até o 5o dia do
Planejamento EPCM`s
EPCM`s cópias mês posterior
impressas
e-mail,
Diretoria Mensalmente
intranet e
Relatório Mensal Gerentes Planejamento no dia 10 do
cópia
Coordenadores mês posterior
impressa
Relatório
Diretoria
Semanal de e-mail e Semanalmente
Gerentes Planejamento
Acompanhamento intranet às 4as feiras
Coordenadores
das obras
Desenhos e
Demais EPC`s / Via Conforme
Coordenadores
Documentações EPCM`s Meridian Cronogramas
Técnicas
Os sistemas são subdivididos em subsistemas que por sua vez são identificados por
uma numeração específica (essa numeração será explicada no item 4.2). Em
23
seguida é possível agrupá-los em pacotes para comissionar. Por fim esses pacotes
são colocados todos juntos em um cronograma integrado. A Figura 3.7 mostra a
estrutura da estratégia necessária para a construção do cronograma.
O núcleo inicial do time de comissionamento irá gerar a primeira divisão dos pacotes
de comissioamento. É ideal que se tenha um experiente engenheiro sênior que seja
capaz de fazer esse trabalho inicial e quando o restante do grupo de engenheiros de
comsissionamento fosse convocado, eles já teriam um bom ponto de partida para o
trabalho.
A estrutura que você precisará para a fase inicial, isto é, módulos menores, é
obviamente diferente da organização que você precisará quando todos os módulos
estarão prontos para serem integrados em uma única entidade na fase final.
O modo mais fácil de fazer isto é "começar pelo fim", pensando que será necessário
considerar primeiro qual etapa você precisará da máxima equipe. Então trabalhe o
seu caminho começando da última fase e preencha as posições iniciais (cargos)
baseadas nessas exigências.
26
Planejador de
Engenheiro de Engenheiro de
Comissionamento
Comissionamento Comissionamento
Mecânica Instr./Controle
Lider de Lider de
comissionamento comissionamento
Instr./Controle Processo
Engenheiro de
Comissionamento
Engenheiro de
Comissionamento
Figura 3.9 – Conceito de integração dos módulos para o comissionamento. Fonte: adaptado de [4].
O objetivo é garantir que o pessoal principal "de longo prazo" na fase inicial participe
estrategicamente na fase final para assegurar que a continuidade e o conhecimento
sejam transferidos na integração dos módulos na fase final do comissionamento.
Gerente de
Comissionamento Lideranças de comissionamento
responsáveis pelos sistemas puros.
Engenheiro de Planejador de
Preservação Comissionamento
Os engenheiros eletricistas e de
instrumentação e controle trabalham
em matriz por toda organização.
Figura 3.10 - Estrutura organizacional baseada no conceio de sistemas. Fonte: adaptado de [4].
4 PRÉ-COMISSIONAMENTO
A divisão e definição das fronteiras dos sistemas e subsistemas (linhas coloridas que
delimitam as áreas) são realizadas de acordo com a lógica do processo em questão.
Os sistemas são definidos como conjuntos de equipamentos que realizam uma
função específica de processo e que podem ser comissionados separadamente. Já
os subsistemas são partes dos sistemas que podem realizar uma função parcial de
uma planta de processo.
Observe que na Figura 4.1 são apresentados dois Sistemas, 081 e 083, que por sua
vez estão subdivididos em Subsistemas. No caso do sistema 083 têm-se os
subsistemas 083.01, 083.02 e 083.03. A seqüência numérica dos sistemas e
subsistemas segue a ordem lógica do processo e também como serão
comissionados e entregues à operação, ou seja, o sistema 081 será entregue para a
30
operação antes do sistema 083. Dentro do sistema 083 o subsistema 083.01 será
comissionado antes do subsistema 083.02.
31
A Figura 4.2 mostra os efeitos de não se definir corretamente os limites dos pacotes
de comissionamento (sistemas/subsistemas).
Numeração de sistemas e
•Tags alocados a sistemas errados.
Incorreta definição subsistemas
dos limites dos
pacotes de Procedimentos •Procedimentos não cobrem o escopo dos
comissionamento subsistemas.
Figura 4.2 - Efeitos da definição incorreta dos limites dos sistemas. Fonte: adaptado de [4].
