Beemer Semana de IC Fórmula de Cauchy-Crofton

Alguns Requisitos A fórmula de Cauchy-Crofton Referências
A Fórmula de Cauchy-Crofton
XXI Semana de Iniciação Cientı́fica
Paulo Vicente Correia de Moura
Orientador: Prof. Antonio Edinardo Oliveira
Universidade Regional do Cariri - URCA
7 de novembro de 2018
XXI Semana de Iniciação Cientı́fica Paulo Vicente Correia de Moura Orientador: Prof. Antonio Edinardo Oliveira Universidade Regional do Cariri - URCA
Objetivo
Neste trabalho pretendemos apresentar o resultado sobre a Fórmula de

Cauchy-Crofton e algumas aplicações.
Alguns Requisitos
Para que iniciemos o assunto em questão, é imprescı́ndivel que conheçamos
alguns dos resultados que envolvam curvas planas suaves.
Definição 1
Uma curva plana é um conjunto C de pares ordenados (f(t), g(t)), em
que f e g são funções contı́nuas em um intervalo I onde, x = f (t) e
y = g (t) , são as equações paramétricas de C, com parâmetro t.
Exemplo 1: A seguir um exemplo de uma curva plana.
Definição 2
Uma curva diferenciável parametrizada é uma aplicação diferenciável
α : I −→ A ⊆ R3 de um intervalo I = (a, b) da reta real R em A ⊆ R3 .
Definição 3
Diremos que uma curva C diferenciável parametrizada
α(t) : I −→ A ⊆ R3 é regular se α0 6= 0, ∀t ∈ I .
Teorema Principal:
Seja C uma curva plana regular de comprimento l. A medida do conjunto
de retas (contadas com multiplicidade) que intersectam C é igual a 2l.
Para apresentar este teorema, precisaremos definir primeiramente o que

vem a ser uma medida razoável para nosso conjunto de retas do plano.
Para isso, notemos que podemos escrever a equação de uma reta L por
meio de parâmetros ρ e θ onde ρ é o segmento de reta que mede a distância
ortogonal da reta L a origem e θ é a inclinação da reta que contém ρ com
o eixo das abscissas
note que
x 2 + y 2 = ρ2 (1)
x 2 + y 2 = ρ2 (1)
sen(θ) =
x 2 + y 2 = ρ2 (1)
y
sen(θ) = ⇔
ρ
x 2 + y 2 = ρ2 (1)
y
sen(θ) = ⇔ y = ρsen(θ) ⇔
ρ
x 2 + y 2 = ρ2 (1)
y
sen(θ) = ⇔ y = ρsen(θ) ⇔ y 2 = y ρsen(θ) (2)
ρ
cos(θ) =
x 2 + y 2 = ρ2 (1)
y
ρ
x
cos(θ) = ⇔ x =
ρ
x 2 + y 2 = ρ2 (1)
y
ρ
x
cos(θ) = ⇔ x = ρsen(θ) ⇔
ρ
x 2 + y 2 = ρ2 (1)
y
ρ
x
cos(θ) = ⇔ x = ρsen(θ) ⇔ x 2 = xρsen(θ) (3)
ρ
substituindo (2) e (3) em (1) temos
x 2 + y 2 = ρ2 (1)
y
ρ
x
ρ
xρcos(θ) + y ρsen(θ) = ρ2 ⇔
x 2 + y 2 = ρ2 (1)
y
ρ
x
ρ
xρcos(θ) + y ρsen(θ) = ρ2 ⇔ ρ(xcos(θ) + ysen(θ)) = ρ2 .
x 2 + y 2 = ρ2 (1)
y
ρ
x
ρ
xρcos(θ) + y ρsen(θ) = ρ2 ⇔ ρ(xcos(θ) + ysen(θ)) = ρ2 .
xcos(θ) + ysen(θ) = ρ
Com isso a reta L terá a sua equação dada por xcos(θ) + ysen(θ) = ρ.
E, a partir daqui, vamos considerar o conjunto de todas as retas do plano
dadas pelo conjunto
dadas pelo conjunto
Γ = {(ρ, θ) ∈ R2 |ρ > 0, θ ∈ [0, 2π)}.
dadas pelo conjunto
Γ = {(ρ, θ) ∈ R2 |ρ > 0, θ ∈ [0, 2π)}.

Iremos provar mais a frente que, a menos de uma escolha de unidades,
existe uma única medida aceitável para este conjunto. Para que haja uma
melhor compreensão iremos tratar tal medida em termos de “área”em R2 .
Iremos definir agora o que vem a ser um movimento rı́gido em R2 .
dadas pelo conjunto
Γ = {(ρ, θ) ∈ R2 |ρ > 0, θ ∈ [0, 2π)}.

Iremos provar mais a frente que, a menos de uma escolha de unidades,
existe uma única medida aceitável para este conjunto. Para que haja uma
melhor compreensão iremos tratar tal medida em termos de “área”em R2 .
Iremos definir agora o que vem a ser um movimento rı́gido em R2 .
Definição 4: Um Movimento Rı́gido em R2 é uma aplicação F : R2 −→

R2 dada por (x, y ) −→ (x, y ) onde
x = a + xcos(φ) − y sen(φ)
y = b + xsen(φ) + y cos(φ)
Ou seja, o movimento rı́gido em R2 nada mais é do que uma rotação e

um translação. O movimento rı́gido em questão é obtido pela mudança
de coordenadas por rotação de eixos .
Notemos que
Notemos que
PQ =
Notemos que
PQ = y ⇒ QR =
Notemos que
PQ = y ⇒ QR = ysen(φ)
e ainda
Notemos que
e ainda
PR =
Notemos que
e ainda
PR = ycos(φ)
Observe também que OB = xcos(φ) e, OC = xsen(φ) e, com isso,
obtemos que
x=
obtemos que
x = xcos(φ) − ysen(φ)
y = xsen(φ) + ycos(φ)
ou, ainda,
x=
obtemos que
ou, ainda,
x = xcos(φ) + y sen(φ)
y=
obtemos que
ou, ainda,
x = xcos(φ) + y sen(φ)
y = y cos(φ) − xsen(φ).
Com isso, basta somarmos a e b nas respectivas coordenas apresentadas.
Para definir a área de um conjunto S ⊆ R2 consideraremos a integral dupla

a seguir
ZZ
dxdy .
S
Note que o elemento de área dxdy é invariante por movimentos rı́gidos,
como vemos na proposição a seguir.
Proposição 1:
Seja f(x,y) uma função contı́nua em R2 . Para um conjunto qualquer
S ⊆ R2 , defina a área A de S por
ZZ
A(S) = f (x, y )dxdy
S
Suponha que A seja invariante por movimentos rı́gidos ; Isto é, se S é um

conjunto qualquer e S = F −1 (S), onde F é o movimento rı́gido , temos
ZZ ZZ
A(S) = f (x, y )dxdy = f (x, y )dxdy = A(S)
S S
Então f (x, y ) = const.
Demonstração: Recordemos, para a nossa demonstração, a fórmula de

mudança de variáveis em integrais múltiplas
Teorema
Seja
F : S ⊆ R2 −→ S ⊆ R2
(x, y ) −→ (x(x, y ), y (x, y ))
e f : S ⊆ R2 −→ R uma função integrável. Então

ZZ ZZ
∂(x, y )
f (x, y )dxdy = f (F (x, y ))
dxdy .
S S ∂(x, y )
Aplicando então, o teorema da madança de variável na nossa função f

teremos que
ZZ ZZ
∂(x, y )
f (x, y )dxdy = f (x(x, y ), y (x, y ))
dxdy . (4)
S S ∂(x, y )
Consideraremos x = x(x, y ) e y = y (x, y ) funções de derivadas parciais

contı́nuas que definem uma mudança de variáveis T : R2 −→ R2 , S =
T −1 (S) onde T é o nosso movimento rı́gido já apresentado anteriormente.
Então o Jacobiano de T é dada pela matriz
∂u ∂u

∂(x, y ) ∂x ∂y
= ,

∂(x, y ) ∂v ∂v
∂x ∂y

onde T é a transformção do movimento rı́gido já apresentada. Calculando

o Jacobiano da transformação T temos

∂(x, y ) cos(φ) −sen(φ)
= =1
∂(x, y ) sen(φ) cos(φ)
Com isso, a partir da equação (4) temos

ZZ ZZ
f (x(x, y ), y (x, y ))dxdy = f (x, y )dxdy .
S S
Como S é um subconjunto arbitrário
Com isso, a partir da equação (4) temos

ZZ ZZ
f (x(x, y ), y (x, y ))dxdy = f (x, y )dxdy .
S S
Como S é um subconjunto arbitrário
f (x(x, y ), y (x, y )) = f (x, y )dx.
Essa passagem pode ser justificada atravéz de uma demontração simples.
Seja g = f ◦ T : R2 −→ R onde T (x, y ) = (x, y ) e f e T são funções

contı́nuas, ou seja,g = f ◦ T tambem é contı́nua.
Afirmamos que f (x, y ) = f (T (x, y )), ∀(x, y ) ∈ R2 .
Demonstração:Suponhamos por um momento que
f (x0 , y0 ) 6= f (T (x0 , y0 ))

f (x0 , y0 ) 6= f (T (x0 , y0 ))
isto é

f (x0 , y0 ) 6= f (T (x0 , y0 ))
isto é
G := f (x0 , y0 ) − f (T (x0 , y0 )) 6= 0
claro que G = f − g é contı́nua
Portanto G (x0 , y0 ) 6= 0, daı́ ∃Bδ (x0 , y0 ); G (x, y ) 6= 0, ∀(x, y ) ∈ Bδ (x0 , y0 )).

com isso temos que G > 0 ou G < 0 em Bδ (x0 , y0 ).
Logo.
ZZ ZZ
G (x, y )dxdy = (f (x, y ) − f (T (x, y )))dxdy 6= 0
S S
⇓

Logo.
ZZ ZZ
S S
⇓
ZZ ZZ ZZ
f (x, y )dxdy 6= f (T (x, y ))dxdy = f (x, y )dxdy
S S S
⇓

Logo.
ZZ ZZ
S S
⇓
ZZ ZZ ZZ
f (x, y )dxdy 6= f (T (x, y ))dxdy = f (x, y )dxdy
S S S
⇓
ZZ ZZ
f (x, y )dxdy 6= f (x, y )dxdy .
S S
O que é um absurdo.
Então temos
f (x(x, y ), y (x, y )) = f (x, y )
Como para qualquer par de pontos (x, y ), (x, y ) ∈ R2 existe um movimento
rı́gido F onde F (x, y ) = (x, y ). Portanto temos que
(f ◦ F )(x, y ) = f (x, y ) = f (x, y )
então f (x, y ) é constante.
Observe que o movimento rı́gido da Definição 4 induz uma transformação

sobre Γ, aplicando a reta xcos(θ) + ysen(θ) = ρ sobre a reta xcos(θ − φ) +
ysen(θ − φ) = ρ − acos(θ) − bsen(θ). Isto indica que o movimento rı́gido
em questão aplicado em Γ é
ρ = ρ − acos(θ) − bsen(θ)
θ =θ−φ
Tal transformação também é transitiva sobre conjuntos de retas do plano.
Com isso, definimos a medida de um conjunto S ⊆ Γ como
ZZ
dρdθ.
S
Fazendo uma demonstração semelhante a da proposição 1, conseguimos

verificar que, a menos de um fator const., esta é a única medida em Γ que
é invariannte por movimentos rı́gidos.
Demonstração do Teorema Principal: Em primeiro lugar vamos supor

que nossa curva C é um segmento de comprimento l. Vamos supor que
nosso segmento está sobre o eixo Ox dividido em duas partes iguais, e caso
não estivesse bastaria aplicar um movimento rı́gido para que ocorresse o
desejado. Seja n = n(ρ,θ) o número de pontos de interseção das retas
de parâmentos (ρ, θ) ∈ Γ, como C é um segmento , n(ρ,θ) = 1, ∀ρ, θ.
Portanto
ZZ Z 2π Z b
n(ρ,θ) dρdθ = dρdθ
Γ 0 a
Os valores pelos quais a, b irão variar, serão determinados a seguir. Pode-
mos verificar que se o limite inferior da integral é 0, ou seja ρ = 0, existe
uma reta que corta C. Vejamos o limite superior.
Denotamos como l0 ∼ (ρ0 , θ0 ) a reta que corta C cujo ρ é o maior possı́vel,
isto é ρ0 > ρ a implica que reta (ρ0 , θ0 ) não toca C.
vemos que ρ ⊥ L.
Analisando o triângulo 4ABX com hipotenusa de comprimento l/2 no
lado positivo do eixo Ox, obtemos que
vemos que ρ ⊥ L.
Analisando o triângulo 4ABX com hipotenusa de comprimento l/2 no
l
lado positivo do eixo Ox, obtemos que ρ = cos(θ). Como ρ ≥ 0, então
2
l
ρ = |cos(θ)|.
2
Com isso, temos que
Z 2π Z l |cos(θ)|
2 dρdθ =
0 0
Com isso, temos que
Z 2π Z l |cos(θ)| Z 2π
2 l
dρdθ = |cos(θ)|dθ
0 0 0 2
Com isso, temos que
2 l
0 0 0 2
 
Z π Z 3π2
l 
 2

cos(θ)dθ − cos(θ)dθ =

2  − π2

π 
| {z } |2 {z }
2 −2
Com isso, temos que
2 l
0 0 0 2
 
Z π Z 3π2
l 
 2
 l
cos(θ)dθ − cos(θ)dθ = · 4 = 2l,

2  − π2 2

π 
| {z } |2 {z }
2 −2
como era esperado.
Faremos agora o caso em que nossa curva C é uma poligonal de m lados .

Denotaremos Si cada segmento de C, e li seus respectivos comprimentos.
Ou seja,
Xm
l= li
i=0
Neste caso, podemos calcular a “área”em cada segmento

Ou seja,
Xm
l= li
i=0

ZZ m
X
n(ρi ,θi ) dρi dθi =
Si i=0

Ou seja,
Xm
l= li
i=0

ZZ m
X ZZ ZZ
n(ρi ,θi ) dρi dθi = n(ρ0 ,θ0 ) dρ0 dθ0 +· · ·+ n(ρm ,θm ) dρm dθm
Si i=0 S0 S1

Ou seja,
Xm
l= li
i=0

ZZ m
X ZZ ZZ
Si i=0 S0 S1
ZZ m
X
n(ρi ,θi ) dρi dθi =
Si i=0

Ou seja,
Xm
l= li
i=0

ZZ m
X ZZ ZZ
Si i=0 S0 S1
ZZ m
X ZZ ZZ ZZ
n(ρi ,θi ) dρi dθi = dρ0 dθ0 + dρ1 dθ1 + · · ·+ dρm dθm
Si i=0 S0 S1 Sm
| {z } | {z } | {z }
2l0 2l1 2lm
ZZ m
X
n(ρi ,θi ) dρi dθi = 2 li = 2l
Si i=0
Só nos resta agora demonstrar o caso em que C é uma C.P.R. qualquer.
Para isso analisemos o caso anterior. Se C é C.P.R. podemos aproximar
o comprimeto desta curva por uma poligonal de segmentos Si de compri-
mentos li . Então, por uma processo de limite temos que
∞
X
l = lim li
m→∞
i=0
e também
ZZ m ZZ
X
n(ρ,θ) dρdθ = lim n(ρi ,θi ) dρi dθi
Γ m→∞ Si
i=0
Daı́
Daı́
m ZZ
X
lim n(ρi ,θi ) dρi dθi =
m→∞ Si
i=0
Daı́
m ZZ
X m
X
lim n(ρi ,θi ) dρi dθi = lim 2 li = 2l
m→∞ Si m→∞
i=0 i=0
Isto é,
Daı́
m ZZ
X m
X
m→∞ Si m→∞
i=0 i=0
Isto é, ZZ
n(ρ,θ) dρdθ =
Γ
Daı́
m ZZ
X m
X
m→∞ Si m→∞
i=0 i=0
Isto é, ZZ
n(ρ,θ) dρdθ = 2l
Γ
para toda C.P.R. C .
O resultado apresentado pode ser aplicado de diversas formas. Umas delas

é usar para o cálculo de comprimentos de curvas ou seja
ZZ ZZ
1
n(ρ,θ) dρdθ = 2l ⇔ n(ρ,θ) dρdθ = l
Γ 2 Γ
façamos agora um exemplo simples para uma melhor compreensão, calcu-

lando o perı́metro de um cı́rculo
Note que,
n(ρ,θ) = 0; ρ > 0
n(ρ,θ) = 2; ρ 6 R.
Logo
Note que,
n(ρ,θ) = 0; ρ > 0
n(ρ,θ) = 2; ρ 6 R.
Logo
ZZ
1
n(ρ,θ) dρdθ =
2 Γ
Note que,
n(ρ,θ) = 0; ρ > 0
n(ρ,θ) = 2; ρ 6 R.
Logo
ZZ Z 2π Z R
1 1
n(ρ,θ) dρdθ = 2dρdθ
2 Γ 2 0 0
Note que,
n(ρ,θ) = 0; ρ > 0
n(ρ,θ) = 2; ρ 6 R.
Logo
ZZ Z 2π Z R
1 1
2 Γ 2 0 0
Z 2π
1
= 2Rdθ
2 0
=
Note que,
n(ρ,θ) = 0; ρ > 0
n(ρ,θ) = 2; ρ 6 R.
Logo
ZZ Z 2π Z R
1 1
2 Γ 2 0 0
1 2π
Z
= 2Rdθ
2 0
= 2πR
como era de se esperar.
Vejamos agora um exemplo em que usaremos uma aproximação .Consi-

dere uma famı́lia de retas paralelas onde a distância entre as mesmas seja
π 2π 3π
r. Rotacionando estas familias pelos ângulos , , obtemos quatro
4 4 4
familias de retas. Sendo n o número de pontos de interseção de um curva
C temos.

π 2π 3π
4 4 4
C temos.
Z πZ R
1 4 n(ρ, π4 ) dρdθ +
2 0 0

π 2π 3π
4 4 4
C temos.
Z πZ R Z 2π Z R
1 4 1 4
n(ρ, π4 ) dρdθ + n(ρ, 2π4 ) dρdθ
2 0 0 2 π
4 0

π 2π 3π
4 4 4
C temos.
Z πZ R Z 2π Z R
1 4 1 4
2 0 0 2 π
4 0
Z 3π Z R
1 4 n(ρ, 3π4 ) dρdθ +
2 2π
4 0

π 2π 3π
4 4 4
C temos.
Z πZ R Z 2π Z R
1 4 1 4
2 0 0 2 π
4 0
Z 3π Z R Z π Z R
1 4 1
n(ρ, 3π4 ) dρdθ + n(ρ,π) dρdθ
2 2π
4 0 2 3π
4 0

π 2π 3π
4 4 4
C temos.
Z πZ R Z 2π Z R
1 4 1 4
2 0 0 2 π
4 0
Z 3π Z R Z π Z R
1 4 1
2 2π
4 0 2 3π
4 0
1 π
nr
2 4

π 2π 3π
4 4 4
C temos.
Z πZ R Z 2π Z R
1 4 1 4
2 0 0 2 π
4 0
Z 3π Z R Z π Z R
1 4 1
2 2π
4 0 2 3π
4 0
1 π ∼
nr =
2 4

π 2π 3π
4 4 4
C temos.
Z πZ R Z 2π Z R
1 4 1 4
2 0 0 2 π
4 0
Z 3π Z R Z π Z R
1 4 1
2 2π
4 0 2 3π
4 0
ZZ
1 π ∼ 1
nr = n(ρ,θ) dρdθ
2 4 2 Γ
que nos fornerce uma boa aproximação.
Exemplo: A seguinte figura é um desenho de uma micrografia eletrônica

de uma molécula de DNA circular. Vamos estimar seu comprimento a
apartir da aproximação obtida anteriormente.
As quatro famı́lias de retas, estão espaçadas em 7mm , e dispostas em

π
intervalos algulares de , estão sobrepostas sobre o desenho. O número
4
de pontos de interseção é 153 (n(ρ,θ) = 153). Logo

π
4
1 π
nr =
2 4

π
4
1 π 1 3, 14
nr = 153r =
2 4 2 4

π
4
1 π 1 3, 14
nr = 153r = 60r
2 4 2 4
No desenho apresentado anteriormente 1 micrômetro é equivalente a 25mm.

7
Com isso o valor de r em micrômetros é r = o que implica que o com-
25
primento C da molécula é aproximadamente

π
4
1 π 1 3, 14
nr = 153r = 60r
2 4 2 4

7
25
7
60 ·
25

π
4
1 π 1 3, 14
nr = 153r = 60r
2 4 2 4

7
25
7
60 · ∼ 16.8
25
16.8 micrômetros. O valor verdadeiro é 16.3 micrômetros (Erro ≤ 0.5
micrômetros).
A fórmula de Cauchy-Crofton se mostra extremamente eficiente para o

cálculo de comprimento de curvas, e fornece ainda uma vantagem levando
em consideração que não precisamos identificar ou ter conhecimento da
função que caracteriza o traço curva.
Referências
1 Manfredo Perdigão do Carmo , “Geometria Diferencial de Curvas e

Superfı́cies”. Coleção Textos Universitários. IMPA (RJ). 2005.
2 Daniel Garcı́a Cano., GEOMETRÍA GLOBAL DE CURVAS

PLANAS. Universidade de Sevilla.
3 Miles Calabresi . What is. . . Crofton?s Formula. 18 Julho 2017.
Boa Tarde
e
Obrigado pela Atenção!

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Alguns Requisitos A fórmula de Cauchy-Crofton Referências

XXI Semana de Iniciação Cientı́fica

Paulo Vicente Correia de Moura

Orientador: Prof. Antonio Edinardo Oliveira

Universidade Regional do Cariri - URCA

Neste trabalho pretendemos apresentar o resultado sobre a Fórmula de

Para apresentar este teorema, precisaremos definir primeiramente o que

substituindo (2) e (3) em (1) temos

substituindo (2) e (3) em (1) temos

substituindo (2) e (3) em (1) temos

xρcos(θ) + y ρsen(θ) = ρ2 ⇔ ρ(xcos(θ) + ysen(θ)) = ρ2 .

substituindo (2) e (3) em (1) temos

xρcos(θ) + y ρsen(θ) = ρ2 ⇔ ρ(xcos(θ) + ysen(θ)) = ρ2 .

Γ = {(ρ, θ) ∈ R2 |ρ > 0, θ ∈ [0, 2π)}.

Γ = {(ρ, θ) ∈ R2 |ρ > 0, θ ∈ [0, 2π)}.

Γ = {(ρ, θ) ∈ R2 |ρ > 0, θ ∈ [0, 2π)}.

Definição 4: Um Movimento Rı́gido em R2 é uma aplicação F : R2 −→

Ou seja, o movimento rı́gido em R2 nada mais é do que uma rotação e

Com isso, basta somarmos a e b nas respectivas coordenas apresentadas.

Para definir a área de um conjunto S ⊆ R2 consideraremos a integral dupla

Suponha que A seja invariante por movimentos rı́gidos ; Isto é, se S é um

Então f (x, y ) = const.

Demonstração: Recordemos, para a nossa demonstração, a fórmula de

e f : S ⊆ R2 −→ R uma função integrável. Então

Aplicando então, o teorema da madança de variável na nossa função f

Consideraremos x = x(x, y ) e y = y (x, y ) funções de derivadas parciais

Então o Jacobiano de T é dada pela matriz

onde T é a transformção do movimento rı́gido já apresentada. Calculando

Com isso, a partir da equação (4) temos

Com isso, a partir da equação (4) temos

f (x(x, y ), y (x, y )) = f (x, y )dx.

Essa passagem pode ser justificada atravéz de uma demontração simples.

Seja g = f ◦ T : R2 −→ R onde T (x, y ) = (x, y ) e f e T são funções

Seja g = f ◦ T : R2 −→ R onde T (x, y ) = (x, y ) e f e T são funções

Seja g = f ◦ T : R2 −→ R onde T (x, y ) = (x, y ) e f e T são funções

Portanto G (x0 , y0 ) 6= 0, daı́ ∃Bδ (x0 , y0 ); G (x, y ) 6= 0, ∀(x, y ) ∈ Bδ (x0 , y0 )).

Portanto G (x0 , y0 ) 6= 0, daı́ ∃Bδ (x0 , y0 ); G (x, y ) 6= 0, ∀(x, y ) ∈ Bδ (x0 , y0 )).

Portanto G (x0 , y0 ) 6= 0, daı́ ∃Bδ (x0 , y0 ); G (x, y ) 6= 0, ∀(x, y ) ∈ Bδ (x0 , y0 )).

(f ◦ F )(x, y ) = f (x, y ) = f (x, y )

então f (x, y ) é constante.

Observe que o movimento rı́gido da Definição 4 induz uma transformação

Fazendo uma demonstração semelhante a da proposição 1, conseguimos

Demonstração do Teorema Principal: Em primeiro lugar vamos supor

Com isso, temos que

Com isso, temos que

Com isso, temos que

Com isso, temos que

como era esperado.

Faremos agora o caso em que nossa curva C é uma poligonal de m lados .

Neste caso, podemos calcular a “área”em cada segmento

Faremos agora o caso em que nossa curva C é uma poligonal de m lados .

Neste caso, podemos calcular a “área”em cada segmento

Faremos agora o caso em que nossa curva C é uma poligonal de m lados .

Neste caso, podemos calcular a “área”em cada segmento

Faremos agora o caso em que nossa curva C é uma poligonal de m lados .

Neste caso, podemos calcular a “área”em cada segmento

Faremos agora o caso em que nossa curva C é uma poligonal de m lados .

Neste caso, podemos calcular a “área”em cada segmento

O resultado apresentado pode ser aplicado de diversas formas. Umas delas

façamos agora um exemplo simples para uma melhor compreensão, calcu-

como era de se esperar.

Vejamos agora um exemplo em que usaremos uma aproximação .Consi-

Vejamos agora um exemplo em que usaremos uma aproximação .Consi-

Vejamos agora um exemplo em que usaremos uma aproximação .Consi-