Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Página
Estampo de corte 3
Placa-base 19
Punções 23
Pilotos centradores 27
Pinos de guia 29
Corte em ferramentaria 33
Esforço de corte 39
Passo de estampo 43
Sistema de avanço 45
Disposição da peça na tira 51
Localização da espiga 61
Dureza das peças 67
Emprego do cerromatrix 71
Colunas e buchas 75
Bases com colunas e buchas 83
Parafusos tipo “Allen” e parafusos de cabeça cilíndrica 87
Molas para estampo 89
Estampos de duplo efeito 93
Classificação e propriedades de chapas laminadas a frio
(NORMA DIN - 1624) 101
Prensas 103
Sistemas de segurança 113
Estampos de dobrar, curvar e enrolar 117
Fenômenos da dobra 121
Cálculo do desenvolvimento da linha neutra 123
Esforço de dobra 129
Sistema de dobradores 133
Estampos de embutir 139
Folga entre punção e matriz 143
Embutidores 153
Estampos progressivos 159
Referências bibliográficas 165
Estampo de Corte
Definição e Nomenclatura
3
A parte útil obtida da tira é denominada peça e as sobras das
tira, retalhos.
Conjuntos Principais
Conjunto Superior
É a parte móvel do estampo, que é fixada ao cabeçote da
prensa pela espiga, realizando movimentos verticais
descendentes e ascendentes.
4
Nomenclatura
Conjunto Inferior
É a parte do estampo que é fixada na mesa da prensa ou
balancins por meio de parafusos e placas de fixação.
Espiga
Nomenclatura
1 – cabeçote
2 – Alojamento da espiga
3 – Espiga
4 – Parafuso de fixação
5 – Mandril
6 – Conjunto Superior
7 – Base do cabeçote
5
Tipos
Cilíndrica
6
Observação
Capacidade D1
da A B C r métrica E F G
D
prensa fina
2
10 tf/cm 14 x 1,5
2
25 13 23 13 3 20 2,5 5
20 tf/cm 18 x 1,5
30 tf/cm2 38 19 34 19 4 27 x 1,5 30 4 8
50 tf/cm2 50 25 45 25 5 36 x 1,5 40 5 10
2
80 tf/cm 73,5 31 57 31 6 44 x 1,5 50 6 12
Placa Superior
7
Tipos
a) A placa superior mais simples está representada na figura
abaixo.
8
Observação
Placa de Choque
Tipos
Os mais comuns são:
9
Placa de choque em partes. Usa-se quando o estampo é de
grandes dimensões e pode deforma-se no tratamento térmico
Placa porta-punções
10
Nomenclatura
1 – Placa de choque
2 – Alojamento para cabeças de
punções
3 – Placa porta-punções
4 – Alojamento de punções
Ajuste
Quando o estampo se destina a trabalhar em prensas
automáticas, o ajuste dos punções na placa porta-punções
deve ser H7 h6.
Observação
Placa-guia
11
Os punções deverão receber, na guia, um ajuste deslizante H7
g6.
Tipos
12
Prensa chapa. Monta-se no conjunto superior, guiada por
colunas, quando existe o perigo de deformar a tira, no momento
em que os punções realizam as operações. Seu movimento é
regulado por meios de parafusos limitadores e com molas, para
que funcione como expulsor do retalho
Nota
13
Guias laterais
Dimensões
A espessura das guias será 20% maior do que a da tira a
cortar. A distância entre estas deve ser igual à largura da tira a
cortar mais uma pequena folga que facilite o movimento da
mesma.
Fixação
As guias laterais são fixadas entre a placa-guia e a placa-
matriz, por meio de parafusos e dois pinos de guia.
14
Observação
Placa-matriz
Tipos
Inteiriças. Quando são construídas de uma só peça
15
Seccionadas. Quando são construídas de várias peças.
Classificam-se em:
a) Placas-matrizes com peças postiças
16
b) Placa Matriz com pastilhas encaixadas em material de baixo
teor de carbono.
Ângulo de saída
17
Com secção de corte inclinada. É semelhante a anterior, porém
a secção de corte ou parte ativa se faz ligeiramente cônica
(meio grau).
18
Placa-Base
Definição
Tipos
Simples. É a mais econômica pela sua forma de construção.
Seu tamanho é maior que as outras placas, para permitir sua
fixação na mesa da prensa.
19
Embutida. Para placa-matriz submetida a grandes esforços
laterais ou quando sua construção apresenta perigos de
ruptura.
20
Sistemas de fixação
21
Placa-Base Universal
Dimensões
Dim
A B C D E F G
Nº
1 290 215 165 150 75 11 15
2 290 215 190 150 75 11 15
3 290 215 215 150 75 11 15
4 320 245 175 180 75 14 15
5 320 245 200 180 100 14 19
6 320 245 230 180 100 14 19
7 370 290 235 205 130 17 19
8 370 290 240 205 130 17 22
22
Punções
Definição
Tipos
a) Classificam-se em:
a) Simples: sua forma não apresenta dificuldade de
construção.
23
c) Seccionadas. Constroem-se desta forma, quando são de
grandes dimensões e também para facilitar sua construção
e reparação.
Sistemas de fixação
24
Com cabeças usinadas:
Observação
25
Quando os punções são de pouca espessura, fixam-se por
meio de pinos de guia perpendiculares à sua posição; o
conjunto embute-se na placa porta-punção.
Vantagens
Não é necessário embutir o punção na placa. Permite
economia na construção do punção.
26
Pilotos Centradores
Definição
Tipos
Pilotos fixos no punção, com ajuste forçado duro H7 m6.
27
Empregam-se nos casos em que os furos a centrar encontram-
se dentro do contorno da peça a cortar.
Detalhes de construção
R=D
R = 0,3 . D
E = espessura da tira . 0,5
D = 2/3 . D
D = menor que o furo a centrar, de acordo
com a tolerância desejada.
28
Pinos de guia
Definição
29
Empregam-se, no mínimo, dois pinos de guia, localizados o
mais distante possível entre si, tendo-se em conta a segurança
da placa-matriz.