Sistema 63
Pacotes de
63.02-C01 63.02-C02 63.02-C03 63.02-C04
Comissionamento
Pacotes de Completação
63.02-E001 63.02-I001 63.02-M001 63.02-P001
Mecânica
Na Figura 4.3, como exemplo, temos o sistema 63, que é composto pelos
subsistemas 63.01, 62.02 e 63.03. O subsistema 63.02, uma Unidade de
Compressão de Gás, é formado pelos pacotes de comissionamento 63.02-C01,
63.02-C02, 63.02-C03 e 63.02-C04 que por sua vez são os 4 compressores da
unidade de compressão de gás. O pacote 63.02-C02 é composto pelos pacotes de
completação mecânica e compreende a malha de Elétrica, 63.02-E001, a malha de
Instrumentação, 63.02-I001, a malha de Mecânica, 62.02-M001, e a malha de
Processo, 63.02-P001. A malha de instrumentação é formada por vários itens
condicionáveis, que dentre os quais temos o instrumento indicador de pressão PI-
63.0001. Relacionado ao PI-63.0001, assim como aos demais equipamentos e
instrumentos, têm-se as Folhas de Verificação de Item (FVI) e as Folhas de
Verificação de Malhas (FVM).
PLC LAH
BOT
CCM
MB LAL
Legenda:
- MB (motor e bomba);
- Gaveta de controle (CCM) controlado pelo PLC;
- Chaves de nível baixo (LAL) e alto (LAH).
Figura 4.4 - Exemplo de sistema para controle de nível de um tanque. Fonte: adaptado de [5].
35
PLC LAH
Testar as malhas de
instrumentação.
CCM
MB LAL
Malha elétrica é o conjunto de cabos que recebem ou enviam sinais de uma gaveta
elétrica, gerenciando a sua operação, comando, fechamento e abertura do disjuntor
principal. Assim como nas malhas de instrumentação, o teste das malhas elétricas
consiste em simular o seu funcionamento. O teste é realizado sem carga, somente
com tensão de controle sem que os equipamentos estejam operando durante os
testes de abertura e fechamento dos disjuntores, comando do PLC e das botoeiras
remotas. A Figura 4.8 ilustra a malhas elétricas no exemplo tratado até aqui e na
Figura 4.10 é apresentado um exemplo de FVM da disciplina de elétrica.
PLC LAH
Testar as malhas
BOT
CCM elétricas.
MB LAL
PLC LAH
BOT
CCM
MB LAL
Testar as malhas
de tubulação.
(VM)
B-1013-BBA. TRANSF. O. LUBRIF.
L
1A
TrL
Fl 2
88a
MANUAL
69b
CS
ECOS
4La
88a
C1 CONTR.
LOCAL
C2
DESL
LIGA
C3
V
10
69
TBV357-4
DESCARTE
9
TBV357-3
DESL
BS2
51Xa
8
TBA371-6
PROTECAO
V
ATIVADA
88
51
7
TBA371-5
a
6
TBA371-2
CS
POS.CHAVE
PN-552013
E
ECOS/MAN
51X
5
TBA371-1
(BR)
PL
88a
4
TBA357-4
FECH/ABERTO
CONTATOR
3
TBA357-3
TrL
2
4L TBA357-2
LIGA/DESL
1
FC
Fl 1
1A
3A
TBA357-1
TB-10
PAINEL ECOS
460/115V
50VA
Tr
100/15A
52-14-10
3A
4.5A
Ft
51
88
W
T
450V-60Hz
V
S
kW
2.2
U
R
R
T
S
8921010A.DGN C3.2
,~
ACEITACAO DATA IVI - EXEC. IVI - C.Q. EMPAB - SEGEN BR - EPBC.
MECANICA
MALHA
~
OBSERVACOES:
,
OBSERVACOES:
1 1/2"-OL-B10-1068-
1) PROJETO
2"X1 1/2"
(LO01)
a) PRESSAO DE TESTE:
90.02
39.02
2
(LO01)
(LO01)
A 1 1/2 "-OL-067-(LO-01) 2,0 Kgf/cm
1 1/2"-OL--069-
2
A 1 1/2 "-OL-068-(LO-01) 2,0 Kgf/cm
TW
111 2
A 1 1/2 "-OL-069-(LO-01) 2,0 Kgf/cm
71.12
R 2
(X)
A 1 1/2 "-OL-231-(LO-01) 2,0 Kgf/cm
1 1/2"-OL-B10-1231-
LO-1461V 2
A TROCADORES DE CALOR 2,0 Kgf/cm
(LO01)
LO-1054V
DE O.L. DA TURBINA (LO01) LO-046V c) FLUXOGRAMAS ENVOLVIDOS:
TI
71.12
2"X1 1/2" 66
39.02 Detalhe Diagrama
71.12
R TW R
90.01 A DE-3010.31-1200-974-IVI-020 (FL. 1/1) - REV. A
71.12
112
(X)
1"-OL--064- (X)
(LO01) 2) CAMPO
LO-048V R
TI
1 1/2"-OL--067-
71.12
(LO01)
65 a) PROCEDIMENTO DE TESTE N :
71.12
TW b) INSTRUMENTOS DE TESTE:
113
71.12
71.12
R
Pressao Teste Tipo Escala Certificado
2
2,0 Kgf/cm PI-
(X)
1"-OL--063- (X)
(LO01) LO-050V R
TI
71.12
64
71.12
TW R
71.12
114
NOTAS:
(X)
1"-OL--066- (X)
(LO01)
LO-042V
TI
71.12
68
R
71.12
ISO3903.DGN
Antes de construir o cronograma deve-se ter uma filosofia clara de como e em qual
lugar deverá ser executados esses checks, ou mais importante quando os checks
devem estar prontos.
