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OFÍCIO ÚNICO DA COMARCA DE UPANEMA

Serviço Único Notarial e Registral – CNS: 09.547-1 CNPJ: 08.545.733/0001-13


David Batista Bezerra - Tabelião e Registrador Titular - CPF: 130.578.984-91
Av. Antonio Vitorino, 99, Centro - Upanema/RN CEP: 59670-000
Fones: (84) 3325.0240/99991-7762 E-mail: cartorioupanema@yahoo.com.br

DOCUMENTOS PARA INVENTÁRIO


Com amparo na Lei nº 11.441/2007, e na forma disciplinada pela Resolução CNJ nº 35/207, cumpridos os requisitos legais, é
possível a realização de Inventário e Partilha por Escritura Pública (livre escolha do tabelião).

1 – Requisitos:
1.1 – Não pode haver litígio (brigas) entre os herdeiros e todos devem ser maiores e capazes;
1.2 – É obrigatória a presença de um advogado;
1.3 –O falecido não pode ter deixado testamento e todos os bens devem ser localizados no Brasil;

2 – Documentação necessária:

2.1 DO FALECIDO E DA MEEIRA


 Certidões de Óbito, Casamento/Nascimento recentes (máximo 90 dias), RG e CPF do falecido e de seu cônjuge,
junto com comprovante de endereço;
 Pacto Antenupcial, se houver (máximo 90 dias).

2.2 DOS BENS


 Certidões de Matrícula, Ônus e Ações dos imóveis, expedidas pelo Cartório de Registro de Imóveis (validade 30
dias) e, cópia autenticada de contrato particular (se houver);
 Imóvel não registrado em Cartório, apresentar certidão da Prefeitura (urbano) ou do INCRA (rural);
 Documento comprobatório da propriedade de bens móveis e outros direitos;
 Declaração dos bens (a qualquer título), com respectiva avaliação e inventariante indicado na inicial.

2.3 DOS HERDEIROS


 Todos devem apresentar CI (RG), comprovante de endereço e CPF (inclusive cônjuges dos herdeiros);
 Solteiros: Certidão de Nascimento com data recente (com menos de 90 dias);
 Casados: Certidão de Casamento com data recente (com menos de 90 dias);
 Separados/divorciados: Certidão de Casamento com a averbação (máximo 90 dias);
 Viúvos: Certidões de Casamento e óbito com data recente (com menos de 90 dias);
 Pacto Antenupcial, se houver (expedidas há no máximo 90 dias);
 Procuração Pública, específica para assinar Escritura de Inventário (validade de 30 dias).

2.4 FISCAIS
 ITCD pago e homologado (http://www.set.rn.gov.br/), no caso de Inventário Negativo é dispensado o ITCD.
 Se houver imóvel rural: deverá ser apresentado ITR dos últimos 5 anos (NIRF), CCIR e Certidão Negativa de
Débitos Referente a Propriedade Territorial Rural expedida pelo site da Receita Federal
(www.receita.fazenda.gov.br)
 Certidões Negativas de Débitos expedidas pelo Estado (http://www.set.rn.gov.br/) e União
(www.receita.fazenda.gov.br) em nome do de cujus e do Município em nome do de cujus e com dados dos imóveis;
 Certidão de Débitos Trabalhistas em nome do de cujus (www.tst.jus.br);

2.5 ADVOGADO
 Minuta da escritura, elaborada pelo advogado (semelhante à petição inicial, com qualificação completa do advogado
e das partes).
 Cópia da Carteira da OAB dentro do prazo de validade.
 Em caso de sobrepartilha deverá ser apresentado o inventário feito anteriormente.

Quando da entrega dos documentos, outros poderão ser exigidos para que sejam sanadas quaisquer divergências.

ATENÇÃO! Todos os documentos juntados deverão estar em cópia e original.


PROVIMENTO 156, DE 18 DE OUTUBRO DE 2016. CGJ/TJRN - INSTITUI NO ÂMBITO EXTRAJUDICIAL O NOVO CÓDIGO DE NORMAS
Art. 547. O fornecimento de certidões ou informações de testamento somente se dará com a comprovação do óbito do testador.
Parágrafo único. Enquanto vivo o testador, só a este ou a procurador com poderes especiais poderão ser fornecidas certidões ou informações de
testamento.
Art. 549. É obrigatório para o processamento dos inventários e partilhas judiciais, bem como para lavrar escrituras públicas de inventário extrajudicial, a
juntada de certidão acerca da inexistência de testamento deixado pelo autor da herança, expedida pela CENSEC - Central Notarial de Serviços
Compartilhados (Provimento 56/2016 da Corregedoria Nacional de Justiça).

RESOLUÇÃO Nº 35, DE 24 DE ABRIL DE 2007


Disciplina a aplicação da Lei nº 11.441/07 pelos serviços notariais e de registro.
DISPOSIÇÕES REFERENTES AO INVENTÁRIO E À PARTILHA
Art 11. É obrigatória a nomeação de interessado, na escritura pública de inventário e partilha, para representar o espólio, com poderes de inventariante,
no cumprimento de obrigações ativas ou passivas pendentes, sem necessidade de seguir a ordem prevista no art. 990 do Código de Processo Civil.
Art. 12. Admitem-se inventário e partilha extrajudiciais com viúvo(a) ou herdeiro(s) capazes, inclusive por emancipação, representado(s) por procuração
formalizada por instrumento público com poderes especiais. (Alterado pela Resolução nº 179, de 03.10.13)
Art. 13. A escritura pública pode ser retificada desde que haja o consentimento de todos os interessados. Os erros materiais poderão ser corrigidos, de
ofício ou mediante requerimento de qualquer das partes, ou de seu procurador, por averbação à margem do ato notarial ou, não havendo espaço, por
escrituração própria lançada no livro das escrituras públicas e anotação remissiva.
Art. 14. Para as verbas previstas na Lei n° 6.858/80, é também admissível a escritura pública de inventário e partilha.
Art. 15. O recolhimento dos tributos incidentes deve anteceder a lavratura da escritura.
Art. 16. É possível a promoção de inventário extrajudicial por cessionário de direitos hereditários, mesmo na hipótese de cessão de parte do acervo, desde
que todos os herdeiros estejam presentes e concordes.
Art. 17. Os cônjuges dos herdeiros deverão comparecer ao ato de lavratura da escritura pública de inventário e partilha quando houver renúncia ou algum
tipo de partilha que importe em transmissão, exceto se o casamento se der sob o regime da separação absoluta.
Art. 18. O(A) companheiro(a) que tenha direito à sucessão é parte, observada a necessidade de ação judicial se o autor da herança não deixar outro
sucessor ou não houver consenso de todos os herdeiros, inclusive quanto ao reconhecimento da união estável.
Art. 19. A meação de companheiro(a) pode ser reconhecida na escritura pública, desde que todos os herdeiros e interessados na herança, absolutamente
capazes, estejam de acordo.
Art. 20. As partes e respectivos cônjuges devem estar, na escritura, nomeados e qualificados (nacionalidade; profissão; idade; estado civil; regime de bens;
data do casamento; pacto antenupcial e seu registro imobiliário, se houver; número do documento de identidade; número de inscrição no CPF/MF;
domicílio e residência).
Art. 21. A escritura pública de inventário e partilha conterá a qualificação completa do autor da herança; o regime de bens do casamento; pacto
antenupcial e seu registro imobiliário, se houver; dia e lugar em que faleceu o autor da herança; data da expedição da certidão de óbito; livro, folha,
número do termo e unidade de serviço em que consta o registro do óbito; e a menção ou declaração dos herdeiros de que o autor da herança não deixou
testamento e outros herdeiros, sob as penas da lei.
Art. 22. Na lavratura da escritura deverão ser apresentados os seguintes documentos: a) certidão de óbito do autor da herança; b) documento de
identidade oficial e CPF das partes e do autor da herança; c) certidão comprobatória do vínculo de parentesco dos herdeiros; d) certidão de casamento do
cônjuge sobrevivente e dos herdeiros casados e pacto antenupcial, se houver; e) certidão de propriedade de bens imóveis e direitos a eles relativos; f)
documentos necessários à comprovação da titularidade dos bens móveis e direitos, se houver; g) certidão negativa de tributos; e h) Certificado de
Cadastro de Imóvel Rural - CCIR, se houver imóvel rural a ser partilhado.
Art. 23. Os documentos apresentados no ato da lavratura da escritura devem ser originais ou em cópias autenticadas, salvo os de identidade das partes,
que sempre serão originais.
Art. 24. A escritura pública deverá fazer menção aos documentos apresentados.
Art. 25. É admissível a sobrepartilha por escritura pública, ainda que referente a inventário e partilha judiciais já findos, mesmo que o herdeiro, hoje maior
e capaz, fosse menor ou incapaz ao tempo do óbito ou do processo judicial.
Art. 26. Havendo um só herdeiro, maior e capaz, com direito à totalidade da herança, não haverá partilha, lavrando-se a escritura de inventário e
adjudicação dos bens.
Art. 27. A existência de credores do espólio não impedirá a realização do inventário e partilha, ou adjudicação, por escritura pública.
Art. 28. É admissível inventário negativo por escritura pública.
Art. 29. É vedada a lavratura de escritura pública de inventário e partilha referente a bens localizados no exterior.
Art. 30. Aplica-se a Lei n.º 11.441/07 aos casos de óbitos ocorridos antes de sua vigência.
Art. 31. A escritura pública de inventário e partilha pode ser lavrada a qualquer tempo, cabendo ao tabelião fiscalizar o recolhimento de eventual multa,
conforme previsão em legislação tributária estadual e distrital específicas.
Art. 32. O tabelião poderá se negar a lavrar a escritura de inventário ou partilha se houver fundados indícios de fraude ou em caso de dúvidas sobre a
declaração de vontade de algum dos herdeiros, fundamentando a recusa por escrito.
INVENTÁRIOS

● Inventário: A Lei 11.441/07 facilitou a vida do cidadão e desburocratizou o procedimento de inventário ao


permitir a realização deste ato em cartório, através de escritura pública, de forma rápida, simples e segura. O
inventário é um procedimento utilizado para apuração dos bens, direitos e dívidas do falecido. Com a partilha é
instrumentalizada a transferência da propriedade e divisão dos bens deixados pelo falecido a seus herdeiros.

● Competência: É livre a escolha do tabelião de notas qualquer que seja o domicílio das partes, o local de
situação dos bens ou do óbito do falecido. Não se aplicam as regras de competência do Código de Processo Civil
ao inventário extrajudicial uma vez que as partes devem procurar o tabelião de notas de sua confiança!

● Requisitos: Para que o inventário possa ser feito em cartório, é necessário observar os seguintes requisitos:

(a) todos os herdeiros devem ser maiores e capazes;

(b) deve haver consenso entre os herdeiros quanto à partilha dos bens;

(c) o falecido não pode ter deixado testamento, ressalvados os casos de testamento revogado, caduco ou
declarado inválido por decisão judicial;

(d) a escritura deve contar com a participação de um advogado como assistente jurídico das partes.

● Documentos Necessários: Para lavratura da escritura de inventário são necessários os seguintes documentos:

Dos documentos e informações do falecido:

- RG, CPF, certidão de óbito e certidão de casamento ou nascimento (se falecido no estado civil de solteiro)
(atualizada até 90 dias);

- Escritura de Pacto Antenupcial e Certidão do Registro do Pacto (se houver);

- Certidão comprobatória de inexistência de testamento expedida pelo Colégio Notarial do Brasil – Conselho
Federal (www.censec.org.br – Busca de Testamento); informação de tência ou não de testamento

- Certidão Conjunta Negativa (ou Positiva com Efeitos de Negativa) de Débitos relativos aos Tributos Federais e à
Dívida Ativa da União emitida pelo Ministério da Fazenda (www.receita.fazenda.gov.br).

Dos documentos e informações do cônjuge do falecido, dos herdeiros e respectivos cônjuges e do advogado:

- Documentos do Cônjuge: RG, CPF e qualificação completa;

- Documentos dos Herdeiros e respectivos cônjuges: RG, CPF, certidão de nascimento (herdeiros solteiros) ou
certidão de casamento (herdeiros casados, separados ou divorciados) - atualizada até 90 dias e qualificação
completa;

- Documentos do Advogado: Carteira da OAB e qualificação completa.


Dos bens do falecido:

→ imóveis urbanos:

- Certidão de ônus expedida pelo Cartório de Registro de Imóveis (original e atualizada – prazo máximo 30 dias)
e cópia autenticada do compromisso de compra e venda se o imóvel ainda não estiver quitado e registrado em
nome do falecido;

- Carnê de IPTU do ano vigente e do ano do falecimento;

- Certidão negativa (ou com efeitos de negativa) de tributos municipais incidentes sobre imóveis;

- Declaração de quitação de débitos condominiais.

→ imóveis rurais:

- Certidão de ônus expedida pelo Cartório de Registro de Imóveis (original e atualizada – prazo máximo 30 dias);

- Certidão Negativa de Débitos de Imóvel Rural (www.receita.fazenda.gov.br) + cópia autenticada da declaração


de ITR do último exercício ou cópia autenticada da declaração de ITR dos últimos 5 (cinco) anos (DIAC, DIAT,
recibo de entrega e DARFs);

- CCIR – Certificado de Cadastro de Imóvel Rural expedido pelo INCRA;

- Inscrição no Cadastro Ambiental Rural – CAR.

→ bens móveis e semoventes:

- Automóveis: cópia autenticada do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo do respectivo exercício;

- $ e ações: extrato de contas bancárias e de investimentos emitidos pelo Banco, extrato de registro de ações;

- Empresas: CNPJ + cópia autenticada do contrato social ou da última alteração contratual consolidada +
Certidão de Breve Relato da Junta Comercial ou do Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas competente
(prazo máximo de 1 ano) + Balanço Patrimonial (se a empresa estiver inativa = balanço de determinação)

- Bens e joias: cópia autenticada das notas fiscais;

- Embarcações: cópia autenticada do título de inscrição na Delegacia da Capitania dos Portos competente;

- Animais: cópia autenticada do Certificado de Registro.

Das dívidas, direitos e obrigações do falecido, nomeação de inventariante e da descrição da partilha entre os
herdeiros:

- Informar a existência de dívidas e respectivos credores, direitos e obrigações deixadas pelo falecido;

- Definir a nomeação de Inventariante para representação do espólio;


- Apresentar a descrição da partilha dos bens entre os herdeiros constando o valor atribuído pelas partes para
cada bem do espólio.

● Procuração: Se alguma das partes for representada por procurador, a procuração deverá ser pública, com
poderes especiais e expressos, descrição das cláusulas essenciais da escritura. A procuração pode ser outorgada
a um dos herdeiros ou a terceiro.

● Procuração lavrada no exterior: O brasileiro residente no exterior deve lavrar a procuração no Consulado do
Brasil. O estrangeiro deve lavrar em um cartório local, reconhecer a firma do notário no Consulado Brasileiro
(quando aplicável) e posteriormente registrar a procuração no Cartório de Registro de Títulos e Documentos no
Brasil, acompanhada da respectiva tradução juramentada. (atenção: o prazo de validade da procuração é de 90
(noventa) dias).

● Advogado: A lei exige a presença de advogado nas escrituras de inventário. O tabelião, assim como o juiz, é
um profissional do Direito que presta concurso público e representa o Estado, agindo de forma imparcial. Já o
advogado, comparece ao ato na defesa dos interesses dos seus clientes. Os herdeiros podem ter advogados
distintos ou um só advogado para todos. Se um dos herdeiros for advogado, este pode atuar também na
qualidade de assistente jurídico na escritura. O advogado deverá assinar a escritura juntamente com as partes
envolvidas, não sendo necessário apresentar petição ou procuração, já que esta é outorgada pelos interessados
na própria escritura de inventário.

● União Estável: Se o falecido vivia em união estável, é possível reconhecer a união na escritura de inventário se
todos os herdeiros comparecerem. Se o companheiro for o único herdeiro ou se houver conflito entre ele e os
demais herdeiros, o reconhecimento da união estável deve ser feito judicialmente.

● Inventário Judicial em Andamento: Se houver um processo judicial em andamento, os interessados podem


pedir a desistência do processo a qualquer tempo e optar por fazer o inventário em cartório. Enquanto não
houver sentença proferida no processo judicial as partes podem optar pela escritura de inventário devendo
comprovar a desistência do ato judicial antes de dar entrada no procedimento em cartório.

● Renúncia de Herança: Se o herdeiro não tiver interesse em receber a herança, ele deve renunciar através de
um ato jurídico unilateral pelo qual abdicará do direito de participar da sucessão. Na renúncia pura e simples, a
quota hereditária vai para o monte-mor e é partilhada entre os demais herdeiros. Neste caso, não incide
imposto sobre a renúncia. Na renúncia imprópria ou translativa, o herdeiro cede a sua quota hereditária para
outro herdeiro. Se esta cessão for gratuita, incide o imposto estadual: ITCMD. Se for onerosa, incide o imposto
municipal: ITBI. Em ambos os casos, a renúncia deve ser feita por escritura pública, sendo necessário o
comparecimento do cônjuge, salvo nos casos de regime de separação absoluta de bens ou participação final nos
aquestos. A renúncia pode ser efetuada através de escritura autônoma ou na própria escritura de inventário.

● Sobrepartilha: Se os herdeiros posteriormente descobrirem algum bem que deixou de ser inventariado, é
possível fazer, a qualquer tempo, a sobrepartilha por escritura pública, ainda que a partilha anterior tenha sido
feita judicialmente.

● Inventário negativo: O inventário negativo é utilizado para comprovar a inexistência de bens a partilhar. Ele é
necessário caso os herdeiros queiram comprovar que o falecido só deixou dívidas ou caso o cônjuge
sobrevivente queira escolher livremente o regime de bens de um novo casamento.

● Falecimento ocorrido antes da Lei 11441/07: Caso a pessoa tenha falecido antes de 2007 e os herdeiros ainda
não tenham feito o inventário, é possível fazer o inventário em cartório por escritura pública uma vez que essa
norma também se aplica aos casos de óbitos ocorridos antes de sua vigência.

● Dívidas: A própria herança responde pelo pagamento de todas as dívidas do falecido, mas as dívidas não se
transferem aos seus herdeiros. É o chamado benefício de inventário que significa que os herdeiros não
respondem por encargos superiores às forças da herança. Caso as dívidas absorvam todo o patrimônio, os
herdeiros não terão nada a receber. A existência de credores não impede a realização do inventário por
escritura pública, cabendo a estes habilitarem-se no inventário. No entanto, os débitos tributários municipais e
da receita federal impedem a lavratura da escritura.

● Nomeação de inventariante para cumprimento de obrigações: Se o falecido tiver deixado apenas obrigações a
serem cumpridas (ex: outorga de escritura pública em caso de compromisso de compra e venda quitado), os
herdeiros devem nomear um inventariante na escritura de inventário para cumprimento de tais obrigações.

● Efeitos: Depois de assinada a escritura, o inventário produz efeitos automaticamente e a escritura de


inventário não depende de homologação judicial. Para transferência dos bens para o nome dos herdeiros as
partes deverão apresentar a escritura de inventário para registro no Cartório de Registro de Imóveis (bens
imóveis), no DETRAN (veículos), no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas ou na Junta Comercial
(sociedades), nos Bancos (contas bancárias), etc.

● Impostos: No caso de bens imóveis, a competência para arrecadação do ITCMD (imposto sobre transmissão
“causa mortis”) é do Estado de situação dos bens, e no caso de bens móveis, títulos e créditos, a competência é
do Estado onde se processar o inventário. No Estado de São Paulo, a alíquota do imposto é de 4% mas a Lei
Estadual 10.705/2000 prevê algumas regras de isenção (atenção: O ITCMD deve ser recolhido antes da lavratura
da escritura e poderá ser pago sem multa até 60 dias da data do óbito. Após este prazo aplica-se multa de 10%
e, após 180 dias, multa de 20%).

● Preço: O preço do inventário é tabelado por lei em todos os cartórios do Estado e depende do valor do
patrimônio deixado pelo falecido. Consulte-nos para confirmar o valor da escritura. Na maioria dos casos, o
inventário em cartório é mais barato do que o inventário judicial.
Todas as partes, procuradores e advogados deverão apresentar os documentos de identidade originais, não
replastificados, na data de assinatura da escritura. Os demais documentos apresentados deverão ser originais
ou em cópias autenticadas.

http://www.1cartoriosjc.com.br/?pG=X19wYWdpbmFz&idPagina=66

Inventário
Com a publicação da Lei 11.441, de 04/01/07, o inventário e a partilha, sendo todos
capazes e concordes e não havendo testamento, poderá ser feito por escritura
pública, a qual constituirá título hábil para o registro imobiliário. Todas as partes
devem ser assistidas por advogado comum ou advogados de cada uma delas, cuja
qualificação e assinatura constarão do ato notarial.
Documentos necessários:

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PARA LAVRATURA DE ESCRITURA PÚBLICA DE INVENTÁRIO E


PARTILHA/ADJUDICAÇÃO DE BENS, NOS TERMOS DO PROVIMENTO Nº 260/2013 DA CORREGEDORIA GERAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS.

 Petição Inicial/Minuta elaborada por advogado(a), contendo no encerramento assinatura(s) do(a) profissional e da(s)
parte(s) interessada(s);
 Imposto de Transmissão Causa Mortis – ITCD homologado pela Secretaria de Estado de Fazenda competente:
CERTIDÃO DE PAGAMENTO/DESONERAÇÃO DE ITCD;
 CND – Certidão Negativa de Débito em face do(a) “de cujus”, extraídas nos sites abaixo indicados, de
natureza FEDERAL (www.receita.fazenda.gov.br),ESTADUAL (http://www.fazenda.mg.gov.br)
e MUNICIPAL (www.pbh.gov.br). Tais certidões deverão conter “nome” e “CPF” do(a) falecido(a). OBS: A certidão de
natureza Municipal é retirada na Prefeitura Municipal onde o(a) falecido(a) detenha bens/propriedade;
BENS IMÓVEIS:

 Certidão de Matrícula e Certidão de Ônus Reais com Ações (validade de 30 dias); * Caso o imóvel objeto da transmissão
não esteja matriculado no Livro 2 do Cartório de Registro de Imóveis competente, trataremos de uma Transcrição. Logo
deve a parte interessada apresentar “Certidão Negativa de Ônus com Ações” expedidas pelos 7(sete) Cartórios de
Registros de Imóveis de Belo Horizonte/MG (validade de 30 dias);
 CND – Certidão Negativa de Débito (sendo imóvel urbano, CND/IPTU), (sendo imóvel rural CCIR e NIRF). OBS: As
certidões acima relacionadas deverão ser retiradas na localidade do imóvel.
BENS MÓVEIS:

 Cópia Simples – documentos necessários à comprovação da titularidade dos bens móveis e direitos, se houver;
DE CUJUS – FALECIDO(A):

 Original e Atualizada (validade de 90 dias): Certidão de Óbito;


 Cópia Simples: Cédula de Identidade e CPF;
 Original e Atualizada (validade de 90 dias): Certidão de Nascimento e/ou Casamento. * Se separado judicialmente ou
divorciado, apresentar a competente certidão com a respectiva averbação;
 Cópia Simples: Pacto Antenupcial se for o caso;
DAS PARTES – VIÚVO(A)/HERDEIRO (A-S):

 QUANDO HOUVER PROCURAÇÃO NO INVENTÁRIO: Caso a escritura pública seja passada ou recebida por
procurador, é obrigatória a apresentação do original do instrumento de mandato. A procuração, salvo cláusula
expressa, não tem prazo de validade. Passados, entretanto, 30 (trinta) dias da sua outorga ou da expedição do
traslado, deverá a serventia em que esteja sendo lavrado o ato exigir certidão da serventia em que tenha sido passado o
instrumento público do mandato dando conta de que não foi ele revogado ou anulado.
 Cópia Simples: Cédula de Identidade e CPF;
 Original e Atualizada (validade de 90 dias): Certidão de Nascimento e/ou Casamento. * Se separado judicialmente ou
divorciado, apresentar a competente certidão com a respectiva averbação;
 Cópia Simples: Pacto Antenupcial se for o caso;
PODERÃO SER EXIGIDOS OUTROS DOCUMENTOS PARA ANÁLISE, TUDO VISANDO A SEGURANÇA JURÍDICA DO
INSTRUMENTO A SER LAVRADO.

TABELIONATO TRIGINELLI – CARTÓRIO DO 3º OFÍCIO DE NOTAS DE BELO HORIZONTE, MINAS GERAIS.

(31) 3273-5744 / www.cartoriotriginelli.com.br

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