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MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA


1ª CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO
DIREITOS SOCIAIS E ATOS ADMINISTRATIVOS EM GERAL

ATA DA DUCENTÉSIMA SEXAGÉSIMA NONA SESSÃO ORDINÁRIA


4 DE ABRIL DE 2016

Ao quarto dia do mês de abril do ano de dois mil e dezesseis, às quatorze horas, iniciou-
se, na sala de reunião da Primeira Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público
Federal, a Ducentésima Sexagésima Nona Sessão Ordinária, com a presença da Dra. Ela Wiecko
Volkmer de Castilho, Coordenadora, Dr. Eitel Santiago de Brito Pereira e Dr. Humberto Jacques
de Medeiros , Membros titulares; Dra. Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre, Dr.
Haroldo Ferraz da Nóbrega e Dr. Alexandre Amaral Gavronski, Membros suplentes. Foram
objeto de deliberações:

001. Processo: 1.35.000.000009/2016-15 Voto: 813/2016 Origem: PR/SE


Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÕES PARA O MP/SE. CONCURSO.
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABAIANA. SUPOSTAS
IRREGULARIDADES NO EDITAL Nº 01/2015. 1. Notícias de fato autuadas
para apurar as supostas irregularidades em concurso da Prefeitura Municipal
de Itabaiana: a) exigência de que engenheiros químicos e ambientais fossem
registrados no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia -
CREA, e não no Conselho Regional de Química - CRQ; b) ausência de
reabertura de prazo aos candidatos hipossuficientes, para que pudessem
solicitar isenção de pagamento de nova taxa de inscrição, após ter havido
expedição de errata incluindo novo cargo no edital. 2. Devido à conexão
existente entre as notícias de fato, os procedimentos foram reunidos para
análise conjunta. 3. Houve o declínio de atribuição para o MP/SE, ao
argumento de que as supostas ilegalidades ocorreram em concurso municipal.
4. O Conselho Regional de Química da 8ª Região, entidade autárquica federal,
foi o noticiante da irregularidade consistente na exigência de registro dos
candidatos engenheiros químicos e ambientais no CREA. 5. O artigo 109, I, da
Constituição Federal determina que há interesse federal nas causas em que a
União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na
condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de
acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho. 6.
Assim, apesar de o concurso ser municipal, há interesse federal em virtude do
envolvimento, na causa, de autarquia federal, que poderia, inclusive, ajuizar
Ação Civil Pública na Justiça Federal. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.
002. Processo: 1.16.000.000350/2016-26 Voto: 726/2016 Origem: PR/DF
Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
Ementa: CONFLITO DE ATRIBUIÇÕES. SUSCITANTE: PR/DF. SUSCITADO:
PR/MT. ARMAZENAMENTO DE IMAGENS. EMPRESA BRASILEIRA DE
CORREIOS E TELÉGRAFOS (EBCT). 1. Notícia de fato autuada com base
na cópia do PIC nº 1.20.000.000914/2014-36, o qual tinha como objeto a
apuração das providências cabíveis para sanar a deficiência do armazenamento
de imagens pela EBCT e adoção de medidas no sentido de promovê-lo por
período razoável (60 dias), tendo como fundamento a viabilidade da
persecução penal nos casos de remessa de drogas ocultadas em encomendas
postadas. 2. O PIC originário, instaurado na Procuradoria da República no
Mato Grosso, foi arquivado sob o fundamento de que os responsáveis pela
definição de rotina de armazenamento de imagens da Empresa Brasileira de
Correios e Telégrafos estão situados em Brasília/DF, não abarcando, portanto,
as atribuições daquele órgão ministerial. 3. Foi determinada a remessa de
cópias do procedimento à Procuradoria da República no Distrito Federal para o
acompanhamento das ações que estão sendo adotadas pela EBCT em conjunto
com o Ministério da Justiça e o Departamento de Polícia Federal. 4. A PR/DF
suscitou conflito negativo de atribuições, ao argumento de que o fato de a
EBCT ter sede em Brasília não tem o condão de atrair as apurações para a
PR/DF. Inviável a pretensão de transformar a PR/DF no juízo universal de
irregularidades envolvendo entes públicos federais. 5. O art. 93, II, do CDC,
faz ressalva à competência da Justiça Federal no tocante à aplicação de seu
teor, pois a Justiça Federal tem jurisdição sobre todo o país. Assim, tratando-se
de questão unitária, o tema poderia ser conhecido por qualquer juízo federal,
pois tanto a Justiça Federal quanto os Ofícios do Ministério Público Federal
estão descentralizados por todo o território brasileiro. 6. Reforça o argumento
o fato de que o art. 109, § 2º, da CF, autoriza que as causas intentadas contra a
União - o que abrange também os entes federais descentralizados - poderão ser
aforadas na seção judiciária em que for domiciliado o autor, naquela onde
houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda ou onde esteja
situada a coisa, ou, ainda, no Distrito Federal. 7. Caso adotado o entendimento
externado pelo órgão oficiante na PR/MT, todas as causas envolvendo entes
com sede em Brasília deveriam ser remetidas para a PR/DF, o que se torna
desarrazoado e esvazia a atuação das PRMs. PELA DECLARAÇÃO DE
ATRIBUIÇÃO DO SUSCITADO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
atribuição do suscitado. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dr.
Humberto Jacques.

003. Processo: 1.22.000.000471/2016-71 Voto: 650/2016 Origem: PR/MG


Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/MG. USO DE DROGAS. 1. O
Representante alega uso de drogas por alunos e docentes em instituição
particular de ensino. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 2ª
CCR.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
conhecimento do declínio, remetendo-se os autos à 2ª Câmara de Coordenação
e Revisão. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dr. Humberto Jacques.

2
004. Processo: 1.24.002.000373/2015-68 Voto: 821/2016 Origem: PRM Sousa-PB
Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/PB. DEFESA DOS DIREITOS
CONSTITUCIONAIS DOS CIDADÃOS. 1. Alegada dificuldade para a
marcação de cirurgia ortopédica. 2. Apuração diretamente orientada para
assegurar efetividade do direito constitucional à saúde em defesa dos cidadãos.
3. A defesa dos direitos constitucionais dos cidadãos destinada a garantir seu
efetivo respeito pelos Poderes Públicos e pelos serviços de relevância pública é
matéria atribuída pela LC 75 aos Procuradores dos Direitos do Cidadão (art. 11
e 12), que atuam sob coordenação do Procurador Federal dos Direitos do
Cidadão (41, parágrafo único). 4. Interpretação da Res. 148/14, que ressalva
expressamente a atribuição da PFDC (art. 1º), em conformidade com a LC 75.
PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À PFDC.
Decisão: Após debates promovidos na Sessão, o colegiado deliberou, por maioria, pela
remessa dos autos à PFDC. Vencido o Dr. Eitel, que fez questão de ressalvar o
posicionamento por ele adotado no voto proferido nos autos do Procedimento
Preparatório n. 1.11.000.000638/2013-34, cópia em anexo, em que sustentou,
resumidamente, nos itens 12 e seguintes, que: a) entre as competências
imputadas às CCRs, está a prerrogativa de manifestar-se com exclusividade
"sobre o arquivamento de inquérito policial, inquérito parlamentar ou peças de
informação, exceto nos casos de competência originária do Procurador-Geral"
(inciso IV, do artigo 62, da LC nº 75/93); b) nas hipóteses de procedimentos
civis, ou criminais, e de peças de informação referentes à atuação de membros
do Parquet no ofício da defesa dos direitos constitucionais do cidadão, a
competência revisional é sempre de alguma das CCRs, nunca da PFDC; e c) o
Conselho Superior do Ministério Público Federal, ao julgar o Processo nº
1.00.001.000144/2012-42, deliberou, por unanimidade, "pela revogação
parcial das Resoluções CSMPF nºs 87/2006 e 120/2011, excluindo referência à
Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão", acolhendo, em parte, a
pretensão exposta no Ofício nº 342/2012/1ªCCR, reformulando os preceitos
daquelas Resoluções que davam poder revisional à PFDC e, por conseguinte, a
integravam ao Conselho Institucional como se fosse uma Câmara de
Coordenação e Revisão. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dr.
Humberto Jacques.

005. Processo: 1.34.012.000856/2015-05 Voto: 3059/2015 Origem: PRM Santos-SP


Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/SP. BACIA DE SANTOS. 1. O
Representante solicita a retirada do nome do ex-presidente da República Luís
Inácio Lula da Silva do campo de exploração de petróleo e gás do pré-sal na
Bacia de Santos. 2. Considerando que a Petrobrás, responsável pela exploração
da Bacia de Santos, é sociedade de economia mista, o procurador oficiante,
com base nas Súmulas n. 556, do STF e n. 42, do STJ, declinou de suas
atribuições para o MP/SP. 3. A Bacia de Santos é uma bacia
sedimentar localizada na plataforma continental brasileira. Segundo o art. 20,
V, da CF, são bens da União os recursos naturais da plataforma continental. 4.
Tratando-se de irregularidade envolvendo bem da União, está caracterizado o
interesse federal (art. 109, I, CF ) PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela não
homologação do declínio de atribuição. Vencido Dr. Eitel Santiago, que

3
entende que e atribuição da 5ª CCR. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

006. Processo: 1.16.000.000692/2014-84 Voto: 520/2016 Origem: PR/DF


Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. DESVIO DE FUNÇÃO. BANCO
CENTRAL DO BRASIL. COMBATE À CORRUPÇÃO E IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA. REMESSA À 5ª CCR. 1. Procedimento instaurado a
partir de parecer técnico-jurídico que noticia desvio de função no Banco
Central. 2. Os analistas estariam desempenhando função típica de técnico. 3.
Como referido na representação, conduta supostamente passível de
caracterização como ato de improbidade administrativa (art. 11, caput e inciso
I, da Lei n. 8429/1992). PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À
5ª CCR.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
conhecimento do arquivamento, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de
Coordenação e Revisão. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dr.
Humberto Jacques.

007. Processo: 1.28.000.000342/2013-16 Voto: 493/2016 Origem: PR/RN


Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SENADOR. SÓCIO DE EMISSORA
DE TELEVISÃO. VEDAÇÃO DO ART. 54, II, DA CF. 1. O legislador
constituinte, ao criar a norma supramencionada, quis impedir que o
congressista se prevaleça do mandato para beneficiar empresa a que está
vinculado. 2. O simples fato de o parlamentar ser sócio de empresa que goze
de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público já
configura infringência à restrição do art. 54, II, "a", da CF, visto que poderá se
valer do cargo para favorecer sua empresa, mesmo sendo sócio minoritário. 3.
Ações centralizadas e de âmbito nacional já foram deflagradas. As ADPFs n.
246 e n. 379 foram propostas pelo Partido Socialismo e Liberdade - PSOL
contra a outorga e renovação de concessões de radiodifusão a pessoas jurídicas
que possuam políticos com mandato como sócios ou associados. 4. O próprio
Ministério Público Federal já propôs ações civis públicas requerendo o
cancelamento de serviço de radiodifusão de empresa em virtude de deputado
federal constar em seu quadro societário (processos n. 0023969-
33.2015.403.6100 e n. 0023971-03.2015.403.6100, ambos tramitando no
Tribunal Regional Federal da 3ª Região). PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não
homologação de arquivamento. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e
Dr. Humberto Jacques.

008. Processo: 1.15.000.000135/2016-62 Voto: 563/2016 Origem: PR/CE


Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/CE. ALVARÁ DE
FUNCIONAMENTO. POLUIÇÃO SONORA. 1. Representação dando conta
de que determinada oficina mecânica estaria funcionando sem alvará da
Prefeitura Municipal de Fortaleza/CE, bem como incomodando o sossego da
vizinhança em uma área residencial devido à grande poluição sonora
4
produzida pelo estabelecimento. 2. Matéria afeta ao Município. 3. Ausência de
interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109,
I, CF c/c art. 37, I, LC 75). 4. Aplicação do Enunciado n. 2 da 1ª Câmara de
Coordenação e Revisão. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

009. Processo: 1.15.000.003155/2015-12 Voto: 574/2016 Origem: PR/CE


Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/CE. TRÁFEGO URBANO. 1.
Representação versando sobre mudanças ocorridas no fluxo de um trecho da
Avenida Ildefonso Albano, em Fortaleza/CE, as quais teriam sido
implementadas sem prévia consulta pública e estariam causando inúmeros
transtornos aos moradores da região. 2. Serviço público municipal. 3. Ausência
de interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art.
109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). 4. Aplicação do Enunciado n. 2 da 1ª Câmara
de Coordenação e Revisão. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

010. Processo: 1.17.000.000174/2016-95 Voto: 646/2016 Origem: PR/ES


Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/ES. CONCURSO. DER/ES.
CADASTRO DE RESERVA. 1. Notícia de que o Departamento de Estradas e
Rodagens do Espírito Santo não tem nomeado os candidatos aprovados no
cadastro de reserva para o Concurso Público nº 01/2013 - Edital nº 1, de 24 de
outubro de 2013, muito embora, recentemente, o Instituto de Obras Públicas
do Espírito Santo tenha efetuado contratações temporárias para os mesmos
cargos. 2. Os entes em questão pertencem à Administração Estadual. 3.
Ausência de interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público
Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). 4. Aplicação do Enunciado n. 4
da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

011. Processo: 1.20.000.001713/2015-37 Voto: 668/2016 Origem: PR/MT


Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/MT. BOLSA DE ESTUDOS.
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS HÍDRICOS
(PPGRH). UFMT. 1. Suposto recebimento irregular de bolsa de estudos por
aluna participante do Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos
(PPGRH), da Universidade Federal de Mato Grosso. 2. Publicado no Diário
Oficial do Estado de Mato Grosso de 04/11/2015 o Extrato de Termo de
Concessão e aceitação de auxílio a projeto de pesquisa - edital universal nº
005/2015 - Processo 220908/2015, em que a concedente é a Fundação de

5
Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (FAPEMAT), a interveniente a
UFMT e a concessionária a aluna da Pós-Graduação. 3. A bolsa de estudos se
trata de verba de origem estadual de programa da FAPEMAT. 4. Inexistência
de indícios de irregularidades na aplicação de recursos federais. 5. Ausência de
interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109,
I, CF c/c art. 37, I, LC 75). 6. Aplicação do Enunciado n. 2 da 1ª Câmara de
Coordenação e Revisão. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

012. Processo: 1.22.013.000419/2015-94 Voto: 584/2016 Origem: PRM Pouso Alegre-


MG
Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/MG. 1. Representação
informando que TAC firmado entre o Ministério Público Estadual e o
Município de Jacutinga não estaria sendo cumprido. 2. O referido TAC
determina a não contratação de servidores públicos sem concurso. 3. Ausência
de interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art.
109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). 4. Aplicação do Enunciado n. 2 da 1ª Câmara
de Coordenação e Revisão. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

013. Processo: 1.23.000.002474/2015-21 Voto: 824/2016 Origem: PR/PA


Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/PA. OBRAS EMERGENCIAIS.
DISTRITO DO OUTEIRO. 1. Representante solicita obras emergenciais e
definitivas em ponte localizada no Distrito de Outeiro, Belém-PA. 2. Serviço
municipal. 3. Inexistência de indícios de irregularidades na aplicação de
recursos federais destinados à infraestrutura do município. 4. Ausência de
interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109,
I, CF c/c art. 37, I, LC 75). 5. Aplicação do Enunciado n. 2 da 1ª Câmara de
Coordenação e Revisão. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

014. Processo: 1.25.006.000061/2016-68 Voto: 820/2016 Origem: PRM Maringá-PR


Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/PR. DETRAN. NÃO
FORNECIMENTO DA 2ª VIA DO CRV. 1. Narra o representante que tem
encontrado dificuldades para conseguir que o DETRAN de Presidente
Prudente/PR lhe forneça a 2ª Via do CRV - Certificado de Registro de Veículo
de seu automóvel. 2. Serviço estadual. 3. Ausência de interesse federal a
justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I,
LC 75). 4. Aplicação do Enunciado n. 2 da 1ª Câmara de Coordenação e

6
Revisão. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

015. Processo: 1.29.018.000011/2016-01 Voto: 544/2016 Origem: PRM Erechim-RS


Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/RS. SAÚDE. MAU
FUNCIONAMENTO DO SERVIÇO PÚBLICO MUNICIPAL. 1. O
denunciante relata que realizou consulta no Município de Passo Fundo/RS pelo
SUS. Após, no Município de Erechim, portando a requisição dos exames, foi
até a Secretaria de Saúde, a qual condicionou a realização dos exames a uma
consulta com médico local, que deveria emitir uma nova requisição. Realizada
nova consulta durante o período da tarde, o denunciante foi informado que
apenas médicos que atendem pela manhã estavam autorizados a pedir exames.
2. O denunciante se refere a mau funcionamento do serviço público de saúde
municipal. 3. Questão que pode ser melhor solucionada pelo Ministério
Público Estadual. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

016. Processo: 1.30.007.000015/2016-99 Voto: 569/2016 Origem: PRM Petrópolis-RJ


Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/RJ. INVENTÁRIO. PARTILHA.
1. Possíveis irregularidades em processo de inventário e partilha de bens, com
participação, em tese, de Tabelião do 2º Ofício de Notas e Registro de Imóveis
da Comarca de Paraíba do Sul. 2. O Procurador oficiante constatou que os
mesmos fatos já foram protocolados na PRM/Petrópolis sob o nº
1.30.907.000085/2007-11, em 16 de agosto de 2007 e encaminhados ao
Ministério Público Estadual, com Declínio de Atribuições, em 21 de agosto do
mesmo ano. 3. Ausência de interesse federal a justificar a atuação do
Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). 4. Aplicação
do Enunciado n. 2 da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão. PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

017. Processo: 1.33.005.000027/2016-21 Voto: 805/2016 Origem: PRM Joinville-SC


Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/SC. AUXÍLIO-
ALIMENTAÇÃO. PREFEITURA DE SÃO FRANCISCO DO SUL.
CARTÃO ECOPAG. NÃO ACEITAÇÃO. 1. O representante narra que a
Prefeitura de São Francisco do Sul/SC firmou acordo com a Empresa Ecopag
para que esta fornecesse vale-alimentação aos servidores. 2. Ocorre que desde
dezembro de 2015 o cartão passou a não ser aceito na maioria dos
estabelecimentos de Joinville/SC. 3. Já em 2016, nenhum estabelecimento de

7
Joinville e de São Francisco do Sul está aceitando o cartão. 4. Irregularidade
adstrita ao Município. 5. Ausência de interesse federal a justificar a atuação do
Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). 6. Aplicação
do Enunciado n. 2 da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão. PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

018. Processo: 1.33.005.000519/2015-36 Voto: 589/2016 Origem: PRM Joinville-SC


Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/SC. OBRA INACABADA.
PREFEITURA DE JOINVILLE. 1. Suposta propaganda irregular realizada
pelo Município de Joinville consistente no anúncio de entrega de obra no
Morro da Boa Vista, quando na verdade a obra não estava concluída e não
poderia ser usada nem mesmo parcialmente. 2. Serviço e agente público
municipais. 3. Inexistência de indícios de irregularidades na aplicação de
recursos federais destinados à obra inacabada. 4. Ausência de interesse federal
a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37,
I, LC 75). 5. Aplicação do Enunciado n. 2 da 1ª Câmara de Coordenação e
Revisão. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

019. Processo: 1.34.001.000100/2016-68 Voto: 634/2016 Origem: PR/SP


Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/SP. PROGRAMA MAIS
MÉDICOS. DEMORA NA CONCESSÃO DE BOLSAS. ASSÉDIO MORAL
E SEXUAL. 1. Supostas irregularidades na área de saúde do Município de
Francisco Morato, consistentes na demora em conceder bolsa e auxílio
instalação relativos ao programa Mais Médicos, do Governo Federal e na
prática de assédio moral e sexual pelo coordenador das Unidades Básicas de
Saúde. 2. A procuradora oficiante declinou de suas atribuições para o
Ministério Público Estadual, ao argumento de que os assédios foram
cometidos por servidor público municipal. 3. Sobre a irregularidade
envolvendo o programa Mais Médicos, informou que, embora seja um
programa federal, executado com recursos federais, a competência do
município está descrita no art. 10, da Portaria Interministerial nº 1.369, de 8 de
julho de 2013, na qual se enquadram os atos descritos na notícia ( incisos IV e
VI). PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

020. Processo: 1.34.004.000115/2016-04 Voto: 802/2016 Origem: PRM Campinas-SP


Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/SP. PREFEITURA MUNICIPAL

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DE CAMPINAS. RECEBIMENTO DE FÉRIAS. 1. Funcionária da Prefeitura
Municipal de Campinas solicita intervenção do MPF para o recebimento de
férias atrasadas e não gozadas. 2. Irregularidade adstrita ao Município. 3.
Ausência de interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público
Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). 4. Aplicação do Enunciado n. 2
da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

021. Processo: 1.00.000.009484/2015-91 Voto: 2657/2015 Origem: PR/PE


Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
Ementa: CONSULTA. DECISÃO FINAL DO CIMPF. ORGÃO COMPETENTE PARA
CUMPRIR A DECISÃO. INQUÉRITO CIVIL. CONCURSO DE ÂMBITO
NACIONAL. REALIZAÇÃO DE PROVAS EM TODAS AS CAPITAIS. 1.
Inquérito Civil instaurado em razão da notícia de que o INEP realizaria
concurso público nos termos do Edital nº 01/2012, restringindo a realização
das provas à cidade de Brasília/DF, impossibilitando muitos brasileiros
residentes noutras localidades de concorrerem a cargos públicos. 2. Distribuída
ao 7º Ofício da Tutela Coletiva da Procuradoria da República em Pernambuco,
a representação foi arquivada sob o argumento de que o concurso destinava-se
ao provimento de cargos para atuar apenas em Brasília/DF. 3. Com o retorno
dos autos à PRPE, e em cumprimento à decisão da 1ª CCR, houve a
redistribuição do feito a outro Ofício, com amparo no art. 9º, §4º, da Lei n.
7.347/83. 4. Redistribuídos os autos ao 5º Ofício da Tutela Coletiva, o titular
interpôs recurso ao Conselho Institucional do MPF, pugnando pela reforma da
decisão da 1ª CCR. 5. O CIMPF manteve a decisão da 1ª CCR e os autos
retornaram à origem, sendo redistribuídos para o 4º OTC. 6. A Procuradora
oficiante no 4º OTC opôs embargos de declaração com efeitos infringentes. O
recurso não foi conhecido. 7. Consulta para esclarecer o ofício ministerial ao
qual incumbe dar cumprimento à decisão proferida pela 1ª CCR/MPF, mantida
integralmente pelo Conselho Institucional do MPF; e o entendimento da
Câmara sobre a matéria de "concurso de âmbito nacional e realização de prova
em todas as capitais". 8. De acordo com o que estabelecem o art. 9º, §4º, da
Lei n. 7.347/85, o art. 11 da Resolução CNMP n. 23/2007, e o art. 18-A da
Resolução CSMPF n. 87/2006, é do 4º OTC a atribuição para dar
prosseguimento ao feito, a menos que, à vista do princípio da independência
funcional, peça a designação de outro membro, a ser feita conforme as regras
vigentes na unidade. 9. O entendimento predominante na 1ª CCR é de que
concursos de âmbito nacional devem ter suas provas realizadas em todas as
capitais federais. Voto pelo retorno dos autos ao 4º OTC.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo
retorno dos autos ao 4º OTC. Participaram da votação Dr. Haroldo Nóbrega e
Dr. Alexandre Gavronski.

022. Processo: 1.12.000.000415/2013-30 Voto: 799/2016 Origem: PR/AP


Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONCURSO. UNIVERSIDADE
FEDERAL DO AMAPÁ (UNIFAP). SUPOSTAS IRREGULARIDADES
QUANTO À NOMEAÇÃO DE CANDIDATOS. 1. Alegação de que dois
9
candidatos aprovados no concurso da UNIFAP (Edital nº 7/2013) não
poderiam ter tomado posse, por não preencherem os requisitos exigidos no
edital. 2. Um dos representantes questionou a pontuação dada à candidata que
galgou o primeiro lugar para a área de conhecimento de língua francesa, no
que tange à avaliação de sua pós-graduação, por entender que não poderia ter
recebido pontuação máxima, já que apresentou certificado de Pós-Graduação
Lato Sensu em Docência do Ensino Superior e não diploma específico na área
de língua francesa, o que, segundo entendia, estaria desconforme o edital. 3. A
UNIFAP argumentou que a pós-graduação apresentada pela candidata poderia
ser acatada para pontuação no concurso público, em razão de o próprio edital
aceitar áreas correlatas (item 125, Anexo I, do edital). Ademais, foi anexada à
resposta da Reitoria da UNIFAP uma cópia da explicação dada pela Comissão
de Operacionalização de Processo Seletivo em um recurso administrativo que
questionava justamente a pontuação da referida candidata ao cargo de
professor de língua francesa, nos seguintes termos: "No que diz respeito à
análise dos títulos do(a) candidato(a) que obteve a maior pontuação no
concurso regido pelo Edital N. 07/2013, a mesa considerou `Docência em
ensino superior" como área correlata ao `Ensino de língua francesa". Ademais,
o tema da monografia de especialização do(a) candidato(a) é na área específica
de ensino da língua francesa: `O ensino da língua francesa no curso de
turismo: enfoque lúdico voltado para a oralidade".- 4. Outro representante
alega que o candidato que tomou posse na área de ciências ambientais possui
formação superior, especialização e mestrado em matemática, o que
contrariaria o item 112, do Anexo I, do edital. 5. Verificou-se que o mestrado
deste candidato pertence à área de Geociências, o que está de acordo com a
norma editalícia. 6. Irregularidades não comprovadas. PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e
Dr. Humberto Jacques.

023. Processo: 1.15.000.002369/2013-00 Voto: 509/2016 Origem: PR/CE


Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. DESVIO DE FUNÇÃO. EXÉRCITO
BRASILEIRO. 1. Alegadas irregularidades praticadas no Parque Regional de
Manutenção da 10ª Região Militar do Exército, consistentes no desvio de
função de servidores civis, na falta de fornecimento de material de trabalho e
de equipamentos de proteção individual a tais servidores e na perseguição do
Representante - servidor civil - por militares. 2. O membro oficiante promoveu
o arquivamento sob o argumento de que as imputações se limitam a aspectos
administrativos que estão fora das atribuições do MPF. 3. O arquivamento foi
homologado parcialmente e foi determinada a devolução dos autos à origem
para a devida apuração da notícia de desvio de função, bem como para que
fosse remetida cópia do feito ao MPT. 4. A Organização Militar passou por
reformas na estrutura física para que os profissionais pudessem ter melhor
local de trabalho, e algumas seções tiveram atividades interrompidas
temporariamente. Para que ninguém ficasse sem atribuição, houve uma
temporária realocação de servidores. 5. A medida tomada foi legal, em virtude
de situação emergencial e transitória (art. 117, XVII, da Lei n. 8112/90)
causada pela reforma da Organização Militar. 6. Desvio de função não
comprovado. PELA HOMOLOGAÇÃO.

10
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e
Dr. Humberto Jacques.

024. Processo: 1.16.000.001061/2013-00 Voto: 708/2016 Origem: PR/DF


Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TERCEIRIZAÇÃO. INSTITUTO
BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS
RENOVÁVEIS (IBAMA). 1. Suposta ocupação, por funcionários
terceirizados, de 300 vagas que deveriam ser preenchidas por aprovados no
concurso público homologado para o cargo de técnico administrativo da
Autarquia. 2. O IBAMA apresentou quadro demonstrativo das diferenças
existentes entre as atividades prestadas pelo técnico administrativo e as
exercidas pelo servidor terceirizado. 3. Os terceirizados são responsáveis pelo
serviço de secretariado, tais como atendimento ao público e de telefone,
recebimento de documentos e correspondências e registro de entrada e saída de
documentos. 4. As atividades dos técnicos exigem um maior grau de
complexidade e intelecto, quando da elaboração de relatórios, pesquisa de
legislação, acompanhamento da execução e fiscalização dos contratos, atuação
nas áreas de controle interno, gestão de pessoas, material, patrimônio, entre
outros. 5. Além de as duas atividades não se confundirem, consta nos autos a
informação de que os 300 aprovados já foram nomeados, o que revela a perda
do objeto. 6. Irregularidade não comprovada. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e
Dr. Humberto Jacques.

025. Processo: 1.17.000.001442/2014-24 Voto: 771/2016 Origem: PR/ES


Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONSELHOS DE FISCALIZAÇÃO
PROFISSIONAL. REGIME JURÍDICO. 1. Apurar a contratação de pessoal
sob o regime celetista por parte do Conselho Regional de Administração do
Espírito Santo - CRA/ES. 2. No julgamento da ADI 1.717/DF, o STF declarou
a inconstitucionalidade do art. 58 e seus parágrafos 1º, 2º, 4º, 5º, 6º, 7º e 8º, da
Lei n. 9.649/98, afirmando que os conselhos de fiscalização possuem natureza
de autarquia de regime especial. Entretanto, o art. 58, § 3º, que submete os
empregados desses conselhos à legislação trabalhista, permaneceu em vigor,
porquanto, nesse ponto, o STF considerou prejudicada a ADI, por impugnar o
art. 39 da CF, em sua redação originária, que já não estava mais em vigor, pois
havia sido alterado pela Emenda Constitucional 19/98. 3. Ocorre que o STF, ao
apreciar a ADIn 2.135/DF, deferiu medida cautelar para suspender a eficácia
do art. 39, "caput", da Constituição, com redação dada pela EC 19/98, em
razão de inconstitucionalidade formal, por ofensa ao art. 60, § 2º, da CF/88,
que exige votação em dois turnos em cada casa do Congresso Nacional, para
aprovação de proposta de emenda à Constituição. Com isso, voltou a viger a
exigência de regime jurídico único, prevista na redação original do art. 39 da
Constituição da República, ressalvando-se o período compreendido entre a
data da publicação da EC 19/98 (DOU de 5/6/98) e a da declaração de
inconstitucionalidade, ocorrida na ADI 2.135/DF, na sessão de 2/8/07. 4. Desse
modo, o art. 58, § 3º, da Lei nº 9.649/98 voltou a conflitar com o art. 39 da

11
Constituição Federal (redação originária atualmente em vigor). Em razão
disso, o Procurador-Geral da República resolveu questionar a
constitucionalidade desse dispositivo legal e também do art. 31 da Lei nº
8.042/90 e do art. 41 da Lei nº 12.378/10, por incompatibilidade material com
a Constituição Federal, na ADI 5.367/DF, que foi apensada à ADC 36/DF,
proposta pelo Partido da República - PR (decisão publicada no Dje de
23/9/2015). 5. O PGR também ajuizou a ADPF 367/DF, na qual sustenta que
não foram recepcionadas pela Constituição da República, por
incompatibilidade com o art. 39, os seguintes dispositivos legais: a) art. 35 da
Lei nº 5.766/71; b) art. 19 da Lei nº 5.905/73; c) art. 20 da Lei nº 6.316/75; d)
art. 22 da Lei nº 6.530/78; e) art. 22 da Lei nº 6.583/78; f) art. 28 da Lei nº
6.684/79. 6. Na ADPF 367/DF e na ADI 5.367/DF, o PGR formulou os
seguintes pleitos: a) aprovação de lei de criação de cargos públicos para os
conselhos de fiscalização de atividades profissionais, a fim de que se adote o
regime jurídico estatutário; b) O(s) diploma(s) legal(is) a ser(em) elaborado(s)
deverá(ão) regular não só a estrutura de cargos dos conselhos profissionais,
mas também, entre outros aspectos, a situação dos agentes públicos admitidos
nos quadros autárquicos em descompasso com o art. 39 da CR; c) suspensão
de concursos públicos e de contratação de pessoal por conselhos de
fiscalização profissional, até que seja(m) aprovada(s) e sancionada(s) a(s)
lei(s) de estruturação de cargos dessas entidades, a fim de não perpetuar a
situação atual de inconstitucionalidade; d) declaração de inconstitucionalidade
sem pronúncia de nulidade das normas impugnadas na ADI 5.367/DF,
mantendo sua vigência por 24 meses, tempo razoável para que a Presidente da
República tome providências necessárias a instaurar processo legislativo sobre
a matéria, consoante o art. 61, § 1º , II, a, da CR, e para que o Congresso
Nacional aprove as leis necessárias; e e) declaração de não recepção, pela
Constituição da República, dos dispositivos legais indicados na ADPF 367/DF.
7. É certo que a jurisprudência tem se firmado no sentido de que os conselhos
de fiscalização profissional, por possuírem natureza especial, devem se
submeter ao regime jurídico administrativo, razão pela qual, além de ter que
realizar concurso público para contratação de pessoal sob o regime estatutário
e promover licitação para contração de obras, serviços, compras e alienações
(art. 37, incisos II e XXI, da CF), devem respeitar os princípios constitucionais
da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. 8. Ocorre
que tais autarquias não possuem cargos ou quadro de pessoal criados por lei,
que, nos termos do art. 61, § 1º, inciso II, alínea a, da Constituição Federal, é
de iniciativa privativa do Presidente da República. Isso dificulta, ou mesmo
impede, a observância do regime jurídico único por essas entidades
autárquicas. 9. Assim, não se pode exigir, neste momento, que os conselhos de
fiscalização profissional adotem o regime estatutário, porque a edição de leis
criando os cargos e estabelecendo as remunerações é o pressuposto necessário
para tal exigência, providência que não depende de uma atuação, pura e
simples, de tais autarquias ou do Ministério Público, por meio de outros
instrumentos de atuação, sejam judiciais (como a ação civil pública) ou
extrajudiciais (como o termo de ajustamento de conduta, a recomendação, etc).
10. Diante desse quadro de atuação institucional e da complexidade que
envolve a matéria, não há outra providência a ser adotada, neste momento, a
não ser aguardar o pronunciamento do STF nos autos da ADC nº 36/DF, da
ADPF nº 367/DF e da ADI 5367/DF, do qual, certamente, virá uma solução
definitiva para a questão. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela
homologação do arquivamento. Vencido Dr. Humberto Jacques, que ressalvou
12
o entendimento de que a atuação no âmbito do controle concentrado não inibe
a adoção de providências no campo do controle difuso, com a propositura de
ações civis públicas ou a utilização do procedimento para coleta de elementos
para eventual execução de decisão do Supremo Tribunal Federal. Participaram
da votação Dr. Eitel Santiago e Dr. Humberto Jacques.

026. Processo: 1.18.000.002054/2013-42 Voto: 675/2016 Origem: PR/GO


Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONCURSO. INSTITUTO
FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO
(IFGOIANO). SUPOSTA IRREGULARIDADE NA PROVA DE TÍTULOS. 1.
Narra o representante que teria sido atribuída pontuação máxima a
determinada candidata na prova de títulos, mesmo sem que ela tivesse
concluído o doutorado, o que contrariaria as normas do Edital n. 01/2013. 2. O
representado esclareceu que a pontuação máxima possível (100 pontos) é
atribuída ao candidato que obtiver a maior pontuação entre todos os outros,
considerando-se o Quadro de Atribuição de Pontos para a prova de títulos, e
que a pontuação dos demais será calculada proporcionalmente a nota obtida
pelo candidato, conforme disciplina o item 9.3 do Edital. 3. Resta claro que,
mesmo não possuindo o título de doutora, a candidata poderia sim ter atingido
a nota máxima. Para isso, bastava ter feito mais pontos do que todos os outros
candidatos, o que de fato ocorreu. 4. Inexistência de irregularidade. PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e
Dr. Humberto Jacques.

027. Processo: 1.18.000.002503/2013-52 Voto: 679/2016 Origem: PR/GO


Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONCURSO. UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOIÁS (UFG). EDITAL N. 68/2010. NÃO
PREENCHIMENTO DE REQUISITO DO EDITAL POR CANDIDATA
EMPOSSADA. 1. Narra o representante que candidata empossada no cargo de
técnico de contabilidade não preenche o requisito exigido pelo edital de
filiação ao Conselho Profissional respectivo. 2. A UFG informou que, no
momento da posse, a candidata apresentou protocolo de requisição de registro
junto ao Conselho Regional de Contabilidade e firmou compromisso
consistente na apresentação do registro definitivo no prazo de 90 dias. 3. A
candidata cumpriu o avençado no prazo determinado. 4. Irregularidade não
comprovada. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e
Dr. Humberto Jacques.

028. Processo: 1.22.013.000108/2011-00 Voto: 754/2016 Origem: PRM Pouso Alegre-


MG
Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
Ementa: RECURSO DO REPRESENTANTE. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ (UNIFEI). ALEGADA
13
COBRANÇA PARA EMISSÃO DE DIPLOMAS. 1. Os representantes alegam
que a Universidade cobrou para emitir diploma, o que vai de encontro à
Portaria Normativa nº 40, do MEC, de 12 de dezembro de 2007. 2. UNIFEI
informou que o problema já foi solucionado, visto que foi determinado que o
Departamento de Registro Acadêmico emita gratuitamente um modelo simples
de diploma, ofereça a possibilidade de confecção de um modelo em
pergaminho animal (opcional) e não cobre a taxa de registro de diploma. 3.
Considerando que Inquérito Civil perdeu seu objeto, foi promovido o
arquivamento e os representantes foram notificados. 4. Um dos representantes
se insurgiu contra a decisão, alegando que deseja ser ressarcido pelo valor
gasto para a expedição do diploma. 5. A irregularidade constante nos autos foi
devidamente sanada. O ressarcimento pleiteado é questão de direito individual
de conteúdo disponível e sem relevância social. Assim, inexiste legitimidade
do Ministério Público Federal para o atendimento do pleito do representante.
PELO DESPROVIMENTO DO RECURSO, COM A CONSEQUENTE
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e
Dr. Humberto Jacques.

029. Processo: 1.23.000.000180/2015-64 Voto: 729/2016 Origem: PR/PA


Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. PREVIDÊNCIA PRIVADA.
FUNDAÇÃO TELEBRÁS DE SEGURIDADE SOCIAL (SISTEL).
DEVOLUÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. 1. Inquérito
Civil instaurado em razão do recebimento de cópia de processo judicial,
oriundo da Justiça Estadual, referente a Ação de Cobrança, em face da
SISTEL, entidade fechada de previdência privada criada pela Telebrás. 2. Os
autores alegam que trabalharam durante anos para a TELEPARÁ, contribuindo
à SISTEL para fins de previdência. Com a privatização do Sistema Telebrás,
foram demitidos sem justa causa e não receberam a devolução correta das
contribuições prestadas para a referida Fundação. 3. O IC foi arquivado e
enviado para a 3ª CCR, que, por sua vez, remeteu os autos à 1ª CCR, por se
tratar de matéria afeta a esta última (previdência complementar). 4.
Considerando que faz mais de 17 anos da ocorrência do fato, prescrita está
qualquer ação de ressarcimento ou indenização que o MPF poderia propor. 5.
Os representantes apresentaram documentação informando que já receberam o
que era de direito, e que se equivocaram sobre o valor devido pela SISTEL, ou
seja, o valor era menor do que o que foi por eles alegado na representação.
PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e
Dr. Humberto Jacques.

030. Processo: 1.23.000.001548/2013-40 Voto: 761/2016 Origem: PR/PA


Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONTRATAÇÃO SEM CONCURSO.
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E
AGRONOMIA (CREA/PA). 1. Supostas irregularidades praticadas pela
administração do CREA-PA, quando da contratação de funcionários de nível
14
médio sem a realização de concurso público, bem como posterior ascensão
funcional de funcionários de nível médio para nível superior também sem a
devida realização de concurso público. 2. O CREA informou que para os
empregados admitidos antes de 18/05/2001 não havia a obrigatoriedade de
concurso público para a admissão e ascensão de carreira, tendo em vista a
controvérsia da época quanto à natureza jurídica dos conselhos. 3. O STF, no
Mandado de Segurança 21.797-9, firmou o entendimento defendido pelo
CREA. 4. Todos os empregados citados na representação foram admitidos
antes de 18/05/2001. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e
Dr. Humberto Jacques.

031. Processo: 1.24.000.001426/2013-16 Voto: 698/2016 Origem: PR/PB


Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. ORDEM DOS ADVOGADOS DO
BRASIL. EXAME DE ORDEM UNIFICADO. PROVA PRÁTICA. DIREITO
CIVIL. DIREITO ADMINISTRATIVO. COBRANÇA DE
JURISPRUDÊNCIA NÃO SUMULADA. 1. Supostas irregularidades na prova
prática do X Exame de Ordem Unificado na área de Direito Administrativo. Os
representantes afirmam que foi pedido como resposta na peça prático
profissional e nas questões dissertativas entendimento jurisprudencial não
sumulado, sendo que o Edital proíbe expressamente que o candidato leve para
a prova material com informativos de Tribunais. Assim, alegam que, se o
Edital proíbe consulta aos informativos dos Tribunais, não é razoável esperar
que os candidatos saibam tais entendimentos. 2. Aduzem ainda a
desobediência ao princípio da isonomia, uma vez que a prova de Direito Civil
apresentou os mesmos problemas e as questões foram anuladas, o que não
ocorreu com as questões de Direito Administrativo. 3. O fato de o Edital
proibir consulta a determinados materiais, como, por exemplo, informativos
dos Tribunais, jurisprudências, códigos comentados, anotados ou comparados,
não impede que o conteúdo desses materiais seja cobrado no exame, desde que
faça parte do conteúdo programático contido no Edital de Abertura. Estaria
vedada à banca examinadora apenas a elaboração de questões que não
respeitassem os parâmetros estabelecidos no Edital, o que não aconteceu no
caso sub examine. 4. Para resolução de algumas questões da prova de Direito
Civil era necessário exclusivamente o conhecimento da jurisprudência não
pacificada dos Tribunais, ao passo que, para resolução da prova de Direito
Administrativo, o candidato não dependia unicamente do conhecimento de
algum julgado, pois o tema abordado era amplamente tratado na doutrina
pátria. 5. Assim, uma vez que a resposta constante da prova prático-
profissional de Direito Administrativo dependia de pressupostos absolutamente
diversos daqueles necessários para a resolução das questões anuladas da prova
de Direito Civil, não seria possível invocar o princípio da isonomia. 6.
Ausência de irregularidade. PELA HOMOLOGAÇÃO DO
ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e
Dr. Humberto Jacques.

032. Processo: 1.24.000.002255/2012-61 Voto: 741/2016 Origem: PR/PB


15
Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. PROCESSO SELETIVO.
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA (UFPB). ALEGADAS
IRREGULARIDADES NA IDENTIFICAÇÃO DOS CANDIDATOS. 1.
Possíveis irregularidades no sistema de identificação dos candidatos no
processo seletivo para o Curso de Doutorado em Educação do Programa de
Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal da Paraíba (PPGE-
UFPB). 2. Narra o representante que, apesar de determinado pela Resolução n.
36/2012, do Conselho Superior de Ensino Pesquisa e Extensão (CONSEPE),
os cadernos de respostas das provas escritas não continham impressos códigos
de barras, passíveis de leitura por equipamento de leitura ótica, impedindo
assim a identificação, por parte dos examinadores, do candidato. 3. No dia da
prova, os candidatos foram identificados por números fornecidos para serem
transcritos no caderno de respostas. 4. A PPGE informou que, após início da
prova, os candidatos assinaram uma lista de frequência que constava o nome
do candidato, um espaço para ser preenchido com a assinatura do candidato e
um código identificador que deveria ser anotado pelos participantes nas folhas
de respostas da prova. Após a assinatura da lista por todos os presentes, ela foi
recolhida e colocada em um envelope lacrado que seria entregue ao Presidente
da Comissão e só seria aberta após a correção das provas. 5. O Coordenador do
Programa de Pós-Graduação em Educação informou que a utilização do
sistema de identificação por código de barras previsto na Resolução n. 36/2012
foi inviabilizada pela greve dos docentes e funcionários, bem como pela
eleição para reitor daquela Instituição de Ensino. 6. O descumprimento da
Resolução n. 36/2012 foi razoavelmente justificado e não houve irregularidade
comprovada no processo seletivo. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e
Dr. Humberto Jacques.

033. Processo: 1.25.000.002223/2014-91 Voto: 779/2016 Origem: PR/PR


Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. DEMORA NA LIBERAÇÃO DA
RESTITUIÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA. DIREITO INDIVIDUAL. 1. O
representante solicita auxílio do Ministério Público Federal para a liberação da
restituição do Imposto de Renda de outras duas pessoas. 2. Pretensão
eminentemente individual não homogênea, porque permeada de
peculiaridades, e de conteúdo disponível, porque de cunho patrimonial. 3.
Ausência de legitimidade do Ministério Público Federal. PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela
homologação do arquivamento. Vencido Dr. Humberto Jacques. Participaram
da votação Dr. Eitel Santiago e Dr. Humberto Jacques.

034. Processo: 1.29.000.002577/2013-13 Voto: 767/2016 Origem: PR/RN


Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONSELHOS DE FISCALIZAÇÃO
PROFISSIONAL. REGIME JURÍDICO. 1. Apurar a contratação de pessoal
sob o regime celetista por parte dos Conselho Regional dos Representantes
Comerciais do Rio Grande do Sul (CORE/RS) e Conselho Regional de
16
Estatística da 4ª Região (CONRE/RS). 2. No julgamento da ADI 1.717/DF, o
STF declarou a inconstitucionalidade do art. 58 e seus parágrafos 1º, 2º, 4º, 5º,
6º, 7º e 8º, da Lei n. 9.649/98, afirmando que os conselhos de fiscalização
possuem natureza de autarquia de regime especial. Entretanto, o art. 58, § 3º,
que submete os empregados desses conselhos à legislação trabalhista,
permaneceu em vigor, porquanto, nesse ponto, o STF considerou prejudicada a
ADI, por impugnar o art. 39 da CF, em sua redação originária, que já não
estava mais em vigor, pois havia sido alterado pela Emenda Constitucional
19/98. 3. Ocorre que o STF, ao apreciar a ADIn 2.135/DF, deferiu medida
cautelar para suspender a eficácia do art. 39, "caput", da Constituição, com
redação dada pela EC 19/98, em razão de inconstitucionalidade formal, por
ofensa ao art. 60, § 2º, da CF/88, que exige votação em dois turnos em cada
casa do Congresso Nacional, para aprovação de proposta de emenda à
Constituição. Com isso, voltou a viger a exigência de regime jurídico único,
prevista na redação original do art. 39 da Constituição da República,
ressalvando-se o período compreendido entre a data da publicação da EC
19/98 (DOU de 5/6/98) e a da declaração de inconstitucionalidade, ocorrida na
ADI 2.135/DF, na sessão de 2/8/07. 4. Desse modo, o art. 58, § 3º, da Lei nº
9.649/98 voltou a conflitar com o art. 39 da Constituição Federal (redação
originária atualmente em vigor). Em razão disso, o Procurador-Geral da
República resolveu questionar a constitucionalidade desse dispositivo legal e
também do art. 31 da Lei nº 8.042/90 e do art. 41 da Lei nº 12.378/10, por
incompatibilidade material com a Constituição Federal, na ADI 5.367/DF, que
foi apensada à ADC 36/DF, proposta pelo Partido da República - PR (decisão
publicada no Dje de 23/9/2015). 5. O PGR também ajuizou a ADPF 367/DF,
na qual sustenta que não foram recepcionadas pela Constituição da República,
por incompatibilidade com o art. 39, os seguintes dispositivos legais: a) art. 35
da Lei nº 5.766/71; b) art. 19 da Lei nº 5.905/73; c) art. 20 da Lei nº 6.316/75;
d) art. 22 da Lei nº 6.530/78; e) art. 22 da Lei nº 6.583/78; f) art. 28 da Lei nº
6.684/79. 6. Na ADPF 367/DF e na ADI 5.367/DF, o PGR formulou os
seguintes pleitos: a) aprovação de lei de criação de cargos públicos para os
conselhos de fiscalização de atividades profissionais, a fim de que se adote o
regime jurídico estatutário; b) O(s) diploma(s) legal(is) a ser(em) elaborado(s)
deverá(ão) regular não só a estrutura de cargos dos conselhos profissionais,
mas também, entre outros aspectos, a situação dos agentes públicos admitidos
nos quadros autárquicos em descompasso com o art. 39 da CR; c) suspensão
de concursos públicos e de contratação de pessoal por conselhos de
fiscalização profissional, até que seja(m) aprovada(s) e sancionada(s) a(s)
lei(s) de estruturação de cargos dessas entidades, a fim de não perpetuar a
situação atual de inconstitucionalidade; d) declaração de inconstitucionalidade
sem pronúncia de nulidade das normas impugnadas na ADI 5.367/DF,
mantendo sua vigência por 24 meses, tempo razoável para que a Presidente da
República tome providências necessárias a instaurar processo legislativo sobre
a matéria, consoante o art. 61, § 1º , II, a, da CR, e para que o Congresso
Nacional aprove as leis necessárias; e e) declaração de não recepção, pela
Constituição da República, dos dispositivos legais indicados na ADPF 367/DF.
7. É certo que a jurisprudência tem se firmado no sentido de que os conselhos
de fiscalização profissional, por possuírem natureza especial, devem se
submeter ao regime jurídico administrativo, razão pela qual, além de ter que
realizar concurso público para contratação de pessoal sob o regime estatutário
e promover licitação para contração de obras, serviços, compras e alienações
(art. 37, incisos II e XXI, da CF), devem respeitar os princípios constitucionais
da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. 8. Ocorre

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que tais autarquias não possuem cargos ou quadro de pessoal criados por lei,
que, nos termos do art. 61, § 1º, inciso II, alínea a, da Constituição Federal, é
de iniciativa privativa do Presidente da República. Isso dificulta, ou mesmo
impede, a observância do regime jurídico único por essas entidades
autárquicas. 9. Assim, não se pode exigir, neste momento, que os conselhos de
fiscalização profissional adotem o regime estatutário, porque a edição de leis
criando os cargos e estabelecendo as remunerações é o pressuposto necessário
para tal exigência, providência que não depende de uma atuação, pura e
simples, de tais autarquias ou do Ministério Público, por meio de outros
instrumentos de atuação, sejam judiciais (como a ação civil pública) ou
extrajudiciais (como o termo de ajustamento de conduta, a recomendação, etc).
10. Diante desse quadro de atuação institucional e da complexidade que
envolve a matéria, não há outra providência a ser adotada, neste momento, a
não ser aguardar o pronunciamento do STF nos autos da ADC nº 36/DF, da
ADPF nº 367/DF e da ADI 5367/DF, do qual, certamente, virá uma solução
definitiva para a questão. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela
homologação do arquivamento. Vencido Dr. Humberto Jacques, que ressalvou
o entendimento de que a atuação no âmbito do controle concentrado não inibe
a adoção de providências no campo do controle difuso, com a propositura de
ações civis públicas ou a utilização do procedimento para coleta de elementos
para eventual execução de decisão do Supremo Tribunal Federal. Participaram
da votação Dr. Eitel Santiago e Dr. Humberto Jacques.

035. Processo: 1.33.005.000068/2010-22 Voto: 533/2016 Origem: PRM Joinville-SC


Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONSELHO REGIONAL DE
ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA DE SANTA CATARINA
- CREA/SC. VIGILÂNCIA SANITÁRIA DO MUNICÍPIO DE
JOINVILLE/SC. FISCAL SANITARISTA. ALEGADA USURPAÇÃO DAS
ATRIBUIÇÕES DE PROFISSIONAL DE ENGENHARIA. 1. Possível prática
de ato de improbidade administrativa no âmbito do Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Santa Catarina - CREA/SC. 2. Fiscais
da Vigilância Sanitária do Município de Joinville/SC teriam sido notificados e
multados pelo CREA/SC, por exercício de atividades privativas de
engenheiros e arquitetos sem a devida habilitação, quando da fiscalização,
autuação e interdição da Escola Municipal Max Colin. 3. O Procurador da
República oficiante promoveu o arquivamento do feito, remetendo os autos à
análise da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, por considerar insuficientes
os dados coletados para configurar improbidade administrativa. 4. A 5ª CCR
deliberou pela homologação do arquivamento, com remessa dos autos a este
Colegiado. 5. O cerne da controvérsia está em saber se os fiscais da Vigilância
Sanitária do Município de Joinville/SC, ao promoverem a fiscalização e
interdição de estabelecimento de ensino, por desobediência a aspectos técnicos
de instalações, estariam atuando nos limites de suas atribuições, ou
desempenhando atividade típica de Engenheiro Sanitarista, sem o devido
registro no CREA/SC. A 1ª CCR determinou, então, o retorno dos autos à
origem para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA se
manifestar, visto que é a responsável por promover a proteção da saúde
pública, mediante a regulação, normatização, controle e fiscalização na área de
vigilância sanitária. 6. A ANVISA adota entendimento segundo o qual as
funções desempenhadas por fiscais sanitaristas em casos tais encontram-se em
18
consonância com a legislação de regência, cabendo a eles a realização de
procedimentos superficiais e genéricos quando da consecução de atividades
fiscalizatórias, não havendo qualquer infringência nas atribuições exercidas
pela classe de profissionais regulamentada pelo CREA. PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela
homologação do arquivamento. Vencido Dr. Humberto Jacques, que ressalvou
o entendimento de que a atuação no âmbito do controle concentrado não inibe
a adoção de providências no campo do controle difuso, com a propositura de
ações civis públicas ou a utilização do procedimento para coleta de elementos
para eventual execução de decisão do Supremo Tribunal Federal. Participaram
da votação Dr. Eitel Santiago e Dr. Humberto Jacques.

036. Processo: 1.17.002.000209/2015-95 Voto: 35/2016 Origem: PRM Colatina-ES


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Relatora
para a Ela Wiecko Volkmer de Castilho
decisão:
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/ES. ALUGUEL SOCIAL.
PREFEITURA MUNICIPAL DE BAIXO GUANDU. 1. Noticia a
representante que 5 famílias estão com suas casas interditadas e, devido à não
prorrogação do contrato de aluguel social (nº 033/2014) pela Prefeitura de
Baixo Guandu, teme pela segurança dessas famílias. 2. Apuração diretamente
orientada para assegurar efetividade do direito constitucional à moradia em
defesa dos cidadãos. 3. A defesa dos direitos constitucionais dos cidadãos
destinada a garantir seu efetivo respeito pelos Poderes Públicos e pelos
serviços de relevância pública é matéria atribuída pela LC 75 aos Procuradores
dos Direitos do Cidadão (art. 11 e 12), que atuam sob coordenação do
Procurador Federal dos Direitos do Cidadão (41, parágrafo único). 4.
Interpretação da Res. 148/14, que ressalva expressamente a atribuição da
PFDC (art. 1º), em conformidade com a LC 75. PELO NÃO
CONHECIMENTO, COM REMESSA À PFDC.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pelo não
conhecimento do declínio, com remessa dos autos à Procuradoria Federal dos
Direitos do Cidadão, para análise da matéria. Vencido o Relator, que manteve
o voto e admitiu apenas a comunicação à PFDC. Participaram da votação Dra.
Ela Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

037. Processo: 1.17.002.000225/2015-88 Voto: 36/2016 Origem: PRM Colatina-ES


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Relatora
para a Ela Wiecko Volkmer de Castilho
decisão:
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/ES. SAÚDE. HOSPITAL
SÍLVIO ÁVIDOS. SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS). PROCEDIMENTO
CIRÚRGICO. DIFICULDADE PARA REALIZAÇÃO. 1. Possíveis
irregularidades na prestação de serviços de saúde pelo Hospital Sílvio Ávidos.
De acordo com a denúncia, uma idosa com o pulso fraturado e com indicação
de cirurgia não teria conseguido realizar o procedimento no referido hospital.
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2. Apuração diretamente orientada para assegurar efetividade do direito
constitucional à saúde em defesa dos cidadãos. 3. A defesa dos direitos
constitucionais dos cidadãos destinada a garantir seu efetivo respeito pelos
Poderes Públicos e pelos serviços de relevância pública é matéria atribuída
pela LC 75 aos Procuradores dos Direitos do Cidadão (art. 11 e 12), que atuam
sob coordenação do Procurador Federal dos Direitos do Cidadão (41,
parágrafo único). 4. Interpretação da Res. 148/14, que ressalva expressamente
a atribuição da PFDC (art. 1º), em conformidade com a LC 75. PELO NÃO
CONHECIMENTO, COM REMESSA À PFDC.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pelo não
conhecimento do declínio, com remessa dos autos à Procuradoria Federal dos
Direitos do Cidadão para análise da matéria. Vencido o Relator, que manteve o
voto e admitiu apenas a comunicação à PFDC. Participaram da votação Dra.
Ela Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

038. Processo: 1.33.009.000051/2014-69 Voto: 62/2016 Origem: PRM Caçador-SC


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Relatora
para a Ela Wiecko Volkmer de Castilho
decisão:
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TRANSPORTE DE CARGA COM
EXCESSO DE PESO EM RODOVIA FEDERAL. 1. Autuação por transporte
de carga com excesso de peso em rodovia federal (15.700 Kg de excesso). 2.
Informações colhidas durante a instrução dão conta de que o embarcador
estaria adotando as medidas necessárias para evitar novas infrações pelo
transporte de carga com excesso de peso. 3. Arquivamento promovido após o
recebimento de tais informações. 4. Insuficiência da atuação em face da
orientação firmada pelo GT-Excesso de Cargas. Pela NÃO HOMOLOGAÇÃO
do arquivamento, com retorno dos autos à origem para o prosseguimento da
instrução relativa ao transportador.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela não
homologação de arquivamento. Vencido o Relator. Participaram da votação
Dra. Ela Wiecko Castilho e Dr. Alexandre Gavronki.

039. Processo: 1.29.000.003069/2015-14 Voto: 69/2016 Origem: PR/RS


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Relatora
para a Ela Wiecko Volkmer de Castilho
decisão:
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MPT. CONCURSO PÚBLICO.
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. DEMORA NA CONTRATAÇÃO. 1. O
representante relata que, apesar de aprovado em concurso da Caixa Econômica
Federal e convocado para a realização de exames, ainda não foi contratado.
Alega falta de transparência da CEF, terceirização ilegal e descumprimento de
TAC que determina a contratação de 2 mil funcionários. 2. O caso dos autos
não se amolda ao precedente do Conselho Institucional do Ministério Público
Federal que, nos autos da Notícia de Fato n. 1.25.000.002294/2015-74,
entendeu que a preterição de candidato aprovado em concurso público em
favor de terceirizado, contratado sem concurso, caracteriza, em tese, ato de
20
improbidade administrativa, matéria que se sujeita à atribuição da 5ª CCR. A
representação traz alegação genérica de terceirização. 3. O Tribunal Superior
do Trabalho assentou entendimento segundo o qual cabe à Justiça
Especializada julgar as demandas relativas à contratação de terceirizados para
o exercício das mesmas atribuições afetas ao emprego para o qual foi realizado
concurso público, em detrimento da convocação dos aprovados no certame.
Em outras palavras, são de competência da Justiça do Trabalho não somente as
causas fundadas nas relações celetistas estabelecidas entre a Administração
Pública e seus empregados, mas também os litígios referentes ao período pré-
contratual de potencial empregado que presta concurso público para ingresso
em entidade estatal regida pelo art. 173, §1º, II, da Constituição e pelo Direito
do Trabalho (art. 114, I, CF). Pela HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Vencido o Relator. Participaram da
votação Dra. Ela Wiecko Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

040. Processo: 1.25.003.013088/2015-60 Voto: 37/2016 Origem: PRM Foz do Iguaçu-


PR
Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Relatora
para a Ela Wiecko Volkmer de Castilho
decisão:
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/PR. EDUCAÇÃO.
PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS. APOIO
EDUCACIONAL ESPECIALIZADO. REDUÇÃO DO HORÁRIO DE
ATENDIMENTO. 1. Alegada falta de prestação de serviços de educação
especial no ensino fundamental e na educação infantil na Cidade de
Matelândia/PR. Na denúncia, há relatos de que se reduziu o número de horas
de atendimento por Professor de Apoio Educacional Especializado para os
alunos portadores de necessidades especiais. Os pais desses alunos pleiteiam a
manutenção de um atendimento individualizado. 2. Apuração diretamente
orientada para assegurar efetividade do direito constitucional à educação em
defesa dos cidadãos. 3. A defesa dos direitos constitucionais dos cidadãos
destinada a garantir seu efetivo respeito pelos Poderes Públicos e pelos
serviços de relevância pública é matéria atribuída pela LC 75 aos Procuradores
dos Direitos do Cidadão (art. 11 e 12), que atuam sob coordenação do
Procurador Federal dos Direitos do Cidadão (41, parágrafo único). 4.
Interpretação da Res. 148/14, que ressalva expressamente a atribuição da
PFDC (art. 1º), em conformidade com a LC 75. PELO NÃO
CONHECIMENTO, COM REMESSA À PFDC.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pelo não
conhecimento do declínio, com remessa dos autos à Procuradoria Federal dos
Direitos do Cidadão para análise da matéria. Vencido o Relator, que manteve o
voto e admitiu apenas a comunicação à PFDC. Participaram da votação Dra.
Ela Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

041. Processo: 1.27.000.002517/2015-29 Voto: 38/2016 Origem: PR/PI


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Relatora

21
para a Ela Wiecko Volkmer de Castilho
decisão:
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/PI. MUNICÍPIO DE
BARRAS/PI. CARTÓRIO. FUNCIONAMENTO. GESTANTE.
ATENDIMENTO PRIORITÁRIO. INOBSERVÂNCIA. 1. Suposta
irregularidade no funcionamento do Cartório do Município de Barras/PI. De
acordo com a denúncia, não estaria sendo dispensado atendimento prioritário a
gestantes. 2. Apuração diretamente orientada para assegurar efetividade do
direito constitucional à prioridade das gestantes. 3. A defesa dos direitos
constitucionais dos cidadãos destinada a garantir seu efetivo respeito pelos
Poderes Públicos e pelos serviços de relevância pública é matéria atribuída
pela LC 75 aos Procuradores dos Direitos do Cidadão (art. 11 e 12), que atuam
sob coordenação do Procurador Federal dos Direitos do Cidadão (41,
parágrafo único). 4. Interpretação da Res. 148/14, que ressalva expressamente
a atribuição da PFDC (art. 1º), em conformidade com a LC 75. PELO NÃO
CONHECIMENTO, COM REMESSA À PFDC.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pelo não
conhecimento do declínio, com remessa dos autos à Procuradoria Federal dos
Direitos do Cidadão para análise da matéria. Vencido o Relator, que manteve o
voto e admitiu apenas a comunicação à PFDC. Participaram da votação Dra.
Ela Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

042. Processo: 1.29.018.000243/2015-70 Voto: 39/2016 Origem: PRM Erechim-RS


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Relatora
para a Ela Wiecko Volkmer de Castilho
decisão:
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/RS. SAÚDE. CONSULTA
MÉDICA COM ESPECIALISTAS. APARELHO DE TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA. DIFICULDADE PARA REALIZAÇÃO DE
EXAME PELO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. (SUS). 1. Possíveis
irregularidades na prestação de serviços pelo Sistema Único de Saúde.
Segundo a denúncia, não há cobertura, pelo SUS, para consulta com médicos
especialistas em determinada área, mas apenas com clínico geral. Além disso,
a máquina para realização de tomografia computadorizada está sempre com
problemas, obrigando a população a pagar os exames por conta própria. 2.
Apuração diretamente orientada para assegurar efetividade do direito
constitucional à saúde em defesa dos cidadãos. 3. A defesa dos direitos
constitucionais dos cidadãos destinada a garantir seu efetivo respeito pelos
Poderes Públicos e pelos serviços de relevância pública é matéria atribuída
pela LC 75 aos Procuradores dos Direitos do Cidadão (art. 11 e 12), que atuam
sob coordenação do Procurador Federal dos Direitos do Cidadão (41,
parágrafo único). 4. Interpretação da Res. 148/14, que ressalva expressamente
a atribuição da PFDC (art. 1º), em conformidade com a LC 75. PELO NÃO
CONHECIMENTO, COM REMESSA À PFDC.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pelo não
conhecimento do declínio, com remessa dos autos à Procuradoria Federal dos
Direitos do Cidadão para análise da matéria. Vencido o Relator, que manteve o
voto e admitiu apenas a comunicação à PFDC. Participaram da votação Dra.
Ela Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

22
043. Processo: 1.33.005.000316/2014-69 Voto: 40/2016 Origem: PRM Joinville-SC
Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Relatora
para a Ela Wiecko Volkmer de Castilho
decisão:
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/SC. SAÚDE. EXAME
ULTRASSONOGRÁFICO COM BIÓPSIA. DIFICULDADE PARA
REALIZAÇÃO PELO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. 1. Alegação de que o
exame ultrassonográfico com biópsia não estaria sendo realizado pelo Sistema
Único de Saúde no município de Joinville/SC. 2. Apuração diretamente
orientada para assegurar efetividade do direito constitucional à saúde em
defesa dos cidadãos. 3. A defesa dos direitos constitucionais dos cidadãos
destinada a garantir seu efetivo respeito pelos Poderes Públicos e pelos
serviços de relevância pública é matéria atribuída pela LC 75 aos Procuradores
dos Direitos do Cidadão (art. 11 e 12), que atuam sob coordenação do
Procurador Federal dos Direitos do Cidadão (41, parágrafo único). 4.
Interpretação da Res. 148/14, que ressalva expressamente a atribuição da
PFDC (art. 1º), em conformidade com a LC 75. PELO NÃO
CONHECIMENTO, COM REMESSA À PFDC.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pelo não
conhecimento do declínio, com remessa dos autos à Procuradoria Federal dos
Direitos do Cidadão para análise da matéria. Vencido o Relator, que manteve o
voto e admitiu apenas a comunicação à PFDC. Participaram da votação Dra.
Ela Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

044. Processo: 1.34.043.000183/2015-18 Voto: 41/2016 Origem: PRM Osasco-SP


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Relatora
para a Ela Wiecko Volkmer de Castilho
decisão:
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/SP. SAÚDE. CLÍNICA DE
TRATAMENTO DE DEPENDENTES. 1. Feito autuado com o objetivo de
apurar relatos de irregularidade em clínica de tratamento de dependentes
químicos e outras patologias, localizada na cidade de Cotia, no Estado de São
Paulo. 2. Segundo consta nos autos, a clínica funciona superlotada, com
pacientes dormindo no chão, e ao lado de um criadouro de pombas, facilitando
a transmissão de doenças. 3. Apuração diretamente orientada para assegurar
efetividade do direito constitucional à saúde em defesa dos cidadãos. 4. A
defesa dos direitos constitucionais dos cidadãos destinada a garantir seu
efetivo respeito pelos Poderes Públicos e pelos serviços de relevância pública é
matéria atribuída pela LC 75 aos Procuradores dos Direitos do Cidadão (art. 11
e 12), que atuam sob coordenação do Procurador Federal dos Direitos do
Cidadão (41, parágrafo único). 5. Interpretação da Res. 148/14, que ressalva
expressamente a atribuição da PFDC (art. 1º), em conformidade com a LC 75.
PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À PFDC.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pelo não
conhecimento do declínio, com remessa dos autos à Procuradoria Federal dos
Direitos do Cidadão para análise da matéria. Vencido o Relator, que manteve o
23
voto e admitiu apenas a comunicação à PFDC. Participaram da votação Dra.
Ela Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

045. Processo: 1.22.002.000311/2015-21 Voto: 2498/2015 Origem: PRM Sorocaba-SP


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: CONFLITO NEGATIVO DE ATRIBUIÇÕES. SUSCITANTE:
PRM/SOROCABA-SP. SUSCITADO: PRM/UBERABA-MG. RODOVIA
FEDERAL. TRANSPORTE DE CARGA. EXCESSO DE PESO. 1. Notícia de
fato autuada pela PRM/Uberaba-MG, com base no Ofício n. 247/2015,
oriundo da PRM/Sorocaba-SP (que, por sua vez, recebeu da PRM/Campinas
os dados com notícia de infrações/autuações contra a IHARABRAS),
encaminhando cópia integral dos autos do Procedimento Preparatório n.
1.34.016.000049/2015-44, onde consta que a empresa IHARABRAS S.A.
Indústrias Químicas teria sido autuada 227 (duzentas e vinte sete) vezes por
transporte de carga com excesso de peso em rodovia federal. 2. A
PRM/Uberaba-MG devolveu o feito à PRM/Sorocaba-SP, ao argumento de que
a atribuição para adotar as medidas administrativas e/ou judiciais é da
Procuradoria que primeiro conheceu dos fatos, invocando para tanto a decisão
do Conselho Institucional do MPF, tomada na 6ª Reunião Ordinária de
4/12/2013 - PA n. 1.22.013.000115/2011-01, Relator José Bonifácio B. de
Andrada. 3. A PRM/Sorocaba-SP suscitou conflito de atribuição ao
entendimento de que, no âmbito da tutela criminal e coletiva, devem ser
consideradas, respectivamente, as regras de competência do local da
consumação do crime de dano (arts. 69 e 70 do Código de Processo Penal) e
do local onde ocorreu o dano à rodovia federal (art. 2º da Lei n. 7.347/1985).
4. Sob a perspectiva da atuação institucional destinada à responsabilização
civil por transporte com excesso de carga, cujo exercício revisional pertence à
1ª Câmara de Coordenação e Revisão, já existe, conforme pesquisa no Sistema
Único, ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal no
Município de Campinas - SP, com objeto IDÊNTICO ao dos presentes autos,
sendo desnecessária a manutenção da investigação. PELO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo
arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko Castilho e Dr.
Humberto Jacques.

046. Processo: 1.25.000.000767/2013-37 Voto: 353/2016 Origem: PRM Maringá-PR


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Decisão: Retirado de pauta.

047. Processo: 1.34.012.000227/2015-77 Voto: 657/2016 Origem: PRM Santos-SP


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: CONFLITO NEGATIVO DE ATRIBUIÇÕES. SUSCITANTE: TITULAR DO
8º OFÍCIO DA PRM/SANTOS. SUSCITADO: TITULAR DO 3º OFÍCIO DA
PRM/SANTOS. PORTO ORGANIZADO DE SANTOS. TERMINAIS
PORTUÁRIOS. SEGURANÇA OPERACIONAL. MEDIDAS.
VERIFICAÇÃO. 1. Feito instaurado com base em representação que pede
apuração sobre a segurança em todos os operadores portuários instalados no
porto de Santos, em razão, sobretudo, dos recentes casos de incêndios
ocorridos no local. 2. Em pesquisa de correlatos, o Titular do 8º Ofício da

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PRM/SANTOS observou que havia dois procedimentos mais recentes,
distribuídos ao Titular do 3º Ofício, também da PRM/SANTOS, destinados à
apuração de dois dos incêndios mencionados na representação. Por considerar
que a matéria apresentava conexão com o objeto dos procedimentos já em
curso, remeteu estes autos ao Titular do 3º Ofício. 3. O Titular do 3º Ofício,
entretanto, devolveu os autos ao 8º Ofício, por não vislumbrar conexão ou
continência, destacando, inclusive, que um dos procedimentos tem por
finalidade apurar danos ambientais e à saúde pública em decorrência do
incêndio da Ultracargo, enquanto este destina-se à investigação da ausência de
medidas de segurança operacional de todos os terminais portuários que atuam
no Porto Organizado de Santos. 4. O Titular do 8º Ofício resolveu, então,
suscitar conflito negativo de atribuições com base nos seguintes argumentos:
"Não nos parece que seja possível tratar apenas de um dos aspectos do
mencionado incêndio, instaurando-se diversos procedimentos autônomos para
cada questão, a serem distribuídos livremente entre todos os ofícios da PRM-
SANTOS. Sendo obviamente temas conexos e partes de um trabalho amplo e
imprescindível, a atuação ministerial somente terá condições de obter bons
resultados se concentradas no mesmo ofício, ainda que o membro responsável
decida por instaurar procedimentos específicos e conexos entre si, para
facilitar o registro das medidas cobradas e adotadas referentes a cada aspecto
do trabalho ministerial.". 5. Embora possa haver algum ponto de contato entre
a matéria tratada neste procedimento preparatório (apuração sobre a segurança
em todos os operadores portuários instalados no Porto de Santos) e a
investigada nos outros procedimentos já em curso, o fato é que o objeto deste é
mais amplo do que o dos outros, que visam, especificamente, a verificar as
causas e consequências de incêndios já ocorridos. Além disso, enquanto este
procedimento preparatório busca uma atuação preventiva (ou seja,
identificação das medidas de segurança adotadas para evitar que novos
incêndios aconteçam), os outros destinam-se a uma atuação repressiva
(buscam verificar as causas e consequências - ou até responsabilidades) de
incêndios já ocorridos. 6. Desse modo, o Titular do 8º Ofício detém a
atribuição para dar continuidade à investigação. Pelo CONHECIMENTO e
DESPROVIMENTO do presente Conflito, para reconhecer que o Titular do 8º
Ofício detém a atribuição para continuar a investigação já iniciada.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo
conhecimento e desprovimento do presente Conflito, para reconhecer que o
Titular do 8º Ofício detém a atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

048. Processo: 1.12.000.000978/2015-90 Voto: 3020/2015 Origem: PR/AP


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/AP. CÉDULA DE IDENTIDADE.
EXPEDIÇÃO NEGADA PELA POLÍCIA TÉCNICO-CIENTÍFICA DO
ESTADO DO AMAPÁ (POLITEC/AP). 1. Notícia de Fato autuada com base
em ofício oriundo da Delegacia de Controle de Imigração da Polícia Federal
no Amapá, dando conhecimento ao Ministério Público Federal de que a Justiça
Estadual teria determinado o registro de nascimento de uma pessoa filha de
brasileiro nascida no estrangeiro nos autos do Processo n. 0001112-
02.2007.8.03.0001, com aparente inobservância ao disposto nos arts. 12, I, "c",
e art. 95 da Constituição Federal. Esclarece a Autoridade Policial que foi
procurado pelo interessado após ter sido negado o pedido de emissão de cédula
de identidade pela POLITEC/AP. 2. Cópia da certidão de nascimento foi
25
juntada aos autos onde consta que o registro foi determinado pelo Juizado
Especial Cível de Macapá/AP. 3. Possível usurpação da competência da Justiça
Federal, determinada pelo art. 109, X, da Constituição Federal: "Art. 109. Aos
juízes federais compete processar e julgar: ["] X - os crimes de ingresso ou
permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta rogatória, após o
"exequatur", e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas
referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização;". 4.
Interesse federal configurado. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO DO
DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO, com retorno dos autos à origem para apuração
dos fatos.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

049. Processo: 1.14.009.000267/2015-61 Voto: 3069/2015 Origem: PRM Guanambi-


BA
Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/BA. 1. Alegação de que o Prefeito e
o Secretário de Finanças do Município de Botuporã/BA estariam se negando a
prestar informações sobre a contratação de agentes públicos pagos com
recursos federais (40% e 60% com recursos do FUNDEB e do Fundo de
Manutenção do Desenvolvimento do Ensino - MDE). 2. Diferentemente do
que foi sustentado no Declínio de Atribuições, a representação traz a indicação
de fato que permite a atuação do Ministério Público Federal. 3. Os fatos
envolvem recursos derivados dos cofres da União, o que, por si só, já resulta
no imediato e direto interesse federal na correta aplicação das verbas públicas
federais. 4. A negativa de informações sobre a contratação de agentes públicos,
que estariam sendo pagos com recursos federais, impede o controle sobre os
gastos desses recursos. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO DO DECLÍNIO DE
ATRIBUIÇÃO, COM RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM PARA
ADOÇÃO DAS PROVIDÊNCIAS NECESSÁRIAS À GARANTIA DA
TRANSPARÊNCIA DOS GASTOS DAS VERBAS PÚBLICAS FEDERAIS.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

050. Processo: 1.21.001.000807/2015-41 Voto: 682/2016 Origem: PRM Dourados-MS


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/MS. SAÚDE. PROGRAMA
NACIONAL DE MELHORIA DO ACESSO E DA QUALIDADE DA
ATENÇÃO BÁSICA (PMAQ-AB). RECURSOS FEDERAIS. SUPOSTA
IRREGULARIDADE. 1. Trata-se de Notícia de Fato encaminhada ao
Ministério Público Federal acerca do Programa Nacional de Melhoria do
Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) de Andradina/MS,
informando supostas irregularidades no uso dos recursos repassados ao
programa. Narra o representante que os valores não teriam sido repassados aos
agentes de saúde e que teriam sido utilizados para outros fins. 2. Verifica-se
que o programa foi instituído por meio da Portaria 1.654/11 do Ministério da
Saúde e tem por objetivo induzir a ampliação do acesso e a melhoria da
qualidade da atenção básica de forma a construir parâmetros nacionais,
26
regionais e locais para maior transparência e efetividade das ações
governamentais direcionadas à Atenção Básica em Saúde. 3. Os fatos
envolvem recursos derivados dos cofres da União, o que, por si só, já resulta
no imediato e direto interesse federal na correta aplicação dessas verbas
públicas federais. 4. Ademais, o adequado funcionamento do Sistema Único de
Saúde é de responsabilidade solidária da União, dos Estados, do Distrito
Federal e Municípios, razão pela qual qualquer deles, ou mesmo todos, possui
legitimidade passiva ad causam, podendo ser demandados para que venham a
assegurar o acesso a saúde. Precedente da 1ª CCR. 5. A decorrência natural
disso é a concorrência de atribuições entre o Ministério Público Federal e o
Ministério Público estadual, principalmente na fase investigatória. Pela NÃO
HOMOLOGAÇÃO do declínio, com o retorno dos autos à origem, para as
providências cabíveis.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

051. Processo: 1.22.012.000216/2015-16 Voto: 2463/2015 Origem: PRM Divinópolis-


MG
Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/MG. INSTITUTO DE
PREVIDÊNCIA MUNICIPAL. MUNICÍPIO DE CONCEIÇÃO DO
PARÁ/MG. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. DESCONTOS DA
REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS.
AUSÊNCIA DE REPASSE AO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA. 1.
Alegada ausência de repasse de recursos previdenciários descontados da
remuneração dos servidores públicos do Município de Conceição do Pará/MG
ao Instituto de Previdência Municipal, obstando o repasse de recursos federais
e estaduais. 2. Os supostos ilícitos não estão relacionados ao regime geral de
previdência social administrado pelo INSS, mas ao Instituto de Previdência de
Conceição do Pará/MG, que gere regime próprio de previdência, nos termos
do art. 40 da CF/88. 3. De acordo com o art. 9º, inc. I, da Lei n. 9.717/1998,
compete à União, por intermédio do Ministério da Previdência e Assistência
Social: I - a orientação, supervisão e o acompanhamento dos regimes próprios
de previdência social dos servidores públicos e dos militares da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e dos fundos a que se refere o
art. 6º, para o fiel cumprimento dos dispositivos desta Lei. 4. O Decreto
3.788/01, por sua vez, criou o Certificado de Regularidade Previdenciária -
CRP, a ser fornecido pelo Ministério da Previdência e Assistência Social aos
órgãos e entidades da Administração Pública direta e indireta, que atestará o
cumprimento dos critérios e exigências estabelecidos na Lei nº 9.717/98.
Como consequência dessa supervisão e acompanhamento, pode haver a não
emissão do CRP e, inclusive, a suspensão das transferências voluntárias de
recursos pela União, caso seja observado o descumprimento das regras
estabelecidas no referido diploma legal, conforme determina o art. 7º, inc. I. 5.
Ressalte-se que recentemente a 1ª CCR recebeu material do Ministério da
Previdência e Assistência Social em que destaca os questionamentos sobre a
constitucionalidade dos citados diplomas legais e manifesta a preocupação
com as decisões que vêm sendo proferidas na ACO nº 830/PR, na ACO nº
702/CE e na ACO 1.062/MG, já que a manutenção de tais decisões
fragilizariam a supervisão dos RPPS. 6. Entretanto, a orientação atual do
Procurador-Geral da República, manifestada em parecer proferido na ACO
27
2040/PE, Rel. Min. Marco Aurélio, é no sentido de que a Lei nº 9.717/98,
assim como as posteriores que a modificaram, decorre do exercício da
competência constitucional traçada nos arts. 24, XII e 40, ambos da CF/88 e
que, na medida em que houve imposição do próprio Constituinte para a
adaptação dos regimes, uma vez editado ato normativo com esse intento, pelo
ente competente, no exercício da atribuição prevista no referido art. 24, XII, os
poderes de fiscalização e supervisão passam a ser inerentes à União e serão
exercidos pelo órgão de Previdência respectivo. 7. Ademais, entendeu o
Procurador-Geral que, dentro do propósito harmonizador da Constituição
Federal e da legislação que dela decorre, a orientação, a supervisão e o
acompanhamento, bem como o estabelecimento e a publicação de parâmetros
e diretrizes gerais previstos na lei, parecem pôr-se de acordo com a ideia de
normas gerais preconizada pelo Constituinte. São o modo de efetivar-se o
objetivo legal. Concluiu que não houve, no caso, interferência de qualquer
espécie na autonomia estadual que não tenha sido autorizada - e mesmo
determinada - pela própria Constituição da República, evidenciando-se,
portanto, inexistentes as inconstitucionalidades apontadas. 8. Há, portanto,
interesse federal na questão. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO, COM
RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM PARA PROSSEGUIMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

052. Processo: 1.23.007.000278/2015-51 Voto: 118/2016 Origem: PRM Tucuruí-PA


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/PA. ELETRONORTE.
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. PROCESSO LICITATÓRIO.
ESTABELECIMENTO DE ENSINO INFANTIL, FUNDAMENTAL E
MÉDIO. CONTRATAÇÃO. FUNCIONAMENTO NAS DEPENDÊNCIAS
DAS VILAS RESIDENCIAIS. FRAUDE. FAVORECIMENTO. MATÉRIA
AFETA ÀS ATRIBUIÇÕES DA 5ª CCR. 1. Suposta irregularidade no
processo licitatório PR-040-4-2029, praticada pela Eletronorte, com a
finalidade de contratar um estabelecimento de ensino infantil, fundamental e
médio, nas dependências das vilas residenciais, mantidas pela sociedade de
economia mista federal, no município de Tucuruí/PA. 2. De acordo com a
denúncia, a tramitação do processo licitatório teria sido irregular, eis que
teriam sido feitas diligências, ao longo do certame, as quais, supostamente,
permitiram que o Colégio Castro Alves se sagrasse vencedor. Assim, a
representação envolve a análise da regularidade do processo licitatório PR-
040-4-2029, para a contratação de um estabelecimento de ensino, a funcionar
no local. 3. Conduta supostamente passível de caracterização como ato de
improbidade administrativa, como referido na representação há suspeita de
fraude em processo licitatório promovido por sociedade de economia mista.
PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 5ª CCR.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
conhecimento do declínio, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação
e Revisão. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko Castilho e Dr. Humberto
Jacques.

053. Processo: 1.24.000.000741/2015-98 Voto: 328/2016 Origem: PR/PB

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Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/PB. MUNICÍPIO DE
JACUMÃ/PB. IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS. TREINAMENTO
PARAMILITAR DE JOVENS. INSTRUÇÃO DADA POR POLICIAIS
MILITARES DO ESTADO DA PARAÍBA. INFRAÇÃO PENAL. REMESSA
À 2ª CCR. 1. Alegação de que a Igreja Assembleia de Deus estaria
promovendo treinamento paramilitar de jovens de diferentes faixas etárias e
que policiais militares do Estado da Paraíba seriam os instrutores. 2. De acordo
com a denúncia, os treinamentos ocorrem em diferentes dias da semana e
seguem um rito, como a colocação dos jovens em fila, exigindo-se a prestação
de continência, o levantamento dos braços no estilo nazista e respostas às
instruções de treinador, que é tratado como "Xerife". Além disso, o
treinamento inclui marchas pelas ruas e corridas, com gritos e jargões
militares, gerando uma insegurança e ameaça psicológica nos moradores da
cidade. 3. Informa o denunciante que já fez representação ao Ministério
Público do Estado da Paraíba relativa à perturbação de sossego e poluição
sonora que tramita há mais de 3 anos e já foi arquivada duas vezes. Há,
inclusive, Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público do Estado da
Paraíba que jamais foi julgada. 4. O foco da denúncia está na prática de
treinamento paramilitar para jovens, conduta configuradora, em tese, do crime
previsto no art. 288-A do Código Penal Brasileiro: "Constituir, organizar,
integrar, manter ou custear organização paramilitar, grupo ou esquadrão com a
finalidade de praticar qualquer dos crimes previstos neste Código. Pena "
reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos.". 5. Matéria sujeita à atribuição
revisional da 2ª CCR. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 2ª
CCR.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
conhecimento do declínio, remetendo-se os autos à 2ª Câmara de Coordenação
e Revisão. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko Castilho e Dr. Humberto
Jacques.

054. Processo: 1.30.001.004525/2015-12 Voto: 180/2016 Origem: PR/RJ


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/RJ. 1. Feito autuado com o
objetivo de apurar supostas irregularidades em incorporações de horas extras
em pagamentos permanentes a empregados da Companhia de Docas do Rio de
Janeiro - CDRJ, sob o título de Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada -
VNPI. De acordo com a representação, os critérios para o pagamento das horas
extras não foram aplicados de maneira uniforme, uma vez que as chefias
teriam admitido horas extras 'turbinadas' para determinados empregados. 2. A
jurisprudência do STJ e do STF consolidou o entendimento de que, quando a
causa envolver sociedade de economia mista que integre a administração
federal indireta, a competência da Justiça Federal fica a depender da presença
de interesse da União. 3. O Ministério Público Federal atua perante a Justiça
Federal (art. 37, I, LC n. 75/93). 4. A instauração de procedimento
administrativo para apurar denúncia de eventual irregularidade contra
sociedade de economia mista não importa, por si só, a presunção de violação
de interesse, econômico ou jurídico, da União nem justifica a automática
atribuição do Ministério Público Federal. 5. No entanto, pela descrição dos
fatos, verifica-se o interesse da União a demandar a atuação do Ministério
Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC n. 75/93) tendo em vista a

29
repercussão das supostas irregularidades no patrimônio da Companhia de
Docas do Rio de Janeiro - CDRJ. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO DO
DECLÍNIO, COM O RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM PARA
PROSSEGUIMENTO DAS INVESTIGAÇÕES.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

055. Processo: 1.30.002.000259/2015-31 Voto: 3169/2015 Origem: PRM Campos-RJ


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MPT. 1. Apontam-se nos autos
irregularidades relacionadas a contrato de trabalho no serviço de vigilância,
com suposta violação a direitos trabalhistas por parte da empresa terceirizada,
sociedade empresarial Servo Segurança e Vigilância, que realiza o serviço de
vigilância nas agências do INSS no município de Campos dos Goytacazes. 2.
Narra-se que os salários dos vigilantes estão em atraso há 03 (três) meses. 3.
Possibilidade de os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta
responderem, subsidiariamente, pelo inadimplemento das obrigações
trabalhistas, quando constatada omissão na fiscalização do cumprimento das
obrigações contratuais e legais pela prestadora de serviço contratada. PELA
NÃO HOMOLOGAÇÃO, COM RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM, A
FIM DE QUE SE APURE EVENTUAL OMISSÃO DO INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL NA FISCALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO
DO CONTRATO FIRMADO COM A EMPRESA INADIMPLENTE.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

056. Processo: 1.34.001.005348/2015-34 Voto: 179/2016 Origem: PR/SP


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/SP. SERVIÇOS
CARTORÁRIOS. TRIBUTAÇÃO. LEI 11.331/2002 DO ESTADO DE SP.
SUPOSTO CONFLITO COM A LEI FEDERAL 10.169/2000. 1. Trata-se de
representação a respeito da Lei 11.331/2002, do Estado de São Paulo, que
prevê uma série de tributos sobre os serviços cartorários, em aparente conflito
com a Lei Federal 10.169/2000. 2. De acordo com a denúncia, com exceção da
parte destinada ao Tabelião, todos as demais parcelas dos emolumentos
(destinados ao Estado, ao Ipesp, ao Fundo do Registro Civil, ao Tribunal de
Justiça e ao Ministério Público) ofendem a lei federal. 3. Cabe ao Supremo
Tribunal Federal, conforme a alínea "d" do inciso III do artigo 102 da
Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional 45/04,
julgar validade de lei local contestada em face de lei federal. 4. Assim, tendo
em vista que pertence ao Procurador-Geral da República a legitimidade para
atuação perante o Supremo Tribunal Federal no âmbito do Ministério Público
(arts. 103, VI, e 129, IV, da CF/88 e art. 46, parágrafo único, I, da Lei
Complementar 75/1993), os autos devem ser remetidos ao PGR. PELA NÃO
HOMOLOGAÇÃO DO DECLÍNIO COM REMESSA AO PGR.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não
homologação do declínio de atribuição com remessa ao PGR. Participaram da
votação Dra. Ela Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.
30
057. Processo: 1.16.000.000671/2014-69 Voto: 594/2016 Origem: PR/DF
Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONCURSO PÚBLICO. COMISSÃO
NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR (CNEN). EDITAL 1/2014.
APLICAÇÃO DAS PROVAS APENAS EM DUAS CIDADES. PREVISÃO
DE VAGAS EM CINCO CIDADES. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DO
AMPLO ACESSO AOS CARGOS PÚBLICOS. CONCURSO DE ÂMBITO
NACIONAL. NECESSIDADE DE FRANQUEAR AOS CANDIDATOS A
OPÇÃO DE REALIZAR AS PROVAS, PELO MENOS, NAS CAPITAIS
DOS ESTADOS BRASILEIROS. 1. Trata-se de concurso público da
Comissão Nacional de Energia Nuclear, órgão federal, para o provimento de
vagas para cinco cidades, quais sejam, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Belo
Horizonte/MG, Recife/PE e Goiânia/GO. Entretanto, o concurso previa
aplicação das provas apenas em duas delas, Rio de Janeiro/RJ e São Paulo/SP.
2. Tendo em vista que a CNEN é órgão de abrangência nacional, o certame em
comento deveria ter sido realizado não apenas nas capitais dos estados para os
quais havia vaga prevista no edital, mas, pelo menos, em todas as capitais
federais, em homenagem aos Princípios da Isonomia e da Ampla
Acessibilidade aos Cargos Públicos. 3. Encerrado o certame e homologado o
resultado final, tem-se não ser mais possível a discussão da matéria neste
momento em relação ao edital em referência. 4. Em caso similar, a 1ª CCR, ao
enfrentar a matéria, revendo posicionamento anterior, deliberou, à
unanimidade, na 239ª Sessão Ordinária, realizada em 28.02.2013, pela não
homologação do arquivamento, para que fosse expedida recomendação à
ESAF, a fim de que, nos futuros concursos, fosse disponibilizada aos
candidatos a opção de realizar as provas em quaisquer das capitais brasileiras.
Precedente: Peça de Informação nº 1.11.000.000470/2012-86. 5. Em vista dos
argumentos lançados na inicial da Ação Civil Pública nº 0005936-
33.2012.4.01.3100, proposta no Estado do Amapá contra o Conselho Nacional
de Justiça, que serviu de base para que este Colegiado revisse posicionamento
anterior, parece ser a melhor orientação a adotar também no presente caso. 6.
Diante do exposto, voto pela não homologação da decisão de arquivamento,
com o retorno dos autos à origem, a fim de que seja expedida Recomendação à
CNEN para que os concursos públicos promovidos por ela propiciem a
realização das provas em todas as capitais federais, ressalvando-se o Princípio
da Independência Funcional, insculpido no Art. 127, § 1º, da CF. PELA NÃO
HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO COM RETORNO DOS AUTOS
PARA EXPEDIÇÃO DE RECOMENDAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela não
homologação de arquivamento. Vencido Dr. Alexandre Gavronski.
Participaram da votação Dra. Ela Wiecko Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

058. Processo: 1.16.000.003552/2010-34 Voto: 2426/2015 Origem: PR/DF


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. COMISSÃO TÉCNICA NACIONAL
DE BIOSSEGURANÇA (CTNBIO). 1. Alegado abuso de poder praticado pelo
Presidente da CTNBio, por elaborar nota técnica, monocraticamente, quando o
tema estaria afeto à deliberação colegiada. Essa nota técnica teria avaliado
outra nota técnica referente ao "Monitoramento do fluxo gênico entre lavouras
de milho transgênico e não transgênico na região Oeste do Paraná", que teria
31
sido emitida pela SEAB/PR, em que se concluiu pela ineficiência da
Resolução Normativa nº 4 da CTNBio, por ter sido observada a contaminação
de lavouras por Organismos Geneticamente Modificados, a despeito do
cumprimento das normas contidas na resolução. A nota técnica elaborada pelo
Presidente da CTNBio teria desconstruído toda a seriedade do trabalho da
SEAB. 2. Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 4ª
Câmara de Coordenação e Revisão, órgão superior incumbido de atuar na
revisão dos feitos cíveis relativos à responsabilidade civil por dano ao meio
ambiente e nos relacionados ao meio ambiente e ao patrimônio cultural, nos
termos da Res. CSMPF n. 148/14. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM
REMESSA À 4ª CCR.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
conhecimento do arquivamento, remetendo-se os autos à 4ª Câmara de
Coordenação e Revisão. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko Castilho e
Dr. Alexandre Gavronski.

059. Processo: 1.30.004.000130/2013-41 Voto: 2729/2015 Origem: PRM Itaperuna-RJ


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. MUNICÍPIO DE MIRACEMA/RJ.
DESASTRES NATURAIS. MAPEAMENTO DE ÁREAS SUSCETÍVEIS A
DESLIZAMENTOS. 1. Inquérito Civil instaurado, em agosto de 2013, com o
objetivo de acompanhar as ações promovidas pelo poder público municipal
para prevenir a ocorrência de desastres naturais. 2. Após a realização de várias
diligências, verificou-se que o município elaborou Plano de Contingência e
informou que algumas ações já foram executadas, tais como: limpeza e
dragagem do Ribeirão Santo Antônio, com a coordenação do Secretário do
Meio Ambiente; obras de saneamento; reparação das margens do Ribeirão e
desassoreamento; e retificação de locais de retidão de água. Além disso,
informações prestadas pelo Secretário do Meio Ambiente dão conta de que o
município foi contemplado com 7 Km de extensão em obras que servirão para
aumentar a vazão à jusante do Ribeirão e atenuar o impacto das enxurradas. 3.
Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 4ª Câmara de
Coordenação e Revisão, órgão superior incumbido de atuar na revisão dos
feitos cíveis relativos à responsabilidade civil por dano ao meio ambiente e nos
relacionados ao meio ambiente e ao patrimônio cultural, nos termos da Res.
CSMPF n. 148/14. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 4ª
CCR.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
conhecimento do arquivamento, remetendo-se os autos à 4ª Câmara de
Coordenação e Revisão. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko Castilho e
Dr. Alexandre Gavronski.

060. Processo: 1.34.008.000500/2012-80 Voto: 951/2015 Origem: PRM Piracicaba-SP


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. MUNICÍPIO DE SANTA BÁRBARA
D'OESTE/SP. AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE. PISO SALARIAL
PROFISSIONAL NACIONAL. PAGAMENTO DE VALOR INFERIOR AO
DEVIDO. ASSISTÊNCIA FINANCEIRA COMPLEMENTAR DA UNIÃO. 1.
Alegação de que o repasse feito pela União ao município de Santa Bárbara
D'Oeste/SP não estaria sendo utilizado integralmente para o pagamento da
32
remuneração dos Agentes Comunitários de Saúde, que estariam recebendo
valor inferior ao efetivamente devido. 2. Arquivamento promovido com base
nos esclarecimentos do ente público municipal e do Ministério da Saúde no
sentido de que os recursos do Piso da Atenção Básica destinam-se ao custeio
de uma série de ações voltadas ao financiamento da Atenção Básica/Estratégia
Saúde da Família, não estando tais recursos diretamente atrelados a quaisquer
pagamentos, seja recursos humanos, seja operacionais. Assim, o referido
incentivo não constituiria vínculo direto ao pagamento de salários a
funcionários/servidores municipais que compõem as equipes de Estratégia
Saúde da Família (Saúde da Família, Saúde Bucal e Agentes Comunitários de
Saúde). 3. Estabelece o art. 198, § 5º, da Constituição Federal que Lei federal
disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial profissional nacional, as
diretrizes para os Planos de Carreira e a regulamentação das atividades de
agente comunitário de saúde e agente de combate às endemias, competindo à
União, nos termos da lei, prestar assistência financeira complementar aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, para o cumprimento do referido
piso salarial. 4. Para cumprir o comando constitucional, foi editada a Lei n.
11.350/2006, que fixou, no § 1º do art. 9º-A, com redação dada pela Lei n.
12.994/2014, o valor do piso em R$ 1.014,00 (mil e quatorze reais) mensais. O
mesmo diploma legal estabeleceu, no § 3º do art. 9º-C, que o valor da
assistência financeira complementar da União é fixado em 95% (noventa e
cinco por cento) do piso salarial de que trata o art. 9º-A da Lei. 5. Assim,
considerando que a União responde por 95% do piso salarial dos agentes
comunitários e que a atuação deles está integralmente dedicada a ações e
serviços de promoção da saúde, vigilância epidemiológica e combate a
endemias em prol das famílias e comunidades assistidas, a não implementação
do piso pode significar, em última análise, uma frustração dessa política
pública que a União busca executar. 6. Necessário, pois, o retorno dos autos à
origem para que sejam adotadas as providências necessárias à implementação
do piso dos agentes comunitários de saúde. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO
DO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não
homologação de arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

061. Processo: 1.10.001.000145/2015-93 Voto: 112/2016 Origem: PRM C. do Sul-AC


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/AC. 1. Possível descumprimento à
Lei Federal nº 12.317/2010, por parte da Prefeitura de Cruzeiro do Sul/AC, em
relação ao limite de 30 horas semanais de jornada de trabalho de assistentes
sociais. 2. As supostas irregularidades se referem a não redução da jornada de
trabalho, por parte da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (SEDS)
e do Instituto Socioeducativo (ISE), de, no mínimo, 20 assistentes sociais no
Estado do Acre. 3 Ausência de interesse federal a justificar a atuação do
Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

33
062. Processo: 1.14.000.003393/2015-57 Voto: 208/2016 Origem: PR/BA
Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/BA. MUNICÍPIO DE
SALVADOR/BA. SUPERINTENDÊNCIA DE TRÂNSITO
(TRANSALVADOR). FISCAIS DE TRÂNSITO. APLICAÇÃO DE
MULTAS. ATUAÇÃO OSTENSIVA, ARBITRÁRIA E AMEAÇADORA. 1.
Suposta irregularidade envolvendo fiscais de trânsito. De acordo com a
denúncia, entre os dias 25 e 27 de novembro de 2015, 25 (vinte e cinco) pais
de alunos da Escola Kimimo foram surpreendidos com a atitude ostensiva,
arbitrária e ameaçadora de um grupo de fiscais de trânsito que aplicaram
diversas multas, sem qualquer amparo no Código de Trânsito Brasileiro, o que
consideraram abuso de autoridade e desídia no cumprimento do dever
funcional. 2. Serviço e agente público estaduais. 3. Ausência de interesse
federal a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c
art. 37, I, LC 75). 4. Aplicação do Enunciado n. 2 da 1ª Câmara de
Coordenação e Revisão. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

063. Processo: 1.15.000.002447/2015-20 Voto: 331/2016 Origem: PR/CE


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/SP. 1. O denunciante alega que
tem tido dificuldade para obter informações sobre o Processo nº 0914397-
75.1996.8.26.0100, que se encontra em tramitação na 34ª Vara Cível do
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, em que figura como réu, cuja
defesa vem sendo feita pela Defensoria Pública do Estado de São Paulo.
Informa que, por intermédio da Defensoria Pública do Estado do Ceará,
encaminhou, em junho de 2015, toda a documentação à Defensoria Pública do
Estado de São Paulo para que fosse promovida sua defesa nos autos do
mencionado processo. Entretanto, ao se dirigir à Defensoria Pública do Estado
do Ceará, ao DECOM e ao Ministério Público do Estado do Ceará, não
conseguiu obter informações sobre a ação. 2. A informação veiculada revela
inexistência de ofensa direta e específica a bens, serviços ou interesses da
União, nem de autarquias ou empresas públicas federais, o que implica a
incompetência da Justiça Federal, e, consequentemente, a ausência de
atribuição do Ministério Público Federal para atuar no caso. 3. Ressalte-se que
foi promovido o declínio de atribuição ao Ministério Público do Estado de São
Paulo, que seria o órgão responsável para condução do presente feito. 4.
Entretanto, consta dos autos deste Procedimento Preparatório que a Defensoria
Pública do Estado do Ceará foi intimada a prestar esclarecimentos nos autos da
referida ação, por ter atuado no citado processo, quando já havia advogado
particular regularmente constituído. 5. Além disso, as alegações do
denunciante voltam-se contra a Defensoria Pública do Estado do Ceará, o
DECON/CE e o Ministério Público do Estado do Ceará, órgãos do Estado do
Ceará, de modo que a condução do presente feito cabe ao Ministério Público
do Estado do Ceará. PELA HOMOLOGAÇÃO DO DECLÍNIO, COM
REMESSA DOS AUTOS AO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE
SÃO PAULO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela

34
homologação do declínio de atribuição. Vencido Dr. Humberto Jacques.
Participaram da votação Dra. Ela Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

064. Processo: 1.16.000.003382/2015-01 Voto: 17/2016 Origem: PR/DF


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/DFT. 1. Supostas irregularidades
envolvendo uma enfermeira lotada na Secretaria de Saúde do Distrito Federal,
na Cidade Satélite de Sobradinho. 2. De acordo com a denúncia, a servidora
distrital não cumpre a carga horária preestabelecida de 60 horas semanais e
ainda mantém sob sua chefia imediata uma irmã e um cunhado. 3. Serviço e
agente público distritais. 4. Ausência de interesse federal a justificar a atuação
do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). 5.
Aplicação do Enunciado n. 2 da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão. PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

065. Processo: 1.17.003.000052/2015-98 Voto: 3072/2015 Origem: PRM São Mateus-


ES
Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/ES. AUTOS REMETIDOS
PELA 5ª CCR. 1. Feito autuado com o objetivo de apurar supostas
contratações irregulares de serviços terceirizados para atividade-fim da
PETROBRAS - Petróleo Brasileiro S/A. 2. O Ministério Público Federal atua
perante a Justiça Federal (art. 37, I, LC n. 75/93). 3. A jurisprudência do STJ e
do STF consolidou o entendimento de que, quando a causa envolver sociedade
de economia mista que integre a administração federal indireta, a competência
da Justiça Federal fica a depender da presença de interesse da União. 4. A
simples instauração de procedimento administrativo para apurar denúncia de
eventual irregularidade contra sociedade de economia mista não importa, por
si só, a presunção de violação de interesse, econômico ou jurídico, da União
nem justifica a automática atribuição do Ministério Público Federal. 5. Pela
descrição dos fatos, não se infere interesse da União a demandar a atuação do
Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC n. 75/93). Pela
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

066. Processo: 1.21.000.000181/2016-64 Voto: 597/2016 Origem: PR/MS


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/MS. SERVIDORES
MUNICIPAIS. COMISSIONADOS. PREFEITURA DE CAMPO GRANDE.
EXONERAÇÃO. SUPOSTAS IRREGULARIDADES NO PAGAMENTO
DAS VERBAS RESCISÓRIAS E PERSEGUIÇÃO AOS SERVIDORES DA
GESTÃO ANTERIOR. 1. Trata-se de representação noticiando supostos
atrasos no pagamento de verbas rescisórias e possíveis casos de perseguição,
em relação a ex-servidores comissionados ligados à gestão anterior da
35
Prefeitura Municipal de Campo Grande/MS. 2. Nos termos do Enunciado nº 2,
desta 1ª Câmara de Coordenação e Revisão, há ausência de atribuição do
Ministério Público Federal para apurar irregularidades/ilegalidades relativas a
agentes municipais. 3. Ausência de interesse federal a justificar a atuação do
Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA
HOMOLOGAÇÃO DO DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O
MINISTÉRIO PÚBLICO NO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

067. Processo: 1.22.000.000471/2014-17 Voto: 3170/2015 Origem: PR/MG


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/MG. CONSTRUÇÃO DE
CALÇADA ÀS MARGENS DA RODOVIA MG-030. FALTA DE
CALÇAMENTO, DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA E DE SINALIZAÇÃO NA
VIA STAEL BICALHO. 1. Inquérito Civil instaurado com o objetivo de
apurar a omissão do Poder Público em realizar obras de calçamento, de
iluminação e de sinalização na Via Stael Bicalho, no trecho onde teria sido
construída a alça rodoviária interligando os municípios de Belo Horizonte e de
Nova Lima. 2. Com a instrução, verificou-se, pelas informações prestadas pelo
DNIT, que, em relação à implantação de calçadas, a matéria encontra-se
superada diante da justificativa de que a calçada será disponibilizada com a
conclusão da alça rodoviária. 3. Quanto à iluminação, a prefeitura de Belo
Horizonte apresentou uma cópia do ofício em que consta a autorização para
início dos serviços de manutenção, além de informações sobre o orçamento da
referida obra. 4. No que se refere à sinalização, o DNIT disse que caberia ao
DER/MG. O DER/MG, por sua vez, informou que o trecho correspondente à
Via Stael Bicalho não está sob sua responsabilidade, mas apenas o que se
inicia a partir do Km 10 da MG-030. Segundo o DER/MG, o trecho
correspondente à Via Stael Bicalho, na realidade, estaria sob a
responsabilidade do Município de Belo Horizonte, devendo, assim, esse ente
municipal fazer a sinalização. 5. Consta dos autos que foi celebrado TAC entre
o Ministério Público do Estado de Minas Gerais e diversas associações, em
que estas obrigaram-se a executar o projeto de sinalização da via, o que, de
fato, ocorreu em 2013. Contudo, devido à falta de manutenção, houve
desgastes em alguns pontos da rodovia estadual. 6. Verifica-se, portanto, que o
trecho onde falta a manutenção da sinalização está sob a circunscrição do
município de Belo Horizonte, uma vez que esse trecho da MG -030, que vai do
Km 0 ao Km 10, encontra-se inserido no perímetro urbano. Assim, a
manutenção cabe à Prefeitura de Belo Horizonte. 7. Ausência de interesse
federal a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c
art. 37, I, LC 75). PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

068. Processo: 1.22.010.000254/2015-81 Voto: 92/2016 Origem: PRM Ipatinga-MG


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/MG. MUNICÍPIO DE
36
IPATINGA/MG. GESTÃO DE RECURSOS PÚBLICOS MUNICIPAIS.
AÇÕES CULTURAIS. REPASSE DE VERBAS. AUSÊNCIA. 1. Possível
ausência de repasse de recursos públicos municipais para execução de ações
culturais desenvolvidas pelos 23 projetos aprovados pela Comissão Municipal
de Incentivo à Cultura - CMIC, no valor de R$ 600.000,00 (seiscentos mil
reais), disponibilizados pelo Fundo Municipal da Cultura, conforme
Chamamento Público n. 002/2014, o que teria gerado prejuízos a mais de 200
artistas constituídos pela equipe técnica dos referidos projetos. 2. As supostas
irregularidades apontadas na denúncia se referem exclusivamente à gestão de
recursos municipais, ou seja, não indicam ofensa direta e específica a bens,
serviços ou interesses da União, nem de autarquias ou de empresas públicas
federais, o que implica a incompetência da Justiça Federal, e,
consequentemente, a ausência de atribuição do Ministério Público Federal para
atuar no caso. 3. Matéria afeta às atribuições do Ministério Público estadual.
PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

069. Processo: 1.22.013.000446/2013-03 Voto: 681/2016 Origem: PRM Pouso Alegre-


MG
Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/MG. LIVROS ESCOLARES.
ACONDICIONAMENTO IRREGULAR. RECURSOS FEDERAIS.
SUPOSTA IRREGULARIDADE. 1. Trata-se de Inquérito Civil instaurado
para apurar informações acerca do acondicionamento irregular de livros
escolares adquiridos, com recursos federais, nos anos de 2009 e 2011, em
Lambari-MG. 2. Verificou-se que os livros citados fazem parte da coleção
"Aprendendo Sempre" e, conforme Decreto 7.084/2010, decorridos três anos,
passam a integrar o patrimônio das escolas participantes, sendo facultado a
elas, depois deste prazo, conservá-los ou descartá-los. 3. Os livros em questão
foram adquiridos em 2009 e 2011, ou seja, há mais de três anos. Dessa forma,
passaram a integrar o patrimônio do município de Lambari/MG, não havendo
mais qualquer circunstância a ensejar a atribuição do Ministério Público
Federal. 4. Ausência de interesse federal a justificar a atuação do Ministério
Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

070. Processo: 1.24.001.000359/2015-74 Voto: 27/2016 Origem: PRM C. Grande-PB


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/PB. 1. Alegada falta de segurança
na Cidade de Campina Grande/PB. Na denúncia há relatos de que o Governo
do Estado da Paraíba vem tratando com descaso a segurança pública daquele
Município. 2. Serviço e agente público estaduais. 3. Ausência de interesse
federal a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c
art. 37, I, LC 75). 4. Aplicação do Enunciado n. 2 da 1ª Câmara de
Coordenação e Revisão. PELA HOMOLOGAÇÃO.

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Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

071. Processo: 1.25.012.000176/2015-92 Voto: 44/2016 Origem: PRM Guaíra-PR


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/PR. 1. Os fatos noticiados nos autos
estão relacionados à construção de uma academia ao ar livre e à reforma do
ginásio de esportes pela Prefeitura do Município de Guaíra, no Estado do
Paraná. 2. De acordo com a denúncia, a suposta irregularidade reside no fato
de se construir uma academia ao ar livre, na Vila Eletrosul, com o dispêndio de
um valor exorbitante. Quanto à reforma do ginásio de esportes, o denunciante
considera desnecessária, porque o espaço não recebe material recreativo nem
de limpeza para fazer a sua manutenção. 3. Matéria de interesse local, sem
qualquer menção a bens, serviços ou interesses da União. 4. Inexistência de
interesse federal a justificar a competência da Justiça Federal (art. 109, inc. I,
da CF) e, por consequência, a atribuição do Ministério Público Federal (art. 37,
LC n. 75/93). PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

072. Processo: 1.26.000.000156/2016-02 Voto: 598/2016 Origem: PR/PE


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/PE. DETRAN. TAXAS. IPVA.
AUMENTO ABUSIVO. 1. Trata-se de denúncia noticiando suposto aumento
abusivo no valor das taxas cobradas pelo Departamento Estadual de Trânsito
de Pernambuco. Narra o denunciante que as taxas para a primeira habilitação
ou de nova prova, quando da reprovação, aumentaram mais de 50%. Alega,
ainda, que o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores também
sofreu um aumento abusivo, muito acima da inflação. 2. A matéria discutida,
tal como apresentada, não envolve interesses da União. Os supostos abusos
teriam sido cometidos por órgão estadual, vinculado ao Governo do Estado de
Pernambuco. 3. Ausência de interesse federal a justificar a atuação do
Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA
HOMOLOGAÇÃO DO DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

073. Processo: 1.26.000.003493/2015-62 Voto: 3185/2015 Origem: PR/PE


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/PE. 1. Feito autuado com o objetivo
de apurar relatos de deficiência no serviço de iluminação pública e nos
serviços prestados pela ouvidoria da Prefeitura de Camaragibe/ PE. 2. Os fatos
apontados na denúncia não indicam ofensa direta e específica a bens, serviços
ou interesses da União, nem de autarquias ou de empresas públicas federais, o
que implica a incompetência da Justiça Federal, e, consequentemente, a
38
ausência de atribuição do Ministério Público Federal para atuar no caso. 3.
Matéria afeta às atribuições do Ministério Público estadual. 4. Aplicação do
Enunciado n. 2 da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão. PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

074. Processo: 1.26.000.003862/2015-17 Voto: 632/2016 Origem: PR/PE


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/PE. OBRA INACABADA.
CONSTRUÇÃO DA AVENIDA HELDER CÂMARA EM JABOATÃO DOS
GUARARAPES. ABANDONO. SUPOSTAS IRREGULARIDADES. 1.
Trata-se de denúncia noticiando supostas irregularidades na conclusão da obra
de construção da Avenida Helder Câmara em Jaboatão dos Guararapes,
Pernambuco. Requer o denunciante que seja realizada uma prestação de contas
para averiguar o que foi feito com o restante da verba empenhada na obra,
tendo em vista não ter sido concluída. 2. A denúncia não apresentou detalhes
acerca da origem dos recursos da obra, tendo sido oficiada à Prefeitura para
mais informações. Conforme documentos constantes dos autos, as informações
prestadas pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade do Estado
de Pernambuco atestou que todos os recursos envolvidos na reforma em
comento são oriundos do Tesouro Municipal, ou seja, não há envolvimento de
verbas ou outros interesses da União. 3. Assim, ausente interesse federal a
justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I,
LC 75). PELA HOMOLOGAÇÃO DO DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

075. Processo: 1.29.000.003392/2015-80 Voto: 3186/2015 Origem: PR/RS


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/RS. 1. Alegação de que, apesar de
ter sido homologado um concurso em 30/06/2015, para servidores de escola, o
governo estadual estaria contratando empregados temporários, com a desculpa
de que existe um decreto impedindo novas nomeações. No entanto, novas
contratações são publicadas no Diário Oficial. Por isso, solicita o denunciante
a substituição dos empregados temporários por nomeados, uma vez que não
considera justo que os aprovados em concurso fiquem desempregados
enquanto pessoas contratadas temporariamente usufruam do emprego e de seus
benefícios. 2. Ausência de interesse federal a justificar a atuação do Ministério
Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). 3. Aplicação do
Enunciado n. 4 da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão. PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

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076. Processo: 1.29.002.000404/2013-32 Voto: 45/2016 Origem: PRM Caxias do Sul-
RS
Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/RS. 1. Inquérito Civil instaurado
com base em notícia jornalística, relatando a ocupação indevida por usuários
de drogas e depredação de prédio público no Município de Caxias do Sul/RS.
2. A informação veiculada revela que esse prédio, antes pertencente à União,
foi doado ao Município de Caxias do Sul/RS em 17/09/2015, conforme a
Portaria nº 384, publicada no Diário Oficial da União em 21/09/2015. Com
isso, o imóvel passou a incorporar o patrimônio do Município de Caxias do
Sul/RS, a quem cabe fiscalizar a correta destinação desse bem e a sua
manutenção. 3. Assim, os fatos apontados na denúncia não indicam ofensa
direta e específica a bens, serviços ou interesses da União, nem de autarquias
ou de empresas públicas federais, o que implica a incompetência da Justiça
Federal, e, consequentemente, a ausência de atribuição do Ministério Público
Federal para atuar no caso. 4. Matéria afeta às atribuições do Ministério
Público estadual. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

077. Processo: 1.29.006.000293/2012-43 Voto: 593/2016 Origem: PRM Rio Grande-


RS
Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MPT. LICENÇA DE PESCADOR
PROFISSIONAL ARTESANAL. REGISTRO GERAL DE ATIVIDADE
PESQUEIRA (RGP). INSTRUÇÃO NORMATIVA MPA 06/2012. TERMO
DE COOPERAÇÃO TÉCNICA. INSCRIÇÃO E MANUTENÇÃO DO RGP
PELAS COLÔNIAS DE PESCADORES OU UNIDADES DO MINISTÉRIO
DA PESCA. SUPOSTO CONSTRANGIMENTO A NÃO ASSOCIADOS OU
ASSOCIADOS EM DÉBITO. 1. Trata-se de representação enviada à
Procuradoria da República do Rio Grande do Sul em nome de diversas
Associações e Cooperativas de pescadores artesanais profissionais
questionando a Instrução Normativa do Ministério da Pesca, nº 06, de
29/06/2012, que apresentou mudanças nos procedimentos administrativos para
a inscrição e manutenção de pessoas físicas no Registro Geral de Atividade
Pesqueira - RGP. 2. Entre as alegações, destaca-se que a referida Instrução
Normativa retirou das Associações e Cooperativas de pescadores artesanais a
competência para intermediar o envio de documentos para inscrição e
manutenção da licença de pescador profissional artesanal e seu registro junto
ao Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA). Tal atribuição teria sido delegada
exclusivamente às Colônias de Pescadores, por meio de um Termo de
Cooperação Técnica, ou às unidades do próprio MPA. 3. Alegam, ainda, que a
mudança na atribuição das Associações e Cooperativas para as Colônias, por
meio do Termo de Cooperação Técnica, traria imenso prejuízo aos pescadores,
tendo em vista que as primeiras têm suas sedes nas próprias comunidades e
que, na região, a Colônia de Pescadores Z1, por exemplo, possuiria apenas um
posto de atendimento no município. Alegam também que as Colônias estariam
gerando constrangimento aos pescadores não associados ou que estejam com
suas anuidades em débito. 4. A Procuradoria da República no Rio Grande do
Sul oficiou as duas Colônias de Pescadores da região a fim de entender (1)
40
como estariam sendo feitos estes procedimentos nos casos de pescadores não
filiados - a representação chegou a alegar que estariam condicionando a
renovação ou inscrição à filiação, inclusive de dependentes e a quitação de
débitos para os filiados inadimplentes, (2) se estavam fazendo mutirões para
atender as comunidades mais distantes e (3) como estariam fazendo a
divulgação e os esclarecimentos dos pescadores sobre essa nova sistemática
para a manutenção ou inscrição do Registro Geral de Pesca (RGP). 5. Ambas
as Colônias responderam de forma similar, alegando que, no caso de emissão
de 1ª RGP, a orientação era o encaminhamento direto à unidade do MPA, que
estariam atendendo todos os pescadores que procuram as Colônias, havendo
diferença apenas quanto ao preenchimento do campo 'entidade de classe' para
os pescadores associados. E, ainda, que não havia previsão de realizarem
mutirões e que a divulgação estaria sendo realizada pelos jornais das cidades e
pelo rádio, que é o principal meio de comunicação com os moradores do
interior do município. 6. O Termo de Cooperação Técnica afirma que poderão
ser firmados outros Acordos de Cooperação com outras unidades de classe que
representem a categoria dos Pescadores Profissionais, desde que legalmente
reconhecidas e legalmente constituídas, bem como regularizadas perante o
Ministério do Trabalho e Emprego. Tem-se que os autos versam sobre questão
sindical, que necessita ser equacionada de forma a garantir que os interesses da
população tradicional de pescadores não sejam restringidos. PELA
HOMOLOGAÇÃO DO DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O
MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO.
Decisão: Pedido de vista realizado por Dr. Humberto Jacques de Medeiros.

078. Processo: 1.30.001.005682/2015-37 Voto: 14/2016 Origem: PR-RJ


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/RJ. 1. Alegação de que
administradores dos cemitérios da cidade do Rio de Janeiro estariam cobrando
uma alta taxa de manutenção cemiterial dos proprietários de jazigos sem
qualquer critério e sem transparência. 2. Matéria de interesse local, sem
qualquer menção a bens, serviços ou interesses da União. 3. Inexistência de
interesse federal a justificar a competência da Justiça Federal (art. 109, inc. I,
da CF) e, por consequência, a atribuição do Ministério Público Federal (art. 37,
LC n. 75/93). PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

079. Processo: 1.30.001.005765/2015-26 Voto: 249/2016 Origem: PR/RJ


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/RJ. ESTADO DO RIO DE
JANEIRO. POLICIAL CIVIL. EXTRAVIO DE FOLHA DE PONTO.
PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR INSTAURADO PARA
APURAR POSSÍVEL ABANDONO DE CARGO. APLICAÇÃO DO
ENUNCIADO N. 2 DA 1ª CCR. 1. Alega o denunciante que sua folha de
frequência, referente aos meses de janeiro, fevereiro e março de 2013, foi
extraviada. Em razão disso, ele está respondendo a um processo administrativo
disciplinar por abandono do cargo, o que considera abuso de autoridade e
perseguição política. 2. Serviço e agente público estaduais. 3. Ausência de
41
interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109,
I, CF c/c art. 37, I, LC 75). 4. Aplicação do Enunciado n. 2 da 1ª Câmara de
Coordenação e Revisão. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

080. Processo: 1.30.002.000255/2015-52 Voto: 3109/2015 Origem: PRM Campos-RJ


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/RJ. 1. Os fatos noticiados nos autos
estão relacionados à construção de capela mortuária pela Prefeitura do
Município de Itaocara, no Estado do Rio de Janeiro. 2. De acordo com a
denúncia, a suposta irregularidade reside no fato de se construir, ao lado do
cemitério municipal, uma capela mortuária em local que houve um
desabamento, devido às chuvas ocorridas no Município, no período de
setembro de 2015, sem qualquer contenção da área de barranco, podendo vir a
desabar, atingir e danificar túmulos. 3. Matéria de interesse local, sem qualquer
menção a bens, serviços ou interesses da União. 4. Inexistência de interesse
federal a justificar a competência da Justiça Federal (art. 109, inc. I, da CF) e,
por consequência, a atribuição do Ministério Público Federal (art. 37, LC n.
75/93). PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

081. Processo: 1.30.020.000190/2015-27 Voto: 2771/2015 Origem: PRM S. Gonç-RJ


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/RJ. MUNICÍPIO DE
CACHOEIRAS DE MACACU/RJ. PISO NACIONAL DOS PROFESSORES.
POSSÍVEL DESCUMPRIMENTO. FUNDEB. COMPLEMENTAÇÃO DA
UNIÃO. INEXISTÊNCIA. 1. Notícia de Fato autuada com base nos seguintes
relatos: "O prefeito ignora e descumpre a lei do Piso Nacional da Educação ao
se negar a pagar a seus professores o mínimo permitido. Os professores têm
hoje o salário de 933,00 que deveria ter sido corrigido com o aumento de 13%
em março deste ano, contudo o prefeito diz que pode dar apenas 3% o que
seria um aumento de R$ 27,00 nas contas de professores que já ganham muito
mal. Esse fato ocorre todo o ano, além de resistir em dar aos professores o
mínimo ainda atrasa esse aumento em relação a data-base que ocorre em
março de todo o ano.". 2. A 1ª CCR tem adotado o entendimento de que,
havendo repasse de verbas da UNIÃO ao município para complementação dos
recursos destinados ao FUNDEB, está o MPF legitimado a apurar
irregularidades que envolvam, direta ou indiretamente, a correta aplicação de
tais recursos. Precedentes: PP n. 1.25.009.000068/2014-98, IC n.
1.11.000.001295/2012-44 e NF n. 1.26.000.001218/2015-12. 3. No caso, não
há repasse de verbas federais para complementação dos recursos destinados ao
FUNDEB. 4. Desse modo, ausente o critério justificador da atribuição do MPF,
deve ser homologado o declínio promovido nos autos. PELA
HOMOLOGAÇÃO DO DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
42
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

082. Processo: 1.31.000.001371/2015-71 Voto: 3073/2015 Origem: PR/RO


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/RO. 1. Feito autuado com base na
representação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação dos
Estabelecimentos Particulares do Estado de Rondônia (SINTEEP/RO) que
alega ter sido excluído da composição do Conselho Municipal de Educação
(CME) de Porto Velho. 2. Sustenta o representante que, desde a criação do
CME, foi assegurada à educação particular a paridade de representação com a
previsão de uma vaga para as escolas particulares e de outra para os
trabalhadores. Entretanto, desde o início, a vaga destinada ao representante
(SINTEEP/RO) foi ocupada indevidamente pelo SINTERO, sindicato que
representa os servidores públicos da educação. Em razão disso, obteve uma
liminar na Justiça Comum em setembro de 2013 (Processo n.
0018338.79.2013.822.0001 - 2ª Vara de Fazenda Pública), que determinou a
nomeação de um representante do SINTEEP/RO (decisão que foi cumprida em
17/2/2014). Em 25/2/2014, foi editada a Lei Complementar n. 521/2014,
revogando a Lei Complementar n. 137/2001 e fazendo constar expressamente
o SINTERO como titular da vaga destinada ao representante dos trabalhadores
em educação. 3. Assim, o representante solicita que o MPF expeça
recomendação ao Poder Público Municipal para garantir assento no Conselho
Municipal de Educação. 4. Infere-se dos fatos relatos que há uma disputa entre
sindicatos que querem fazer parte da composição do Conselho Municipal de
Educação na vaga destinada ao representante dos trabalhadores em educação.
5. Não há, no presente caso, qualquer indício de irregularidades na aplicação
de recursos federais. 6. Ausência de interesse federal a justificar a atuação do
Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

083. Processo: 1.33.000.003278/2015-27 Voto: 3197/2015 Origem: PR/SC


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/SC. 1. Alega o denunciante que, na
V Conferência de Defesa Agropecuária no Centrosul em Florianópolis/SC,
houve o seguinte questionamento: "Pode a CIDASC, empresa pública de
direito privado, fazer fiscalização com medidas coercitivas (advertências,
multas e apreensão)?" Embora o evento contasse com representantes da OAB,
MP e Judiciário, que, inclusive, teriam respondido que essa atuação seria
inconstitucional, passado mais de um ano, nada foi feito. Por isso, considera o
denunciante que os empregados da CIDASC passaram a prevaricar após tomar
ciência da ilegalidade de sua função (polícia administrativa). 2. Trata-se de
empresa pública estadual, controlada pela Secretaria de Estado da Agricultura
e da Pesca do Estado de Santa Catarina. 3. Os fatos apontados na denúncia não
indicam ofensa direta e específica a bens, serviços ou interesses da União, nem
de autarquias ou de empresas públicas federais, o que implica a incompetência
da Justiça Federal, e, consequentemente, a ausência de atribuição do
Ministério Público Federal para atuar no caso. 4. Matéria afeta às atribuições

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do Ministério Público estadual. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

084. Processo: 1.33.005.000423/2015-78 Voto: 60/2016 Origem: PRM Joinville-SC


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/SC. MUNICÍPIO DE
JOINVILLE/SC. HOSPITAL MUNICIPAL SÃO JOSÉ. GESTÃO
ADMINISTRATIVA. CARGO EM COMISSÃO. PROVIMENTO SEM
NECESSIDADE. DESCUMPRIMENTO DE JORNADA DE TRABALHO.
SERVIÇO E AGENTE PÚBLICO MUNICIPAIS. 1. Apontada irregularidade
no provimento de cargos em comissão e alegado descumprimento de jornada
de trabalho no Hospital Municipal São José. 2. Inexistência de indícios de
irregularidades na aplicação de recursos federais. 3. Ausência de interesse
federal a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c
art. 37, I, LC 75). 4. Aplicação do Enunciado n. 2 da 1ª Câmara de
Coordenação e Revisão. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

085. Processo: 1.33.005.000517/2015-47 Voto: 126/2016 Origem: PRM Joinville-SC


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/SC. 1. Alegada coincidência de data
e horário das provas de um concurso municipal com outro estadual, destinados
à seleção de professores. Com isso, os candidatos interessados em participar
dos dois certames ficariam prejudicados. 2. Os fatos noticiados versam sobre
supostas irregularidades envolvendo entes públicos estadual e municipal. 3.
Ausência de interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público
Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

086. Processo: 1.33.008.000014/2016-22 Voto: 688/2016 Origem: PRM Itajaí-SC


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/SC. LOTEAMENTO.
ASFALTO. PÉSSIMA QUALIDADE. MANUTENÇÃO PELA EMPRESA
RESPONSÁVEL ATÉ A DATA PREVISTA EM CONTRATO. PREFEITURA.
AUSÊNCIA DE VERBA. SUPOSTA IRREGULARIDADE NA EXECUÇÃO
DO CONTRATO. 1. Trata-se de representação enviada à Procuradoria da
República por meio de manifestação na Sala de Atendimento ao Cidadão em
que narra suposta irregularidade na execução do contrato de loteamento e
pavimentação no Município de Itajaí/SC. A empresa responsável pelo
loteamento de algumas áreas da cidade de Itajaí estaria utilizando asfalto de
baixa qualidade para pavimentar as vias de acesso aos lotes, demandando
manutenção constante. 2. Informa o representante que, findo o prazo do

44
contrato, a responsabilidade de fazer as referidas manutenções seria da
Prefeitura, que não possui verbas para tanto, causando imensos prejuízos aos
moradores da região. Afirma, ainda, que a Prefeitura deveria realizar uma
fiscalização mais eficiente quanto à qualidade do asfalto utilizado na
pavimentação, sobretudo para que não gere a necessidade de manutenção e
mais custos para o Município. 3. Inexiste interesse federal a legitimar a
atuação do MPF no presente caso, haja vista que os fatos noticiados nos autos
versam sobre suposta ausência de fiscalização da Prefeitura na execução de
contrato de loteamento e pavimentação no Município de Itajaí/SC. 4. Ausência
de interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art.
109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA HOMOLOGAÇÃO DO DECLÍNIO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

087. Processo: 1.33.009.000182/2015-27 Voto: 81/2016 Origem: PRM Caçador-SC


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/SC. MUNICÍPIO DE
CAÇADOR-SC. CONCURSO PÚBLICO. EDITAL N. 02/2015. VAGA
OCUPADA POR CONTRATADO TEMPORARIAMENTE. EXISTÊNCIA
DE CANDIDATO APROVADO. PRETERIÇÃO. 1. Apontada irregularidade
em concurso público realizado pelo Município de Caçador/SC. De acordo com
a denúncia, o edital disponibilizava apenas uma vaga e o cargo encontrava-se
vago, porém a vaga foi preenchida por pessoa contratada temporariamente. 2.
Ausência de interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público
Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). 3. Aplicação do Enunciado n. 4
da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

088. Processo: 1.34.001.007865/2015-48 Voto: 31/2016 Origem: PR/SP


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/SP. 1. Suposta irregularidade no
sistema de resgate de crédito do Programa "Nota Fiscal Paulistana" da
Prefeitura de São Paulo/SP. 2. A denunciante reclama que um crédito no valor
de R$ 52,85 (cinquenta e dois reais e oitenta e cinco centavos) deveria ter sido
depositado em sua conta em 24/04/2015, conforme informações do sistema,
mas, até a data da denúncia, esse crédito não havia sido efetuado. 3. o "Nota
Fiscal Paulistana" é um programa do município de São Paulo que tem por
objetivo estimular os cidadãos a solicitarem o documento fiscal no momento
da aquisição de um produto ou serviço. 4. Os fatos apontados na denúncia não
indicam ofensa direta e específica a bens, serviços ou interesses da União, nem
de autarquias ou de empresas públicas federais, o que implica a incompetência
da Justiça Federal, e, consequentemente, a ausência de atribuição do
Ministério Público Federal para atuar no caso. 5. Matéria afeta às atribuições
do Ministério Público estadual. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.
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089. Processo: 1.34.004.000083/2016-39 Voto: 685/2016 Origem: PRM Campinas-SP
Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/SP. EMPREENDIMENTO
HABITACIONAL. PARCELAMENTO DO SOLO. SUPOSTA
IRREGULARIDADE DE ORDEM URBANÍSTICA. 1. Trata-se de
representação enviada à Procuradoria da República por meio de manifestação
na Sala de Atendimento ao Cidadão narrando supostas irregularidades na
construção do Condomínio Marrakech, no Bairro Padre Anchieta, em
Campinas/SP. 2. Informa o representante que, apesar de ter sido divulgado em
toda a cidade, quando das vendas dos imóveis, os compradores descobriram
posteriormente que o Condomínio teria sido construído em terreno irregular. 3.
Os compradores estão tendo, há anos, problemas na execução do contrato por
parte da empresa responsável, como a não entrega de itens básicos de
infraestrutura previstos inicialmente, sobretudo os relacionados ao
fornecimento de água encanada e à segurança, como a construção da portaria e
a de cercas delimitando o condomínio. 4. Inexiste interesse federal a legitimar
a atuação do MPF no presente caso (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75), tendo
em vista se tratar de contrato entre particulares e a suposta irregularidade estar
relacionada à fiscalização do empreendimento pela Prefeitura do Município.
PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

090. Processo: 1.34.008.000718/2015-87 Voto: 133/2016 Origem: PRM Piracicaba-SP


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MPT. ALEGADO DESRESPEITO A
DIREITOS TRABALHISTAS E NOTÍCIA DE SONEGAÇÃO FISCAL E DE
CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. NOTÍCA-CRIME APURADA EM
PROCEDIMENTO ESPECÍFICO. 1. Alegado desrespeito ao contrato firmado
pela empresa MZ Pintura e Construção com um condomínio particular na
cidade de Campinas/SP, para reforma e pintura do prédio. Consta da denúncia
que a empresa deveria executar a obra com seus próprios funcionários, porém
fez uma subcontratação para execução do serviço. 2. Alega-se, ainda, que a
referida empresa estaria praticando irregularidades trabalhistas (suposta
terceirização ilícita e frustração de direitos trabalhistas). Além disso, a empresa
teria cometido sonegação fiscal, por não ter emitido as notas fiscais dos
pagamentos efetuados e não ter feito o recolhimento dos tributos devidos,
como a contribuição previdenciária. 3. O alegado descumprimento do contrato
é matéria estranha à atribuição do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF
c/c art. 37, I, LC 75). 4. Notícia-crime (sonegação de tributos) investigada em
procedimento específico (NF 1.34.004.001218/2015-01). 5. Nestes autos, a
apuração ficou restrita às supostas irregularidades trabalhistas, matéria sobre a
qual houve declínio de atribuição e que está inserida na esfera de atribuição do
Ministério Público do Trabalho (art. 114, I, II e III, CF c/c art. 83 LC 75).
PELA HOMOLOGAÇÃO DO DECLÍNIO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

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091. Processo: 1.34.010.000992/2015-15 Voto: 329/2016 Origem: PRM Rib. Preto-SP
Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/SP. PROCESSO JUDICIAL.
JUSTIÇA COMUM ESTADUAL. MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL.
TRAMITAÇÃO. MOROSIDADE. 1. Feito autuado com o objetivo de apurar
suposta morosidade na tramitação de processo na Justiça Estadual. A
denunciante alega que o processo do seu filho, condenado e preso por tráfico
de drogas, encontra-se sem movimentação no Ministério Público Estadual.
Alega ainda ter dirigido um pedido de revisão da condenação ao Superior
Tribunal de Justiça e ter obtido uma liminar autorizando a prolação de nova
sentença, mas o processo está parado no Ministério Público desde 20/10/2015.
2. Ao realizar pesquisa no Sistema Infoseg, verificou a Procuradora da
República oficiante que o referido processo tramitou na 1ª Vara Criminal de
Ribeirão Preto, vindo a concluir, por essa razão, que o Ministério Público
estadual é o destinatário do requerimento e é quem detém atribuição para
tomar as providências necessárias à duração razoável desse processo. 3. As
informações constantes dos autos indicam a inexistência de ofensa direta e
específica a bens, serviços ou interesses da União, nem de autarquias ou
empresas públicas federais, o que implica a incompetência da Justiça Federal,
e, consequentemente, a ausência de atribuição do Ministério Público Federal
para atuar no caso. 4. Matéria afeta às atribuições do Ministério Público
estadual. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

092. Processo: 1.34.029.000014/2016-47 Voto: 687/2016 Origem: PRM Guaratinguetá-


SP
Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/SP. SANEAMENTO BÁSICO.
INDÚSTRIA DE MATERIAL BÉLICO DO BRASIL (IMBEL).
SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL.
PREFEITURA. ADEQUAÇÃO DO FORNECIMENTO PELA
CONCESSIONÁRIA CAB PIQUETE. 1. Trata-se de Notícia de Fato autuada
em razão de representação formulada pela Indústria de Material Bélico do
Brasil (Imbel), empresa pública vinculada ao Ministério da Defesa,
informando que suspenderia em definitivo o fornecimento de água potável
feito a título de auxílio a alguns imóveis da comunidade local de Piquete/SP. 2.
A representação demonstra, ainda, que tal informação foi encaminhada com
quase um ano de antecedência da previsão para suspensão em definitivo para
que a Prefeitura de Piquete e a concessionária responsável pelo fornecimento
de água na cidade, CAB Piquete, se adequassem, sobretudo para não
prejudicar o abastecimento de água aos moradores. Entretanto, ante a não
adequação da concessionária, a Imbel optou por acionar o Ministério Público
Federal e o Ministério Público do Estado de São Paulo a respeito do caso. 3.
Apesar de a representação e o próprio fornecimento de água potável ser
realizado por empresa pública vinculada ao Ministério da Defesa, não há que
se falar em interesse direto da União. O fornecimento de água pela Imbel a
algumas residências de Piquete era feito a título de auxílio, não sendo de sua
competência. 4. A questão que precisa ser analisada na representação é se foi
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feita a adequação pela Prefeitura e, mais especificamente, pela concessionária
CAB Piquete para abastecer todos os imóveis que eram abastecidos
anteriormente pela Imbel. 5. Ausência de interesse federal a justificar a atuação
do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

093. Processo: 1.35.000.001697/2015-50 Voto: 312/2016 Origem: PR/SE


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MPT. BANCO DO NORDESTE DO
BRASIL (BNB). ACORDO COLETIVO DE TRABALHO. CONTRATAÇÃO
DE 1.300 NOVOS EMPREGADOS. DESCUMPRIMENTO.
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. MATÉRIA AFETA AO
MPT. 1. Alegado descumprimento de acordo coletivo de trabalho pelo Banco
do Nordeste do Brasil. Consta da denúncia que o acordo coletivo previa a
contratação de 1.300 (mil e trezentos) novos empregados. Porém, o acordo já
venceu e não foi cumprido. 2. Entende o Superior Tribunal de Justiça que
compete à Justiça do Trabalho processar e julgar causas que envolvam o
descumprimento de acordo ou convenção coletiva de trabalho: Precedente:
(CC 111.565/BA, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, SEGUNDA SEÇÃO,
julgado em 14/11/2012, DJe 21/11/2012). 3. Inexistência de interesse a
justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I,
LC 75). 4. Matéria que se insere na esfera de atribuição do Ministério Público
do Trabalho (art. 114, I, II e III, CF c/c art. 83 LC 75). PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

094. Processo: 1.36.001.000265/2015-84 Voto: 149/2016 Origem: PRM Araguaína-


TO
Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/TO. 1. Notícia de Fato em que se
relata que o Diretor do Meio Ambiente e o Presidente da Associação dos
Catadores de Material Reciclável Sonhando Por um Mundo Melhor (ACCM)
recusam-se a realizar o cadastro de novos catadores na Prefeitura de
Araguaína/TO, sob a alegação de que não tem dinheiro para pagá-los. Além
disso, a Associação não estaria cumprindo a sua função, que é receber o
material reciclado, vendê-lo e dividir o montante entre os associados. 2. Os
fatos apontados na denúncia versam sobre supostas irregularidades envolvendo
uma associação privada e não indicam ofensa direta e específica a bens,
serviços ou interesses da União, nem de autarquias ou de empresas públicas
federais, o que implica a incompetência da Justiça Federal, e,
consequentemente, a ausência de atribuição do Ministério Público Federal para
atuar no caso. 4. Matéria afeta às atribuições do Ministério Público estadual.
PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dra. Ela
48
Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

095. Processo: 1.29.014.000019/2015-18 Voto: 3056/2015 Origem: PRM Lajeado-RS


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/RS. 1. Notícia de parcelamento e
venda irregulares de terras rurais, no Município de Cruzeiro do Sul/RS, com
fins residenciais. 2. O Ministério Público Estadual declinou da atribuição para
o Federal, por entender que cabe ao INCRA fiscalizar a área que está sendo
parcelada, uma vez que está localizada na zona rural. 3. O Ministério Público
Federal, por sua vez, está a declinar da atribuição ao Ministério Público
Estadual, apoiando-se em expediente da Procuradoria-Geral da República
(Despacho n. 187/2014 - ASJTC/SAJ/PGR), que, ao resolver conflito negativo
de atribuição entre o Ministério Público do Estado de São Paulo e o Ministério
Público Federal, nos autos do Inquérito Civil n. 1.34.005.000020/2013-20,
reconheceu que a atribuição para investigar o "parcelamento irregular de solo
rural" é do Parquet estadual. 4. No referido despacho, acentuou-se que o objeto
do procedimento não tinha como foco a regularização administrativa da
situação, em que teria importância a definição do ente ou entidade responsável
pelo controle e fiscalização do cumprimento dos requisitos legais. Tratava-se,
na realidade, de apuração de crime, possivelmente um daqueles previstos nos
arts. 50 e 51 da Lei n. 6.766/1979. Sustentou-se também que, ainda que se
considerasse a atuação cível, não havia demonstração imediata de interesse
federal, não sendo suficiente a menção a interesse genérico da autarquia
federal, sendo necessária a constatação de um interesse direto e específico. 5.
No caso dos autos, o INCRA não reconhece como sua a atuação fiscalizatória,
uma vez que o fracionamento não se destina a fins agrícolas, hipótese em que
caberia à Autarquia Federal a aprovação do projeto, conforme determina a Lei
n. 6.766/1979. Sustenta, ademais, que a suspensão de emissão do Certificado
de Cadastro de Imóveis Rurais e notificação do Cartório de Registro de
Imóveis é de pouco efeito prático, uma vez que o loteamento está sendo feito
de forma clandestina. O município deveria, pois, transformar a área loteada em
urbana para que o próprio município pudesse intervir e inibir o parcelamento
irregular. 6. Assim, como o próprio INCRA reconhece, não há imediato
interesse federal nem uma demonstração clara de interesse direto e específico
da União. 7. Ressalte-se, ademais, que a 1ª CCR, em situação semelhante
(Notícia de Fato n. 1.29.014.000096/2015-78), ratificou o declínio de
atribuição do membro do MPF para o Ministério Público estadual e deliberou
por encaminhar o feito ao PGR, por encontrar-se configurado o conflito de
atribuição. 8. Igual providência deve ser adotada no presente caso, pois, por
inexistir imediato interesse federal nem uma demonstração clara de interesse
direto e específico do INCRA, está-se diante de um conflito negativo de
atribuição entre o Ministério Público Federal e o Estadual. Conflito que, nos
termos da jurisprudência pacífica do Supremo Tribunal Federal, cabe à
Suprema Corte resolver (ACO 2438 - 1ª Turma e ACO 1953, ACO 1463, ACO
1109, ACO 1136, ACO 987, todos acórdãos do Tribunal Pleno). PELA
REMESSA DOS AUTOS AO PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA,
que detém a legitimidade para a adoção de providências voltadas à solução do
conflito.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
remessa dos autos ao Procurador-Geral da República, que detém a legitimidade
para a adoção de providências voltadas à solução do conflito. Participaram da
votação Dra. Ela Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.
49
096. Processo: 1.29.014.000096/2015-78 Voto: 3014/2015 Origem: PGR
Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/RS. 1. Notícia de parcelamento e
venda irregulares de terras rurais do Município de Cruzeiro do Sul/RS com
fins residenciais. 2. O Ministério Público Estadual declinou da atribuição para
o Federal, por entender que cabe ao INCRA fiscalizar a área que está sendo
parcelada, uma vez que está localizada na zona rural, o que afasta a aplicação
da Lei Federal n. 6.766/1979 e do Provimento n. 28/2004. 3. Entretanto, ao ser
distribuído no âmbito do Ministério Público Federal, houve declínio de
atribuição para o Ministério Público Estadual com apoio em expediente da
Procuradoria-Geral da República (Despacho n. 187/2014 - ASJTC/SAJ/PGR),
que, ao resolver conflito negativo de atribuição entre o Ministério Público do
Estado de São Paulo e o Ministério Público Federal, nos autos do Inquérito
Civil n. 1.34.005.000020/2013-20, reconheceu que a atribuição para investigar
o "parcelamento irregular de solo rural" é do Parquet estadual. 4. No referido
despacho, acentuou-se que o objeto do procedimento não tinha como foco a
regularização administrativa da situação, em que teria importância a definição
do ente ou entidade responsável pelo controle e fiscalização do cumprimento
dos requisitos legais. Tratava-se, na realidade, de apuração de crime,
possivelmente um daqueles previstos nos arts. 50 e 51 da Lei n. 6.766/1979.
Sustentou-se também que, ainda que se considerasse a atuação cível, não havia
demonstração imediata de interesse federal, não sendo suficiente a menção a
interesse genérico da autarquia federal, sendo necessária a constatação de um
interesse direto e específico. 5. Na 26ª Sessão Extraordinária, realizada em
14/9/2015, a 1ª CCR deliberou, à unanimidade, pela remessa dos autos ao
Procurador Geral da República, para adoção das providências voltadas à
solução do conflito, uma vez que não havia, nos autos, uma demonstração
clara de interesse direto e específico do INCRA e, portanto, federal. Acolheu,
assim, os fundamentos invocados pelo Procurador da República oficiante para
reconhecer que a atribuição, de fato, era do Ministério Público estadual. Por
isso, considerou estar diante de um conflito negativo de atribuição entre o
Ministério Público Federal e o Estadual. 6. No entanto, os autos retornaram à
1ª CCR, para a apreciação do declínio promovido pelo membro do MPF, sob o
fundamento de que "[...] o conflito apenas estará configurado se o órgão
revisor ratificar o declínio de atribuição, pois, em caso contrário, a própria
decisão que não homologa o declínio terá o condão de reafirmar a atribuição
do Ministério Público Federal, com a designação de novo membro para atuar
no caso concreto." 7. Na realidade, a 1ª CCR ratificou o declínio de atribuição
do membro do MPF, por isso deliberou por encaminhar o feito ao PGR, já que
se encontra configurado o conflito de atribuição no presente caso. 8. Cabe
agora ao PGR adotar as providências necessárias à solução do conflito. PELA
REMESSA DOS AUTOS AO PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
remessa dos autos ao Procurador-Geral da República. Participaram da votação
Dra. Ela Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

097. Processo: 1.11.000.000053/2014-03 Voto: 398/2016 Origem: PR/AL


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL (INSS). ATENDIMENTO PRECÁRIO. AGÊNCIAS EM
50
MACEIÓ. SUPOSTA DESÍDIA GENERALIZADA DOS SERVIDORES. 1.
Supostas irregularidades no atendimento ao público realizado nas agências do
INSS em Maceió. Alegada desídia generalizada e despreparo dos servidores. A
Representante afirma ter trabalhado como estagiária de uma empresa
terceirizada em uma dessas agências e presenciado diversas situações que
justificariam a denúncia. 2. No início da instrução, foi requisitado que a
Representante complementasse a denúncia, indicando em quais agências isso
teria ocorrido, o nome dos funcionários envolvidos e as datas dos
acontecimentos narrados. A Representante, no entanto, manteve-se inerte,
transcorrendo in albis o prazo fixado para resposta. 3. A denúncia não se fez
acompanhar, entretanto, dos elementos mínimos necessários à persecução
investigatória por parte do Ministério Público Federal, conforme determina o
art. 3º da Resolução nº 87/2006. PELA HOMOLOGAÇÃO DO
ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Humberto Jacques.

098. Processo: 1.11.000.000980/2013-34 Voto: 476/2016 Origem: PR/AL


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. DILIGÊNCIA CUMPRIDA.
BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. PENDÊNCIAS NO CPF. SUSPENSÃO.
BENEFÍCIO RESTABELECIDO NA FOLHA DE PAGAMENTO
SUBSEQUENTE. IRREGULARIDADE SANADA. 1. Trata-se de
procedimento preparatório em que foi noticiado que a Representante é
pensionista do Ministério da Fazenda em Alagoas e teve seu benefício
suspenso pelo setor de pessoal daquele Órgão, em virtude de pendências em
seu Cadastro de Pessoas Físicas - CPF. 2. A Procuradora que atuou na origem
determinou o arquivamento do feito, por entender que o parquet Federal não
teria legitimidade para atuar na causa, uma vez que se tratava de direito
disponível. 3. Os autos foram remetidos à 1ª CCR que, divergindo do
posicionamento, não homologou a promoção de arquivamento e determinou o
retorno dos autos para que houvesse manifestação do Ministério da Fazenda a
respeito do caso. 4. A determinação da 1ª CCR foi atendida e o Ministério da
Fazenda respondeu aos questionamentos, informando, ainda, que o benefício
previdenciário foi restabelecido na folha de pagamento subsequente à
suspensão, em agosto de 2013, além de ter sido feito o pagamento referente ao
mês de julho de 2013. 5. Irregularidade sanada. PELA HOMOLOGAÇÃO DO
ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Humberto Jacques.

099. Processo: 1.11.001.000145/2011-22 Voto: 400/2016 Origem: PRM Arapiraca-AL


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONCURSO PÚBLICO.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS (UFAL). CAMPUS SERTÃO.
PROFESSOR UNIVERSITÁRIO EFETIVO. EDITAL 65/2010.
CANDIDATA APROVADA EM CADASTRO RESERVA. NOVO
CONCURSO PARA PROFESSOR TEMPORÁRIO NO PRAZO DE
51
VIGÊNCIA DO ANTERIOR. 1. Suposta irregularidade na realização de
concurso para professor temporário enquanto havia candidata aprovada em
cadastro reserva para o cargo de professor efetivo na mesma área. 2. Tendo em
vista que o Ministério da Educação não autorizou a criação de novas vagas
para o cargo de professor efetivo para o ano de 2011, a não ser as previstas no
edital, não há que se falar em ilegalidade na contratação de professor
temporário para a mesma área, com base na excepcionalidade prevista no
inciso IV, art. 2º, da Lei 8745/93. 3. A Declarante informou estar investida em
outro cargo efetivo e não possuir mais interesse no prosseguimento do feito.
Além disso, o referido concurso teve seu prazo expirado em junho de 2012. 4.
Ausência de irregularidade. PELA HOMOLOGAÇÃO DO
ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Dr. Humberto Jacques, ressalva que o
transcurso do tempo e a situação fática atual inviabilizam a efetividade da
atuação ministerial correntemente. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Humberto Jacques.

100. Processo: 1.15.000.000526/2013-34 Voto: 536/2016 Origem: PR/CE


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SECRETARIA DE SAÚDE. MAU
FUNCIONAMENTO. DEFICIÊNCIA NO SISTEMA DE TRANSPORTE
PARA ATENDIMENTO MÉDICO. DESCONTINUIDADE NO
FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. NÃO HOMOLOGAÇÃO DO
DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO. RECURSO AO CONSELHO
INSTITUCIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. PERDA DE
OBJETO. 1. Supostas irregularidades nos serviços prestados pela Secretaria de
Saúde do Município de Apuiarés/CE, situação que seria decorrente, dentre
outros problemas, da deficiência no sistema de transporte para atendimento
médico e a descontinuidade no fornecimento de medicamentos. 2. O Declínio
de atribuição não foi homologado pela 1ª CCR - 244ª Sessão Ordinária de
14/08/2013, por se considerar necessário o retorno do feito à origem para que
fosse oficiada à Secretaria Municipal de Saúde de Apuiarés/CE para que
prestasse esclarecimentos a respeito dos fatos narrados na representação. 3.
Não satisfeito com essa decisão, o Procurador oficiante recorreu ao Conselho
institucional do Ministério Público Federal sob o argumento de que a demanda
se referia a atribuições administrativas de órgão municipal, estando, assim,
fora das atribuições do MPF. 4. Em sessão realizada em 10/06/2015, o
Conselho decidiu, por maioria, nos termos do Voto vista do Conselheiro Eitel
Santiago, negar provimento ao recurso e manter a decisão da 1ª Câmara de
Coordenação e Revisão, não homologando o declínio de atribuições ao
Ministério Público do Ceará e restituindo os autos à origem para as
providências cabíveis. 5. Firmada a atribuição do MPF, encaminhou-se um e-
mail à noticiante para obtenção de maiores informações sobre a representação
e a representante respondeu que "(...) não precisa mais atender minha
solicitação, pois consegui me entender com a responsável pela minha
medicação e os transportes!!!" (fl. 48). 6. Perda de objeto. PELA
HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Humberto Jacques.

52
101. Processo: 1.15.000.002111/2013-03 Voto: 352/2016 Origem: PR/CE
Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONCURSO PÚBLICO. ESCRIVÃO.
POLÍCIA FEDERAL. CESPE. EDITAL Nº 01/2013. PROVA DISCURSIVA.
NÃO DIVULGAÇÃO DE DETALHAMENTO DA CORREÇÃO. 1. Suposta
irregularidade no concurso para provimento de vagas para o cargo de Escrivão
da Polícia Federal, Edital 01/2013, quanto à não divulgação do detalhamento
da correção das provas discursivas. 2. De acordo com a representação, os
candidatos tiveram acesso apenas ao espelho da prova discursiva e ao espelho
de avaliação, sem nenhum detalhamento da correção, mas apenas com as
pontuações atribuídas a cada item. Além disso, haveria grande divergência de
notas em provas discursivas com textos similares. 3. O critério de correção
estava expresso no edital e, ao recorrer, o candidato poderia questionar a
correção ou incorreção dos registros, devendo a banca justificar se houve
equívocos na avaliação e corrigi-los, se fosse o caso. 4. Houve alteração da
nota do representante após os recursos, o que resultou na classificação dele
para as próximas fases do concurso. À época, inclusive, ele foi considerado
apto nos exames de capacidade física. 5. Da análise dos documentos
apresentados, tem-se que a banca examinadora agiu dentro dos limites
estabelecidos pelo edital, mantendo tratamento igualitário entre os candidatos,
de modo que não estão presentes elementos que demonstrem irregularidades.
PELA HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Humberto Jacques.

102. Processo: 1.15.000.002725/2013-87 Voto: 209/2016 Origem: PR/CE


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. RETORNO DOS AUTOS.
SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ. PACIENTE COM
NECESSIDADE DE MEDICAMENTOS PARA TRATAMENTO DE
INFECÇÃO ALÉRGICA. 1. Paciente alega necessidade de medicamentos para
tratamento de infecções alérgicas e diz não ter condições financeiras para arcar
com a compra dos remédios. 2. Arquivamento promovido sob o argumento de
que o paciente deveria tentar comprar os medicamentos com recursos próprios
e, na impossibilidade, procurar o órgão governamental responsável pelo
fornecimento. 3. A 1ª CCR, na 29ª Sessão Ordinária, realizada em 28/09/2015,
deliberou pela não homologação de arquivamento, com retorno dos autos à
origem para que fosse expedido ofício à Secretaria de Saúde do Estado do
Ceará, a fim de esclarecer se os medicamentos estariam padronizados e, em
caso positivo, se estariam sendo fornecidos. 4. O feito perdeu o objeto, em
razão de a denunciante ter informado que sua filha já se recuperou e não
necessita mais dos medicamentos pleiteados. PELA HOMOLOGAÇÃO DO
ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Humberto Jacques.

103. Processo: 1.15.002.000035/2014-54 Voto: 373/2016 Origem: PRM J. Norte-CE


53
Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SERVIDORA MUNICIPAL.
INSCRIÇÃO PIS/PASEP INTEMPESTIVA. REGULARIZAÇÃO.
INTERESSE INDIVIDUAL. 1. Alega a Declarante que é servidora pública
concursada do Município de Juazeiro do Norte/CE desde 27/08/2007, mas foi
inscrita no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público
(PASEP) apenas em 2009, deixando de se beneficiar com o programa por,
aproximadamente, 2 anos. 2. A demora no cadastramento da servidora no
PASEP acarretou-lhe prejuízos passíveis de indenização, já que a inscrição,
que é dever do Município, deveria ter ocorrido na data da posse. Entretanto,
esse interesse é restrito à esfera individual disponível da Declarante. 3.
Ausência de atribuição do Ministério Público para agir no presente caso, ante a
previsão do art. 127, caput, da CF/88, c/c o art. 15, § 2º, da Lei Complementar
nº 75/1993. 4. Determinado o envio de cópia dos autos à Defensoria Pública do
Estado em Juazeiro do Norte/CE. PELA HOMOLOGAÇÃO DO
ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Humberto Jacques.

104. Processo: 1.16.000.000031/2014-59 Voto: 595/2016 Origem: PR/DF


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONSELHO REGIONAL DE
FARMÁCIA DO DISTRITO FEDERAL. ELEIÇÕES 2013. SUPOSTAS
IRREGULARIDADES NO PLEITO. QUESTÃO JUDICIALIZADA. 1. Trata-
se de representação feita para apurar supostas irregularidades na eleição do
Conselho Regional de Farmácia do Distrito Federal (CRF/DF), ocorrida no dia
7 de novembro de 2013. Dentre as irregularidades alegadas, estão a falta de
fiscais da Chapa 1 durante o pleito, o exercício de atividades restritas dos
mesários, orientação para votação e organização das sessões pelos fiscais da
Chapa 2, além do preenchimento das cédulas ainda na fila, fora da cabine de
votação. Segundo os representantes, a coleta de votos e a apuração também
foram realizadas sem quaisquer fiscalização, sustentando que o processo
eleitoral é nulo. 2. Os fatos narrados na representação já são objeto de quatro
ações judiciais: (1) Ação Ordinária 0079446-18.2013.4.01.3400 - da 16ª Vara
Federal (aguardando Sentença desde 23/02/2015); (2) Ação Ordinária
0081833-06.2013.4.01.3400 - da 4ª Vara Federal; (3) Mandado de Segurança
0072730-72.2013.4.01.3400 - da 4ª Vara Federal (homologada desistência e
julgado extinto o feito); (4) Ação Ordinária 0000082-60.2014.4.01.3400 - da 2ª
Vara Federal (processo extinto sem julgamento do mérito, em razão da
litispendência). 3. A Procuradoria da República no Distrito Federal está
acompanhando a Ação Ordinária em trâmite na 16ª Vara Federal como custos
legis, tendo se manifestado nos autos no sentido de que as informações foram
insuficientes e que a parte autora não se manifestou sobre a contestação e nem
especificou as provas que desejava fazer. Entendendo, desta maneira, diante da
ausência de provas contundentes, pela improcedência dos pedidos. 4. Todas as
alegações já estão sendo analisadas pelo Poder Judiciário. PELA
HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.
54
105. Processo: 1.16.000.000055/2014-16 Voto: 399/2016 Origem: PR/DF
Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONCURSO PÚBLICO.
ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO. PROCURADOR FEDERAL. EDITAL
4/2013. CESPE. INDEFERIMENTO DE INSCRIÇÃO. NÃO
APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTOS ORIGINAIS. CÓPIAS
AUTENTICADAS NÃO ACEITAS. 1. Suposta irregularidade no
indeferimento de aproximadamente 200 inscrições para o concurso de
Procurador Federal, tendo em vista a não apresentação de documentos
originais comprobatórios da prática forense. 1.1. O edital previa no item 9.3,
inciso IV, a apresentação de cópias autenticadas dos documentos referentes à
comprovação da prática forense. Entretanto, o item 9.4.1, por outro lado,
afirmava que os documentos referidos no item 9.3 e 9.4 deveriam ser originais.
2. A contradição editalícia é flagrante ao prever, para documentos que
pretendem comprovar a mesma coisa, ora a apresentação de cópia autenticada
em alguns casos, ora de certidão original. 3. O CESPE, atendendo
recomendação da Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro,
aceitou todas as declarações/certidões autenticadas destinadas à comprovação
da prática forense e reviu o indeferimento das inscrições citadas, não havendo
prejuízo aos candidatos. PELA HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

106. Processo: 1.16.000.000081/2014-36 Voto: 474/2016 Origem: PR/DF


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. AGÊNCIA NACIONAL DE
VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). SUPOSTA CONFIGURAÇÃO DE
NEPOTISMO. CÔNJUGES. SERVIDORES CONCURSADOS.
INOCORRÊNCIA. 1. Trata-se de procedimento preparatório em que foi
alegado que o Gerente-Geral de Inspeção (GGIMP) da Anvisa, servidor
concursado da Agência, estaria praticando nepotismo ao manter sua esposa,
também servidora concursada da Anvisa, em setor diretamente subordinado ao
seu. 2. Ambos os cônjuges foram aprovados e nomeados para o cargo de
Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária em 2005. Em novembro de
2011, o marido passou a exercer a função de Gerente-Geral de Insumos,
Medicamentos, Produtos para a saúde, Propaganda e Publicidade (GGIMP) da
Anvisa. À época, a esposa exercia suas funções em Coordenação subordinada,
em última instância, à Gerência-Geral de Inspeção. 3. Ao assumir a nova
função, o servidor submeteu a situação à Comissão de Ética da Anvisa, que a
encaminhou, também, à Coordenação-Geral de Recursos Humanos e obteve
resposta de que não haveria quaisquer irregularidades. 4. Apesar de a esposa
exercer suas funções em uma Coordenação subordinada, em última instância, à
Gerência-Geral de Inspeção, não há relação direta de subordinação entre os
cônjuges. Além disso, os dois ingressaram na Anvisa por meio de concurso
público para a carreira de Especialista em Regulação e a servidora, em nenhum
momento, foi investida em cargo de direção, chefia ou assessoramento para
exercício de cargo ou função de confiança, não havendo configuração de
nepotismo. 5. Ausência de irregularidades. PELA HOMOLOGAÇÃO DO
ARQUIVAMENTO.
55
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

107. Processo: 1.16.000.000130/2014-31 Voto: 628/2016 Origem: PR/DF


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. PROCESSO SELETIVO. COMISSÃO
NACIONAL DA VERDADE (CNV). PESQUISADOR JÚNIOR.
PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO
(PNUD). CRITÉRIOS ADOTADOS NO PROCESSO SELETIVO E
PUBLICIDADE DOS ATOS. SUPOSTAS IRREGULARIDADES. 1. Trata-se
de representação feita por candidato para apurar supostas irregularidades no
processo seletivo para a contratação de Pesquisador Júnior da Comissão
Nacional da Verdade. Alega o representante ter se candidatado e não recebido
quaisquer informações acerca da continuidade do pleito ou sobre o porquê de
sua eliminação, além de informar que princípios da Administração Pública,
como o da publicidade dos atos, não teriam sido cumpridos. 2. Verifica-se nos
autos que o Representante deixou de apresentar o formulário P11, requisito
para continuidade na seleção, razão pela qual foi eliminado. Ademais, tem-se
que a seleção realizada é fruto de parceria da Comissão Nacional da Verdade
com o PNUD, na modalidade de execução direta pelo organismo internacional
cooperante. Quanto à alegação de que a lista de selecionados não teria sido
disponibilizada, não merece prosperar, visto que a relação de pesquisadores
contratados no âmbito do Projeto BRA/13/011 encontra-se disponível na
página eletrônica da CNV. 3. A seleção realizada pelo PNUD, de acordo com o
art. 3º da Lei nº 8.745/93, não é revestida de natureza de concurso público,
principalmente porque a Comissão Nacional da Verdade deverá receber
"produtos" e não "funcionários". 4. Ausência de irregularidades. PELA
HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

108. Processo: 1.16.000.000413/2014-82 Voto: 375/2016 Origem: PR/DF


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONCURSO. CAIXA ECONÔMICA
FEDERAL (CEF). TÉCNICO BANCÁRIO. EDITAL 01/2014. CADASTRO
RESERVA. POUCOS CONVOCADOS. CONCURSO DENTRO DA
VALIDADE. PUBLICAÇÃO DE NOVO EDITAL. DIREITO DE
PRECEDÊNCIA. 1. Supostas irregularidades na não convocação de aprovados
no cadastro reserva do concurso da CEF de 2012, tendo em vista que, dos 361
aprovados, apenas 30 foram convocados mais de um ano depois de
homologado. Além disso, segundo o representante, a CEF teria lançado novo
edital para o mesmo cargo e mesma localidade durante a validade do concurso
anterior, preterindo os candidatos já aprovados. 2. Conforme previsão
editalícia, o concurso teria validade de um ano, prorrogável por igual período,
o que efetivamente aconteceu, tendo sua validade prorrogada até o dia 14 de
junho de 2014. O próprio edital, em seu item 1.5, assegurava as admissões dos
candidatos classificados no concurso de 2012, até o fim de sua validade ou até
o esgotamento do cadastro reserva. 3.. A Constituição Federal não possui regra

56
que vede a abertura de novo concurso durante o prazo de validade de outro,
apenas garante aos candidatos aprovados no certame anterior, desde que
vigente, prioridade de nomeação. 3.1. Quanto à alegação de poucos
convocados, tem-se que o próprio edital também previa que o aproveitamento
de candidatos classificados se daria em número estritamente necessário para o
provimento do cargo nas vagas existentes, sem obrigatoriedade de admissão
total dos aprovados. 4. Ausência de irregularidade. PELA HOMOLOGAÇÃO
DO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

109. Processo: 1.16.000.001168/2012-69 Voto: 336/2016 Origem: PR/DF


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: INQUÉRITO CIVIL. CONCURSO PÚBLICO. CONTROLADORIA-GERAL
DA UNIÃO (CGU). EDITAL Nº 07, DE 16.04.2012. APLICAÇÃO DAS
PROVAS. CAPITAIS DOS ESTADOS COM PREVISÃO DE VAGAS.
VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DO AMPLO ACESSO AOS CARGOS
PÚBLICOS. CONCURSO DE ÂMBITO NACIONAL. NECESSIDADE DE
FRANQUEAR AOS CANDIDADOS A OPÇÃO DE REALIZAR AS
PROVAS, PELO MENOS, NAS CAPITAIS DOS ESTADOS BRASILEIROS.
RECOMENDAÇÃO EXPEDIDA. EM ANÁLISE. AUSÊNCIA DE
PREVISÃO DE NOVOS CONCURSOS PARA CGU. 1. Previsão de aplicação
das provas apenas nos locais onde há vagas a prover. Concurso de âmbito
nacional. Possível violação ao princípio do amplo acesso aos cargos públicos.
2. Encerrado o certame e homologado o resultado final, não sendo mais
possível a discussão da matéria neste momento, no âmbito do edital em
referência. 3. A 1ª CCR, ao enfrentar a matéria, revendo posicionamento
anterior, deliberou, à unanimidade, na 239ª Sessão Ordinária, realizada em
28.2.2013, pela não homologação do arquivamento, para que fosse expedida
recomendação à ESAF, a fim de que, nos futuros concursos, fosse
disponibilizada aos candidatos a opção de realizar as provas em quaisquer das
capitais brasileiras. Precedente: Peças de Informação nº
1.11.000.000470/2012-86. 4. Em vista dos argumentos lançados na inicial da
Ação Civil Pública nº 0005936-33.2012.4.01.3100, proposta no Estado do
Amapá contra o Conselho Nacional de Justiça, que serviu de base para que
este Colegiado revisse posicionamento anterior, parece ser a melhor orientação
a adotar também no presente caso. 5. A 1ª CCR, na 241ª Sessão Ordinária,
realizada em 15.5.2013, acatou, à unanimidade, voto desde Relator pela não
homologação do arquivamento (com observância do Princípio da
Independência Funcional - CF - art. 127, § 1º), a fim de que fosse expedida
recomendação à Controladoria-Geral da União, para que, nos futuros
concursos, franqueasse aos candidatos a opção de realizar as provas, pelo
menos, nas capitais dos Estados brasileiros. 6. Recomendação expedida. 7. Em
resposta, a Controladoria-Geral da União informou ter encaminhado as
orientações para análise da Diretoria de Gestão Interna para que faça uma
avaliação quando da realização dos próximos certames, uma vez que, no
momento, não há autorização ou previsão de abertura de novos concursos para
o órgão. PELA HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko

57
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

110. Processo: 1.16.000.001333/2013-63 Voto: 359/2016 Origem: PR/DF


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONSELHO FEDERAL DE
MEDICINA (CFM). CONCESSÃO DE TÍTULOS DE ESPECIALISTAS NA
ÁREA MÉDICA. SUPOSTA DELEGAÇÃO DE PODER DE POLÍCIA
ADMINISTRATIVO DO CFM PARA SOCIEDADES PRIVADAS.
RESOLUÇÃO CFM 1634/2002. 1. Procedimento administrativo instaurado a
fim de averiguar possível ilegalidade da Resolução CFM 1634/2002, que
estaria, supostamente, delegando o poder de polícia administrativo do
Conselho Federal de Medicina para sociedades privadas na concessão dos
registros de especialistas na área médica. 2. A leitura da mencionada resolução
não deixa dúvida de que não houve a alegada delegação, uma vez que cabe aos
próprios Conselhos fazer o registro da titulação do profissional, sendo as
sociedades privadas responsáveis apenas pelas provas de certificação dos
títulos de especialista. 3. Ademais, a Resolução CFM 1973/2011, em
consonância com a Resolução 1634/2002, não restringe o exercício
profissional de especialidades médicas obtidas por meio de avaliação realizada
por sociedade privada. Os títulos podem ser obtidos, também, por meio de
residência médica em instituições credenciadas. 4. Às sociedades privadas não
é dado o juízo de conveniência e oportunidade quanto à certificação de
especialidades ou áreas de atuação, que permanece sendo do Conselho Federal
de Medicina. PELA HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

111. Processo: 1.16.000.001805/2012-05 Voto: 590/2016 Origem: PR/DF


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONCURSO PÚBLICO. POLÍCIA
FEDERAL. CARGOS DE PERITO, ESCRIVÃO E DELEGADO. CESPE.
EDITAIS 9, 10, 11/2012. SUPOSTAS IRREGULARIDADES. 1. Trata-se de
Inquérito Civil instaurado a partir de várias representações contra os Editais
9,10 e 11/2012 do concurso para provimento dos cargos de Perito, Escrivão e
Delegado da Polícia Federal. Neste processo foram reunidas diversas
representações que levantaram 22 pontos de supostas irregularidades, quais
sejam: (1) Exigência excessiva na aparência quanto aos candidatos no curso de
formação " exigência de cabelos curtos e sem barba para o cargo de perito " a
orientação é razoável, sobretudo porque feita a todos os candidatos do sexo
masculino, e adstrita ao poder discricionário da Administração; (2) Lapso
temporal inferior a três meses entre a abertura do edital e a primeira prova,
além de não prever vagas para candidatos portadores de deficiência - o Decreto
6.944/2009, que regula as regras dos concursos públicos no âmbito do Poder
Executivo Federal, diz que o prazo é de 60 dias e não de 3 meses; quanto às
vagas para portadores de deficiência, os editais foram alterados em razão de
decisão do STF para sanar a questão; (3) Ausência de publicidade na aplicação
da prova oral - o edital foi retificado para informar que a prova oral seria
realizada em sessão pública, corrigindo a irregularidade; (4) Ausência de
previsão de horário especial para candidatos adventistas - a pretensão de

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tratamento diferenciado, em nome de crença religiosa, encontra óbice nos
princípios da legalidade (vinculação ao instrumento convocatório) e da
isonomia, aos quais se subordina o concurso público; (5) Limitação de idade e
estatura, de forma transversal, para o ingresso na corporação - exigência dentro
dos limites da razoabilidade, o que se pretende é o mesmo condicionamento
físico, de forma isonômica, independente de idade máxima ou altura mínima;
(6) Possível incoerência na previsão de vagas para candidatos com
necessidades especiais - não há incoerência ou contradição, os candidatos
serão avaliados quando da perícia médica e poderão ou não ser considerados
aptos para o cargo que pleitearem; (7) Prazo exíguo para o cancelamento da
inscrição – não há que se falar em prazo exíguo, tendo em vista que a
Administração se utilizou de instrumento público amplamente divulgado. O
Edital é lei entre as partes e vincula tanto a Administração quanto o candidato;
o prazo de 2 dias para cancelamento da inscrição foi cumprido a rigor da
norma editalícia; (8) Irregularidade nos critérios de correção ao anular as
questões ao invés de corrigi-las com gabarito errado – norma prevista no edital
que não afetou o princípio da isonomia, vez que todos os candidatos receberam
a pontuação do item anulado; (9) Irregularidade na correção de questões
objetivas – desacordo com a jurisprudência – o judiciário não se presta a
avaliar questões aplicadas em provas de concurso, sob pena de adentrar ao
mérito administrativo; (10) Transparência na alteração e manutenção de
gabaritos – foram utilizados os mesmos critérios para correção de todos os
candidatos e as alterações foram justificadas de forma razoável pela banca;
(11) Falta de transparência, em razão da filmagem dos Testes de Aptidão – o
uso de filmagens não é obrigatório, vez que há o acompanhamento de fiscais
treinados para averiguar o desempenho dos candidatos; (12) Ausência de
aparelhos específicos para medição de distância – informa que a prova de
corrida realizada no Acre foi medida por cones a cada 10 metros, sem medição
precisa – a forma de mensuração das distâncias da prova de corrida a cada 10
metros estava prevista no edital, além de a prova ser acompanhada por fiscais
treinados para averiguar o desempenho dos candidatos; (13) Prazo exíguo (2
dias) para recurso na fase de exames médicos - não há que se falar em prazo
exíguo, tendo em vista que a Administração se utilizou de instrumento público
amplamente divulgado; (14) Reprovação na fase de exame médico e
contestação dos testes psicológicos – os testes foram realizados por
profissionais especializados e dentro dos parâmetros estabelecidos pelo edital,
além de terem sua exigência prevista na Lei 4.878/65 e no Decreto-Lei
2.320/87; (15) Exíguo prazo para apresentação dos exames médicos – A
questão foi resolvida após entendimento entre a banca organizadora e o
Departamento de Polícia Federal, tendo aceito os exames médicos de todos os
candidatos que os apresentaram em sede de recurso; (16) Ausência de critérios
específicos para avaliação dos PNE's – quanto a este quesito, a denúncia foi
desapensada para autuação de Notícia de Fato para melhor apuração do
alegado; (17) Ausência de razoabilidade no tempo mínimo para o percurso de
50m da natação – esses parâmetros são resultado de intensa revisão da
literatura nacional e internacional acerca do conceito de aptidão física e se
encontra, também, dentro da discricionariedade da Administração, devendo os
candidatos estarem aptos a cumprirem as exigências do Curso de Formação
Profissional e suportar as demandas físicas da carreira policial; (18) Números
de provas discursivas corrigidas e questões em desacordo com a legislação – o
número de redações corrigidas foi compatível com o previsto no edital, não se
vislumbrando irregularidades; (19) Ilegalidade da banca ao permitir que
candidatos complementassem os exames na fase recursal – tendo em vista que

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a não recepção dos exames complementares em fase recursal acarretaria a
reprovação de 46% dos candidatos que haviam sido aprovados em todas as
demais fases e que apresentavam boa saúde, sua recusa seria, sem dúvida, ato
desprovido de razoabilidade, tendo a banca organizadora e o Departamento de
Polícia agido de maneira correta, dando cumprimento ao princípio da
supremacia do interesse público; (20) Ausência de prazo para contestação de
exames médicos adicionais – conforme previsto no edital, os exames
adicionais deveriam ter sido apresentados juntamente com o recurso; (21)
Distribuição de valor da nota diverso do Edital – não há indícios de que tenha
havido distribuição de nota diversa da prevista no edital; caso isso tenha
ocorrido com a nota do representante, este deve juntar provas e pleiteá-lo na
esfera privada, tendo em vista se tratar de direito individual; (22) Violação ao
princípio da presunção de inocência – o policial deve ter sua vida funcional e
particular ilibada, podendo a Administração se pautar, para averiguar a
conduta, na inexistência de responsabilização penal ou na inexistência de
inquérito policial contra o candidato, norma editalícia dentro do razoável. 3.
Com exceção da representação citada no item 16, cuja denúncia está sendo
apurada em procedimento específico, não se vislumbram irregularidades.
PELA HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

112. Processo: 1.16.000.001968/2015-22 Voto: 3173/2015 Origem: PR/DF


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. PROCESSO SELETIVO. EDITAIS N.
14/2014 E 01/2015. CARGO DE NATUREZA POLÍTICA. MEMBRO DO
MECANISMO NACIONAL DE PREVENÇÃO E COMBATE À TORTURA.
ÓRGÃO VINCULADO À SECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS DA
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. INTERPOSTO RECURSO PELO
INTERESSADO. 1. Procedimento Preparatório instaurado com o objetivo de
apurar supostas irregularidades no Processo de Seleção dos onze membros do
Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT), que
integra a estrutura da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da
República (SDH/PR). 2. As alegações são de que: as vagas não teriam sido
todas preenchidas; candidatos inscritos em conselhos de classe e uma outra
candidata com vínculo com a Secretária de Direitos Humanos teriam sido
nomeados para o cargo; candidatos com pontuação menor teriam sido
selecionados em prejuízo de outros com pontuação maior; o prazo de validade,
além de não ter sido claramente definido no edital, teria sido descumprido pela
comissão responsável pelo certame. 3. O Processo Seletivo possui
peculiaridades que se voltam ao preenchimento de cargos de natureza política.
E, por essa razão, é aceitável que existam regras específicas, não guardando
identidade com um concurso público para provimento de cargo específico. 4. A
primeira seleção, regida pelo Edital n. 14/2014, destinou-se à seleção dos 11
(onze) membros que iriam compor o órgão. Certamente por essa razão, não se
estabeleceu prazo de validade, pois, para funcionar, precisariam ser nomeados
e empossados os membros selecionados. Como dois dos candidatos
selecionados acabaram não assumindo o cargo e o primeiro edital não trazia
previsão de cadastro reserva ou mesmo de convocação de candidatos
suplentes, a Secretaria de Direitos Humanos lançou o Edital nº. 01/2015 para
preencher as vagas remanescentes. 5. Não há vedação legal ou restrição no
60
edital que impeça o preenchimento do cargo por pessoas inscritas em
conselhos de classe ou com algum vínculo com a Secretária de Direitos
Humanos. 6. Interposto recurso, reforçando alguns pontos da representação e
contestando outros pontos em que se fundamentou o arquivamento. 7.
Improcedentes as alegações do representante. PELO CONHECIMENTO E
PELO DESPROVIMENTO DO RECURSO, COM A CONSEQUENTE
HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo
conhecimento e pelo Desprovimento do Recurso, com a consequente
Homologação do Arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

113. Processo: 1.16.000.002513/2013-62 Voto: 372/2016 Origem: PR/DF


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONCURSO PÚBLICO.
PROCURADOR DO BACEN. EDITAL 1/2013. PRAZO EXÍGUO PARA AS
INSCRIÇÕES. IMPOSSIBILIDADE DE IMPUGNAÇÃO PELA VIA
ADMINISTRATIVA. 1. Suposta irregularidade no prazo de inscrições para o
concurso de Procurador do BACEN. De acordo com a denúncia, o início desse
prazo deu-se dois dias após a publicação do edital e o período total para as
inscrições teria sido de apenas 14 dias. Além disso, a representação traz ainda
que o edital não previa especificamente a possibilidade de impugnação quanto
a este prazo. 2. O fato de o início do período de inscrições ter se dado após
dois dias de publicado o edital e de sua duração ter sido de 14 dias, por si só,
não reflete qualquer irregularidade. Tal previsão editalícia não afeta a garantia
de igual acesso a todos os interessados em participar do certame. 3. Ademais, o
início do prazo para as inscrições não é fator impeditivo para que o candidato
impugne o edital pela via administrativa, já que havia previsão editalícia
expressa que oportunizava ao candidato protocolizar requerimentos junto ao
CESPE durante todo o concurso. 4. Ausência de irregularidade. P ELA
HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

114. Processo: 1.16.000.002828/2012-29 Voto: 234/2016 Origem: PRM Pres. Prudente-


SP
Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CADASTRO NACIONAL DE
ESTABELECIMENTO DE SAÚDE (CNES). SUPOSTA FALHA NO
SISTEMA. ALEGADO DESCUMPRIMENTO DO ART. 2º DA PORTARIA
51/2004. DETERMINAÇÃO ALTERADA PELA PORTARIA 134/2011.
LIMITE DE CARGA HORÁRIA SEMANAL. 1. Suposta inconsistência nos
dados do Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES) relativos à
carga horária dos profissionais que estariam trabalhando além das 66 horas
semanais previstas no art. 2º da Portaria 51/2004. 2. Segundo informações
prestadas pela Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, o art. 2º
da Portaria 51/2004 teve seu texto alterado pelo art. 8º da Portaria 134/2011,
de modo que não mais subsiste a determinação de alerta/advertência aos
gestores quando os profissionais de saúde superam a carga horária de 66 horas

61
semanais. 3. Assim, não há que se falar em irregularidades nos autos, já que o
Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES), no aspecto alegado,
cumpre o determinado pela Portaria 134/2011 que não estabeleceu novo limite
de horas para esse controle. PELA HOMOLOGAÇÃO DO
ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

115. Processo: 1.16.000.003056/2013-23 Voto: 485/2016 Origem: PR/DF


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. DILIGÊNCIA CUMPRIDA.
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA (HUB). CONTRATAÇÃO DE
FUNCIONÁRIOS SEM CONCURSO PÚBLICO. TERMO DE
AJUSTAMENTO DE CONDUTA FIRMADO ENTRE O MINISTÉRIO
PÚBLICO DO TRABALHO (MPT) E A UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
(UNB). NEPOTISMO NÃO COMPROVADO. 1. Suposto nepotismo e
contratação de funcionários sem concurso público no âmbito do HUB. A
questão relativa à contratação irregular de servidores já foi objeto de Termo de
Ajustamento de Conduta celebrado entre o MPT e a UnB, cujo cumprimento
vem sendo acompanhado pelo Parquet Trabalhista. 2. A promoção de
arquivamento foi homologada parcialmente pela 1ª CCR - 250ª Sessão
Ordinária de 02/06/2014, por se considerar necessário o retorno do feito à
origem para que fosse investigada a prática de nepotismo no âmbito do HUB,
e, no caso de confirmação, tomar as providências necessárias para eliminá-lo.
3. Oficiado, o HUB informou que das quatro funcionárias que estavam sendo
objeto de investigação, duas delas já não pertencem ao quadro de funcionários
do hospital (foram demitidas em agosto de 2014). As duas outras, embora
ainda estivessem fazendo parte do quadro de empregados do HUB, não
estavam exercendo atividade formal de chefia, além de estarem em vias de
serem substituídas por concursados. 4. As informações prestadas pelo HUB
permitem concluir que não restou caracterizado qualquer ilícito que aponte
para a prática de nepotismo. PELA HOMOLOGAÇÃO DO
ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

116. Processo: 1.16.000.003163/2014-32 Voto: 74/2016 Origem: PR/DF


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. DILIGÊNCIA CUMPRIDA.
CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA (CONFEA).
ELEIÇÃO PARA ESCOLHA DE CONSELHEIRO FEDERAL E
RESPECTIVO SUPLENTE. ASSESSOR PARLAMENTAR. CAMPANHA
ELEITORAL. CHAPA DE CANDIDATO APOIADO PELA DIREÇÃO DO
CONFEA. ABUSO DE PODER. 1. Feito instaurado com o objetivo de apurar
possível ilegalidade na conduta do assessor parlamentar do Conselho Federal
de Engenharia e Agronomia (CONFEA) que estaria fazendo campanha
eleitoral em favor de um dos candidatos para a direção do Conselho. 2. A
conduta é vedada pelos arts. 53 e 54 do Anexo III da Resolução n. 1.024/2007
62
do CONFEA. De acordo com o parágrafo único do art. 54, os candidatos que
se utilizarem de funcionários em campanha eleitoral ficam sujeitos a
representação para fins de apuração da conduta sob o aspecto ético-disciplinar.
3. A promoção de arquivamento não foi homologada pela 1ª CCR - 259ª
Sessão Ordinária de 22/04/2015, que entendeu ser necessário o retorno do feito
à origem para verificar se havia alguma apuração, em curso, de possível falta
ético-disciplinar. 4. Ao retornar à origem, oficiou-se ao CONFEA, o qual
informou que a conduta tida por irregular pelo representante foi analisada pela
Comissão Eleitoral Federal do Conselho, que resolveu não conhecer da
denúncia e manter a candidatura dos denunciados. Dessa decisão, foi aberto
prazo para recurso ao Plenário do CONFEA, nos termos do Regulamento
Eleitoral. Contudo, não houve qualquer insurgência. 5. Não restou
caracterizado qualquer ilícito que justifique o prosseguimento do feito. PELA
HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

117. Processo: 1.16.000.003363/2013-12 Voto: 452/2016 Origem: PR/DF


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONCURSO PÚBLICO.
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. AUDITOR-FISCAL DO
TRABALHO. EDITAL Nº 1/2013. CESPE. CONVOCAÇÃO PARA PROVA
DISCURSIVA. CRITÉRIOS DE DESEMPATE. NOTA DE CORTE.
CONVOCAÇÃO DE TODOS OS CANDIDATOS EMPATADOS. REGRAS
EDITALÍCIAS OBSERVADAS. 1. Suposta irregularidade na realização do
concurso para Auditor-fiscal do Trabalho, situação que seria decorrente da falta
de cumprimento das regras relativas à convocação dos candidatos para a prova
discursiva e da ausência de critérios de desempate no caso de pontuação
idêntica na prova objetiva. 2. O Edital foi expresso ao estabelecer que,
respeitados os empates na última colocação, seriam convocados para as provas
discursivas os candidatos aprovados nas provas objetivas até a 285ª colocação
(item 10.9.1). 3. No caso, a nota de corte foi 126 pontos e todos os candidatos
que obtiveram essa nota foram convocados para a prova discursiva, totalizando
288 candidatos. Nessa fase do concurso, não se mostra imprescindível o
estabelecimento de critérios de desempate, mas apenas no momento da
divulgação do resultado final do certame. 4. Regras editalícias observadas.
PELA HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

118. Processo: 1.16.000.003389/2013-52 Voto: 201/2016 Origem: PR/DF


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONCURSO PÚBLICO.
MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO (MPU). 8º CONCURSO. EDITAL Nº
01/2013. PROVA DISCURSIVA. DEFERIMENTO DE RECURSOS.
ALTERAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO PROVISÓRIA. AUSÊNCIA DE
IRREGULARIDADE. 1. Suposta irregularidade no concurso para provimento
de cargos do Ministério Público da União (MPU), Edital 01/2013, quanto ao
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deferimento de recursos para revisão da nota da prova discursiva. 2. De acordo
com a denúncia, o provimento dos recursos teria resultado na alteração da
classificação provisória do concurso, tendo sido aprovado, em primeiro lugar,
na classificação definitiva, candidato que deveria ter sido desclassificado por
não ter alcançado a nota mínima na prova discursiva, mas que teve o recurso
provido e sua nota majorada significativamente. 3. Apesar de não haver, a
princípio, indícios de irregularidade, foram requisitadas informações à banca
responsável pelo certame. 4. Da análise dos documentos apresentados, tem-se
que a banca examinadora agiu dentro dos limites estabelecidos pelo edital que
regia o certame, mantendo tratamento igualitário entre os candidatos e, a
majoração das notas ocorreu após o deferimento dos recursos interpostos. A
classificação provisória, pelo própria natureza, poderia sofrer alteração após a
análise dos recursos, não estando presentes elementos que demonstrem
irregularidades. PELA HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

119. Processo: 1.16.000.003538/2013-83 Voto: 202/2016 Origem: PR/DF


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONCURSO PÚBLICO.
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UNB. EDITAL Nº 01/2013.
PROVA DISCURSIVA. PADRÃO DE RESPOSTA DEFINITIVO NÃO
DIVULGADO. AUSÊNCIA DE IRREGULARIDADE. 1. Suposta
irregularidade no concurso para provimento de cargos da Fundação
Universidade de Brasília - UNB, Edital 01/2013, quanto à divulgação do
Padrão de respostas da prova discursiva e à impossibilidade de recurso. 2. De
acordo com a representação, a banca divulgou apenas o Padrão de respostas da
prova discursiva preliminar, sem publicar o padrão definitivo, impossibilitando
a interposição de recurso por parte dos candidatos. 3. Houve uma retificação
no item 8.12.10 do Edital 1/2013 (Edital 2/2013), reforçando que 'em nenhuma
hipótese serão aceitos pedidos de revisão de recursos ou recurso contra
gabarito definitivo e/ou contra padrão de resposta definitivo da prova
discursiva' e, ainda, que '9.8.1.1 No recurso contra o resultado provisório na
prova discursiva, é vedado ao candidato recorrer contra os padrões de resposta
da prova discursiva', tendo sido oportunizado aos candidatos questionar a
pontuação que lhes foi atribuída com base no padrão disponibilizado. 4.
Improcedentes as alegações da representante, uma vez que o Edital do certame
tinha vedação expressa de recurso contra o padrão de resposta da prova
discursiva, sendo possível, porém, haver recurso contra a correção feita com
base no padrão divulgado. PELA HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

120. Processo: 1.16.000.004841/2014-84 Voto: 351/2016 Origem: PR/DF


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONCURSO PÚBLICO.
INSCRIÇÃO. PEDIDO DE ISENÇÃO INDEFERIDO. POSSÍVEL
DESRESPEITO AOS DECRETOS 6.593/08 E 6.135/07 PELAS BANCAS
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CESPE E FUNCAB. 1. Alegada recusa injustificada de pedido de isenção para
inscrição em concursos do CESPE e da FUNCAB. 2. Os pedidos de isenção
são analisados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
(MDS) que os recebe do CESPE e informa se devem ser deferidos ou não,
conforme dados do CadÚnico, cadastro que identifica e caracteriza as famílias
de baixa renda. Nos concursos da FUNCAB, é utilizada a mesma fonte de
consulta. 3. No presente caso, o representante teve seu pedido indeferido em
razão de o seu Número de Identificação Social (NIS) ter constado como "O
NIS não foi identificado na base de dados do Cadastro Único". 4. Os Decretos
citados estabelecem critérios objetivos para o cadastro das famílias de baixa
renda e determina que as informações têm prazo de validade de 2 anos,
devendo ser atualizadas e revalidadas sempre que ultrapassarem este período.
5. Posteriormente ao envio do processo com a promoção do arquivamento pelo
Procurador da origem a esta 1ª Câmara de Coordenação e Revisão, foram
juntados aos autos o documento PR-DF - 00037682/2015 para análise em
conjunto. Trata-se de caso semelhante, entretanto, a negativa se deu em razão
de o representante ter utilizado o NIS de sua mãe. 6. Não foi identificada
qualquer falha no sistema adotado pelas bancas para deferimento ou
indeferimento do pedido de isenção de taxa de inscrição. Pode ter ocorrido
algum equívoco em relação aos pedidos dos representantes, o que, por si só,
não demanda atuação do Ministério Público Federal, por se tratar de interesse
individual. 7. Os elementos constantes dos autos evidenciam que o interesse
está restrito à esfera individual disponível do representante. 8. Ausência de
atribuição do Ministério Público para agir no presente caso, ante a previsão do
art. 127, caput, da CF/88, c/c o art. 15, § 2º, da Lei Complementar nº 75/1993.
PELA HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

121. Processo: 1.18.000.000136/2014-33 Voto: 477/2016 Origem: PR/GO


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONCURSO. PREFEITURA
MUNICIPAL DE SENADOR CANEDO. CENTRO DE SELEÇÃO DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS. PAGAMENTO IRREGULAR DA
INSCRIÇÃO. POSSÍVEL FRAUDE. 1. Trata-se de procedimento preparatório
em que foi alegado suposto equívoco do Centro de Seleção da Universidade de
Goiás ao não homologar a inscrição de candidata que realizou o pagamento
dos boletos referentes ao concurso. Ao procurar o Banco do Brasil para
confirmar o pagamento do boleto de inscrição, a Representante foi informada
de que o pagamento havia sido realizado para o banco HSBC e de que teria
sido vítima de uma possível fraude. 2. A Universidade Federal de Goiás
informou que, apesar de as guias para pagamento serem obtidas por meio do
sítio eletrônico do Centro de Seleção da UFG, o boleto é efetivamente gerado
na máquina do usuário e, no caso em apreço, a Representante pode ter sido
vítima de uma fraude que alterou o código de barra, em tempo real, desviando
o pagamento realizado para outro banco. 3. A possível fraude pode ter se dado
em razão de eventual vírus presente no computador da usuária/candidata,
problema efetivamente alheio ao Centro de Seleção da UFG. 4. Após o
ocorrido, a candidata conseguiu efetuar o pagamento das taxas e teve sua
inscrição e a do marido homologadas. PELA HOMOLOGAÇÃO DO
ARQUIVAMENTO.
65
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

122. Processo: 1.18.000.001439/2013-92 Voto: 1742/2014 Origem: PR/GO


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. UNIVERSIDADE FEDERAL DE
GOIÁS. CONCURSO PÚBLICO. EDITAL Nº 33/2013. INADMISSÃO DA
CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO E DO CERTIFICADO DE
DISPENSA DE INCORPORAÇÃO COMO DOCUMENTOS HÁBEIS À
IDENTIFICAÇÃO DOS CANDIDATOS. RECURSO. POSSIBILIDADE.
DISPONIBILIZAÇÃO DE LINK ESPECÍFICO PARA TAL FINALIDADE.
1. O edital previu expressamente que a Carteira Nacional de Habilitação e o
Certificado de Dispensa de Incorporação não seriam documentos hábeis à
identificação dos candidatos. 2. Ademais, ao contrário do alegado, foi
disponibilizado um link específico para interposição de recurso. 3. Pela
HOMOLOGAÇÃO do arquivamento.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela
homologação do arquivamento. Vencido Dr. Humberto Jacques. Participaram
da votação Dra. Ela Wiecko V. de Castilho e Dr.Humberto Jacques.

123. Processo: 1.18.000.002999/2013-64 Voto: 203/2016 Origem: PR/GO


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONCURSO PÚBLICO.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS (UFG). EDITAL Nº 84/2013.
CARGO DE PROFESSOR DA CARREIRA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR
ÁREA DE ATUAÇÃO PRÁTICA JURÍDICA. POSSIBILIDADE DE
DISPENSA DO TÍTULO DE DOUTOR. INDEFERIMENTO DE
INSCRIÇÃO DE CANDIDATO. AUSÊNCIA DE DIVULGAÇÃO PRÉVIA
DOS MEMBROS QUE COMPORIAM A BANCA EXAMINADORA. 1.
Suposta irregularidade no concurso para provimento de cargos de professor da
carreira de magistério superior, área de atuação Prática Jurídica, da
Universidade Federal de Goiás - UFG, quanto à possibilidade de dispensa do
título de doutor, à ausência de divulgação prévia dos membros que comporiam
a banca examinadora e quanto ao indeferimento da inscrição de candidato. 2.
De acordo com a manifestação, o edital do concurso estaria contrariando a Lei
Federal 12.863/2013 (art. 8º, § 1º), que determina que todos os concursos para
professor de Universidades Federais devem exigir título de doutor e
contrariando normas da própria UFG que determinam a publicação das bancas
examinadoras no site da Universidade. E o indeferimento da inscrição de um
dos candidatos teria ocorrido de forma indevida. 3. A própria Lei Federal
excepciona a exigência do título de doutor (art. 8º, § 3º), quando o contexto
local não apresenta candidatos com título de doutor e há aprovação da medida
pelo Conselho Universitário, como no caso em análise. Concomitantemente ao
concurso para professor para área de Prática Jurídica, foi aberta vaga para
Direito Civil e Processo Civil, com exigência do título de doutor, e não houve
inscrição de nenhum candidato. 4. Informações prestadas pela Universidade
dão conta de que o interessado foi impedido de participar do certame porque a
titulação por ele apresentada não se encontrava na relação dos programas de
Mestrado em Direito da CAPES, exigida pelo concurso, constando, sim, da

66
listagem de programas multidisciplinares da CAPES. Por isso, sustentou a
banca que, ainda que não fosse exigida a titulação no momento da inscrição, o
candidato não possuía título válido de acordo com as exigências editalícias,
nem perspectiva de apresentar título válido no momento da posse. 5. Da
análise dos documentos apresentados, tem-se que o concurso ocorreu dentro
dos limites estabelecidos pelo edital que o regia, mantendo tratamento
igualitário entre os candidatos. Em que pese a não divulgação prévia da banca
examinadora, sua escolha se deu em reunião pública do Conselho Diretor e
posteriormente foi publicada no sítio da Universidade, tendo sido
oportunizada, ainda, a apresentação de recurso ou impugnações durante a
realização do certame. 6. Ausência de irregularidades. PELA
HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

124. Processo: 1.20.000.000467/2013-34 Voto: 641/2016 Origem: PR/MT


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: RECURSO DO REPRESENTANTE. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO.
CRIAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO EM ALERGIA E
IMUNOLOGIA PEDIÁTRICA. NÃO PARTICIPAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE ALERGIA E IMUNOLOGIA (ASBAI). CERTIFICAÇÃO
DE MÉDICOS NÃO INSCRITOS NAS ESPECIALIDADES CONSTANTES
DA ÁREA DE ATUAÇÃO. 1. Suposta irregularidade na criação e na
certificação da área de atuação em Alergia e Imunologia Pediátrica, tendo em
vista a não participação da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia
(ASBAI). Também seria irregular a oferta, em 2012, de curso para capacitação
nessa área de atuação e no edital para a certificação em 2013, ante a não
exigência de que os participantes fossem, necessariamente, de alguma das
especialidades: pediatria ou alergia e imunologia. 2. A questão foi judicializada
em 2009 e em 2011 no TRF da 3ª Região, processos 0013468-
30.2009.403.6100 e 0006559-98.2011.403.6100 (13ª Vara Federal da Seção
Judiciária do Estado de São Paulo), em ambos os pedidos da ASBAI foram
julgados improcedentes. Em 2012, outro processo foi ajuizado a fim de
questionar o curso de capacitação na área de atuação, 0007360-
77.2012.103.6100 (19ª Vara Federal da Seção Judiciária de São Paulo), e
encontra-se concluso para Sentença desde 22/01/2016. 3. O concurso para
certificação na área de atuação em Alergia e Imunologia Pediátrica foi
realizado em 2013 pela Associação Médica Brasileira, que detém, desde 2011,
atribuição para tanto e que o fato de a ASBAI não ter participado não invalida
a seleção. 4. Em relação à alegação de que haveria participantes que não
possuíam certificação nem em Alergia e Imunologia nem em Pediatria,
ressalte-se que, conforme documentos constantes nos autos, a inexigência do
registro de especialidade no CRM para participação no processo seletivo não
viola qualquer resolução do CFM. A certificação é necessária para que o
médico possa ser anunciado como especialista de determinado ramo médico. 5.
Ausência de irregularidade. PELA HOMOLOGAÇÃO DO
ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

67
125. Processo: 1.22.013.000105/2013-20 Voto: 438/2016 Origem: PRM Pouso Alegre-
MG
Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. UNIVERSIDADE
FEDERAL DE ITAJUBÁ (UNIFEI). PÓS-GRADUAÇÃO. EDITAL.
AUSÊNCIA DE INFORMAÇÕES. SITE. 1. Supostas irregularidades nos
editais de processo seletivo de pós-graduação da UNIFEI, situação que seria
decorrente, dentre outros problemas, da falta de divulgação, em local visível,
do edital e dos programas de pós-graduação no site da Instituição. Além disso,
não teria sido feito o detalhamento das etapas do processo seletivo nem dos
procedimentos de correção e atribuição das notas. Apontada ainda a exigência
de cartas de referência, a ausência de informações a respeito dos membros da
banca examinadora, o uso de entrevista para a pontuação no certame (com
caráter subjetivo) e a falta de critérios isonômicos entre os candidatos. 2. De
acordo com os autos, uma nova reitoria tomou posse na Instituição e já se
empenhou em corrigir as supostas falhas dos editais, detalhando as etapas do
processo seletivo de pós-graduação da Universidade e disponibilizando as
informações necessárias relacionadas aos editais e aos programas de pós-
graduação no site da Instituição. 3. A única irregularidade concretamente
apontada (ausência de informações sobre os Programas de Pós-graduação) foi
plenamente sanada pela Instituição. PELA HOMOLOGAÇÃO DO
ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko V. de
Castilho e Dra. Aurea Pierre.

126. Processo: 1.22.013.000351/2013-81 Voto: 358/2016 Origem: PRM Pouso Alegre-


MG
Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. UNIVERSIDADE
FEDERAL DE ITAJUBÁ (UNIFEI). MIGRAÇÃO DE UM CURSO PARA
OUTRO. INADMISSIBILIDADE. AUTONOMIA DIDÁTICO-CIENTÍFICA.
INTERESSE INDIVIDUAL DISPONÍVEL. QUESTÃO JUDICIALIZADA.
INCIDÊNCIA DO ENUNCIADO N. 6 DA 1ª CCR. 1. Insurge-se o
representante contra a impossibilidade de migração do curso de bacharelado
em Física, no qual se encontra matriculado, para o curso de Engenharia
Mecânica Aeronáutica. Tal proibição, segundo ele, é irregular, uma vez que o
Edital n. 003/2012, regulador da transferência interna, admite a situação
contrária, ou seja, migração do curso de Engenharia Mecânica Aeronáutica
para bacharelado em Física. 2. Consta dos autos que o representante ajuizou
mandado de segurança (Autos n. 0003685-46.2012.4.01.3810) contra o ato.
Nessa Ação, o MPF deixou de se pronunciar sobre o mérito da questão por
considerar que a matéria envolve interesse individual disponível e está
relacionada "a critérios técnicos e pedagógicos circunscritos à autonomia da
instituição de ensino superior". 3. A migração de um curso para outro depende
da afinidade entre eles (mesma área de conhecimento), que é aferida pela
análise da grade curricular, avaliação que só pode ser feita pela Instituição de
Ensino Superior, diante da autonomia didático-científica que lhe é inerente. 4.
Aplicação do Enunciado n. 6 da 1ª CCR: "Cabível a homologação do
arquivamento quando o objeto do procedimento ou do inquérito civil, inclusive
68
sob a perspectiva territorial, esteja sob apreciação do Poder Judiciário e, nas
ações em trâmite na Justiça Federal, atue o Ministério Público Federal como
(co)autor ou interveniente (Ref. IC n. 1.26.002.000109/2011-26, PP n.
1.34.010.000629/2014-19)". PELA HOMOLOGAÇÃO DO
ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

127. Processo: 1.22.014.000317/2013-05 Voto: 421/2016 Origem: PRM S.J.Del Rei-


MG
Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONCURSO PÚBLICO.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS (UFLA). EDITAL Nº 11/2013.
PROFESSOR ADJUNTO. SUPOSTO CONFLITO DE INTERESSE.
RELAÇÃO DE PESQUISA ENTRE CANDIDATA E PROFESSORA
MEMBRO DA BANCA. 1. Suposta irregularidade no concurso para
provimento do cargo de professor adjunto de Literatura Portuguesa, Literatura
Africana de expressão portuguesa, Teoria Literária, Leitura e Produção de
Texto da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Alegado conflito de
interesse em razão de vínculo de pesquisa entre a candidata aprovada e
professora membro da banca. 2. O fato de a candidata aprovada e uma das
professoras da banca terem feito parte de um mesmo grupo de pesquisa não
evidencia relação de interesse apta a macular a participação da professora na
banca do concurso. 3. A instrução revelou, ainda, que a professora foi a
avaliadora que atribuiu a menor nota à candidata, não tendo havido qualquer
favorecimento ou desrespeito à lisura do concurso. 4. Ausência de
irregularidade. PELA HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

128. Processo: 1.23.000.000104/2014-78 Voto: 630/2016 Origem: PR/PA


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: RECURSO DA REPRESENTANTE. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO.
CONCURSO PÚBLICO. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PARÁ (UFPA).
EDITAL Nº 175/2013. PROFESSOR ADJUNTO. FACULDADE DE
ODONTOLOGIA. POSSÍVEL FAVORECIMENTO DE CANDIDATA
QUANTO AO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO. SUPOSTO
IMPEDIMENTO EM RAZÃO DE O MEMBRO DA COMISSÃO
AVALIADORA SER IRMÃO DE CANDIDATA COM INSCRIÇÃO
DEFERIDA. 1. Suposta irregularidade no concurso para provimento do cargo
de professor adjunto da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do
Pará (UFPA). Alegado impedimento de membro da banca em razão de sua
irmã ter tido a inscrição homologada para o concurso. Narrado, ainda, suposto
favorecimento da candidata em razão da escolha do conteúdo programático
constante no edital. 2. A alegação de que o concurso deveria ser anulado em
decorrência de grau de parentesco entre candidata inscrita e o membro da
banca avaliadora não merece prosperar, tendo em vista que, homologada a
inscrição, no dia 03/01/2014, o membro da banca, irmão da candidata,

69
solicitou seu afastamento da comissão avaliadora, no dia 06/01/2014, não
tendo praticado nenhum ato após a referida inscrição. 3. Quanto ao
favorecimento da candidata em razão do conteúdo requerido no edital "
Atenção ao paciente idoso e doença periodontal " não há irregularidades,
sobretudo porque outros candidatos atenderam ao requisito, além de se tratar
de área importante dentro da Periodontia. 4. Em seu recurso, a Representante,
além de se insurgir contra as razões em que se fundamentou o arquivamento,
alegou que a banca teria composição irregular, sem a participação de professor
externo à Universidade. 5. A própria legislação em que a Representante se
baseia, Resolução 4.402 do CONSEPE, apresenta exceções que se adequam ao
caso em análise. 6. Ausência de irregularidade. PELA HOMOLOGAÇÃO DO
ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

129. Processo: 1.23.000.000109/2014-09 Voto: 469/2016 Origem: PR/PA


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONCURSO PÚBLICO. INSTITUTO
FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ (IFPA).
TÉCNICOS ADMIINISTRATIVOS. PROVA. APLICAÇÃO.
IRREGULARIDADES. ENVELOPE. LACRE ROMPIDO. CELULARES
LIGADOS. CONTEÚDO NÃO PREVISTO NO EDITAL. PROVA
ANULADA. PERDA DE OBJETO. 1. Supostas irregularidades na aplicação
das provas do concurso público para Técnico Administrativo do IFPA, situação
que seria decorrente, dentre outros problemas, do rompimento do lacre do
envelope das provas, da existência de aparelho celular ligado durante a
realização da prova e questões cujo conteúdo não se encontrava previsto no
edital. 2. No curso da instrução, veio aos autos a informação de que o IFPA
anulou administrativamente a prova, que ficou remarcada para 26/1/2014. 3.
Perda de objeto. PELA HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko V. de
Castilho e Dra. Aurea Pierre.

130. Processo: 1.23.000.000166/2014-80 Voto: 592/2016 Origem: PR/PA


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONSELHOS PROFISSIONAIS.
CONSELHO REGIONAL DE CORRETORES DE IMÓVEIS DA 12ª
REGIÃO (CRECI-PA/AP). ELEIÇÃO CONSELHEIROS. VOTO
OBRIGATÓRIO. NÃO COMPARECIMENTO. AUSÊNCIA DE
JUSTIFICATIVA. SUPOSTA IRREGULARIDADE POR COBRANÇA DE
MULTA DESPROPORCIONAL. INOCORRÊNCIA. 1.Trata-se de
representação por suposta cobrança de multa abusiva em razão do não
comparecimento, sem justificativa, à votação para eleição dos Conselheiros do
Conselho Regional de Corretores de Imóveis da 12ª Região. Alega o
representante que a obrigação do voto seria imotivada, visto que a última
eleição teria sido disputada por apenas uma chapa e que não lhe teria sido
oportunizado justificar sua abstenção à eleição. 2. A previsão de cobrança de
multa, no valor máximo correspondente a uma anuidade, tem amparo na Lei
70
6.530/78. Além disso, a eleição em questão foi regida pela Resolução COFECI
1.241/2012, que previa, em seu artigo 7º, multa para os ausentes
correspondente ao valor de uma anuidade do ano da eleição, bem como, o
prazo de 60 dias para justificar a ausência, se fosse o caso. 3. A atuação do
Conselho Regional de Corretores de Imóveis da 12ª Região (Pará-Amapá) está
fundada em lei, não se vislumbrando quaisquer irregularidades que justifique
atuação do Ministério Público Federal. PELA HOMOLOGAÇÃO DO
ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

131. Processo: 1.23.000.001144/2013-56 Voto: 3067/2015 Origem: PR/PA


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. MARINHA DO BRASIL. CENTRO
DE INSTRUÇÃO ALMIRANTE BRAZ DE AGUIAR. CURSOS DE
FORMAÇÃO ASON 01 E 02/2013. 1. Alegado atraso no pagamento de
auxílios financeiros aos alunos dos cursos de adaptação a Segundo Oficial de
Máquinas e a Segundo Oficial de Náutica. 2. No curso da instrução, verificou-
se que os pagamentos foram regularizados, o que foi confirmado pelos
próprios alunos. 3. Não há razão para prosseguimento do feito, eis que sanada
a irregularidade apontada nos autos. PELA HOMOLOGAÇÃO DO
ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

132. Processo: 1.24.000.000076/2013-71 Voto: 361/2016 Origem: PR/PB


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. ENSINO SUPERIOR.
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA (UFPB). MATRÍCULA.
IMPOSSIBILIDADE. ENSINO MÉDIO. CONCLUSÃO. ATRASO. GREVE
DOS PROFESSORES DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA (IFPB). FACULTADA A
MATRÍCULA CONDICIONAL. RECOMENDAÇÕES ATENDIDAS. 1.
Consta dos autos que, em razão da greve dos professores do IFPB, um aluno
selecionado pelo SISU não teria conseguido concluir o ensino médio na época
programada, o que teria motivado o atraso na emissão do certificado e
impossibilitado a efetivação da matrícula no Ensino Superior. Situação
semelhante aconteceu com um outro aluno que não pôde se matricular, porque
não possuía o certificado de conclusão do ensino médio definitivo, que
dependia da homologação da Secretaria de Educação do Distrito Federal. 2.
Expedidas as Recomendações n. 5/2013 e 6/2013 à UFPB para que se
abstivesse de exigir apresentação de histórico escolar e certificado de
conclusão de ensino médio no ato da matrícula, devendo tal exigência ficar
para o final do primeiro período letivo, quando poderia ser cancelada a
matrícula, caso não fosse apresentado o documento. Iguais recomendações
foram expedidas à Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e Universidade
Federal de Campina Grande (UFCG). 3. Recomendações atendidas. PELA
HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
71
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

133. Processo: 1.24.000.000323/2013-39 Voto: 360/2016 Origem: PR/PB


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. UNIVERSIDADE
FEDERAL DA PARAÍBA (UFPB). EX-ALUNO. MATRÍCULA EM OUTRO
CURSO. EXIGÊNCIA DE DOCUMENTO COMPROBATÓRIO DE
CONCLUSÃO DO ENSINO MÉDIO. RECOMENDAÇÃO ATENDIDA. 1.
Alega o representante que não consegue se matricular no curso de Filosofia da
Universidade Federal da Paraíba porque não dispõe do diploma do ensino
médio (concluído há mais de 40 anos), embora a Instituição tenha
conhecimento de que ele já foi aluno dos cursos de Engenharia Civil (em
1971) e de Economia (em 1975) na mesma Universidade. 2. Expedida a
Recomendação n. 9/2013 à UFPB para que o prazo para apresentação do
certificado de conclusão do ensino médio fosse dilatado por 30 (trinta) dias,
contados da data final para a efetivação da matrícula, sob pena de
cancelamento. 3. Recomendação atendida, tanto que o Interessado foi
efetivado no curso de Filosofia e encontra-se em situação regular na
Instituição. PELA HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

134. Processo: 1.24.000.001484/2012-69 Voto: 389/2016 Origem: PR/PB


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. INSTITUTO
FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA
(IFPB). ESTRUTURA FÍSICA. INADEQUAÇÃO. MÁS CONDIÇÕES DE
FUNCIONAMENTO. RECOMENDAÇÃO ATENDIDA. 1. Alegação de que
o IFPB estaria em más condições de funcionamento, situação que seria
decorrente, dentre outros problemas, da falta de estrutura física do local que
atendia provisoriamente o Campus e da inexistência de área para o
funcionamento dos laboratórios de aulas práticas, instalação para reservatórios
de água, para o funcionamento de cantina e para a instalação de biblioteca. 2.
Expedida a Recomendação n. 30/2013 ao IFPB para que priorizasse a
construção dos laboratórios, bem como da biblioteca central, além da aquisição
de equipamentos para os referidos laboratórios, a fim de que seja oferecida a
estrutura necessária para que os alunos cursem as disciplinas de forma
adequada. 3. Recomendação atendida, tanto que foram realizadas obras para
reestruturar o Campus e as aulas estão sendo ministradas com qualidade
necessária. PELA HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

135. Processo: 1.24.001.000179/2011-69 Voto: 204/2016 Origem: PRM C. Grande-PB


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira

72
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. PROGRAMA UNIVERSIDADE
PARA TODOS (PROUNI). CREDENCIAMENTO DE INSTITUIÇÕES DE
ENSINO NÃO CADASTRADAS COMO INSTITUIÇÕES DE ENSINO
SUPERIOR E CURSOS NO SÍTIO DO MEC. 1. Suposta irregularidade no
Programa Universidade para Todos (PROUNI), no Estado da Paraíba, quanto
ao credenciamento de algumas instituições de ensino superior. 2. De acordo
com os autos, conforme documentos enviados pela Controladoria Regional da
União do Estado, algumas instituições credenciadas na Paraíba não estariam
cadastradas no arquivo institucional do Ministério da Educação (MEC). 3. Da
análise da resposta apresentada pelo MEC, verifica-se que houve um equívoco
na maneira como foi realizada a busca no cadastro do MEC, vez que, com uma
pesquisa mais ampla, todas as instituições questionadas nestes autos aparecem
como cadastradas. A pesquisa feita previamente listou apenas as instituições
cadastradas que possuíam matriz no estado da Paraíba. 4. O equívoco relativo
às "Faculdades Integradas de Patos" também foi solucionado, já que, apesar de
possuir três estabelecimentos na lista da Controladoria Regional da União do
Estado, todos fazem parte de mesma instituição, estando abarcadas pela
mesma ficha cadastral junto ao MEC. 5. Ausência de irregularidades. PELA
HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

136. Processo: 1.25.000.001043/2014-91 Voto: 635/2016 Origem: PR/PR


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONCURSO PÚBLICO.
MINISTÉRIO DA FAZENDA. CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR DO
PLANO ESPECIAL. ESAF. EDITAL 47/2013. SUPOSTA
IRREGULARIDADE NA ALTERAÇÃO DA DATA DA PROVA. 1. Narra a
representação que haveria suposta irregularidade na alteração da data de
aplicação das provas do concurso para provimento de cargos de nível superior
do Plano Especial de Cargos do Ministério Público do Estado. Alega, ainda,
que o alto índice de abstenção foi decorrente da alteração da data das provas,
entendendo o representante que tal alteração deveria ter sido comunicada por
e-mail. 2. No edital de abertura do concurso, publicado no Diário Oficial da
União no dia 07 de junho de 2013, constava como data provável de aplicação
das provas o dia 01 de setembro de 2013. Ocorre que, em 17 de junho de 2013,
foi publicada retificação do Edital 47/2013, alterando a possível data da prova
para o dia 25 de agosto de 2013. 3. Inexiste circunstância a ensejar a atuação
do Ministério Público Federal, sobretudo porque o edital previa que é de
responsabilidade do candidato acompanhar todos os atos referentes ao
concurso, além de citar apenas a data provável das provas, que seriam
oportunamente confirmadas. PELA HOMOLOGAÇÃO DO
ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

137. Processo: 1.25.000.001703/2012-72 Voto: 231/2016 Origem: PR/PR


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira

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Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
(CEF). CREDENCIAMENTO DE LEILOEIROS. EDITAIS 1106/2012 E
158/2012. ATUAÇÃO DOS LEILOEIROS FORA DO ESTADO DE
REGISTRO. POSSIBILIDADE. CREDENCIAMENTO DE LEILOEIRO
COM CONDENAÇÃO NA JUSTIÇA FEDERAL. IMPOSSIBILIDADE.
COLIGAÇÃO DE LEILOEIROS PESSOA FÍSICA E VANTAGENS NESTE
TIPO DE CREDENCIAMENTO. INEXISTÊNCIA. 1. Suposta irregularidade
no credenciamento de leiloeiros junto à Caixa Econômica Federal - Editais
1106/2012, com posterior retificação para o Edital 158/2012. 2. Alegação de
que haveria leiloeiros credenciados para participar de certames em mais de um
Estado, o que seria vedado pela Instrução Normativa 113/2010; existência de
irregularidades quanto ao credenciamento de coligação de leiloeiros de forma a
afrontar previsão editalícia que vedava a habilitação de leiloeiros em
consórcio, ainda que controladores, coligados ou subsidiários entre si. E,
ainda, afirmação de que havia leiloeiro credenciado no Edital 158/2012 que
não cumpriu as exigências. 3. Da análise das respostas apresentadas pela Caixa
Econômica Federal (CEF) e pelo Departamento Nacional de Registro de
Comércio (DNRC), verifica-se que, quanto à primeira alegação, a nova diretriz
admite a pluralidade de domicílios, sendo a orientação atual do DNRC aos
Presidentes de todas as Juntas Comerciais que: "ao procederem à matrícula do
leiloeiro, abstenham-se de aplicar os artigos 2º e 3º da IN nº 113/2010,
somente no que diz respeito à exclusividade de domicílio". Quanto à segunda
alegação, tem-se que a CEF informou que não haveria coligação entre
leiloeiros pessoas físicas e que não há nenhuma vantagem no credenciamento
daqueles leiloeiros que desfrutam da mesma estrutura. 4. Quanto ao leiloeiro
credenciado que não cumpria as exigências, a CEF confirmou que a certidão
de regularidade do leiloeiro estava vencida e sem autenticação em cartório, o
que motivou sua exclusão do credenciamento. 5. Além disso, o
credenciamento realizado pelo Edital 158/2012, ao qual se referia este
procedimento, foi cancelado pela CEF. PELA HOMOLOGAÇÃO DO
ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

138. Processo: 1.25.000.003295/2006-45 Voto: 596/2016 Origem: PR/PR


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. RECEITA FEDERAL. DENÚNCIA.
CERTIFICADO DE ENTIDADE BENEFICENTE. APAE DE
PIRAQUARA/PR. CANCELAMENTO. SUPOSTAS IRREGULARIDADES
NA CONCESSÃO DO CERTIFICADO. DESPESAS SUPORTADAS
INTEGRALMENTE POR VERBAS PÚBLICAS. PEDIDO DE
RENOVAÇÃO. INDEFERIMENTO. 1. Trata-se de inquérito civil instaurado
em razão de representação da Secretaria da Receita Federal, de novembro de
2006, alegando a existência de fatos que supostamente acarretariam o
cancelamento do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social
(CEBAS) da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de
Piraquara/PR, com validade de 18/07/2006 a 17/07/2009. Entre as razões da
denúncia, destaca-se que todas as despesas da APAE de Piraquara eram
suportadas por verbas públicas, o que descumpriria os requisitos para
concessão do CEBAS. 2. Importante destacar que desde 2006 a Procuradoria
da República do Estado do Paraná aguardava informações sobre a
74
representação para o cancelamento pelo órgão competente. Foram diversos
ofícios, durante quase seis anos, com respostas vazias, de que o processo ainda
aguardava julgamento. 3. O pedido foi atendido apenas em 2013, quando o
Ministério da Educação encaminhou à PR/PR resposta sobre o processo
referente ao pedido de renovação do CEBAS, com Parecer de 2012,
informando que a renovação do pedido havia sido feita de forma intempestiva
e teria sido julgada como concessão originária, tendo sido indeferida. Entre as
razões do indeferimento, estaria a não aplicação de 20% de sua receita bruta
em gratuidades e o não atendimento do critério de superioridade dos valores
aplicados em gratuidade em relação às isenções previdenciárias usufruídas nos
exercícios anteriores. 4. Quanto ao processo sobre a representação da Receita
Federal para cancelamento do CEBAS, não foram encaminhadas quaisquer
informações, tendo o certificado ficado vigente até seu vencimento, em 2009,
não tendo sido renovado. 5. Assim, tem-se que o Inquérito Civil em apreço
perdeu seu objeto, já que sua finalidade primeira era o cancelamento do
CEBAS da APAE de Piraquara/PR. Além disso, no período em que
permaneceu vigente, ainda que com supostas irregularidades formais, não
acarretou qualquer vantagem patrimonial ao ente denunciado. PELA
HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

139. Processo: 1.26.000.003391/2013-85 Voto: 223/2016 Origem: PR/PE


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. MINISTÉRIO DO
PLANEJAMENTO. CONSELHOS DE CLASSE. CONTRATAÇÃO SOB O
REGIME CELETISTA. ALTERAÇÃO PARA REGIME JURÍDICO DOS
SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS. IMPOSSIBILIDADE. 1. Alegação de que
o Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão - MPOG, por meio da Nota
Técnica 041/2013/SEGEP/MP, estaria contrariando entendimento do Supremo
Tribunal Federal, ao responder, de forma negativa, o questionamento do Fórum
dos Conselhos de Profissões Regulamentadas sobre a possibilidade de
transposição do quadro de pessoal dos Conselhos de Fiscalização Profissional
para o Regime Jurídico dos Servidores Civis da União. 2. Por ocasião do
julgamento da ADI 1.717/DF, o STF declarou a inconstitucionalidade do art.
58 e seus parágrafos 1º, 2º, 4º, 5º, 6º, 7º e 8º, da Lei 9.649/98, afirmando que
os conselhos de fiscalização possuem natureza de autarquia de regime
especial. Entretanto, o art. 58, § 3º, que submete os empregados desses
conselhos à legislação trabalhista, permaneceu em vigor, porquanto, nesse
ponto, o STF considerou prejudicada a ADI, por impugnar o art. 39 da CF, em
sua redação originária, que já não estava mais em vigor, pois havia sido
alterado pela Emenda Constitucional 19/98. 3. Ocorre que o STF, ao apreciar a
ADIn 2.135/DF, deferiu medida cautelar para suspender a eficácia do art. 39,
"caput", da Constituição, com redação dada pela EC 19/98, em razão de
inconstitucionalidade formal, por ofensa ao art. 60, § 2º, da CF/88, que exige
votação em dois turnos em cada casa do Congresso Nacional, para aprovação
de proposta de emenda à Constituição. Com isso, voltou a viger a exigência de
regime jurídico único, prevista na redação original do art. 39 da Constituição
da República, ressalvando-se o período compreendido entre a data da
publicação da EC 19/98 (DOU de 5/6/98) e a da declaração de
inconstitucionalidade, ocorrida na ADI 2.135/DF, na sessão de 2/8/07. 4. Desse
75
modo, o art. 58, § 3º, da Lei 9.649/98 voltou a conflitar com o art. 39 da
Constituição Federal (redação originária atualmente em vigor). Em razão
disso, o Procurador-Geral da República resolveu questionar a
constitucionalidade desse dispositivo legal e também do art. 31 da Lei
8.042/90 e do art. 41 da Lei 12.378/10, por incompatibilidade material com a
Constituição Federal, na ADI 5.367/DF, que foi apensada à ADC 36/DF,
proposta pelo Partido da República - PR (decisão publicada no Dje de
23/9/2015). 5. O PGR também ajuizou a ADPF 367/DF, na qual sustenta que
não foram recepcionadas pela Constituição da República, por
incompatibilidade com o art. 39, os seguintes dispositivos legais: a) art. 35 da
Lei nº 5.766/71; b) art. 19 da Lei nº 5.905/73; c) art. 20 da Lei nº 6.316/75; d)
art. 22 da Lei nº 6.530/78; e) art. 22 da Lei nº 6.583/78; f) art. 28 da Lei nº
6.684/79. 6. Na ADPF 367/DF e na ADI 5.367/DF, o PGR formulou os
seguintes pleitos: a) aprovação de lei de criação de cargos públicos para os
conselhos de fiscalização de atividades profissionais, a fim de que se adote o
regime jurídico estatutário; b) O(s) diploma(s) legal(is) a ser(em) elaborado(s)
deverá(ão) regular não só a estrutura de cargos dos conselhos profissionais,
mas também, entre outros aspectos, a situação dos agentes públicos admitidos
nos quadros autárquicos em descompasso com o art. 39 da CR; c) suspensão
de concursos públicos e de contratação de pessoal por conselhos de
fiscalização profissional, até que seja(m) aprovada(s) e sancionada(s) a(s)
lei(s) de estruturação de cargos dessas entidades, a fim de não perpetuar a
situação atual de inconstitucionalidade; d) declaração de inconstitucionalidade
sem pronúncia de nulidade das normas impugnadas na ADI 5.367/DF,
mantendo sua vigência por 24 meses, tempo razoável para que a Presidente da
República tome providências necessárias a instaurar processo legislativo sobre
a matéria, consoante o art. 61, § 1º , II, a, da CR, e para que o Congresso
Nacional aprove as leis necessárias; e e) declaração de não recepção, pela
Constituição da República, dos dispositivos legais indicados na ADPF 367/DF.
7. É certo que a jurisprudência tem se firmado no sentido de que os conselhos
de fiscalização profissional, por possuírem natureza especial, devem se
submeter ao regime jurídico administrativo, razão pela qual, além de ter que
realizar concurso público para contratação de pessoal sob o regime estatutário
e promover licitação para contração de obras, serviços, compras e alienações
(art. 37, incisos II e XXI, da CF), devem respeitar os princípios constitucionais
da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. 8. Ocorre
que tais autarquias não possuem cargos ou quadro de pessoal criados por lei,
que, nos termos do art. 61, § 1º, inciso II, alínea a, da Constituição Federal, é
de iniciativa privativa do Presidente da República. Isso dificulta, ou mesmo
impede, a observância do regime jurídico único por essas entidades
autárquicas. 9. Assim, não se pode exigir, neste momento, que os conselhos de
fiscalização profissional adotem o regime estatutário, porque a edição de leis
criando os cargos e estabelecendo as remunerações é o pressuposto necessário
para tal exigência, providência que não depende de uma atuação, pura e
simples, de tais autarquias ou do Ministério Público, por meio de outros
instrumentos de atuação, sejam judiciais (como a ação civil pública) ou
extrajudiciais (como o termo de ajustamento de conduta, a recomendação, etc).
10. Diante desse quadro de atuação institucional e da complexidade que
envolve a matéria, não há outra providência a ser adotada, neste momento, a
não ser aguardar o pronunciamento do STF nos autos da ADC nº 36/DF, da
ADPF nº 367/DF e da ADI 5367/DF, do qual, certamente, virá uma solução
definitiva para a questão. PELA HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
76
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

140. Processo: 1.26.000.003655/2013-09 Voto: 365/2016 Origem: PR/PE


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL (INSS). CONCESSÃO DE APOSENTADORIA.
INDEFERIMENTO. INTERPOSTO RECURSO. PROCEDIMENTO.
CONCLUSÃO. DEMORA. INOCORRÊNCIA. INTERESSE INDIVIDUAL
DISPONÍVEL. 1. Alegada demora na conclusão do procedimento para
concessão de aposentadoria. De acordo com a representação formulada pelo
Sindicato dos Pescadores Profissionais e Artesanais nos Estados de
Pernambuco e Paraíba, o pedido de concessão de aposentadoria de uma
pescadeira foi negado e, dessa negativa, houve a interposição de recurso, que
se encontrava, no momento da representação (em 13/11/2013), pendente de
apreciação desde 2012, aguardando a realização de diligências. 2. Extrato do
andamento do processo, juntado pelo próprio representante, indica que o
recurso foi apreciado e ratificado o ato recorrido/denegatório ainda em 2012,
mais precisamente em 2/7/2012. 3. A insurgência contra o indeferimento do
pedido de concessão da aposentadoria está restrito à esfera individual
disponível da Interessada. 4. Ausência de atribuição do Ministério Público
Federal para agir no presente caso, ante a previsão do art. 127, caput, da
CF/88, c/c o art. 15, § 2º, da Lei Complementar nº 75/1993. PELA
HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

141. Processo: 1.27.001.000121/2011-11 Voto: 406/2016 Origem: PRM Picos-PI


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. UNIVERSIDADE
FEDERAL DO PIAUÍ (UFPI). FUNCIONAMENTO INADEQUADO.
CARÊNCIA DE PROFESSORES. CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO
DESATIVADO HÁ VÁRIOS ANOS. EXISTÊNCIA DE VEÍCULOS DE
LUXO. NÃO COMPROVAÇÃO. 1. Alegação de que o Campus Senador
Helvídio Nunes de Barros da UFPI estaria em más condições de
funcionamento, situação que seria decorrente, dentre outros problemas, da falta
de odontólogo e da desativação do consultório odontológico há vários anos, da
ausência de professores para ministrar as disciplinas de Contabilidade Geral,
Matemática Financeira e Estatística II e, contrastando com esse cenário, do
aluguel de veículos de luxo quando a Universidade já dispunha de outros
carros que atendem às necessidades da Instituição. 2. Esclareceu a
Universidade que o consultório estava em reforma e a dentista que o preparava
para entrar em funcionamento deixou o cargo para assumir outro no Distrito
Federal. Embora já tivesse sido solicitada a contratação de novo profissional, o
Ministério da Educação não havia liberado o código da vaga. 3. Quanto à
carência de professores, informou a UFPI que houve novas contratações para
as disciplinas mencionadas, além de existir processo de seleção em curso para
suprir outras necessidades de docentes. 4. Com relação aos veículos, informou
que não são de luxo, mas de extensa utilidade acadêmica, facilitando as aulas

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práticas e as pesquisas de campo. Acrescentou que, mesmo com os novos
veículos, ainda há uma carência de automóveis. 5. Irregularidades não
comprovadas. PELA HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Humberto Jacques.

142. Processo: 1.28.000.000851/2013-49 Voto: 355/2016 Origem: PR/RN


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL (INSS). CADASTRO NACIONAL DE INFORMAÇÕES
SOCIAIS (CNIS). ATUALIZAÇÃO. DEMORA. INOCORRÊNCIA. 1. O
denunciante alega que fez uma solicitação de atualização do CNIS no INSS
referente ao período em que desempenhou o mandato de vereador no
Município de Pendências/RN. Passados mais de 20 dias, não havia obtido
qualquer resposta da Autarquia. 2. Consta dos autos que a solicitação foi feita
em 16/4/2013 e, em 14/6/2013, já havia sido atendida, informação confirmada
pelo próprio Interessado. 3. Inocorrência de demora desarrazoada. PELA
HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

143. Processo: 1.28.000.000873/2010-66 Voto: 3070/2015 Origem: PR/RN


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. INSTITUTO BRASILEIRO DE
GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). PROCESSO SELETIVO. EDITAL
N. 05/2009. 1. Inquérito Civil instaurado com o objetivo de apurar a alegação
de que um candidato aprovado no Processo Seletivo Simplificado realizado
pelo IBGE para exercício da função de Agente Censitário Supervisor estaria
acumulando essa função com a de membro do Conselho Tutelar do município
de Santa Maria/RN, apesar de vedação expressa no edital. 2. Consta dos autos
que o candidato foi contratado em 22/4/2010, mas foi desligado da função em
24/5/2010, tão logo constatado o impedimento. 3. Irregularidade sanada. PELA
HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

144. Processo: 1.29.004.001288/2012-78 Voto: 3066/2015 Origem: PRM P. Fundo-RS


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. COMANDO DO EXÉRCITO DE
ALEGRETE/RS. SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO. DOENÇA
PSIQUIÁTRICA. LIBERAÇÃO. 1. Representação feita pela mãe de um
soldado do Exército, solicitando auxílio do Ministério Público Federal para
conseguir a liberação de seu filho da prestação do serviço militar obrigatório,
por ele ter desenvolvido doença psiquiátrica que o deixou incapacitado para
continuar servindo. 2. No curso da instrução, a mãe do soldado informou que

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ele foi dispensado do serviço militar, tendo, inclusive, recebido o certificado
de dispensa da Junta Militar de Passo Fundo. 3. Não há razão para
prosseguimento do feito. PELA HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

145. Processo: 1.29.007.000042/2014-11 Voto: 480/2016 Origem: PRM S.Cruz do Sul-


RS
Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. PROCESSO REMETIDO PELA 5ª
CCR. CONCESSÃO DE BOLSA DO PROUNI. UNIVERSIDADE DE
SANTA CRUZ DO SUL. BOLSA CONCEDIDA A VETERANA EM
DETRIMENTO DE ALUNA CALOURA. INOCORRÊNCIA. 1. Suposta
irregularidade na concessão de bolsa do Programa Universidade para Todos
(ProUni) referente ao primeiro semestre de 2014. Segundo a representação,
teria sido concedida bolsa integral a aluna veterana em detrimento de aluna
caloura de forma irregular, tendo em vista que as 'bolsas adicionais' seriam
exclusivas para calouros. 2. Verifica-se que a bolsa foi concedida no momento
da 'Lista de Espera', por não ter sido preenchida a etapa inicial. Conforme a
Portaria nº 2, de 06/01/2014, do Ministério da Educação, na fase de 'Lista de
Espera' não há distinção entre 'bolsas adicionais' e 'bolsas obrigatórias', bem
como não há diferenciação entre candidatos veteranos e calouros ou entre
optantes ou não pelas cotas. Nessa etapa, as Instituições de Ensino Superior
recebem uma lista única, por curso, turno e campus, com os candidatos aptos.
3. O procedimento adotado pela Universidade de Santa Cruz do Sul está de
acordo com o estabelecido no artigo 23 e parágrafo único do artigo 24 da
Portaria nº 02, de 06/01/2014, do Ministério da Educação, que regulamentou o
processo seletivo do ProUni para o primeiro semestre de 2014. 4. Ausência de
irregularidades. PELA HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

146. Processo: 1.30.006.000227/2013-33 Voto: 1674/2014 Origem: PRM N. Friburgo-


RJ
Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONCESSIONÁRIA ROTA 116.
RODOVIA RJ-116. PEDÁGIO. VEÍCULO OFICIAL. ISENÇÃO
CONTRATUAL. CADASTRAMENTO. IRREGULARIDADE SANADA. 1.
Alegação de que a concessionária que administra a rodovia RJ-116 teria se
negado a registrar veículo oficial para fins de isenção da tarifa de pedágio. 2. A
irregularidade apontada no feito restou sanada com o cadastramento do
veículo. 3. Pela HOMOLOGAÇÃO do arquivamento.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Humberto Jacques.

147. Processo: 1.33.001.000615/2013-52 Voto: 591/2016 Origem: PRM Blumenau-SC

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Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SUPOSTAS IRREGULARIDADES
NO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE. DESCUMPRIMENTO DA
CARGA HORÁRIA MÍNIMA. ENTREGA DE BOLETINS DIRETAMENTE
AOS ALUNOS, SEM CONHECIMENTO DOS PAIS. FALTA DE
PROFESSORES. NOVOS PROFESSORES COM TITULAÇÃO INFERIOR.
INEXISTÊNCIA DE REFEITÓRIO. AUSÊNCIA DE INVESTIMENTOS
NOS LABORATÓRIOS. TRANSFERÊNCIA DO CURSO TÉCNICO EM
ELETROMECÂNICA DE IBIRAMA PARA BLUMENAU. 1. A denúncia
narra supostas irregularidades no Instituto Federal Catarinense, relacionadas
(1) ao descumprimento da carga horária mínima, com 5 dias letivos a menos
do que o oficialmente previsto, (2) entrega dos boletins com as notas
diretamente aos alunos, sem a presença dos pais, (3) falta de professores e
contratação de professores com qualificação inferior aos anteriores, (4)
inexistência de refeitório, (5) ausência de investimento em materiais para os
laboratórios da instituição e (6) transferência do Curso Técnico em
Eletromecânica do campus de Ibirama para o campus de Blumenau. 2. Quanto
ao descumprimento da carga horária mínima, tem-se que houve adequação do
calendário, para que não houvesse prejuízo aos alunos da turma integrada
semestral. Além disso, foram realizadas duas visitas técnicas de três dias cada,
uma à Usina de Itaipu e a outra à Usina Nuclear de Angra dos Reis. 3. Com
relação à entrega de boletins diretamente aos alunos, sem a presença dos pais,
tem-se que os boletins são entregues aos alunos com notas acima da média e
sem problemas disciplinares. Além disso, todas as notas estão disponíveis para
os pais e responsáveis em ambiente virtual, no sítio da Instituição.
(http://sigaedu.ifc.edu.br/login.jsf). 4. Conforme documentos constantes dos
autos, três professores foram afastados em razão de licenças e foram
substituídos por profissionais igualmente capacitados, não tendo sido
constatados quaisquer prejuízos aos alunos. 5. Quanto à alegação de
inexistência de refeitório no Instituto Federal Catarinense, há documentos nos
autos dando conta de que o Campus está passando por uma reforma em sua
infraestrutura e que, à época, já havia sido dado início ao processo licitatório
para contratação de empresa especializada para a cantina. 6. Quanto à ausência
de investimento em materiais para os laboratórios da instituição, há diversos
documentos nos autos comprovando processos licitatórios para a aquisição de
materiais para laboratórios e demais necessidades do curso. 7. Quanto à
alegação de que pais de alunos não teriam sido ouvidos sobre a transferência
de novas turmas do curso de Eletromecânica do campus de Ibirama para o de
Blumenau, as informações não deixam dúvidas de que, desde o início, o curso
em questão estava recebendo inscrições aquém de sua capacidade, pois desde a
inauguração, não havia demanda suficiente para formar uma turma com 30
alunos. De qualquer modo, a transferência não gerou prejuízo aos alunos já
matriculados, uma vez que muitos completarão o curso ainda no campus de
Ibirama. 8. Não há razão para prosseguimento do feito. PELA
HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

148. Processo: 1.33.008.000169/2013-16 Voto: 1624/2014 Origem: PRM Itajaí-SC


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira

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Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. MUNICÍPIO DE BRUSQUE.
ATENDIMENTO. SUS. FORMULÁRIO. REQUERIMENTO.
ORIENTAÇÃO AOS PACIENTES PARA QUE PROCURASSEM O
MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO A FIM DE QUE AJUIZASSE AS
DEMANDAS DELES. RETIRADA A REFERÊNCIA FEITA AO MPU. 1.
Apurar a informação de que o Município de Brusque estaria orientando os
pacientes que necessitavam de atendimento pelo Sistema Único de Saúde a
procurarem o Ministério Público da União para que ajuizasse as demandas
deles. 2. Foi retirada a referência feita ao Ministério Público da União do
formulário de requerimento, fato que, inclusive, foi comunicado à Justiça
Federal, de onde partiu a notícia da alegada irregularidade. 3. Perda de objeto.
4. Pela HOMOLOGAÇÃO do arquivamento.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela
homologação do arquivamento. Vencido Dr. Humberto Jacques. Participaram
da votação Dra. Ela Wiecko Castilho e Dr. Humberto Jacques.

149. Processo: 1.34.008.000277/2013-51 Voto: 394/2016 Origem: PRM Franca-SP


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TRANSPORTE DE CARGA COM
EXCESSO DE PESO. RODOVIA FEDERAL. CONDUTA NÃO
RECORRENTE. 1. Autuação por transporte de carga com excesso de peso em
rodovia federal. 2. Adotadas as medidas administrativas previstas no art. 231,
V, do Código de Trânsito Brasileiro. 3. Constatada a ausência de recorrência da
conduta, não se justifica a atuação do Ministério Público Federal na
perspectiva da responsabilização civil. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

150. Processo: 1.34.024.000036/2014-95 Voto: 422/2016 Origem: PRM Ourinhos-SP


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO
REMETIDO PELA 5ª CCR. SECRETARIA DO ESTADO DE SAÚDE.
REGIONAL DE SAÚDE DE MARÍLIA. SUPOSTAS IRREGULARIDADES
NO FORNECIMENTO DE MATERIAIS PARA APLICAÇÃO DE
INSULINA. 1. Suposta irregularidade no fornecimento de materiais para
aplicação de insulina para os pacientes da cidade de Ourinhos/SP. Narra a
representação que, juntamente com a insulina adquirida pelo Estado de São
Paulo, estariam sendo adquiridos aplicadores ('canetas') e que estes não
estariam sendo distribuídos para a população. 2. Conforme documentos
constantes dos autos, verifica-se que a Secretaria de Estado de Saúde fornece
as seringas e as agulhas necessárias para o tratamento com insulina e que os
aplicadores ('canetas') citados pelo representante são doados pelos laboratórios,
não sendo adquiridos com verba pública, e que, caso optem pela utilização das
canetas, os próprios pacientes devem arcar com a compra das agulhas especiais
para tal, tendo em vista já serem disponibilizadas pelos serviços de saúde as
seringas e agulhas para aplicação. 2.1. Não há omissão do Estado e Município
no fornecimento de materiais para utilização do medicamento, que são
disponibilizados conforme o disposto na Lei 11.347/2006. 3. Não há indicativo
de uso irregular de verbas públicas ou outras irregularidades capazes de
81
justificar a atuação do Ministério Público Federal. PELA HOMOLOGAÇÃO
DO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dra. Ela Wiecko
Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

151. Processo: 1.16.000.003778/2014-69 Voto: 396/2016 Origem: PR/DF


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: INDEFERIMENTO DE INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO CIVIL.
RECURSO DO REPRESENTANTE. CONCURSO PÚBLICO. MINISTÉRIO
DO PLANEJAMENTO. GESTOR. EDITAL 48/2013. ESAF. SUPOSTAS
IRREGULARIDADES. ANULAÇÃO DO CERTAME PELO TCU. 1. Notícia
de fato, datada de 24/10/2014, que narra suposta irregularidade no concurso
público do Ministério do Planejamento para o cargo de Especialista em
Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG). 2. Representante afirma
que houve um esquema fraudulento para favorecimento de comissionados do
órgão juntamente com a banca responsável pelo certame, a Escola de
Administração Fazendária (ESAF). 3. O Procurador da República, em
11/11/2014, indeferiu a instauração do procedimento ao argumento de que o
Tribunal de Contas da União (TCU) já havia determinado a anulação do
certame, conforme Acórdão 023.972/2013, eliminando a possibilidade de
qualquer favorecimento pessoal ou coletivo advindo das práticas fraudulentas
apontadas na representação. 4. Cópia integral dos autos remetida a um dos
ofícios criminais do MPF para apurar eventuais ilícitos. Os mesmos fatos
foram apurados no Inquérito Civil 1.18.000.001545/2013-76, que se encontra
nesta 1ª CCR para análise da promoção de arquivamento. PELO
CONHECIMENTO E DESPROVIMENTO DO RECURSO E, POR
CONSEGUINTE, PELA MANUTENÇÃO DO INDEFERIMENTO DE
INSTAURAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo
conhecimento e desprovimento do recurso e, por conseguinte, pela
manutenção do indeferimento de instauração. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

152. Processo: 1.29.005.000263/2008-61 Voto: 343/2016 Origem: PRM Pelotas-RS


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONVÊNIO. PROFESSOR.
FAVORECIMENTO. PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO. PRESERVAÇÃO.
MEIO AMBIENTE E PATRIMÔNIO CULTURAL. 1. Inquérito Civil
instaurado com o objetivo de apurar a regularidade da contratação do
Laboratório de Antropologia e Arqueologia (LEPAARQ), pertencente à
Fundação Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), para realizar estudos
voltados à preservação do patrimônio arqueológico em área de plantio florestal
da Votorantim Celulose e Papel S/A, na zona sul do Estado do Rio Grande do
Sul. 2. De acordo com a denúncia, a Fundação Delfim Mendes da Silveira e a
Votorantim Celulose e Papel S/A teriam firmado convênio para favorecer
determinado professor. Alega o denunciante que o LEPAARQ foi utilizado por
pessoa, que se diz arqueólogo, que já saberia que não iria encontrar qualquer
sítio arqueológico que pudesse atrapalhar a implantação de um negócio da
Votorantim Celulose e Papel S/A. Essa pessoa seria a única autorizada pelo
82
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) a pesquisar na
referida área e já teria recebido 3 milhões de reais sem repassar qualquer valor
à UFPEL, mesmo tendo utilizado o laboratório e os alunos da Instituição. 3.
Conforme apurado, o Convênio foi aprovado pelo Conselho Superior de
Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPEL e, a partir dos trabalhos desenvolvidos,
foram identificados mais de 100 (cem) sítios arqueológicos no local, tendo as
informações sido repassadas ao IPHAN para as providências cabíveis. 4. Não
foi constatado qualquer favorecimento ao aludido professor. 5. Pela regra da
especialidade, a matéria remanescente (identificação de mais de 100 (cem)
sítios arqueológicos em área de plantio florestal) sujeita-se à revisão da 4ª
Câmara de Coordenação e Revisão, órgão superior incumbido de atuar na
revisão dos feitos cíveis relativos à responsabilidade civil por dano ao meio
ambiente e nos relacionados ao meio ambiente e ao patrimônio cultural, nos
termos da Res. CSMPF n. 148/14. PELA HOMOLOGAÇÃO DO
ARQUIVAMENTO NO ÂMBITO DA 1ª CCR, COM REMESSA À 4ª CCR.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento no âmbito da 1ª CCR, com remessa dos autos à
4ª Câmara de Coordenação e Revisão. Participaram da votação Dra. Ela
Wiecko Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

153. Processo: 1.30.001.000388/2013-77 Voto: 70/2016 Origem: PR/RJ


Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Relatora
para a Ela Wiecko Volkmer de Castilho
decisão:
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. PETROBRAS. PROGRAMA
"DESINVESTIMENTO". 1. Representação de iniciativa do SINDIPETRO/RJ
tendo por objetivo pedido de apuração de eventuais irregularidades no
programa "desinvestimento" da Petrobras. 2. Narra o representante a alienação
de 40% da participação da estatal no bloco BS-4 à empresa OGX Petróleo e
Gás Participações S/A por US$ 270.000.000,00. O negócio jurídico teria sido
realizado sem a observância do disposto no Decreto 2.745/98 (avaliação e
licitação), o que acarreta a possibilidade de dano ao patrimônio público federal
e de prejuízo para os acionistas minoritários. 3. Faz-se necessário o retorno dos
autos para que a Procuradoria da República, na origem: (i) demonstre os
motivos pelos quais concorda com as conclusões do TCU; (ii) pronuncie-se
sobre o móvel do ato questionado; (iii) informe sobre a efetividade da
recuperação, pela Petrobras, dos R$ 37.000.000,00 que são devidos à estatal. 4.
Que seja certificada, nos autos, a remessa e o recebimento do ofício de f. 324,
a fim de se assegurar sobre a ciência do solicitante acerca da promoção de
arquivamento determinada pela PR/RJ. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO, com
retorno dos autos à origem para a adoção das diligências acima citadas.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela não
homologação de arquivamento. Vencido o Relator. Participaram da votação
Dra. Ela Wiecko Castilho e Dr. Haroldo Nóbrega.

154. Processo: 1.34.010.000203/2014-57 Voto: 43/2015 Origem: PRM Ribeirão Preto-


SP
Relator: Humberto Jacques de Medeiros

83
Relatora
para a Ela Wiecko Volkmer de Castilho
decisão:
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. Procedimento instaurado em
decorrência de Ofício Circular expedido pela 1ª Câmara de Coordenação e
Revisão do MPF, no qual se consigna a necessidade de se colherem
informações sobre a observância da Lei n. 12.732/2012. 2. O Ofício Circular
solicitou aos membros do MPF atuação para verificar se as Unidades da
Federação providenciaram: (i) a liberação de acesso ao SISCAN a todos os
Municípios que oferecem tratamento oncológico; (ii) o gerenciamento do
início do tempo para tratamento oncológico, com vistas a cumprir o prazo de
60 dias estabelecido pela Lei n. 12.732/2012; bem como (iii) adotar medidas
para assegurar a implementação daquela Lei e do SISCAN, a fim de prover a
população do adequado tratamento da neoplasia maligna em consonância com
os dispositivos legais e infralegais que tratam do assunto. 3. O município
indagado no presente processo, Monte Alto-SP, informou que está inscrito no
SISCAN desde março de 2014 e que respeita o prazo de 60 dias, porém não
realiza tratamento oncológico, encaminhando os pacientes para hospitais de
outros Municípios. 4. Pela HOMOLOGAÇÃO do arquivamento.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, Por maioria, deliberou pela
homologação do arquivamento. Vencido o Relator. Participaram da votação
Dra. Ela Wiecko Castilho e Dr. Haroldo Nóbrega.

155. Processo: 1.34.010.000429/2014-58 Voto: 28/2015 Origem: PRM Ribeirão Preto-


SP
Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Relatora
para a Ela Wiecko Volkmer de Castilho
decisão:
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. Procedimento instaurado em
decorrência de Ofício Circular expedido pela 1ª Câmara de Coordenação e
Revisão do MPF noticiando possível infração ao direito fundamental à saúde
ocasionada pela edição da Portaria SAS/MS n. 1253, de 12/11/2013, que
restringiu o exame de mamografia a mulheres de 50 a 69 anos de idade,
enquanto a Lei n. 11.664/2008 garante a realização do exame a partir de 40
anos de idade. 2. O Ofício Circular solicitou aos membros do MPF atuação
direcionada à verificação, em cada um dos municípios que compõem as
unidades do MPF em todo o país, da vigência/imposição dessa restrição de
idade para a realização de mamografia estabelecida pela Portaria SAS/MS n.
1253. 3. O município indagado no presente processo, Altinópolis/SP, informou
que oferece mamografia para todas as mulheres a partir dos 40 anos, por meio
de solicitação médica, ao passo que as mulheres da faixa etária entre 50 e 69
anos realizam o exame a cada dois anos, independente de requisição do
médico. 4. Pela HOMOLOGAÇÃO do arquivamento.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela
homologação do arquivamento. Vencido o Relator. Participaram da votação
Dra. Ela Wiecko Castilho e Dr. Haroldo Nóbrega.

156. Processo: 1.34.010.000431/2014-27 Voto: 29/2015 Origem: PRM Ribeirão Preto-


SP

84
Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Relatora
para a Ela Wiecko Volkmer de Castilho
decisão:
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. Procedimento instaurado em
decorrência de Ofício Circular expedido pela 1ª Câmara de Coordenação e
Revisão do MPF noticiando possível infração ao direito fundamental à saúde
ocasionada pela edição da Portaria SAS/MS n. 1253, de 12/11/2013, que
restringiu o exame de mamografia a mulheres de 50 a 69 anos de idade,
enquanto a Lei n. 11.664/2008 garante a realização do exame a partir de 40
anos de idade. 2. O Ofício Circular solicitou aos membros do MPF atuação
direcionada à verificação, em cada um dos municípios que compõem as
unidades do MPF em todo o país, da vigência/imposição dessa restrição de
idade para a realização de mamografia estabelecida pela Portaria SAS/MS n.
1253. 3. O município indagado no presente processo, Batatais/SP, informou
que a Portaria SAS/MS n. 1253 não está sendo seguida. 4. Pela
HOMOLOGAÇÃO do arquivamento.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela
homologação do arquivamento. Vencido o Relator. Participaram da votação
Dra. Ela Wiecko Castilho e Dr. Haroldo Nóbrega.

157. Processo: 1.34.010.000433/2014-16 Voto: 30/2015 Origem: PRM Ribeirão Preto-


SP
Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Relatora
para a Ela Wiecko Volkmer de Castilho
decisão:
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. Procedimento instaurado em
decorrência de Ofício Circular expedido pela 1ª Câmara de Coordenação e
Revisão do MPF noticiando possível infração ao direito fundamental à saúde
ocasionada pela edição da Portaria SAS/MS n. 1253, de 12/11/2013, que
restringiu o exame de mamografia a mulheres de 50 a 69 anos de idade,
enquanto a Lei n. 11.664/2008 garante a realização do exame a partir de 40
anos de idade. 2. O Ofício Circular solicitou aos membros do MPF atuação
direcionada à verificação, em cada um dos municípios que compõem as
unidades do MPF em todo o país, da vigência/imposição dessa restrição de
idade para a realização de mamografia estabelecida pela Portaria SAS/MS n.
1253. 3. O município indagado no presente processo, Brodowski/SP, informou
que os termos da Portaria não têm sido aplicados. 4. Pela HOMOLOGAÇÃO
do arquivamento.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela
homologação do arquivamento. Vencido o Relator. Participaram da votação
Dra. Ela Wiecko Castilho e Dr. Haroldo Nóbrega.

158. Processo: 1.34.010.000451/2014-06 Voto: 31/2015 Origem: PRM Ribeirão Preto-


SP
Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Relatora

85
para a Ela Wiecko Volkmer de Castilho
decisão:
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. Procedimento instaurado em
decorrência de Ofício Circular expedido pela 1ª Câmara de Coordenação e
Revisão do MPF noticiando possível infração ao direito fundamental à saúde
ocasionada pela edição da Portaria SAS/MS n. 1253, de 12/11/2013, que
restringiu o exame de mamografia a mulheres de 50 a 69 anos de idade,
enquanto a Lei n. 11.664/2008 garante a realização do exame a partir de 40
anos de idade. 2. O Ofício Circular solicitou aos membros do MPF atuação
direcionada à verificação, em cada um dos municípios que compõem as
unidades do MPF em todo o país, da vigência/imposição dessa restrição de
idade para a realização de mamografia estabelecida pela Portaria SAS/MS n.
1253. 3. O município indagado no presente processo, Pontal/SP, informou que
os termos da Portaria não têm sido aplicados. 4. Pela HOMOLOGAÇÃO do
arquivamento.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela
homologação do arquivamento. Vencido o Relator. Participaram da votação
Dra. Ela Wiecko Castilho e Dr. Haroldo Nóbrega.

159. Processo: 1.34.010.000453/2014-97 Voto: 32/2015 Origem: PRM Ribeirão Preto-


SP
Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Relatora
para a Ela Wiecko Volkmer de Castilho
decisão:
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. Procedimento instaurado em
decorrência de Ofício Circular expedido pela 1ª Câmara de Coordenação e
Revisão do MPF noticiando possível infração ao direito fundamental à saúde
ocasionada pela edição da Portaria SAS/MS n. 1253, de 12/11/2013, que
restringiu o exame de mamografia a mulheres de 50 a 69 anos de idade,
enquanto a Lei n. 11.664/2008 garante a realização do exame a partir de 40
anos de idade. 2. O Ofício Circular solicitou aos membros do MPF atuação
direcionada à verificação, em cada um dos municípios que compõem as
unidades do MPF em todo o país, da vigência/imposição dessa restrição de
idade para a realização de mamografia estabelecida pela Portaria SAS/MS n.
1253. 3. O município indagado no presente processo, Ribeirão Preto/SP,
informou que a Portaria SAS/MS n. 1253 não está sendo seguida. 4. Pela
HOMOLOGAÇÃO do arquivamento.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela
homologação do arquivamento. Vencido o Relator. Participaram da votação
Dra. Ela Wiecko Castilho e Dr. Haroldo Nóbrega.

160. Processo: 1.34.010.000455/2014-86 Voto: 33/2015 Origem: PRM Ribeirão Preto-


SP
Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Relatora
para a Ela Wiecko Volkmer de Castilho
decisão:

86
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. Procedimento instaurado em
decorrência de Ofício Circular expedido pela 1ª Câmara de Coordenação e
Revisão do MPF noticiando possível infração ao direito fundamental à saúde
ocasionada pela edição da Portaria SAS/MS n. 1253, de 12/11/2013, que
restringiu o exame de mamografia a mulheres de 50 a 69 anos de idade,
enquanto a Lei n. 11.664/2008 garante a realização do exame a partir de 40
anos de idade. 2. O Ofício Circular solicitou aos membros do MPF atuação
direcionada à verificação, em cada um dos municípios que compõem as
unidades do MPF em todo o país, da vigência/imposição dessa restrição de
idade para a realização de mamografia estabelecida pela Portaria SAS/MS n.
1253. 3. O município indagado no presente processo, Santa Cruz da
Esperança/SP, informou que os termos da Portaria não têm sido aplicados. 4.
Pela HOMOLOGAÇÃO do arquivamento.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela
homologação do arquivamento. Vencido o Relator. Participaram da votação
Dra. Ela Wiecko Castilho e Dr. Haroldo Nóbrega.

161. Processo: 1.34.010.000456/2014-21 Voto: 34/2015 Origem: PRM Ribeirão Preto-


SP
Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Relatora
para a Ela Wiecko Volkmer de Castilho
decisão:
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. Procedimento instaurado em
decorrência de Ofício Circular expedido pela 1ª Câmara de Coordenação e
Revisão do MPF noticiando possível infração ao direito fundamental à saúde
ocasionada pela edição da Portaria SAS/MS n. 1253, de 12/11/2013, que
restringiu o exame de mamografia a mulheres de 50 a 69 anos de idade,
enquanto a Lei n. 11.664/2008 garante a realização do exame a partir de 40
anos de idade. 2. O Ofício Circular solicitou aos membros do MPF atuação
direcionada à verificação, em cada um dos municípios que compõem as
unidades do MPF em todo o país, da vigência/imposição dessa restrição de
idade para a realização de mamografia estabelecida pela Portaria SAS/MS n.
1253. 3. O município indagado no presente processo, Santa Rosa de
Viterbo/SP, informou que os termos da Portaria não têm sido aplicados. 4. Pela
HOMOLOGAÇÃO do arquivamento.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela
homologação do arquivamento. Vencido o Relator. Participaram da votação
Dra. Ela Wiecko Castilho e Dr. Haroldo Nóbrega.

162. Processo: 1.34.010.000463/2014-22 Voto: 35/2015 Origem: PRM Ribeirão Preto-


SP
Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Relatora
para a Ela Wiecko Volkmer de Castilho
decisão:
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. Procedimento instaurado em
decorrência de Ofício Circular expedido pela 1ª Câmara de Coordenação e
Revisão do MPF noticiando possível infração ao direito fundamental à saúde
87
ocasionada pela edição da Portaria SAS/MS n. 1253, de 12/11/2013, que
restringiu o exame de mamografia a mulheres de 50 a 69 anos de idade,
enquanto a Lei n. 11.664/2008 garante a realização do exame a partir de 40
anos de idade. 2. O Ofício Circular solicitou aos membros do MPF atuação
direcionada à verificação, em cada um dos municípios que compõem as
unidades do MPF em todo o país, da vigência/imposição dessa restrição de
idade para a realização de mamografia estabelecida pela Portaria SAS/MS n.
1253. 3. O município indagado no presente processo, Taiaçu/SP, informou que
os termos da Portaria não têm sido aplicados. 4. Pela HOMOLOGAÇÃO do
arquivamento.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela
homologação do arquivamento. Vencido o Relator. Participaram da votação
Dra. Ela Wiecko Castilho e Dr. Haroldo Nóbrega.

163. Processo: 1.25.002.000414/2015-89 Voto: 2787/2015 Origem: PR/DF


Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: CONFLITO DE ATRIBUIÇÃO. SUSCITANTE: PR/DF. SUSCITADO:
PRM/CASCAVEL/PR. 1. Procedimento instaurado para apurar a suspensão do
Concurso da DPU, Edital 1/2015, para o provimento de vagas e formação de
cadastro de reserva em cargos de nível superior e médio, quando já pagas as
inscrições e marcadas as provas. 2. A proximidade entre o órgão ministerial
oficiante na PR/DF e o ente de âmbito nacional objeto da manifestação, a
União, não é fundamento para a fixação da atribuição da PR/DF. 3. A aplicação
do art. 93, II, do CDC, no âmbito de demandas em trâmite na Justiça Federal,
não compromete o entendimento segundo o qual eventual demanda coletiva
(lato sensu) proposta pelo órgão oficiante na PRM-Cascavel (PR) possa gerar
decisão que irradie efeitos em todo o território nacional, sem que fosse
necessariamente proposta no DF. 4. Tampouco é possível confundir atribuição
com competência, pois as atribuições ministeriais não se esgotam em sua
atuação judicial, considerando-se que há mecanismos extrajudiciais de tutela
de direitos coletivos lato sensu e individuais indisponíveis, marcados por
relevância social, disponibilizados pelo ordenamento pátrio ao parquet. Pela
DECLARAÇÃO da atribuição da PRM/Cascavel, órgão suscitado, para que
seja dado seguimento ao feito.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
atribuição do suscitado. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dra.
Aurea Lustosa Pierre.

164. Processo: 1.11.000.000902/2014-11 Voto: 1969/2015 Origem: PR/AL


Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/AL. 1. Concurso público para o
preenchimento de cargos na empresa Cobra Tecnologia S/A. Edital nº
2012/001. Representação que alega suposta omissão da empresa na divulgação
da lista dos convocados e requer direito à nomeação no certame no qual fora
aprovado. 2. Procurador da República oficiante entendeu que se tratava de
matéria de atribuição local tendo em vista que a empresa Cobra Tecnologia
S/A tem 99,97% do seu capital social controlado pelo Banco do Brasil,
sociedade de economia mista. 3. Nos aspectos em que o regime jurídico das
sociedades de economia mista assumirem nuances diversas das estabelecidas
para o setor privado, tal qual excetuado pela própria Constituição Federal em
88
inúmeros casos, as controvérsias judiciais em que se envolverem estão sujeitas
à jurisdição federal. 4. "A mesma razão deve prevalecer onde há a mesma
regra". Há precedente da 5ª CCR (NF 1.30.001.0001111/2014-42) que
estabelece a atribuição do Ministério Público Federal para atuar em casos de
improbidade que envolva sociedade de economia mista. PELA NÃO
HOMOLOGAÇÃO, com remessa do feito à origem.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela não
homologação do declínio de atribuição. Vencido Dr. Eitel Santiago.
Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

165. Processo: 1.14.000.002542/2014-80 Voto: 1930/2015 Origem: PR/BA


Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/BA. 1. Edital de seleção aberto
pela PETROBRÁS para o cargo de engenheiro de petróleo júnior.
Representação que solicita seja aceito curso de especialização em nível de pós-
graduação na área de engenharia de petróleo. 2. Procurador da República
oficiante entendeu que se tratava de matéria de atribuição local tendo em vista
que a empresa em comento tem natureza de sociedade de economia mista. 3.
Nos aspectos em que o regime jurídico das sociedades de economia mista
assumirem nuances diversas das estabelecidas para o setor privado, tal qual
excetuado pela própria Constituição Federal em inúmeros casos, as
controvérsias judiciais em que se envolverem estão sujeitas à jurisdição
federal. 4. "A mesma razão deve prevalecer onde há a mesma regra". Há
precedente da 5ª CCR (NF 1.30.001.0001111/2014-42) que estabelece a
atribuição do Ministério Público Federal para atuar em casos de improbidade
que envolva sociedade de economia mista. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela não
homologação do declínio de atribuição. Vencido Dr. Eitel Santiago.
Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

166. Processo: 1.14.014.000143/2014-25 Voto: 1672/2015 Origem: PRM Alagoinhas-


BA
Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/BA. 1. Concurso público para a
Petrobrás. Edital nº 1/14. Candidato que não conseguiu se inscrever em
ambiente virtual. Inscrição eventualmente encerrada antes do prazo. 2.
Procurador da República oficiante entendeu que se tratava de matéria de
atribuição local tendo em vista que a Petrobrás tem natureza de sociedade de
economia mista. 3. Nos aspectos em que o regime jurídico das sociedades de
economia mista assumirem nuances diversas das estabelecidas para o setor
privado, tal qual excetuado pela própria Constituição Federal em inúmeros
casos, as controvérsias judiciais em que se envolverem estão sujeitas à
jurisdição federal. 4. "A mesma razão deve prevalecer onde há a mesma regra".
Há precedente da 5ª CCR (NF 1.30.001.0001111/2014-42) que estabelece a
atribuição do Ministério Público Federal para atuar em casos de improbidade
que envolva sociedade de economia mista. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO,
com remessa do feito à origem.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela não
homologação do declínio de atribuição. Vencido Dr. Eitel Santiago.
Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dra. Aurea Lustosa Pierre.
89
167. Processo: 1.15.000.002408/2015-22 Voto: 2637/2015 Origem: PR/CE
Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/CE. CARÊNCIA DE SERVIÇOS
PÚBLICOS. POSSÍVEIS OSCILAÇÕES E FALTA DE ENERGIA.
CONCESSIONÁRIA COELCE. DEFESA DO CONSUMIDOR. REMESSA
À 3ª CCR. 1. Procedimento instaurado a partir de representação relatando
possíveis oscilações diárias e falta de energia em determinado bairro da Região
Metropolitana de Fortaleza-CE. 2. Pela regra da especialidade, a matéria
sujeita-se à revisão da 3ª Câmara de Coordenação e Revisão, órgão superior
incumbido de atuar na revisão dos feitos cíveis relativos à defesa do
consumidor e da ordem econômica, nos termos da Res. CSMPF n. 148. Pelo
NÃO CONHECIMENTO, com REMESSA dos autos à 3ª CCR.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
conhecimento do declínio, remetendo-se os autos à 3ª Câmara de Coordenação
e Revisão. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dra. Aurea Lustosa
Pierre.

168. Processo: 1.17.001.000169/2015-91 Voto: 2600/2015 Origem: PRM Itapemirim-


ES
Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. 1. Notícia de fato instaurada com base em
representação anônima encaminhada via internet, por intermédio da Sala de
Atendimento ao Cidadão. 2. Suposto nepotismo envolvendo ocupante de cargo
comissionado na Prefeitura de Itapemirim/ES. 3. Caracterização, em tese, de
ato de improbidade administrativa (art. 11 da Lei 8.429/92 - Lei de
Improbidade Administrativa). PELO NÃO CONHECIMENTO DO
DECLÍNIO, com REMESSA dos autos à 5ª CCR.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
conhecimento do declínio, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação
e Revisão. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dra. Aurea Lustosa
Pierre.

169. Processo: 1.22.001.000168/2015-87 Voto: 1684/2015 Origem: PRM J. de Fora-


MG
Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/MG. 1. Concurso público para
BB Tecnologia e Serviços. Edital nº 1/13. Candidato que foi aprovado para o
cargo de técnico de operações de equipamento e está esperando ser nomeado.
Notícia de que está em curso Pregão Eletrônico para contratação de mão de
obra temporária. 2. Procurador da República oficiante entendeu que se tratava
de matéria de atribuição local tendo em vista que a BB Tecnologia e Serviços
(Cobra Tecnologia SA) tem natureza jurídica de empresa privada. 3. Nos
aspectos em que o regime jurídico das sociedades de economia mista
assumirem nuances diversas das estabelecidas para o setor privado, tal qual
excetuado pela própria Constituição Federal em inúmeros casos, as
controvérsias judiciais em que se envolverem estão sujeitas à jurisdição
federal. 4. "A mesma razão deve prevalecer onde há a mesma regra". Há

90
precedente da 5ª CCR (NF 1.30.001.0001111/2014-42) que estabelece a
atribuição do Ministério Público Federal para atuar em casos de improbidade
que envolva sociedade de economia mista. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela não
homologação do declínio de atribuição. Vencido Dr. Eitel Santiago.
Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

170. Processo: 1.26.000.000828/2015-91 Voto: 1713/2015 Origem: PR/PE


Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/PE. 1. Manifestação em que se
pedem providências sobre a não nomeação em concurso público para o cargo
de assistente operacional da Companhia Brasileira de Transportes Urbanos -
CBTU. 2. Procurador da República oficiante entendeu que se tratava de
matéria de atribuição local tendo em vista que a empresa em comento tem
natureza de sociedade de economia mista. 3. Nos aspectos em que o regime
jurídico das sociedades de economia mista assumirem nuances diversas das
estabelecidas para o setor privado, tal qual excetuado pela própria Constituição
Federal em inúmeros casos, as controvérsias judiciais em que se envolverem
estão sujeitas à jurisdição federal. 4. "A mesma razão deve prevalecer onde há
a mesma regra". Há precedente da 5ª CCR (NF 1.30.001.0001111/2014-42)
que estabelece a atribuição do Ministério Público Federal para atuar em casos
de improbidade que envolva sociedade de economia mista. PELA NÃO
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela não
homologação do declínio de atribuição. Vencido Dr. Eitel Santiago.
Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

171. Processo: 1.26.000.002567/2015-43 Voto: 2609/2015 Origem: PR/PE


Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DE PERNAMBUCO. 1. Notícia de fato instaurada a partir de
representação de cidadão que narra o péssimo estado de conservação da BR-
232, nos trechos entre os quartéis do exército e da empresa Concrelongo (km 7
a Km 14,5). 2. Delegação do trecho ao Governo do Estado de Pernambuco em
virtude do Convênio de Delegação nº 12/2002. 3. Embora a administração dos
programas de conservação de tais trechos da BR-232 tenha sido delegada, por
meio de convênio, ao Estado de Pernambuco, é certo que a rodovia continua a
ser federal, incumbindo ao DNIT supervisionar e, em caso de descumprimento
dos objetivos e preceitos ali previstos, denunciar o convênio de delegação,
conforme prevê o art. 84 da Lei n. 10.233/01.4. Existência de interesse federal
a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37,
I, LC n. 75/93). Precedente da 1ª CCR (Procedimento Preparatório n.
1.22.011.000200/2014-24, Relatora Ela Wiecko Volkmer de Castilho, voto
1855/2015, 26ª Sessão Extraordinária, de 14/9/2015). PELA NÃO
HOMOLOGAÇÃO, com o retorno dos autos à origem, para a adoção das
diligências cabíveis.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

91
172. Processo: 1.27.000.000362/2015-96 Voto: 1687/2015 Origem: PR/PI
Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/PI. 1. Contratação de
terceirizados pela Eletrobrás, em detrimento de nomeação de candidatos
aprovados em concurso público. 2. Procurador da República oficiante
entendeu que se tratava de matéria de atribuição local tendo em vista que a
empresa em comento tem natureza de sociedade de economia mista. 3. Nos
aspectos em que o regime jurídico das sociedades de economia mista
assumirem nuances diversas das estabelecidas para o setor privado, tal qual
excetuado pela própria Constituição Federal em inúmeros casos, as
controvérsias judiciais em que se envolverem estão sujeitas à jurisdição
federal. 4. "A mesma razão deve prevalecer onde há a mesma regra". Há
precedente da 5ª CCR (NF 1.30.001.0001111/2014-42) que estabelece a
atribuição do Ministério Público Federal para atuar em casos de improbidade
que envolva sociedade de economia mista. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela não
homologação do declínio de atribuição. Vencido Dr. Eitel Santiago.
Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

173. Processo: 1.28.000.002168/2014-27 Voto: 2745/2015 Origem: PR/RN


Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/RN. SUPOSTA FRAUDE DE
BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS. REMESSA À 2ª CCR. 1. Procedimento
instaurado a partir de representação com o objetivo de apurar, em tese,
concessão dos benefícios requeridos mediante fraude, através da pessoa do
representante da empresa PREVSERV (na Agência da Previdência Social), no
Município de Extremoz/RN. 2. Conduta supostamente configuradora de ilícito
penal. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 2ª CCR.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
conhecimento do declínio, remetendo-se os autos à 2ª Câmara de Coordenação
e Revisão. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dra. Aurea Lustosa
Pierre.

174. Processo: 1.30.001.003279/2015-73 Voto: 1972/2015 Origem: PR/RJ


Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/RJ. 1. Empregados da empresa
Nuclebrás Equipamentos Pesados S/A (Nuclep) que foram promovidos de
carreira sem que se submetessem a concurso público. 2. Procurador da
República oficiante entendeu que se tratava de matéria de atribuição local
tendo em vista que a empresa em comento tem natureza de sociedade de
economia mista. 3. Nos aspectos em que o regime jurídico das sociedades de
economia mista assumirem nuances diversas das estabelecidas para o setor
privado, tal qual excetuado pela própria Constituição Federal em inúmeros
casos, as controvérsias judiciais em que se envolverem estão sujeitas à
jurisdição federal. 4. "A mesma razão deve prevalecer onde há a mesma regra".
Há precedente da 5ª CCR (NF 1.30.001.0001111/2014-42) que estabelece a
atribuição do Ministério Público Federal para atuar em casos de improbidade
que envolva sociedade de economia mista. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não
92
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

175. Processo: 1.34.002.000214/2015-17 Voto: 2773/2015 Origem: PRM Araçatuba-SP


Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/SP. 1. Concurso para cadastro
reserva para o cargo de escriturário do Banco do Brasil. 2. O Representante foi
aprovado, mas teve conhecimento de que novo edital será publicado, sem que
tenha sido chamado. 3. Procurador da República oficiante entendeu que se
tratava de matéria de atribuição local tendo em vista que a empresa em
comento tem natureza de sociedade de economia mista. 4. Nos aspectos em
que o regime jurídico das sociedades de economia mista assumirem nuances
diversas das estabelecidas para o setor privado, tal qual excetuado pela própria
Constituição Federal em inúmeros casos, as controvérsias judiciais em que se
envolverem estão sujeitas à jurisdição federal. 5. "A mesma razão deve
prevalecer onde há a mesma regra". Há precedente da 5ª CCR (NF
1.30.001.0001111/2014-42) que estabelece a atribuição do Ministério Público
Federal para atuar em casos de improbidade que envolva sociedade de
economia mista. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela não
homologação do declínio de atribuição. Vencido Dr. Eitel Santiago.
Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

176. Processo: 1.34.008.000486/2015-67 Voto: 2706/2015 Origem: PRM Piracicaba-SP


Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/SP. 1. Procedimento instaurado a
partir de representação registrada em Sala de Atendimento ao Cidadão em que
o representante narra que seu nome vem sendo utilizado indevidamente em
falsos e-mails. 2. Conduta supostamente configuradora de ilícito praticado pela
internet. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 2ª CCR.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
conhecimento do declínio, remetendo-se os autos à 2ª Câmara de Coordenação
e Revisão. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dra. Aurea Lustosa
Pierre.

177. Processo: 1.00.000.000890/2010-84 Voto: 2662/2015 Origem: PRM Linhares-ES


Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FEITO ORIUNDO DA 5ª CCR.
ALEGAÇÃO, NA PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO, DE AUSÊNCIA DE
ATO DE IMPROBIDADE OU QUALQUER PROVIDÊNCIA A SER
APURADA NO ÂMBITO FEDERAL E REPRESENTAÇÃO DE IGUAL
TEOR JÁ ENCAMINHADA AO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL. 1.
Notícia de improbidade administrativa consistente em lei municipal que
estabeleceria 'compra' de vagas em cursos de instituição de ensino privado pela
Prefeitura. 2. Prefeito que teria criado programa em que a Prefeitura arca com
mais de 700 bolsas de estudos na Unilinhares, instituição que seria
administrada pelo próprio prefeito. 3. Alegada inconstitucionalidade de lei
municipal. 4. Manifestação da Vice-PGR no sentido de não provocar o
controle abstrato do STF, em razão do princípio da subsidiariedade, e
93
encaminhar o procedimento à 5ª CCR (fls. 89/92) 5. Manifestação do órgão
oficiante na PRM-Linhares (ES) pelo arquivamento do feito, salientando
ausência de qualquer providência a ser apurada no âmbito federal e de que a
mesma notícia já fora encaminhada ao MPE/ES (fl. 93). 6. Manifestação da 5ª
CCR no sentido de ser a matéria afeta à 1ª CCR. 7. Equívoco, tendo em vista
que na promoção de arquivamento não consta a inexistência de ato de
improbidade, mas sim que não há ato de improbidade administrativa ou
qualquer irregularidade a ser apurada pelo MPF. PELO NÃO
CONHECIMENTO, COM DEVOLUÇÃO dos autos à 5ª CCR.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
conhecimento do arquivamento, com devolução dos autos à 5ª Câmara de
Coordenação e Revisão. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dra.
Aurea Lustosa Pierre.

178. Processo: 1.10.001.000052/2015-69 Voto: 2647/2015 Origem: PRM C. do Sul-AC


Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SUPOSTA VIOLAÇÃO A DIREITOS
SOCIAIS BÁSICOS. REMESSA À PFDC. 1. Procedimento instaurado a
partir de representação de estudantes da Universidade Federal do Acre-UFAC
que alegam que a universidade não está disponibilizando, em suas aulas,
"interpretes para a promoção de acessibilidade aos discentes deficientes
auditivos". 2. Apuração diretamente orientada para assegurar efetividade do
direito constitucional em defesa dos cidadãos. 3. A defesa dos direitos
constitucionais dos cidadãos destinada a garantir seu efetivo respeito pelos
Poderes Públicos e pelos serviços de relevância pública é matéria atribuída
pela LC 75 aos Procuradores dos Direitos do Cidadão (art. 11 e 12), que atuam
sob coordenação do Procurador Federal dos Direitos do Cidadão (41,
parágrafo único). 4. Interpretação da Res. 148/14, que ressalva expressamente
a atribuição da PFDC (art. 1º), em conformidade com a LC 75. Pelo NÃO
CONHECIMENTO. Pela REMESSA dos autos à PFDC.
Decisão: Após debates promovidos na Sessão, o colegiado deliberou, por maioria, pela
remessa dos autos à PFDC. Vencido o Dr. Eitel, que fez questão de ressalvar o
posicionamento por ele adotado no voto proferido nos autos do Procedimento
Preparatório n. 1.11.000.000638/2013-34, cópia em anexo, em que sustentou,
resumidamente, nos itens 12 e seguintes, que: a) entre as competências
imputadas às CCRs, está a prerrogativa de manifestar-se com exclusividade
"sobre o arquivamento de inquérito policial, inquérito parlamentar ou peças de
informação, exceto nos casos de competência originária do Procurador-Geral"
(inciso IV, do artigo 62, da LC nº 75/93); b) nas hipóteses de procedimentos
civis, ou criminais, e de peças de informação referentes à atuação de membros
do Parquet no ofício da defesa dos direitos constitucionais do cidadão, a
competência revisional é sempre de alguma das CCRs, nunca da PFDC; e c) o
Conselho Superior do Ministério Público Federal, ao julgar o Processo nº
1.00.001.000144/2012-42, deliberou, por unanimidade, "pela revogação
parcial das Resoluções CSMPF nºs 87/2006 e 120/2011, excluindo referência à
Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão", acolhendo, em parte, a
pretensão exposta no Ofício nº 342/2012/1ªCCR, reformulando os preceitos
daquelas Resoluções que davam poder revisional à PFDC e, por conseguinte, a
integravam ao Conselho Institucional como se fosse uma Câmara de
Coordenação e Revisão. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dra.
Aurea Lustosa Pierre.

94
179. Processo: 1.14.003.000012/2007-48 Voto: 2583/2015 Origem: PRM Barreiras-BA
Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SUPOSTOS CORTES DE ÁGUA.
IRRIGAÇÃO DE RIACHO GRANDE/ BA - CODEVASF (COMPANHIA DE
DESENVOLVIMENTO DO VALE DO SÃO FRANCISCO - Empresa Pública
Federal). REMESSA À 3ª CCR. 1. Procedimento instaurado a partir de
representação formulada, em 28/02/2007, por colonos (produtores rurais)
residentes no perímetro de irrigação de Riacho Grande, situado no município
de Riachão das Neves/BA. Na referida representação, pedem a intervenção do
Ministério Público Federal para que a situação de suspensão do fornecimento
de água seja sanada. 2. Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se à
revisão da 3ª Câmara de Coordenação e Revisão, órgão superior incumbido de
atuar na revisão dos feitos cíveis relativos à defesa do consumidor e da ordem
econômica, nos termos da Res. CSMPF n. 148. Pela REMESSA dos autos à 3ª
CCR.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
conhecimento do arquivamento, remetendo-se os autos à 3ª Câmara de
Coordenação e Revisão. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dra.
Aurea Lustosa Pierre.

180. Processo: 1.15.000.000352/2015-71 Voto: 2810/2015 Origem: PR/CE


Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1) Manifestação em que se alega
violação ao direito de ampla defesa tendo em vista o cancelamento de bolsa de
estudo e a exclusão sumária do Representante do Programa "Ciência Sem
Fronteiras", patrocinado pela CAPES. 2) Promoção de arquivamento
determinada pela PR no Estado do Ceará sob o fundamento de que se trata de
direito individual disponível (folha 72). 3) O princípio da ampla defesa não é
direito disponível. Imprescindibilidade de investigação sobre os procedimentos
pelos quais a CAPES tem cancelado as bolsas e excluído os estudantes dos
programas e projetos por ela promovidos. O Representante narrou, na notícia,
que vários outros alunos estariam a sofrer da arbitrariedade de serem afastados
do "Ciência sem Fronteiras" sem a observância do devido processo legal.
PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO, com REMESSA dos autos à origem para
prosseguimento.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não
homologação de arquivamento. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e
Dra. Aurea Lustosa Pierre.

181. Processo: 1.15.000.001796/2015-24 Voto: 2638/2015 Origem: PR/CE


Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SUS. NECESSIDADE DE
MEDICAMENTO. REMESSA À PFDC. 1. Representação instaurada
noticiando da necessidade do medicamento Synacthen para fins de realização
do exame Teste de Cortrosina. 2. Apuração diretamente orientada para
assegurar efetividade do direito constitucional em defesa dos cidadãos. 3. A
defesa dos direitos constitucionais dos cidadãos destinada a garantir seu
efetivo respeito pelos Poderes Públicos e pelos serviços de relevância pública é

95
matéria atribuída pela LC 75 aos Procuradores dos Direitos do Cidadão (art. 11
e 12), que atuam sob coordenação do Procurador Federal dos Direitos do
Cidadão (41, parágrafo único). 4. Interpretação da Res. 148/14, que ressalva
expressamente a atribuição da PFDC (art. 1º), em conformidade com a LC 75.
Pelo NÃO CONHECIMENTO. Pela REMESSA dos autos à PFDC.
Decisão: Após debates promovidos na Sessão, o colegiado deliberou, por maioria, pela
remessa dos autos à PFDC. Vencido o Dr. Eitel, que fez questão de ressalvar o
posicionamento por ele adotado no voto proferido nos autos do Procedimento
Preparatório n. 1.11.000.000638/2013-34, cópia em anexo, em que sustentou,
resumidamente, nos itens 12 e seguintes, que: a) entre as competências
imputadas às CCRs, está a prerrogativa de manifestar-se com exclusividade
"sobre o arquivamento de inquérito policial, inquérito parlamentar ou peças de
informação, exceto nos casos de competência originária do Procurador-Geral"
(inciso IV, do artigo 62, da LC nº 75/93); b) nas hipóteses de procedimentos
civis, ou criminais, e de peças de informação referentes à atuação de membros
do Parquet no ofício da defesa dos direitos constitucionais do cidadão, a
competência revisional é sempre de alguma das CCRs, nunca da PFDC; e c) o
Conselho Superior do Ministério Público Federal, ao julgar o Processo nº
1.00.001.000144/2012-42, deliberou, por unanimidade, "pela revogação
parcial das Resoluções CSMPF nºs 87/2006 e 120/2011, excluindo referência à
Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão", acolhendo, em parte, a
pretensão exposta no Ofício nº 342/2012/1ªCCR, reformulando os preceitos
daquelas Resoluções que davam poder revisional à PFDC e, por conseguinte, a
integravam ao Conselho Institucional como se fosse uma Câmara de
Coordenação e Revisão. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dra.
Aurea Lustosa Pierre.

182. Processo: 1.18.002.000248/2014-74 Voto: 2646/2015 Origem: PRM Luziânia-GO


Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SUPOSTA VIOLAÇÃO A DIREITOS
SOCIAIS BÁSICOS. NECESSIDADES ESPECIAIS PARA ESTUDANTES.
REMESSA À PFDC. 1. Procedimento versando sobre supostas irregularidades
especificamente sobre o fornecimento de transporte escolar e mobiliário
adaptado para estudantes portadores de necessidades especiais matriculados na
escola do assentamento do referido Município. 2. Apuração diretamente
orientada para assegurar efetividade do direito constitucional em defesa dos
cidadãos. 3. A defesa dos direitos constitucionais dos cidadãos destinada a
garantir seu efetivo respeito pelos Poderes Públicos e pelos serviços de
relevância pública é matéria atribuída pela LC 75 aos Procuradores dos
Direitos do Cidadão (art. 11 e 12), que atuam sob coordenação do Procurador
Federal dos Direitos do Cidadão (41, parágrafo único). 4. Interpretação da Res.
148/14, que ressalva expressamente a atribuição da PFDC (art. 1º), em
conformidade com a LC 75. Pelo não conhecimento, com REMESSA dos
autos à PFDC.
Decisão: Após debates promovidos na Sessão, o colegiado deliberou, por maioria, pela
remessa dos autos à PFDC. Vencido o Dr. Eitel, que fez questão de ressalvar o
posicionamento por ele adotado no voto proferido nos autos do Procedimento
Preparatório n. 1.11.000.000638/2013-34, cópia em anexo, em que sustentou,
resumidamente, nos itens 12 e seguintes, que: a) entre as competências
imputadas às CCRs, está a prerrogativa de manifestar-se com exclusividade
"sobre o arquivamento de inquérito policial, inquérito parlamentar ou peças de

96
informação, exceto nos casos de competência originária do Procurador-Geral"
(inciso IV, do artigo 62, da LC nº 75/93); b) nas hipóteses de procedimentos
civis, ou criminais, e de peças de informação referentes à atuação de membros
do Parquet no ofício da defesa dos direitos constitucionais do cidadão, a
competência revisional é sempre de alguma das CCRs, nunca da PFDC; e c) o
Conselho Superior do Ministério Público Federal, ao julgar o Processo nº
1.00.001.000144/2012-42, deliberou, por unanimidade, "pela revogação
parcial das Resoluções CSMPF nºs 87/2006 e 120/2011, excluindo referência à
Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão", acolhendo, em parte, a
pretensão exposta no Ofício nº 342/2012/1ªCCR, reformulando os preceitos
daquelas Resoluções que davam poder revisional à PFDC e, por conseguinte, a
integravam ao Conselho Institucional como se fosse uma Câmara de
Coordenação e Revisão. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dra.
Aurea Lustosa Pierre.

183. Processo: 1.18.003.000023/2011-65 Voto: 2579/2015 Origem: PRM Rio Verde-


GO
Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SUPOSTAS IRREGULARIDADES
EM VERBAS PÚBLICAS FEDERAIS. POSSÍVEIS IRREGULARIDADES
NAS OBRAS. REMESSA À 4ª CCR. 1. Procedimento instaurado com objeto
em apuração de supostas irregularidades na aplicação de verbas públicas
federais, em obras realizadas em Rio Verde-GO. Em tese, se narra possíveis
impactos das obras na comunidade local, consistentes em impacto visual,
impacto ambiental, impacto na segurança pública e impacto no valor dos
imóveis. Também há representação que aponta irregularidades nas obras, em
razão de suposta invasão de área particular de sua titularidade. 2. Pela regra da
especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 4ª Câmara de Coordenação e
Revisão, órgão superior incumbido de atuar na revisão dos feitos cíveis
relativos à responsabilidade civil por dano ao meio ambiente e nos
relacionados ao meio ambiente e ao patrimônio cultural, nos termos da Res.
CSMPF n. 148. Pelo NÃO CONHECIMENTO, REMESSA dos autos à 4ª
CCR.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
conhecimento do arquivamento, remetendo-se os autos à 4ª Câmara de
Coordenação e Revisão. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dra.
Aurea Lustosa Pierre.

184. Processo: 1.24.000.000988/2015-12 Voto: 2580/2015 Origem: PR/PB


Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SUPOSTO DESCUMPRIMENTO DO
PRINCÍPIO DA LAICIDADE DO ESTADO BRASILEIRO. REMESSA À
PFDC. 1. Procedimento instaurado a partir do envio do Ofício nº 3243/2015-
AA PRDF/DF, que encaminhou cópia dos autos 1.16.000.000.440/2015-36, o
qual apura suposto descumprimento do princípio da laicidade do Estado
Brasileiro por parte dos Conselhos Regionais de Contabilidade nas diversas
unidades da Federação, por ocasião do juramento dos profissionais
contabilistas. 2. A defesa dos direitos constitucionais dos cidadãos destinada a
garantir seu efetivo respeito pelos Poderes Públicos e pelos serviços de
relevância pública é matéria atribuída pela LC 75 aos Procuradores dos

97
Direitos do Cidadão (art. 11 e 12), que atuam sob coordenação do Procurador
Federal dos Direitos do Cidadão (41, parágrafo único). 3. Interpretação da Res.
148/14, que ressalva expressamente a atribuição da PFDC (art. 1º), em
conformidade com a LC 75. Pela REMESSA dos autos à PFDC.
Decisão: Após debates promovidos na Sessão, o colegiado deliberou, por maioria, pela
remessa dos autos à PFDC. Vencido o Dr. Eitel, que fez questão de ressalvar o
posicionamento por ele adotado no voto proferido nos autos do Procedimento
Preparatório n. 1.11.000.000638/2013-34, cópia em anexo, em que sustentou,
resumidamente, nos itens 12 e seguintes, que: a) entre as competências
imputadas às CCRs, está a prerrogativa de manifestar-se com exclusividade
"sobre o arquivamento de inquérito policial, inquérito parlamentar ou peças de
informação, exceto nos casos de competência originária do Procurador-Geral"
(inciso IV, do artigo 62, da LC nº 75/93); b) nas hipóteses de procedimentos
civis, ou criminais, e de peças de informação referentes à atuação de membros
do Parquet no ofício da defesa dos direitos constitucionais do cidadão, a
competência revisional é sempre de alguma das CCRs, nunca da PFDC; e c) o
Conselho Superior do Ministério Público Federal, ao julgar o Processo nº
1.00.001.000144/2012-42, deliberou, por unanimidade, "pela revogação
parcial das Resoluções CSMPF nºs 87/2006 e 120/2011, excluindo referência à
Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão", acolhendo, em parte, a
pretensão exposta no Ofício nº 342/2012/1ªCCR, reformulando os preceitos
daquelas Resoluções que davam poder revisional à PFDC e, por conseguinte, a
integravam ao Conselho Institucional como se fosse uma Câmara de
Coordenação e Revisão. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dra.
Aurea Lustosa Pierre.

185. Processo: 1.27.000.001303/2015-35 Voto: 2568/2015 Origem: PR/PI


Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: ASSUNTO: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONCURSO PÚBLICO.
AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL. VAGAS RESERVADAS A
CANDIDATOS NEGROS/PARDOS. CRITÉRIO. REMESSA À PFDC. 1.
Procedimento instaurado a partir de representação de candidato insurgindo-se
contra o critério utilizado para verificação da condição de candidato negro
(preto ou pardo) realizado no concurso público para provimento no cargo de
Agente de Polícia Federal, regido pelo Edital nº 55/2014 - DGP/DPF, de 25 de
setembro de 2014. 2. A defesa dos direitos constitucionais dos cidadãos
destinada a garantir seu efetivo respeito pelos Poderes Públicos e pelos
serviços de relevância pública é matéria atribuída pela LC 75 aos Procuradores
dos Direitos dos Cidadão (arts. 11 e 12), que atuam sob coordenação do
Procurador Federal dos Direitos do Cidadão (art. 41, parágrafo único). 3.
Interpretação da Res. CSMPF 148/14, que ressalva expressamente a atribuição
da PFDC (art. 1º), com conformidade com a LC 75. Pela REMESSA dos autos
à PFDC.
Decisão: Após debates promovidos na Sessão, o colegiado deliberou, por maioria, pela
remessa dos autos à PFDC. Vencido o Dr. Eitel, que fez questão de ressalvar o
posicionamento por ele adotado no voto proferido nos autos do Procedimento
Preparatório n. 1.11.000.000638/2013-34, cópia em anexo, em que sustentou,
resumidamente, nos itens 12 e seguintes, que: a) entre as competências
imputadas às CCRs, está a prerrogativa de manifestar-se com exclusividade
"sobre o arquivamento de inquérito policial, inquérito parlamentar ou peças de
informação, exceto nos casos de competência originária do Procurador-Geral"

98
(inciso IV, do artigo 62, da LC nº 75/93); b) nas hipóteses de procedimentos
civis, ou criminais, e de peças de informação referentes à atuação de membros
do Parquet no ofício da defesa dos direitos constitucionais do cidadão, a
competência revisional é sempre de alguma das CCRs, nunca da PFDC; e c) o
Conselho Superior do Ministério Público Federal, ao julgar o Processo nº
1.00.001.000144/2012-42, deliberou, por unanimidade, "pela revogação
parcial das Resoluções CSMPF nºs 87/2006 e 120/2011, excluindo referência à
Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão", acolhendo, em parte, a
pretensão exposta no Ofício nº 342/2012/1ªCCR, reformulando os preceitos
daquelas Resoluções que davam poder revisional à PFDC e, por conseguinte, a
integravam ao Conselho Institucional como se fosse uma Câmara de
Coordenação e Revisão. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dra.
Aurea Lustosa Pierre.

186. Processo: 1.28.100.000094/2015-47 Voto: 2640/2015 Origem: PRM Mossoró-RN


Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. POSSÍVEIS IRREGULARIDADES
EM JORNADA DE TRABALHO. CONTROLE EXTERNO DA ATIVIDADE
POLICIAL. REMESSA À 7ª CCR. 1. Possíveis irregularidades na jornada de
trabalho dos agentes penitenciários federais, em exercício na Penitenciária
Federal de Mossoró/RN. 2. Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se à
revisão da 7ª Câmara de Coordenação e Revisão, órgão superior incumbido de
atuar na revisão dos feitos cíveis e criminais relativos ao controle externo da
atividade policial e aos estabelecimentos penais, nos termos da Res. CSMPF n.
148. Pelo NÃO CONHECIMENTO. Pela REMESSA dos autos à 7ª CCR.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
conhecimento do arquivamento, remetendo-se os autos à 7ª Câmara de
Coordenação e Revisão.Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dra.
Aurea Lustosa Pierre.

187. Processo: 1.30.012.000060/2009-45 Voto: 2668/2015 Origem: PR/RJ


Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1) Representação em que se alega
possível lesão a patrimônio público e improbidade administrativa em
concessão de obra pública, vencida pela via da licitação, pela empresa
CONCER, para a construção da estrada "Nova Subida da Serra", com o
objetivo de ligar as cidades de Petrópolis/RJ, Juiz de Fora/MG e Rio de
Janeiro/RJ (folha 153). 2) O arquivamento de procedimento que versa sobre
improbidade cabe à 5ª CCR, sob pena de usurpação de atribuição. PELO NÃO
CONHECIMENTO, com REMESSA à 5ª CCR.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
conhecimento do arquivamento, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de
Coordenação e Revisão. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dra.
Aurea Lustosa Pierre.

188. Processo: 1.33.005.000223/2015-15 Voto: 2653/2015 Origem: PRM Joinville-SC


Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENEFÍCIO ASSISTENCIAL.
REMESSA À PFDC. 1. Representação instaurada para apurar a possibilidade
99
de expandir a abrangência do Memorando-circular nº
22/DIRBEN/DIRSAT/PFE/INSS, visando ao recebimento do benefício
Assistencial por parte dos beneficiários idosos ou deficientes da Subseção
Judiciária de Joinville - SC. 2. Apuração diretamente orientada para assegurar
efetividade do direito constitucional em defesa dos cidadãos. 3. A defesa dos
direitos constitucionais dos cidadãos destinada a garantir seu efetivo respeito
pelos Poderes Públicos e pelos serviços de relevância pública é matéria
atribuída pela LC 75 aos Procuradores dos Direitos do Cidadão (art. 11 e 12),
que atuam sob coordenação do Procurador Federal dos Direitos do Cidadão
(41, parágrafo único). 4. Interpretação da Res. 148/14, que ressalva
expressamente a atribuição da PFDC (art. 1º), em conformidade com a LC 75.
Pelo NÃO CONHECIMENTO. Pela REMESSA dos autos à PFDC.
Decisão: Após debates promovidos na Sessão, o colegiado deliberou, por maioria, pela
remessa dos autos à PFDC. Vencido o Dr. Eitel, que fez questão de ressalvar o
posicionamento por ele adotado no voto proferido nos autos do Procedimento
Preparatório n. 1.11.000.000638/2013-34, cópia em anexo, em que sustentou,
resumidamente, nos itens 12 e seguintes, que: a) entre as competências
imputadas às CCRs, está a prerrogativa de manifestar-se com exclusividade
"sobre o arquivamento de inquérito policial, inquérito parlamentar ou peças de
informação, exceto nos casos de competência originária do Procurador-Geral"
(inciso IV, do artigo 62, da LC nº 75/93); b) nas hipóteses de procedimentos
civis, ou criminais, e de peças de informação referentes à atuação de membros
do Parquet no ofício da defesa dos direitos constitucionais do cidadão, a
competência revisional é sempre de alguma das CCRs, nunca da PFDC; e c) o
Conselho Superior do Ministério Público Federal, ao julgar o Processo nº
1.00.001.000144/2012-42, deliberou, por unanimidade, "pela revogação
parcial das Resoluções CSMPF nºs 87/2006 e 120/2011, excluindo referência à
Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão", acolhendo, em parte, a
pretensão exposta no Ofício nº 342/2012/1ªCCR, reformulando os preceitos
daquelas Resoluções que davam poder revisional à PFDC e, por conseguinte, a
integravam ao Conselho Institucional como se fosse uma Câmara de
Coordenação e Revisão. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dra.
Aurea Lustosa Pierre.

189. Processo: 1.33.015.000019/2014-02 Voto: 2219/2015 Origem: PRM Mafra-SC


Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TRANSPORTE DE CARGA COM
EXCESSO DE PESO. RODOVIA FEDERAL. 1. Autuação por transporte de
carga com excesso de peso em rodovia federal. 2. Veículo flagrado com 9.670
kg de excesso de peso. 3. Ausência de informação da Polícia Rodoviária
Federal sobre recorrência da conduta de excesso de carga. Pela BAIXA EM
DILIGÊNCIA (art. 18, I, Res. 87), a fim de que se oficie à Polícia Rodoviária
Federal para que informe se possui registros de outras infrações, além das
noticiadas nos autos, em nome do(a) investigado(a) nos últimos 5 anos.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
conversão em diligência. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dra.
Aurea Lustosa Pierre.

190. Processo: 1.34.004.000557/2015-61 Voto: 2630/2015 Origem: PRM Campinas-SP


Relator: Humberto Jacques de Medeiros

100
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1) Aluno beneficiário do FIES alega
óbice ao aditamento do contrato relativo ao segundo semestre de 2013, último
período para o término da graduação. Instituição de ensino superior o teria
impedido de realizar a matrícula e as provas. 2) Oficiada, a Coordenação-Geral
de Concessão e Controle do FIES respondeu que: "o problema enfrentado pelo
estudante diz respeito aos óbices sistêmicos que ocorreram na rotina da troca
de arquivos entre o sistema do agente financeiro CAIXA e o SisFies (Sistema
Informatizado do FIES), não gerando o envio do arquivo de inscrição referente
ao 2º semestre de 2012, pra registro no sistema do FIES" (folha 09), já
regularizado, o que possibilitaria uma nova solicitação do representante. 3)
Determinação de arquivamento não homologada. Pela devolução dos autos à
origem para se investigar: (i) se essa mesma situação está a ocorrer com outras
pessoas; (ii) quais as providências tomadas pela CEF e pelo FIES para que as
"rotinas de troca de arquivos" não causem mais transtornos; (iii) se as
instituições de ensino superior seguem as Portarias nº 10, de 30 de abril de
2010, e nº 21, de 26 de dezembro de 2014. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não
homologação de arquivamento. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e
Dra. Aurea Lustosa Pierre.

191. Processo: 1.34.014.000157/2014-56 Voto: 2573/2015 Origem: PR/DF


Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. Representação registrada por
professora da rede pública de ensino do Estado de São Paulo, em que informa
que um tablet, a ela distribuído como equipamento de auxílio à tarefa docente,
não funcionava e, ainda, que a empresa encarregada de consertá-lo não
ofereceu assistência técnica. 2. Compra de tablets pela União, via FNDE, por
meio de licitação (250.000 aparelhos, no valor de R$ 69.725.000,00). 3.
Promoção de arquivamento ao fundamento de que o aparelho fora substituído.
4. Necessidade de investigação de casos similares. PELA NÃO
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não
homologação de arquivamento. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e
Dra. Aurea Lustosa Pierre.

192. Processo: 1.35.000.000671/2014-11 Voto: 2753/2015 Origem: PR/SE


Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1 - Representação em que candidato
aprovado em concurso realizado pelo Conselho de Corretores de Imóveis de
Sergipe (CRECI 16ª Região) alega ausência de publicidade e transparência. 2 -
O Representante, com base na Lei de Acesso à informação, teria requerido ao
CRECI - e não obtido - as seguintes informações: (i) relação dos nomes e
cargos dos convocados aprovados no referido certame; (ii) relação dos nomes e
cargos dos nomeados aprovados e (iii) o rol do quadro de funcionários
efetivos, estagiários e comissionados do CRECI/Sergipe (nomes e cargos). 3 -
Promoção de arquivamento determinada pela Procuradoria da República no
Estado de Sergipe/SE com fundamento na ausência de interesse coletivo que
amparasse o pleito do requerente (artigo 15 da LC 75/93: "É vedado aos
órgãos de defesa dos direitos constitucionais do cidadão promover em juízo a
defesa dos direitos individuais dos lesados"). 4 - Autos remetidos da 5ª para a
101
1ª CCR. 5 - Inobservância, no caso em comento, de mero interesse individual
do Representante, candidato aprovado no certame. 6 - Publicidade é princípio
constitucional que, no caso, tangencia a impessoalidade, e se traduz em direito
difuso. A Administração Pública tem o dever de publicar - e de divulgar toda
vez que solicitada - os dados relativos aos concursos públicos que realiza:
listas dos aprovados, dos convocados e dos nomeados. PELA NÃO
HOMOLOGAÇÃO, com REMESSA à origem.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não
homologação de arquivamento. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e
Dra. Aurea Lustosa Pierre.

193. Processo: 1.10.001.000123/2015-23 Voto: 2654/2015 Origem: PR/AC


Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MPE/AC. 1. Representação relatando
possíveis ocorrências de irregularidades acerca da cobrança de emolumentos,
com valor superior ao normal, pelo Cartório de Cruzeiro do Sul. 2. Ausência
de interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art.
109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

194. Processo: 1.14.000.000647/2015-85 Voto: 2571/2015 Origem: PR/BA


Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO.
SUPOSTA IRREGULARIDADE NO ÂMBITO DE PROGRAMA
HABITACIONAL QUANTO À ENTREGA DE IMÓVEL. 1. Inquérito civil
público instaurado a partir de representação que narra suposta irregularidade
quanto a entrega de imóvel no âmbito de programa habitacional em que figura
como entidade organizadora do empreendimento a Prefeitura Municipal de
Mata de São João (BA). 2. Esclarecimentos da CEF sobre o não
preenchimento, pela beneficiária, dos requisitos para participação no
programa. 3. Informação da entidade organizadora que a beneficiária, antes de
finalizada a construção, formulou termo de desistência. 4. Questão individual
que não guarda pertinência com a execução do Programa Minha Casa Minha
Vida. 5. Declínio de atribuição para a Defensoria Pública da União. Pela
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

195. Processo: 1.15.000.002228/2015-41 Voto: 2788/2015 Origem: PR/CE


Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA DPU/CE. 1. Representação versando
sobre suposta omissão de ex-empregador, em recolher ao INSS as
contribuições previdenciárias descontadas em salários de empregado, fato este
que gerou o indeferimento de aposentadoria do representante. 2. Ausência de
interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109,
102
I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

196. Processo: 1.22.001.000133/2015-48 Voto: 2719/2015 Origem: PRM J. de Fora-


MG
Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/MG. 1. Alegada denúncia na
manifestação nº 20150012238, segundo a qual traz relato que existe um
terreno baldio na cidade do Rio Novo/MG, que há mais de 30 (trinta) anos
serve como depósito de lixo. 2. Ausência de interesse federal a justificar a
atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75).
PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

197. Processo: 1.29.000.003420/2014-88 Voto: 2818/2015 Origem: PR/RS


Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MPT. 1. Representante noticia possível
irregularidade no Edital 3/2014 que previu procedimento seletivo, a ser
realizado pelo Hospital das Clínicas de Porto Alegre, para contratação de
profissionais de nível superior, médio e fundamental, com a estipulação de
carga horária de 200 horas semanais, o que seria ilegal. 2. Previsão de
contratação dos candidatos admitidos pelo regime celetista (item 11.15 do
edital, página 19). 3. Estabelecimento de carga horária sob o regime celetista é
matéria que se insere na esfera de atribuição do Ministério Público do Trabalho
e da Justiça do Trabalho (art. 114, I, II e III, CF c/c art. 83 LC 75). 4.
Inexistência de interesse a justificar a atuação do Ministério Público Federal
(art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

198. Processo: 1.30.002.000093/2015-52 Voto: 2720/2015 Origem: PRM Campos-RJ


Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/RJ. 1. Alegada representação relata
possível descumprimento, por parte da Prefeitura de Campos dos
Goytacazes/RJ, em relação ao limite de jornada de trabalho de professores da
rede pública de educação básica. 2. Ausência de interesse federal a justificar a
atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75).
PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

199. Processo: 1.30.020.000454/2014-61 Voto: 2755/2015 Origem: PRM S. Gonç-RJ


103
Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/RJ. 1) Representação em que se
alega suposta irregularidade nas obras de urbanização do Bairro Jardim
Catarina, em São Gonçalo, Rio de Janeiro, que teriam sido executadas por
firma de engenharia com recursos do PAC. 2) Ofício da Secretaria de Obras do
Estado do Rio de Janeiro que informa que "os investimentos destinados à
execução do Contrato 112/2010" não foram realizados com recursos do PAC
(folha 44). 3) Ofício da Prefeitura de São Gonçalo que declara que "as obras de
urbanização da Rua Olegário Nascimento e suas transversais foram executadas
dentro do Projeto 'Bairro Novo' do Governo do Estado do Rio de Janeiro"
(folha 56). 4) Inexistência de interesse federal a justificar a atuação do MPF
(art. 37, I, da LC 75/93 c/c art. 109, I, da CF). PELA HOMOLOGAÇÃO DO
DECLÍNIO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

200. Processo: 1.33.006.000112/2015-07 Voto: 2716/2015 Origem: PRM Lages-SC


Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/SC. 1. Alegada a prática, em tese,
de uma série de irregularidades pelo registrador interino do Ofício de Registro
de Imóveis da Comarca de Urubici/SC. 2. Ausência de interesse federal a
justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I,
LC 75). PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

201. Processo: 1.34.008.000474/2015-32 Voto: 2717/2015 Origem: PRM Piracicaba-SP


Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MPT/SP. 1. Representante alega que foi
contratado pela Empresa MSantos Montagens e que essa empresa não estaria
pagando os salários de seus trabalhadores. 2. Ausência de interesse federal a
justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I,
LC 75). PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

202. Processo: 1.14.007.000102/2012-66 Voto: 2656/2015 Origem: PRM Vit. Conq.-


BA
Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: RECURSO AO CONSELHO INSTITUCIONAL DO MINISTÉRIO
PÚBLICO FEDERAL. MUNICÍPIO DE CONDEÚBA/BA. RÁDIO
COMUNITÁRIA LIBERDADE FM 104,9. INFORMAÇÕES DE
INTERESSE SOCIAL. SUPOSTA FALTA DE ESPAÇO NA
PROGRAMAÇÃO. 1. Na 252ª Sessão Ordinária, a 1ª CCR deliberou pela não
homologação de arquivamento de ICP, com devolução dos autos à origem,
104
respeitado o princípio da independência funcional (CF, art. 127, § 1º), para que
se prossiga na instrução do feito, de forma a que se garanta que a representada
cumpra suas finalidades para as quais foi autorizada sua operação, ou seja,
preste serviços de utilidade pública aos demais segmentos e à sociedade em
geral. 2. A Lei nº 9.612/98, em seus arts. 3º e 4º, estabelece as finalidades e
princípios que regem o Serviço de Rádio Comunitária. 3. O que se verifica no
presente caso é que houve, por parte do órgão ministerial que pleiteou o
arquivamento, interpretação restritiva do objeto do presente ICP, pois não se
trata apenas de averiguar o descumprimento da Lei nº 9.612/98 no que toca à
divulgação de esclarecimentos e informações de saúde pública do município,
mas sim, de sindicar o adequado funcionamento do serviço de radiodifusão
comunitária em relação aos parâmetros legitimadores previstos na lei
mencionada. Pelo CONHECIMENTO DO RECURSO, SEM RETRATAÇÃO,
com REMESSA ao CIMPF.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo
conhecimento do recurso, sem retratação, e remessa dos autos à CIMPF -
Conselho Institucional do Ministério Publico Federal. Participaram da votação
Dr. Eitel Santiago e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

203. Processo: 1.17.000.000426/2014-14 Voto: 2714/2015 Origem: PR/ES


Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: RECURSO INTERPOSTO AO CIMPF CONTRA MANIFESTAÇÃO QUE
NÃO HOMOLOGOU ARQUIVAMENTO DE PROCEDIMENTO
PREPARATÓRIO INSTAURADO PARA ACOMPANHAR ELABORAÇÃO
DE PLANO DE MOBILIDADE URBANA NO MUNICÍPIO DE VITÓRIA
(ES). 1. Foram instaurados 15 procedimentos por membro do MPF na
Procuradoria da República no Espírito Santo para acompanhar o cumprimento
das determinações da Lei 12.587/2012. 2. A não homologação do
arquivamento fundamentou-se no entendimento que privilegiou a iniciativa - e
não a inércia; a prevenção em detrimento à repressão; a indução de formulação
de políticas públicas e a cultura de planejamento, em lugar de sancionar a
população com a violência ao direito citadino e a supressão do repasse de
recursos federais; o oferecimento de maior proteção ao cidadão; a presunção
de legitimidade e constitucionalidade das leis; os direitos fundamentais, em um
Estado Democrático de Direito, acima dos exercícios das autonomias. 3. O
Plano de Mobilidade Urbana faz parte da Política Nacional de Mobilidade
Urbana. No caso em questão, a população do Município de Vitória é estimada
em 355.875 habitantes em 2015, de acordo com estimativa do IBGE e, por
conseguinte, há obrigatoriedade na implementação do plano. 4. Além disso, a
Lei Complementar Estadual nº 58/95 institui a Região Metropolitana de
Grande Vitória, dentro da qual se inclui o Município de Vitória. De acordo
com o Estatuto das Cidades, os municípios integrantes de regiões
metropolitanas são obrigados a ter planos diretores (art. 41, II); e de acordo
com a Lei de Mobilidade Urbana os Municípios obrigados a ter plano diretor
devem ter plano de mobilidade urbana (art. 24, § 1º). PELO
CONHECIMENTO DO RECURSO, SEM RETRATAÇÃO, e REMESSA dos
autos ao CIMPF.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pelo
conhecimento do recurso, sem retratação, e remessa dos autos à CIMPF -
Conselho Institucional do Ministério Publico Federal. Participaram da votação
Dr. Eitel Santiago e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

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204. Processo: 1.17.000.000438/2014-49 Voto: 2712/2015 Origem: PR/ES
Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: RECURSO INTERPOSTO AO CIMPF CONTRA MANIFESTAÇÃO QUE
NÃO HOMOLOGOU ARQUIVAMENTO DE PROCEDIMENTO
PREPARATÓRIO INSTAURADO PARA ACOMPANHAR ELABORAÇÃO
DE PLANO DE MOBILIDADE URBANA NO MUNICÍPIO DE SANTA
MARIA DE JETIBÁ (ES). 1. Foram instaurados 15 procedimentos por
membro do MPF na Procuradoria da República no Espírito Santo para
acompanhar o cumprimento das determinações da Lei 12.587/2012. 2. A não
homologação do arquivamento fundamentou-se no entendimento que
privilegiou a iniciativa - e não a inércia; a prevenção em detrimento à
repressão; a indução de formulação de políticas públicas e a cultura de
planejamento, em lugar de sancionar a população com a violência ao direito
citadino e a supressão do repasse de recursos federais; o oferecimento de maior
proteção ao cidadão; a presunção de legitimidade e constitucionalidade das
leis; os direitos fundamentais, em um Estado Democrático de Direito, acima
dos exercícios das autonomias. 3. O Plano de Mobilidade Urbana faz parte da
Política Nacional de Mobilidade Urbana. No caso em questão, a população do
Município de Santa Maria de Jetibá era de 38.290 habitantes em julho de 2014,
de acordo com estimativa do IBGE e, por conseguinte, há obrigatoriedade na
implementação do plano. PELO CONHECIMENTO DO RECURSO, SEM
RETRATAÇÃO, e REMESSA dos autos ao CIMPF.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo
conhecimento do recurso, sem retratação, e remessa dos autos à CIMPF -
Conselho Institucional do Ministério Publico Federal. Participaram da votação
Dr. Eitel Santiago e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

205. Processo: 1.17.000.000441/2014-62 Voto: 2724/2015 Origem: PR/ES


Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: RECURSO INTERPOSTO AO CIMPF CONTRA MANIFESTAÇÃO QUE
NÃO HOMOLOGOU ARQUIVAMENTO DE PROCEDIMENTO
PREPARATÓRIO INSTAURADO PARA ACOMPANHAR ELABORAÇÃO
DE PLANO DE MOBILIDADE URBANA NO MUNICÍPIO DE LARANJA
DA TERRA (ES). 1. Foram instaurados 15 procedimentos por membro do
MPF na Procuradoria da República no Espírito Santo para acompanhar o
cumprimento das determinações da Lei 12.587/2012. 2. A não homologação do
arquivamento fundamentou-se no entendimento que privilegiou a iniciativa - e
não a inércia; a prevenção em detrimento à repressão; a indução de formulação
de políticas públicas e a cultura de planejamento, em lugar de sancionar a
população com a violência ao direito citadino e a supressão do repasse de
recursos federais; o oferecimento de maior proteção ao cidadão; a presunção
de legitimidade e constitucionalidade das leis; os direitos fundamentais, em um
Estado Democrático de Direito, acima dos exercícios das autonomias. 3. O
Plano de Mobilidade Urbana faz parte da Política Nacional de Mobilidade
Urbana. No caso em questão, a população do Município de Laranja da Terra
está estimada em 11.438 habitantes em 2015, de acordo com estimativa do
IBGE. 4. Entretanto, o fato de o município não ter atingido uma população de
20 mil habitantes não o desonera de enfrentar o problema da mobilidade
urbana. PELO CONHECIMENTO DO RECURSO, SEM RETRATAÇÃO, e
REMESSA dos autos ao CIMPF.
106
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo
conhecimento do recurso, sem retratação, e remessa dos autos à CIMPF -
Conselho Institucional do Ministério Publico Federal. Participaram da votação
Dr. Eitel Santiago e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

206. Processo: 1.25.000.003369/2013-72 Voto: 2671/2015 Origem: PR/PR


Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: RECURSO AO CONSELHO INSTITUCIONAL DO MINISTÉRIO
PÚBLICO FEDERAL. CONCURSO PÚBLICO PARA O CARGO DE
POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL (2013). AVALIAÇÃO
PSICOLÓGICA. TESTE DE MEMÓRIA VISUAL. 1. Na 22ª Sessão
Extraordinária, a 1ª CCR deliberou pela não homologação do pedido de
arquivamento de procedimento preparatório, ao entendimento que seria
necessária a oitiva do Conselho Regional de Psicologia, para que se
manifestasse a respeito dos testes de avaliação psicológica realizados em
certame para o cargo de policial rodoviário federal (Edital nº 1/2013). 2. As
excelentes e concretas razões expostas pela Procuradora recorrente não
dispensam a oitiva da autarquia federal profissional com poder de polícia sobre
o tema, que poderá, eventualmente, revelar entendimento que corrobore a
promoção de arquivamento formulada. 3. A manifestação do Conselho
Regional de Psicologia é deveras importante para a tomada de decisão pelo
Ministério Público Federal e não pode ser dispensada, mormente sobre a
necessidade de sigilo dos cadernos de exercício, bem como sobre a eficácia de
tais testes como critério de avaliação da personalidade do candidato ao cargo
de policial. Pelo CONHECIMENTO DO RECURSO, SEM RETRATAÇÃO,
com REMESSA ao CIMPF.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo
conhecimento do recurso, sem retratação, e remessa dos autos à CIMPF -
Conselho Institucional do Ministério Publico Federal. Participaram da votação
Dr. Eitel Santiago e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

207. Processo: 1.26.000.001218/2015-12 Voto: 2650/2015 Origem: PR/PE


Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: RECURSO AO CONSELHO INSTITUCIONAL DO MINISTÉRIO
PÚBLICO FEDERAL. DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO NÃO
HOMOLOGADO. LEI Nº 11.738/2008. PISO SALARIAL NACIONAL DOS
PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO PÚBLICO DA EDUCAÇÃO BÁSICA.
ALEGADO DESCUMPRIMENTO PELO GOVERNO DO ESTADO DE
PERNAMBUCO. 1. Na 262ª Sessão Ordinária, a 1ª CCR deliberou pela não
homologação do declínio de atribuição para o Ministério Público do Estado de
Pernambuco, ao entendimento que as questões relacionadas ao piso nacional
de professores envolvem a competência da União, dos Estados e dos
Municípios quanto à manutenção e desenvolvimento da educação básica e à
remuneração dos trabalhadores da educação, além do fundamento que a Lei nº
11.738/2008 prevê a possibilidade de complementação, por parte da União,
dos recursos constitucionalmente vinculados à educação. Também indicou-se o
repasse de verbas federais (FUNDEB) para o Estado de Pernambuco. 2. Os
fundamentos trazidos no recurso não merecem subsistir, pois o repasse de
recursos federais está vinculado ao cumprimento dos objetivos estabelecidos
na Lei nº 11.738/08, a revelar, à saciedade, a atribuição do Ministério Público

107
Federal para atuar no feito. 3. Tampouco subsiste o argumento recursal
segundo o qual, não sendo a União omissa na sistemática instituída pela Lei nº
11.738/08, inexistiria razão para sua presença no polo passivo de demanda,
pois a Lei nº 11.738/2008, art. 4º, é explícito ao prever a responsabilidade
complementar da União, igualmente revelando o interesse federal na
investigação/apuração de eventuais irregularidades na aplicação das verbas
federais. 4. O tema é tão sensível à seara federal que enseja, inclusive,
intervenção federal (Constituição Federal, art. 34, VII, "e"). Pelo
CONHECIMENTO DO RECURSO, SEM RETRATAÇÃO, com REMESSA
ao CIMPF.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo
conhecimento do recurso, sem retratação, e remessa dos autos à CIMPF -
Conselho Institucional do Ministério Publico Federal. Participaram da votação
Dr. Eitel Santiago e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

208. Processo: 1.34.014.000123/2014-61 Voto: 2601/2015 Origem: PRM S.J.Campos


-SP
Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: RECURSO AO CONSELHO INSTITUCIONAL DO MINISTÉRIO
PÚBLICO FEDERAL RECEBIDO COMO RECURSO AO PGR. CONFLITO
DE ATRIBUIÇÕES. NOTÍCIA DE IRREGULARIDADE EM CONCURSO
PÚBLICO DE ÂMBITO NACIONAL. 1. Na 252ª Sessão Ordinária, a 1ª CCR
deliberou pela remessa dos autos à PRM São José dos Campos-SP, ao
entendimento que o fato do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento estar sediado em Brasília/DF não desloca a apuração de
supostas irregularidades para a PR/DF e, ainda, porque o Distrito Federal não é
órgão universal para a investigação de todas as irregularidades envolvendo
órgãos da Administração Pública. 2. Interposto Recurso ao CIMPF, observa-se
haver conflitos de atribuições na origem e que ambos os ofícios estão
vinculados à 1ª CCR, razão pela qual este deve ser recebido como recurso para
o PGR, nos termos do art. 49, VIII, da LC 75/93. 3. A proximidade entre o
órgão ministerial oficiante na PR/DF e o ente responsável pelo concurso de
âmbito nacional não é fundamento para a fixação da atribuição da PR/DF. 4.
As impropriedades técnico-jurídicas da Lei 9.494/97, que alterou o art. 16 da
Lei 7.347/85 (LACP) e a inteligência da aplicação do art. 93, II, do CDC, no
âmbito de demandas em trâmite na Justiça Federal, não comprometem o
entendimento segundo o qual eventual demanda coletiva (lato sensu) proposta
pelo órgão oficiante na PRM-São José dos Campos (SP), possa gerar decisão
que irradie efeitos em todo o território nacional, sem que fosse
necessariamente proposta no DF. 5. Tampouco é possível confundir atribuição
com competência, pois as atribuições ministeriais não se esgotam em sua
atuação judicial, considerando-se que há mecanismos extrajudiciais de tutela
de direitos coletivos lato sensu e individuais indisponíveis, marcados por
relevância social, disponibilizados pelo ordenamento pátrio ao parquet. 6. Caso
adotado o entendimento externado pelo órgão oficiante na PRM São José dos
Campos (SP), estar-se-ia estabelecendo indevidas hierarquização e
desigualação de atuação entre os diversos órgãos ministeriais, pois aqueles
lotados na PR/DF atuariam nas questões de âmbito nacional, os atuantes nas
capitais dos Estados, nas questões regionais, e os demais apenas em temas
locais. Pelo CONHECIMENTO DO RECURSO, SEM RETRATAÇÃO, com
REMESSA ao PGR.