5 COMISSIONAMENTO
O Processo de Comissionamento começa quando os check-lists e testes da etapa
de pré-comissionamento foram concluídos, e as falhas corrigidas para atendimento
aos requisitos estabelecidos pela equipe de comissionamento. É quando as
instalações, equipamentos, sistemas ou sub-sistemas são colocados em
funcionamento. Este é o momento em que a eficácia do planejamento e preparações
descritos nos capítulos anteriores é posta à prova final. Não há atalhos para seguir
esses procedimentos, não importa quão grande ou pequeno, simples ou complexo
seja o projeto.
Completação Mecânica é o termo usado para cobrir a fase entre a instalação dos
equipamentos e do início do processo de comissionamento, no qual os componentes
da planta provam ser mecanicamente aptos para a sua função no processo. Ela
pode ser considerada como uma parte especializada da atividade de
comissionamento no qual cada componente é preparado para o processo de
comissionamento sob o controle da equipe de comissionamento. Um empreiteiro ou
fornecedor do equipamento é geralmente responsável por esta fase do trabalho.
Uma vez que a instalação pode ser continuada em algumas áreas da planta,
enquanto outras estão sendo testadas e comissionadas, a segurança do local é
dada uma atenção especial, por exemplo, fornecedores de componentes e
subcontratados são cuidadosamente controlados durante esta fase sendo que áreas
podem mudar de classificação de risco durante o curso de construção e
comissionamento.
5.2.1 Objetivos
Com o objetivo de atestar que a completação mecânica foi realizada com sucesso, é
emitido o Certificado de Completação Mecânica, CCM, o qual atesta que:
Um sub-sistema que já atende à condição acima está pronto para iniciar seus
testes funcionais.
Transferência de Sistemas
Início Fim
Sanar pendências S
Pendências Atende às
impeditivas? especificações
S de projeto?
N
N
Pendências
não Teste de Longa Duração
impeditivas?
N
S S
Uma instalação está Pronta para Operar quanto todos os seus sistemas
estiverem prontos para transferência;
51
Processo de Comissionamento
Manual de
Comissionamento
Planejamento
Operacional
Executivo
Preservação Manutenção
Transporte
Campo
Transferência de Sistemas
Certificados de
Completação
Mecânica Testes de Funcionamento
Pré-Operação Operação
Pré-Comissionamento
& Partida
Termos de
Testes de Certificação Transferência e
Relatórios de Aceitação
Inspeção de
Recebimento
Operação
Assistida
6 PÓS COMISSIONAMENTO
6.1 MODIFICAÇÕES
Certificado de Completação
mecânica por disciplina
para um subsistema
particular.
Entregue da Construção para
1 o Comissionamento
Entregue do Comissionamento
para a Operação
2
Elétrica 3
Check Lists Dossiê do
Agora os sistemas estão prontos Comissionamento
Instrumentação para o comissionamento.
Certificado de
Mecânica Completação
Mecânica
TTAS
Tubulação Lista de (Termo de
Pendências Transferência
e Aceitação)
Estrutural
Registros de Preservação;
56
Relatórios de Fornecedores.
7 CONCLUSÕES
A visão que grande parte das pessoas que trabalham com projetos tem do processo
do comissionamento é fragmentada e falha, portanto, desejamos nesse trabalho dar
uma visão geral para o processo de Comissionamento de plantas industriais. O
objetivo foi alcançado, pois foram descritas as etapas que compõem o
comissionamento e quais vantagens elas trazem para todo o processo. Como o
comissionamento não é um método muito difundido na implantação de projetos no
Brasil esse trabalho serve como um processo inicial na orientação para elaboração
de um plano de comissionamento para as empresas implantarem seus projetos
industriais.
Como sugestão de trabalhos futuros pode-se realizar estudos de casos nas diversas
áreas industriais utilizando como base as etapas descritas nesse trabalho. Assim,
serão elaborados cronogramas, planilhas de controle, modelos de reuniões, listas de
verificações específicas, divisão de sistemas/subsistemas apropriados à
particularidade de cada área e documentações de entrega básicas.
59
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS