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ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária

Ministério da Saúde
Resolução RDC N.º 185, de 22/10/2001

INSTRUÇÕES DE USO

INSTRUÇÕES DE USO

Autoclave HB CISA

Fabricante/ Representante no Brasil:


CisaBrasile Ltda.
Rua Dona Francisca, 8300 - Bloco C6
Distrito Industrial
89239-270 Joinville – SC
Tel: (47) 3437-9090/ Fax: (47) 3435-7592
Site: www.cisabrasile.com.br / E-Mail: cisa@cisabrasil.com.br
CNPJ: 05.120.289/0001-04

Responsável Técnico:
Márcio Eduardo Ferri
Engenheiro Mecânico - Registro no CREA/SC N.° 41.560-0

Registro na ANVISA N.º:


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INSTRUÇÕES DE USO

ÍNDICE

Página

1. APRESENTAÇÃO DO MANUAL 3

2. DESCRIÇÃO GERAL 6

3. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 8

4. INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO 13

5. OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO 16

6. PRECAUÇÕES, RESTRIÇÕES E ADVERTÊNCIAS 65

7. CONSERVAÇÃO, MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA 67

8. MÓDULOS, ACESSÓRIOS, OPCIONAIS E MATERIAL DE CONSUMO 87

9. REQUISITOS ESSENCIAIS DE SEGURANÇA E EFICÁCIA DO EQUIPAMENTO 92

10. GARANTIA DO EQUIPAMENTO 98

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1. APRESENTAÇÃO DO MANUAL

Este documento é um manual de uso que apresenta as instruções básicas para utilização
da Autoclave HB CISA. O equipamento foi projetado e fabricado seguindo regulamentos de
segurança e eficácia aceitos em diversos países, para atender as necessidades de esterilização
nos estabelecimentos de saúde.

As Autoclaves HB CISA são utilizadas para esterilização em ambientes hospitalares de


todos os materiais à prova de variação da temperatura, inclusive materiais têxteis, instrumentos
cirúrgicos, e artigos de borracha com seus acessórios, conforme descrito neste Manual, na
especificação dos ciclos a alta temperatura.

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RECOMENDAÇÃO IMPORTANTE SOBRE O USO


CORRETO DESTE MANUAL
Este manual foi elaborado para atender a todos os usuários das Unidades de Esterilização
CISA.

Devido ao amplo leque de dispositivos produzidos pela CisaBrasile, e ao diferente uso de


cada um, criamos módulos com finalidades específicas:
Módulo Introdução: São dadas informações gerais sobre esterilização, os ciclos de
esterilização e os principais alarmes.

Módulo Ciclos: São descritos os principais ciclos de esterilização, dados parâmetros e


gráficos.

Módulo Operação: São mostradas as telas e menus do touch screen, necessárias para a
operação rotineira da autoclave.

Módulo Funções Técnicas: São mostradas as telas e menus do touch screen,


necessários para modificação de parâmetros de ciclos e manutenção do equipamento.

Módulo Manutenção: São dadas informações referentes à manutenção elétrica e


mecânica da autoclave.

Módulo Acessórios: São mostrados e explicados os acessórios das autoclaves CISA.

As descrições do manual, exceto se houver ressalva no texto ou no início de cada


Módulo, é válida para todas as Unidades de Esterilização CISA.

SIMBOLOGIA UTILIZADA NESTE MANUAL

Este símbolo indica atenção, cuidado, risco ao operador ou técnico.

Este símbolo indica risco de choque elétrico.

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NOTAS DE SEGURANÇA

As notas que seguem têm o propósito de reduzir o risco de acidentes para o pessoal que
utilizará a autoclave bem como evitar interpretações que comprometam a segurança do
equipamento, devido a manutenção incorreta. Para isso os operadores ou o pessoal de
manutenção devem seguir este manual para a utilização e a manutenção desta esterilizadora.

Deve-se tomar cuidado com os componentes, grupos ou pontos onde


houver a indicação de perigo.
Deve-se tomar cuidado ao abrir o painel elétrico e o bloco de condutores
sinalizados com a indicação de “perigo - eletrificado”.
O ciclo aberto está programado como ciclo para têxteis, portanto, possíveis
modificações envolvem uma revalidação por parte de equipe especializada,
antes do uso.
O procedimento de calibração deve ser executado por equipe especializada.
O uso inadequado desta função pode prejudicar o processo de esterilização
ou causar ferimentos à equipe.
Os operadores que utilizarem a esterilizadora devem ser qualificados para
operá-la.
A manutenção e o reparo da autoclave devem ser executados por técnicos
especialmente treinados.
A área de carga de material na esterilizadora deve ser mantida limpa e
organizada para evitar condições perigosas, tais como chão escorregadio.
Cestos, containers, bandejas e embalagens em geral, bem como carrinhos
internos, devem ser manuseados por pessoas usando luvas especiais para
prevenir queimaduras no final do ciclo de esterilização.
Luvas de proteção devem ser usadas sempre quando houver contato com a
câmara quente de esterilização.
Quando a esterilizadora estiver quente, cuidados devem ser tomados ao
manusear todas as partes internas não protegidas da mesma, uma vez que
tais peças podem causar queimaduras durante a manutenção.
Luvas de proteção devem ser usadas para verificação do funcionamento da
válvula de segurança.
O aparelho deve ser desligado da corrente elétrica antes de iniciar-se
qualquer reparo ou manutenção da autoclave.
Por nenhuma razão devem ser modificados ou alterados, sem aviso prévio,
quaisquer componentes de segurança da autoclave.
A limpeza dos paineis frontais e do interior da câmara deve ser feita
utilizando-se de um tecido macio e soluções não agressivas ao aço
inoxidável.
Não devem ser utilizadas ferramentas pontiagudas para inserir ou remover a
guarnição de vedação da câmara.

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2. DESCRIÇÃO GERAL

2.1 Indicação e finalidade de uso

As Autoclave HB CISA foram projetadas seguindo princípios de boas práticas de


fabricação. Os padrões de fabricação seguem normativas européias.
As autoclaves HB CISA são equipamentos que funcionam a partir do princípio de
esterilização a vapor (pressão + temperatura).
As Autoclave HB CISA são equipamentos projetados para realização de processos de
esterilização em estabelecimentos que prestam serviços de saúde.
Esterilização é o processo que promove completa eliminação ou destruição de todas as
formas de microorganismos presentes: vírus, bactérias, fungos, protozoários, esporos, para um
aceitável nível de segurança.

2.2 Apresentações e especificações

2.2.1 Apresentações e dimensional

AUTOCLAVES HB CISA

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O equipamento Autoclave CISA HB de acordo com o volume e as dimensões da câmara


apresentam os seguintes modelos:

DIMENSAO DA DIMENSAO DO EQUIPAMENTO VOLUME


CAMARA (LARG.xALT.xPROF.) mm CAMARA Lts.
(LARG.xALT.xPROF.)
mm
SERIE 3000 HB
3270 1P 320 x 320 x 720 613 x 1500 x 1096 73
3270 2P 320 x 320 x 720 613 x 1500 x 1026 73
3290 1P 320 x 320 x 1000 613 x 1500 x 1376 101
3290 2P 320 x 320 x 1000 613 x 1500 x 1306 101
SERIE 420 HB
4270 1P 450 x 450 x 720 743 x 1850 x 1096 144
4270 2P 450 x 450 x 720 743 x 1850 x 1026 144
4210 1P 450 x 450 x 1000 743 x 1850 x 1376 201
4210 2P 450 x 450 x 1000 743 x 1850 x 1306 201
4212 1P 450 x 450 x 1280 743 x 1850 x 1656 257
4212 2P 450 x 450 x 1280 743 x 1850 x 1586 257
SERIE 640 HB
6464 1P 664 x 664 x 720 903 x 1850 x 1096 316
6464 2P 664 x 664 x 720 903 x 1850 x 1026 316
6410 1P 664 x 664 x 1000 903 x 1850 x 1376 439
6410 2P 664 x 664 x 1000 903 x 1850 x 1306 439
6412 1P 664 x 664 x 1280 903 x 1850 x 1656 562
6412 2P 664 x 664 x 1280 903 x 1850 x 1586 562

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3 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Características técnicas

• Câmara de esterilização, revestimento e portas em aço inoxidável feitas de Cromo-Níquel-


Molibdeno-Titânio;
• Projeto e aprovação a 3,5 bar relativos;
• Parte frontal da câmara de esterilização construída em um bloco, com junta de vedação e
guias da porta incorporadas
• Acabamento com polimento especial;
• Vedação dinâmica da junta da câmara de esterilização, ou vedação por compressão
mecânica;
• Fechamento pneumático da câmara e porta de correr vertical;
• Junta de vedação da câmara de esterilização com silicone autolubrificante;
• Isolamento da câmara de esterilização e da porta com materiais não tóxicos e altamente
isolantes e com baixa liberação de partículas;
• Estrutura de base principal, painéis frontal e internos feitos de aço inoxidável Cromo-
Níquel-Molibdeno;
• Instalação sem dificuldade, de fácil posicionamento no piso e de outras ligações
necessárias.

3.1 Sistema de Controle

Cada Autoclave HB é controlada por sistema programável permitindo assim um controle


total do ciclo, controle dos parâmetros e a verificação da segurança do processo. Controlada por
microprocessador dedicado (CIMAC) completamente automático. Opcional CLP (Controlador
Lógico Programável)
A impressora emite automaticamente o relatório do ciclo em forma de gráfico e escrito, que
é facilmente interpretado.
Na tela “touch-screen” do monitor, o operador é orientado durante todas as fases do
processo, facilitando o uso da Autoclave. Touch screen incorporado para o controle e visualização
dos parâmetros dos ciclos (temperatura, pressão, tempo, fase em curso, gestão dos parâmetros do
ciclo, gestão da manutenção, elenco dos sinais de alarme e respectiva regulagem, cálculo do
percentual de saturação do vapor).

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3.2 Funcionamento Elétrico

Aquecimento é através de gerador elétrico de vapor, que está separado da câmara de


aquecimento. O gerador é construído em aço inoxidável AISI 316L, localizado abaixo da câmara e
diretamente ligado a ela, inclui :
- indicador de nível de água;
- regulador automático de pressão do gerador de vapor (com esse dispositivo podemos desligar o
elemento IP44, assim que atinja a pressão máxima necessária para esterilização, e seu
religamento, quando tem que baixar a pressão);
- dispositivo para fornecimento automático de água por meio de detector de nível, de tal forma que
não é necessário uma verificação periódica da restauração do nível de água, e evitando que as
resistências fiquem sem água;
- dispositivo automático de drenagem do gerador de vapor após um número de ciclos pré-
estabelecido. Neste caso, os sais em suspensão são liberados;
- filtro de água;

3.3 Funcionamento Vapor

Aquecimento da câmara diretamente por rede de vapor controladas por válvulas


pneumáticas e filtradas por filtro Pall de 5 mícrons absoluto.

3.4 Funcionamento Elétrico-Vapor

Aquecimento da câmara diretamente por rede de vapor controladas por válvulas


pneumáticas e filtradas por filtro Pall de 5 mícrons absoluto, ou através de um gerador de vapor de
funcionamento elétrico autônomo, que está separado da câmara de aquecimento. O gerador é
construído em aço inoxidável AISI 316L, localizado abaixo da câmara e diretamente ligado a ela,
inclui :
- indicador de nível de água;
- regulador automático de pressão do gerador de vapor (com esse dispositivo podemos desligar o
elemento IP44, assim que atinja a pressão máxima necessária para esterilização, e seu
religamento, quando tem de abaixar a pressão);
- dispositivo para fornecimento automático de água por meio de detector de nível, de tal forma que
não é necessário uma verificação periódica da restauração do nível de água, e evitando que as
resistências fiquem sem água;

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- dispositivo automático de drenagem do gerador de vapor após um número de ciclos pré-


estabelecido. Neste caso, os sais em suspensão são liberados;
- filtro de água;

3.5 Características de construção

Estrutura: A estrutura externa fecha o corpo da autoclave e da câmara. É totalmente


construída em aço inoxidável, e todas as partes estão aterradas eletricamente para maior
segurança do operador.

Câmara de esterilização: A câmara de esterilização é o compartimento no interior da


autoclave no qual o processo de esterilização se realiza. No seu interior as condições de pressão e
temperatura (além de outros fatores) são precisamente controladas, seguindo um perfil
programado adequado ao tipo de material que se deseja esterilizar. Esta câmara é construída em
aço inox AISI 316Ti de seção quadrada. Ela é recoberta por uma “jaqueta” dupla em aço inox AISI
316Ti. A porta da câmara é construída em aço inox AISI 316Ti.

Bomba de vácuo: Esta bomba é responsável pela geração de vácuo no interior da câmara
de esterilização, através da retirada de ar do seu interior. Este componente, atrelado ao sistema de
controle correspondente (pressostatos), permite que a pressão interna seja controlada e ajustada
de acordo com valores programados. Esta bomba de vácuo é do tipo de anel líquido, silenciosa e
completamente compatível com o vapor. Ela permite obter um vácuo de -0,5 a -0,7 KPa.

Bomba de água: Esta bomba é responsável pela circulação de água no interior das
tubulações hidráulicas da autoclave. A parte da bomba que está em contato com a água é
inteiramente construída em aço inox 316.

3.6 Sistema Elétrico

Quadro elétrico: Contém os componentes elétricos necessários para alimentação da bomba de


vácuo, do gerador de vapor, da bomba de água e do controlador eletrônico destes componentes. O
quadro elétrico possui um grau de proteção IP 55. Este quadro dispõe do CLP, disjuntores
diferenciais, interruptores, fusíveis, relês, braçadeiras, cabos, etc. Possui ainda dispositivos de
proteção ativa (chave de interrupção da alimentação durante abertura da porta) e passiva. O
quadro elétrico é construído baseado nas normas CEI EN 61010, CEI EN 60204, NBR 06808.

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3.6.1 Instalação elétrica


A saída do cabeamento do quadro elétrico é conectado com tomadas rápidas, sendo que
as tomadas “fêmeas” são instaladas no painel para maior agilidade e segurança da manutenção.
Na estrutura é instalado um barramento de cobre especialmente projetado para a conexão dos fios
que interligam as partes metálicas da autoclave em uma rede de aterramento elétrico inferior a 10
Ohms. A instalação elétrica é composta de fios e cabos dimensionados conforme projeto e com
terminais elétricos nas conexões, canaletas plásticas para proteger a passagem dos fios, válvulas
solenóides para o comando dos cilindros e válvulas hidráulicas, sensores de êmbolos magnéticos
para informar ao CLP a posição dos cilindros, etc.

3.7 Planta hidráulica


A planta hidráulica é projetada com tubulações e componentes (válvulas de segurança com
corpo interno em aço inox 316L testado pelas autoridades de inspeção respectivas, cilindros de
segurança da porta diretamente conectados a câmara de esterilização, válvula de retenção, etc.)
em aço inox 316L apropriado para gases. As tubulações da planta hidráulica são revestidas com
um material isolante não tóxico e não inflamável com baixa condutividade térmica e sem resíduos,
a fim de proporcionar uma economia energética.

3.8 Planta Pneumática


A planta Pneumática é composta de:
• 2 redutores de pressão individuais com medidor analógico em escala graduada (o primeiro
reduz a pressão da rede para 6,0 bar que deve ser a pressão de trabalho das solenóides e
o segundo reduz para 1,9 bar que deve ser a pressão de trabalho da porta).
• Interligado com o segundo redutor existe uma válvula de segurança com alívio de 1,9 bar.
• Tubulações em teflon de diâmetros 6 e 8 mm com terminais de engate rápido.
• Válvulas solenóides com comando elétrico.

3.9 Portas
A Autoclave BH CISA é fornecida com 1 porta com fechamento vertical são totalmente
construídas em aço inox 316Ti. Responsável pelo fechamento da câmara, a porta é dotada de
dispositivos de segurança, como botões duplos para fechamento, regulador de pressão, software
que só libera a abertura da porta com valor predeterminado de pressão no interior da câmara para
segurança do operador, etc. Quanto ao fechamento podem ser vertical ou horizontal dependendo
da série da autoclave.

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A porta tem um deslizamento no sentido vertical com o auxílio de um contrapeso para um


melhor equilíbrio da movimentação. O fechamento e a abertura são realizados com um cilindro
pneumático com dispositivo de regulagem de velocidade, que diminui ou aumenta a passagem da
pressão. O fechamento é acionado por dois botões, onde é necessário o uso das duas mãos. A
porta trabalha com uma pressão máxima de 1,9 bar regulada por um redutor independente de
pressão associado a uma válvula de alívio, que libera a pressão que excede 1,9 bar.

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4. INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO

4.1 DADOS PARA INSTALAÇÃO

Em função da grande variação das autoclaves que compõem as famílias de produtos


CISA, as informações específicas para a instalação são fornecidas através de um lay out de
instalação, entregue quando na compra do equipamento.

4.1 Instalação e Montagem

O procedimento de instalação e montagem da autoclave segue as etapas descritas a


seguir. É importante que o profissional responsável por esta etapa tenha qualificações técnicas em
elétrica e hidráulica e disponha das ferramentas adequadas ao manuseio do equipamento, dos
seus componentes e das suas conexões.

Entrega da Autoclave
A estrutura própria da autoclave suporta a câmara de esterilização e todos os seus
componentes, sendo projetada para repartir a carga convenientemente em seus quatro pontos de
apoio. A autoclave pode ser posicionada diretamente ao chão e, uma vez instalada, é verificada a
correta posição horizontal, de modo que a base da câmara de esterilização esteja perfeitamente
plana e possa permitir, quando necessário, uma perfeita drenagem.
O posicionamento e o manuseio do equipamento no local final são fatores importantes para
a instalação apropriada do equipamento. Estes fatores são determinados de acordo com a maneira
através da qual a autoclave é entregue ao cliente. A autoclave pode ser entregue ao cliente de
duas formas diferentes:

• Equipada com Ganchos para Levantamento


A autoclave é entregue coberta por papel tipo bolha, e possui parafusos e ganchos na parte
superior, que permitem o seu levantamento. O equipamento pode ser posicionado com o auxílio de
veículo apropriado para o levantamento de cargas pesadas.

• Contida numa Caixa de Madeira

A autoclave é entregue contida numa caixa de madeira, que pode ser manuseada com
correntes instaladas nos lugares indicados ou com veículo apropriado para o levantamento de

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cargas pesadas. Depois de aberta a caixa, é possível posicionar o equipamento através dos
ganchos existentes na parte superior.

• Instalação da Autoclave
Uma vez posicionada a autoclave em local apropriado, levando em consideração a disposição
das redes elétrica e hidráulica, a instalação pode ser iniciada.

• Conexão Elétrica
O profissional especializado, baseado nas indicações do diagrama elétrico da autoclave
(fornecido pelo fabricante), deve providenciar uma conexão adequada entre a fonte de alimentação
da autoclave e a rede elétrica local. O fornecimento de energia elétrica deve ser feito através do
sistema trifásico de 380V ou 220V. A freqüência das tensões neste sistema trifásico é de 50/60 Hz.

A conexão deve ser feita através de um cabo cuja seção transversal seja adequada à
potência consumida declarada. Este cabo deve possuir os seguintes terminais:
_ L1, L2, L3 : relativos às 3 fases
_ N : relativo ao condutor neutro
_ T : relativo ao aterramento
Depois de aplicar a voltagem nominal à autoclave, verificar o sentido de rotação dos
motores (bomba de vácuo e de água). Caso o sentido de rotação esteja invertido, proceder à troca
entre os terminais L1 e L2.

Nota
A conexão elétrica deve ser provida de um diferencial magneto-térmico de corrente
adequada (30 mA) nas proximidades do equipamento.

Deve-se ter maior cuidado para abrir o quadro elétrico e bloco conector que apresentar o
símbolo ao lado, que indica “perigo – alta voltagem”.

A área de carga de material na esterilizadora deve ser mantida limpa e organizada para
afastar condições perigosas tais como piso escorregadio.

O Instalador e Usuário têm a obrigação de cumprir as disposições legais estabelecidas na


Norma NBR 5410 para a instalação e/ou funcionamento do equipamento.

A instalação elétrica da autoclave atende às seguintes normas CEI:

_ CEI 64.8, fascículo 1916 ao 1922 (outubro de 1992)

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_ CEI 64.4, fascículo 1438 (1990)


_ CEI 61.50, fascículo 1161
_ CEI 61.1, fascículo 518
_ CEI 62.5 (1990)
_ CEI 17.13, fascículo 1433 (equipamento construído em fábrica)
_ CEI 44.5 (parte referente ao aquecedor)

Conexão Hidráulica
O profissional especializado, baseado nas indicações do diagrama hidráulico da autoclave
(fornecido pelo fabricante), deve providenciar as tubulações previstos para o equipamento, para
sua conexão com a rede hidráulica local. Os tamanhos e capacidades de cada tubulação estão
especificados no diagrama. Uma vez removida a placa de montagem na qual a planta hidráulica se
instala, o profissional deverá religar as conexões apropriadas seguindo o diagrama de instalação.
Esta montagem deve assegurar que as demandas de capacidade apresentadas no diagrama
sejam satisfeitas.

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5. OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO

5.1 P a i n é i s d e c o m a n d o a u t o c l a v e s C I S A H B

IMPRESSORA
BOTÃO LIGA E DESLIGA

TOUCH SCREEN
BOTÃO DE EMERGÊNCIA

MANÔMETRO DA
CÂMARA INTERNA
MANÔMETRO DA
CÂMARA EXTERNA
MANÔMETRO DO
GERADOR DE VAPOR

Figura 1 – Painel de comando lado de carga

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INSTRUÇÕES DE USO

FECHAR A BOTÃO DE
PORTA DE EMERGÊNCIA
DESCARGA
ABRIR A
PORTA DE
DESCARGA

INDICADORES (LEDS): MANÔMETRO


ALARM – alarme em curso DA CÂMARA
RUN – ciclo em andamento PORTA ABERTA INTERNA
END – ciclo terminado NO LADO DE
CARGA

Figura 2 – Painel de comando lado de descarga

5.2 Ciclos

Ciclo de esterilização a 134°c – tecidos t = 5’


Ciclo de esterilização a 121°c – superfície t =15’
Ciclo de esterilização a 134°c – instrumentos cirúrgicos t = 5’
Teste Bowie & Dick a 134°c - B&D - t = 210”
Teste de perda de vácuo – teste de vácuo t’=10’
Ciclos abertos
A - teste de vácuo (fase 1)
B - acondicionamento (fase 2)
C - aquecimento (fase 3)
D - esterilização (fase 4)
E - resfriamento (fase 5)
F - descarga da câmara (fase 6)
G- lavagem (fase 7)
H - secagem (fase 8)

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CICLO DE ESTERILIZAÇÃO A 134°C – TECIDOS t = 5’

Gráfico de um ciclo para tecidos

Ativam Tempo Tempera- Pressão Vácuo Repetir


FASE
ON/OFF Minuto tura °C mBar mBar N°
TESTE DE
OFF - - - - -
VÁCUO
ACONDICIONA-
ON - 134°C 1800 250 5
MENTO
AQUECIMENTO ON - 134°C - - -

ESTERILIZAÇÃO ON 5 134°C - - -

RESFRIAMENTO OFF - - - - -
DESCARGA DA
OFF - - - - -
CÂMERA
LAVAGEM OFF - - - -

SECAGEM ON 10 134°C - 250 -

AERAÇÃO ON - - 1000 950 -

Materiais que podem ser esterilizados:


Tecidos de campo cirúrgicos, peças vestuário, lençóis, materiais porosos em geral, vidros
vazios e todos e quaisquer materiais à prova de temperatura.

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CICLO DE ESTERILIZAÇÃO A 121°C – SUPERFÍCIE t =15’

Gráfico de um ciclo para superfícies

Ativam. Tempo Tempera- Pressão Vácuo Repetir


FASE
ON/OFF Minutos tura °C mBar mBar N°
TESTE DE VÁCUO OFF - - - - -
ACONDICIONA-
ON - 121°C 1800 250 4
MENTO
AQUECIMENTO ON - 121°C - - -

ESTERILIZAÇÃO ON 15 121°C - - -

RESFRIAMENTO OFF - - - - -
DESCARGA DA
OFF - - - - -
CÂMERA
LAVAGEM OFF - - - -

SECAGEM ON 20 121°C - 250 -

AERAÇÃO ON - - 1000 - -

Materiais que podem ser esterilizados:


Produtos que não resistam a temperaturas mais elevadas, além de 125°C, como borrachas,
luvas não descartáveis, alguns cateteres e materiais de borracha em geral.

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CICLO DE ESTERILIZAÇÃO A 134°C – INSTRUMENTOS


CIRÚRGICOS t = 5’

Gráfico de um ciclo para instrumentos

Ativam. Tempo Tempera- Pressão Vácuo Repetir


FASE
ON/OFF Minuto tura °C mBar mBar N°
TESTE DE
OFF - - - - -
VÁCUO
ACONDICIONA-
ON - 134°C 1800 250 4
MENTO
AQUECIMENTO ON - 134°C - - -

ESTERILIZAÇÃO ON 5 134°C - - -

RESFRIAMENTO OFF - - - - -
DESCARGA DA
OFF - - - - -
CÂMARA
LAVAGEM OFF - - - - 1

SECAGEM ON 15 134°C - 250 -

AERAÇÃO ON - - 1000 - -

Materiais que podem ser esterilizados:


Instrumental cirúrgico de metal (aço inox, titânio, etc.), vidros vazios. Outros produtos
resistentes a alta temperatura.

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INSTRUÇÕES DE USO

TESTE Bowie & Dick A 134°C - B&D - t = 210”

Gráfico de um ciclo a 134°C Bowie & Dick

Ativam. Tempo Temperatura Pressão Vácuo Repetir


FASE
ON/OFF (seg.) °C mBar mBar N°
TESTE DE
OFF - - - - -
VÁCUO
ACONDICIONA-
ON - 134°C 1800 250 4
MENTO
AQUECIMENTO ON - 134°C - - -
210
ESTERILIZAÇÃO ON 134°C - - -
seg
RESFRIAMENTO OFF - - - - -
DESCARGA DA
OFF - - - - -
CÂMARA
LAVAGEM OFF - - - - -
SECAGEM ON 10 134°C - 250 -
AERAÇÃO ON - - 1000 - -

Aplicação:
Este ciclo é efetuado apenas para teste do equipamento, através da verificação dos
seguintes itens:
• Completa eliminação do ar da câmara de esterilização.
• Alcance da temperatura de esterilização necessária.

Freqüência:
Recomenda-se que seja efetuado o teste B&D ao menos uma vez por dia.

Antes da execução de um ciclo B&D, se a autoclave permaneceu desligada


por um período suficiente para o esfriamento do gerador de vapor e da
câmara (mais que 4 horas), recomenda-se que seja efetuado um ciclo em
vazio, para a normalização da temperatura e pressão do equipamento.

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INSTRUÇÕES DE USO

TESTE DE PERDA DE VÁCUO – TESTE DE VÁCUO t’=10’

Gráfico de um ciclo de teste de vácuo

Ativam. Tempo Temperatura Pressão Vácuo Repetir


FASE
ON/OFF Minuto °C mBar mBar N°
TESTE DE
ON 10 134°C - 70 -
VÁCUO
ACONDICIONA-
OFF - - - - -
MENTO
AQUECIMENTO OFF - - - - -

ESTERILIZAÇÃO OFF - - - - -

RESFRIAMENTO OFF - - - - -
DESCARGA DA
OFF - - - - -
CÂMARA
LAVAGEM OFF - - - - -

SECAGEM OFF - - - - -

AERAÇÃO OFF - - - - -

Aplicação:
Este ciclo é utilizado para verificação da perda de vácuo da câmara, para identificação de
possíveis vazamentos de ar para dentro dela.

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INSTRUÇÕES DE USO

CICLOS ABERTOS

Com o cliclo aberto é possível configurar os parâmetros e as fases que compõem um ciclo
de esterilização. As fases resumidas abaixo.

A modificação dos parâmetros passo a passo através dos menus no touch


screen da autoclave está descrita no Módulo Funções Técnicas – Manual
de Operação e Manutenção.

A - TESTE DE VÁCUO (Fase 1)


• Ativamento da fase (Fase “ON/OFF”)
• Valor de perda máxima permitida, expresso em mBar.
• Ponto de ajuste mínimo a ser considerado para atingir a pressão na
câmara.
• Regulagem da temperatura da Jaqueta.
• Tempo durante o qual a autoclave fará a medição de perda de vácuo.
• Duração máxima para atingir o ajuste de pressão.

B - ACONDICIONAMENTO (Fase 2)
• Ativamento da fase (Fase “ON/OFF”)
• Valor inferior da pressão na câmara, em mBar.
• Valor superior da pressão na câmara, em mBar.
NOTA: A temperatura da jaqueta deve ser compatível com a set de pressão
superior na fase de acondicionamento.
• O aquecimento de temperatura da jaqueta (ºC)
NOTA: Idem acima.
• O tempo máximo usado para atingir o ajuste de vácuo (min)
• O número de repetições de vácuo/pressão

C - AQUECIMENTO (Fase 3)
• Ativamento da fase (Fase “ON/OFF”)
NOTA: desativando esta fase, a fase de esterilização também será
automaticamente desativada.
• Ajuste de aquecimento (ºC)
• Aumento de temperatura expresso em ºC por minuto
• Tempo Máximo para atingir o ajuste
NOTA: selecionando um aumento de temperatura, por exemplo de 1ºC por minuto,
para chegar a um ajuste de 134 ºC iniciando a uma temperatura de 100ºC será
necessário:
134-100 = 34ºC, ou 34 minutos.
Considerar este tempo antes de selecionar o tempo máximo.

D - ESTERILIZAÇÃO (Fase 4)

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INSTRUÇÕES DE USO

• Ativamento da fase (Fase “ON/OFF”).


NOTA: Ativando esta fase, a fase de aquecimento será, automaticamente, ativada.

• Tempo de esterilização (min), (somente no caso do ciclo B7D esta unidade


será expressa em segundos).
• Ativamento de F0.
• Seleção do tipo de agente esterilizante (somente para autoclaves com
opção de ciclo de formaldeído - LTSF).

E - RESFRIAMENTO (Fase 5)
• Ativamento da fase (Fase “ON/OFF”).
• Temperatura de resfriamento (ºC).
• Tempo mínimo de resfriamento (min).

F - DESCARGA DA CÂMARA (Fase 6)


• Ativamento da fase (Fase “ON/OFF”).
• Taxa de descarga da pressão interna da câmara, até a mesma atingir a
pressão atmosférica.

G - LAVAGEM (Fase 7)
• Ativamento da fase (Fase “ON/OFF”).
• Ajuste do vácuo (mBar).
• Ajuste da aeração (mBar).
• Número de pulsos do vácuo/aeração.
• Tempo da resistência sob o vácuo da primeira pulsação (min).
• Temperatura de aquecimento da camisa (ºC).
NOTA: o ajuste da aeração deve estar abaixo do ajuste do vácuo.

H - SECAGEM (Fase 8)
• Ativamento da fase (Fase “ON/OFF”).
• Ajuste do vácuo (mBar).
• Tempo de resistência sob o vácuo (min).
• Tempo de aquecimento da camisa (ºC).

NOTA: Por definição, não é permitida a alteração dos parâmetros de aeração.

5.3 OPERAÇÃO DA AUTOCLAVE

5.3.1 OPERAÇÕES PRELIMINARES

Para executá-la na fase inicial ou continuar novamente a atividade depois de parar a


máquina.

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INSTRUÇÕES DE USO

Os usuários que trabalham com autoclave devem ser especialmente


treinados para este tipo de atividade.
A manutenção e reparo da autoclave devem ser executados pelo pessoal
técnico especializado.

Verificar a pressão das seguintes utilidades para alimentação da máquina:


• Manômetro de ar comprimido deve estar entre 6,0 e 8,0 Bar.
• Manômetro de água da rede potável deve estar entre 1,5 e 3,0 Bar.
• Manômetro de água tratada deve estar entre 0,5 e 3,0 Bar.
• Manômetro de vapor entre 3 e 3,5 Bar (para autoclaves com aquecimento de vapor externo).

NOTA: Recomenda-se ao cliente que instale manômetros em suas redes de abastecimento de


utilidades, a fim de permitir a verificação acima.

Em todo início de ciclo verificar:


A guarnição deve estar bem posicionanda antes de fechar a porta.

Ferramentas pontiagudas não devem ser usadas para inserir ou remover a


guarnição da câmara.

Deve existir papel na unidade de impressão (uma faixa vermelha no papel indica que o rolo
está chegando ao fim).

Não puxe o papel da impressora enquando a unidade estiver trabalhando.

A impressora deve estar funcionando normalmente, e a fita de impressão deve estar legível.
O botão de emergência não pode estar ativado.
A chave seletora deve estar na posição, sem chave inserida.

5.3.2 LIGANDO A AUTOCLAVE


Ligar a autoclave ativando o botão LIGA-DESLIGA (ON/OFF).
Verificar que a chave seletora está na posição, sem a chave estar inserida.

Abrir a porta, carregar a autoclave manualmente ou através do carro interno, os materiais a


ser esterilizados. Fechar a porta.

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INSTRUÇÕES DE USO

Pressionar qualquer ponto da tela para continuar.

5.3.2 MENU PRINCIPAL


A partir da tela do menu principal é possível acessar diferentes funções da autoclave.

SELECIONE O CICLO Irá para o menu de seleção de ciclos.


Irá para a tela de valores de temperatura e pressão do
VALOR
ciclo em andamento.
ALARME Irá para o menu do histórico de alarmes.

GRÁFICO Irá para a tela do gráfico do ciclo.

Permitirá o avanço manual das fases do ciclo


FASE
(somente pessoas autorizadas).

Acionar este botão conjuntamente com o botão do


FECHAR A PORTA
painel para fechar a porta da câmara.

ABRIR A PORTA Acionar este botão para abrir a porta da câmara.

Elimina o som do alarme em andamento, ou o alarme


de fim de ciclo.

Avança para o próximo menu.

00/00/00
Indica o dia e a hora correntes.
00:00:00

n. 000000 Indica o número de ciclos transcorridos.

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INSTRUÇÕES DE USO

5.3.3 PROCEDIMENTOS PARA INICIAR O CICLO

X
TECIDOS, SUPERFÍCIE,
Selecione um dos ciclos disponíveis na autoclave.
etc.
Após selecionar um ciclo, pressionar aqui para
PARTIR
continuar.
Pressionar aqui para voltar ao menu anterior, sem
MENU
iniciar nenhum ciclo.
CANCELAR Cancela o ciclo escolhido, antes de iniciá-lo.

FIM DE CICLO Mostra que o ciclo está terminado.

ALARME Irá para a tela de histórico de alarmes.

Alguns dos ciclos são opcionais e não estão disponíveis em todas as


autoclaves. A tela acima indica todos os ciclos possíveis, mas cada
autoclave mostrará somente os ciclos disponíveis.

5.3.4 ESCOLHA DO CICLO EM FUNÇÃO DO MATERIAL


Selecionar o ciclo que você desejar para executar em função do tipo de material para
esterilizar (ver item 1.2)
Os ciclos previstos para a autoclave são os que seguem.

Tabela 1 – Ciclos da autoclave Cisa


Tipo de
Material Ciclo °C min.
embalagem
Tecidos, materiais porosos
em geral, vidros vazios e Containers, bolsas,
TECIDOS 134°C 5
todos e quaisquer materiais à cestos, papéis.
prova de temperatura.
Luvas, cateteres, artigos de Containers, bolsas,
SUPERFÍCIE 121°C 5
borracha em geral. cestos, papéis

Instrumentos cirúrgicos, INSTRU- Containers, bolsas,


134°C 5
vidros vazios ou outros. MENTAL cestos, papéis.

Teste de penetração de vapor Embalagem


B&D 134 °C 3,5
– Bowie & Dick. especial.

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INSTRUÇÕES DE USO

TESTE
Teste de vazamento de vácuo 10
VÁCUO
Ciclo aberto (20 ciclos CICLO
disponíveis) ABERTO

É possível escolher um dos 20 ciclos abertos disponíveis (programado para começar com o
ciclo Tecidos).

5.3.5 GRAVAÇÃO DO CÓDIGO DO OPERADOR

T
TECIDOS, LUVAS, ETC.X
O operador do ciclo deve digitar seu código
1, 2, 3, ETC.
(senha).

ENT Confirma o código e avança para o próximo menu.

5.3.6 ESCOLHENDO O TIPO DE EMBALAGEM

T
ENT.X

GRAU CIRÚRGICO Seleciona embalagem tipo grau cirúrgico.

CONTAINER Seleciona embalagem tipo container

SMS Seleciona embalagem tipo SMS

CESTOS Seleciona embalagem acondicionada em cestos.


Pressione aqui para confirmar a embalagem
PARTIR
escolhida e iniciar o ciclo.

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INSTRUÇÕES DE USO

5.3.6 FASE EM ANDAMENTO

T
PARTIRX O disco antes do nome da fase que estiver com pulso
luminoso indica que a respectiva fase está em
andamento.
Indica uma etapa de espera, antes de prosseguir para
HOLD
a próxima fase.
Quando existe uma repetição de ações dentro da
mesma fase. Os dois primeiros números indicam
00 OF 00
quantas vezes a ação já aconteceu, e os dois últimos,
quantas vezes está programada para acontecer.
Indica o valor que está programado para acontecer
000
uma fase, como temperatura ou pressão.
°C Temperaturas da câmara (redundância).
kPA Pressão no interior da câmara.
MIN. Tempo transcorrido.
MENU Retorna ao menu anterior.

O procedimento de drenagem dura aproximadamente 5 minutos. Depois da restauração da


água, será iniciado o aquecimento por um período de aproximadamente 20 minutos.

O procedimento de drenagem do gerador é executado para melhorar o desempenho da


autoclave prevenindo a solidificação de cálcio e, de qualquer maneira, pode ser postergado para
um número ilimitado de ciclos após o 15o ciclo.

5.3.7 CANCELAMENTO (ABORTO) DE CICLO


Para cancelar (abortar) o ciclo em curso, pressionar STOP.

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INSTRUÇÕES DE USO

5.3.8 TELA DE VALORES


É possível visualizar os valores medidos na câmara interna e jaqueta da autoclave.

T
VALORX

°C CÂMARA Mostra as temperaturas no interior na câmara, em °C.

°C JAQUETA Mostra a temperatura na jaqueta, em °C.

kPA CÂMARA Mostra a pressão no interior da câmara, em kPa.

MIN. TOTAL Tempo já transcorrido no ciclo, em minutos.

Mostra se as portas ainda estão abertas, antes do


PORTA(S) FECHADA(S)
início do ciclo.
Indica se a temperatura da jaqueta atingiu o valor
JAQUETA PRONTA
estabelecido.
% Porcentagem de saturação do vapor.
Mostra o quadro sinótico de funcionamento da
SINOT.
autoclave.
MENU Retorna ao menu anterior.

5.3.8 SINÓTICO

T
SINOTX

Pressão no
Temperatura no
Temperatura da interior da
interior da
jaqueta. câmara.
câmara.
MENU Retorna ao menu anterior.

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INSTRUÇÕES DE USO

5.3.9 GRÁFICO

T
GRÁFICOX

°C Mostra a temperatura no interior na câmara, em °C.

kPA Mostra a pressão no interior na câmara, em kPa.

5.3.10 TELA DE ALARMES

T
ALARMEX

MENU Retorna ao menu anterior.


RESET Apaga os alarmes registrados.

Teclas de navegação linha por linha.


Teclas de navegação, ao primeiro e último item da
lista.

Esta tela é automaticamente visualizada toda vez que um alarme ativado chama a atenção
do operador com um sinal acústico prolongado.
Após ter sido rearmado o alarme durante o ciclo no final esta página será visualizada outra
vez para lembrar aos operadores que um alarme foi ativado.

5.3.11 FUNCIONAMENTO MANUAL

Esta função deve ser usada somente com o propósito de manutenção.

O funcionamento manual permite avançar as fases do ciclo, forçando o procedimento


automático, não sendo necessário aguardar o ciclo completo, quando se tem o objetivo de avaliar o
funcionamento da autoclave, em casos de manutenção.

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INSTRUÇÕES DE USO

T
FASEX
Aparecerá piscando na tela a fase em andamento do
ciclo que estiver sendo executado.
Cada fase pode ter diversos tipos de ações, com
AVANÇAR FASE diversas finalidades. Este comando avança estas
ações, dentro da mesma fase.
MENU Retorna ao Menu anterior.

Pressionar para avançar o ciclo para a próxima fase.


FASE Se não for pressionado, o ciclo continuará
automaticamente.

Pressionar para sair desta tela sem alteração na


SAIR
seqüência de fases do ciclo.

Aparecerá piscando na tela a fase em andamento do ciclo que estiver sendo executado.
Aguarde até que o botão esteja pulsando para a cor verde antes de pressioná-lo.

NOTA: Durante o ciclo B&D, na fase de esterilização, a duração da fase será expressa em
segundos.

5.3.12 FIM DE CICLO


Se o ciclo tiver encerrado regularmente, a seguinte mensagem aparecerá:

Se o ciclo finalizado for o B&D ou teste de vácuo, não será possível abrir a porta de
descarga (em autoclaves versão duas portas).
Pressionar em qualquer ponto da tela para retornar ao menu principal.
Nas autoclaves da versão duas portas, somente uma das portas pode ser aberta
simultaneamente. A porta de descarga pode ser aberta somente após o ciclo de esterilização
TERMINADO REGULARMENTE, e pode continuar sendo aberta e fechada até que haja a

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INSTRUÇÕES DE USO

necessidade da abertura da porta de carga. A partir daí, somente a porta do lado de carga poderá
ser aberta e fechada.

5.3.13 IMPRESSÕES
Para cada ciclo que se inicia, uma impressão em tempo real é criada.
Veja a seguir um exemplo de impressão de um ciclo executado:

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INSTRUÇÕES DE USO

Cabeçalho
Modelo Autoclave
Data e hora do início do ciclo
Número de Série
Nome do operador
Código do lote (se for ativado)

Ciclo selecionado com a indicação da


temperatura e período de esterilização.
Tipo de aquecimento, de carga, de ativamento
de F0.

Hora, temperatura, pressão da fase em


andamento
Hora, temperatura da câmara e pressão da
câmara no momento de mudança da sub-fase e
indicação da sub-fase com o respectivo ajuste.
Valores imediatos
Sub-fase com indicação de ajuste

Valores imediatos
Sub-fase com indicação de ajuste

Valores imediatos
Sub-fase com indicação de ajuste

Valores imediatos
Sub-fase com indicação de ajuste

Continua

Figura 1

34
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INSTRUÇÕES DE USO

Valores imediatos
Fase

Hora e minutos, temperatura e pressão a cada


30 segundos.

Valores imediatos
Fase com indicação de ajuste

Valores imediatos
Fase com indicação de ajuste

Valores imediatos
Fase com indicação de ajuste

Valores imediatos
Fase com indicação de ajuste

Duração total do ciclo


Número progressivo do ciclo
Temperaturas máxima e mínima atingidas
durante esterilização
Valores imediatos de tempo, temperatura e
pressão no final do ciclo.
Indicação do ciclo finalizado regularmente.

Diagrama do ciclo. O traço pontilhado


representa a pressão; o traço contínuo
representa a temperatura
O ponto que atravessa verticalmente o diagrama
representa a pressão atmosférica a 121°C e a
134°C, respectivamente.
Ordenação com as pressões relativas expressas
em bar.
Figura 2

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INSTRUÇÕES DE USO

Veja agora um exemplo de impressão do ciclo executado e não finalizado regularmente:

Cabeçalho
Modelo Autoclave
Data e hora do início do ciclo

Número de Série
Código do Operador
Código do lote (se for ativado, ver item.3.9)

Ciclo selecionado com as indicações de


temperatura e tempo de esterilização.
Tipo de aquecimento, de carga, de ativamento de
F0

Hora, temperatura, pressão e fase em


andamento.
Hora, temperatura da câmara e pressão da
câmara no momento de mudar a sub-fase e
indicação de sub-fase em relação ao ajuste.
Valores imediatos
Sub-fase com indicação de ajuste.
Valores imediatos
Sub-fase com indicação de ajuste.
Valores imediatos
Sub-fase com indicação de ajuste.
Valor Imediato
Indicação de ativamento de um alarme.
Tipo de alarme.
Duração total do ciclo, número progressivo e
valores imediatos de tempo, temperatura e
pressão.
Indicação do ciclo não executado regularmente.

Gráfico como descrito na impressão anterior.

Figura 3

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INSTRUÇÕES DE USO

5.3.14 OPERAÇÕES DE CARGA E DESCARGA DE MATERIAL NA AUTOCLAVE

As operações de carga e descarga de materiais, cestos, containers e bandejas da autoclave


podem ser facilitadas através um sistema combinado (carrinhos-trolleys, interno e externo), que
permite o transporte do material de um ponto de embalamento até a máquina; colocando-o dentro
da autoclave até a sua retirada no final do ciclo com extrema facilidade e praticidade. O uso do
sistema e as operações de carga e descarga da autoclave devem ser executados da seguinte
maneira (Figura 4):
As operações de carga e descarga de materiais, cestos, containers e bandejas da autoclave
podem ser facilitadas através de um sistema combinado (carros interno e externo), que permite o
transporte do material de um ponto de embalamento até a autoclave; colocando-o dentro da
autoclave até a sua retirada no final do ciclo. O uso do sistema e as operações de carga e
descarga da autoclave devem ser executados da seguinte maneira (ver também a Figura 4):
1- Remover a grade (1) e montar a carga no carro interno (2), na parte inferior;
2- Recolocar a grade (1) a uma altura adequada, se necessário, mudando a posição dos
suportes (3);
3- Montar a carga na parte superior do carro interno;
4- Movimentar o carro externo através do pega-mão de apoio (9) com a trava (6) na posição
bloqueio do carr ointerno;
5- Levar o carro externo para frente da câmara de esterilização e abrir a porta da mesma. Inserir
o carro externo no espaço entre a câmara e o painel frontal com a ajuda de guias (7);
6- Girar o botão (5) para travar o carro externo (4) na autoclave, e liberar o carro interno;
7- Empurrar o carro interno (2) para dentro da câmara com a ajuda de guias (8) até a completa
inserção;
8- Girar o botão (5) e liberar o carro externo (4) da autoclave;
9- Para a descarga do material, repetir passos 5 e 6 acima no lado de descarga da autoclave (4)
e abrir a porta da câmara;
10- Travar o carro externo (4) na autoclave com a ajuda da trava (6) comandada através do botão
(5);
11- Usando luvas protetoras, puxar o carrinho interno (2) até colocá-lo no carro externo (4).
12- Liberar o carro (4) externo, girando o botão (5) e travando simultaneamente o carro interno
através da trava (6);
13- Descarregar o carro interno (2) repetindo as operações previstas para a carga, porém de
forma inversa.

O sistema deve ser usado prestando atenção para que a trava 6 da


ilustração 6 esteja sempre na posição vertical, travando o carro interno (2)
quando o mesmo estiver sendo carregado.
A trava (6) tem função dupla: para travar o carrinho externo (4) à
autoclave, então liberar o carrinho interno (2); bem como travar o carro
interno (2) durante o manuseio do carrinho externo.

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INSTRUÇÕES DE USO

Figura 4

38
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INSTRUÇÕES DE USO

5.4 FUNÇÕES TÉCNICAS

5.4.1 PROCEDIMENTO PARA O CONTROLE DOS PARÂMETROS TÉCNICOS

T
X

Acessa os menus para parametrização dos ciclos


GESTÃO DE CICLOS
abertos e standard.
GESTÃO DE Acessa os menus para configuração de nomes,
OPERADORES códigos e níveis de acesso dos operadores.
Acessa os menus para calibração dos sensores de
CALIBRAÇÃO
temperatura e pressão.
DATA E HORA Altera data e hora.

PULAR FASES Acessa menu para avanço manual das fases.


Acessa os menus para alteração/atualização dos
MANUTENÇÃO
tempos de manutenção de componentes.
00/00/00
Mostra data e hora correntes.
00:00:00
N. 000000 Mostra o número de ciclos já efetuados.

Cancela alarme sonoro.

Avança para o próximo menu.

Para acessar alguns menus acima, será solicitado o código (senha) de um operador com
nível 9, na tela a seguir:

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INSTRUÇÕES DE USO

5.4.2 MUDANÇA DE DATA E HORA

T
X
DATA E HORA

Setas utilizadas para navegar entre os itens Horas,


Minutos, etc.
ENT Confirma os valores digitados no item.
C Corrige os valores digitados, mas não salvos.
CONFIRMAR Salva as alterações feitas em todos os itens.

Retorna ao menu anterior.

NOTA: Para alterações neste menu não é necessário o código do operador.

5.4.3 MODIFICAÇÃO DOS CICLOS PADRÃO (STANDARD) E ABERTOS


Os ciclos padrão selecionados na unidade foram validados, por conseguinte
qualquer modificação dos mesmos envolve sua validação por parte da
equipe especializada, antes do uso.

T
X
GESTÃO DE CICLOS
TECIDOS,
Selecionar um destes ciclos para iniciar os.
INSTRUMENTAL, ETC.
Acessará o menu para escolher um ciclo aberto para
CICLO ABERTO
modificação dos parâmetros.
Acessará os menus para alteração dos parâmetros
ALTERAR
das fases do ciclo que foi escolhido.
SAIR Retorna ao menu anterior.

No caso dos ciclos abertos, é necessária a definição do número do ciclo que será alterado,
conforme a seguir:

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INSTRUÇÕES DE USO

X
Aumenta e diminui o valor, até que o número
+, - mostrado indique o número do ciclo que se deseja
modificar.
O ciclo aberto escolhido aparecerá no menu anterior
SAIR (Seleção do Ciclo), como o número dentro do botão
CICLO ABERTO.

Abaixo um menu genérico para alteração dos parâmetros dos ciclos abertos e padrão.

T
TECIDOS,
INSTRUMENTAL, CICLO
ABERTO, ETC.X

Selecionam o parâmetro a ser alterado.

Inserção de valores.

Usar para valores decimais.

Confirma.

Reajusta a zero os valores digitados.


Quando a fase estiver habilitada, este botão
permanecerá piscando.

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INSTRUÇÕES DE USO

5.4.4 FASES DOS CICLOS PADRÃO E ABERTOS


Logo que um ciclo aberto ou ciclo padrão a ser modificado for selecionado, os parâmetros
correspondentes às fases que compõem o ciclo serão visualizados. As fases são:

• FASE 1 - TESTE DE VÁCUO


• FASE 2 - FLUXO DE VAPOR
• FASE 3 - ACONDICIONAMENTO
• FASE 4 - AQUECIMENTO
• FASE 5 - ESTERILIZAÇÃO
• FASE 6 - CRASH TEST
• FASE 7 - RESFRIAMENTO
• FASE 8 - DESCARGA DA CÂMARA
• FASE 9 - LAVAGEM
• FASE 10 - SECAGEM

NOTA: Após a Secagem existe a Aeração, onde não é permitida a alteração de seus parâmetros.

FASE 1 – TESTE DE VÁCUO

Vazamento máximo permitido por período de tempo,


PERDA VÁCUO
em kPa.
Ponto de ajuste mínimo a ser considerado para atingir
SET VÁCUO
a pressão na câmara, em kPa.
TEMPERATURA Temperatura da jaqueta, em °C.

TEMPO Duração do teste, em minutos.

FASE 2 – FLUXO DE VAPOR (FLUSH STEAM)

X
TEMPERATURA Temperatura da câmara interna, em °C.

TEMPO Duração da fase, em minutos.

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INSTRUÇÕES DE USO

FASE 3 – ACONDICIONAMENTO)

X
Ponto de ajuste mínimo a ser considerado para atingir
SET VÁCUO
a pressão na câmara, em kPa.
Ponto de ajuste máximo a ser considerado para
SET PRESSÃO
atingir a pressão na câmara, em kPa.
TEMPERATURA Temperatura da jaqueta, em °C.
Quantas vezes deve ser repetida a seqüência
NÚMERO PULSOS
vácuo/injeção de vapor na câmara.

FASE 4 – AQUECIMENTO

TEMPERATURA Temperatura da câmara, em °C.


Taxa de elevação de temperatura no interior da
°C/MIN
câmara, em °C/minuto.

FASE 5 – ESTERILIZAÇÃO

TEMPERATURA Temperatura da câmara, em °C.

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INSTRUÇÕES DE USO

TEMPO Tempo de duração da esterilização, em minutos.

FASE 6 – CRASH TEST

Valor inferior que a pressão deve atingir no interior da


SET VÁCUO
câmara, em kPa.
TEMPERATURA Temperatura na jaqueta da câmara, em °C.

TEMPO Tempo de duração da fase, em minutos.

FASE 7 – RESFRIAMENTO

TEMPERATURA Temperatura da câmara, em °C.

TEMPO Tempo de duração da fase, em minutos.

FASE 8 – DESCARGA DA CÂMARA

Taxa de descarga da pressão da câmara interna, em


KPA/MIN
kPa/minuto.

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INSTRUÇÕES DE USO

FASE 9 – LAVAGEM

Valor inferior que a pressão deve atingir no interior da


SET VÁCUO
câmara, em kPa.
Valor superior que a pressão deve atingir no interior
SET AERAÇÃO
da câmara, em kPa.
TEMPERATURA Temperatura da jaqueta, em °C
Quantas vezes deve ser repetida a seqüência
NÚMERO PULSOS
vácuo/entrada de ar na câmara.

FASE 10 – SECAGEM

Valor inferior que a pressão deve atingir no interior da


SET VÁCUO
câmara, em kPa.
TEMPERATURA Temperatura da jaqueta, em °C

TEMPO Duração da fase, em minutos.

SIM Confirma as alterações efetuadas nas fases.

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INSTRUÇÕES DE USO

Cancela as alterações efetuadas, mantendo as


NÃO
configurações originais.

5.4.5 CALIBRAÇÃO

O procedimento de calibração deve ser executado por pessoal capacitado e


especializado. Um uso inapropriado desta função pode causar danos tanto
ao processo de esterilização quanto aos usuários da autoclave.

NOTA: Para esta função é necessária a utilização de instrumentos de referência certificados.


(sensores, fornos, manômetros de pressão, etc.).

T
X
CALIBRAÇÃO

Irá para o menu de calibração do sensor de pressão


PRESSÃO CÂMARA
da câmara interna.
TEMPERATURA Irá para o menu de calibração do sensor de
CÂMARA temperatura da câmara interna.
TEMPERATURA Irá para o menu de calibração do sensor de
JAQUETA temperatura da jaqueta.
SAIR Retorna ao menu anterior.

Qualquer um dos sensores que for escolhido, será mostrada um menu semelhante ao
abaixo. Como exemplo, será mostrado o sensor de pressão interna da câmara. O procedimento
para os demais sensores é idêntico.

Valor medido pelo transdutor de pressão.


Valor equivalente ao A1 dos gráficos de calibração
ZERO
mostrados abaixo.

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INSTRUÇÕES DE USO

Valor equivalente ao B1 dos gráficos de calibração


SPAN
mostrados abaixo.
Aumenta o valor do número imediatamente acima do
símbolo na tela.
Diminui o valor do número imediatamente abaixo do
símbolo na tela
Retorna ao menu anterior, salvando as alterações
SAIR
efetuadas.

A função de calibração atua sobre os valores analógicos de temperatura e pressão que são
indicados pela unidade. Estes valores analógicos são convertidos com uma função linear de
acordo com o seguinte diagrama:

Figura 1

Onde os pontos A2 e B2 são os extremos dos valores a converter em entradas e A1 e B1


são os extremos correspondentes em saídas. Tomado um valor de entrada P2, seu valor
correspondente de saída P1 será a projeção do ponto P2 sobre o eixo gerado por A1-A2, B1-B2
nos pontos A e B. Assim, uma modificação na abscissa dos pontos A1 e B1 modificará o eixo A1-
A2 , B1-B2 e a conseqüente projeção de P2 sobre o ponto P.

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INSTRUÇÕES DE USO

Figura 2

Este é o eixo resultante modificando o ponto A1. Para obter o mesmo ponto P1 sobre a
abscissa, o valor de P2 deve aproximar-se do ponto A2 na ordenada.

Figura 3
Este é o eixo resultante modificando o ponto B1 . Para obter o mesmo ponto P1 sobre a
abscissa, o valor de P2 deve aproximar-se do ponto B2 na coordenada.

A escala de temperatura é de 0 – 200,0 °C, expressa em décimos de grau 0 –2000.


Considerando um possível erro negativo na conversão do sinal de entrada, os valores de A1
e B1 são somados a um valor inteiro de 1000. Após a interpolação para o cálculo de P1 um tal

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INSTRUÇÕES DE USO

valor será subtraído do valor inicial de 1000. Os valores relativos à temperatura de A1 e B1 serão
então:
A1 = 1000
B1 = 3000
A escala de pressão é de 0 – 600 kPa , expressa em milibares 0 – 6000.
Da mesma forma que para a temperatura, os valores de A1 e B1 são somados a um valor
inteiro de 1000. Os valores relativos à pressão de A1 e B1 serão então:
A1 = 1000
B1 = 7000

Conforme o tipo de sensor que se deseja calibrar, alguns procedimentos e recursos são

necessários, conforme segue:

Tabela 1 – Equipamentos para calibração dos sensores da autoclave

Pontos de
Sistema de Procedimentos
Sensor calibração
calibração especiais
sugeridos

Transdutor de Calibrador de Retirar o tubo de teflon 100 mBar


pressão pressão absoluto, que alimenta o sensor 2000 mBar
range de 0 a 5 Bar, de pressão, e inserir o
3000 mBar
resolução de +/- 1 tubo do calibrador.
mBar.

Tabela 1 – Equipamentos para calibração dos sensores da autoclave (continuação)

Temperatura Forno calibrador Este sensor está 0°C


da câmara bloco seco ou localizado no dreno, 55°C
banho, range de 0 a portanto é necessário
121°C
140°C, resolução de retirá-lo de sua
+/- 0,1°C. montagem original e 134°C
colocá-lo no forno
calibrador.
Temperatura Forno calibrador Não é necessário 0°C
da sonda do bloco seco ou desmontar a sonda, 55°C
produto banho, range de 0 a basta colocá-la no forno
121°C
140°C, resolução de calibrador.
+/- 0,1°C. 134°C

Manômetro Calibrador de Retirar o tubo de teflon 100 mBar


pressão absoluto, que alimenta o sensor 2000 mBar
range de 0 a 5 Bar, de pressão, e inserir o
3000 mBar
resolução de +/- 1 tubo do calibrador.
mBar.

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INSTRUÇÕES DE USO

5.4.6 CÓDIGO (SENHA) DO OPERADOR

T
GESTÃO OPERADORES
T

X
1 A 20 Escolha um operador para ter seus dados alterados.
Após escolher um operador, irá para o menu de
alteração de dados.
SAIR
Se nenhum operador for escolhido, retorna ao menu
principal

Após a seleção do operador, aparecerá o menu abaixo (aqui, mostra-se o Operador 1 como
exemplo):

Tecle no espaço abaixo do nome OPERADOR 1, para


OPERADOR 1
poder habilitar a alteração do nome do operador.
Tecle nos números abaixo da SENHA para poder
SENHA
habilitar a alteração do nome do operador
1, 2, 3,... Digite letras e números para formar o nome do
A, B, C,... operador que aparecerá impresso na fita do ciclo.

Salva as alterações de nome e senha do operador.

Apaga a primeira letra à esquerda do cursor.

DEL Apaga a primeira letra à direita do cursor.


Navega entre as letras do nome do operador, sem
apagar nenhuma letra.

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INSTRUÇÕES DE USO

Apaga todas as alterações não salvas e retorna o


nome ao original.
SAIR Retorna ao menu anterior.

5.4.7 AVANÇAR FASES MANUALMENTE

T
PULAR FASES
T

Estará pulsando o disco luminoso à frente da fase em


andamento.
X
Avançará à próxima fase, subseqüente à que estiver
AVANÇAR FASE
pulsando na tela.
MENU Retorna ao menu anterior.

Por razões de segurança, as fases de resfriamento e aeração serão realizadas


completamente, não podendo ser avançadas.

5.4.8 MANUTENÇÃO
É possível visualizar quanto tempo falta para manutenção dos componentes controlados por
tempo de uso, conforme segue.

T
MANUTENÇÃO
T

X
Os números ao lado de cada componente mostram
TIME LEFT quantas horas faltam para efetuar a manutenção,
troca ou limpeza de cada componente.
Irá para o menu para alteração do valor restante de
MODIFICA SET
horas para manutenção dos componentes.

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INSTRUÇÕES DE USO

SAIR Retorna ao menu anterior.

T
MODIFICA SET
T

X
Pressione os números abaixo desta coluna, para
TIME LEFT modificação das horas que ainda faltam para atingir
as o valor de horas da coluna TIME SET.
Tempo total de horas definido para manutenção dos
TIME SET
componentes.

Salva o valor modificado.

Corrige o valor digitado.

SAIR Retorna ao menu anterior.

NOTA: Os valores de TIME SET já são pré-definidos em fábrica pela CisaBrasile, não sendo
recomendável a alteração destes valores, salvo se resultado de um estudo do próprio cliente
quanto à vida útil e necessidade de manutenção dos componentes.

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INSTRUÇÕES DE USO

5.5 Controle

5.5.1 Monitorização dos Processos de Esterilização


Monitorar o processo requer etapas, são elas:
• Qualificação operacional no momento da instalação;
• Controle rotineiro do equipamento (revalidações e calibrações);
• Checagem da função do equipamento após consertos, reformas e grandes mudanças no
tipo de carga e/ou embalagens.

Todos os procedimentos executados, bem como as condições dos ciclos, disposição das
cargas, tipos de artigos e embalagens, devem fazer parte do relatório.
O controle rotineiro das cargas e dos esterilizadores é de vital importância para a qualidade
do processamento.

5.5.2 Validação dos Processos de Esterilização


Validar é constatar com experiências práticas e registradas se um processo de esterilização
cumpre seu real objetivo.
Deve-se lançar mão da validação em diferentes situações:
• Na instalação da autoclave.
• Nas modificações significativas do tipo de carga e/ou embalagem.
• Após a movimentação da autoclave de sua posição original.

Na instalação da autoclave, a validação deverá ser feita antes da entrada em operação do


equipamento. Nesta fase a avaliação será feita pela verificação das condições do equipamento,
aferição de temperatura, pressão, ou seja, as condições mecânicas do equipamento.
Em seguida os testes com indicadores químicos e biológicos, realizados pelo responsável da
Central de Esterilização, nas diferentes situações, para que sejam estabelecidos os critérios
rotineiros da esterilização.
A programação dos ciclos abertos na autoclave deverá ocorrer na validação.

a) Qualificação Operacional
Antes de ser introduzido em uso rotineiro, deve ser avaliado o correto funcionamento do
equipamento.

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INSTRUÇÕES DE USO

b) Qualificação da Instalação
Deve ser avaliada a correta instalação de todas as partes, calibração de todos os
instrumentos de medição e conformidade com especificações da autoclave a serem demonstradas
e certificadas.
A qualificação deve ser refeita, ao menos parcialmente, quando alterações técnicas
ocorrerem durante a manutenção ou modificação do equipamento.

c) Qualificação de Desempenho
Para um dado tipo de carga, a condição de confiabilidade do equipamento deve ser
demonstrada em ao menos três ciclos consecutivos. Para autoclaves, devem ser feitos estudos de
distribuição do calor em posições adequadas considerando a câmara e a carga.
O número e posição dos termopares são determinados pelo tipo e configuração da carga,
bem como pelo tipo de instrumento e de ciclo empregados. Indicadores biológicos distribuídos na
carga devem ser usados para verificar condições esterilizantes em todas as posições.

5.5.3 Validação das cargas (compatibilidade das cargas com o Processo esterilizante)
Para cada produto a ser esterilizado, deve haver cuidadosas considerações quanto à
adequação do método de esterilização proposto.
Nos processos a alta temperatura, é necessário confirmar que todas as partes do material de
acondicionamento sejam igualmente resistentes ao processo de autoclavação e que a estabilidade
do produto não seja prejudicada.
Além de se proceder a adequação do processo, durante o desenvolvimento do ciclo devem
ser incluídos estudos de inativação dos bioindicadores no próprio produto, elucidando possíveis
interferências.

5.5.4 Controle da eficácia da esterilização


O controle da segurança do processo de esterilização depende do tipo do equipamento, a
natureza do artigo processado, do seu acondicionamento e do carregamento do material no
equipamento. Parâmetros físicos e testes químicos e biológicos podem monitorar o processo. Por
exemplo, o arquivamento da fita impressa com os dados do ciclo executado na autoclave.
Os testes químicos podem indicar uma potencial falha no processo de esterilização, por
meio da mudança na sua coloração. A grande variedade, comercialmente disponível, oferece
subsídios diferenciados: alguns são capazes de avaliar a temperatura atingida pelo equipamento

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INSTRUÇÕES DE USO

sem se alterar com o tempo de exposição; outros respondem ao resultado da associação do tempo
com a temperatura. A vantagem do uso dos testes químicos é a leitura imediata após o
processamento do material. Além disso, o uso do teste químico na parte externa dos pacotes,
permite a distinção dos materiais submetidos ao processo de esterilização dos não submetidos.
Os indicadores biológicos são reconhecidos como os que melhor retratam o processo de
esterilização, pois são os únicos que consideram todos os parâmetros e, portanto, garantem a sua
segurança. São utilizados um grande número de esporos bacterianos. Para autoclaves, Bacillus
stearothermophilus e para óxido de etileno, Balillus subtilis var niger. Atualmente, o avanço
tecnológico permite uma resposta biológica da segurança do processo dentro de 1-3 horas.
Os integradores são definidos como um monitor de esterilização que permite uma leitura
definida e instantânea por acessarem todas as variáveis imprescindíveis para a segurança da
esterilização. Recomenda-se a colocação do teste no centro geométrico dos pacotes densos e
observar o resultado antes da liberação da carga do material esterilizado. Convém esclarecer que
os integradores não substituem os testes biológicos por não lidar com as múltiplas variáveis da
morte microbiana, porém, por integrarem todos os requisitos aos processos de esterilização, são
importantes recursos adicionais no controle da sua segurança.

5.5.5 Indicadores Químicos


São tiras de papel impregnadas com tinta termocrômica que mudam de cor quando expostas
à temperatura ou agente esterilizante, pelo tempo recomendado pelo fabricante. Devem ser
utilizados dentro dos pacotes, em locais de difícil acesso à penetração do vapor ou dificuldade de
remoção do ar em autoclaves.
Não devem ser utilizados como critério único de eficácia de esterilização, devendo ser
associado ao teste biológico periódico.
Os indicadores externos são fitas auto-adesivas utilizadas unicamente para diferenciar os
pacotes processados dos não-processados.
O teste químico de Bowie-Dick é especialmente útil para observar a remoção do ar nas
autoclaves de alto-vácuo e assim garantir a penetração uniforme do vapor nos materiais. Este teste
deve ser realizado diariamente no primeiro ciclo do aparelho e consiste na utilização de um
indicador químico comercialmente disponível pelo tempo e temperatura indicados pelo fabricante.
Deve-se evitar que o indicador entre em contato com as paredes internas da câmara. A mudança
de coloração uniforme da fita indicadora assegura um completo e eficiente contato do vapor nos
materiais.

Existem diferentes tipos de indicadores internos, de acordo com o processo de esterilização:

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INSTRUÇÕES DE USO

Classe 1: Indicadores de processo: ex: fitas zebradas.


• Demonstram que o material passou pelo processo de esterilização.
• Devem ser usados em todos os materiais a serem esterilizados.
• Para uso em materiais tipo pacotes ou caixas.

Classe 2: Indicadores para uso em testes específicos: ex: Bowie & Dick.
• Projetados para testar a eficácia do sistema de vácuo nas autoclaves de pré-vácuo. Faz a
detecção de bolhas de ar e avalia a capacidade das autoclaves pré-vácuo em remover o ar quando
o vapor é admitido, formando o vácuo. Não deve haver formação de bolhas de ar que possam
comprometer o processo de esterilização.
• Deve ser realizado diariamente, antes do processamento da primeira carga.

Classe 3: Indicadores de um parâmetro


• Projetados para medir um dos parâmetros críticos do processo de esterilização: vapor,
tempo, temperatura ou vapor saturado.

Classe 4: Indicadores multi-parâmetros:


• Projetados para medir dois ou mais parâmetros críticos do processo de esterilização.
• Indicam a exposição ao ciclo de esterilização.

Classe 5: Indicadores integrados:


• Projetados para reagir com todos os parâmetros críticos do processo de esterilização,
dentro de um intervalo específico de ciclos de esterilização.

Classe 6: Simuladores:
• Projetados para reagir com todos os parâmetros críticos do processo de esterilização. A
leitura do indicador é capaz de apontar possíveis falhas em parâmetro específico.

5.5.6 Indicadores Biológicos


São os indicadores utilizados para o controle da esterilização. A freqüência destes testes é
semanal, apesar de ser recomendada sua realização diária.
As etapas dos testes devem seguir essencialmente as orientações do fabricante.
O teste biológico consiste:
• Na colocação de indicadores dentro de um pacote selecionado, em local de difícil acesso
à penetração do vapor.

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INSTRUÇÕES DE USO

• Deve ser reservado um indicador piloto com o intuito de testar o incubador.


• O material é esterilizado e logo após o resfriamento são retirados os indicadores de
dentro do material.
• O indicador incubado é retirado juntamente com o indicador controle.
• O tempo necessário para crescimento da cepa varia de 3 a 48 horas, de acordo com o
teste biológico utilizado.
• Deve-se observar a colocação correta dos indicadores no cesto.

O bacilo utilizado na preparação de indicadores biológicos para os ciclos de vapor saturado


e de formaldeído é o Bacillus stearothermophilus.
Ainda é possível a realização de Testes de Esterilidade de Controle Biológico, que são
realizados em laboratório, diretamente no material processado, para que seja verificada a eficácia
da esterilização. Exige pessoal extremamente habilitado para que o resultado final seja confiável. É
muito útil quando da ocorrência de surtos de infecção hospitalar por um agente específico,
especialmente se a investigação epidemiológica sugerir uma fonte comum.

5.5.7 Escolha de ciclos


A autoclave está programada para uma série de ciclos testados e considerados
adequados para os diferentes tipos de materiais a serem esterilizados, conforme listagem do
programa.

Além disso, para melhorar a qualidade da esterilização a autoclave permite escolher o


tipo de embalagem para o material. Deste modo o ciclo ajustar-se-a às necessidades
comparando o material a ser tratado ao tipo de embalagem, para evitar inconvenientes tais
como: condensação residual nos containers, umidade ou papéis cirúrgicos danificados, bem
como dano em bolsas ou tubos.

5.5.7 Limpeza dos materiais para esterilização


Limpeza é o procedimento de remoção de sujidade e detritos para manter em estado de
asseio os artigos, reduzindo a população microbiana. Constitui o núcleo de todas as ações
referentes aos cuidados de higiene com os artigos hospitalares. A limpeza deve preceder os
procedimentos de desinfecção ou de esterilização, pois reduz a carga microbiana através remoção
da sujidade e da matéria orgânica presentes nos materiais. Estudos têm demonstrado que a

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INSTRUÇÕES DE USO

limpeza manual ou mecânica, com água e detergente ou produtos enzimáticos reduz


aproximadamente 105 do bioburden.
O excesso de matéria orgânica aumenta não só a duração do processo de esterilização,
como altera os parâmetros para este processo. O avanço tecnológico tem lançado no mercado
equipamentos complexos dotados de estreitos lúmens que tornam a limpeza um verdadeiro
desafio. Assim, é lícito afirmar que a limpeza rigorosa é condição básica para qualquer processo de
desinfeção ou esterilização. “É possível limpar sem esterilizar, mas não é possível garantir a
esterilização sem limpar”.
Antes de ser submetido ao processo de esterilização, o material deve ser total e
corretamente lavado, enxaguado com água (recomenda-se desmineralizada) e seco, de tal forma a
reduzir ao máximo a carga de microrganismos presentes. Deve-se remover toda a sujeira,
substâncias oleosas e materiais orgânicos, que possam interferir no processo de esterilização.
A limpeza dos materiais pode ser efetuada de maneira manual ou automatizada, através de
equipamentos específicos (lavadoras). O uso de detergentes e produtos químicos deve respeitar
as restrições dos materiais que estejam sendo lavados. Os materiais devem estar completamente
secos antes de ser embalados para esterilização.
A desinfecção pode ser feita e é recomendável para reduzir a carga microbiana dos
materiais, como forma de melhorar o grau de segurança da esterilização.
As operações de limpeza (área de expurgo) devem ser executadas separadamente das
operações de embalagem, para não causar alterações nos materiais embalados e riscos de
contaminação.
Materiais que tenham sofrido desgaste em sua superfície, ou que apresentem ranhuras,
podem facilitar a incrustação de microrganismos, dificultando a esterilização. Requerem, portanto,
atenção especial na limpeza.
Para evitar a coagulação de substâncias como albumina, no estágio da limpeza, a
o
temperatura da água não poderá exceder a 45 C, a não ser que o produto de limpeza assim o
permita. A desinfecção pode ser térmica, química, ou um conjunto das duas.
A embalagem dos objetos e materiais para esterilizar tem o propósito de preservar a
esterilidade do material tratado até o momento do uso; deve permitir que o agente esterilizante
penetre e percorra por todo o instrumento até a sua superfície; deve reduzir o risco de
contaminação do conteúdo no momento da abertura; deve evitar a retenção de água condensada,
no processos com vapor úmido; e deve ser prático e de fácil manuseio.

5.5.8 Embalagem para esterilização

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INSTRUÇÕES DE USO

O acondicionamento dos artigos deve ser feito com embalagens permeáveis ao vapor, além
de resistentes a condições úmidas e secas, flexíveis e que não permitam a penetração do
microorganismo após o processo de autoclavação. Não devem conter na sua composição produtos
tóxicos, corantes ou liberar resíduos.
Devem favorecer o fechamento ou selagem e apresentarem facilidade na abertura sem
ocasionar risco de contaminação do seu conteúdo.
O empacotamento dos artigos para esterilização pode se dar por meio da utilização de
embalagens diversas cujos requisitos recomendados pela Associação Americana de Enfermeiros
de Centro Cirúrgico (Association of Operating Room Nurses – AORN) são:
• Ser apropriada para as instalações e método de esterilização;
• Proporcionar selagem adequada e resistente;
• Proporcionar barreira adequada;
• Ser compatível e resistir às condições físicas de esterilização;
• Permitir adequada remoção de ar;
• Permitir penetração e remoção do agente esterilizante;
• Proteger o conteúdo do pacote de danos físicos;
• Resistir a punções e rasgos;
• Ausência de furos;
• Não conter ingrediente tóxico;
• Não gerar partículas;
• Apresentar custo x benefício positivo;
• Ser usada de acordo com as instruções descritas pelo fabricante.

As dimensões dos pacotes dependerão da autoclave utilizada na esterilização. Sendo


fundamental o registro do seu conteúdo, data de esterilização e prazo de validade.
O procedimento de preparação prevê a escolha de um pacote adequado, considerando que
o conteúdo não deve ocupar mais de ¾ de seu volume. Além disso, deve-se posicionar o conteúdo
de forma a garantir o manuseio na abertura e retirada no momento de utilização; os instrumentos
devem estar acessíveis; os tecidos devem manter-se intactos até o momento da retirada.
Invólucros para esterilização:
• Tecido de algodão cru, duplo, com trama têxtil adequada;
• Embalagem de papel grau cirúrgico;
• Filme poliamida entre 50 e 100 micras de espessuras.
• Containers metálicos com filtro microbiológico.

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INSTRUÇÕES DE USO

Containers permitem que um conjunto de instrumentos não precise ser dividido. Porém,
deve-se observar que este container não possua uma massa muito grande, superior a 7 kg, sob
risco de influenciar na distribuição térmica dentro da câmara e na condensação excessiva do vapor
d’água. Nesta situação, o recomendável é dividir a carga em diversos containers.
A embalagem em papel grau cirúrgico para esterilização a vapor é adequada para tecidos e
para os instrumentos cirúrgicos, porém, não é adequada para bandejas de medicamentos,
materiais de pequeno porte ou materiais heterogêneos entre si que dependam de suporte. A
técnica de embalagem deve permitir a abertura do pacote sem agredir a esterilidade dos objetos
nele contido, por isso é necessário embalar os pacotes em dupla camada retangular usando um
método que permita garantir a proteção efetiva de uma fácil abertura e uma extração anti-séptica
do material esterilizado.
O uso de duplo grau cirúrgico é necessário porque, devido a presença de microfuros,
pode não ser barreira absoluta contra os microorganismos. A embalagem além de ser possível
remover a camada externa antes da introdução do pacote em uma área de carga inferior de
microrganismos, possui a vantagem de prevenir a entrada de poeira microscópica nela
depositada durante a embalagem externa.

Quando na confecção de uma embalagem, não utilizar alfinetes ou clipes para fechá-la.

Cuidar para que materiais pontiagudos e cortantes estejam protegidos por suportes de
plástico e que todas as bordas das bolsas estejam soldadas adequadamente.

5.5.9 Montagem da carga


A colocação do material na autoclave deve ser executada de forma que o vapor possa
circular livremente e passar por todo o pacote. Sugere-se um espaçamento de um centímetro entre
os pacotes.
Evite colocar em uma mesma carga de esterilização produtos feitos de materiais muito
diferentes entre si, como por exemplo, tecidos com borracha, ou metais com borracha.
A carga da autoclave deve ser distribuída de uma maneira uniforme, e não deve tocar as
paredes internas.
Todos os itens a serem esterilizados devem ser colocados de forma que cada superfície
esteja diretamente exposta ao agente esterilizante, à temperatura e ao tempo previstos.
Sempre que possível utilize cestos aramados para a colocação das bolsas e os pacotes.
Estes devem ser posicionados de forma que estejam paralelos ao fluxo de vapor e não estejam
pressionados entre si.

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INSTRUÇÕES DE USO

Os pacotes tipo grau cirúrgicos devem ser posicionados para que o lado plástico esteja em
contato com o lado plástico do outro pacote. Da mesma forma as superfícies de papel devem estar
em contato entre si. Nunca monte a carga com o lado plástico em contato com o lado papel, pois
isso pode gerar uma absorção de água condensada.
Os pacotes menores devem ser colocados por cima dos pacotes de maiores dimensões.
Os instrumentos cirúrgicos devem ser abertos, desmontados e com as superfícies livres para
esterilização.
Instrumentos de geometria particular, tais como containers, tubos, etc., devem ser colocados
com a abertura virada para o fundo para evitar que o vapor condense-se ou forme gotas de água.
Os tubos não devem ser fechados dos lados, nem dobrados.
As luvas e materiais de borracha são impermeáveis ao vapor, por isso devem ser estendidos
e nunca devem ser dobrados.
Dependendo do tipo de material a ser esterilizado, o ciclo adequado deve ser escolhido.

É fundamental conhecer as características físicas dos materiais da carga a


ser esterilizada, para definir a temperatura máxima que poderá ser utilizada,
sob risco de dano permanente na carga.

5.5.10 Descarga da autoclave


No final do ciclo regularmente executado, poderá ser aberta a porta da câmara, e se esta for
modelo duas portas, a abertura será no lado de descarga, para a retirada do material.

Devem ser usadas luvas de proteção para a retirada da carga ainda quente
de dentro da câmara de esterilização.

Retire os materiais, evitando colocá-los, em superfícies frias, e torne a fechar a porta da


autoclave.
Verifique que as bolsas e os pacotes estejam secos por inteiro, e observando se houve a
esperada alteração na cor dos indicadores de processo.

5.5.11 Prazo de Validade do Material Esterilizado

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INSTRUÇÕES DE USO

É consenso na literatura que o prazo de validade deve ser estabelecido por cada serviço, de
acordo com as características do invólucro selecionado, do método de selagem das embalagens,
do número e condição de manipulação dos pacotes antes do uso e das condições de estocagem.
Consideramos condições ideais de estocagem: setor fechado, janelas vedadas, ambiente
limpo, com controle de temperatura e umidade por termohigrômetro e armários de fácil visualização
para controle dos lotes.
Tolerável para estocagem, sem condições ideais: setor fechado, com janelas fechadas ou
teladas e ambiente limpo. Maiores detalhes sobre prazos relacionados às condições podem ser
observados Na tabela abaixo.

Tabela 1 - Referência para prazo de validade


da esterilização por tipo de invólucro
Invólucro Método Prazo de Validade
Papel grau cirúrgico Vapor e LTSF 06 meses
Papel crepado Vapor 06 meses

Container com filtro microbiológico Vapor 06 meses

Tecido de algodão crú duplo Vapor 07 dias a 14 dias

NOTA: Observar sempre a integridade da embalagem.


Nas instituições em que o material esterilizado não puder permanecer estocado na Central
de Esterilização, o mesmo deve ficar o menor tempo possível nos setores, visto que estes podem
não oferecer condições adequadas de armazenagem.

5.5.12 Relação entre Temperatura e Pressão do Vapor D’água

Tabela 2 - Relação da Temperatura vs. Pressão do Vapor D’água


Temperatura Pressão Pressão
°C KPa mBar
100 93.9 939
101 98.2 982
102 102.7 1027
103 107.2 1072
104 111.8 1118

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INSTRUÇÕES DE USO

105 116.4 1164


106 121.2 1212
107 126.0 1260
108 131.0 1310
109 136.0 1360
110 141.1 1411
111 146.4 1464
112 151.7 1517
113 157.1 1571
114 162.7 1627
115 168.3 1683
116 174.1 1741
117 180.0 1800
118 186.0 1860
119 192.1 1921
120 198.4 1984
121 204.8 2048
122 211.3 2113
123 218.0 2180
124 224.9 2249
125 231.8 2318
126 239.0 2390
127 246.3 2463
128 253.8 2538
129 261.4 2614
130 269.2 2692
131 277.2 2772
132 285.4 2854
133 293.9 2939
134 302.5 3025
135 311.3 3113
136 320.4 3204

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INSTRUÇÕES DE USO

137 329.7 3297


138 339.2 3392
139 349.0 3490
140 359.1 3591

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INSTRUÇÕES DE USO

6. PRECAUÇÕES, RESTRIÇÕES E ADVERTÊNCIAS

Notas para Segurança

As notas que seguem têm o propósito de reduzir o risco de acidentes para o pessoal que
utilizará a autoclave, bem como evitar interpretações que comprometam a segurança do
equipamento, devido a manutenção incorreta. Para isso os operadores ou o pessoal de
manutenção devem seguir este manual para a utilização e a manutenção desta esterilizadora.

Sempre que cuidados especiais na execução de algum reparo nos componentes,


grupos ou pontos específicos deste manual se fizerem necessários aparecerá o
símbolo ao lado.
Maior cuidado deve ser tomado para abrir o quadro elétrico e bloco conector que
apresentar o símbolo ao lado, que indica ‘perigo – alta voltagem’.

Os operadores que utilizarem a esterilizadora devem ser qualificados para operá-la.

A manutenção e o reparo da esterilizadora devem ser executados por técnicos


especialmente treinados.
A área de carga de material na esterilizadora deve ser mantida limpa e organizada para
afastar condições perigosas, tais como chão escorregadio.
Cestos, containeres, bandejas e embalagens em geral, bem como carrinhos internos
devem ser manuseados por pessoas usando luvas especiais, para prevenir
queimaduras no final do ciclo de esterilização.
Luvas de proteção devem ser usadas sempre quando houver contato com a câmara
quente de esterilização.
Quando a esterilizadora estiver quente, cuidados devem ser tomados ao manusear
todas aspartes internas não protegidas da mesma, uma vez que tais peças podem
causar queimaduras durante a manutenção.
Luvas de proteção devem ser usadas após verificação do trabalho da válvula de
segurança.
O aparelho deve ser desligado da corrente elétrica antes de iniciar-se qualquer reparo
ou manutenção da esterilizadora.

A limpeza dos painéis frontais da esterilizadora deve ser feita utilizando-se de um


tecido macio e soluções que não agridam o aço inoxidável.

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INSTRUÇÕES DE USO

A limpeza da câmara deve ser feita utilizando-se de um tecido macio e soluções que
não agridam o aço inoxidável.
Ferramentas pontiagudas não devem ser utilizadas para inserir ou remover a junta de
vedação da câmara.
O Instalador e Usuário têm a obrigação cumprir as disposições legais estabelecidas na
Norma NBR 5410 para a instalação e/ou funcionamento do equipamento.
Todas as autoclaves CISA passam por um teste de compatibilidade magnética,
também com filtro de rede contra distúrbios externos.
Por razão alguma não devem ser modificados ou alterados, sem aviso prévio,
quaisquer componentes de segurança da esterilizadora.

Notas Importantes para o Ciclo para Líquido

No caso da autoclave com ciclo de acionamento liquido, seguem instruções para a correta
execução do mesmo, evitando-se riscos de explosão de frascos que contenham líquidos quentes.

NÃO ESTERILIZE LÍQUIDOS EM RECIPIENTES HERMÉTICAMENTE


FECHADOSNESTE TIPO DE ESTERILIZADORA.
INSERIR A SONDA FLEXÍVEL LOCALIZADA NA CÂMARA, NO RECIPIENTE
COMLÍQUIDO A SER ESTERILIZADO.

Para esterilizar líquidos em containeres abertos utilize, somente, o ciclo específico.

Use containeres adequados para os líquidos e as temperaturas.

Espere até finalizar o ciclo para abrir a porta. Por medida de segurança, a autoclave
automaticamente destravará possibilitando a abertura da porta, somente quando a
temperatura do produto esterilizado atingir 80°C.

Manuseie cuidadosamente os containeres usando luvas protetoras.

Notas sobre o Transporte e Armazenagem

O transporte do produto da fábrica até o local de instalação deve ser realizado por uma
empresa especializada. O produto embalado em caixas deve ser acondicionado em
caminhões fechados (tipo baú).
O produto deve ser armazenado em locais secos e de temperatura moderada, de
forma a não colocar em risco seus componentes eletrônicos

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INSTRUÇÕES DE USO

7. CONSERVAÇÃO, MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA

A Manutenção e o Reparo da Autoclave HB CISA, devem ser realizados por pessoal


técnico especializado.

1. Para a segurança do paciente, do operador e de terceiros, é recomendado realizar a


manutenção preventiva do produto, nas partes, módulos e acessórios, em intervalos regulares de
no máximo 12 meses.
2. A solicitação de manutenção pelo serviço autorizado pode ser solicitada no seguinte endereço:

Fabricante/ Representante no Brasil:


CisaBrasile Ltda.
Rua Dona Francisca, 8300 - Bloco C6
Distrito Industrial
89239-270 Joinville – SC
Tel: (47) 3437-9090/ Fax: (47) 3435-7592
E-Mail: cisa@cisabrasile.com.br
Site: www.cisabrasile.com.br

7.1 INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE MANUTENÇÃO

Todas as informações citadas neste capítulo são destinadas a pessoal especializado, que
recebeu instruções adequadas sobre eletricidade e hidráulica para intervir em caso de falhas de
diversas naturezas.

Cuidado com a corrente e a engrenagem para levantamento das portas.

A autoclave não tem uma chave geral. Antes de executar manutenção


elétrica desligar a tensão em ponto anterior à autoclave.

Algumas partes internas da autoclave (tubos, válvulas, superfícies) estão


em altas temperaturas.

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INSTRUÇÕES DE USO

Para acessar o interior da autoclave, a pessoa que fará a manutenção deve possuir a chave
para abertura dos painéis frontais e laterais, depois de ter adotado todas as medidas de segurança
para evitar contato direto com elementos energizados, em movimento ou a alta temperatura.

7.2 MANUTENÇÃO PROGRAMADA

Através do menu principal é possível gerenciar os prazos para execução da manutenção


preventiva de alguns componentes importantes.

T
MANUTENÇÃO
T

X
Os números ao lado de cada componente mostram
TIME LEFT quantas horas faltam para efetuar a manutenção,
troca ou limpeza de cada componente.

Irá para o menu para alteração do valor restante de


MODIFICA SET
horas para manutenção dos componentes.

SAIR Retorna ao menu anterior.

7.3 RECOMENDAÇÕES ÚTEIS SOBRE MANUTENÇÃO

É recomendável executar periodicamente a manutenção preventiva das seguintes


operações:

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INSTRUÇÕES DE USO

VERIFICAR o funcionamento perfeito dos dispositivos de monitoramento, controle e comando


tais como: manômetros, manovacuômetros, impressora, termostatos, transdutores de
pressão, fechamento das portas, etc., bem como possíveis ajustes. A freqüência
recomendada é mensal.

VERIFICAR a planta hidráulica, controlando a estanqueidade e eliminando eventuais


vazamentos. A freqüência recomendada é mensal.

VERIFICAR e limpar os filtros tipo Y. A freqüência recomendada é trimestral.

VERIFICAR a instalação elétrica com suas relativas conexões. A freqüência recomendada é


semestral.

VERIFICAR e reapertar sondas e as termoresistências (sensores de temperatura). A


freqüência recomendada é mensal.

VERIFICAR e lubrificar, quando necessário, as peças móveis. A freqüência recomendada é


semestral.

VERIFICAR o gerador de vapor elétrico com a desmontagem das resistências de aquecimento


e a remoção dos depósitos de calcário. A freqüência recomendada é anual.

A seguir são dados alguns valores de referência para execução da manutenção de alguns
itens importantes da autoclave. Com a experiência adquirida pelos usuários, estes valores podem
ser modificados, desde que se faça um acompanhamento documentado do uso e vida útil dos
componentes.

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INSTRUÇÕES DE USO

Tabela 1 – Tempo para manutenção de componentes da autoclave

TEMPO
COMPONENTE RECOMEN- ATIVIDADE
DADO
Filtro de ar 4320 horas
Substituição.
bacteriológico ou 6 meses
Filtros de descarga da 1440 horas Limpeza do filtro.
câmara ou 60 dias Eventual substituição.
Válvulas de 2160 horas Acionar manualmente e vistoria
segurança ou 3 meses visual.
1440 horas
Válvulas de retenção Teste de vácuo
ou 60 dias
4320 horas Verificação, através do
Válvulas pneumáticas
ou 6 meses acionamento via touch screen
4320 horas Verificar valores de setagem,
Bomba de vácuo
ou 6 meses velocidade de vácuo, ruídos, etc.
Bloco de segurança 2160 horas Verificação visual no
das portas ou 3 meses acionamento.
720 horas ou
Guarnição das portas Verificação da integridade física.
1 mês
4320 horas Verificar integridade dos
Gerador
ou 6 meses sensores de nível.
Verificar sistema pneumático,
Compressor de ar 720 horas ou
reguladores de pressão e atuar
(opcional) 1 mês
válvula de alívio.

7.4 LIMPEZA DA AUTOCLAVE

Utilize sempre luvas e óculos de proteção.

Certifique-se que a autoclave esteja desligada.

Algumas superfícies apresentam elevada temperatura. Antes de iniciar a


limpeza, espere a temperatura baixar até valores seguros.
Todo produto químico utilizado deve ser compatível com o aço inox.
Verifique o rótulo do produto antes de aplicá-lo na autoclave.

7.4.1 Interior da câmara


Limpeza leve
Deve ser realizada no mínimo semanalmente, enquanto não apresentar manchas sobre a
superfície polida da câmara:

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INSTRUÇÕES DE USO

1. Realizar a limpeza do filtro do dreno (pode ser utilizado ar comprimido para a expulsão de
sujidades).
2. Verificar o difusor de vapor da Câmara, desmontando a peça se necessário, efetuar a
limpeza e remover possíveis obstruções, reapertar.
3. Verificar a fixação e posicionamento do suporte da sonda do produto (para autoclaves
com ciclos líquidos ou formaldeído - LTSF).
4. Lavar com água quente e sabão neutro, usando uma esponja ou pano macio, e eliminar
qualquer resíduo de sabão.

Limpeza pesada
Deve ser realizada sempre que a superfície polida da câmara apresentar manchas,
incrustações, ou perda acentuada do brilho:
1. Repetir todos os 4 passos da limpeza leve.
2. Remover as guarnições.
3. Lavar com água quente e com produtos específicos para limpeza de aço inox.
4. Mantenha o produto em contato com a superfície a ser limpa, de acordo com a
intensidade da ação requerida, então remova-a, meticulosamente, com água, especialmente nos
cantos.
5. Lavar novamente para eliminar qualquer resíduo do produto de limpeza e do sabão.
6. Recolocar e lubrificar as guarnições.

Cuidados especiais para melhor preservação da câmara:


1. Nunca use ferramentas pontiagudas ou peças de metal nas superfícies polidas da
câmara, pois as mesmas podem ser riscadas. Qualquer risco facilita o aparecimento de
incrustações, além de reduzir a vida útil da câmara, por se tratar de um vaso de pressão.
2. Nunca utilize esponjas com abrasivo, pois as mesmas riscam o aço inox.
3. Nunca deixe o dreno com restos de fita adesiva, papel ou outros. Este material dificulta o
trabalho da bomba de vácuo, aumento o tempo necessário para o nível de vácuo ser atingido.
4. A freqüência de limpeza é diretamente dependente das características da água, que pode
conter diferentes tipos de metais e outros elementos químicos, em quantidades diferentes. O que
pode diminuir a freqüência de limpeza pesada é não deixar a incrustarão de resíduos, o que pode
obrigar a uma limpeza leve até mesmo diária.
5. Sempre siga as instruções de utilização dos produtos de limpeza específicos para o inox,
pois o uso irregular pode danificar a superfície da câmara.

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INSTRUÇÕES DE USO

6. Sempre que for utilizado um produto para limpeza de aço inox, as guarnições devem ser
retiradas, pois os produtos normalmente utilizam algum elemento ácido, que pode comprometer a
integridade da guarnição. Lembrar-se sempre de lubrificar as guarnições com silicone spray.

7.4.2 Exterior da autoclave


1. Realizar a limpeza com pano macio ou esponja (não abrasiva), molhada em água quente
ou morna e com sabão neutro.
2. Nunca utilize esponja abrasiva (p.e., Scotch Brite lado verde), palha de aço, instrumentos
de metal, que podem danificar a superfície. As chapas são de aço escovado, sendo que a direção
do escovamento é sempre a mesma. Qualquer limpeza que seja feita com materiais abrasivos
pode danificar irreversivelmente a chapa.
3. Em caso de dúvida sobre os materiais de limpeza que serão utilizados na autoclave,
consulte o fornecedor dos mesmos sobre a aplicação em aço inox.

7.5 SUBSTITUIÇÃO E LIMPEZA DA GUARNIÇÃO DA PORTA


Para um funcionamento correto e seguro da autoclave é oportuno executar semanalmente a
limpeza das guarnições de vedação das portas da câmara.
Mensalmente, deve-se verificar mais atentamente a integridade física da mesma, e a
substituição da guarnição de vedação das portas é recomendada a cada seis meses.
Para estas operações proceder da seguinte forma:
1- Retire a guarnição de seu lugar usando uma ferramenta adequada; não utilize
ferramentas pontiagudas;
2- Limpar a guarnição com álcool;
3- Limpar o canal da guarnição com um tecido embebido no álcool utilizando uma
ferramenta adequada; não utilize ferramentas pontiagudas;
4- Vaporizar silicone para lubrificar o canal da guarnição, antes de colocá-la novamente;
5- Inserir a guarnição utilizando apenas as mãos.

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INSTRUÇÕES DE USO

Figura 1

7.6 SUBSTITUIÇÃO DO FILTRO DE AR BACTERIOLÓGICO


Para a substituição do filtro de ar bacteriológico, proceder da seguinte forma:
1- Abrir a porta da câmara de esterilização do lado de carregamento;
2- Abrir o painel do módulo utilizando a chave;
3- Remover o parafuso do bloco do painel frontal, localizado na lateral;
4- Abrir o painel frontal da câmara de esterilização;
5- Desparafusar o filtro de ar bacteriológico localizado sobre a câmara de esterilização,
utilizando uma ferramenta adequada;
6- Montar o novo filtro;
7- Fechar a autoclave executando retornando os passos acima.

7.7 SUBSTITUIÇÃO DO FILTRO DE VAPOR

Fechar o vapor de rede antes de efetuar a substituição

1- Desligar a autoclave acionando o botão ON/OFF;


2- Abrir a porta de carga da câmara de esterilização;
3- Abrir o painel do módulo utilizando a chave;
4- Remover o parafuso do bloco do painel frontal, localizado na lateral;
5- Abrir o painel frontal da câmara de esterilização;
6- Fechar a entrada de vapor da válvula;
7- Afrouxar os parafusos localizados no flange do recipiente do filtro.

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INSTRUÇÕES DE USO

CUIDADO no momento do fechamento da válvula de entrada de vapor, o


canal do tubo até a válvula pneumática fica sob pressão. Se proceder a
substituição do filtro afrouxando os parafusos, imediatamente após a
utilização da autoclave, então como precaução, aguarde o vapor sair do
tubo através do flange. Se esperar o resfriamento do filtro, antes de
proceder a substituição, o canal do tubo que estava sob pressão pode ficar
sob vácuo para condensação, então, também removendo os parafusos do
flange, pode não conseguir se mover. Abra lentamente a válvula de
entrada de vapor para compensar a perda de pressão do tubo.

8- Retirar os parafusos localizados no flange do container do filtro;


9- Retirar o cartucho e substituí-lo ou, se for o caso, limpá-lo com ar comprimido ou
substâncias antiincrustantes;
10- Montar novamente os parafusos no flange;
11- Abrir novamente o vapor e verificar a vedação do flange;
12- Fechar a autoclave executando retornando os passos acima.

7.8 LIMPEZA DA CÂMARA DE DRENAGEM DO FILTRO


1- Abrir a porta de carga da câmara de esterilização;
2- Abrir o painel do módulo utilizando a chave;
3- Abrir o painel frontal da câmara de esterilização;
4- Desaparafusar o cartucho do filtro “Y”, localizado na câmara de drenagem embaixo da
câmara de esterilização. O cartucho está ao lado do container cilíndrico.
5- Limpar o cartucho utilizando ar comprimido ou substâncias antiincrustantes;
6- Limpar o cartucho utilizando ar comprimido ou substâncias antiincrustantes;
7- Montar o cartucho no corpo;
8- Fechar a autoclave executando retornando os passos acima.

7.9 LIMPEZA DO FILTRO DE AR COMPRIMIDO

Fechar o ar comprimido antes de efetuar a limpeza do filtro.

1- Abrir o painel do módulo utilizando a chave;


2- Desmontar o container do filtro do ar comprimido, localizado abaixo do gerador de
vapor;

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INSTRUÇÕES DE USO

3- Limpar o filtro com o ar comprimido removendo possíveis resíduos;


4- Colocar novamente o cartucho no container e parafusar novamente o mesmo ao corpo
do filtro;
5- Abrir novamente o ar comprimido;
6- Fechar com a chave o painel do módulo.

7.10 SUBSTITUIÇÃO DOS FUSÍVEIS

A autoclave não possui uma chave geral. Antes de executar manutenções


elétricas desligue a chave do quadro geral da instalação elétrica predial.

Os fusíveis no quadro elétrico estão inseridos em uma caixa de fusíveis. Proceder a


substituição conforme segue:

1- Desligar a autoclave.
2- Abrir o painel do módulo utilizando a chave.
3- Abrir o quadro elétrico com a chave adequada.
4- Localizar o fusível com defeito. A amperagem está descrita no diagrama elétrico.
5- Abrir a caixa de fusíveis, conforme a figura abaixo “A”, de cima para baixo.
6- Remover o fusível com defeito e inserir um novo.
7- Fechar a caixa de fusíveis, conforme a figura abaixo “A”, de baixo para cima.
8- Fechar o quadro elétrico
9- Fechar o painel do módulo.

Figura 2

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INSTRUÇÕES DE USO

7.11 - REAJUSTE DOS RELÉS TÉRMICOS

A autoclave não possui uma chave geral. Antes de executar manutenções


elétricas desligue a chave do quadro geral da instalação elétrica predial.

As proteções térmicas dos motores elétricos podem ser reiniciadas conforme procedimento
abaixo descrito:

1- Desligar a autoclave;
2- Abrir o painel do módulo utilizando a chave;
3- Abrir o quadro elétrico com a chave adequada;
4- Localizar o termostato a ser reajustado (o botão vermelho “START” não deve estar
pressionado);
5- Pressionar o botão vermelho “START”;
6- Fechar o quadro elétrico;
7- Fechar o painel do módulo.

Figura 3

7.12 SUBSTITUIÇÃO DAS BATERIAS


O controlador CIMAC dentro da autoclave é provida de uma bateria Pastilha Lithium 3V. Em
condições normais, a duração é de aproximadamente 3 anos. Quando a voltagem da bateria
começa cair, é provocada uma condição de erro, indicada através da tela.

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INSTRUÇÕES DE USO

Substituir a bateria em até uma semana, contada a partir da indicação


ERROR na tela.

Utilize o procedimento que segue para substituir a bateria.

1- Desligar a autoclave.
2- Abrir o módulo do painel utilizando a chave;
3- Abrir o quadro elétrico com a chave adequada;
4- Remover o conector da bateria;
5- Conectar a bateria nova, colocá-la dentro do compartimento, e fechar a tampa;
6- Fechar o quadro elétrico e o módulo do painel.

Nunca provoque curto-circuíto nos terminais da bateria, nunca carregue a


bateria, nunca desmonte a bateria e nunca aqueça ou incinere a bateria.
Provocando quaisquer destes acidentes pode-se causar o vazamento, a
queima, ou a ruptura da bateria, resultando em danos, queimaduras à
pessoa que estiver manuseando a bateria, além de risco de perda de vida
ou propriedade.

A autoclave não possui uma chave geral. Antes de executar manutenções


elétricas desligue a chave do quadro geral da instalação elétrica predial.

Figura 4

7.13 IMPRESSORA

7.13.1 Especificações do Papel (Opcional)

Tabela 2 – Características do Papel da Impressora


Item Especificação
Largura do papel 58 (+0/-1) mm
Diâmetro externo máximo do rolo 32 mm
Método de impressão Térmico
Tipo do papel recomendado JUJO-AF50KS-E (standard)

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INSTRUÇÕES DE USO

JUJO-AF50KS-E3 (alta sensibilidade)


Tipos equivalentes podem ser utilizados
Temperatura ambiente de trabalho 0 a 50ºC
Umidade relativa 20 a 85% (sem condensação)
Temperatura de armazenamento -40ºC a +90ºC
Umidade relativa de armazenamento 10 a 90% (sem condensação)

Cuidados especiais para arquivamento do relatório impresso após o ciclo


Não expor aos raios solares ou luzes fortes, umidade excessiva ou fontes de calor.
Corte do papel
Para cortar o papel, puxe a ponta para baixo, conforme mostra a figura a seguir:

Figura 5

7.13.2 Reposição do Rolo de Papel


1. Abra o painel frontal da impressora, levantando a alavanca, conforme mostrado na figura abaixo:

Figura 6

Estas fotos são ilustrativas, não é necessário remover a impressora para


substituir o papel!