108
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo
conhecimento do recurso, sem retratação, e remessa dos autos à CIMPF -
Conselho Institucional do Ministério Publico Federal. Participaram da votação
Dr. Eitel Santiago e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

209. Processo: 1.14.013.000065/2015-50 Voto: 2597/2015 Origem: PRM T de Freitas-


BA
Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. Notícia de fato instaurada a partir de
representação formulada por cidadão do Município de Caravelas - BA,
noticiando que era detentor do emprego de professor contratado do Município,
mas demitido da função enquanto se encontrava em tratamento de saúde. 2. O
Ministério Público Federal atua perante a Justiça Federal (art. 37, I, LC 75),
cuja competência em matéria cível se estabelece, de regra, nos termos do art.
109, I, CF, ou seja, para as 'causas em que a União, entidade autárquica ou
empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés,
assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as
sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho'.3. Assim, ressalvadas as
causas entre o Poder Público e seus servidores estatutários (ADI n. 3.395-
MC/DF), a competência para dirimir eventuais litígios decorrentes de relação
de trabalho, é da Justiça do Trabalho (art. 114 da CF), do que decorre, por
consequência, a atribuição do Ministério Público do Trabalho (art. 83 da LC
75). PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO, COM DECLÍNIO ao MPT.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não
homologação, com declínio ao MPT. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

210. Processo: 1.34.001.001866/2014-06 Voto: 2809/2015 Origem: PR/SP


Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. Inquérito Civil instaurado para
apurar suposta prática de irregularidades no Conselho Regional de
Contabilidade de São Paulo, tais como: criação de cargos e departamentos sem
a devida previsão legal, suposta concessão de estabilidade e vitaliciedade,
suposta ocorrência de desvio de função. 2. A Procuradoria da República no
Estado de São Paulo entendeu por bem promover o arquivamento do feito. Nas
palavras do Procurador: "compulsando os autos deste inquérito civil, não se
constata prática de qualquer conduta que reclame a incidência da Lei 8.429/92
e, por conseguinte, autorize a propositura de ação civil para a
responsabilização por ato de improbidade administrativa ou qualquer outro
interesse público" (folha 72/vº). Ainda destaca: "Ante o exposto, e
considerando que, no presente procedimento, não restou demonstrada a
existência de ilícito de improbidade administrativa, promove-se o
arquivamento" (folha 74). Tal conclusão ocorreu depois de se discorrer sobre a
definição de ato de improbidade e de se expor os motivos pelos quais não se
observou, no caso, tal ocorrência (folhas 73/vº e 74). 3. O procedimento foi
enviado à 5ª CCR e esta entendeu que a matéria em debate se refere à
"fiscalização dos atos administrativos" e, por isso, remeteu os autos à 1ª CCR.
4. A repartição da competência revisional no âmbito do MPF, à luz do art. 62,
LC 75 e da Res. CSMPF n. 148, deve observar o interesse que a notícia de fato
traduz como ameaça ou violação à matéria de especialização dos órgãos

109
superiores. 5. A Res. CSMPF n. 148 incumbiu a 5ª Câmara de Coordenação e
Revisão de atuar nos feitos relativos ao combate à corrupção, especialmente
nos procedimentos que visem à investigação de atos de improbidade, e à 1ª
Câmara de Coordenação e Revisão da fiscalização dos atos administrativos em
geral. 6. A manifestação do Representante, como a Portaria que instaurou o
Inquérito Civil, dizem respeito a atos de improbidade, em tese. Tanto é que o
procedimento de investigação teve como norte verificação de ato nesse
sentido, o que envolveu muito mais que apenas a análise de ter havido ou não
concurso público para o Conselho. 7. No âmbito interno, para fins de definição
do órgão superior com competência revisional do arquivamento, releva atentar
ao interesse que motiva a notícia de fato: no caso, desvio de função, criação de
cargo sem a respectiva previsão legal, mas com a garantia de estabilidade e
vitaliciedade. 8. A atribuição para arquivar o presente procedimento, isto é,
para ratificar a conclusão sobre a inobservância de ato de improbidade objeto
do inquérito civil, é da 5ª Câmara. Assim, SUSCITO CONFLITO NEGATIVO
a ser resolvido pelo Conselho Institucional, com fundamento no art. 2º, § 8º, da
Resolução 148 do CSMPF.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo
suscito conflito negativo a ser resolvido pelo CIMPF - Conselho Institucional
do Ministério Publico Federal. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e
Dra. Aurea Lustosa Pierre.

211. Processo: 1.29.016.000012/2011-52 Voto: 2496/2015 Origem: PRM Cruz Alta-RS


Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. Medicamento de alto custo para
tratamento de câncer, HERCEPTIN/Trastuzumabe, o qual é acondicionado em
frascos de 440mg. 2. Inquérito civil instaurado para se investigar a
possibilidade de reutilização das sobras da medicação Herceptin em frascos
cujo conteúdo não era utilizado em sua totalidade. Cada ampola continha
440mg e, no caso a que deu origem ao presente inquérito, à paciente eram
ministrados 360 mg, sendo o restante descartado. 3. Ofícios encaminhados à
ANVISA e aos hospitais, centros e unidades de alta complexidade em
oncologia. Possibilidade de utilização do remanescente, uma vez que a bula
prevê prazo de validade de 28 dias. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e
Dra. Aurea Lustosa Pierre.

212. Processo: 1.31.000.001489/2012-57 Voto: 2188/2015 Origem: PR/RO


Relator: Humberto Jacques de Medeiros
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1) Seleção para o mestrado da
Universidade Federal de Rondônia. Prática de eventual improbidade
administrativa investigada em inquérito civil promovido pelo MPF em
Rondônia (folha 1). Determinação de arquivamento realizado pela PR no
Estado de Rondônia. Homologação pela 5ª CCR. 2) Arquivada pela 5ª CCR a
ACP que versa sobre improbidade administrativa, se exaure o controle
revisional, e nada há a fazer na 1ª CCR. 3) A remessa dos autos à 1ª CCR pela
5ª CCR possui status de representação e seu controle diretamente pela Câmara
traduz-se em supressão de instância. PELO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
110
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e
Dra. Aurea Lustosa Pierre.

213. Processo: 1.20.000.001037/2013-30 Voto: 3154/2015 Origem: PR/MT


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE
MATO GROSSO. MAGISTÉRIO SUPERIOR. CONCURSO PÚBLICO. 2.
Hipótese sobre supostas irregularidades em Concurso Público para provimento
de cargos da Carreira do Magistério Superior da Universidade Federal de Mato
Grosso (UFMT) - Edital nº 005/2013. 2.1. Representante alega: a)
inobservância do lapso temporal mínimo, estabelecido pelo Decreto nº
6.944/2009 (60 dias), entre a publicação do edital e a data de aplicação das
provas; b) impedimento à participação de determinada professora como
Presidente da Comissão Examinadora, que supostamente manteria
relacionamento próximo a uma candidata, ex-professora substituta da
Universidade; c) inobservância do edital quanto ao sorteio de ponto para
arguição em prova didática. 3. Providências adotadas. 3.1. A Universidade
Federal de Mato Grosso esclareceu que: a) a autorização para redução do prazo
mínimo entre a publicação do edital e a realização das primeiras provas (art.
18, I, §2º, do Decreto nº 6.944/2009) constou na Portaria MEC nº 243, de 3 de
março de 2011, citada no preâmbulo do edital do concurso; b) não havia sido
constatado relacionamento próximo entre a professora e a referida candidata e
sim, relação estritamente profissional pelo período em que vigorou o contrato
temporário de trabalho da candidata com a Universidade; c) não teria ocorrido
alteração de datas para os sorteios de ponto para prova didática e da ordem de
arguição dos candidatos, e que o sorteio de dois pontos se deu de modo a
resguardar a isonomia entre os candidatos a serem arguidos nos períodos
matutino e vespertino (f. 53/54). 4. Promoção de Arquivamento (f. 153/162) -
por ausência de irregularidades: a) a diminuição do prazo de interstício
mínimo de 60 dias foi autorizado por meio da Portaria nº 243/2011, do
Ministério da Educação (MEC); b) ausência de impedimento da professora
para compor a banca, pois, apesar de ter participado com a candidata em grupo
de pesquisa, a examinadora não integrava mais o grupo quando do lançamento
do edital do certame; c) os sorteios para realização da prova didática ocorreram
na data prevista no edital, tendo sido sorteado um ponto aos arguidos no
período matutino e outro àqueles que foram avaliados no período vespertino,
observando-se a antecedência, nas duas hipóteses, de 24 horas para que todos
os candidatos pudessem se preparar em igual prazo. 5. Análise de ato
administrativo pela legalidade extrínseca e intrínseca. PELA
HOMOLOGAÇÃO PARCIAL, NO ÂMBITO DA 1ª CCR, COM REMESSA
À 5ª CCR, QUANTO AO ALEGADO FAVORECIMENTO DE CANDIDATO
NO CERTAME.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação parcial do arquivamento, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de
Coordenação e Revisão. Dr. Humberto Jacques, ressalva que o transcurso do
tempo e a situação fática atual inviabilizam a efetividade da atuação
ministerial correntemente. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques e
Dr. Haroldo Nóbrega.

214. Processo: 1.11.000.000275/2015-07 Voto: 2783/2015 Origem: PR/AL


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
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Ementa: CONFLITO NEGATIVO DE ATRIBUIÇÃO. SUSCITANTE: 1º OFÍCIO -
PR/AL. SUSCITADO: 8º OFÍCIO - PR/AL 1. CONFLITO DE ATRIBUIÇÃO
ENTRE OFÍCIOS VINCULADOS A CÂMARAS DIVERSAS. REMESSA
AO CIMPF. 2. Procedimento instaurado, por meio de cópia integral do IC nº
1.14.000.000851/2014-15, que tramitou perante a Procuradoria da República
na Bahia, para apurar possíveis irregularidades na contratação direta, pela
INFRAERO, de empresa para fornecimento de peças a serem instaladas em
pontes de embarque/desembarque no Aeroporto Zumbi dos Palmares. 3.
Arquivamento do IC sob a conclusão de que a condução do processo de
contratação da empresa configurou irregularidade administrativa e não ato de
improbidade administrativa, tendo sido determinada a remessa de cópia dos
autos à PR/AL para acompanhamento da recuperação e/ou substituição das
pontes de embarque/desembarque, com o objetivo de evitar desperdício de
verbas da INFRAERO, já que foi detectada falha de projeto dos equipamentos
e elevado custo de manutenção. 4. Notícia de Fato distribuída ao 8º Ofício
(Divisão Cível e Tutela Coletiva, com atuação em matérias afetas à 1ª CCR)
que determinou a redistribuição do feito, sob o argumento de que o objeto dos
autos não se incluía entre as matérias afetas à 1ª CCR (f. 284). 5. Redistribuído
o feito ao 1º Ofício (Divisão Criminal/Residual, com atuação em matéria cível
ou criminal não vinculada a nenhum dos demais Ofícios) que suscitou Conflito
de Atribuição, ao entendimento de que o caso se refere à fiscalização de atos
administrativos, de competência da 1ª CCR, conforme Resolução CSMPF nº
148/2014 (f. 286/289). 6. Conflito de Atribuições entre Ofícios vinculados a
Câmaras distintas a ser dirimido pelo Conselho Institucional do Ministério
Público Federal, nos termos do art. 7º, inciso II, da Resolução CSMPF nº
120/2011. PELO NÃO CONHECIMENTO, com REMESSA ao CONSELHO
INSTITUCIONAL.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
conhecimento do conflito, remetendo-se os autos à CIMPF - Conselho
Institucional do Ministério Publico Federal. Participaram da votação Dr.
Humberto Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

215. Processo: 1.15.000.003022/2015-38 Voto: 263/2016 Origem: PR/DF


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: CONFLITO NEGATIVO DE ATRIBUIÇÃO. SUSCITANTE: PR/DISTRITO
FEDERAL. SUSCITADO: PR/CEARÁ. 1. MINISTÉRIO PÚBLICO DA
UNIÃO. REMOÇÃO DE SERVIDOR. 2. Hipótese de suposto favorecimento
a servidor removido no interesse da administração da Procuradoria-Geral da
República para a Procuradoria Regional do Trabalho em Fortaleza/CE, em
detrimento de servidores mais antigos participantes de concurso de remoção
vigente à época. 3. Declínio de Atribuição (f. 03): ao entendimento de que pelo
fato de a Portaria nº 291/2015 ter sido editada pela Secretaria-Geral do
Ministério Público da União, sediada em Brasília, a Procuradoria da República
no Distrito Federal teria atribuição para atuar no feito. 4. Conflito Negativo de
Atribuição (f. 13/16): sob o argumento de que o simples fato de certo órgão
central do Ministério Público da União ser sediado em Brasília não desloca
para a PR/DF a atribuição para atuar em feitos de interesse de abrangência
nacional, quando qualquer juiz federal terá competência para conhecer de
eventual ação civil pública, sendo o juiz natural definido segundo as regras de
prevenção. 5. O fato de o ato administrativo questionado ter sido expedido pela
Secretaria-Geral do Ministério Público da União, sediada em Brasília, não
desloca a apuração de irregularidades para a PR/DF. O Distrito Federal não é
112
foro universal para investigação de todas as irregularidades envolvendo órgãos
da Administração Direta. Precedente da 1ª CCR: IC nº 1.34.001.003792/2011-
91 - Relator: Francisco Xavier Pinheiro Filho - 250ª Sessão Ordinária
(02/06/2014 - Decisão: aprovado à unanimidade. PELO CONHECIMENTO E
PROVIMENTO, COM REMESSA À PR/CEARÁ (SUSCITADO), PARA
PROSSEGUIMENTO DO FEITO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
atribuição do suscitado. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques e Dr.
Haroldo Nóbrega.

216. Processo: 1.20.000.001650/2012-76 Voto: 437/2016 Origem: PRM Rondonópolis-


MT
Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: CONFLITO NEGATIVO DE ATRIBUIÇÕES. SUSCITANTE:
PRM/RONDONÓPOLIS - MT. SUSCITADO: PRM/DIVINÓPOLIS - MG.
RODOVIA FEDERAL. TRANSPORTE DE CARGA. EXCESSO DE PESO.
1. Hipótese sobre suposto dano causado à infraestrutura rodoviária por excesso
de carga. 2. Conflito suscitado (f. 219/220): ao entendimento de que é o
critério da prevenção e não o do local da sede da empresa infratora que
determina a atribuição do órgão ministerial responsável pela condução da
investigação. 3. Por não ser possível determinar o local do trajeto no qual se
deu o prejuízo ao patrimônio público, aplica-se, à hipótese, o art. 2º, parágrafo
único, da Lei n. 7.347/85, que estabelece o critério da prevenção, para atribuir
a condução do feito ao membro do Parquet Federal que primeiro teve
conhecimento dos fatos. Posicionamento adotado pelo CIMPF: Precedente: PA
nº 1.22.013.000115/2011-01. PELA REMESSA DOS AUTOS À
PRM/DIVINÓPOLIS/MG (SUSCITADO), PARA DAR PROSSEGUIMENTO
AO FEITO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
atribuição do suscitado. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques e Dr.
Haroldo Nóbrega.

217. Processo: 1.20.005.000016/2014-38 Voto: 436/2016 Origem: PRM


Rondonópolis-MT
Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: CONFLITO NEGATIVO DE ATRIBUIÇÕES. SUSCITANTE:
PRM/RONDONÓPOLIS - MT. SUSCITADO: PRM/UBERABA - MG.
RODOVIA FEDERAL. TRANSPORTE DE CARGA. EXCESSO DE PESO.
1. Hipótese sobre suposto dano causado à infraestrutura rodoviária por excesso
de carga. 2. Conflito suscitado (f. 110/112): ao entendimento de que é o
critério da prevenção e não o local da sede da empresa infratora que determina
a atribuição do órgão ministerial responsável pela condução da investigação. 3.
Por não ser possível determinar o local do trajeto no qual se deu o prejuízo ao
patrimônio público, aplica-se, à hipótese, o art. 2º, parágrafo único, da Lei n.
7.347/85, que estabelece o critério da prevenção, para atribuir a condução do
feito ao membro do Parquet Federal que primeiro teve conhecimento dos fatos.
Posicionamento adotado pelo CIMPF: Precedente: PA nº
1.22.013.000115/2011-01. PELA REMESSA DOS AUTOS À
PRM/UBERABA/MG (SUSCITADO), PARA DAR PROSSEGUIMENTO
AO FEITO.

113
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
atribuição do suscitado. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques e Dr.
Haroldo Nóbrega.

218. Processo: 1.22.000.001827/2014-21 Voto: 2837/2015 Origem: PR/DF


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: CONFLITO NEGATIVO DE ATRIBUIÇÃO. SUSCITANTE: PR/DISTRITO
FEDERAL. SUSCITADO: PR/MINAS GERAIS. 1. FORNECIMENTO DE
MEDICAMENTOS. DESCUMPRIMENTO DE ORDEM JUDICIAL. 2.
Hipótese sobre descumprimento de ordem judicial para fornecimento de
medicamentos. 2.1. Ação Ordinária nº 0066500-75.2013.4.01.3800: a União, o
Estado de Minas Gerais e o Município de Belo Horizonte foram intimados a
fornecer, em sede de antecipação de tutela, determinado medicamento para
tratamento de degeneração macular. 2.2. Efetivação do depósito em juízo pela
União correspondente ao valor do fármaco, somente após 68 dias da decisão
judicial. 3. Declínio de Atribuição (f. 114/115): ao entendimento de que pelo
fato de que a ordem judicial deveria ter sido cumprida pelo Ministério da
Saúde, sediado em Brasília, a Procuradoria da República no Distrito Federal
teria atribuição para atuar no feito. 4. Conflito Negativo de Competência (f.
118/120): sob argumento de que o dano efetivo ocorreu no Estado de Minas
Gerais, pois embora se tratasse de recurso federal, a determinação judicial
deveria ter sido cumprida por aquela Unidade da Federação. 5. O fato de o
Ministério da Saúde estar sediado em Brasília não desloca a apuração de
irregularidades para a PR/DF. O Distrito Federal não é foro universal para
investigação de todas as irregularidades envolvendo órgãos da Administração
Direta. Precedente da 1ª CCR: IC nº 1.34.001.003792/2011-91 - Relator:
Francisco Xavier Pinheiro Filho - 250ª Sessão Ordinária (02/06/2014 -
Decisão: aprovado à unanimidade. PELO CONHECIMENTO e
PROVIMENTO, com remessa à PR/Minas Gerais (Suscitado), para
prosseguimento do feito.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
atribuição do suscitado. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques e Dr.
Haroldo Nóbrega.

219. Processo: 1.28.000.000684/2013-36 Voto: 435/2016 Origem: PR/PB


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: CONFLITO NEGATIVO DE ATRIBUIÇÕES. SUSCITANTE: PR/PB.
SUSCITADO: PR/RN. RODOVIA FEDERAL. TRANSPORTE DE CARGA.
EXCESSO DE PESO. 1. Hipótese sobre suposto dano causado à infraestrutura
rodoviária por excesso de carga. 2. Conflito suscitado (f. 93/96): ao
entendimento de que é o critério da prevenção e não o local da sede da
empresa infratora que determina a atribuição do órgão ministerial responsável
pela condução da investigação. 3. Por não ser possível determinar o local do
trajeto no qual se deu o prejuízo ao patrimônio público, aplica-se, à hipótese, o
art. 2º, parágrafo único, da Lei n. 7.347/85, que estabelece o critério da
prevenção, para atribuir a condução do feito ao membro do Parquet Federal
que primeiro teve conhecimento dos fatos. Posicionamento adotado pelo
CIMPF: Precedente: PA nº 1.22.013.000115/2011-01. PELA REMESSA DOS
AUTOS À PR/RN (SUSCITADO), PARA DAR PROSSEGUIMENTO AO
FEITO.

114
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
atribuição do suscitado. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques e Dr.
Haroldo Nóbrega.

220. Processo: 1.34.001.004831/2015-00 Voto: 2892/2015 Origem: PR/DF


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: CONFLITO NEGATIVO DE ATRIBUIÇÃO. SUSCITANTE: PR/DISTRITO
FEDERAL. SUSCITADO: PR/SÃO PAULO. 1. MINISTÉRIO DA
AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. INSTRUÇÃO
NORMATIVA. FISCALIZAÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL.
REMESSA PELA 3ª CCR. 2. Representação do Sindicato Nacional dos Fiscais
Federais Agropecuários em que se alega que a edição da Instrução Normativa
nº 16/2015 - que estabeleceu a isenção de inspeção e de fiscalização de
produtos de origem animal para agroindústrias de pequeno porte - foi realizada
sem a necessária discussão técnica e sem o envolvimento da sociedade. 3.
Declínio de Atribuição (f. 34/35): ao entendimento de que pelo fato de a
Instrução Normativa ter sido editada pelo Ministério da Agricultura, sediado
em Brasília, a Procuradoria da República no Distrito Federal teria atribuição
para atuar no feito. 4. Conflito Negativo de Atribuição (f. 41/44): sob o
argumento de que o simples fato de certo órgão central da administração
pública federal ser sediado em Brasília não desloca para a PR/DF a atribuição
para atuar em feitos de interesse de abrangência nacional. 5. O fato de o
Ministério da Agricultura estar sediado em Brasília não desloca a apuração de
irregularidades para a PR/DF. O Distrito Federal não é foro universal para
investigação de todas as irregularidades envolvendo órgãos da Administração
Direta. Precedente da 1ª CCR: IC nº 1.34.001.003792/2011-91 - Relator:
Francisco Xavier Pinheiro Filho - 250ª Sessão Ordinária (02/06/2014 -
Decisão: aprovado à unanimidade. PELO CONHECIMENTO E
PROVIMENTO, COM REMESSA À PR/SÃO PAULO (SUSCITADO),
PARA PROSSEGUIMENTO DO FEITO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
atribuição do suscitado. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques e Dr.
Haroldo Nóbrega.

221. Processo: 1.34.008.000309/2014-08 Voto: 458/2016 Origem: PR/MG


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: CONFLITO NEGATIVO DE ATRIBUIÇÕES. SUSCITANTE: PR/MG
SUSCITADO: PRM/IPATINGA - MG. RODOVIA FEDERAL.
TRANSPORTE DE CARGA. EXCESSO DE PESO. 1. Hipótese sobre
transporte de carga com excesso de peso em rodovias federais. 1.1 Inquérito
Civil instaurado para apuração de irregularidades no trânsito, em rodovias
federais, de veículo de passageiro com excesso peso de perpetrado pela
empresa Expresso Flecha de Prata Ltda. 2. Existência de decisão da 1ª CCR
nos autos (Voto n. 1.772/2014, 18ª Sessão Extraordinária), fixando a atribuição
da PRM/Ipatinga-MG para atuar no feito. 2.1. Declínio de atribuição da
PRM/Ipatinga-MG para a PR/MG ao argumento de que, após apuração, a
conduta investigada se mostrou apta a causar danos de âmbito nacional ou
regional, pois as autuações sofridas pela empresa têm origem em diversos
Municípios, de diversos Estados, o que atrairia a atribuição do MPF da capital
do Estado. 3. Conflito suscitado (f. 172/177): ao entendimento de que é o

115
critério da prevenção que determina a atribuição do órgão ministerial
responsável pela condução da investigação. 4. Por não ser possível determinar
o local do trajeto no qual se deu o prejuízo ao patrimônio público, aplica-se, à
hipótese, o art. 2º, parágrafo único, da Lei n. 7.347/85, que estabelece o
critério da prevenção, para atribuir a condução do feito ao membro do Parquet
Federal que primeiro teve conhecimento dos fatos. Posicionamento adotado
pelo CIMPF: Precedente: PA nº 1.22.013.000115/2011-01. PELA REMESSA
DOS AUTOS À PRM/IPATINGA/MG (SUSCITADO), PARA DAR
PROSSEGUIMENTO AO FEITO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
atribuição do suscitado. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques e Dr.
Haroldo Nóbrega.

222. Processo: 1.34.008.000408/2015-62 Voto: 2433/2015 Origem: PR/DF


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Decisão: Retirado de pauta.

223. Processo: 1.13.000.000100/2016-06 Voto: 640/2016 Origem: PR/AM


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/AM. AMAZONAS
DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A. - AMAZONAS ENERGIA.
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. CONTRATAÇÃO DE
TERCEIRIZADOS. NEPOTISMO. 1. Hipótese sobre supostas irregularidades
na contratação de colaboradores terceirizados e alegação de possível prática de
nepotismo no âmbito da Amazonas Distribuidora de Energia S. A. - Amazonas
Energia. 2. Declínio de Atribuição: ao entendimento de que os feitos em que
sociedade de economia mista figurem como partes são processados na justiça
comum estadual, afastando a atribuição do Ministério Público Federal. 3. Pela
adoção da orientação anterior da 1ª CCR com relação ao Banco do Brasil. 4.
Aplicando-se à Administração (Federal) Indireta os preceitos da CF - Art. 37,
caput, 70 e 71 - a competência da Justiça Federal é consequência. 5. Os
princípios, especialmente, da Impessoalidade, Moralidade e Eficiência estão
sendo objeto de contraste na Representação formulada. 6. Interesse federal
configurado na espécie (CF - Art. 109). Precedente do CIMPF
(PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO Nº 1.11.000.000057/2012-11 -
Relatora: Ana Borges Coêlho Santos - CIMPF 5ª Sessão Ordinária de
21/10/2014 - Decisão: Votação unânime). 7. Precedente da 5ª CCR: NF nº
1.30.001.001111/2011-42 (833ª Sessão de 01/10/2014 - Relator: Nicolao Dino
de Castro e Costa Neto) - estabelecida a atribuição do Ministério Público
Federal para atuar em casos de improbidade que envolvam sociedade de
economia mista, pelo fato de a União deter capital majoritário. PELA NÃO
HOMOLOGAÇÃO, com retorno dos autos à origem para prosseguimento,
observado o Princípio da Independência Funcional (CF - Art. 127, § 1º).
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela não
homologação do declínio de atribuição. Vencido Dr. Eitel Santiago.
Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dr. Humberto Jacques.

224. Processo: 1.14.000.002816/2015-11 Voto: 252/2016 Origem: PR/BA


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre

116
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/BA. 1. CONTRATO DE
FINANCIAMENTO DE VEÍCULO AUTOMOTOR. BANCO DO BRASIL.
INSCRIÇÃO INDEVIDA EM CADASTRO DE DEVEDORES (SERASA).
RELAÇÃO DE CONSUMO. 2. Hipótese sobre suposta interrupção indevida,
por parte do Banco do Brasil, de débito automático em conta corrente da
Representante com a finalidade de saldar financiamento de veículo automotor.
2.1. Inclusão da Representante em cadastro de devedores. 2.2. Alegação de
ocorrência de danos materiais e morais. 3. Questão envolvendo relação de
consumo. 4. Matéria afeta à 3ª Câmara de Coordenação e Revisão, nos termos
da Resolução CSMPF nº 148/2014, art. 2º, § 3º. 4. PELO NÃO
CONHECIMENTO, com REMESSA À 3ª CCR.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
conhecimento do declínio, remetendo-se os autos à 3ª Câmara de Coordenação
e Revisão. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dr. Humberto Jacques.

225. Processo: 1.14.001.000552/2015-51 Voto: 255/2016 Origem: PRM Ilhéus-BA


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/BA. 1. GUARDA CIVIL
MUNICIPAL. RES. CSMPF Nº 148 / 2014. 2. Hipótese sobre supostas
condutas do Chefe da Guarda Civil do Município de Ilhéus que configuraria,
em tese, assédio moral e perseguição contra servidores. 3. Declínio de
Atribuição para MP/BA (f. 08): ao entendimento de não se extrair qualquer
ofensa ou ameaça de lesão a bens, serviços ou interesses da União. PELO
NÃO CONHECIMENTO, com REMESSA À 7ª CCR.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
conhecimento do declínio, remetendo-se os autos à 7ª Câmara de Coordenação
e Revisão.Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dr. Humberto Jacques.

226. Processo: 1.17.003.000122/2014-27 Voto: 644/2016 Origem: PRM São Mateus-


ES
Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/ES. MUNICÍPIO DE SÃO
MATEUS/ES. PROGRAMA NACIONAL DE TRANSPORTE ESCOLAR -
PNATE. IRREGULARIDADES NO TRANSPORTE ESCOLAR
MUNICIPAL RURAL. 1. Hipótese sobre supostas irregularidades envolvendo
o transporte escolar oferecido aos estudantes rurais do Município de São
Mateus/ES, operado com verba do Programa Nacional de Transporte Escolar -
PNATE. 1.1. O Conselho Municipal de Educação alega que os veículos
utilizados no transporte dos alunos das Escolas do Campo estão em estado
precário e que, mesmo cientes a Secretaria Municipal de Educação e a
Controladoria geral do Município, nenhuma providência foi adotada. 2.
Declínio de Atribuição para o MP/ES (f. 81/82): ao entendimento de que as
questões relacionadas ao estado de conservação dos veículos e à sua
adequação à legislação de trânsito não comprometem o objetivo do PNATE,
afastando a atribuição do MPF. 3. Tratando-se de programa realizado com
repasse de verbas da União ao Município, como no caso do PNATE, está o
MPF legitimado a apurar irregularidades que envolvam, direta ou
indiretamente, a correta aplicação de tais recursos. A realização do transporte
dos estudantes rurais em veículos que não estejam de acordo com a legislação
de trânsito, notadamente quanto a itens de segurança, como cintos de
117
segurança, por exemplo, entre outras irregularidades suscitadas, demanda
apuração por parte do MPF ante a possibilidade de eventual constatação de
malversação de recursos federais destinados ao programa. PELA NÃO
HOMOLOGAÇÃO, com retorno dos autos à origem, observado o Princípio da
Independência Funcional (CF - Art.127, § 1º).
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

227. Processo: 1.22.005.000289/2015-99 Voto: 270/2016 Origem: PRM M. Claros-


MG
Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/MG. 1. MINHA CASA MINHA
VIDA. MUNICÍPIO DE PIRAPORA/MG. 2. Hipótese sobre supostas
irregularidades na seleção de beneficiários do Programa Minha Casa Minha
Vida no Município de Pirapora/MG, com alegada escolha de beneficiários que
não atenderiam aos requisitos legais, em detrimento de outros mais
necessitados. 3. Declínio de Atribuição em favor do Ministério Público do
Estado de Minas Gerais (f. 10/12): ao entendimento de que o cadastro e a
seleção dos candidatos ao Programa Minha Casa Minha Vida cabe
preponderantemente ao Município, não havendo, na hipótese, indícios de
irregularidades atribuíveis à União ou à Caixa Econômica Federal. 4. Em vista
da possibilidade de ocorrência de malversação de verbas federais, as questões
referentes ao financiamento de unidades do Programa Minha Casa Minha Vida
para pessoas que não se enquadrariam nos requisitos legais é de atribuição do
Ministério Público Federal, nos termos da Informação Técnica nº 03/2015/1ª
CCR. 5. Pela NÃO HOMOLOGAÇÃO, com retorno dos autos à origem para
prosseguimento, observado o Princípio da Independência Funcional (CF - Art.
127, § 1º), com possível reclassificação de autuação se constatados indícios de
improbidade administrativa.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

228. Processo: 1.22.010.000014/2012-33 Voto: 460/2016 Origem: PRM Ipatinga-MG


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PEDIDO DE REVISÃO DE DECISÃO PROFERIDA PELA 1ª CCR EM
CONFLITO NEGATIVO DE ATRIBUIÇÃO. NÃO CABIMENTO.
EXCESSO DE PESO. APURAÇÃO DE CONDUTA APTA A CAUSAR
DANOS DE ÂMBITO NACIONAL. INSTRUÇÃO INICIAL. ALTERAÇÃO
DO QUADRO FÁTICO (OBTENÇÃO DE FATOS NOVOS). DECLÍNIO DE
ATRIBUIÇÃO PARA A PR/MG. DECLÍNIO ENTRE ÓRGÃOS DO MPF
(DA PRM/IPATINGA PARA A PR/MG). EXCEÇÃO DO ENUNCIADO N. 2
DO CIMPF. DISPENSADA A HOMOLOGAÇÃO PELA CÂMARA. 1.
Inquérito Civil instaurado para apuração de irregularidades perpetradas pela
Viação Rio Doce Ltda. Hipótese sobre transporte de carga com excesso de
peso em rodovias federais. 2. Fixada, em conflito de atribuição, com base no
critério da prevenção, a atribuição da PRM/Ipatinga para condução das
investigações, por ser o primeiro órgão do Ministério Público Federal a tomar
conhecimento dos fatos. 3. A instrução inicial realizada pela PRM/Ipatinga
118
teria revelado novos fatos que estariam a indicar a ocorrência de danos de
âmbito nacional. Em razão disso, foi formulado pedido de revisão da decisão
proferida pela 1ª CCR, para que fosse reconhecida a atribuição da PR/MG para
continuar a instrução. 4. O Enunciado n. 2 do CIMPF exige a submissão do
declínio de atribuição à respectiva Câmara de Coordenação e Revisão para
homologação nas hipóteses de declínio para Ministério Público diverso do
MPF. Na hipótese de ambas as autoridades pertencerem ao ramo do MPF,
como na hipótese dos autos, cabe ao membro destinatário, em caso de eventual
discordância da remessa, suscitar conflito negativo de atribuições, a ser
dirimido pela Câmara competente (art. 62, VII, da LC nº 75/93). 5. Quanto à
fixação da atribuição tendo como parâmetro o alcance do dano - regional ou
nacional -, a pretensão da PRM/Ipatinga de remessa dos autos à PR da Capital
do Estado, com base no art. 93, II, do CDC, não merece acolhida, pois referido
dispositivo legal é aplicável a ações que visem tutelar direitos individuais
homogêneos, hipótese diversa da dos autos, em que deve prevalecer o critério
da prevenção. 6. Assim, é desnecessária a remessa dos autos à 1ª CCR, pois o
declínio ocorreu entre ofícios pertencentes ao Ministério Público Federal.
PELO NÃO CONHECIMENTO, COM RETORNO DOS AUTOS À
ORIGEM.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
conhecimento do declínio. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dr.
Humberto Jacques.

229. Processo: 1.22.020.000092/2014-81 Voto: 462/2016 Origem: PRM Ipatinga-MG


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PEDIDO DE REVISÃO DE DECISÃO PROFERIDA PELA 1ª CCR EM
CONFLITO NEGATIVO DE ATRIBUIÇÃO. NÃO CABIMENTO.
EXCESSO DE PESO. APURAÇÃO DE CONDUTA APTA A CAUSAR
DANOS DE ÂMBITO NACIONAL. INSTRUÇÃO INICIAL. ALTERAÇÃO
DO QUADRO FÁTICO (OBTENÇÃO DE FATOS NOVOS). DECLÍNIO DE
ATRIBUIÇÃO PARA A PR/MG. DECLÍNIO ENTRE ÓRGÃOS DO MPF
(DA PRM/IPATINGA PARA A PR/MG). EXCEÇÃO DO ENUNCIADO N. 2
DO CIMPF. DISPENSADA A HOMOLOGAÇÃO PELA CÂMARA. 1.
Inquérito Civil instaurado para apuração de irregularidades perpetradas pela
Cia São Geraldo de Viação. Hipótese sobre transporte de carga com excesso de
peso em rodovias federais. 2. Fixada, em conflito de atribuição, com base no
critério da prevenção, a atribuição da PRM/Ipatinga para condução das
investigações, por ser o primeiro órgão do Ministério Público Federal a tomar
conhecimento dos fatos. 3. A instrução inicial realizada pela PRM/Ipatinga
teria revelado novos fatos que estariam a indicar a ocorrência de danos de
âmbito nacional. Em razão disso, foi formulado pedido de revisão da decisão
proferida pela 1ª CCR, para que fosse reconhecida a atribuição da PR/MG para
continuar a instrução. 4. O Enunciado n. 2 do CIMPF exige a submissão do
declínio de atribuição à respectiva Câmara de Coordenação e Revisão para
homologação nas hipóteses de declínio para Ministério Público diverso do
MPF. Na hipótese de ambas as autoridades pertencerem ao ramo do MPF,
como na hipótese dos autos, cabe ao membro destinatário, em caso de eventual
discordância da remessa, suscitar conflito negativo de atribuições, a ser
dirimido pela Câmara competente (art. 62, VII, da LC nº 75/93). 5. Quanto à
fixação da atribuição tendo como parâmetro o alcance do dano - regional ou
nacional -, a pretensão da PRM/Ipatinga de remessa dos autos à PR da Capital
do Estado, com base no art. 93, II, do CDC, não merece acolhida, pois referido
119
dispositivo legal é aplicável a ações que visem tutelar direitos individuais
homogêneos, hipótese diversa da dos autos, em que deve prevalecer o critério
da prevenção. 6. Assim, é desnecessária a remessa dos autos à 1ª CCR, pois o
declínio ocorreu entre ofícios pertencentes ao Ministério Público Federal.
PELO NÃO CONHECIMENTO, COM RETORNO DOS AUTOS À
ORIGEM.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
conhecimento do declínio. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dr.
Humberto Jacques.

230. Processo: 1.24.000.001715/2015-87 Voto: 2931/2015 Origem: PR/PB


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MPT. 1. MINISTÉRIO DO
TRABALHO E EMPREGO. DEMORA DE ATENDIMENTO. GREVE DE
SERVIDORES. 2. Hipótese sobre alegada demora de atendimento no
Ministério do Trabalho e Emprego, supostamente em decorrência da greve dos
servidores. 2.1. Representante alega que deu entrada no pedido de seguro
desemprego, há dois meses, mas ainda não havia recebido nenhuma parcela. 3.
Declínio de Atribuição para MPT (f. 08): ao entendimento de que o objeto da
representação diz respeito a direitos individuais e coletivos na seara
trabalhista. 4. Interesse federal configurado: representação versando sobre
qualidade do serviço público prestado por órgão integrante da administração
direta. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO, COM RETORNO DOS AUTOS À
ORIGEM PARA PROSSEGUIMENTO, OBSERVADO O PRINCÍPIO DA
INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL (CF - ART. 127, § 1º).
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

231. Processo: 1.26.000.002572/2015-56 Voto: 2291/2015 Origem: PR/PE


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/PE. SERVIÇO NACIONAL DE
APRENDIZAGEM COMERCIAL (SENAC). SELEÇÃO PÚBLICA.
PRETERIÇÃO DE CANDIDATOS. COMPETÊNCIA FEDERAL.
ATUALIZAÇÃO DO TEMA NOS ASPECTOS FINANCEIROS. 1. Hipótese
sobre suposta preterição dos candidatos aprovados em seleção pública
realizada pelo SENAC em Pernambuco devido à contratação de terceirizados.
2. Declínio de atribuição ao entendimento de que o SENAC, assim como o
SENAI, SESC e SEBRAE, são considerados entidades paraestatais, ou seja,
atuam ao lado do Estado sem, no entanto, integrar sua estrutura organizacional,
não figurando como ente federal, nem autarquia ou empresa pública que tenha
o condão de atrair a competência da Justiça Federal. 3. SENAC - Parte
integrante do Sistema S. 4. Entidade que é destinatária da arrecadação de
tributos. Parafiscalidade. 5. Não aplicação da Súmula 516 do STF (aprovada
na Sessão Plenária de 03 / 12/ 1969), anteriormente à promulgação da
Constituição Federal de 1988. 6. Precedente do STJ: CC nº 122.713, Rel. Min.
Mauro Campbell, Dje 14 / 8 / 2012. 7. Precedentes desta 1ª CCR: 7.1.
Procedimento Administrativo nº 1.26.000.002646/2010-40; 7.2. Procedimento
Administrativo nº 1.20.000.000767/2009-37; 7.3. Procedimento
Administrativo nº 1.25.000.003134/2010-38; 7.4. Procedimento
120
Administrativo nº 1.33.001.000472/2010-36; 7.5. Procedimento
Administrativo nº1.20.000.001465/2010-10; 7.6. Procedimento Administrativo
nº 1.27.000.001668/2010-55; 7.7. Procedimento Administrativo nº
1.22.003.000406/2011-19. 8. Orientação atual do STF - RE 789874/DF -
Relator: Ministro Teori Zavascki. Tribunal Pleno. Julgamento: 17/09/2014.
Publicação: 19/11/2014: pela competência estadual - os serviços sociais
autônomos ostentam a natureza jurídica de direito privado e não integram a
Administração Pública - decisão em Recurso Extraordinário a alcançar as
partes do processo (sem eficácia vinculante - não hipótese de ADIn, nem de
Súmula Vinculante expedida - CF, Art. 103-A). 8.1. Parecer do Procurador-
Geral da República pela competência federal em relação às entidades do
"Sistema S" no Recurso Extraordinário 789.874-DF, em que se discutia a
obrigatoriedade ou não de realização de Concurso Público pelo Serviço Social
do Trabalho - SEST: I) criação mediante autorização legislativa federal; II)
prestação de contas ao Tribunal de Contas da União - TCU; III) gerenciamento
de dinheiro público federal; IV) atos de improbidade cometidos por seus
gestores investigados pelo Ministério Público Federal; V) ações civis públicas
de improbidade administrativa devem ser ajuizadas em foro federal. 9. Tais
entidades trabalham ao lado do Estado - não podendo ser tidas como entes da
Administração Direta ou Indireta. No entanto não se lhes pode negar terem a
obrigatoriedade de arrecadação de Contribuições, necessitando, portanto, de
uma estruturação condizente com a obrigação ex lege. 10. Matéria afeta às
atribuições do Ministério Público Federal - melhor gerenciamento da
destinação de dinheiro público, por meio da aplicação dos Princípios da
Impessoalidade, Moralidade e Eficiência (Constituição Federal - Art. 37). 11.
Não suficiente a análise finalística de aplicação dos recursos que é feita pelo
TCU. 11.1. O produto da arrecadação não integra o orçamento fiscal da União
nem o orçamento da seguridade social - segundo a Controladoria Geral da
União, as entidades do Sistema S, em 2014, tiveram receita de R$ 31,09
bilhões. 11.2. Parte expressiva dos valores arrecadados não está sendo usado
para cumprimento de sua finalidade educacional e de assistência social e, sim,
aplicados em instituições financeiras (cerca de R$ 18 bilhões em 2014) -
Fonte: http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,proposta-de-reter-recursos-
do-sistema-s-para-cobrir-deficit-ganha-forca-,1759089 (pesquisado em
28/10/2015). PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO, COM RETORNO DOS
AUTOS À ORIGEM PARA PROSSEGUIMENTO DO FEITO, OBSERVADO
O PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL (CF - art. 127, § 1º).
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela não
homologação do declínio de atribuição. Vencido Dr. Eitel Santiago.
Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dr. Humberto Jacques.

232. Processo: 1.26.002.000002/2016-92 Voto: 700/2016 Origem: PRM Caruaru-PE


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/PE. MUNICÍPIO DE
GRAVATÁ/PE. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO. REORGANIZAÇÃO
ESCOLAR. FECHAMENTO DE ESCOLAS RURAIS. INVESTIMENTOS
FEDERAIS EM INFRAESTRUTURA DE ESCOLAS RURAIS. FUNDO DE
MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E
DE VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO (FUNDEB).
1. Hipótese sobre supostas irregularidades envolvendo projeto de
reorganização escolar promovido pela Secretaria de Educação do Município de
Gravatá/PE. 1.1. O Conselho Municipal de Educação alega que a
121
reorganização pretendida determinaria o fechamento de classes multisseriadas
em escolas rurais de Gravatá/PE, comprometendo o acesso de muitos
estudantes à educação. 1.2. Representante alega que a Secretaria de Educação
de Gravatá/PE justifica o processo de reorganização escolar e redistribuição
dos alunos em virtude do pequeno número de alunos nas escolas atingidas pelo
projeto, acarretando despesas desnecessárias. 2. Declínio de Atribuição para o
MP/PE (f. 48/49): ao entendimento de que a representação trata de situação
ocorrida no Sistema de Ensino em âmbito municipal, não se enquadrando em
nenhuma das hipóteses previstas pelo art. 109 da Constituição Federal. 3.
Consta na representação, tendo sido também mencionado na reunião realizada
pela 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Gravatá/PE com as partes
interessadas, eventual existência de repasses do Governo Federal para
melhorias de infraestrutura das escolas do campo. 3.1. Tratando-se de
programa realizado com repasse de verbas da União ao Município, caso do
FUNDEB, está o MPF legitimado a apurar irregularidades que envolvam,
direta ou indiretamente, a correta aplicação de tais recursos, ante a
possibilidade de eventual constatação de malversação de recursos federais
destinados pelo programa. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO, com retorno dos
autos à origem, observado o Princípio da Independência Funcional (CF -
Art.127, § 1º).
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

233. Processo: 1.27.003.000107/2015-13 Voto: 2648/2015 Origem: PRM Parnaíba-PI


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/PB. TRANSPORTE ESCOLAR. 1.
Hipótese sobre supostas irregularidades no transporte escolar de estudantes da
localidade Jacareí de Cima, zona rural do Município de Piracuruca/PI. 1.1.
Representante alega que as crianças são transportadas em veículos com
capacidade acima do permitido e em apenas um turno letivo. 2. Declínio de
Atribuição (f. 03): sob o entendimento de que compete aos Municípios a
prestação do ensino fundamental e da educação infantil, inclusive a garantia
dos seus meios de acesso, a exemplo do transporte escolar. 3. Programa
Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (PNATE): instituído no âmbito do
Ministério da Educação para atender os alunos da educação básica moradores
da zona rural. 4. Interesse federal configurado: transferência automática de
recursos federais, sem necessidade de convênio ou outro instrumento
congênere, a Estados e Municípios para custeio das despesas e contratação dos
serviços. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO, com retorno à origem, observado o
Princípio da Independência Funcional (CF art. 127, § 1º), para prosseguimento
do feito.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

234. Processo: 1.29.000.002319/2015-91 Voto: 2675/2015 Origem: PR/RS


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/RS. GRUPO HOSPITALAR
CONCEIÇÃO. RESIDÊNCIA MÉDICA. PROCESSO SELETIVO. 1.
122
Hipótese sobre supostas irregularidades em Processo Seletivo de Residência
Médica 2015/2016 para o Grupo Hospitalar Conceição: inexistência de
critérios objetivos quanto à avaliação de entrevista; vedação de interposição de
recurso e impossibilidade de vista e revisão do Instrumento de Análise
Curricular. 2. Declínio de Atribuição ao entendimento de que, embora o Grupo
Hospitalar Conceição seja pessoa jurídica de direito privado, sob a forma de
sociedade de economia mista, sob controle acionário da União, não se insere
no rol das entidades administrativas (autarquias, fundações, empresas públicas)
cujos julgamentos dos feitos competem à Justiça Federal, nos termos do art.
109, I, da Constituição Federal de 1988. 3. Pela adoção da orientação anterior
da 1ª CCR com relação ao Banco do Brasil. 4. Aplicando-se à Administração
(Federal) Indireta os preceitos da CF - Art. 37, caput, 70 e 71 - a competência
da Justiça Federal é consequência. 4. Os princípios, especialmente, da
Impessoalidade, Moralidade e Eficiência estão sendo objeto de contraste na
Representação formulada. 5. Interesse federal configurado na espécie (CF -
Art. 109). Precedente do CIMPF (PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO Nº
1.11.000.000057/2012-11 - Relatora: Ana Borges Coêlho Santos - CIMPF 5ª
Sessão Ordinária de 21/10/2014 - Decisão: Votação unânime). PELA NÃO
HOMOLOGAÇÃO, com retorno dos autos à origem para prosseguimento,
observado o Princípio da Independência Funcional (CF - Art. 127, § 1º).
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela não
homologação do declínio de atribuição. Vencido Dr. Eitel Santiago.
Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dr. Humberto Jacques.

235. Processo: 1.29.000.003606/2015-18 Voto: 262/2016 Origem: PR/RS


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/RS. ASSOCIAÇÃO MÉDICA
DO RIO GRANDE DO SUL (AMRIGS) E ASSOCIAÇÃO CATARINENSE
DE MEDICINA (ACM). RESIDÊNCIA MÉDICA. PROCESSO SELETIVO.
FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E
CULTURA (MEC). 1. Hipótese sobre supostas irregularidades na realização do
Processo Seletivo para Residência Médica para ingresso no ano de 2015, que
teve como organizadora a Fundação Universidade Empresa de Tecnologia e
Ciências (Fundatec) - Edital 2015. 1.1. Representantes alegam que (a) o
gabarito teria sido divulgado antes do término das provas, em desacordo com o
cronograma previsto no edital; e que (b) teriam sido aceitas inscrições em
desacordo com o edital, sem a apresentação prévia de currículo eletrônico. 2.
Declínio de Atribuição (f. 11): ao entendimento de que as instituições
envolvidas são associações civis que congregam regionalmente os médicos e
entidades médicas dos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina e a
organizadora do processo seletivo é pessoa jurídica de direito privado, não
havendo, assim, indícios de ofensa a bens, serviços ou interesse da União. 3.
As vagas oferecidas no processo seletivo em comento estão distribuídas entre
as unidades do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), da Universidade Federal
da Fronteira Sul (UFFS), nos termos do edital, o que denota a aplicação de
recursos federais na execução da formação dos residentes aprovados. 3.1.
Ademais, o Ministério da Educação e Cultura (MEC) possui atribuição
normativa e fiscalizatória sobre programas de residências médicas, devendo ser
cientificado dos indícios de irregularidades nesse processo seletivo. PELA
NÃO HOMOLOGAÇÃO, com retorno dos autos à origem para
prosseguimento, observado o Princípio da Independência Funcional (CF - Art.
127, § 1º).
123
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

236. Processo: 1.29.020.000018/2008-65 Voto: 490/2016 Origem: PRM Cach. do Sul-


RS
Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/RS. BEM PÚBLICO
DESTINADO À ATIVIDADE PORTUÁRIA. EXPLORAÇÃO INDUSTRIAL
EM ÁREA DA UNIÃO. CESSÃO DE USO AO ESTADO DO RIO GRANDE
DO SUL. TERMO DE CONCESSÃO DE USO DE BEM IMÓVEL AO
ESTADO FEDERADO. DELEGAÇÃO DA UNIÃO. AUSÊNCIA DE
PROCESSO LICITATÓRIO. 1. Hipótese sobre supostas irregularidades na
exploração industrial em área da União. 1.1. Cessão de uso ao Estado do Rio
Grande do Sul e Termo de Concessão de Uso de Bem Imóvel ao Estado
Federado. 1.2. Delegação da União. 2. Declínio de Atribuição para o MP/RS
(f. 319/324): ao entendimento de que, tendo ocorrido a transferência de
domínio do imóvel por meio de Contrato de Alienação por Meio de Permuta
firmado entre a União e o Estado do Rio Grande do Sul, não subsiste o
interesse federal no caso. 3. Questão envolvendo a ausência de processo
licitatório para exploração do bem imóvel em questão pela Granol Indústria
(CF, art. 37, caput, e XXI; e 175; Lei nº 12.815/2013 - para exploração de
portos). Matéria de atribuição da 5ª CCR, nos termos da Resolução CSMPF nº
148/2014. PELA REMESSA À 5ª CCR
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
conhecimento do declínio, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação
e Revisão. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dr. Humberto Jacques.

237. Processo: 1.30.001.004384/2015-20 Voto: 415/2016 Origem: PR/RJ


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/RJ. MUNICÍPIO DO RIO DE
JANEIRO/RJ. POLICLÍNICA RODOLPHO ROCCO. SUPOSTA
UTILIZAÇÃO INDEVIDA DE BEM IMÓVEL FEDERAL. 1. Hipótese sobre
suposto compartilhamento irregular do imóvel onde funciona a Policlínica
Rodolpho Rocco, no Município do Rio de Janeiro. 1.1. Representante alega
que o imóvel onde funciona a Policlínica pertence à União e que a Associação
Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) vem funcionando ali
sem autorização federal, prejudicando o atendimento hospitalar e social à
população. 2. Declínio de Atribuição para MP/RJ (f. 05): ao entendimento de
que a Policlínica, que já pertenceu à União, foi municipalizada, desvinculando-
se a sua fiscalização da atribuição do MPF. 3. O declínio de atribuição foi
baseado em informação de municipalização da Policlínica obtida em site não
oficial. 3.1. Tratando a controvérsia de suposto uso indevido do imóvel onde
funciona a Policlínica, são necessárias providências adicionais visando à
obtenção de informações quanto à titularidade da propriedade. PELA NÃO
HOMOLOGAÇÃO DO DECLÍNIO, com retorno dos autos à origem para
prosseguimento, observado o Princípio da Independência Funcional (CF - Art.
127, § 1º).
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel

124
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

238. Processo: 1.30.015.000011/2016-10 Voto: 671/2016 Origem: PRM Macaé-RJ


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/RJ. ADVOCACIA. EXERCÍCIO
ILEGAL DA PROFISSÃO. CONTRAVENÇÃO PENAL. 1. Hipótese sobre
suposto exercício ilegal da advocacia por um grupo de pessoas no Município
de Rio das Ostras/RJ. 1.1 Representante alega que há pessoas agindo em
conjunto prestando assessoria jurídica remunerada à população em assuntos
previdenciários, sem a devida autorização para o exercício da profissão. 2.
Declínio de atribuição para o MP/RJ (f. 04): ao entendimento de que o ato
ilícito, em tese, configuraria a contravenção penal definida no art. 47 do
Decreto-lei nº 3.688/41, escapando à esfera de competência da Justiça Federal.
3. Possível prática de contravenção penal - art. 47 da Lei de Contravenções
Penais. PELO NÃO CONHECIMENTO, com REMESSA À 2ª CCR.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
conhecimento do declínio, remetendo-se os autos à 2ª Câmara de Coordenação
e Revisão. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dr. Humberto Jacques.

239. Processo: 1.30.015.000141/2015-63 Voto: 2757/2015 Origem: PRM Macaé-RJ


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/RJ. PETROBRAS. CONCURSO
PÚBLICO. REMESSA DA 5ª CCR. 1. Representante alega que os cargos que
deveriam ser preenchidos por candidatos aprovados em Concurso Público
realizado pela PETROBRAS - Edital 2014.2 - estão sendo ocupados por
terceirizados escolhidos pela empresa sem nenhum critério. 2. Declínio de
Atribuição (f. 04/05): ao entendimento de que o caso não afeta direta e
imediatamente bens, serviços ou interesses da União Federal capazes de atrair
a atribuição do Ministério Público Federal. 3. Pela adoção da orientação
anterior da 1ª CCR com relação ao Banco do Brasil. 4. Aplicando-se à
Administração (Federal) Indireta os preceitos da CF - Art. 37, caput, 70 e 71 -
a competência da Justiça Federal é consequência. 5. Os princípios,
especialmente, da Impessoalidade, Moralidade e Eficiência estão sendo objeto
de contraste na Representação formulada. 6. Interesse federal configurado na
espécie (CF - Art. 109). Precedente do CIMPF (PROCEDIMENTO
PREPARATÓRIO Nº 1.11.000.000057/2012-11 - Relatora: Ana Borges
Coêlho Santos - CIMPF 5ª Sessão Ordinária de 21/10/2014 - Decisão: Votação
unânime). 7. Precedente da 5ª CCR: NF nº 1.30.001.001111/2011-42 (833ª
Sessão de 01/10/2014 - Relator: Nicolao Dino de Castro e Costa Neto) -
estabelecida a atribuição do Ministério Público Federal para atuar em casos de
improbidade que envolvam sociedade de economia mista, pelo fato de a União
deter capital majoritário. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO, com retorno dos
autos à origem para prosseguimento, observado o Princípio da Independência
Funcional (CF - Art. 127, § 1º).
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela não
homologação do declínio de atribuição. Vencido Dr. Haroldo Nóbrega.
Participaram da votação Dr. Humberto Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

240. Processo: 1.31.000.000962/2013-60 Voto: 2841/2015 Origem: PR/RO

125
Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/RO. ELETROBRAS
DISTRIBUIDORA RONDÔNIA. OCORRÊNCIA DE "APAGÕES".
REMESSA DA 5ª CCR. 1. Hipótese sobre a ocorrência de "apagões"no Estado
de Rondônia atribuídos à Eletrobras Distribuidora. 2. Declínio de Atribuição
(f. 240/241): ao entendimento de que o caso não afeta direta e imediatamente
bens, serviços ou interesses da União Federal capazes de atrair a atribuição do
Ministério Público Federal. 3. Questão envolvendo matéria referente a
consumo. 4. Matéria afeta à 3ª Câmara de Coordenação e Revisão, nos termos
da Resolução CSMPF nº 148/2014, art. 2º, § 3º. 5. PELO NÃO
CONHECIMENTO, com REMESSA À 3ª CCR.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
conhecimento do declínio, remetendo-se os autos à 3ª Câmara de Coordenação
e Revisão. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques e Dr. Haroldo
Nóbrega.

241. Processo: 1.33.005.000280/2015-02 Voto: 2552/2015 Origem: PRM Joinville-SC


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/SC. SAÚDE. 1. Representante
alega que é portador de câncer de próstata e que, apesar de já ter passado por
exames pré-operatórios, estaria ocorrendo demora na realização da cirurgia de
prostactectomia radical. 2. A Secretaria Municipal de Saúde de Joinville
informou que 34 pacientes aguardam na fila para realização do procedimento.
3. Declínio de Atribuição ao MP/SC: ao entendimento de que dificuldades para
realização de primeira consulta com cirurgião, exames de confirmação de
diagnóstico e realização de cirurgia envolvem a responsabilidade direta dos
gestores locais e estaduais. 4. Análise da CAUSA para a alegada demora na
prestação do serviço de saúde - pela 1ª CCR / CONSEQUÊNCIAS do atraso
para a população interessada - pela PFDC. 5. Concorrência de atribuições entre
o Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual. Precedente do
Supremo Tribunal Federal (ACO 1463 AgR, Relator: Min. DIAS TOFFOLI,
Tribunal Pleno, julgado em 01/12/2011, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-022
DIVULG 31-01-2012 PUBLIC 01-02-2012 RT v. 101, n. 919, 2012, p. 635-
650). 6. O adequado funcionamento do Sistema Único de Saúde é de
responsabilidade solidária da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, razão pela qual qualquer deles, ou mesmo todos, possui
legitimidade passiva "ad causam", podendo ser demandados para que venham
a assegurar o acesso a tratamento de saúde. Leading case (Procedimento
Preparatório nº 1.34.012.000128/2012-42 - 238º Sessão Ordinária de
17/12/2012, Decisão: voto aprovado à unanimidade). PELA NÃO
HOMOLOGAÇÃO, OBSERVADO O PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA
FUNCIONAL (CF - Art. 127, § 1º), COM REMESSA DE CÓPIA AO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA CATARINA E À
PROCURADORIA FEDERAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO - PFDC.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não
homologação do declínio de atribuição, com remessa de cópia ao Ministério
Público do Estado de Santa Catarina e à Procuradoria Federal dos Direitos do
Cidadão – PFDC. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques e Dr.
Haroldo Nóbrega.

126
242. Processo: 1.33.005.000325/2011-15 Voto: 2866/2015 Origem: PRM Joinville-SC
Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/SC / PROMOÇÃO DE
ARQUIVAMENTO. SAÚDE. 1. Hipótese sobre eventual descumprimento
pelo Hospital Municipal São José de Joinville do Termo de Garantia de Acesso
e Assistência de Alta Complexidade em Traumato-ortopedia, firmado com a
Secretaria Municipal e Estadual de Saúde, quanto à quantidade de cirurgias
realizadas e à distribuição do número de procedimentos entre os Municípios
abrangidos pela 23ª Regional de Saúde do Estado de Santa Catarina. 1.1. A
Prefeitura de São Francisco do Sul noticiou que os pacientes do Município não
estão conseguindo realizar cirurgias pelo referido Hospital, sendo que alguns
estão aguardando na fila há mais de 4 anos (f. 02/03). 2. Promoção de
Arquivamento, no âmbito do MPF, com Declínio de Atribuições ao MP/SC (f.
277/288): ao argumento de que não se vislumbra campo para atuação
complementar do MPF relativamente aos mesmos fatos, em razão do
ajuizamento da ACP nº 038.11.029786-2 pelo Ministério Público Estadual,
versando sobre a fila de espera de consultas e de cirurgias, no Hospital
Municipal São José, além de representações apresentadas ao Procurador-Geral
de Justiça e à Câmara de Vereadores. 3. O adequado funcionamento do
Sistema Único de Saúde é de responsabilidade solidária da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios, razão pela qual qualquer deles, ou
mesmo todos, possui legitimidade passiva "ad causam", podendo ser
demandados para que venham a assegurar o acesso a tratamento de saúde.
Precedente da 1ª CCR (Inquérito Civil nº 1.33.001.000448/2012-69. Relator:
Moacir Guimarães Morais Filho, 238º Sessão Ordinária- 17/12/2012, Decisão:
voto aprovado à unanimidade). 4. A decorrência natural disso é a concorrência
de atribuições entre o Ministério Público Federal e o Ministério Público
Estadual. Precedente do Supremo Tribunal Federal (ACO 1463 AgR, Relator:
Min. DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, julgado em 01/12/2011, ACÓRDÃO
ELETRÔNICO DJe-022 DIVULG 31-01-2012 PUBLIC 01-02-2012 RT v.
101, n. 919, 2012, p. 635-650). 5. Análise da CAUSA para a alegada demora
na prestação do serviço de saúde - pela 1ª CCR / CONSEQUÊNCIAS do
atraso para a população interessada - pela PFDC. Pela NÃO
HOMOLOGAÇÃO do Declínio, observado o Princípio da Independência
Funcional (CF - Art. 127, § 1º), com remessa de cópia ao Ministério Público
do Estado de Santa Catarina e à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão
- PFDC.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não
homologação do declínio de atribuição, com remessa de cópia ao Ministério
Público do Estado de Santa Catarina e à Procuradoria Federal dos Direitos do
Cidadão – PFDC. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques e Dr.
Haroldo Nóbrega.

243. Processo: 1.34.004.001107/2015-96 Voto: 23/2016 Origem: PRM Campinas-SP


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/SP. 1. CENTRO DE SAÚDE
PARQUE SANTA BÁRBARA. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. RES.
CSMPF Nº 148 / 2014. 2. Hipótese sobre supostas irregularidades no Centro
de Saúde Parque Santa Bárbara localizado no Município de Campinas/SP:
assédio moral nas relações de trabalho, perseguição política, favorecimento de
agentes públicos por parte dos gestores, desídia de alguns servidores e desvio
127
de função. 3. Declínio de Atribuição para MP/SP (f. 12/14): pela ausência de
lesão a direitos ou interesses capazes de ensejar a atuação do Ministério
Público Federal. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 5ª
CCR.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
conhecimento do declínio, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação
e Revisão. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dr. Humberto Jacques.

244. Processo: 1.34.008.000562/2015-34 Voto: 2507/2015 Origem: PRM Piracicaba-SP


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MPT. CONSELHO REGIONAL DE
FARMÁCIA/SP. CONCURSO PÚBLICO. 1. Hipótese sobre suposta
irregularidade no requisito de seis meses de experiência, exigido para o cargo
de Agente Administrativo, conforme Edital nº 01/2015 do Conselho Regional
de Farmácia do Estado de São Paulo. 2. Declínio de atribuição ao MPT (f.
05/06): por se tratar de suposto desrespeito a direitos trabalhistas. 3. Não se
trata de eventual descumprimento de normas trabalhistas, mas possíveis
irregularidades em concurso público, ou seja, em fase pré-contratual, tendo
como Representada autarquia federal, o que atrai a competência da Justiça
Federal e, por consequência, do Ministério Público Federal. PELA NÃO
HOMOLOGAÇÃO do Declínio, com retorno dos autos à origem, observado o
Princípio da Independência Funcional (CF - art. 127, § 1º), para
prosseguimento do feito.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

245. Processo: 1.34.010.000882/2015-45 Voto: 260/2016 Origem: PRM Rib. Preto-SP


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/SP. MUNICÍPIO DE SERRA
AZUL. LICITAÇÕES. 1. Representante alega a existência de indícios de
irregularidades nos procedimentos de Tomada de Preço nº 004/2013 e no
Convite nº 020/2013, realizados pelo Município de Serra Azul. 2. Declínio de
Atribuição (f. 21): ao entendimento de que não há nos autos nenhum elemento
que indique que as licitações para a aquisição de bens de uso comum do
Município tenham contado com aporte de verbas da União. 3. PELO NÃO
CONHECIMENTO DO DECLÍNIO, COM REMESSA À 5ª CCR.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
conhecimento do declínio, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação
e Revisão. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dr. Humberto Jacques.

246. Processo: 1.35.000.001484/2015-28 Voto: 420/2016 Origem: PR/SE


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/SE. MUNICÍPIO DE FEIRA
NOVA/SE. SERVIDORES MUNICIPAIS. ATRASO DE SALÁRIOS.
MERENDA ESCOLAR. IRREGULARIDADES. 1. Hipótese sobre supostas
irregularidades na Administração do Município de Feira Nova/SE, que estaria
(a) atrasando pagamentos de salários de servidores municipais; (b) mantendo

128
pagamentos a ocupantes de cargos comissionados sem que estejam
trabalhando; (c) fornecendo merenda escolar de maneira inconstante. 1.1.
Representante alega que teria tentado registrar sua denúncia no Ministério
Público do Estado de Sergipe, contudo, o Promotor de Justiça local teria se
recusado a proceder à autuação da notícia de fato, já que, supostamente, seus
assessores também seriam ocupantes de cargos comissionados da Prefeitura de
Feira Nova/SE. 2. Declínio de Atribuição para o MP/SE (f. 09/11): ao
entendimento de que o objeto da representação não está relacionada a bens,
serviços ou interesses da União. 3. Resolução CSMPF nº 148/2014 - art. 2º, §
5º - possíveis atos de improbidade administrativa. PELO NÃO
CONHECIMENTO DO DECLÍNIO, COM REMESSA À 5ª CCR.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
conhecimento do declínio, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação
e Revisão. Participaram da votação Dr. Eitel Santiago e Dr. Humberto Jacques.

247. Processo: 1.11.000.000137/2014-39 Voto: 294/2016 Origem: PR/PE


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: RECURSO DO REPRESENTANTE / PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. PROCESSO
SELETIVO. PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICA.
MESTRADO. 1. Representante alega supostas irregularidades no âmbito do
Processo Seletivo para Ingresso no Mestrado em Física da Universidade
Federal de Pernambuco. 1.1. Alegações de: a) avaliação incorreta de títulos; b)
falta de objetividade do edital do certame e não publicação de notas
detalhadas; c) favorecimento de egressos da UFPE. 2. Providências adotadas.
2.1. A Universidade Federal de Pernambuco (f. 64/68) informou que: a) o
Representante teria interpretado incorretamente o edital no que concerne à
pontuação atribuída a cursos de Verão e de Inverno, entendendo-os como
'Cursos Pré-Mestrado', quando, em verdade, esses são considerados
genericamente, quanto à sua duração, como minicursos ou cursos com média
duração; b) Cursos de Pré-Mestrado consistiriam nos próprios cursos de
graduação, ponderados quanto aos seguintes critérios: (i) conclusão de
licenciatura ou bacharelado; (ii) ter cursado Física ou Áreas Afins; (iii) curso
presencial ou a distância; (iv) instituição em que obteve a formação
acadêmica; (v) se cursou disciplinas fundamentais para um bom desempenho
na pós-graduação, como Mecânica Quântica e Métodos de Física Matemática,
entre outros; (vi) classificação do curso pelo MEC, segundo exames realizados
entre os egressos; c) não favoreceu alunos da UFPE no processo seletivo; d) ao
questionar sua desclassificação do processo seletivo, o Representante deveria
ter considerado "que fez um curso de licenciatura em física, à distância e com
histórico escolar onde consta reprovações e médias finais relativamente baixas,
inclusive em disciplinas fundamentais para um desempenho satisfatório em um
programa de pós-graduação em física" (f. 67). 3. Promoção de arquivamento
(f. 76/78) - por ausência de irregularidades, pois: a) o Representante partiu de
premissa equivocada quanto à pontuação máxima admitida para os cursos de
Verão e Inverno de que participou; b) observando-se o currículo de outros
candidatos, concluiu-se que são bacharéis em Física, em cursos presenciais de
Universidades Federais, diferente do Representante, licenciado em Física por
curso a distância. 4. Recurso do Representante (f. 81/82) sustentando que: a)
não se equivocou quanto a cursos de Verão e Inverno serem admitidos como
cursos Pré-Mestrado, pois obteve tal esclarecimento por parte do Coordenador
de Pós-Graduação em Física da UFPE (anexou troca de mensagens); b)
129
ausência de distinção no edital quanto à pontuação atribuída a bacharelado ou
licenciatura, universidades públicas ou privadas, cursos presenciais ou EAD,
sendo que, quanto a este último suposto critério, a legislação confere mesma
validade às graduações concluídas por um ou outro meio; c) sofreu
discriminação por possuir diploma de graduação obtido por EAD e histórico
com médias baixas e reprovações, uma vez que este último critério foi
avaliado por item próprio previsto em edital. 5. Juízo de Retratação (f. 88-v):
mantida decisão de arquivamento. 6. Embora afirmado pelo Coordenador do
Programa de Pós-Graduação em Física da UFPE que não existe qualquer
alusão no edital a cursos de Verão e de Inverno serem considerados cursos Pré-
Mestrado, tal questão merece melhor esclarecimento em editais futuros,
notadamente em virtude de o Representante ter comprovado a obtenção de
informação em sentido contrário ao informado pela UFPE por parte de um
Coordenador da Pós-Graduação em Física, no ano de 2012 (f. 83). Também
merecem esclarecimento, em virtude da ausência de previsão editalícia, os
critérios citados pelo atual Coordenador do Programa de Pós-Graduação de
modo a justificar a pontuação insuficiente do Representante, como: a) ter
cursado licenciatura e não bacharelado; b) em curso a distância; c) possuir
médias baixas e reprovações, quando existia critério específico quanto à média
do histórico escolar da graduação. Tais critérios não estão expressos no edital
e, de modo a preservar a isonomia entre os candidatos, não devem ser adotados
com base em juízo discricionário da banca, mas apresentada a pontuação
máxima a se considerar em cada hipótese. Desse modo, recomenda-se que a
UFPE, em seleções futuras, explicite e especifique os critérios de avaliação
que norteiam a seleção dos ingressos para o programa de pós-graduação, pois a
falta de objetividade do edital pode vir a deflagrar situações passíveis de
comprometer a integridade dos certames, a impessoalidade do concurso e a
isonomia entre os candidatos. PELO CONHECIMENTO E PARCIAL
PROVIMENTO DO RECURSO DO REPRESENTANTE, COM RETORNO
DOS AUTOS À ORIGEM, OBSERVADO O PRINCÍPIO DA
INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL (CF - ART. 127, § 1º), PARA QUE SEJA
EXPEDIDA RECOMENDAÇÃO À UFPE NO SENTIDO DE QUE, NOS
PRÓXIMOS PROCESSOS DE SELEÇÃO PARA INGRESSO EM
PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICA, PUBLIQUE
EDITAIS ESTABELECENDO E EXPLICITANDO CRITÉRIOS
OBJETIVOS DE AVALIAÇÃO DOS CANDIDATOS, NOTADAMENTE
QUANTO À DISCRIMINAÇÃO DOS TÍTULOS ACEITOS E
RESPECTIVAS PONTUAÇÕES ATRIBUÍDAS.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
conhecimento e parcial provimento do recurso do representante, com retorno
dos autos à origem. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques e Dr.
Haroldo Nóbrega.

248. Processo: 1.15.000.002367/2015-74 Voto: 348/2016 Origem: PR/CE


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO -
MEC. PROGRAMA DE BOLSA PERMANÊNCIA - PBP. ATRASO NO
PAGAMENTO. AUSÊNCIA DE DATA FIXA PARA PAGAMENTO.
REMESSA À PFDC. 2. Hipótese sobre supostos atrasos no pagamento de
benefícios vinculados ao Programa de Bolsa Permanência concedido pelo
Ministério da Educação a estudantes em situação de vulnerabilidade social. 3.
Promoção de Arquivamento (f. 06): por ausência de informações e/ou
130
documentos que conferissem procedibilidade à representação. 4. Solicitação,
pela PR/CE, de análise conjunta com o PP nº 1.29.000.000655/2015-07,
remetido pela PRDC/RS em declínio de atribuição, ao argumento de
prevenção. 5. A ocorrência de atrasos nos pagamentos e ausência de definição
quanto à data para realização do crédito da Bolsa Permanência pode
comprometer a efetividade do direito constitucional à educação dos cidadãos
em situação de vulnerabilidade atendidos pelo Programa, tendo em vista que
tal pagamento destina-se a viabilizar e estimular a participação de estudante no
curso. 5.1. Nos termos da Portaria MEC nº 389/2013, art. 3º, "o PBP tem por
objetivos: I - viabilizar a permanência, no curso de graduação, de estudantes
em situação de vulnerabilidade socioeconômica, em especial os indígenas e
quilombolas; II - reduzir custos de manutenção de vagas ociosas em
decorrência de evasão estudantil; e, III - promover a democratização do acesso
ao ensino superior, por meio da adoção de ações complementares de promoção
do desempenho acadêmico". 5.2. Atribuição da PFDC para "defesa dos direitos
constitucionais dos cidadãos destinada a garantir seu efetivo respeito pelos
Poderes Públicos e pelos serviços de relevância pública" (Precedente da 1ª
CCR: Procedimento Preparatório nº 1.26.000.002404/2014-80, 21ª Sessão
Extraordinária - Relator: Alexandre Amaral Gavronski, votação unânime).
PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA DOS AUTOS À PFDC.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
conhecimento do arquivamento, remetendo-se os autos à Procuradoria Federal
dos Direitos do Cidadão. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques e Dr.
Haroldo Nóbrega.

249. Processo: 1.16.000.001140/2015-74 Voto: 1796/2015 Origem: PR/DF


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: RECURSO DO REPRESENTANTE / PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO.
1. INSTITUTO FEDERAL DE BRASÍLIA. CONCURSO PÚBLICO. 2.
Hipótese sobre ilegalidade do aproveitamento de aprovados em concurso
público do Instituto Federal de Brasília - IFB (Edital nº 001/2014) pela
Fundação Universidade de Brasília - FUB e desrespeito, na execução de tal
aproveitamento, à Lei nº 12.990/2014 e ao edital no tocante à reserva de vagas
para negros, uma vez que foram nomeados para as vagas reservadas cotistas
cujas pontuações obtidas lhes dariam direito à nomeação para as vagas de
ampla concorrência. 3. Promoção de Arquivamento (f. 117/118): ao
entendimento de que foram preenchidas as condições fixadas pelo Tribunal de
Contas da União - TCU para aproveitamento de aprovados em concursos
realizados por outros órgãos/entidades e de regularidade da nomeação dos
cotistas, pois esta se dá de forma fracionada (1 cotista a cada 4 classificados da
ampla concorrência) - e não considerando-se o número global de aprovados -,
de modo que a colocação dos candidatos na lista geral como cotistas poderia
anteceder à que eles alcançaram na ampla concorrência. 4. Recurso do
Representante (f. 104/105 e 128/133): a) irregularidade da nomeação dos
cotistas de forma fracionada; b) ainda que tal fracionamento fosse legal, a
proporção deveria ser de 1 cotista para cada 3 candidatos da ampla
concorrência. 5. A defesa dos direitos constitucionais dos cidadãos destinada a
garantir seu efetivo respeito pelos Poderes Públicos e pelos serviços de
relevância pública é matéria atribuída pela LC nº 75 aos Procuradores dos
Direitos do Cidadão (art. 11 e 12), que atuam sob coordenação do Procurador
Federal dos Direitos do Cidadão (41, parágrafo único). 6.1. Interpretação da
Res. nº 148/14, que ressalva expressamente a atribuição da PFDC (art. 1º), em
131
conformidade com a LC nº 75. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM
REMESSA À PFDC.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
conhecimento do arquivamento, remetendo-se os autos à Procuradoria Federal
dos Direitos do Cidadão. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques e Dr.
Haroldo Nóbrega.

250. Processo: 1.16.000.001564/2013-77 Voto: 2707/2015 Origem: PR/DF


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. JUNTA COMERCIAL DO
DISTRITO FEDERAL. ASSÉDIO MORAL. 2. Hipótese sobre suposta prática
de assédio moral no âmbito da Junta Comercial do Distrito Federal. 2.1.
Representante alega que está sendo preterida na indicação para exercício de
funções comissionadas e que não está recebendo qualquer trabalho para
realizar, práticas que considera configuradoras de assédio moral no ambiente
de trabalho. 3. O STJ, no voto proferido no RESp 1.286.466/RS (Dje. 18/9/13,
Relatora: Min. Eliana Calmon) decidiu que: " a prática de assédio moral
enquadra-se na conduta prevista no art. 11, caput, da Lei de Improbidade
Administrativa, em razão do evidente abuso de poder, desvio de finalidade e
malferimento à impessoalidade, ao agir deliberadamente em prejuízo de
alguém". PELO NÃO CONHECIMENTO, com REMESSA à 5ª CCR.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
conhecimento do arquivamento, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de
Coordenação e Revisão. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques e Dr.
Haroldo Nóbrega.