Ø mm 3–5 6 – 12 12 – 20
x 6 10 13
Tipos
Passante: Emprega-se quando as peças a posicionar permitem
um alojamento total.
30
Não passante: Emprega-se geralmente na fixação dos
punções.
31
Tabelas práticas para uso dos pinos de guia.
D
4 6 8 10 12 14 16 20
L
40
50
Comprimento do pino de guia
60
70
80
90
100
110
120
130
140
150
160
32
Corte em ferramentaria
Definição
33
Processo de corte
a) O punção, ao descer, pressiona a tira contra a placa-matriz
e empurra a parte a cortar dentro da cavidade da mesma,
produzindo deformações na superfície da tira a cortar,
iniciando-se as linhas de ruptura.
34
Folga, cálculo e aspecto
Dimensionamento
Quando precisamos obter contornos externos, a placa-matriz
leva a medida nominal da peça e a folga fica no punção.
Cálculo
Para determinar as medidas correspondentes ao punção e
placa-matriz. Podem-se aplicar as fórmulas seguintes:
e
Para aço macio e latão F=
20
e F = Folga em mm;
Para aço semi-duro F=
16
e E = espessura da chapa em mm
Para aço duro F=
14
35
Exemplo
e 1
F= F= F = 0,006 mm
16 16
Contorno externo
16 – 2 (0,006) = 15,88 mm
Contorno interno
6 + 2 (0,006) = 6,12 mm
Aspectos da peça
A parte cortada na peça apresenta duas partes, uma brilhante e
outra fosca.
Exemplos
36
3. Para materiais ferrosos que oferecem maior resistência à
tração, a parte fosca tem 2/3 da espessura.
Observação
37
Espessura FOLGAS “F”
da chapa Aço Alumínio
Latão Siliciosa Cobre Alumínio
em mm Macio duro
0,25 0,015 0,01 0,015 0,015 0,008 0,02
0,5 0,03 0,02 0,03 0,03 0,01 0,04
0,75 0,04 0,03 0,04 0,04 0,015 0,06
1,0 0,05 0,04 0,05 0,05 0,02 0,08
1,25 0,06 0,05 0,06 0,06 0,03 0,1
1,5 0,075 0,06 0,075 0,075 0,04 0,12
1,75 0,09 0,07 0,09 0,09 0,05 0,14
2,0 0,105 0,08 0,105 0,105 0,06 0,16
2,5 0,13 0,11 0,13 0,13 0,08 0,19
3,0 0,18 0,14 0,16 0,16 0,1 0,22
3,5 0,25 0,18 0,22
4,0 0,325 0,21 0,28
4,5 0,41 0,27 0,34
5,0 0,5 0,325 0,42
5,5 0,62 0,4 0,5
6,0 0,75 0,48 0,6
38
Esforço de Corte
Definição
Ec = P . e . Rc
Ec = esforço de corte
P = Perímetro da peça a cortar (em mm)
E = espessura da chapa (em mm)
Rc = resistência ao corte do material (em kgf/mm2)
Exemplos
10
Cálculo
10
Ec = P . e . Rc 10
Ec=100 . 1 .32=3200 20
20
Ec = 3200 kgf
P1 = 30
100
39
2. Calcular o esforço de corte para obter a peça da figura
abaixo. Onde a Rc = 32 kgf/mm2 e a espessura é de 1 mm
10
Cálculo
10
Ec = P . e . Rc 10 10
Ec = 140 . 1. 32 = 4480 20 10
20 10
Ec = 4480 kgf
P = 100 + 40 = 140 P1 = 30 P2 = 10
100 40
P = 140 mm
Observação
40
A efetividade deste sistema é que o esforço se produz
parcialmente sobre o material a cortar.
Observação
ESTADO ESTADO
MATERIAL MATERIAL
MACIO DURO MACIO DURO
Chumbo 2–3 - Chapa de aço - 40
Estanho 3–4 - Chapa de aço para embutir 30 – 35 -
Alumínio 6 – 11 13 – 16 Chapa de aço semi-duro 45 – 50 55 – 60
Duralumínio 15 – 22 30 – 38 Aço laminado com 0,1% C 25 32
Silumínio 10 – 12 20 Aço laminado com 0,2% C 32 40
- - - Aço laminado com 0,3% C 35 48
Zinco 12 20 Aço laminado com 0,4% C 45 56
Cobre 12 – 22 25 – 30 Aço laminado com 0,6% C 56 72
Latão 22 – 30 35 – 40 Aço laminado com 0,8% C 72 90
Bronze Laminado 32 – 40 40 – 60 Aço lami80nado com 1% C 80 105
Alpaca laminada 28 – 36 45 – 46 Aço ao silício 45 56
Prata Laminada 23 – 24 - Aço inoxidável 50 – 55 55 - 60
41
42
Passo de Estampo
Nomenclatura
e = espessura do material
c = comprimento da peça
a = espaçamento longitudinal
b = espaçamento lateral
p = passo
Exemplo I
e = 2 mm
c = 18 mm
a = 2 mm
b = 3 mm
P = c + a → P = 18 + 2 → P = 20 mm
43
Exemplo II
e = 2 mm
c = 30 mm
a = 2 mm
b = 3 mm
P = c + a → P = 30 + 2 → P = 32 mm
44
Sistema de avanço
Topos
Tipos
Topes Fixos. São os que se colocam no conjunto inferior do
estampo. Utilizam – se para baixa produção. Classificam-se
em:
a) Os que permitem avançar a tira, dando-lhe posição, ao
encontrar-se com o corte anterior.
45
Observação
Funcionamento
46
d) Ao empurrar a tira que agora está livre, o tope “A” cai na
cavidade recém cortado e se apóia novamente na face
anterior desta e o ciclo recomeça.
Vantagem
47
Facas de avanço
48
Observação
Tipos
Faca reta. É de fácil construção, portanto, a mais empregada.
Desvantagem
Geralmente, a faca de avanço reta sofre desgaste nos cantos
vivos, dando origem a pequenas saliências na tira que
impedem o deslizamento normal da mesma.
49
Observação
50
Disposição da Peça na Tira
- sem intervalos
51
- alternada
Disposições Especiais
52
4. Quando a peça é submetida a uma ação de dobra, esta
será em sentido transversal ao laminado da tira, para dar-
lhe maior resistência, já que ao contrário existe o perigo de
ruptura na obra.