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INSTRUÇÕES DE USO

2- Posicione o rolo de papel, puxe a ponta do papel o suficiente para ficar aparente após o
fechamento do painel da impressora, conforme figuras (ATENÇÃO COM O SENTIDO DE
ROTAÇÃO DO ROLO DE PAPEL):

Figura 7

3- Para fechar o painel frontal da impressora, pressione simultaneamente nas duas extremidades
do painel, ou no seu centro. NUNCA pressione somente em uma das extremidades:

CERTO CERTO

ERRADO

Figura 8

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INSTRUÇÕES DE USO

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INSTRUÇÕES DE USO

7.14 LISTA DE SUGESTÕES DE REPARO RÁPIDO DA AUTOCLAVE (TROUBLE SHOOTING)

Tabela 3 – Sugestões de raparo para autoclave Cisa

DEFEITO CAUSA PROVÁVEL AÇÕES RECOMENDADAS


Checar o estado atual do interruptor
do controle remoto e seus respectivos
Falha no fornecimento de contatos, os fusíveis do quadro
energia. elétrico, dispositivo do nível mínimo
A camisa não de água (se não existem interruptores
pressuriza ou resistores desligados)
Resistores do gerador
Checar e/ou substituir
queimados
Checar a chegada de ar na rede ou
Falta de ar comprimido
no compressor
Checar a entrada de água na rede ou
Falta de água na rede
na bomba
Válvula pneumática PV6
Limpar o local ou substituir a válvula
está vazando
Válvula pneumática PV7
Checar a eletro-válvula piloto, se for o
(alimentação da bomba
caso substituir a bobina
d’água) está vazando
Não retorno da válvula
Vácuo de aeração N4 com
Idem ao anterior
insuficiente defeito, causando
vazamento
Válvula pneumática PV8
Idem ao anterior
está vazando
O motor da bomba de
Checar a bomba.
vácuo está oscilando
Checar a condição da junta, e se for o
Junta da porta caso, limpá-la-a e recolocá-la no seu
lugar.
Falta d’água no gerador
Checar o nível
**
Entrada de vapor através Checar e, se for o caso, ajustar
da válvula de vapor da abertura girando lentamente o cabo
câmara da válvula
Resistores do gerador
Baixa pressão de Checar e / ou substituir
queimados **
vapor na câmara
Válvula pneumática Checar e, se for o caso, substituir a
PV20 está vazando junta (ou a válvula).
Sonda de temperatura Checar o uso, se estiver partida,
defeituosa substituí-la.
Escape de vapor através Checar a junta, e substituí-la, se
da porta estiver gasta
Resíduos Limpar o local da válvula, se
Válvula pneumática PV9
condensados na necessário, substituir a junta ou a
não abre
câmara no final válvula.

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INSTRUÇÕES DE USO

do ciclo Válvula condensadora da


Checar e, se for o caso, retirar todos
câmara de drenagem
os resíduos através de limpeza.
RC9 obstruída
Outras causas: ver vácuo
Ver: vácuo insuficiente
insuficiente
Válvula da bomba
anticavitação RE6 Checar e, se for o caso, limpar.
A bomba está obstruída ou Ajustar se for necessário a abertura.
barulhenta na desregulada.
fase de vácuo Checar a entrada de água.
Falta de água na rede NÃO UTILIZE A AUTOCLAVE SEM
ÁGUA
Checar o motor da bomba de vácuo,
verificar não existe travamento do
A bomba de Térmico da bomba QF1 rotor, se necessário, pressionar o
vácuo não inicia oscilando botão térmico, localizado dentro do
quadro elétrico restaurando os
contatos.
Procurar a causa da falha , restaurar
A carga da Térmico QF2 oscilando,
os contatos pressionando o botão
bomba d’água motor queimado, bomba
térmico no quadro eletrico, ou
não inicia bloqueada.
substituir o fusível.
Checar a drenagem da válvula
condensadora RC9, esta válvula não
Teste Bowie &
pode ser alterada. Assegure-se de
Dick Perda de vácuo
que não haja fuga do condensador e
insatisfatório
por isso a válvula parece estar
obstruída.

7.15 RELAÇÃO DE ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA


Relacionamos a seguir uma série de atividades que a CisaBrasile recomenda, com objetivo
de identificar preventivamente desgastes e defeitos nos componentes da autoclave.
A periodicidade sugerida pode ser reduzida, em situações que os usuários e técnicos de
manutenção entendam como necessário, como por exemplo, a qualidade no fornecimento das
utilidades (água, energia elétrica, ar comprimido, etc.).

Atividades a serem realizadas trimestralmente


a) Verificação, limpeza e lubrificação das guarnições das portas.
b) Verificação e limpeza dos filtros
c) Verificação visual do funcionamento dos medidores e controladores dos sistemas de
pressão (manovacuômetros, pressostatos, transdutores de pressão).
d) Verificação de vazamentos nas tubulações, conexões e uniões.
e) Verificação e limpeza se necessário da tubulação hidráulica de teflon.

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INSTRUÇÕES DE USO

f) Verificação e reaperto, se necessário da fixação mecânica dos componentes da câmara.


g) Verificação visual dos blocos de segurança das portas
h) Verificação e reaperto das sondas, termo-resistências e termostatos.
i) Assegurar que abertura e fechamento da porta estão com velocidade uniforme e
constante
j) Realização do teste de estanqueidade, solucionando eventuais perdas de vácuo.
k) Verificação do sistema pneumático, tais como o set dos reguladores de pressão, eventual
purga de condensado do ar comprimido, atuação da válvula de alívio de pressão, atuação dos
solenóides e eliminação de eventuais perdas do sistema.
l) Medição de corrente e tensão dos motores e resistências confrontando com dados de
placa
m) Limpeza dos filtros Y da tubulação hidráulica
n) Limpeza do filtro de ventilação do painel elétrico
o) Verificação do posicionamento dos sensores dos cilindros das portas e reapertá-los.
p) Verificação e reaperto das conexões do painel e cabeamento elétricos.

Atividades a serem realizadas semestralmente


a) Verificação da vida útil do filtro de aeração e da guarnição.

Atividades a serem realizadas anualmente


a) Verificação do gerador elétrico de vapor com desmontagem das resistências de
aquecimento e remoção dos depósitos de calcário.
b) Teste das válvulas de segurança.

7.16 RELAÇÃO DE COMPONENTES DA AUTOCLAVE

Tabela 4 – Principais componentes e códigos da autoclave Cisa


Código CISA DESCRIÇÃO
336623 Arruela Teflon Ø 1/2"
336613 Arruela Teflon Ø3/4"
330611 Cilindro Ø32x735 Porta 660
330559 Cilindro Porta 420
330874 Contatora 3RT1015-1BB41 3,0kW
335429 Contatora 3RT1024 1BB40 5,5kW
330847 Contatora 3RT1346-1AC20

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INSTRUÇÕES DE USO

331077 Disjuntor Diferencial 4P 80A 30mA


332346 Disjuntor Diferencial 4P 63A 30mA
335541 Disjuntor Motor 3RV1011 1JA10 – 7,0/10,0 A
331359 Filtro de Ar (Polipropileno Mod. Zehba-001NN-PN3)
333247 Fita de tinta ribbon Cartucho ERC 09P
220490 Fita Teflon
331632 Flexível 1” M/F X Vapor L.1000
331627 Flexível 1.1/4” M/F X Vapor L.1000
331642 Flexível 1.1/4” M/F X Vapor L.500
331634 Flexível ½” M/F X Vapor L.1000
331638 Flexível ½” M/F X Vapor L.400
331648 Flexível ½” M/F X Vapor L.600mm
331641 Flexível ½” M/F X Vapor L.700 mm
331269 Flexível ¾” M/F X Vapor L.2500
Fonte Quint-OS-100-240AC/24DC/2,5A
331691 Fusível 6A – 10,3x38 – (Leg,13406)
331693 Fusível 4A
331889 Grupo N.2 EletroVálvula Burkert
331888 Grupo N.4 EletroVálvula Burkert
0331886 Grupo N.12 EletroVálvula Burkert
0331422 Guarnição D.14 Estampada Autoclave 3000
0334116 Resistência Flange 1.1/4” – 3500W – 220/380V (série 3000)
0339805 Controlador CIMAC
0333776 Manovacuômetro A PROF.=-1/0/+5=SR 3,5
0339492 Transdutor WIKA MOD ECO-1 0-6 BAR ASS.

Tabela 4 – Principais componentes e códigos da autoclave Cisa (continuação)


Código CISA DESCRIÇÃO

336630 Guarnição D.14 Estampada Autoclave 420

336637 Guarnição D.14 Estampada Autoclave 660

0336128 Impressora

Rolo Papel Impressora

331337 Redutor de Pressão – Manômetro Integrado

335965 Registro Tipo Esfera Inox 316 – ½”

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INSTRUÇÕES DE USO

334771 Registro Tipo Pino Inox 316 – 3/8”

334773 Registro Tipo Pino Inox 316 – ½”

334097 Rele G2R-2-S 24VDC

334145 Resistência Flange 2” – 7000W – 220/380V (série 420)

334150 Resistência Flange 2” – 9000 W - 220/380 V (série 660)

335181 Sonda Produto Pt100 Silic. 6 Mt 3 Fios

335587 Sonda Pt100 Trm - Classe A-30-100

336191 Touch screen NT21ST121E

335734 Tubo Teflon Diâmetro 4mm X 1SP (4x2)

335732 Tubo Teflon Diâmetro 6mm X 1SP (6x4)

335781 Válvula PN Inox ½ " Gas Burkert

335782 Válvula PN Inox ¾” Gas Burkert

335804 Válvula PN Inox 1” Gas Burkert

336041 Válvula Retenção 1.1/2" AISI 316 ART001 Viton

336043 Válvula Retenção 3/8" AISI 316 ART001 Viton

336019 Válvula Retenção Estampada - 3/4" - 304/316

335926 Válvula Seguranca 1,9 Bar 1/4”

335922 Válvula Segurança 3,5 Bar - 3/4" X 1” G14M Viton

335276 Válvula Termostática 1/2" BPT 13 SX

333605 Bomba de vácuo 1,5 kW (série 660)

333607 Bomba de vácuo 1,1 kW (série 420)

333933 Conexão D3,5mm (termostato Gerador)

334004 Conexão D5,0mm (Sonda Produto)

333699 Pressostato 0 - 6 bar

336138 Ventilador do painel elétrico 220Vca

Relé de Nível do gerador (Crouzet) 220 Vca

335153 Silicone spray

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INSTRUÇÕES DE USO

7.17 PLAQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO


As autoclaves CISA possuem diversas plaquetas para identificação e informação sobre as
especificações do equipamento. São elas:

Plaqueta de identificação da câmara.


Plaqueta de identificação do painel elétrico.
Plaqueta de identificação do gerador de vapor (autoclaves que possuam este opcional).
Plaqueta do conjunto câmara e gerador de vapor.

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INSTRUÇÕES DE USO

8. MÓDULOS, ACESSÓRIOS, OPCIONAIS E MATERIAL DE CONSUMO

8.1 ABRANDADOR DE ÁGUA MAGNÉTICO


O uso deste acessório é recomendado para tratamento da água da rede que abastece a
autoclave. No circuito de água o mesmo evita, em novas instalações, a formação de depósitos
calcários, e em instalações já existentes promove a progressiva desintegração dos depósitos
calcários presentes. Além disso, evita as periódicas e indispensáveis operações de manutenção
para eliminação dos depósitos calcários, e protege a parte interna de canos contra a formação de
ferrugem.
A eficiência máxima da unidade é obtida com as seguintes condições operacionais:
- pressão máxima: 20 Atm
- temperatura máxima: 250°C
- grau de pH da água: 7÷9
- velocidade ótima: 1÷2 m/sec.
- capacidade: não há limites

Informações técnicas
O abrandador de água deve ser submetido periodicamente a uma verificação, que consiste
exclusivamente na limpeza do núcleo interno que pode, com o tempo, ficar coberto por uma
película ou partículas metálicas que reduzem sua eficiência.
Na limpeza não podem ser usadas de forma alguma escovas metálicas, que inutilizam
imediatamente a unidade; a limpeza deve ser feita com soluções que podem ser solicitadas ao
fornecedor ou, como alternativa, usar um pano embebido em suco de limão ou vinagre fazendo-o
deslizar pelo núcleo interno. Esta ação removerá a lâmina ou possíveis depósitos ferrosos
acumulados com o tempo.
Para qualquer outra operação diversa da descrita acima, entrar em contato com o Serviço de
Assistência Técnica do Fornecedor que providenciará a visita de um Técnico.

8.2 COMPRESSOR DE AR ELÉTRICO


O compressor de ar elétrico é necessário, na ausência de ar comprimido de rede, para
abastecer a central pneumática; tem uma potência de 0,5%HP e está colocado dentro do gabinete
da autoclave.

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INSTRUÇÕES DE USO

Recomendações para o bom funcionamento


a) Remover periodicamente (se possível todo fim-de-semana) o condensado coletado no
tanque, para esvaziar o tanque.
b) Para fazer isto é necessário pressurizar o tanque, retirar o plugue da tomada para levar o
compressor até um local onde a água não danifique o piso, inclinar ligeiramente o compressor para
a frente e desatarraxar a torneira existente no fundo do tanque.
c) O controle periódico (toda semana) do nível de óleo pode ser facilmente feito por meio do
visor de nível (se necessário, reabastecer de óleo).
d) O compressor é equipado com uma proteção do motor que pára o mesmo
automaticamente em caso de sobrecarga ou quando a temperatura do motor do compressor atinge
o valor de 100÷110°C.
e) Se isto acontecer durante o uso normal, pôr a chave na posição “OFF” e deixar esfriar
durante cerca de 30 minutos.
f) A proteção do motor reativará automaticamente o contato quando a temperatura atingir um
valor de cerca de 60÷70°C.
g) Pôr a chave na posição ON novamente e verificar se tudo está em ordem.
h) Usar o compressor sempre sobre uma superfície plana.
i) Não inspecionar nem consertar o compressor quando estiver ligado a uma tomada de
força.

Para reabastecer com óleo


-remover o bujão de borracha do tubo de sucção, retirar da sacola de náilon o filtro de
sucção e o bico, e atarraxar este no frasco de óleo fornecido.
-depois introduzir o óleo através do tubo de sucção, até atingir o nível ótimo, conforme
indicado na placa. Guardar o óleo restante no frasco para futuros reabastecimentos.
-a seguir inserir o filtro de sucção com uma simples pressão no tubo; após a introdução é
necessário não virar nem inclinar muito o compressor para evitar transbordamento de óleo.
-Executar mensalmente a recuperação do óleo contido no filtro, abrindo a torneira existente,
com o compressor em funcionamento, durante cerca de 1 minuto.
NUNCA USAR ÓLEOS DIFERENTES DAQUELES RECOMENDADOS PELO
FABRICANTE.

8.3 REGISTRADOR GRÁFICO

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INSTRUÇÕES DE USO

8.3.1 Instalação do papel.


1- remover o suporte do papel.
2- colocar o suporte sobre a mesa com a chapa plana no fundo e o rolo com hastes voltado
para sua pessoa.
3- virar o fuso superior para desbobinar o rolo de papel em sua direção, superar a pressão
das molas e retirá-lo do suporte. Inserir o fuso no novo rolo de papel com furos do lado do flange.
4- introduzir o fuso com papel no suporte com o flange no lado esquerdo, inserindo ambas
as extremidades do fuso na ranhura. O fuso é mantido preso pelas molas.
5- puxar a extremidade do papel em sua direção, mantendo o suporte sobre a mesa, por
cerca de 300 mm, por cima do rolo com hastes, depois de tê-lo feito passar entre o rolo com hastes
e o eixo mais próximo.
6- alinhar o papel de forma ortogonal sobre o rolo com hastes que saem dos furos no lado
esquerdo do papel e da ranhura no lado direito.
7- afastar ligeiramente o suporte e passar a extremidade do papel pela ranhura do rolo de
recuperação, depois de tê-lo feito passar sobre a chapa dianteira e o eixo. Com a extremidade do
papel na ranhura e centrado sobre o rolo de recuperação, recuperar o excesso de papel girando o
disco serrilhado do rolo de recuperação.

8.3.2 Desbobinamento do papel na parte da frente


Quando o papel não deve ser rebobinado mas virado na frente com a porta do registrador
fechada, isto pode ser obtido removendo-se a chapa inferior interna da porta. Para o carregamento
da embalagem de papel consultar o diagrama existente no alojamento da embalagem do suporte
de papel.