251. Processo: 1.16.000.001733/2013-79 Voto: 2530/2015 Origem: PR/DF


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: RECURSO DO REPRESENTANTE. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO.
1. UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA. PÓS-GRADUAÇÃO. PROCESSOS
SELETIVOS. 2. Hipótese sobre supostas irregularidades nos critérios de
seleção de candidatos nos processos seletivos de pós-graduação da
Universidade de Brasília (UnB). 2.1. Representante alega: pouca publicidade
dos editais; falta de espaço no formulário de inscrição para justificativas;
ausência de lista de classificação e de critérios objetivos de pontuação, dentre
outras. 3. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO (f. 128/129): por não restar
demonstrado violação ao princípio da imparcialidade e ao interesse difuso de
possíveis candidatos. 3.1. Providências adotadas. 3.1.1. O Diretor do Decanato
de Pesquisa e Pós-Graduação informou que, desde o ano 2000, está disponível
na internet um roteiro para elaboração de editais dos programas de pós-
graduação, aprovado pela Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação em 2006 (f.
71/90). 3.1.2. Conforme reunião realizada entre o Procurador oficiante e o
Diretor de Pós-Graduação da UnB (f. 127), restou acertado que seriam
encaminhadas sugestões para mudança no roteiro de elaboração dos Editais,
incluindo informações mais detalhadas acerca dos critérios de isenção de taxas
e sobre a participação de pessoas com deficiência física. 4. RECURSO DO
REPRESENTANTE (f. 100/108): alega que a manifestação da UnB e a
apresentação de seus Estatutos e Regimentos Internos não podem, por si só,
atestar a legalidade dos processos seletivos. 5. DESPACHO DE
MANUTENÇÃO DO ARQUIVAMENTO (f. 136/149): a) o roteiro de
132
elaboração de editais foi amplamente debatido e aprovado pela Câmara de
Pesquisa e Pós-Graduação e submetido à análise da Procuradoria Jurídica da
UnB; b) o tema já foi tratado, no âmbito do MPF, tendo sido expedida
Recomendação, nos autos do PP nº 1.16.000.000113/2010-70, para que a
Universidade de Brasília adotasse providências específicas para garantir a
isonomia em processo de ingresso de candidatos aos Programas de Pós-
Graduação. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO, COM
RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM PARA AVERIGUAÇÃO, JUNTO À
UNIVERSIDADE, ACERCA DA ADEQUAÇÃO DOS PROCESSOS
SELETIVOS SEGUINTES AO CONTEÚDO DA RECOMENDAÇÃO
EXPEDIDA, NO TOCANTE À GARANTIA DE ISONOMIA ENTRE
CANDIDATOS AO INGRESSO EM PROGRAMAS DE PÓS-
GRADUAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não
homologação de arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

252. Processo: 1.16.000.001833/2012-14 Voto: 2731/2015 Origem: PR/DF


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. DEPARTAMENTO
PENITENCIÁRIO NACIONAL. ASSÉDIO MORAL. 2. Representação do
então Corregedor-Geral do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN)
acerca de eventual ocorrência de assédio moral supostamente praticado pela
Diretoria do referido Órgão. 2.1. Representante alega que os Diretores teriam
minado a atuação da Corregedoria, buscando evitar que eventuais trabalhos
fiscalizatórios recaíssem sobre eles. Para tanto, teriam assediado moralmente
servidores, alterado normativos internos para burocratizar os serviços
correicionais e nomeado pessoas incapacitadas para conduzir processos
disciplinares. 3. O STJ, no voto proferido no RESp 1.286.466/RS (Dje.
18/9/13, Relatora: Min. Eliana Calmon) decidiu que: "a prática de assédio
moral enquadra-se na conduta prevista no art. 11, caput, da Lei de Improbidade
Administrativa, em razão do evidente abuso de poder, desvio de finalidade e
malferimento à impessoalidade, ao agir deliberadamente em prejuízo de
alguém". PELO NÃO CONHECIMENTO, com REMESSA à 5ª CCR.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
conhecimento do arquivamento, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de
Coordenação e Revisão. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques e Dr.
Haroldo Nóbrega.

253. Processo: 1.16.000.003545/2011-13 Voto: 2917/2015 Origem: PR/DF


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Decisão: Retirado de pauta.

254. Processo: 1.22.003.000064/2013-91 Voto: 3010/2015 Origem: PRM Luziânia-GO


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TRANSPORTE DE CARGA.
EXCESSO DE PESO. RODOVIA FEDERAL. 1. Autuação por transporte de
carga com excesso de peso em rodovia federal. 2. Dirigido Ofício pelo MPF
para que fosse informado acerca da existência de autuações em face do infrator
133
nos últimos dois anos (f. 30). Resposta da Policia Rodoviária Federal - PRF - à
f. 31/37. 3. Ausência/insuficiência de informação quanto à recorrência da
conduta. 4. Lei nº 13.103, de 02/03/2015 - que no art. 22, II converte pena de
Multa em Advertência, referente à Lei nº 9.503/97 - art. 231, V - a não
repercutir na espécie. PELA BAIXA EM DILIGÊNCIA, A FIM DE QUE SE
OFICIE À PRF PARA QUE INFORME SE POSSUI REGISTRO DE
OUTRAS INFRAÇÕES, ALÉM DAS NOTICIADAS NOS AUTOS EM
NOME DO INVESTIGADO NOS ÚLTIMOS 5 (CINCO) ANOS.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
conversão em diligência. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques e Dr.
Haroldo Nóbrega.

255. Processo: 1.24.000.002461/2014-33 Voto: 2730/2015 Origem: PR/PB


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: RECURSO DO REPRESENTANTE. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO.
1. 23ª CIRCUNSCRIÇÃO DE SERVIÇO MILITAR. ASSÉDIO MORAL. 2.
Hipótese sobre suposta prática de assédio moral no âmbito da 23ª
Circunscrição de Serviço Militar. 2.1. Representante, 2º Sargento do Exército,
alega perseguição e assédio moral por parte de seu superior, ocupante do posto
de Comandante Tenente Coronel. 3. Promoção de Arquivamento (f. 93/97): por
não restar comprovada a arbitrariedade alegada pelo Representante. 4. Recurso
do Representante (f. 104/107): requer a denúncia do Representado por
entender que se encontra caracterizado crime de abuso de autoridade, nos
termos dos art. 3º, alínea "j" e art. 4º, alínea "h", da Lei nº 4.898/65. 5. O STJ,
no voto proferido no RESp 1.286.466/RS (Dje. 18/9/13, Relatora: Min. Eliana
Calmon) decidiu que: "a prática de assédio moral enquadra-se na conduta
prevista no art. 11, caput, da Lei de Improbidade Administrativa, em razão do
evidente abuso de poder, desvio de finalidade e malferimento à
impessoalidade, ao agir deliberadamente em prejuízo de alguém". PELO NÃO
CONHECIMENTO, com REMESSA à 5ª CCR.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
conhecimento do arquivamento, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de
Coordenação e Revisão. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques e Dr.
Haroldo Nóbrega.

256. Processo: 1.26.000.001959/2014-12 Voto: 286/2016 Origem: PR/PE


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. PROGRAMA NACIONAL DE
ACESSO AO ENSINO TÉCNICO E EMPREGO (PRONATEC).
DIFICULDADE PARA RENOVAÇÃO DE MATRÍCULA. 2. O
Representante, aluno do curso técnico de enfermagem da Escola São Caetano,
teve problemas na ocasião da confirmação de sua matrícula por meio do
Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica
(SISTEC), pois constava como matriculado em outro curso, de outra escola, o
que obstaria seu prosseguimento no curso que já frequentava. 3. Providências
adotadas. 4. A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) (f.
19/21) informou que: a) o Representante realizou inscrição para diversos
cursos, constando uma delas como 'não matriculado' e, outra, como 'cancelada',
o que denota que em momento anterior houve confirmação de matrícula para
curso técnico de hemoterapia; b) identificou-se, ainda, a inscrição do candidato
134
no curso técnico de enfermagem da Escola São Caetano, mas que sua
matrícula não seria viável no início das aulas em vista da matrícula pendente
no outro curso referido; c) a SETEC/MEC, buscando solucionar a
inconsistência gerada pelo sistema, orientou a Escola de Enfermagem São
Caetano a matricular o Representante em seu sistema próprio, com posterior
correção da matrícula junto ao SISTEC. 5. Promoção de Arquivamento (f. 29):
diante do atendimento das providências requisitadas, com regularização da
matrícula do Representante pela própria Escola São Caetano. 6. Após remessa
do procedimento para a 1ª CCR para análise da promoção de arquivamento, o
Representante apresentou nova denúncia (f. 37), relatando que recebeu
comunicado da SETEC informando que este teria que deixar o curso em
virtude de pender matrícula em outro curso vinculado ao seu CPF. 6. As
especificidades do presente caso foram analisadas pela SETEC/MEC,
concluindo-se pelo oferecimento de solução consistente na matrícula do
Representante pelo sistema local da Escola onde frequenta o curso técnico de
enfermagem e posterior correção no sistema nacional. Alterado o
posicionamento da SETEC/MEC. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO DO
ARQUIVAMENTO, COM RETORNO DO FEITO À ORIGEM,
OBSERVADO O PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL (CF
ART. 127, § 1º), PARA QUE SEJA OUVIDA A SETEC/MEC ACERCA DO
ALEGADO PELO REPRESENTANTE.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não
homologação de arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

257. Processo: 1.27.000.001062/2014-43 Voto: 2702/2015 Origem: PR/PI


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BANCO DE PREÇOS EM SAÚDE. 1.
Procedimento Preparatório, instaurado em virtude do Ofício Circular nº 5/2014
da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, para apurar a alimentação do Banco
de Preços em Saúde (disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde)
pelo Município de Pau D'Arco do Piauí/PI. 2. Expedida Recomendação à
Secretaria de Saúde do Município para que fizesse a inserção, no referido
Sistema, dos dados de todas as aquisições de insumos de saúde por todos os
diversos centros de compras e unidades gestoras, devendo manter atualizados
os dados pelo menos bimestralmente (f. 12/16). 3. Encaminhados ofícios ao
Conselho Municipal de Saúde e à Câmara dos Vereadores para que fizessem o
acompanhamento e a fiscalização quanto ao cumprimento da referida
Recomendação. 4. A Prefeitura Municipal de Pau D'Arco do Piauí informou
que adotaria as medidas recomendadas no prazo máximo de noventa dias (f.
27). 5. Promoção de Arquivamento (f. 28/29): ao entendimento de que o
município havia acatado os termos da Recomendação. 6. Atuação ministerial
não exaurida: necessidade de comprovação da efetiva e correta alimentação do
Sistema. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO, com retorno dos autos à origem
para prosseguimento, observado o Princípio da Independência Funcional (CF
art. 127, § 1º).
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não
homologação de arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

258. Processo: 1.27.000.001068/2014-11 Voto: 2701/2015 Origem: PR/PI


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Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BANCO DE PREÇOS EM SAÚDE. 1.
Procedimento Preparatório, instaurado em virtude do Ofício Circular nº 5/2014
da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, para apurar a alimentação do Banco
de Preços em Saúde (disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde)
pelo Município de Palmeirais/PI. 2. Expedida Recomendação à Secretaria de
Saúde do Município para que fizesse a inserção, no referido Sistema, dos
dados de todas as aquisições de insumos de saúde por todos os diversos
centros de compras e unidades gestoras, devendo manter atualizados os dados
pelo menos bimestralmente (f. 08/10). 3. Encaminhados ofícios ao Conselho
Municipal de Saúde e à Câmara dos Vereadores para que fizessem o
acompanhamento e a fiscalização quanto ao cumprimento da referida
Recomendação. 4. A Prefeitura Municipal de Palmeirais informou que tomará
as providências recomendadas no prazo estabelecido (f. 19/20). 5. Promoção
de Arquivamento (f. 27): ao entendimento de que o município havia tomado
todas as medidas visando o cumprimento da Recomendação. 6. Atuação
ministerial não exaurida: necessidade de comprovação da efetiva e correta
alimentação do Sistema. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO, com retorno dos
autos à origem para prosseguimento, observado o Princípio da Independência
Funcional (CF art. 127, § 1º).
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não
homologação de arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

259. Processo: 1.29.000.000655/2015-07 Voto: 350/2016 Origem: PR/CE


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO -
MEC. PROGRAMA DE BOLSA PERMANÊNCIA - PBP. ATRASO NO
PAGAMENTO. AUSÊNCIA DE DATA FIXA PARA PAGAMENTO.
REMESSA À PFDC. 2. Hipótese sobre supostos atrasos no pagamento de
benefícios vinculados ao Programa de Bolsa Permanência concedido pelo
Ministério da Educação a estudantes em situação de vulnerabilidade social. 3.
Providências adotadas. 3.1. O MEC informou que (f. 25/26): a) a Portaria nº
389/2013 não estabelece data fixa para o pagamento da parcela de cada bolsa,
sendo usual o pagamento na segunda quinzena do mês subsequente ao de
referência da parcela; b) tem buscado continuamente garantir o envio das
parcelas o mais brevemente possível, o que nem sempre é viável em razão das
dificuldades financeiras da União. 4. Declínio de Atribuição (f. 38/40) para o
MPF/CE em virtude de suposta existência de procedimento com objeto
idêntico (PP nº 1.15.000.002367/2015-74). 4.1. Solicitação, pela PR/CE, de
análise conjunta com o PP nº 1.15.000.002367/2015-74, cuja promoção de
arquivamento já estaria submetida à apreciação da 1ª CCR. 5. A ocorrência de
atrasos nos pagamentos e ausência de definição quanto à data para realização
do crédito da Bolsa Permanência pode comprometer a efetividade do direito
constitucional à educação dos cidadãos em situação de vulnerabilidade
atendidos pelo Programa, tendo em vista que tal pagamento destina-se a
viabilizar e estimular a participação de estudante no curso. 5.1. Nos termos da
Portaria MEC nº 389/2013, art. 3º, "o PBP tem por objetivos: I - viabilizar a
permanência, no curso de graduação, de estudantes em situação de
vulnerabilidade socioeconômica, em especial os indígenas e quilombolas; II -
reduzir custos de manutenção de vagas ociosas em decorrência de evasão

136
estudantil; e, III - promover a democratização do acesso ao ensino superior,
por meio da adoção de ações complementares de promoção do desempenho
acadêmico". 5.2. Atribuição da PFDC para "defesa dos direitos constitucionais
dos cidadãos destinada a garantir seu efetivo respeito pelos Poderes Públicos e
pelos serviços de relevância pública" (Precedente da 1ª CCR: Procedimento
Preparatório nº 1.26.000.002404/2014-80, 21ª Sessão Extraordinária - Relator:
Alexandre Amaral Gavronski, votação unânime). PELO NÃO
CONHECIMENTO, COM REMESSA DOS AUTOS À PFDC.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
conhecimento do arquivamento, remetendo-se os autos à Procuradoria Federal
dos Direitos do Cidadão. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques e Dr.
Haroldo Nóbrega.

260. Processo: 1.29.000.001830/2014-94 Voto: 2754/2015 Origem: PR/RS


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BANCO DE PREÇOS EM SAÚDE. 1.
Procedimento instaurado em virtude do Ofício Circular nº 5/2014 da 5ª
Câmara de Coordenação e Revisão, para apurar a alimentação do Banco de
Preços em Saúde (disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde) pelo
Município de Triunfo/RS. 2. Expedida Recomendação à Secretaria de Saúde
do Município para que fizesse a inserção, no referido Sistema, dos dados de
todas as aquisições de insumos de saúde por todos os diversos centros de
compras e unidades gestoras, devendo manter atualizados os dados pelo menos
bimestralmente (f. 07/09). 3. A Prefeitura Municipal de Triunfo informou que
vem adquirindo os insumos de saúde somente do Consórcio Intermunicipal do
Vale do Rio Caí e entende que o Consórcio conveniado é quem deve abastecer
o sistema do portal eletrônico do Ministério da Saúde (f. 15/16). 4. O referido
Consórcio esclareceu que insere anualmente no BPS os valores dos produtos
que licita, em relação a todos os municípios conveniados, porém não consegue
demonstrar a comprovação da alimentação de forma individualizada devido a
problemas no próprio Sistema do Banco de Preços em Saúde (f. 70 e 73). 5.
Promoção de Arquivamento (f. 79): ao entendimento de que foram preenchidas
as condições requeridas, sendo desnecessário o prosseguimento do IC. 6.
Atuação ministerial não exaurida: necessidade de comprovação da efetiva e
correta alimentação do Sistema, de forma individualizada, referente ao
Município de Triunfo. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO, com retorno dos autos
à origem para prosseguimento, observado o Princípio da Independência
Funcional (CF art. 127, § 1º).
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não
homologação de arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

261. Processo: 1.29.000.003876/2014-48 Voto: 572/2016 Origem: PR/RS


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: RETORNO DE AUTOS. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. MUNICÍPIO
DE PAVERAMA/RS. REPASSE DE VERBA FEDERAL. FUNDO
NACIONAL DE EDUCAÇÃO. PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NAS
ESCOLAS. 1. Hipótese sobre supostas irregularidades na administração da
verba federal destinada anualmente pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento
da Educação (FNDE), em caráter suplementar, a escolas públicas e privadas de
137
educação especial que possuam alunos matriculados na educação básica -
Programa Dinheiro Direto na Escola. 2. Declínio de Atribuição para o
MPE/RS (f. 08/09): ao entendimento de que se trataria de suposta falta de
repasse da Secretaria Estadual de Educação do Rio Grande do Sul, não
envolvendo interesse federal. 3. Apreciação de Declínio de Atribuição pela 1ª
CCR, sendo fixada a atribuição do MPF pela existência de interesse federal
(261ª Sessão Ordinária, de 18/06/2015, Relatora: Aurea Maria Etelvina
Nogueira Lustosa Pierre, voto aprovado à unanimidade). 4. Retorno dos autos
à PR/RS. Providências adotadas. 5. Informações prestadas pelas Secretarias de
Educação do Município de Paverama (f. 17/20) e do Estado do Rio Grande do
Sul (f. 22/29). 6. Promoção de Arquivamento (f. 30/31) - por ausência de
irregularidades na utilização dos recursos do PDDE/FNDE. 7. Divergência
entre as informações fornecidas pelo Município de Paverama/RS e o Estado do
Rio Grande do Sul. Enquanto a Prefeitura alega que não lhe cabe repassar
valores às escolas e sim administrar o repasse realizando a licitação de
materiais, a Secretaria Estadual de Educação afirma que o programa federal
envia recursos diretamente para as escolas, ampliando a autonomia do diretor.
Assim, com as informações obtidas até o momento, não se pode concluir pela
ausência de indícios de má gestão e/ou desvio. PELA NÃO
HOMOLOGAÇÃO, observado o Princípio da Independência Funcional (CF -
art. 127, §1º).
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não
homologação de arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

262. Processo: 1.30.001.002854/2013-59 Voto: 282/2016 Origem: PR/RJ


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. CENTRO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO RIO DE JANEIRO (CEFET). CURSO
TÉCNICO DE INFORMÁTICA. IRREGULARIDADES NA EXPEDIÇÃO
DE DIPLOMAS. 2. Representação acerca de supostas irregularidades na
expedição de diplomas do curso Técnico em Informática oferecido pelo Centro
Federal de Educação e Educação Tecnológica do Rio de Janeiro (CEFET). 2.1.
Solicitação de investigação acerca dos procedimentos adotados pelo CEFET
para expedição dos diplomas do Representante e demais colegas da mesma
turma, pois teriam, irregularmente, recebido diplomas de curso diverso daquele
que participaram. 2.2. Alegação de divergência entre a carga horária cursada e
o número total de horas/aula descrito nos históricos e diplomas. 2.3. Alegação
de crime de fraude na expedição dos diplomas. 2.4. Propositura de ação
judicial pelo Representante visando à retificação dos erros materiais existentes
em seu diploma. 3. Providências adotadas. 3.1. O CEFET informou que: a) o
curso frequentado pelo aluno possui carga horária menor do que a anunciada
no sítio eletrônico da instituição por se tratarem de modalidades diferentes,
sendo uma concomitante ao ensino médio (1396 h/a) e a cursada pelo
Representante, pós-ensino médio; b) o curso frequentado pelo Representante
durou de 2002 a 2005, com carga horária de 1008 h/a, sendo encerrado com a
formação da última turma; c) as 1008 h/a cursadas estão de acordo com o
Catálogo Nacional de Cursos Técnicos disponível no e-MEC; d) o diploma
retificado estaria disponível para retirada (f. 39). 4. Promoção de
Arquivamento (f. 91/94) - por ausência de irregularidades, pois: a) o diploma
expedido é válido, segundo os esclarecimentos prestados quanto à modalidade
de curso (pós-médio); b) não cabe ao MPF imiscuir-se na titulação de cursos;
138
c) deflagrar investigação criminal a respeito dos fatos alegados poderá
repercutir em desfavor do próprio Representante, que poderá vir a ser
indiciado pelo crime de denunciação caluniosa; d) o CEFET/RJ foi criado pela
Lei nº 6.545/78, pertence ao Sistema Federal de Ensino, é constituído sob a
forma de autarquia de regime especial, vinculada ao Ministério da Educação, e
goza de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-
pedagógica e disciplinar. 5. Representante apresenta novas denúncias sobre o
mesmo fato, reunidas em conexão aos presente procedimento administrativo.
5.2. Informação de sentença judicial proferida nos autos do processo nº
0023533-62.2013.4.02.5101, julgando procedente o pedido do Representante,
condenando o CEFET na " obrigação de fazer consistente na retificação do
histórico escolar e do diploma do autor, para técnico em informática, natural
do Rio Grande do Sul, com carga horária, semestres e datas cursadas como
explicitado na fundamentação, nos moldes do artigo 269, I, do Código de
Processo Civil ". PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO,
COM RETORNO DO FEITO À ORIGEM, OBSERVADO O PRINCÍPIO DA
INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL (CF ART. 127, § 1º), PARA QUE SEJA
OUVIDO O CEFET ACERCA DO ALEGADO PELO REPRESENTANTE,
TENDO EM VISTA O TEOR DE DECISÃO JUDICIAL SOBRE MESMO
ASSUNTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não
homologação de arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

263. Processo: 1.30.001.004048/2014-04 Voto: 2713/2015 Origem: PR/RJ


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. TRIBUNAL DE CONTAS DA
UNIÃO NO RIO DE JANEIRO. ASSÉDIO MORAL. 2. Hipótese sobre
suposta prática de assédio moral no âmbito do Tribunal de Contas da União no
Rio de Janeiro. 2.1. Representante alega que, após licenças de saúde
decorrentes da pressão e do assédio moral sofrido no ambiente de trabalho, foi
surpreendida com a instauração de sindicância em seu desfavor, tendo sido,
inclusive, determinado seu afastamento preventivo. 3. O STJ, no voto
proferido no RESp 1.286.466/RS (Dje. 18/9/13, Relatora: Min. Eliana
Calmon) decidiu que: " a prática de assédio moral enquadra-se na conduta
prevista no art. 11, caput, da Lei de Improbidade Administrativa, em razão do
evidente abuso de poder, desvio de finalidade e malferimento à
impessoalidade, ao agir deliberadamente em prejuízo de alguém". PELO NÃO
CONHECIMENTO, com REMESSA à 5ª CCR.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
conhecimento do arquivamento, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de
Coordenação e Revisão. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques e Dr.
Haroldo Nóbrega.

264. Processo: 1.31.000.001445/2014-99 Voto: 2223/2015 Origem: PR/RO


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE.
TRATAMENTO FORA DO DOMICÍLIO. REPASSE DE AJUDA DE
CUSTO. SUPOSTA OMISSÃO DO ESTADO DE RONDÔNIA. 2.
REMESSA DA 5ª CCR. 3. Hipótese sobre suposto descumprimento de
139
determinação judicial para depósito de ajuda de custo para Tratamento Fora do
Domicílio (TFD) pelo Estado de Rondônia. 4. Promoção de Arquivamento (f.
145/148): sob o argumento de que o caso envolve a responsabilidade do
Estado de Rondônia, sendo desnecessário declínio de atribuição, já que o Juízo
noticiou os fatos ao Ministério Público do Estado. 5. O adequado
funcionamento do Sistema Único de Saúde é de responsabilidade solidária da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, razão pela qual
qualquer deles, ou mesmo todos, possui legitimidade passiva "ad causam",
podendo ser demandados para que venham a assegurar o acesso a tratamento
de saúde. Precedente da 1ª CCR (Inquérito Civil nº 1.33.001.000448/2012-69.
Relator: Moacir Guimarães Morais Filho, 238º Sessão Ordinária- 17/12/2012,
Decisão: voto aprovado à unanimidade). 6. A decorrência natural disso é a
concorrência de atribuições entre o Ministério Público Federal e o Ministério
Público Estadual. Precedente do Supremo Tribunal Federal (ACO 1463 AgR,
Relator: Min. DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, julgado em 01/12/2011,
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-022 DIVULG 31-01-2012 PUBLIC 01-02-
2012 RT v. 101, n. 919, 2012, p. 635-650). PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO do
Arquivamento, observado o Princípio da Independência Funcional (CF - art.
127, § 1º).
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não
homologação de arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

265. Processo: 1.14.000.000068/2016-13 Voto: 705/2016 Origem: PGR


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/BA. MUNICÍPIO DE DIAS
D'ÁVILA/BA. CONCURSO PÚBLICO PARA O PROVIMENTO DE
VAGAS DE PROFESSOR. 1. Hipótese sobre supostas irregularidades na
condução do Concurso Público para o Cargo de Professor do Município de
Dias D'Ávila/BA - Edital nº 01/2015. 1.1. Representantes sustentam que várias
irregularidades foram constatadas no dia da realização das provas aplicadas
pela S & R Concursos, como salas com excesso de candidatos, provas mal
formuladas, ausência de folhas de respostas, entre outras ocorrências relatadas.
2. Declínio de Atribuição para o MP/BA (36/39): ao entendimento de que a
hipótese dos autos não indica a ocorrência de dano ao erário federal ou
circunstância elencada no art. 109 da Constituição Federal. 3. Ausência de
interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109,
I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

266. Processo: 1.14.000.002946/2015-54 Voto: 18/2016 Origem: PR/BA


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/BA. 1. MUNICÍPIO DE SIMÕES
FILHO. ALEGADO ATRASO DE SALÁRIOS. 2. Hipótese sobre alegado
atraso no pagamento dos salários dos servidores da Prefeitura Municipal de
Simões Filho/BA. 3. Ausência de interesse federal a justificar a atuação do
Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA
HOMOLOGAÇÃO.
140
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

267. Processo: 1.14.002.000013/2016-93 Voto: 417/2016 Origem: PRM C.Formoso-


BA
Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/BA. MUNICÍPIO DE
CALDEIRÃO GRANDE/BA. PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO. NÃO
APROVAÇÃO DE PLANO DE CARREIRA, CARGOS E SALÁRIOS. 1.
Hipótese sobre supostas irregularidades decorrentes da não aprovação do
Plano de Carreira, Cargos e Salários para os Profissionais da Educação Básica
do Sistema Municipal de Ensino de Caldeirão Grande/BA, em
descumprimento ao previsto no Plano Municipal de Educação (Lei Municipal
nº 025/2015). 2. Declínio de Atribuição para MP/BA (f. 34): ao entendimento
de que não se evidencia deficiência na prestação de serviços pelos poderes
públicos federais ou qualquer irregularidade que possa ser atribuída a órgão ou
entidade vinculada à União. 3. Ausência de interesse federal a justificar a
atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75).
PELA HOMOLOGAÇÃO, com remessa ao Ministério Público do Estado da
Bahia.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

268. Processo: 1.14.003.000346/2015-21 Voto: 655/2016 Origem: PRM Barreiras-BA


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/BA. MUNICÍPIO DE SANTA
RITA DE CÁSSIA/BA. TRANSPORTE CLANDESTINO. 1. Hipótese sobre
suposta operação de transportes clandestinos no Município de Santa Rita de
Cássia/BA. 1.1. Representante alega que os transportes clandestinos estariam
"invadindo" o terminal rodoviário municipal, sem fiscalização. 2. Declínio de
Atribuição: ao entendimento de que a suposta existência de transportes
clandestinos no âmbito municipal não guarda qualquer relação direta com a
União, entidade autárquica ou empresa pública federal. 3. Ausência de
interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109,
I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

269. Processo: 1.15.000.000149/2016-86 Voto: 653/2016 Origem: PR/CE


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/CE. DEPARTAMENTO
ESTADUAL DE TRÂNSITO - DETRAN-CE. AUMENTO DE TAXAS PARA
TRANSFERÊNCIA E LICENCIAMENTO DE VEÍCULOS. 1. Hipótese sobre
supostas irregularidades nos aumentos das taxas cobradas pelo Departamento
Estadual de Trânsito do Ceará - DETRAN-CE para transferência e
licenciamento de veículos. 2. Declínio de Atribuição para o MP/CE (f. 04): ao
141
entendimento de que não se vislumbra, na hipótese, lesão a bens ou interesses
da União, entidade autárquica ou empresa pública federal. 3. Ausência de
interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109,
I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

270. Processo: 1.15.000.001998/2015-76 Voto: 32/2016 Origem: PR/CE


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/CE. 1. INSTITUTO DE SAÚDE
DOS SERVIDORES DO ESTADO DO CEARÁ. AUDITORIA. 2.
Representante alega que o Instituto de Saúde dos Servidores do Estado do
Ceará (ISSEC) teria terceirizado seus serviços de auditoria a uma
administradora de saúde, o que caracterizaria ilegalidade na prestação do
serviço público. 3. Ausência de interesse federal a justificar a atuação do
Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

271. Processo: 1.15.000.002343/2015-15 Voto: 651/2016 Origem: PR/CE


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/CE. MUNICÍPIO DE
FORTALEZA/CE. IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO -
IPTU. ALEGAÇÃO DE INFORMAÇÃO DIVERGENTE ENTRE A
COBRANÇA E A REALIDADE FÁTICA. 1. Hipótese sobre suposta
irregularidade na cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) do
imóvel do Representante. 1.1. Alegação de que, na cobrança do imposto, teria
sido constado que a rua onde se situa o imóvel seria asfaltada, sustentando o
Representante que, além de não ser pavimentado, o logradouro não é atendido
por sistema de saneamento básico. 2. Declínio de Atribuição para o MP/CE (f.
04): ao entendimento de que a insurgência se refere à cobrança de um imposto
de competência municipal. 3. Ausência de interesse federal a justificar a
atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75).
PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

272. Processo: 1.15.000.003024/2015-27 Voto: 271/2016 Origem: PR/CE


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MPT. BANCO DO NORDESTE.
ACORDO COLETIVO. 1. Hipótese sobre suposto descumprimento de Acordo
Coletivo pelo Banco do Nordeste sobre contratação de concursados. 2.
Declínio de Atribuição para o Ministério Público do Trabalho (f. 04/05): ao
entendimento de que a representação versa sobre normas de proteção ao

142
trabalho, para fins de efetivação dos direitos sociais constitucionalmente
garantidos. PELA HOMOLOGAÇÃO, com remessa ao Ministério Público do
Trabalho.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

273. Processo: 1.18.000.002082/2015-21 Voto: 672/2016 Origem: PR/GO


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/GO. MUNICÍPIO DE
APARECIDA DE GOIÂNIA/GO. ENTIDADE FILANTRÓPICA DE APOIO
A MENORES CARENTES (EFAMEC). DOAÇÃO DE TERRENO
MUNICIPAL. AÇÃO JUDICIAL. REINTEGRAÇÃO DE POSSE. 1. Hipótese
sobre supostas irregularidades na reintegração de posse de terreno municipal
supostamente doado pela Prefeitura Municipal de Aparecida de Goiânia/GO à
Entidade Filantrópica de Apoio a Menores Carentes (EFAMEC). 1.1.
Representante alega que o terreno objeto da ação de reintegração de posse teria
sido doado à entidade pelo Município, já possuindo edificações erigidas pela
EFAMEC e constando de sua relação de patrimônio. 2. Declínio de Atribuição
para o MP/GO (19/20): ao entendimento de que a hipótese dos autos não
indica a ocorrência de dano ao erário federal ou circunstância elencada no art.
109 da Constituição Federal. 3. Ausência de interesse federal a justificar a
atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75).
PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

274. Processo: 1.18.000.002803/2015-01 Voto: 248/2016 Origem: PR/GO


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/GO. 1. ASSOCIAÇÃO GOIANA
DE RADIOLOGIA (AGORA). 2. Hipótese sobre supostas irregularidades na
constituição e no funcionamento da Associação Goiana de Radiologia -
AGORA. 2.1. Representante alega que a associação não possui sede, tendo o
mesmo endereço de um de seus fundadores. 2.2. Alega o Representante que,
embora possua página em rede social solicitando que profissionais da área se
filiem, a associação teria sido constituída de modo extremamente rápido e
informal, em desacordo com o Código Civil. 3. Declínio de Atribuição (f. 06):
ao entendimento de que supostas irregularidades relacionadas à constituição e
ao funcionamento de pessoa jurídica de direito privado não guardam qualquer
relação direta com a União, entidade autárquica ou empresa pública federal. 4.
Ausência de interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público
Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

275. Processo: 1.22.010.000252/2015-91 Voto: 19/2016 Origem: PRM Ipatinga-MG


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
143
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/MG. 1. MUNICÍPIO DE
IPATINGA. SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS. ALEGADA FALTA
DE RECOMPOSIÇÃO SALARIAL. 2. Hipótese sobre alegada falta de
recomposição salarial e de pagamento de algumas parcelas remuneratórias
referentes aos servidores municipais da Prefeitura de Ipatinga/MG. 3. Ausência
de interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art.
109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

276. Processo: 1.22.010.000256/2015-70 Voto: 259/2016 Origem: PRM Ipatinga-MG


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/MG. DEPARTAMENTO DE
TRÂNSITO DE MINAS GERAIS (DETRAN/MG). CARTEIRA NACIONAL
DE HABILITAÇÃO (CNH). 1. Representante alega a prática de assédio moral
durante os exames para aquisição de Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e
a existência de rumores sobre a cobrança de propina para facilitação de
aprovação no processo. 2. Declínio de Atribuição (f. 04): ao entendimento de
que não há indicação de qualquer lesão a bens, serviços ou interesses da
União. 3. Ausência de interesse federal a justificar a atuação do Ministério
Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

277. Processo: 1.25.006.000040/2016-42 Voto: 656/2016 Origem: PRM Maringá-PR


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/PR. UNIVERSIDADE
ESTADUAL DE MARINGÁ/PR. DIVISÃO DE COPA E ZELADORIA.
IRREGULARIDADES NA ATRIBUIÇÃO DE TAREFAS DE
CONSERVAÇÃO. 1. Hipótese sobre supostas irregularidades na divisão e
atribuição de tarefas pela chefia da Divisão de Copa e Zeladoria da
Universidade Estadual de Maringá (UEM), sem o fornecimento de
informações claras a respeito da relação funcionário x metragem para
conservação. 2. Declínio de Atribuição (f. 19): ao entendimento de que,
tratando-se de Universidade Estadual, não se vislumbra que a pretensa
irregularidade tenha sido praticada em detrimento de interesse da União. 3.
Ausência de interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público
Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

278. Processo: 1.25.008.000792/2015-11 Voto: 251/2016 Origem: PRM P. Grossa-PR


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/PR. 1. SECRETARIA DA

144
FAZENDA DO ESTADO DO PARANÁ. SÍTIO ELETRÔNICO. CONSULTA
A PROCESSOS INDISPONÍVEL. 2. Hipótese sobre supostas irregularidades
no funcionamento do portal 'processos.fazenda.pr.gov.br'. 2.1. Representante
alega que nos três meses anteriores ao envio da comunicação ao Ministério
Público Federal, o sítio eletrônico da Secretaria da Fazenda do Estado do
Paraná não vinha retornando resultados às buscas por processos. 3. Declínio de
Atribuição (f. 09): ao entendimento de que o mau funcionamento do "link" de
consulta da Secretaria da Fazenda do Estado do Paraná não guarda qualquer
relação direta com a União, entidade autárquica ou empresa pública federal. 4.
Ausência de interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público
Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

279. Processo: 1.26.000.003804/2015-93 Voto: 418/2016 Origem: PR/PE


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/PE. MUNICÍPIO DE SÃO
LOURENÇO DA MATA/PE. TRANSPORTE INTERMUNICIPAL.
DESCUMPRIMENTO DE CONTRATO. 1. Hipótese sobre supostas
irregularidades na execução de contrato de transporte coletivo intermunicipal
existente entre o Estado de Pernambuco e a Empresa Borborema. 1.1.
Representante alega a supressão de linhas intermunicipais de grande fluxo e
que o transporte viria sendo realizado em veículos defeituosos, sem
substituição. 2. Declínio de Atribuição para o MP/PE (f. 09/10): ao
entendimento de que o objeto da representação não está relacionada a bens,
serviços ou interesses da União. 3. Ausência de interesse federal a justificar a
atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75).
PELA HOMOLOGAÇÃO, com remessa ao Ministério Público do Estado de
Pernambuco.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

280. Processo: 1.26.000.003805/2015-38 Voto: 257/2016 Origem: PR/PE


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/PE. 1. CICLOMOTORES.
'CINQUENTINHAS'. REGISTRO E LICENCIAMENTO. COMPETÊNCIA
LEGISLATIVA MUNICIPAL. CTB, ART. 24, XVII. 2. Representante alega
suposta 'falta de profissionalismo' na criação da lei que exige o emplacamento
de ciclomotores, bem como a cobrança de IPVA de veículos que não poderiam
sequer transitar entre municípios por rodovias. 3. Declínio de Atribuição (f.
08): ao entendimento de que a representação se refere ao atendimento prestado
e às taxas cobradas pelo Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN/PE,
inexistindo indício de ofensa a bem ou interesse da União, entidade autárquica
ou empresa pública federal. 4. O CTB prevê, em seu art. 24, inc. XVII, que a
competência para legislar sobre o registro e licenciamento dos veículos
ciclomotores é municipal. Questionamentos sobre tal matéria e eventuais
providências cabíveis devem ser adotadas no âmbito municipal e estadual. 5.
Ausência de interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público
145
Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

281. Processo: 1.26.002.000237/2015-01 Voto: 737/2016 Origem: PRM Caruaru-PE


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/PE. MUNICÍPIO DE
GRAVATÁ/PE. INOBSERVÂNCIA DA LEI COMPLEMENTAR Nº
101/2000, ART. 48. TRANSPARÊNCIA DA GESTÃO FISCAL. NÃO
REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIAS PÚBLICAS. 1. Hipótese sobre supostas
irregularidades na gestão pública do Município de Gravatá/PE, que não estaria
realizando as audiências públicas previstas como instrumentos de
transparência de gestão fiscal, conforme previsto no art. 48 da Lei
Complementar nº 101/2000. 1.1. Representantes sustentam que foram
notificados o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, o Ministério
Público Estadual, além da própria Prefeitura de Gravatá, sem êxito. 2. Declínio
de Atribuição para o MP/PE (f. 07): ao entendimento de que a hipótese dos
autos não envolve interesse da União, suas autarquias ou empresas públicas
federais. 3. Ausência de interesse federal a justificar a atuação do Ministério
Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

282. Processo: 1.30.001.004573/2015-01 Voto: 649/2016 Origem: PR/RJ


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/RJ. UNIVERSIDADE
ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO. VESTIBULAR. PRAZO EXÍGUO
PARA INTERPOSIÇÃO DE RECURSOS. 1. Hipótese sobre suposta
irregularidade no edital do vestibular para ingresso na Universidade Estadual
do Rio de Janeiro, que, segundo o Representante, teria fixado prazo muito
curto para apresentação de recursos de provas e gabaritos. 2. Declínio de
Atribuição (f. 03): ao entendimento de que o fato narrado é atribuição do
MP/RJ. 3. Ausência de interesse federal a justificar a atuação do Ministério
Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

283. Processo: 1.30.002.000300/2015-79 Voto: 647/2016 Origem: PRM Campos-RJ


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/RJ. MUNICÍPIO DE CAMPO
DOS GOYTACAZES/RJ. CARTÃO ALIMENTAÇÃO "VALE CARD".
RECADASTRAMENTO. 1. Hipótese sobre supostas irregularidades no
recadastramento do Representante como beneficiário de cartão alimentação

146
"Vale Card", fornecido pelo Município de Campo dos Goytacazes/RJ. 2.
Declínio de Atribuição para o MP/RJ (f. 06): ao entendimento de que não há
indícios de lesão direta a bens, serviços ou interesses da União ou de suas
entidades autárquicas ou empresas públicas. 3. Ausência de interesse federal a
justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I,
LC 75). PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

284. Processo: 1.30.008.000244/2015-12 Voto: 3188/2015 Origem: PRM Resende-RJ


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/RJ. 1. MUNICÍPIO DE RESENDE.
ALEGADO AUMENTO ABUSIVO DE IPTU. 2. Representante alega que,
desde a aquisição, seu imóvel teve aumento de Imposto Predial e Territorial
Urbano (IPTU) em mais de 600% (seiscentos por cento). 3. Ausência de
interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109,
I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

285. Processo: 1.30.009.000214/2015-04 Voto: 22/2016 Origem: PRM S.P. Aldeia-


RJ
Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/RJ. 1. MUNICÍPIO DE
ARARUAMA. CONCURSO PÚBLICO. 2. Hipótese sobre suposta
irregularidade em Concurso Público para provimento do cargo de Procurador
Jurídico I do Instituto de Previdência da Prefeitura Municipal de Araruama/RJ.
2.1. Representante alega que os aprovados no certame anterior não foram
convocados. 3. Ausência de interesse federal a justificar a atuação do
Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

286. Processo: 1.30.009.000258/2015-26 Voto: 21/2016 Origem: PRM S.P. Aldeia-


RJ
Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/RJ. 1. MUNICÍPIO DE ARRAIAL
DO CABO. CONCURSO PÚBLICO. 2. Hipótese sobre alegada omissão no
edital do Concurso Público para provimento de cargos da Prefeitura de Arraial
do Cabo/RJ quanto ao plano de cargos e salários, adicionais e benefícios dos
servidores municipais. 3. Ausência de interesse federal a justificar a atuação do
Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
147
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

287. Processo: 1.33.005.000516/2015-01 Voto: 432/2016 Origem: PRM Joinville-SC


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MPT. Sindicato dos trabalhadores em
turismo, hospitalidade e de hotéis, restaurantes, bares e similares
(SITRATUH). CONTRIBUIÇÃO SINDICAL. 1. Hipótese sobre supostas
irregularidades na cobrança de contribuição sindical pelo Sindicato dos
Trabalhadores em Turismo, Hospitalidade e de Hotéis, Restaurantes, Bares e
Similares (SITRATUH). 1.1. Representante alega que teria solicitado
suspensão da cobrança da contribuição sindical, sem obter resposta do
Sindicato. 2. Declínio de Atribuição para o Ministério Público do Trabalho (f.
04/05): ao entendimento de que após a promulgação da Emenda Constitucional
nº 45/2004, compete à Justiça do Trabalho o julgamento das ações a respeito
de contribuições sindicais, determinando, por conseguinte, a atribuição do
MPT. 3. Ausência de interesse federal a justificar a atuação do Ministério
Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA
HOMOLOGAÇÃO, com remessa ao Ministério Público do Trabalho.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

288. Processo: 1.33.005.000524/2015-49 Voto: 250/2016 Origem: PRM Joinville-SC


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/SC. 1. MUNICÍPIO DE
JOINVILLE/SC. HOSPITAL MUNICIPAL SÃO JOSÉ. PROCESSO
ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. 2. Hipótese sobre suposta represália que
servidora pública municipal teria sofrido em virtude de haver denunciado ao
Ministério Público Estadual possíveis inconsistências no Hospital Municipal
São José. 2.1. Representante alega que a referida servidora foi punida com
suspensão, em processo administrativo disciplinar, por haver demandado junto
ao Ministério Público sem, supostamente, possuir provas das alegações. 3.
Declínio de Atribuição (f. 31/32): ao entendimento de que não há indícios de
que a situação apresentada atinja bem ou interesse da União, entidade
autárquica ou empresa pública federal. 4. Ausência de interesse federal a
justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I,
LC 75). PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

289. Processo: 1.33.009.000186/2015-13 Voto: 247/2016 Origem: PRM Caçador-SC


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/SC. 1. MUNICÍPIO DE RIO DAS
ANTAS/SC. LICENÇA-PRÊMIO. 2. Hipótese sobre supostas irregularidades
na administração municipal quanto ao estabelecimento de novas regras para o
gozo de licença-prêmio pelos servidores municipais. 2.1. Representante alega
que vem sendo impelida pela Administração Municipal a usufruir licença-
148
prêmio em meses nos quais estaria em gozo de férias regulamentares, sem que
lhe seja pago o adicional de 1/3 sobre a remuneração, a título de férias anuais
remuneradas. 3. Declínio de Atribuição (f. 02/03): a representação envolve o
regime jurídico dos servidores públicos do Município de Rio das Antas/SC. 4.
Ausência de interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público
Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

290. Processo: 1.34.011.000616/2015-11 Voto: 20/2016 Origem: PRM S.B. Campos-


SP
Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/SP. 1. MUNICÍPIO DE SÃO
PAULO. CONCURSO PÚBLICO. 2. Hipótese sobre supostas irregularidades
em Concurso Público para contratação de enfermeiro pela Prefeitura
Municipal de São Paulo. 2.1. Representante alega que foram classificados
candidatos que não preenchiam os requisitos previstos no edital. 3. Ausência
de interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art.
109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

291. Processo: 1.34.016.000537/2015-51 Voto: 416/2016 Origem: PRM Sorocaba-SP


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/SP. COOPERATIVA DE
ELETRIFICAÇÃO DE IBIÚNA E REGIÃO (CETRIL). CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO. IRREGULARIDADES.1. Hipótese sobre supostas
irregularidades praticadas pelo Conselho de Administração da Cooperativa de
Eletrificação de Ibiúna e Região (CETRIL). 1.1. Representante alega que os
cooperados vêm sendo prejudicados, pois (a) desde 2006 não há eleições para
composição dos Conselhos de Administração e Fiscal; (b) não há devida
prestação de contas nas assembleias; (c) há na administração atual pessoas
exercendo os cargos há mais de dez anos, inclusive, com vínculo de
casamento, o que é vedado pelo estatuto. 2. Declínio de Atribuição para MP/SP
(f. 32/33): ao entendimento de que a mera existência de contrato de permissão
entre a ANEEL e a CETRIL para atuação no setor elétrico não atrai a
atribuição de apuração para o MPF, já que não há nos autos informações sobre
irregularidades na atuação daquela autarquia. 3. Ausência de interesse federal a
justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I,
LC 75). PELA HOMOLOGAÇÃO, com remessa ao Ministério Público do
Estado de São Paulo.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

292. Processo: 1.34.029.000008/2016-90 Voto: 670/2016 Origem: PRM Garatinguetá-


SP

149
Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MPT. MUNICÍPIO DE
GUARATINGUETÁ/SP. SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA.
FUNCIONAMENTO IRREGULAR. AUSÊNCIA DE ELEIÇÕES PARA
DIRETORIA. 1. Hipótese sobre supostas irregularidades no funcionamento do
Sindicato do Comércio Varejista de Guaratinguetá/SP, que teria tido seu
Código Sindical cancelado pelo Ministério do Trabalho. 1.1. Representantes
alegam, ainda, que os responsáveis pelo Sindicato não realizam eleições para
escolha de presidente desde 2010 e o ocupante do cargo, irregularmente, segue
assinando pela entidade, notadamente no que se refere à movimentação de
contas bancárias e cobrança de contribuições (sindical, confederativa e
assistencial). 2. Declínio de Atribuição para o MPT (f. 07/08): ao entendimento
de que é atribuição do Ministério Público do Trabalho o controle externo das
atividades sindicais. 3. Ausência de interesse federal a justificar a atuação do
Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA
HOMOLOGAÇÃO, com remessa ao Ministério Público do Trabalho.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

293. Processo: 1.35.000.001653/2015-20 Voto: 258/2016 Origem: PR/SE


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MP/SE. MUNICÍPIO DE
ITABAIANA/SE. CONCURSO PÚBLICO. 1. Representante alega a
existência de irregularidades na realização do Concurso Público regido pelo
Edital nº 01/2015, notadamente quanto a sucessivos aditamentos ao
instrumento convocatório, inclusive com oferecimento de novas vagas, sem
haver prorrogado o prazo para pedidos de isenção do pagamento da taxa de
inscrição. 2. Declínio de Atribuição para MP/SE (f. 04): ao entendimento de
que a irregularidade está inserida no âmbito da Prefeitura de Itabaiana/SE. 3.
Ausente notícia acerca do uso de recursos federais. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Eitel
Santiago e Dr. Humberto Jacques.

294. Processo: 1.14.003.000290/2015-13 Voto: 29/2016 Origem: PRM Barreiras-BA


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Decisão: Retirado de pauta.

295. Processo: 1.34.016.000518/2015-25 Voto: 2774/2015 Origem: PRM Sorocaba-SP


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/SP. MUNICÍPIO DE TATUÍ.
PROJETO DE LEI. PROIBIÇÃO DE USO, MUTILAÇÃO OU MORTE DE
ANIMAIS EM RITUAIS RELIGIOSOS. 1. Hipótese sobre projeto de lei,
aprovado pela Câmara Municipal de Tatuí/SP, que prevê multa de R$
21.000,00 para quem usar, mutilar ou matar animais em rituais religiosos. 1.1.
Representante requer ao MPF que o Prefeito seja proibido de sancionar o
projeto de lei por o entender inconstitucional, já que fere a liberdade de

150
consciência e de crença. 2. Declínio de Atribuição (f. 07/08): por caber aos
Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos
normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual. 3.
Processo Legislativo do Município. Poder Executivo. Separação dos Poderes.
3.1. A discussão, a votação e a aprovação do citado projeto de lei são questões
interna corporis no âmbito do Poder Legislativo Municipal. 3.2. A sanção ou
veto de projetos de lei cabe ao Poder Executivo local. 4. Incabível a
intervenção do Ministério Público. Precedente da 1ª CCR - PP nº
1.00.000.008049/2012-05 Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa
Pierre - 14ª Sessão Extraordinária (25/04/2014) - Decisão: voto aprovado por
maioria. PELO ARQUIVAMENTO dos autos.
Decisão: Pedido de vista realizado por Dr. Humberto Jacques de Medeiros.

296. Processo: 1.17.000.000430/2014-82 Voto: 2581/2015 Origem: PR/ES


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: RECURSO INTERPOSTO AO CIMPF CONTRA MANIFESTAÇÃO QUE
NÃO HOMOLOGOU ARQUIVAMENTO DE PROCEDIMENTO
PREPARATÓRIO INSTAURADO PARA ACOMPANHAR ELABORAÇÃO
DE PLANO DE MOBILIDADE URBANA NO MUNICÍPIO DE VIANA
(ES). 1. Procedimento Preparatório para apuração do cumprimento das
determinações da Lei nº 12.587/2012 no âmbito do Município de Viana (ES).
1.1. Autuação oriunda de desmembramento determinado no IC nº
1.17.000.001780/2013-85, cujo objeto é a fiscalização da elaboração e
implementação de Plano de Mobilidade Urbana Municipal em 15 (quinze)
Municípios pertencentes à área de atuação da PR/ES. 2. A não homologação do
arquivamento fundamentou-se no entendimento que privilegiou a iniciativa - e
não a inércia; a prevenção em detrimento à repressão; a indução de formulação
de políticas públicas e a cultura de planejamento, em lugar de sancionar a
população com a violência ao direito citadino e a supressão do repasse de
recursos federais; o oferecimento de maior proteção ao cidadão; a presunção
de legitimidade e constitucionalidade das leis; os direitos fundamentais, em um
Estado Democrático de Direito, acima dos exercícios das autonomias. 3. O
Plano de Mobilidade Urbana faz parte da Política Nacional de Mobilidade
Urbana. No caso em questão, a população do Município de Viana está
estimada em 64.999 habitantes, de acordo com o Censo de 2010 do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 4. Assim, o Município se
encontra na faixa de obrigatoriedade de elaboração de plano de mobilidade
urbana, nos termos do art. 41, I, da Lei nº 10.257/2001. PELO
CONHECIMENTO DO RECURSO, SEM RETRATAÇÃO, e REMESSA dos
autos ao CIMPF.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo
conhecimento do recurso, sem retratação e remessa dos autos à CIMPF -
Conselho Institucional do Ministério Publico Federal. Participaram da votação
Dr. Humberto Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

297. Processo: 1.17.000.000436/2014-50 Voto: 2582/2015 Origem: PR/ES


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: RECURSO INTERPOSTO AO CIMPF CONTRA MANIFESTAÇÃO QUE
NÃO HOMOLOGOU ARQUIVAMENTO DE PROCEDIMENTO
PREPARATÓRIO INSTAURADO PARA ACOMPANHAR ELABORAÇÃO
151
DE PLANO DE MOBILIDADE URBANA NO MUNICÍPIO DE ALFREDO
CHAVES (ES). 1. Procedimento Preparatório para apuração do cumprimento
das determinações da Lei nº 12.587/2012 no âmbito do Município de Alfredo
Chaves (ES). 1.1. Autuação oriunda de desmembramento determinado no IC nº
1.17.000.001780/2013-85, cujo objeto é a fiscalização da elaboração e
implementação de Plano de Mobilidade Urbana Municipal em 15 (quinze)
Municípios pertencentes à área de atuação da PR/ES. 2. A não homologação do
arquivamento fundamentou-se no entendimento que privilegiou a iniciativa - e
não a inércia; a prevenção em detrimento à repressão; a indução de formulação
de políticas públicas e a cultura de planejamento, em lugar de sancionar a
população com a violência ao direito citadino e a supressão do repasse de
recursos federais; o oferecimento de maior proteção ao cidadão; a presunção
de legitimidade e constitucionalidade das leis; os direitos fundamentais, em um
Estado Democrático de Direito, acima dos exercícios das autonomias. 3. O
Plano de Mobilidade Urbana faz parte da Política Nacional de Mobilidade
Urbana. No caso em questão, a população do Município de Alfredo Chaves foi
estimada em 13.960 habitantes, conforme Censo 2010 do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE). 4. Entretanto, o fato de o município não ter
atingido uma população de 20 mil habitantes não o desonera de enfrentar o
problema da mobilidade urbana. PELO CONHECIMENTO DO RECURSO,
SEM RETRATAÇÃO, e REMESSA dos autos ao CIMPF.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo
conhecimento do recurso, sem retratação e remessa dos autos à CIMPF -
Conselho Institucional do Ministério Publico Federal. Participaram da votação
Dr. Humberto Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

298. Processo: 1.17.000.000437/2014-02 Voto: 2488/2015 Origem: PGR


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: RECURSO INTERPOSTO AO CIMPF CONTRA MANIFESTAÇÃO QUE
NÃO HOMOLOGOU ARQUIVAMENTO DE PROCEDIMENTO
PREPARATÓRIO INSTAURADO PARA ACOMPANHAR ELABORAÇÃO
DE PLANO DE MOBILIDADE URBANA NO MUNICÍPIO DE
DOMINGOS MARTINS (ES). 1. Procedimento Preparatório para apuração do
cumprimento das determinações da Lei nº 12.587/2012 no âmbito do
Município de Domingos Martins (ES). 1.1. Autuação oriunda de
desmembramento determinado no IC nº 1.17.000.001780/2013-85, cujo objeto
é a fiscalização da elaboração e implementação de Plano de Mobilidade
Urbana Municipal em 15 (quinze) Municípios pertencentes à área de atuação
da PR/ES.2. A não homologação do arquivamento fundamentou-se no
entendimento que privilegiou a iniciativa - e não a inércia; a prevenção em
detrimento à repressão; a indução de formulação de políticas públicas e a
cultura de planejamento, em lugar de sancionar a população com a violência
ao direito citadino e a supressão do repasse de recursos federais; o
oferecimento de maior proteção ao cidadão; a presunção de legitimidade e
constitucionalidade das leis; os direitos fundamentais, em um Estado
Democrático de Direito, acima dos exercícios das autonomias. 3. O Plano de
Mobilidade Urbana faz parte da Política Nacional de Mobilidade Urbana. No
caso em questão, a população do Município de Domingos Martins está
estimada em 34.239 habitantes, de acordo com o Estimativa Populacional 2014
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 4. Assim, o
Município se encontra na faixa de obrigatoriedade de elaboração de plano de
mobilidade urbana, nos termos do art. 41, I, da Lei nº 10.257/2001. PELO
152
CONHECIMENTO DO RECURSO, SEM RETRATAÇÃO, e REMESSA dos
autos ao CIMPF.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo
conhecimento do recurso, sem retratação e remessa dos autos à CIMPF -
Conselho Institucional do Ministério Publico Federal. Participaram da votação
Dr. Humberto Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

299. Processo: 1.10.000.000611/2013-89 Voto: 2767/2015 Origem: PR/AC


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. CONSELHO DE ARQUITETURA
E URBANISMO DO BRASIL - CAU/BR. CONSELHOS PROFISSIONAIS.
REGIME JURÍDICO. 2. Hipótese sobre suposta irregularidade na previsão em
edital de Concurso Público do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil
de que os aprovados serão contratados pelo regime da Consolidação das Leis
do Trabalho (CLT). 3. ADI nº 1.717/DF - reconhecido que os Conselhos
Profissionais têm personalidade jurídica de direito público, sendo considerados
autarquias federais de natureza especial. 4. Obrigatoriedade de realização de
concurso público para provimento dos cargos, com contratação de pessoal sob
o regime jurídico-administrativo. 5. Iniciativa para leis que disponham sobre a
criação de cargos, funções ou empregos na administração direta, autárquica e
fundacional privativa do Presidente da República (CF - art. 61, § 1º, II, a). 6.
GT Conselhos de Fiscalização Profissional: orientação no sentido de que até
que seja editada lei regulamentando a transição do regime celetista para o
estatutário no âmbito dos conselhos profissionais e a criação dos respectivos
cargos públicos, não se pode exigir a vinculação de seus empregados ao
regime jurídico único dos servidores públicos civis da União. 7. Sobrestado o
REsp. nº 507.536/DF (STJ - 5ª Turma, Questão de Ordem, Relator para o
Acórdão Min. Reynaldo Soares da Fonseca) 8. ADI nº 5.367 - proposta pelo
Sr. Procurador-Geral da República - quanto à Lei nº 9.649/1998, art. 58, § 3º,
com pedido cautelar para suspensão de concursos públicos e de contratação de
pessoal por conselhos de fiscalização profissional, até que seja aprovada e
sancionada a lei de estruturação de cargos dessas entidades. 9. ADPF nº 367 -
proposta pelo Sr. Procurador-Geral da República - pela não recepção do art.
35, da Lei nº 5.766/71 (criação dos Conselhos Federal e Regionais de
Psicologia); art. 19, da Lei nº 5.905/73 (criação dos Conselhos Federal e
Regionais de Enfermagem; art. 20, da Lei nº 6.316/75 (criação dos Conselhos
Federal e Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional); art. 22, da Lei nº
6.530/78 (regulamentação da profissão de corretor de imóveis); art. 22, da Lei
nº 6.583/78 (criação dos Conselhos Federal e Regionais de Nutricionistas) e
art. 28, da Lei nº 6.684/79 (criação dos Conselhos Federal e Regionais de
Biologia), que preveem o regime celetista para os servidores das referidas
autarquias. 10. Questão judicializada. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

300. Processo: 1.10.000.000767/2014-41 Voto: 3029/2015 Origem: PR/AC


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: RECURSO DO REPRESENTANTE / PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO.
1. SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E
153
ABASTECIMENTO NO ACRE. ALEGADO DESEMPENHO IRREGULAR
DE FUNÇÃO. 2. Representante alega que os servidores da Superintendência
Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Acre (SFA-AC) estariam
exercendo as atividades de consultoria jurídica, prevista na Lei Complementar
nº 73/93 (Lei Orgânica da Advocacia-Geral da União), sem atribuição legal e
sem qualquer preparo jurídico para o desempenho das funções. 3. Promoção de
Arquivamento (f. 71/73): ao entendimento de que o parecer do processo
administrativo nº 21004.000321/2013-77, que motivou a representação, foi
emitido por um fiscal federal agropecuário por se tratar de matéria atinente à
sua função. 4. Recurso do Representante (f. 78/82): reitera que os servidores
da SFA-AC não possuem especialização profissional apta à emissão de parecer
jurídico. 5. O Processo administrativo citado trata-se de auto de infração
lavrado em virtude do descumprimento dos arts. 178, incisos I e IV e art. 181,
inciso V, do Decreto nº 5.153/2004 (que aprovou o Regulamento da Lei nº
10.711/2003 referente ao Sistema Nacional de Sementes e Mudas). Notificado
a apresentar defesa, o infrator incorreu em revelia, tendo lhe sido aplicada
multa. O advogado constituído requereu reabertura de prazo para apresentação
da defesa, o que foi negado em razão da intempestividade da medida. 6. As
referidas infrações são apuradas inicialmente em âmbito administrativo, sem a
necessidade de assessoramento jurídico por parte da AGU. 7. Ausência de
irregularidades. PELA HOMOLOGAÇÃO E PELO NÃO PROVIMENTO DO
RECURSO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento e pelo não provimento do recurso. Participaram
da votação Dr. Humberto Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

301. Processo: 1.11.000.000197/2014-51 Voto: 3150/2015 Origem: PR/AL


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. EMPRESA BRASILEIRA DE
INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA. AEROPORTO
INTERNACIONAL DE MACEIÓ - ZUMBI DOS PALMARES/AL. 2.
Hipótese sobre suposto descumprimento pela Empresa Brasileira de
Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO) de Recomendação, expedida pela
2ª Promotoria de Justiça de Rio Largo, acerca da obrigatoriedade de
contratação de bombeiros civis, nos termos determinados pela Lei Estadual nº
7.410/2012. 3. Promoção de Arquivamento (f. 32/33) - por ausência de
providências a adotar, devido à não aplicação da Lei Estadual nº 7.410/12 à
INFRAERO, que se encontra submetida às normas específicas estabelecidas
pela Agência de Aviação Civil e ao Regulamento Brasileiro de Aviação Civil -
RBAC 153 e em virtude de as normas aplicáveis ao Aeroporto possuírem
proteção mais ampla do que a legislação estadual. 4. Ausência de
irregularidades. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela
homologação do arquivamento. Vencido Dr. Humberto Jacques. Participaram
da votação Dr. Humberto Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

302. Processo: 1.11.000.001485/2013-42 Voto: 3104/2015 Origem: PR/AL


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. TRIBUNAL REGIONAL DO
TRABALHO DA 19ª REGIÃO. CONCURSO PÚBLICO. 2. Hipótese sobre
154
supostas irregularidades em Concurso Público para o Tribunal Regional do
Trabalho da 19ª Região (TRT19) - Edital nº 01/2013. 2.1. o sistema eletrônico
da banca organizadora não teria admitido que um candidato já inscrito
efetuasse nova inscrição para o mesmo período de realização de provas,
embora tal previsão constasse do Edital (item 5.1). 2.2. o candidato isento teve
que escolher o cargo para o qual desejava concorrer em cinco dias, enquanto
os candidatos não isentos puderam fazer a opção num prazo de 30 dias. 3.
Providências adotadas. 3.1. A Fundação Carlos Chagas esclareceu que: a) a
prerrogativa constante do item 5.1. se aplicava apenas ao candidato que, por
um lapso, havia requerido inscrição para mais de um cargo, cujas provas se
realizariam no mesmo dia e horário. Assim, para que o candidato não sofresse
prejuízo, somente seria efetivada a última inscrição; b) o prazo de cinco dias
concedido para o requerimento de isenção se justificava pela necessidade de
que a análise dos pedidos fosse concluída antes do término das inscrições,
oportunizando aos candidatos que tiveram a isenção indeferida o pagamento
dos respectivos boletos bancários (f. 25/26). 4. Ausência de irregularidades. 5.
Análise de ato administrativo pela legalidade extrínseca e intrínseca. PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

303. Processo: 1.11.000.001512/2013-87 Voto: 3110/2015 Origem: PR/AL


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. TRIBUNAL REGIONAL DO
TRABALHO DA 19ª REGIÃO. CONCURSO PÚBLICO. 2. Hipótese sobre
supostas irregularidades no Concurso Público para provimento de cargos do
Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região (TRT/AL) - Edital nº 01/2013.
2.1. Alegação de prejuízo por candidata já inscrita e com despesas de viagem
pagas para a data original do certame, em virtude da reabertura das inscrições e
adiamento da data das provas. 3. Promoção de Arquivamento (f. 06/07) - por
ausência de irregularidades: o edital que regeu o certame previa a possibilidade
de prorrogação das inscrições e que a data apontada para a realização da prova
estaria sujeita a alterações. 4. Análise de ato administrativo pela legalidade
extrínseca e intrínseca. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

304. Processo: 1.11.000.001532/2013-58 Voto: 3108/2015 Origem: PR/AL


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. CONCURSO PÚBLICO. TAXA DE
INSCRIÇÃO. ISENÇÃO. 2. Representante alega irregularidades em concursos
públicos, organizados pela Fundação Carlos Chagas (FCC), a exemplo dos
certames realizados para os quadros do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª
Região e do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em que o período para
pedido de isenção da taxa de inscrição foi anterior à abertura das inscrições
para o público em geral. 3. Promoção de Arquivamento (f. 05): por ausência de
irregularidades, tendo em vista que os pedidos de isenção demandam tempo
para análise e decisão, além da necessidade de se garantir ao candidato, que
155
tiver seu pleito indeferido, a possibilidade de recorrer à banca organizadora. 4.
A medida não fere o princípio da isonomia, permitindo, inclusive, que os
candidatos que tiveram a isenção indeferida tenham tempo hábil para
efetuarem o pagamento da respectiva taxa de inscrição, se assim o desejarem.
5. Análise de ato administrativo pela legalidade extrínseca e intrínseca. PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

305. Processo: 1.12.000.000578/2014-01 Voto: 545/2015 Origem: PR/AP


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. MINISTÉRIO DA
AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. CONCURSO
PÚBLICO. 2. Hipótese sobre suposta irregularidade consistente na alteração,
no gabarito definitivo, da assertiva dada como correta, no gabarito preliminar,
referente a determinada questão da prova do Concurso Público do Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), regido pelo Edital nº
01/2014, para provimento do cargo de Fiscal Agropecuário. 3. O Representante
alega falhas que dizem respeito ao mérito das questões e a critérios de
correção. 4. Compete à banca examinadora o reexame dos critérios de
formulação de questões, de correção de provas e de atribuição de notas aos
candidatos. Precedentes do STF e do STJ (STF - MS 30860/DF, Rel. Min.
Luiz Fux, Primeira Turma, DJE 06/11/2012; e STJ - AgRg no AREsp
266.582/DF, Rel. Min Herman Benjamim, Segunda Turma, DJe 07/03/2013).
5. O Plenário do Supremo Tribunal Federal reafirmou esse entendimento em
julgamento, com repercussão geral (RE 632853, Relator: Min. GILMAR
MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 23/04/2015, ACÓRDÃO
ELETRÔNICO DJe-125 DIVULG 26-06-2015 PUBLIC 29-06-2015). 6.
Análise de ato administrativo pela legalidade extrínseca e intrínseca. PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

306. Processo: 1.12.000.000602/2013-13 Voto: 3171/2015 Origem: PR/AP


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAPÁ. CONCURSO
PÚBLICO. 2. Hipótese sobre supostas irregularidades em Concurso Público
para provimento de vagas para o cargo de professor do ensino básico, técnico e
tecnológico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá
(IFAP) - Edital nº 1/2013. 2.1. o tema da prova discursiva que, de acordo com
o edital, seria sorteado na presença dos candidatos teria sido alterado para os
candidatos à vaga de professor de química. 2.2. o resultado preliminar da
primeira fase foi publicado apenas dois dias após a realização do certame e
com as notas arredondadas. 2.3. classificação em primeiro lugar, para a vaga
de matemática, de pessoa que já possuía vínculo com o Instituto. 3.
Providências adotadas. 3.1. O IFAP esclareceu que: a) não houve
disponibilização de tema diverso do sorteado aos candidatos, o que pode ser
156
confirmado, inclusive, pela verificação da prova da própria Representante; b)
que o Anexo III do Edital trata-se de ficha, a ser utilizada pelos avaliadores da
prova escrita, onde estão expressos os pontos de cada critério a ser avaliado; c)
que a primeira colocada para o cargo de Educação Especial/Macapá não tem
vínculo funcional com o Instituto e que o Edital do certame não vedava a
participação de professores substitutos e temporários (f. 20/22). 4. Promoção
de Arquivamento (f. 81) - por ausência de elementos probatórios mínimos de
qualquer irregularidade. 5. Análise de ato administrativo pela legalidade
extrínseca e intrínseca. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

307. Processo: 1.13.000.000067/2014-44 Voto: 2620/2015 Origem: PR/AM


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS. CONCURSO
PÚBLICO. PROFESSOR. REMESSA DA PFDC. 2. Hipótese sobre suposta
irregularidade na exigência mínima de Licenciatura em Filosofia para o cargo
de Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Amazonas (IFAM) - Concurso Público Edital nº 05/2013. 2.1. Representante
alega que a licenciatura deveria ser exigida apenas para os docentes que iriam
atuar no ensino básico e sendo o IFAM um instituto de educação profissional e
tecnológica, abrangendo cursos superiores, deveriam ser recrutados docentes
graduados em programas de mestrado e doutorado. 3. O IFAM esclareceu que
os Institutos Federais são instituições de ensino superior, básica e profissional,
tendo, portanto, o dever de trabalhar todas as modalidades de ensino (f. 09/10).
4. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO (f. 11/12): por ausência de
irregularidades, tendo em vista que a exigência prevista no Edital não restringe
a participação de candidatos com titulação superior à graduação e que a
conclusão de cursos de mestrado/doutorado é devidamente avaliada e
computada na etapa da prova de títulos. 5. Ausência de irregularidades. PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

308. Processo: 1.14.000.001603/2014-91 Voto: 289/2016 Origem: PR/BA


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: RECURSO DO REPRESENTANTE / PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO.
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA - UFRB.
CONCURSO PÚBLICO PARA DOCENTE DO MAGISTÉRIO SUPERIOR.
2. Hipótese sobre supostas irregularidades no Concurso Público para Docente
do Magistério Superior na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
(UFRB) - Edital nº 01/2010. 2.1. O Representante alega que teria sido
empossada candidata pós-graduada em área não relacionada ao cargo de
Professor Assistente da disciplina Legislação, Perícias e Ética Profissional com
Ênfase em Direito Cooperativista. 3. Providências adotadas. 3.1. A
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (f. 01/06 - Anexo I) informou
que: a) o edital do concurso foi elaborado conforme a legislação vigente, mas
157
não se vinculou à classificação de áreas de conhecimento adotada pela
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior - CAPES; b)
a candidata apresentou os documentos necessários ao atendimento dos
requisitos do edital; c) a Comissão Organizadora do Concurso e a Banca
Examinadora analisaram a relação de afinidade entre o Mestrado cursado pela
candidata e a ênfase do curso no momento em que essa se submeteu à prova de
título e defesa de memorial; d) a documentação da candidata foi regularmente
analisada pela Pró-Reitoria de Gestão de Pessoal da UFRB antes dos atos de
nomeação e posse. 4. Promoção de Arquivamento (f. 32/36) - por ausência de
irregularidades: a) a competência para avaliar a área de dimensão dos
mestrados dos candidatos e a sua relação com a área afim da vaga ofertada é
da Banca Examinadora; b) a Tabela CAPES serve à sistematização do
conhecimento e não como critério a ser utilizado em certames públicos; c) o
Edital nº 01/2010 não faz qualquer referência à utilização da Tabela CAPES;
d) existem mestrados que são produtos de estudos interdisciplinares,
envolvendo áreas distintas do conhecimento, como é o caso da candidata cuja
nomeação questiona o Representante; e) a UFRB demonstrou que o mestrado
da candidata possui relação com a área afim da vaga oferecida. 5. Recurso do
Representante (f. 40/41): ratificou os termos da Representação sem, contudo,
apresentar novos fatos ou indicar possíveis provas. 6. Juízo de Retratação (f.
43): mantida decisão de indeferimento. 7. Análise de ato administrativo pela
legalidade extrínseca e intrínseca. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

309. Processo: 1.14.002.000071/2014-55 Voto: 2848/2015 Origem: PRM C. Formoso-


BA
Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA BAIANO. SUPOSTO ABUSO
DO DIREITO DE GREVE. 2. Hipótese sobre suposto abuso do direito de
greve dos servidores do Instituto Federal Baiano, Campus Senhor do Bonfim.
3. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO (f. 79/80): por estar o objeto do
Inquérito Civil sendo integralmente tratado pelo Superior Tribunal de Justiça.
4. Questão judicializada: Petição nº 10.536/DF - deferido pedido liminar para
determinar que os requeridos se abstenham de realizar qualquer paralisação
das atividades que afetem as Universidades e os Institutos, devendo retomar
imediatamente o desempenho de seus deveres funcionais, sob pena de multa
diária em caso de descumprimento. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

310. Processo: 1.15.000.001434/2014-52 Voto: 626/2015 Origem: PR/CE


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EMPRESA BRASILEIRA DE
SERVIÇOS HOSPITALARES. 1. Conexão do presente procedimento com os
demais que versam sobre irregularidades na formulação, aplicação e correção
das provas do Concurso Público 06/2014 da Empresa Brasileira de Serviços
158
Hospitalares - EBSERH, organizado pelo Instituto AOCP, para provimento de
cargos no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) e na Maternidade
Escola Assis Chateaubriand (MEAC) da Universidade Federal do Ceará
(UFC). 2. Compete à banca examinadora o reexame dos critérios de
formulação de questões, de correção de provas e de atribuição de notas aos
candidatos. Precedentes do STF e do STJ (STF - MS 30860/DF, Rel. Min.
Luiz Fux, Primeira Turma, DJE 06/11/2012; e STJ - AgRg no AREsp
266.582/DF, Rel. Min Herman Benjamim, Segunda Turma, DJe 07/03/2013).
3. Análise de ato administrativo pela legalidade extrínseca e intrínseca. 4.
Constatada a regularidade das alterações do gabarito, a pertinência das
questões com o conteúdo programático do edital e a razoabilidade da não
anulação da prova com questões repetidas, face ao avançado andamento do
certame, não se justifica o prosseguimento do feito. Precedentes da 1ª CCR: PP
1.15.000.001472/2014-13; PP 1.15.000.001673/2014-11; PP
1.15.000.001903/2014-33 e PP 1.15.000.001952/2014-76 - Relator: Haroldo
Ferraz da Nóbrega - votos aprovados, à unanimidade - 29ª Sessão
Extraordinária de 28/09/2015. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

311. Processo: 1.15.000.001448/2014-76 Voto: 627/2015 Origem: PR/CE


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EMPRESA BRASILEIRA DE
SERVIÇOS HOSPITALARES. 1. Conexão do presente procedimento com os
demais que versam sobre irregularidades na formulação, aplicação e correção
das provas do Concurso Público 06/2014 da Empresa Brasileira de Serviços
Hospitalares - EBSERH, organizado pelo Instituto AOCP, para provimento de
cargos no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) e na Maternidade
Escola Assis Chateaubriand (MEAC) da Universidade Federal do Ceará
(UFC). 2. Compete à banca examinadora o reexame dos critérios de
formulação de questões, de correção de provas e de atribuição de notas aos
candidatos. Precedentes do STF e do STJ (STF - MS 30860/DF, Rel. Min.
Luiz Fux, Primeira Turma, DJE 06/11/2012; e STJ - AgRg no AREsp
266.582/DF, Rel. Min Herman Benjamim, Segunda Turma, DJe 07/03/2013).
3. Análise de ato administrativo pela legalidade extrínseca e intrínseca. 4.
Constatada a regularidade das alterações do gabarito, a pertinência das
questões com o conteúdo programático do edital e a razoabilidade da não
anulação da prova com questões repetidas, face ao avançado andamento do
certame, não se justifica o prosseguimento do feito. Precedentes da 1ª CCR: PP
1.15.000.001472/2014-13; PP 1.15.000.001673/2014-11; PP
1.15.000.001903/2014-33 e PP 1.15.000.001952/2014-76 - Relator: Haroldo
Ferraz da Nóbrega - votos aprovados, à unanimidade - 29ª Sessão
Extraordinária de 28/09/2015. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

312. Processo: 1.15.000.001610/2014-56 Voto: 625/2015 Origem: PR/CE


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre

159
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EMPRESA BRASILEIRA DE
SERVIÇOS HOSPITALARES. 1. Conexão do presente procedimento com os
demais que versam sobre irregularidades na formulação, aplicação e correção
das provas do Concurso Público 06/2014 da Empresa Brasileira de Serviços
Hospitalares - EBSERH, organizado pelo Instituto AOCP, para provimento de
cargos no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) e na Maternidade
Escola Assis Chateaubriand (MEAC) da Universidade Federal do Ceará
(UFC). 2. Compete à banca examinadora o reexame dos critérios de
formulação de questões, de correção de provas e de atribuição de notas aos
candidatos. Precedentes do STF e do STJ (STF - MS 30860/DF, Rel. Min.
Luiz Fux, Primeira Turma, DJE 06/11/2012; e STJ - AgRg no AREsp
266.582/DF, Rel. Min Herman Benjamim, Segunda Turma, DJe 07/03/2013).
3. Análise de ato administrativo pela legalidade extrínseca e intrínseca. 4.
Constatada a regularidade das alterações do gabarito, a pertinência das
questões com o conteúdo programático do edital e a razoabilidade da não
anulação da prova com questões repetidas, face ao avançado andamento do
certame, não se justifica o prosseguimento do feito. Precedentes da 1ª CCR: PP
1.15.000.001472/2014-13; PP 1.15.000.001673/2014-11; PP
1.15.000.001903/2014-33 e PP 1.15.000.001952/2014-76 - Relator: Haroldo
Ferraz da Nóbrega - votos aprovados, à unanimidade - 29ª Sessão
Extraordinária de 28/09/2015. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

313. Processo: 1.15.000.002365/2014-02 Voto: 3011/2015 Origem: PR/CE


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO
CEARÁ. LICITAÇÃO. 2. Hipótese sobre supostas irregularidades no processo
licitatório e na contratação de empresa para fins de manutenção preventiva e
corretiva dos bens móveis e imóveis de todos os campi da Universidade
Federal do Ceará (UFCE). 2.1. falta de entrega de documentos essenciais na
fase de habilitação no pregão eletrônico. 2.2. uso de equipamentos e de mão de
obra da empresa anterior pela vencedora do certame. 2.3. falta de registro na
carteira laboral dos empregados. 2.4. ausência de equipamentos apropriados de
proteção individual dos trabalhadores. 3. Providências adotadas. 3.1. A
Universidade Federal do Ceará informou que havia sido verificado, em
vistoria, que foram distribuídos equipamentos novos aos profissionais, não
tendo sido identificado ausência de carteiras assinadas(f. 07/13). 4. Quanto à
possível ilegalidade na fase de habilitação do pregão eletrônico, a questão
encontra-se judicializada: impetrado Mandado de Segurança nº 0803965-
33.2014.4.05.8100, em trâmite perante a 2ª Vara Federal da Justiça do Ceará,
pela empresa vencida no certame. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

314. Processo: 1.15.000.002545/2013-03 Voto: 2981/2015 Origem: PR/CE


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: RECURSO DO REPRESENTANTE / PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO.
160
1. POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL. CONCURSO PÚBLICO. 2. Hipótese
sobre supostas irregularidades no Concurso Público para provimento de cargos
da Polícia Rodoviária Federal (PRF) - Edital nº 01/2013. 2.1. para realização
da prova física não se levou em conta a faixa etária dos candidatos, mas
somente o gênero. 2.2. a prova física foi realizada em diferentes horários, o
que fere o princípio da isonomia, pois alguns candidatos fizeram os testes pela
manhã, com clima ameno, enquanto outros, após o meio-dia. 2.3. os exames
médicos tiveram que ser realizados às expensas dos concorrentes. 3. Promoção
de Arquivamento (f. 06/07) - por ausência de irregularidades: a) os exames
físicos buscam o limite mínimo de aptidão física a ser apresentado por um
policial, independentemente da idade; b) impossibilidade de realização dos
testes físicos no mesmo horário devido ao grande número de candidatos, o que
inviabilizaria o certame; c) o fato de o exame médico ser arcado pelo próprio
concorrente não importaria na exclusão de qualquer pretendente, que, em
último caso, poderia realizá-lo por meio do SUS. 4. Recurso do Representante
(f. 09/13): a) contradição do edital ao prever, além de uma nota mínima, uma
pontuação extra para os candidatos que ultrapassarem o limite; b) as provas
físicas estavam previstas para serem realizadas em dois dias seguidos, mas
foram realizadas em somente um dia; c) seria uma precipitação onerosa exigir
a apresentação dos exames médicos antes do resultado dos testes físicos. 5.
Juízo de Retratação (f. 17): pela manutenção da decisão de arquivamento. 6.
Ausência de contradição no edital quanto à pontuação no teste de aptidão
física: de acordo com Anexo II - que trata do exame de capacidade física - há
uma gradação de pontos de acordo com o desempenho de cada candidato. 7. A
própria natureza do cargo de policial requer que os candidatos possam
desempenhar suas atribuições nas mais diversas circunstâncias e condições
climáticas. Conforme item 10.1.1 do edital, o teste físico visa avaliar a
capacidade do candidato de suportar, física e organicamente, as exigências da
prática de atividades físicas a que será submetido durante o curso de formação
profissional e para desempenhar as tarefas típicas da categoria funcional. 8.
Quanto à exigência de realização de exames médicos antes dos testes físicos,
trata-se de decisão que se insere na discricionariedade administrativa do
próprio Órgão e da banca examinadora, não cabendo ao MPF intervir no
cronograma de concurso público. 9. Análise de ato administrativo pela
legalidade extrínseca e intrínseca.PELA HOMOLOGAÇÃO DO
ARQUIVAMENTO E PELO NÃO PROVIMENTO DO RECURSO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento do arquivamento e pelo não provimento do
recurso. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques e Dr. Haroldo
Nóbrega.