Observações
Na disposição alternada projeta-se o estampo de duas formas:
53
1. Desenhar no papel a figura da peça
2. Transportar para o papel transparente a mesma figura
várias vezes, procurando manter o mesmo espaçamento a
para todo o contorno da peça na figura abaixo.
Observações
1. O espaçamento a é aproximadamente igual à espessura da
chapa, devendo ser no mínimo 1 mm
2. O espaçamento b obtém-se multiplicando a espessura da
chapa pelo fator 1,5. O espaçamento b não deve ser menor
que 1,5 mm
3. A largura da tira é igual à largura da peça mais 2 b; L = z +
2b.
54
5. Calcular a porcentagem de aproveitamento Pa da tira,
para cada posição encontrada, utilizando a fórmula:
Exemplos
55
Desenvolvimento
1000
Número de tiras por chapa B = 30 tiras
33
1000
Números de tira por chapa C = 43tiras
23
56
Cálculos
Porcentagem de aproveitamento Pa
Conforme a figura B Conforme a figura C
A p .N A p .N
P = = .100 → Pa = = .100 →
a A A
500 . 2 850 500 . 2 752
→ Pa = .100 → → Pa = .100 →
2 000 000 2 000 000
5 . 285 5 . 2 752
→ Pa = .100 → → Pa = .100 →
2 000 20 000
1 425 1 3 760
→ Pa = .100 → → Pa = .100 →
2 000 20 000
→ P = 0,7125 .100 → → P = 0,688 .100 →
a a
→ P = 71,25% → P = 68,8%
a a
Resultados
57
Desenvolvimento com um punção
1. Cálculo do número de peças por metro de tira segundo a
figura abaixo
1 000
N= →
D+A
1000 1000
→ N= → N= →
14 + 1,5 15,5
→ N = 64peças
a=e
b = 1,5 . e → b = 1,5 . 1,5 → b = 2,25 mm
A .N
p Ap = + π . R2 - π . r2 →
Pa = .100 →
A →Ap = 3,14 . 49 – 3,14 . 12,25 →
115,4 . 64 →Ap = 153,86 – 38,46 →
→ Pa = .100 →
18 500
→Ap = 115,40 mm2
7385,6
→ Pa = .100 →
18 500
A = L . 1 000
→ Pa = 40% → A = 18,5 . 1 000 →
→ A = 18 500 mm2
h = sem 60º . (D + a) →
→ h = 0,866 . (14 + 1,5) →
→ h = 0,866 . 15,5 →
→ h = 13,42 mm
L=h+D+2B
→ L = 13,42 + 14 + 2 . 2,25 →
→ L = 13,42 14 + 4,5 →
→ L = 31.92 mm
58
2. Cálculo da porcentagem de aproveitamento
Ap .N N = 64 . 2 → N = 128 peças
Pa = .100 →
A Ap =115,40 mm2
115,40 . 128
→ Pa = .100 →
31 920
A = L . 1 000 →
14 771,2 → A = 31,92 . 1 000→
→ Pa = .100 →
31 920
→ A = 31 920 mm2
→ Pa = 46%
Ap .N h = sem 60º . (D + a) →
Pa = .100 →
A → h = 0,866 . (14 + 1,5) →
115,40 . 192 → h = 0,866 . 15,5 →
→ Pa = .100 →
45 340
→ h = 13,42 mm
22 156,8
→ Pa = .100 →
45 340
→ Pa = 48%
59
60
Localização da Espiga
Processo Gráfico
Para determinar a posição correta da espiga pelo processo
gráfico, devemos proceder da seguinte forma:
61
3. Construir um sistema de eixos ortogonais auxiliar P1 01 P2
paralelos ao sistema XOY.
62
Determinação da abscissa (X)
9. Tomar um ponto qualquer I sobre a paralela ao eixo OY,
que passa sobre o centro do punção D1 e por este ponto
passar uma paralela à direção B6 da figura acima.
10. Traçar pelo ponto I uma paralela a direção B5, que cortara a
paralela ao eixo OY que passa pelo centro do punção D2 no
ponto I I;
11. Traçar pelo ponto I I, uma paralela a direção B4, que cortara
a linha de centro paralela ao eixo OY, do punção D3, ponto I
I I;
12. Traçar pelo ponto I I I uma paralela a direção B0, que
cortará a direção B6 no ponto P1;
13. Traçar uma paralela ao eixo OY, passando por P1.
Processo Analítico
Para determinar a posição correta da espiga pelo processo
analítico, procedemos da seguinte forma:
1. Redefenir o desenho do estampo a dois eixos ortogonais
XOY;
2. Calcular as distâncias dos centros dos punções, aos eixos X
e Y;
63
3. As distâncias x e y que vão determinar a posição da espiga,
obtem-se pelas formulas:
D x + D x + D x + ... + D x
1 1 2 2 3 3 n n
x=
D + D + D + ... + D
1 2 3 n
D y + D y + D y + ... + D y
1 1 2 2 3 3 n n
y=
D + D + D + ... + D
1 2 3 n
D1 = 12 mm x1 = 10 mm y1 = 40
mm
D2 = 15 mm x2 = 56 mm y2 = 30
mm
D3 = 20 mm x3 = 25 mm y3 = 15
mm
12 . 10 + 15 . 56 + 20 . 25
x= →
12 + 15 + 20
1460
→ x= → x = 31,06 mm
47
12 . 40 . + 15 . 30 . + 20 .15
y= →
12 + 15 + 20
1230
→ x= → y = 26,17 mm
47
64
Observação
65
66
Dureza das peças
67
Aços especiais para ferramentaria
Características e aplicações
68
Estampos de metal duro
69
Nos estampos de dobrar também se usa o metal duro apenas
nos pontos sujeitos a maior desgaste, especialmente para aço
inoxidável.
Observação
A duração das matrizes e punções feitos de metal duro é de
dez a com vezes maior a dos estampos de aço que realizam
idênticos trabalhos. Além disso, podem trabalhar com maior
rapidez e se conservam por mais tempo.