8.3.3 Montagem das canetas


Abrir a porta do registrador e extrair o chassi. Remover o parafuso que prende os suportes
de canetas. Os suportes das canetas podem ser girados, uma de cada vez, do lado esquerdo ou
direito da armação, e empurrados até a posição de parada. Com o suporte nesta posição, as
canetas podem ser facilmente inseridas. As canetas fornecidas com o instrumento são cartuchos
descartáveis com ponta de fibra de tubo capilar. As canetas vermelha, azul e verde destinam-se
respectivamente ao Canal 1 (armação inferior), Canal 2 (armação do centro) e Canal 3 (armação
superior). Cuidado para não contaminar a ponta traçadora com o suor das mãos. Antes de
instalar a caneta certifique-se que os tampões de borracha para proteção da ponta traçadora e no
lado de trás do cartucho foram removidos. Começando pela armação mais interna, colocar o
indicador da caneta na frente da escala. Para passar o pivô cônico pelo furo do lado fixo do

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INSTRUÇÕES DE USO

carrinho, certificar-se de que a pequena mola está colocada na frente do degrau no lado dos pivôs.
Carregar a mola do suporte de canetas e passar o outro pivô cônico pelo furo ao lado da mola.

8.3.4 Pressão da caneta


A caneta deve oscilar sem parar e receber carga suficiente das molas para obter uma
pressão de 5 a 10 gramas sobre o papel com a estrutura completamente fechada. Pressão
insuficiente pode causar interrupções no traço da caneta. Uma pressão mais alta pode causar
desgaste prematuro da caneta, com traço mais largo e vida curta do cartucho. Fechar novamente
as armações, uma de cada vez, certificar-se de que o dente as ajusta positivamente, e travá-las
com os parafusos de fixação.

8.3.5 Regulagem do ponto de traçado


Com o suporte do papel fixado em posição, verificar se a ponta da caneta permanece
levemente apoiada no papel. Mover manualmente o carrinho da caneta através de uma escala
para assegurar que todas as canetas cruzem uma pela outra. Se esta condição não se verificar,
ajustar de novo os capilares das canetas dobrando-os levemente.

8.3.6 Controle das escalas, indicadores e capilares das canetas


Com uma só caneta do instrumento, mover manualmente o carrinho da caneta até que o
traço coincida com o zero no papel. Se necessário posicionar outra vez a escala a fim de que
correspondam. Com as 2 ou 3 canetas do instrumento proceder conforme acima, para a caneta
inferior se alinhar com a intermediária e a escala superior com a inferior. Posicionar manualmente
os carrinhos das canetas a fim de que os indicadores fiquem alinhados com o zero das escalas.
Verificar se a posição dos pontos de traçado coincide com o zero no papel. Se as canetas
precisarem ser ajustadas, dobrá-las suavemente.
Mover manualmente os carrinhos das canetas e assegurar que os indicadores as
movimentem abaixo do zero e acima do 100% da escala por cerca de 3 mm. A ponta das canetas
nunca deve penetrar nas ranhuras do lado direito do papel.

8.3.7 Lubrificação inicial


Todo registrador é lubrificado antes do embarque, de modo que não é necessária
lubrificação se o instrumento for instalado logo após o embarque pela fábrica.

8.4 DISPOSITIVO DE RESFRIAMENTO DA DRENAGEM

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INSTRUÇÕES DE USO

O dispositivo permite o controle das temperaturas da descarga do esterilizador. De fato,


todos os fluidos da drenagem (condensado e água) passam através deste recipiente, no qual
são misturados com água fria antes da descarga. A temperatura de descarga pode ser
selecionada pelo manômetro de controle localizado na caixa de derivações. A temperatura
selecionada no embarque do esterilizador é de 60°C.

8.5 CESTO MODULAR


Este tipo de receptáculo é utilizado para conter materiais dentro de sacolas ou embalados
com papel medicinal.

8.6 RECIPIENTES
Este tipo de receptáculo é utilizado para empacotar conjuntos de instrumentos cirúrgicos,
roupas, gazes, borracha, etc. A conservação do material esterilizado é de longo prazo, mas é
necessária a substituição dos filtros de acordo com as instruções dos fornecedores.

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INSTRUÇÕES DE USO

9. REQUISITOS ESSENCIAIS DE SEGURANÇA E EFICÁCIA DO


EQUIPAMENTO

9.1NOTAS DE SEGURANÇA

As notas que seguem têm o propósito de reduzir o risco de acidentes para o pessoal que
utilizará a autoclave bem como evitar interpretações que comprometam a segurança do
equipamento, devido a manutenção incorreta. Para isso os operadores ou o pessoal de
manutenção devem seguir este manual para a utilização e a manutenção desta esterilizadora.

Deve-se tomar cuidado com os componentes, grupos ou pontos onde


houver a indicação de perigo.
Deve-se tomar cuidado ao abrir o painel elétrico e o bloco de condutores
sinalizados com a indicação de “perigo - eletrificado”.
O ciclo aberto está programado como ciclo para têxteis, portanto, possíveis
modificações envolvem uma revalidação por parte de equipe especializada,
antes do uso.
O procedimento de calibração deve ser executado por equipe especializada.
O uso inadequado desta função pode prejudicar o processo de esterilização
ou causar ferimentos à equipe.
Os operadores que utilizarem a esterilizadora devem ser qualificados para
operá-la.
A manutenção e o reparo da autoclave devem ser executados por técnicos
especialmente treinados.
A área de carga de material na esterilizadora deve ser mantida limpa e
organizada para evitar condições perigosas, tais como chão escorregadio.
Cestos, containers, bandejas e embalagens em geral, bem como carrinhos
internos, devem ser manuseados por pessoas usando luvas especiais para
prevenir queimaduras no final do ciclo de esterilização.
Luvas de proteção devem ser usadas sempre quando houver contato com a
câmara quente de esterilização.
Quando a esterilizadora estiver quente, cuidados devem ser tomados ao
manusear todas as partes internas não protegidas da mesma, uma vez que
tais peças podem causar queimaduras durante a manutenção.
Luvas de proteção devem ser usadas para verificação do funcionamento da
válvula de segurança.
O aparelho deve ser desligado da corrente elétrica antes de iniciar-se
qualquer reparo ou manutenção da autoclave.
Por nenhuma razão devem ser modificados ou alterados, sem aviso prévio,

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INSTRUÇÕES DE USO

quaisquer componentes de segurança da autoclave.


A limpeza dos paineis frontais e do interior da câmara deve ser feita
utilizando-se de um tecido macio e soluções não agressivas ao aço
inoxidável.
Não devem ser utilizadas ferramentas pontiagudas para inserir ou remover a
guarnição de vedação da câmara.

9.2. INFORMAÇÕES SOBRE SEGURANÇA


9.2.1 Dispositivos de Segurança
A autoclave está equipada com os seguintes dispositivos de segurança:

Tabela 3 – Dispositivos de segurança


Dispositivo Descrição
Função de controle de máxima Verificação pela sonda de temperatura, no
temperatura durante a fase de limite de +3°C acima do set da temperatura
esterilização. de esterilização.
Função de controle de mínima Verificação pela sonda de temperatura, no
temperatura durante a fase de limite de –0°C do set da temperatura de
esterilização. esterilização
Dispositivos para a proteção de Válvulas de segurança certificadas
máxima pressão. ISPESL, instaladas no gerador de vapor.
Dispositivo contra saída de vapor da
Sensor de limite da posição correta das
câmara, se a porta for aberta ou não
portas de carga e descarga.
estiver perfeitamente fechada.
Dispositivo que previne a abertura
Sensor da posição correta das portas de
simultânea das portas (modelo duas
carga e descarga (software).
portas).
Dispositivo de segurança de pressão Pressão padrão, controlada por válvula de
máxima para abertura da porta. alívio.
Dispositivo de máxima temperatura Termostato inserido no gerador de vapor
das resistências. próximo às resistências elétricas.
Disjuntor bimetálico localizado no painel
Dispositivo termomagnético para
elétrico da autoclave, limitando a corrento
proteção dos motores elétricos.
para o motor.
Dispositivo de proteção elétrica
Fusíveis de proteção para cada circuito
individual para os diversos circuitos
elétrico.
elétricos da autoclave.
Restauração em espera com o uso de
Botão de emergência para parar
chave e reinício da funcionalidade do ciclo
todas as funções da autoclave.
com novo comando de início.
Dispositivo contra choque elétrico, Proteção diferencial no circuito elétrico das
instalado nas resistências. resistências de produção de vapor.
Dispositivo que, na presença de Proteção contra esmagamento pela porta
obstáculo ao longo do percurso da ao ser fechada, verifica o tempo máximo
porta, interrompe o movimento de necessário para fechamento da porta

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INSTRUÇÕES DE USO

fechamento, fazendo a reabertura da automática.


porta

9.2.1.1 Garantias de proteção contra acidentes


• Mecanismo de micro-interruptor contra abertura do painel elétrico.
• Regulador de pressão para o dispositivo de comando e controle de abertura e
fechamento das portas, que evita exceder 150N de força aplicada.
• Botão de emergência, localizado no painel de controle, para parada imediata do trabalho
da esterilizadora.

As válvulas que controlam o fluxo na tubulação de vapor podem apresentar


temperaturas elevadas. Deve-se ter atenção especial para evitar
queimaduras.

9.2.2 Código (Senha) do Operador


Para o gerenciamento da autoclave foram previstos vinte diferentes operadores; para cada
um deles é inserido um código (senha). É possível determinar para cada operador um nível de
acesso às funções da autoclave, que varia entre 1 e 9 (ver Tabela 5).

• Do nível 1 até o nível 5 as funções acessíveis são operacionais;


• Aos níveis 6 e 7 são acessíveis as funções de manutenção;
• Aos níveis 8 e 9 são acessíveis funções de supervisão.

Estes códigos (senhas) e níveis podem ser mudados de acordo com a necessidade, pelo
operador de nível 9. Ao primeiro ativamento da autoclave, a configuração será a seguinte:

Tabela 4 – Operadores, códigos, níveis e nomes dos operadores ao iniciar a autoclave

Código
Operador n° Nível Nome
(Senha)
1 0001 9 OPERADOR N.1
2 0002 1 OPERADOR N.2
3 0003 1 OPERADOR N.3
4 0004 1 OPERADOR N.4

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INSTRUÇÕES DE USO

5 0005 1 OPERADOR N.5


6 0006 1 OPERADOR N.6
7 0007 1 OPERADOR N.7
8 0008 1 OPERADOR N.8
9 0009 1 OPERADOR N.9
10 0010 1 OPERADOR N.10
11 0011 1 OPERADOR N.11
12 0012 1 OPERADOR N.12
13 0013 1 OPERADOR N.13
14 0014 1 OPERADOR N.14
15 0015 1 OPERADOR N.15
16 0016 1 OPERADOR N.16
17 0017 1 OPERADOR N.17
18 0018 1 OPERADOR N.18
19 0019 1 OPERADOR N.19
20 0020 1 OPERADOR N.20

No início de um ciclo, o nome do operador em cujo código foi digitado, será impresso. O
código do operador será requisitado sempre que houver a necessidade, por exemplo, para sair da
tela de alarme, para fazer um avanço manual de fase ou para usar a função de calibração. Tais
funções serão ativadas, ou não, de acordo com o nível correspondente ao código (senha) inserido.

Tabela 5 – Níveis de acesso para os operadores

NÍVEL 1 2 3 4 5 6 7 8 9

CALIBRAÇÃO *

MUDAR CICLOS
* *
PADRÃO

REARMAR ALARME * * * * *

MUDAR DATA E HORA * * * * *

INICIAR B&D * * * * * *

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INSTRUÇÕES DE USO

INÍCIO DO CICLO * * * * * * * * *

*Função ativada.

9.2.3 Alarmes
Os alarmes que podem interferir no trabalho do ciclo serão mostrados e impressos. O touch
screen indicará a fase e o tipo de alarme ativado e será possível apagá-lo somente via código
(senha). Para alguns tipos de alames será necessária uma intervenção por parte do pessoal
técnico, antes de ser apagado. A lista a seguir indica o tipo de alame:

Tabela 6 – Descrição dos alarmes


Este alarme ocorre quando o ciclo é cancelado usando o
CICLO ABORTADO
procedimento via tela (touch screen).
Alarme quando um problema térmico ocorre. Quando
existirem problemas com os motores da bomba de vácuo
RELÉS TÉRMICOS
ou da bomba d’água, ou com o fornecimento de energia
elétrica.
Este alarme ocorre quando o tempo máximo de carga da
FALTA DE ÁGUA
água no gerador foi alcançado.
MÍNIMA Este alarme ocorre na fase de esterilização, quando a
TEMPERATURA temperatura da câmara fica abaixo do limite selecionado.
Este alarme ocorre na fase de esterilização, quando a
MÁXIMA
temperatura da câmara fica acima do limite selecionado
TEMPERATURA
(temeratura de esterilização +3°).
TEMPERATURA DE Este alarme ocorre quando a temperatura da câmara
EMERGÊNCIA exceder a 140°C.
Este alarme ocorre quando, durante um ciclo, o interruptor
PORTA ABERTA limitador da porta não sinalizar o correto fechamento de
uma porta durante pelo menos 5 segundos.
Este alarme ocorre quando o limite de pressão máxima
PRESSÃO MÁXIMA dentro da câmara for excedido (3,5 bar ou 4500 mBar
absolutos) durante 5 segundos.
Este alarme ocorre quando a bateria do CLP estiver com
BATERIA CLP
carga muito baixa.
FALHA NO
Este alarme ocorre quando existir uma anomalia no sinal
TRANSDUTOR DA
do transdutor de pressão durante 5 segundos.
CÂMARA
AVARIA SONDA Este alarme ocorre quando existir uma anomalia no sinal
CÂMARA N1 da termoresistência PT100 da câmara N1.
AVARIA SONDA Este alarme ocorre quando existir uma anomalia no sinal
CÂMARA N2 da termoresistência PT100 da câmara N2.
AVARIA SONDA Este alarme ocorre quando existir uma anomalia no sinal

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INSTRUÇÕES DE USO

JAQUETA da termoresistência PT100 da jaqueta.


TEMPO MÁXIMO Este alarme ocorre quando o tempo da fase exceder ao
DA FASE tempo de ajuste selecionado para aquela fase.
TESTE DE VÁCUO Este alarme ocorre quando o teste de vácuo ultrapassar os
NÃO OK limites de perda fixados (p.e., 1,3 mBar/min).
FALHA Este alarme ocorre quando a diferença entre os PT 100 de
REDUNDÂNCIA redundância do dreno estiverem fora do limite especificado.

9.2.4 Sistemas e funcionalidade do ponto de ajuste


Nas tabelas a seguir são ilustrados os componentes relativos a segurança e funcionalidade,
e os seus respectivos pontos de ajuste.

Tabela 7 – Ponto de ajuste de componentes de segurança


Componente Ponto de Ajuste
Válvula de Segurança do gerador de vapor SS1
3,5 Bar
Veja o Esquema Hidráulico
Válvula de Segurança do Ar Comprimido SSP e
Regulador de Pressão FRAC 1,9 Bar
Veja o Esquema Pneumático
Resistência do Termostato TC3
150°C
Veja o Esquema Hidráulico

Tabela 8 – Ponto de ajuste de componentes funcionais

Componente Ponto de Ajuste


Pressostato do Gerador de Vapor SP4
3,0 Bar
Veja o Esquema Hidráulico
Regulador de Pressão FRM
6,0 Bar
Veja o Esquema Pneumático

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INSTRUÇÕES DE USO

10. GARANTIA DO EQUIPAMENTO

Cobertura da Garantia
A Autoclave CISA HB possui Garantia contra mau funcionamento, defeitos de fabricação
e/ou materiais, quando constatados por técnicos autorizados da Assistência Técnica da
CisaBrasile, abrangendo substituições ou reparos das peças e componentes, executados pela
Assistência Técnica da CisaBrasile.

Itens não cobertos pela Garantia:


A garantia não se aplica as seguintes condições:
• Uso inadequado do equipamento;
• Deterioração ou desgaste natural dos componentes;
• Substituição de itens de consumo (guarnições, tinta da impressora (ribbon), fita de papel,
filtros);
• Defeitos ocasionados por conta da má qualidade das utilidades utilizadas no
equipamento (água, ar comprimido, vapor, energia elétrica, etc.);
• Intervenções efetuadas por pessoal não autorizado;
• Danos resultantes de eventos de força maior (raios, inundações, desabamentos,
enchentes, etc.), incêndios ou impactos físicos.

Período da Garantia
A garantia é válida pelo período determinado por uma das duas condições descritas a
seguir, o que for menor:
- 12 meses a partir da instalação da autoclave, sendo 3 meses (legal) acrescidos de mais 9
meses (liberalidade).
- 15 meses a partir da entrega da autoclave, sendo 3 meses (legal) acrescida de 12 meses
(liberalidade).

Condições gerais da Garantia


1- O atendimento em Garantia será executado exclusivamente pela Assistência Técnica da
CisaBrasile, ou por pessoal por ela indicado, em dias úteis e horário comercial.
2- As peças e componentes substituídos em Garantia são de propriedade da CisaBrasile.
3- A CisaBrasile efetuará uma intervenção para manutenção preventiva a cada três meses,
por sua liberalidade e de forma gratuita, enquanto durar a Garantia, ou antes, sem prévio aviso.

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INSTRUÇÕES DE USO

Condições especiais da Garantia (somente Autoclaves)


A câmara da autoclave tem 10 anos de garantia contra falha estrutural ou outros tipos de
falhas que venham a impedir o funcionamento seguro da mesma, desde que a operação da
autoclave por parte do cliente respeitar as definições e recomendações da norma NBR ISO
11.134:2001, inclusive no que se refere à qualidade das utilidades (água, energia elétrica, ar
comprimido, vapor, etc.) fornecidas ao equipamento.

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