315. Processo: 1.15.002.001203/2014-29 Voto: 276/2016 Origem: PRM J. Norte-CE


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: RECURSO DO REPRESENTANTE / PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO.
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI. CONCURSO PÚBLICO.
MAGISTÉRIO SUPERIOR. BIOLOGIA. 2. Representantes alegam supostas
irregularidades no concurso público da Universidade Federal do Cariri - UFCA
para o cargo de professor do magistério superior, ensino de Biologia - Edital nº
12/2014. 2.1. Alegações de: a) negativa de acesso às notas do exame, à ata da
sessão pública de julgamento das notas, à motivação das notas e às provas
didáticas gravadas em mídia; b) violação ao princípio da publicidade e da
impessoalidade consistente na identificação nominal dos participantes por
161
ocasião da prova escrita. 3. Providências adotadas. 3.1. Instauração de IC. 3.2.
A Universidade Federal do Cariri informou, quanto à alegação de
irregularidades na prova escrita, que teria procedido segundo a Resolução
01/2013 CEPE/UFC, e encaminhou seguintes documentos, autuados em
apartado: a) ata da sessão de julgamento da prova didática; b) ata de
recebimento das provas; c) espelho de correção das provas didáticas; d) cópia
dos títulos apresentados pelos participantes da prova didática (f. 34). 4.
Promoção de arquivamento (f. 36/38) - por ausência de suporte fático para as
irregularidades alegadas, pois: a) não houve identificação dos candidatos
perante a banca examinadora, que embora chamados nominalmente para
entrega de seus respectivos números, não seria possível aos examinadores
saber a que concorrente corresponderia cada algarismo; b) foram publicadas as
notas de todos os candidatos, aprovados e eliminados, com a nota
correspondente, conforme tabelas acostadas ao procedimento. 5. Recurso do
Representante (f. 43) sustentando que: a) ausente correspondência fática entre
as atas apresentadas pela UFCA e as ocorrências verificadas por ocasião da
identificação nominal dos candidatos na prova escrita e aos atrasos na
cronologia da realização da prova didática, o que a teria prejudicado; b)
existência de irregularidade nas pontuações, por entender a Representante que,
havendo cinco critérios de avaliação, em regra, deveria ser atribuída nota
máxima de 2,0 (dois pontos) a cada um, sendo que em algumas provas foram
atribuídas notas superiores a 2,0 a determinados itens da prova didática. 6.
Juízo de Retratação (f. 52/54): mantida decisão de arquivamento, pois: a)
embora alegue que as atas não correspondem à realidade, o Representante não
apresenta ou refere qualquer prova de que há informações falsas; b) eventuais
atrasos na realização da prova didática poderiam representar irregularidade se
esse tempo não fosse acrescentado ao final, mas não há referência a redução do
tempo de prova; c) há liberdade para que os examinadores atribuam notas aos
candidatos até o máximo de 10,0 (dez pontos), distribuindo os pontos
discricionariamente, sendo possível que se considerem determinados critérios
mais importantes, atribuindo-se maior nota a um item ou outro. 7. Os
esclarecimentos apresentados pela Instituição e a ausência de provas das
alegações feitas pelo Recorrente são suficientes para justificar o não
prosseguimento da representação. PELO NÃO PROVIMENTO DO
RECURSO, COM HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
provimento do recurso, com homologação do arquivamento . Participaram da
votação Dr. Humberto Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

316. Processo: 1.16.000.001597/2014-06 Voto: 3183/2015 Origem: PR/DF


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. MINISTÉRIO DO TRABALHO E
EMPREGO. CONCURSO PÚBLICO. 2. Hipótese sobre suposta
irregularidade em Concurso Público para provimento de cargos no Ministério
do Trabalho e Emprego (MTE) - Edital nº 01/2014. 2.1. Representante alega
que o Edital previu um quantitativo de redações a serem corrigidas inferior ao
estipulado no Decreto nº 6.944/2009. 3. Promoção de Arquivamento (f. 07/09)
- por ausência de irregularidades: enquanto o Anexo II do Edital nº 01/2014
estabeleceu o número de redações a serem corrigidas no certame, o Anexo III
do Decreto nº 6.944/2009 (que dispõe sobre normas gerais relativas a
concursos públicos na administração pública federal direta, autárquica e
fundacional) estipula o quantitativo máximo de candidatos aprovados para
162
cada vaga prevista, nos editais, por cargo ou emprego, podendo a
Administração estabelecer lista de aprovados em quantidade inferior. 4.
Ausência de irregularidades. 5. Análise de ato administrativo pela legalidade
extrínseca e intrínseca. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Dr. Humberto Jacques, ressalva que o
transcurso do tempo e a situação fática atual inviabilizam a efetividade da
atuação ministerial correntemente. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

317. Processo: 1.16.000.002474/2013-01 Voto: 3112/2015 Origem: PR/DF


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. CONCURSO PÚBLICO.
EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS. 2.
Representante alega que teria sido aprovado para o cargo de carteiro em
Concurso Público da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - Edital nº
11/2011 - porém teria sido impedido de assumir uma das vagas, em razão de
erro quanto ao registro de seu nome. 3. Providências adotadas. 3.1. O Centro
de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília
(CESPE/UnB) esclareceu que o candidato havia requerido alteração de seu
nome, após a impressão do material das provas objetivas e da divulgação do
resultado final do certame (f. 13/14). 4. Promoção de Arquivamento (f. 18): em
razão de o Representante ter afirmado, por e-mail (f. 16), que já havia sido
contratado. 5. Análise de ato administrativo pela legalidade extrínseca e
intrínseca. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

318. Processo: 1.16.000.002628/2013-57 Voto: 2273/2015 Origem: PR/DF


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Decisão: Retirado de pauta.

319. Processo: 1.16.000.002836/2012-75 Voto: 3004/2015 Origem: PR/DF


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. CONSELHOS DE
FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL. REGIME JURÍDICO. 2. Representação
do Sindicato dos Empregados em Conselhos e Ordens de Fiscalização e
Entidades Coligadas e Afins do Distrito Federal (SINDECOF/DF) em que se
alega suposta irregularidade quanto ao regime jurídico de contratação dos
servidores pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) de diversos
Conselhos de Fiscalização Profissional. 3. ADI nº 1.717/DF - reconhecido que
os Conselhos Profissionais têm personalidade jurídica de direito público, sendo
considerados autarquias federais de natureza especial. 4. Obrigatoriedade de
realização de concurso público para provimento dos cargos, com contratação
de pessoal sob o regime jurídico-administrativo. 5. Iniciativa para leis que
disponham sobre a criação de cargos, funções ou empregos na administração
direta, autárquica e fundacional privativa do Presidente da República (CF - art.
61, § 1º, II, a). 6. GT Conselhos de Fiscalização Profissional: orientação no
163
sentido de que até que seja editada lei regulamentando a transição do regime
celetista para o estatutário no âmbito dos conselhos profissionais e a criação
dos respectivos cargos públicos, não se pode exigir a vinculação de seus
empregados ao regime jurídico único dos servidores públicos civis da União.
7. Sobrestado o REsp. nº 507.536/DF (STJ - 5ª Turma, Questão de Ordem,
Relator para o Acórdão Min. Reynaldo Soares da Fonseca) 8. ADI nº 5.367 -
proposta pelo Sr. Procurador-Geral da República - quanto à Lei nº 9.649/1998,
art. 58, § 3º, com pedido cautelar para suspensão de concursos públicos e de
contratação de pessoal por conselhos de fiscalização profissional, até que seja
aprovada e sancionada a lei de estruturação de cargos dessas entidades. 9.
ADPF nº 367 - proposta pelo Sr. Procurador-Geral da República - pela não
recepção do art. 35, da Lei nº 5.766/71 (criação dos Conselhos Federal e
Regionais de Psicologia); art. 19, da Lei nº 5.905/73 (criação dos Conselhos
Federal e Regionais de Enfermagem; art. 20, da Lei nº 6.316/75 (criação dos
Conselhos Federal e Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional); art. 22,
da Lei nº 6.530/78 (regulamentação da profissão de corretor de imóveis); art.
22, da Lei nº 6.583/78 (criação dos Conselhos Federal e Regionais de
Nutricionistas) e art. 28, da Lei nº 6.684/79 (criação dos Conselhos Federal e
Regionais de Biologia), que preveem o regime celetista para os servidores das
referidas autarquias. 10. Questão judicializada. 11. Quanto à solicitação de
pagamento retroativo referente à vantagem pecuniária prevista na Lei nº
10.698/2003, a jurisprudência tem entendido que tal previsão legal não se
aplica aos Conselhos Profissionais (TRT 10ª Região - RO 314
-2007.004.10.00-8, 3ª Turma, Relator Des. Douglas Alencar Rodrigues,
julgado em 31/10/2007). PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Dr. Humberto Jacques, ressalva que o
transcurso do tempo e a situação fática atual inviabilizam a efetividade da
atuação ministerial correntemente. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

320. Processo: 1.16.000.002955/2013-17 Voto: 3000/2015 Origem: PR/DF


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. POLÍCIA RODOVIÁRIA
FEDERAL. CONCURSO PÚBLICO. 2. Hipótese sobre supostas
irregularidades no Concurso Público para Policial Rodoviário Federal - Edital
nº 01/2013. 2.1. utilização de caixa de areia no teste de impulsão horizontal,
em alegada inobservância de previsão editalícia, em que se previa que a
avaliação seria realizada em piso adequado, numa superfície rígida, plana e
uniforme. 2.2. anulação de questão da prova objetiva para todos os candidatos,
exceto para candidata a quem foi concedida medida liminar para participar da
próxima fase do concurso. 2.3. não inclusão, na prova de títulos, das atividades
exercidas como militar do exército. 2.4. concessão de prazo exíguo para
realização de exame toxicológico. 3. Providências adotadas. 3.1.
Esclarecimentos prestados pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos
(CESPE/UnB), banca organizadora do certame (f. 32/38): a) que a questão 47
foi anulada por permitir dupla interpretação; b) que o teste de impulsão
horizontal foi realizado com base em critérios objetivos, aplicados com
inequívoca igualdade para todos os candidatos; c) quanto à prova de títulos,
que entendeu necessário atribuir pontos a pessoas que tenham praticado o
exercício público, de natureza policial, em órgão do sistema de segurança
pública, com base no poder discricionário da Administração Pública; d) que foi
164
concedido prazo razoável para realização dos exames laboratoriais, inclusive,
possibilitando a entrega em quatro dias distintos. 4. Promoção de
Arquivamento (f. 39/43): a) ajuizamento da ACP nº 0012971-
34.2013.4.05.8100 pelo Ministério Público Federal no Ceará acerca da alegada
violação ao edital quanto à realização do teste de impulsão horizontal mediante
a utilização de caixa de areia; b) a anulação da questão 47 é objeto do PP
1.15.000.002468/2013-83, instaurado no âmbito da PR/CE; c) ausência de
irregularidade referente à prova de títulos, em virtude da falta de identidade
entre as funções exercidas entre os militares das Forças Armadas e os demais
integrantes dos órgãos de segurança pública (Precedente do STJ - RESP
201202560248, RESP - RECURSO ESPECIAL - 1357121, Segunda Turma,
Ministro Relator Humberto Martins, Dje 05/06/2013); d) exíguo prazo para
realização dos exames de saúde tratado na NF 1.16.000.002773/2013-38. 5.
irregularidades quanto ao teste de impulsão horizontal: questão judicializada.
6. anulação de questão: procedimento preparatório arquivado, com
homologação pelo NAOP da PRR 5ª Região. 7. não inclusão, no rol dos
títulos, a experiência dos militares das Forças Armadas: competência da banca
examinadora para reexame dos critérios de formulação de questões, de
correção de provas e de atribuição de notas aos candidatos. Precedentes do
STF e do STJ (STF - MS 30860/DF, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJE
06/11/2012; e STJ - AgRg no AREsp 266.582/DF, Rel. Min Herman
Benjamim, Segunda Turma, DJe 07/03/2013). 8. prazo para realização dos
exames de saúde: Notícia de Fato arquivada, com homologação pela 1ª CCR
(265ª Sessão Ordinária, de 07/10/2015 - Relatora: Aurea Maria Etelvina
Nogueira Lustosa Pierre, voto aprovado à unanimidade). 9. Análise de ato
administrativo pela legalidade extrínseca e intrínseca. 10. Não há razão para o
prosseguimento do feito. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Dr. Humberto Jacques, ressalva que o
transcurso do tempo e a situação fática atual inviabilizam a efetividade da
atuação ministerial correntemente. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

321. Processo: 1.16.000.003314/2013-71 Voto: 2988/2015 Origem: PR/DF


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. POLÍCIA RODOVIÁRIA
FEDERAL. CONCURSO PÚBLICO. 2. Representantes alegam que foram
eliminados, sumariamente, do Concurso Público para Policial Rodoviário
Federal - Edital nº 01/2013 - na fase de avaliação de saúde devido a "pequenas
falhas na documentação médica". 3. Promoção de Arquivamento (f. 187/188):
pelo fato de que cada candidato eliminado na avaliação de saúde foi
cientificado da causa ensejadora de sua eliminação, podendo aviar recurso
administrativo à banca organizadora. 4. De acordo com o Edital nº 6, de
19/09/2013 (convocação para o exame de capacidade física, para a avaliação
de saúde, para a avaliação psicológica e para o preenchimento eletrônico da
Ficha de Informações Pessoais), seria eliminado do certame o candidato que
deixasse de entregar algum exame no local, na data e no horário estabelecidos
(item 4.3) e que não seriam recebidos exames laboratoriais e complementares
fora do prazo estabelecido em edital (item 4.10). 5. Análise de ato
administrativo pela legalidade extrínseca e intrínseca. 6. Ausência de
irregularidades. PELA HOMOLOGAÇÃO.

165
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Dr. Humberto Jacques, ressalva que o
transcurso do tempo e a situação fática atual inviabilizam a efetividade da
atuação ministerial correntemente. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

322. Processo: 1.16.000.003425/2013-88 Voto: 3115/2015 Origem: PR/DF


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. AGÊNCIA NACIONAL DO
CINEMA. CONCURSO PÚBLICO. 2. Hipótese sobre supostas
irregularidades em Concurso Público para provimento do cargo de Especialista
em Regulação de Atividade Cinematográfica e Audiovisual da Agência
Nacional do Cinema (ANCINE) - Edital nº 01/2013: a) questões mal
formuladas; b) número excessivo de questões anuladas e com gabaritos
alterados; c) desproporção entre o número de linhas disponibilizadas para os
dois temas da prova discursiva. 3. Providências adotadas. 3.1. O Centro de
Seleção e de Promoção de Eventos (CESPE/UnB) ressaltou que: a) as provas
realizadas pela banca são elaboradas por especialistas, mestres e doutores, com
notório saber e amplo conhecimento na área; b) o conteúdo abordado está
fielmente disposto no edital de abertura do certame; c) o limite de linhas nas
questões discursivas foi previsto expressamente no edital. 4. Promoção de
Arquivamento (f. 106/108): pela inexistência de vício na conduta da banca
examinadora ou no cumprimento das normas editalícias, sendo que a anulação
e a alteração de gabarito ocorreram após a interposição de recursos pelos
candidatos. 5. Compete à banca examinadora o reexame dos critérios de
formulação de questões, de correção de provas e de atribuição de notas aos
candidatos. Precedentes do STF e do STJ (STF - MS 30860/DF, Rel. Min.
Luiz Fux, Primeira Turma, DJE 06/11/2012; e STJ - AgRg no AREsp
266.582/DF, Rel. Min Herman Benjamim, Segunda Turma, DJe 07/03/2013).
6. O Plenário do Supremo Tribunal Federal reafirmou esse entendimento em
julgamento, com repercussão geral (RE 632853, Relator: Min. GILMAR
MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 23/04/2015, ACÓRDÃO
ELETRÔNICO DJe-125 DIVULG 26-06-2015 PUBLIC 29-06-2015). 7.
Análise de ato administrativo pela legalidade extrínseca e intrínseca. PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Dr. Humberto Jacques, ressalva que o
transcurso do tempo e a situação fática atual inviabilizam a efetividade da
atuação ministerial correntemente. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

323. Processo: 1.16.000.003487/2013-90 Voto: 2345/2015 Origem: PR/DF


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. POLÍCIA RODOVIÁRIA
FEDERAL. CONCURSO PÚBLICO. 2. Hipótese sobre suposta irregularidade
em Concurso Público da Polícia Rodoviária Federal - Edital nº 01/2013 - pela
não inclusão no rol dos títulos a experiência dos militares das Forças Armadas.
3. Compete à banca examinadora o reexame dos critérios de formulação de
questões, de correção de provas e de atribuição de notas aos candidatos.
Precedentes do STF e do STJ (STF - MS 30860/DF, Rel. Min. Luiz Fux,

166
Primeira Turma, DJE 06/11/2012; e STJ - AgRg no AREsp 266.582/DF, Rel.
Min Herman Benjamim, Segunda Turma, DJe 07/03/2013). 4. O Plenário do
Supremo Tribunal Federal reafirmou esse entendimento em julgamento, com
repercussão geral (RE 632853, Relator: Min. GILMAR MENDES, Tribunal
Pleno, julgado em 23/04/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-125 DIVULG
26-06-2015 PUBLIC 29-06-2015). 5. Análise de ato administrativo pela
legalidade extrínseca e intrínseca. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Dr. Humberto Jacques, ressalva que o
transcurso do tempo e a situação fática atual inviabilizam a efetividade da
atuação ministerial correntemente. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

324. Processo: 1.16.000.003539/2013-28 Voto: 3098/2015 Origem: PR/DF


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. POLÍCIA RODOVIÁRIA
FEDERAL. CONCURSO PÚBLICO. 2. Hipótese sobre supostas
irregularidades no Concurso Público para provimento de cargos da Polícia
Rodoviária Federal (PRF) - Edital nº 01/2013. 2.1. Representante alega que, no
teste de memória visual, relativo ao exame psicotécnico, uma das questões
estava sem alternativa. 3. Promoção de Arquivamento (f. 08) - por ausência de
elementos mínimos a ensejar uma investigação, tendo em vista que o
Representante não informou qual a questão irregular. 4. Comunicado do
arquivamento, o Representante não se manifestou (f. 09). 5. O referido certame
encontra-se em fase avançada, tendo havido a convocação dos candidatos para
participar de uma segunda turma do Curso de Formação (Edital nº 40, de
27/10/2015). 6. Análise de ato administrativo pela legalidade extrínseca e
intrínseca. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Dr. Humberto Jacques, ressalva que o
transcurso do tempo e a situação fática atual inviabilizam a efetividade da
atuação ministerial correntemente. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

325. Processo: 1.16.000.003552/2013-87 Voto: 3133/2015 Origem: PR/DF


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. CONCURSO PÚBLICO.
CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO DO BRASIL. 2.
Hipótese sobre supostas irregularidades em Concurso Público para provimento
de cargos do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil - Edital nº
1/2013. 2.1. falta de publicação da relação dos candidatos convocados. 2.2.
suposto prejuízo devido ao equívoco na entrega dos cadernos de provas. 3.
Providências adotadas. 3.1. O Instituto Americano de Desenvolvimento
(IADES), banca organizadora do certame, esclareceu que, após verificado o
erro na distribuição dos cadernos, a coordenação adotou de forma rápida as
providências necessárias para que houvesse a imediata substituição das provas
(f. 15/22). 4. Promoção de Arquivamento (f. 26/27): pela ausência de subsídios
que demonstrassem a ocorrência de efetivo prejuízo aos candidatos ou mesmo
que justificasse a anulação do concurso e pela verificação no sítio eletrônico
do Conselho da devida divulgação da relação de todos os 31 candidatos
167
convocados. 5. Análise de ato administrativo pela legalidade extrínseca e
intrínseca. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Dr. Humberto Jacques, ressalva que o
transcurso do tempo e a situação fática atual inviabilizam a efetividade da
atuação ministerial correntemente. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

326. Processo: 1.18.000.000466/2012-67 Voto: 2243/2015 Origem: PR/GO


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. CONCURSO PÚBLICO.
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE
GOIÁS. 2. Hipótese sobre supostas irregularidades ocorridas no Concurso
Público para Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
de Goiás (IFG) - Edital nº 69/2011: prazo curto para interposição de recurso,
que só poderia ser apresentado pessoalmente; elaboração de questões confusas
e alteração do gabarito preliminar após divulgação. 3. A Representada
esclareceu que não houve recusa de qualquer solicitação de recurso, não tendo
sido nenhum candidato impedido de apresentar sua irresignação (f. 53/54). 4.
Quanto às alegadas falhas referentes ao mérito das questões e aos critérios de
correção, compete à banca examinadora o reexame dos critérios de formulação
de questões, de correção de provas e de atribuição de notas aos candidatos.
Precedentes do STF e do STJ (STF - MS 30860/DF, Rel. Min. Luiz Fux,
Primeira Turma, DJE 06/11/2012; e STJ - AgRg no AREsp 266.582/DF, Rel.
Min Herman Benjamim, Segunda Turma, DJe 07/03/2013). 5. Recentemente, o
Plenário do Supremo Tribunal Federal reafirmou esse entendimento em
julgamento, com repercussão geral (RE 632853, Relator: Min. GILMAR
MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 23/04/2015, ACÓRDÃO
ELETRÔNICO DJe-125 DIVULG 26-06-2015 PUBLIC 29-06-2015). 6.
Análise de ato administrativo pela legalidade extrínseca e intrínseca. PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Dr. Humberto Jacques, ressalva que o
transcurso do tempo e a situação fática atual inviabilizam a efetividade da
atuação ministerial correntemente. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

327. Processo: 1.18.000.000661/2014-59 Voto: 3175/2015 Origem: PR/GO


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. INSTITUTO FEDERAL DE
GOIÁS. CONCURSO PÚBLICO. 2. Hipótese sobre suposta ausência de
publicidade da relação de aprovados do Concurso Público para o provimento
de cargos de Professor do Ensino, Básico, Técnico e Tecnológico - Edital nº
01/2014. 2.1. Representante alega que não foi publicada a lista de aprovados,
com a respectiva classificação, nas provas objetiva e subjetiva. 3. Providências
adotadas. 3.1. O IFG esclareceu que: a) referente à prova objetiva, foi
oportunizado recurso ao candidato, disponibilizando-se o acesso à cópia de seu
cartão-resposta, sendo que qualquer concorrente poderia solicitar o espelho do
cartão-resposta e das fichas avaliativas de qualquer outro candidato; b) na
prova dissertativa, todas as fichas de avaliação e os respectivos espelhos das
168
respostas estiveram disponíveis a todos os candidatos, sendo oportunizado o
direito a recurso; c) não houve publicação de listas contendo as notas, nas
provas objetiva e discursiva, pois nessas etapas do concurso os candidatos não
tinham classificação alguma, somente a situação de aprovação ou reprovação
para a fase seguinte; d) os nomes e as notas foram publicados nas fases da
prova de desempenho didático e de títulos , bem como no Resultado
Preliminar, no qual estavam presentes todas as notas de todos os candidatos,
em todas as fases do certame (Anexo I). 4. Promoção de Arquivamento (f.
14/17) - pela constatação de que no site do IFG foram publicadas devidamente
todas as notas obtidas. 5. Ausência de irregularidades. 6. Análise de ato
administrativo pela legalidade extrínseca e intrínseca. PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Dr. Humberto Jacques, ressalva que o
transcurso do tempo e a situação fática atual inviabilizam a efetividade da
atuação ministerial correntemente. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

328. Processo: 1.18.000.001638/2013-09 Voto: 2347/2015 Origem: PR/GO


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. TRIBUNAL REGIONAL DO
TRABALHO DA 18ª REGIÃO. CONCURSO PÚBLICO. 2. Hipótese sobre
supostas irregularidades em Concurso Público do Tribunal Regional do
Trabalho da 18ª Região (TRT18) - Edital nº 01/2013: a) prazo exíguo para o
pedido de isenção de taxa de inscrição; b) alegada irrazoabilidade quanto à
definição dos "pesos" das questões de conhecimentos gerais e específicos. 3.
Compete à banca examinadora o reexame dos critérios de formulação de
questões, de correção de provas e de atribuição de notas aos candidatos.
Precedentes do STF e do STJ (STF - MS 30860/DF, Rel. Min. Luiz Fux,
Primeira Turma, DJE 06/11/2012; e STJ - AgRg no AREsp 266.582/DF, Rel.
Min Herman Benjamim, Segunda Turma, DJe 07/03/2013). 4. O Plenário do
Supremo Tribunal Federal reafirmou esse entendimento em julgamento, com
repercussão geral (RE 632853, Relator: Min. GILMAR MENDES, Tribunal
Pleno, julgado em 23/04/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-125 DIVULG
26-06-2015 PUBLIC 29-06-2015). 5. Análise de ato administrativo pela
legalidade extrínseca e intrínseca. 6. O prazo para pedido de isenção da taxa de
inscrição correu em dias úteis, podendo ser realizado inclusive pela internet,
não havendo qualquer afronta ao princípio da acessibilidade aos cargos
públicos. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Dr. Humberto Jacques, ressalva que o
transcurso do tempo e a situação fática atual inviabilizam a efetividade da
atuação ministerial correntemente. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

329. Processo: 1.18.000.002059/2013-75 Voto: 2269/2015 Origem: PR/GO


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. CONCURSO PÚBLICO.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS. 2. Hipótese sobre supostas
irregularidades em Concurso Público para o cargo de Professor da área de
169
Educação das Ciências da Natureza da Universidade Federal de Goiás - Edital
nº 66/2013: a) alegada restrição indevida aos candidatos com Mestrado em
áreas como Ecologia, Botânica e Zoologia, já que o edital prevê como
requisito para o cargo a exigência de Graduação em Biologia e Mestrado em
Educação ou Mestrado em Educação em Ciências e Matemática; b)
possibilidade de eventual favorecimento de candidatos pelo fato de a banca
examinadora ser composta por membros do próprio departamento. 3.
Esclarecido pela UFG que a qualificação exigida dos candidatos atende às
necessidades específicas de um projeto do CAC- UFG: Licenciatura em
Educação do Campo, com habilitação interdisciplinar em Ciências da Natureza
(f. 09/10). 4. O Representante aventou a possibilidade de favorecimento, sem,
contudo, haver indicado alguma causa específica e concreta de suspeição.
Certo é que, em regra, as bancas examinadoras de concurso público de âmbito
universitário são constituídas de membros da própria instituição. 5. Análise de
ato administrativo pela legalidade extrínseca e intrínseca. 6. Ausência de
irregularidades. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Dr. Humberto Jacques, ressalva que o
transcurso do tempo e a situação fática atual inviabilizam a efetividade da
atuação ministerial correntemente. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

330. Processo: 1.18.001.000184/2015-01 Voto: 323/2016 Origem: PRM Anápolis-GO


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. SANTA CASA DE
MISERICÓRDIA DE ANÁPOLIS/GO. 2. Hipótese sobre suposta negativa de
atendimento a gestantes pela Santa Casa de Misericórdia de Anápolis/GO. 3.
Providências adotadas. 3.1. A Santa Casa de Misericórdia de Anápolis (f. 24)
alegou não poder esclarecer o relatado na denúncia ante a ausência de menção
aos dados da paciente a que, supostamente, se recusou assistência, bem como a
data e o(a) nome(s) do(s) funcionário(s) que teria(m) realizado o atendimento,
mas informou o acolhimento da reclamação e a adoção de providências para
que não ocorram casos análogos de negligência. 4. Promoção de Arquivamento
(f. 26/28) - por ausência de irregularidades. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela
homologação do arquivamento. Vencido Dr. Haroldo Nóbrega. Participaram da
votação Dr. Humberto Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

331. Processo: 1.20.000.000339/2013-91 Voto: 2956/2015 Origem: PR/MT


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: RECURSO DO REPRESENTANTE / PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO.
1. CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA. TREINADOR DE
FUTEBOL. REGISTRO PROFISSIONAL. 2. Representação do Conselho
Regional de Educação Física da 11ª Região versando sobre suposta
irregularidade no Regulamento do Campeonato Matogrossense de Futebol,
editado pela Federação Matogrossense de Futebol, consistente na falta de
exigência de que os treinadores que compõem a Comissão Técnica tivessem
registro profissional. 3. Promoção de Arquivamento (f. 28/29): pela ausência
de disposição legal expressa ou implícita de que apenas profissionais formados
em Educação Física podem ser técnicos de futebol. 4. Recurso do
170
Representante (f. 31/36): argumentou que a Representação se trata da
necessidade de credenciamento do técnico de futebol junto ao Conselho e não
na exigência de graduação em educação física. 5. A Lei nº 8.650/93 (que
dispõe sobre as relações de trabalho do Treinador Profissional de Futebol) não
coloca restrição em relação aos profissionais não diplomados. 6. Descabimento
de inscrição no Conselho Regional de Educação Física (STJ - Resp nº
1.383.795/SP, Relator: Humberto Martins, Segunda Turma, julgado em
26/11/2013, DJe 09/12/2013). 7. Ausência de irregularidades. PELA
HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO E PELO NÃO PROVIMENTO
DO RECURSO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento e pelo não provimento do recurso. Participaram
da votação Dr. Humberto Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

332. Processo: 1.20.000.000678/2014-58 Voto: 2726/2015 Origem: PR/MT


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. SECRETARIA DE ESTADO DE
SAÚDE DE MATO GROSSO. MAMOGRAFIA. RESTRIÇÃO DE IDADE.
2. Procedimento instaurado com base no Ofício Circular nº 1/2014, da 1ª CCR,
noticiando possível infração ao direito fundamental à saúde ocasionada pela
edição da Portaria SAS/MS nº 1.253/2013, que restringiu o exame de
mamografia a mulheres de 50 a 69 anos de idade, enquanto a Lei nº
11.664/2008 garante a realização do exame a partir de 40 anos de idade. 3. A
Secretaria de Saúde de Mato Grosso informou que não impõe nenhum tipo de
restrição do exame de mamografia às mulheres do Estado (f. 12/17), tendo sido
juntada aos autos planinha dos procedimentos realizados, entre janeiro de 2013
a março de 2014, que comprova o atendimento de mulheres nas diversas faixas
etárias (f. 20/23). 4. Ausência de irregularidades. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

333. Processo: 1.20.000.000767/2009-37 Voto: 2641/2015 Origem: PR/MT


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: RETORNO DE AUTOS. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO (DECLÍNIO
DE ATRIBUIÇÃO ALTERNATIVO AO MPT). 1. SERVIÇO NACIONAL DE
APRENDIZAGEM COMERCIAL (SENAC). PROCESSO SELETIVO.
COMPETÊNCIA FEDERAL. ATUALIZAÇÃO DO TEMA NOS ASPECTOS
FINANCEIROS. 2. Hipótese sobre supostas irregularidades referentes aos
processos seletivos do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
(SENAC) - Editais nº 05/2009 e nº 14/2009. 2.1. Divulgação do resultado sem
a discriminação das notas individuais. 2.2. Falta de detalhamento do conteúdo
programático. 3. Providências adotadas. 3.1. Pedido de informações ao
SENAC que, em síntese, afirmou que toda a disciplina de existência e de
funcionamento das entidades do chamado "sistema S" é regida pelo direito
privado, sendo que em nenhum ponto da Constituição Federal tais entidades
são tidas como integrantes da Administração Direta ou Indireta (f. 54/73). 4.
Declínio de Atribuição ao MP/MT (f. 136/138): ao entendimento de que os
serviços sociais autônomos são pessoas jurídicas de direito privado e, dessa
forma, as demandas a eles relativas seriam afetas à competência da Justiça
171
Estadual. 5. Não homologação do Declínio, com devolução à origem, para
prosseguimento (212ª Sessão Ordinária de 28/05/2010 - Relatora: Aurea Maria
Etelvina Nogueira Lustosa Pierre - voto aprovado à unanimidade). 6.
Despacho da PR/MT com ratificação do Declínio de Atribuição (f. 167): após
diversas tentativas frustradas de localização dos representantes acerca da
decisão de declínio. 7. Não homologação do Declínio - recebido como
Embargos de Declaração - sem efeitos modificativos, para indicar Precedentes
da 1ª CCR que reafirmam a competência da Justiça Federal nos casos
envolvendo entidades do Sistema S (228ª Sessão Ordinária de 22/11/2011 -
Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre - voto aprovado à
unanimidade). 8. Promoção de Arquivamento, com Declínio Alternativo ao
MPT (f. 198/200): por entender-se que as organizações do Sistema S não estão
sujeitas à obrigatoriedade de realização de concurso público para contratação
de seus empregados. Declínio de Atribuição Alternativo ao MPT (em caso de
não homologação do arquivamento): haja vista a constante atuação do
Ministério Público do Trabalho no encargo de se ver reconhecido o vínculo das
entidades autônomas à Administração Pública, com a necessidade de adoção
de um processo seletivo público para admissão de pessoal. 9. SENAC - Parte
integrante do Sistema S. 9.1. Entidade que é destinatária da arrecadação de
tributos. Parafiscalidade. 10. Não aplicação da Súmula 516 do STF (aprovada
na Sessão Plenária de 03 / 12/ 1969), anteriormente à promulgação da
Constituição Federal de 1988. 11. Precedente do STJ: CC nº 122.713, Rel.
Min. Mauro Campbell, Dje 14 / 8 / 2012. 12. Precedentes desta 1ª CCR: 12.1.
Procedimento Administrativo nº 1.26.000.002646/2010-40; 12.2.
Procedimento Administrativo nº 1.20.000.000767/2009-37; 12.3.
Procedimento Administrativo nº 1.25.000.003134/2010-38; 12.4.
Procedimento Administrativo nº 1.33.001.000472/2010-36; 12.5.
Procedimento Administrativo n º1.20.000.001465/2010-10; 12.6.
Procedimento Administrativo nº 1.27.000.001668/2010-55; 12.7.
Procedimento Administrativo nº 1.22.003.000406/2011-19. 13. Orientação
atual do STF - RE 789874/DF - Relator: Ministro Teori Zavascki. Tribunal
Pleno. Julgamento: 17/09/2014. Publicação: 19/11/2014: pela competência
estadual - os serviços sociais autônomos ostentam a natureza jurídica de direito
privado e não integram a Administração Pública - decisão em Recurso
Extraordinário a alcançar as partes do processo (sem eficácia vinculante - não
hipótese de ADIn, nem de Súmula Vinculante - CF, Art. 103-A). 13.1. Parecer
do Procurador-Geral da República pela competência federal em relação às
entidades do "Sistema S" no Recurso Extraordinário 789.874-DF, em que se
discutia a obrigatoriedade ou não de realização de Concurso Público pelo
Serviço Social do Trabalho - SEST: I) criação mediante autorização legislativa
federal; II) prestação de contas ao Tribunal de Contas da União - TCU; III)
gerenciamento de dinheiro público federal; IV) atos de improbidade cometidos
por seus gestores investigados pelo Ministério Público Federal; V) ações civis
públicas de improbidade administrativa devem ser ajuizadas em foro federal.
14. Tais entidades trabalham ao lado do Estado - não podendo ser tidas como
entes da Administração Direta ou Indireta. No entanto não se lhes pode negar
terem a obrigatoriedade de arrecadação de Contribuições, necessitando,
portanto, de uma estruturação condizente com a obrigação ex lege. 15. Matéria
afeta às atribuições do Ministério Público Federal - melhor gerenciamento da
destinação de dinheiro público, por meio da aplicação dos Princípios da
Impessoalidade, Moralidade e Eficiência (Constituição Federal - Art. 37). 16.
Não suficiente a análise finalística de aplicação dos recursos que é feita pelo
TCU. 16.1. O produto da arrecadação não integra o orçamento fiscal da União

172
nem o orçamento da seguridade social – segundo a Controladoria Geral da
União, as entidades do Sistema S, em 2014, tiveram receita de R$ 31,09
bilhões. 16.2. Parte expressiva dos valores arrecadados não está sendo usado
para cumprimento de sua finalidade educacional e de assistência social e, sim,
aplicados em instituições financeiras (cerca de R$ 18 bilhões em 2014) -
Fonte: http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,proposta-de-reter-recursos-
do-sistema-s-para-cobrir-deficit-ganha-forca-,1759089 (pesquisado em
28/10/2015). 17. Na espécie: resultado dos processos seletivos nº 05/2009 e nº
14/2009 do SENAC, divulgados em 26/08/2009 e 21/09/2009, respectivamente
– ausência de providências a serem adotadas pelo decurso de tempo. PELA
HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Dr. Humberto Jacques, ressalva que o
transcurso do tempo e a situação fática atual inviabilizam a efetividade da
atuação ministerial correntemente. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

334. Processo: 1.20.000.001356/2012-64 Voto: 2961/2015 Origem: PR/MT


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE
MATO GROSSO. CONCURSO PÚBLICO. 2. Hipótese sobre supostas
irregularidades no Concurso Público para o cargo de Técnico de
Laboratório/Análises Clínicas da Universidade Federal de Mato Grosso
(UFMT) - Edital nº 09/2010. 2.1. Representantes alegam que foram nomeados
candidatos que não preenchiam o requisito de conclusão do curso Técnico em
Análises Clínicas. 3. Promoção de Arquivamento (f. 238/241): pelo fato de os
candidatos nomeados serem detentores de nível superior (farmacêuticos ou
farmacêuticos bioquímicos), com capacitação compatível para o exercício do
cargo. 4. De acordo com a Classificação Brasileira de Ocupações do Ministério
do Trabalho e Emprego, as atribuições do Técnico de Laboratório/Análises
Clínicas estão abrangidas pelas atividades desenvolvidas pelo profissional
Farmacêutico / Farmacêutico Bioquímico. 5. Análise de ato administrativo
pela legalidade extrínseca e intrínseca. 6. Ausência de irregularidades. PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Dr. Humberto Jacques, ressalva que o
transcurso do tempo e a situação fática atual inviabilizam a efetividade da
atuação ministerial correntemente. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

335. Processo: 1.20.000.001715/2013-64 Voto: 3079/2015 Origem: PR/MT


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO GROSSO.
CONCURSO PÚBLICO. 2. Representante alega que o Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT), em contrariedade à
Lei Estadual nº 8.795/2008, não concedeu direito à isenção da taxa de
inscrição para desempregados e doadores voluntários de sangue no Concurso
Público para provimento dos cargos de Técnico Administrativo - Edital nº
76/2013. 3. Promoção de Arquivamento (f. 07/10): tendo em vista que a
173
referida Lei é aplicável somente no âmbito estadual e, portanto, não vincula o
IFMT que é uma autarquia federal. 4. Previsão no edital de isenção do
pagamento de taxa de inscrição aos hipossuficientes (item 7) com base no art.
11 da Lei nº 8.112/90, dispositivo regulamentado pelo Decreto nº 6.593/2008.
5. Análise de ato administrativo pela legalidade extrínseca e intrínseca. 6.
Ausência de irregularidades. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Dr. Humberto Jacques, ressalva que o
transcurso do tempo e a situação fática atual inviabilizam a efetividade da
atuação ministerial correntemente. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

336. Processo: 1.20.000.001968/2013-38 Voto: 3107/2015 Origem: PR/MT


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. CENTRAIS ELÉTRICAS
MATOGROSSENSES. RECOLHIMENTO DE DOAÇÕES POR MEIO DE
FATURA DE ENERGIA. ENCERRAMENTO DE CONTRATO. 2.
Representação da Associação de Pais e Amigos do Excepcional (APAE) e da
Legião da Boa Vontade (LBV) de que a Centrais Elétricas Matogrossenses
S.A. (CEMAT) teria notificado todas as entidades beneficentes do Estado de
Mato Grosso acerca do encerramento de contrato mantido para arrecadação de
doações nas faturas de energia elétrica. 2.1. Representantes alegam que a
interrupção no recolhimento das doações nas faturas de energia elétrica
causaria uma redução drástica na arrecadação das entidades e comprometeria o
serviço prestado. 3. Promoção de Arquivamento (f. 19/20): em razão da
natureza eminentemente contratual da relação existente entre os envolvidos. 4.
Ausência de atribuição do Ministério Público para atuar no feito. PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Dr. Humberto Jacques, ressalva que o
transcurso do tempo e a situação fática atual inviabilizam a efetividade da
atuação ministerial correntemente. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

337. Processo: 1.20.005.000134/2015-27 Voto: 487/2016 Origem: PRM Sinop-MT


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BLOQUEIO EM RODOVIA
FEDERAL. MANIFESTAÇÃO DE MOVIMENTOS SOCIAIS. ACIDENTE
DE TRÂNSITO. 1. Hipótese sobre acidente de trânsito ocorrido na BR 364,
nas imediações do Município de Pedra Preta/MT, supostamente decorrente de
bloqueios realizados na rodovia por manifestação liderada pela Coordenação
dos Movimentos Sociais/MT. 1.1. O bloqueio teria o condão de pressionar o
Governo do Mato Grosso a receber os coordenadores dos movimentos sociais
militantes da questão fundiária, como a Comissão Pastoral da Terra-Mato
Grosso (CPT-MT), Movimento Sem Terra (MST), entre outros. 2. Promoção
de arquivamento (f. 66/68) - por ausência de interesse difuso ou coletivo: a)
ausente notícia acerca de dano ao patrimônio público, não cabe ao Ministério
Público Federal intentar eventuais ações indenizatórias em favor das pessoas
envolvidas no acidente de trânsito relatado, por se tratar de interesse
individual; b) o MPF já está atuando extrajudicialmente e como custos legis
174
nas ações reivindicatórias de interesse dos movimentos sociais, com vistas a
resguardar o interesse público e os interesses sociais, como o direito de
trabalhadores rurais e candidatos à Reforma Agrária. 3. Deslocado o objetivo
da apuração de acidente de trânsito para as reivindicações fundiárias dos
movimentos sociais, tem-se que há outros procedimentos instaurados e em
andamento no âmbito do MPF, além de ações judiciais sobre o tema. Ausente,
assim, dano ao patrimônio público a justificar o prosseguimento da atuação do
MPF nesses autos. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

338. Processo: 1.21.001.000059/2014-16 Voto: 278/2016 Origem: PRM Dourados-MS


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. RECURSO DO REPRESENTANTE.
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS - UFGD.
CONCURSO PÚBLICO PARA DOCENTE DO MAGISTÉRIO SUPERIOR.
2. Hipótese sobre supostas irregularidades no Concurso Público para Docente
do Magistério Superior da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
- Edital CCS nº 05/2013. 2.1. O Representante alega que se teria nomeado e
dado posse no cargo de Professor Assistente a candidata pós-graduada em área
não relacionada à área de Engenharia Organizacional. 2.2. Sustenta ser
exigência do edital para investidura no cargo que o candidato possua mestrado
em Engenharia de Produção. 2.3. A candidata a cuja nomeação indevida se
refere a representação apresentou diploma de mestrado em Produção e Gestão
Agroindustrial. 3. Providências adotadas. 3.1. Em atenção ao Parecer nº
017/2014/PF-UFGD/PGF/AGU (f. 121/124), a Universidade Federal da
Grande Dourados declarou nulo o ato de posse da candidata (f. 117/118). 4.
Promoção de Arquivamento (f. 135/136) - por resolução da irregularidade
denunciada por meio do exercício do poder de autotutela da Administração,
pois, instada a se manifestar sobre o caso, a Reitoria da UFGD anulou ex-
officio a posse da referida candidata. 5. Recurso do Representante (f. 138/140):
ratificou os termos da Representação, acrescentando que (a) tal aprovação não
ocorreu por lapso, mas de forma intencional e que (b) vinha sofrendo
perseguição internamente na Universidade. 6. Juízo de Retratação (f. 167/168):
mantida decisão de indeferimento. 7. Embora tenha alegado a existência de
intenção da UFGD em nomear candidata que não preenchia os requisitos
objetivos constantes do edital, o Representante não indicou provas do alegado.
Quanto à alegada perseguição, o próprio Representante informou que
formularia representação mais detalhada sobre os fatos a esse respeito.
Dirimida a irregularidade informada, ausência de providências a serem
adotadas pelo Ministério Público Federal. PELO NÃO PROVIMENTO DO
RECURSO, COM HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
provimento do recurso, com homologação do arquivamento. Participaram da
votação Dr. Humberto Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

339. Processo: 1.22.006.000060/2014-63 Voto: 2950/2015 Origem: PRM P. de Minas-


MG
Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre

175
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TRANSPORTE DE CARGA COM
EXCESSO DE PESO. RODOVIA FEDERAL. CONDUTA NÃO
RECORRENTE. 1. Autuação por transporte de carga com excesso de peso em
rodovia federal. 2. Adotadas as medidas administrativas previstas no art. 231,
V, do Código de Trânsito Brasileiro. 3. Dirigido Ofício pelo MPF para que
fosse informado acerca da existência de autuações em face da empresa nos
últimos cinco anos (f. 27). A resposta da Polícia Rodoviária Federal (f. 35/37)
não demonstrou a natureza recorrente da conduta. 4. Constatada a ausência de
reiteração da conduta, não se justifica a atuação do Ministério Público Federal.
5. Precedente (Procedimento Preparatório nº 1.22.000.001271/2014-73 - 254ª
Sessão Ordinária, realizada em 09/10/2014, Relatora Dra. Ela Wiecko Volkmer
de Castilho). PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

340. Processo: 1.22.010.000154/2014-73 Voto: 2775/2015 Origem: PRM Ipatinga-MG


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TRANSPORTE DE CARGA COM
EXCESSO DE PESO. RODOVIA FEDERAL. CONDUTA NÃO
RECORRENTE. 1. Autuação por transporte de carga com excesso de peso em
rodovia federal. 2. Adotadas as medidas administrativas previstas no art. 231,
V, do Código de Trânsito Brasileiro. 3. Constatada a ausência de reiteração da
conduta, não se justifica a atuação do Ministério Público Federal. 4.
Precedente (Procedimento Preparatório nº 1.22.000.001271/2014-73 - 254ª
Sessão Ordinária, realizada em 09/10/2014, Relatora Dra. Ela Wiecko Volkmer
de Castilho). Pela HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

341. Processo: 1.22.012.000176/2014-13 Voto: 2908/2015 Origem: PRM Divinópolis-


MG
Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO / RECURSO DO REPRESENTANTE.
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA. CAMPUS FLORESTAL.
RECONDUÇÃO AO CARGO DE DIRETOR-GERAL. 2. Hipótese sobre
suposta irregularidade na recondução ao cargo do Diretor-Geral da
Universidade Federal de Viçosa - Campus Florestal. 2.1. Representante alega
que o Representado ocupava o cargo de Diretor da Central de Ensino e
Desenvolvimento Agrário de Florestal (CEDAF), que foi denominado Campus
de Florestal, a partir da Resolução nº 07/2006, do Conselho Universitário,
tendo sido mantido no cargo até 2012, e portanto não poderia ser reconduzido,
tendo em vista que o Regimento Interno da Instituição e a Lei nº 5.540/68
permitem apenas uma recondução. 3. Providências adotadas. 3.1. A
Universidade Federal de Viçosa esclareceu que a designação do Representado
para o cargo de Diretor do Campus foi feita pro tempore, não constituindo
obstáculo para sua candidatura nas eleições do ano de 2012 (f. 16). 4.
PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO (f. 37/41): ao entendimento de que a
nomeação do Representado não configurou dupla recondução, tendo em vista
176
as atribuições diferenciadas dos cargos de Diretor da CEDAF (Escola
Agrotécnica Federal) e de Diretor-Geral da Universidade Federal de Viçosa -
Campus Florestal. 5. RECURSO DO REPRESENTANTE (f. 43/47):
reafirmadas as alegações já trazidas na Representação. 5.1. Recorrente sustenta
que o período em que o Representado exerceu cargo de Reitor pro tempore, em
verdade, consistiria em efetiva recondução, pois aquele já estaria no exercício
do cargo e necessitava ser reconduzido para continuar a ser Diretor-Geral do
campus. 6. JUÍZO DE RETRATAÇÃO PELO ÓRGÃO DO MPF (f. 58/59):
mantida a Decisão de Arquivamento. 7. Conforme item 33 da Nota Técnica nº
448/2009 do Ministério da Educação (MEC), o Reitor pro tempore poderá
integrar a lista tríplice, a ser elaborada no caso de vacância do cargo e, caso
eleito, não restará configurada recondução, mas sim nomeação para mandato
de quatro anos. 8. Ausência de irregularidades. PELA HOMOLOGAÇÃO DO
ARQUIVAMENTO E PELO NÃO PROVIMENTO DO RECURSO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento e pelo provimento do recurso. Participaram da
votação Dr. Humberto Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

342. Processo: 1.23.000.000063/2013-39 Voto: 2165/2015 Origem: PR/PA


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1.VIII EXAME DA ORDEM DOS
ADVOGADOS DO BRASIL. 2ª FASE. 2. Hipótese sobre supostas
irregularidades na 2ª fase da Prova Prático-Profissional em Direito do Trabalho
do VIII Exame de Ordem Unificado da Ordem dos Advogados do Brasil,
realizado entre 01/8 a 21/11/2012. 3. O Representante alega falhas que dizem
respeito ao mérito das questões e a critérios de correção. 4. Compete à banca
examinadora o reexame dos critérios de formulação de questões, de correção
de provas e de atribuição de notas aos candidatos. Precedentes do STF e do
STJ (STF - MS 30860/DF, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJE
06/11/2012; e STJ - AgRg no AREsp 266.582/DF, Rel. Min Herman
Benjamim, Segunda Turma, DJe 07/03/2013). 5. Recentemente, o Plenário do
Supremo Tribunal Federal reafirmou esse entendimento em julgamento, com
repercussão geral (RE 632853, Relator: Min. GILMAR MENDES, Tribunal
Pleno, julgado em 23/04/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-125 DIVULG
26-06-2015 PUBLIC 29-06-2015). 6. Análise de ato administrativo pela
legalidade extrínseca e intrínseca. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Dr. Humberto Jacques, ressalva que o
transcurso do tempo e a situação fática atual inviabilizam a efetividade da
atuação ministerial correntemente. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

343. Processo: 1.23.000.001356/2013-33 Voto: 2952/2015 Origem: PR/PA


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: RECURSO DO REPRESENTANTE / PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO.
1. SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DA AMAZÔNIA.
CONCURSO PÚBLICO. 2. Representação do Conselho Regional de Medicina
Veterinária do Estado do Pará alegando que o Concurso Público da
Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM) - Edital nº
01/2013 - somente contemplou vagas para o cargo de Zootecnista e não para o
177
cargo de Médico Veterinário, embora os requisitos e as atribuições constantes
do Edital se referissem a profissionais graduados em Medicina Veterinária. 3.
Promoção de Arquivamento (f. 21/22): ao entendimento de que o Edital nº
01/2013, ao disponibilizar cargo apenas de zootecnistas, não invadiu as
atribuições privativas dos médicos veterinários. 4. Recurso do Representante
(f. 24/28): requer intervenção do MPF para que seja feita uma errata no Edital,
a fim de disponibilizar a inscrição tanto do Zootecnista como do Médico
Veterinário, inclusive nos próximos certames. 5. As atribuições de Zootecnista
elencadas no Edital do referido Concurso Público estão de acordo com a Lei nº
5.550/68 (que dispõe sobre a profissão) e com a Resolução nº 619/1994 do
Conselho Federal de Medicina Veterinária, que dispõe sobre a atribuição dos
zootecnistas. 6. Discricionariedade administrativa. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Dr. Humberto Jacques, ressalva que o
transcurso do tempo e a situação fática atual inviabilizam a efetividade da
atuação ministerial correntemente. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

344. Processo: 1.23.000.002158/2013-97 Voto: 3094/2015 Origem: PR/PA


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. AGÊNCIA NACIONAL DO
CINEMA. CONCURSO PÚBLICO. 2. Hipótese sobre suposta irregularidade
em Concurso Público para provimento de cargos efetivos da Agência Nacional
do Cinema (ANCINE) - Edital nº 01/2013. 2.1. Representante alega que a
prova para o cargo de Especialista em Regulação da Atividade
Cinematográfica e Audiovisual teve quinze questões anuladas e oito questões
tiveram o gabarito alterado, após a interposição de recursos. 3. Providências
adotadas. 3.1. A ANCINE argumentou que casos de alterações de gabarito e
anulação de questões não afetam a lisura do certame, não sendo motivo para a
anulação do concurso (f. 14/17). 4. Compete à banca examinadora o reexame
dos critérios de formulação de questões, de correção de provas e de atribuição
de notas aos candidatos. Precedentes do STF e do STJ (STF - MS 30860/DF,
Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJE 06/11/2012; e STJ - AgRg no
AREsp 266.582/DF, Rel. Min Herman Benjamim, Segunda Turma, DJe
07/03/2013). 5. O Plenário do Supremo Tribunal Federal reafirmou esse
entendimento em julgamento, com repercussão geral (RE 632853, Relator:
Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 23/04/2015,
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-125 DIVULG 26-06-2015 PUBLIC 29-06-
2015). 6. Alteração de gabarito e anulação das questões ocorrida após a
interposição de recursos dos candidatos. 7. Análise de ato administrativo pela
legalidade extrínseca e intrínseca. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

345. Processo: 1.24.000.000274/2010-91 Voto: 3141/2015 Origem: PR/PB


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DA
PARAÍBA. PROCESSOS SELETIVOS. 2. Hipótese sobre alegada
irregularidade nos processos seletivos realizados pela Universidade Federal da
178
Paraíba (UFPB), consistente na possibilidade de identificação dos candidatos
pela banca examinadora devido à aposição, no corpo da prova escrita, de "um
código, de escolha do candidato, formado por quatro letras e quatro números".
3. Expedida Recomendação, para que a UFPB procedesse a uma adequação da
legislação interna com vistas a uniformizar, de forma clara, objetiva e
delimitada, o método a ser utilizado quando da realização de certames
públicos, impedindo a identificação dos candidatos por parte do examinador (f.
51/52). 4. Juntada aos autos cópia da Resolução nº 07/2013 do Conselho
Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão que estabelece condições mínimas
nos editais de seleção para ingresso nos Programas e Cursos de Pós-Graduação
Stricto e Lato Sensu, que prevê, no artigo 1º, § 2º, que "quando das provas
escritas de conhecimentos, os cadernos de respostas deverão usar mecanismos,
como código de barras ou outros, que impeçam a identificação dos candidatos"
(f. 75/76). 5. Análise de ato administrativo pela legalidade extrínseca e
intrínseca. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Dr. Humberto Jacques, ressalva que o
transcurso do tempo e a situação fática atual inviabilizam a efetividade da
atuação ministerial correntemente. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

346. Processo: 1.24.000.001251/2013-47 Voto: 2768/2015 Origem: PR/PB


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. CONSELHO REGIONAL DE
BIOLOGIA DA 5ª REGIÃO. CONSELHOS PROFISSIONAIS. REGIME
JURÍDICO. 2. Hipótese sobre suposta irregularidade na previsão em edital de
Concurso Público do Conselho Regional de Biologia da 5ª Região de que os
aprovados serão contratados pelo regime da Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT). 3. ADI nº 1.717/DF - reconhecido que os Conselhos
Profissionais têm personalidade jurídica de direito público, sendo considerados
autarquias federais de natureza especial. 4. Obrigatoriedade de realização de
concurso público para provimento dos cargos, com contratação de pessoal sob
o regime jurídico-administrativo. 5. Iniciativa para leis que disponham sobre a
criação de cargos, funções ou empregos na administração direta, autárquica e
fundacional privativa do Presidente da República (CF - art. 61, § 1º, II, a). 6.
GT Conselhos de Fiscalização Profissional: orientação no sentido de que até
que seja editada lei regulamentando a transição do regime celetista para o
estatutário no âmbito dos conselhos profissionais e a criação dos respectivos
cargos públicos, não se pode exigir a vinculação de seus empregados ao
regime jurídico único dos servidores públicos civis da União. 7. Sobrestado o
REsp. nº 507.536/DF (STJ - 5ª Turma, Questão de Ordem, Relator para o
Acórdão Min. Reynaldo Soares da Fonseca) 8. ADI nº 5.367 - proposta pelo
Sr. Procurador-Geral da República - quanto à Lei nº 9.649/1998, art. 58, § 3º,
com pedido cautelar para suspensão de concursos públicos e de contratação de
pessoal por conselhos de fiscalização profissional, até que seja aprovada e
sancionada a lei de estruturação de cargos dessas entidades. 9. ADPF nº 367 -
proposta pelo Sr. Procurador-Geral da República - pela não recepção do art.
35, da Lei nº 5.766/71 (criação dos Conselhos Federal e Regionais de
Psicologia); art. 19, da Lei nº 5.905/73 (criação dos Conselhos Federal e
Regionais de Enfermagem; art. 20, da Lei nº 6.316/75 (criação dos Conselhos
Federal e Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional); art. 22, da Lei nº
6.530/78 (regulamentação da profissão de corretor de imóveis); art. 22, da Lei
179
nº 6.583/78 (criação dos Conselhos Federal e Regionais de Nutricionistas) e
art. 28, da Lei nº 6.684/79 (criação dos Conselhos Federal e Regionais de
Biologia), que preveem o regime celetista para os servidores das referidas
autarquias. 10. Questão judicializada. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

347. Processo: 1.24.000.002134/2013-09 Voto: 3123/2015 Origem: PR/PB


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. CONCURSO PÚBLICO.
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA
PARAÍBA. 2. Hipótese sobre supostas irregularidades em Concurso Público
para Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da
Paraíba (IFPB) - Edital nº 136/2013. 2.1. Representante alega que obteve
aprovação para a área de Sociologia e estava na lista de espera, porém
professores da instituição, com formação diversa, estariam assumindo a
disciplina, apesar da existência de candidatos aprovados. 2.2. O IFPB teria
divulgado a abertura de novo concurso público (Edital nº 334/2013), ainda na
vigência do certame anterior. 3. Providências adotadas. 3.1. O IFPB esclareceu
que: a) o denunciante havia sido aprovado em 10º lugar, sendo que o
quantitativo inicial de 3 vagas foi devidamente preenchido durante o prazo de
validade do certame; b) o edital nº 334/2013 foi elaborado consoante
planejamento estratégico do órgão, como forma de antecipação das vedações
inerentes ao período eleitoral (f. 92/94). 4. Apesar da abertura de novo
concurso, não houve preterição dos candidatos aprovados no certame anterior.
5. Esclarecido pelo Ministério da Educação que os Professores dos Institutos
pertencem, na sua maioria, à Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico
e Tecnológico, que não especifica uma área de atuação, podendo os docentes
ministrar aulas em todas as disciplinas para as quais possuem formação e não
somente para aquela que prestou concurso. 6. Ausência de irregularidades. 7.
Análise de ato administrativo pela legalidade extrínseca e intrínseca. PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Dr. Humberto Jacques, ressalva que o
transcurso do tempo e a situação fática atual inviabilizam a efetividade da
atuação ministerial correntemente. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

348. Processo: 1.24.001.000193/2014-13 Voto: 488/2016 Origem: PRM C. Grande-PB


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: RETORNO DE AUTOS. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONCURSO
PÚBLICO. CRITÉRIOS DE CORREÇÃO. BANCO DO NORDESTE DO
BRASIL. 1. Hipótese sobre suposta irregularidade consistente na não anulação
de gabarito referente a determinada questão da prova do Concurso Público do
Banco do Nordeste do Brasil, regido pelo Edital nº 01/2014, para provimento
do cargo de Analista Bancário 1. 1.1. Representante alega que houve má
interpretação da banca quanto ao termo 'reeleição', dando ensejo a uma
resposta considerada correta e que deveria ter sido anulada após a interposição
de recursos administrativos. 2. Promoção de Arquivamento (f. 33/38) - por
180
ausência de irregularidades: a intervenção do Ministério Público e,
consequentemente, do Poder Judiciário, na correção de questões de concurso
público somente deve ocorrer em casos de flagrante ilegalidade ou de
inobservância das normas do edital. 2.1. Ultrapassada promoção de
arquivamento anterior, pois configurado o interesse federal na espécie (255ª
Sessão Ordinária, de 25/11/2014, Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira
Lustosa Pierre, voto aprovado à unanimidade). 3. Compete à banca
examinadora o reexame dos critérios de formulação de questões, de correção
de provas e de atribuição de notas aos candidatos. Precedentes do STF e do
STJ (STF - MS 30860/DF, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJE
06/11/2012; e STJ - AgRg no AREsp 266.582/DF, Rel. Min Herman
Benjamim, Segunda Turma, DJe 07/03/2013). 4. O Plenário do Supremo
Tribunal Federal reafirmou esse entendimento em julgamento, com
repercussão geral (RE 632853, Relator: Min. GILMAR MENDES, Tribunal
Pleno, julgado em 23/04/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-125 DIVULG
26-06-2015 PUBLIC 29-06-2015). 5. Análise de ato administrativo pela
legalidade extrínseca e intrínseca. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

349. Processo: 1.24.002.000216/2013-91 Voto: 3080/2015 Origem: PRM Sousa-PB


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE
CAMPINA GRANDE. CONCURSO PÚBLICO. 2. Hipótese sobre suposta
irregularidade na previsão de que as inscrições para o Concurso Público para o
cargo de Professor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) -
Edital nº 26/2013 - só poderiam ser realizadas pessoalmente. 3. Recomendação
expedida (f. 24/26): para a imediata reabertura das inscrições, pelo prazo
mínimo de cinco dias úteis, permitindo-se a realização de inscrição por internet
ou, ao menos, por SEDEX e carta registrada (para candidatos de baixa renda),
devendo ser dada ampla divulgação, tanto por meio do Diário Oficial da União
como por meio de sítio eletrônico da UFCG e/ou Centro de Formação de
Professores. 4. Recomendação acatada. 5. Instaurado processo, no âmbito da
Câmara Superior de Gestão Administrativo-Financeira, para elaboração de
minuta de Resolução de modelo de edital, visando à uniformização dos
procedimentos relativos ao ingresso de professores na UFCG. 6. Análise de ato
administrativo pela legalidade extrínseca e intrínseca. PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

350. Processo: 1.25.000.002186/2013-30 Voto: 2161/2015 Origem: PR/PR


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. X EXAME DA ORDEM DOS
ADVOGADOS DO BRASIL. 2ª FASE. 2. Hipótese sobre supostas
irregularidades na 2ª fase da Prova Prático-Profissional em Direito
Administrativo do X Exame de Ordem Unificado da Ordem dos Advogados do
Brasil, realizada em 16/6/2013. 3. O Representante alega falhas que dizem
181
respeito ao mérito das questões e a critérios de correção. 4. Compete à banca
examinadora o reexame dos critérios de formulação de questões, de correção
de provas e de atribuição de notas aos candidatos. Precedentes do STF e do
STJ (STF - MS 30860/DF, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJE
06/11/2012; e STJ - AgRg no AREsp 266.582/DF, Rel. Min Herman
Benjamim, Segunda Turma, DJe 07/03/2013). 5. Recentemente, o Plenário do
Supremo Tribunal Federal reafirmou esse entendimento em julgamento, com
repercussão geral (RE 632853, Relator: Min. GILMAR MENDES, Tribunal
Pleno, julgado em 23/04/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-125 DIVULG
26-06-2015 PUBLIC 29-06-2015). 6. Análise de ato administrativo pela
legalidade extrínseca e intrínseca. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Dr. Humberto Jacques, ressalva que o
transcurso do tempo e a situação fática atual inviabilizam a efetividade da
atuação ministerial correntemente. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

351. Processo: 1.25.000.002998/2013-85 Voto: 2960/2015 Origem: PR/PR


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: RECURSO DO REPRESENTANTE / PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO.
1. AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES.
APLICAÇÃO DE MULTAS. 2. Representação do Sindicato das Empresas de
Transporte de Cargas no Estado do Paraná em que se alega irregularidades na
aplicação de multas em diversas rodovias do Estado pela Agência Nacional de
Transportes Terrestres (ANTT). 2.1. ausência do devido processo legal. 2.2.
ausência de lavratura do auto de infração. 2.3. as empresas estariam recebendo
apenas a notificação de autuação. 3. Promoção de Arquivamento (f. 51/54): por
ausência de irregularidades, tendo em vista que as notificações contém a
identificação da empresa, o número da placa do veículo infrator, data, hora,
prazo para interposição de recurso e pelo fato de o art. 24, § 4º, da Resolução
ANTT nº 442/2004 conferir discricionariedade à Agência para o
encaminhamento da notificação de autuação ou a primeira via do auto de
infração. 4. Recurso do Representante (f. 59/70): ratificou que não foi
oportunizada ampla defesa, pois não houve entrega do auto de infração. 5.
Ausência de irregularidades dos procedimentos de aplicação de multas no
âmbito da ANTT. 5.1. Possibilidade de consulta de autos e obtenção de cópias
e certidões do respectivo processo administrativo (Resolução ANTT nº
442/2004, art. 92), o que afasta a alegação de cerceamento de defesa. PELA
HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO E PELO NÃO PROVIMENTO
DO RECURSO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento e pelo não provimento do recurso. Participaram
da votação Dr. Humberto Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

352. Processo: 1.25.000.003556/2013-56 Voto: 3083/2015 Origem: PR/PR


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. POLÍCIA RODOVIÁRIA
FEDERAL. CONCURSO PÚBLICO. 2. Representante alega que o Centro de
Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (CESPE/UnB)
não teria divulgado os locais de realização do exame de capacidade física do
182
Concurso Público da Polícia Rodoviária Federal, regido pelo Edital nº
01/2013. 3. Previsto no Edital nº 06/2013 (resultado final da prova discursiva e
convocação para o exame de capacidade física) que o candidato deveria,
obrigatoriamente, acessar o endereço eletrônico da banca organizadora, a partir
de 23 de setembro de 2013, para verificar o local e o horário de realização do
exame (item 3.1). 4. Informações devidamente divulgadas no dia 26/09/2013.
5. Ausência de irregularidades. 6. Análise de ato administrativo pela legalidade
extrínseca e intrínseca. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Dr. Humberto Jacques, ressalva que o
transcurso do tempo e a situação fática atual inviabilizam a efetividade da
atuação ministerial correntemente. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

353. Processo: 1.25.003.005260/2013-40 Voto: 3086/2015 Origem: PRM F. do Iguaçu-


PR
Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. POLÍCIA RODOVIÁRIA
FEDERAL. CONCURSO PÚBLICO. 2. Hipótese sobre suposta irregularidade
no Concurso Público para Policial Rodoviário Federal - Edital nº 01/2013 -
utilização de caixa de areia no teste de impulsão horizontal, em alegada
inobservância de previsão editalícia, em que se previa que a avaliação seria
realizada em piso adequado, numa superfície rígida, plana e uniforme. 2.1.
Representante alega que realizou seus treinamentos para a prova física em piso
plano e uniforme e que, ao chegar ao local, deparou-se com uma caixa de
areia, não estando preparado para realizar o salto. 3. Promoção de
Arquivamento (f. 27/28): em razão do ajuizamento da ACP nº 0012971-
34.2013.4.05.8100 pelo Ministério Público Federal no Ceará. 4. Questão
judicializada. 5. Análise de ato administrativo pela legalidade extrínseca e
intrínseca. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

354. Processo: 1.27.000.000198/2014-36 Voto: 3168/2015 Origem: PR/PI


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. EXAME DA ORDEM. PROVA
PRÁTICO- PROFISSIONAL. 2. Representante alega que o enunciado da peça
de prática profissional da prova de Direito Administrativo da segunda fase do
XII Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) continha redação
contraditória, tornando impossível sua resolução. 3. Providências adotadas.
3.1. A Fundação Getúlio Vargas, organizadora do certame, esclareceu que, no
exato momento em que se verificou a existência do erro material, efetuou
prontamente a publicação de uma errata, tendo concedido 30 (trinta) minutos
adicionais para a realização da prova (f. 43/46). 4. Promoção de Arquivamento
(f. 53): por irregularidade sanada, haja vista a publicação de errata e a
concessão de tempo adicional para conclusão da prova. De acordo com o item
2.8 do Edital do XII do Exame da OAB, os candidatos que não alcançaram a
nota mínima poderiam realizar nova prova no exame imediatamente
subsequente, mediante o pagamento do valor correspondente à fase prática. 5.
183
Irregularidade sanada. 6. Análise de ato administrativo pela legalidade
extrínseca e intrínseca. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

355. Processo: 1.27.000.001086/2014-01 Voto: 2705/2015 Origem: PR/PI


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BANCO DE PREÇOS EM SAÚDE. 1.
Procedimento instaurado em virtude do Ofício Circular nº 5/2014 da 5ª
Câmara de Coordenação e Revisão, para apurar a alimentação do Banco de
Preços em Saúde (disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde) pelo
Município de São Francisco do Piauí. 2. Expedida Recomendação à Secretaria
de Saúde do Município para que fizesse a inserção, no referido Sistema, dos
dados de todas as aquisições de insumos de saúde por todos os diversos
centros de compras e unidades gestoras, devendo manter atualizados os dados
pelo menos bimestralmente (f. 08/12). 3. Encaminhados ofícios à Prefeitura
Municipal, Conselho Municipal de Saúde e à Câmara dos Vereadores para que
fizessem o acompanhamento e a fiscalização quanto ao cumprimento da
referida Recomendação. 4. A Prefeitura Municipal de São Francisco do Piauí
informou que já havia efetuado sua adesão ao Sistema, tendo apresentado
comprovante de cadastro e relatório dos lançamentos já realizados (f. 22/25).
5. Recomendação acatada. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

356. Processo: 1.27.000.001119/2014-12 Voto: 2703/2015 Origem: PR/PI


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BANCO DE PREÇOS EM SAÚDE. 1.
Procedimento instaurado em virtude do Ofício Circular nº 5/2014 da 5ª
Câmara de Coordenação e Revisão, para apurar a alimentação do Banco de
Preços em Saúde (disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde) pelo
Município de Boa Hora/PI. 2. Expedida Recomendação à Secretaria de Saúde
do Município para que fizesse a inserção, no referido Sistema, dos dados de
todas as aquisições de insumos de saúde por todos os diversos centros de
compras e unidades gestoras, devendo manter atualizados os dados pelo menos
bimestralmente (f. 12/16). 3. Encaminhados ofícios ao Conselho Municipal de
Saúde e à Câmara dos Vereadores para que fizessem o acompanhamento e a
fiscalização quanto ao cumprimento da referida Recomendação. 4. A Prefeitura
Municipal de Boa Hora informou que está tomando todas as providências para
seguir as recomendações do MPF (f. 31/32), tendo apresentado as notas fiscais
dos medicamentos adquiridos, mês a mês, comprovando que estão taxados no
valor de mercado e o controle de todo o material médico-hospitalar utilizado
em suas unidades de saúde (f. 34/226). 5. Recomendação acatada. PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

184
357. Processo: 1.28.000.000033/2011-84 Voto: 2159/2015 Origem: PR/RN
Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. EXAME DA ORDEM DOS
ADVOGADOS DO BRASIL 2010.2. 2ª FASE. 2. Hipótese sobre supostas
irregularidades na 2ª fase do Exame de Ordem Unificado 2010.2 da Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB). 3. Os Representantes alegam falhas que dizem
respeito ao mérito das questões e a critérios de correção. 4. Compete à banca
examinadora o reexame dos critérios de formulação de questões, de correção
de provas e de atribuição de notas aos candidatos. Precedentes do STF e do
STJ (STF - MS 30860/DF, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJE
06/11/2012; e STJ - AgRg no AREsp 266.582/DF, Rel. Min Herman
Benjamim, Segunda Turma, DJe 07/03/2013). 5. Recentemente, o Plenário do
Supremo Tribunal Federal reafirmou esse entendimento em julgamento, com
repercussão geral (RE 632853, Relator: Min. GILMAR MENDES, Tribunal
Pleno, julgado em 23/04/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-125 DIVULG
26-06-2015 PUBLIC 29-06-2015). 6. Análise de ato administrativo pela
legalidade extrínseca e intrínseca. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

358. Processo: 1.28.000.001271/2014-50 Voto: 288/2016 Origem: PR/RN


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. MINISTÉRIO DA
AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. CONCURSO
PÚBLICO PARA O CARGO DE FISCAL FEDERAL AGROPECUÁRIO -
FARMACÊUTICO. 2. Hipótese sobre supostas irregularidades no concurso
público para o cargo de fiscal federal agropecuário-farmacêutico - Edital nº
01/2014. 2.1 Alegação de majoração supostamente exagerada de notas de
candidatos após interposição de recursos da prova discursiva. 2.1. Pretensão de
reavaliação de provas discursivas de todos os candidatos diante da alegada
vantagem concedida aos candidatos recorrentes. 2.2. Pedido de suspensão do
certame, anulação dos resultados após o julgamento dos recursos e reabertura
de prazo recursal. 3. O Representante alega falhas que dizem respeito aos
critérios de correção. 4. Compete à banca examinadora o reexame dos critérios
de formulação de questões, de correção de provas e de atribuição de notas aos
candidatos. Precedentes do STF e do STJ (STF - MS 30860/DF, Rel. Min.
Luiz Fux, Primeira Turma, DJE 06/11/2012; e STJ - AgRg no AREsp
266.582/DF, Rel. Min Herman Benjamim, Segunda Turma, DJe 07/03/2013).
5. O Plenário do Supremo Tribunal Federal reafirmou esse entendimento em
julgamento, com repercussão geral (RE 632853, Relator: Min. GILMAR
MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 23/04/2015, ACÓRDÃO
ELETRÔNICO DJe-125 DIVULG 26-06-2015 PUBLIC 29-06-2015). 6.
Análise de ato administrativo pela legalidade extrínseca e intrínseca. PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

359. Processo: 1.28.000.001557/2013-54 Voto: 3126/2015 Origem: PR/RN


185
Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE.
CURSOS TÉCNICOS. PROCESSO SELETIVO. 2. Hipótese sobre supostas
irregularidades no Processo Seletivo para Cursos Técnicos oferecidos pelo
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte
(IFRN) - Edital nº 21/2013. 2.1. Alegada falta de transparência do instrumento
convocatório quanto aos critérios de correção de provas e aferição de notas
finais. 2.2. Representante alega que, tendo constado em primeira lista de
classificação divulgada pelo Instituto, após a retificação de resultados, não foi
considerado aprovado para ingresso no curso Técnico de Edificações,
oferecido no Campus Natal Central. 3. Providências adotadas. 3.1. O IFRN
esclareceu que: a) em virtude de erro técnico ocorrido durante o
processamento de dados na geração das listas, a classificação foi publicada de
modo desordenado, embora com notas corretas; b) tão logo teve ciência do
equívoco operacional, foi determinada a interrupção do acesso à listagem
incorreta e publicado novo edital, do qual foi excluído o Representante, pois
outros candidatos com notas superiores foram classificados para as vagas
existentes (f. 12/14). 4. Promoção de Arquivamento (f. 94/97) - por ausência
de irregularidades: a) descabida a alegação de falta de transparência, pois os
critérios de correção das provas teriam sido expostos de maneira clara e
concisa, explicitando os índices utilizados na atribuição das notas aos
candidatos; b) atuação do Órgão no sentido de reparar erro material detectado;
c) classificação e convocação dos concorrentes que efetivamente obtiveram as
melhores notas. 5. Ausência de irregularidades. 6. Análise de ato
administrativo pela legalidade extrínseca e intrínseca. PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Dr. Humberto Jacques, ressalva que o
transcurso do tempo e a situação fática atual inviabilizam a efetividade da
atuação ministerial correntemente. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

360. Processo: 1.28.000.001572/2013-01 Voto: 3101/2015 Origem: PR/RN


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. COMANDO DO 3º DISTRITO
NAVAL DA MARINHA DO BRASIL. PROCESSO SELETIVO. 2. Hipótese
sobre supostas irregularidades em Edital para seleção e cadastramento de
profissionais das áreas industrial e de saúde para prestação de serviço militar
voluntário. 2.1. Representante alega excesso de exigências no Edital de Aviso
de Convocação nº 02/2013 do Comando do 3º Distrito Naval da Marinha do
Brasil, que teria motivado sua eliminação. 3. Promoção de Arquivamento (f.
125/128) - ao entendimento de que as exigências previstas no edital não
violam nenhum preceito legal, estando em consonância com os princípios que
regem a Administração Pública. 4. O Edital do Processo Seletivo exigia do
candidato que desejasse se cadastrar: a) idade entre 18 e 38 anos de idade; b)
não possuir registros criminais, na qualidade de réu ou indiciado; c) não ser
condenado ou estar cumprindo pena por crime militar ou comum. 5. O
Comando do 3º Distrito Naval esclareceu que o Representante foi eliminado
do certame por ter deixado de apresentar a Certidão Negativa de Antecedentes
da Justiça Estadual e que o fato de o candidato ter registrado em seu nome

186
Termo Circunstanciado de Ocorrência não foi levado em consideração, pois
sua eliminação ocorreu anteriormente à fase de análise da vida pregressa (f.
114/115). 6. Ausência de irregularidades. 7. Análise de ato administrativo pela
legalidade extrínseca e intrínseca. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

361. Processo: 1.29.000.001745/2014-26 Voto: 2739/2015 Origem: PR/RS


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BANCO DE PREÇOS EM SAÚDE. 1.
Procedimento instaurado em virtude do Ofício Circular nº 5/2014 da 5ª
Câmara de Coordenação e Revisão, para apurar a alimentação do Banco de
Preços em Saúde (disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde) pelo
Município de Alvorada/RS. 2. Expedida Recomendação à Secretaria de Saúde
do Município para que fizesse a inserção, no referido Sistema, dos dados de
todas as aquisições de insumos de saúde por todos os diversos centros de
compras e unidades gestoras, devendo manter atualizados os dados pelo menos
bimestralmente (f. 05/10). 3. A Prefeitura Municipal de Alvorada informou que
estava providenciando a inclusão dos dados no Sistema (f. 26). 4. Juntada aos
autos página de consulta ao BPS que comprova o efetivo preenchimento do
Sistema (f. 44/54). 5. Recomendação acatada. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

362. Processo: 1.29.000.001790/2014-81 Voto: 2740/2015 Origem: PR/RS


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BANCO DE PREÇOS EM SAÚDE. 1.
Procedimento instaurado em virtude do Ofício Circular nº 5/2014 da 5ª
Câmara de Coordenação e Revisão, para apurar a alimentação do Banco de
Preços em Saúde (disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde) pelo
Município de Guaíba/RS. 2. Expedida Recomendação à Secretaria de Saúde do
Município para que fizesse a inserção, no referido Sistema, dos dados de todas
as aquisições de insumos de saúde por todos os diversos centros de compras e
unidades gestoras, devendo manter atualizados os dados pelo menos
bimestralmente (f. 05/10). 3. A Prefeitura Municipal de Guaíba informou que
já havia efetuado o cadastro junto ao Banco de Preços em Saúde (BPS) e, a
partir de então, todas as aquisições de insumos de saúde estavam sendo
inseridas (f. 15). 5. Juntada aos autos página de consulta ao BPS que comprova
o efetivo preenchimento do Sistema (f. 19/20). 5. Recomendação acatada.
PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

363. Processo: 1.29.000.001791/2014-25 Voto: 2735/2015 Origem: PR/RS


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre

187
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BANCO DE PREÇOS EM SAÚDE. 1.
Procedimento instaurado em virtude do Ofício Circular nº 5/2014 da 5ª
Câmara de Coordenação e Revisão, para apurar a alimentação do Banco de
Preços em Saúde (disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde) pelo
Município de Harmonia. 2. Expedida Recomendação à Secretaria de Saúde do
Município para que fizesse a inserção, no referido Sistema, dos dados de todas
as aquisições de insumos de saúde por todos os diversos centros de compras e
unidades gestoras, devendo manter atualizados os dados pelo menos
bimestralmente (f. 05/10). 3. A Prefeitura Municipal de Harmonia informou
que as aquisições referentes a medicamentos e insumos de saúde são realizadas
por meio de Consórcio (f. 18). 4. O Consórcio Intermunicipal do Vale do Rio
Caí esclareceu que realiza o preenchimento do Banco de Preços em Saúde,
desde setembro de 2014, para todos os municípios que o compõem (f. 23/24).
5. Ausência de irregularidades. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

364. Processo: 1.29.000.001798/2014-47 Voto: 2738/2015 Origem: PR/RS


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BANCO DE PREÇOS EM SAÚDE. 1.
Procedimento instaurado em virtude do Ofício Circular nº 5/2014 da 5ª
Câmara de Coordenação e Revisão, para apurar a alimentação do Banco de
Preços em Saúde (disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde) pelo
Município de Minas do Leão/RS. 2. Expedida Recomendação à Secretaria de
Saúde do Município para que fizesse a inserção, no referido Sistema, dos
dados de todas as aquisições de insumos de saúde por todos os diversos
centros de compras e unidades gestoras, devendo manter atualizados os dados
pelo menos bimestralmente (f. 10/12). 3. A Prefeitura Municipal de Minas do
Leão informou que estava providenciando a inclusão dos dados no Sistema (f.
18). 4. Juntada aos autos página de consulta ao BPS que comprova o efetivo
preenchimento do Sistema (f. 20/21). 5. Recomendação acatada. PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

365. Processo: 1.29.000.002485/2012-44 Voto: 2769/2015 Origem: PR/RS


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. CONSELHO REGIONAL DE
EDUCAÇÃO FÍSICA DA 2ª REGIÃO. CONSELHOS PROFISSIONAIS.
REGIME JURÍDICO. 2. Hipótese sobre suposta irregularidade na previsão em
edital de Concurso Público do Conselho Regional de Educação Física da 2ª
Região de que os aprovados serão contratados pelo regime da Consolidação
das Leis do Trabalho (CLT). 3. ADI nº 1.717/DF - reconhecido que os
Conselhos Profissionais têm personalidade jurídica de direito público, sendo
considerados autarquias federais de natureza especial. 4. Obrigatoriedade de
realização de concurso público para provimento dos cargos, com contratação
de pessoal sob o regime jurídico-administrativo. 5. Iniciativa para leis que
disponham sobre a criação de cargos, funções ou empregos na administração
188
direta, autárquica e fundacional privativa do Presidente da República (CF - art.
61, § 1º, II, a). 6. GT Conselhos de Fiscalização Profissional: orientação no
sentido de que até que seja editada lei regulamentando a transição do regime
celetista para o estatutário no âmbito dos conselhos profissionais e a criação
dos respectivos cargos públicos, não se pode exigir a vinculação de seus
empregados ao regime jurídico único dos servidores públicos civis da União.
7. Sobrestado o REsp. nº 507.536/DF (STJ - 5ª Turma, Questão de Ordem,
Relator para o Acórdão Min. Reynaldo Soares da Fonseca) 8. ADI nº 5.367 -
proposta pelo Sr. Procurador-Geral da República - quanto à Lei nº 9.649/1998,
art. 58, § 3º, com pedido cautelar para suspensão de concursos públicos e de
contratação de pessoal por conselhos de fiscalização profissional, até que seja
aprovada e sancionada a lei de estruturação de cargos dessas entidades. 9.
ADPF nº 367 - proposta pelo Sr. Procurador-Geral da República - pela não
recepção do art. 35, da Lei nº 5.766/71 (criação dos Conselhos Federal e
Regionais de Psicologia); art. 19, da Lei nº 5.905/73 (criação dos Conselhos
Federal e Regionais de Enfermagem; art. 20, da Lei nº 6.316/75 (criação dos
Conselhos Federal e Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional); art. 22,
da Lei nº 6.530/78 (regulamentação da profissão de corretor de imóveis); art.
22, da Lei nº 6.583/78 (criação dos Conselhos Federal e Regionais de
Nutricionistas) e art. 28, da Lei nº 6.684/79 (criação dos Conselhos Federal e
Regionais de Biologia), que preveem o regime celetista para os servidores das
referidas autarquias. 10. Questão judicializada. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela
homologação do arquivamento. Vencido Dr. Humberto Jacques. Participaram
da votação Dr. Humberto Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

366. Processo: 1.29.002.000183/2014-83 Voto: 3036/2015 Origem: PRM C. do Sul-RS


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: RECURSO DO REPRESENTANTE / INDEFERIMENTO DE
INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO CIVIL. 1. MUNICÍPIO DE VACARIA.
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA. ALEGADA
IRREGULARIDADE EM MATRÍCULA DE IMÓVEL. 2. Representantes
alegam suposta fraude na documentação de propriedade da área onde foi
construída o empreendimento Residencial Innovare, na cidade de Vacaria/RS,
por meio do Programa Minha Casa Minha Vida, tendo em vista que o antigo
proprietário, falecido em 1998, não poderia ter vendido o imóvel onde se
localiza o empreendimento a um suposto comprador no ano de 2001/2003. 3.
Indeferimento de Instauração de IC (f. 157): pelo fato de que, nos autos do IC
nº 1.29.002.000346/2010-02 (arquivamento homologado pela 5ª CCR), a
Caixa Econômica Federal havia informado que realizou análise jurídica do
referido empreendimento, não tendo sido constatada nenhuma irregularidade
na matrícula do imóvel. 4. Recurso do Representante (f. 167): ratificou os
termos da Representação sem, contudo, apresentar novos fatos ou indicar
possíveis provas. 5. Juízo de Retratação (f. 172): mantida decisão de
indeferimento. 6. Não há razão para o prosseguimento do feito. PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

367. Processo: 1.29.008.000409/2013-13 Voto: 297/2016 Origem: PRM S. Maria-RS


189
Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE
SANTA MARIA. COLÉGIO POLITÉCNICO. CURSO DE BOMBEIRO
CIVIL. 2. Representação anônima acerca de supostas irregularidades no Curso
de Bombeiro Civil oferecido pelo Colégio Politécnico da Universidade Federal
de Santa Maria. 2.1. Representante suscita a existência de supostas
irregularidades quanto: a) ao credenciamento, à autorização de funcionamento
e à fiscalização do curso pelos órgãos governamentais, nos termos do item 3.6
da NBR nº 14.506; b) à adequação do plano do curso às Condições Gerais
estabelecidas na NBR nº 14.608; c) à compatibilidade das instalações, recursos
didáticos e corpo técnico com a NBR nº 14.277; d) à habilitação do campo de
treinamento e sua licença ambiental, se nos termos da Resolução CONSEMA
nº 078/2004. 3. Providências adotadas. 3.1. O Colégio Politécnico da
Universidade Federal de Santa Maria informou que: a) está credenciado e
autorizado a ofertar cursos de Formação Inicial e Continuada - FIC - pelo
PRONATEC, com fiscalização pelo MEC-SETEC; b) o curso obedece à carga
horária mínima definida pelo Guia PRONATEC do Ministério da Educação,
dispondo de corpo técnico qualificado, instalações e recursos adequados,
mormente por ser oferecido no âmbito de uma Universidade Federal; c) em
virtude dos combustíveis utilizados, a habilitação do campo de treinamento
deve ter aprovação apenas da prefeitura e não de órgão estadual, nos termos da
Resolução CONSEMA nº 078/2004 (f. 19/20). 4. Promoção de Arquivamento
(f. 74/76) - por ausência de irregularidades, pois não foram comprovadas as
alegações e verifica-se que a Universidade Federal de Santa Maria tomou
todas as providências necessárias para ofertar o Curso de Bombeiro Civil.
PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

368. Processo: 1.30.001.001088/2014-96 Voto: 287/2016 Origem: PR/RJ


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. POLÍCIA RODOVIÁRIA
FEDERAL. CONCURSO PÚBLICO. 2. Hipótese sobre supostas
irregularidades no Concurso Público para provimento de cargos da Companhia
de Docas do Rio de Janeiro - Edital nº 001/2013. 2.1. Alegação de realização
de concurso público com a finalidade de favorecer ocupantes de cargos em
comissão que já desempenhariam as atribuições correspondentes aos cargos
oferecidos no certame, colocando os demais candidatos em desvantagem. 2.2.
O Representante sustenta que o Edital nº 001/2013 foi publicado dentro do
prazo de validade de concurso anterior com cadastro de reserva formado, mas
sem convocação dos aprovados. 3. Providências adotadas. 4. A Companhia de
Docas do Rio de Janeiro informou que: (a) só pode buscar empregados para
cargos efetivos por meio de concurso público, por se tratar de empresa
estadual; (b) os cargos oferecidos pelo Edital nº 001/2013 são diferentes
daqueles contemplados pelo Edital nº 001/2012; (c) a eventual aprovação de
ocupantes de cargos comissionados no concurso público não guarda relação
com as atribuições que possuem, mas com o empenho pessoal na preparação
para o certame. 5. Promoção de Arquivamento (f. 110/111) - por ausência de
irregularidades. 6. Análise de ato administrativo pela legalidade extrínseca e
intrínseca. PELA HOMOLOGAÇÃO.