70
Emprego do Cerromatrix
Fixação de Punções
71
As cavidades nas placas porta-punção devem ser cônicas e
maiores (de 6 a 10 mm) que a secção dos punções e ainda ter
ranhuras para assegurar a fixação do cerromatriz
Sistema de Fixação
Quando o punção tem rebaixo, faz-se uma rosca na parte que
ficará alojada dentro da placa porta-punção e, com a ajuda de
uma placa suporte e dois calços paralelos.
1 – Prisioneiro
2 – Placa-Suporte
3 – Calços paralelos
4 – Placa porta-punção
5 – Placa guia
6– Punção
7 – Cavidade para o cerromatriz
72
A parte superior do punção deve ficar no mesmo nível que a
superfície superior da placa porta-punção.
73
Aplicação do Cerromatrix nas placas-guias
Este material possue propriedades antifricçaõ, portanto, é
possível seu emprego na construção de placas-guias. Nestes
casos, é necessário cobrir o punção com fuligem, para
compensar a dilatação do cerromatrix e, desta forma, obtém-se
a folga necessária para seu deslizamento na placa-guia.
74
Colunas e Buchas
Tipos de Colunas
75
Cilíndrica com rebaixo. O diâmetro da parte de fixação é
maior que o da parte de trabalho e oferece um encaixe mais
firme. Pode adaptar-se para trabalhar com placas porta-espigas
com cavidades guias, como a do exemplo anterior, ou com
buchas que são fixas por encaixe ao porta-espiga.
Observação
76
Tipos de Buchas
Simples. É mais economia na sua construção. É usada nas
placas porta-espiga de maior espessura.
D 25 30 40 50 65
A 12 17 20 25 30
B 3 3 3 4 4
C 22 26 36 45 60
R 4 4 5 5 6
120 130 150 180 190
135 150 175 210 230
150 170 200 240 270
L
170 190 225 270 310
77
TABELA
D 25 30 40 50 65
D1 35 42 54 66 82
L 65 70 70 80 80
Cilíndricas em rebaixo
78
TABELAS
D 30 40 50 65 80
D1 40 52 65 80 100
A 17 20 25 30 35
B 3 3 4 4 5
C 26 36 45 60 75
H 50 55 60 70 80
R 4 5 5 6 8
150 160 180 190 200 D 30 40 50 65 80
165 180 210 230 250 D1 40 52 65 80 100
180 200 240 270 300 D2 48 60 75 90 110
L
195 220 270 310 350 A 29 34 39 44 49
210 240 300 350 400 B 40 50 60 65 70
-- 260 -- -- -- L 69 84 99 109 119
R 4 5 5 6 8
79
As zonas de trabalho, deste tipo de colunas e buchas, devem
ser retificadas.
Observação
80
Os detalhes da distribuição e alojamento das esferas na sua
bucha observam-se nas figuras abaixo.
d d1 d2 D3 h1 h2 L d4 d5 Ø esf.
26 38 54 78 90 34 160 26,5 37,5 6
32 40 56 82 100 44 165 32,5 39,5 4
38 46 62 92 110 49 180 38,5 45,5 6
44 56 76 102 125 60 200 44,5 55,5 6
81
Bases com colunas e buchas
Armações
82
Conjunto 1 Conjunto 2
ag 72 84 96 124 144 172 194 84 96 124 144 172
b
b 125 160 200 220 220 280 280 96 124 144 172 194 194
e 118 130 142 168 188 216 240 e 90 100 120 134 164 194
b2 118 130 142 168 188 216 240 b2 90 100 120 134 164 194
Medidas comuns para os dois conjuntos
D 22 26 32 38 38 44 44
d1 26 30 36 42 42 48 48
c1 50 50 53 53 56 56 60
c2 35 35 40 40 40 40 40
c3 26 26 26 26 26 26 26
c4 40 – 70 42 – 70 44 – 70 47 – 80 50 – 80 53 – 90 56 – 90
L1 150 160 165 180 180 200 300
R 22 26 32 38 38 40 40
83
Conjunto 1 Conjunto 2
ag 72 84 96 124 144 172 194 84 96 124 144 172 194
b
b 125 160 200 220 220 280 280 96 124 144 172 194
e 164 134 238 237 256 316 312 e1 45 50 60 67 82 97
e1 47 56 57 75 83 106 109 e 90 100 120 134 164 194
Medidas comuns para os dois conjuntos
d 22 26 32 38 38 44 44
d1 50 50 53 53 56 56 60
c1 35 35 40 40 40 40 40
c2 40 – 70 42 – 70 44 – 70 47 – 80 50 – 80 53 – 90 56 – 90
c3 150 160 165 180 180 200 200
c4 22 26 32 38 38 40 40
L1 26 30 30 42 42 48 48
r 26 26 26 26 26 26 26
84
Conjunto 1
ag 72 84 96 124 144 172 194 Conjunto 2
80 100 125 140 140 175 175 b 84 96 124 144 172
b 100 125 160 175 175 220 220 96 124 144 172 194
125 160 200 220 220 280 280
85
Parafusos tipo “Allen” e parafusos
de cabeça cilíndrica
Parafuso A Alojamento B
d mm H/1” D A d1 B D1 d1 A1
3/16” 4,76 24 8,0 4,76 3,47 5/31” 8,5 5,0 6
1/4" 6,35 20 9,52 6,35 4,72 3/16” 10,0 6,5 8
5/16” 7,94 18 11,11 7,94 6,13 7/32” 12,0 8,2 9
3/8” 9,53 16 14,28 9,53 7,49 5/16” 14,5 9,8 11
7/16” 11,11 14 15,87 11,10 8,79 5/16” 16,5 11,4 12
1/2" 12,70 12 19,05 12,70 9,99 3/8” 19,5 13,0 14
5/8” 15,88 11 22,22 15,80 12,91 1/2" 23,0 16,1 17
3/4" 19,05 10 25,4 19,05 15,80 9/16” 26,0 19,3 20
7/8” 22,22 9 28,57 22,22 18,61 9/16” 29,0 22,5 23
1” 25,40 8 33,33 25,40 21,33 5/8” 34,0 25,7
86
Parafuso A Alojamento B
D mm H/1” D A d1 g h D1 A1 d1
3/16” 4,76 24 5/16” 5,0 3,47 -- -- 8,5 6 5,0
1/4" 6,35 20 3/8” 6,5 4,72 1,8 2,5 10,0 8 6,5
5/16” 7,94 18 7/16” 8,0 6,13 2,0 2,9 12,0 9 8,2
3/8” 9,53 16 9/16” 9,5 7,49 2,2 3,6 15,0 11 10,0
7/16” 11,11 14 5/8” 11,0 8,79 2,5 4,3 16,5 12 11,5
1/2" 12,70 12 ¾" 13,0 9,99 2,8 4,8 19,5 14 13,0
9/16” 14,28 12 13/16” 14,0 11,58 3,1 5,5 21,0 15 14,6
5/8” 15,88 11 7/8” 16,0 12,91 3,5 6,1 23,0 17 16,1
3/4" 19,05 10 1” 19,0 15,80 3,9 7,2 26,0 20 19,5
7/8” 22,22 9 11/8” 22,0 18,61 4,4 8,5 29,0 23 23,0
1” 25,40 8 15/16” 25,0 21,33 5,0 9,4 34,0 26 26,0
87
Molas para estampo
Notações
88
Observação
Fórmulas
89
d D P C f d D P C f
7 3 3,5 1,7 20 8,5 74,5 3,7
1
11 5,5 2,3 3,7 25 10,5 61,5 5,5
4
9 3,8 9 1,9 30 13 53 7,5
1,5 12 5 7 3 36 16 45 10,3
17 9 5,1 6 20 9 139 3,2
13 5,5 15 3 30 12,5 100 6,4
5
2 17 8 12 4,7 36 15 85 8,7
21 10,5 9,5 7 42 18 74,5 11,3
15 6,5 25 3,2 25 11 195 4,1
17 7,5 22,5 4 30 12,5 168 5,6
2,5
21 9 18,5 5,7 6 36 13,5 144 6,4
25 11 16 7,8 42 18 126 9,9
17 7 38 3,5 50 22 106 13,4
21 9 31,5 5 24 12 147 3,3
3 8
25 11 27 6,7 55 23 228 12,8
30 14 23 9,4 10 35 16 622 5,2
21 9 49 4,5 12 46 20 835 7,2
3,5
30 13 36 8,3 14 57 25 1080 9,3
16 68 29 1362 11,4
d = Diâmetro do arame
D = Diâmetro interno
P = Passo
C = Carga em kgf
f = Fechamento por espiral
90
91
Estampos de duplo efeito
Definição
92
Elementos fundamentais
Observação
Funcionamento
Primeira Fase. Coloca-se o material a cortar sobre o punção
hídrico e a placa de expulsão, que estão no mesmo plano
quando o estampo está em repouso.
93
Segunda Fase. A parte superior baixa e, simultaneamente,
corta os furos e o contorno externo da peça. A placa de
expulsão inferior, por efeito das molas, faz, nessa ocasião, a
ação de prensa-chapa, fixando a tira, para obter um corte mais
preciso.
Observação
94
Placa-Matriz
Nos estampos de duplo efeito, esta placa deve ter forma
cilíndrica e, na parte inferior, deve ter um alojamento para a
colocação do expulsor.
95
Punções Hídricos
Podem trabalhar como punções, em relação à placa-matriz e
como matriz, de acordo com os punções do conjunto superior.
Também são construídos conforme as dificuldades
apresentadas.
Sistemas de Expulsão
São os dispositivos que se adaptam aos estampos de duplo
efeito para expulsar as peças produzidas, já que, pela forma de
construção, estas ficam aderidas a placa-matriz e o retalho ao
punção hídrico. Para facilidade de construção e funcionamento,
é conveniente que estes dispositivos sejam cilíndricos.
96
Tipos
97
1. Com várias molas distribuídas ao redor do punção ou
guiadas pelos parafusos limitadores.
98
3. De arruelas (Molas-Prato) – são acopladas em uma barra,
como nos casos anteriores.
99
Classificação e propriedades de
chapas laminadas a frio (NORMA
DIN – 1624)
Tipo de Resist. A
Tratamento
Aço Superfície Tração Observações
Código Uso Código Estado Fornec. kgf/mm2
K Duro Composição Química %
Básico
GGBK
Levemente C 0,10 Max, - Si 0,03 -
LG 32 A 42
Relaminado 0,2
Mn 0,20 – 0,45 – P
Leves
ST 2 K32 GD 32 A 44
0,06Max.
GBK
K40 Relaminado a 40 A 55 S 0,05 Max
RP
K50* Frio 50 A 65
K60* 60 A 75
K70* > 70
G Recoz. Mole GD,GBK 28 A 38 Composição Química %
Repuxos Profundos
100
*Em chapas com espessuras superiores a 4 milímetros não se
pode obter dureza de laminação superior a K40.
Qualidade de Superfície
101
Prensas
Classificação
Classificam-se em:
• Prensas mecânicas
• Prensas hidráulicas
• Prensas automáticas
Prensas Mecânicas
1. De fusos (balancins). São acionadas manualmente, por
meio de uma barra com contra-pesos ou por um volante.
102
Geralmente, são utilizadas para os ensaios, na construção de
estampos e não é recomendável para produção de peças.
103
Funcionamento
Nomenclatura
A – Corpo
B – Bucha Roscada
C – Fuso
D – Volante
E – Eixo
F – Discos de Fricção
G – Cabeçote
H – Guia do Cabeçote
I – Alavanca de Comando dos
Discos
J – Topes Reguláveis
K – Inversor
104
A capacidade em toneladas-força, deste tipo de prensa, é
determinada pelo diâmetro do fuso.
Carga Aprox.
Diâm. Fuso (mm) Carga Aprox. (tf) Diâm. Fuso (mm)
(tf)
30 1
55 10
35 1,5
65 15
40 2
70 20
45 3,5
80 25
50 5
2. Prensas Excêntricas. São as de uso geral, já que se
adaptam à maioria dos trabalhos de ferramentaria.