190
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

369. Processo: 1.32.000.000249/2013-89 Voto: 3147/2015 Origem: PR/RR


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: RECURSO DO REPRESENTANTE / INDEFERIMENTO DE
INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO CIVIL. 1. CONSELHOS DE
FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL. REGIME JURÍDICO. REMESSA DA 5ª
CCR. 2. Hipótese sobre suposta irregularidade quanto ao regime jurídico de
contratação dos servidores de diversos Conselhos de Fiscalização Profissional
pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). 3. Indeferimento de
Instauração de Inquérito Civil (f. 133/135): ao entendimento de que a questão
trazida na representação se refere à proteção de interesses individuais
homogêneos, cuja proteção pelo Ministério Público somente pode ocorrer em
situações de excepcional interesse social. 4. Recurso do Representante (f.
140/144): a contratação de servidor pelos conselhos de fiscalização
profissional, sem concurso público, violaria a Constituição Federal,
implicando a nulidade do ato e a punição da autoridade responsável. 5. ADI nº
1.717/DF - reconhecido que os Conselhos Profissionais têm personalidade
jurídica de direito público, sendo considerados autarquias federais de natureza
especial. 6. Obrigatoriedade de realização de concurso público para
provimento dos cargos, com contratação de pessoal sob o regime jurídico-
administrativo. 7. Iniciativa para leis que disponham sobre a criação de cargos,
funções ou empregos na administração direta, autárquica e fundacional
privativa do Presidente da República (CF - art. 61, § 1º, II, a). 8. GT Conselhos
de Fiscalização Profissional: orientação no sentido de que até que seja editada
lei regulamentando a transição do regime celetista para o estatutário no âmbito
dos conselhos profissionais e a criação dos respectivos cargos públicos, não se
pode exigir a vinculação de seus empregados ao regime jurídico único dos
servidores públicos civis da União. 9. Sobrestado o REsp. nº 507.536/DF (STJ
- 5ª Turma, Questão de Ordem, Relator para o Acórdão Min. Reynaldo Soares
da Fonseca) 10. ADI nº 5.367 - proposta pelo Sr. Procurador-Geral da
República - quanto à Lei nº 9.649/1998, art. 58, § 3º, com pedido cautelar para
suspensão de concursos públicos e de contratação de pessoal por conselhos de
fiscalização profissional, até que seja aprovada e sancionada a lei de
estruturação de cargos dessas entidades. 11. ADPF nº 367 - proposta pelo Sr.
Procurador-Geral da República - pela não recepção do art. 35, da Lei nº
5.766/71 (criação dos Conselhos Federal e Regionais de Psicologia); art. 19, da
Lei nº 5.905/73 (criação dos Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem;
art. 20, da Lei nº 6.316/75 (criação dos Conselhos Federal e Regionais de
Fisioterapia e Terapia Ocupacional); art. 22, da Lei nº 6.530/78
(regulamentação da profissão de corretor de imóveis); art. 22, da Lei nº
6.583/78 (criação dos Conselhos Federal e Regionais de Nutricionistas) e art.
28, da Lei nº 6.684/79 (criação dos Conselhos Federal e Regionais de
Biologia), que preveem o regime celetista para os servidores das referidas
autarquias. 12. Questão judicializada. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela
homologação do arquivamento. Vencido Dr. Humberto Jacques. Participaram
da votação Dr. Humberto Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

191
370. Processo: 1.33.001.000045/2014-81 Voto: 3159/2015 Origem: PRM Blumenau-SC
Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. INSTITUTO FEDERAL
CATARINENSE. CONCURSO PÚBLICO. 2. Hipótese sobre supostas
irregularidades em Concurso Público para admissão de professores do Instituto
Federal Catarinense (IFC) - Edital nº 217/2013: a) excesso de retificação do
edital; b) grande número de questões anuladas; c) carência de publicidade na
divulgação das respostas aos recursos, que só foram entregues pessoalmente
no campus do IFC em Blumenau; d) alguns componentes não detinham
formação acadêmica nas disciplinas para as quais compunham a banca. 3.
Promoção de Arquivamento (f. 160/161) - por ausência de irregularidades: a) a
retificação de edital é ato discricionário do administrador, sendo a
Administração livre para estabelecer as bases do concurso e os critérios de
julgamento, desde que o faça com igualdade para todos os candidatos; b) a
Administração tem o poder, decorrente da autotutela administrativa, de anular
seus atos ilegais e revogar aqueles inconvenientes; c) a realização do referido
certame é regionalizada, e não nacional, não havendo qualquer ilegalidade na
disposição editalícia que prevê a cidade de Blumenau como local para entrega
das respostas dos recursos; d) ausência de imposição legal de critério
específico para escolha de membros da banca examinadora, não devendo o
examinador, contudo, ter conhecimentos inferiores aos do examinado e menos
títulos que o exigido para a prova, o que não ocorreu na espécie. 4. Análise de
ato administrativo pela legalidade extrínseca e intrínseca. PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

371. Processo: 1.33.001.000195/2012-23 Voto: 321/2016 Origem: PRM Blumenau-SC


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. INQUÉRITO CIVIL. 1. PROGRAMA
MINHA CASA MINHA VIDA. RESIDENCIAL ITOUPAVA GARDEN. 2.
Hipótese sobre supostas situações de risco a que estariam expostos os
moradores do Residencial Itoupava Garden, entregue à população do
Município de Blumenau/SC através do Programa Minha Casa Minha Vida. 2.1
Inquérito Civil instaurado, após denúncia de moradores, para apuração de
possíveis irregularidades após emissão de Relatório de Indeferimento de
Vistoria de Manutenção pelo Corpo de Bombeiros, em que se constatou
diversos defeitos não reparados nos sistemas de abastecimento de gás, de
proteção contra descargas atmosféricas e hidráulico preventivo. 3.
Providências adotadas. 4. Promoção de Arquivamento (f. 112/14) - por
ausência de ilegalidades na conduta da Caixa Econômica Federal, pois,
conforme comprovam os relatórios de vistoria do Corpo de Bombeiros Militar
de Blumenau, os problemas existentes no condomínio não são estruturais, mas
de manutenção da segurança, tais como iluminação de emergência, sistema de
proteção contra descargas elétricas, modificações no uso do GLP, entre outros
ocorridos após a entrega da obra. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

192
372. Processo: 1.34.006.000311/2013-16 Voto: 2156/2015 Origem: PRM Guarulhos-SP
Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. X EXAME DA ORDEM DOS
ADVOGADOS DO BRASIL. 2ª FASE. PROVAS PRÁTICAS. 2. Hipótese
sobre supostas irregularidades na 2ª fase da Prova Prático-Profissional em
Direito Civil do X Exame de Ordem Unificado da Ordem dos Advogados do
Brasil, realizada em 16/6/2013. 3. O Representante alega falhas que dizem
respeito ao mérito das questões e a critérios de correção. 4. Compete à banca
examinadora o reexame dos critérios de formulação de questões, de correção
de provas e de atribuição de notas aos candidatos. Precedentes do STF e do
STJ (STF - MS 30860/DF, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJE
06/11/2012; e STJ - AgRg no AREsp 266.582/DF, Rel. Min Herman
Benjamim, Segunda Turma, DJe 07/03/2013). 5. Recentemente, o Plenário do
Supremo Tribunal Federal reafirmou esse entendimento em julgamento, com
repercussão geral (RE 632853, Relator: Min. GILMAR MENDES, Tribunal
Pleno, julgado em 23/04/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-125 DIVULG
26-06-2015 PUBLIC 29-06-2015). 6. Análise de ato administrativo pela
legalidade extrínseca e intrínseca. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Dr. Humberto Jacques, ressalva que o
transcurso do tempo e a situação fática atual inviabilizam a efetividade da
atuação ministerial correntemente. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

373. Processo: 1.34.008.000192/2013-73 Voto: 3181/2015 Origem: PRM Piracicaba-SP


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. VARA DO TRABALHO DE
PIRACICABA. CESSÃO DE SERVIDORES DA PREFEITURA
MUNICIPAL. 2. Hipótese sobre suposta irregularidade no exercício de
atividades, nas Varas do Trabalho de Piracicaba, por servidores da Prefeitura
Municipal, que estariam ocupando vagas destinadas a candidatos concursados
do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT 15). 3. Providências
adotadas. 3.1. O TRT 15 esclareceu que: a) os servidores municipais
contribuem para minimizar a defasagem da força laboral presente na Justiça do
Trabalho; b) a cessão em pauta tem previsão no art. 93 da Lei nº 8.112/90 e é
efetivada mediante convênio firmado entre os órgãos envolvidos, em
conformidade com a Lei de Responsabilidade Fiscal; c) não há um cronograma
para devolução dos servidores cedidos pelo Município; d) a criação de cargos,
no âmbito daquele Tribunal, é objeto de anteprojetos de lei (f. 15/16). 4.
Promoção de Arquivamento (f. 125/131) - por ausência de irregularidades: a)
tramitação de anteprojetos de lei para a criação de cargos efetivos no âmbito
do TRT 15ª Região; b) ausência de cargos disponíveis para provimento efetivo;
c) o número de servidores lotados nas Varas do Trabalho abrangidas pelo TRT
15 encontra-se dentro dos parâmetros estabelecidos pela Resolução nº
63/2010, do Conselho Superior da Justiça do Trabalho. PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Pedido de vista realizado por Dr. Humberto Jacques de Medeiros.

193
374. Processo: 1.34.010.000444/2014-04 Voto: 2624/2015 Origem: PRM Rib. Preto-SP
Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. MUNICÍPIO DE MONTE ALTO.
MAMOGRAFIA. RESTRIÇÃO DE IDADE. 2. Procedimento Preparatório
instaurado com base no Ofício Circular nº 1/2014, da 1ª CCR, noticiando
possível infração ao direito fundamental à saúde ocasionada pela edição da
Portaria SAS/MS nº 1.253/2013, que restringiu o exame de mamografia a
mulheres de 50 a 69 anos de idade, enquanto a Lei nº 11.664/2008 garante a
realização do exame a partir de 40 anos de idade. 3. O Município de Monte
Alto informou que oferece mamografia de rastreamento para mulheres a partir
de 40 anos e de diagnóstico para qualquer faixa etária e sexo (f. 11/12 e 18/19).
4. Ausência de irregularidades. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

375. Processo: 1.34.010.000452/2014-42 Voto: 2727/2015 Origem: PRM Rib. Preto-SP


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. MUNICÍPIO DE PRADÓPOLIS.
MAMOGRAFIA. RESTRIÇÃO DE IDADE. 2. Procedimento instaurado com
base no Ofício Circular nº 1/2014, da 1ª CCR, noticiando possível infração ao
direito fundamental à saúde ocasionada pela edição da Portaria SAS/MS nº
1.253/2013, que restringiu o exame de mamografia a mulheres de 50 a 69 anos
de idade, enquanto a Lei nº 11.664/2008 garante a realização do exame a partir
de 40 anos de idade. 3. A Prefeitura Municipal de Pradópolis informou que não
há restrição de idade para realização dos exames de mamografia e que, de
acordo com avaliação médica e histórico familiar da paciente, os casos são
encaminhados para o Município de Ribeirão Preto, onde se localiza o Hospital
das Clínicas, instituição hospitalar que possui elevado grau de especialização
no tratamento do câncer. 4. Ausência de irregularidades. PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

376. Processo: 1.34.010.000457/2014-75 Voto: 2623/2015 Origem: PRM Rib. Preto-SP


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. MUNICÍPIO DE SANTO
ANTÔNIO DA ALEGRIA. MAMOGRAFIA. RESTRIÇÃO DE IDADE. 2.
Procedimento Preparatório instaurado com base no Ofício Circular nº 1/2014,
da 1ª CCR, noticiando possível infração ao direito fundamental à saúde
ocasionada pela edição da Portaria SAS/MS nº 1.253/2013, que restringiu o
exame de mamografia a mulheres de 50 a 69 anos de idade, enquanto a Lei nº
11.664/2008 garante a realização do exame a partir de 40 anos de idade. 3. O
Município de Santo Antônio da Alegria informou que oferece o exame de
Mamografia a todas as mulheres a partir dos 40 anos de idade e que, em caso

194
de pedido médico, o procedimento é realizado em mulheres de qualquer idade
(f. 13 e 19/32). 4. Ausência de irregularidades. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

377. Processo: 1.34.017.000024/2014-50 Voto: 3160/2015 Origem: PRM Araraquara-


SP
Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. MINISTÉRIO DO TRABALHO E
EMPREGO. CONCURSO PÚBLICO. 2. Hipótese sobre suposta
irregularidade em Concurso Público para provimento de vagas para o cargo de
Auditor Fiscal do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) -
Edital nº 1/2013. 2.1. Representante alega que houve a divulgação do resultado
da prova objetiva apenas dos candidatos aprovados, sem revelar o gabarito
definitivo nem as notas dos demais concorrentes. 3. Promoção de
Arquivamento (f. 06/24) - por ausência de irregularidades: a) previsão em
edital (item 10.9.2) de que os candidatos não convocados para as provas
discursivas (com colocação, na prova objetiva, após a 285ª colocação,
respeitados os empates na última classificação) seriam automaticamente
eliminados e não teriam classificação alguma no certame; b) divulgação, no
endereço eletrônico do concurso, da imagem da folha de resposta de todos os
candidatos que realizaram as provas objetivas, disponível, por até quinze dias
corridos, contados da publicação do resultado (item 9.10). 4. Ausência de
irregularidade. 5. Análise de ato administrativo pela legalidade extrínseca e
intrínseca. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.

378. Processo: 1.34.022.000193/2013-30 Voto: 3166/2015 Origem: PRM Jaú-SP


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. PUBLICAÇÃO DO JORNAL
IDEIA. ALEGADO DESACORDO COM A LEGISLAÇÃO FEDERAL. 2.
Representante alega que o material impresso na publicação do Jornal IDEIA
está em desacordo com a legislação federal, pois não consta a gráfica de
impressão nem a tiragem correta. 3. Providências adotadas. 3.1. A Ideias
Agência de Comunicação e Publicidade Ltda. esclareceu que a GRCI Editora
Ltda. tem sido a gráfica responsável pela impressão dos exemplares
jornalísticos, cuja tiragem, por edição, varia em torno de 500 (quinhentas) a
2.000 (duas mil) unidades) e que tais informações constam em cada edição dos
periódicos (f. 14/15). 3.2. A Delegacia da Receita Federal do Brasil informou
que as empresas não gozam da imunidade tributária prevista no art. 150, VI,
"d", da CF/88 (f. 42 e 52). 4. Promoção de Arquivamento (f. 54/55): diante da
ausência de providências a serem adotadas pelo Ministério Público Federal.
PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dr. Haroldo Nóbrega.
195
379. Processo: 1.14.007.000726/2014-45 Voto: 2593/2015 Origem: PRM V. Conquista-
BA
Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Ementa: RECURSO DO REPRESENTANTE. INDEFERIMENTO DE
INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO CIVIL. 1. MINISTÉRIO DA
EDUCAÇÃO. MUNICÍPIO DE VITÓRIA DA CONQUISTA. PROGRAMA
FEDERAL PROFUNCIONARIO. 2. Representante alega que estava
matriculada em Curso Técnico em Secretaria Escolar, na modalidade
Profuncionario, ofertado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia da Bahia (IFBA), em parceria com a Prefeitura Municipal de
Vitória da Conquista, porém foi desligada do curso, após o rompimento do
vínculo empregatício com o Município. 3. INDEFERIMENTO DE
INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO CIVIL (f. 22): por se tratar de direito
individual, não tendo o MPF legitimidade para atuar no feito. 4. RECURSO
DO REPRESENTANTE (f. 26/27): alega ausência de Acordo de Cooperação
Técnica entre a União e o referido Município, condição necessária para oferta
dos cursos, conforme Portaria MEC nº 25/2007 - art. 4º. 5. Questão individual:
a Representante foi assistida pela Defensoria Pública da União, tenho sido
garantida sua permanência no curso até o final. 6. PROFUNCIONARIO:
Programa de Formação Inicial em Serviço dos Profissionais da Educação
Básica dos Sistemas de Ensino Público, gerenciado pela Secretaria de
Educação Básica do Ministério da Educação. 7. Interesse federal configurado:
programa implementado com recursos federais, cujas despesas correm à conta
das dotações orçamentárias consignadas ao Ministério da Educação e ao Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação (art. 13, Decreto nº 7.415/2010).
PELO CONHECIMENTO E PROVIMENTO do Recurso, com retorno dos
autos à origem, observado o Princípio da Independência Funcional (CF - art.
127, §1º), para que se verifique a regularidade dos cursos ofertados com base
no Programa Federal PROFUNCIONARIO no Município de Vitória da
Conquista.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo
conhecimento e provimento do recurso, com retorno dos autos à origem.
Participaram da votação Dr. Humberto Jacques e Dr. Haroldo Nóbrega.

380. Processo: 1.16.000.002453/2012-05 Voto: 3021/2015 Origem: PR/DF


Relatora: Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre
Decisão: Retirado de pauta.

381. Processo: 1.20.005.000035/2013-83 Voto: 599/2016 Origem: PRM Rondonópolis-


MT
Relator: Haroldo Ferraz da Nóbrega
Ementa: CONFLITO DE ATRIBUIÇÕES. SUSCITANTE: PRM/RONDONÓPOLIS-
MT. SUSCITADO: PRM/UBERABA-MG. RODOVIA FEDERAL.
TRANSPORTE DE CARGA. EXCESSO DE PESO. 1. Feito instaurado pela
PRM/Uberaba - MG, com base em autuação realizada pela Polícia Rodoviária
Federal no Município de Ibiá - MG, para apurar a responsabilidade civil da

196
empresa FERLIG FERRO LIGA LTDA por transporte de carga com excesso
de peso em rodovia federal. 2. Declínio de atribuição à PRM/Rondonópolis -
MT ao fundamento de que é o local da sede da empresa embarcadora que
determina a atribuição do órgão ministerial responsável pela condução da
investigação. 3. Suscitado conflito argumentando que, em consonância com o
entendimento do Conselho Institucional do Ministério Público Federal, a
atribuição deve ser fixada pelo local do dano, considerando o critério da
prevenção. 4. Conforme entendimento consolidado no Enunciado n. 5 da 1ª
CCR, tem atribuição para atuar em face de notícia de fato relativa à infração
administrativa por excesso de peso em rodovia federal, no intuito de apurar se
se trata de conduta recorrente que justifique responsabilização de natureza
civil, o membro que primeiro tomou conhecimento de infração daquela
natureza praticada pelo mesmo transportador na sua área de atribuição
territorial, sendo irrelevante a localização da sede da empresa. PELA
DECLARAÇÃO DA ATRIBUIÇÃO DA PRM/UBERABA-MG, a primeira a
conhecer da autuação realizada pela Polícia Rodoviária Federal em município
abrangido por sua atribuição territorial.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
atribuição do suscitado. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques e Dra.
Aurea Lustosa Pierre.

382. Processo: 1.26.000.000511/2016-35 Voto: 807/2016 Origem: PR/PE


Relator: Haroldo Ferraz da Nóbrega
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. DEFESA DOS DIREITOS DOS
PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS. REMESSA À PFDC. 1.
Suposta falta de condições adequadas às pessoas portadoras de necessidades
especiais no sistema metroviário do Recife. 2. Apuração diretamente orientada
para assegurar efetividade do direito constitucional à acessibilidade em defesa
dos portadores de necessidades especiais, cidadãos destinatários de especial
proteção constitucional (Art. 227, §1°, II, da Constituição Federal). 3. A defesa
dos direitos constitucionais dos cidadãos destinada a garantir seu efetivo
respeito pelos Poderes Públicos e pelos serviços de relevância pública é
matéria atribuída pela LC 75 aos Procuradores dos Direitos do Cidadão (art. 11
e 12), que atuam sob coordenação do Procurador Federal dos Direitos do
Cidadão (41, parágrafo único). 4. Interpretação da Res. 148/14, que ressalva
expressamente a atribuição da PFDC (art. 1º), em conformidade com a LC 75.
PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À PFDC.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
conhecimento do declínio, remetendo-se os autos à Procuradoria Federal dos
Direitos do Cidadão. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques e Dra.
Aurea Lustosa Pierre.

383. Processo: 1.30.015.000197/2015-18 Voto: 676/2016 Origem: PRM Macaé-RJ


Relator: Haroldo Ferraz da Nóbrega
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/RJ. REMESSA DA 5ª CCR.
PREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉ/RJ. SECRETARIA MUNICIPAL
DE MEIO AMBIENTE. DESAPROPRIAÇÃO DE ÁREAS DA FAZENDA

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SANTANA LOCALIZADA NO DISTRITO DE FRADE. 1. Alegada
necessidade de investigar e acompanhar a desapropriação de áreas da Fazenda
Santana, localizada no Distrito de Frade, bem como a necessidade de
demarcação das áreas em processo de transformação para interesse público. 2.
Não há informações nos autos sobre a área que está sendo desapropriada ( se
urbana ou rural, ou se privada ou pública- se da União, Estado ou Município).
3. É prematuro o declínio de atribuição neste momento, diante da possibilidade
de haver interesse do INCRA no caso. 4. Necessidade de diligenciar eventual
interesse federal nos autos. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO do declínio, com
retorno dos autos à origem, para a adoção das providências cabíveis.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

384. Processo: 1.34.014.000321/2015-14 Voto: 665/2016 Origem: PRM S.J.Campos.


-SP
Relator: Haroldo Ferraz da Nóbrega
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/SP. HOSPITAL PÚBLICO
MUNICIPAL. SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. POSSÍVEL MÁ
ADMINISTRAÇÃO. REPASSE DO SUS AO MUNICÍPIO NA
MODALIDADE FUNDO A FUNDO. INTERESSE FEDERAL. 1.
Procedimento instaurado para apurar notícia de irregularidades na gestão do
Hospital no Município de Caçapava-SP, como o mau uso do dinheiro público,
a falta de capacidade técnica dos gestores para a administração hospitalar, além
da alegação de queda brusca e geral no atendimento à população, o que teria
ocasionado sérios prejuízos à população local. 2. Instado a se manifestar, o
referido Município informa que os repasses da Prefeitura à Fundação de Saúde
e Assistência do Município de Caçapava-SP (FUSAM) são provenientes de
verbas do SUS transferidas ao município fundo a fundo e que não houve atraso
de repasses. 3. A irregularidade apontada ocorreu em programa que conta com
recursos derivados dos cofres da União, o que, por si só, já resulta no imediato
e direto interesse federal na correta aplicação das verbas públicas,
independentemente da efetiva ocorrência de desvio de verbas. 4.
Responsabilidade solidária da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios em relação ao adequado funcionamento do Sistema Único de
Saúde. 5. Decorrência natural disso é a concorrência de atribuições entre o
Ministério Público Federal e o Ministério Público estadual, principalmente na
fase investigatória. Precedente do STF. Pela NÃO HOMOLOGAÇÃO do
declínio de atribuição, com o retorno dos autos à origem, onde deverão ser
adotadas as providências cabíveis para a apuração dos fatos noticiados.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

385. Processo: 1.35.000.000052/2016-81 Voto: 602/2016 Origem: PR/SE


Relator: Haroldo Ferraz da Nóbrega
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/SE. FALTA DE CONDIÇÕES
DE MORADIA EM EMPREENDIMENTO FINANCIADO PELO

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PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA. ACESSO A POLÍTICAS
PÚBLICAS DE DESENVOLVIMENTO. REMESSA À PFDC. 1.
Representação versando sobre suposta falta de adoção de políticas públicas de
desenvolvimento urbano (saneamento básico inadequado, ausência de
pavimentação de ruas, construção mal feitas das habitações e falta de projetos
urbanísticos) em bairro do Município de Nossa Senhora do Socorro-SE,
empreendimento financiado com verbas do programa Minha Casa Minha Vida
do governo federal. 2. Apuração diretamente orientada para assegurar a
implementação de políticas públicas capazes de conceder aos moradores da
comunidade em questão condições mínimas de sobrevivência digna, cujo foco
é a ampliação de direitos do cidadão, e não o adequado e eficiente controle da
administração. 3. A defesa dos direitos constitucionais dos cidadãos destinada
a garantir seu efetivo respeito pelos Poderes Públicos e pelos serviços de
relevância pública é matéria atribuída pela LC 75 aos Procuradores dos
Direitos do Cidadão (art. 11 e 12), que atuam sob coordenação do Procurador
Federal dos Direitos do Cidadão (41, parágrafo único). 4. Interpretação da Res.
148/14, que ressalva expressamente a atribuição da PFDC (art. 1º), em
conformidade com a LC 75. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM
REMESSA À PFDC.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
conhecimento do declínio, remetendo-se os autos à Procuradoria Federal dos
Direitos do Cidadão. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques e Dra.
Aurea Lustosa Pierre.

386. Processo: 1.22.002.000367/2015-85 Voto: 749/2016 Origem: PRM Uberaba-MG


Relator: Haroldo Ferraz da Nóbrega
Ementa: RECURSO DE REPRESENTANTE. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO.
CONCURSO PÚBLICO. UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO
MINEIRO. EDITAL N° 02/2013. POSSÍVEL PONTUAÇÃO INDEVIDA NA
AVALIAÇÃO DE TÍTULOS E EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL.
AUSÊNCIA DE DILIGÊNCIA. NECESSIDADE DE RETORNO DOS
AUTOS À ORIGEM. 1. Cuida-se de Inquérito Civil, com base em
representação de candidato, instaurado para apurar supostas irregularidades na
pontuação e avaliação de títulos e experiência profissional, durante a
realização de seleção para o cargo de Médico- Cardiologia, Hemodinâmica e
Cardiologia Intervencionista do Hospital das Clínicas da Universidade Federal
do Triângulo Mineiro- UFTM, realizada pela Empresa Brasileira de Serviços
Hospitalares- EBSERH. 2. Arquivamento fundamentado no fato de que "está
claro que a questão envolve interesse estritamente pessoal do representante e
as alegações são insuficientes para lançar dúvidas sobre a lisura do concurso".
3. Cabe destacar que a realização de concurso público tem por objetivo a
seleção dos candidatos mais qualificados, ou seja, os que melhor atendam ao
desenvolvimento das funções que lhe são atribuídas. Cabe à Administração,
amparada pelo princípio da razoabilidade, avaliar e ponderar, com foco na
especialidade de cada cargo, quais os requisitos deverão ser exigidos dos
candidatos. Todavia, não houve neste caso a concretização de diligências para
elucidar os fatos narrados. 4. Ao contrário do quanto afirmado na promoção de
arquivamento, não há nos autos elementos capazes de evidenciar o caráter
meramente individual e disponível da demanda, mormente em face da
ausência de quaisquer diligências sobre o objeto da representação. Assim,
afigura-se necessário o retorno dos autos à origem, a fim de esclarecer melhor
199
os fatos noticiados, inclusive solicitando à Empresa Brasileira de Serviços
Hospitalares- EBSERH, ao Hospital de Clínicas da Universidade Federal do
Triângulo Mineiro- UFTM e ao Conselho Regional de Medicina para que se
manifestem sobre eles. 5. O recurso do representante sustenta a necessidade de
reforma da promoção de arquivamento, já que não houve a realização de
diligências tendentes a apurar a veracidade dos fatos. 6. Procedência do
recurso, já que os principais temas levantados pelo representante não foram
objeto de diligência durante a fase de investigação. PELO CONHECIMENTO
E PROVIMENTO DO RECURSO e, por conseguinte, pela necessidade de
retornos dos autos à origem para a adoção das providências sugeridas.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo
conhecimento e provimento do recurso. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

387. Processo: 1.34.010.000990/2015-18 Voto: 661/2016 Origem: PRM Rib. Preto-SP


Relator: Haroldo Ferraz da Nóbrega
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. INFRAÇÃO PENAL. POSSE
IRREGULAR DE ARMAS DE FOGO. REMESSA À 2ª CCR. 1. Alegação,
com base em documento enviado pela 5ª Circunscrição de Serviço Militar do
Exército Brasileiro em Ribeirão Preto/SP, da suposta ocorrência de crime de
posse ilegal de armas de fogo, em virtude de colecionador não ter adotado as
providências necessárias para a regularização de sua situação perante o
Exército Brasileiro, embora devidamente notificado. 2. Conduta
configuradora, em tese, de infração penal. PELO NÃO CONHECIMENTO,
COM REMESSA À 2ª CCR
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não
conhecimento do arquivamento, remetendo-se os autos à 2ª Câmara de
Coordenação e Revisão. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques e Dra.
Aurea Lustosa Pierre.

388. Processo: 1.11.000.000601/2015-78 Voto: 626/2016 Origem: PR/AL


Relator: Haroldo Ferraz da Nóbrega
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/AL. CONCURSO PÚBLICO.
SECRETARIA DE GESTÃO PÚBLICA. EDITAL N° 01/2013. SUPOSTAS
IRREGULARIDADES NO CERTAME PARA PERITO OFICIAL DO
ESTADO DE ALAGOAS. ATRIBUIÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
ESTADUAL. 1. Alegam os representantes supostas irregularidades no quadro
de pessoal dos Institutos Médicos Legais de Maceió e Arapiraca, sustentando a
insuficiência dos efetivos, bem como o questionamento da mora na
convocação dos aprovados no Concurso Público para provimento de vagas e
formação de cadastro reserva para os cargos de perito criminal, médico-legista
e papiloscopista do citado Instituto. Sustenta, ainda, um dos denunciantes a
existência de interesse do MPF, tendo em vista que o curso de formação teria
sido financiado com recursos federais. 2. Com efeito, a questão central dos
autos diz respeito a concurso público realizado pela Secretaria de Gestão
Pública de Alagoas, órgão do governo estadual, inexistindo quaisquer ofensas
a bens, serviços ou interesses da União ou de suas entidades autárquicas ou
empresas públicas. 3. Em relação ao suposto deslocamento de atribuição para
200
o MPF, cumpre mencionar que o fato de constar, entre as metas do Plano de
Trabalho Brasil Mais Seguro, a necessidade de incremento dos órgãos de
segurança pública, em seus diversos aspectos, não é suficiente para atrair a
atribuição do MPF para irregularidades em certame realizado pelo Estado de
Alagoas. 4. Ausência de interesse federal a justificar a atuação do Ministério
Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). 5. Aplicação do
Enunciado n. 4 da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão. PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

389. Processo: 1.14.000.003022/2015-75 Voto: 810/2016 Origem: PR/BA


Relator: Haroldo Ferraz da Nóbrega
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/BA. PREFEITURA
MUNICIPAL DE SIMÕES FILHO/BA. POSSÍVEL EXONERAÇÃO DE
SERVIDORES ANTES DO PRAZO CONTRATUAL. AUSÊNCIA DE
INTERESSE FEDERAL. 1. Alega o representante supostas irregularidades em
Decreto da Prefeitura Municipal de Simões Filho/BA que teria exonerado 150
(cento e cinquenta) servidores antes do prazo contratualmente estabelecido. 2.
Os fatos narrados não se adequam às hipóteses de competência da justiça
federal. 3. Ausência de interesse federal a justificar a atuação do Ministério
Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). 4. Aplicação do
Enunciado n. 2 da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão. PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

390. Processo: 1.14.004.000018/2016-04 Voto: 613/2016 Origem: PRM F. Santana-


BA
Relator: Haroldo Ferraz da Nóbrega
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/BA. CONCURSO PÚBLICO.
EDITAL 2015. COMPANHIA DE GÁS DA BAHIA. SOCIEDADE DE
ECONOMIA MISTA VINCULADA À SECRETARIA DE
INFRAESTRUTURA DA BAHIA. QUESTIONAMENTO SOBRE ISENÇÃO
DE TAXA DE INSCRIÇÃO. ATRIBUIÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
ESTADUAL. 1. Alega o denunciante que, para requerer a isenção da taxa de
inscrição, a documentação deve ser enviada por SEDEX, cujo custo é igual ao
valor de inscrição, resultando, assim, na violação do direito à isenção. 2.
Ausência de interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público
Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). 3. Aplicação do Enunciado n. 4
da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

201
391. Processo: 1.15.000.001483/2014-95 Voto: 662/2016 Origem: PR/CE
Relator: Haroldo Ferraz da Nóbrega
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/CE. MUNICÍPIO DE
FORTALEZA. DISPENSA DE LICITAÇÃO PARA OBRAS DE REFORMA
NA PRAÇA PORTUGAL. AUSÊNCIA DE INTERESSE FEDERAL 1.
Inquérito Civil instaurado, com base em representação feita por vereador,
versando sobre dispensa de licitação para a criação de uma maquete virtual e
de um possível projeto arquitetônico das obras a serem realizadas na Praça
Portugal, no município de Fortaleza/CE. 2. Cumpre observar que o objeto do
referido projeto arquitetônico não possui tombamento federal, o que ensejaria
intervenção do Ministério Público Federal. 3. Percebe-se que a atuação neste
feito abrange atribuição do Ministério Público Estadual, já que não houve
lesão a bens, serviços ou interesses da União ou de suas entidades autárquicas
ou empresas públicas, nos termos do art. 109, I, da Constituição Federal.
PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

392. Processo: 1.17.002.000021/2016-28 Voto: 612/2016 Origem: PRM Colatina-ES


Relator: Haroldo Ferraz da Nóbrega
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/ES. DIREITO DE FAMÍLIA.
ORIENTAÇÃO SOBRE TRATAMENTO DE ALCOOLISMO PARA
PARENTE. INTERESSE INDIVIDUAL. 1. Alega o representante necessidade
de orientações com o fito de internar seu irmão, que possui problema de
alcoolismo. 2. As alegações do representante remetem exclusivamente à seara
do Direito de família, a qual não cabe ao Ministério Público Federal atuar. 3.
Ausência de interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público
Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). 4. Aplicação do Enunciado n. 3
da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

393. Processo: 1.19.000.000135/2016-13 Voto: 624/2016 Origem: PR/MA


Relator: Haroldo Ferraz da Nóbrega
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/MA. CONCURSO PÚBLICO.
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO. SUPOSTAS
IRREGULARIDADES NO CERTAME PARA PROFESSOR. ATRIBUIÇÃO
DO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL. 1. Alega o representante supostas
irregularidades no concurso promovido pelo Estado de Maranhão para
provimento do cargo de professor de rede pública estadual, ocorrido em
20/12/2015, organizado pela Fundação de Apoio à Universidade Federal do
Maranhão. 2. Cumpre frisar que a referida Fundação não se confunde com a
Universidade Federal do Maranhão- UFMA, porquanto se constitui como
pessoa jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e regime jurídico
distinto da citada Instituição de Ensino. 3. Ausência de interesse federal a

202
justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I,
LC 75). 4. Aplicação do Enunciado n. 4 da 1ª Câmara de Coordenação e
Revisão. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

394. Processo: 1.22.000.000546/2016-13 Voto: 867/2016 Origem: PR/MG


Relator: Haroldo Ferraz da Nóbrega
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/MG. MUNICÍPIO DE SANTA
LUZIA/MG. SUPOSTA CONTRATAÇÃO IRREGULAR DE
PROFESSORES MUNICIPAIS. AUSÊNCIA DE INTERESSE FEDERAL. 1.
Notícia de Fato que relata suposta irregularidade na administração do
município de Santa Luzia/MG, no tocante à contratação de professores, em
detrimento dos aprovados em concurso público. Relata ainda o representante
que, dos 1200 servidores municipais, apenas 400 seriam efetivos. 2. Os fatos
narrados não se adequam às hipóteses de competência da justiça federal. 3.
Ausência de interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público
Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). 4. Aplicação do Enunciado n. 4
da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

395. Processo: 1.25.008.000066/2016-71 Voto: 600/2016 Origem: PRM P.Grossa-PR


Relator: Haroldo Ferraz da Nóbrega
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/PR. PREFEITURA MUNICIPAL
DE PONTA GROSSA/PR. SERVIDOR MUNICIPAL. ADICIONAL DE
INSALUBRIDADE. NÃO RECEBIMENTO. 1. Servidora municipal alega
que não está recebendo adicional de insalubridade. 2. Ausência de interesse
federal a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c
art. 37, I, LC 75). PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

396. Processo: 1.25.008.000785/2015-19 Voto: 850/2016 Origem: PRM P.Grossa-PR


Relator: Haroldo Ferraz da Nóbrega
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/PR. PROGRAMA FISCAL
NOTA PARANÁ. ALEGADA RESTITUIÇÃO IRRISÓRIA DOS VALORES
DECLARADOS. ADMINISTRAÇÃO ESTADUAL. AUSÊNCIA DE
INTERESSE FEDERAL. 1. Cuida-se de Notícia de Fato, autuada por meio do
Sistema de Atendimento ao Cidadão, para apurar supostas irregularidades no
programa Nota Paraná, considerando as denúncias de que o valor restituído
seria irrisório e de que os cidadãos estariam vulneráveis à atividade fiscal, sem

203
a oportunidade de defesa. 2. Os fatos narrados, que dizem respeito às supostas
irregularidades no programa Nota Paraná (Lei Estadual n° 18.451/2015), não
se adequam às hipóteses de competência da justiça federal, tendo em vista que
o referido estímulo fiscal é administrado pelo Estado do Paraná e visa ao
controle de arrecadação do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de
Mercadorias de Transporte Interestadual- ICMS, de atribuição estadual. 3.
Ausência de interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público
Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). 4. Aplicação do Enunciado n. 2
da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

397. Processo: 1.26.000.000283/2016-01 Voto: 808/2016 Origem: PR/PE


Relator: Haroldo Ferraz da Nóbrega
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/PE. SECRETARIA ESTADUAL
DE SAÚDE. SUPOSTAS IRREGULARIDADES EM SELEÇÃO PARA
RESIDÊNCIA MÉDICA. ATRIBUIÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
ESTADUAL. 1. Alega o denunciante irregularidades em seleção para
residência médica realizada pela Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco.
2. Ausência de interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público
Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). 3. Aplicação do Enunciado n. 4
da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

398. Processo: 1.26.002.000244/2015-03 Voto: 623/2016 Origem: PRM Caruaru-PE


Relator: Haroldo Ferraz da Nóbrega
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/PE. SINDICATO DOS
SERVIDORES MUNICIPAIS DE GRAVATÁ-PE. PREFEITURA
MUNICIPAL. POSSÍVEL DESCUMPRIMENTO DA LEI DE
RESPONSABILIDADE FISCAL. AUSÊNCIA DE INTERESSE FEDERAL.
1. Alegada ilegalidade, originada em representação do Sindicato dos
Servidores Públicos Municipais de Gravatá/PE, relativa ao fato de que o
prefeito de Gravatá teria descumprido a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei
Complementar n°101/2000) nos exercícios de 2014 e 2015, especificamente
em relação ao art. 9º,§4° da citada Lei, que dispõe sobre a realização de
Audiência Pública para demonstração e avaliação do cumprimento das metas
fiscais. Relata, ainda, o representante que comunicou tal fato ao Tribunal de
Contas do Estado, ao Ministério Público Estadual e à Câmara de Vereadores. 2.
Com efeito, a questão envolve apenas o cumprimento pela gestão municipal de
Gravatá/PE de normas referentes às audiências sobre metas fiscais da LC n°
101/200, tratando-se, dessa forma, de atribuição do Ministério Público
Estadual. 3. Não há interesse federal a justificar a atuação do MPF, nos termos
do art. 109, I, da Constituição Federal. PELA HOMOLOGAÇÃO do declínio
de atribuição para o Ministério Público do Estado de Pernambuco.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
204
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

399. Processo: 1.30.017.000607/2015-19 Voto: 678/2016 Origem: PRM SJ Meriti-RJ


Relator: Haroldo Ferraz da Nóbrega
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/RJ. REMESSA DA PFDC.
INDÚSTRIA QUÍMICA. ATUAÇÃO IRREGULAR. AUTO DE VISTORIA
DO CORPO DE BOMBEIROS. AUSÊNCIA. 1. Alega o representante suposta
irregularidade na atuação da indústria química Condor S/A, tendo em vista a
atuação da referida empresa no município de Nova Iguaçu-RJ sem possuir o
auto de vistoria do corpo de bombeiros. 2. Os fatos narrados não se adequam
às hipóteses de competência da justiça federal. 3. Ausência de interesse federal
a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37,
I, LC 75). 4. Aplicação do Enunciado n. 2 da 1ª Câmara de Coordenação e
Revisão. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

400. Processo: 1.34.004.000106/2016-13 Voto: 792/2016 Origem: PRM Campinas-SP


Relator: Haroldo Ferraz da Nóbrega
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/SP. IRREGULARIDADES EM
PAGAMENTOS DE SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS. AUSÊNCIA
DE INTERESSE FEDERAL. 1. Alega o representante supostas irregularidades
nos pagamentos a servidores e recolhimentos de contribuição por parte do
Município de Sumaré. 2. Os fatos narrados não se adequam às hipóteses de
competência da justiça federal. 3. Ausência de interesse federal a justificar a
atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). 4.
Aplicação do Enunciado n. 2 da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão. PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

401. Processo: 1.34.012.000924/2015-28 Voto: 663/2016 Origem: PRM Santos-SP


Relator: Haroldo Ferraz da Nóbrega
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/SP. MUDANÇA DE
HORÁRIOS FEITA POR EMPRESA DE TRANSPORTE URBANO
MUNICIPAL. AUSÊNCIA DE INTERESSE FEDERAL. 1. Alegada
ilegalidade, supostamente praticada pela empresa Viação Bertioga, em razão
da mudança de horários feita no serviço de transporte municipal. 2. Ausência
de interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art.
109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Humberto

205
Jacques e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

402. Processo: 1.34.016.000015/2016-31 Voto: 809/2016 Origem: PRM Sorocaba-SP


Relator: Haroldo Ferraz da Nóbrega
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/SP. PREFEITURA MUNICIPAL
DE SOROCABA-SP. IRREGULARIDADES EM EM PROCESSO
SELETIVO PARA ESTAGIÁRIOS. AUSÊNCIA DE INTERESSE
FEDERAL. 1. Alega o representante supostas irregularidades praticadas pela
Prefeitura Municipal de Sorocaba/SP na realização de processo seletivo para
contratação de estagiários para atuarem em creches municipais. 2. Os fatos
narrados não se adequam às hipóteses de competência da justiça federal. 3.
Ausência de interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público
Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). 4. Aplicação do Enunciado n. 2
da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio de atribuição. Participaram da votação Dr. Humberto
Jacques e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

403. Processo: 1.17.003.000129/2015-20 Voto: 811/2016 Origem: PRM São Mateus-ES


Relator: Haroldo Ferraz da Nóbrega
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MP/ES. MUNICÍPIO DE SÃO
MATEUS/ES. TRANSPORTE PÚBLICO. CARÊNCIA. SUPERLOTAÇÃO
EM HORÁRIOS DE PICO. HOMOLOGAÇÃO NO ÂMBITO DA 1ª CCR.
SEGURANÇA PÚBLICA. DEFICIÊNCIA. CONTROLE EXTERNO DA
ATIVIDADE POLICIAL E ESTABELECIMENTOS PENAIS. REMESSA À
7ª CCR. 1. Alegada deficiência na segurança pública e carência de transporte
público no Município de São Mateus/ES. De acordo com a denúncia, a falta de
segurança está atingindo os alunos do Instituto Federal do Espírito
Santo/Campus São Mateus, que têm sofrido com a crescente violência na
região. Alega-se também a carência de transporte público, especialmente nas
linhas que servem os polos do IFES e da Universidade Federal do Espírito
Santo. Segundo a denúncia, foi feita uma redução da frota nessas linhas e, nos
horários de pico, os veículos trafegam com superlotação. 2. Quanto à alegada
carência de transporte público municipal, o Declínio de Atribuição comporta
homologação no âmbito da 1ª CCR. 3. Com relação à deficiência de segurança
pública na referida região, pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se à
revisão da 7ª Câmara de Coordenação e Revisão, órgão superior incumbido de
atuar na revisão dos feitos cíveis e criminais relativos ao controle externo da
atividade policial e aos estabelecimentos penais, nos termos da Res. CSMPF n.
148/14. PELA HOMOLOGAÇÃO DO DECLÍNIO QUANTO À ALEGADA
CARÊNCIA DE TRANSPORTE PÚBLICO MUNICIPAL E PELO NÃO
CONHECIMENTO, COM REMESSA À 7ª CCR, PARA ANÁLISE DO
DECLÍNIO EM RELAÇÃO À DEFICIÊNCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do declínio quanto à alegada carência de transporte público
municipal e pelo não conhecimento, com remessa à 7ª CCR, para análise do
declínio em relação à deficiência de segurança pública. Participaram da
votação Dr. Humberto Jacques e Dra. Aurea Lustosa Pierre.
206
404. Processo: 1.12.000.000687/2014-11 Voto: 571/2016 Origem: PR/AP
Relator: Haroldo Ferraz da Nóbrega
Ementa: RECURSO DE REPRESENTANTE. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO.
CONCURSO PÚBLICO. INSTITUTO FEDERAL DO AMAPÁ. EDITAL N°
01/2014. POSSÍVEL CONTRATAÇÃO IRREGULAR DE CANDIDATA.
CRITÉRIOS DE SELEÇÃO. APRESENTAÇÃO DE CERTIFICADO
DIVERSO DO PREVISTO EM EDITAL. IRRAZOABILIDADE DE
INTERPRETAÇÃO LITERAL. 1. Suposta irregularidade no concurso público
para provimento de cargo de professor substituto do Instituto Federal do
Amapá, tendo em vista possível favorecimento a determinada candidata. 2.
Apesar de o edital exigir de forma expressa a apresentação de diploma de
graduação devidamente reconhecido pelo MEC (Itens 5.1, 5.3 e 6.4), a
Advocacia Geral da União (AGU), por meio do Parecer n°
149/2014/PGF/AGU, opinou pelo reconhecimento do atestado de conclusão de
curso e do histórico escolar apresentados como documentos hábeis ao ingresso
no cargo pretendido, sob o argumento da irrazoabilidade da interpretação
literal do edital, bem como pelo fato de o diploma não ser o único documento
apto a demonstrar a capacidade para o cargo almejado. 3. Durante a instrução
probatória, comprovou-se que a falta de apresentação do diploma de conclusão
de curso exigido ocorreu em virtude de mora na expedição por parte da
Instituição de ensino superior, na qual a candidata havia concluído a graduação
de secretariado executivo. 4. Cabe destacar que a realização de concurso
público tem por objetivo a seleção dos candidatos mais qualificados, ou seja,
os que melhor atendam ao desenvolvimento das funções que lhe são atribuídas.
Cabe à Administração, amparada pelo princípio da razoabilidade, avaliar e
ponderar, com foco na especialidade de cada cargo, quais os requisitos deverão
ser exigidos dos candidatos. 5. O controle judicial do mérito do ato
administrativo somente é admissível em situações excepcionais, nas quais se
verifique a ocorrência de erro material ou vício grave e insanável. 6. O recurso
do representante sustenta a ilegalidade da exigência do diploma de graduação
diverso do previsto em edital. 7. Improcedência do recurso, já que os
principais temas levantados já foram analisados pelo procurador oficiante.
PELO CONHECIMENTO E DESPROVIMENTO DO RECURSO E, POR
CONSEGUINTE, PELA HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo
conhecimento e desprovimento do recurso e pela homologação do
arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques e Dra. Aurea
Lustosa Pierre.

405. Processo: 1.16.000.001495/2014-82 Voto: 567/2016 Origem: PR/DF


Relator: Haroldo Ferraz da Nóbrega
Ementa: RETORNO DOS AUTOS. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDITORA
UNB. SUPOSTA PERSEGUIÇÃO DE FUNCIONÁRIO. DILIGÊNCIAS
CUMPRIDAS. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE
IRREGULARIDADES. 1. Cuida-se de Inquérito Civil, originado de
representação formulada por ex-funcionário da Editora UnB, que alega ter
sofrido perseguição e represálias em virtude de ter colaborado como
testemunha na Ação Penal n° 8752-58-2012.4.01.3400, ajuizada pelo
207
Ministério Público Federal contra o Reitor da Universidade de Brasília e
outros integrantes da Instituição. 2. Na 254ª Sessão Ordinária, o Colegiado
deliberou, à unanimidade, pela não homologação da promoção de
arquivamento, para convertê-la em diligência para a realização de atos
instrutórios imprescindíveis ao esclarecimento dos fatos relatados. 3. Em
cumprimento a essa decisão, foi expedido ofício ao Reitor da UnB para que
apresentasse informações sobre a representação em debate, além de
determinada a juntada aos autos de cópia da denúncia da Ação Penal em
questão. 4. Em resposta, a referida Instituição relatou que o representante é
servidor aposentado da Fundação Universidade Brasília e estava na Editora
UnB como colaborador precarizado desde 2001. Por oportuno, frisou que suas
atividades não eram mais necessárias com a modernização da produção gráfica
e dos meios de comunicação. 5. Durante a instrução probatória, restou
assentado que o vínculo do representante era precário e a motivação do
desligamento está relacionada à modernização da produção gráfica e à
necessidade de exclusão de servidores com vínculos precários. 6. Dessa forma,
não há elementos objetivos aptos a corroborar a afirmação de perseguição
sofrida pelo representante, já que o ato questionado pode ter decorrido de
simples decisão administrativa, respaldada pela sua atividade discricionária,
além do fato de que não há como concentrar no depoimento do reclamante o
fundamento da ação ora proposta, tendo em vista que a denúncia analisada
conta com um rol de 10 (dez) testemunhas. 7. Constatada a regularidade das
atuações da Administração e do Ministério Público Federal, não subsiste
motivo para prosseguimento do feito. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

406. Processo: 1.16.000.001792/2014-28 Voto: 573/2016 Origem: PR/DF


Relator: Haroldo Ferraz da Nóbrega
Ementa: RECURSO DO REPRESENTANTE. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO.
REVISÃO DE AUXÍLIO INVALIDEZ PARA MILITAR. QUESTÃO
JUDICIALIZADA. 1. Alegação de irregularidade relativa à necessidade de
revisão de amparo previdenciário militar e reforma militar do representante,
em virtude de sua internação e tratamento em unidade psiquiátrica do Exército,
tendo em vista a sua incapacidade para o serviço militar. 2. Ação ordinária
(Processo n° 4753-73.2007.4.01.3400/DF) ajuizada pelo representante
abrangendo o objeto da investigação que é implantação de benefício
proporcional ao tempo de serviço. Portanto, se mostra desnecessária a
manutenção do procedimento cujo objeto está abrangido em ação na qual o
Ministério Público Federal pode intervir. 3.Recurso do representante sustenta a
necessidade de elaboração de portaria ministerial para garantir a reforma
militar e o devido amparo aos militares acometidos de doença mental.
4.Improcedência do recurso, já que não houve argumento novo, mas apenas
referência a outro processo cujo objeto diverge deste procedimento. PELO
CONHECIMENTO E DESPROVIMENTO DO RECURSO E, POR
CONSEGUINTE, PELA HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo
conhecimento e desprovimento do recurso pela homologação do
arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques e Dra. Aurea

208
Lustosa Pierre.

407. Processo: 1.16.000.001890/2013-84 Voto: 660/2016 Origem: PR/DF


Relator: Haroldo Ferraz da Nóbrega
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONSELHO FEDERAL DA ORDEM
DOS ADVOGADOS DO BRASIL. FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. X
EXAME UNIFICADO. PEDIDO DE ANULAÇÃO DE PROVAS DA
SEGUNDA FASE EM VIRTUDE DE COBRANÇA DE JURISPRUDÊNCIA.
QUESTÃO PARCIALMENTE JUDICIALIZADA. NÃO OCORRÊNCIA DE
IRREGULARIDADE. MÉRITO ADMINISTRATIVO. 1. Procedimento
instaurado com o intuito de anular a prova prática profissional do X Exame
Unificado da Ordem dos Advogados do Brasil, especificamente nas Áreas de
Direito Administrativo, Tributário, Constitucional e Penal, além de duas
questões na Área de Direito Civil, em virtude destas avaliações, em tese,
estarem eivadas de nulidades, tendo em vista a violação expressa do Edital de
regência do processo seletivo por exigir entendimento jurisprudencial dos
Tribunais Superiores. 2. Em relação à pretensão na área de Direito Penal,
cumpre frisar que houve o ajuizamento de Ação civil pública pelo Ministério
Público Federal no Distrito Federal abrangendo o respectivo tema (ACP
57000-21.2013.4.013400). Dessa forma, não há necessidade da manutenção de
investigação concomitante à ação ajuizada pelo MPF. 3. Quanto às supostas
irregularidades nos outros domínios do Direito, não há qualquer falha na
cobrança de conhecimento da Jurisprudência no âmbito dos Tribunais
Superiores relativa aos inscritos no certame. 4. Conforme expresso nos itens
3.5.1.1 e 3.5.1.2 do citado Edital de Abertura, deve ser inferido que os inscritos
devem ser capazes de solucionar problemas no cotidiano forense, de acordo
com os julgados consolidados nos Tribunais Superiores e os instrumentos
processuais previstos em nosso ordenamento jurídico. 5. Vale ressaltar que a
cobrança do questionado conteúdo está em consonância com o art. 4° da
Resolução n°9, de 29 de setembro de 2004, que institui as diretrizes
curriculares do curso de graduação em Direito, que assim dispõe: "O curso de
graduação em Direito deverá possibilitar a formação profissional que revele,
pelo menos, as seguintes habilidades e competências: III - pesquisa e utilização
da legislação, da jurisprudência, da doutrina e de outras fontes do Direito". 6.
Por fim, o referido conteúdo programático cobrado no Exame de Ordem, assim
como a forma pela qual será avaliado o examinando, diz respeito ao mérito
administrativo da banca avaliadora, sendo vedado ao Ministério Público se
imiscuir, já que não se vislumbra ilegalidade na cobrança de entendimentos
jurisprudenciais. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

408. Processo: 1.19.000.000478/2014-16 Voto: 604/2016 Origem: PR/MA


Relator: Haroldo Ferraz da Nóbrega
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONCURSO PÚBLICO. CEF.
EDITAL N° 1/2014. LANÇAMENTO DE NOVO CERTAME NA VIGÊNCIA
DE ANTERIOR. PRAZO IMPRORROGÁVEL. POSSIBILIDADE. 1.

209
Alegação de que a Caixa Econômica Federal teria lançado novo concurso
público para cadastro reserva três meses antes de encerrar o prazo de validade
do anterior, sem a nomeação dos candidatos aprovados no primeiro certame. 2.
Da análise do art. 37, IV, da CF, combinado com o enunciado de Súmula STF
n. 15, depreende-se que inexiste impedimento para realizar novo concurso
quando assegurado o direito de preferência de nomeação dos candidatos
aprovados em certame anterior. 3. Atuação administrativa da Caixa Econômica
Federal em conformidade com a legislação aplicável ao caso. PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

409. Processo: 1.22.003.000128/2014-34 Voto: 643/2016 Origem: PRM Uberlândia-


MG
Relator: Haroldo Ferraz da Nóbrega
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONCURSO PÚBLICO. INSTITUTO
FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO. EDITAL N° 47/2013. PROVA.
CRITÉRIOS DE CORREÇÃO E ATRIBUIÇÃO DE PONTOS. POSSÍVEL
FAVORECIMENTO DE CANDIDATO. NÃO OCORRÊNCIA DAS
IRREGULARIDADES APONTADAS. 1. Alegadas irregularidades, com base
em termo de depoimento de candidato, no concurso público do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro, para
provimento do cargo de professor de Física, consistentes nos seguintes fatos:
a) falta de cobrança na prova de todos os tópicos previstos no edital; b)
ausência de divulgação ao público das provas didáticas dos candidatos; c)
suposto favorecimento a candidato classificado; d) falta de materiais didáticos
durante a aula expositiva e e) inexistência de assinatura de um dos
examinadores ao final dos exames. 2. Durante a instrução do feito, verificou-se
que: a) em relação à exigibilidade da cobrança de todos os tópicos expressos
no edital, não é obrigatório que o examinador cobre todos os pontos previstos,
já que o conteúdo programático serve com o um limite para a banca do
certame; b) sobre a ausência da publicação das provas didáticas, todas as
apresentações foram disponibilizadas por meio audiovisual; c) quanto ao
suposto favorecimento, não houve indicação fática de que algum dos
candidatos fora beneficiado por laços de amizade com membros da banca; d) a
respeito da falta de materiais didáticos, o edital do certame foi expresso ao
afirmar que não seriam fornecidos outros instrumentos, além de giz e lousa e
e) no tocante à inexistência de assinatura de um dos examinadores, constatou-
se que a falta de rubrica foi um mero erro técnico, já que a avaliadora, em
questão, estava presente no momento da prova. 3. Instado a se manifestar
sobre a violação do princípio da isonomia, tendo em vista a divergência de
tempo durante as apresentações dos candidatos, o IFTM informou que a
diferença de alguns minutos não prejudicou o resultado final, já que nenhum
dos concorrentes se insurgiu contra a referida variação de tempo nas provas. 4.
O controle judicial do mérito do ato administrativo somente é admissível em
situações excepcionais, nas quais se verifique a ocorrência de erro material ou
vício grave e insanável, o que não foi verificado neste caso. 5. Constatado que
a pretensão do candidato se resume a mero inconformismo com a sua
reprovação, não subsiste motivo para a continuidade do feito. PELA
HOMOLOGAÇÃO.
210
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

410. Processo: 1.30.001.000407/2013-65 Voto: 616/2016 Origem: PR/RJ


Relator: Haroldo Ferraz da Nóbrega
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CLUBE DOS SUBTENENTES E
SARGENTOS DA VILA MILITAR. SUPOSTA ADMINISTRAÇÃO
IRREGULAR DA ENTIDADE. ASSOCIAÇÃO DE DIREITO PRIVADO.
AUSÊNCIA DE REPASSE DE VERBA FEDERAL. QUESTÃO
JUDICIALIZADA. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar supostas
irregularidades na Administração do Clube dos Subtenentes e Sargentos da
Vila Militar- CSSVM, bem como possível intervenção abusiva na citada
entidade pelo Comandante da 1ª Divisão de Exército, consistente na alegada
retomada ilegal das dependências da associação. 2. Primeiramente, cumpre
frisar que o referido Clube é uma associação de direito privado sem fins
lucrativos, com a finalidade de promover em favor de seus associados,
atividades sociais, recreativas, esportivas, culturais, educacionais e similares.
3. Durante a instrução probatória, restou comprovado que o CSSVM não
recebeu qualquer tipo de subvenção pecuniária advinda do erário Federal,
Estadual ou Municipal, sendo o seu custo financeiro mantido por força dos
recursos advindos com o adimplemento das mensalidades pagas por seus
associados. 4. Quanto às indicadas irregularidades na administração do
CSSVM, que são: -a) erros contábeis; b) infração às regras estatutárias por
ocasião de convocação da Assembleia Geral; c) manifestações religiosas
contrárias às regras estatutárias; d) contratação irregular de serviços de
informática; e) exclusão e afastamento irregulares de membros da associação e
f) irregularidades no recolhimento do FGTS e contribuições sociais-, conclui-
se que tais fatos constituem infrações ao Estatuto Social do CSSVM, cuja
responsabilidade deve ser apurada na esfera cível e disciplinar dos associados.
5. Em relação à notícia de intervenção indevida na CSSVM, vale mencionar
que tal questão foi judicializada, por meio da ação proposta sob o n° 0000432-
40.2013.4.02.5151, inclusive com a decisão que reconheceu a legitimidade e a
legalidade do procedimento adotado pelo Comando da 1ª Divisão do Exército.
PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

411. Processo: 1.33.001.000463/2011-26 Voto: 615/2016 Origem: PRM Blumenau-SC


Relator: Haroldo Ferraz da Nóbrega
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONCURSO PÚBLICO. INSTITUTO
FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA CATARINENSE.
EDITAL N° 40/2011. FAVORECIMENTO A CANDIDATO. AUSÊNCIA DE
IRREGULARIDADES 1. Procedimento instaurado com base em
representação sigilosa que noticia supostas irregularidades no Concurso
Público para docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
Catarinense- IFC, apontando possível favorecimento a candidato para o cargo

211
de docente na área de segurança do trabalho. 2. De acordo com a instrução
probatória, restou demonstrado que o perito contratado relatou que não houve
direcionamento, já que todos os candidatos apresentaram conteúdos baseados
em leituras acadêmicas e incorreram em erros conceituais. 3. Por fim, em
relação ao suposto favorecimento do candidato, que poderia configurar
improbidade administrativa, a apuração realizada pelo Procurador oficiante
esclareceu a ausência de indícios mínimos de autoria e materialidade. PELA
HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

412. Processo: 1.33.015.000083/2013-02 Voto: 706/2016 Origem: PRM Mafra-SC


Relator: Haroldo Ferraz da Nóbrega
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. DILIGÊNCIA CUMPRIDA.
TRANSPORTE DE CARGA COM EXCESSO DE PESO. RODOVIA
FEDERAL. 1. Cuida-se de Inquérito Civil instaurado a partir de envio pela
Polícia Rodoviária Federal de 01 (um) boletim de ocorrência em que a
empresa Pinus Sul Reflorestamento Ltda. fora autuada por transportar carga
em veículo que trafegava na Rodovia BR-280 com excesso de peso. 2. Na 256ª
Sessão Ordinária, o Colegiado deliberou, à unanimidade, pela conversão do
julgamento em diligência, com retorno dos autos à origem, para acompanhar,
durante o período de um ano, o registro de outras infrações, além das
noticiadas nos autos, do destinatário autuado por transporte de carga com
excesso de peso em rodovia federal. 3. De acordo com as diligências
efetuadas, há a informação de que, desde a instauração deste feito, a empresa
investigada possui 3 (três) infrações por excesso de peso, uma em cada ano,
(2013, 2014 e 2015), o que não indica necessariamente a reiteração de
conduta. 4. Constatada a ausência de recorrência da conduta, não se justifica o
prosseguimento do feito. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela
homologação do arquivamento. Participaram da votação Dr. Humberto Jacques
e Dra. Aurea Lustosa Pierre.

413. Processo: 1.34.015.000316/2014-11 Voto: 64/2016 Origem: PR/DF


Relator: Eitel Santiago de Brito Pereira

Relator Alexandre Amaral Gavronski


para a
decisão:
Ementa: CONFLITO NEGATIVO DE ATRIBUIÇÕES. SUSCITANTE: PR/DF.
SUSCITADO: PRM - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SP. CADASTRO DE
PESSOA FÍSICA. FRAGILIDADE DO SISTEMA. ALTA INCIDÊNCIA DE
FALSIFICAÇÕES E CLONAGENS. 1. Procedimento Preparatório instaurado
para verificar suposta fragilidade dos sistemas de cadastro mantidos pela
Receita Federal, o que estaria favorecendo a ocorrência de fraudes com CPF
falsificados e clonados. 2. O relator entendeu que eventual alteração no

212
Cadastro de Pessoas Físicas deve ser feita a nível nacional, cabendo ao
Ministério da Fazenda, por meio da Secretaria da Receita Federal do Brasil,
com sede em Brasília, a normatização de tais alterações, e que isso, por si só,
não é suficiente para deslocar a condução do feito para a PR/DF. O Distrito
Federal não é foro universal para investigação de toda irregularidade que
envolva órgãos públicos federais que possuam abrangência nacional. Desse
modo, votou pelo conhecimento e provimento do Conflito, determinando a
remessa do feito à PRM - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SP (suscitado), a fim
de dar prosseguimento ao feito. 3. Porém, por força da interpretação do art. 2º
da Lei de Ação Civil Pública c/c art. 93, II, do Código de Defesa do
Consumidor, a atribuição para a apuração de matéria de abrangência nacional é
de qualquer membro lotado em unidade sediada na Capital de Estado. 4. À luz
dos dispositivos legais citados, considerando que a notícia de fato foi
apresentada em Procuradoria de Município no Estado de São Paulo e, também,
a necessidade de racionalizar a distribuição de feitos de abrangência nacional,
evitando concentração na PRDF quando isto se mostrar possível no caso
concreto, cabe reconhecer a atribuição da PRSP para apurar e, se for o caso,
processar os fatos em análise. Possibilidade conferida às Câmaras de
Coordenação e Revisão (art. 62, V, LC 75). 5. Precedente da 1ª CCR: NF
1.21.002.000428/2015-41. Pela DECLARAÇÃO da atribuição da PR/SP,
sediada na Capital do Estado de São Paulo, para que seja dado prosseguimento
ao feito.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela
Declaração de atribuição da PR/SP, sediada na Capital do Estado de São Paulo,
para que seja dado prosseguimento ao feito. Vencido o Relator. Participaram da
votação Dra. Ela Wiecko de Castilho e Dr. Alexandre Gavronski.

414. Processo: 1.34.022.000148/2015-47 Voto: 2971/2015 Origem: PRM Jaú-SP


Relator: Alexandre Amaral Gavronski
Decisão: Retirado de pauta.

415. Processo: 0.15.000.001522/2004-38 Voto: 37/2016 Origem: PR/CE


Relator: Alexandre Amaral Gavronski
Decisão: Retirado de pauta.

416. Processo: 1.14.000.001279/2014-10 Voto: 496/2016 Origem: PR/BA


Relator: Alexandre Amaral Gavronski
Decisão: Retirado de pauta.

417. Processo: 1.14.000.001750/2014-61 Voto: 486/2016 Origem: PR/BA


Relator: Alexandre Amaral Gavronski
Decisão: Retirado de pauta.

213
418. Processo: 1.14.000.001797/2011-82 Voto: 494/2016 Origem: PR/BA
Relator: Alexandre Amaral Gavronski
Decisão: Retirado de pauta.

419. Processo: 1.15.000.001878/2014-98 Voto: 465/2016 Origem: PR/CE


Relator: Alexandre Amaral Gavronski
Decisão: Retirado de pauta.

420. Processo: 1.16.000.000390/2003-53 Voto: 498/2016 Origem: PR/DF


Relator: Alexandre Amaral Gavronski
Decisão: Retirado de pauta.

421. Processo: 1.17.003.000219/2013-59 Voto: 238/2016 Origem: PRM São Mateus-


ES
Relator: Alexandre Amaral Gavronski
Decisão: Retirado de pauta.

422. Processo: 1.18.000.002377/2013-36 Voto: 2317/2015 Origem: PR/GO


Relator: Alexandre Amaral Gavronski
Decisão: Retirado de pauta.

423. Processo: 1.22.000.001106/2013-31 Voto: 419/2016 Origem: PRM Paracatu-MG


Relator: Alexandre Amaral Gavronski
Decisão: Retirado de pauta.

424. Processo: 1.22.007.000010/2014-76 Voto: 107/2016 Origem: PRM Varginha-MG


Relator: Alexandre Amaral Gavronski
Decisão: Retirado de pauta.

425. Processo: 1.22.009.000087/2014-26 Voto: 3179/2015 Origem: PRM Valadares-


MG
Relator: Alexandre Amaral Gavronski
Decisão: Retirado de pauta.

426. Processo: 1.23.000.001708/2013-51 Voto: 2284/2015 Origem: PR/PA


Relator: Alexandre Amaral Gavronski

214
Decisão: Retirado de pauta.

427. Processo: 1.29.011.000227/2014-66 Voto: 504/2016 Origem: PRM Uruguaiana-


RS
Relator: Alexandre Amaral Gavronski
Decisão: Retirado de pauta.

428. Processo: 1.34.029.000066/2014-51 Voto: 340/2016 Origem: PRM Guaratinguetá-SP


Relator: Alexandre Amaral Gavronski
Decisão: Retirado de pauta.

Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Sessão às dezenove horas, da qual eu, Carlos
Alberto de Oliveira Lima, secretário designado para o ato, lavrei a presente ata.

ELA WIECKO VOLKMER DE CASTILHO


Subprocuradora-Geral da Republica
Membro-Titular

EITEL SANTIAGO DE BRITO PEREIRA


Subprocurador-Geral da Republica
Membro-Titular

HUMBERTO JACQUES DE MEDEIROS


Subprocurador-Geral da Republica
Membro-Titular

AUREA MARIA ETELVINA NOGUEIRA LUSTOSA PIERRE


Subprocuradora-Geral da República
Membro Suplente

HAROLDO FERRAZ DA NÓBREGA


Subprocurador-Geral da Republica
Membro-Suplente

ALEXANDRE AMARAL GAVRONSKI


Procurador Regional da Republica
Membro-Suplente

CARLOS ALBERTO DE OLIVEIRA LIMA


Secretário Executivo

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