Apresentam dificuldades para o embutimento profundo.
Funcionamento
Nomenclatura
1. – Motor
2. – Volante
3. – Excêntrico
4. – Biela
5. – Cabeçote
6. – Guias do cabeçote
7. – Estampo
8. – Corpo
105
3. Prensas de efeito simples, frontal. É a
que tem o excêntrico no extremo do
eixo, situando a biela, cabeçotes e
guias reguláveis, na frente do corpo da
máquina. Esta prensa pode ter a mesa
fixa quando é de pouca potencia,
sendo adaptada em bancadas. Os
estampos são fixados com auxílio de
calços paralelos, quando são de pouca
altura.
Nomenclatura
A – Base
B – Mesa Regulável
C – Barra de Comando
D – Guias Reguláveis
E – Volante
F – Eixo Excêntrico
G – Biela
H – Furo para Passagem das peças
I – Fuso Regulador
J – Volante Regulador
K – Pedal
106
ângulo de inclinação da prensa varia de 25º a 30º, para
permitir uma boa visão do estampo, ao operador, e facilitar
a saída das peças, em combinação com um bico de ar
comprimido que as dirige a uma calha, caindo num
recipiente.
107
5. Prensas de Duplo Efeito
São as que realizam ações distintas e sucessivas. Têm dois
cabeçotes, um inteiro, cujo o movimento é retardado do
extreno, um quarto de volta. O interno é movido pó um
excêntrico, como nas prensas de efeito simples e nele é,
geralmente, fixado o punção, para embutir nos estampos
correspondentes. O externo é movido por um excêntrico que
aciona a prensa-chapa e o cortador em alguns casos.
Nomenclatura
A – Excêntrico G – Prensa-chapa
B – Biela H – Punção
C – Guias I – Cabeçote interno
D – Chapa a embutir J – Cabeçote externo
E – Mesa K – Came
F – Conjunto inferior L – Mola
Prensas Hidráulicas
Estas prensas têm seus movimentos feitos através de pressão
de óleo e são utilizadas, geralmente, para os estampos de
grandes dimensões. Podem competir com as prensas
mecânicas, desde que tenham as mesmas vantagens (alta
velocidade de trabalho e autonomia). A bomba de êmbolo
rolativa, de alimentação variável, apresenta a característica de
conferir ao curso da prensa, a velocidade máxima quando a
pressão é mínima e a velocidade é mínima quando a pressão é
108
máxima. Portanto, o cabeçote da prensa desce rapidamente,
sem exercer nenhuma pressão. Inicia-se, em seguida, a
estampagem da chapa previamente colocada sobre o conjunto
inferior; a velocidade diminui e, rapidamente, desenvolve toda a
pressão requerida para a execução da estampagem.
Terminada a ação, o cabeçote retorna até a parte superior, em
grande velocidade, já que a única força necessária é o peso
deste, É evidente, por este motivo, que a bomba oferece meios
capazes de conferir ao curso do cabeçote, várias velocidades,
em função da pressão necessária. Estas podem ser de simples,
duplo e triplo efeito.
109
Observação
Prensas Automáticas
São máquinas modernas, que tendem a substituir as prensas
excêntricas pelas vantagens que proporcionam, tais como:
1. São mais compactas, devido a distribuição dos seus
elementos.
2. Geralmente, são equipadas com alimentadores
automáticos, guias reguláveis para tira e dispositivos para
recortar o retalho.
3. A mesa está disposta de modo a oferecer uma boa
visibilidade a facilidade para colocar e retirar os estampos.
4. Permitem duplicar ou triplicar a produção, em razão da alta
velocidade com que trabalha.
110
Nomenclatura:
A – Base
B – Bomba p/ lubrificação
C – Calha
D – Volante
E – Alimentador automático
F – Colunas-guias
G – Cabeçote superior
H – Dispositivo para cortar retalhos
I – Condutor de lubrificação forçada
J – Braço regular
111
Sistemas de segurança
Prensas e Estampos
Precauções na Prensa
Todos os mecanismos, volantes e engrenagens que estejam ao
alcance das mãos do operador, devem ser cobertos.
Preocações no Estampo
Pode se construir grades de tela metálica ou varetas, cobrindo
parcialmente o estampo, para não tirar a visibilidade ao
operador, de modo que deixam somente o espaço necessário
para introduzir a tira ou a peça e impeçam a entrada de suas
mãos. Essas grades podem ser adaptadas à mesa da prensa.
112
Bloqueios
São dispositivos mecânicos ou eletrônicos que, adaptados às
prensas, impedem o funcionamento de um mecanismo, em
certas condições.
Mecânicos
Os chamados apalpadores de segurança, que se ajustam nos
pulsos do operador, e, por meio de uma alavanca, impedem o
acionamento da prensa,embora acionando o pedal. Outro tipo é
constituído de um dispositivo que deve ser acionado com as
mãos, para que o cabeçote da prensa possa ser destravado.
Eletrônicos
São os mais cômodos e eficazes, funcionam por meio de uma
célula fotoelétrica, ou seja, um dispositivo sensível aos raios de
luz. Seu funcionamento efetua-se da seguinte forma:
113
Uma lâmpada lança um raio de luz que atravessa a zona
perigosa. Esta luz, recebida pela célula fotoelétrica, lança uma
corrente elétrica, acionando o mecanismo que permite baixar o
cabeçote da prensa. Se, pelo contrário, o raio de luz é
interrompido pela mão do operador ou por um corpo estranho,
a corrente se interrompe, destravando o mecanismo de
segurança, impedindo que o cabeçote da prensa baixe.
Observações
114
115
Estampos de dobrar, curvar e
enrolar
Definição e nomenclatura
Dobradores Simples
São constituídos de punção e matriz e, geralmente, são
guiados pelo cabeçote da prensa.
Punção
É uma peça maciça, cuja parte inferior tem um perfil que
corresponde à superfície interna da peça. Pode ser fixado
diretamente na espiga.
116
Matriz
É um bloco de aço, que tem a parte superior da mesma forma
que a parte externa da peça. Pode ser fixada diretamente sobre
a mesa da prensa.
Guias da peça
São elementos que se adaptam ao estampo, para dar uma
posição conveniente à peça. Podem ser construídas com
placas fixadas por parafusos, que têm um perfil parcial da peça,
com pinos de guia, quando a peã cortada tem perfurações ou
com pinos de guia que seguem parcialmente o perfil da peça.
117
Quando se projeta a construção de um dobrador, é necessário
considerar vários aspectos que determinam a qualidade da
peça, portanto, é conviniente prever os fenômenos que podem
ocorrer com a peça durante a dobra.
1. Conhecer o raio mínimo, para evitar o enfraquecimento da
peça.
2. Conhecer os fenômenos (deformação e recuperação
elástica do material).
3. Determinar a linha neutra do perfil da peça.
4. Calcular seu desenvolvimento.
5. Estudar a maneira mais simples de construção.
6. Calcular o esforço de dobra.
118
119
Fenômenos da Dobra
120
2. Pela recuperação elástica, a peça dobrada tende, por
elasticidade, a recuperar sua forma primitiva e o ângulo da
dobra, por conseguinte, fica maior. Por isso é preciso dar
um ângulo menor do que o desejado, para que depois da
recuperação elástica, a peça fique com a forma prevista. Em
conseqüência deste fenômeno, a peça pode ficar aderida à
matriz, sendo necessária a adaptação de um expulsor.
Observação
121
Cálculo do desenvolvimento da
Linha Neutra
122
r
= coef . 0,5 0,8 1,0 1,2 1,5 2 3 4 5
E
Espessura do
Material 30% 34% 37% 40% 41% 42 44 46 50
Nº mm
26 0,46 0,14 0,16 0,17 0,18 0,19 0,19 0,20 0,21 0,23
24 0,61 0,18 0,21 0,22 0,24 0,24 0,25 0,27 0,28 0,30
22 0,76 0,23 0,26 0,28 0,30 0,31 0,32 0,33 0,35 0,38
20 0,91 0,27 0,31 0,34 0,36 0,37 0,38 0,40 0,42 0,45
18 1,21 0,36 0,41 0,45 0,48 0,50 0,51 0,53 0,55 0,60
16 1,52 0,46 0,52 0,56 0,61 0,62 0,64 0,67 0,70 0,76
14 1,90 0,57 0,65 0,70 0,76 0,78 0,80 0,84 0,86 0,95
12 2,66 0,80 0,90 0,98 1,06 1,08 1,12 1,16 1,22 1,32
10 3,42 1,02 1,16 1,26 1,36 1,40 1,44 1,50 1,58 1,70
8 4,18 1,25 1,42 1,57 1,67 1,71 1,75 1,84 1,92 2,09
6 4,93 1,48 1,68 1,82 1,97 2,02 2,07 2,16 2,26 2,46
Exemplos:
1. Cálculo do desenvolvimento da Linha Neutra.
r 3
coef = → coef = → coef ≡ 1,5
E 1,9
123
O coeficiente 1,5 indica que a Linha Neutra passa a 41% da
espessura conforme tabela, isto é, a 0,78 mm.
124
Desenvolvimento da Linha Neutra L
π Dα
L = 2A + B + →
360
3,14.13,14 .2.901
→ L = 2.5 + 20 + →
3602
3,14.13,14
→ L = 30 + → L = 30 + 20,94 →
2
→ L = 50,94mm
O valor de R será:
R = r +0,70 → R = 2 + 0,70 → R = 2,70mm
D = 2 . 2,70 → D = 5,40 mm
125
4. Cálculo do desenvolvimento da Linha Neutra.
A
coef = → coef = 2,1
1,9
πD α
L = A +B+ →
360
3,14 . 9,60 . 1353
L = 20 + 30 + →
3608
3,14 . 9,60
→ L = 50 + → L = 50 + 11,30
8
→ L = 61,30 mm
126
127
Esforço de dobra
C . R . L . E2
ED =
h
Nomenclatura
128
Observação
129
1. Calcular o esforço de dobra em “V” para a
Fórmula
peça, em Latão.
C . R . L . R2
ED =
h
Cálculo
1,33 . 35 . 10 . 9
ED = →
24
4189,50
→ ED = →
24
→ ED = 175 kgf
1. Calcular o esforço de dobra em “U” para a
Fórmula
peça, em Latão.
2
ED =
3
.R .L .E ( 1+ Eh )
Cálculo
ED =
2
3
. 35 . 10 . 3
3
( 1 + 24 )→
2
→ ED = . 35 . 10 . 3 . 1,12 →
3
2352
→ ED = →
3
→ ED = 784 kgf
130
Observação
131
Sistema de Dobradores
132
Prensa-chapa extratora, para evitar deformações
Observação
133
Com peças giratórias basculantes
Observação
134
Com peças deslizantes
135
Observações
Observação
De enrolar
136
Nas figuras abaixo, apresentam-se várias formas de
construção.
137
Estampos de embutir
Definição e Nomenclatura
138
Nomenclatura
1 – Espiga 7 – Placa-base
2 – Placa superior 8 – Saída de ar
3 – Material a embutir 9 – Mola
Prensa-chapa 10 – Punção
Parafuso limitador 11 – Matriz
Parafuso de fixação 12 – Extrator mecânico
139
Fenômenos do embutimento
De tração
São as formas que tendem a alargar o material, como se
verifica na, supondo que o mesmo tenha sido fixado pelas suas
abas laterais, para evitar a tendência, natural neste caso, à
contração no sentido perpendicular. A deformação que sofrerá
a chapa será chamada estiramento, e se consegue com a
redução da espessura do material.
140
De compressão
A figura abaixo nos apresenta um aspecto deste esforço, onde,
por sua direção, alivia o material, evitando a flexão, por meio de
dispositivos apropriados. Neste, a deformação chama-se
encolhimento, e se consegue com a perda de superfície e,
portanto, aumentando a espessura do material.
Tração e Compressão
Quando a chapa é submetida, numa direção, a forças de tração
e, em direção transversal, a forças de compressão, o resultado
será como se indica na figura abaixo, se as forças estão
convenientemente equilibradas, muda um pouco a forma,
porém, a superfície fica igual e, por conseguinte, a espessura
não varia. Este é o caso ideal do embutimento, que nunca se
obtém perfeitamente, mas sim com muita aproximação.
141
Folga entre punção e matriz
Embutido
Exemplo
0,1 . 40
Tolerância máxima = = 0,04 mm
100
Folga = 2 . 4,0 + 0,04 = 8,04 mm
Influência da Folga
1. Quando a folga é demasiadamente pequena, o material
tende a romper-se.
142
2. Já com folga excessiva, a peça apresenta deformações
no perfil, ou o deslocamento do punção, facilmente
identificável pela variação na altura do embutimento.
Observação
Raios de embutir
143
Observações
Desenvolvimento do embutido
144
Método gráfico
Para se determinar graficamente o raio do disco, constrói-se
um triângulo retângulo que deve ter um cateto h
correspondente a altura da peça, e uma hipotenusa igual à
altura h mais metade do diâmetro a metade do diâmetro a do
embutido determinando o outro cateto que será o raio r do
disco.
d 25
hip´= h + → hip = 12 + →
2 2
→ hip = 24,5 mm
r = 25,4 2 12 2 → r = 21,35 mm
D = 21,35 . 2 = 42,7 mm
Observação
Método Analítico
Determina-se através da fórmula:
D = d 2 + 4 . d . h → D = 25 2 + 4 . 25 . 12 →
→ D = 625 + 1200 D = 1825 → D = 42,7mm
145
Exemplo
D2 = 6.800 D = 82 mm
d1 = D . 0,6
D2 . d2
d1 = 82 . 0,6 = h = 1
49,2 1 4 . d1
d1 = 49 mm
6.800 . 492
h = = 22,4
1 4 . 49
h1 = 22,4 mm
d2 = d1 . 0,8
D2 . d2
d2 = 49 . 0,8 = h = 2
39,2 1 4 . d2
d2 = 39 mm
6.800 . 392
h = = 33,8
1 4 . 49
h1 = 38,8 mm
D3 = d2 . 0,8
D2 . d2
D3 = 39 . 0,8 = h = 3
31,2 1 4 . d3
D3 = 31 mm
6.800 . 312
h = = 47,0
1 4 . 31
h1 = 47,0 mm
D4 = d3 . 0,8
D2 . d2 4
D4 = 31 . 0,8 = h =
24,8 1 4 . d4
D4 = 25 mm
6.800 . 252
h = = 61,7
1 4 . 25
h1 = 61,7 mm
D5 = d4 . 0,8
D2 . d5 2
D5 = 25 . 0,8 = h =
20,0 1 4 . d5
D5 = 20 mm
6.800 . 202
h = = 80,0
1 4 . 20
h1 = 80,0 mm
Observação
146
Fórmulas para desenvolvimento
147
Lubrificação
Querosene – terebentina
b. Alumínio e suas ligas Óleo de coco – vaselina
c. Zinco – Chumbo
Estanho Óleo mineral denso
Metal branco
d. Bronze
Latão Óleo solúvel – óleo mineral denso
Cobre
148
Esforço de embutimento
Definição e Cálculo
É a força necessária para produzir a deformação da chapa.
Não se deve diminuí-la em momento algum porque é ligada ao
mesmo processo de embutimento. Quando calculamos o
esforço de embutimento, além do resultado teórico, prevendo a
deformação, devemos considerar que, por sua forma de
construção, a matriz pode ocasionar outros tipos de esforços
por “atrito”, como o produzido entre a prensa-chapa e a chapa
que se embute, o desta e a parte superior da matriz e outros
menores, como o atrito da chapa nas paredes internas da
matriz do estampo.
Exemplo
149
Cálculo
EE = (3,5 D – 3 d).e . R
EE = (3,5 . 40 – 3 . 20) . 3 . 32
EE = (140 – 60) . 3 . 32
EE = 80 . 3 . 32
EE = 7680 kgf = 7,680 tf
Observações
150
151
Embutidores
Tipos e Aplicações
152
alguns casos poderão chegar a romper a chapa que se
embute.
Observações
1. Deve-se levar em conta, especialmente, a importância do
sujeitador, devido a que a deformação não se efetua dentro
da placa-matriz e sim quando a placa desliza sob o mesmo,
ocasião em que se efetuam os esforços de tração e
compressão.
2. O punção está provido de furos para permitir o escape do
ar.
153
1. A peça, previamente embutida, é montada na matriz que
tem a medida externa igual à parte interna da peça e a
cavidade central com a redução apropriada.
154
4. A última operação executa-se numa matriz de calibrar, que
tem uma cunha elástica de expulsão e cujo objetivo é dar
um bom acabamento à peça.
Observação
As matrizes são construídas com sistema de fixação igual, para
trocá-las no momento necessário.
155
o punção na mesa desta. Quando baixa o cabeçote, a matriz
pressiona o disco sobre o sujeitador e embute com o punção 1.
Logo desce o punção 2 e embute a segunda parte com a matriz
formada no punção 1.
Observações
1. As superfícies que trabalham devem ser bem polidas.
156
157
Estampos Progressivos
Definição e Sistemas
Sistema de Construção
1. Com guia de punções fixa. Neste caso, a progressão fica
encoberta pela guia. A primeira fase está destinada a dar o
avanço da tira e é regulada por facas de avanço; as outras,
que podem ser duas ou mais, fixam-se de acordo com as
dificuldades da peça a obter.
Este tipo de estampo é recomendável quando as peças não
são tão complicadas.
158
2. Ao ar, com colunas descobertas e sem guia de
punções. Tem a vantagem de permitir a visão do trabalho
que se efetua, procurando evitar qualquer dificuldade na
progressão das fases. Outra vantagem que oferece é a de
permitir a limpeza do estampo sem desmontá-lo da mesa.
Aplicações
159
Tipos
160
Corte e dobra. Em certos casos, podemos adaptar aos
estampos progressivos de corte, punções dobradores, com o
fim de obter a peça dobrada, quando o caso o requer, ao final
das operações.
161
Ao final das fases de embutimento, localiza-se o punção
cortador, para obter a peça de acordo com a forma desejada.
Observação
162
163
Referências bibliográficas
164